

QUALIA
p07 ..................... intro
p07 ..................... ponto de partida
p11 ..................... Com pedaços de mim, eu monto um ser atônito
p13 ..................... Vídeos > Autores _ ordem de apresentação
p16 ..................... AoLeo
p17 ..................... Clara de Cápua
p18 ..................... Flávio Rodrigues
p19 ..................... Letícia Maia
p20 ..................... Luísa Sequeira
p22 ..................... Tales Frey
p24 ..................... João Baeta
p25-26 ............... ficha do evento-contactos
QUALIA
"Qualia" é um termo pouco familiar para algo que não podia ser mais familiar para cada um de nós: a forma como as coisas nos parecem. Tal com acontece frequentemente com o jargão filosófico, é mais fácil dar exemplos do que uma definição do termo. Olhemos para um copo de leite ao pôr do sol; a aparência que ele tem - a qualidade visual particular,é pessoal. A qualidade visual é particular, pessoal e subjectiva do copo de leite é o quale da nossa experiência visual nesse momento. A forma como o sabor que o leite tem para cada um de nós, é outra, a qualidade gustativa, e o som que nos é dado quando o engolimos é uma qualidade auditiva. Estas várias "propriedades da experiência consciente" são exemplos de qualia. Nada, ao que parece, podemos conhecer mais intimamente do que os nossos próprios qualia; poderá o universo inteiro ser uma vasta ilusão, uma mera invenção do demónio maléfico de Descartes, mas, no entanto, aquilo de que o esboço é feito (para nós) serão os qualia das nossas experiências alucinatórias. Descartes afirmava duvidar de tudo o podia ser questionado, mas nunca duvidou que as suas experiências conscientes tinham qualia, as propriedades pelas quais ele as conhecia ou as apreendia.
in A. Marcel and E. Bisiach, eds, Consciousness in Modern Science, Oxford University Press 1988. Reprinted in W. Lycan, ed., Mind and Cognition: A Reader, MIT Press, 1990, A. Goldman, ed. Readings inPhilosophy and Cognitive Science, MIT Press, 1993
Nos dias de hoje, as imagens em movimento apresentam uma multiplicidade de hipóteses atravessadas e contaminadas inevitavelmente pelas tecnologias de comunicação usadas no quotidiano, quer por artistas ou pelos não artistas. Reparemos no modo como comunicamos, uns com os outros, e como usamos as possibilidades técnicas oferecidas pelos telemóveis e pelas redes sociais.
Esta diversidade tornou ainda mais porosa a fronteira e os limites daquilo que é privado e do que é definido como público, o que é ilusão e simulacro, ou o que define aquilo que parece real e o que é real de facto.
Apesar de ainda desconhecermos as consequências desta forma de vida, é evidente, como a perceção humana e a sua relação com o mundo sofre já alterações, ocorrendo novos processos de comunicação.
Entrevemos por isso, futuras relações, implicações e consequências, e intuímos que neste agora, estabelecem-se coordenadas que irão alterar a nossa relação com a imagem, e inevitavelmente, irão alterar a nossa relação com o Outro e com o Mundo.
Durante o ciclo Qualia, apresenta-se uma exibição de vídeos, tendo cada um uma duração mínima de 30 segundos e um máximo de aproximadamente 3 minutos, permitindo ao Poste_Matosinhos apresentar-se como dispositivo relacional, colocando em relação diferentes apostas curatoriais e distintas obras de artistas, logo, permitindo diversas experiências sensíveis.
João Baeta

Com pedaços de mim, eu monto um ser atônito Manoel de Barros
A pujança poética nessas curtas palavras de Manoel de Barros em seu Livro sobre Nada resume brilhantemente o nosso tempo e o que somos perante ele. Em um tempo enviesado, nós somos cacos. E, impreterivelmente, carregamos essa impossibilidade de uma identidade una e, nas atuais sociedades de consumo (com as suas intrínsecas tecnologias), a humanidade vive um momento de extrema fragmentação, impossibilitando que o conceito de identidade seja estabilizado. Temos muitas identidades e elas podem, inclusive, ser contraditórias de acordo com os modos das suas participações pluralizadas no mundo e nas experiências contemporâneas.
Nesse conjunto de vídeos, as(os) artistas apresentam-se através de seus corpos fragmentados ou completos, criando relações inevitavelmente autobiográficas e performativas quando utilizam seus próprios corpos como campos simbólicos em concepções que abordam como tema (direta ou indiretamente) a efemeridade da vida e a transitoriedade das matérias.
Em seu vídeo sintético, com um único passo completo, Flávio Rodrigues some na imagem e faz restar apenas um ambiente aparentemente livre das interferências humanas, exprimindo significados múltiplos em sua simples movimentação, direcionando-nos às expressões fugere urbem –quando ocasiona um movimento de fuga da urbanidade para imergir na natureza – e memento mori – ao criar uma metáfora do seu próprio desaparecimento, entendendo o fim como uma recombinação de matérias.
Com a sua mão direita, Luísa Sequeira explora as formas sinuosas de uma rachadura numa parede, expondo um gesto sensorial de toque áspero associado ao som de uma máquina de costura, construindo uma tessitura que sobrepõe tempos, que entrelaça desejo e vida.
Já Letícia Maia desfigura sua feição num jogo lúdico com o seu próprio reflexo, produzindo versões variadas e improváveis de sua própria imagem, adquirindo temporariamente configurações histriônicas, suspendendo o que poderia ser um hábito corriqueiro de vaidade numa excêntrica experimentação de deformações diversas, transformando-se provisoriamente em caricaturas de si mesma.
Clara de Cápua apresenta uma identidade inconstante, construindo e desconstruindo faces instáveis através de recortes fotográficos seus e de suas ancestrais, revelando semelhanças e diferenças entre a sua própria fisionomia misturada com as das mulheres da sua família.
E, por último, AoLeo compartilha fotografias antigas de antepassados durante a permanência da chama de palitos de fósforo, comunicando como o tempo e a memória são fugazes e como somos mutáveis.
Tales Frey CuradorVídeos > Autores _ ordem de apresentação
Aonde não estou as imagens me encontram AoLeo
As mesmas, as outras Clara de Cápua
Ausblenden Flávio Rodrigues
Interação com Espelhos Letícia Maia
Limite Luísa Sequeira

Aonde não estou as imagens me encontram
Duração: 1:34 min | Cor, som | 2018
Até onde as imagens evocam uma memória que não vivemos? Aonde não estou, as imagens me encontram, é um vídeo no qual se apresenta a tentativa do artista AoLeo em resgatar sua memória familiar através do acervo de fotografias de seus antepassados. No ecrã, a luz de um fósforo dita o tempo em que o espectador terá acesso as imagens fotográficas. A efemeridade e o movimento do fogo revelam um tempo não vivido que se estende ao presente.
AoLeo
(Rio de Janeiro, Brasil, 1983)
Frequentou o curso de Direção Teatral (UFRJ) e graduou-se em Artes Plásticas no Instituto de Artes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro(UERJ), é mestre em Linguagens Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e atualmente é doutorando em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP). Além das universidades, o artista frequentou os programas Aprofundamento e Projeto de Pesquisa da Escola de Artes Visuais do Parque Lage.
Desenvolve sua produção tendo a fotografia como dispositivo poético principal. No entanto, a construção de suas imagens se dá através da captura de um conjunto de ações – que envolvem a presença ou o rastro deixado pelo corpo do artista – ou de intervenções espaciais com o uso de linhas e espelhos, tanto em áreas urbanas quanto em paisagens naturais.
Desde 2009, participa com regularidade de exposições em diferentes paises França, Inglaterra, Portugal, Bolívia, Brasil e Argentina. Em 2011, foi premiado com a residência Interações Florestais em Terra Una, Premio Energisa nas Artes em João Pessoa e no salão Força da Beleza em Paraty. Em 2012, recebeu com o Prêmio Imago da Aliança Francesa pelo Salão de Outono da América Latina. Suas fotografias fazem parte dos acervos do Maison Européenne de la Photographie em Paris e do MARMuseu de Arte do Rio.

As mesmas, as outras
Duração: 3:00 min | cor, som| 2023
No vídeo “as mesmas, as outras”, fotografias de identificação são manipuladas pela artista de modo a misturar seu próprio rosto com o de suas antepassadas. Através desse jogo, múltiplas fisionomias se constroem e desconstroem, aludindo à busca por um rosto e por uma identidade que nunca se completam plenamente. O vídeo é um desenvolvimento de uma série homônima de manipulação fotográfica.
É uma artista multidisciplinar e seu trabalho se desenvolve entre as artes da cena e as artes visuais. Doutoranda em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Portugal; possui Mestrado em Artes (2010) realizado com o apoio financeiro da FAPESP (Brasil) e Bacharelado em Artes Cênicas, ambos pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Brasil.
Trabalhou como atriz por muitos anos, atuando em peças de teatro e em um filme. Em 2017, passou a se dedicar às artes visuais, sobretudo através do desenho, da gravura, do vídeo e da intervenção sobre fotografia. Através do isolamento de objetos e figuras em geral, explora temas como a ação do tempo, a tensão entre presença e ausência e uma possível pulsão narrativa na imagem. Participou de diversas exposições, destacando-se a Bienal de Arte Contemporânea da Maia 2023 (Portugal, 2023), a XXII Bienal Internacional de Arte de Cerveira, (Portugal, 2022); o Paadmaan Video Event #2 (Irã, 2021); o 16º Salão Nacional de Arte Contemporânea de Guarulhos (Brasil, 2020/21); o XV SIMULTAN Festival (Romênia, 2020); a III Mostra Diversa (Brasil, 2019); e a exposição AI5: Ainda não terminou de acabar, no Instituto Tomie Ohtake (Brasil, 2018). Entre 2019 e 2022, foi artista representada pela LONA Galeria (São Paulo, Brasil).Possui obras em coleções particulares, no acervo público do MDS - Museu da Diversidade Sexual (São Paulo, Brasil) e no Ar: Acervo rotativo. Seus vídeos foram exibidos no Brasil, na Alemanha, na Islândia, na Romênia, na Bélgica, em Portugal e no Irão.

Ausblenden
Duração: 0: 11 min | cor, som| 2021
"Ausblenden" é um curto vídeo criado a propósito do projeto processual "Laivos | Ante improvisos e ressonâncias", desenvolvido durante uma residência artística no Lake Studios (Berlim), no ano de 2021. Este vídeo consiste na ação simples de dar um passo atrás para desaparecer do primeiro plano, onde se encontra uma árvore, ficando o corpo oculto num segundo plano, talvez. O desaparecimento do meu próprio corpo, enquanto artista, tem sido uma questão presente nos últimos anos, motivado principalmente por dois fatores: em primeiro lugar, meu afastamento de projetos no campo da dança e da espetacularidade, do palco a partir de 2017; e, em segundo lugar, o surgimento e início de uma série de criações onde o corpo se torna construtor de objetos ou dispositivos que permanecem após concluídos. O corpo sai de cena, e o objeto, de maneira retórica, torna-se expositivo. Para este vídeo específico, também me interessei em entender o corpo diluído na vegetação. Na natureza, a contemplação não é possível; somos e estamos, como parte bruta, mesclada, fundida e engolida.
Flávio Rodrigues (Vila Nova de Gaia, Portugal, 1984)
Iniciou o seu percurso na dança e no desenho em 1992, sob a orientação da professora e artista Alexandrina Costa. Concluiu o curso em Dança Contemporânea no Balleteatro Escola Profissional e fiz formação no Ginasiano (1996), Dance Works Rotterdam (2005) e Núcleo de Experimentação Coreográfica (2008). Além disso, frequentou o curso de Intervenção Pública e Criação de Obras Site-specific na Universidade Lusófona (2009) e o curso de DJ na escola Bimotor (2015).
Desde 2006, tem desenvolvido os seus próprios projetos de criação artística multidisciplinar, experimental, processual e com caráter autobiográfico. O desenho, a performance arte, a manipulação de objetos, o som, o movimento e a escultura são os meios essenciais aos quais recorre. Como performer, propõe-se à construção e composição de dispositivos intuitivos, ao utilizar materiais, sonoridades, imagens e objetos principalmente provenientes de processos de encontro espontâneo, reaproveitamento e respigação.

Interação com Espelhos
Duração: 1:22 min | Cor, s/som | 2023
A construção do vídeo parte da experimentação de imagens produzidas pela interação entre corpo, dispositivo de filmagem (celular) e espelhos sobrepostos, onde um deles amplia e distorce a imagem refletida.
A imagem refletida nos espelhos apresenta um recorte que se concentra entre o busto e a cabeça, revelando meu rosto maquiado de modo exagerado, movendo-se em poses e gestos que formam uma espécie de “coreografia facial feminina” dada por estereótipos de gênero, intercalando sorrisos, poses de boca, olhares e movimentos de cabeça. Por conta da distorção produzida pelo material, as poses e gestos tomam um aspecto excessivo, farsesco e cômico.
Letícia Maia (Mairiporã, São Paulo , Brasil, 1988)
Vive e trabalha entre Brasil e Portugal. Tem mestrado em Artes Plásticas, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Portugal. E bacharelado em Comunicação das Artes do Corpo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Sua prática artística se situa na performance arte em diálogo transdisciplinar com a escultura, a fotografia e o vídeo. Nos últimos anos apresentou seus trabalhos autorais em diversos contextos, participando de festivais, mostras, exposições e residências artísticas no Brasil, Chile, Colômbia, Áustria e Portugal. Dentre eles: MUSAOMuseum auf abwegen Ottakring | Museum astray Ottakring em Viena, Áustria; PORTO FEMME - Festival Internacional de Cinema em Porto, Portugal; CONTEXTILE 2020Bienal de Arte Têxtil Contemporânea em Guimarães, Portugal; entre outros. Atualmente desenvolve o projeto “Tem um pouco de ficção em tudo que faço” com apoio da DGArtes 2023.
Atua também na organização e curadoria de mostras de performance, sendo uma das organizadoras da Movediça_Mostra de Performance arte, realizada desde 2017, na cidade de São Paulo, Brasil e criadora e curadora da mostra de performance ̶t̶r̶e̶m̶a̶(¨) realizada em 2023 na cidade de Porto, Portugal.

Limite
Duração: 1:20 min| Cor | 2021
O rompimento e a costura do desejo em diferentes velocidades. A mão que trespassa o limite, expõe a fissura, o gesto desprogramado numa memória ancestral. A mulher-máquina-memória que revela o visível e se desdobra em outras camadas.
Luísa Sequeira
Realizadora, artista visual e curadora de cinema. Transita em diferentes plataformas; vídeo, filme, teatro, fotografia e colagem, explorando as fronteiras entre o digital e o analógico. Nos últimos anos o foco do seu trabalho é a reconstrução poética das narrativas femininas na história da arte e do cinema, que foram invisibilizadas pelo poder patriarcal. Tem uma especialização em realização de documentários e um doutoramento em Arte dos Media. Fundadora com o artista Sama da Oficina Imperfeita, um espaço dedicado ao cinema e arte contemporânea na cidade do Porto. Recentemente apresentou no Wadham College em Oxford a palestra com cinema expandido “ This Was no country for young women”( 2024) e a performance de cinema expandido “ A Poesia ainda está na Rua?” no Círculo de Artes Plásticas de Coimbra a na pré Bienal de Coimbra Ano Zero (2024). Realizou a longa-metragem documental “O Que Podem as Palavras” (2022, corealizado com Luísa Marinho), vencedora do prémio do público do Doclisboa 2022; e “Quem é Bárbara Virgínia?” (2017), filme que foi exibido em vários festivais de cinema, como IFFR -International Film Festival Rotterdam, Doclisboa, Mostra de São Paulo, premiado no Porto Femme e no Festival Caminhos do Cinema Português. Além do seu trabalho em vídeo arte, realizou e produziu várias curtas-metragens, entre elas, “As Pioneiras do Cinema em Língua Portuguesa” (2023), “Născută” (2019), “Os Cravos e a Rocha” ( 2016), “Memória, substantivo feminino” ( 2015), “La Luna” ( 2015), “Passageira” ( 2008), e “Mulheres no Palco” (2006).
TALES FREY (Catanduva-SP, Brasil, 1982)
Curador independente e artista transdisciplinar representado pela Galeria Verve de São Paulo e pela Shame Gallery de Bruxelas. Pósdoutorando pelo Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho, onde é professor e Investigador Auxiliar através do Concurso de Estímulo ao Emprego Científico –Institucional (Contrato-Programa celebrado entre a FCT e a Universidade do Minho). Tem doutorado em Estudos Teatrais e Performativos pela Universidade de Coimbra, Mestrado em Teoria e Crítica da Arte e especialização em Práticas Artísticas Contemporâneas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e graduação em Direção Teatral pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Apresentou criações autorais no The Kitchen e na Judson Memorial Church em Nova York, Musée des Abattoirs em Toulouse, Athens Museum Of Queer Arts (AMOQA) em Atenas, MACRO – Museo d’Arte Contemporanea di Roma, Museu da República, Centro Municipal de Arte Helio Oiticica, Casa FrançaBrasil e Centro Cultural da Justiça Federal no Rio de Janeiro, na Fundação Theatro Municipal de São Paulo – Praça das Artes, no SESC SP, MIS SP – Museu da Imagem e do Som de São Paulo, BienalSur em Buenos Aires, Akureyri Art Museum na Islândia, TSB Bank Wallace Arts Centre em Auckland, Galeria Labirynt na Polônia, Defibrillator Gallery em Chicago, Galleria Moitre em Turim, Kuala Lumpur 7th Triennial – Barricade na Malásia, The Biennial 6th Bangkok Experimental Film Festival na Tailândia, Museu Julio Dinis, Teatro Municipal do Porto – Rivoli e Campo Alegre, Teatro Acadêmico de Gil Vicente – TAGV em Coimbra, entre outros.
Tem obras em acervos públicos e privados, dentre eles: Akureyri Art Museum na Islândia, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Museu Bienal de Cerveira, MUNTREF em Buenos Aires, Pinacoteca João Nasser, Museu de Arte de Goiânia, Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
Recebeu Prêmio Aquisição na XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira 2017, Menção Honrosa no 17º Salão Nacional de Arte Contemporânea de Guarulhos em 2021, Menção Honrosa na II Bienal Internacional de Arte Gaia 2017, Melhor Figurinista no Aldeia FIT 2006.
Recebeu apoios de internacionalização da Fundação Calouste Gulbenkian, Câmara Municipal do Porto (Shuttle), Fundação GDA e DGArtes.
Tem apresentado obras em feiras internacionais de arte com frequência, dentre elas, ARCOlisboa em Portugal, SP-Arte e ArtRio no Brasil, ARTAnkara Contemporary Art Fair na Turquia, Paratissima Art Fair na Itália, SUPERMARKET – Stockholm Independent Art Fair na Suécia, entre outras.
João Baeta
Nascido em Lisboa, vive em Matosinhos e trabalha no Porto. Com apresentações públicas de modo mais regular desde 1990. Tem utilizado diversos media, como o desenho, a fotografia, o vídeo, a escultura ou a instalação.
Criou o nome e é Cofundador do Maus Hábitos - Espaço de intervenção Cultural. Em 2003 fundou o Instituto Antimatériaassociação cultural sem fins lucrativos. Membro dos órgãos sociais da Saco Azul - Associação Cultural, associação responsavel pela programação de artes visuais do Maus Hábitos.
Responsável pela programação do Espaço Ilimitado - Núcleo de Difusão Cultural de 2006 a 2012 e do QuartoEscuro - Project Room de 2009 a 2012.
Tem apresentado diversos projetos como curador independente desde 2006.
Responsável desde 2018 pela programação e curadoria da Mupi Gallery, no Maus Hábitos - Espaço de intervenção Cultural, Porto. Tem desenvolvido desde 2015 em Matosinhos, o projeto de mostra de videoarte POSTE_Matosinhos. Paralelamente, tem realizado diversas ações educativas com adultos e jovens em risco de exclusão social ou com necessidades educativas.
Licenciado e Mestre em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, com a dissertação Beuys - A revolução somos nós
Atualmente desenvolve uma investigação no âmbito elaboração da Tese de Doutoramento, no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra., intitulada O Artista Anónimo. Fronteiras Humanas e Singularidades na Arte.
Exibição de vídeo arte /site specific com a curadoria de:
Tales Frey
E a participação dos artistas:
AoLeo, Clara de Cápua, Flávio Rodrigues, Letícia Maia, Luísa Sequeira
Designação do evento
Qualia
Qualia #04
Patente
19 de abril a 31 de maio de 2024
Curadoria
Tales Frey Local

POSTE_Matosinhos Rua França Júnior 168 | 4450-132 Matosinhos
Por marcação | +351
229 382 608 (chamada para a rede fixa)
De Segunda a sexta-feira das 9h00 às 12h30 e das 14h30 às 19h30
POSTE_Matosinhos é um projeto colaborativo:
COBE, Instituto Antimatéria, Galeria Extéril + Poste Videoarte
Programação
João Baeta
Área artística de intervenção
Vídeo Arte / site specific
Contactos
> +351 229 382 608 (chamada para a rede fixa)
> poste.matosinhos@gmail.com
Apoio logístico:
COBE