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DEFINITÓRIO PROVINCIAL ________________________________________

1) É importante a interação entre as Frentes no processo de reflexão. Às vezes, dizemos que quem está em uma determinada Frente é que a conhece de fato. Porém, conhece até certo ponto. Muito “de dentro” a visão pode ficar limitada. Um olhar de fora pode ajudar a ampliar e arejar a visão. 2) Muitas vezes somos executivos de estruturas que herdamos. Talvez nem tão bem preparados para isso. Pergunta: como sermos evangelizadores antes de tudo? 3) O trabalho das Frentes deverá contemplar também as tentações que sofremos enquanto envolvidos em determinadas Frentes, não “para sair à caça de demônios, mas simplesmente por motivo de lucidez e prudência evangélicas”, como diz o Papa. 4) Precisamos de um real discernimento, que se abra ao Espírito que nos impulsiona para frente. O Capítulo Provincial não avançou muito nisso. Optou pelas 5 Frentes, e, de certo modo, disse que vamos continuar fazendo o que sempre fizemos. Estamos ainda estratificados nas estruturas. Falta abertura ao sopro do Espírito. Falta liberdade, falta desapego, falta leveza e generosidade. 5) O que está em jogo é a “visão” do projeto: o acento nas estruturas ou no nosso serviço e missão? O redimensionamento exige uma conversão eclesial e evangelizadora exigente.

6) O processo de reflexão liderado por um grupo deverá envolver todos os frades, para, depois, por todos ser assumido. Quer-se um trabalho conjunto, estendido a todos e que comprometa a todos. 7) É interessante que o Papa Francisco vem insistindo em abrir as portas da Igreja, não para pensarmos que ficará

cheia e nos sentirmos orgulhosos disso, mas abrir para sair, para ir ao encontro. Isso em vários níveis: eclesial, educacional, de solidariedade etc. 8) É significativo que no início do triênio houve várias notícias publicadas sobre a “tomada de posse” dos párocos em diversas partes da Província. Uma delas, porém, se destacou mais positivamente: “missa de apresentação da equipe de evangelização da Paróquia do Sagrado”. O Conselho do Secretariado da Evangelização continua sua reunião no dia 17 de outubro. 2. ANTEPROJETO PARA A FORMAÇÃO PERMANENTE EM 2014 Levando em conta a reflexão desenvolvida desde o Capítulo Provincial do ano passado, o Definitório começou a alinhavar um projeto para a Formação Permanente em 2014 que viabilize a condução e os encaminhamentos do processo de redimensionamento necessário, urgente e desejado. Durante 2013, a Formação Permanente direcionou-se sobretudo aos Capítulos Locais. Já para 2014, pensa-se em envolver mais os Regionais. Até a reunião do Definitório de dezembro próximo, o projeto da Formação Permanente deverá ser divulgado, ocasião, inclusive, em que o Definitório se encontrará com os coordenadores regionais para refletir sobre como melhor articular e promover a execução do projeto. O encontro será no dia 11 de dezembro. A reunião do Definitório se estenderá até o dia 12 de dezembro. 3. ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO PASTORAL DOS FRADES ESTUDANTES Frei João Reinert, nomeado pároco em Imbariê, considerando suas outras tarefas, não se vê em condições de continuar acompanhando os frades estudantes em seus trabalhos pastorais. Isso provocou reflexão no Definitório sobre a importância da formação pastoral que vá além do nível acadêmico, e que esteja voltada especificamente para a prática que os frades estudantes têm, sobretudo nos finais de semana, em diversos campos de atuação. Vê-se a importância de um trabalho bem integrado entre o mestre e vice-mestres, os professores do ITF e as fraternidades que recebem os frades estudantes. O fato é que a iniciação pastoral não pode ser considerada num “segundo plano” no processo de formação. 4. ENCONTROS REGIONAIS DO 2º SEMESTRE DO ANO O Governo Provincial avaliou como positiva a presença do Ministro ou do Vigário Provincial e do respectivo Definidor nos encontros dos Regionais no segundo semestre deste ano. Parece ter sido uma iniciativa oportuna substituir a 2ª reunião do ano dos guardiães e coordenadores pela modalidade de uma Formação mais direcionada para os Regionais. Percebe-se que os Regionais que aumentaram o tempo de convivência – alguns começando na véspera, incluindo recreio à noite -, tiveram um

COMUNICAÇÕES . NOVEMBRO DE 2013

3) Comunicação; 4) Missão (ad gentes – projetos missionários); 5) Solidariedade para com os empobrecidos. O próximo passo, que se espera para 2014, é o trabalho de cada Frente - em sintonia com o Definitório, secretariados, serviços, e as próprias Frentes entre si -, para se chegar ao por que e como os frades devem estar e atuar nas 5 Frentes, para só depois, num terceiro momento, passar para a reorganização das nossas presenças e fraternidades. A elaboração desse “porquê e como” inclui projetar nossa presença mais de acordo com o nosso carisma, cultivar a solidariedade e a corresponsabilidade dos confrades, integrar os leigos e leigas no Plano de Evangelização, orientar o Projeto Fraterno de Vida e Missão das fraternidades, subsidiar a própria formação para a evangelização. Perguntar pelo porquê e como é perguntar pelo específico, pelas razões, pelos motivos, pelas justificativas, pelas marcas características, pelos diferenciais. É perguntar por que estamos e devemos continuar atuando em determinada Frente. É perguntar, por exemplo, por que um franciscano (e uma fraternidade) pode e/ou deve trabalhar no campo da Comunicação. Se a Província não encontrar razões que respondam a essa pergunta, certamente, em momento adequado, deverá renunciar a essa Frente. Comentários:

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