Associação dos Engenheiros de Araguari





















Diretoria da Associação dos Engenheiros e do Conselho Fiscal, para a gestão 2020 a 2022.
Presidente: João Marques Póvoa Júnior Engenheiro Civil e Seg. Trabalho
Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho - Presidente da Associação dos Engenheiros de Araguari e Ex-conselheiro Regional do CREA-MG pela AEA.
1º Vice-Presidente: Edson José Rezende de Mello Engenheiro Civil
1º Secretário: Joaquim Menezes Ribeiro da Silva Engenheiro Civil
2º Secretário: Artur Rodrigues Neto Engenheiro Civil e Seg. Trabalho
1º Tesoureiro: João Gabriel Neto Engenheiro Civil
Nossa Associação dos Engenheiros de Araguari – AEA – vem realizando nestes anos um trabalho profícuo, por forças maiores fomos “interrompi dos” nestes últimos dois anos devido a “pandemia”. Como menciono adiante, entregamos nossa terceira edição do nosso Catálogo Profissional / Revista AEA - Edição 2022. A nossa intenção sem pre foi a da valorização profissional, a promoção da engenharia e de seus profissionais. Os artigos apresentados são contribuições dos profissionais ligados a AEA onde falam das diversas nuances da engenharia. Aproveitamos este momento para agradecer profundamente estes nossos colegas e amigos pela sua colaboração, esperamos o vosso contentamento.
A Associação dos Engenheiros de Araguari já es creveu com certeza sua história ao longo destes seus 41 anos de existência. Nesta nossa histó ria, da Associação dos Engenheiros de Araguari, não faltaram pessoas que se dedicaram à nossa Associação, quero aqui mais uma vez render-lhes minhas homenagens e sinceros agradecimentos. Tenho certeza de nossas obrigações para com a sociedade e nossos colegas engenheiros. Agradeço a todos que nos ajudam nesta conquista. Obrigado.
ART no campo Entidade de Classe – anote o 413 da Associação dos Engenheiros de Araguari.
2º Tesoureiro: Hércules José de Oliveira Engenheiro Agrônomo
Diretora Social: Sheila Chagas e Mello Engenheira Civil
Diretor Atividade Técnica: José Eurípedes dos Santos Engenheiro Agrônomo
CONSELHO FISCAL:
José Rafael da Silva Engenheiro Agrônomo
Carlos Ernane Vieira Engenheiro Civil
Milton Alves Moreira Engenheiro Agrônomo
» Antônio de Pádua Teixeira: Engenheiro Civil (19801982) (1996-1998)
» Marcelo Cury: Engenheiro Civil (1982-1984)
» Sebastião Carlos Mendes: Eng. Civil (1984-1985)
» Artur Rodrigues Neto: Engenheiro Civil (1985-1986)
» Rogério Duarte: Arquiteto (1986-1987) (2001-2002)
» João Alberto Alves: Engenheiro (1987-1988)
» Ismael Figueiredo Dias da Costa Cunha: Eng. Civil (1989-1990)
» Paulo César Sales: Engenheiro Civil (1990-1991)
» Clóvis Scherner: Arquiteto (1993-1996)
» Edson Sérgio Martins: Engenheiro Civil (1998-2001)
» Silvana Vallinoto Moreira: Arquiteta (2002-2003)
» João Gabriel Neto: Engenheiro Civil (2004-2005)
» Milton Alves Moreira: Eng. Agrônomo (2006-2008)
» João Marques Póvoa Júnior: Engenheiro Civil (atual Presidente, desde de 2008).
REVISTA / CATÁLOGO – Edição 2022:
Coordenação: João Marques Póvoa Júnior
Fotos: João Batista Aleixo; João M. Póvoa Jr.
Jornalista: Luciano Rodrigues Siqueira - MG09431-JP
DIAGRAMAÇÃO E IMPRESSÃO: Sincopel Gráfica - R. Pedro Nasciutti, 777 - Centro - Araguari-MG (34) 3242-5200
Desde 1982
Mais de 20 mil pessoas passaram pela maior feira da cafeicultura do país, que reuniu grandes nomes do setor em Araguari.
Após dois anos interrompidos devido à pande mia da Covid-19, a Fenicafé – Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultora, em seus 25 anos de realização, apresentou o tema “A força da cafeicultura irrigada” e reuniu grandes nomes da cafeicultura nacional em Araguari, no Triângulo Mineiro. Mais de 20 mil pessoas de 150 cidades diferentes pas saram pelo evento durante os dias de realização.
A 25ª Fenicafé foi marcada por novidades. Entre elas, é que a Feira agora faz parte da Café Agro –um evento que reúne café e leite em um só lugar. O evento também foi transferido para o parque de Exposições “Ministro Rondon Pacheco” – uma área que possibilitou mais conforto aos expositores e ao público que prestigia o evento. A gratuidade durante as palestras também agradou a todos que participam do encontro cafeeiro.
A feira é promovida pela Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) e Federação dos Cafeicultores do Cerrado com apoio da Embrapa Café.
Para Cláudio Morales Garcia, presidente da ACA, 2022 foi um ano muito importante para a Fenicafé. “Não só porque comemoramos 25 anos de realização, mas porque enfrentamos o distan ciamento social e fomos impedidos de nos encontrar nos dois anos anteriores”. Garcia destaca ainda o conteúdo técnico apresentado na Fenicafé. “O conhecimento técnico que a feira proporciona me lhora não só a produtividade, como também a qua lidade final do grão”.
Além de ser um polo de conhecimento e divul gação de novas técnicas, a Fenicafé também é uma vitrine de exposição de máquinas, implementos e
ferramentas tecnológicas voltadas para a agricul tura. Sem contar que é um ótimo local para fazer negócios e consultar serviços. Empresas expositoras de todo Brasil trazem para Araguari o que há de mais moderno em se tratando de maquinários, im plementos e fertilizantes. “Ainda temos que fazer um levantamento mais preciso, mas acreditamos que o volume de negócios realizado nesta edição tenha ultrapassado os 150 milhões”.
“Na Fenicafé, os expositores fazem o primei ro contato com os produtores. É uma maneira de mostrar seus produtos e como eles funcionam di retamente ao consumidor final. Normalmente a maioria dos negócios é fechado pós-evento”, de talha a vice-prefeita Maria Cecília Araújo, dizen do que a Feira é um elo direto entre fabricante e produtor.
A vice-prefeita lembrou também do desafio da mudança do local de realização da feira, que este ano foi realizada no Parque de Exposições. “Toda mudança gera ansiedade, mas vivemos um mo mento diferente. O resultado foi sem dúvida mui to positivo, tivemos uma expansão significativa da nossa área de exposição, o que agradou mui to as empresas parceiras que vieram a Araguari para apresentar para os produtores seus produtos e serviços. Esperamos que no próximo ano mais empresas participem da Fenicafé e a torne ainda maior”.
Visita Ilustre – O encerramento da Fenicafé foi realizado com uma palestra do ex-ministro pro fessor Alysson Paolinelli. O professor foi um dos indicados ao prêmio Nobel da Paz em 2021 pela contribuição e dedicação à agricultura tropical,
segurança alimentar e sustentabilidade que as no vas tecnologias trouxeram à produção de grãos no Cerrado brasileiro em larga escala. “Eu tinha que vir aqui hoje apenas para agradecer. Pelo que fize mos juntos e também pelo que fomos capazes de realizar na luta em prol da agricultura. Mas eu te nho que pedir mais. Não quero que essa juventude não tenha alternativa de ser feliz. Temos que tomar
posição. O país é nosso. O Brasil tem que ser livre em sua capacidade de agir e ser livre na esperança de dias melhores”, discursou.
A Fenicafé se divide em três partes: o Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura do Cerrado, Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada e a Feira de Irrigação em Café do Brasil.
Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho. Presidente da Associação dos Engenheiros de Araguari. Ex-conselheiro Regional do CREA-MG pela AEA.
I have a dream (Eu tenho um sonho) foi como ficou conhecido esse discurso que é considerado até hoje um dos maiores discursos da história. Martin Luther King Jr. fez este discurso em Washington, capital dos Estados Unidos, no dia de 28 de agosto de 1963. Martin Luther King Jr., quando fez este discurso - I have a dream (Eu tenho um sonho) - tinha 34 anos de idade.
O brasileiro usa pouco esta expressão “tenho um so nho”. O que tem a ver “tenho um sonho” e a engenha ria? O que tem a ver com Associações e CREA? E por que desta introdução?
De 1963 a 2022 se passaram 59 anos.
Num exercício de matemática, ou de datas, este dis curso “Eu tenho um sonho” é quase da minha idade, ti nha um ano e pouco em agosto de 1963. Formei-me em engenharia em junho de 1988, em seguida fui contrata do pelo Laboratório de Estrutura da EESC-USP, portan to fiquei dentro da Escola de Engenharia. Não conhecia o CREA, apenas um professor havia mencionado em uma de suas aulas sobre o CREA (ele era conselheiro no CREA-SP). Conheço vários engenheiros que se for mam e não conhecem o CREA ou têm interesse, como também não se registram no CREA. Conheci o CREA devido a um programa social de moradia econômica da Prefeitura de São Carlos, para que eu pudesse parti cipar, eu tive que fazer meu registro no CREA-SP. Foi quando conheci a Associação dos Engenheiros de São Carlos e a Inspetoria do CREA-SP, os quais funciona vam no mesmo prédio da Associação dos Engenheiros. Quando retornei para Araguari, no ano 1991, a primeira coisa que fiz foi procurar a Associação dos Engenheiros de Araguari e me tronar sócio e pedir o meu visto no CREA-MG. Portanto, sou sócio da Associação dos Engenheiros de Araguari há mais de 31 anos e na direção/ presidência da AEA há mais de 15 anos, respecti vamente, mais de metade e de um quarto do que já vivi.
Não se trata apenas de um histórico de datas, dos anos 1960 em diante, de uma vivência, de uma coexis tência de relações da engenharia, do Sistema Confea/
CREA e Mútua, com entidade de classe e com a profis são de engenharia.
Este Catálogo/ Revista da AEA é um sonho que se materializou, hoje em sua terceira edição, tem o propó sito de registrar parte do histórico de nossa Associação, de nossas experiências, das vivências de nossos colabo radores e de suas sabedorias. Esta Revista tem na sua intenção inicial a promoção da engenharia e de nossos colaboradores, que aqui agradecemos. Este é um regis tro da Associação dos Engenheiros de Araguari.
O sonho de termos associações fortes ainda não acabou, mas o tempo passa e sonhos podem morrer. Existem projetos para a extinção da obrigatoriedade de pagamento de anuidade de órgão como OAB, CREA, CAU e outros. Seriam as Associações o bastião de pro teção aos profissionais? Seria o caso de voltarmos ao passado de termos Entidades de Classes fortes que re presentem os profissionais das engenharias como eram as “Entidades de Classes Precursoras”?
Hoje, os engenheiros que saem das Escolas de Engenharia cumprem uma etapa de suas vidas, uma parte de suas histórias como futuros engenheiros.
Já formado este profissional das engenharias, re solve atuar no mercado como engenheiro ele deve solicitar seu registro no CREA, Conselho Regional de Engenharia, que é regulamentado pela lei 5.194 de 24 de dezembro de 1966. Este registro implica no pagamen to de anuidade para o CREA por parte do engenheiro, bem como a cada serviço executado, este engenheiro, deve recolher aos cofres do CREA a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica – lei 6.496). Este mesmo en genheiro, se assim ele quiser, pode se associar a Mútua e/ou a uma Entidade de Classe. A Mútua, também através de lei 6.496 de 07 de dezembro de 1977, que institui a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), tem contribuição de 1/5 (um quinto) da taxa da ART para os cofres da Mútua. Às Entidades de Classe, que ficaram no final da fila nesta equação, restam aguardar soluções diversas. Ou, como já dito acima, serão elas as protetoras das profissões?
Em 1877 o eng. Militar Francisco Adolfo de Varnhagen (Visconde de Porto Seguro) havia sido encarregado pelo governo imperial de estudar a melhor localização para uma nova capital do Brasil. Após sua visita ao Planalto Central ele indicou que a melhor localização seria na “bella região situada no triângulo formado pelas três lagoas, Formosa, Feia e Mestre d’Armas” argumentando também que era “a missão que a Providência parece ter-lhe reservado, fazendo a um tempo dela partir águas para os três maiores rios do Brazil e da América do Sul, Amazonas, Prata e S. Francisco”. A região apontada por ele foi aquela onde depois seria construída Brasília.
Esta ferrovia paulista, a Mogiana, chegou a Araguari em 1896 e parou por aqui. Para prosseguir com ela um decreto de 1906 criou a Companhia Estrada de Ferro de Goiás, encampada em 1920 pelo governo federal que modificou seu nome para Estrada de Ferro Goiás. Sua sede foi em Araguari até 1954 quando o goiano Mauro Borges Teixeira assumiu a direção da ferrovia e mudou sua sede para Goiânia, uma grande perda para a economia e consequentemente para o desenvolvimento de Araguari.
Para estabelecer a rede logística que seria ne cessária à construção de Brasília, uma das primeiras providências que Israel Pinheiro tomou ao assumir a direção das obras da nova capital foi asfaltar uma estrada para Anápolis, que era a estação ferroviária mais próxima. Em discurso no dia 30 de junho de 1958 Juscelino afirmou que “A rodovia AnápolisBrasília acha-se concluída, com 130 quilômetros asfaltados, estabelecendo assim a ligação indispen
Já havia então sido iniciada a construção de uma ferrovia, ordenada pelo Imperador Dom Pedro II, saindo de São Paulo em direção a Minas. É interessante observar um comentário que ha via na documentação encaminhada anexa ao re latório, sugerindo que a ferrovia “deveria desde já para esta paragem encaminhar, seguindo algumas vertentes, a buscar, pelo caminho mais fácil, a foz do Corumbá no Paranahyba, para seguir depois aquelle rio e o S. Bartholomeu, até as cabeceiras deste.” Este é o traçado da ferrovia executada pelo 2º Batalhão Ferroviário quase cem anos depois, ligando, a par tir da estação do Roncador, a malha existente até Brasília.
sável da nova cidade com a Estrada de Ferro Goiás”. No meu entendimento já está implícita aí, nesta declaração de Juscelino, a prioridade que ele sem pre deu às rodovias e à indústria automobilística. Ele não fez essa “ligação indispensável” estendendo a ferrovia, que só chegou a Brasília em 1968, construída pelo 2º Batalhão Ferroviário que havia sido transferido para Araguari para esta finalidade.
A construção da hidrelétrica de Emborcação trouxe uma alteração no traçado da malha ferroviá ria. Com a inundação da ponte ferroviária da Rede Mineira de Viação (RMV) sobre o rio Paranaíba, que ligava Douradoquara (MG) a Três Ranchos (GO) foi construída uma nova ligação entre Patrocínio e Araguari, trazendo para cá o entroncamento fer roviário que oferece como alternativas de destino os portos de Santos (SP) e Vitória (ES). O aprovei tamento por Araguari desta condição favorável até hoje se deu de maneira muito tímida.
Está em curso o processo de antecipação da prorrogação da concessão da FCA – Ferrovia Centro Atlântica, hoje operada pela sua controla dora VLi Multimodal S.A., em cuja malha Araguari está inserida. A Audiência Pública 012/2020 foi aberta pela ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres para receber as manifesta ções sobre esta prorrogação e o Crea-GO se ma nifestou contra ela através de ofício. Na proposta apresentada não estavam previstos investimentos
na via permanente da malha goiana e nem no tre cho entre Araguari e Belo Horizonte, onde se encontra a Serra do Tigre, notadamente no trecho entre as estações de Uruburetama e Jacarandá, um dos maiores gargalos do transporte ferroviário entre Araguari e o complexo portuário do Espírito Santo. Outro ponto questionado pelo Crea-GO foi o baixo Índice de Velocidade Média de Percurso, que iria dos atuais 14,8 km/h para 18,5 km/h em 2056.
A ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, não aceitou a proposta apresentada e a discussão continua em aberto. Acho que Araguari deveria se manifestar sobre isto, exigindo os inves timentos necessários para que a ferrovia seja uma alternativa eficiente de transporte. Outro ponto importante seria a exigência de eliminação dos conflitos urbanos, fundamental para que o trem possa aumentar sua velocidade média e diminuir o risco de vidas.
A Estrada de Ferro Goiás, que levou o desen volvimento para o interior do estado, e também
Na década de 1990 o Município de Araguari participou ativamente de um esforço que tinha como objetivo promover a ligação do CentroOeste brasileiro com os portos do Espírito Santo. Apesar de ter sido criado um consórcio entre seis estados (Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins)
participou ativamente no transporte de materiais para a construção de Brasília, está com nível de ociosidade superior a 80% na média, transportan do apenas graneis agrícolas e outros produtos de baixo valor agregado. A carga existe em Araguari e na região mas ela não anda de trem. No ano de 2021 o Município exportou mais de 40 mil tonela das de carne e quase a mesma quantidade de café, tudo de caminhão. Onde estão os contêineres para fazer este transporte pela ferrovia? Rondonópolis movimentou por ela 60 mil contêineres no ano passado. Quantos em Araguari? Nem um.
e o Distrito Federal, que tinham interesse nesta proposta, a tentativa não prosperou. No porto de Tubarão, especializado na movimentação de miné rio, não havia espaço para a movimentação de gra neis agrícolas e nem interesse da ferrovia em fazer este transporte. Hoje a situação é muito diferente e o projeto pode voltar a ser debatido.
A Medida Provisória 165/2021 criou a figura da Autorização Ferroviária. Antes do seu vencimento foi aprovada a Lei 14.273/2021, que criou defini tivamente este novo sistema que veio substituir o das concessões. Logo em seguida à sua publica ção já foram solicitados 78 pedidos de autorização para a construção de ferrovias. Nenhum deles passa por Araguari.
O Brasil não possui ferrovias no sentido LesteOeste. A primeira a ser concluída com esta orientação geográfica será a Fiol – Ferrovia Oeste Leste que, em conjunto com a Fico – Ferrovia de Integração do Centro Oeste, ligará o norte do Mato Grosso ao porto de Ilhéus, na Bahia. As car gas com origem no centro do Brasil saem pelo por to de Santos ou pelos portos do Arco Norte, prin cipalmente o de Itaqui, no Maranhão. A proposta de uma ferrovia ligando Araguari ao Sudoeste de Goiás/Sudeste do Mato Grosso, polos geradores
de carga, provavelmente teria o apoio da Findes – Federação das Indústrias do Espírito Santo. Esta entidade tem trabalhado muito no sentido de atrair cargas para o estado contando com os di versos portos em fase de projeto ou construção, aproveitando o privilégio de sua costa cuja profun didade permite a atracação de navios de grande calado, com até 400 mil toneladas de porte bruto.
O transporte de minério responde por quase 80% de tudo o que é transportado pela ferrovia. Araguari não deve perder esse trem e embarcar nesse movimento que está propondo alterar de maneira significativa o perfil deste modo de trans porte, atraindo para ele a carga geral, incluindo os bens de consumo e também aqueles de maior valor agregado. Ainda há tempo e vamos garantir agora o embarque das cargas para depois tratar dos passageiros.
Engenheiro Civil (UFMG), Mestre em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos (UFMG). Possui experiência com gestão, regulação e políticas públicas de saneamento e recursos hídricos. Teve atuação no IGAM, COPASA, ARSAE, além de empresas privadas. Atualmente é Sócio Diretor da HIDROBR, diretor da ABES-MG, Conselheiro e Coordenador do Grupo de Trabalho de Saneamento e Recursos Hídricos do CREA-MG.
A situação trágica do saneamento no Brasil já é de amplo conhecimento, sendo, possivelmente, uma das políticas públicas mais atrasadas no nosso país. Mesmo tratando-se de um serviço essencial à vida, com benefícios diretos para a saúde públi ca, para o meio ambiente e para a economia, ainda temos baixo acesso aos serviços de água, coleta e tratamento de esgoto, manejo adequado dos resíduos sólidos e das águas pluviais e drenagem urbana.
Em Minas Gerais, 82% da população tem acesso à água; 66% acesso a coleta de esgoto e 54% dos esgotos são tratados; 36% da água distribuída é perdida; 63% da população urbana possui atendimento adequado em relação a destinação final dos resíduos sólidos e boa parte da população e das cidades está sujeita a enchentes e inundações re correntes. Este cenário advém da não priorização do saneamento e de um histórico de baixos inves timentos em medidas estruturais e estruturantes.
É necessário que setor seja priorizado na agen da das políticas públicas. Segundo estimativas do Plansab, serão necessários aproximadamente 44 bilhões de investimentos em saneamento em Minas Gerais para universalizar os serviços até 2033, ou seja, aproximadamente 4,4 bilhões de reais por ano, sendo que atualmente são investidos pouco menos de 1 bilhão de reais por ano. E, ainda mais alarmante, os investimentos em saneamento em Minas Gerais apresentaram forte queda a partir de 2015 até 2020 (último ano com dados disponíveis para consulta pública).
A Lei Federal nº.14.026, aprovada em 2020, al terou o marco regulatório do setor de saneamento. Conhecida como novo marco legal do saneamento, a legislação trouxe mudanças significativas para o setor, com intensas discussões sobre os melhores
modelos de gestão. Sem entrar no mérito relativo ao teor do novo texto legislativo, fato é que o siste ma profissional CONFEA-CREA pouco participou do debate que precedeu a aprovação da legislação, diferentemente de outras categorias profissionais. É sabido que se trata de um setor multidisciplinar, sendo natural e recomendável a participação das mais diversas profissões no debate. No entanto, a demanda pela universalização do saneamento possui uma correlação direta com os serviços de engenharia, envolvendo profissionais e empresas da área. Nessa linha, é necessário pontuar que o exercício da engenharia e da boa técnica não se dá apenas por meio da elaboração de projetos, execu ção de obras e operação de sistemas; deve acon tecer também na definição dos normativos, legis lações, na participação nos conselhos de políticas públicas, dentre outros.
Nesse sentido, e em função dos impactos da Lei Federal nº. 14.026/2020, o CREA-MG intensificou as discussões sobre saneamento. Para dar sua con tribuição institucional, o Conselho criou o GT de Saneamento em 2021. O Grupo reuniu diversos especialistas para discutir e elaborar materiais e sub sídios técnicos, de forma a qualificar tanto o poder público, com foco especial nos municípios, como os profissionais e empresas. Assim, o Conselho colocou sua qualificação em prol da universalização dos serviços de saneamento em Minas Gerais. As atividades foram intensas, sendo possível desta car: realização de diversas palestras sobre diversos temas de saneamento; a participação de mem bro do GT em eventos como Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (COBENGE) e XXIV Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, além da participação em diversas audiências públicas reali zadas pela Assembleia do Estado de Minas Gerais (ALMG) sobre saneamento, dentre outras. Para
disseminar o conhecimento gerado, foram pro duzidos diversos produtos: publicação de artigos, hotsite com pontos essenciais para a universaliza ção, além de uma edição especial Saneamento da Revista Vértice Técnica.
Em 2022, para dar continuidade a esse traba lho, foi aprovada a criação do GT Saneamento e Recursos Hídricos. Dessa vez, além da continui dade das discussões sobre saneamento, a gestão das águas foi incorporada em função do debate em torno do PL 4.546 de 2021 que cria a Política Nacional de Infraestrutura Hídrica e altera a Política Nacional de Recursos Hídricos. Diversas ações já foram realizadas neste ano, dentre elas desta cam-se: nota técnica para contribuir com o Plano Estadual de Saneamento Básico (PESB), palestra sobre o novo marco do saneamento, palestra sobre o PL 4.546/2021, participação em Workshop
Meio Ambiente promovido pelo CREA-MG, even to em parceria com a AMM sobre drenagem e mu danças climáticas. Os trabalhos continuam até o fim do ano.
Diante dos enormes desafios para a universa lização dos serviços de saneamento, se mostra como condição fundamental a efetiva participação dos profissionais de engenharia em todas as eta pas do processo; elaboração das leis, formulação das políticas públicas, gestão dos serviços, projeto, construção e operação dos sistemas. Dessa for ma, poderemos entrar em um ciclo virtuoso com melhoria de oportunidades para os profissionais e empresas de engenharia, e, por consequência, ga nhos para a política de saneamento com benefí cios diretos para toda a sociedade.
Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) - http://www.snis.gov.br/
Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) - http://www.snis.gov.br/
8 pontos essenciais para a universalização CREA-MG - http://www.crea-mg.org.br/saneamento/universalizacao-do-saneamento Publicações do CREA-MG sobre Saneamento - http://www.crea-mg.org.br/saneamento/publicacoes-do-crea-mg-sobre-saneamento
CREA/MG nº. 49.753/D
Perito Judicial, Graduado em Direito Engenheiro Ambiental, Engenheiro de Processo Especialista em Estrutura Metálica Engenheiro de Segurança do Trabalho Mestre em Sustentabilidade em Recursos Hídricos
A reutilização ou reúso de água ou, ainda em outra forma de expressão, o uso de águas residuá rias, não é um conceito novo e tem sido praticado em todo o mundo há muitos anos. Existem relatos de sua prática na Grécia Antiga, com a disposição de esgotos e sua utilização na irrigação. No en tanto, a demanda crescente por água tem feito do reúso planejado da água um tema atual e de grande importância. Neste sentido, deve-se considerar o reúso de água como parte de uma atividade mais abrangente que é o uso racional ou eficiente da água, o qual compreende também o controle de perdas e desperdícios, e a minimização da produ ção de efluentes e do consumo de água.
Dentro dessa ótica, os esgotos tratados têm um papel fundamental no planejamento e na gestão sustentável dos recursos hídricos como um substi tuto para o uso de águas destinadas a fins agrícolas e de irrigação, entre outros. Ao liberar as fontes
de água de boa qualidade para abastecimento público e outros usos prioritários, o uso de esgotos contribui para a conservação dos recursos e acres centa uma dimensão econômica ao planejamento dos recursos hídricos.
O "reúso" reduz a demanda sobre os mananciais de água devido à substituição da água potável por uma água de qualidade inferior. Essa prática, atual mente muito discutida, posta em evidência e já utilizada em alguns países é baseada no conceito de substituição de mananciais. Tal substituição é possível em função da qualidade requerida para um uso específico. Dessa forma, grandes volumes de água potável podem ser poupados pelo reúso quando se utiliza água de qualidade inferior (geral mente efluentes pós-tratados) para atendimento das finalidades que podem prescindir desse recur so dentro dos padrões de potabilidade.
Águas residuais ou residuárias são todas as águas descartadas que resultam da utilização para diversos processos. Exemplos destas águas são:
Provenientes de banhos / cozinhas
Resultantes de processos de fabricaçãoProvenientes de lavagens de pavimentos domésticos
Resultam da infiltração nos coletores de água existente nos terrenos
As águas residuais transportam uma quantida de apreciável de materiais poluentes que se não forem retirados podem prejudicar a qualidade das
Resultam de chuvas, lavagem de pavimentos, regas, etc.
águas dos rios, comprometendo não só toda a fau na e flora destes meios, mas também, todas as uti lizações que são dadas a estes meios, como sejam,
a pesca, a balneabilidade, a navegação, a geração de energia, etc.
É recomendado recolher todas as águas residuais produzidas e transportá-las até a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR). Depois de recolhidas nos coletores, as águas residuais são conduzidas até a estação, onde se processa o seu tratamento.
O tratamento efetuado é, na maioria das vezes, biológico, recorrendo-se ainda a um processo fí sico para a remoção de sólidos grosseiros. Neste sentido a água residual ao entrar na ETAR passa por um canal onde estão montadas grades em paralelo, que servem para reter os sólidos de maio res dimensões, tais como, paus, pedras, etc., que prejudicam o processo de tratamento. Os resíduos recolhidos são acondicionados em contentores, sendo posteriormente encaminhados para o ater ro sanitário.
Muitos destes resíduos têm origem nas residên cias onde, por falta de instrução e conhecimento das consequências de tais ações, deixa-se para o sanitário objetos como: cotonetes, preservativos, absorventes, papel higiênico, etc. Estes resíduos devido às suas características são extremamente difíceis de capturar nas grades e, consequente mente, passam para as lagoas prejudicando o pro cesso de tratamento.
A seguir a água residual, já desprovida de sóli dos grosseiros, continua o seu caminho pelo mes mo canal onde é feita a medição da quantidade de água que entrará na ETAR. A operação que se segue é a desarenação, que consiste na remoção de sólidos de pequena dimensão, como sejam as areias. Este processo ocorre em dois tanques circulares que se designam por desarenadores. A par tir deste ponto a água residual passa a sofrer um tratamento estritamente biológico por recurso a lagoas de estabilização (processo de lagunagem).
O tratamento deverá atender à legislação (Resolução do CONAMA nº 020/86) que define a qualidade de águas em função do uso a que está sujeita, designadamente, águas para consumo hu mano, águas para suporte de vida aquática, águas balneárias e águas de rega.
A reutilização de água pode ser direta ou indireta, decorrentes de ações planejadas ou não:
• Reúso indireto não planejado da água: ocorre quando a água, utilizada em alguma atividade humana, é descarregada no meio ambiente e novamente utilizada a jusante, em sua forma diluída, de maneira não intencional e não con trolada. Caminhando até o ponto de captação para o novo usuário, a mesma está sujeita às ações naturais do ciclo hidrológico (diluição, autodepuração).
• Reúso indireto planejado da água: ocorre quando os efluentes, depois de tratados, são des carregados de forma planejada nos corpos de águas superficiais ou subterrâneas, para serem
•
utilizadas a jusante, de maneira controlada, no atendimento de algum uso benéfico.
O reúso indireto planejado da água pressupõe que exista também um controle sobre as even tuais novas descargas de efluentes no caminho, garantindo assim que o efluente tratado estará sujeito apenas a misturas com outros efluentes que também atendam ao requisito de qualidade do reúso objetivado.
•
Reúso direto planejado das águas: ocor re quando os efluentes, depois de trata dos, são encaminhados diretamente de seu ponto de descarga até o local do reúso, não sendo descarregados no meio ambiente. É o caso com maior ocorrência, destinando-se a uso em indústria ou irrigação.
• Irrigação paisagística: parques, cemitérios, cam pos de golfe, faixas de domínio de auto-estradas, campus universitários, cinturões verdes, gramados residenciais.
• Irrigação de campos para cultivos - plantio de forrageiras, plantas fibrosas e de grãos, plantas alimentícias, viveiros de plantas ornamentais, proteção contra geadas.
• Usos industriais: refrigeração, alimentação de caldeiras, água de processamento.
• Recarga de aquíferos: recarga de aquíferos potáveis, controle de intrusão marinha, controle de recalques de subsolo.
• Usos urbanos não-potáveis: irrigação paisagís tica, combate ao fogo, descarga de vasos sanitários, sistemas de ar condicionado, lavagem de veículos, lavagem de ruas e pontos de ônibus, etc.
• Finalidades ambientais: aumento de vazão em cursos de água, aplicação em pântanos, terras alagadas, indústrias de pesca.
• Usos diversos: aquicultura, construções, con trole de poeira, dessedentação de animais.
Nós profissionais da engenharia e principalmente os que militam na área ambiental, juntamente com os órgãos competentes ligados direto ou indiretamente a este tema, temos o dever e a obrigação de implementarmos este projeto o mais rápido possível, antes que seja tarde, pois “É DO REÚSO DA ÁGUA DE HOJE, QUE DEPENDERÁ O ABASTECIMENTO DE AMANHÔ.
CREA-MG 239570 /D Engenheiro Civil e Segurança do Trabalho Tenente da Reserva do CBMMG
O AVCB é o documento de liberação de uma edificação junto ao Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.
Para a sua emissão o proprietário da edificação deve contratar um profissional (engenheiro/arqui teto), para elaborar o Projeto Técnico SimplificadoPTS, Projeto Técnico - PT ou Projeto de Evento Temporário - PET. A apresentação do AVCB é necessária em edificações com mais de 200 me tros quadrados, sendo realizado o PTS – Projeto Técnico Simplificado em edificações novas até 930 m² ou edificações existentes até 1.200 m². Já o PT – Projeto Técnico é indicado para edificações novas acima de 930 m² ou acima de 1.200 m² em edificações existentes.
Para edificações com menos de 200 m², o pro prietário ou responsável pela edificação deve re correr a JUCEMG (Junta Comercial do Estado de Minas Gerais), via online, para a emissão da licença de funcionamento do bombeiro, sendo essa licen ça emitida de acordo com a edificação. Temos a licença de funcionamento e a licença de funciona mento provisória com validade de um ano, isso de pendendo da edificação, onde após o término da validade deverá ser apresentado o referido projeto no CBMMG.
Caso a empresa seja notificada pelo CBMMG e não tomar as devidas providencias no período de 60 dias, a empresa corre o risco de ser notificada.
Autuação e aplicação de sanções administrativas:
Constatado em vistoria de fiscalização o come timento das infrações previstas na Lei Estadual nº 14.130/2001 e/ou no Decreto Estadual nº
47.998/2020, o proprietário ou responsável pelo uso da edificação, espaço destinado ao uso coleti vo ou evento será autuado, podendo ser aplicadas as seguintes sanções administrativas:
A) Advertência Escrita;
B) Multa;
C) Cassação de AVCB;
D) Embargo;
E) Interdição.
Havendo edificação com AVCB parcial e estan do a área liberada regular, a autuação especificará apenas a área irregular da edificação.
Será aplicada a sanção de advertência escrita em decorrência da autuação realizada na primeira vistoria.
Passados 60 (sessenta) dias após a formalização da advertência escrita, persistindo a conduta infra cional, será aplicada multa.
Persistindo a conduta infracional após 30 (trin ta) dias da aplicação da primeira multa, nova multa será aplicada em dobro e cumulativamente.
Persistindo a infração após 30 (trinta) dias da aplicação da segunda multa, será aplicada a sanção de cassação do AVCB.
A edificação que, não possuindo AVCB, perma necer em situação de irregularidade 30 (trinta) dias após a aplicação da segunda multa, poderá ser in terditada pelo serviço de segurança contra incêndio e pânico do CBMMG.
A multa é cobrada de acordo com a área da edi ficação e calculada pela UFEMG (Unidade Fiscal de Minas Gerais).
Associação dos Engenheiros de Araguari Colabore com AEA anote nas ARTs o 413
Engenheira Civil pela Escola de Engenharia Kennedy (1990), Mestre em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Minas Gerais (1996) e Doutora em Engenharia Metalúrgica e de Minas pela Universidade Federal de Minas Gerais (2003). Atualmente é Consultora de diversas empresas; Pesquisadora e Professora da Universidade FUMEC.
A pandemia do coronavírus impôs a aceleração da transformação digital, potencializando a nossa dependência pela tecnologia, haja vista o isola mento social nos obrigar a novas formas de traba lho e, até mesmo, reconfigurar atividades do nosso cotidiano.
Os projetos de tecnologia, antes vistos como secundários, se tornaram visíveis e prioritários, em consequência do ganho de visibilidade e funciona lidade da presença digital nas empresas, de forma geral. Diante disso, pode-se projetar, para um fu turo próximo, a quebra de paradigmas e a rápida transformação dos modos e meios de trabalho e da coexistência do ser humano, de forma constan te e ininterrupta.
De fato, a transformação digital continuará se expandindo e, como consequência, cada vez mais instigará o uso de novas tecnologias, criando, transformando e facilitando os processos concer nentes à produtividade e à resiliência dos projetos/dimensionamentos/construções dos centros urbanos e equipamentos sociais correlatos, dentre outras necessidades da sociedade.
A engenharia do futuro, diante do contexto apresentado, deverá adaptar as práticas utiliza das atualmente às novas tecnologias, alcançando resultados mais aprimorados e em menor tempo. É importante ressaltar que, assim como soluções tecnológicas podem substituir cargos e funções, elas também podem qualificar perfis, além desses e outros cargos e funções.
Ao se pensar em qualificação, é muito apropria do se ponderar sobre a expressão engenharia do futuro.... Sendo assim, peço licença para utilizar minha vida profissional como base para reflexão.
Na verdade, posso afirmar que os equipamen tos que eu utilizo atualmente na engenharia não
são os mesmos que eu utilizei há mais de 40 anos. Quando comecei, à época como auxiliar técnica, os desenhos eram feitos com caneta tira-linhas, uma pequena ferramenta que consistia em duas espé cies de lâminas unidas por um parafuso, utilizada para realizar os traços com tinta nanquim. A espes sura do traço era ajustada conforme a abertura do parafuso. Utilizávamos a prancheta, que podia ser móvel ou fixa, como mesa de trabalho.
Lembro, ainda, de utilizar frequentemente esca las, esquadros, régua "T", transferidor, gabaritos de curvas e de formas geométricas, tais como triân gulos e círculos, dentre outros. Posteriormente, a régua “T” se transformou em régua paralela e de pois em tecnígrafo, que, por sua vez, substituiu o conjunto régua T, esquadros e transferidor. À me dida que o tempo foi passando, ocorreu gradativa mente a evolução das ferramentais e materiais de trabalho.
Atualmente, a minha mesa de trabalho é o computador. Utilizo softwares que me oferecem diversas técnicas e ferramentas de modelagem e simulação para visualizar projetos antes de serem implementados. Essas técnicas me ajudam a ante cipar prognósticos, verificar problemas de várias ordens (execução, materiais), custo de implanta ção, protótipos, etc.
Há que se considerar que essas tecnologias atuais são primordiais na adoção de estratégias e tomada de decisão em ambientes incertos e turbu lentos, tais como as catástrofes ocorridas recentemente em duas barragens mineiras.
Projetos que, na década de 1980, demoravam 8 meses para se dimensionar, projetar e desenhar, atualmente delongam 45 dias.
Pode-se, diante do exposto, afirmar que a enge nharia e seus profissionais vêm se atualizando e se
adaptando às tecnologias, reiteradamente, desde o seu surgimento. Isso significa que os engenhei ros têm perfil versátil e estão aptos a conhecer e utilizar ferramentas de trabalho que poderão ser aplicadas, buscando soluções diferenciadas para o dimensionamento, projeto e construção de diver sas estruturas, conforme a sua área de atuação.
Cabe, ainda ressaltar que a figura do profissio nal da engenharia não se restringe a, apenas, a for mação técnica, devendo-se somar a capacidade de perceber as transformações sociais decorrentes
dessas tecnologias e, também, ter visão de merca do para empreender.
Mas, quais áreas da engenharia existirão em 2050? Não se pode responder a essa pergunta, mas existe a garantia de que a sociedade conti nuará a se desenvolver e, dessa forma, os espaços urbanos terão que se expandir, se transformar e se moldar a um planeta mais verde.
E a Engenharia estará lá, atenta às mudanças, acompanhando os avanços da tecnologia, como tem feito desde sempre. A engenharia sempre foi a profissão do futuro
Uma instituição voltada ao apoio assis tencial, desenvolvimento de carreira, bem-estar e qualidade de vida. Essa é a Mútua, a Caixa de Assistência dos Profissio nais do Crea, que atende os integrantes das categorias com registro no Conselho de Engenharia e Agronomia, mediante associação individual do profissional. Em Minas Gerais, a Mútua busca estar, cada vez mais, próxima dos profissionais do estado e levar novas facilidades e mais benefícios aos associados.
A Engenheira Civil Júnia Márcia Bueno Neves, diretora administrativa da Mútua -MG, lembra que a atuação da Instituição em prol do bem-estar e da qualidade de vida de seus associados já é notória com a dispo nibilização, em parceria com a Unimed-BH e com a Qualicorp, de planos de saúde coletivos por adesão. Os cerca de 31 mil associados têm preços acessíveis, ampla rede de atendimento e excelência em cuida dos com a saúde, em Belo Horizonte e Região Metropolitana. “Esse é um dos nossos carros-chefes e conseguimos ofere cer um valor até 40% menor do que o preço de balcão da operadora. Hoje, temos algo em torno de 34 mil vidas, entre associados e dependentes, nos três contratos que gerenciamos”, destaca Júnia.
Na mesma seara de cuidados com a saúde, antecipa a diretora da Mútua-MG, está sendo construído um novo projeto para a oferta de planos odontológicos da Unimed Dental. “Também esperamos repassar os serviços com um bom percentual de desconto aos nossos associados. Será mais um avanço para os profissionais de Minas Gerais”, sublinha Júnia.
A atuação da Mútua-MG não se restringe aos segmentos assistencial e de saúde. Ampliar seu leque de benefícios aos associados, levando outras vantagens a esse público, também é um dos focos da atual Diretoria da Mútua-MG. Um exemplo disso é a parceria com a Solatio Energia Livre, que oferece até 21% de economia na conta de luz dos associados, por meio do sistema de compensação de energia elétrica.
“Por que não irmos além e oferecermos produtos e serviços de parceiros que vão beneficiar nossos associados? Pensamos em todos os associados e, também, nos profissionais registrados no Crea que ainda não são associados, mas podem vir a se tornarem, e podem ter interesse nesse tipo de benefício”, comenta a diretora.
Com suas atividades físicas alocadas no mezanino do Crea-MG desde a sua fundação, em 2001, a Regional mineira da Caixa de Assistência desenvolveu projetos importantes e cresceu exponencialmente no número de associados devido a essa proximidade com o Crea e com os profis sionais. Mas, agora, conforme sinaliza Júnia, é hora de a Instituição ter sua “casa própria”. O imóvel onde será instalada a Sede da Mútua-MG já foi adquirido, os projetos arquitetônicos e complementares estão prontos e o processo de contratação da obra está no setor de Licitações da Mútua Nacional.
“Vamos estar a poucos quarteirões do Crea-MG, com toda estrutura necessária
para seguirmos com nosso habitual bom atendimento a todos. As novas tecnologias nos possibilitaram efetuar diversas ativida des de forma online, mas sempre estamos de portas abertas aos profissionais que, na nova Sede, terão estacionamento próprio, mais conforto e espaço e as comodidades que podemos oferecer”, relata a diretora que espera que as reformas comecem ainda este ano.
Júnia destaca que a proximidade com o Crea não se dá apenas no âmbito físico, mas que é, principalmente, institucional e de parceria. “Sempre estamos envolvidos nas ações do Crea. Em todas as Plenárias, eu e os diretores Abelardo (geral) e Welhiton (finan ceiro) nos revezamos para apresentar o relatório e o andamento das atividades da Mútua-MG. Como também estivemos envolvidos nas etapas preparatórias ao 11º CEP, um espaço que traz importantes discus sões”, comenta.
E essa parte institucional é muito relevante, lembra a diretora, pois fortalece o Sistema Confea/Crea e Mútua e, consequentemente, os profissionais. “Apoiamos as entidades de classe, participamos dos even tos da área e divulgamos a Mútua. Também integramos o Programa Mulher do Crea-MG, grupo do qual faço parte como representan te da Mútua-MG e onde são tratadas ações de fomento à participação das mulheres em espaços de gestão e de liderança dentro do Sistema, entre outras questões”, sublinha.
Por fim, Júnia reforça que a Mútua-MG segue disponibilizando aos associados as linhas de benefícios reembolsáveis para auxiliá-los em suas atividades profissionais. A maior procura pelos recursos no estado é para aquisição de veículos.
“Este ano, novos associados pagam apenas R$ 50 de anuidade. Esse é um valor ínfimo perto de tantos benefícios que a Mútua oferece. Convido a todos os profissio nais do estado que ainda não são associa dos, que conheçam a Mútua e se inscrevam, pois ela é a nossa Caixa de Assistência e trabalha exclusivamente para nos auxiliar”, conclui a diretora da Mútua-MG.
Todo profissional da área tecnológica, com registro em um dos 27 Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas) do país, pode se tornar sócio da Mútua - Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea. Assim, passa a fazer parte de um seleto grupo que conta com benefícios e facilidades exclusivas.
Com quase 45 anos de atuação, a Mútua trabalha para melhorar a qualidade de vida e oferecer benefícios para seus associados. Nesse sentido, os auxílios, benefícios, produtos e serviços oferecidos buscam conferir apoio, segurança, saúde e estabilidade aos mutualistas e suas famílias.
Os engenheiros, agrônomos e profissionais das geociências podem contar com a Mútua em todos os momentos, e, assim, seguir prestando seus relevantes serviços à sociedade com mais tranquilidade e segurança.
A Caixa de Assistência disponibiliza recursos financeiros para diversas finalidades, com juros a partir de 0,3%, plano de previdência complementar exclusivo (TecnoPrev), seguro de vida de R$ 40 mil, por morte acidental, e de R$ 20 mil, por morte natural, auxílio funeral, planos de saúde a preços diferenciados, o Clube Mútua que oferece descontos em um grande rol de empresas e segmentos, entre outras vantagens.
No estado, as atividades da Mútua-MG são conduzidas pela Diretoria Regional: engenheiro industrial e mecânico Abelardo Ribeiro (diretor geral), engenheiro eletricista Welhiton Silva (diretor financeiro) e engenheira civil Júnia Neves (diretora administrativa), além de um quadro funcional qualificado para atender os profissionais do Crea-MG.
Faça sua inscrição e conheça mais sobre a Mútua no site www.mutua.com.br, ou visite a Mútua-MG, na Av. Álvares Cabral, nº 1600, 1º andar, no bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte.
A Associação dos Engenheiros de Araguari (AEA) participou, em setembro de 2021, de audiência promovida pela Câmara Municipal de Araguari e presidida pela vereadora Deda Lima para discu tir aspectos gerais do abastecimento de água na cidade.
Na ocasião, ratificamos uma matéria que pu blicamos em março/2021 após reunião com o Superintendente da SAE (Superintendência de Água e Esgoto) – Sr. André Reis realizada no dia 13 de fevereiro/2019, com o objetivo de conhecer sobre o noticiado e já bastante discutido tema da hidrometração.
A AEA havia-se reunido previamente com sua diretoria para discutir o assunto e deliberado que o entendimento da questão prescinde do conhe cimento do sistema de abastecimento de água da cidade num todo e, nesta linha, iniciou a reunião questionando sobre a situação atual deste sistema e dos projetos sobre a hidrometração e outros.
A SAE informou que não há falta de água hoje em Araguari mas não existe reservação adequada e há vulnerabilidades no sistema de distribuição, exigindo o uso de caminhões-pipa.
Sabemos que esta vulnerabilidade acontece principalmente porque os bairros novos em geral e outras diversas regiões da cidade não contam com redes de água que comportem o transporte de vo lumes que flexibilizem a operação da distribuição. Para a sorte de nossa cidade, contamos com uma enorme reservação subterrânea, sem a qual, com certeza já poderíamos haver tido grandes proble mas. Não há grandes desafios para manter o nosso sistema quando comparado com aqueles que se utilizam de captações superficiais (dos rios) – muito mais e frequentemente passíveis de contaminação e até de restrições de volumes devido ao estresse
causado pelos usos na agricultura e outros, além de demandarem maiores reservatórios e, no caso de Araguari, completa reconfiguração das redes de distribuição uma vez que a captação superficial in jeta a água apenas a partir de um ponto (que é a Estação de Tratamento) – de onde é distribuída.
Figura 01 – Localização dos poços outorgados na zona urbani zada em 2010
A SAE possuía, em 2010, na zona urbanizada mostrada na Figura 01, com área de 32 km² (trin ta e dois quilômetros quadrados), 119 poços com a vazão outorgada total de 2353 m³/h (dois mil e trezentos e cinquenta e três metros cúbicos por hora). Hoje, tem 160 poços e não sabemos qual foi o acréscimo de vazão.
Para uma população de 116.000 (cento e dezes seis mil) habitantes e um tempo de captação diário (usual) de 20 horas, o volume outorgado (conside rando apenas o de 2010) corresponderia ao consumo de 406 litros por habitante por dia. Observese que a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – indica o consumo de 250 litros por
habitante por dia e a ONU (HTTPS://noticias.uol. com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/02/05/e -possivel-viver-com-110-litros-de-agua-por-dia-ve ja-como-seria-a-sua-vida.html) ensina como viver com 110 litros por habitante por dia.
Neste mesmo perímetro urbano há outras cap tações de água outorgadas a particulares que, em 2010, acresciam 834 m³/h (oitocentos e trinta e quatro metros cúbicos por hora) à vazão ali explo tada - que, se somada à da SAE, elevaria o consumo unitário para 550 litros por habitante por dia. Esta vazão adicional poderia estar sendo fornecida pela SAE se houvesse um sistema de reservação e distribuição adequado.
A SAE explicou, na reunião, que não sabe quan to capta ou quanto distribui e está providencian do o monitoramento dos poços e, naturalmente,
a medição do consumo através da hidrometração. Informou ainda que não tem estudos para prever aumentos de consumo.
A SAE informou também que quer contratar um estudo que justifique a captação de água superfi cial – alternativa que a AEA estranha mediante o flagrante fato de que as vazões outorgadas no len çol subterrâneo superam em muito as demandas normais. A captação superficial implica em compe tição com outros usos que não demandam o tratamento (irrigação e geração de energia, principal mente) e que já estressam a demanda dos rios de nossa região além de apresentar um custo muito superior de implantação, operação e manutenção – que será arcado pelos usuários. Seu tratamento gera resíduos de difícil destinação.
A AEA fez uma simulação simples para estimar a possível expansão da captação subterrânea com vistas à previsão para um horizonte futuro como mostra a Figura 02, definindo bandas de 1km e 2km em torno da zona urbanizada atual e encontrou os seguintes resultados:
Zona Urbana 1.0 km 2.0 km
ÁREA km² 31.87 61.16 95.74
Vazão outorgada à SAE (m³/h) 2353.70 2353.70 2353.70
Vazão total outorgada em poços na zona urbana (m³/h) 3187.21 4860.14 6075.57 Rendimento atual (m³/h/km²) 100.01 79.47 63.46
Vazão máxima outorgável (para o rendimento máximo - m³/h) 3187.21 6116.40 9574.63 Saldo explotável (m³/h) 0.00 1256.26 3499.06
A conclusão da simulação é de que, com base nas informações, é possível, no mínimo, duplicar a vazão explotável para a SAE, ou seja, atender a uma população de 232.000 habitantes sem com prometer os poços já outorgados, mesmo mantendo o abastado consumo superior a 400 litros por habitante por dia.
A AEA posicionou-se como se segue:
• há indícios de perdas consideráveis no sistema que devem ser corrigidos;
Figura 02 – Localização das bandas de 1.0 e 2.0 km
• a implantação da hidrometração é necessária mas sempre prescinde de um sistema de dis tribuição que esteja em conformidade com as normas técnicas, dispondo, em nosso caso, de reservação adequada e de adutoras que os
interliguem de modo a permitir operação ade quada do sistema;
• a utilização de telemetria no sistema de hidrometração é apenas um detalhe que não acrescentará benefícios palpáveis enquanto a infraestrutura do sistema estiver carente dos itens acima;
• a contratação de projeto para justificar a capta ção de água superficial não se justifica;
• devemos continuar usando o lençol de manei ra correta – opção privilegiada e invejada em qualquer comunidade desenvolvida no mundo.
Somos privilegiados pela nossa água e o único dever de casa para a SAE é evitar a contamina ção, aplicar algumas correções como a cloração (que já se faz), distribuir a água adequadamente e manter-se regularizada mediante os órgãos gestores.
A discussão na audiência da Câmara municipal corroborou a posição da AEA e a SAE apresentou suas diversas dificuldades para operação do sis tema, deixando claro, mais uma vez, que, graças às inúmeras e gigantescas vantagens da captação subterrânea, nossa fonte ainda é suficiente, viável e confiável.
O nosso mundo vive um momento de inovações de tecnologia, demanda crescente de necessidades do homem, descobertas e criações que exigem estudos e atualizações de conhecimentos constantes e cada vez mais, cotidianamente.
A mudança, a evolução acontecem em ritmo frenético. Profissões vão surgir e, algumas de me todologias estáticas que hoje são presentes com importância na comunidade vão simplesmente sumir ou se reduzir a programas estratégicos ou fer ramentas de lógica. Não é o caso da engenharia. Esta é uma ciência presente literalmente em tudo que o homem usa, usufrui, alcança seus projetos e desenvolve ou cria o que está por acontecer.
Com a tecnologia em avanço estratosférico, a engenharia se tornará mais complexa, conquis tará ambientes e soluções que exigirá muito dos profissionais que terão seus lugares assegurados em qualquer planejamento de crescimento ou progresso. Estes terão de se qualificar sempre e constantemente para acompanhar e atender a de manda da evolução e atender os desafios resultan tes do crescimento demográfico, da necessidade de mais alimentos em quantidade, qualidade e de forma sustentável, da exigência de soluções técni cas rápidas, de transportes mais limpos e eficien tes, de atendimento às constantes mudanças de
costumes, ao conforto mínimo para as pessoas, de soluções inteligentes quanto aos resíduos sólidos e líquidos de nossas comunidades, empresas, indústrias ou poluições junto ao meio ambiente cau sados por gases além de construir o uso da água com eficiência, eficácia e procurando a maior ra cionalidade possível ciente da preciosidade desse bem.
Para que o profissional tenha sucesso e atenda as necessidades da engenharia do futuro será ne cessário literalmente o que é hoje, ou seja, além de muito conhecimento e flexibilidade quanto a mudanças, ambição no sentido de querer sempre aprender mais, relacionamento pessoal sereno e compreendedor, vontade de alcançar soluções que atendem expectativas da comunidade, ser conhe cedor profundo de ferramentas digitais, ter espí rito inovador, empreendedor e outras que terão que se identificar pela presença da automação dos processos.
O domínio com novas tecnologias será impres cindível. A presença destes profissionais em qual quer processo construtivo ou de manutenção é e será inquestionável comprovando assim meu sen timento da importância e da certeira presença da engenharia do futuro nos destinos do homem, da natureza e até mesmo do planeta Terra.
Este evento, 1º Fórum de Debates da Associação dos Engenheiros de Araguari - AEA, foi realizado na cidade de Araguari-MG, no auditório da Sicoob Aracoop na rua Jaime Gomes 283, no período de 27 e 28 de novembro de 2019.
Teve como seus objetivos a promoção e valori zação dos profissionais no sentido de informar e valorizar os profissionais e a população em geral de Araguari e região.
Foram feitas além das palestras em auditório a transmissão ao vivo do evento através da página da Associação do Facebook de modo a atender o maior público possível não só os presentes no auditório, que também permanecem gravadas na página da AEA: https://www.facebook.com/engenheirosdearaguari/ Endereço dos vídeos: https://www.facebook.com/engenheirosdearaguari/ videos_by
Registre-se também que outros eventos anteriores realizados por nossa AEA estão disponí veis nesta nossa página, bem como lembrar que a Associação dos Engenheiros de Araguari – AEA – foi uma das entidades pioneiras neste tipo de transmissões via internet, onde se encontram nes ta mesma página as apresentações do Seminário da AEA realizados no ano de 2018.
Na programação do evento foram tratados de assuntos como: Energia fotovoltaica, Automação, Inteligência Artificial, Internet das Coisas, 5ª Geração de Comunicações Móveis, Inovações em agricultura, Rochagem / Remineralizadores e Bioinsumos.
A Associação dos Engenheiros de Araguari - AEA, contou com o apoio do CREA-MG e da Mútua-MG para a realização deste nosso 1º Fórum de Debates.
FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS União Cidadania e Cor responsabilidade Social
A FAEA-MG Federação das Associações de Engenharia Arquitetura e Agronomia é uma organização, sem fins econômicos, Terceiro Setor, constituída por Associações de Profissionais das áreas de Engenharia, A r q u i t e t u r a , U r b a n i s m o , A g r o n o m i a , G e o l o g i a , G e o g r a fi a e Meteorologia; as quais são denominadas Federadas.
Modelar, descobrir caminhos, fortalecer e alinhar as Federadas, em a t e n d i m e n t o a o s a n s e i o s e n e c e s s i d a d e s d o s P r o fi s s i o n a i s e d a Sociedade.
Contribuir para que as Federadas se transformem em referência em suas regiões, com visão humana e social, sendo o seu trabalho reconhecido pelos Profissionais e Sociedade.
Promover a unidade das Federadas; Promover o desenvolvimento das Federadas e de suas lideranças; Promover a valorização profissional e sustentabilidade das Federadas; Propor projetos, ações, orientando e dando suporte às Federadas, para a promoção do bem estar humano, social e equilíbrio ambiental.
Associativismo – Brasil – Liberdade – Cidadania e Responsabilidade Social – Planejamento – Gestão Democrática – Trabalho – Inovação –P e r s i s t ê n c i a C o o p e r a ç ã o S i n e r g i a P e s s o a I n s t i t u i ç õ e s –Democracia – Alianças
Tradicionais comemorações do dia dos engenheiros, em noite de confraternização e homenagens.
A Associação dos Engenheiros de Araguari, ao longo de sua existência de mais de quarenta anos, tem se notabilizado pelas comemorações do dia dos engenheiros e suas tradicionais confraternizações.
Porém devido aos acontecidos nos dois últimos anos não houveram tais eventos devido a pandemia e ao processo de restrição por qual a socieda de passou e tem conhecimento.
Em sua última comemoração do dia dos engenheiros, ano de 2019, houve a posse de sua nova diretoria, bem como foi também uma noite de ho menagens a engenheiros de Araguari que acon teceu na sexta-feira, 29/11/2019, na Kabana do Bosque.
A empresa MinasMix proferiu palestra sobre pi sos drenantes.
Nesta noite de comemoração e confraterniza ção aconteceu também o lançamento do Catálogo
/ Revista da AEA edição de 2019, conforme foto dos companheiros que marcaram presença nesta noite em Araguari.
Foram homenageados os seguintes engenheiros: Eng. Civil João Gabriel Neto, Eng. Agrônomo Cláudio Morales e o Sr. Toshio Sakata.
A Associação agradeceu aos seus associados e aos profissionais que anotam o código da AEA, o 413, na ARTs. Agradeceu o apoio do CREA-MG e da Mútua-MG.
Também agradeceu aos parceiros da Associação do ano de 2019:
Auto Tintas União; Comarco; Construtora Naves; ELA-Elétrica Araguari Ltda.; Elétrica JOMANA; EMPOL; Grupo Flora Brasil; MinasMix; Sincopel Gráfica.
João Gabriel Neto Engenheiro Civil.
Foi presidente da AEA de 2004 a 2005 é o atual 1º Tesoureiro da AEA
Cláudio Morales Garcia Engenheiro Agrônomo.
Atual presidente da Associação dos Cafeicultores de Araguari - ACA
Toshio Sakata
Foi capitão do Exército do 2º Btl. Ferroviário de Araguari, foi Maçom e ex-vereador.
Toshio que foi autor do projeto que denominou de “Palácio dos Ferroviários”
o prédio da prefeitura de Araguari, em homenagem aos seus amigos ferroviários, foi vereador no mandato de 2001 a 2004.
O eterno capitão Toshio faleceu em 27 de janeiro de 2021.
Gabriel Barbosa da Costa CREA 04.0.0000174999
Antônio João Lemos Peixoto CREA 04.0.0000093808
Cláudio Morales Garcia CREA 06.0.0685113776
Hercules José Oliveira CREA 04.0.0000042126
Arnaldo José Alves CREA 04.0.0000068234
Celiomar Fragas da Costa CREA 04.0.0000074088
Douglas Rodrigues Lima CREA 04.0.0000218880
Eduardo Mosca CREA 06.0.5060469331
Guilherme Carrijo Costa CREA 04.0.0000129228
Artur Rodrigues Neto CREA 04.0.0000024419
Carlos Ernane Vieira CREA 04.0.0000020917
Edson José Rezende de Mello CREA 04.0.0000045333
Giovane Naves CREA 04.0.0000031939
Janfredo Nader CREA 04.0.0000019776
João Alberto Alves CREA 04.0.0000020426
Adriano Cesar Alves Vieira CREA 04.0.0000151398
Ailton Vieira Gregório CREA 04.0.0000066291
José Resende Neto CREA 04.0.0000039207
Alex Tomas Taveira CREA 142.512/D Eng. Ambiental e Especialista em Eng. de Segurança do Trabalho Município: Monte Carmelo
José Euripedes Dos Santos CREA 04.0.0000064550
José Rafael da Silva CREA 12.0.0000004837
Marco Antônio M. Costa CREA 04.0.0000028187
Johan Petrus Adrianus Lavrijsen CREA 04.0.0000083944
Karla Ferreira Santos CREA 04.0.0000083851
Lucas Amaral Rodovalho CREA 04.0.0000213957
Murillo Sousa Vieira Paiva CREA 04.0.0000116091
Oscar Yoshitsugu Suzuki CREA 06.0.0000036040
João Gabriel Neto CREA 04.0.0000039006
João Marques Póvoa Jr CREA 06.0.0000172300
Joaquim Campos Sobrinho CREA 04.0.0000023207
Joaquim Menezes R. da Silva CREA 04.0.0000046130
Klaus Antônio Slywitch CREA 04.0.0000037397
Márcio Henrique Soares CREA 04.0.0000239570
Fabiano de Oliveira Borges CREA 04.0.0000073779
Flávio Roberto Borela CREA xxx
Marco Antônio M. Costa Júnior CREA 04.0.0000142066
Milton Alves Moreira CREA 04.0.0000009237
Nilo Dayrell de Oliveira CREA 04.0.0000070100
Rodrigo Aurelio Battaglini CREA 04.0.0000118731
Ronaldo Martins de Deus CREA 15.0.0000004126
Sérgio Martins da Silva CREA 04.0.0000059544
Marcos Nader CREA 04.0.0000031723
Osmar Paulino de Almeida Junior CREA 04.0.0000126172
Thiago Silva Rosa CREA 04.0.0000181046
Walter Francisco Caetano CREA 04.0.0000059535
Marcos Coelho de Carvalho CREA 04.0.0000019978
Marcus Cesar Rodrigues Alves CREA 04.0.0000044950
Aloisio Debs Procópio CREA 05.0.0000042627
Antonio Carlos Soares Ribeiro CREA 04.0.0000033953
Aristoteles Alcantara Jr. CREA 04.0.0000025697
Carlos Galeno Da Silva CREA 04.0.0000036338
Carlos Humberto Araujo CREA 04.0.0000037565
Carmen Lúcia de Morais CREA 04.0.0000064416
Carolina Vieira de Andrade CREA 04.0.0000125630
Celso de Andrade Santos CREA 04.0.0000046648
Claudio Paes de Almeida CREA 04.0.0000009899
Cristiane Costa Araújo CREA 04.0.0000177173
Cristovão Ferreira G. Neto CREA xxx
Divaldo Cunha CREA 04.0.0000023459
Edson Sergio Martins CREA 04.0.0000055838
Eloisa de Cassia Vieira CREA 04.0.0000044057
Érica Cristina Da Costa Silva CREA 04.0.0000056426
Eugenio Passos Neto CREA 04.0.0000031604
Marcos Peixoto Cruz CREA 04.0.0000037966
Luiz Fernando Santos CREA 06.0.0000026330
Washington Akira Shiroto Matsuhashi CREA 04.0.0000033554
Wellington Vieira da Silva CREA 04.0.0000056632
Gilberto Brito de Godoi CREA 04.0.0000045058
Heros Oruam Prestes Monteiro CREA 07.0.0000013472
Ismael Figueiredo D. C. Cunha (in memoriam)
João Rodrigues de Melo Neto CREA 04.0.0000037845
Joaquim Eustaquio de Faria CREA 05.0.0831060787
Jose Almir Peixoto Resende CREA 04.0.0000031337
José de Alencar Cardoso CREA 04.0.0000100652
José Radi Neto CREA 04.0.0000041625
Júlio César de Oliveira CREA 04.0.0000047667
Lia Soares de Azevedo CREA 04.0.0000025291
Leonardo Pereira da Silva CREA 04.0.0000219672
Luciano José da Silva CREA 04.0.0000134327
Luciano Ricardo da Silva CREA 04.0.0000161017
Luis Sérgio de Oliveira CREA 04.0.0000181081
Luis Andre Fernandes Ghelli CREA 04.0.0000213971
Manuel Procopio Junior CREA 04.0.0000072967
Denilson Lopes Gonçalves CREA 04.0.0000103044
Henrique Mazzei CREA 04.0.0000126574
Humberto Santos Nasciutti CREA 04.0.0000075255
Raphael Ribeiro Barreto CREA 04.0.0000126573
Marlon Ramos Alves Resende CREA 04.0.0000168623
Mauricio Inácio Da Costa CREA 04.0.0000017242
Murilo Miranda Fragas CREA 04.0.0000205879
Owaldo Silvestre de Araújo Jr CREA 04.0.0000038119
Paulo Cesar Sales CREA 04.0.0000044775
Pedro da Costa Vieira CREA 04.0.0000087492
Pérsio Salomão Montes CREA 04.0.0000224094
Renanto Flores Fernandes CREA 04.0.0000154440
Rodrigo Passos da Silva CREA 04.0.0000214704
Sandra Cristina P S. Montes CREA 04.0.0000062238
Sebastião Carlos Mendes CREA 04.0.00000016579
Sebastião Gonçalves Ribeiro CREA 04.0.0000189261
Valmir Savegnago CREA 04.0.0000063170
Yara Teresinha C Slywitch CREA 04.0.0000033946
Sebastião Carlos da C. Oliveira CREA 04.0.0000044931
Sérgio Eustáquio de Oliveira CREA 04.0.0000079527
Alisson Pereira de Andrade CREA 04.0.0000199237
Celton Luiz de Freitas CREA 04.0.0000161749
Cleber Antonio Martins CREA 04.0.0000059625
Clodoaldo da Silva Filho CREA 04.0.0000203917
Danilo Arruda Vieira CREA 04.0.0000237917
Ezequiel Junio de Lima CREA 04.0.0000123398
Gerson Lemos de Sousa CREA 04.0.0000035762
Isnaldo Ferreira Da Silva CREA 05.0.0841078620
Luciano De Matos CREA 04.0.0000189074
Luiz Carlos Ferreira da Silva CREA 04.0.0000034757
Artur Rodrigues Neto CREA 04.0.0000024419
João Marques Póvoa Jr CREA 06.0.0000172300
Osmar Paulino de Almeida
Junior CREA 04.0.0000126172
Thiago Silva Rosa CREA 04.0.0000181046
Antônio João Lemos Peixoto CREA 04.0.0000093808
José Henrique de Deus Ferreira CREA 04.0.0000048256
Glaucimar Soares da Silva Vieira CREA 04.0.0000085948
José Euripedes Dos Santos CREA 04.0.0000064550
Luiz Cláudio Vieira CREA 04.0.0000057244
Mateus Andrade M. De Lima CREA 04.0.0000200491
Rodolfo Cunha CREA 04.0.0000038731
Vicente de Paulo Almeida CREA 04.0.0000040623
Antonio Carlos Soares Ribeiro CREA 04.0.0000033953
Edson Sergio Martins CREA 04.0.0000055838
Alisson Pereira de Andrade CREA 04.0.0000199237
Nádia Cristina dos Santos Sudário CREA 04.0.0000088109
José de Sousa Neto CREA 14.0.0000032840
Associação dos Engenheiros de Araguari Colabore com AEA anote nas ARTs o 413