Xico Barata: dos campos de futebol aos palcos
Uma lesão quase lhe destruiu a carreira. Ficou mais limitado, mas não abandonou a paixão. Há 36 anos dedicou-se à música, sendo uma referência na região. P8-9

Uma lesão quase lhe destruiu a carreira. Ficou mais limitado, mas não abandonou a paixão. Há 36 anos dedicou-se à música, sendo uma referência na região. P8-9
Apartamentos, de tipologia T1 a T4, serão construídos nas zonas da Coca Maravilhas e Cabeço do Mocho. Intenção da autarquia é que as famílias com baixos recursos e sem possibilidade de acesso a condições dignas de habitação, se possam candidatar. P3
Março Jovem tem propostas para todos os gostos P15
Edmundo Inácio leva ‘A Festa’ ao Festival da Canção P16
PSC conquista títulos no basquetebol e no futsal P11
Jovens disputam Campeonato das Profissões P6 Florindo dos Santos dedica-se à paixão por telefones P4-5
Carlão, Áurea, André Sardet, Virgul, Cuca Roseta e Tony Carreira sobem ao palco, entre 1 e 6 de agosto, na Zona Ribeirinha da cidade. A novidade da edição deste ano é que o evento terá mais um dia. P16
DONATIVO • O Centro Hospitalar Universitário do Algarve recebeu, a 22 de fevereiro, um donativo da Fundação Dieter Morszeck, de 1,5 milhão de euros, para apoiar a implementação de valências, como o Centro de Desenvolvimento Pediátrico e a Reabilitação Intensiva, uma estrutura relacionada com a Procriação Medicamente Assistida, além de pretender melhorar o serviço de oftalmologia.
O município assinou dois protocolos com o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, que estipulam a entrega temporária de duas viaturas para as equipas que se deslocam ao domicílio dos pacientes tratados pela unidade de Portimão, e a cedência de um terreno para construção de uma creche na zona das Cardosas. É uma propriedade, entre o Alto da Boavista e as Cardosas, com 5400 metros quadrados que será cedida, em regime de direito de superfície, a título gratuito e por um período renovável de 50 anos.
FICHA TÉCNICA
Está prevista uma alteração de fundo nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, segundo anunciou Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial. A nova lei orgânica leva a que estas entidades passem a ter autonomia jurídica, administrativa, financeira e património próprio, ainda que estejam na tutela deste Ministério. A reforma prevê que os serviços regionais da Agricultura e Pescas e de Cultura integrem as CCDR, além de outras atribuições nas áreas da educação, economia, conservação da natureza, saúde e ordenamento.
O Algarve foi a região de entre os países da União Europeia que registou a segunda maior quebra no Produto Interno Bruto (PIB) real em 2021, conforme divulgou, na semana passada, a Eurostat. O termo de comparação foi os valores que a região registava antes da pandemia da covid-19. Com a queda de 13,8 por cento, o Algarve apenas ficou atrás das Ilhas Baleares. Estes números demonstram a importância do turismo, que é a principal base económica desta zona de Portugal, e que foi um dos principais lesados devido aos constantes confinamentos e encerramento de serviços.
DIRETOR Rui Pires Santos • REDAÇÃO Ana Sofia Varela, Hélio Nascimento, Jorge Eusébio e José Garrancho • DESIGN E PAGINAÇÃO Vanessa Correia e Camila Silva • FOTOGRAFIA Eduardo Jacinto e Kátia Viola DEPART. COMERCIAL Hélder Marques, 914 935 351 (Chamada para a rede móvel nacional) • PROPRIEDADE E EDITOR PressRoma, Edição de Publicações Periódicas, Unip. Lda., Rua Dr. João António Silva Vieira, Lote 3, 3º Dto, 8400-417 Lagoa
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Rui
SEDE DE REDAÇÃO Rua Dr. João António Silva Vieira, Lote 3, 3º Dto., 8400-417 Lagoa
O preço de venda por litro do vinho da região é o mais elevado do país, o turismo continua a crescer e Portugal já é uma referência no enoturismo a nível mundial. Acredito que estão reunidas todas as condições para que o projeto [Algarve Wine Tourism] seja um sucesso”
Sara Silva, presidente da Comissão Vitivinícola do Algarve
Habitações ficarão localizadas na Coca Maravilhas e no Cabeço do Mocho e serão construídas pela Câmara Municipal com verbas do programa 1º Direito. As inscrições devem ser começar ainda este mês.
Ana Sofia VarelaACâmara Municipal de Portimão abre em breve concurso para a atribuição de habitações em regime de arrendamento apoiado para 414 fogos a serem construídos na Coca Maravilhas e no Cabeço do Mocho.
Ao que o Portimão Jornal apurou serão criados 23 fogos, com uma assoalhada, 140 de duas e 41 de três, na zona da Coca Maravilhas. Por sua vez, no Cabeço do Mocho estão em causa 194 fogos T1 e 16 T4.
Estas casas destinam-se a habitação própria e as famílias ou agregados com menos recursos financeiros devem candidatar-se, quando a autarquia abrir o concurso e divulgar o regulamento. É previsível que as inscrições comecem já este mês.
O regulamento de candidatura conterá os critérios para a atribuição destas casas, mas é certo que serão destinadas a quem reside em Portimão e não tem recursos financeiras para ter uma habitação condigna.
Por esta razão terão de ser apresentados alguns comprovativos que atestem estas condições, como constituição do agregado familiar, um atestado de residência, certidões que comprovem que os candidatos não têm habitação própria permanente ou terreno para construção em sua
Na Coca Maravilhas serão criados 204 fogos de diversas tipologias propriedade, recibos de renda atuais e, por exemplo, comprovativo de IRS ou da sua dispensa. O regulamento está a ser ultimado e detalhará outras situações mais específicas.
Arrendamento apoiado Esta é uma solução que pretende combater a falta de oferta acessível disponibilizada aos cidadãos, na área da habitação. Os sucessivos aumentos verificados no setor imobiliário, com a prática de valores que não são comportáveis pela maioria da população por serem demasiado elevados, e agora a inflação, levam a que esta possa ser uma saída para ajudar quem não consegue arrendar uma casa.
O concurso que a Câmara Municipal de Portimão abrirá destina-se, sobretudo, a quem vive há mais de cinco anos no concelho e reúne estas condições. Aliás, estes são critérios eliminatórios de uma candidatura, pois o objetivo é dar resposta aos residentes.
O valor da renda será, depois, determinado, segundo avançou fonte oficial ao Potimão Jornal, em função da aplicação da taxa de esforço ao rendimento mensal de cada agregado.
Tipologias a concurso
Outra das premissas será tentar adequar a tipologia dos fogos ao perfil dos candidatos. Assim, um casal poderá ter hipótese de se candidatar a uma casa com uma assoalhada, enquanto uma família monoparental pode conseguir arrendar um T2.
Há também soluções para um casal com dois ou mais filhos, entre um T3 e um T4, e para as famílias alargadas. A autarquia prevê ainda que possa ser realizada uma troca de casa, caso o agregado familiar aumente ou diminua, e se houver disponibilidade nessa data. Também as alterações aos rendimentos podem levar a ajustes no valor a liquidar.
O que é certo é que o contrato de arrendamento terá uma vigência de dez anos, sendo a renda paga à Câmara Municipal de Portimão, nos respetivos serviços de habitação ou tesouraria.
No âmbito da iniciativa ‘Governo + Próximo Faro 2023’, e segundo a agenda setorial divulgada esta terça-feira, 28 de fevereiro, após o fecho desta edição do Portimão Jornal, terá sido assinado, ontem, 1 de março, um protocolo entre o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e a Direção-Geral da Administração Escolar – soluções habitacionais, com o objetivo de destinar apartamentos a professores com dificuldades de acesso a habitação. Este tem sido um problema levantado pelos docentes, durante a última greve, que terá agora uma solução no concelho, para alguns destes profissionais deslocados. Ainda neste âmbito haverá uma visita, no dia 2 de março, à Naturafish, em Alvor.
Estas soluções integram uma estratégia de habitação que foi divulgada em março de 2021 por Isilda Gomes, presidente da Câmara Municipal de Portimão. Com o programa 1º Direito será possível à autarquia criar soluções habitacionais para um universo que ultrapassa os mil agregados familiares. Todas as medidas pensadas, ao abrigo deste programa, rondam um investimento, que poderá ser a fundo perdido, de 69 milhões de euros. Na altura, Isilda Gomes afirmava que “a falta de oferta imobiliária nos segmentos de baixo e médio rendimento” tinha por “consequência a incapacidade de o concelho albergar trabalhadores e profissionais em áreas tão importantes como a saúde e o ensino”. Por sua vez, as famílias com o salário mínimo também não tinham a possibilidade de comprar ou arrendar casas, pois o mercado de estava a praticar preços demasiado elevados. E este é um problema que se mantêm. Aliás, na altura a Câmara tinha definido três eixos que passavam por tornar o mercado mais acessível, “responder às carências habitacionais graves diagnosticadas, na ordem dos 800 fogos, e reabilitar o parque social municipal”, realçava a autarca. Em termos práticos, o investimento, até 2026, rondaria os 85 milhões de euros e incluía a construção de cerca de 800 fogos habitacionais e a reabilitação de 582 existentes no concelho.
Já falta espaço para expor com dignidade o espólio recolhido ao longo dos anos e que deveria estar num local digno e com acesso ao público.
⇨ Quando Meucci descobriu que Bell tinha patenteado o telefone, entrou com um processo para ser reconhecido como o inventor, que se arrastou até à sua morte, em 1889. Somente em 11 de junho de 2002, mais de cem anos depois, o Congresso dos Estados Unidos reconheceu as contribuições do cientista italiano para a invenção do telefone, considerando-o o verdadeiro inventor, através da resolução 269. Contudo, os direitos de patente de Bell mantiveram-se inalteráveis.
Oprimeiro telefone nasceu em 1856, pelas mãos do inventor italiano António Meucci. Por dificuldades económicas, vendeu o seu invento ao escocês Alexandre Bell, dez anos depois. Este registou a patente, em 1866, ficando conhecido como o seu inventor. Entretanto, tinha feito as modificações que deram origem ao telefone Bell,
que veio a ser instalado nas redes de Lisboa e Porto, em 1862. Em 1867, aconteceu a primeira comunicação telefónica em Portugal.
Foi assim que Florindo dos Santos, 88 anos, técnico de comunicações aposentado, amante e colecionador de telefones e afins, iniciou a conversa, na sua garagem, onde já falta espaço para expor com dignidade a sua vasta coleção. É um espólio recolhido ao longo dos anos e que deve-
ria estar num local digno e com acesso ao público, com destaque, sobretudo, para os jovens que só conhecem os telemóveis.
Segundo disse ao Portimão Jornal, já teve contactos com o Museu da cidade, mas o espaço que lhe disponibilizam tem uma área igual à que possui, o que não justifica a mudança.
Não era fácil tornar-se técnico de telefones
Florindo dos Santos acabou os estudos na Escola Industrial e Comercial aos 17 anos. Depois, trabalhou seis meses numa serralharia, a ‘Luz e Castro’, onde o primeiro trabalho que lhe deram foi fabricar uma roda dentada para uma traineira, apenas com martelo, serrote e escopro. Depois, abriu concurso para técnicos de telecomunicações. Concorreu e foi aceite.
“Comecei em 1953, com 19 anos. No dia 14 de julho, tive o meu primeiro contacto com um telefone. Já os tinha visto, mas nunca lhes tinha mexido. Encontrei um monitor com uma enor-
me vocação para ensinar, o Fernando Graça. Abriu o telefone e explicou o seu funcionamento aos dez formandos, nos quais eu me enquadrava, juntamente com o Lopes, também de Portimão. No dia seguinte, um teste. E depois foram nove meses de estágio, em Lisboa, a entrar nas aulas de manhã e a sair ao fim do dia, esgotado, pois os professores despejavam matéria de hora a hora: altas frequências, telegrafia, organização administrativa, cabos telefónicos, comutação automática”, foi contando, com um misto de orgulho e de amor à
profissão que abraçou. “Foi na altura em que começou a romper a formação nas escolas industriais. Os que reprovavam nos estágios dos CTT, tinham todos as portas abertas na CUF, na Marconi, nos TLP ou na Ericsson”, revela. Os técnicos que receberam esta formação estavam aptos a trabalhar com telefones, telégrafo, telex e sistemas de comunicações interiores e exteriores, vulgo altas frequências e cabos. Florindo dos Santos iniciou-se nos cabos na instalação das redes telefónicas de Beja, Cuba e Serpa, tendo montado a quase totalidade da estação desta última localidade.
“Estive três anos em Beja, incorporado numa equipa vasta, dando assistência até Castro Verde, até que regressei a Portimão, onde sempre tive residência. Depois, fui convidado para ir dar formação, em Lisboa, e aceitei. Estive lá seis ou sete anos e ensinei pessoas que se espalharam pelo país inteiro. Quando foi a
“A parte social é complicada. Quando a estação de Serpa foi inaugurada, eu não estava presente, porque a massa trabalhadora era sempre sacudida. Veio a comitiva de Lisboa, o meu trabalho estava bem feito, tinha visualização e vinha lá um engenheiro curioso, de seu nome Hilário Cruz, que ia perguntando quem tinha feito o trabalho e a resposta era sempre a mesma, o engenheiro Madureira, que era o responsável pelo projeto, mas que nunca tinha entrado na sala. Até que ele perguntou: «Mas o Madureira fez isto tudo sozinho?»”
automatização, o engenheiro Serra chamou-me ao conselho de administração e deu-me a escolher entre a estação automática da Praça de D. Luís, a central internacional, ou o regresso a Portimão. Regressei e isto começou a desenvolver-se a nível do turismo, os hotéis começaram a aparecer e as pessoas a contactar-me e, a partir das 18h00, comecei a fazer trabalhos para os privados, instalando ou dando assistência técnica às centrais das unidades hoteleiras”.
Reformou-se com 36 anos de serviço e 56 de idade, mas os privados continuaram a solicitar a sua colaboração. Como gostava do que fazia e “quando se gosta, não é trabalho”, foi dando assistência. E arranjou passatempo, escreveu para um jornal desportivo que veio a falir, mas também não tinha tempo nem feitio para andar atrás dos futebolistas e para ver jogos, à tarde, à noite, no inverno com frio. E ainda mais, de ter de ir para Faro.
Entretanto, começou a tratar dos seus telefones. “Houve uma pessoa que me influenciou muito neste campo, o meu filho Carlos.
Após o seu falecimento, fui perdendo o gosto por estas coisas e, como já não podia acumular mais lixo, comecei a deitar fora e a inutilizar, a queimar papéis e documentos, o que hoje lamento.
Há meia dúzia de anos, tive outro percalço na vida e decidi ocupar o meu tempo, embora fosse pouco o que tinha livre, porque ia ajudar os meus pais no campo. Depois adoeceram e vieram para a minha casa. Mais tarde, veio a minha sogra. Mas arranjei espaço e fui arrumando e instalando alguns sistemas, que funcionam”.
Espólio deveria ficar exposto em Portimão
Este espólio, que será único na cidade, no Algarve e, talvez no país, necessita de espaço para ser montado e disponibilizado para visitas ao público, em condições. Assim, quer fosse a autarquia, outra entidade pública ou até um privado ligado a esta área, a ceder um espaço digno, o colecionador estaria disposto a montar uma exposição permanente com este património, dando oportunidade aos residentes e turistas de ficar a conhecer a importância das telecomunicações no desenvolvimento do país. É que, apesar de já ter tido várias propostas, Florindo dos Santos nunca aceitou levar a sua coleção para outras 'paragens', pois é na sua terra natal que gostaria que o espólio ficasse, mas não tem capacidade financeira para adquirir um espaço condigno.
Comité consultivo reúne a cada quatro anos
“Existe um comité consultivo internacional de telefones e telégrafo (CCITT), com sede em Genebra, o qual reúne de quatro em quatro anos e emite recomendações sobre as normas utilizadas em todos os setores de comunicações, a nível mundial, seja de frequências, espaço, sistemas de propagação e de comunicação. Isto permite a todos funcionar bem na mesma plataforma de trabalho”.
Dos circuitos aos cabos de fibra ótica
No passado, era muito difícil construir circuitos interurbanos e estes eram muito limitados. O primeiro foi entre Boston e Nova Iorque, cerca de 450 quilómetros, o que obrigou ao corte de cerca de dez mil árvores para construir os postes. Em Portugal, onde as distâncias eram menores, fazia-se um circuito, era pouco, fazia-se um segundo. Se ainda era pouco, com esses dois construía-se um terceiro, um circuito-fantasma. Com o passar do tempo, começaram a usar-se circuitos de alta frequência, em que um circuito físico suportava sistemas para três vias de comunicação, mais tarde para 15 vias e hoje, com os cabos de fibra ótica, quase ilimitado. Antes, era cobre e, durante e após a Segunda Guerra Mundial, o cobre escasseava. Construíram um fio metálico, em que o condutor interior era ferro com um banho de cobre, para o proteger. Mas tinha muito menos resistência e as avarias eram muitas.
Humorfest leva a Lagoa Pedro Tochas e Beatriz Gosta
COMÉDIA • O Auditório Carlos do Carmo volta a ser palco, entre 4 e 25 de março, de mais uma edição do festival Humorfest. Pedro Tochas já faz parte da ‘mobília’ do evento e regressa para apresentar o espetáculo ‘Escolhas’, no dia 4, às 21h30. Segue-se Beatriz Gosta com o espetáculo de ‘stand-up comedy’ ‘Resort, a 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Na semana seguinte, no dia 16, ‘Ri-te como Jaques’, da Plateia Protagonista, propõe um concerto encenado que desafia o público a viajar pela música como Offenbach viajou pela vida: a rir, rindo-se de si mesmo, rindo-se dos e com os outros. Já a 18 de março, chegará a boa disposição de ‘Vamos todos morrer ao vivo’, com Hugo van der Ding, Tiago Ribeiro e Ana Markl, num espetáculo que teve como ponto de partida uma rubrica da Antena 3. A edição de 2023 encerra com a companhia de teatro ‘The Algarveans’, que apresenta a 23, 24 e 25 de março, duas peças de um ato, de David Tristram, interpretadas em inglês. Intitulam-se 'Last Tango in Little Grimley' e 'Lockdown in Little Grimley'. Os bilhetes para os espetáculos custam dez euros, exceto os da companhia ‘The Algarveans’ que podem ser adquiridos por 12,5 euros. Será aplicado um desconto de 20% aos portadores de Passaporte Cultural, Cartão Lagoa Social ou Passaporte Rota do Petisco 2022. As entradas já se encontram à venda online (cmlagoa. bol.pt/) e nas bilheteiras dos CTT, da Fnac, Worten, Auditório Carlos do Carmo, Centro Cultural Convento de São José e Balcão Único da Câmara Municipal de Lagoa.
‘Botânica em Aguarela’ está patente na Escola de Artes
PINTURA • A Galeria Manuela Vale, na Escola de Artes Mestre Fernando Rodrigues, recebe a exposição ‘Botânica em Aguarela’, de Toni Dade, entre 2 e 31 de março. Esta mostra, premiada a nível internacional, é composta por “aguarelas inspiradas em anos de observação atenta da natureza encontrada no interior algarvio”, refere a autora. “Vivo e trabalho numa bonita zona rural do Algarve. O meu tempo é dividido entre pintar, ensinar arte, praticar pilates e cuidar de cães e gatos vadios. Enquanto ando com meus amigos peludos, inspiro-me com a beleza e com a decadência da natureza sazonal ao meu redor”, acrescenta a artista formada em ilustração de história natural. A exposição abre esta quinta-feira, dia 2, às 18h00, e pode ser visitada até final do mês, entre segunda e sexta-feira, das 9h30 às 12h00 e das 14h30 às 17h00.
Mercearia do Algarve e Conserveira do Arade firmam
“Quando o hotel Vasco da Gama, em Monte Gordo, foi ampliado, começaram a ter um problema com os telefones, chamaram-me e disseram-me para descobrir e reparar a avaria. O pior é que não existia qualquer avaria e a situação acontecia principalmente com uma telefonista francesa que lá trabalhava”, foi confidenciando ao Portimão Jornal. “Eles tinham-se habituado a ligar para os quartos sem usar a campainha, porque a descarga do condensador da linha telefónica fazia a campainha clicar e os clientes atendiam. Quando apareciam muitas chamadas, a telefonista não dava conta daquilo, carregava no botão de corte de energia e cortava-lhes o pio. Mas os condensadores descarregavam e as campainhas faziam todas ‘tlim’, ‘tlim’, e era toda a gente a levantar o telefone. E até descobrir aquilo? Um dia perguntei com quem é que aquilo acontecia. Disseram-me e, como ela fazia o turno da noite, tive de ir para lá, fora de horas. Até que às tantas ela deu um grito: ‘olhe, já está!’. Perguntei-lhe o que é que tinha feito e respondeu-me que carregara no tal botão. Ficou reparada a avaria”.
TRADIÇÃO • A Mercearia do Algarve, que tem uma loja física em Portimão, na Rua Direita, tem um novo espaço para divulgação e venda dos seus produtos na Conserveira do Arade, no Parchal. Os interessados podem visitar o espaço, onde são produzidas também as conservas artesanais ‘Saboreal’, além de comprar e efetuar encomendas. A 'loja' está aberta nos dias úteis, entre as 9h30 e as 17h30, no lote 8, da Zona Industrial do Pateiro.
‘Arte, Cultura e Saberes’ para conhecer em Ferragudo até 30 de abril
ARTESANATO • A Casa do Real Compromisso Marítimo, em Ferragudo, tem patente até 30 de abril a exposição ‘Arte, Cultura e Saberes’. Esta é uma iniciativa da Associação Caminhos do Meio e da Junta de Freguesia de Ferragudo, que pretende dar visibilidade aos artistas da região e promover o comércio local. Pode ser visitada entre as 14h00 às 20h00.
Vencedores desta etapa nacional representarão Portugal na edição europeia, agendada para setembro, na Polónia.
provas práticas de desempenho, que serão avaliadas por júris compostos por peritos qualificados, como formadores, profissionais e empresários.
Esta iniciativa realiza-se de dois em dois anos e reúne os classificados com as melhores pontuações nas fases de pré-seleção, que disputam entre si o título de campeão nacional em cada profissão. Por sua vez, estes vencedores da fase nacional, em cada categoria, serão os escolhidos para participar nos Campeonatos Europeu e Mundial das Profissões.
'Dinha' é a mascote da edição numa alusão à identidade portimonense
Ana Sofia VarelaPortimão é a anfitriã do Campeonato Nacional das Profissões, que decorre entre 7 e 12 de março, no Arena, e que junta mais de quatro centenas de jovens para competir em mais de 50 áreas.
A cerimónia de abertura, segundo o programa disponível online, terá lugar na terça-feira, dia 7, às 17h00, e, nos três dias seguintes o recinto estará aberto das 10h00 às 18h00.
O 45º ‘Skills Portugal’ integra diversas competições, dirigidas a jovens entre os 17 e os 25 anos, que concluíram ou que estão a frequentar um percurso de qualificação, nas modalidades de educação e formação profissional. A
intenção é que os participantes demonstrem o nível individual de competências, rigor e domínio de técnicas e de ferramentas para o exercício de cada profissão a concurso, através da realização de
Mostra composta por obras de escultura e pintura
Em paralelo, haverá ainda um ciclo de seminários sobre ‘As Profissões e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável’, no auditório do Portimão Arena, cujo programa será divulgado em breve.
A organização também apresentou, na última semana, a mascote que dará alguma animação ao espaço. A ‘Dinha’ será a anfitriã dos jovens concorrentes.
A realização de diversos eventos no Portimão Arena nas próximas semanas, entre os quais o Campeonato das Profissões, levou a que a Câmara Municipal de Portimão alterasse a localização da Feira das Velharias, este mês, para outra zona da cidade. Assim, nos dias 5 e 19 de março, passará para a área entre o Clube Naval de Portimão e a estação de serviço da Repsol, na Zona Ribeirinha da cidade. “A realização destes certames pode vir a repetir-se neste local, sempre que não seja possível no Parque de Feiras e Exposições”, alerta a autarquia.
Fernando Alvim regressa ao TEMPO
O festival ‘Termómetro’ regressa ao Teatro Municipal de Portimão, a 17 de março, a partir das 21h00. Assim, três bandas, que serão anunciadas em breve, vão procurar entrar no grupo final de cinco
que disputarão a grande final, que decorrerá em Lisboa. Este é um concurso dirigido por Fernando Alvim, apresentador de rádio e televisão, que descobre e projeta, desde 1994, os novos talentos
da música em Portugal. Foi o que aconteceu com Capicua, Ana Bacalhau, David Fonseca, Noiserv, Tatanka ou Maro. Os bilhetes custam cinco euros e podem ser adquiridos online (tempo.bol.pt).
O Museu de Portimão inaugura no sábado, 4 de março, às 17h00, a 20ª Exposição Internacional de Arte – Asian, American and Mediterranean Art (AamA), composta por obras de escultura e pintura de 12 artistas, de países como China, Roménia, Espanha, Itália, Azerbaijão e Portugal. Sob o mote da ‘Liberdade’, os curadores Arlindo Arez e Qi Lou convidaram artistas internacionais a apresentarem a sua obra através das respetivas mundividências, como forma de provocar a vontade de contemplar e inquietar o observador. Desse convite, resultou uma coleção abrangente, composta na sua maioria por arte abstrata, na qual cada artista exprime o seu pensamento, segundo a sua origem. A mostra estará patente até 16 de abril, podendo ser visitada às terças-feiras, das 14h30 às 18h00, e de quarta-feira a domingo, das 10h00 às 18h00.
Conhecido artista angolano cruzou-se com Futre nos campos de futebol
Se no futebol deu 'cartas' até uma lesão o impedir de ir mais além, na música já conta com 36 anos de carreira e é uma referência na região.
Jorge EusébioAmúsica e o futebol fizeram, desde sempre, parte da vida de Xico Barata. Nascido em 1964, na província do Bié, em Angola, como quase todos os miúdos, começou muito cedo a dar pontapés na bola.
Como também já eram evidentes as suas capacidades musicais, ainda criança participou num programa de talentos na televisão, no qual interpretava músicas de Nelson Ned e Roberto Carlos, o que lhe deu um contacto precoce com a área profissional que mais tarde acabaria por abraçar.
A zona onde a sua família vivia era controlada pela UNITA. Um dia, no ano de 1975, “Savimbi disse ao meu pai que a guerra ia apertar e que os mulatos seriam dos principais alvos”, recorda. Foi isso, que o levou a aproveitar a ponte aérea então existente para trazer a família para Portugal.
Apesar de se ter deparado com um ‘mundo’ muito diferente daquele a que estava habituado, Xico Barata rapidamente se adaptou, embora “tenha estranhado o frio que aqui se fazia sentir”.
O jeito que tinha para o futebol levou-o às camadas jovens do seu clube do coração, o Sporting, pelas mãos de Aurélio Pereira, que descobriu e moldou craques como Figo, Futre e Cristiano Ronaldo, entre muitos outros.
lega tratava a bola e “se as pessoas ainda hoje se impressionam com as fintas e golos que veem das gravações de Futre, imagine o que era assistir àquilo, ao vivo, todos os dias”, diz, com nostalgia.
O famoso esquerdino começou por dar nas vistas muito jovem e, segundo lembra Xico Ba-
por causa do Chalana, que era um futebolista que ele muito apreciava, sempre que podia, ia vê-lo jogar”.
“O maior erro da minha vida foi recusar o Benfica” Por volta dos 17 anos de idade, Xico Barata ruma ao concelho de Portimão, para jogar na Torralta. Era avançado, tinha boa capacidade técnica e física, marcava muitos golos e começou a dar nas vistas e a ser alvo da atenção de grandes clubes nacionais, entre eles o Benfica, que o queria contratar.
Hoje confessa que “essa decisão foi o maior erro da minha vida”. Na altura ainda era júnior, mas se as coisas corressem bem teria a possibilidade de, em pouco tempo, passar para a equipa sénior e desenvolver uma carreira de futebolista bem diferente da que acabou por ter.
Como um azar nunca vem só, na transição para os seniores, ainda na Torralta, sofreu uma pubalgia grave. A primeira operação não correu bem, teve de fazer uma segunda, esteve praticamente duas épocas sem jogar e, a partir daí, tudo mudou.
de ter seguido o conselho, e de começar a preparar a transição do relvado para o banco, ficou muito magoado com o progenitor e disse-lhe que, a partir daí, podiam “falar de tudo menos de futebol”.
Aliás, um dos seus companheiros da altura era Futre, que já então demonstrava todo o talento que fez dele um dos melhores jogadores portugueses de todos os tempos.
Xico Barata ficava maravilhado com a forma como aquele co-
rata, para além do clube leonino, também o Benfica o queria, mas o Sporting conseguiu chegar-se à frente e convencer o pai do jogador.
Aliás, o agora cantor está convencido que, “na altura, até devia gostar mais do Benfica, sobretudo
Xico Barata garante que o próprio Eusébio envolveu-se na tentativa de o colocar a jogar de águia ao peito, fazendo parte de uma delegação benfiquista que foi a sua casa. Apesar disso, resistiu à investida, por ser sportinguista, inclusivamente “foram familiares meus que fundaram o Sporting de Bié”, pelo que havia uma relação emocional muito forte com o clube do leão, que o impediu de dar o sim ao Benfica.
Quando voltou aos relvados, para além de se sentir psicologicamente afetado, também notou grandes problemas ao nível da coordenação, “não conseguia correr da forma a que estava habituado, foi muito complicado”, lembra.
No final de um jogo, o pai foi brutalmente honesto e disse-lhe que que fosse tirar o curso de treinador porque como jogador não conseguiria ir longe. Apesar
Mudança de posição de avançado para médio Mas, afinal, os seus dias como jogador ainda não estavam terminados. Numa partida, o treinador colocou-o a jogar mais recuado, como médio, “fiz uma grande exibição e estava encontrada a minha nova posição, tinha perdido velocidade, mas em contrapartida estava mais experiente, do centro do terreno conseguia ser útil à equipa de outras formas, era uma espécie de treinador, mas dentro de campo”.
Os jogos seguintes confirmaram que tinha grande potencial naquela posição, pelo que, embora fosse pensando na possibilidade de se tornar treinador, continuou a fazer aquilo que lhe dava maior prazer, que era jogar futebol.
“Tinha perdido velocidade, mas em contrapartida estava mais experiente, do centro do terreno conseguia ser útil à equipa de outras formas”
Numa altura em que representava o Palmelense, conheceu o então treinador de futebol Octávio Machado, que era adjunto do Porto, que “me incentivou a ir para clubes do norte, onde podia ganhar mais dinheiro”.
Não seguiu o conselho, até porque na sua cabeça estava a desenhar-se um ‘plano B’ para de-
outros eventos e iniciativas e as coisas começaram a correr bem.
Os portugueses “têm uma forte relação com África, gostam da nossa cultura, dos nossos ritmos e música e, na altura em que comecei, havia poucos cantores angolanos a atuar, pelo que tinha pouca concorrência”, diz com um sorriso. Considera que outra das
quentes incursões ao norte do país e aos Açores e Madeira.
Aí conheceu outro dos seus heróis do futebol, Cristiano Ronaldo, quando atuou num restaurante onde CR7 festejou o seu aniversário, pouco depois de ter trocado o Sporting pelo Manchester United.
O português já tinha conquistado os súbditos de ‘Sua Majestade’ que gostam de futebol e “perguntei-lhe como é que ele, que na altura era muito franzino e magro, conseguia destacar-se num campeonato tão competitivo, exigente e físico”.
Cristiano Ronaldo “respondeu-me que esperasse dois ou três anos para ver as mudanças, pois, paralelamente aos treinos, estava a desenvolver um programa específico que lhe permitiria melhorar bastante a sua capacidade física”.
pois do futebol: apostar a sério no mundo da música. Com essa ideia em mente, regressou ao Algarve, onde representou clubes como o Estombarense, o Mexilhoeirense e o Messinense, antes de colocar ponto final na carreira, ao serviço do Aljezurense.
Nessa fase, começou a cantar em hotéis, bares e em diversos
razões para ter conseguido desenvolver uma longa carreira “é a capacidade de comunicação que tenho”.
O encontro com Cristiano Ronaldo Xico Barata tem desenvolvido a sua carreira musical sobretudo no Algarve, mas também faz fre-
Uma das razões para ser fã do atual avançado do Al Nassr é “exatamente ele ter chegado onde chegou devido ao seu trabalho e perseverança e não porque tivesse nascido com a técnica e talento de, por exemplo, Messi e isso tem muito mais valor”.
O artista celebrou recentemente 36 anos de lides musicais
e confessa “o enorme prazer que foi ter tido a meu lado, nessa festa, três gerações, a dos avós, pais e netos”.
Xico Barata ainda assim não colocou totalmente de lado a sua
Depois do futebol, apostou no seu 'plano b', a música outra grande paixão, o futebol. Na atualidade, presta apoio a uma equipa de crianças do Grupo Desportivo de Lagoa, no concelho viszinho, clube como qual “tem uma relação espetacular”.
Os portugueses “têm uma forte relação com África, gostam da nossa cultura, dos nossos ritmos e música e, na altura em que comecei, havia pouca concorrência”
Sem se importarem com as já muito respeitosas idades que ostentam nos cartões de cidadão, cantam e encantam, sobretudo em português, embora tenham os Beatles como referência.
D.R.
nós, se gravarmos o segundo, será de certeza melhor do que este”, reforçam.
Para já, os ‘Bandamecos’ atuaram no Pequeno e no Grande Auditório do TEMPO, no Coreto da Zona Ribeirinha e têm a apresentação do CD marcada para 8 de abril, no Clube União Portimonense. “Não levamos o ‘cachet’ do José Cid nem do Tony Carreira”, atira um dos elementos, provocando nova gargalhada. Depois, mudando o discurso, surge o apelo a uma maior divulgação dos artistas da terra, em especial numa altura em que “não existem concursos de bandas de garagem, o palco onde começaram os Sheiks e os Xutos”.
cargo de um DJ”, uma espécie “de moda que leva as pessoas a aparecerem, como no nosso tempo”, embora a qualidade do espetáculo não seja a mesma, garantem. “É música a metro, como diz o Paulo de Carvalho”.
Hélio Nascimento
São bons amigos, todos portimonenses, tendo em comum a paixão pela música, o que os levou a formar, em 2016, os ‘Bandamecos’, um agrupamento que toca, canta e encanta, com a irresistível particularidade de as respetivas idades somarem, em conjunto, “mais de 350 anos”, como revelam, entre sonoras gargalhadas, os protagonistas desta singular aventura.
Em jeito de apresentação, anote o leitor: Noel Santos e António Peixinho vão nos 71 anos, Carlos Carrelo tem 72, Fernando Fernandes chegou aos 70 e Francisco Ponceano soma 69. Um quinteto
QUEM SÃO OS ‘BANDAMECOS’?
SANTOS
71 anos
Guitarra baixo e voz
FERNANDO FERNANDES
70 anos Bateria
ANTÓNIO PEIXINHO
71 anos
Guitarra ritmo e voz
CARLOS CARRELO
72 anos
Percussão e voz
FRANCISCO PONCEANO
69 anos Teclado e voz
que justifica, desde já, um enorme viva à ‘ternura dos setenta’.
“Gostamos muito de música e também de conviver. Este prazer comum, aliado à nossa amizade e ao facto de estarmos todos reformados, levou à criação da banda”, explicam, quase em uníssono, ao Portimão Jornal, nas instalações do Clube União Portimonense.
O Carlos, o Noel e o Peixinho já tinham uma experiência, mas longínqua, quando, em 1968, formaram o Clã Quatro, com outro comparsa. “A coisa durou pouco, porque logo a seguir fomos para a tropa”. Só que, convenhamos, guardado estava o bocado...
Juntos de vez em quando e com um ensaio por semana – que é adiado se o Benfica joga nesse dia – na Mexilhoeira da Carregação, no concelho vizinho de Lagoa, o quinteto toca música para todos os gostos e de todos os estilos, do pop ao rock e aos boleros, sobretudo “dos anos 60 e 70, da nossa juventude”. Mas não só: o primeiro e até agora único CD, lançado no princípio deste ano, engloba 16 originais, todos em português e da autoria de António Peixinho.
As atuações surgem “quando calha, sem grande regularidade, mas sempre no Algarve”, de Alcoutim a Vilamoura e à Praia da Rocha, incluindo passagens de ano, naturalmente antes da pandemia.
“Somos nós que fazemos a divulgação e vamos dando a conhecer o produto. Não temos ‘manager’, mas pode ser que isto possa ser mostrado aos netos”, exclama Carlos Carrelo, provocando novo riso geral.
A gravação do CD foi uma verdadeira aventura, já que os ‘Bandamecos’ não tinham experiência no assunto e passaram 14 horas num estúdio em Monchique. “Foi feito um bocado a cru, mas com uma preocupação, pois queríamos que tudo o que está no CD pudesse ser feito em palco. Por outras palavras, uma reprodução fiel, sem recorrer a artifícios”, um objetivo de todo conseguido, para satisfação dos cinco, cuja ideia, a curto prazo, “é rir e divertir”, asseguram. Mais a sério, querem promover a obra, levá-la até ao maior número de pessoas e, inclusive, dá-la a conhecer à Câmara Municipal. “Achamos que as músicas são muito bonitas e algumas até passam mensagens importantes, como aquela que é dedicada a Portimão”.
“Gostaríamos de ver a recetividade do público, até mesmo para melhorar. O primeiro álbum dos Beatles, o ‘Love Me Do’, também não foi nada de especial. E
A música a metro e o gira-disco a pilhas Os músicos reconhecem que “há muita malta boa a atuar em Portimão, mas nós devemos ser os únicos com uma banda de baile, e, quanto ao público, se tocares o que ele gosta, gosta sempre”. Os ‘Bandamecos’ sublinham que é mais difícil um palco para cinco elementos, “porque os espaços são reduzidos”, pelo que “basta um a cantar e outro com um acordeão para ser mais barato e fazer a festa”. Contudo, esta é uma solução “mais pobre”, visto que uma banda... é sempre uma banda”.
Com todo o respeito, prosseguem, “a Sociedade Vencedora chega a encher, com a música a
O intuito do quinteto é dar a conhecer o seu produto. “Não pensamos nas vendas. É mais pelo convívio e por fazer o que gostamos, aproveitando o tempo livre”. A referência maior são os Beatles, mas “hoje canta-se mais em português e importa mostrar o que a terra e o país têm de natural”, com uma alusão às muitas escolas – caso da Escola Básica e Secundária da Bemposta – onde se aprende e se evolui, sem esquecer que “nos anos 60 ouvíamos música num gira-discos a pilhas”.
António Peixinho é o autor das letras e das músicas dos 16 temas que compõem o CD, revelando uma intuição a todos os títulos notável, como os seus companheiros, aliás, destacam. “O segredo? Não há, nunca fiz nada disto. Sentei-me, escrevi, a malta dizia que estava engraçado e de um dia para o outro foram saindo as canções”. Peixinho confessa ter um gosto especial “pelas palavras e pela escrita”, tendo-se inspirado em dois tipos de conteúdos, um mais do dia a dia e outro mais brejeiro. No primeiro caso, retrata relações que vão dos amores aos arrufos de casais e namorados, bem como da crescente dependência da internet, e, no segundo, delicia-nos com histórias reais ou ficticías de cariz bastante divertido. Assim, brincando com algumas situações, surgiram o ‘Amor Virtual’, o ‘Pistoleiro da Praia’, o ‘Gelado Kubom’ e o ‘Estou Xaringado’, entre muitos outros temas. Ao fim e ao cabo, um hino aos dizeres algarvios, com um toque portimonense...
“Gostamos muito de música e também de conviver, o que levou à criação da banda”
Por sua vez, a equipa principal de seniores e a de sub-23 averbaram a segunda vitória nas respetivas fases finais.
As meninas do Portimonense em tempo de consagração
Mais dois títulos distritais para o basquetebol do Portimonense, desta feita com as proezas a serem alcançadas pelas equipas de sub14 masculinos e femininos. Os rapazes derrotaram os Tubarões de Quarteira no último encontro da fase final, que decorreu em Olhão, por 67-58, registando a terceira vitória em outros tantos jogos. Os nomes dos campeões: Rui Semedo, Pedro Reis, João Palhau, Martim Correia, Duarte Pereira, Pedro Epifani, Matias Lo-
pes, Gustavo Meneses, Guilherme Severino, Matias Gomez, Gonçalo Oliveira, João Pimenta, Daniel Pernas, Simão Medeiros, Harrison Harding, Chiril Zubatti, Leonardo Reis, Filipe Guerreiro, Miguel André, Carlos Menezes, João Silva e Mateus Messias, dirigidos pelos técnicos Sérgio Pastrana e Diogo Bessa.
As raparigas, por sua vez, num percurso igualmente cem por cento vitorioso, tiveram uma decisão bastante renhida e disputada, triunfando por dois pontos, 54-52, também sobre os Tubarões de Quarteira, o clube
da cidade que acolheu a derradeira fase. Conquistaram o título: Daniela Andrade, Nicole Raposo, Maria Flôr, Inês Coelho, Filomena Rodrigues, Madalena Ramos, Ruth Tomazzi, Justine Giua, Eva Frazão, Matilde Rasquilho, Diana Martins, Maria Gonçalves, Inês Paulo, Constança Amaral, Lia Alberto, Áurea Cabral, Maria Oliveira, Leonor André, Sofia Conceição, Bruna Marques, Rafaela Couto e Joana Serra, orientadas por Irina Ferreira e Inês Alcaide. Estas duas equipas iniciaram, entretanto, as fases nacionais, tendo as raparigas sido derrotadas pelo Carnide (54-51) e os rapazes pelo Estoril (82-61). Já os seniores averbaram a segunda vitória na fase de apuramento da Proliga para o escalão mais alto da modalidade, batendo o Illiabum, por 87-85, depois de já terem ganho ao Galitos de Aveiro (83-70).
Os sub-23 estão igualmente cem por cento vitoriosos no Nacional da II Divisão – o quarto escalão – e superaram o Barreirense por 78-71. Nos restantes jogos do fim de semana 25 e 26 de fevereiro, as sub-18 bateram o Belenenses (63-54) para a Taça Nacional e os sub-16 perderam com o Simecq (74-48) e Sporting (84-35) em femininos e masculinos nas respetivas fases nacionais.
Mais uma página de ouro para o Judo Clube de Portimão (JCP), que se exibiu em grande plano no Nacional de Cadetes (sub-18), em Almada, disputado nos dias 4 e 5 de fevereiro.
Assim, depois de Stanislav Yoltukhovskiy, em menos 81 quilos, e Beatriz Rosa, em menos 70 quilos, terem conquistado, respetivamente, a prata e o bronze no torneio individual, a equipa masculina alcançou o terceiro lugar, com contornos épicos.
Após derrotar o Judo Clube de Lisboa e o Ginásio Clube Português, o emblema portimonense perdeu nas meias-finais com o
Sporting, que viria a ser o campeão nacional. Nos combates para o bronze, frente ao Aveiro 4Judo, o JCP partiu em desvantagem, uma vez que já não contou com Stanislav Yoltukhovskiy (português, filho de ucranianos), que partiu o polegar da mão direita na prova individual e, apesar das dores, teimou em competir, até lhe ser diagnosticada a fratura.
Com o resultado em 2-2, a decisão colocou Daler Akbarov (natural do Uzbequistão), um jovem cinto laranja, frente a um adversário cinturão negro. Superando todas as expetativas, Daler arrancou para um triunfo que voltou a
colocar o JCP no pódio nacional de cadetes! Além dos nomes já referidos, e sob a orientação de Joaquim Batista e Delfim Martins, também são campeões Nelson Fernandes, Duarte Silva, Tomás Magalhães e Gonçalo Duarte.
Entretanto, no último fim de semana (25 e 26 de fevereiro), o JCP ganhou cinco medalhas de ouro no Campeonato Zonal (Associações de Setúbal, Beja e Algarve), que decorreu em Viana do Alentejo, através de Maria Nobre (menos 48 quilos), Ema Rodrigues (menos 52), Mariana Lot (menos 57), Teresa Zacarias (menos 63) e Manuel Batista (menos 81). - H.N.
Atleta do Clube Naval na crista da onda Yolanda é campeã europeia de surf
A portuguesa Yolanda Hopkins Sequeira garantiu o título europeu de surf, depois de vencer a prova disputada em Taghazout Bay, em Marrocos, primeira da Qualifying Series de 2023, que é uma espécie de segunda divisão de qualificação mundial. A algarvia, de 24 anos, que representa o Clube Naval de Portimão, selou assim a qualificação para o circuito Challenger Series 2023, onde estarão em jogo as vagas para o circuito mundial de 2024 da World Surf League. Atleta olímpica, Yolanda já tinha conquistado em 2022 o QS3000 de Anglet, em França, e o QS1000 de Newquay, no Reino Unido, pelo que garantiu antecipadamente o título europeu, quando ainda falta disputar o QS1000 da Costa da Caparica.
Futsal do Portimonense soma mais um título Iniciados
Os iniciados do futsal do Portimonense sagraram-se campeões do Algarve, na sequência de um trajeto de muito brilhantismo, que começou ainda na época passada, igualmente com a obtenção do título distrital, e que, felizmente, promete mais e novas façanhas. Até à data, note-se, associando as duas campanhas, a equipa continua sem perder. Para a conclusão do campeonato falta uma jornada (dia 5, com o Farense), mas a vitória por 3-2, sobre o Santaluziense, no Pavilhão Eduardo Mansinho (Tavira), foi suficiente para ‘lançar os foguetes’. Sob a direção do treinador Roberto Vieira e com os dirigentes António Feliciano e Edgar Amorim sempre a apoiar, os miúdos alvinegros alinharam com Martim Silva, Matias Santos, Gabriel Vieira, Tiago Amorim, Guilherme Sancho (1), Miguel Moreira (1), Tiago Reis, Rodrigo Alves (1), Mateus Moreira, Rodrigo Cavaleiro, Mateus Gonçalves e Rodrigo Furtado.
Classe de parakarate de Rui Caipira em destaque IJKA com dois campeões nacionais
A classe de parakarate do International Japan Karate Associação (IJKA) de Portugal, com sede em Portimão, conquistou dois títulos no Campeonato Nacional de seniores e parakarate, que se realizou em Albufeira, no Pavilhão Municipal, durante o mês de fevereiro. Mais uma bela prestação dos pupilos do Mestre Rui Caipira, consubstanciada nos sucessos de António Guerreiro e Tânia Nunes, ambos cadeirantes, que se sagraram campeões nacionais masculino e feminino, respetivamente. Também Gary Cláudio (cadeirante), 2.º classificado, e Fábio Pomba (atraso cognitivo), que ficou no 3.º lugar, justificam o aplauso geral.
No decorrer do consulado do falecido Papa BentoXVI , no dia 24 de Outubro de 2011, pela voz do cardeal Peter Turkson, presidente do ConselhoPontifícioJustiçaePaz , o Vaticanodivulgou um documento apelando à reforma urgente do sistema financeiro e monetário internacional na perspetiva de uma autoridade pública com competência universal. Solicitou, então, aos países de todo o mundo a aplicação de um imposto sobre as transações financeiras. Defendeu igualmente que a recapitalização dos bancos deveria ser feita com fundos públicos porque estes são, “comportamentos virtuosos que visam desenvolver a economia real”. Afirmou também que o liberalismo económico “sem regras nem controlo”, é uma das causas da crise económica endémica e denunciou a existência de mercados financeiros prevalecentes especulativos, danosos para a economia real, especialmente para os países mais débeis.
O Vaticanodenuncia nesse documento que a economia mundial se encontra cada vez mais, dominada pelo utilitarismo e pelo materialismo e é caracterizada por uma excessiva expansão do crédito e de borbulhas especulativas que geraram a crise de solvência e de confiança, afirmando ainda que, “a economia necessita de ética para o seu correto funcionamento”. Quanto à proposta de criar uma Autoridade Pública Mundial , o documento assinala que esta é necessária, dada a crescente interdependência entre os Estados, referindo a urgência em reformar o sistema monetário internacional e criar um organismo que atue como um Banco Central Mundial, de molde a regular o sistema dos intercâmbios financeiros e monetários.
Ainda de acordo com o Vaticano, o FMI-Fundo Monetário Internacional , perdeu a sua capacidade para garantir a estabilidade das finanças mundiais. Temos assim que aqueles que tomam decisões estratégicas
(por meio dos políticos) são os agentes da banca e do poder económico que fazem ‘lobby’ de pressão e influenciam os governos e os parlamentos.
Esta estratégia (dos gerentes/políticos darem a cara pelo patrão) está orientada para fazer desaparecer o poder real que controla as estruturas dos Estados, dos governos e dos sistemas parlamentares e jurídicos. Quando a imprensa outorga sub-repticiamente (através da informação) o poder de decisão aos políticos e aos governos no poder, o que faz é diluir a compressão e retirar o poder real da vista das maiorias. Há uma explicação de fundo: - os políticos não são mais do que um fusível. Além da sua função de gestão ao serviço da Banca e dos grandes grupos económicos, tem por missão preservar o anonimato dos centros de decisão que controlam o poder real.
Temos assim que o poder oculto em nada é distinto do poder em si mesmo. Simboliza a chamada inteligência estatal, a revelação de pressões novas emergentes sobre os Estados que representam determinados sectores sociais. A invisibilidade do poder é a cara oculta do mando exercido contra toda a pressão, para além de quaisquer oposições sociais.
De entre os povos, as maiorias, alienadas pela intoxicação da desinformação dos meios de comunicação social, creem, habitualmente, que o ‘poder’ são os presidentes e os governos. Esta concepção massificada é alimentada pelos analistas políticos televisivos e radiofónicos, vulgarmente conhecidos por ‘papagaios’ ou por ‘a voz do dono’.
Portugal tem basta gentalha desta, useira e vezeira na apologética de presidentes da República e governantes, como se os mesmos fossem entidades supra independentes que tomam decisões autónomas acima do emaranhado estrutural do poder económico e empresarial nacional e mundial. Nas suas análises/prédicas habituais, a maior parte dos ‘analistas políticos’ apresentam cenários de conflitos cujo eixo passa pelas competências e pelas guerras entre políticos e respectivos partidos, mistificando a
realidade oculta da qual conhecem parte dela, não obstante, ocultando a verdade aos cidadãos, deliberadamente, porque se encontram ao serviço de interesses mais poderosos como mercenários que são.
Este enfrentamento de políticos contra políticos pelo posicionamento eleitoral por um lado, e da guerrilha do governo contra a ‘oposição’ por outro, nunca é associado ao ‘establishment oculto’ (o poder sobre os governos) que marca a dinâmica da informação que as maiorias diariamente consomem.
Desta forma, quando dos actos eleitorais, o voto popular cumpre somente o papel de legitimação política do embuste, institucio-
Tratava-se por um lado, de fornecer garantias para o controlo político dos governantes e das suas acções e por outro, permitir um claro envolvimento dos cidadãos nas tarefas da gestão política que durante muitos séculos lhes foi vedada.
No entanto, de há umas décadas até ao presente, a prática de gestão política não só tem violado essas promessas de transparência e genuína participação cidadã, como têm vindo a desenvolver sofisticados métodos de vigilância eletrónica para controlo de todos e de cada um dos cidadãos, em moldes nunca conhecidos pela humanidade.
Quem controla os controladores? Questio-
nalizado com as eleições e a falsa pretensão à participação massiva do povo na hora de votar. Um dos grandes segredos do poder e dos poderosos tem consistido na capacidade de vigiar os gestos, vasculhar a vida quotidiana e escutar as palavras dos seus concidadãos, porque de tal facto resulta a famosa expressão: “conhecimento é poder”.
É aqui que se encontra a origem – sem dúvida – e em primeira análise, da força enigmática que é atribuída a quem detém o mando. O facto de o mesmo mover secretamente os fios para garantir e assegurar a continuidade do seu domínio, consiste numa das verdades mais antigas conhecida e praticada em política.
O que acontecia até há poucos anos, é que os políticos em exercício de poder nas democracias modernas, para se diferenciarem substancialmente dos seus antecessores, prometiam governar de forma transparente, com total visibilidade e clareza de acções, para que os cidadãos pudessem ilusoriamente controlar os excessos e abusos dos poderes dos Estados.
na-se – justamente - desta forma se as actuais ‘democracias’ são um poder controlado pelos cidadãos ou um poder controlador dos cidadãos?
Temos assim que a ordem política mundial influi crescentemente nos comportamentos políticos dos Estados nacionais.
Esses poderes são cada vez mais intangíveis nas áreas económicas e políticas, não mais representando países específicos, mas antes e sobretudo, clãs de banqueiros, empresas multinacionais ou grupos económicos mundiais de carácter financeiro. Os interesses destes poderes impõem aos países mais débeis políticas e etapas de crescimento económico, reformas dos seus meios de produção, de políticas sociais ou transformações das suas instituições políticas de forma a adaptarem os Estados –segundo eles – a um mundo globalizado, cujo fim é a implementação de um governo mundial.
* Escrito sem a aplicação do Novo Acordo Ortográfico
Questiona-se se as actuais ‘democracias’ são um poder controlado pelos cidadãos ou um poder controlador dos cidadãos?
A DECO INFORMA…
O número de casos de consumidores seniores vítimas de fraudes, burlas e outros esquemas maliciosos tem crescido enormemente nos últimos anos. ‘Negócios’ que visam a obtenção do lucro fácil sem olhar nem à idade ou às condições económico-sociais dos consumidores são denunciados com frequência na DECO.
A DECO considera importante que o consumidor se dote de toda a informação disponí-
⇨ SEXTA. 3 DE MARÇO . 18H00
INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA ‘OESTRYMNIS’ de João Bracourt
INFORMAÇÕES: Patente até 30 de março
HORÁRIO: Segunda a sexta-feira, das 9h30 às 12h30 e das 14h30 às 16h30
LOCAL: Casa Manuel Teixeira Gomes
⇨ SÁBADO . 4 DE MARÇO . 11H00
‘A BIBLIOTECA VAI À QUINTA’
Sessão de conto, seguido de ateliê sobre tiborna algarvia
INFORMAÇÕES: Crianças a partir dos 4 anos
INSCRIÇÕES: Inscrição prévia até 3 de março, às 17h00, com máximo de 15 participantes, por telefone (282 248 595) ou por email (quinta.pedagogica@cmportimao.pt)
PREÇO: Participação gratuita
LOCAL: Quinta Pedagógica de Portimão ⇨ SÁBADO . 4 DE MARÇO . 16H00
APRESENTAÇÃO DOS LIVROS ‘VOLTADA
AO MAR’, ‘COMPANHEIROS DA ALEGRIA’ E ‘TÃO PERTO’ de Maria Amália R.C
PREÇO: Entrada livre
LOCAL: Biblioteca Municipal Manuel
Teixeira Gomes ⇨ SÁBADO . 4 DE MARÇO . 16H00
APRESENTAÇÃO DO LIVRO ‘SAGRES, LENDAS OCULTAS’ de Adolfo Silva Cavaco
PREÇO: Entrada livre
LOCAL: Biblioteca Municipal Manuel
Teixeira Gomes
⇨ SÁBADO . 4 DE MARÇO . 17H00
INAUGURAÇÃO DA 20ª EXPOSIÇÃO
INTERNACIONAL DE ARTE AAMA
‘LIBERDADE’
INFORMAÇÕES: Patente até 16 de abril
HORÁRIO: Terça-feira, das 14h30 às 18h00, e de quarta-feira a domingo, das 10h00 às 18h00
PREÇO: Entrada livre
LOCAL: Museu de Portimão
“Que
conselhos pode a DECO dar, para ajudar a evitar situações de vendas agressivas?”
vel, de forma a se proteger e prevenir face a estas eventuais fraudes, ou de vendas agressivas onde o podem estar a pressionar para a assinatura de contratos de serviços, ou ainda tentativas de usurpação dos dados pessoais.
Conselhos DECO para ajudar os consumidores:
• Ler atentamente o contrato proposto;
• Esclarecer todas as dúvidas. Se não for possível, pedir uma cópia do contrato e recorrer a serviços de apoio ao consumidor;
• Se sentir pressão para a assinatura do contrato, saiba que tem 14 dias para pôr termo ao contrato sem que, para tal, tenha que pagar qualquer indemnização ou alegar qualquer motivo. Neste caso, envie uma carta registada com aviso de receção.• Denunciar à entidade competente do setor em causa (ASAE, ANACOM,
Banco de Portugal, Instituto de Seguros de Portugal, entre outras) para que esta atue dentro das competências que lhe estão atribuídas, aplicando multas a estes profissionais e empresas.
Caso precise de apoio para resolver um conflito de consumo, pode sempre entrar em contacto com a DECO Algarve através do nosso telefone 289 863 103 ou do e-mail: deco.algarve@deco.pt.
EMPREGADO DE ESCRITÓRIO
Nº oferta: 589178671
⇨ 6 A 11 DE MARÇO
III SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE PINTURA DE PORTIMÃO
HORÁRIO: Todos os dias, das 9h30 às 18h00
PREÇO: Entrada livre
LOCAL: Hall do Auditório do Museu de Portimão
⇨ 7 A 12 DE MARÇO
CAMPEONATO NACIONAL DAS PROFISSÕES PORTIMÃO 2023
PROGRAMA: worldskillsportugal.iefp.pt/
LOCAL: Portimão Arena
⇨ QUINTA . 16 DE MARÇO . 21H00
CHOQUE FRONTAL AO VIVO com Tozé Brito
PREÇO: Entrada gratuita mediante levantamento prévio de convite na bilheteira do TEMPO
LOCAL: TEMPO, Teatro Municipal de Portimão
⇨ SEXTA . 17 DE MARÇO . 10H00 CONFERÊNCIAS DO TERRITÓRIO
‘INOVAÇÃO SOCIAL’
Vários oradores
PROGRAMA: territorioscriativos.pt/2ainovacao-social/ INSCRIÇÕES: https://docs.google. com/forms/d/e/1FAIpQLSecurcEHeNCAkVCxhVcv3oFn-rBaYRsZMq3P1_ sapx12e8Mw/viewform
PREÇO: Participação gratuita
LOCAL: Museu de Portimão
⇨ ATÉ 31 DE MARÇO
MARÇO JOVEM 2023
Vários oradores
PROGRAMA: view.publitas.com/ municipio-de-portimao/programaoficial-marco-jovem-2023/page/1
Praia da Rocha
PRECISA-SE
O Clube Desportivo e Recreativo da Pedra Mourinha está a recrutar empregado/a de bar. Com entrada imediata. Envio de CV para geral@cdrpm.pt ou candidatura atrás de mensagem por telefone (925 250 726).
Pedra Mourinha
RECRUTA-SE
Oficina abriu vaga de emprego para mecânico automóvel.
Os candidatos devem ter:
Experiência na área; Conhecimento básico em informática; Domínio em equipamentos de diagnóstico; Conhecimento de eletrónica; Carta de condução;
Domínio total da língua portuguesa. Candidatura através do envio de curriculum por email (gerencia.sergiocarrasco@ redeeurorepar.pt).
Portimão
Está à procura de emprego? Ou é empresário e procura um funcionário? O Portimão Jornal disponibiliza um espaço de anúncios gratuitos de emprego. Para colocar basta enviar email para portimaojornal@gmail.com
EMPREGO
As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP.
Contrato termo certo. Centro de explicações precisa de funcionário para atendimento aos potenciais clientes.
PORTIMÃO
ELETRICISTA DE CONSTRUÇÕES
Nº oferta: 589188302
Contrato sem termo. Empresa precisa de pessoa com experiência na área da eletricidade/eletrónica para trabalho com sistemas automáticos de deteção de incêndios.
PORTIMÃO
COZINHEIRO
Contrato termo certo. Restaurante admite grelhador/a e/ou ajudante de cozinha com experiência e autonomia.
PORTIMÃO
FARMÁCIAS COM SERVIÇO
NOTURNO PERMANENTE
AGENDA Centro de Saúde - Portimão 282 426 216 Centro de Saúde- Alvor 282 459 226 Centro de Saúde - Mex. Grande 282 968 133 Hospital de Portimão 282 450 300 Número Nacional de Socorro 112 Número Nacional de Socorro - Incêndios 117 Brigada Fiscal de Portimão 282 422 440 PSP 282 417 717 Polícia Marítima de Portimão 282 417 714 Guarda Nacional Republicana 282 420 750 Intoxicações 808 250 143 Polícia Judiciária 282 405 400 Linha ‘Proteção 24’ 808 282 112 Piquete de águas 282 400 265 MARÇO 3 Central • 4 Pedra Mourinha 5 Moderna • 6 Moderna 7 Rosa Nunes • 8 Amparo 9 Arade • 10 Rio 11 Central • 12 Pedra Mourinha 13 Moderna • 14 Carvalho 15 Rosa Nunes Antes de se deslocar à Farmácia LIGUE 1400 (Chamada
Gratuita 24h)
Delegação Regional do Algarve
Até final do mês há diversas iniciativas
Webinars, palestras, ‘battle of the bands’ da Marginália, espetáculos e provas desportivas são apenas algumas das propostas.
ta ASUR, no Pólo de Portimão da Universidade do Algarve.
No dia 24, em que é assinalado o Dia Nacional do Estudante, haverá uma caminhada solidária, com ponto de encontro no Coreto, em que cada participante pode contribuir com um valor monetário para a causa ‘Paixonartes – pelos gémeos’, que auxilia duas crianças de quatro anos com diversas paralisias.
‘10 anos de Giletes d’Aço’ é apresentado a 18 e 19 de março
Aedição deste ano do ‘Março Jovem’ começou esta quarta-feira, dia 1, com uma festa de abertura, no Teatro Municipal de Portimão, com animação musical pelos alunos da Escola Básica e Secundária da Bemposta e do grupo de dança ‘Ritmocrew’, além de uma palestra de André Nobre Duarte, sobre gestão do tempo.
No entanto, até dia 31, são diversas as sugestões dedicadas aos mais novos que a Câmara Municipal apresenta. Este é, aliás, um
evento já habitual no concelho, repetindo-se há 25 anos, e que cruza as mais diversas áreas de interesse, como o desporto, a dança, a educação, a música, o teatro, ou a comédia.
Da programação, já disponível online (view.publitas.com/ municipio-de-portimao/programa-oficial-marco-jovem-2023)
destaca-se a ‘battle of the bands’, promovida pela associação cultural Marginália. A iniciativa contará com três eliminatórias, no Clube Desportivo e Recreativo da Pedra Mourinha, a partir das 21h00, sendo a primeira este sábado, dia 4, a
Atividades ligadas à dança são apenas uma das propostas
segunda no dia 11, e a terceira no dia 18. Em cada uma atuam quatro bandas, sendo que a final será disputada no dia 25, pelas apuradas em cada eliminatória.
Outros dos destaques são o espetáculo ‘Janela Aberta ao Vivo’, com Miguel Luz, a 4 de março, às 21h00, no Teatro Municipal de Portimão, a pintura de um mural pela artista Patrícia Mariano, na Praça da República, entre 6 e 17 de março, e o espetáculo de comemoração ‘10 anos de Giletes d’Aço’, a 18 de março, às 21h30, e no dia 19, às 16h00, no auditório do Museu.
A Associação Dança Mais rea-
Glaciele Néris e Pedro Araújo
Alunos finalistas do curso de Gestão e Produção de Cozinha
Ingredientes:
• 0,6 lt de leite
• 1,750 lt de natas
• 375gr de açúcar
• 375gr de gemas
• 2 laranjas
• 3 grãos de cardamomo
• 200gr de açúcar mascavado
Modo de Preparação:
Começa-se por ferver o leite com a casca da laranja e os grãos de cardamomo.
À parte, misturam-se as gemas com o açúcar e adiciona-se depois
o leite, pouco a pouco.
De seguida, acrescentam-se as natas, as raspas da laranja e mistura-se cuidadosamente o preparado, sem mexer demasiado, para não criar bolhas.
Deixa-se cozer a 90 graus durante uma hora e meia.
Para finalizar, deixa-se arrefecer o creme, polvilha-se com o açúcar mascavado e queima-se com um maçarico.
liza ainda aulas especiais onde convida os pais e filhos dos seus alunos a dançarem juntos, de 19 a 24 de março, entre as 17h30 e as 22h15.
O dia 21 será dedicado à poesia e à criatividade artística, estando previstas três sessões do espetáculo ‘O pássaro escritor’, às 10h00, às 11h30 e às 14h00, na Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes, promovida pela associação Figo Lampo, a atuação das ‘Sorority Dance Crew, às 10h30 e às 15h30, na Escola Engenheiro Nuno Mergulhão, e a inauguração do mural do estudante, do artis-
Também a associação MODO promove uma oficina de ‘upcycling’ de moda, a 25 e 26, entre as 10h00 e as 16h00, e um mural interativo, que é um misto de jogo e concurso, de 25 a 30 de março. Por sua vez, as diversas entidades na área da educação existentes no concelho organizam webinars, palestras e workshops. Há ainda um debate ideológico entre juventudes partidárias do concelho, organizada pela Juventude Social Democrata de Portimão, no dia 11, às 15h30.
Um dos outros pontos altos será a inauguração do Skate Parque da Casa das Artes, com o ‘Skate Contest Portimão 2023’, uma prova com duas categorias, iniciados e amadores, e destina-se a crianças, jovens e adultos, com idades entre os 8 e os 45 anos.
Temas como a sensibilização da importância do meio ambiente, ações da proteção civil e colheitas de sangue e registo de medula óssea também estão presente na programação.
O músico portimonense Edmundo Inácio é um dos candidatos da segunda semifinal do 57º Festival da Canção 2023, que terá lugar no sábado, 4 de março. O artista interpretará 'A Festa', um original com o qual tentará ser um dos seis candidatos apurados para a final. No mesmo dia, participa também a dupla Bandua, com Edgar Valente, que viveu no concelho na adolescência e para onde se desloca com frequência, pois é a cidade onde os pais residem. Para já, foram escolhidas sete atuações durante a primeira semifinal, de 25 de fevereiro. Na final, a 11 de março, os 13 artistas que mais se destacarem nestas duas primeiras fases, serão avaliados pelo júri e pela população, através de um sistema de televoto. O mais votado será o vencedor que representará Portugal no Festival da Eurovisão, agendado para maio, em Liverpool, no Reino Unido.
ACâmara Municipal de Portimão anunciará, na tarde desta quinta-feira, 2 de março, o programa de animação deste ano na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), onde ganhará destaque o Festival da Sardinha, que se realiza no início de agosto, na zona ribeirinha da cidade.
Ao que o Portimão Jornal apurou, o cartaz é composto por Carlão, no dia 1 de agosto, seguindo-
a 3 de agosto, Virgul a 4, e Cuca Roseta, no dia 5. O concerto de encerramento do evento ficará a cargo do cantor Tony Carreira, concerto que promete ser uma enchente.
Uma das novidades deste ano é a extensão do evento para mais um dia, com um total de seis concertos, em vez dos habituais cinco. Só a tradição da sardinha ser a ‘rainha’ nesta altura do ano é que se mantém inalterada. Desta forma, no dia 1 de agosto terá lugar a abertura oficial do Festival, estan-
histórica da descarga da sardinha, que de ano para ano tem vindo a ganhar mais assistência e cativado novos públicos.
Segue-se depois, ao final da tarde, o início daquele que é um dos maiores e mais apreciados certames gastronómicos do Algarve, onde as sardinhas podem ser degustadas, acompanhadas por batata cozida e salada à algarvia, nos restaurantes das zonas 'entre pontes' ou nas barraquinhas dos clubes e associações locais, que têm mais de dois mil
O hall do auditório do Museu acolhe a terceira edição do Simpósio Internacional de Pintura de Portimão, entre 6 e 11 de março, das 9h30 às 18h00. A iniciativa terá como tema 'Liberdade e Mulher' e contará com a participação de Aseel Azizieh, da Jordânia, Rasha Deeb, da Síria, Toña Gomez, de Espanha, e Kinga Subika, da Polónia, que representarão temas como a violência, a sustentabilidade e o movimento de refugiados. “Os sinais do tempo inspiram novos registos e abordagens sobre assuntos delicados e urgentes na sociedade, sobretudo em defesa dos valores culturais”, refere a Associação Cultural Cuneo Sularte, entidade organizadora.
A próxima sessão do Choque Frontal ao Vivo leva ao palco do Teatro Municipal de Portimão, no dia 16 de março, as 21h00, o conhecido cantor e compositor Tozé Brito. O programa é promovido pela rádio Alvor FM e será transmitido no sábado seguinte, naquela emissora. A entrada é gratuita, mediante levantamento prévio de bilhete no