

Parque de Exposições Ministro Rondon Pacheco Fenicafé 2024
Fotografias: Henrique Vieira @henriquevieirafotografoD
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Acesse @CreaMinas no Youtube para conferir os tutoriais e sanar as dúvidas mais frequentes no uso da nova plataforma. Caso ainda tenha dúvidas, ligue para nossa central de atendimento:
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Marcio Henrique soares
Engenheiro Civil
Nome do autor
UNIUBE 2019
Informações sobre o autor
Pôs graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho e Segurança do Trabalho
Presidente da Associação dos Engenheiros de Araguari - AEA
Apesar do aparecimento inesperado e inédito do Covid-19 que provocou uma grave pandemia, que originou a maior crise social em nosso País, ficamos sem norte para enfrentar os desafios da AEA. É possível verificar, que, numa primeira fase, assumimos a AEA de forma súbita, onde não sabíamos por onde começar.
Somos sabedores que não fomos bom gestor nesse primeiro ano a frente da AEA, porém, podem ter certeza que mesmo atuando distante, fizemos o melhor para a Associação, participando junto ao CREA em busca de recursos e representatividade.
No que diz respeito aos resultados financeiros, participamos de chamamento 2023, porém fomos contemplados somente no meado do mês de novembro, onde não tivemos condições de organizar nada para nosso associado. Por esse motivo pedimos dilação do prazo junto ao CREA e esse ano estamos mais esperançosos para um resultado positivo, que não corresponde na totalidade à realidade, atendendo à utilização da verba referente ao chamamento, juntamente com a realização de atividades que busca agregar o associado junto a AEA cada vez mais.
Com isso, nós profissionais, estamos fazendo o nosso melhor para nossa sociedade, desempenhando nosso papel com seriedade e profissionalismo. Nossos sinceros agradecimentos a todos os profissionais que dedicam a nossa associação e aos interesses da comunidade no tocante a Engenharia. Obrigado.
ART no campo Entidade de Classe – anote o 413 da Associação dos Engenheiros de Araguari.
EXPEDIENTE
REVISTA / CATÁLOGO – Edição 2024: Coordenação: João Marques Póvoa Júnior
Fotos: João Batista Aleixo; Henrique Vieira; João M. Póvoa Jr.
Jornalista: Luciano Rodrigues Siqueira - MG09431-JP
DIAGRAMAÇÃO E IMPRESSÃO:
Sincopel Gráfica - R. Pedro Nasciutti, 777 - Centro - Araguari-MG (34) 3242-5200
Diretoria da Associação dos Engenheiros e do Conselho Fiscal, para a gestão 2023 a 2025.
Presidente: Márcio Henrique Soares
Engenheiro Civil e Seg. Trabalho
1º Vice-Presidente: João Marques Póvoa Júnior Engenheiro Civil e Seg. Trabalho
1º Secretário: Joaquim Menezes Ribeiro da Silva Engenheiro Civil
2º Secretário: Artur Rodrigues Neto Engenheiro Civil e Seg. Trabalho
1º Tesoureiro: João Alberto Alves Engenheiro Civil
2º Tesoureiro: Alisson Pereira de Andrade Engenheiro Eletricista
Diretora Social: Sheila Chagas e Mello Engenheira Civil
Diretor Atividade Técnica: Edson José Rezende de Mello Engenheiro Civil
CONSELHO FISCAL:
José Rafael da Silva Engenheiro Agrônomo
Carlos Ernane Vieira Engenheiro Civil
Milton Alves Moreira
Engenheiro Agrônomo
GALERIA DOS EX-PRESIDENTES:
» Antônio de Pádua Teixeira: Engenheiro Civil (19801982) (1996-1998)
» Marcelo Cury: Engenheiro Civil (1982-1984)
» Sebastião Carlos Mendes: Eng. Civil (1984-1985)
» Artur Rodrigues Neto: Engenheiro Civil (1985-1986)
» Rogério Duarte: Arquiteto (1986-1987) (2001-2002)
» João Alberto Alves: Engenheiro (1987-1988)
» Ismael Figueiredo Dias da Costa Cunha: Eng. Civil (1989-1990)
» Paulo César Sales: Engenheiro Civil (1990-1991)
» Clóvis Scherner: Arquiteto (1993-1996)
» Edson Sérgio Martins: Engenheiro Civil (1998-2001)
» Silvana Vallinoto Moreira: Arquiteta (2002-2003)
» João Gabriel Neto: Engenheiro Civil (2004-2005)
» Milton Alves Moreira: Eng. Agrônomo (2006-2008)
» João Marques Póvoa Júnior: Engenheiro Civil (20082022).
GRÁFICA INDUSTRIAL, COMERCIAL E
Marcos Venícius Gervásio, Presidente do Crea-MG
Construir um prédio, instalar um elevador, inspecionar um veículo, ou mesmo aplicar uma dosagem de defensivo agrícola, são ações que exigem a atuação de um profissional capacitado tecnicamente, com formação adequada e atribuições específicas para conduzir os serviços. E o responsável por exigir essa participação é o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CreaMG), o qual fiscaliza o exercício e a atividade de engenharia, agronomia e geociências.
Nessa missão de proteger a sociedade da atuação ilegal nas atividades técnicas, o Crea-MG celebra 90 anos de história. Desde sua criação, em 23 de abril de 1934, o Conselho tem sido um pilar fundamental no desenvolvimento e na regulamentação destas profissões, além de exercer um papel crucial na defesa da população ao impedir que pessoas inabilitadas prestem serviços especializados, colocando em risco a sustentabilidade no uso dos recursos naturais e a preservação da vida.
Entendendo essa importância da atuação do profissional habilitado a favor da sociedade, a regulamentação não pode ser subestimada. Ela é o alicerce que sustenta a responsabilidade técnica do profissional, garantindo que suas habilidades e conhecimentos sejam aplicados com integridade, segurança e respeito ao bem-estar público. A presença de profissionais qualificados e éticos torna-se indispensável em um mundo em constante transformação, onde os avanços tecnológicos caminham a passos largos.
Ao longo desses 90 anos, testemunhamos uma evolução extraordinária na prática profissional e nos métodos empregados, e vimos como o
Conselho foi essencial nas discussões técnicas que contribuíram para o avanço das nossas profissões. Além disso, o Conselho mineiro contribuiu ativamente para o desenvolvimento do estado ao promover projetos de interesse da sociedade, disponibilizando o conhecimento da área tecnológica a serviço das políticas públicas, setoriais e locais. Somos um órgão fiscalizador e não perdemos a nossa essência. Temos a responsabilidade de cumprir o nosso papel atendendo a exigências legais e, sobretudo, a segurança da vida das pessoas. A tecnologia, a multiplicidade de campos de atuação e a complexidade das atividades de nossas áreas exigem uma atuação forte e destacada.
Durante a sua trajetória, o Crea-MG avançou na prestação de serviços, modernizou o seu atendimento e aprimorou suas atividades. Tornou-se mais tecnológico, introduzindo novas ferramentas de planejamento, gestão e inteligência. Em 2021, passou a oferecer todos os serviços de forma online e 100% digital, tornando o Conselho mais ágil, eficiente e conectado com o futuro.
A nossa preocupação é estar junto do profissional, oferecendo todo o apoio necessário e sendo uma referência para sua atuação. Além da sede, localizada em Belo Horizonte, o Crea-MG conta com Inspetorias e Escritórios de Representação, que são unidades de atendimentos, localizadas estrategicamente em 85 cidades de Minas. Ampliando ainda mais a nossa atuação, contamos com representantes municipais em mais de 200 cidades, tendo como meta 500 municípios até o fim deste ano. O nosso estado é muito diverso, cada região com sua particularidade, mas todas elas com a presença
muito forte das geociências, da agronomia e da engenharia. O nosso objetivo é aproximarmos ainda mais do profissional e da sociedade por toda Minas Gerais.
Ao olharmos nossa história, reconhecemos as conquistas e os obstáculos superados, mas também miramos o futuro com determinação e otimismo. Nosso propósito é o de manter o Crea-MG no caminho responsável do desenvolvimento das profissões, promovendo a excelência, a inovação e o compromisso com o bem comum, colocando à disposição da sociedade todo esse capital técnico. Pois sabemos que são os agrônomos, os geocientistas e os engenheiros peças fundamentais para o desenvolvimento do nosso país e para a construção de uma nação forte e soberana.
Que esta data nos lembre da importância de honrar o legado daqueles que nos precederam, enquanto nos impulsiona a construir um futuro ainda mais promissor para as próximas gerações.
A Associação dos Engenheiros de Araguari participou com um Stand na edição da Fenicafé 2024 - Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura. Tradicional evento da cafeicultura e irrigação, aborda em 2024 temas relacionados ao uso consciente da água. Realizada em Araguari (MG), entre os dias 16 a 18 de abril de 2024, no Parque de Exposição Ministro Rondon Pacheco.
A Associação contou com o apoio do CREA— MG, através de Chamamento Público do CREAMG. No Stand houve a apresentação da Associação, do CREA-MG e da Mútua, esclarecendo e tirando dúvidas dos participantes do evento.
João Marques Póvoa Júnior
Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho. Presidente da Associação dos Engenheiros de Araguari. Ex-conselheiro Regional do CREA-MG pela AEA.
O que é a argamassa armada?
A Argamassa Armada é um material composto por uma mistura de cimento, areia, água e malha de aço (armadura de aço fino), que proporciona uma estrutura com uma excelente resistência mecânica, além da capacidade de resistir a esforços de tração oferece vantagens notáveis em relação a materiais tradicionais, como maior flexibilidade, resistência à tração e durabilidade. Tem permitido a otimização desse material para aplicações diversas, desde a restauração de edifícios históricos até o desenvolvimento de novas soluções habitacionais, também muito utilizado em reservatórios de água.
Quando me formei em engenharia civil, tive a oportunidade de trabalhar no Laboratório do Departamento de Estrutura da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP) de 1988 a 1991.
O Grupo de Argamassa Armada da EESC-USP, localizada em São Carlos, é reconhecido por suas contribuições significativas à pesquisa e desenvolvimento nessa área. Professores como Dante Martinelli, Ilio Montanari, Walter Savassi, João Bento de Hanai, Mounir Khalil El Debs, José Samuel Giongo, Eloy Ferraz Machado Junior e meu saudoso grande chefe Toshiaki Takeya, são nomes notáveis associados a esse grupo, tendo contribuído extensivamente com pesquisas, publicações e orientações de trabalhos acadêmicos relacionados à Argamassa Armada.
A Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP) possui uma forte tradição em engenharia civil, sendo um centro de excelência em pesquisa e inovação no Brasil.
Um pouco da história da argamassa armada se dá com o "barco Lambot" refere-se à invenção de JosephLouis Lambot em 1848. Ele é considerado um pioneiro na utilização do concreto reforçado, tendo construído o primeiro barco conhecido utilizando essa técnica. Lambot construiu este barco para uso em sua propriedade na França, e ele foi patenteado em 1855. Este
desenvolvimento foi significativo pois demonstrou a viabilidade do concreto armado, um material que mais tarde revolucionária a construção civil. O barco original de Lambot está exposto no Museu Brignoles, na França, e é um testemunho histórico da inovação em engenharia e construção naval.
Argamassa
Como descrito anteriormente, a argamassa armada é uma mistura de cimento, areia, água e, ocasionalmente, aditivos, reforçada com uma armadura de aço ou fibras.
Suas peças são delgadas (espessura média de 2,5 cm, conforme NBR11173 (Associação Brasileira de Normas Técnicas) – onde no item 3.4 diz: "Peça de argamassa armada
Peça de pequena espessura, composta de argamassa e armadura de telas de aço de malhas de abertura limitada, distribuída em toda a seção transversal" e o desenho acaba tendo importante papel na resistência e rigidez dos componentes.
Essa composição confere a ela maior resistência, sendo utilizada em:
Reparos estruturais, como o reforço de vigas, pilares e lajes;
Construção de elementos leves estruturais tais como bancadas, prateleiras, peças decorativas, vasos, galerias, urbanização de pequenos canais, dentre outros.
Revestimentos resistentes ao impacto ou à tração. Ferrocimento
O ferrocimento é um tipo de argamassa armada que se caracteriza pela utilização de múltiplas camadas de malha de aço fino, como tela de aço ou arame, cobertas por argamassa. A técnica resulta em elementos estruturais delgados, leves e muito resistentes. Alguns exemplos de uso incluem: Tanques de água e piscinas; Embarcações pequenas, como barcos e canoas;
Elementos arquitetônicos como cúpulas e cascas.
Temos também, neste rol, o Microconcreto
O microconcreto é uma mistura de cimento, areia fina, água e, frequentemente, fibras para aumentar sua resistência, com espessura maiores que as argamassas armadas. A granulometria do agregado é menor do que a do concreto tradicional, o que lhe confere maior plasticidade e capacidade de preenchimento de formas complexas. É frequentemente utilizado em:
Fabricação de telhas de baixo custo e alta durabilidade;
Pequenas peças pré-fabricadas, como blocos de pavimentação e meios-fios;
Reparos estruturais em áreas constringidas ou de difícil acesso, onde se requer material de boa trabalhabilidade e rápida cura.
Alguns exemplos de construção em argamassa armada:
São os CAICs foi desenvolvido por João da Gama Filgueiras Lima, o Lelé;
Construção de reservatórios de águas, tanto enterrados quanto no nível do solo ou elevados; Telhas e telhados complexos e vários outros.
Cada um desses materiais possui propriedades únicas que os tornam adequados para determinadas aplicações, permitindo soluções inovadoras e eficientes para desafios comuns na construção civil.
Em 2023 participei do GT Uso do ferrocimento na construção civil do CREA-MG.
Nos idos de 1990 fiz uma homenagem ao Grupo de Argamassa Armada da EESC-USP escrevendo a poesia
Argamassa Armada, transcrita ao lado e que foi publicada em meu terceiro livro Palavras de 1996.
Arma-se de ferro, se a mente diz que não, vai em frente construindo ...
Sonhos que a mente desconhece. Armado amado!
Arraigando-se no chão levantam-se castelos, nos mares vagueiam sobre ondas onde buscarão seus sonhos distantes.
Cimentam-se com mãos de artesão estes sonhos que projetarão o futuro.
Engenhosidade de um passado próximo, num vaso, num barco...
Pequenas coisas de um começo, como um primeiro degrau que nos levará longe.
Cimenta-se com ferro, ferro e cimento.
E misturam-se palavras numa só massa.
Arma-se... Argamassa... Armada!
João Marques Póvoa Jr. Engenheiro Civil e Poeta
Marcio Henrique soares
Engenheiro Civil - UNIUBE 2019
Pôs graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho e Segurança do Trabalho
Presidente da Associação dos Engenheiros de Araguari - AEA
6.1.1 O PSCIP será protocolado e tramitará no CBMMG por meio do Infoscip, com as informações e arquivos previstos na IT 03 (Composição do Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico).
6.1.1.1 O acesso ao Infoscip será realizado por meio do endereço eletrônico www.prevencaobombeiros.mg.gov.br ou por link disponibilizado na página inicial do sítio oficial do CBMMG na internet, disponível em www.bombeiros.mg.gov.br
6.1.1.2 O Infoscip possui ambiente restrito (assistente de produção de projetos), acessado mediante login e senha pessoais após validação junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG) ou junto ao Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR).
6.1.1.2.1 Por meio do cadastro de proprietário, o Infoscip também poderá ser acessado pelo responsável legal pela edificação, que terá acesso a um ambiente de consulta de informações e interposição de recursos.
6.1.2 O PSCIP poderá tramitar em formato impresso, na Unidade do CBMMG responsável pelo município onde se localiza a edificação ou espaço destinado ao uso coletivo, até 31/12/2023, nas seguintes situações: a) Processos em tramitação de análise ou vistoria protocolados antes da instalação do Infoscip na localidade, até a emissão do primeiro AVCB; b) Vistoria de PSCIP aprovado na forma impressa; c) Modificação de PT impresso que tenha sido notificado em vistoria para fins de emissão de AVCB.
6.1.2.1 Ocorrerá a migração do PSCIP impresso para PSCIP digital nas seguintes situações: a) PSCIP impresso aprovado ou aprovado e liberado,
para fins de modificação; b) PSCIP impresso aprovado e liberado em vistoria, para fins de emissão do AVCB; c) Renovação de AVCB de PSCIP impresso; d) Alteração de dados cadastrais de PSCIP impresso nas situações "AVCB" ou "AVCB vencido".
6.1.2.1.1 Na situação de PSCIP impresso aprovado e liberado em vistoria, o AVCB será emitido nato-digital após a migração.
6.1.2.1.2 Para os demais casos em que se optar também em migrar o PSCIP impresso para o PSCIP digital antes do dia 01/01/2024, deverá seguir o disposto no item 6.1.2.2.
6.1.2.2 A partir de 01/01/2024, também serão migrados os demais PSCIP impressos, obedecendo se os seguintes critérios: a) PSCIP notificado em análise deverá ser apresentado como novo, realizando-se pré-cadastro no Infoscip. Caso o PSCIP ainda possua direito ao retorno de análise, após o pré-cadastro deverá ser solicitado o serviço de análise e posteriormente confeccionado o FAT explicando a situação;
a.1) Caso exista PSCIP anterior, as notificações e modificações em andamento serão desconsideradas, devendo proceder a migração de acordo com o estabelecido nas demais alíneas de 6.1.2.1 e 6.1.2.2, considerando a situação do PSCIP substituído.
b) PSCIP notificado em vistoria:
b.1) Caso se trate de PTS, deverá ser apresentado como novo, realizando-se pré-cadastro no Infoscip;
b.2) Caso se trate de PT que necessita de substituição do PSCIP, migra-se como PSCIP aprovado, com a informação de que há uma área notificada;
b.2.1) Caso se trate de PT em que não seja necessária a substituição do PSCIP, migra-se como PSCIP aprovado, informando expressamente a metragem da área notificada, devendo o RT, após solicitar nova vistoria, confeccionar FAT solicitando isenção parcial da TSP conforme situação específica; c) PSCIP aprovado em análise, que não necessite de modificação, deverá migrar como PSCIP aprovado. A vistoria neste caso será feita utilizando-se a planta impressa já aprovada.
6.1.3 O PSCIP será apresentado para um único endereço, sendo facultada a apresentação de PSCIPs separados para o mesmo endereço (endereço comum) nas seguintes situações: a) para edificações ou espaços destinados ao uso coletivo classificados como Galerias Comerciais (C2) e Shopping Centers (C3), observados os procedimentos constantes no Anexo G; b) para cada edificação de uma mesma propriedade (lote/terreno) onde exista separação entre as edificações, conforme os critérios da IT 05.
6.1.3.1 Havendo qualquer tipo de comunicação (interligação por área coberta, aberturas de ventilação, janelas, etc.) entre edificações, compartilhamento e/ou vinculação de elementos estruturais, será necessária a apresentação de PSCIP único, ainda que as edificações estejam situadas em propriedades (lote/terreno) distintas.
6.1.3.1.1 Configura-se comunicação entre edificações:
a) interligação por área coberta, exceto quando se enquadrarem no item 6.1.6 da IT 05;
b) rotas de fuga compartilhadas;
c) aberturas de ventilação ou janelas nas áreas cobertas das edificações;
d) edificações contíguas em que não haja vedação (TRRF conforme IT 06) entre si.
6.1.3.2 Será permitida a apresentação de PSCIPs independentes para uma mesma edificação, desde que sejam atendidas simultaneamente as seguintes condições:
a) cada parte da edificação possua saídas independentes e não estejam posicionadas uma sobre a outra;
b) haja separação por paredes com resistência ao fogo conforme Tabela A da IT 06, e sem aberturas; b.1) a parede de compartimentação deve
ultrapassar um metro (1,0 m) acima dos telhados ou das coberturas dos riscos;
b.2) a resistência da parede deverá seguir o parâmetro mais rigoroso dentre as ocupações que a compartilham; c) cada parte da edificação possua as medidas de segurança previstas para a área total da edificação.
6.1.4 É permitida a projeção de medidas de segurança contra incêndio e pânico interligadas em edificações distintas, desde que contidas em um PSCIP único, ressalvado o disposto em 6.1.4.1.
6.1.4.1 As edificações distintas, que possuam medidas de segurança contra incêndio e pânico interligadas, poderão ser apresentadas para análise por meio de PSCIPs separados, desde que atendam ao critério do item 6.1.3.
6.1.5 Cada PSCIP será representado por um Responsável Técnico (RT), sendo este competente para qualquer tramitação junto ao CBMMG, podendo o RT ser substituído a pedido próprio ou do proprietário, responsável pelo uso ou representante legal.
6.1.5.1 Nos casos em que houver necessidade de substituição de responsável técnico, deverá ser juntado ao processo termo/declaração constando os dados do profissional substituído e do profissional substituto, bem como o documento de responsabilidade técnica do profissional substituto, registrado junto ao respectivo conselho profissional.
6.1.5.1.1 O termo/declaração deverá ser assinado pelo proprietário ou responsável pelo uso.
6.1.5.1.2 As relações contratuais não são objeto de fiscalização pelo CBMMG.
6.1.5.1.3 Somente a documentação que necessitar ser substituída no PSCIP deverá estar no nome do novo RT. Caso algum documento permaneça sob a elaboração do RT anterior, o arquivo deverá ser reapresentado.
6.1.6 Após apresentação do PSCIP, este passa a compor o acervo do CBMMG, tendo em vista o interesse público das informações nele contidas, sendo utilizado exclusivamente na tramitação com fins de regularização, nas fiscalizações e na orientação de equipes de segurança durante serviços operacionais.
FONTE: Instrução Técnica 01 do CBMMG 10ª edição
Tiago Quelhas
Técnico em Agropecuária (UNICERP – Centro Universitário do cerrado Patrocínio);
Eng. Agrônomo (UNIFUCAMP – Monte Carmelo-MG);
MBA (Gestão em Proteção de Cultivos – USP ESALQ;
Especialista em Cafeicultura – REHAGRO;
Consultor Técnico em Cafeicultura.
A história conta que o café chegou ao Brasil em 1727, com sementes oriundas da Guiana Francesa, presenteadas ao sargento-mor Francisco de Mello Palheta, em uma missão oficial para resolver problemas na delimitação de fronteiras e, além disso, tentar trazer o café para o nosso país, já que o mesmo apresentava um grande valor comercial.
Inicialmente foi introduzido no estado do Pará, de onde seguiu para Maranhão, Bahia e Rio de Janeiro, e somente a partir do ano de 1825 chegou ao Vale do Paraíba, alcançando os estados de São Paulo e Minas Gerais.
Dentre todas as espécies de café existentes, as do gênero Coffea Arábica e Coffea Canephora (também conhecida como robusta ou Conilon), são as de maior interesse econômico, já que juntas somam mais de 98% do cultivo mundial, sendo elas as únicas cultivadas em grande escala para comercialização.
Cada espécie possui suas características e peculiaridades, senda o Coffea Arábica mais conhecido pela qualidade da bebida superior, aroma e doçura intensa, com muitas variações de acidez, corpo e sabores, apresentando um café mais encorpado e suave. O café arábica possui plantas mais sensíveis aos ataques de pragas e doenças, exigem maiores cuidados com o manejo e condução, sendo cultivados preferencialmente em regiões com altitudes mais elevadas, superiores a 500 metros. Já a Coffea Canephora ou Conilon, possui sabores mais amargos e marcantes, menores teores de açúcares, maiores concentrações de cafeína, sendo esse mais utilizado em cafés solúveis. São plantas mais rústicas, com produtividades maiores, cultivados em regiões mais baixas, com altitudes inferiores a 450 metros.
O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo, seguido por Vietnã, Colômbia, Indonésia e Etiópia respectivamente. Minas Gerais é o maior estado produtor de café do Brasil, seguido por Espirito Santo, São Paulo e Bahia.
A cafeicultura moderna superou grandes desafios para alcançar os patamares hoje encontrados, como: geadas, secas, ataques de pragas, doenças, preços baixos, mão de obra escassa, etc... O aumento da produtividade nas lavouras, mesmo com todas as dificuldades existentes se fazia necessário, porém era desafiador, já que a atividade se tornou uma grande e importante cultura do setor agropecuário, gerando divisas e melhorando o desenvolvimento social e econômico do Brasil.
Com sua expansão, crescimento e fortalecimento, também surgiram à necessidade de buscarmos novas tecnologias, capazes de impulsionar a produtividade, que só foram possíveis graças ao empenho incansável de pesquisas agronômicas, melhoramentos genéticos, sistema de irrigações mais eficientes, mecanização, tecnologia nas aplicações, plantas tolerantes e resistentes, politica de apoio aos cafeicultores, acompanhamentos meteorológicos, conhecimento dos solos, domínio nas interpretações e recomendações nutricionais, entre outros.
O consumo mundial da bebida tem alcançado crescimentos impressionantes, e os consumidores estão cada vez mais exigentes em relação à qualidade, sustentabilidade e rastreabilidade do café. Desta forma, se faz necessário o uso consciente de produtos registrados, que não agridam o meio ambiente e o ecossistema, e que associados aos biológicos, promovem a manutenção e crescimento dos inimigos naturais, melhorando assim o
controle de pragas e doenças resultando em um equilíbrio sustentável.
O Engenheiro agrônomo, assim como técnicos e extensionistas rurais, exerce um papel fundamental importantíssimo no agronegócio mundial. Levamos conhecimento, tecnologia e soluções que auxiliam e melhoram todo processo produtivo, do plantio ao armazenamento de todas as culturas. Também atuamos no planejamento das atividades rurais, no controle de pragas, doenças e equilíbrios nutricionais.
Como Engenheiros agrônomos, somos responsáveis pela gestão, coordenação e orientação
técnica, buscando sempre alcançar e melhorar todo processo produtivo com sustentabilidade. Atuamos e estudamos a microbiologia, fertilidade, conservação, física dos solos, botânica, fisiologia, morfologia, melhoramento vegetal, genética, entomologia, fitopatologia, etc... Estas são apenas algumas das nossas atribuições.
Sou muito grato por ser Engenheiro Agrônomo, contribuir com a manutenção, crescimento e também fazer parte da historia da cafeicultura brasileira.
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Gustavo Viera Botelho
Engenheiro Civil, diretor da GH Fundações, formado em 1991 pela UFU, mestrado em geotecnia em 1994 pela EESC-USP, projetista e consultor de fundações e geotecnia, professor de Fundações da Faculdade de Engenharia Civil do IPOG e professor de Boas Práticas de Fundações do curso de pós graduação do IPOG.
O momento atual da construção civil no Brasil apresenta desafios que, a cada dia, demandam mais controle durante todo o processo, e particularmente durante a concepção de projetos e a execução das fundações. O desafio de viabilizar um empreendimento imobiliário nos impõe cada vez mais edifícios altos com arranjos arquitetônicos diferenciados que resultam em obras com esforços de grandezas ainda não vividos na prática.
Em grandes cidades dificilmente viabilizam-se edifícios com menos que 20 pavimentos em virtude dos preços de terrenos em regiões de bom apelo comercial. Especificamente em Goiânia, onde atuo, convivemos rotineiramente com edifícios que ultrapassam 140m de altura.
Daí a necessidade de se investir em processos que garantam total segurança das fundações.
A norma que trata de fundações, a NBR 6122 Projeto e execução de fundações, vem ao longo do tempo se adequando a essas necessidades e se atualizando no sentido de impor ao profissional um mínimo de controle de qualidade que garanta essa segurança. Trataremos de alguns itens que entendemos vitais e que quando atendidos se traduzem em uma fundação segura.
A partir da revisão da NBR 6122 de 2010, em toda edificação que tenha um número determinado de estacas, dependendo do modelo de estacas que for adotado, deve-se obrigatoriamente serem executadas provas de carga em estacas, garantindo com isso que o modelo projetado e executado vai atender as necessidades e garantir um fator de segurança mínimo de 2 e que, na carga de trabalho, os recalques medidos sejam plenamente aceitáveis pela estrutura.
A execução de provas de carga no início da obra certifica a capacidade de carga das estacas,
eliminando a possibilidade de recalques excessivos e consequentemente evitando patologias associadas a essa deficiência.
Também nessa revisão de 2010 a NBR 6122 obriga que edifícios com mais que 60 metros de altura tenham seus recalques controlados durante sua construção e dependendo do comportamento, até um determinado período após a entrega da obra. Essa pratica permite que, caso se observe algum comportamento diferente do previsto, alguns ajustes sejam feitos durante a obra. Reforços de fundações são sempre muito traumáticos e principalmente quando precisam ser executados depois da entrega do prédio, com grandes desgastes financeiros e de imagem da construtora.
Outra novidade dessa versão de 2010 da NBR 6122 foi a obrigatoriedade da avaliação técnica de projeto, a ATP. A construtora é obrigada a contratar um segundo profissional para fazer uma avaliação técnica do projeto de fundações para determinados tipos de obras. Essa pratica permite que se encontrem possíveis equívocos no projeto a tempo de sua correção, garantindo que todos os itens de norma estão presentes e que não contenha erros em cálculos ou em premissas adotadas.
A revisão de 2019 da NBR 6122 traz uma preocupação muito grande com a durabilidade e trabalhabilidade do concreto utilizado nas fundações. Além da resistência necessária utilizada nos cálculos a trabalhabilidade e a durabilidade são melhoradas com a garantia de quantidade de cimento na mistura do concreto.
Um exemplo que demonstra isso claramente é na especificação, por exemplo, do concreto utilizado na estaca hélice continua. A versão da norma NBR 6122 de 2010 especificava um concreto com Fck de 20Mpa, com teor de cimento de 400kg por
metro cubico de concreto. Para esse concreto se definia o γc = 1,8 , com isso a resistência de cálculo era:
Fcd = Fck/ γc =11,11MPa .
Na pratica era fácil de se aferir o Fck e o slump do concreto, porem o teor de cimento não. As concreteiras então tentavam, e conseguiam, sempre atingir esses índices com menor teor de cimento. As consequências eram dificuldade de descida das ferragens das estacas, entupimentos constantes de trados, riscos de segregação de concreto e em casos extremos seccionamento de estacas.
A saída da norma foi alterar essa especificação de Fck = 20Mpa para Fck = 30Mpa, com isso dificultando a utilização de baixo teor de cimento na massa de concreto. Entretanto, como o objetivo
era melhorar as condições de trabalhabilidade e durabilidade e não o ganho de resistência, a norma também alterou o valor do γc para γc = 2,7.
Em resumo, anteriormente com concreto Fck = 20Mpa adotava-se Fcd = 11,11MPa, e depois da revisão de 2019 para concreto Fck = 30Mpa adota-se Fcd = 11,11Mpa . Tudo isso em favor da qualidade final da estaca.
Importante salientar que aqui foi dito que essas preocupações são maiores em obras de grande porte, porém o que deve ser entendido é que as técnicas são sempre aprimoradas e as ferramentas de controle devem ser aplicadas em todas as obras, independentemente de seus esforços e de suas utilizações em favor da qualidade final e da sua durabilidade.
Carlos Ernane Vieira
Engenheiro
Civil Hidrólogo
pela UFRJ, turma de 1978
nº 2249, de 30 de dezembro de 2014 estabelece critérios para implantação e operação dos equipamentos hidrométricos visando a adoção de medidas de controle e monitoramento a serem adotadas no Estado de Minas Gerais.
No que diz respeito às águas subterrâneas, baseia-se no Art. 28 da Lei Estadual 13.771, de 11 de dezembro de 2000, que estabelece a obrigatoriedade de “instalação de equipamentos hidrométricos para poços e outras obras de captação de águas subterrâneas”. Por outro lado, em relação às águas superficiais, baseia-se na Nota Técnica DEFIS/SUFAI/SUCFIS/SEMAD nº 04/2013 que apresenta a “vulnerabilidade da fiscalização de uso/ intervenção em recursos hídricos sem condicionantes de medição de vazões”. Considera, ainda, a Nota Técnica conjunta IGAM-SUCFIS nº 01/2014 que dispõe sobre a “obrigatoriedade de instalação e manutenção de sistemas de medição de vazão para usos outorgados”.
Sabemos que Monitoramento pode ser definido como a observação e registro regular das atividades de um projeto ou programa. É um processo rotineiro de acúmulo de informações do projeto em todos os seus aspectos. Monitorar é checar o progresso das atividades do projeto, ou seja, uma observação sistemática e com propósitos.
Monitorar é também dar um retorno sobre o projeto aos seus colaboradores, implementadores e beneficiários. A criação de relatórios permite que todas as informações reunidas sejam usadas na tomada de decisões em prol do aperfeiçoamento da performance do projeto.
Monitorar fornece informações que serão úteis em:
• Analisar a situação na comunidade e o projeto desta
• Determinar se os investimentos feitos no projeto estão sendo bem utilizados
• Identificar problemas na comunidade ou no projeto, e encontrar soluções
• Garantir que todas as atividades são executadas corretamente pelas pessoas certas no tempo certo
• Utilizar lições de experiência de projetos anteriores
• Determinar se a maneira na qual o projeto foi elaborado é o mais apropriado para a resolução do problema em questão.
Existem diversos programas de monitoramento implantados pelos órgãos gestores de recursos hídricos em todo o país, destacando-se o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH), da ANA – Agência Nacional de Águas – que, em 06/08/2013, criou a Rede Nacional de Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais (RNQA).
Observa-se, em todos estes programas, o compromisso do Estado com todas as atividades implícitas na definição do termo “monitoramento” que se resumem nas seguintes:
• Estratégia do monitoramento
• Coleta de dados
• Armazenamento dos dados
• Interpretação dos dados
• Relatos periódicos dos resultados
• Utilização dos resultados
A Resolução em tela (2249/2014) limita-se a impor o controle através da instalação de
equipamentos hidrométricos sem ao menos mencionar como se darão as demais etapas do processo.
Propõe, assim, a instalação imediata de cerca de 10000 (dez mil) equipamentos em todo o Estado de Minas Gerais sem definir:
• Quem vai coletar os dados,
• Quem vai formatar os dados
• Quem vai interpretar os dados
• Como e onde serão apresentados
• O que será feito com os resultados
Os usuários, naturalmente, estão perplexos com o desespero estampado no teor desta resolução que, além de inócua, no que diz respeito ao monitoramento (como demonstrado acima), mostra-se inexequível nos prazos estipulados devido a
flagrantes limitações operacionais (especificação, projeto, aquisição de equipamentos e montagem).
Incapaz de reconhecer a inocuidade de sua proposta, o IGAM insiste e amplia o erro, publicando a PORTARIA Nº 12, DE 22 DE MARÇO DE 2023 que Institui o Sistema de Monitoramento Remoto Integrado das Águas-Mira, estabelece diretrizes para o monitoramento automático com transmissão telemétrica de dados de demanda e disponibilidade hídrica e dá outras providências.
Enfim, no que diz respeito ao tema, o Estado continua patinando e insiste em transferir sua responsabilidade para os usuários de água, tentando criar atalhos para a cobrança e sanções casuísticas que só atrapalham a gestão.
Celiomar Fragas
Engenheiro Agrônomo e Engenheiro de Segurança do Trabalho. CREA-MG nº 74088/D celiomarfc@hotmail.com
Ariana Oliveira Beber
Arquiteta e Urbanista e Engenheira de Segurança do Trabalho. CAU-MG nº 190018-8 paisagiesmofragas@gmail.com
O que é o PGR? O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é a formalização do processo de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, visando promover um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para todos os colaboradores. Através da avaliação, identificação, mapeamento e controle sistematizado dos riscos ocupacionais.
O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) foi introduzido em 3 de janeiro de 2022, através da nova Norma Regulamentadora NR-1, trazendo consigo mudanças significativas nas diretrizes para a gestão de riscos ocupacionais. Essa nova norma se baseia em três pilares: a NR-1, a NR-7 e a NR-9.
A NR-01 define que o PGR deve ser composto por um Inventário de Riscos Ocupacionais e por um Plano de Ação, ressaltando a importância de abranger outras informações normativas de cunho preventivo em segurança e saúde do trabalho, especialmente a Elaboração e o Arquivamento do Relatório de Análise de Acidentes e Doenças do Trabalho.
Através da sua implementação eficaz, as empresas podem alcançar um ambiente de trabalho mais seguro e saudável, contribuindo significativamente para o seu desempenho geral e para a construção de uma cultura de prevenção.
O Programa de Proteção de Riscos Ambientais (PPRA) foi extinto em 3 de janeiro de 2022, cedendo lugar ao Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Essa mudança, instituída pela Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), busca aperfeiçoar a gestão da segurança e saúde no trabalho.
O PGR reúne diretrizes e instruções abrangentes para garantir que essas edificações estejam consoantes as normas de segurança do trabalho, promovendo um ambiente seguro e saudável para todos os ocupantes já que gera redução de acidentes, melhora a qualidade de vida no trabalho, ocorre o aumento da produtividade, entre outros benefícios.
Contribuindo significativamente para o desempenho geral, para a redução de acidentes e para a construção de uma cultura de prevenção.
Conforme determinado pela NR-1, os riscos mapeados no Inventário de Riscos Ocupacionais (IRO) devem ser reavaliados periodicamente, com revisões contínuas e avaliações complementares a cada dois anos.
As revisões contínuas visam identificar alterações no ambiente de trabalho e novas atividades que possam gerar riscos, enquanto as avaliações complementares a cada dois anos garantem uma análise aprofundada dos riscos e da efetividade das medidas de controle implementadas. O não cumprimento dessa norma pode resultar em multas, embargos e até mesmo na interdição da empresa.
O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é obrigatório para todas as empresas, independente do regime tributário da empresa, conforme estabelecido na Norma Regulamentadora nº 1 (NR 1) do Ministério do Trabalho e Previdência. Além disso, o PGR deve estar conforme outras normas relevantes, como a NR 33 (Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados) e a NR 6 (Equipamento de Proteção Individual — EPI). Importante destacar que o item 1.8 da NR-1 estabelece regras específicas para o PGR de Microempreendedores Individuais (MEIs), microempresas (MEs) e Empresas de Pequeno Porte (EPPs).
Um PGR claro, conciso e acessível a todos os colaboradores é fundamental para o seu sucesso. Todos os colaboradores, desde a alta gerência até os colaboradores da linha de frente, devem estar cientes dos riscos ocupacionais presentes no ambiente de trabalho, das medidas de controle implementadas e das suas responsabilidades em relação à segurança e saúde no trabalho. Através da colaboração mútua, podemos construir um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para todos.
9 Consultoria e Assessoria em Licenciamento Ambiental e outorgas
9 Acompanhamento de condicionantes
9 Projetos Técnicos em meio ambiente
9 Regularização e manutenção de cadastro técnico junto a IEF, IBAMA e Estado
9 Remediação e Investigação Ambiental Preliminar e Confirmatória
9 Gerenciamento de Áreas Contaminadas
9 Descontaminação em casos de acidentes, derramamentos, vazamentos
9 Implantação e operação de sistemas de remediação (34) 3242-5780
SOLUÇÕES AMBIENTAIS
Av. Cel. Teodolino Pereira de Araújo, 1273 – sala 604 Centro – Araguari-MG – CEP: 38.440-062
ARAGUARI - MG (34) 3242-5200
R. Pedro Nasciutti, 777 - B.Centro sincopel@sincopel.com.br
UBERL ÂNDIA - MG (34) 3211-2420
R. S ão Paulo, 831 - B. Brasil sincopeludi@sincopel.com.br
A Mútua-MG uma instituição que se dedica a fornecer suporte e benefícios aos profissionais da área da engenharia, agronomia e geociências em Minas Gerais. Seu papel é fundamental para garantir que esses profissionais tenham acesso a recursos que possam auxiliar tanto no desenvolvimento de suas carreiras quanto na sua qualidade de vida.
A seguir, o diretor administrativo da Caixa, o Engenheiro de Produção Eber Luiz Padrão França, fala sobre novidades da gestão e o atendimento aos profissionais.
Quais as novidades da gestão da Mútua-MG?
A gestão da Mútua-MG, para o mandato de 2024/2026, tem grande objetivo de promover mudanças nas ações, parcerias e aproximação com o associado, tornando-as mais práticas e com processos mais ágeis, podendo gerar uma maior troca entre a Mútua e os profissionais. A busca pela inovação é e será uma prática cada vez mais relevante para nossa gestão, na intenção de estimular e promover a criação de novas ideias, produtos, processos e serviços, com foco na melhoria e no crescimento das parcerias e benefícios para nossos associados.
os cursos para desenvolvimento profissional.
Para os engenheiros de Araguari e região, bem como para todos os associados de MG, a Mútua manterá sempre a busca pelo desenvolvimento da engenharia brasileira, se envolvendo em programas duradouros, em eventos que tragam a divulgação do Sistema Confea/Crea e Mútua e ideias que busquem resultados para o crescimento das Engenharias, Agronomia e Geociências.
Apoiar a AEA – Associação dos Engenheiros de Araguari em suas ações e atividades é um dos nossos objetivos, pois somente através da busca e apoio ao associativismo conseguiremos chegar ao maior número de profissionais que possam ser associados da Mútua-MG, aumentando nossa possibilidade de ouvir e desenvolver parcerias e produtos que venham de encontro aos anseios dos profissionais.
Eber Luiz Padrão França
Engenheiro de Produção e Diretor Administrativo Mútua-MG
Para que tenhamos sucesso, será fundamental a participação e colaboração entre os diferentes atores, como associados, empresas parceiras, instituições de ensino, entidades de classe, Crea-MG e Confea, para o desenvolvimento de soluções inovadoras.
Qual o papel da Mútua junto aos profissionais do interior, como os engenheiros de Araguari?
A Mútua tem a missão de oferecer diversos benefícios aos engenheiros, como previdência privada, planos de saúde, benefícios, auxílios e muito mais. Investir em cursos complementares, presenciais ou à distância, através das parcerias com as entidades de classe, possibilitando a capacitação em assuntos profissionais, de empreendedorismo e gestão é uma das propostas de benefícios para associados que desejarem fazer
Qual a importância da parceria com as entidades de classe?
O mercado da engenharia, agronomia e geociências está em constantes mudanças e cada vez mais competitivo. A necessidade de desenvolvimento e aprendizado, além das necessidades de benefícios para apoio à atuação profissional está cada vez maior e, por esse motivo, as parcerias trazem muitos benefícios, seja para profissionais, empresas ou entidades de classe e de ensino e daí a importância dessas parcerias para o crescimento profissional e pessoal dos nossos associados.
A partir do momento em que estabelecermos cada vez mais parcerias com as entidades de classe, aumentaremos a nossa capacidade de desenvolvimento e disponibilização de estratégias e produtos para a nossa área de atuação, passando a ser possível apresentar melhores convênios, benefícios e produtos com preços mais atraentes para todos.
Investir numa parceria é investir em capacidade maior de trazer cada vez mais benefícios, infraestruturas, equipamentos e capacitação aos associados das entidades e da Mútua.
A Geografia serve em primeiro lugar para fazer a Guerra (?) e a Inteligência Territorial promove a verdadeira consolidação das Smart Cities.
Nádia Cristina dos Santos Sudário
Geógrafa, mestre em Engenharia Civil e doutora em Geografia Urbana pela UFU.
Rodrigo Sudário Batista
Graduado em Direito pela IMEPAC.
A obra do geógrafo francês, Yves Lacoste, datada de 1976, intitulada A Geografia – isso serve em primeiro lugar para fazer a guerra, traz diversas concepções sobre a geografia. Uma delas é a geografia como um instrumento para operações militares, pois em uma guerra é necessário ter informações e estratégias de combinações geográficas, das relações entre os homens e as condições naturais. Em outras palavras, tem-se a necessidade de melhor compreender o mundo e pensar o espaço para que nele se possa lutar de forma mais eficaz e eficiente.
Pensando na mesma estratégia de “guerra”, na atualidade, o conhecimento do território e seus elementos físico-geográficos bem como compreender a população, seu universo e suas atividades socioambientais ainda continua sendo uma estratégica fundamental para o sucesso do planejamento territorial, caracterizando-se como a Inteligência Territorial, o conhecer, o reconhecer e o compreender para melhor planejar.
O planejamento urbano no Brasil tem seu marco inicial pela promulgação da Constituição Federal de 1988 com o estabelecimento do pleno desenvolvimento urbano e a garantia dos serviços essenciais. Somente em 2001, com a lei nacional denominada de Estatuto das Cidades, os municípios com mais de 20.000 habitantes foram obrigados à elaborarem seus Planos Diretores, instrumento jurídico que orienta e ordena o desenvolvimento urbano e rural dos territórios municipais. Os Planos Diretores desdobram as diretrizes correlatas ao desenvolvimento municipal através da elaboração dos chamados Planos Setoriais nas áreas de Saneamento, Meio Ambiente, Mobilidade Urbana, Saúde, Educação, Turismo, Cultura, Obras e Posturas.
Entretanto, mesmo com a importância de toda essa legislação urbana, do total de 5.570 municípios brasileiros, um universo de aproximadamente 3.797 municípios possui menos de 20.000 habitantes, ficando às margens das políticas urbanas e suas possibilidades de aquisição de recursos federais para implantação de programas e projetos municipais. Isso sim é uma verdadeira “guerra”, pois na ausência do planejamento urbano, não se conhece o território, não se planeja de forma sustentável, e os municípios ficam à mercê de potenciais problemas como sistema viário sem a devida continuidade, poluição ambiental, ineficiência dos sistemas de transportes, calçadas inacessíveis, lotes e edificações irregulares, comércio e atividades ilegais, sem a devida orientação e fiscalização, impactando inclusive na arrecadação de tributos territoriais e comerciais.
Mesmo com essa lacuna a resolver, as tecnologias vêm surgindo como base para a resolução de muitas demais sociais e de infraestrutura. Entretanto, o uso da tecnologia pela tecnologia pode não resolver as reais demandas humanas e do território já que a alfabetização midiática e a comunicação social devem ser aplicadas em paralelo às tecnologias, estabelecendo a eficiência devida a todo o processo.
Como novo instrumental jurídico ao planejamento urbano, ainda em discussão final, tem-se o projeto de lei que disciplina a PNCI – política nacional de cidades inteligentes, a qual, mais uma vez, será obrigatória aos municípios com mais de 20.000 habitantes. Esta política tem como foco o uso das tecnologias para um governo digital com foco no cidadão e na garantia da participação popular nos processos de gestão local das cidades.
É inquestionável os pontos positivos que a tecnologia pode promover na vida das pessoas e das cidades, entretanto, só haverá eficácia na consolidação das cidades verdadeiramente inteligentes, se o planejamento e as ações forem efetivamente baseados nas pessoas e suas reais demandas, iniciando pelo reconhecimento do território, suas potencialidades e fragilidades. Bons exemplos podem ser aplicados em outros municípios, mas os
fatores locacionais, sua cultura e sua população devem ser consideradas para a implantação de projetos e ações.
A “guerra” que temos que vencer é justamente quebrar os paradigmas quanto aos pequenos municípios, os quais sempre estiveram às margens das políticas públicas urbanas brasileiras, desde a Constituição Federal de 1988, inserindo-os também no contexto das smart cities.
APONTE SUA CÂMERA E ACESSE O MANUAL:
André Luís T. Fernandes
André Luís T. Fernandes, Eduardo Mosca, Rodrigo Ticle Ferreira, Lucas Alves Simão e Tiago de Oliveira Tavares – Engenheiros Agrônomos da C3 Consultoria e Pesquisa
A falta de água durante fases fenológicas críticas, como floração e granação, prejudicam muito a lavoura e, dependendo da intensidade do déficit hídrico, até mesmo nos anos subsequentes. Observa-se que as mudanças climáticas estão alterando o clima, tornando as chuvas irregulares e mais intensas, colocando em risco todo o investimento feito para formar uma lavoura e produzir café. Para evitar que a lavoura fique tão vulnerável, a estratégia ideal é irrigar o cafezal.
No Brasil, 472 mil hectares, equivalentes a 22% da área plantada de café, são irrigados por diferentes sistemas de irrigação como aspersão, pivô central, gotejamento etc. Em Minas Gerais, onde a área plantada já supera um milhão de hectares, em cada 8 hectares um é irrigado. A irrigação tem sido utilizada mesmo em regiões consideradas tradicionais para o cafeeiro, como o sul de Minas Gerais, Zona da Mata de Minas Gerais, Mogiana Paulista, Espírito Santo, com resultados excepcionais de produtividade. Pesquisas conduzidas em Lavras e Viçosa (Minas Gerais) apontam ganhos de até 50% na produtividade se o cafezal for irrigado. Em áreas de temperaturas mais elevadas e com maior déficit hídrico, os ganhos de produtividade são ainda maiores.
Existem diferentes sistemas de irrigação capazes de irrigar o cafezal e a escolha de um ou outro depende do tipo de solo, da topografia, do tamanho da área, dos fatores climáticos, dos fatores relacionados ao manejo da cultura, do déficit hídrico, do custo do sistema de irrigação e da capacidade de investimento do produtor.
Entre os sistemas utilizados para irrigação, destacam-se o pivô central e o gotejamento. Convém salientar que o pivô central aproveita cerca de 80%
da área, já que o círculo irrigado não preenche totalmente se o plantio for feito em uma área quadrada. O investimento em pivô central pode ser alto se a área irrigada for menor que 30 hectares; porém, em áreas maiores, seu custo de implantação e manutenção são menores que o sistema de gotejamento. Quando plantado em círculos concêntricos, a irrigação por pivô também pode ser feita em apenas parte do solo, caracterizando-se assim como irrigação localizada, como já ocorre quando se emprega o gotejamento. O fato de molhar apenas parte do solo resulta em economia de água. A aspersão convencional também é bastante empregada em áreas menores, embora seja bastante afetada pela ocorrência de ventos com velocidades superiores a 10 km/h, já que para lançar água em maiores distâncias, o jato de água alcança alturas em que a deriva (arraste da água pelo vento) é muito comum. Outro sistema empregado principalmente no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba é o tubo perfurado, muito conhecido como tripa. Trata-se de um tubo de polietileno de cerca de 40 mm de diâmetro que possui pequenos orifícios (0,1 mm) que esguicham a água, porém de forma menos eficiente e uniforme se comparada ao gotejamento. Já o gotejamento apresenta detalhes operacionais que requerem rigoroso dimensionamento hidráulico e procedimentos de operação e manutenção.
2. Investimento na irrigação
Para irrigar a lavoura, o produtor tem opções que variam de U$ 1.500,00 a 3.200,00/ha (Figura 1) e o custo operacional é de 5 a 6% do custo de produção. O custo da irrigação varia conforme o projeto pois é muito influenciado pelo desnível e mesmo pela fonte de energia utilizada. O uso da energia elétrica implica em média em um custo
de R$ 1,00 a R$ 3,00 por milímetro aplicado em cada hectare, sendo que o emprego de óleo diesel pode resultar em custos quatro vezes superior ao da energia elétrica.
Comparado ao valor médio da saca de café, o investimento necessário para irrigar um hectare fica em torno de 15 sacas de café (ao preço atual de U$ 200,00/saca), mas dependendo da região onde o projeto é instalado, este investimento se paga muito rápido.
que representa, em inglês, Low Energy Precision
Aplication, ou seja: aplicação precisa de água com baixo consumo de energia, já que a pressão requerida é menor (Figura 3).
3. Sistemas de irrigação para o cafeeiro
Pivô central
Os primeiros pivôs centrais utilizados para café foram adaptados de outras lavouras, com irrigação em área total, ou seja, tanto nas linhas de café quanto nas entrelinhas. Apesar de viabilizar a cafeicultura empresarial nas regiões de cerrado, o sistema pivô central “convencional” ainda apresentava o inconveniente da aplicação de grandes volumes de água e com irrigação das entrelinhas do café, exigindo controle mais intensivo das plantas invasoras nas entrelinhas do café (Figura 2).
A partir dessas dificuldades, surgiu uma inovação, adaptada da irrigação de pomares de citros nos Estados Unidos, com emissores capazes de irrigar somente a faixa de absorção radicular das plantas. A partir desta tecnologia, pesquisadores e consultores brasileiros desenvolveram uma técnica extremamente interessante para a irrigação do cafeeiro com o pivô central, com plantio realizado em círculo, com emissores localizados sobre as linhas de café, denominados LEPA, sigla
a) Detalhes do equipamento; b) vista aérea de uma área com vários equipamentos (a) (b)
Aspersão convencional e em malha
Existem diferentes tipos de sistema de aspersão quanto à disposição de seus componentes (tubos, conexões e aspersores), sendo eles: portátil, semi-fixo e fixo. Uma inovação que tem apresentado bons resultados na irrigação do cafeeiro é uma adaptação no sistema convencional de aspersão, designada aspersão em malha (os ramais são conectados em sua extremidade para aumentar a uniformidade da pressão na rede hidráulica). Inicialmente utilizado para irrigação de pastagens, o sistema tem como características principais: a) a utilização de tubos de PVC de baixo diâmetro, que constituem as linhas laterais, que se ligam “em malha” e são enterradas; b) baixo consumo de energia, de 0,6 a 1,10 CV/ha; c) adaptação a qualquer formato de terreno; d) possibilidade de divisão da área em várias subáreas; e) facilidade de operação e manutenção; f) possibilidade de fertirrigação; g) baixo custo de instalação e manutenção. Como
limitações, este sistema apresenta: a) dificuldade de automação; b) maior dependência de mão-de-obra; c) abertura de grande número de valetas para acondicionamento dos tubos em malha.
Autopropelido convencional
Consiste num aspersor tipo canhão montado em um veículo equipado com mecanismo autopropulsor que por meio da movimentação hidráulica de um carretel, enrola um cabo de aço capaz de deslocar o sistema ao longo da faixa de solo a ser irrigada.
Carretel enrolador
Mais moderno que o anterior, irriga uma faixa de terra continuamente, pelo deslocamento de um canhão hidráulico montado sobre rodas, conectado na extremidade de uma mangueira. Neste equipamento, apenas a mangueira é movimentada. Cabe destacar que a turbina existente para recolher a mangueira, requer pressão extra significativa da água para seu funcionamento (em geral mais de 30 mca).
Tubos perfurados a laser ou “tripa”
Trata-se de uma combinação de aspersão convencional com irrigação localizada, onde jatos de água oriundos de pequenos orifícios (menores que 1 mm e perfurados a laser na mangueira), irrigam as faixas de solo. As “tripas” são colocadas próximas às saias dos cafeeiros (com apenas um orifício de saída) ou no meio da entrelinha (dois orifícios de saída), conforme Figura 4.
Devido ao seu baixo custo de implantação, esse sistema foi muito utilizado em algumas regiões
do Brasil, como Araguari, no Triângulo Mineiro. O maior inconveniente desse sistema, apesar do baixo custo de implantação, é a manutenção, pois a grande maioria dos projetos é feita com “tripas móveis”, que requerem uma reposição anual da ordem de 30%. Alguns cafeicultores, para reduzirem esses custos, optaram por sistemas fixos (mangueiras disponíveis em toda área irrigada), mesmo com o maior custo de implantação.
Gotejamento
O sistema de irrigação por gotejamento (Figura 5) se desenvolveu em função da escassez de água. Este sistema aplica água em apenas parte da área, reduzindo assim a superfície do solo que fica molhada, exposta às perdas por evaporação. Com isto, a eficiência de aplicação é bem maior e o consumo de água menor. O gotejamento envolve vários componentes conforme descritos a seguir.
Os principais componentes de um sistema de gotejamento são:
• Emissores (gotejadores ou microsprayers)
• Laterais (tubos de polietileno que suportam os emissores)
• Ramais (tubulação em geral de PVC 35, 50, 75 ou 100mm)
• Filtragem (filtros separadores, tela, disco ou areia)
• Automação (controladores, solenoides e válvulas)
• Válvulas de segurança (controladora de bomba, ventosa, anti-vácuo)
• Fertirrigação (reservatórios, injetores, agitadores)
• Bombeamento (motor, bomba, transformador, etc)
Outro tipo de irrigação por gotejamento é o gotejamento subsuperficial, com linhas de emissores enterrada sem uma profundidade superior a 10 cm. Também existe um caso específico do gotejamento enterrado, designado como gotejamento encoberto, em que o tubogotejador é instalado a uma profundidade inferior a 10 cm.
O sistema de gotejamento efetua a irrigação sobre o solo, na área de maior absorção das raízes do cafeeiro, com gotejadores de pequena vazão (1 a 4 litros/hora); porém, capazes de irrigar com alta frequência (até mesmo várias vezes ao dia), mantendo a umidade do solo na zona radicular próxima à capacidade de campo, condição que facilita a absorção de água pelo cafeeiro.
Conclusões:
Independente do sistema, a irrigação do cafeeiro promove ganhos consideráveis para o cafeicultor, na medida em que reduz os riscos de sua atividade com as intempéries climáticas, que são as principais causadoras da redução de produção do café. O investimento para o cafeicultor é, na média, de 12 sacas por hectare, mas o retorno, especialmente em regiões mais quentes, é muito rápido. Estes diferenciais da irrigação da cultura refletem nos números da irrigação no Brasil, que já colocam o café como a terceira cultura mais irrigada do País.
Mariana Araújo Alves
Analista de SGI na Lotus Soluções Ambientais
Graduada em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Uberlândia.
Pós graduada em Gestão do SGI (Qualidade, Meio Ambiente e Saúde e Segurança) pela PUC Minas.
O Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado em 05 de junho e foi criado em 1972 pela ONU –Organização das Nações Unidas, como uma maneira de engajar governos, empresas e indivíduos a proteger e restaurar a Terra. Esses agentes passam a se comprometer a realizarem atividades anuais que reforcem a preocupação com a preservação do meio ambiente, aprofundando a consciência ambiental e criando um mundo mais sustentável.
Essa data foi escolhida por ser o dia em que teve início a Conferência de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano, na Suécia. O evento foi o primeiro grande marco nas discussões sobre questões ambientais, onde 113 países se reuniram para tratar o tema como uma preocupação internacional, trazendo o diálogo entre os países sobre as relações entre meio ambiente, crescimento econômico e bem-estar humano.
Todos os anos a ONU define um tema para ser o foco do Dia Mundial do Meio Ambiente, com base nos desafios ambientais mais urgentes do nosso tempo. Diversos temas já foram trabalhados, como a restauração de ecossistemas, combate à poluição plástica, vida em harmonia com a natureza, poluição do ar, dentre vários outros.
O tema escolhido para o ano de 2024 é “Restauração da Terra, Desertificação e Resiliência à Seca”, devido à crise climática que está afetando o mundo todo. Temos presenciado eventos climáticos extremos com uma maior frequência, estamos acompanhando secas cada vez mais severas e prolongadas, aumentos recordes das temperaturas e desequilíbrio do clima em diversos locais.
Mais de 2 bilhões de hectares de terra estão degradados ao redor do globo, afetando metade das pessoas do planeta e podendo comprometer até metade do PIB global. Por isso que encontrar maneiras para impedir que áreas já secas se tornem
desérticas, que fontes de água doce diminuam ainda mais e o solo fértil seja perdido, se torna crucial nos tempos de hoje.
Os impactos dos processos citados acima são diversos, como redução da disponibilidade de alimentos pelo declínio da produtividade das terras cultivadas, volatilidade e aumento de preços dos alimentos, migração forçada de pessoas para áreas melhores causando uma instabilidade social, perda de vegetação e florestas, dentre vários outros impactos.
A redução dos processos de degradação, juntamente com a restauração de áreas degradadas, pode reverter os impactos já causados. Projetos de reflorestamento, recuperação de nascentes, desaçoreamento de rios e ações para inibirem o desmatamento e a contaminação de corpos d’água, por exemplo, são pontos fundamentais para mudarmos essa situação. Por isso, por meio de uma iniciativa conjunta, os países membros da União Europeia mais 19 países, incluindo o Brasil, estabeleceram como meta a redução de 50% da degradação e a recuperação de 1 bilhão de hectares.
Estima-se que cada dólar investido em restauração pode dar um retorno de até US$30 em serviços ecossistêmicos. Isso se dá porque os processos de recuperação aumentam a resiliência dos locais a condições climáticas extremas, aumentam também os meios de subsistência de populações mais podres, trazendo maior segurança hídrica, alimentar e de saúde pública, e com isso auxilia a reduzir os níveis de pobreza nesses locais.
Assim, o Dia Mundial do Meio Ambiente em 2024 busca trazer esses assuntos para o foco, conscientizando a população em geral sobre o tema e fazendo com que governos e iniciativa privada se comprometam com alternativas para reverter a grave situação em que o planeta se encontra.
Fonte: https://www.worldenvironmentday.global/pt-br
(34) 3242-1357 - vendas@viveiroorabrasil.com.br Margens da BR 050, km 37/MG Araguari/MG
Sede: Av. Teodoreto Veloso de Carvalho, S/N – Via Secundária Leste – Quadra A Setor de Chácaras Ouro Verde Araguari / MG
Fazenda Bom Jardim e Quilombo Rodovia LMG 748, S/N, km 14 à esquerda (Lageado) CEP: 38.440-970, Araguari-MG
de Araguari
Comemora seus 42 anos em noite de Posse da nova Diretoria (2023-2025), de
A Associação dos Engenheiros de Araguari comemorou seus 42 anos de atividades com a posse da nova diretoria (página 03 desta edição) da Associação dos Engenheiros de Araguari – AEA –para o triênio de 2023 a 2025. Ocasião em que contou também com sua tradicional confraternização e noite de homenagens a engenheiros e colegas do CREA-MG o evento aconteceu na Kabana do Bosque de Araguari em 18/11/2022.
Foram homenageados os seguintes engenheiro e colegas do CREA-MG:
Eng. Mecânico Wellington Vieira da Silva, Sr. Lucas Matos Morais e Srta. Maria das Graças Pereira.
A Associação agradeceu aos seus associados e aos profissionais que anotam o código da AEA, o 413, na ARTs. Agradeceu o apoio do CREA-MG e da Mútua-MG também agradeceu aos parceiros da Associação do ano de 2022:
Auto Tintas União; Calcário Forte; Comarco; Construtora Naves; Construtora Empol; Elétrica JOMANA; Grupo Flora Brasil; Concreto e PréMoldados MinasMix; Retificadora Araguari e Sincopel Gráfica.
Homenageado: Wellington Vieira da Silva Engenheiro Mecânico.
Homenageado: Lucas Matos de Morais Assessor CREA-MG.
Homenageado: Maria das Graças Pereira
Assessora CREA-MG.
Marcio Henrique soares
Engenheiro Civil - UNIUBE 2019
Pôs graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho e Segurança do Trabalho
Presidente da Associação dos Engenheiros de Araguari - AEA
A CIPA desempenha um papel fundamental na garantia da segurança e saúde dos funcionários nas empresas. Sua importância está relacionada à identificação e prevenção de riscos ocupacionais, evitando acidentes e doenças no ambiente de trabalho. Ela tem seus benefícios em uma empresa, onde contribui e muito para redução de acidentes de trabalho bem como doenças ocupacionais. Busca também conscientizar os colaboradores de uma empresa, a importância que é a segurança no local de trabalho. Com isso os trabalhadores atuando de forma correta, segura em uma empresa, promovem a segurança no ambiente de trabalho, incentivando o uso dos EPI´s e EPC´s de forma correta e também as boas práticas no ambiente de trabalho.
Os colaboradores participando da CIPA, tem a oportunidade de buscar melhorias para eles
mesmos, e é um elo, entre a empresa e os seus colaboradores.
A CIPA bem regida e com seus membros atuantes, faz com que os colaboradores das empresas, desempenhem seus papeis de forma segura, satisfatória, fazendo com que os acidentes desapareçam ou quase desapareçam. É muito importante também junto a CIPA a participação do RH da empresa, onde os dois unidos, buscam melhorias no que tange a treinamentos, disseminação de informações importantes sobre saúde ocupacional e segurança
Trabalhar em conjunto com a CIPA também permite ao RH ter uma visão mais abrangente das condições de trabalho. Permite ainda que sejam implementadas melhorias nas políticas e práticas organizacionais, visando a proteção e bem-estar dos funcionários.
Gabriel Barbosa da Costa CREA 04.0.0000174999
Engenheiros Agrônomos
Antônio João Lemos Peixoto CREA 04.0.0000093808
Cláudio Morales Garcia CREA 06.0.0685113776
Hercules José Oliveira CREA 04.0.0000042126
Arnaldo José Alves CREA 04.0.0000068234
Celiomar Fragas da Costa CREA 04.0.0000074088
Douglas Rodrigues Lima CREA 04.0.0000218880
Eduardo Mosca CREA 06.0.5060469331
Guilherme Carrijo Costa CREA 04.0.0000129228
Artur Rodrigues Neto CREA 04.0.0000024419
Carlos Ernane Vieira CREA 04.0.0000020917
Edson José Rezende de Mello CREA 04.0.0000045333
Giovane Naves CREA 04.0.0000031939
Janfredo Nader CREA 04.0.0000019776
João Alberto Alves CREA 04.0.0000020426
Adriano Cesar Alves Vieira CREA 04.0.0000151398
Ailton Vieira Gregório CREA 04.0.0000066291
José Resende Neto CREA 04.0.0000039207
Alex Tomas Taveira CREA 142.512/D Eng. Ambiental e Especialista em Eng. de Segurança do Trabalho Município: Monte Carmelo
José Euripedes Dos Santos CREA 04.0.0000064550
José Rafael da Silva CREA 12.0.0000004837
Marco Antônio M. Costa CREA 04.0.0000028187
Johan Petrus Adrianus Lavrijsen CREA 04.0.0000083944
Karla Ferreira Santos CREA 04.0.0000083851
Lucas Amaral Rodovalho CREA 04.0.0000213957
Murillo Sousa Vieira Paiva CREA 04.0.0000116091
Oscar Yoshitsugu Suzuki CREA 06.0.0000036040
João Gabriel Neto CREA 04.0.0000039006
João Marques Póvoa Jr CREA 06.0.0000172300
Joaquim Campos Sobrinho CREA 04.0.0000023207
Joaquim Menezes R. da Silva CREA 04.0.0000046130
Klaus Antônio Slywitch CREA 04.0.0000037397
Márcio Henrique Soares CREA 04.0.0000239570
Fabiano de Oliveira Borges CREA 04.0.0000073779
Flávio Roberto Borela CREA 04.0.1419002406
Marco Antônio M. Costa Júnior CREA 04.0.0000142066
Milton Alves Moreira CREA 04.0.0000009237
Nilo Dayrell de Oliveira CREA 04.0.0000070100
Rodrigo Aurelio Battaglini CREA 04.0.0000118731
Ronaldo Martins de Deus CREA 15.0.0000004126
Sérgio Martins da Silva CREA 04.0.0000059544
Marcos Nader CREA 04.0.0000031723
Marlon Ramos Alves Resende CREA 04.0.0000168623
Osmar Paulino de Almeida Junior CREA 04.0.0000126172
Thiago Silva Rosa CREA 04.0.0000181046
Walter Francisco Caetano CREA 04.0.0000059535
Marcos Coelho de Carvalho CREA 04.0.0000019978
Marcus Cesar Rodrigues Alves CREA 04.0.0000044950
Aloisio Debs Procópio CREA 05.0.0000042627
Antonio Carlos Soares Ribeiro CREA 04.0.0000033953
Aristoteles Alcantara Jr. CREA 04.0.0000025697
Carlos Galeno Da Silva CREA 04.0.0000036338
Carlos Humberto Araujo CREA 04.0.0000037565
Carmen Lúcia de Morais CREA 04.0.0000064416
Carolina Vieira de Andrade CREA 04.0.0000125630
Celso de Andrade Santos CREA 04.0.0000046648
Claudio Paes de Almeida CREA 04.0.0000009899
Cristiane Costa Araújo CREA 04.0.0000177173
Divaldo Cunha CREA 04.0.0000023459
Edson Sergio Martins CREA 04.0.0000055838
Eloisa de Cassia Vieira CREA 04.0.0000044057
Érica Cristina Da Costa Silva CREA 04.0.0000056426
Eugenio Passos Neto CREA 04.0.0000031604
Gilberto Brito de Godoi CREA 04.0.000004505
Marcos Peixoto Cruz CREA 04.0.0000037966
Luiz Fernando Santos CREA 06.0.0000026330
Washington Akira Shiroto Matsuhashi CREA 04.0.0000033554
Wellington Vieira da Silva CREA 04.0.0000056632
Heros Oruam Prestes Monteiro CREA 07.0.0000013472
João Rodrigues de Melo Neto CREA 04.0.0000037845
Joaquim Eustaquio de Faria CREA 05.0.0831060787
Jose Almir Peixoto Resende CREA 04.0.0000031337
José de Alencar Cardoso CREA 04.0.0000100652
José Radi Neto CREA 04.0.0000041625
Júlio César de Oliveira CREA 04.0.0000047667
Lia Soares de Azevedo CREA 04.0.0000025291
Leonardo Pereira da Silva CREA 04.0.0000219672
Luciano José da Silva CREA 04.0.0000134327
Luciano Ricardo da Silva CREA 04.0.0000161017
Luis Sérgio de Oliveira CREA 04.0.0000181081
Luis Andre Fernandes Ghelli CREA 04.0.0000213971
Manuel Procopio Junior CREA 04.0.0000072967
Mauricio Inácio Da Costa CREA 04.0.0000017242
Murilo Miranda Fragas CREA 04.0.0000205879
Denilson Lopes Gonçalves CREA 04.0.0000103044
Henrique Mazzei CREA 04.0.0000126574
Humberto Santos Nasciutti CREA 04.0.0000075255
Raphael Ribeiro Barreto CREA 04.0.0000126573
Nayara Mendes Souza CREA 04.0 - RNP: 1416247319
Owaldo Silvestre de Araújo Jr CREA 04.0.0000038119
Paulo Cesar Sales CREA 04.0.0000044775
Pedro da Costa Vieira CREA 04.0.0000087492
Pérsio Salomão Montes CREA 04.0.0000224094
Renanto Flores Fernandes CREA 04.0.0000154440
Roberta da Silva Botelho CREA 04.0 - RNP: 1420195476
Rodrigo Passos da Silva CREA 04.0.0000214704
Sandra Cristina P S. Montes CREA 04.0.0000062238
Sebastião Carlos Mendes CREA 04.0.00000016579
Sebastião Gonçalves Ribeiro CREA 04.0.0000189261
Valmir Savegnago CREA 04.0.0000063170
Yara Teresinha C Slywitch CREA 04.0.0000033946
Sebastião Carlos da C. Oliveira CREA 04.0.0000044931
Sérgio Eustáquio de Oliveira CREA 04.0.0000079527
Engenheiros Eletricistas
Alisson Pereira de Andrade CREA 04.0.0000199237
Celton Luiz de Freitas CREA 04.0.0000161749
Cleber Antonio Martins CREA 04.0.0000059625
Clodoaldo da Silva Filho CREA 04.0.0000203917
Danilo Arruda Vieira CREA 04.0.0000237917
Ezequiel Junio de Lima CREA 04.0.0000123398
Gerson Lemos de Sousa CREA 04.0.0000035762
Isnaldo Ferreira Da Silva CREA 05.0.0841078620
Luciano De Matos CREA 04.0.0000189074
Luiz Carlos Ferreira da Silva CREA 04.0.0000034757
Engenheiros Civis e Seg. Trabalho
Artur Rodrigues Neto CREA 04.0.0000024419
João Marques Póvoa Jr CREA 06.0.0000172300
Osmar Paulino de Almeida Junior CREA 04.0.0000126172
Thiago Silva Rosa CREA 04.0.0000181046
Engenheiros Agrônomos e Seg. Trabalho
Antônio João Lemos Peixoto CREA 04.0.0000093808
Engenheiros de Minas
José Henrique de Deus Ferreira CREA 04.0.0000048256
Geógrafas
Glaucimar Soares da Silva Vieira CREA 04.0.0000085948
José Euripedes Dos Santos CREA 04.0.0000064550
Vicente de Paulo Almeida CREA 04.0.0000040623
Luiz Cláudio Vieira CREA 04.0.0000057244
Mateus Andrade M. De Lima CREA 04.0.0000200491
Rodolfo Cunha CREA 04.0.0000038731
Nádia Cristina dos Santos Sudário CREA 04.0.0000088109
Antonio Carlos Soares Ribeiro CREA 04.0.0000033953
Edson Sergio Martins CREA 04.0.0000055838
Engenheiros Eletricista e Seg. Trabalho
Alisson Pereira de Andrade CREA 04.0.0000199237
Geólogo
José de Sousa Neto CREA 14.0.0000032840