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FIAT - Uma grande conquista de Pernambuco A 62 quilômetros do Recife, no município de Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, o Grupo Fiat Chrysler construiu a sua fábrica mais moderna no mundo. A indústria de automóveis tem capacidade de produção de cerca de 250 mil unidades por ano e ao todo, soma uma área construída de 260 mil metros quadrados, o equivalente a 26 quadras de rua. Com as obras concluídas, a fábrica deve começar a funcionar no primeiro trimestre de 2015. A nova planta do empreendimento é composta por cinco edi cios principais: Prensas, Funilaria, Pintura, Montagem e Metrologia (ou Centro de Comunicação) e tem como focos a qualidade e a o mização do fluxo logís co. O Centro de Comunicação é o local por onde passam todos os veículos após cada fase do processo. O obje vo é uma rápida solução de problemas e, ainda mais importante, uma melhoria con nua dos processos e da qualidade. Além disso, o Centro consiste também de várias áreas incluindo um moderno Laboratório de Metrologia, para avaliação e cer ficação das peças e componentes. A planta conta também com uma Área de Simulação, em que os trabalhadores são treinados nas condições reais de trabalho. A forma como a indústria foi projetada, dá plenas condições de ampliá-la de acordo com as possíveis necessidades. Esta é a segunda fábrica do Grupo Fiat Chrysler no Brasil. A primeira fica em Be m, no estado de Minas Gerais. “Neste novo projeto, foram incorporadas todas as melhores prá cas das duas empresas como, por exemplo, o layout integrado com o Supplier Park, que traz inúmeras vantagens logís cas; a adoção do Sistema World Class Manufaturing (WCM) de produção enxuta e que tem impacto direto sobre como o espaço de produção é configurado. A nova fábrica também conta com as melhores prá cas de Gestão Ambiental: altos índices de eficiência energé ca, sistemas naturais de iluminação e ven lação, gestão de resíduos sólidos e águas de uso industrial. A fábrica de Goiana é completa de produção – de um lado entra aço em bobina, de outro sai carro”, informou o vice-presidente mundial de Manufatura da Fiat Chrysler/Projeto Pernambuco, Stefan Ke er. O empreendimento é o centro do Polo Automo vo de Goiana, que também será composto por um Polo de Fornecedores, com 16 empresas.
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Quando em operação, o Polo Automo vo vai gerar mais de 8 mil empregos diretos. Os inves mentos na Fábrica da Fiat Chrysler já superam a faixa de R$ 7 bilhões e, durante a construção da empresa, cerca de 2.200 empregos diretos foram gerados. Stefan Ke er explicou que a escolha por Pernambuco aconteceu porque o estado vêm recebendo muitos inves mentos nos úl mos anos, como o Porto de Suape, que é considerado um dos melhores portos públicos do Brasil, a Refinaria Abreu e Lima, a Petroquímica e os estaleiros. “Outros grandes inves mentos em diversos segmentos foram feitos como siderurgia e metalurgia, energia eólica, farmacoquímico, bebidas e alimentos. A Fiat Chrysler confia nas aplicações feitas na infraestrutura. Um dos exemplos de grande bene cio para o desenvolvimento econômico do Recife é o projeto do Arco Viário da Região Metropolitana do Recife, que deve escoar completamente as demandas produ vas da região, a par r do Complexo Industrial Portuário de Suape”, afirmou. Steven explicou que o Projeto Pernambuco só foi possível porque houve incen vos para a implantação da fábrica por parte do Governo Federal. “Com base em um sólido relacionamento com o governo brasileiro e após negociações importantes e longas, o Grupo Fiat Chrysler criou uma oportunidade histórica e única dando origem ao projeto. Foram doados terrenos somando 12 milhões de metros quadrados parcialmente terraplenados, e o Governo está construindo as estradas e serviços públicos ligados à planta além de estradas externas e infraestrutura portuária. Sob o ponto de vista econômico, recebemos financiamento para os inves mentos, além dos incen vos fiscais previstos para as empresas que se instalam na região Nordeste”, disse. Com todas as obras concluídas, o cronograma prevê que os equipamentos da Fábrica sejam postos em teste no final de 2014. No entanto, a produção em escala comercial só começará em 2015. A Fiat Chrysler vai produzir, inicialmente, três veículos nesta planta. Um deles é o Jeep Renegade. PARQUE DE FORNECEDORES – O Parque de Fornecedores (Supplier Park) ocupa uma área construída de 270 mil metros quadrados e está instalado junto à fábrica de automóveis, em modelo integrado de produção. O parque é cons tuído por 16 empresas, que ocuparão 12
edi cios nos quais serão produzidas 17 linhas estratégicas de componentes correspondendo à 40% da demanda de partes e componentes da montadora. As empresas que integrarão o parque são: - Magne Marelli – com seis dis ntas unidades produ vas: peças estampadas; conjuntos soldados de suspensão (eixos); tanque de combus vel, bocal de enchimento de combus vel e pedais de comando para acelerador, freio e embreagem; sistema de exaustão; montagem de componentes de suspensão anterior e posterior; e peças pequenas e médias injetadas em plás co. - Magne Marelli/Faurecia (joint venture): peças plás cas maiores para acabamento interior e exterior. - Lear: bancos. - Adler: isolamentos, tapetes e forração de teto. - Pirelli: montagem do conjunto pneus e rodas. - Saint-Gobain: preparação e montagem de vidros. - Powercoat: pintura de peças metálicas. - Denso: sistema de arrefecimento motor, ven lação e ar condicionado (HVAC). - PMC: conjuntos soldados estruturais de chassis e estrutura dos bancos. - Tiberina: conjuntos soldados estruturais de chassis. - Brose: mecanismo de levantamento de vidros das portas. RECIFE - O Centro de Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e Engenharia Automo va vai ser o local onde os profissionais da Fiat Chrysler irão trabalhar na pesquisa, no desenvolvimento e na inovação em todas as áreas do desenvolvimento de um veículo: chassis, carroceria, interiores, eletroeletrônica, cambio e motores. No centro, os engenheiros e demais profissionais irão executar projetos de componentes (peças), sistemas e até veículos antes de levá-los ao processo de fabricação. O Centro é voltado tanto para o desenvolvimento virtual (modelagem e cálculo) quanto para o experimental (validações sicas). Inicialmente, terá como foco a validação e a experimentação, bem como o suporte aos desenvolvimentos feitos no Polo Automo vo de Goiana. O Centro de Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e Engenharia Automo va reunirá engenheiros, pesquisadores, técnicos e outros profissionais e será inicialmente voltado para as a vidades de validação, tanto virtual quanto sica, e de experimentação dos projetos desenvolvidos para o Polo Automo vo de Goiana. O centro pode vir a empregar até 500 profissionais nos próximos anos. A inicia va tem como parceiros estratégicos, além do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife, o Parque Tecnológico Porto Digital, o C.E.S.A.R (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife), a Universidade Federal de Pernambuco e o Senai. Quando es ver plenamente a vo, o Centro de Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e Engenharia Automo va comporá o eixo estratégico de desenvolvimento tecnológico do Recife, que abrange o Porto Digital, a Faculdade Automo va do Senai e o próprio Centro. A Faculdade Automo va é uma inicia va do Senai, que conta com o apoio do Governo e do grupo Fiat Chrysler, por ser importante para a formação de pessoal qualificado, que será absorvido pelo Centro e pelo Polo Automo vo. Este projeto complementa o esforço de formação de talentos empreendido pela Universidade Federal de Pernambuco e demais universidades e faculdades do Estado. O Centro deve ser instalado na an ga Fábrica Tacaruna, no Recife. Trata-se de um imóvel histórico, que testemunha os ciclos de industrialização já vividos por Pernambuco. Construída entre os anos de 1890 e 1895, abrigava, no princípio, uma usina de açúcar. Em 1924, tornou-se uma fábrica de tecidos de grande importância econômica, mas entrou em crise e foi desa vada em 1982. Este marco de dois ciclos industriais pernambucanos – a indústria da cana e a têx l - pode agora tornar-se símbolo da reindustrialização do Estado e de um modelo que privilegia a tecnologia e a valorização dos talentos locais.
Foto: Gabriela Vasconcelos
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Parceria gera velocidade, qualidade e modernidade O setor da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco e o setor de locação de máquinas e equipamentos sempre es veram interligados no desempenho de suas funções. Com o aumento dos inves mentos no setor constru vo nos úl mos cinco anos, a par r de ações como o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC e como o Programa Habitacional Minha Casa, Minha Vida, essa relação se intensificou gerando muito trabalho para ambos os segmentos econômicos.
considerada a maior do Norte e Nordeste do país no setor constru vo”, diz. O retorno recente da inflação e o clima de apreensão com a eleição dos novos governos estaduais e federais também são alvo da análise do presidente do Sinduscon-PE. Devido às experiências anteriores, Gustavo de Miranda acredita que os dois segmentos – construção e locação de máquinas e equipamentos - deverão enfrentar qualquer adversidade juntos, de forma parceira, baseados na prudência e no planejamento.
Foto: Rodrigo Moreira
Para o presidente do Sinduscon-PE, Gustavo de Miranda, o setor de locação é responsável por toda uma linha de ações complementares ao desenvolvimento da construção civil. “As empresas de locação de máquinas e equipamentos para a construção civil buscam cada vez mais estarem especializadas e investem sempre em novas tecnologias”, elogia ele. O aumento na velocidade da produção dos canteiros de obras e a redução dos custos a par r da adoção de procedimentos modernos e racionalizados são algumas das vantagens encontradas pelas construtoras ao u lizarem as máquinas na construção de seus empreendimentos. Outros componentes do cenário econômico da úl ma década que alavancaram essa parceria foi a ampliação das linhas de crédito habitacional disponibilizadas pelas ins tuições bancárias públicas e privadas, a estabilização da moeda e o aumento do poder aquisi vo da população. “O setor de locação de equipamentos, com a orientação do Sindileq-PE, en dade forte e representa va, soube iden ficar, criar e aproveitar bem as oportunidades”, considera Gustavo de Miranda. Para este ano, o presidente do Sinduscon-PE destaca ainda a ampla parceria do Sindileq-PE e das empresas de locação com o Sindicato da Construção registrada em sua grande par cipação na Feira Internacional de Materiais, Equipamentos e Serviços da Construção – Ficons, que o Sinduscon-PE promove a cada dois anos, no Centro de Convenções de Pernambuco. “Trata-se de um setor que sempre pres giou nossa feira,
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Presidente do Sinduscon-PE, Gustavo de Miranda