Catálogo/ Revista AEA 2019

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Associação dos Engenheiros de Araguari

Catálogo/revista Edição De 2019

Foto: André Franco

Foto: André Franco Sistema

Conselho Federal de Engenharia e Agronomia

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais


O Crea-MG está investindo no desenvolvimento de sua equipe e na transformação tecnológica. O objetivo é a transição para um novo sistema corporativo único, que trará a possibilidade do atendimento online, para que você possa ter acesso aos nossos serviços em qualquer lugar. Contar com dados consistentes e atualizados é um importante passo para o sucesso dessa iniciativa.

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Associação dos Engenheiros de Araguari

Mensagem do Presidente João Marques Póvoa Júnior Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho - Presidente da Associação dos Engenheiros de Araguari e Conselheiro Regional do CREA-MG pela AEA (em final de mandato).

Com um belo trabalho entregamos nossa primeira edição da nossa Revista / Catálogo Profissional - Edição 2018. E com o mesmo trabalho queremos, agora, lhes apresentar nossa segunda edição de nossa Revista / Catálogo Profissional - Edição 2019. A nossa intenção também é a da valorização profissional, da promoção da engenharia e de seus profissionais, os artigos apresentados são contribuições dos profissionais ligados a AEA onde falam das diversas nuances da engenharia. A Associação dos Engenheiros de Araguari este ano completa seus 39 anos de existência, estamos chegando próximos aos quarenta e podemos esperar ótimos projetos. Ao longo de nossa historia, da Associação dos Engenheiros de Araguari, não faltaram pessoas que se dedicaram à nossa Associação, quero aqui mais uma vez render-lhes minhas homenagens e sinceros agradecimentos. Temos certeza das nossas obrigações para com a sociedade e nosso objetivo é o de despenhá-lo com dignidade e altivez. Agradeço a todos que nos ajudam nesta conquista. Obrigado.

Diretoria da Associação dos Engenheiros e do Conselho Fiscal, para a gestão 2020 a 2022. Presidente: João Marques Póvoa Júnior Engenheiro Civil e Seg. Trabalho 1º Vice-Presidente: Edson José Rezende de Mello Engenheiro Civil 1º Secretário: Joaquim Menezes Ribeiro da Silva Engenheiro Civil 2º Secretário: Artur Rodrigues Neto Engenheiro Civil e Seg. Trabalho 1º Tesoureiro: João Gabriel Neto Engenheiro Civil 2º Tesoureiro: Hércules José de Oliveira Engenheiro Agrônomo Diretora Social: Sheila Chagas e Mello Engenheira Civil Diretor Atividade Técnica: José Eurípedes dos Santos Engenheiro Agrônomo

CONSELHO FISCAL: José Rafael da Silva Engenheiro Agrônomo Carlos Ernane Vieira Engenheiro Civil Milton Alves Moreira Engenheiro Agrônomo

ART no campo Entidade de Classe – anote o 413 da Associação dos Engenheiros de Araguari.

EXPEDIENTE REVISTA/ CATÁLOGO – Edição 2019: Coordenação: João Marques Póvoa Júnior Fotos: João Batista Aleixo; Andre Franco Jornalista: Luciano Rodrigues Siqueira - MG09431-JP DIAGRAMAÇÃO E IMPRESSÃO: Sincopel Gráfica R. Pedro Nasciutti, 777 - Centro - Araguari-MG (34) 3242-5200

GRÁFICA INDUSTRIAL, COMERCIAL E SERVIÇOS Desde 1982

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Associação dos Engenheiros de Araguari

Conselhos e Engenharia João Marques Póvoa Júnior Engenheiro Civil pela Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo - EESC­-USP - graduado em Julho/1988. Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho pela UNIFENAS e FIEMG - em Abril/2009. - Presidente da Associação dos Engenheiros de Araguari – AEA - Conselheiro Regional do CREA-MG pela Associação dos Engenheiros de Araguari – AEA

Diz a historia que, uma mãe levou seu filho ao Mahatma Gandhi e implorou: "Por favor, Mahatma, peça ao meu filho para não comer muito açúcar, pois faz mal à saúde". Gandhi, depois de uma pausa, pediu: "me traga seu filho daqui a duas semanas". Duas semanas depois, ela voltou com o filho. Gandhi olhou bem fundo nos olhos do garoto e disse: “Não coma muito açúcar, pois faz mal à saúde". Agradecida - mas perplexa - a mulher perguntou: "Por que me pediu duas semanas? Podia ter dito a mesma coisa antes!” E Gandhi respondeu: “há duas semanas atrás, eu estava comendo açúcar”. Nesta historia mostra que o conhecimento, a vivencia, a sabedoria, a humildade de saber experimentar e tantos outros, são instrumentos necessários para que se possa passar um ensinamento. No caso é preferível aprendermos com as experiências vividas pelos outros é menos custoso, de custo mesmo, de custo de tempo, do que aprendermos com nossas próprias experiências, com nossos erros. Já imaginaram que para se construir um prédio se tivesse que derrubar outro primeiro? Pra isso temos as escolas, aprender com os erros e as teorias do passado, que, muitas vezes, se comprovam com as práticas/ experimentos de laboratórios. As engenharias, como conhecemos, têm pouco mais ou menos uns duzentos anos, aonde se vai para as escolas e se formam engenheiros. Esta formação não pode ser banalizada com obtenção apenas de um diploma pendurado na parede. Quanto mais teorias e práticas os alunos e futuros engenheiros receberem, aprimorando

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sempre, melhores engenheiros, teremos melhores profissionais, consultores, pois aparecem novos materiais e novas técnicas que precisam ser constantemente atualizadas. O conhecimento das teorias e das práticas são necessárias, devem ser atualizados constantemente, assim como também das legislações, pois vivemos em sociedade e devemos seguir normas/ leis. As engenharias têm papel relevante na história do nosso país e que somos sim responsáveis pelos caminhos do crescimento e dos rumos da nação. Um engenheiro que se cega pelo lucro, pelo dinheiro apenas, não estaria sendo antiético? Devemos ter nossa autoridade técnica respeitada e devemos nos respeitar ocupar este lugar com dignidade e relevância para o desenvolvimento de uma nação forte, mas sem perder o rumo e as nossas responsabilidades, não podemos alegar desconhecimento. Ainda mais numa era de tão fácil acesso as informações. Na era sem a internet havia os livros/ guias, de 1990: Guia de Orientação Profissional, Guia de Orientação Profissional – Atribuições e Anotação de Responsabilidade Técnica – ART – Manual de Orientação. Nessa época, 1990, tinha que se comprarem os livros, no caso do CREA-MG, para nos orientar sobre os Atos (CREA), Resoluções (CONFEA) e as leis afetas ao Sistema. Usei-os bastante e penso serem necessário as consultas seja de que método for. Uma curiosidade: no Guia de Orientação Profissional (1990) contém 28 Leis ou Decretos; 64 Resoluções do CONFEA e 10 Atos do CREA-MG Editado quando o Engenheiro Mecânico Onofre de Resende era o então Presidente do CREA-MG.


Associação dos Engenheiros de Araguari A lei que regulamenta as engenharias é a lei 5.194/66, onde no seu 1º artigo está escrito: “As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo são caracterizadas pelas realizações de interesse social e humano...”. Onde existe a lei há a infringência a lei, surgindo o AIN (Auto de Infração e Notificação). A lei 5.194/66 é a base para a maioria de das infrações cometidas, perante aos CREAs, pela sociedade sejam engenheiros ou não, nestas infrações que são conhecidas, como já citadas, por AIN (Auto de Infração e Notificação) cabe defesa junto ao CREA, e sendo o caso ao CONFEA, pois conforme o inciso LV do artigo 5º da Constituição Federal que reza o seguinte: "Aos litigantes em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes". Vai à dica sobre os AINs vejam na lei 5.194/66 os Art. 6º alínea “a” e “b”; Art. 16º; Art. 55; Art. 58; Art. 59 e Art. 64. CREA significa Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, CONFEA significa Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, são formados por seus Conselheiros e uma das atribuições destes conselheiros é o de relatar processos. Com a edição da Resolução nº 1047/2013 que suprimiu os

artigos 7º e 8º da Resolução nº 1008/2004 do Confea, os quais possibilitavam a emissão da notificação antes da lavratura do auto de infração, gerou um aumento considerável na quantidade de processos de autos de infração por indícios que levam ao cancelamento de um expressivo número de processos, causam altos custos operacionais, eliminando a dimensão preventiva e educativa da fiscalização, contrariando frontalmente a verificação preconizada pelo artigo 24 da Lei 5.194/66, ou seja, a averiguação, apuração, investigação, confirmação e o amplo direito de defesa do investigado. Poderemos/ deveremos ter uma solução breve para este problema da edição desta Resolução 1.047/2013 do CONFEA. Se as principais funções do CREA é verificar, orientar e fiscalizar os exercícios profissionais com o objetivo de defender a sociedade das práticas ilegais dos ofícios que são abrangidos pelo sistema CONFEA/CREA. Além de promover a valorização profissional e garantir a primazia dos exercícios das atividades profissionais. Eles (CREAs e CONFEA), que nada mais é do todos os profissionais do Sistema, têm a sua parte de responsabilidade nestas ações de defender a sociedade das práticas ilegais com o conhecimento, a vivencia, a sabedoria e a humildade.

Curtas: Este ano uma engenheira e professora de engenharia, falando sobre meio ambiente e sobre materiais recicláveis disse que se os engenheiros seguissem o juramento a natureza não teria os problemas atuais e da forma como esta hoje, pois não são os engenheiros que constroem que plantam? Que fazem o “aproveitamento e utilização de recursos naturais”? Lembrando do juramento de formatura dos engenheiros, que diz:

“Prometo que, no cumprimento do meu dever de engenheiro, não me deixarei cegar pelo brilho excessivo da tecnologia, jamais me esquecendo de que trabalho para o bem do Homem e não da máquina; respeitarei a natureza, evitando projetar ou construir equipamentos que destruam ou poluam o equilíbrio ecológico; colocarei todo o meu conhecimento científico a serviço do conforto e desenvolvimento da Humanidade. Assim sendo estarei em paz comigo e com Deus”.

O sistema rodoviário os pavimentos do país estão em estado de conservação precário, uma das causas desta precariedade é que o aumento de carga de 20% acima dos limites atuais implica na redução da vida útil da estrutura em 50%. Então

um caminhão que aumenta a sua carga além de deteriorar mais rápido as rodovias, traz perigo ao transito, pois, todos os sistemas (motor, freios e demais) não foram programados para isso.

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Limpeza e Manutenção Urbana

Edificações Residenciais e Comerciais

Restauração de Bens Culturais

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Infra-estrutura

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Associação dos Engenheiros de Araguari

A Associação dos Engenheiros de Araguari - AEA participou da Fenicafé 2019. A Associação dos Engenheiros de Araguari participou este com stand da Associação dos Engenheiros de Araguari na da Fenicafé 2019 – na sua 24ª edição – da Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura. Feira esta tradicional da cafeicultura Brasileira, que aborda vário tema ligado da cafeicultura e a irrigação do café. Este ano foi realizado, como de costume, no Pica-Pau Country Club nos

dias 19,20 e 21 de março. A Associação contou com apoio do CREA-MG através do Chamamento Publico nº 001/2017 – através do Termo de Colaboração nº 007/2018. No Stand da AEA houve a apresentação do Associação dos Engenheiros de Araguari, do CREA-MG e da Mútua-MG, esclarecendo e tirando dúvidas dos visitantes e dos profissionais presentes ao evento.

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Associação dos Engenheiros de Araguari

Sociedade ameaçada pelo fim dos conselhos profissionais

ua construção

Lucio Borges Engenheiro Civil, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (1982) Pós-graduado em Administração pela Fundação João Pinheiro e Administração de Cooperativas pela Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos/RS). Presidente do CREA-MG.

A desregulamentação profissional é uma consequência da Proposta de Emenda Constitucional 108/2019, apresenta-da no Congresso Nacional pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em julho deste ano. A PEC 108 pretende mudar a natureza jurídica dos conselhos profissionais de autarquias para en-tidades de direito privado, e desobrigar o registro do profissional. Isso significa, na prática, uma permissão para que pessoas não ha-bilitadas prestem serviços especializados à população, uma vez que a medida inviabilizaria a fiscalização do exercício profissional, ati-vidade-fim dos conselhos. Essa possibilidade traz sérios prejuízos à sociedade, colocando em risco a preservação e proteção da vida. Hoje, para que profissionais como engenheiros, médicos, contadores, químicos, entre outros, atuem, é preciso o registro nos seus respectivos conselhos. Esses órgãos são os responsáveis por fiscalizar a presença do profissional, com formação adequada e atribuições es-pecíficas, à frente dos serviços. O Sistema Confea/Crea regulamenta, verifica e fiscaliza o exercício profissional da engenharia, da agronomia, da geologia, da geografia e da meteorologia. Com o fim da obrigação do registro de profissionais e empresas, qualquer pessoa poderia, por exemplo, construir um prédio sem observar os parâmetros mínimos de segurança ou mesmo sem se preocupar com a economicidade da obra. A instalação e a manutenção de um elevador não precisaria ser feita por um profissional habilitado que conhece as normas técnicas a serem se-guidas. A aplicação da dosagem correta de um agrotóxico em uma plan-tação de alimentos poderia ser realizada por qualquer pessoa e não por um agrônomo, que é o profissional indicado para esse tipo de atividade. A tentativa de desmantelar os conselhos profissionais en-contra eco no atual momento em que o Brasil atravessa. O questio-namento sobre o “tamanho” do Estado ganha força

quando fatos que desestabilizam instituições consolidadas, como Executivo, Legislativo ou mesmo Judiciário, tornam-se corriqueiros. Isso gera uma crise de confiança que põe em questão tanto a credibilidade quanto a eficácia dessa regulação. No entanto, para uma sociedade que se quer avan-çada é necessário que as instituições sejam, sim, fortalecidas. O devi-do reparo dos desvios é imprescindível para a sua sobrevivência, mas, definitivamente, a dissolução dessas organizações não é o caminho. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) não tem medido esforços para aprimorar cada vez mais as suas atividades, buscando ser parâmetro para a prestação de serviço de qualidade. Neste ano, implementamos indicadores de efi-cácia, eficiência, efetividade para otimizar ainda mais os processos de fiscalização. Reconhecemos ainda que é preciso se modernizar e se adequar ao contexto atual, inclusive com mudança de legislação. Estamos abertos para essas alterações que vêm atender parcela sig-nificativa da categoria e da sociedade como um todo. No entanto, a PEC 108/2019 foi proposta de forma unilateral, sem haver qualquer tipo de consulta aos conselhos. Para reverter esse cenário, estamos acompanhando de perto os trabalhos da Frente Parlamentar de Apoio aos Conselhos Profissionais, instalada na Câmara dos Deputados, em Brasília, em agosto de 2019, e da Frente Parlamentar em Defesa dos Conselhos Profissionais, lançada no dia 21 de outubro, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que será mais uma base de en-frentamento contra essa proposta. Somos um órgão fiscalizador e te-mos a responsabilidade de cumprir o nosso papel atendendo a exigên-cias legais e, sobretudo, promovendo a segurança da vida das pessoas.

Não podemos retroceder décadas, quando as figuras de práticos ou de aventureiros, que não tinham formação, eram comum no atendimento à população. Sem essa regulação, como propõe a PEC 108/2019, haverá uma precarização dos serviços e a insegurança será generalizada. O mercado, por si só, não dará conta de fazer esse tipo de regulação, que tem como foco o bem-estar social e humano. *Artigo publicado originalmente em 26/10/2019, no jornal Estado de Minas, sobre como a Proposta de Emenda Constitucional 108/2019 prejudica a sociedade

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Associação dos Engenheiros de Araguari

Assessoria de engenharia na gestão de projetos municipais - apoio a infra-estrutura urbana e rural Bernardo Abrahão Lopes Professor aposentado do departamento de engenharia de produção da escola de engenharia da universidade federal de minas gerais Consultor em gestão de serviços de infraestrutura municipal Presidente da associação de ex alunos da escola de engenharia da UFMG SME

I) INTRODUÇÃO O administrador público é submetido a grande diversidade de demandas, muitas delas inesperadas. As dificuldades habituais que enfrenta para atender as necessidades e expectativas públicas com escassez de recursos financeiros, técnicos e administrativos indicam uma inadiável mudança na forma de gerenciar. Como alternativa de baixo custo e com satisfatório resultado ele pode contar com profissionais que o assessorem nas decisões, permitindo maior dinâmica no processo de gestão, o que favorece a qualidade dos serviços. Cria-se uma rotatividade de ações que referenciam todos da instituição e permite maior padronização das atividades, reduzindo as dificuldades. Para prosseguir, mostro os escopos de demandas de nossa atualidade, expostos em congressos e encontros do gênero que me fazem acreditar na necessária atualização e valorização da administração pública, aqui, especialmente, a administração municipal que enfocando a auto sustentabilidade, promoverá maior autonomia para toda a comunidade local. II) AS DEMANDAS As mudanças nas leis, novos projetos nacionais, novos direcionamentos para a administração pública exigem uma adequação gradativa e com precisa estratégia. A exemplo da Lei de Responsabilidade Fiscal, hoje tão discutida, as operações necessárias para fornecimento de recursos governamentais tendem ser padronizadas e controladas, como exigido em outros setores nacionais e externos. A exigência pública de maior transparência e eficácia na disponibilização de recursos impõe que os projetos sejam claros, planejados e acompanhados. A necessidade de implantação adequada da infraestrutura urbana e rural é uma demanda de fato,

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física, contínua, proporcional ao nível de informação; os atuais meios de comunicação impulsionam para a melhoria, para sua ampliação e manutenção com padrões ambientais, sociais e econômicos reconhecíveis. A saturação e a violência dos grandes centros são alguns dos indicadores de formação de cidades polo (em Minas Gerais: Governador Valadares, Montes Claros, Divinópolis, Poços de Caldas, Juiz de Fora, Uberlândia e muitas outras) cujo crescimento e desenvolvimento promove acréscimo de autonomia regional, pressionando autoridades a desenvolverem planos diretores e ações que viabilizem sua gestão. Na oportunidade, o associativismo é inevitável promovendo planos estratégicos regionais. A crescente onda de violência tem mostrado grande trajetória para sua reversão e é fundamental estarmos juntos como cidadãos e apoiarmos a segurança pública com projetos que promovam estabilidade e segurança a todos, garantindo moradia, ocupação social, atividades culturais e esportivas, e tudo mais que for necessário para reduzir suas causas. Segurança é atribuição de todos nós e transferir apenas para a segurança pública os problemas que hoje enfrentamos é uma cômoda atitude que não tem resolvido. Muitos administradores públicos já conscientes da importância de estarem juntos nestas questões, procuram recursos técnicos e financeiros para garantirem a contrapartida necessária para uma vida melhor à todos. As ocupações desordenadas e agressivas ocorridas neste último século em todo o nosso planeta, têm comprometido recursos naturais como água, matas, fauna, mudando de forma acelerada as condições climáticas e favorecendo junto às demais causas a proliferação de vetores e doenças que muito oneram a administração pública, tornando necessárias ações de saúde pública associadas a mudanças de comportamento pela conscientização ambiental, pela educação


Associação dos Engenheiros de Araguari geral e pela recuperação das áreas degradadas e de seus recursos . A recente conscientização nacional das vantagens advindas de uma estrutura turística atrativa, fato constatável, é como uma locomotiva que ao chegar numa estação faz a comunidade se movimentar. As demandas anteriormente expostas já são suficientes para indicarem uma inadiável mudança no pensamento administrativo, quando a gestão pública é pressionada e necessita apoio. A interlocução técnica é um meio a ser adotado para que tais demandas sejam atendidas de forma eficiente e com menor custo, garantindo qualidade de serviços com padrões e especificações acessíveis, e em muitos casos, locais. Mostra as necessidades reais, as prioridades, e como otimizar os recursos disponíveis. É um trabalho interativo e todos os participantes, conseqüentemente, decidem com maior segurança. III) O CONTEXTO ATUAL Atualmente, com a tendência de transferência de deveres dos governos federal e estadual para o município e com a arrecadação tributária em definição, muitos municípios se encontram impotentes frente as crescentes dificuldades. O panorama social, como já colocado, mudou; a população torna-se mais participativa exigindo cada vez mais de seus representantes eleitos, então mais envolvidos com maior complexidade das demandas. Infelizmente, com tantos indicadores, em nosso país pouco se estuda a viabilidade dos empreendimentos, tampouco se projeta e planeja com o rigor necessário. Ocorre elevado desperdício e retrabalho, com conseqüente perda de tempo e de recursos em geral. Alguns serviços não atendem(ou mal atendem) as necessidades para as quais foram executados. Constata-se que ocorre também pouca captação de recursos junto a instituições financeiras e a programas sociais, que atualmente exigem projetos tecnicamente bem elaborados. IV) A ENGENHARIA Engana-se quem entende que ser engenheiro é apenas projetar e executar obras. É um danoso paradigma que deve ser quebrado. Engenharia é muito mais, pois ao profissional cabe desenvolver os estudos de viabilidade de projetos e empreendimentos, identificar demandas, priorizar ações, indicar soluções, fornecer argumentos para decidir melhor, assessorar gestões públicas, empresariais,

não governamentais, reduzir custos, garantir qualidade e segurança, preservar o meio ambiente, atuar na infraestrutura com compatibilidade regional, enfim, garantir qualidade de vida com soluções criativas e acessíveis de forma preventiva, interativa, com cuidados ambientais, acatando opiniões e tendências pertinentes e muito mais. Nesse contexto, a engenharia voltada para a administração pública vem fornecer argumentos e conhecimentos básicos necessários a um modelo inovador de gestão. Pela análise de viabilidade técnica econômica de um projeto, trabalha-se o empreendimento desde sua idéia inicial até sua execução. Desenvolve-se a especificação de materiais e a programação dos serviços compatibilizando a necessidade com a disponibilidade, garantindo seu sucesso e conclusão. O engenheiro deve assessorar as decisões de governo com abordagem atualizada. É um apoio necessário à “Gestão Ótima de Serviços”; uma maior garantia de alcance da qualidade de vida com mais baixo custo e menor trabalho. Promove atratividade turística, geração de renda, satisfação das necessidades humanas. V) PORQUE NÃO CONTRATAM ENGENHEIROS Entendem que contratar serviços de engenharia é caro. É uma questão cultural. Cabe aos profissionais sensibilizar a população das vantagens de sua contratação. VI) CONCLUSÃO Normalmente as demandas e problemas de infraestrutura apresentados exigem ações imediatas, e para alcançarem recursos e soluções dependem de apoio técnico inadiável. Os recursos serão liberados mediante acompanhamento dos mesmos técnicos de engenharia. Será necessário um período de preparação para essas mudanças que já se anunciaram. Serviços e Produtos sem projetos, sem respectivos planejamentos, são realmente caros; a engenharia é totalmente custeada pelas economias obtidas quando contratada. Essa economia também disponibiliza recursos para outros investimentos. A assessoria de engenharia na gestão municipal é uma grande aliada para alcance de melhores resultados. É um apoio necessário para acertar mais, garantindo a satisfação da comunidade e o reconhecimento público do trabalho desenvolvido pelo prefeito, vereadores e demais participantes da administração.

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Associação dos Engenheiros de Araguari

Manejo integrado de micro bacias hidrográficas com o uso agrícola Celiomar Fragas da Costa Engenheiro Agrônomo (UFU) - CREA-MG 74088/D Gestor Ambiental/ Gerente de Projetos celiomar@yahoo.com

O agronegócio é responsável pela utilização de grandes extensões de áreas, onde o desmatamento é a primeira consequência negativa para o meio ambiente (CARVALHO, 2000). Mesmo utilizando técnicas e práticas de conservação como a construção de taludes em nível, construção de bolsões de coleta de água pluvial, plantio sobre a palhada ou mesmo o plantio direto, tendem a reduzir mas não elimina totalmente a lixiviação da camada agricultável do solo, o que promove o carreamento dos sedimentos para os cursos d’água evoluindo para a perda da camada arável através do carreamento de solo e seu acúmulo junto ao interior da Bacia hidrográfica acarretando a alteração das condições normais ictiofauna e ictioflora e redução do volume dos canais. O Comunidade Urbana e Rural tem a obrigação de implementar ações que visem a preservar o meio biótico em acordo com a legislação vigente, promovendo a conservação das áreas de preservação permanente conforme a resolução CONAMA nº 369/2006, CONAMA nº 303/2002.Averbação e preservação da reserva legal, criado no Brasil Código Florestal de 1934 (Decreto 23.793/34) com o primeiro Código Florestal e atualmente a Reserva Legal é regulamentada pela Lei Federal nº 12.651/2012. A outorga de direito de uso de recursos hídricos é um dos seis instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, estabelecidos no inciso III, do art. 5º da Lei Federal nº 9.433/1997. Licenciamento Ambiental em acordo com Resolução CONAMA n° 237/1997. O Estado que deveria ser o principal incentivador da preservação ambiental torna se principal algoz uma vez os não regulamenta o processo de

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urbanização deixando a cargo dos que municípios em processo de expansão sem os devidos planejamentos demonstrando toda sua ineficiência quanto a captação e tratamento dos efluentes líquidos domissanitário e industriais, lançados de modo inconsequente junto aos cursos d’água atingindo diretamente as bacias hidrográficas. Além disso penaliza o agricultor exigindo a correta aplicação da Lei nº 11.445/2007 que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. Considerando as normas ambientais vigentes e as necessidades, sociais e econômicas é essencial a preservação das bacias hidrográficas, tratando-as como indivíduos vivos que compõe o bioma local como fonte de recursos ilimitados desde que devidamente preservados. Desta forma as futuras gerações poderão desfrutar do mesmo benefício que hoje usufruímos. As diversas ferramentas e modelos utilizados para tal métrica devem fornecer informações de modo a adequar o planejamento e utilização de modo ordenado e sustentável. Devemos considerar que a Bacia Hidrográfica está atrelada ao crescimento urbano onde se observa um crescimento desordenada ao longo do último século promovendo elevada descarga de poluente instalado ao entorno da mesma o que afeta de modo significativo a produção das propriedades rurais ao seu entorno limitando o acesso aos recursos essenciais a produtividade. Neste interim a necessidade de aplicações de indicadores ambientais se faz necessário de modo a observar o seu desenvolvimento onde podemos constatar duas óticas diferenciadas: únicos ou primários (cobertura vegetal, fauna, solos, qualidade da água, qualidade do ar) e compostos (degradação


Associação dos Engenheiros de Araguari e exaustão dos solos, ambientes susceptíveis aos impactos ambientais, áreas degradadas, áreas críticas, variáveis estatísticas, demográficas, atividades produtivas e outros). (BESSA JUNIOR; MULLER, 2000). É um grande desafio a inclusão dos aspectos relacionados a zona ripária, bem como a implementação de um programa de monitoramento dos planos de manejo integrado para a preservação e conservação das bacias hidrográficas.

As ações desenvolvidas para recuperação ambiental estão concentradas apenas nos recursos hídricos, principalmente pela sua escassez nos centros urbanos e algumas áreas agrícolas. Porém tornaram-se necessários ao desenvolvimento de projetos que envolvessem os vários elementos do ambiente como o solo, vegetação, fauna, de forma integrada que proporcionassem melhores resultados e diminuição dos gastos.

No estado de Minas Gerais contempla os agricultores, com incentivo financeiro, de modo que busquem identificar, recuperar, preservar e conservaras áreas necessárias à proteção das formações ciliares e à recarga de aquíferos, bem como áreas necessárias à proteção da biodiversidade e ecossistemas especialmente sensíveis, através da Lei 17.727/2008 e o Decreto 45.113/2009.

O Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos pela Lei Federal nº 9.433/1997 sendo responsabilidade de todos coordenar a gestão integrada das águas, arbitrar administrativamente os conflitos ligados ao uso da água; implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos; planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recuperação dos recursos hídricos; promover a cobrança pelo uso da água.

SOLUÇÕES AMBIENTAIS

99 Consultoria e Assessoria em Licenciamento Ambiental e outorgas 99 Acompanhamento de condicionantes 99 Projetos Técnicos em meio ambiente 99 Regularização e manutenção de cadastro técnico junto a IEF, IBAMA e Estado 99 Remediação e Investigação Ambiental Preliminar e Confirmatória 99 Gerenciamento de Áreas Contaminadas 99 Descontaminação em casos de acidentes, derramamentos, vazamentos 99 Implantação e operação de sistemas de remediação

(34) 3242-5780 Avenida Cel. Teodolino Pereira de Araújo, 1273 – sala 604 Centro – Araguari-MG – CEP: 38.440-062

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Associação dos Engenheiros de Araguari

Engenharia e gestão de recursos hídricos: oportunidades e desafios Joaquim Menezes Ribeiro da Silva Cursos de Graduação: Engenheiro Civil graduado pela Escola de Engenharia da Faculdade Integrada de Uberaba - FIUBE (1987). Advogado graduado pela Universidade do Triângulo – UNIT, Campus Araguari (2002). Cursos de Especialização/Capacitação: Engenharia Rodoviária – PUC/MG - Belo Horizonte (1994). Gestão Ambiental – UNIMINAS (2004). Gestão dos Recursos Hídricos no Brasil – UFU (2010). Capacitação em mediação e arbitragem – FGV (2017).

A gestão dos recursos hídricos em nosso país, de modo geral, tem sido um desafio para a garantia do princípio da sustentabilidade no que tange a presente e futuras gerações. Primeiro porque o recurso hídrico é um bem finito. Segundo porque a sociedade tem demandado ao longo do tempo quantidade cada vez maior de água para suprir suas necessidades. Tem-se observado nos últimos anos comentários cada vez mais frequentes de que em determinadas localidades as nascentes, córregos e rios, se não secaram no período da estiagem tiveram uma drástica redução de vazão. A ocorrência desse fenômeno, diga-se de passagem, era um fato inimaginável há algumas décadas passadas, uma vez que imperava a ideia de que a água era um bem inesgotável. Diante desse quadro observa-se o surgimento de alguns conflitos envolvendo a utilização dos recursos hídricos: no Triângulo Mineiro podem ser citados as existências de conflitos no ribeirão Araras em Araguari, no córrego piedade em Tupaciguara e Rio Claro em Uberaba, dentre outros. Esses conflitos em regra assentam-se no quesito oferta de água e demanda pela sua utilização. A constatação pelas próprias pessoas de que a água está diminuindo nas nascentes córregos e rios, bem como o aumento da demanda por maior quantidade no sentido de satisfazer suas necessidades, bem como, dos animais e plantas, tem despertado preocupação quanto à forma de utilização dos recursos hídricos. Essa preocupação não é nova. Existem registros de tratados de utilização do Rio Danúbio desde 1616. O Brasil firmou tratado com o Peru em 1851 que dispunha sobre a navegação do Rio Amazonas (Granziera, 2001).

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Hoje em dia é comum observar expressões como: produtor de água; uso racional dos recursos hídricos; combate ao desperdício de água; garantia da quantidade e qualidade da água, etc. Esses assuntos são frutos do caminhar de um processo de sistematização de gestão para os recursos hídricos que se deu inicialmente por meio de ações isoladas de alguns visionários e posteriormente foram inseridos no plano normativo. O marco legal para a gestão e proteção dos recursos hídricos estão albergados em nosso país na Constituição Federal nos Artigos20, 21 e 225. No âmbito infraconstitucional, em 1997 foi sancionada a Lei Federal 9433 que instituiu a Política Nacional dos Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, além de regulamentar o inciso XIX do Artigo 21 da vigente Carta Magna. O legislador diante de um tema que se mostra extremamente sensível e antevendo a possibilidade cada vez maior de conflitos envolvendo a utilização dos recursos hídricos previu, de maneira inteligente, que a gestão dos recursos hídricos deve ser “descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.”, nos termos do inciso VI do Artigo 1º da Lei Federal 9433. Ninguém melhor do que a própria sociedade para gerir um bem tão precioso e indispensável para a sobrevivência humana e dos ecossistemas. Falar em gestão de recurso hídrico é falar em planejamento que garanta a disponibilidade satisfatória de água em quantidade e qualidade para as gerações presente e futura, nos seus múltiplos usos. Em matéria de recurso hídrico esse planejamento é materializado através dos planos de recursos hídricos, que são planos diretores que visam


Associação dos Engenheiros de Araguari fundamentar e orientar a implantação da Política Nacional de Recursos Hídricos e o gerenciamento dos recursos hídricos. Tais planos são de longo prazo, e devem ser elaborados por bacia hidrográfica, por Estado e para o País. Quem tem a competência legal de aprovar e acompanhar a execução do plano de recurso hídrico de uma determinada bacia hidrográfica é o seu respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica, que pode ser definido como sendo o colegiado composto por representantes dos segmentos Poder Público, usuários e sociedade civil, que se articulam no sentido de gerir os recursos hídricos da bacia. Os Comitês de Bacia Hidrográfica tem natureza consultiva e normativa para cumprir com seus objetivos. A engenharia, nas suas mais variadas especialidades, tem se mostrado ser indispensável para a garantia de padrões técnicos confiáveis nos estudos e projetos desenvolvidos em todas as fases da atividade de planejamento de uma bacia hidrográfica. As demandas por profissionais de engenharia vinculados ao sistema CREA tem sido cada vez maior e a tendência é um aumento significativo das oportunidades de atuação profissional. Planejar é um requisito intrínseco ao engenheiro e é exatamente nesse sentido que em linhas gerais, a atuação do profissional da engenharia na gestão dos recursos hídricos tem se mostrado muito profícua, seja compondo equipes multidisciplinares na elaboração do plano de recurso hídrico através dos estudos de diagnóstico e prognóstico para os problemas afetos à bacia; seja na elaboração de estudos e projetos para implementação das metas e ações priorizadas no plano; seja no monitoramento das metas e ações concretizadas.

Todo esse universo de oportunidades que se descortinam na gestão dos recursos hídricos é um convite para que o profissional da engenharia volte sua atenção para este mercado. Quantidade de água pressupõe atuar na recuperação de áreas degradadas e recuperação de nascentes; no viés da qualidade da água desponta o saneamento básico com os eixos água potável, tratamento dos esgotos, drenagem pluvial e coleta e tratamento do lixo, bem como outras atividades como terraplenagem, pavimentação, etc. Atualização de conhecimentos e o advento de novas tecnologias são fundamentais para o sucesso nesse nicho de trabalho, tendo em vista que a engenharia deve ter uma atuação integrada com outras áreas de conhecimento no sentido de maximizar os resultados. A engenharia, enquanto fonte de conhecimento, não deve ser uma ilha isolada no oceano do saber, mas atuar no sentido de ser protagonista, como sempre foi ao viabilizar solução dos problemas e aspirações de uma coletividade. Os desafios para o segmento da engenharia na gestão dos recursos hídricos é, em primeiro lugar, estar sempre aprimorando e inovando tecnologicamente no sentido de oferecer produtos e serviços que estejam ao alcance do conjunto da sociedade, seja com preço justo, seja com eficiência técnica. Em segundo lugar, que seus órgãos representativos (CREA, sindicato e associações, etc.) se façam representar nas instâncias de decisão sobre os assuntos afetos aos recursos hídricos (CBH, CNRH, CERH) com maior protagonismo, ou seja, com direito a voz e voto. Recurso hídrico em quantidade e qualidade suficiente é sinônimo de vida e oportunidades profissionais e econômicas, requisitos que autorizam a sociedade atuar na sua defesa com equilíbrio, bom senso e determinação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (BRASIL). Manual de usos consuntivos da água. Brasília: ANA, 2019. Disponível em: http://www.snirh.gov.br/portal/snirh/centrais -de-conteudos/central-de-publicações/ana manual de usos consuntivos da água no brasil.pdf/view. Acesso em 23/10/2019. GERÊNCIA DO SISTEMA ESTADUAL DA INFORMAÇÃO EM GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS/IGAM. Áreas de conflito declaradas em minas gerais – 2018 (mapa).Disponível em: http://portalinfohidro.igam.mg.gov.br/images/areas_de_conflito.pdf. Acesso em 24/10/2019. GRANZIERA, M. L. M. Direito de águas: disciplina jurídica de águas doces. São Paulo: Atlas, 2001. PORTO, Monica F.A. e Rubem La Laina. Gestão de bacias hidrográficas. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/v22n63/v22n63a04.pdf . Acesso em 25/10/2019. SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.

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Minas Mix Concretos - Pisos Drenantes Renan Sá de Souza Publicitário pela ESAMC Uberlândia MBA em Gestão Empresarial pela FGV ISBE Proprietário da Minas Mix Concreto e Argamassa

O piso permeável ou drenante, é assim chamado porque permite que a água penetre por meio dos poros existentes no material de que é composto. Sendo assim, a água passa não apenas pelo espaço de junção entre as peças, mas também penetra em toda a extensão do piso, reabastecendo lençóis freáticos ou até mesmo reservando a água drenada para abastecimento de reservatórios e posterior reaproveitamento. Pode ser utilizado em calçadas, calçadões, estacionamentos e outras áreas externas. Apesar de terem virado tendência na arquitetura verde do século XXI, uma curiosidade sobre os

Após as construções, a água da chuva deixa de penetrar no solo, escorrendo pela superfície.

pisos drenantes é que eles surgiram ainda na década de 1940, na Holanda – devido às dificuldades do país em trabalhar com concreto impermeável por estarem localizados abaixo do nível do mar. Após se popularizar na Europa, o produto se expandiu para a construção civil brasileira, ganhando lugar cativo também nos projetos que priorizam a beleza e a funcionalidade das composições. Quanto mais construímos, mais retiramos do solo. Isso influencia diretamente no escoamento da água nas cidades, provocando alguns problemas como enchentes e erosões, como pode ser observado na ilustração abaixo:

Em dias de chuvas intensas o sistema sobrecarrega, provocando as enchentes.

Erosão de asfaltos, buracos e acúmulo de lixo são alguns dos problemas causados pela falta de permeabilidade.

Pensando nisso a Minas Mix decidiu acompanhar a tendência de algumas grandes cidades e iniciar sua produção própria de pisos drenantes, que vão funcionar como mostrado a seguir:

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Com o piso drenante instalado em calçadas, praças, passeios e outros pavimentos, a água da chuva passa pela superfície e volta para o lençol freático, nutrindo o solo e ajudando a diminuir as enxurradas.

Instalado apenas com o assentamento sobre pedrisco, com ou sem rejunte, o piso drenante pode ser do modelo de placas ou de pavers intervalados, com ou sem coloração.

Para manter seus pisos drenantes sempre limpos e protegidos, evite o uso de produtos ácidos durante a lavagem e dê preferência às lavadoras de alta pressão.

“A enchente na cidade é uma ocorrência natural, mas que é intensificada pelo processo de urbanização desordenado e sem planejamento. Já que a urbanização é inevitável, devemos trabalhar e inovar sempre para colaborar com a sustentabilidade e harmonia do meio ambiente.”

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U

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FAEA-MG FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS União Cidadania e Corresponsabilidade Social

FUNDAMENTOS DE ORGANIZAÇÃO QUEM SOMOS? A FAEA-MG Federação das Associações de Engenharia Arquitetura e Agronomia é uma organização, sem fins econômicos, Terceiro Setor, constituída por Associações de Profissionais das áreas de Engenharia, Arquitetura, Urbanismo, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia; as quais são denominadas Federadas.

MISSÃO: Modelar, descobrir caminhos, fortalecer e alinhar as Federadas, em atendimento aos anseios e necessidades dos Profissionais e da Sociedade.

VISÃO: Contribuir para que as Federadas se transformem em referência em suas regiões, com visão humana e social, sendo o seu trabalho reconhecido pelos Profissionais e Sociedade.

NEGÓCIO: Promover a unidade das Federadas; Promover o desenvolvimento das Federadas e de suas lideranças; Promover a valorização profissional e sustentabilidade das Federadas; Propor projetos, ações, orientando e dando suporte às Federadas, para a promoção do bem estar humano, social e equilíbrio ambiental.

CRENÇAS E VALORES: Associativismo – Brasil – Liberdade – Cidadania e Responsabilidade Social – Planejamento – Gestão Democrática – Trabalho – Inovação – Persistência – Cooperação – Sinergia – Pessoa Instituições – Democracia – Alianças

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS: Gestão – Mobilização – Sustentabilidade


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A Revolução das redes 5G chegam integradas à internet das coisas Thiago Stevanin Pantano Engenheiro Eletrônico e Telecomunicações Graduado pela UFU.

Com a necessidade de aplicações ininterruptas, a utilização de serviços como, streaming, jogos online, áudio, vídeo e downloads em geral vem se popularizando, com isso, iniciou-se uma busca por conexões em altas taxas de transmissão. A Quinta Geração de internet móvel (5G) possui tecnologia baseada em processamento na nuvem (cloud computing), o que permite aumento da velocidade de internet do usuário, alta eficiência energética, menor latência e aumento do número de usuários conectados à rede; tornando-se uma tecnologia muito avançada quando comparada à terceira geração de internet móvel (3G) e a quarta geração de internet móvel (4G). Estudos mostram que os sistemas de rede móvel atuais provavelmente não suportarão o avanço tecnológico para a internet das coisas (IoT - Internet of Things). A cada dia que passa, novas aplicações aparecem no mercado com gráficos e funções inimagináveis, tais aplicações quando conectas à internet necessitam de uma alta taxa de transmissão de dados. A expectativa é que a sociedade se conecte cada dia mais, com isso, as empresas de telecomunicações se veem na obrigação de implementar uma nova tecnologia em que seria possível a criação de indústrias inteligentes, cidades inteligentes, (V2V - Vehicle-to-Vehicle) e fazendas 4.0, que exigem trafego de informações com alta confiabilidade, baixa latência e segurança, isso torna o 5G a promessa para o avanço da conectividade mundial A rede 5G permite maior largura de banda, maior número de usuários, maior eficiência energética e menor latência, se tornando mais compatível ao IoT, onde permite controlar eletrodomésticos, drones, robôs e outros equipamentos com conexão à internet, remotamente. Porém, para que isso seja possível, será necessário a cobertura de 100% do território nacional. Ambos fatores auxiliaram a conexão de sistemas fotovoltaicos ongrids ou offgrids que possam geral energia em lugares remotos a internet, auxiliando o

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monitoramento da produção de energia que pode ser feito remotamente. Atualmente apenas um fabricante de inversores possui o software embarcado capaz de identificar placas fotovoltaicas de potencias diferentes, se diferenciando dos concorrentes, tanto na tecnologia quanto na produção de energia. A grande maioria dos inversores que estão operando atualmente não conseguem identificar a produção individual ou sombreamento de cada placa, o que pode fazer com que a célula sombreada ou o painel de potência diferente se comporte como uma resistência, dissipando energia em forma de calor e tornando o sistema menos eficiente. A aplicação mais provável que liga a o fotovoltaico ao 5G será em sistemas que contam com quadros de medições inteligentes, podendo informar em tempo real à concessionária a quantia de energia consumida ou injetada na rede, inversores inteligentes, com capacidade de identificar sombreamentos com o auxílio da computação gráfica, o que maximizaria a produção de energia elétrica. Como o 5G promete reduzir o hardware de processamento do dispositivo, o processamento de imagem gerado por uma câmera voltada aos painéis fotovoltaicos será feito em servidores específicos para processamentos de imagem. Outra aplicação possível para os sistemas fotovoltaicos conectados a tecnologia 5G será em placas com processamento próprios e conectadas individualmente à internet, possibilitando uma análise individual das células do painel, maximizando a produção de energia, tendo em vista que o painel converte apenas 20% da energia incidida nele. Ambas tecnologias são novas e promissoras, e vieram para revolucionar os sistemas de energia e telecomunicações do mundo. Os painéis fotovoltaicos estão cada dia mais presentes no visual do mundo; e empresas de telecomunicações, como uma operadora local já estão fazendo testes.


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Associação dos Engenheiros de Araguari

O papel da engenharia na operação do município inteligente Eduardo Ribeiro Engenheiro Civil

*com aprovação na cadeira “Saneamento e Arquitetura” para exercer as funções de Engenheiro de Secções Técnicas

Engenheiro de Segurança do Trabalho Especialista em Engenharia Sanitária e Meio Ambiente MBA em Gestão Executiva de Negócios

Engenheiros são os propulsores do desenvolvimento, e quando buscamos a definição de Engenharia, encontramos: “a aplicação do conhecimento científico, econômico, social e prático, com o intuito de inventar, desenhar, construir, manter, reformar e aprimorar”, dessa forma, a Engenharia tem total influência na condição de um local e assim, podemos dizer que ela também determina se o ambiente terá uma boa ou má qualidade, se o espaço permitirá a inclusão ou não de seus usuários, moradores e visitantes. Mas, deploravelmente, podemos notar que a Engenharia não tem sido levada em consideração e nem utilizada da melhor maneira pelos municípios, os quais a tempos já perderam o hábito de planejar, ou seja, pensar antes e executar da melhor forma. Hoje, projetos (planos) são contratados simplesmente por um menor preço, ou apenas porque existe um investimento. E os prazos de estudo, amadurecimento, elaboração são suprimidos em detrimento da qualidade e do custo, mostrando o desrespeito a natureza intelectual do processo. Pensar em um município é um grande desafio, falamos de mais de 80% da população urbana. E é dentro do município que devemos verificar as melhores práticas e colocar em experimento as novas linhas de planejamento, projetos e gestão. Devemos trazer uma análise dos desafios sobre engenharia pública, mobilidade urbana, urbanismo, meio ambiente, energia, tecnologia e inovação, educação, saúde, segurança, empreendedorismo, economia e governança, entre outros temas, mostrando as principais dificuldades na concepção de projetos. Ainda assim, para melhorar, devemos enfrentar os problemas, ser urgente, desenvolver um planejamento, mais adequado à realidade de cada

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localidade. Entendemos assim, que a necessidade, mais uma vez recai em uma gestão pública organizada e de qualidade, a qual depende amplamente da engenharia. Desta forma, torna-se saliente a necessidade da participação do profissional da engenharia dentro da administração de qualquer município. A presença deste profissional da área tecnológica atuando diretamente nos Executivos Municipais é necessária e se justifica devido aos planejamentos, organização, direção, coordenação de programas, e elaboração de projetos e atividades vinculadas à estruturação urbana e rural de serviços públicos em geral, assessorando ao prefeito no acompanhamento de projetos, verificando a solidez e a segurança de um terreno, as atividades de saneamento básico, de drenagem urbana, obras de construção, organização de trânsito e tráfego de veículos, na elaboração de orçamentos, no manejo hídrico, na área agronômica, na liberação de emendas parlamentares junto a órgãos financiadores, além é claro de ajudar na fiscalização e acompanhamento de obras municipais e de cronogramas físicos e financeiro, sem deixar de citar a automática melhoria da qualidade da saúde da população que passa a usufruir com qualidade de vida e bem-estar. O contrário nós já conhecemos e é previsível como sempre. Má qualidade nas obras, obras paralisadas ou inacabadas por erros de decisão e escolha, custos além do previsto e também, recursos financeiros represados e não utilizados por má gestão, desordem ou caos, como queira entender. E parece óbvio, as más decisões nunca nos levam a bons resultados, quando o ideal seria otimizar e qualificar o uso e o aproveitamento racional do espaço e de seu entorno, bem como dos recursos


Associação dos Engenheiros de Araguari humanos, técnicos e econômicos, evitando a ocupação de áreas de risco e de interesse ambiental, propiciando e qualificando a ocupação do sítio urbano em consonância com a legislação urbanística e ambiental. Para que todos os benefícios entrem em prática, é necessário que o município através do chefe do poder executivo - o prefeito, em conjunto com o poder legislativo – os vereadores queiram

se adequar e passe a contar com o apoio constante de uma engenharia inteligente, eficiente, inovadora, sustentável, acelerada e humana, e que esta seja capaz de se adequar ao que o município necessita no momento e também no futuro. A engenharia é uma área do conhecimento que dá suporte à inovação, ao avanço tecnológico e, portanto, à competitividade de um município atendendo as citadas demandas da sua população.

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Associação dos Engenheiros de Araguari Colabore com AEA anote nas ARTs o 413

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Agenda 2030 e ODS: como trabalhar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Mariana Araújo Alves Graduanda em Engenharia Ambiental Universidade Federal de Uberlândia

A Agenda 2030 é um plano de ação que estabelece os 17 ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) e suas 169 metas. Foi estabelecida em setembro de 2015, quando representantes dos 193 Estados-membros da ONU se reuniram na sede da organização em Nova York.

sólidos dos municípios, visando assim promover uma destinação melhor que a disposição final em aterro sanitário, uma vez que esta deve ser a última alternativa a ser escolhida de acordo com a Lei nº 12.305/10, a “Política Nacional de Resíduos Sólidos”.

Os países comprometeram-se com medidas ousadas, mas importantes e transformadoras, voltadas para promover o desenvolvimento sustentável pelos próximos 15 anos. Todas as metas estabelecidas dentro de cada ODS serão adotadas pelos países de acordo com a sua realidade, seguindo as prioridades que julgarem mais adequadas.

Todos os ODS somente serão realizados caso haja uma parceria global, não apenas entre as instâncias dos países, mas entre todos os setores interessados e pessoas afetadas pelas áreas da Agenda 2030. Assim, o ODS 17 traz a importância das parcerias para o desenvolvimento sustentável do planeta.

O lema da Agenda é “Leave no one behind” (em tradução livre: “Não deixe ninguém para trás”) para que essas mudanças realmente envolvam todas as pessoas, sem exclusão de minorias e preconceitos. O ODS 11 explica que até o ano de 2030, são previstas 41 megalópoles com mais de 10 milhões de habitantes, o que significa que a quantidade de pessoas que vivem nos centros urbanos irá aumentar cada vez mais. Assim é preciso que a gestão dessas cidades seja cada vez mais sustentável, implicando diretamente em mudanças na gestão de resíduos sólidos. Uma das metas para esta ODS é: “Até 2030, reduzir o impacto ambiental negativo per capita das cidades, inclusive prestando especial atenção à qualidade do ar, gestão de resíduos municipais e outros” Um tratamento e destinação ambientalmente adequados de resíduos de massa verde, colabora diretamente para a gestão sustentável de resíduos

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Uma das metas para esta ODS é: “Incentivar e promover parcerias públicas, público-privadas, privadas, e com a sociedade civil eficazes, a partir da experiência das estratégias de mobilização de recursos dessas parcerias dados, monitoramento e prestação de contas”. Uma alternativa sustentável são as parcerias público privado ou prestação de serviço na destinação destes resíduos. As Prefeituras Municipais devem criar parcerias ou celebrar contratos com parceiros para a adequada destinação destes resíduos. Reduzindo assim significativamente os custos de implantação e manutenção dos aterros sanitários. Prefeituras como Uberlândia, Ribeirão Preto, Curitiba, Florianópolis e algumas outras já possuem esta parceria estruturada, onde os resíduos de massa verde são destinados de forma ambientalmente adequada na produção de composto orgânico.


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Congresso brasileiro de gestores da agropecuária Brasília/DF Luiz Antônio de Paiva Assessor Parlamentar do Deputado federal Zé Vitor Membro do Conselho Municipal do desenvolvimento Rural Sustentável. Colaboração: Daniel Fernando Moraes e Marcelo Alves de Sousa Assessores Parlamentares do Deputado Federal Zé Vitor.

A agropecuária é sem dúvida, uma das principais atividades econômicas desenvolvidas no Brasil sendo fundamental para 80% dos municípios do nosso país. Em razão de tamanha relevância, foi realizado no período de 05 a 07 de novembro, o Congresso Brasileiro de Gestores da Agropecuária. O evento foi idealizado durante a Marcha a Brasília que teve como foco a defesa dos municípios e reuniu gestores públicos dos âmbitos municipais, representantes do governo federal e membros do legislativo. O Congresso, que aconteceu no Centro de Convenções Internacional de Brasília, reuniu prefeitos, secretários municipais, extensionistas rurais e demais lideranças que acreditam no impacto positivo que a agropecuária gera no desenvolvimento dos municípios. Na oportunidade, a cidade de Araguari foi representada pelo deputado Federal Zé Vitor e seus assessores parlamentares Luiz Antônio de Paiva, Daniel Fernando Moraes e Marcelo Alves de Sousa. A equipe do então Deputado Federal participou de diversos painéis e palestras durante o evento e notou a importância de alguns pontos, os quais serão apresentados a seguir. Inicialmente, a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, citou as reformas da previdência e a tributária, que apesar de ainda estarem em trâmite já representam importantes avanços obtidos pelo atual governo. Aproveitou para salientar suas expectativas quanto ao Congresso, classificando-o como uma excelente oportunidade de reconhecer o quanto é preciso fazer gestão de qualidade nos municípios, destacando que aquele seria o momento oportuno de cada representante levar boas ideias para suas cidades. Neste contexto, a ministra enalteceu o trabalho realizado até o momento. “Quero agradecer a relação que hoje esse governo tem com a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e com os parlamentares que defendem o agro brasileiro. Eles têm trabalhado com agilidade e compromisso.” Por fim, a Ministra ressaltou que os Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente têm buscado, juntos,

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conciliar interesses de diferentes áreas. Dentre as apresentações feitas no evento destacam-se os seguintes temas: 1) A assistência técnica como ferramenta para o desenvolvimento da agropecuária. Sérgio Paganini Martins (Esalq/Usp). Nivaldo Moreno de Magalhaes (Asbraer) “O salto inclusivo e produtivo da agropecuária brasileira, como grande fornecedora de alimentos para a população mundial somente irá ocorrer quando a assistência técnica e a extensão rural (ATER) estiverem disponíveis para um número maior de agricultores, levando conhecimento e inovação para as populações rurais”. Importante se faz destacar alguns pontos deste tema: ҁҁ O Brasil rural é grande e muito diverso: 5 milhões de estabelecimentos rurais ocupando 350 milhões de hectares; ҁҁ Entre 2006 e 2050, a população mundial deve aumentar de 6,8 para 9,7 bilhões de pessoas, elevando a demanda por alimentos em 60%; ҁҁ Devido a importância do Agro nacional para o mundo, é preciso melhorar a produtividade aliada com a sustentabilidade; ҁҁ Para aumentar a produtividade são necessários: conhecimentos, recursos (humanos, de infraestrutura, financeiros, etc) e inovações tecnológicas; ҁҁ A receita média entre os que não tem ATER é de R$730,00 por hectare, por ano, enquanto que os que recebem tal assistência, é de R$1.922,00 por hectare, por ano; 2) A importância dos selos de identificação e da rastreabilidade nos produtos agropecuários. Hulda Oliveira Giesbrecht (Sebrae). Na explanação, ressaltam-se os seguintes tópicos: ҁҁ A origem do produto passa a ser um requisito de compra para um número crescente de pessoas;


Associação dos Engenheiros de Araguari ҁҁ Os produtos com indicação geográfica (IG), tem garantidos as suas procedências, suas características e também o seu processo de produção, de forma padronizada e constante; ҁҁ A indicação geográfica agrega ainda aumento médio de 20% a 50% nos preços dos produtos (FAO 2018); ҁҁ 86% das IG’s reconhecidas no mundo encontram-se em países desenvolvidos; ҁҁ O Brasil precisa de pequenos negócios tradicionais competitivos, diferenciados pela origem e qualidade para gerar desenvolvimento local. ҁҁ Neste tema foi citado o Café do Cerrado mineiro como uma IG que deu muito certo, tendo reconhecimento mundial. Cabe aqui, parabenizar a equipe da ACA e da Coocacer, que tiveram participação ativa nessa indicação. 3) Abertura de Novos Mercados e Oportunidades para o Brasil. Camila Sande(CNA) ҁҁ O Brasil é um importante Player na Agropecuária Mundial, sendo que, cerca de 7,4% das exportações mundiais são oriundas daqui; ҁҁ O agronegócio alavanca o crescimento do Brasil e suas oportunidades não estão restritas as atividades “dentro da porteira” a) Insumos agropecuários: R$ 72 bilhões; b) Produção Agropecuária: R$ 347,4 bilhões; c) Agroindústria: R$ 429,2bilhões; d) Distribuição: R$ 593 bilhões; ҁҁ O agronegócio representa: 21,1% do PIB Brasileiro; 43% das Exportações; 32% dos empregos. ҁҁ Histórico das exportações brasileiras em 2018: 1º Soja – US$33,18 bilhões – 32,6% das exportações; 2º Celulose – US$ 8,35 bilhões – 8,2% das exportações; 3º Farelo de Soja – US$ 6,69 bilhões – 6,6% das exportações; 4º Carne de Frango – US$ 6,03 bilhões – 5,9% das exportações; 5º Carne Bovina US$ 5,46 bilhões – 5,4% das exportações. Perspectivas para o futuro: ҁҁ Maior inserção de pequenos e médios produtores e empresas no comércio internacional ajudará o Brasil a diversificar e agregar valor à pauta de exportações;

ҁҁ Os mercados asiáticos, incluindo aqueles do oriente médio, são vitais para o agronegócio brasileiro. Em 2018, a Ásia respondeu por 43,8% das importações de produto do agronegócio mundial. 4) Os próximos passos após o congresso - Fernando Henrique Schwank (MAPA) Estratégia 2020 – 2023 ҁҁ Agropecuária Sustentável: produzir com sustentabilidade será a principal identidade da agricultura Brasileira; ҁҁ Governança Fundiária: reduzir conflitos e trazer segurança a quem vive e produz no campo; ҁҁ Defesa Agropecuária: promover a sanidade da produção agropecuária, a qualidade e inocuidade de seus insumos e produtos; ҁҁ Pesquisa e inovação Agropecuária: desenvolver e difundir novas tecnologias para manter e aumentar a competitividade da agropecuária brasileira (sustentabilidade a longo prazo). O Congresso, como se percebe, foi extremamente proveitoso e proporcionou a união de boas ideias, o que contribui para o crescimento dos munícipios brasileiros. Para o deputado federal Zé Vitor, que participou da solenidade de abertura representando a Frente Parlamentar da Agropecuária, o congresso representa uma grande oportunidade para reunir os principais atores do agro brasileiro. Representantes de diversos municípios e segmentos têm, agora, um espaço para debater soluções para o futuro, aprender com as experiências de outros gestores e articular com membros dos Governos Estadual e Federal para formulação de políticas públicas eficazes. E que venham os próximos, para que seja possível alavancar outras ideias e promover ainda mais desenvolvimento aos municípios brasileiros. Araguari, tem sido bem representada no cenário nacional. Finalizando: “Ouvimos metade do que escutamos, entendemos metade do que ouvimos, acreditamos em metade do que entendemos e nos lembramos de metade das coisas em que acreditamos” (Revista Americana do Agro e outros) Precisamos, de fato, ouvir com mais atenção às informações que nos são apresentadas a fim de ter a maior absorção possível de conhecimento, já que em duas horas de conversa, o indivíduo consegue se lembrar apenas de 8% do que foi discutido.

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Associação dos Engenheiros de Araguari realizou o 2º Feijão com Engenheiros A Associação dos Engenheiros de Araguari promoveu, em comemoração aos seus 39 anos de atividade, no dia 01 de junho de 2019, o Feijão com Engenheiros/

39 anos da Associação dos Engenheiros de Araguari. Foi uma tarde de sábado de comemorações e confraternizações. Como se observado nas fotos.

Fotos: João Batista Aleixo

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Associação dos Engenheiros de Araguari

-MG -MG

Associação dos Engenheiros de Araguari Colabore com AEA anote nas ARTs o 413

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Sua família merece bem-estar

e qualidade de vida

Por isso, a Mútua - Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea, atua como braço assistencial do setor tecnológico e oferece planos de benefícios sociais, previdenciários e assistenciais para seus associados. Porque viver com saúde e tranquilidade é o objetivo de todos nós. A Mútua é uma instituição sem fins lucrativos, com 42 anos de atividade, cujo objetivo é ser referência na prática assistencialista. O associado está sempre em primeiro lugar. Criada pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), em dezembro de 1977, os benefícios da Mútua estão disponíveis para todos os profissionais com registro nos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas), além de empregados dessas três instituições que sejam associados à Caixa de Assistência. E para facilitar a vida dos associados, a Mútua acaba de lançar um sistema online feito especialmente para agilizar a concessão dos benefícios reembolsáveis, com as facilidades que a tecnologia oferece. Por meio dele, é possível preencher o formulário e anexar toda a documentação necessária. E o melhor: tudo com segurança, sigilo e disponível 24 horas por dia em qualquer computador ou celular.

Diretoria Regional - Mútua-MG

Eng. Agr. José Caetano Diretor Administrativo

Eng. Ind. Mec. Aberlado Ribeiro Diretor-Geral

Tecg. Eletron. Ind. Otávio Dutra Diretor Financeiro

Av. Álvares Cabral,1600, 1º andar - Sto. Agostinho - Belo Horizonte-MG - CEP: 30.170-001

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Quer ter mais conforto para o dia-a-dia ou realizar um sonho? A Mútua está à disposição para atender você sempre que precisar de uma mãozinha. É hora de tirar seus projetos do papel!

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Educação

Propriedade Intelectual

Inovação

Empreendedorismo

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Imobiliário Reembolso em até 42 meses, de acordo com o benefício. Benefícios disponíveis apó 12 meses de carência. *+INPC médio dos últimos 12 meses

Benefícios Sociais

É sempre bom ter com quem contar quando a situação aperta. Confie na Mútua em momentos de dificuldade!

Auxílio Pecuniário

Auxílio financeiro mensal para associados em carência de recursos e necessidade de sobrevivência.

Pecúlio

Indenização aos benificiários em caso de falecimento do associado. Morte natural - R$17.500,00 | Morte acidental - R$35.000,00

Auxílio Funeral

Indenização para quem custear o funeral do associado. Até R$5.500,00 Para saber mais sobre cada benefício, acesse:

mutua.com.br/beneficios

Plano de Saúde

Você, associado à Mútua, pode ter um plano de saúde coletivo por adesão.

Previdência Privada

Plano de previdência exclusivo dos profissionais do Crea, com taxa zero de carregamento e alta rentabilidade garantida.

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Descontos exclusivos para associados em sites de compras e comércios em todo o Brasil, inclusive em Minas Gerais.

BENEFÍCIOS E QUALIDADE

DE VIDA WWW.MUTUA.COM.BR • 0800 283 1950 A Mútua oferece benefícios e prestações assistenciais aos profissionais do Crea associados e dependentes.


Associação dos Engenheiros de Araguari

A nova revolução Industrial Adônis Freitas Vasconcelos de Castro Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), especializado em análise de mercado, Business School FMU (Florida Metropolitan University). Consultor da Motorola Solutions nos EUA. Diretor comercial da empresa Augesol Soluções em Energia.

Ao amanhecer hoje em Shenzhen uma das maiores e mais importantes cidades da China, uma linha de robôs iniciará uma produção de um novo projeto, que acaba de ser enviado pela equipe de desenvolvimento da companhia no Brasil. Enquanto isso, profissionais dessa mesma organização, na Alemanha, estudam como aplicar novos recursos naturais para tornar a operação global mais sustentável e eficiente. Pode parecer coisa de um filme futurista, onde máquinas ganham voz e podem ter tomada de decisão, mas acontece hoje, em 2019 algo que mudará o sentido da palavra “produção industrial”. Hoje se você procurar no Google o sentido para indústria 4.0 encontrará inúmeras definições que convergem a algo gigante, como a quarta onda da indústria, nova revolução, novos paradigmas, mas definindo-se por essência como nova forma de pensar o meio produtivo dos seres humanos.

Também conhecida como a Quarta Revolução Industrial, a Indústria 4.0 propõe a integração efetiva das estruturas físicas, virtuais e biológicas, construindo uma rede de inovação e produção cada vez mais rápida e inteligente. Em síntese, estamos vivendo uma transformação completa do planejamento e da execução das operações coorporativas, incluindo novos paradigmas de organização de equipes, desenvolvimento de produtos e análise de mercado, trocando em miúdos, os indivíduos produtivos definiram uma nova estrada para que tudo que necessita de energia elétrica para transformar algo em um produto ou serviço tenha seu próprio pensamento

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de como produzir melhor, gastando menos energia, diminuindo a quantidade de matéria prima, possibilitando maior eficiência em um tempo menor para sua realização. Para o sucesso das Fábricas 4.0 a tecnologia de ponta e seus algoritmos está diretamente ligado à adoção e expansão de conceitos como a Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial, Big Data, impres-

são 3D, Block Chain, cripto moedas e Robótica, além da utilização de ferramentas mais amadurecidas no mercado, como computação em nuvem e internet móvel 5G. Então no sentido pleno a Inteligência artificial é a capacidade de um sistema binário de interpretar corretamente dados externos, aprender a partir destes dados e utilizar essas aprendizagens para atingir objetivos e tarefas específicos através de adaptação flexível. As máquinas inteligentes, são antigas no imaginário humano, o desejo do homem criar algo que identifique seu desejo, de realizar as mais complexas operações de maneira rápida e mais produtiva, começaram a ser definidas após a segunda Guerra Mundial, quando cientistas usaram o termo Inteligência Artificial. Hoje o termo IA (Inteligência Artificial) é acompanhado de outros como machine learning, redes


Associação dos Engenheiros de Araguari neurais, indexação, deep learning, entre vários outros, que já são usados por empresas como Google, Facebook, Instagram pelo reconhecimento de voz, como exemplo a SIRI da Apple que acompanha os dispositivos da empresa norte americana, dos navegadores de GPS, do reconhecimento de imagem e cores de forma automática. A linguagem das máquinas tornará a vida mais fácil? De certa maneira sim, muito mais fácil e produtiva, porém o homem moderno pode se tornar mais acomodado a sua natureza, tornar se mais dependente de objetos que realizem suas tarefas, este será o ponto de equilíbrio entre os seres inteligentes, será o Darwinismo social, a teoria da evolução de uma sociedade que somente os seres produtivos seguirão em frente, a régua social será mais apurada a filtrar pessoas mais inteligentes e ativas. Mas o ser humano está pronto para surfar esta nova onda? Teremos um volume maior de pessoas sem emprego? Inicialmente sim, mas com uma boa chance deste mesmo indivíduo ser relocado, treinado e ter uma nova oportunidade de trabalhar em uma outra indústria ou em uma nova cidade.

“Seu currículo” será analisado por um sistema de IA (inteligência Artificial) em um Big Data capaz de relocar esta pessoa em pouco tempo a um novo emprego com novas possibilidades, inclusive com uma melhor remuneração. Apesar das novidades que o futuro reserva, dois pontos merecem ser destacados como alvos certeiros de investimento nos próximos dez anos, a tecnologia e a educação, é necessário que ocorram investimentos na educação do Brasil, estimulando as crianças a conhecerem o campo tecnológico seguidos pelos cursos universitários que necessitam de mais recursos para a pesquisa. Ainda que o efeito prático dessas estratégias possa ser sentido daqui a algum tempo, é necessário investir desde já, afinal o Brasil necessita de confiança. E confiança é construída aos poucos, com um ambiente estável para investimentos, infraestrutura para logística e acesso a bons profissionais. Passo a passo, será possível concretizar investimentos e tornar o ambiente econômico cada vez mais competitivo.


Associação dos Engenheiros de Araguari

Associação dos Engenheiros de Araguari realizou noite de Palestras e o Lançamento Catálogo / Revista - Edição 2018 A Associação dos Engenheiros de Araguari promoveu noite de Palestras: Seguros para Profissionais - Paulo Sérgio G. de Brito e equipe; Barragens - Engº Civil Aloísio Debs Procópio, no dia 15 de fevereiro de 2019. Este presente no evento do Diretor da Mútua José Alves Caetano

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que apresentou os benefícios de ser Mutualista. Na ocasião houve o lançamento do Catálogo/ Revista – Edição 2018. Foi uma noite de grande proveito aos profissionais presentes. Como se observado nas fotos. Fotos: João Batista Aleixo


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Associação dos Engenheiros de Araguari

Catálogo Profissional Engenheiro Ambiental

Engenheiro Agrimensor

Gabriel Barbosa da Costa CREA 04.0.0000174999

José Resende Neto CREA 04.0.0000039207

Engenheiros Agrônomos Antônio João Lemos Peixoto CREA 04.0.0000093808

José Rafael da Silva CREA 12.0.0000004837

Milton Alves Moreira CREA 04.0.0000009237

Cláudio Morales Garcia CREA 06.0.0685113776

José Vitor de Resende Aguiar CREA 04.0.0000098777

Nilo Dayrell de Oliveira CREA 04.0.0000070100

Hercules José Oliveira CREA 04.0.0000042126

Marco Antônio M. Costa CREA 04.0.0000028187

José Euripedes Dos Santos CREA 04.0.0000064550

Marco Antônio M. Costa Júnior CREA 04.0.0000142066

Arnaldo José Alves CREA 04.0.0000068234

Guilherme Carrijo Costa CREA 04.0.0000129228

Oscar Yoshitsugu Suzuki CREA 06.0.0000036040

Carlos A. R Lourenço (in memoriam)

Johan Petrus Adrianus Lavrijsen CREA 04.0.0000083944

Rodrigo Aurelio Battaglini CREA 04.0.0000118731

Celiomar Fragas da Costa CREA 04.0.0000074088

Karla Ferreira Santos CREA 04.0.0000083851

Ronaldo Martins de Deus CREA 15.0.0000004126

Douglas Rodrigues Lima CREA 04.0.0000218880

Lucas Amaral Rodovalho CREA 04.0.0000213957

Sérgio Martins da Silva CREA 04.0.0000059544

Eduardo Mosca CREA 06.0.5060469331

Murillo Sousa Vieira Paiva CREA 04.0.0000116091

Engenheiros Civis Artur Rodrigues Neto CREA 04.0.0000024419

João Gabriel Neto CREA 04.0.0000039006

Marcos Nader CREA 04.0.0000031723

Carlos Ernane Vieira CREA 04.0.0000020917

João Marques Póvoa Jr CREA 06.0.0000172300

Osmar Paulino de Almeida Junior CREA 04.0.0000126172

Edson José Rezende de Mello CREA 04.0.0000045333

Joaquim Campos Sobrinho CREA 04.0.0000023207

Thiago Silva Rosa CREA 04.0.0000181046

Giovane Naves CREA 04.0.0000031939

Joaquim Menezes R. da Silva CREA 04.0.0000046130

Walter Francisco Caetano CREA 04.0.0000059535

Janfredo Nader CREA 04.0.0000019776

Klaus Antônio Slywitch CREA 04.0.0000037397

João Alberto Alves CREA 04.0.0000020426

Márcio Henrique Soares CREA 04.0.0000239570

Adriano Cesar Alves Vieira CREA 04.0.0000151398

Fabiano de Oliveira Borges CREA 04.0.0000073779

Marcos Coelho de Carvalho CREA 04.0.0000019978

Ailton Vieira Gregório CREA 04.0.0000066291

Flávio Roberto Borela CREA xxx

Marcus Cesar Rodrigues Alves CREA 04.0.0000044950

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Associação dos Engenheiros de Araguari Aloisio Debs Procópio CREA 05.0.0000042627

Gilberto Brito de Godoi CREA 04.0.0000045058

Marlon Ramos Alves Resende CREA 04.0.0000168623

Antonio Carlos Soares Ribeiro CREA 04.0.0000033953

Heros Oruam Prestes Monteiro CREA 07.0.0000013472

Mauricio Inácio Da Costa CREA 04.0.0000017242

Aristoteles Alcantara Jr. CREA 04.0.0000025697

Ismael Figueiredo D. C. Cunha (in memoriam)

Murilo Miranda Fragas CREA 04.0.0000205879

Carlos Galeno Da Silva CREA 04.0.0000036338

João Rodrigues de Melo Neto CREA 04.0.0000037845

Owaldo Silvestre de Araújo Jr CREA 04.0.0000038119

Carlos Humberto Araujo CREA 04.0.0000037565

Joaquim Eustaquio de Faria CREA 05.0.0831060787

Paulo Cesar Sales CREA 04.0.0000044775

Carmen Lúcia de Morais CREA 04.0.0000064416

Jose Almir Peixoto Resende CREA 04.0.0000031337

Pedro da Costa Vieira CREA 04.0.0000087492

Carolina Vieira de Andrade CREA 04.0.0000125630

José de Alencar Cardoso CREA 04.0.0000100652

Pérsio Salomão Montes CREA 04.0.0000224094

Celso de Andrade Santos CREA 04.0.0000046648

José Radi Neto CREA 04.0.0000041625

Renanto Flores Fernandes CREA 04.0.0000154440

Claudio Paes de Almeida CREA 04.0.0000009899

Júlio César de Oliveira CREA 04.0.0000047667

Rodrigo Passos da Silva CREA 04.0.0000214704

Cristiane Costa Araújo CREA 04.0.0000177173

Lia Soares de Azevedo CREA 04.0.0000025291

Sandra Cristina P S. Montes CREA 04.0.0000062238

Cristovão Ferreira G. Neto CREA xxx

Leonardo Pereira da Silva CREA 04.0.0000219672

Sebastião Carlos Mendes CREA 04.0.00000016579

Divaldo Cunha CREA 04.0.0000023459

Luciano José da Silva CREA 04.0.0000134327

Sebastião Gonçalves Ribeiro CREA 04.0.0000189261

Edson Sergio Martins CREA 04.0.0000055838

Luciano Ricardo da Silva CREA 04.0.0000161017

Ubaldo Souza Jr (in memoriam)

Eloisa de Cassia Vieira CREA 04.0.0000044057

Luis Sérgio de Oliveira CREA 04.0.0000181081

Valmir Savegnago CREA 04.0.0000063170

Érica Cristina Da Costa Silva CREA 04.0.0000056426

Luis Andre Fernandes Ghelli CREA 04.0.0000213971

Yara Teresinha C Slywitch CREA 04.0.0000033946

Eugenio Passos Neto CREA 04.0.0000031604

Manuel Procopio Junior CREA 04.0.0000072967

Engenheiros Mecânicos Marcos Peixoto Cruz CREA 04.0.0000037966

Denilson Lopes Gonçalves CREA 04.0.0000103044

Sebastião Carlos da C. Oliveira CREA 04.0.0000044931

Luiz Fernando Santos CREA 06.0.0000026330

Henrique Mazzei CREA 04.0.0000126574

Sérgio Eustáquio de Oliveira CREA 04.0.0000079527

Washington Akira Shiroto Matsuhashi CREA 04.0.0000033554

Humberto Santos Nasciutti CREA 04.0.0000075255

Wellington Vieira da Silva CREA 04.0.0000056632

Raphael Ribeiro Barreto CREA 04.0.0000126573

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Associação dos Engenheiros de Araguari

Engenheiros Eletricistas Alisson Pereira de Andrade CREA 04.0.0000199237

Ezequiel Junio de Lima CREA 04.0.0000123398

Luiz Cláudio Vieira CREA 04.0.0000057244

Celton Luiz de Freitas CREA 04.0.0000161749

Gerson Lemos de Sousa CREA 04.0.0000035762

Mateus Andrade M. De Lima CREA 04.0.0000200491

Cleber Antonio Martins CREA 04.0.0000059625

Isnaldo Ferreira Da Silva CREA 05.0.0841078620

Rodolfo Cunha CREA 04.0.0000038731

Clodoaldo da Silva Filho CREA 04.0.0000203917

Luciano De Matos CREA 04.0.0000189074

Danilo Arruda Vieira CREA 04.0.0000237917

Luiz Carlos Ferreira da Silva CREA 04.0.0000034757

Engenheiros Civis e Seg. Trabalho Artur Rodrigues Neto CREA 04.0.0000024419

Osmar Paulino de Almeida Junior CREA 04.0.0000126172

Antonio Carlos Soares Ribeiro CREA 04.0.0000033953

João Marques Póvoa Jr CREA 06.0.0000172300

Thiago Silva Rosa CREA 04.0.0000181046

Edson Sergio Martins CREA 04.0.0000055838

Engenheiros Agrônomos e Seg. Trabalho Antônio João Lemos Peixoto CREA 04.0.0000093808

José Euripedes Dos Santos CREA 04.0.0000064550

Engenheiros Eletricista e Seg. Trabalho Alisson Pereira de Andrade CREA 04.0.0000199237

Engenheiros de Minas José Henrique de Deus Ferreira CREA 04.0.0000048256

Vicente de Paulo Almeida CREA 04.0.0000040623

Geógrafas

Geólogo

Glaucimar Soares da Silva Vieira CREA 04.0.0000085948

Nádia Cristina dos Santos Sudário CREA 04.0.0000088109

José de Sousa Neto CREA 14.0.0000032840

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