Jornal Primeira Impressão nº 454 de 08/03/2023

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INFORME

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Conex habitacional realizou mais uma visita técnica a obra do Residencial Terraço Nobre

A Conex Habitacional realizou no sábado, dia 4, mais uma visita técnica às obras do Residencial Terraço Nobre localizado na Rua São Luiz, no centro de Caieiras. A

visitação é mais uma etapa antes das entregas das chaves dos apartamentos aos cooperados.

Durante a visita, os cooperados puderam aferir a qualidade dos acabamentos, bem como a evolução da obra, inclusive um ponto importante da obra, foi a instalação dos elevadores, que já estão inclusive funcionando.

A obra sofreu um atraso em decorrência da pandemia, mas os prazos já foram reajustados juntos aos cooperados e ao que tudo indica, entre 12 a 15 meses, os apartamentos já estarão liberados para os devidos proprietários.

Muitos cooperados se emocionaram ao entrarem nas suas unidades, uma vez que ali, estão podendo presenciar a realização de um sonho, o da “casa própria”.

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8 de Março

uma agressão a cada 4 horas e um assassinato por dia: A dura realidade da

mulher no Brasil

Dados da Rede de Observatórios da Segurança indicam que a grande maioria das violações acontece dentro de casa

NÚMEROS DA VIOLÊNCIA

Foram 2423 casos registrados em 2022; 495 deles feminicídios

Um caso de feminicídio foi monitorado a cada 24h

BA apresentou aumento de 58% de casos e lidera os feminicídios no NE

SP registra um caso de violência contra a mulher a cada dez horas

RJ tem alta de 45% de casos e quase dobra números de estupros

MA é o segundo do NE em agressões e tentativas de feminicídio

PE só fica atrás da Bahia quando se trata de violência contra a mulher no NE

CE deixa de liderar transfeminicídios, mas tem alta de casos de violência sexual

PI registra 48 casos de feminicídios

A maior parte dos crimes é cometida por companheiros e ex-companheiros, mas o estado também precisa ser responsabilizado

aponta que, sem ação integrada dos governos, o controle da situação vai continuar esbarrando em obstáculos.

A violência contra a mulher no Brasil continua em patamares muito altos e dados alarmantes indicam que a maior parte das agressões é de autoria de companheiros e ex-companheiros. Foram 2.423 casos registrados em 2022, sendo 495 deles, feminicídios

De acordo com o relatório Elas Vivem, divulgado pela Rede de Observatórios da Segurança. No ano passado,

foi registrada uma violação a cada quatro horas e um assassinato por dia.

A grande maioria dos crimes é cometida dentro de casa, por maridos, namorados, companheiros e ex-companheiros, e a Rede considera que o poder público é insuficiente para coibir a violência.

Violência contra a mulher: 95% das mulheres temem ser

vítimas de estupro no Brasil, diz estudo

As agressões contra a mulher são o terceiro indicador de violência mais registrado, no total de atos violentos contra a população no Brasil. À frente, apenas ataques com armas de fogo e ações policiais, ambos os casos, independentemente de gênero.

A diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno,

"É necessário um esforço conjunto dos governos federal, estaduais e municipais para a adoção de políticas públicas eficazes e que deem conta do problema, que é de larga escala", disse ela à Agência Brasil.

Situação grave em estados e municípios São Paulo foi o estado que mais registrou casos. Foram 898 violações, uma a cada dez horas. A Bahia apresentou o maior crescimento do país, com variação de 58% e

lidera os feminicídios no Nordeste. O Rio de Janeiro teve um aumento de 45% nos casos e quase dobrou o número de estupros. No Maranhão, segundo da região em agressões e tentativas de feminicídio, um caso foi registrado a cada 54 horas. Pernambuco lidera os números de transfeminicídios.

Quais são os principais desafios para o combate à violência contra a mulher?

Para conter a violência contra mulheres, segundo o relatório, o Brasil precisa de mudanças sociais e culturais. O problema precisa ser tra-

tado por todo o conjunto da sociedade não somente pelas vítimas.

Como o estudo foi feito?

A análise tem como base um monitoramento diário realizado pela Rede de Observatórios para registrar os casos de violência e segurança no país. As informações são coletadas em meios de comunicação e nas redes sociais. Todas as informações passam por revisão e consolidação.

Por meio desse “monitoramento sensível” é possível identificar crimes não noticiados ou não tipificados pela polícia, mesmo que tenham características de violência de gênero.

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30 anos e a pergunta continua: Quem matou o Padre Eurides?

No mês de fevereiro o assassinato do Padre Eurides Vigilato Paixão completou 30 anos e até hoje amigos e familiares não sabem o paradeiro nem as motivações para o crime que chocou o bairro de Laranjeiras, além de toda a diocese de Bragança Paulista.

Natural do Paraná, Padre Eurides, que além de ser Pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia, também era o reitor de filosofia do seminário de Filosofia e Teologia da Diocese de Bragança

Paulista, estava em Caieiras há pouco mais de 8 anos e era uma figura bastante emblemática da sociedade caieirense. Muito ativo politicamente, inclusive muitos davam como certa uma futura candidatura, o Padre sempre se posicionou e jamais deixou de expor suas ideias através de comentários inclusive durante seus sermões nas missas.

Inclusive, esse fato, segundo pessoas próximas ao padre na época do assassinato, esse poderia ter sido uma das motivações do crime.

O crime aconteceu em fevereiro de 1993, segundo in-

formações da época, um homem que se apresentava como Marcos, pode ter cometido o assassinato. Era por volta das 9h45 da manhã, quando vizinhos ouviram o disparo e em seguida o carro do Padre, um santana saiu em disparada, sendo dirigido pelo tal Marcos. Padre Eurides foi morto com um tiro da sua própria arma, que assim como o carro, além do condutor, sumiram e jamais foram vistos.

Muitas perguntas ainda permanecem sem respostas:

Quem matou Padre Eurides; Quais as motivações; foi um latrocínio ou um crime encomendado. Passados 30 anos essas perguntas ainda permanecem sem respostas e até mesmo o inquérito, simplesmente sumiu da delegacia.

Esse, sem dúvidas, é um dos crimes que mais intrigou e ainda hoje tem muito mistério envolvido. E mesmo passados 30 anos, a pergunta continua: Quem matou o Padre Eurides?

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em Brasília SINDICATOS debateM o futuro DO TRABALHADOR da indústria papeleira

Foi realizado nos dias 8 e 9 de março em Brasília, o Encontro Nacional de Lideranças Sindicais Papeleiras. Com o lema, “Reconstruir o Brasil é papel de todos nós”. E Caieiras foi representada, com uma comitiva do Sindicato dos papeleiros de Caieiras, encabeçada pelo Presidente da entidade Chicão Papeleiro

Através de solicitação do Presiden-

te da ACIM, Marconi Aguiar, Mercado

Público Municipal de Franco da Rocha, pode se tornar realidade

O Presidente da ACIM (Associação Comercial Indústrial da Micro empresa e empresa de Pequeno porte de Franco da Rocha), Marconi

Centenas de lideranças sindicais papeleiras se encontraram para debater pautas e ações conjuntas das organizações sindicais da categoria. Além das lideranças de sindicatos com base nas cinco regiões do país, participaram dos debates o Ministro das

Relações Institucionais do Governo Lula, Alexandre Padilha, do Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e de diversos parlamentares, entre eles, representantes da nossa região, os Deputados Kiko e Maurici, Federal e Estadual respectivamente

O evento é organizado pelo Movimento Nacional dos Papeleiros e Papeleiras (MPAPEL), uma organização de caráter político sindical que busca no diálogo social com o governo federal e parlamento brasileiro, uma forma de contribuir no debate nacional sobre relações de trabalho e representação sindical levando em conta as experiências do setor. Segundo Chicão esse encontro é muito importante para o ativismo dos sindicatos em prol dos trabalhadores da categoria. “Hoje os sindicatos passam por muitos problemas, o governo anterior nos descreditou e hoje seguimos retomando nossos espaços e buscamos ampliar nossas conquistas e buscar restabelecer de forma mais rápida o diálogo com governos e organizações patronais, sempre priorizando o povo trabalhador.” Finalizou Chicão.

Aguiar, protocolou junto ao gabinete do Deputado Estadual, Jorge Wilson, um ofício com a finalidade de construir na cidade um Mercado Público Municipal. Segundo Marconi, um Mercado Público Municipal, irá contribuir com o desenvolvimento econômico municipal,

gerando emprego e renda para centenas de francorochenses. “A viabilização do recurso para construção deste projeto de grande magnitude, também depende do poder público municipal. Muito obrigado, ao nosso Deputado Xerife, sempre a disposição de todos, e viabilizando recursos para que nossa cidade tenha cada vez mais, qualidade de vida a população”. Finalizou Marconi.

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FRANCO DA ROCHA SINDICATO

Faculdade de Caieiras lacrada!

Após quase 20 anos formando alunos e profissionais, faculdade foi lacrada

blemas com a obra, fizeram com que a mesma ficasse parada por anos, tornando-se apenas mais um esqueleto no horizonte dos caieirense. Após um longo imbróglio envolvendo leis mal redigidas e favorecimentos

Um dos prédios mais icônicos da cidade de Caieiras, foi lacrado recentemente pelo Departamento de fiscalização da prefeitura da cidade. O prédio, que já foi o endereço do Colégio Objetivo, da FMC e mais recentemente foi integrado ao grupo UNIESP, nos últimos passou a ser alvo de uma disputa judicial entre a municipalidade e o grupo detentor da mesma.

No entanto, para entender essa história, temos que voltar no tempo, mais precisamente no ano de 94, quando a prefeitura recebeu do governo federal, recursos para dar início às obras da Faculdade de Caieiras. O suntuoso prédio de 5 pavimentos, impressionava a todos a época, no entanto, inúmeros pro-

à grupos políticos, em 2002, o prédio foi cedido a ACE, Associação

Caieirense de Ensino, à qual recebeu da municipalidade a incumbência de terminar as obras, mesmo sem capital ou recursos para tal. E recebeu no pacote, a concessão de direito real de uso de imóvel público para a um período de 40 anos. O término da obra foi orçado em quase um milhão e meio de Reais e em mais uma manobra política, foi concedido para uma instituição de ensino privada o uso do imóvel público de maneira livre e com fins lucrativos. Sendo assim, o sonho da faculdade gratuita para os caieirenses foi por água abaixo. Da ACE, surgiu a FMC, Faculdade Metropolitana de Caieiras e por

fim, desde 2002 a UNIESP, que por sua vez também tem um passado a esclarecer. No entanto, fontes ligadas ao prefeito, informaram que uma das vontades do atual mandatário é reintegrar, nem que seja à força, o prédio novamente ao patrimônio público municipal, e instalar no mesmo, o Fórum da cidade, ou alguma outra autarquia pública.

Já fontes ligadas a UNIESP, relataram que a forma como o prédio foi lacrado, foi totalmente arbitrária e sem nenhum embasamento legal. O que de fato ocorreu ainda não se sabe, mas ao que tudo indica, essa quebra de braço vai seguir ainda por um bom tempo.

O que fica claro para todos os munícipes é que, uma história que começa errada, termina errada. No passado, várias manobras foram realizadas para beneficiar amigos e grupos políticos, e parece que hoje, novamente a história se repete.

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