Qualia#3

QUALIA #03 08.02.2024 > 31.03.2024

Mostra de VídeoArte Beatriz Bizarro Fabiano Fernandes Hernâni Reis Baptista Rute Rosas Tânia Dinis Curadoria Tales Frey

POSTE_Matosinhos Co B e Rua França Júnior 168 4450-132 Matosinhos

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Poste_Matosinhos apresenta

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ciclo

QUALIA #03 mostra

 p07 ..................... intro p15 ..................... ponto de partida p09 ..................... O encantamento e a sugestibilidade p11 ..................... Vídeos > Autores _ ordem de apresentação p14 ..................... Beatriz Bizarro p15 ..................... Fabiano Fernandes p16 ..................... Hernâni Reis Baptista p17 ..................... Rute Rosas p18 ..................... Tânia Dinis p20 ..................... Tales Frey p22 ..................... João Baeta p23-24 ............... ficha do evento-contactos

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ciclo

QUALIA Intro "Qualia" é um termo pouco familiar para algo que não podia ser mais familiar para cada um de nós: a forma como as coisas nos parecem. Tal com acontece frequentemente com o jargão filosófico, é mais fácil dar exemplos do que uma definição do termo. Olhemos para um copo de leite ao pôr do sol; a aparência que ele tem - a qualidade visual particular,é pessoal. A qualidade visual é particular, pessoal e subjectiva do copo de leite é o quale da nossa experiência visual nesse momento. A forma como o sabor que o leite tem para cada um de nós, é outra, a qualidade gustativa, e o som que nos é dado quando o engolimos é uma qualidade auditiva. Estas várias "propriedades da experiência consciente" são exemplos de qualia. Nada, ao que parece, podemos conhecer mais intimamente do que os nossos próprios qualia; poderá o universo inteiro ser uma vasta ilusão, uma mera invenção do demónio maléfico de Descartes, mas, no entanto, aquilo de que o esboço é feito (para nós) serão os qualia das nossas experiências alucinatórias.

Descartes afirmava duvidar de tudo o podia ser questionado, mas nunca duvidou que as suas experiências conscientes tinham qualia, as propriedades pelas quais ele as conhecia ou as apreendia. in A. Marcel and E. Bisiach, eds, Consciousness in Modern Science, Oxford University Press 1988. Reprinted in W. Lycan, ed., Mind and Cognition: A Reader, MIT Press, 1990, A. Goldman, ed. Readings inPhilosophy and Cognitive Science, MIT Press, 1993

Nos dias de hoje, as imagens em movimento apresentam uma multiplicidade de hipóteses atravessadas e contaminadas inevitavelmente pelas tecnologias de comunicação usadas no quotidiano, quer por artistas ou pelos não artistas.

Reparemos no modo como comunicamos, uns com os outros, e como usamos as possibilidades técnicas oferecidas pelos telemóveis e pelas redes sociais.

Esta diversidade tornou ainda mais porosa a fronteira e os limites daquilo que é privado e do que é definido como público, o que é ilusão e simulacro, ou o que define aquilo que parece real e o que é real de facto.

Apesar de ainda desconhecermos as consequências desta forma de vida, é evidente, como a perceção humana e a sua relação com o mundo sofre já alterações, ocorrendo novos processos de comunicação.

Entrevemos por isso, futuras relações, implicações e consequências, e intuímos que neste agora, estabelecem-se coordenadas que irão alterar a nossa relação com a imagem, e inevitavelmente, irão alterar a nossa relação com o Outro e com o Mundo.

Durante o ciclo Qualia, apresenta-se uma exibição de vídeos, tendo cada um uma duração mínima de 30 segundos e um máximo de aproximadamente 3 minutos, permitindo ao Poste_Matosinhos apresentar-se como dispositivo relacional, colocando em relação diferentes apostas curatoriais e distintas obras de artistas, logo, permitindo diversas experiências sensíveis.

João Baeta

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O encantamento e a sugestibilidade da produção artística nos levam a encarar um certo número de problemas que podem ser chamados problemas básicos, porque reside neles a explicação de alguns dos fenômenos mais estranhos e mais importantes da nossa vida diária.

Flávio de Carvalho

Ao assumirmos que os corpos humanos são operadores simbólicos de grande relevância e que eles ocupam um lugar determinante nas figurações culturais e artísticas atuais, uma seleção de cinco vídeos - oriundos do meio digital e do analógico - expõem a confluência de temáticas que traduzem alguns dos dilemas e desejos já demasiadamente reconhecíveis. Vemos (ou supomos) análises e delações sobre hábitos e obsessões da contemporaneidade através de obras que revelam ou ocultam corpos, assimilando criações que ironizam os modelos corpóreos idealizados e fetichizados nas sociedades de consumo.

Enquanto uns comentam criticamente as dimensões corpóreas que supervalorizam a forma e o prazer, outros propõem possíveis fugas dos imperativos capitalistas. Beatriz Bizarro elucida os processos de subjetivação adjacentes a sua própria corporeidade e, ao mesmo tempo, insinua uma identidade volátil ao cobrir sua face com uma máscara que oferece espelhamento, portanto incorporando tudo o que reflete. Por Fabiano Fernandes nós somos provocados a refletir sobre a questão de como o corpo é explorado e exaurido ao ponto de se tornar um dejeto, enquanto Hernâni Reis Baptista cria sobre si referenciais de estatuários clássicos ao mesmo tempo em que conjuga o repertório cultural do tempo e do contexto capitalista em que está inserido.

Diferindo-se das abordagens mencionadas, Rute Rosas oculta-se ao apresentar apenas a materialização do seu próprio sopro como processo gerador de formas reluzentes compostas por vidro, exibindo um jogo de tensão (entre sangue e lágrima?) de um toque prestes a acontecer entre duas formas sinuosas que sugerem fluidos corporais. E, por último, Tânia Dinis também oculta a sua identidade no trabalho, mas apresenta-se por meio da câmera subjetiva ao filmar em Super 8 um grupo composto unicamente por identidades femininas em inegável deleite, onde todas se libertam de grande parte de seus trajes e acessórios ao assumirem parcial ou completa nudez entre o espaço privado e o espaço externo de uma área rural.

Tales Frey Curador

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Vídeos > Autores _ ordem de apresentação

Avesso Beatriz Bizarro

Homem Lixo Fabiano Fernandes

Air Monarch [redux] Hernâni Reis Baptista

(Tocar)...(Quase) Rute Rosas Femmes

Tânia Dinis

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dados técnicos + texto + Bio

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Avesso Duração: 1’34" | Cor, som | 2019 Os meus olhos não me vêem.

A invisibilidade que caracteriza o próprio rosto, não se esgota na sua impossível observação, aponta antes para uma outra forma de auto-visualização. A impossibilidade de vermos o nosso próprio rosto que exige uma outra forma de o ver, menos evidente, menos clara, mas com maior profundidade, ainda que mais variável.

“Avesso” surge da inevitabilidade de nos vermos e nos reconhecermos a partir do mundo e dos outros.

A relação que mantemos com o outro, será o que nos conduz ao que de nós nos é invisível. Ainda que não saibamos como é olhar o próprio rosto, sabemos que retorno existe quando olhamos um outro, sabemo-nos então melhor. O rosto exige reciprocidade.

O olhar do outro aponta para a visibilidade do nosso próprio rosto e o que se propõe com “Avesso” é que quem se reflecte na máscara espelhada, vê-se e reconhece-se no rosto oculto que o olha, nesse acto de se ver enquadrado no rosto do outro.

Evoca-se o outro enquanto nosso complementar, nossa parte em falta, nosso avesso.

Beatriz Bizarro (Stª Maria da Feira, 1994) A sua prática artística desenvolve-se entre as artes plásticas e as performativas. Destaca-se a participação nos seguintes projetos: WEAVE UP! /Ideias Emergentes (2023), “Primeiro Fascículo” (2022) do PARALAXE/Erro Universal – Núcleo de Investigação. A exposição colectiva “Banho Turco” (2022) com curadoria do Coletivo Hera; a participação com o Colectivo PLASMA na Exposição Internacional CONTEXTILE (CCVF, Guimarães, 2021); “Everything Is Really Good” em cocriação com Camilla Soave de (Palcos Instáveis, Teatro Municipal do Porto, 2018); “Gliese 436b” (Prémio de Performance, Autofocus#09 Vanni Occhiali – Nesxt Independent Art Festival, Turim, 2017). Como intérprete colaborou em diversas peças de performance e dança, de Manoel Barbosa, Útero, Julião Sarmento e Inês Tartaruga Água. Colabora desde 2019 com a DENTRO na produção e direcção artística do espaço, onde partilha atelier com a restante equipa. Em 2020 foi-lhe atribuído o Prémio Infanta Dona Maria Francisca na categoria de Escultura.

Licenciada em Artes Plásticas e Escultura (2016) Mestre em Artes Plásticas – Escultura (2019) pela FBAUP. Pós-graduada em Dança Contemporânea (2017) na ESMAE. Frequentou a Formação Avançada em Interpretação e Criação Coreográfica na Companhia Instável (2017).

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Homem Lixo Duração: 3’00" | cor, som| 2020 Homem lixo é uma performance criada em 2020, respondendo a minhas inquietações sobre o contexto da imagem e condição. Por meio de memórias de cartões-postais da cidade do Rio de Janeiro, tornandose habitante desse lugar experiência do próprio corpo em isolamento. Nessa condição de pausado na imagem, indo e vindo, sobre um cartão-postal, o homem lixo transita na experiência de trânsito – imagens, cidade e condição.

Fabiano Fernandes (Vitória-ES, Brasil ,1976) Com pós-graduação em Arte e Cultura – pela UCAM (2014) com ênfase em fundamentos históricos e teóricos das artes. Licenciatura em Artes Visuais e Educação Artística (2008) pelo Centro Universitário Instituto Metodista Bennett e tem formação em interpretação pela CAL - Casa das Artes de Laranjeiras (1998).

Nas artes visuais, a partir de 2015, ampliou seu processo de investigação de linguagens artísticas no ateliê na Fábrica Bhering, criando mostras de exposições entre Brasil e Portugal com seu projeto @_portoaoporto e, paralelamente ao seu trabalho de pintura, tem criado objetos e, também, performances. Como educador, realiza projetos de oficinas e direção artística em programas sociais de políticas públicas e ONGs.

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Air Monarch [redux] Duração: 3’ 00" | cor, som| 2018-2024 HERNÂNI REIS BAPTISTA (Vila do Conde, Portugal, 1986)

Na peça intitulada Air Monarch apresenta-se um corpo em contínuo movimento giratório sobre uma estrutura circular, apoiado sobre saltos altos de acrílico. Ao mesmo tempo que gira sobre si mesmo e procura equilibrar-se, tenta replicar poses muitas vezes encontradas em modelos da estatuária clássica, na sua maioria de hermafrodite, a representação materializada da união entre o feminino e o masculine num só corpo. O tipo de saltos poderá remeter para um determinado contexto, onde o corpo é ferramenta de poder, fascínio ou decadência.

O título que dá nome à peça remete para as sapatilhas utilizadas, um par de Air Monarch, da marca Nike. Uma referência à relação com a deusa alada Niké, personificação da força, vitória e velocidade.

O espaço onde foi filmado o vídeo, — um antigo stand de automóveis da Ferrari -, reforça uma vez mais a ideia de corpo como objeto de troca, que procura satisfazer os desejos mais carnais, da riqueza, posse ou vaidade.

Tem como preocupação as relações humanas e nãohumanas. O corpo como veículo ou ferramenta no contexto social, escalado em hierarquias, sugere o interesse em pensar diferentes camadas, de diferentes formas, materializando-se a partir de uma constelação de interesses que por vezes se cruza, toca ou repele: a superfície, a ruína, o reflexo, o artifício, a beleza, a sobrevivência, o animal, o vegetal. Como explanação desta complexidade de relações, as suas ideias materializam-se em esculturas, vídeos, instalações, imagens ou pinturas, criando narrativas não lineares que procuram abrir novas leituras. Os materiais que utiliza são muitas vezes encontrados ou recuperados, sublinhando as possibilidades de existir no mundo, onde corpos invisíveis se revelam pelo que deixam para trás, como se tratassem de reflexos de nós: Roupas usadas, tecidos sintéticos que replicam a pele, madeiras recuperadas, metais, pedaços de mármore de uma casa devoluta e outros desperdícios da indústria.

Estudou na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e expõe regularmente desde 2011, em exposições coletivas e individuais, tanto nacional como internacionalmente. A sua obra está representada em coleções privadas e públicas, nomeadamente a Coleção Frances Reynolds, Fundação Sandretto Re Rebaudengo, a Coleção Municipal de Arte da Câmara Municipal do Porto ou a Coleção de Arte Contemporânea do Estado.

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(Tocar)...(Quase) Duração: 0’54" | Cor, s/som | 2023 Rute Rosas (Porto, 1972)

Pingar, soprar, pingar, soprar Pingar, soprar, pingar, soprar Pingar, soprar, pingar, soprar Pinga...

Sopra.

Desde 1996 realiza exposições individuais e coletivas.

Também desenvolve, colabora e organiza inúmeros eventos, como: exposições coletivas; oficinas; cursos; palestras, masterclasses e aulas abertas em vários países. Trabalhou no desenvolvimento e produção de cenografias e figurinos. Premiada e com múltiplas distinções, o seu trabalho está representado em inúmeras instituições e coleções particulares em Portugal, Espanha, França, Itália, Inglaterra, Canadá e Brasil. Publica regularmente ensaios e artigos, e o seu trabalho é mencionado em inúmeros textos, artigos, livros e outras publicações. Desde 1999, é Professora do Departamento de Artes Plásticas da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. FBAUP, onde exerce funções de Diretora do Departamento de Artes Plásticas e do Mestrado em Artes Plásticas.

Está representada em diversas colecções, das quais se destacam: Museu do Estuque; Fundação P.L.M.J; Fundação António Prates; A.N.J.E. Portugal; Museu de Arte Contemporânea de Vila Nova de Cerveira; Comuni di Manciano, Itália; C. M. de Abrantes; C. M. de Cinfães; C. M. das Caldas da Rainha; Prefeitura do Rio de Janeiro.

Brasil; DST Group, Pitancinhos, Braga; Parque da Ponte, Braga; Jardins del Pazo Quiñones de León, Vigo, Espanha; Comune di Manciano. Itália. Universidade do Porto. .

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Femmes Duração: 2 50" | Cor | 2012 Tânia Dinis (Vila Nova de Famalicão, 1983)

Femmes faz parte integrante de uma conferência-performance que trabalha o confronto com o erro no processo da construção de um filme. Durante a performance, a artista vai desconstruindo o processo de trabalho, analisando processos artísticos sobre a intimidade, a sensualidade, o feminino, do acto de filmar, a perda da imagem ou mesmo códigos associados ao corpo feminino. As imagens, como é o caso de Femmes, que tem a duração de uma bobine de Super 8, sem uma narrativa linear, são acompanhados por uma música que evoca estes corpos para um plano onírico, criando a ilusão de várias personagens que viajam pelo olhar de uma oura mulher. Uma câmara que tem o papel de observar, um olhar exterior que acompanha, que compõe esta relação de movimentos mais ou menos coreografados, num imaginário bucólico, enquanto funciona como um olhar para o seu próprio corpo.

O seu trabalho atravessa diversas perspetivas e campos artísticos – fotografia, performance, cinema – numa estética relacional, partindo de imagens de arquivo de família, pessoais ou anónimas, da sua apropriação, ou outros registos de imagem real. Realizadora selecionada para a Bolsa do FilmaPorto com projecto de curtametragem Marias, 2022/23. Criação Elas Entram e Ficam!, 2023 com produção do TEP e do Teatro Municipal do Porto. Direção artística do projeto educativo Todos vivemos a mesma viagem de maneiras diferentes 2022 do Circuito Braga Media Artes Braga, GNRATION, 2022. Exposição individual, ALEGORIA FOTOGRÁFICA no CAAA – Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura, apoio DGArtes, 2020 e em 2023 na galeria Cruce em Madrid. Curta-metragem Não são favas, são feijocas (2013) premiada em vários festivais de cinema, seguida de outros trabalhos – Arco da Velha, 2015, Laura, 2017- prémio Arquivo em Cartaz - Festival Internacional de Cinema de Arquivo – Brasil. Realizadora selecionada SANGUE NOVO 22º Festival de cinema Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira, 2019. Foi uma das vencedoras dos Laboratórios de verão no GNRATION, com a instalação audiovisual – sobrepostos, 2020. Está representada na coleção de arte contemporânea do Município do Porto.

Mestre em Práticas Artísticas Contemporâneas pela FBAUP (2015), e licenciada em Estudos Teatrais pela ESMAE (2006).

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TALES FREY (Catanduva-SP, Brasil, 1982) Curador independente e artista transdisciplinar representado pela Galeria Verve de São Paulo e pela Shame Gallery de Bruxelas. Pósdoutorando pelo Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho, onde é professor e Investigador Auxiliar através do Concurso de Estímulo ao Emprego Científico – Institucional (Contrato-Programa celebrado entre a FCT e a Universidade do Minho). Tem doutorado em Estudos Teatrais e Performativos pela Universidade de Coimbra, Mestrado em Teoria e Crítica da Arte e especialização em Práticas Artísticas Contemporâneas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e graduação em Direção Teatral pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Apresentou criações autorais no The Kitchen e na Judson Memorial Church em Nova York, Musée des Abattoirs em Toulouse, Athens Museum Of Queer Arts (AMOQA) em Atenas, MACRO – Museo d’Arte Contemporanea di Roma, Museu da República, Centro Municipal de Arte Helio Oiticica, Casa França-Brasil e Centro Cultural da Justiça Federal no Rio de Janeiro, na Fundação Theatro Municipal de São Paulo – Praça das Artes, no SESC SP, MIS SP – Museu da Imagem e do Som de São Paulo, BienalSur em Buenos Aires, Akureyri Art Museum na Islândia, TSB Bank Wallace Arts Centre em Auckland, Galeria Labirynt na Polônia, Defibrillator Gallery em Chicago, Galleria Moitre em Turim, Kuala Lumpur 7th Triennial – Barricade na Malásia, The Biennial 6th Bangkok Experimental Film Festival na Tailândia, Museu Julio Dinis, Teatro Municipal do Porto – Rivoli e Campo Alegre, Teatro Acadêmico de Gil Vicente – TAGV em Coimbra, entre outros.

Tem obras em acervos públicos e privados, dentre eles: Akureyri Art Museum na Islândia, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Museu Bienal de Cerveira, MUNTREF em Buenos Aires, Pinacoteca João Nasser, Museu de Arte de Goiânia, Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.

Recebeu Prêmio Aquisição na XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira 2017, Menção Honrosa no 17º Salão Nacional de Arte Contemporânea de Guarulhos em 2021, Menção Honrosa na II Bienal Internacional de Arte Gaia 2017, Melhor Figurinista no Aldeia FIT 2006.

Recebeu apoios de internacionalização da Fundação Calouste Gulbenkian, Câmara Municipal do Porto (Shuttle), Fundação GDA e DGArtes.

Tem apresentado obras em feiras internacionais de arte com frequência, dentre elas, ARCOlisboa em Portugal, SP-Arte e ArtRio no Brasil, ARTAnkara Contemporary Art Fair na Turquia, Paratissima Art Fair na Itália, SUPERMARKET – Stockholm Independent Art Fair na Suécia, entre outras.

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João Baeta

Nascido em Lisboa, vive em Matosinhos e trabalha no Porto. Com apresentações públicas de modo mais regular desde 1990.

Tem utilizado diversos media, como o desenho, a fotografia, o vídeo, a escultura ou a instalação.

Criou o nome e é Cofundador do Maus Hábitos Espaço de intervenção Cultural. Em 2003 fundou o Instituto Antimatéria - associação cultural sem fins lucrativos. Membro dos órgãos sociais da Saco Azul Associação Cultural, associação responsável pela programação de artes visuais do Maus Hábitos.

Responsável pela programação do Espaço Ilimitado Núcleo de Difusão Cultural de 2006 a 2012 e do Quarto Escuro - Project Room de 2009 a 2012.

Tem apresentado diversos projetos como curador independente desde 2006.

Responsável desde 2018 pela programação e curadoria da Mupi Gallery, no Maus Hábitos - Espaço de intervenção Cultural, Porto. Tem desenvolvido desde 2015 em Matosinhos, o projeto de mostra de videoarte POSTE_Matosinhos.

Paralelamente, tem realizado diversas ações educativas com adultos e jovens em risco de exclusão social ou com necessidades educativas.

Licenciado e Mestre em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, com a dissertação Beuys - A revolução somos nós.

Atualmente desenvolve uma investigação no âmbito elaboração da Tese de Doutoramento, no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra., intitulada O Artista Anónimo.

Fronteiras Humanas e Singularidades na Arte.

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POSTE_Matosinhos Exibição de vídeo arte /site specific

com a curadoria de: Tales Frey

E a participação dos artistas: Beatriz Bizarro, Fabiano Fernandes, Hernâni Reis Baptista, Rute Rosas, Tânia Dinis ......................................................................................... ..............................................

Designação do evento Qualia Qualia #03 Patente 08 de fevereiro a 31 de março de 2024 Curadoria Tales Frey .......................................................................................................................................

Local POSTE_Matosinhos

COBE Rua França Júnior 168 | 4450-132 Matosinhos Por marcação | +351 229 382 608 (chamada para a rede fixa) De Segunda a sexta-feira das 9h00 às 12h30 e das 14h30 às 19h30 ......................................................................................... ..............................................

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POSTE_Matosinhos é um projeto colaborativo: COBE, Instituto Antimatéria, Galeria Extéril + Poste Videoarte

Programação João Baeta Área artística de intervenção Vídeo Arte / site specific

Contactos > +351 229 382 608 (chamada para a rede fixa) > poste.matosinhos@gmail.com Apoio logístico:

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