Soges 50 anos: o jubileu da Sociedade de Gastroenterologia do Espírito Santo

Page 49

“Eu comecei a vivenciar a Sociedade de Gastroenterologia do Espírito Santo como estudante, frequentando os congressos, que, desde essa época, eram congressos já bastante tradicionais e respeitados pelo conteúdo científico sempre de muita alta qualidade. Fiz parte de algumas diretorias em vários cargos, mas aquele com que sempre me identifiquei mais foi de diretora científica. É um desafio muito grande manter a qualidade científica dos congressos da Soges, reconhecidos nacionalmente como congressos científicos importantes e que valorizam o profissional.”

Luiz Sérgio Emery Ferreira Desde criança ele sonhava em ser médico, e formou-se na profissão em 1973, na Universidade Federal do Espírito Santo. Decidiu-se pela especialidade de Gastroenterologia no quinto ano, influenciado por três grandes professores e amigos: Carlos Sandoval Gonçalves, Wilson Mário Zanotti e Vitor Buaiz. Cursou a especialização na Universidade Federal do Rio de Janeiro, fez mestrado em Gastroenterologia no Rio Grande do Sul e, de volta a Vitória, ingressou na Universidade Federal do Espírito Santo como professor auxiliar, depois como professor adjunto, chefe do serviço de Gastroenterologia e chefe do serviço de endoscopia digestiva, até se aposentar em 2015. Participou de várias gestões da Soges, sendo secretário, em 1978-1979, 1982-1983, 1984-1985, 1986-1987 e 1997-1998; diretor científico, em 1980-1981 e 1988-1989, e presidente, em 1990-1991 e 2002-2004, além de membro da comissão de admissão em 2019-2020. “A sociedade entrou na minha vida desde muito cedo. Desde o momento em que eu me decidi pela especialidade de Gastroenterologia, ainda como aluno, participei de vários eventos e congressos patrocinados pela Soges. A sociedade teve uma importância muito grande na formação de alunos e profissionais em razão dessa ligação que havia entre os membros da sociedade e alguns membros da universidade. Isso estimulou muito a participação dos alunos na sociedade e, posteriormente, aqueles que se interessavam pela Gastroenterologia acabavam participando da sociedade. Eu acho que é praticamente impossível ter hoje um gastroenterologista no Espírito Santo que não participe da sociedade. Se ele não participa, pode ser talvez por desinformação, mas necessidade ele tem, porque a sociedade tende a formular cada vez mais conhecimento, cada vez mais integração para os gastroenterologistas.”

Maria da Penha Zago Gomes Ela queria ser matemática, mas, felizmente, na inscrição para o vestibular, marcou o x em Medicina. Formou-se na Universidade Federal do Espírito Santo, foi estagiária do serviço de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas, fazendo trabalhos científicos e atendendo no ambulatório de fígado junto com Carlos Sandoval Gonçalves. Cursou residência médica em Gastroenterologia e permanece no serviço do Hospital das Clínicas.

49


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.