Catalogo/ Revista AEA 2018

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Associação dos Engenheiros de Araguari

Catálogo/revista Edição De 2018

Fotos: André Franco


O CREA-MINAS SEMPRE COM VOCÊ

Regularidade de um profissional ou empresa Autenticidade de ARTs e certidões Baixe agora o aplicativo

Denuncia de irregularidades nas obras e serviços Principais notícias do Crea-Minas

www.crea-mg.org.br


Associação dos Engenheiros de Araguari

Mensagem do Presidente É com grande satisfação que apresentamos nossa Revista/ Catálogo Profissional - Edição 2018. Nessa nossa primeira revista buscamos a valorização profissional através da promoção da engenharia e de seus profissionais, os artigos apresentados são contribuições dos profissionais ligados a AEA onde falam das diversas nuances da engenharia. A Associação dos Engenheiros de Araguari ao longo destes 38 anos de existência, não faltaram profissionais que se dedicaram com maestria e força de vontade para que esta Associação sempre caminhasse com passos largos, sempre visando alcançar sucesso e trilhar caminhos de certezas e objetividade. A Associação busca sempre o aperfeiçoamento dos associados e colaborando para o desenvolvimento da comunidade.

Expediente - Diretores da AEA Diretoria da Associação dos Engenheiros e do Conselho Fiscal, para a gestão 2017 a 2019. Presidente: João Marques Póvoa Júnior – Engº Civil e Seg. Trabalho 1º Vice-Presidente: Edson José Rezende de Mello – Engº Civil 2º Vice-Presidente: José Eurípedes dos Santos – Engº Agrônomo 1º Secretária: Carmen Lucia de Morais – Engª Civil 2º Secretário: Artur Rodrigues Neto – Engº Civil e Seg. Trabalho 1º Tesoureiro: João Gabriel Neto – Engº Civil 2º Tesoureiro: Hércules José de Oliveira – Engº Agrônomo Diretora Social: Sheila Chagas e Mello – Engª Civil Diretor Social: Luiz Fernando Santos– Engº Mecânico Diretor Atividade Técnica: Klaus Antônio Slywitch – Engº Civil Diretor Atividade Técnica: Osmar Paulino de Almeida Junior – Engº Civil CONSELHO FISCAL: – José Rafael da Silva – Engº Agrônomo – Carlos Ernane Vieira – Engº Civil – Milton Alves Moreira – Engº Agrônomo REVISTA/ CATÁLOGO – Edição 2018: Coordenação: João Marques Póvoa Júnior Fotos: João Batista Aleixo; Andre Franco Jornalista: Luciano Rodrigues Siqueira - MG09431-JP DIAGRAMAÇÃO E IMPRESSÃO: Sincopel Gráfica

ART no campo Entidade de Classe – 7 – anote o 413 da Assoc. Eng. Araguari.

A história da Associação dos Engenheiros de Araguari A Associação dos Engenheiros de Araguari (AEA), que se formalizou em 24 de junho de 1980, quando se deu a aprovação final de seu Estatuto e eleição de sua primeira Diretoria. Atualmente tem sede, na Av. Cel. Theodolino Pereira de Araújo, nº. 1273, sala 103, em imóvel cedido pelo CREA/MG (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais). Esta Associação sempre tratou de temas de interesses da categoria, além de colaborar fortemente para o desenvolvimento da engenharia e agronomia, bem como colaborar com os poderes constituídos, contribuindo, assim, para o progresso e bem estar da população em geral, a par de promover permanente união e integração da classe. Tendo se iniciado com Associação dos Engenheiros de Araguari, passou a AEAAA (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Araguari), passou também recentemente a AEAATA (Associação dos Engenheiros, Arquitetos, Agrônomos e Técnicos de Araguari) e atualmente, de modo a atender Resolução (1.070 de 15 dez 2015) do Confea, retirou-se de seu estatuto os nomes fantasias que utilizou nos últimos tempos ficando seu nome como o original e podendo ser designada por AEA - Associação dos Engenheiros de Araguari -.

Desde a sua criação foram seus Presidentes: »» Antônio de Pádua Teixeira: Engenheiro Civil (19801982) (1996-1998) »» Marcelo Cury: Engenheiro Civil (1982-1984) »» Sebastião Carlos Mendes: Engenheiro Civil (1984-1985) »» Artur Rodrigues Neto: Engenheiro Civil (1985-1986) »» Rogério Duarte: Arquiteto (1986-1987) (2001-2002) »» João Alberto Alves: Engenheiro (1987-1988) »» Ismael Figueiredo Dias da Costa Cunha: Engenheiro Civil (1989-1990) »» Paulo César Sales: Engenheiro Civil (1990-1991) »» Clóvis Scherner: Arquiteto (1993-1996) »» Edson Sérgio Martins: Engenheiro Civil (1998-2001) »» Silvana Vallinoto Moreira: Arquiteta (2002-2003) »» Milton Alves Moreira: Engenheiro Agrônomo (20062008) »» João Marques Póvoa Júnior: Engenheiro Civil (atual Presidente, desde de 2008).

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Associação dos Engenheiros de Araguari

Associação dos Engenheiros de Araguari contribui com o Mérito Empreendedor Presidente Antônio Carlos A Associação dos Engenheiros de Araguari participou da condecoração pela sua atuação no município, sendo convidada a indicar lista tríplice de homenageado. No ano de 2018 completou seus 38 anos de existência sempre participante. Ao longo do tem-

po esteve atuante a frente de questões de interesses da classe. O que motivou a ACIA convidar a participar da Comenda Mérito Empreendedor Presidente Antônio Carlos, evento que aconteceu na sexta-feira, 23/02/2018, da solenidade de entrega da Comenda.

João Marques Póvoa Júnior – Presidente da AEAATA (Engenheiro Civil e Seg. Trabalho, Conselheiro Regional no CREA-MG) – José Eurípedes dos Santos – 2º Vice-Presidente da AEAATA (Engenheiro Agrônomo – Inspetor Chefe da Inspetoria de Araguari do CREA-MG) – José Rafael da Silva – Conselho Fiscal da AEAATA (Engenheiro Agrônomo) – Carlos Ernane Vieira – Conselho Fiscal da AEAATA (Engenheiro Civil)

Na data recebeu a comenda o presidente da Associação dos Engenheiros de Araguari, Engenheiro Civil e Tec. Seg. Trabalho João Marques Póvoa Junior, que atualmente também exerce a função de Conselheiro Regional do CREA-MG.

O presidente deixou claro que a homenagem e a condução se devem muito ao apoio da Diretoria da Associação dos Engenheiros de Araguari a qual agradece bem como estende este agradecimento aos profissionais da nossa cidade.

Associação dos Engenheiros de Araguari Colabore com AEA anote nas ARTs o 413

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Associação dos Engenheiros de Araguari

O Crea-MG em defesa da sociedade Lucio Fernando Borges Engenheiro Civil, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (1982) Pós-graduado em Administração pela Fundação João Pinheiro e Administração de Cooperativas pela Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos/RS). Presidente do CREA-MG.

Vivemos um tempo de mudanças rápidas e avanços são sempre necessários. Surgem novas tecnologias, novos títulos profissionais e o Sistema Confea/Crea precisa sempre se atualizar para continuar atuando de forma eficiente em defesa da sociedade. A função do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) é, através da fiscalização, proteger a sociedade garantindo a presença de profissionais legalmente habilitados à frente de serviços e empreendimentos da área tecnológica com todos os projetos e estudos necessários para acompanhar a execução da obra ou serviço. O Conselho tem a missão de defender os interesses sociais e humanos, promovendo a valorização profissional, o desenvolvimento sustentável e a excelência do exercício das atividades profissionais. O Crea-MG tem se preocupado com essas questões e procura se manter em sintonia com as novas demandas, tanto que, nos últimos anos, vem ampliando a oferta de serviços online e tem aprimorado seus processos de fiscalização, seja com o estabelecimento de parcerias, seja com a especialização em grandes áreas como agronegócio e mineração. Atualmente, a maioria dos serviços do Conselho podem ser acessados online, como o registro de ART e a emissão de certidões. A maior parte das demandas realizadas presencialmente dizem respeito a registro, que é imprescindível para a atuação regular de profissionais e empresas. Para facilitar a vida dos profissionais, de modo que eles consigam resolver suas demandas nas regiões onde moram e, assim, evitarem longos deslocamentos, temos investido na implantação de novas unidades de atendimento. Em 2018, inauguramos escritórios de representação em Ibirité, Três Corações e Cássia. Ainda com o objetivo de estar mais próximo dos profissionais e conhecer as demandas de cada local, participei de diversas reuniões nas Inspetorias. Além de permitir a participação dos profissionais da cida-

de e da região nessas reuniões, essas unidades têm um custo menor. Quando vamos às Inspetorias, podemos esclarecer dúvidas dos profissionais, ouvir as suas críticas e sugestões para aprimorar as ações do Conselho. Ouvir as demandas locais e entendê-las é essencial para que o Crea-MG possa atender melhor os profissionais e a sociedade. Esses espaços para dialogar com os públicos do Conselho não se restringem às reuniões no interior e nem às atividades realizadas na sede do Crea-MG. O empenho em conversar e se aproximar dos inspetores, das entidades, das instituições de ensino, das empresas, dos profissionais, dos estudantes e da sociedade tem sido constante. Um exemplo é o trabalho desenvolvido para fortalecer as entidades de classe. As parcerias com as entidades foram intensificadas a partir de chamamento público. O edital deste ano contemplou 24 projetos de 19 entidades, que incentivavam o aperfeiçoamento profissional, o fortalecimento das ações de fiscalização, a divulgação do Código de Ética e da legislação da área, e a conscientização sobre a importância do registro profissional, da ART e do acervo técnico. O último ano foi marcado por muitas atividades promovidas com o objetivo de dialogar com nossos públicos. O Crea-MG está empenhado nessa luta. Temos como objetivo central nesta gestão tratar de assuntos de interesses da engenharia nacional, como a criação da Carreira de Estado da Engenharia, mudanças nas licitações públicas para obras de engenharia e serviços, participação do Sistema Confea/Crea na retomada do crescimento da engenharia, entre outros. É chegada a hora de os engenheiros assumirem as suas atribuições com autonomia e com a autoridade técnica que o conhecimento lhe proporciona. Precisamos, podemos e devemos reverter esse cenário de desvalorização, pois temos competência para tal. Nesse sentido, a participação das entidades de classe é fundamental.

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Associação dos Engenheiros de Araguari

Associação dos Engenheiros de Araguari participou da Fenicafé 2018 A Associação dos Engenheiros de Araguari participou com um Stand, na 23ª edição da Fenicafé – Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, tradicional evento da cafeicultura e irrigação, aborda em 2018 temas relacionados ao uso consciente da água. Realizada em Araguari (MG), entre os dias 13 a 15 de março, no Pica Pau Country Club.

A Associação contou com o apoio do CREA-MG e da Mútua (Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA-MG). No Stand houve a apresentação da Associação, do CREA-MG e da Mútua, esclarecendo e tirando dúvidas dos participantes do evento.

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Associação dos Engenheiros de Araguari

20.000 Habitantes: o limite do direito à cidade.!? Nádia Cristina dos Santos Sudário Geógrafa (UFU), Mestre em Engenharia Civil (UFU), Doutora em Geografia Urbana (UFU), Especialização em Trânsito (DENATRAN E FUNDAÇÃO GUIMARAES ROSA), MBA em Logística e Gestão de Operações (FAGEN UFU) Engenharia de Tráfego (UNYLEYA Brasília ) Coordenadora Adjunta do Colégio de Representantes Institucionais do Crea MG (Mobilidade Urbana)

A restrição populacional para a participação das cidades nas políticas urbanas pressupõe também a restrição ao direito à cidade para os cidadãos que vivem nos municípios com menos de vinte mil habitantes, já que os mesmos sempre estiveram à margem dos instrumentos de gestão urbana. No Brasil, a Constituição Federal de 1988, estabeleceu parâmetros para o poder municipal gerir seu espaço urbano, de modo a garantir o bem-estar de seus habitantes e o desenvolvimento das funções sociais da cidade, através dos artigos 182 e 183. Estabelecia-se, no entanto, a obrigatoriedade de elaboração de um Plano Diretor para cidades com mais de 20.000 habitantes, aprovado pela Câmara de Vereadores, devendo esse ser o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana. Treze anos após, a Lei nº 10.257 de 10 de julho de 2001, denominada Estatuto das Cidades, regulamentou os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, estabelecendo diretrizes gerais da política urbana, dando outras providências, porém reforçando a obrigatoriedade de elaboração dos planos diretores para cidades com mais de 20.000 habitantes. Em 2012, surge a Política Nacional de Mobilidade Urbana regulamentada pela Lei nº 12.587, que também estabelece a obrigatoriedade de elaboração de planos de mobilidade urbana para cidades com mais de 20.000 habitantes. Em contrapartida, em 2015, a Lei nº 13.146 de 06 de julho, institui o Estatuto da Inclusão que veio reconfigurar todo o arsenal de leis e observações técnicas relacionadas às questões urbanas e de

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acessibilidade, reforçando e reafirmando o direito, por parte de todas as pessoas, à cidade e ao acesso nos espaços públicos e particulares. Contudo, dos 5.570 municípios brasileiros, 3.842 ficam à margem destas legislações justamente por não possuírem mais de 20.000 habitantes. Diante destas restrições populacionais, que isolam um grande número de municípios, podemos então questionar que somente os cidadãos que vivem em áreas urbanas com mais de 20.000 habitantes tem direito à cidade? O cidadão dos pequenos municípios não possui os mesmos direitos dos moradores das grandes cidades? Para iniciarmos a discussão junto às esferas governamentais é fundamental quebrarmos o paradigma e o discurso pronto e acabado, ora da academia, ora da sociedade civil, que os pequenos municípios não dispõem de profissionais técnicos, capacitados para elaborar projetos, que os pequenos municípios não têm recursos financeiros próprios e não sabem gerenciar ou requerer verbas oriundas de emendas parlamentares ou a fundo perdido. Essas e demais afirmações consistem em “verdades” fundamentadas em uma realidade imposta aos pequenos municípios, baseada justamente no grave fato dos mesmos sempre estarem fora das políticas e planos urbanos. É uma situação, consequência da não inclusão destes pequenos municípios. Com certeza, havendo a inclusão destes nas políticas públicas ou ao menos no desenvolvimento de ações direcionadas às pequenas cidades, a configuração do cenário modifica-se. Gradativamente, modifica-se também o cenário brasileiro, o qual possuiu em


Associação dos Engenheiros de Araguari suas estatísticas urbanas a pequena cidade como uma maioria predominante. Ou seria justamente o fato das pequenas cidades serem a maioria, o pressuposto para a não inclusão destes? Sabe-se que incluir os pequenos municípios nas políticas públicas urbanas envolve custos à União que particularmente, entendo ser possível e pertinente a partir da redistribuição das verbas e financiamentos para as ações, planos e projetos destinados às pequenas cidades. Além da disposição de recursos pela União é possível realizar parcerias público-privadas e operações urbanas consorciadas para programas e ações de mobilidade urbana e promoção da qualidade de vida dos munícipes, com investimentos destinados à construção de praças, parques, academias ao ar livre, calçadões, dentre outros. A cidadezinha pode não ter um grande número de veículos, mas possui pessoas, com demandas por deslocamentos seguros, por calçadas, por vias em condições de ao menos caminhar, com drenagem pluvial, esgotamento, arborização, humanização. A pequena cidade não pode continuar a ser privada de toda e qualquer legislação de ordenamento do território, do direito à cidade, do direito de ir e vir de forma segura, da calçada acessível, de melhores condições de pavimentação, do desenho universal, da acessibilidade e mobilidade humana, justamente por não fazer parte de um contexto numérico determinado por um indivíduo ou grupo de pessoas alheias à realidade local e desconhecedores de um universo que demanda por direitos e deveres iguais aos demais munícipes. O respeito às diversidades não pode ter limites ou ser restritivo, sujeitando-se a condições impostas por um grupo isolado que também são humanos passíveis de adquirir uma patologia, sofrer um trauma e ter sua mobilidade reduzida temporariamente ou quando atingirem a velhice. Neste sentido, por mais que seja ímpar ou difícil, mas, não impossível, a presente pesquisa acre-

dita ter despertado ao menos, o repensar sobre as pequenas cidades à margem de mais um instrumento de gestão urbana, o qual evidencia os aspectos de acessibilidade e o deslocamento das pessoas e mercadorias no território: Os Planos de Mobilidade Urbana. Buscamos dar visibilidade e encaminhar a ideia de inclusão das pequenas cidades nas políticas urbanas numa análise desde a Constituição Federal Brasileira. Espera-se que, mesmo num intervalo médio, o poder legislativo possa repensar suas ações e incluir as cidadezinhas no desenvolvimento de programas e projetos, já que todos nós somos pessoas que demandam por necessidades distintas, porém com os mesmos direitos. Independente do universo populacional das cidades, nascemos com mobilidade reduzida, ganhamos autonomia e nesse intervalo todos somos suscetíveis a ter a mobilidade reduzida, mesmo que de forma temporária, e mesmo não adquirindo uma patologia que afetasse a autonomia no deslocamento, todos nós voltaremos a ter a mobilidade reduzida na velhice. Neste contexto, as pequenas cidades devem ser inclusivas com o desenho universal e incluídas nas políticas públicas urbanas. Evidenciamos que somente a inserção dos pequenos municípios nos programas urbanos não resolve toda a problemática. É necessário apoio, capacitação, conscientização, planejamento, discussão e disponibilização de recursos humanos e financeiros para a elaboração de planos e construção de cidades acessíveis. A pequena cidade pode e deve ser inclusiva e, incluída nas políticas públicas através da revisão da legislação ou de programas específicos destinados à promoção gradativa da acessibilidade e mobilidade. É possível através da aplicação das normas técnicas e dos parâmetros do desenho universal, reestruturar as pequenas cidades, tornando-as acessíveis e mais humanizadas.

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Entidades de Classe No sistema Confea-CREAMútua – o que é? João Marques Póvoa Júnior Engenheiro Civil pela Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo - EESC­-USP - graduando em Julho/1988. Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho pela UNIFENAS e FIEMG - em Abril/2009. - Presidente da Associação dos Engenheiros de Araguari – AEA - Conselheiro Regional do CREA-MG pela Associação dos Engenheiros de Araguari – AEA

Por definição, especialmente dos CREAs, considera-se Entidade de classe de profissionais a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que represente profissionais das áreas abrangidas pelo Sistema Confea-CREA-Mútua. As Entidades de Classe são anteriores ao Confea-CREA-Mútua, estas entidades levam o nome de Entidades Precursoras. Destacando-se: • O Clube de Engenharia do Rio de Janeiro Fundada em 24 de dezembro de 1880. • O Instituto de Engenharia de São Paulo - Fundada no ano de 1916. • O CLUBE DE ENGENHARIA DE PERNAMBUCO - Fundado em 1º de junho de 1919. • O Instituto de Engenharia do Paraná - IEP, Fundada em 06 de fevereiro de 1926. • A SOCIEDADE DE ENGENHARIA DO RIO GRANDE DO SUL – Fundada em 10 de junho de 1930. • A Sociedade Mineira de Engenheiros, cujo acrônimo é SME, Fundada em 1931. • O Clube de Engenharia do Ceará-CE - A instituição foi fundada em 27 de fevereiro de 1934. Estas entidades a época trabalhavam em defesa dos interesses da classe uma vez que o exercício da profissão de engenheiro estava relegado a um segundo plano, pois não existia uma legislação que protegesse a classe de intromissão e os líderes e os curiosos em uma atividade de uma indústria altamente especializada, como a engenharia e a arquitetura em todos os seus campos

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de atuação. O Confea surgiu oficialmente com esse nome em 11 de dezembro de 1933, por meio do Decreto nº 23.569, promulgado pelo então presidente da República, Getúlio Vargas e considerado marco na história da regulamentação profissional e técnica no Brasil. Em sua concepção atual, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia é regido pela Lei 5.194 de 1966, e que representa também os geógrafos, geólogos, meteorologistas, tecnólogos dessas modalidades, num total de centenas de títulos profissionais. Vamos dizer o básico das seguintes instituições (e suas respectivas atribuições e responsabilidades) são as: a) As universidades • Principal função: formar profissionais; b) Os Conselhos Profissionais – Confea/CREAs • Principal função: zela pelos interesses sociais e humanos de toda a sociedade e, com base nisso, regulamenta e fiscaliza o exercício profissional dos que atuam nas áreas que representa, tendo ainda como referência o respeito ao cidadão e à natureza. c) A Mútua de Assistência (criada pela resolução nº 252 de 17 de dezembro de 1977); • Principal função: é oferecer a seus associados planos de benefícios sociais, previdenciários e assistenciais, de acordo com sua disponibilidade financeira, respeitando o seu equilíbrio econômico-financeiro. Atuar como entidade assisten-


Associação dos Engenheiros de Araguari cial do Sistema Confea-CREA-Mútua, prestando serviços, ações e benefícios diferenciados que propiciem melhor qualidade de vida aos mutualistas. d) As entidades de classe • Principal função: promover a integração social dos profissionais associados, facilitar o acesso aos benefícios garantidos pelas demais instituições do sistema. É muito comum que os profissionais confundam as funções (responsabilidades e prerrogativas) das entidades de classe com as dos Conselhos Profissionais e dos outros integrantes do sistema (e vice-versa). De uma maneira geral, as Entidades de Classe do Sistema Confea/CREA se comprometem (através de seus estatutos) a zelar pela ética profissional, cuidar dos interesses dos profissionais associados, promover a cidadania, defender o meio ambiente e a Sociedade. E tudo isso para obter ou sustentar a Valorização profissional. A Entidade de Classe não tem a função de regulamentar a profissão nem de fiscalizar o seu exercício. Isto é trabalho dos Conselhos Profissionais. Pode sim apresentar denúncias aos CREAs de modo que estes atuem devidamente na fisca-

lização. Uma das atuações principais das entidades de classe é a formação dos Conselhos Regionais, pois são as Entidades de Classe e as Instituições de Ensino que indicam os Conselheiros Regionais para comporem os plenários dos CREAs. Portanto quem forma os CREAs em sua grande maioria são as Entidades de Classes, não podemos esquecer-nos desta força. As Entidades de Classe tem grande poder junto ao Sistema, indicando/ elegendo estes seus representantes os quais têm de ter a liderança e representatividade junto aos profissionais e as regiões de seus Estados de modo a ser mais democrática e representativa possível. Esta abrangência tem que ser a maior possível para que se tenha um Sistema Confea-CREA-Mútua forte. Caso contrário o Sistema pode estar fadado a se esvair, se seus Conselheiros não se atentarem pelas suas responsabilidades junto aos profissionais do Sistema sendo por estes respeitados bem como também respeitar os profissionais que eles representam.

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As Entidades de Classe e suas participações no Sistema Confea/ CREAs João Marques Póvoa Júnior O engenheiro tem que ter uma visão global, tem que ver o todo antes do mesmo existir. A engenharia é vida, pois sem a engenharia não haveria os hospitais, sem engenharia não haveria água e esgotos encanados, não haveria pontes, não haveria a eletricidade... O Confea surgiu através do Decreto nº 23.569 de 11 de dezembro de 1933, mas antes existiam Entidades de classe chamadas hoje de Precursoras (Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, Instituto de Engenharia de São Paulo, Clube De Engenharia de Pernambuco, Instituto de Engenharia do Paraná...). A Mútua de Assistência foi criada pela resolução nº 252 de 17 de dezembro de 1977. A Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966, faz referência a colaboração com as entidades de classe em seu artigo 34 diz: São atribuições dos Conselhos Regionais: j) agir, com a colaboração das sociedades de classe e das escolas ou faculdades de engenharia, arquitetura e agronomia, nos assuntos relacionados com a presente Lei;

No artigo 36: “... Os Conselhos Regionais poderão

destinar parte de sua renda líquida, proveniente da arrecadação das multas, as medidas que objetivem o aperfeiçoamento técnico e cultural do Engenheiro, do Arquiteto e do Engenheiro-Agrônomo.”

Nos Congressos Nacionais de Profissionais (CNPs) os profissionais ligados as Entidades de Classe vêm lutando pela valorização das Entidades perante o Sistema Confea-CREAs-Mútua que através de Resoluções tratam dos repasses financeiros e das ajudas às mesmas. A participação dos profissionais e principalmente dos conselheiros fazem a diferença nestes CNPs através de suas deliberações de modo à criação das Resoluções que proporcione esta democratização dos recursos do Sistema Confea-CREAs-Mútua. “CNP - O Processo Constituinte do Sistema Confea/ CREA (PC-91/92) propôs e o Confea criou, em 1992, por meio da Resolução 373/92, e depois pela Resolução 1.013/2005, a regulamentação dos Congressos Nacio-

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nais de Profissionais (CNPs) e dos Congressos Estaduais de Profissionais (CEPs). Desde então, foram realizadas oito edições desses congressos.”

Estes recursos auferidos com as ARTs correspondem a aproximadamente 30% (trinta por cento) da arrecadação dos CREAs, fazendo uns exercícios de matemática, se as entidades recebessem os 16% (resoluções abaixo descritas) destes 30%, daria um valor bruto aproximado de 4,8%, seguindo a regra de 68% líquido daria um valor aproximado de 3,26% da receita total dos CREAs, isso ainda fora o valor das multas. É importante a dedicação do código das entidades nas ARTs, enquanto estes ainda estiverem presentes nas ARTs ou que nova Resolução especificando o assunto sobre esta representação nas receitas das ARTs venha a existir. Para que tenhamos um Sistema Confea-CREAs-Mútua fortes, devemos pensar na democratização destes recursos obtidos pelas ARTs, que os profissionais anotam/ pagam para o Sistema e que parte destes recursos retorne aos profissionais por meio das entidades que os representam. Por este motivo é importante os trabalhos dos conselheiros juntos aos seus respectivos CREAs e junto ao Confea. Para conhecimento dos históricos das Resoluções que falam de convênios entre os CREAs e as Entidades de Classe, podem ter falta de algumas, mas esta relação é para o conhecimento geral apenas e seus engendramentos: Resolução Nº 0187 (30/01/1970) Ementa: Disciplina a aplicação do parágrafo único do Art. 36 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966. Situação: Revogada pela Resolução 454, de 15/12/2000 (D.O.U. 20/12/2000). Criação da LEI Nº 6.496, DE 07 DEZ 1977 - Institui a “Anotação de Responsabilidade Técnica” na prestação de serviços de Engenharia, de Arquitetura e Agronomia; autoriza a criação, pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA, de uma Mútua de Assistência Profissional, e dá outras providências. Resolução Nº 0321 (12/12/1986) Ementa: Dispõe sobre a celebração de Convênios dos CREAs com as Entidades de Classe, para maior eficiência da


Associação dos Engenheiros de Araguari fiscalização profissional, através da expansão das Anotações de Responsabilidade Técnica e dá outras providências Situação: Revogada pela Resolução 376, de 28/09/93 (D.O.U. 24/12/93 - Seção I, p. 20.620). Aqui aparece os até 10% (dez por cento) do valor líquido da taxa de ART Resolução Nº 0376 (28/09/1993) Ementa: Dispõe sobre a celebração de Convênios entre CREAs e Entidades de Classe, objetivando a fiscalização do cumprimento da Lei nº 6.496, de 07 DEZ 1977, que institui a Anotação de Responsabilidade Técnica -ART, e dá outras providências. Situação: Revogada - Revogado o parágrafo único do art. 6º, pela Resolução 389, de 16/12/94 (D.O.U. 06/01/95 - Seção I p. 404). REVOGADA pela Resolução 456, de 23/03/01 (D.O.U. 05/04/01 - Seção I, p. 83). Art. 5º - Os CREAs destinarão, na forma prevista pelo Art. 5º desta Resolução, a cada Entidade de Classe conveniada até 10% (dez por cento) do valor líquido da taxa de ART relativa a cada um dos contratos anotados. Art. 6º - Os valores referidos no artigo anterior serão repassados à Entidade indicada expressamente pelo profissional que subscrever a Anotação de Responsabilidade Técnica em campo próprio reservado para tal fim no formulário de ART. Resolução Nº 0389 (16/12/1994) Ementa: Revoga o parágrafo único do artigo 6º da Resolução nº 376, de 28 SET 1993, que dispõe sobre a celebração de convênios entre CREAs e Entidades de Classe, objetivando a fiscalização do cumprimento da Lei nº 6.496, de 07 DEZ 1977, que institui a ART, e dá outras providências. Situação: Revogada pela Resolução 456, de 23/03/2001 (D.O.U. de 05/04/2001 - Seção I – Pág. 83/84) Resolução Nº 0454 (15/12/2000) Ementa: Disciplina a aplicação do parágrafo único do art. 36 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966. Situação: Revogada pela Resolução 456, de 23/03/2001 Resolução Nº 0456 (23/03/2001) Ementa: Dispõe sobre a celebração de convênios entre os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREAs e as entidades de classe e dá outras providências Situação: Revogada pela Resolução 1.027 de 23 de agosto de 2010 Aqui aparece os até 16% (dezesseis por cento) do valor líquido da taxa de ART Resolução Nº 1027 (23/08/2010) Ementa: Dispõe sobre a celebração de convênios entre os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREAs e as entidades de classe e dá outras providências. Situação: Revogada pela Resolução 1.032 de 30 de março de 2011. Art. 5º Os CREAs destinarão a cada entidade de classe conveniada, mensalmente e na forma prevista nesta Resolução, até 16% (dezesseis por cento) do valor líquido da taxa de ART relativa a cada um dos contratos anotados, efetivamente recolhido ao caixa do Regional. Resolução Nº 1032 (30/03/2011) Ementa: Dispõe sobre a celebração de convênios entre os CREAs e as entidades de classe e as instituições de ensino e dá outras

providências. Situação: Revogada pelas Resoluções 1.052 e 1.053, de 11 de março de 2014 Art. 8º Para fazer face à implementação dos convênios a que se refere a presente Resolução, os CREAs poderão alocar em seus orçamentos a previsão de dotação equivalente a até 16% (dezesseis por cento) da renda líquida proveniente da arrecadação das taxas de ART. Resolução Nº 1052 (11/03/2014) Ementa: Regulamenta a concessão de recursos para medidas que objetivem o aperfeiçoamento técnico/científico/de inovação e cultural pelo Sistema Confea/CREA e dá outras providências. Situação: Revogada Resolução 1.075, de 14 de junho de 2016 Resolução Nº 1053 (11/03/2014) Ementa: Regulamenta a concessão de recursos para as entidades de classe que objetivem apoiar ações de fiscalização e valorização profissional e dá outras providências. Situação: Revogada pela Resolução 1.075, de 14 de junho de 2016 Art. 11. O CREA deverá prever recursos em dotação orçamentária, para repasse automático e no mínimo mensal às entidades de classe, de até 16% (dezesseis por cento) da renda líquida proveniente da arrecadação das taxas das ART registradas,... Aqui é publicada a Lei 13.019 de julho de 2014. Resolução Nº 1065 (25/09/2015) Ementa: Suspende a aplicabilidade das Resoluções nº 1.052 e nº 1.053, de 11 de março de 2014, que dispõem sobre concessão de recursos para medidas que objetivem o aperfeiçoamento técnico/ científico/de inovação e cultural pelo Sistema Confea/CREA e sobre a concessão de recursos para as entidades de classe que objetivem apoiar ações de fiscalização e valorização profissional, respectivamente. Resolução Nº 1069 (15/12/2015) Ementa: Suspende a aplicabilidade das Resoluções nº 1.052 e nº 1.053, de 11 de março de 2014, que dispõem sobre concessão de recursos para medidas que objetivem o aperfeiçoamento técnico/ científico/de inovação e cultural pelo Sistema Confea/CREA e sobre a concessão de recursos para as entidades de classe que objetivem apoiar ações de fiscalização e valorização profissional, respectivamente. “Art. 1º Suspender até 30 de junho de 2016 a aplicabilidade dos seguintes atos administrativos normativos: I – Resolução n° 1.052, de 11 de março de 2014, ... II – Resolução n° 1.053, de 11 de março de 2014,...” Resolução Nº 1075 (14/06/2016) Ementa: Dispõe sobre a realização de parcerias com entidades de classe. Alterado o art. 2º, o art. 3º, o inciso II do art. 6º e o inciso III do art. 28, pela Resolução nº 1.098 Considerando a Lei n° 13.019, de 31 de julho de 2014, que estabelece o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil; Resolução Nº 1098 (11/05/2018) Ementa: Altera o art. 2º, o art. 3º, o inciso II do art. 6º e o inciso III do art. 28 da Resolução nº 1.075 Situação: Em vigor - Resolução aprovada pela Decisão PL0817/2018

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Associação dos Engenheiros de Araguari

Associação dos Engenheiros de Araguari realizou o Feijão com Engenheiros A Associação dos Engenheiros de Araguari promoveu, em comemoração aos seus 38 anos de atividade, no dia 16 de junho de 2018, o Feijão com Engenheiros/

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38 anos da Associação dos Engenheiros de Araguari. Foi uma tarde de sábado de comemorações e confraternizações. Como se observado nas fotos.

Fotos: João Batista Aleixo


Associação dos Engenheiros de Araguari

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Associação dos Engenheiros de Araguari

Piscicultura Sustentável em Tanques-rede: Plano de negócio, monitoramento e licenciamento ambiental. Augusto César Soares dos Santos Engenheiro Agrônomo, CREA 11.363/D, (031)99976.2262, especializado em Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Viçosa-UFV, 1974; Especialização em Operação e Manutenção de Distritos de Irrigação e Drenagem, México, 1978; Mestrado em Engenharia de Irrigação, Center for Irrigation Engineering da Katholiek Universiteit Leuven-KUL, Levem, Bélgica, 1985-1987; Pós-graduado em Gestão de Recursos Hídricos para o Desenvolvimento Sustentado de Projetos Hidroagrícolas, Associação Brasileira de Ensino SuperiorABEAS/Universidade Federal de Viçosa-UFV, Viçosa, 1997-1998. Email: augustocesar2010@hotmail.com

1. Introdução Este artigo sucinto sobre piscicultura está sendo dedicado aos participantes do Seminário de Piscicultura e Fruticultura de Araguari promovido pela Associação dos Engenheiros de Araguari – AEA, no período de 25 a 26 de outubro de 2018. - Produzir pescado gera emprego e renda o que certamente contribui com segurança alimentar A tilápia (Oreochromis niloticus) é uma espécie originária do rio Nilo. A tilápia é peixe cosmopolita, oriunda do Rio Nilo, apresentando-se como uma espécie de grande aceitação no Brasil e no mercado internacional porque não apresenta espinho em Y, sua carne possui pouca gordura agradando aos mais diversos paladares. Figura 01: Tilápia (Oreochromis nilótica).

A) Exemplar juvenil de Tilápia, 120 dias, 250 gramas

B) Exemplar Tilápia adulta eviscerada para fins de estudo

A tilápia é pouco exigente em oxigênio se adaptando ao cultivo em cativeiro em grandes densidades. Na atualidade, se trabalha com reversão sexual e o melhoramento genético permitiu obter alta velocidade de crescimento. A criação de tilápias como qualquer outra atividade comercial deve ser bem planejada para que se possa obter resultados positivos. Desta forma um bom empreendimento de porte pequeno, médio ou grande somente deverá ter início após criteriosa análise das condições de mercado, disponibilidade dos insumos básicos tais como energia, ração, alevinos, mão-de-obra dentre outros.

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Associação dos Engenheiros de Araguari A coleta dos dados “in loco” possibilitará a elaboração de um PLANO DE NEGÓCIO, o qual daremos ênfase neste artigo, e respectiva análise econômica e financeira. 1.1. Plano de Negócio: Planejamento é pré-requisito O segredo do sucesso de cada empreendimento depende de um bom planejamento, estudo de alternativas em vários cenários o que certamente irá desaguar em um Plano de Negócio bem elaborado. Com o objetivo de implantação de PROJETO DE PISCICULTURA EM TANQUES-REDE é necessária empreender visita técnica aos possíveis locais para implantação da piscigranja2 objetivando selecionar a melhor alternativa e iniciar a coleta de dados preliminares. A seguir será indispensável realizar reuniões de planejamento com o empreendedor e/ou gerente geral da Empresa/investidores. A elaboração do projeto deverá adotar a metodologia da SWOT3 , ou seja, a matriz FOFA através da qual se analisa e se discute as Forças e Oportunidades, Fraquezas e Ameaças do projeto a ser considerado. O inventário dos dados levantados em campo, “in loco”, e em reuniões conjuntas servirão de base para a elaboração deste Plano de Negócio objetivando atender aos seguintes pontos: 99 Segurança quanto ao retorno do investimento; 99 Facilitar e agilizar a administração do negócio; 99 Adoção de alternativa com Taxa Interna de Retorno – TIR atrativa para o capital investido; 99 Incremento na segurança alimentar regional e nacional; 99 Criação de nova oportunidade de emprego nos municípios envolvidos; 99 Benefícios para sociedade A seguir selecionamos, de modo sucinto, devido a exiguidade de espaço, os principais ingredientes necessários à elaboração de Plano de Negócio objetivando a implantação de um projeto Sustentável de Piscicultura para criação de Tilápia, em tanques-rede. 1.2. Licenciamento Ambiental: indispensável O licenciamento será obtido em nível estadual e federal, dependendo do âmbito de jurisdição do corpo d´água considerado. Em Minas Gerais o licenciamento ambiental será obtido junto à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD que possui superintendências regionais, as SUPRAM´s4 . Minas possui reservatórios com licenciamentos pré-elaborados nos chamados Parques Aquícolas. O Rio Araguari, com diversos reservatórios possui o Parque Aquícola Nova Ponte I, já demarcado. Lembra-te: Piscigranja sem licenciamento ambiental não possui sustentabilidade!!! 1.3. Procedimento chave: Monitoramento da água durante todas as fases de crescimento. O sucesso do empreendimento é assegurado fazendo-se a avaliação constante dos parâmetros de qualidade (turbidez, temperatura e Ph) da água utilizando-se aparelhos tais como oxímetro (Fig 02 – A) destinado a medir o teor de oxigênio dissolvido na água, pHgâmetro (Fig 02 – B) destinado a medir a concentração hidrogeniônica da água, disco de Sechi (Fig 03 – C) destinado a avaliar a turbidez da água, termômetro, Fig 02 – D, destinado a medir a temperatura ambiente e a temperatura da água em diversas profundidades. Piscigranja área destinada à produção intensiva de pescado. SWOT: Ambiente Interno, Strengths - Vantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes. Weaknesses Desvantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes. Ambiente Externo, Opportunities - Aspectos positivos da envolvente com potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da empresa, Threats - Aspectos negativos da envolvente com potencial de comprometer a vantagem competitiva da empresa.

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Link para acessar SUPRAM´s de Minas Gerais, em função da localização dos empreendimentos: http://www.meioambiente.mg.gov. br/sem-categoria/346-sistema-de-requerimento-de-licenciamento-ambiental

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Associação dos Engenheiros de Araguari Figura 02: Ilustração Kit de equipamentos para monitoramento da piscigranja.

A) Aparelho para medir o teor de oxigênio dissolvido: Oxímetro

B) Aparelho para medir o pH da água: : pHgâmetro

C) Disco de Sechi: utilizado para avaliar a turbidez da água

D) Termômetro Digital

Concluindo: o sucesso para implantação de uma piscigranja depende de vários fatores. Abaixo, listamos três fatores dentre os mais importantes: • PLANO DE NEGÓCIO; • MONITORAMENTO; • LICENCIAMENTO AMBIENTAL. Sem a adoção deste tripé o sucesso pleno da atividade numa PISICIGRANJA ficará comprometido!!

2. Bibliografia 1. Santos, A.C.S., 2012: Autor de Vídeo – Livro e CD Curso Certificação: Tilápias em tanques-rede, edição, Viçosa, Brasil, 2014, 240pp; 2. Santos, A.C.S., 2012: Autor de Tilápia: Criação sustentável em tanques-rede, elaboração, licenciamento e gestão, I & II edições, Viçosa, Brasil, 2012 e 2014, 240pp; 3. Santos, A.C.S., 2004: Co-autor e Gerente executivo, Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco – PE 23, Projeto Estruturador do Governo de Minas Gerais, Fundação Rural Mineira – RURALMINAS, Governo do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, diversos volumes;

Associação dos Engenheiros de Araguari Colabore com AEA anote nas ARTs o 413

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FAEA-MG FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS União Cidadania e Corresponsabilidade Social

FUNDAMENTOS DE ORGANIZAÇÃO QUEM SOMOS? A FAEA-MG Federação das Associações de Engenharia Arquitetura e Agronomia é uma organização, sem fins econômicos, Terceiro Setor, constituída por Associações de Profissionais das áreas de Engenharia, Arquitetura, Urbanismo, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia; as quais são denominadas Federadas.

MISSÃO: Modelar, descobrir caminhos, fortalecer e alinhar as Federadas, em atendimento aos anseios e necessidades dos Profissionais e da Sociedade.

VISÃO: Contribuir para que as Federadas se transformem em referência em suas regiões, com visão humana e social, sendo o seu trabalho reconhecido pelos Profissionais e Sociedade.

NEGÓCIO: Promover a unidade das Federadas; Promover o desenvolvimento das Federadas e de suas lideranças; Promover a valorização profissional e sustentabilidade das Federadas; Propor projetos, ações, orientando e dando suporte às Federadas, para a promoção do bem estar humano, social e equilíbrio ambiental.

CRENÇAS E VALORES: Associativismo – Brasil – Liberdade – Cidadania e Responsabilidade Social – Planejamento – Gestão Democrática – Trabalho – Inovação – Persistência – Cooperação – Sinergia – Pessoa Instituições – Democracia – Alianças

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS: Gestão – Mobilização – Sustentabilidade


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Seminário de Piscicultura e Fruticultura de Araguari No mês de outubro de 2018, nos dias 25, 26 e 27, realizou-se o Seminário de Piscicultura e Fruticultura de Araguari no Parque de Exposições Rondon Pacheco. Temas relacionados aos setores de interesse dos piscicultores e fruticultores foram ministrados e discutidos durante o evento. No dia 25, às 13h foi realizada a abertura do Seminário de Piscicultura logo após o Diretor Administrativo da Mútua-MG, engenheiro agrônomo José Alves Caetano, fez breve apresentação da Mútua e seus benefícios. Em seguida iniciou-se os ciclos de palestras com a palestra: Manejo de tilápias em tanque-rede, ministrada pelo Dr. Augusto César Soares dos Santos; logo após, Hélida Fernandes (Imepac) ministrou a palestra: Espécies de peixes com potencial na região. Às 16h30 teve início a palestra: Ranicultura, peixes ornamentais, camarão e outros, proferida pelo Dr. Fernando Moraes Machado Brito. Às 17h35 foi promovida a palestra: Associativismo na cadeia do Peixe proferida pelo Dr. Francisco das Chagas de Medeiros a última palestra do dia teve início às 18h45 e abordou o tema: Cadeia do peixe proferida pelo Sr. Jaime Batagline e Sr. Eudécio Casasanta Pereira. Após as

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20h aconteceu a roda de viola e encerramento com um Festival de peixes (Japita). No dia 26 de outubro foi promovido o Seminário de Fruticultura, e também às 13h deu se abertura dos trabalhos logo após o Diretor Administrativo da Mútua-MG, engenheiro agrônomo José Alves Caetano, fez breve apresentação da Mútua e seus benefícios. Foram iniciadas as rodadas de palestras: Informações sobre os Serviços de Inspeção Municipal (S.I.M.) pela Sra. Sheila da Silva - Gestora do S.I.M. – P.M. Araguari; em seguida foi feita a palestra: Microbiologia de solo – Olhar para a vida do solo ministrada pelo Professor Gilberto de Oliveira Mendes (UFU); às 16h30 o tema Orgânicos foi ministrado pela Professora Adriane de Andrade Silva (UFU); e às 17h45 ocorreu a palestra: Espécies e variedades fruteiras com potencial para Araguari – Professora Vanessa Cristina Caron (IFTM). Às 19h aconteceu o 1º Concurso Culinário de Frutas da Estação e encerramento com a apresentação do músico e compositor Luiz Salgado. O último dia, 27 de outubro, foi dedicado a visitas técnicas e dia de campo.

Fotos: João Batista Aleixo


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Licenciamento Ambiental um Instrumento de Gestão Ambiental Celiomar Fragas da Costa Engenheiro Agrônomo (UFU) - CREA-MG 74088/D Gestor Ambiental/ Gerente de Projetos celiomar@yahoo.com

O licenciamento Ambiental faz parte do ordenamento jurídico brasileiro como norma geral. Onde todas as pessoas de direito público são obrigadas a adotá-lo, na forma como está prescrito na Lei Federal n° 6.938, de 31 de agosto de 1981, com as modificações introduzidas pela lei n° 7.804, de 18 de julho de 1989, que estabelece no seu artigo 10. No Decreto Federal n° 99.274, de 06 de junho de 1990, que regulamenta a matéria, ficou estabelecido que o licenciamento ambiental compõe-se de 3(três) fases distintas: 99 Licença Prévia - LP; 99 Licença de Instalação-LI e 99 Licença de Operação - LO. A partir da década de 80, vêm sendo preconizado, no Brasil, um padrão de gestão para os empreendimentos, promovendo mudanças das políticas e posturas dos empreendedores, voltadas à proteção e ao manejo dos recursos naturais. Porém, essas políticas têm apresentado sérias dificuldades na sua formulação e implementação. O gerenciamento ambiental no Brasil se iniciou, de fato, com a promulgação da Resolução 001/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, regulamentando a elaboração de estudos e relatórios de impacto ambiental (EIAs/RIMAs), para as ações que alterassem ou causassem impactos significativos sobre o meio ambiente. No caso do empreendimento, a gestão ambiental deve contemplar, simultaneamente, a redução dos impactos ambientais e a melhoria das condições de vida das comunidades circunvizinhas.

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Com algumas experiências infrutíferas onde o objetivo final não conseguiu assegurar a qualidade ambiental por tratarem, frequentemente, os problemas de forma setorial e limitada , haja visto o acidente de Mariana e Brumadinho/MG. Tradicionalmente, a mudança produzida pelas atividades humanas no meio ambiente tem sido mensurada através do processo de Avaliação de Impacto Ambiental - AIA. Esse processo tem sido uma ferramenta para a planificação e tomada de decisões ao identificar, predizer e avaliar os potenciais efeitos ambientais devido às atividades de desenvolvimento públicas ou privadas. A utilização desta valiosa ferramenta “Gestão Ambiental como um todo” nos auxilia a identificar todos os elementos acessíveis e necessários para sua implementação, tais como a metodologia, custos e cronogramas para resolver os problemas decorrentes da implantação, além de motivar mecanismos de avaliação e monitoramento. Um dos maiores desafios dos empreendimentos é a produção continuada, buscando preservar os recursos naturais, sendo este um desafio complexo, já que o empreendedor é levado a um exercício incomum com conciliar aumento de rentabilidade com redução e custos e preservação ambiental, em um breve momento do passado onde a única preocupação das empresas era gerar lucro com foco na produtividade, redução de custos, o que na atualidade são insuficientes, pois as empresas devem ter foco na qualidade socio ambiental dos vários setores produtivos aliado as necessidades de se buscar alternativas ambientalmente sustentáveis.


Associação dos Engenheiros de Araguari As atividades empresariais quando não observam os quesitos socioambientais adequados estão sujeitas as penalidades legislativas pois quase sempre atingem grandes áreas e afetam os ecossistemas com um todo. Desta forma, com a crescente conscientização da população aliado a ações dos governos, organizações não-governamentais e empresas ambientalmente responsáveis e a grande mídia, influenciando cada vez mais no processo produtivo. As comunidades buscam cada vez mais produtos ambientalmente sustentáveis alterando significativamente modelos antes produtivos, hoje ultrapassados, promovendo um crescente investimento em melhoria dos equipamentos, condições de trabalho, novas alternativas de matéria prima sustentáveis com influência direta sobre o público consumidor. A mudança de paradigma sobre o consumo sustentável através do consumo consciente, são essências para a alteração das legislações onde

os primeiros efeitos relevantes para o setor produtivo são sentidos de modo contundente. Todo este esforço levou à criação de um conceito, relativamente novo, como produção socialmente sustentável, que representa a implementação de métodos produtivos que não agridam ou que possam coexistir com os ecossistemas equilibrados. Em suma a Gestão Ambiental aliada ao planejamento de um sistema de produção eficiente, aliado a integração de todas as fases produtivas, são de fundamental importância para a minimização dos impactos ambientais. As instituições normatizadoras em Gestão Ambiental, nos orientam quanto a implantação do SGA eleva o conceito das Empresas junto as comunidades que passa a acreditar e investir nas atividades socioambientais, pois confia que os passivos ambientais são dirimidos buscando causar o menor impacto ao ecossistema respeitando as futuras gerações.

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Associação dos Engenheiros de Araguari

Viveiro Flora Brasil - Maracujá José Rafael da Silva ENGENHEIRO AGRONÔMO pela Universidade de Brasília (1982); Mestrado em Genética e Melhoramento pela Universidade Federal de Viçosa (1984). Atualmente é sócio-diretor - Viveiro Flora Brasil, Lotus Ambiental e Ciclo. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fruticultura

O VIVEIRO FLORA BRASIL, desenvolve as atisatisfação aos visitantes, o melhor de Araguari. vidades de melhoramento genético vegetal e é Desenvolveu dois híbridos próprios de maraespecialista na produção e distribuição de mudas cujá registrados no Ministério da Agricultura e é e sementes de Maracujá, tendo também em seu parceiro credenciado e licenciado pela EMBRAportfólio diversas outras fruteiras e espécies naPA para produção de sementes e mudas também tivas. dos híbridos da empresa de pesquisa. Fundado em A FLORA BRA1996, tendo, porSIL é uma das printanto, completado P&D cipais referências híbridos/sementes mudas 22 anos, os trabaem Passicultura no lhos foram iniciaBrasil e no mundo, dos pelo seu sóexportando secio fundador José mentes e assistênRafael da Silva, cia técnica à cultuengenheiro agrôra do maracujazeiro nomo formado para vários países pela UnB(Univerda América Latina, sidade de Brasília) “Da Semente América Central e à Semente”: e com Mestrado África. em Melhoramento Tendo como genético vegetal base de trabalho a pela Universidade pesquisa e desenFederal de Viçosa. volvimento, busDesde a sua fundacando inovação ção, esteve ou está contínua, a Flora presente em todos Brasil é também os estados brasileiros, vários países da América precursora de importantes trabalhos de geraLatina e da África, seja através de consultorias em ção de tecnologias diversas para o seguimenprojetos de desenvolvimento, bem como o forto agroindustrial, agregando valor atualmente à necimento de sementes e tecnologias, suprindo toda a cadeia da fruticultura, em um processo demandas de projetos agroindustriais externos. que promove efetiva sustentabilidade, particiRecebe em sua sede anualmente, grande número pando em todo o ciclo da Cultura do Maracujade visitantes brasileiros e estrangeiros, aproveizeiro. Este processo nomeado “Da Semente à tando sempre a oportunidade em apresentar com Semente”, que se tem seu início na produção de

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Associação dos Engenheiros de Araguari mudas de maracujá e o fornecimento ao produtor que planta para atender além da demanda de mercado in-natura, a demanda de produção para as indústrias de suco da região. Após seu processamento, os seus resíduos são tratados em elaboração também de um composto orgânico, o qual

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volta para o produtor de maracujá, para adubação do solo na produção da cultura. Desta forma, a empresa se orgulha em desenvolver um ciclo que promove efetiva sustentabilidade da cadeia produtiva do agronegócio em nossa região.

FB 200 (Yellow master)

Estrutura para melhorameto e produção de sementes

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Lotus Soluções Ambientais: Transformando resíduos em matéria prima

José Rafael da Silva

A Lotus, fundada em 2001, atua desde então no segmento de gestão ambiental, com dedicação especial no gerenciamento de resíduos orgânicos gerados pelas agroindústrias da região, tendo como propósito o desenvolvimento de tecnologias para reutilização destes resíduos. A gestão engloba a coleta, transporte, tratamento, destinação, rastreabilidade e certificação aos geradores. Além de garantir a destinação ambientalmente adequada, a Lotus vem contribuindo assim com a responsabilidade sócio-ambiental dos geradores, promovendo valor agregado e efetiva sustentabilidade aos seus processos. No processo de gestão dos resíduos a empresa se desenvolveu para atender a 03 grandes segmentos: COSMÉTICOS, RAÇÃO ANIMAL e AGRICULTURA. COSMÉTICO: No setor cosmético a empresa

transforma resíduos da agroindústria de sucos da região, em óleos, tortas e hidrolatos de frutas para a indústria cosmética, sendo fornecedora certificada de matéria-prima para várias grandes indústrias nacionais e multinacionais, que atuam neste setor no Brasil. RAÇÃO ANIMAL: Cascas e sementes trituradas são base para elaboração de ração animal, propiciando assim o reaproveitamento de um resíduo para uma finalidade nobre. AGRICULTURA: De todos os resíduos que recebe e ainda não tenha desenvolvido uma aplicação que agregue valor final ao produto, o resíduo é destinado à compostagem, transformando-se assim em condicionador de solo para as lavouras de café, tomate e hortifruti em geral da região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.

Missão da empresa: “Criar soluções para as atividades geradoras de resíduos, trabalhando continuamente na inovação de processos, buscando agregar valor econômico e social na destinação, contribuindo assim para viabilização da postura ambiental responsável de nossos clientes e para a preservação dos recursos naturais do planeta. ”

Serviços de Gerenciamento de Resíduos: Acondicionamento em caçambas contentoras ou outros para necessidades específicas;

Equipamentos para Coleta e Transporte de resíduos sólidos e efluentes;

Desenvolvimento de tecnologias para reutilização de resíduos;

Tratamento e transformação de resíduos em matéria-prima.

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Associação dos Engenheiros de Araguari

Do João de Barro ao Burj Khalifa Neiton de Paiva Neves Advogado Ex-Prefeito de Araguari

O pássaro João de Barro constrói sua casa com a porta sempre na direção contrária ao vento e à chuva e dividida em duas áreas, uma mais isolada e reservada para a fêmea botar e chocar seus ovos. Mas, ao longo dos séculos não fez e nem fará nada diferente. O castor, roedor semiaquático, é um animal conhecido por sua habilidade natural para construir diques em rios e riachos que são os seus lares — chamados tocas — criando assim represas que bloqueiam a corrente de água. As abelhas vivem para construir seus ninhos, com favos rigorosamente hexagonais, onde produzem cera e mel, alimento para seus filhotes. Mas, nada diferente fizeram e nem farão ao longo dos séculos; O João de Barro, o castor e as abelhas são todos “engenheiros” instintivos, inatos, inconscientes e, portanto, limitados e condenados a construir sempre o mesmo. No entanto, o homem, desde os primórdios, desenvolveu e acresceu à suas habilidades primitivas algumas outras que só ele possui: a criatividade, a inteligência, a sensibilidade, a poesia, as emoções e a capacidade de amar, de se adaptar e de pensar sobre a razão das coisas (filosofar) etc. Por isso, não se acomodou em viver nas cavernas e tratou de construir casas e prédios de apartamentos; não quis continuar caminhando por grandes distâncias e criou o automóvel; depois, invejando os pássaros, construiu o avião e invejando os peixes construiu os transatlânticos

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e os submarinos. E mais, como viver no escuro não era bom, criou a energia elétrica para clarear e para movimentar as máquinas que inventou e facilitavam seu trabalho na fabricação de objetos e coisas que lhe facilitam a vida. Com o tempo, os engenheiros e empresários deram especial dimensão à sua parceria e ofereceram ao mundo novidades que se pensava impossíveis. Por exemplo, o edifício mais alto do mundo em Dubai, o Burj Khalifa, com 829,84 metros; a maior ponte marítima do mundo, com 42,5 quilômetros de extensão, na China; o maior transatlântico do mundo, com capacidade para 6.670 passageiros e 2.200 funcionários e o maior avião de passageiros do mundo, com capacidade para 853 pessoas, dentre outras. No conjunto dos citados projetos, engenheiros de todas as especialidades (no mínimo 100) estiveram envolvidos e atuaram ativamente, criando o que não existia a partir do que rudimentarmente já havia; E os engenheiros antigos que projetaram e construíram, 4.500 anos atrás, as Pirâmides de Gizé, no Egito; a Grande Muralha da China, 200 anos antes de Cristo e com 52 quilômetros, mais ou menos, o Canal do Panamá, entre 1904 e 1914, com 71,1 quilômetros, tudo antes da era da informática? É incontroverso, os engenheiros fizeram incontáveis obras em benefício de humanidade, como as citadas, pelo seu valor intrínseco e/ou histórico. Mas, sendo seres humanos sujeitos a


Associação dos Engenheiros de Araguari más influências e a desvios de conduta, como todos nós seres humanos sem exceção, projetaram e construíram também as armas, as bombas, as barragens de Mariana e Brumadinho, por exemplo. Por uma feliz coincidência, caiu-me às mãos um excepcional texto de autoria do professor Carl Mitcham (filósofo da tecnologia), traduzido por Breno Oliveira Perdigão, intitulado “A Importância da Filosofia na Engenharia”, que muito me impressionou e transcreveria por inteiro se o espaço permitisse. Mas, transcrevo apenas sua introdução, em homenagem a todos os engenheiros do CREA, especialmente ao meu amigo João Marques Póvoa Junior, o João Poeta, profissionais que respeito e admiro: “A filosofia não tem prestado atenção suficiente à engenharia. No entanto, os

engenheiros não devem usar isso como uma desculpa para ignorar a filosofia. O argumento aqui é que a filosofia é importante para a engenharia pelo menos por três razões. Primeiro, a filosofia é necessária para que os engenheiros possam compreender e defender-se contra as críticas filosóficas. Na verdade, há uma tradição da filosofia da engenharia que é largamente ignorada, mesmo por engenheiros. Segundo a filosofia, especialmente a ética, é necessária para ajudar os engenheiros a lidar com problemas profissionais éticos. Um estudo de caso dos requisitos éticos para os currículos de engenharia dos Estados Unidos corrobora este ponto. Terceiro, por causa do caráter inerentemente filosófico da engenharia, a filosofia pode realmente funcionar como um meio para uma maior auto compreensão da engenharia”.

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Engº Civil – Giovane Naves Engº Civil – Osmar Paulino de Almeida Jr. Engº Civil – Thiago Silva Rosa

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Associação dos Engenheiros de Araguari

Fundamentos, Virtuosidade e Maestria Uma carta aberta aos treinadores do CrossFit Marcos Peixoto Cruz Engenheiro Mecânico - Universidade Federal de Minas Gerais UFMG (1983) Mestrado não concluído, Engenharia Química - Universidade Federal de Uberlândia - UFU Engenheiro Responsável pela Tropeira Soluções Ambientais

Na ginástica, completar uma rotina sem erros não lhe dará uma pontuação perfeita, o 10,0 mas apenas o 9,7. Para obter os últimos três décimos de um ponto, você deve demonstrar “risco, originalidade e virtuosidade”, assim como não cometer erros na execução da rotina. Risco é simplesmente executar um movimento que provavelmente será perdido ou quebrado; originalidade é um movimento ou combinação de movimentos exclusivos do atleta – um mover ou sequência não vista antes. Compreensivelmente, ginastas novatos adoram demonstrar risco e originalidade, pois ambos são dramáticos, divertidos e inspiradores - especialmente entre os próprios atletas, embora seja menos provável que o público esteja atento quando for demonstrado. Virtuosidade, no entanto, é um bicho diferente. Virtuosidade é definida na ginástica como “executar o comum, incomumente bem”. Ao contrário do risco e originalidade, o virtuosismo é indescritível, extremamente elusivo. É, no entanto, prontamente reconhecido pelo público, bem como treinador e atleta. Mas mais importante, mais a meu ponto, virtuosismo é mais do que a exigência para obter o último décimo de um ponto; é sempre a marca do verdadeiro domínio (e do gênio e da beleza). Há uma forte tendência entre novatos para desenvolver qualquer habilidade ou arte, seja aprender a tocar violino, escrever poesia ou competir em ginástica, passar rapidamente pelos fundamentos e ir para o mais elaborado, mais movimentos sofisticados, habilidades ou técnicas. Essa compulsão é a maldição do novato - a pressa

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para a originalidade e o risco. A maldição do novato se manifesta como adorno excessivo, criatividade tola, fundamentos fracos e, por último, numa acentuada falta de virtuosismo e atraso no domínio. Se você já teve a oportunidade de ser ensinado pelo melhor em qualquer área, provavelmente você se surpreendeu com o quão simples, fundamental e básico a instrução estava. A maldição do principiante aflige o aprendiz e o professor. No treinamento físico não é diferente. O que inevitavelmente arruinará um programa de treinamento ... e diluirá a eficácia do professor, é uma falta de compromisso com os fundamentos. Nós vemos isso, cada vez mais, tanto no projeto, quanto no gerenciamento. Raramente, agora vemos prescritos os curtos e intensos exercícios funcionais duplos ou triplos, que sintetizam a programação CrossFit. Raramente os treinadores descobrem a verdadeira mecânica dos movimentos fundamentais. Eu entendo como isso ocorre. É natural querer ensinar às pessoas, movimentos avançados e extravagantes. O desejo de se afastar rapidamente do básico e ir na direção dos movimentos avançados, surge do desejo natural de entreter o seu cliente e impressioná-lo com suas habilidades e conhecimentos. Mas não se engane: é um “tiro no pé”. Ensinando um snatch (arranque levantamento de peso olímpico), quando ainda não aprendeu um overhead squat (agachamento com a barra sobre a cabeça), ou ensinando um overhead squat, quando ainda não aprendeu um air squat (agachamento), é um erro colossal. Mes-


Associação dos Engenheiros de Araguari mo com todos os esforços de seu cliente, esta pressa para o avanço aumenta as chances de lesões, atrasa os avanços e progressos, e diminuirá a taxa de retorno do cliente. Em suma, retarda seus objetivos. Se você insistir no básico, realmente insistir neles, seus clientes irão imediatamente reconhecer que você é um profissional qualificado. Eles não ficarão entediados, e sim impressionados. Eu prometo isso. Eles rapidamente reconhecerão a importância dos fundamentos. Eles também avançaram de todos os modos mensuráveis, muito além daqueles que não tiveram a sorte de ter um professor tão fundamentado e comprometido com o básico. O treinamento irá melhorar, os clientes aprenderão mais rapidamente e você será reconhecido como profissional experimentado, adquirindo mais respeito, se você simplesmente se compro-

SOLUÇÕES AMBIENTAIS

meter com o básico. Há muito tempo, dentro de uma sessão de uma hora, para se aquecer, praticar um movimento ou habilidade ou buscar um novo recorde pessoal ou aumento de carga, discutir e criticar os esforços dos atletas, e, em seguida, execute exercícios duplos ou triplos curtos, utilizando estas habilidades ou apenas brinque. Brincar é importante. Virar pneu, basquete, corridas de revezamento e afins são essenciais para um bom programa de treinamento, mas eles são tempero, como sal, pimenta e orégano. Eles não são os pratos principais. Os treinadores da CrossFit têm as ferramentas para serem os melhores treinadores da Terra. Eu realmente acredito nisso. Mas bom o suficiente nunca é, e nós queremos esse último décimo de um ponto, o 10,0 inteiro. Nós queremos virtuosidade!!

99 Consultoria e Assessoria em Licenciamento Ambiental e outorgas 99 Acompanhamento de condicionantes 99 Projetos Técnicos em meio ambiente 99 Regularização e manutenção de cadastro técnico junto a IEF, IBAMA e Estado 99 Remediação e Investigação Ambiental Preliminar e Confirmatória 99 Gerenciamento de Áreas Contaminadas 99 Descontaminação em casos de acidentes, derramamentos, vazamentos 99 Implantação e operação de sistemas de remediação

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Associação dos Engenheiros de Araguari

Associação dos Engenheiros de Araguari homenageia profissionais e comemora 38 anos Os 38 anos da Associação dos Engenheiros de Araguari (AEA) foram comemorados em um evento que homenageou engenheiros da cidade. A confraternização, que ocorreu no dia 30 de novembro de 2018, contou com a presença de representantes do Crea-MG e Mútua-MG, que participaram da entrega das homenagens. O evento faz parte do projeto de criação de catálogo profissional e revista da AEA, assistido pelo Chamamento Público 2018. “Esta homenagem dá visibilidade e fortalece não só a nossa entidade de classe, mas a engenharia, pois é o reconhecimento do bom trabalho prestado para a sociedade pelos profissionais do Sistema Confea-Crea-Mútua”, afirmou o presidente da AEA, engenheiro civil João Marques Póvoa Júnior. Na ocasião, foram homenageados três profissio-

nais que participam ativamente da Associação, selecionados durante reunião prévia da diretoria da (AEA). Milton Alves Moreira - engenheiro agrônomo João Alberto Alves - engenheiro civil José Henrique de Deus Ferreira - engenheiro de minas A Associação agradeceu aos seus associados e aos profissionais que anotam o código da AEA, o 413, na ARTs. Agradeceu o apoio do CREA-MG e da Mútua-MG e também agradeceu aos parceiros da Associação do ano de 2018. Ao final, houve grande confraternização entre os presentes em comemoração ao Dia do Engenheiro e dos seus 38 anos de atividade, com amplas conversações sobre questões afetas à engenharia em geral e ao meio ambiente.

Diretores da Associação dos Engenheiros de Araguari

Parceiros de 2018: Auto Tintas União; Calcário Forte; Comarco; Construtora Naves; ELA – Elétrica Araguari Ltda.; Elétrica JOMANA; EMPOL; Grupo Flora Brasil; LALUX Iluminação; Madeireira Salatiel; Marmoraria Araguari; MinasMix; PCHM Projetos Consultoria Hídricos e Minerais; TRIAUTO e TROPEIRA Soluções Ambientais.

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Associação dos Engenheiros de Araguari Homenageado: José Henrique de Deus Ferreira Engenheiro de Minas pela Universidade Federal de Ouro Preto UFOP (1988). ҁҁCursos de Escavadeira da DEMAG. Em Vazante – MG ҁҁCursos de Perfuração de Poço pela Prominas Brasil Ouro Preto (1988). ҁҁCurso de Águas Subterrâneas Uberlândia MG (2015). ҁҁCurso de Perícia Ambiental Uberlândia MG (2016). Casado com Rosangela Maria Borges Ferreira.

Homenageado: João Alberto Alves Engenheiro Civil pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU (1979). ҁҁPós–Graduação em Hidrologia Ambiental pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU em 07/2.004 ҁҁPresidente da AEA (1987-1988); ҁҁInspetor chefe de Araguari do CREAMG (2012-2014); Casado com Corina Maria Brandão Alves.

Homenageado: Milton Alves Moreira Engenheiro Agrônomo pela Escola de Agronomia e Veterinária da Universidade de Goiás (1971); ҁҁInspetor Adjunto II do CREA-MG em Araguari (1994-2002); ҁҁInspetor Tesoureiro do CREA-MG em Araguari (2003-2005); ҁҁPresidente da AEA (2006-2008); Casado com Fátima Rodrigues Moreira.

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Associação dos Engenheiros de Araguari

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Fotos: João Batista Aleixo


Associação dos Engenheiros de Araguari

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Gabriel Barbosa da Costa CREA 04.0.0000174999

José Resende Neto CREA 04.0.0000039207

Engenheiros Agrônomos Claudio Morales Garcia CREA 06.0.0685113776

José Rafael da Silva CREA 12.0.0000004837

Milton Alves Moreira CREA 04.0.0000009237

Hercules José Oliveira CREA 04.0.0000042126

Marco Antônio M. Costa CREA 04.0.0000028187

Jose Euripedes Dos Santos CREA 04.0.0000064550

Marco Antônio M. Costa Júnior CREA 04.0.0000142066

Carlos Augusto R Lourenço CREA 10.0.0000002167

Karla Ferreira Santos CREA 04.0.0000083851

Sérgio Martins da Silva CREA 04.0.0000059544

Celiomar Fragas da Costa CREA 04.0.0000074088

Nilo Dayrell de Oliveira CREA 04.0.0000070100

Antônio João Lemos Peixoto CREA 04.0.0000093808

Douglas Rodrigues Lima CREA 04.0.0000218880

Oscar Yoshitsugu Suzuki CREA 06.0.0000036040

Johan Petrus Adrianus Lavrijsen CREA 04.0.0000083944

Guilherme Carrijo Costa CREA 04.0.0000129228

Rogerio Ernani Maragoni CREA 04.0.0000177293

Ronaldo Martins de Deus CREA 15.0.0000004126

José Natal Rodrigues CREA 15.0.0000000650

Sebastiao Caixeta de Barros CREA 04.0.0000057336

Engenheiros Civis Artur Rodrigues Neto CREA 04.0.0000024419

João Alberto Alves CREA 04.0.0000020426

Klaus Antônio Slywitch CREA 04.0.0000037397

Carlos Ernane Vieira CREA 04.0.0000020917

João Gabriel Neto CREA 04.0.0000039006

Marcos Nader CREA 04.0.0000031723

Carmen Lúcia de Morais CREA 04.0.0000064416

João Marques Póvoa Jr CREA 06.0.0000172300

Osmar Paulino de Almeida Junior CREA 04.0.0000126172

Edson José Rezende de Mello CREA 04.0.0000045333

Joaquim Menezes Ribeiro da Silva CREA 04.0.0000046130

Sheila Chagas Melo CREA 04.0.0000046130

Giovane Naves CREA 04.0.0000031939

José de Alencar Cardoso CREA 04.0.0000100652

Thiago Silva Rosa CREA 04.0.0000181046

Janfredo Nader CREA 04.0.0000019776

Júlio César de Oliveira CREA 04.0.0000047667

Aloisio Debs Procópio CREA 05.0.0000042627

Fabiano de Oliveira Borges CREA 04.0.0000073779

Manuel Procopio Junior CREA 04.0.0000072967

Antonio Carlos Soares Ribeiro CREA 04.0.0000033953

Fernando Brasil Faria CREA 04.0.0000083528

Marcio Carrijo CREA 04.0.0000111968

Informações - Assoc. Eng. Araguari: (34)3241-0750 - aearaguari@gmail.com

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Associação dos Engenheiros de Araguari Arilson Aires Graça Araujo CREA 04.0.0000081020

Gilberto Brito de Godoi CREA 04.0.0000045058

Marcos Coelho de Carvalho CREA 04.0.0000019978

Aristoteles Alcantara Jr. CREA 04.0.0000025697

Heros Oruam Prestes Monteiro CREA 07.0.0000013472

Marcus Cesar Rodrigues Alves CREA 04.0.0000044950

CARLOS GALENO DA SILVA CREA 04.0.0000036338

João Batista Machado Júnior CREA 04.0.0000054803

Marlon Ramos Alves Resende CREA 04.0.0000168623

Carlos Humberto Araujo CREA 04.0.0000037565

João Rodrigues de Melo Neto CREA 04.0.0000037845

Osvaldo Silvestre de Araújo Jr CREA 04.0.0000038119

Carolina Vieira de Andrade CREA 04.0.0000125630

Joaquim Campos Sobrinho CREA 04.0.0000023207

Paulo Cesar Sales CREA 04.0.0000044775

Celso de Andrade Santos CREA 04.0.0000046648

Jose Almir Peixoto Resende CREA 04.0.0000031337

Pedro da Costa Vieira CREA 04.0.0000087492

Claudio Paes de Almeida CREA 04.0.0000009899

José Radi Neto CREA 04.0.0000041625

Renanto Flores Fernandes CREA 04.0.0000154440

Cristiane Costa Araújo CREA 04.0.0000177173

Lia Soares de Azevedo CREA 04.0.0000025291

Sandra Cristina P Salomao Montes CREA 04.0.0000062238

Cristovão Ferreira G. Neto CREA xxx

Luciano José da Silva CREA 04.0.0000134327

Sebastião Carlos Mendes CREA 04.0.00000016579

Edson Sergio Martins CREA 04.0.0000055838

Luciano Ricardo da Silva CREA 04.0.0000161017

Joaquim Eustaquio de Faria CREA 05.0.0831060787

Eloisa de Cassia Vieira CREA 04.0.0000044057

Lucio Ferreira Diniz CREA 04.0.0000029683

Ubaldo Souza Jr CREA 04.0.0000031408

Eugenio Passos Neto CREA 04.0.0000031604

Luis Sérgio de Oliveira CREA 04.0.0000181081

Valmir Savegnago CREA 04.0.0000063170 Yara Teresinha C Slywitch CREA 04.0.0000033946

Adriano Cesar Alves Vieira CREA 04.0.0000151398

Leonardo Pereira da Silva CREA 04.0.0000219672

Pérsio Salomão Montes CREA 04.0.0000224094

Ailton Vieira Gregório CREA 04.0.0000066291

Luis Andre Fernandes Ghelli CREA 04.0.0000213971

Rodrigo Passos da Silva CREA 04.0.0000214704

Divaldo Cunha CREA 04.0.0000023459

Mauricio Inácio Da Costa CREA 04.0.0000017242

Sebastião Gonçalves Ribeiro CREA 04.0.0000189261

Engenheiros de Minas José Henrique de Deus Ferreira CREA 04.0.0000048256

Vicente de Paulo Almeida CREA 04.0.0000040623

Engenheiros Eletricistas Alisson Pereira de Andrade CREA 04.0.0000199237

Cleber Antonio Martins CREA 04.0.0000059625

Celton Luiz de Freitas CREA 04.0.0000161749

Luiz Carlos Ferreira da Silva CREA 04.0.0000034757

Gerson Lemos de Sousa CREA 04.0.0000035762

Clodoaldo da Silva Filho CREA 04.0.0000203917

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Associação dos Engenheiros de Araguari Luiz Cláudio Vieira CREA 04.0.0000057244

Ezequiel Junio de Lima CREA 04.0.0000123398

Rodolfo Cunha CREA 04.0.0000038731

Marcos Peixoto Cruz CREA 04.0.0000037966

Humberto Santos Nasciutti CREA 04.0.0000075255

Sérgio Eustáquio de Oliveira CREA 04.0.0000079527

Luiz Fernando Santos CREA 06.0.0000026330

Denilson Lopes Gonçalves CREA 04.0.0000103044

Sebastião Carlos da C. Oliveira CREA 04.0.0000044931

Washington Akira Shiroto Matsuhashi CREA 04.0.0000033554

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Wellington Vieira da Silva CREA 04.0.0000056632

Raphael Ribeiro Barreto CREA 04.0.0000126573

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Glaucimar Soares da Silva Vieira CREA 04.0.0000085948

Nádia Cristina dos Santos Sudário CREA 04.0.0000088109

José de Sousa Neto CREA 14.0.0000032840

Engenheiros Civis e Seg. Trabalho Artur Rodrigues Neto CREA 04.0.0000024419

Antonio Carlos Soares Ribeiro CREA 04.0.0000033953

João Marques Póvoa Jr CREA 06.0.0000172300

Edson Sergio Martins CREA 04.0.0000055838

Engenheiros Eletricista e Seg. Trabalho Alisson Pereira de Andrade CREA 04.0.0000199237

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