Prefeitura Municipal de Itaboraí - Saúde - Fev 2015

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SAÚDE Boletim Informativo da Secretaria Municipal de Saúde

Fevereiro 2014

Superada meta de vacinação contra pólio e sarampo Prefeitura terá guia de saúde pública Como evitar que seus filhos se acidentem nas férias

O fim de um sofrimento Conheça a história da vendedora que venceu a batalha contra a tuberculose e saiba como e onde é feito o tratamento


SAÚDE

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Por dentro da saúde Itaboraí prepara 10ª Conferência Municipal de Saúde

Durante 22 dias, equipes técnicas realizaram uma série de pré-conferências que reuniram trabalhadores, usuários, gestores e prestadores de serviços de saúde. Ao todo, 220 participantes elaboraram 130 propostas, que foram homologadas e serão indicadas para discussão na 10ª Conferência Municipal de Saúde que será realizada entre os dias 27 e 29 de março.

Troca de experiências Médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e nutricionistas das cidades de Itaboraí, Maricá, Silva Jardim, Rio Bonito e Tanguá trocaram informações e experiências durante a II Capacitação em Ostomia, realizada no auditório da Secretaria Municipal de Saúde. Itaboraí foi a primeira cidade do Estado do Rio a implantar o serviço aos pacientes ostomizados, de acordo com as diretrizes do ministério e da Secretaria Estadual de Saúde.

Humanização hospitalar

do

atendimento

A Secretaria Municipal de Saúde entregou certificados de qualificação profissional para 168 concluintes do curso “Humanização no atendimento hospitalar”. As aulas foram oferecidas gratuitamente e fazem parte do processo de construção da política municipal de humanização (PMH), o Humaniza Itaboraí.

Itaboraí supera meta de vacinação contra pólio e sarampo

O secretário Edilson Santos comemorou as mais de 26 mil vacinas

A 35ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo em Itaboraí superou as expectativas da Secretaria Municipal de Saúde. Ao todo, 26.773 crianças com idades entre 6 meses e 5 anos incompletos foram vacinadas, o que representa mais de 100% de cobertura para sarampo, rubéola e caxumba, e 108,95% para pólio. A meta do Ministério da

Saúde era de que fossem imunizados 95% do público alvo nas duas campanhas. Itaboraí foi a única cidade da região que atingiu a marca. Os pais e responsáveis que não conseguiram participar da campanha devem comparecer à Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima de casa, das 8h às 17h, munidos da caderneta de vacinação da criança.

População realiza testes para detectar vírus HIV e a sífilis A Secretaria de Saúde de Itaboraí realizou a campanha “Fique Sabendo”, do Ministério da Saúde, de testagem rápida do vírus HIV (causador da Aids) e da sífilis. As ações aconteceram no Centro da cidade e fizeram parte da mobilização pelo Dia Internacional de Luta Contra a Aids, comemorado em 1º de dezembro. Todas as pessoas que passaram pelo exame receberam aconselhamento, antes e depois da testagem. A medida garante

que o tratamento ocorra com mais rapidez, diminuindo as chances de transmissão dos vírus das doenças, por desconhecimento dos portadores. Números

735

pacientes em tratamento contra Aids em Itaboraí

250

exames realizados por mês


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Uma história de luta e superação Três vezes infectada pelo bacilo da tuberculose, vendedora se livra da doença após persistir em tratamento oferecido pela prefeitura

S

e adquirir tuberculose uma vez já é ruim, imagine ser infectada três vezes? Foi o que aconteceu com a vendedora Selma Borges Ferreira, 42 anos. Paciente do programa de Controle da Tuberculose de Itaboraí, a moradora do bairro Amaral lutou incansavelmente contra a doença por 16 anos e ficou curada. A história de Selma começou em 1998, com uma tosse seca, cansaço excessivo, dor no corpo e emagrecimento acentuado. Logo que recebeu o diagnóstico de tuberculose, fez o tratamento e ficou bem. Dez anos depois ficou doente novamente pelo mesmo motivo. Tomou os medicamentos e conseguiu superar mais uma vez a doença. Em 2012, foi surpreendida novamente com a mesma enfermidade. E desta vez, o bacilo de Koch, causador da tuberculose, estava mais resistente. Os medicamentos básicos não conseguiam fazer mais efeitos. “Os médicos sempre me falaram que a bactéria poderia voltar, mas eu

Selma Borges voltou a sorrir depois de passar pela doença três vezes até a cura

achava que estava curada e que nunca mais iria ter a doença de novo. Da última vez foi pior. Tive que tomar uns remédios diferentes, junto com injeções, durante 27 meses, sem parar. Foi um sofrimento muito grande”, conta Selma, que agora respira aliviada. Em julho do ano passado, ela teve alta, após descobrir que estava livre de vez da doença. A tuberculose tem cura e o tratamento é gratuito na rede pública, dura seis meses e não pode ser interrompido. Mais informações pelo telefone 3639-1852.

Números

85

pacientes em tratamento na rede pública

34

pessoas sendo medicadas preventivamente

75%

é o índice de cura da tuberculose em Itaboraí

6%

abandonam o tratamento 85% para cura e 5% para abandono é a meta da OMS

Itaboraí recebe pesquisadoras americanas A Universidade de Columbia, uma das dez melhores dos Estados Unidos, iniciou pesquisa inédita e pioneira no Brasil sobre o tratamento da depressão em portadores de tuberculose, tendo a cidade de Itaboraí como modelo. O estudo piloto resultará em um mapa

O estudo piloto resultará em um mapa completo dos serviços da atenção básica e da saúde mental do município completo dos serviços da atenção básica e da saúde mental do município,

que poderá servir de referência para ser utilizado em todo o Brasil e também em outros países. Esta é a segunda vez que a cidade é alvo de pesquisa da mesma universidade, a primeira foi em 2010 sobre a incidência do vírus da Aids em menores entre 13 e 18 anos.


SAÚDE

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Saúde investe na prevenção de acidentes com crianças nas férias Durante o período de férias escolares, os passeios a praias e piscinas, os pedidos para dormir na casa dos colegas e as visitas a parques e shoppings costumam tirar o sono de muitos pais que se preocupam com a segurança dos filhos. Com tanta diversão, o risco de acidentes pode aumentar e, como diz o ditado, com criança, todo cuidado é pouco! Basta olhar ao redor para identificar situações, substâncias e objetos potencialmente perigosos. Por isso, o programa municipal de Atenção Integral à Saúde da Criança e do Adolescente (PAISCA) de Itaboraí faz um alerta aos pais, alunos e profissionais de cinco centros municipais de educação infantil e também do Abrigo

Institucional Dr. Ewaldo Saramago Pinheiro, sobre prevenção de acidentes na infância e primeiros socorros. As palestras foram apresentadas nas instituições por César Bastos Nunes, instrutor da Cruz Vermelha de Itaboraí, que ensinou noções básicas de primeiros socorros e prevenção de acidentes. Segundo o socorrista, nos bebês de até quatro meses os casos mais comuns são asfixia, queimaduras, quedas e afogamentos. As crianças de até um ano costumam sofrer mais com quedas, intoxicações e choques elétricos. Já nas crianças de 3 a 5 anos, os acidentes mais frequentes são atropelamentos, além de quedas costumeiras de bicicleta, patins e skate.

Lougan Paes participou do curso de prevenção

Guia Básico da Saúde

Todos os serviços oferecidos pela rede pública de saúde de Itaboraí reunidos em um só informativo. Este é o objetivo do guia que está sendo elaborado pela Prefeitura para facilitar o acesso à rede municipal de saúde.

Dicas para prevenção de acidentes Queimaduras - Normalmente ocorrem ao lado do fogão, quando crianças derrubam panelas. Use as “bocas” de trás do fogão e evite cabo de panela voltado para fora. Brincadeiras com álcool e fogo, uso de fogos de artifício e ferro de passar roupa também devem ser evitados. Afogamentos - Para bebês e crianças pequenas, até baldes, banheiras e vasos sanitários podem oferecer riscos. Um adulto deve sempre supervisionar as crianças e adolescentes onde houver água. É primordial cercar piscinas em casas onde há crianças. Quedas - Além de observar e fornecer as orientações de comportamento e segurança para as crianças, os pais devem tomar providências sobre como usar protetores nas tomadas elétricas e nas quinas dos móveis; não deixar cadeiras, camas e bancos perto de janelas; e providenciar antiderrapantes nos tapetes para evitar escorregões. Intoxicação - Em casos de ingestão de inseticidas, chumbinho,

medicamentos,

álcool,

produtos

de

higiene, limpeza e outras substâncias tóxicas, a primeira providência é levar a criança para uma emergência hospitalar, para que os profissionais identifiquem a substância e o tratamento adequado.

Brinquedos - Na hora de escolher os brinquedos, considere a idade e o nível de habilidade da criança, seguindo as recomendações do fabricante. Procure brinquedos com o selo do Inmetro. Fique atento àqueles que podem oferecer risco de engasgamento (peças pequenas para bebê e crianças menores), de estrangulamento (correntes, tiras e cordas) e de corte (pontas, bordas afiadas). Trânsito - No carro, crianças com menos de 10 anos devem se sentar no banco de trás, em cadeiras de segurança de acordo com o seu tamanho e até 36 Kg. Acima de 1,45m de altura, elas devem usar sempre o cinto de segurança de 3 pontos. Ensine a criança a se comportar com segurança no trânsito: parar na calçada e olhar para os dois lados antes de atravessar a rua, somente sobre a faixa de pedestres e com o sinal aberto para elas. Fonte: Cruz Vermelha

Expediente: Prefeito: Helil Cardozo, Vice-Prefeito: Audir Santana, Secretário de Saúde: Edilson dos Santos, Coordenação: Comunicação da Prefeitura, Redação: Renata Nery (Mtb/RJ 22.173), Fotos: Sandro Giron e Edmilson Domingos, Edição, revisão e diagramação: DS Comunicação / www.itaborai.rj.gov.br - Tel.: 21 3639-1401 / gabinete.saude@itaborai.rj.gov.br


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