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Coletivo Plástico Preto

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Thiago Araújo

Thiago Araújo

A performance do coletivo Plástico Preto inicia-se com a colocação do plástico preto no teto. Logo em seguida cada integrante assume sua função específica. O músico gera o som ao vivo, baseado na estética do Harsh Noise e Glitch; a iluminadora lança mão de luzes neon, led, lâmpadas fluorescentes, entre outros, para iluminar o espaço; o cenógrafo desenha linhas de ação a partir do uso de fitas de delimitação, conduites, redes de proteção, plásticos transparentes, entre outros materiais; e por último, o ator se insere nessa instalação criada pela interseção dessas três áreas, como receptor de todos esses estímulos sensoriais e age como elemento unificador da obra. Além do corpo performático, existe um corpo virtual composto por fotógrafos e cinegrafistas, responsáveis pela captação de imagem, videografismo e edição. Todo material captado tem como propósito a multiplicação via manipulação de imagens e edição, gerando ecos através de subprodutos da performance. Dessa forma são abordas questões poéticas como excesso de informação (Big data), reprogramação, ditadura tecnológica, normas de comportamento social, invasão de privacidade, ruídos e poluição das mais variadas formas (sonora, visual etc.), lançando mão do Harsh Noise, da luz de LED em excesso, sucata, lixo urbano, entre outros.

18 O Coletivo Plástico Preto foi criado em maio de 2013 e é um grupo multidisciplinar composto por profissionais de diversas áreas (música, iluminação, cenografia, interpretação, fotografia e cinema), que combinam as suas poéticas individuais numa instalação performática. Tem realizado diversos experimentos na rua e espaços alternativos.

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