Revista RC Magazine Portugal #2

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coelismo e da necessidade que od iom rad lo pe o ixã pa ssa no enA RCmag surgiu da informação, divulgação dos ev de o tip tro ou a so es ac ter meçámos a sentir em conhecer os nossos pilotos e a r da , ios sa en s, po tem ssa tos, reportagens, dicas, pa diferente. tivesse as pistas, usando um formato ples e actual, onde a imagem sim to, tui gra so es ac de e lin Uma revista on numa presença marcante. jecto, que julgamos ser alicia pro o m co r ça an av os im cid Depois de ponderar, de ta por Arnaldo Guedes, Luís os mp co é a uip eq ssa no A o. te, mas também ambicios lidade em várias escalas. da mo da tes an tic pra s nó os mos a Cardoso e Sandra Santos, tod a foi tomando forma e agendá ist rev a , um da ca de ow -h Usando o know ra 1 de Janeiro de 2011. pa g ma RC da o içã ed a eir im pr RC, como tal, queremos leitodo tes an am os nte me ial nc se O público alvo são es es e opiniões para podermos stõ ge su o nd da a, ist rev na res activos que participem balho melhor. evoluir e fazer sempre um tra vas e troféus. Acreditapro s, ino tre s ito mu e, nd gra consiA época de 2010 terminou em g no meio do radiomodelismo, ma RC da a nç se pre a m co , mos que em 2011 úgio. te nosso pequeno mundo e ref es is ma da ain r iza am din s gamo Esperemos que gostem do que preparámos para vocês… mail@rcmag.net

Arny Luís e Sandra


O mundo do modelismo ainda é novidade para mim, mas foi com muito orgulho que aceitei este desafio. Coordenador Design

Sendo de momento a única presença feminina no rádiomodelismo, para mim a RCmag será um desafio onde poderei explorar, aprender e divulgar informação Coordenadora Editorial

Às vezes as boas ideias aparecem quando não estamos à espera, assim foi com a RCmag. De uma ideia louca a um projecto real, em apenas alguns dias. Obrigado Equipa! Coordenador Geral


Nesta edição a nossa redacção foi em reportagem até ao Montijo (Troféu Margem Sul Indoor 2011), Inglaterra (PetitRC) , Marteleira (encontro 4Drift) e foi até à Póvoa da Galega (Winter Series 2011). Para onde iremos no próximo mês? Será que vamos estar na tua pista a fotografar o teu evento? Precisamos do vosso apoio, se vai haver um evento em que achas que devíamos estar presentes não hesites em contactar-nos para mail@rcmag.net Um agradecimento à Carla Santos pela enorme ajuda na tradução da versão inglesa.



Este troféu consiste em aproveitar as classificações das provas já existentes, nas datas mencionadas e assim n Os troféus serão oferta do C


nomear o melhor piloto indoor em várias superfícies. Mais detalhes e quem sabe mais datas na próxima edição. Clube de radiomodelismo CRO


Para abrir a época de 2011, a Rc-Hobby Center começou o Troféu Margem Sul que irá ser constituído por 4 provas. Dia 9 de Janeiro, 8 da manhã começaram a chegar os pilotos à pista para se dar início à primeira etapa. Depois de um rigoroso briefing a prova começou no horário previsto, sendo o intervalo entre mangas de 3 minutos. Após as 3 mangas de qualificação de 5 minutos na Classe SC-2wd constituídas por 10 pilotos, Arnaldo Guedes alcançou o TQ seguido de Nuno Roque e Rui Almeida. Na Classe SC-4wd constituída por 7 pilotos, Tiago Parreira destacou-se, fazendo TQ seguido de António Salvador e Orlando Condeço. Na Classe Buggy’s 2WD com 12 pilotos divididos em 2 mangas, uma com 7 e outra com 5 pilotos, o TQ foi atribuído a Nuno Rola, seguido de Arnaldo Guedes e João Bento. Na Classe Buggy´s 4WD com 8 pilotos destacou-se David Rodrigues com o TQ, Tiago Parreira e Nuno Roque. Estavam assim encontradas as posições na grelha de partida para as finais. Finais SC – 2WD No decorrer da primeira final Arnaldo e Roque “embrulharam-se” e Figas passou a liderar, ganhando a primeira final. Rui Almeida estava com um bom andamento mas devido a uma avaria viu-se obrigado a desistir na primeira final. A segunda final foi ganha por Nuno Roque e a Terceira por Arnaldo Guedes. Cada um dos pilotos fez um primeiro lugar,

e o resultado final só foi decidid na última manga, assim Arnaldo desta primeira etapa, com um p gares, seguido de Nuno Roque

Finais SC- 4wd Nas finais Tiago Parreira destac voltas dos outros pilotos, Antón deço mantiveram um bom anda pelo segundo lugar. Finais Buggy´s 2wd Nuno Rola sempre com um bom José Figueiredo e João Bento. A meira volta com um “idler gear” prova só 9 fizeram as finais. Finais Buggy´s 4wd David Rodrigues e Tiago Parreir vezes de forma renhida, chegar separados por meio segundo, se As finais deram o seu habitual e último minuto. Todos os pilotos No fim da prova não faltaram as mentos e a distribuição dos trof

Texto:Sandra Santos Fotos/Grafismo: Arnald


do mesmo o Guedes sai vencedor primeiro e dois segundos lue José Figueiredo.

cou-se sempre a uma ou duas nio Salvador e Orlando Conamento, sempre na disputa

m andamento seguido de Arnaldo a desistir logo na pri” arrasado. Dos 12 pilotos em

ra disputaram as finais por ram a estar na mesma volta eguidos de Nuno Roque. espectáculo, renhidas até ao tiveram uma boa prestação. s fotos para registar os moféus.

do Guedes








ortuguesa p a iv it m o ac ompanhou c a g rc em Ingla a it m t e C P l AR a n io a Internac de Janeiro 6 1 e 5 1 na 5ª prov s ia zada nos d ttingham / o N in y a w terra, reali ace o Ardent R n 1 1 0 2 e d tos . de 150 pilo o ã ç a Derbyshire ip ic t ueve a par terra, Port la g n I : O evento t s e d acionalida , Irlanda, a g e u r o de várias n N , a re e , Alemanh gal, França ia, Japão, Suíça, Chip ustr Turquia, Á Grécia. l na sextaa g u t r e. o P ício da tard deixaram in s o o t n o mas pelo s il , o p s r t e s õ u o ç o s a s , c o a n ifi h Os s pilotos las class e pela man e d p n s a n o r t u g n , a s 4 t o 1 o od -feira dia muitas, nã andament m o a r o e r s la a c iv e t do As expecta es, o traça d a id v n. o n s a rn Neuman o J e ambiente, o p u Martin, H como Lee



Afonso Sousa (2WD+4WD) “Independentemente do resultado, o importante é participar.”

Ricardo Bastos (2WD) “Aprende-se muito a ver a condução dos melhores.”


Bruno Carmo (2WD) Luís Godinho (2WD+4WD) “A concorrência este ano foi muito forte.”

“Um traçado bom, fluido e rápido, muitos azares.”


El Camacho “Vou só ali ao carro descansar as vistas dois minutinhos.”

Ricardo Cardoso (2WD+4WD) “Quando se corre com os melhores aprende-se sempre.”

Hugo Miguel (2WD+4WD) “Andamentos elevados e a afinação dos carros é levada ao extremo.”


António Bento (2WD) João Belchior (2WD+4WD) “Considero o Top5 uns E.T.’s pelo seu andamento.”

“As minhas expectativas eram não acabar em último, vim pelo convívio.”


Rosa Claro “Temos mesmo de acordar às 5 da manhã nos dois dias?”

Óscar Grilo (2WD+4WD) “O top10 é um mundo à parte, não podemos chegar nem perto.”

Nuno Claro (4WD) “Vim para me divertir e acompanhar a equipa, curtir e ver o ambiente.”


Sandra Santos Arnaldo Guedes (2WD) “Uma experiência brutal que nos faz pensar que temos muito por onde evoluir.”

“Olha...olha... não queres dar uma entrevista para a RCmag Portugal?”




“A minha participação no Petit RC foi positiva, correu-me melhor nos 2WD que nos 4WD. Modifiquei o meu 4WD para correr em 2WD para ganhar andamento na pista e no domingo atacar forte. Tive uma decisão arriscada antes da 3ª manga de qualificação 4WD que acabou por se transformar num problema com dois motores avariados. Acabei por perder a 3ª e 4ª mangas de qualificação o que me atirou para uma final H. Acredito que com trabalho e treinos se consiga chegar a um bom lugar no top 50. Este ano vou dedicar-me ao 1/10TT e espero para o ano obter melhor resultado nesta prova já mítica entre os Portugueses.”

“Foi a primeira vez que participei no Petit RC, vim principalmente para ver os pilotos de topo, pensei que a organização fosse mais rígida mas mais parecia uma festa. Acabei por gostar do espírito uma vez que a prova não era oficial. Podia ter corrido muito melhor devido a algumas falhas técnicas, mas o meu objectivo foi cumprido uma vez que a minha intenção sempre foi participar. Achei interessante ver novos protótipos e a condução dos pilotos de topo onde sempre se aprende muito.”


“Foi a minha segunda vez no Petit, corri nas duas escalas mas desta vez correu tudo mal. As minha classificações não correram muito bem e tive azar na final de 2WD, onde por não ver o carro na grelha acabei por arrancar devagar de um segundo lugar onde levei com um carro a fundo que me arrumou antes da primeira curva. A direcção de prova relativamente ao ano passado, foi menos rigorosa e achei o traçado muito escuro, o que me dificultou a visibilidade. A Concorrência este ano foi muito forte. É difícil em Portugal evoluirmos muito mais sem pilotos deste nível para treinar.”

“Este ano estiveram pilotos de topo em número superior ao ano passado, gostei mais do traçado do ano passado, pois a pista era mais pequena, mais técnica e com mais saltos. A organização foi o ponto negativo deste ano, não houve rigor, os resultados tardavam a chegar e não houve direcção de prova. Quanto à minha prestação nos 4WD podia ter sido melhor, mas andei a lutar com o carro para ter frente. Independentemente do resultado o importante é participar.”


“No comments... Corri nas duas escalas, nada correspondeu às minhas expectativas, fiquei pior classificado que no ano passado. A cabeça e o estado de espírito não estavam no lugar, fiz muitos erros mas tenho esperanças que para o ano possa correr melhor. Aprendi muito a nível de preparação com dicas de setup de pilotos mais avançados. O top 10 é um mundo totalmente à parte, não podemos chegar nem perto, eles podem treinar e puxar uns pelos outros, nós estamos muito ni velados em Portugal.”

“Foi a minha estreia no Petit Rc, corri em 2WD, não tenho muita experiência nesta classe mas não foi mau de todo, foi giro. As minhas expectativas eram não acabar em último por isso cumpri o objectivo. Gostei do traçado, da organização da prova e do bom ambiente. A prestação da equipa portuguesa foi a esperada e nunca irá além disto. Não aprendi nada a nível de setup’s, como esta escala é nova para mim, vim pela graça, convívio e para acima de tudo participar.”


“Vim com a idéia de ganhar experiência nesta primeira vinda ao Petit RC, pensei que a pista fosse um pouco melhor, esperava encontrar um traçado mais técnico e não um traçado de TC. Aprendi novos setups com alguns dos nossos pilotos e algumas dicas de pilotos internacionais. Considero o top 5 uns E.T.’s devido ao seu andamento e performance, acho que falta à equipa portuguesa mais andamento que pode ser alcançado com mais treino. Gostei da experiência e do convívio.”

“A minha prestação foi um pouco diferente da do ano passado, vim para me divertir e acompanhar a equipa, essencialmente curtir e ver o ambiente. Achei o traçado mais fraco que o do ano passado, encontrei uma organização muito fraca e nada rigorosa, faltou um director de prova, avisos à conducção, vi faltas de respeito e cortes de pista inclusivé na Final A. Já conhecia o andamento dos pilotos de topo e achei que a participação portuguesa foi boa, se a minha vida profissional deixar conto voltar para o ano.”


“Adorei a experiência, deu para perceber o quanto ainda temos que evoluir até chegar ao top50, um pouco mais de calma, menos azares e muuuito treino. Numa prova destas é muito importante conhecermos bem o carro, em quatro minutos de treino temos que ler bem do que ele se queixa, melhorá-lo, testar no segundo treino e quando damos por nós estamos nas mangas de qualificação com pilotos stressados que acabam por não se respeitar. Um pouco de sorte também ajuda, saltar um link na final quando nunca tinha saltado em todo o dia...”

“Foi a minha primeira participação neste evento internacional, foi uma nova experiência, no entanto achei a organização fraca, nada rigorosa, cada um fazia como queria e acabou por perder algum brio. Temos em Portugal provas mais rigorosas, estava à espera de um melhor resultado mas acabei por ser prejudicado por faltas de respeito em pista e por problemas técnicos fora do normal, uma bandeira de servo e um motor queimado. Gostei do traçado, fluído e rápido. A alcatifa tinha muito grip e complicou o setup. O top 10 é uma coisa brutal.”


“Foi a minha estreia no Petit, apesar de já ter participado em algumas provas a nível mundial gostei bastante da experiência. Os outros pilotos têm um andamento elevado, a afinação dos carros é levada ao extremo. Fiquei contente com a minha prestação, quis aproveitar bem o tempo e por isso optei por correr nas duas classes com o mesmo carro 4WD sem diferencial dianteiro no sábado (2WD). Tentei nas mangas de qualificação melhorar o carro e para isso fiz algumas experiências, cheguei a cortar os pinos dos pneus e depois voltar a colá-los para perceber a diferença da transição da madeira para a alcatifa.”

“Foi uma experiência fantástica poder entrevistar alguns dos melhores pilotos a nível mundial, estive à conversa com o Nicolas Petit, organizador do Evento que me ofereceu um motor novo com a condição que para o ano iria participar na prova. Ensinámos a senhora do bar a fazer sandes de queijo e leite com chocolate. A comitiva portuguesa esteve em alta pela sua presença e boa disposição, para o ano cuidem-se pois também vou participar.”



Sábado 5 da manhã alvorada…. Tivemos sorte em poder tomar o pequeno-almoço a partir das 4h da matina. Estava na hora de ir conhecer o pavilhão onde iríamos passar longas horas… mas, até lá chegar, conduzir mais uma vez à esquerda foi pura emoção… As baixas temperaturas fizeram-se sentir mas o pavilhão com aquecedores a gás, tornou o ambiente ameno. Não faltou a zona de restauração e venda de material. No sábado os treinos tiveram inicio as 7.00h e foram destinados aos 2wd, cada piloto pode fazer dois treinos de 4 minutos, onde contavam as três melhores voltas consecutivas, os treinos serviram para “ordenar” os pilotos para as mangas de qualificação. No Domingo foi a vez dos 4wd, com direito apenas a um treino. As qualificações foram constituídas por 4 mangas, e contou a melhor de 5 minutos. As finais foram de uma manga, excepto a Final A com 3. Portugal foi representado pelos pilotos: Luís Godinho, Arnaldo Guedes, Óscar Grilo, João Belchior, Bruno Carmo, António Bento, Ricardo Bastos, Afonso Sousa, Ricardo Cardoso, Hugo Miguel. Acompanharam a comitiva Rosa Claro, José Camacho e Sandra Santos. Foram 2 dias cheios de emoção e adrenalina, onde à boa moda portuguesa fizemo-nos ouvir com boa disposição e participação.




Tenho 29 anos e comecei no RC com 8 anos de idade, sempre fui louco por carros. Estou muito contente com a minha prestação nas 2 classes fiz, 3º lugar em 2wd e 1º em 4wd. Fiz também TQ 4WD, por isso o balanço é muito positivo. Aqui encontramos bons pilotos com grandes andamentos, o que torna as coisas mais complicadas e acabamos por ter que nos esforçar mais. É a minha primeira participação no petit, estou a gostar, no entanto, são dias muito longos, temos que acordar muito cedo, mas o ambiente é fantástico. Há muita diversão, acabamos por conhecer gente de diferentes países, e estar em contacto com várias culturas.

Estou no RC há cerca de 11 anos e faço parte da Tamiya desde o ano passado. Estou a gostar muito do evento, da organização e do ambiente. O Petitrc tem melhorado de ano para ano, cada vez os pilotos são mais e melhores, o que torna a prova mais competitiva. O traçado está técnico e até gosto do salto. Ontem o dia correu-me muito bem fiz primeiro em 2wd. Hoje, no 4wd, tenho tido alguns azares vamos ver, ainda faltam 2 mangas. É bom o convívio entre as várias culturas.


Comecei no radiomodelismo em 1993. É a minha primeira vez no Petit, estou a gostar muito desta nova experiencia, posso dizer que até está a correr bem, mas podia ser melhor, no final da prova tive alguns azares. Faço parte do Team Durango à cerca de um ano. Estamos a ser representados por bons pilotos e é uma equipa em crescimento. Todos gostamos de ganhar, Lee Martin é um piloto muito bom, mas a Team Durango está bem representada pelos seus pilotos e pelos carros rápidos que temos.

Tenho 20 anos e estou no RC à 10 anos. O Petitrc é um excelente evento, estou a adorar participar. O meu carro no sábado estava muito bom, muito rápido, mas cometi alguns erros e acabei por ficar em segundo lugar, mas a competição é mesmo assim. Eu e o Lee Martin estivemos muito próximos, foi uma prova renhida, mas isso ajuda no espectáculo. Esta é a primeira corrida pela Team Durango anteriormente fiz parte da LRP Racing Team. Vamos ver como corre amanhã nos 4WD.


Comecei no RC com sete anos de idade e fui evoluindo até me tornar piloto profissional. Sou à dois anos piloto da Tamiya. O petit é uma corrida muito completa e interessante pois reúne pilotos de várias nacionalidades, só tem um inconveniente, começa muito cedo e acaba muito tarde, são muitas horas, mas acaba por ser divertido e há muito convívio. Os pilotos de ano para ano estão cada vez melhores, no 2wd o meu objectivo era ficar nos três primeiros mas não consegui. Fiquei satisfeito com a minha prestação nos 4wd, alcancei o terceiro lugar.

Já ando nestas lides há 25 anos, neste momento não tenho muito tempo para participar em todas as escalas como gostaria, por isso, dedico-me aos buggy’s. A família também me toma tempo, embora a minha esposa até compreenda a necessidade que tenho em treinar, uma vez que ela também já participou nesta modalidade, mas prefiro não ser tão assíduo e acabo por não ir todos os fins-de-semana. É a terceira vez que venho ao Petit. O evento está a ser giro, a organização está razoável, acho que deviam dar mais atenção aos carros nas mangas, mas tudo bem. Quanto ao RC na Inglaterra temos grandes pilotos e estamos muito bem representados.


Tenho 23 anos, comecei aos 14 no mundo do RC. Sou piloto da Tamiya. Estou muito contente com a minha prestação no Petit, fiz sexto lugar nos 2wd e quarto no 4wd. É a minha primeira participação, achei a organização fantástica, a boa disposição esteve sempre presente, embora haja competitividade é claro. Neste fim-de-semana encontrei pilotos com diferentes andamentos, nacionalidades, uma mistura de culturas que é sempre bom presenciar.

Cheguei na sexta-feira e volto segunda, são ainda 12 horas de voo. O ano passado a prova correu melhor. Este ano o piso tinha muito grip e tive muitas dificuldades em encontrar um bom setup, principalmente porque no Japão não temos pistas em alcatifa. Para além de correr também desenho/projecto os carros da Kyosho. Estou muito satisfeito por a Kyosho ter cada vez mais pilotos. Este ano estou a correr com Kyosho ZX5FS2, motor 6.5, lipo da Orion e Schumacher mini-pins. Acho este evento fantástico, pelo número de pilotos inscritos e a prova ser realizada em apenas 2 dias. Gosto muito da comida japonesa, não conheço bem os pratos típicos ingleses a não ser o Fish and Chip e Cheese Burger.


Eu assisti a algumas corridas na Europa e decidi organizar este tipo de eventos. Comecei em França em 2006, depois decidi que estava na altura de fazê-lo em outros países. Tivemos uma boa adesão por parte dos pilotos e actualmente contamos com a presença de pilotos de topo e de várias nacionalidades. Esta é uma das mais importantes provas do Petit, não só pelo número inscrições 150, mas também pela presença dos pilotos mais famosos e conceituados na Europa. Ainda não consegui trazer pilotos dos E.U.A. é um sonho, quem sabe um dia. Fiquei muito contente por ter 14 portugueses inscritos, são a segunda equipa com mais pilotos. Não sei onde será o próximo Petit, ainda está tudo em aberto, existem convites de vários países como a Itália, Dinamarca, Alemanha, Inglaterra e Portugal.


“Tudo começou por acaso, Jimmy corria na escala 1/10 e tirava fotografias dos eventos, o pessoal começou a gostar do estilo do seu trabalho. Avançámos com este projecto, criámos o fórum/site de discussão com galerias de fotos, provas, entrevistas e novidades. O Jimmy faz toda a parte do website e tira as fotografias, eu faço as entrevistas e a reportagem das provas. www.oople.com foi crescendo e actualmente já é conhecido no meio do radiomodelismo em Inglaterra e em vários países. Há 2 anos que fazemos a reportagem do Petitrc, é um evento muito interessante onde podemos ver pilotos de várias nacionalidades, só tenho pena que comece tão cedo.”






www.acrp.pt










Com o objectivo de divulgar uma nova marca, por muitos considerada menos boa, José Figueiredo, Carlos Costa e José Fidalgo apostaram no Ansmann X2C - na classe Buggy´s 2wd. Já com alguns anos de radiomodelismo, querem demonstrar, que marcas mais baratas também podem ser uma boa opção, não só a nível de divertimento mas também de competição. A finalidade é chamar mais pessoas para esta modalidade, sem grandes investimentos e assim encher as pistas.


Carlos Costa define o seu Ansmann como “ Um Espectáculo” O que o levou a participar neste projecto, foi a relação qualidade preço, sendo uma boa opção para quem se inicia no modelismo. Carlos Costa optou por manter o seu actual buggy para outdoor e apostar no X2C para indoor. “Uma das vantagens deste carro é ser mid-motor, que é algo de inovador para esta gama de preços. O ponto alto, é sem dúvida a suspensão de origem do carro em alumínio, que é brutal. A distribuição do peso é algo de novo para mim, nunca tinha experimentado nada deste género, deixa de fazer o efeito

de pêndulo, trazendo mais peso para a frente e dessa forma equilibra mais o carro.Pontos menos bons, posso apontar o facto de o motor vir para a frente é muito difícil trocá-lo, temos que desmontar a traseira do carro e isso podia ter sido evitado, com outro tipo de furação. Adorei o carro, a boa distribuição de pesos adequa-se ao meu tipo de condução, e permite-me abusar nas curvas” Na montagem do carro reparei logo na boa qualidade do material, as roscas muito justas, as afinações muito fáceis de fazer, os tirantes com espessura bastante interessantes e de boa qualidade.



José Figu mann com

Uma das r estar a pa tar cansad sempre be gal.

Para quem é uma apo adquirir um um “ready e fiável. Q terá facilid seguir arra esta marca inteiro.

Em Portug Montijo, ir níveis, um apostar e Nos sites i oferta. Ven e decidiu a que desco vai aposta que muito Por agora


ueiredo define o seu Ansmo “surpreendente”

razões para José Figueiredo articipar neste projecto, é esdo das mesmas marcas nem em representadas em Portu-

m se inicia nesta modalidade osta muito boa, consegue-se m buggy por um bom preço, y to run” barato, competitivo Quem adquirir um Ansmann dade em posteriormente conanjar peças, uma vez que a está espalhada pelo mundo

gal, na loja Hobby Center no rá haver muitas peças dispoma vez que Rui Crespo está a comercializar esta marca. ingleses há também muita ndeu o seu Team Associated apostar totalmente num carro onhece. Nas próximas provas ar na marca e está convencido os pilotos irão aderir. vai concentrar-se nos

buggy´s no futuro quem sabe as Short Course. “A ideia que se tem da Ansmann é a falta de qualidade, os plásticos serem frágeis ou meio aborrachados, mas não é bem assim, pelo contrário, a montagem do carro foi uma agradável surpresa. A qualidade é equiparada às melhores marcas. A Ansmann apresenta um carro com boa rigidez. Encontramos muitos aspectos positivos, nomeadamente, a suspensão que para mim foi das melhores que encontrei até hoje, os amortecedores e o diferencial também são muitos bons. Quanto a aspectos negativos, posso apontar a colocação de um dos parafusos que prende o motor, ou seja, a troca do motor é difícil de ser feita, sendo necessário desmontar a traseira do carro.” José Figueiredo quis deixar-nos uma mensagem: “ As pessoas deviam olhar para todas as marcas e não se concentrarem apenas nas consagradas, deviam experimentar de tudo, e deixar o preconceito do que é barato não presta”


Luís Fidalgo define o seu Ansmann carro suporta melhor um motor mais como “parece um avião mas é um potente. Nas curvas não se nota o grande carro” efeito de pêndulo, pela massa superio que tem no eixo traseiro, consigo ace “Quisemos apostar numa marca dilerar mais em curva do que com o B4 ferente não tão conhecida, mas com Fidalgo partilha também da opinião uma boa qualidade nos materiais de dos colegas no que respeita à dificulconstrução, os plásticos estão ao nível dade na troca de motor. Quanto ao das melhores marcas, o desenho do diferencial diz que só com o tempo e carro, a geometria das suspensões é uma utilização mais contínua se pode muito bem-feita e tem todos as razões ver se é resistente e mantém o funcio para ser bem sucedido. Acabei de tes- namento sobrecarga. Os amortecedotar o carro e gostei. Ainda falta afináres têm uma qualidade de construção -lo à minha maneira, mas pareceu-me muito boa, diz só ter trocado os Oring bastante estável e seguro nos saltos, de origem por uns da nortek. ainda tem pouca frente, é basicamente José Fidalgo vai apostar no Ansmann contra isso que estou a lutar, vou ter para as provas indoor e para outdoor que alterar os pneus. A forma como no MadRat por ter o motor atrás, e aborda as curvas é mais equilibrada do desta forma funcionar melhor em terque o B4. Reparei também que este ra.


or e4”.

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-


A RCmag conduziu o X2C e achou uma opção bastante interessante para quem não pode gastar muito e quer ter um mid-motor, foi bastante impressionante vê-lo ter um bom comportamento com pneus novos minipin largos à frente e com pneus com algum uso atrás, deu para perceber que estamos perante um carro com uma traseira bem plantada no chão. A suspensão trabalha muito bem e nem as sequências rítmicas da pista Hobby Center no Montijo atrasam este buggy. Em termos de controlo no ar em salto, faltava ainda acertar melhor a distribuição de peso, pois no ar sentia-se uma traseira pesada que fazia que a frente não descesse nem com uma travadela mais brusca. Durante a primeira prova no astro tivemos oportunidade de voltar a testá-lo e realmente o problema da distribuição de peso já estava praticamente ultrapassado. Acreditamos que vão começar a aparecer bons resultados destes novos pilotos depois de se habituarem e afinarem este X2C. Texto/Fotos: Arnaldo Guedes




www.hpmodelismo.com


O drift é um estilo de condução em que o condutor intencionalmente provoca um movimento de derrapagem que faz com que o automóvel deslize nas curvas. O drift teve a sua origem no Japão, ele começou como uma técnica de condução utilizada pelo piloto Kunimitsu Takahashi que na década de 70 alcançou várias vitórias no Japanese Touring Car Championship. Nos campeonatos de drift existem dois modos de competição, o modo solo e o modo tandem. O modo solo drift em que cada condutor realiza a sua exibição sozinho, serve para se apurar para as fases finais. Durante esta corrida o piloto possui algumas voltas para demonstrar aos juízes o que vale. Na categoria Tandem drift os dois pilotos entram em pista em simultâneo alternando entre perseguido e perseguidor. Neste modo de competição os pilotos são avaliados por comparação. O ângulo que um automóvel descreve ao fazer uma curva é uma das principais causas de pontuação. O ângulo ideal seria perpendicular com a curva, ou seja, quanto mais a traseira sair de lado e quanto mais tempo se aguentar esse ângulo melhor pontuação receberá. A realização das manobras junto ao muro significa que o piloto tem controlo total sobre o automóvel e por isso são acrescentados pontos extras. No sentido inverso se o automóvel sair de pista descontam-se pontos. Texto: João Durães


A equipa RCmag aceitou o convite e foi até à Marteleira, concelho da Lourinhã, para assistir ao encontro de Drift realizado nos dias 22 e 23 de Janeiro no salão da sociedade recreativa. A paixão pelo drift levou Luís Tomás, Luís Gomes, Nuno Sena e Diogo Correia a formar o Team4 drift já lá vai um ano. Os cunhados, Luís Gomes, 31 anos, videográfo de profissão e Luís Tomás 35 anos, gestor de projecto foram responsáveis pela organização deste encontro, pretendem acima de tudo divulgar esta modalidade ainda pouco conhecida na zona oeste. Do Porto mais propriamente do CRP vieram 9 elementos, a destacar João Durães, Pequito e Nuno Durães. Também vieram pilotos de Setúbal e Lisboa. O objectivo foi juntar o Norte, o Centro e o Sul. No futuro pensam organizar uma a três provas por ano, mas até lá pensam participar em provas um pouco por todo o pais. Todos os domingos à tarde estão nas suas pequenas instalações da Marteleira, um pavilhão que arranjaram para treinar. Sentimos um ambiente calmo e divertido e com andamentos muito fortes. Texto: Sandra Santos Fotos: Arnaldo Guedes







Ser e t in u W reservaé f o r do T ado foi raçado a v b t ro ra p ual o sá os um i e m t i m a pr á é habi ncontrá u o z . As j E h . o ali 0 s e 0 m r o . Co s pilot se s 8 paradas . à e a u s g q o e un ale uas trein 2wd s d neiro a da G a de alg no. s e a o J o e im wd rse 30 d na Póv presenç deste a a os últ ort Cou ggy’s 2 icipação e ia 29 *Models com a iciantes briu par s Sh s de Bu s a part 4wd. d a o s m Foi n a Super , apena s mais v pista a .30h co s manga Tivemo 2wd e 4 ram a . s d o 9 ê fo ries s treino o, um d u cedo, ram às as de tr inscritos com 15 evisto, nais. r o o fi a s c d do a e técni começ começ , segui 7 carros ontámo uer imp para as es. r a d o c o lq 5 fluid da prov alificaçã a de 4w nça de Course em qua a grelha 2 melho a opis u e a t s O di as de q gas e um a pres as Shor rreram sições n aram a egundo impor t s a o o g m n man uas man mos co 2 4wd; que dec as as p tos, con r vezes ova, par d trad 5 minu nto, po r de pr ontá wd e 1 ficação n por C o c . a en de wd ali cto s2 nta ta e car de 4 buggy’ s de qu lhores e angas s, no e um dire s i p s a m 6 a e o na 2ª e Ó ue d de 2 4 mang as 3 m s por 3 ma calm r havido i t n à . oq a r se s e s Apó bilizada nstituíd certa fo devia t ondução tos foi o Carmo Nuno R o s lo a e n c cont foram c finais de s piloto isos de o dos pi ão, Bru r Grilo a o t s iç v o Esta imos às alguns d com a ndamen 1ª pos ira, Ósc nald r A t e , a i à t a s o usa Tiago V Assi eral de na pis 2wd, o ndid de San e o â S C g o o t r arlos feminina rt Cours nião respei Buggy’s u Afons destaca ão. C a ç o m o algu asse dos ódio lev s 4wd a a respira tribuído icipação . As Sh ractea o a l t ´ p Na c ta pelo s Buggy e cortar ódio foi ar a par º posiçã ído já c José u d o p destac a9 u ru pes e n e d disp à 3ª. No isputas s r w a o Lo el fic e2 De Grilo iveram d rt Cours erque. inal A e áculo” p to, João t u n t F o spec ascime que asse Sh o Albuq uiu ir à e “ r N u l g Na c es e Ped e conse am o se Diogo r m d u Gue antos q a vez de estivera S dra mais um o pódio r , 4wd . A faze des o Gue o d l rístic cho. rna a os: A m t o a F C s anto aS andr

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Realizou-se no passado dia 22 de Janeiro, em Gondomar, um encontro de scales, organizado pelo fórum Scalers de Portugal. Para quem não sabe, os scales são uma nova área do rádio modelismo descendente, digamos assim, do rock crawling. Apesar de partilharem muito material entre si, são duas vertentes distintas e com objectivos diferentes: enquanto o objectivo do rock crawling é preparar o carro para ultrapassar obstáculos cada vez mais difí-

ceis e orientados para a performance sem olhar ao aspecto, os scales são orientados para se assemelharem o mais possível com os veículos reais que vemos no dia a dia. Valoriza-se mais o aspecto do que a performance o que não quer dizer que não tenham um bom desempenho no terreno. Muitos destes veículos fazem por vezes percursos bem mais duros do que o rock crawler e talvez até do que um jipe real!


O fórum Scalers de Portugal nasceu da ideia de um grupo de amigos para concentrar e divulgar informações sobre os scales em particular. Em pouco mais de um mês a comunidade já regista mais de 30 participantes, sendo cerca de 20 membros, participantes activos. Para aceder ao fórum, devem seguir o link http://scalersportugal. createaforum.com e registarem-se.

encontro. Depois de todos terem chegado, partiram em direcção à Serra das Flores em Medas onde começou o verdadeiro passeio todo o terreno. O passeio pautou-se por uma grande amizade e convívio. O trilho era por vezes um pouco agreste e alguns veículos ressentiram-se, mas com o grande espírito de entreajuda que pauta a comunidade, havia sempre uma mão pronta a ajudar. Apesar de todo o apoio, alguns O ponto de encontro foi junta da Escola E, veículos não resistiram à dureza da prova e B 2, 3 de Medas e das Piscinas Municipais tiveram de desistir antes de chegar ao fim. de Medas por volta das 10:30h. Neste local Havia veículos para todos os gostos, desde foram recebidos visitantes de Guimarães, Land Rover Defender 90, Jeeps Wrangler Porto de Mós, Palmela, etc. À chegada foi- descapotáveis, camiões, etc, etc. -lhes oferecida uma t-shirt oficial alusiva ao


A paisagem infelizmente não era a melhor já que um fogo tinha dizimado uma grande parte do arvoredo. De salientar que apesar dos 2º de temperatura e do vento frio cortante, ninguém desistiu. O encontro prolongou-se pelo dia fora e só as distâncias que os participantes tinham de percorrer para voltar a casa, encurtaram o passeio. Ainda assim, durou até às 17 horas. Ficou a saber a pouco e por isso, mais encontros se vão realizar! Está prometido! Texto: José Oliveira Fotos: Fórum Scalers Portugal



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