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Caríssimos Irmãos e irmãs, Que o Senhor nos dê a paz e todo o bem! Nos dias 28 a 30 de abril de 2014, no Seminário Santo Antônio de Agudos, a nossa Fraternidade provincial realizou a assembleia e reunião formativa dos guardiães e coordenadores das fraternidades, dos definidores e irmãos de outros serviços das nossas Frentes de Evangelização. O tema formativo que orientou a nossa assembleia foi o texto “Despertem o Mundo”, fruto do encontro e diálogo do Papa Francisco com 120 superiores religiosos de todo o mundo, ocorrido em Roma, no dia 29 de novembro de 2013, diálogo esse reproduzido pelo jesuíta Antônio Spadaro e publicado na revista La Civiltà Cattolica. Nesta carta mensal de junho de 2014, quero partilhar com os irmãos da Fraternidade Provincial e também com as pessoas que comungam da nossa vocação e missão evangelizadora alguns dos eixos centrais da reflexão partilhada pelos confrades que, em oito grupos, se debruçaram sobre texto “Despertem o Mundo”. Três perguntas prévias orientaram o estudo: Quais pontos que queremos destacar? Como eles se relacionam com a nossa vida e quais desafios emergem para as nossas fraternidades? PONTOS DE DESTAQUE: Dos vários pontos que os confrades apresentaram ao plenário, aqui apresento cinco destaques convergentes, a saber:

O 1º destaque recaiu sobre o binômio TESTEMUNHO E PROFECIA – Tocaram a todos nós as palavras do Papa Francisco ao afirmar que “a Igreja cresce através do testemunho, e não do proselitismo”; do nosso testemunho deve nascer “uma Igreja que seja atraente”; “sejam testemunhos de uma forma diferente de fazer as coisas”; nesse sentido somos profetas, o acento recai sobre a pessoa do profeta e a “profecia do Reino não é negociável”; enquanto religiosos, somos pessoas que devem “iluminar o mundo”. Desafios: Construir fraternidades evangelizadoras; não comprometer a fraternidade e sua missão evangelizadora por má conduta e/ou posturas inadequadas à nossa condição de religiosos; despertar para uma consciência de fidelidade, sem dar margem à ‘corrupção’; acreditar que as vocações nascem do testemunho de vida; fugir da tentação e da máscara do ‘parecer ser profeta’; trabalhar a honestidade consigo mesmo, com a fé, com a Igreja e com o carisma; apresentar uma Igreja que realmente seja atraente a partir do nosso modo de ser e agir; evitar o centralismo, a ideologia abstrata e o risco de fazer da nossa vida consagrada um mero refúgio frente às dificuldades e complexidades do mundo no qual vivemos. O 2º destaque evidenciou o CARISMA – Precisamos, no testemunho e anúncio proféticos, dar

Comunicações . junho de 2014

“A PROFECIA DO REINO NÃO É NEGOCIÁVEL!” (Papa Francisco)

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