Proposta Presidência do Conselho da Cenje - Maria Júlia

EMPRESA JÚNIOR DE ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI / CAMPUS ALTO PARAOPEBA

Proposta à Presidência do Conselho Gestão 2016

Maria Júlia Flores Fernandes Dias Leandro

Outubro de 2015 Rodovia MG 443, KM 7, Campus Alto Paraopeba, UFSJ – Torre 2, sala 4 - CEP 36420-000 Ouro Branco – MG | Telefone (31) 8228-1455| atpjunior.blogspot.com.br | atpjrufsj@gmail.com Página 1

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1. Apresentação do Candidato Nome: Maria Júlia Flores Fernandes Dias Leandro Curso: Engenharia de Bioprocessos Período: 6º Tempo de Serviço na Empresa: 24 meses E-mail: mariajuliaffdl@gmail.com Telefone: (31) 99368-1055 Facebook: https://www.facebook.com/MariaaJulia Skype: mariajulia_ffdl Sempre busquei experiências desafiadoras e que contribuíssem para o meu desenvolvimento, citá-las aqui ficaria muito vago, foram cursos, palestras, projetos e oportunidades, o importante de todas elas foram ter contribuído para minha formação, em termos de capacidade e coragem de agir, me dedicar ao máximo por tudo que me responsabilizo, ir até o final e não aceitar nada menos que o sucesso.

2. Histórico no Movimento Empresa Júnior Ingressei como Trainee na ATP Jr. em outubro de 2013, fui efetivada em janeiro de 2014 e, logo em seguida, fui eleita Diretora Administrativo-Financeira para a gestão desse mesmo ano, quando contribui para grandes resultados para essa diretoria, levando o título de Diretoria Dedicação, conquistando o Selo EJ e estruturando a diretoria, a fim de garantir uma gestão do conhecimento eficiente.

Em 2014, fui também conselheira da Cenje, atuando efetivamente na cobrança de resultados para o núcleo e desenvolvendo um senso crítico que me faz, ainda hoje, estar sempre buscando melhorar qualquer ideia que me é proposta. Em 2015, no cargo de Gerente de Projetos, coordeno o Projeto ATP Sem Fronteiras, exemplo de estruturação e inovação na empresa. Neste projeto tive experiências em gerenciar parceiros e clientes, realizando, junto a uma excelente equipe, um trabalho que tem rendido bons frutos para a empresa, como a prospecção de 6 consultorias.

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Participei da organização de alguns eventos pela ATP Jr., sendo eles o V UFSJr. e a II SECAP, atuando, em ambos, como assessora de conteúdo e programação.

Atualmente, sou Assessora de Regulamentação da FEJEMG, onde vivi experiências que propiciaram um crescimento gigante em nível de conhecimento do Movimento Empresa Júnior e entendimento da rede. Tive a oportunidade, mais uma vez, de trabalhar com pessoas incríveis e aprender constantemente com elas.

Desde janeiro, atuo como Conselheira Multiplicadora na FEJEMG, quando pude entender, de fato, o papel e importância do conselheiro. Entendendo isso, pude exercer meus papeis, conseguindo consolidar na ATP Jr., a importância da federação e seus programas, além de, estimular os membros a estarem sempre buscando o Movimento Empresa Júnior. Hoje, a ATP Jr. se desenvolveu em diversos setores com o auxílio da federação e, a cada RP, seja da FEJEMG ou Cenje, o número de membros inscritos é maior. É visível o engajamento e conhecimento dos membros em relação ao MEJ, fruto de um trabalho que comecei como Conselheira da Cenje e consegui alcançar ótimos resultados para esse ano.

Participei do IV e V UFSJr e EMEJ 2015, este último teve papel fundamental para que eu esteja, hoje, escrevendo essa proposta. O EMEJ despertou em mim uma vontade de fazer mais, de contribuir para que alcancemos, enquanto Movimento Empresa Júnior, os resultados que esperamos. E, é pelo amor que tenho por tudo isso, que trago hoje as sugestões abaixo e, com elas, vem junto uma vontade gigante de agir.

3. Objetivos da Candidatura Há dois anos, o MEJ era para mim uma oportunidade de crescimento, de networking, de expandir o reconhecimento do curso de Engenharia de Bioprocessos.

Atualmente, ele continua sendo tudo isso, porém, a inspiração para que eu continue me doando ao movimento mudou. Após todos os cargos, a participação em inúmeros eventos, muito aprendizado e de um processo de internalização do propósito, hoje tenho a certeza de que, o Movimento Empresa Júnior forma, por meio da vivência empresarial, empreendedores comprometidos e capazes de mudar o Brasil.

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Isto porque trabalhamos em uma rede colaborativa, sendo, no momento, uma das únicas maneiras que eu, enquanto universitária de 20 anos, tenho de contribuir para a formação de um país melhor. É realmente acreditar nisso, ter brilho nos olhos, sonhar grande, aprender, querer e fazer de cada oportunidade uma chance de formar pessoas melhores. Com Orgulho de Ser Cenje, Ousadia e muita vontade de me dedicar mais e mais por esse propósito, quero proporcionar à Cenje essa transformação e engajamento, através de um núcleo mais alinhado e realizador.

Partirei de três pilares para conseguir alcançar esses resultados, sendo eles:

Governança Corporativa

Formação de Lideranças

Estratégia

Cada um se complementando e contribuindo para a geração de valor e crescimento do núcleo de forma sustentável.

4. Resultados Esperados 4.1 Governança Corporativa Governança Corporativa, segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBCG, é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo as práticas e os relacionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria e órgãos de controle.

Esta será, então, a base de toda minha proposta. Começando por seus princípios básicos: 

Transparência: Este é o principal responsável por um clima de confiança, prezando por uma comunicação eficiente, em que as informações irão além das impostas por estatuto e abranjam os interesses de todos. A transparência é mais que uma obrigação, é um fator determinante para a geração de valor para o núcleo.



Equidade: Infelizmente este princípio nem sempre é respeitado na Cenje. Escutando os conselheiros, percebi uma grande insatisfação

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com situações que desfavoreceram algumas empresas juniores, o que é, sob qualquer pretexto, totalmente inaceitável. O tratamento deve ser justo e igualitário à todas EJ’s. 

Prestação de Contas: A Diretoria Executiva, principal responsável pelos resultados do núcleo, deve prestar contas de suas atividades, assumindo todas as consequências destas.



Responsabilidade Corporativa: Todos os agentes de governança da Cenje (Time e Empresas Juniores representadas pelos Conselheiros) devem zelar pela sustentabilidade do núcleo, o que vai de encontro com o nosso valor Orgulho de Ser Cenje, afinal, estamos inseridos em uma rede colaborativa.

As boas práticas de Governança Corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar a geração de valor da organização, contribuindo para a sua longevidade.

Algumas dessas boas práticas já são previstas no Regimento Interno atual da Cenje, porém, nenhuma é de fato realizada. No decorrer do meu plano, estarei recorrendo a estas práticas, considerando a aplicabilidade de cada uma em relação ao cenário atual da Cenje e seu contexto histórico de formação como organização.

Ainda nesse pilar, é essencial que os papeis estejam bem definidos e interiorizados por cada agente da governança. Enquanto Presidente do Conselho, será meu dever assegurar a eficácia e o bom desempenho da Cenje e de cada um dos envolvidos, estabelecer objetivos e programas do Conselho, presidir reuniões, organizar a agenda de reuniões presenciais, monitorar a participação do conselho e garantir o fluxo de informações entre diretoria executiva e conselho administrativo.

4.1.1 Agenda do Conselho Pensando em uma maior organização das reuniões do conselho, proponho, além do calendário de RP’s, a construção de uma agenda com as pautas mais importantes a serem discutidas ao longo do ano e as datas em que serão abordadas, contribuindo, assim, para a formação de um conselho preparado para cobrar resultados, o que trabalharei com mais profundidade no pilar de Formação de Liderança. Esse método permite ao conselho um maior preparo e visão do seu papel Rodovia MG 443, KM 7, Campus Alto Paraopeba, UFSJ – Torre 2, sala 4 - CEP 36420-000 Ouro Branco – MG | Telefone (31) 8228-1455| atpjunior.blogspot.com.br | atpjrufsj@gmail.com Página 5

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durante todo o ano, porém, é importante ressaltar que essa agenda não impede que outros assuntos sejam tratados de acordo com sua urgência.

4.1.2 Avaliação do Conselho Essa avaliação será feita pelo Presidente do Conselho durante todo o ano.

Será focada em analisar a participação dos conselheiros em cada reunião, o que vai muito além de presença, partindo da ideia de que o conselho passará por treinamentos e processos de formação de conhecimento, também devemos pensar que nada adianta esse trabalho para conselheiros tímidos ou que não se sintam a vontade para expor sua opinião perante todos os outros conselheiros. Pensando nesse sentido, é papel do presidente do conselho criar o ambiente mais confortável para todos e identificar quais são os conselheiros que não estão participando, para assim, partir para um contato mais próximo com esse conselheiro, em uma conversa fora da reunião do conselho, buscando saber sua opinião, deixando-o consciente da importância dela e contribuindo para uma relação mais harmônica, dando mais abertura para a participação de todos. É importante que a participação dos conselheiros seja desdobrada em metas para o presidente do conselho, pois este deve ser o foco do seu trabalho.

4.1.3 Comunica Conselho Como já tenho abordado, a comunicação transparente é algo que merece atenção. Avaliando a satisfação dos atuais conselheiros, com o uso do Trello, pretendo manter essa ferramenta como ponte de informações entre Diretoria e Conselho, principalmente pela facilidade de manuseio e acesso. No Trello serão postadas as atas, pautas e materiais de apoio para cada RP, além de editais e informações gerais sobre a Cenje. Será criado um card para dúvidas, opiniões e sugestões do conselho, porém, sem tirar a opção de confidencialidade do conselheiro, que também poderá entrar em contato com o Presidente do Conselho via e-mail.

4.1.4 Reuniões Presenciais As RP’s são os momentos mais importantes para a Cenje, onde o contato com as EJ’s se mostra realmente efetivo, porém, elas devem ser bem programadas.

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Desde infraestrutura a conteúdo, garantindo a melhor experiência para os empresários juniores. Esse ano, a Cenje teve um avanço em nível de organização de RP’s, abrindo editais para que as EJ’s tivessem a oportunidade de organizá-las, facilitando o trabalho, quando pensamos que estamos presentes em quatro campus.

Porém, deve ser dado um suporte às EJ’s organizadoras, estabelecendo diretrizes como forma de orientar as equipes, podendo ser criado até um sistema de controle financeiro para que não gere prejuízos para Cenje.

Pretendo manter a organização da RP por meio de editais, porém, para o conteúdo e programação deve ser dada uma atenção maior, partindo de um trabalho em conjunto entre Presidência do Conselho e Diretoria de Desenvolvimento, sem sobrecarregar as EJ’s organizadoras.

A RP deve ser utilizada, principalmente, como ferramenta de alinhamento, mas, muitas vezes, seu conteúdo é montado de última hora e com temas diversos, prejudicando o desenvolvimento contínuo do Empresário Júnior. Portanto, pretendo inserir junto à Agenda do Conselho, temas que serão trabalhados nas RP’s durante todo o ano e que estejam alinhados com a nossa estratégia, gerando, de fato, estímulos para os empresários juniores. Definindo esses temas com antecedência, poderá ser feito um planejamento de conteúdo para cada RP, evitando problemas de última hora.

4.2 Formação de Lideranças Tratarei aqui da definição e conscientização de papeis dos conselheiros, buscando a formação de um conselho crítico e atuante, que entenda e valorize seu dever de preservar e criar valor para a Cenje como um todo.

Mas por que isso é tão importante?

Observando o conselho da Cenje hoje e buscando conhecer a opinião dos atuais conselheiros, é possível perceber que muitos não conhecem suas funções, se sentem perdidos e sem abertura para aprender. O conselho é o órgão máximo da Cenje, tem o maior poder e a maior oportunidade de aprendizado. A partir do momento que os conselheiros se conscientizarem quanto a isso, teremos resultados melhores, pois eles estarão exercendo de fato suas funções: Rodovia MG 443, KM 7, Campus Alto Paraopeba, UFSJ – Torre 2, sala 4 - CEP 36420-000 Ouro Branco – MG | Telefone (31) 8228-1455| atpjunior.blogspot.com.br | atpjrufsj@gmail.com Página 7

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

Função de Articulador: Ser protagonista no processo de comunicação entre EJ-Cenje e vice-versa.



Função de Cliente: Pensamento orientado aos produtos da Cenje enquanto instância.



Função de Acionista: Cobrar resultados e propor melhorias.

Todas essas funções devem ser melhor trabalhadas, porém, a que é mais defasada hoje e precisa de uma atenção especial é a Função de Acionista. Mas o que isso significa?

O conselho, atualmente, não consegue cobrar resultados das diretorias e consigo apontar várias causas para que isso aconteça: a) Conselheiros despreparados, não sabem suas funções, as funções das diretorias, não conhecem a estratégia da Cenje e nem como ela está alinhada a rede. b) O conselho não tem acompanhamento dos resultados da diretoria, o que deveria ser sua base de trabalho. c) Não existe hoje na Cenje um processo contínuo de cobrança de resultados que forneça ao conselho um embasamento para exercer sua função.

Como empreender essa mudança e porquê?

4.2.1 Treinamentos base: Introdução de novos conselheiros Atualmente muitos conselheiros ficam perdidos em suas funções, buscando suprir esse gap, proponho alguns treinamentos que proporcionarão ao conselho um embasamento para cumprir seu papel. Esses treinamentos foram levantados a partir de conversas com os conselheiros e suas maiores necessidades.

-Treinamento para Presidentes: Como escolher um conselheiro? O processo de formação de um conselho ativo começa na escolha dos conselheiros pelas Empresas Júniores. Através de um bate papo com os presidentes antes do envio do Termo de Compromisso dos conselheiros à Cenje pretendo direcionar melhor a escolha desses importantes agentes, proporcionando um alinhamento maior

através

de

considerações,

como

por

exemplo,

escolher

pessoas

comunicativas e que participem ativamente das reuniões da EJ.

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- Treinamento das Funções do Conselho: Escutei certa vez em uma RP da FEJEMG duas frases que me fizeram refletir sobre o papel ao qual estava desempenhando como conselheira. São elas: “Um conselheiro mais preparado, aprende mais do que a diretoria. E um conselheiro atuante, tem mais poder do que um diretor. ” Essas são verdades que os conselheiros devem estar cientes, estar no conselho é uma oportunidade única de aprendizado, mas infelizmente hoje isso não é reconhecido. Trabalhando para gerar valor ao trabalho dos conselheiros, conscientizando-os de seus direitos e deveres pretendo formar um conselho maduro e atuante.

-Treinamento das Funções das Diretorias: Conversando com os conselheiros em busca de entender mais de perto a realidade do conselho hoje, ficou claro a existência de uma necessidade de informação. Para que isso não seja um problema, capacitações devem ser levadas para os conselheiros e uma delas é sobre as funções das diretorias, proporcionando ao conselho uma visão do que se deve esperar de cada uma delas.

-Treinamento Estratégia Cenje e Estratégia da Rede Proporcionando um alinhamento maior com a rede, esse treinamento vem da necessidade de abrir a visão dos conselheiros para o rumo que o Movimento Empresa Júnior está tomando e qual é nosso papel, enquanto Cenje, nesse caminho. Entender a dinâmica do MEJ é essencial para o amadurecimento de um senso crítico. Esses treinamentos darão base para que o conselheiro saiba em que sentido pensar em qualquer deliberação, avaliando as consequências do que estiver em questão para o alcance de nossos objetivos.

4.2.2 Líderes Laranjas Por que é tão necessária a formação do conselho enquanto líder?

Analisando as funções do conselho, fica claro seu papel como agente transformador da sociedade, começando pela sua empresa júnior. Os conselheiros devem ser capazes de entender a importância de uma cultura forte no Movimento Rodovia MG 443, KM 7, Campus Alto Paraopeba, UFSJ – Torre 2, sala 4 - CEP 36420-000 Ouro Branco – MG | Telefone (31) 8228-1455| atpjunior.blogspot.com.br | atpjrufsj@gmail.com Página 9

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Empresa Júnior e os saltos que precisam ser dados. Estes só serão possíveis a partir do momento que conselheiros internalizarem o propósito e trabalharem por ele.

Isso é um grande desafio!

Buscando inspiração em eventos de Formação de Liderança da FEJEMG (Geração 10X) e Brasil Júnior (Encontro de Líderes), proponho que também trabalhemos esse pilar com a Cenje, através de um programa, que será desdobrado em um evento na primeira RP de 2016, mas que, também contará com ações durante todo o ano e será importantíssimo para o desenvolvimento contínuo das EJ’s e núcleo.

Inicialmente, enquanto Presidente do Conselho, o meu foco para esse programa será o trabalho com os conselheiros. Porém, sugiro que também seja desenvolvido com todos os empresários juniores e Time dos 10 Anos Cenje em um trabalho com a Diretoria de Desenvolvimento e Vice-Presidência, partindo do pensamento que eles serão os próximos diretores e conselheiros.

Mas como, de fato, construir lideranças? Baseado nos eventos que citei anteriormente, iremos trabalhar nisso através de dinâmicas e palestras de pessoas que são inspiração como líderes no Movimento Empresa Júnior. É importante também proporcionar momentos de interação entre as Empresa Júniores, o que muitos conselheiros sentem falta hoje em dia.

Esse evento e ações serão desdobrados a partir da Agenda do Conselho, estando alinhado com os temas das RP’s durante o ano, sendo o primeiro deles a Liderança.

O ponto mais importante desse programa será o momento de estabelecer Metas Compartilhadas entre Cenje e EJ’s alinhadas, para que possamos crescer todos juntos e cada instância fazer a sua parte. Os resultados previstos são incríveis! 

Metas Compartilhadas

Após reformulação da estratégia para o triênio 2016-2018, a qual vou trabalhar melhor no pilar abaixo, as metas compartilhadas vêm para fornecer um alinhamento entre empresas júniores e núcleo, serão metas abrangentes, porém, Rodovia MG 443, KM 7, Campus Alto Paraopeba, UFSJ – Torre 2, sala 4 - CEP 36420-000 Ouro Branco – MG | Telefone (31) 8228-1455| atpjunior.blogspot.com.br | atpjrufsj@gmail.com Página 10

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simplificadas. Acredito que três metas serão suficientes. Para ficar mais claro, posso dar o exemplo de um indicador: Número de projetos realizados no ano, em que a Cenje terá uma meta e cabe a cada EJ se responsabilizar pelo alcance de resultados satisfatórios estabelecendo sua própria meta.

Será papel do conselheiro levar isso para as empresas júniores, pensando como um desafio de internalização do propósito, afinal, as metas serão estabelecidas alinhadas aos pilares da vivência empresarial: Aprendizado por Projetos, Aprendizado por Gestão e Cultura Empreendedora. Nesse último, poderemos ter uma meta de engajamento das EJ’s com o MEJ, que poderá ser medida através da participação dos membros em RP’s e em cargos nas instâncias.

Tendo as metas estabelecidas, será papel do conselheiro liderar a participação de sua EJ, sendo sua responsabilidade o engajamento dos membros, assim como estabelecer as metas que a EJ deverá bater. Para colher resultados, será feita uma pesquisa diretamente com os conselheiros, o que soará como um desafio para ele. Essa será a base para a premiação de Conselheiro do Ano e da EJ que mais Internalizou o Propósito. De início, não será obrigatório, porém é importantíssimo que todas as EJ’s entendam a importância dessa ação, saiam da zona de conforto e trabalhem diretamente para gerar resultados tanto para elas quanto para o núcleo.

Essa ação será uma das que estarão previstas na Agenda do Conselho e é visível sua associação com nossos valores: Sinergia, estaremos juntos dando saltos que contribuirão para os resultados do MEJ, Ousadia, sair da zona de conforto, buscar desenvolvimento, empreender mudanças, Sou Júnior, agir como rede colaborativa, Ética, impactar de forma positiva a sociedade e, por fim, Orgulho de Ser Cenje, somos empresários comprometidos com o sucesso do nosso núcleo, temos orgulho e nos dedicamos a uma causa.

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4.3 Estratégia Estratégia é uma palavra com origem no termo grego strategia, que significa plano, método, manobras ou estratagemas usados

para

alcançar

um

objetivo ou resultado específico.

Considerando o final do triênio 2013-2015 de nosso planejamento estratégico, 2016 será ano de reformulação da nossa estratégia. Tendo em vista a forma como foi construído o atual PE da Cenje, proponho um processo semelhante, exceto pela inserção de um Comitê Estratégico.

E então, onde o conselho entra nesse processo?

Os insumos para construção da estratégia devem vir do conselho, em um momento em que eles já tenham tido o treinamento da estratégia da rede. Como representantes das empresas juniores eles devem mostrar a realidade de suas EJ’s e o que esperam da Cenje, para que a estratégia esteja de fato alinhada com a necessidade.

Insumos colhidos, cabe a Diretoria e Comitê Estratégico construírem a estratégia. Mas o que é esse comitê e para que ele serve?

4.3.1 Comitê Estratégico Comitês são boas práticas da Governança Corporativa, são órgãos acessórios ao Conselho Administrativo, com função e prazo estabelecidas por ele.

Normalmente, funções que demandam tempo além do disponível nas reuniões. O comitê é responsável por estudar os assuntos de sua competência e apresentar propostas ao conselho, que tomará as devidas decisões.

Como já citado anteriormente, ano que vem acontecerá a reformulação da estratégia da Cenje, por isso, proponho a criação de um Comitê Estratégico, que será composto por pessoas que contribuíram para a construção da estratégia do núcleo até o momento e alguns conselheiros que tenham conhecimento sobre o assunto.

Sugiro que sejam três pós-júniores da Cenje e quatro conselheiros. A

seleção

dessas

pessoas

será

por

meio

de

levantamento

de

interesse,

disponibilidade e posterior convite no caso de pós-júniores e por meio de Rodovia MG 443, KM 7, Campus Alto Paraopeba, UFSJ – Torre 2, sala 4 - CEP 36420-000 Ouro Branco – MG | Telefone (31) 8228-1455| atpjunior.blogspot.com.br | atpjrufsj@gmail.com Página 12

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manifestação de interesse seguido de um debate via e-mail ou presencial sobre estratégia no caso dos conselheiros.

O comitê deverá prestar conta de todas as suas atividades ao conselho, assim como, garantir um fluxo de informações claro e contínuo. O conselho deverá aprovar o escopo das atividades dos comitês, assim como, relatórios emitidos por eles. Membros do comitê devem participar das reuniões presenciais para repasses e para que o conselho possa tirar dúvidas e dar sugestões sobre as atividades.

Proponho que entre as funções do comitê estejam: a) Construção da estratégia junto a Diretoria, b) Monitoramento da Estratégia durante o ano, c) Cobrança de resultados e desdobramento de proposta dos diretores, por meio da participação no Processo de Cobrança de Resultados que tratarei abaixo.

4.3.2 Processo de Cobrança de Resultados Ao falar de Governança Corporativa mencionei que a Função de Acionista do conselho é a mais defasada hoje na Cenje e explicitei alguns possíveis motivos do porque isso acontece, sendo um deles a ausência de um processo contínuo de cobrança de resultados, que dê um embasamento para o conselho exercer sua função.

Hoje, na Cenje, são emitidos relatórios mensais das atividades de algumas diretorias, porém, só o andamento das atividades fica muito vago para o conselho conseguir se posicionar na cobrança de resultados. Proponho como melhoria que esse relatório seja orientado a resultados, que seja baseado em dados e andamento das metas, para que assim possa fornecer ao conselho informações que realmente serão relevantes para que ele exerça sua função.

Esse processo aconteceria da seguinte maneira:

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• 1ª Semana

• 2ª Semana Emissão de Relatório pela Diretoria

• 4ª Semana

Estudo do Relatório pelo Conselho Administrati vo

Análise do Comitê Estratégico

Reunião para alinhamento e sugestão de melhorias

• 3ª Semana

1ª Semana: A Diretoria teria uma semana após a última RP para elaborar o relatório e enviar para o Comitê Estratégico.

2ª Semana: O Comitê Estratégico exercerá sua função de monitoramento da estratégia, tendo uma semana para analisar esses resultados, sempre levando em consideração a estratégia e o desdobramento das propostas dos diretores, exercendo uma função crítica nesse sentido.

3ª Semana: O comitê deverá se reunir com a diretoria para cobrar melhores resultados quando necessário e propor melhorias quando possível. Nessa reunião, proponho que três conselheiros, além dos que compõem o comitê possam participar, para que tenham a oportunidade de aprender com o comitê e com a diretoria, dando maior abertura para exercer de fato seu papel de acionista. Deve ser considerada uma rotatividade de campus desses conselheiros, contribuindo para um fluxo de informações igualitário. Ao final da reunião, comitê e conselho irão se posicionar sobre os resultados do mês de cada diretoria, incrementando o relatório emitido por elas e enviando esse relatório para o restante do Conselho Administrativo.

4ª Semana: Com um relatório orientado a resultados em mãos e um posicionamento do comitê sobre os dados do mês, o conselho estará preparado para formar sua opinião e cobrar os resultados que achar necessário. Esse relatório será enviado uma semana antes da RP para que o conselho tenha tempo de analisá-lo.

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É importante que o Comitê considere uma rotatividade de seus membros para análise de cada diretoria, para que assim, consigam trabalhar com todas de forma igualitária. Considerando o número de EJ’s da Cenje hoje, cada EJ participaria da reunião da Diretoria com o Comitê duas vezes no ano, o que não sobrecarregaria os conselheiros e contribuiria para a formação destes, assim como, a integração entre eles e o restante do conselho que não participou da reunião em certo mês.

5. Considerações Finais Desde já, sou grata por essa experiência, pelos estudos e contribuição para minha formação como pessoa e profissional. Todas as propostas explicitadas acima se complementam: a estratégia contribui para a formação de líderes e a formação de líderes contribui para a criação de uma estratégia forte. A governança corporativa vem para organizar tudo isso e agregar práticas que orientem todo o trabalho a resultados para nossa Cenje.

Atrás de cada ideia, existe um objetivo que está alinhado com o atual planejamento estratégico da Cenje e da rede e que contribuem para o alcance de propósito do Movimento Empresa Júnior.

Enfim, gostaria de agradecer a todos os responsáveis pela construção dessa proposta. Foi em cada conversa às 23 horas, benchs em integrações e escutando as opiniões de cada conselheiro, empresário júnior, diretores de núcleos, da FEJEMG e da Brasil Júnior, que consegui amadurecer cada ideia e colocá-las no papel hoje.

Obrigada também a ATP Jr., por abrir as primeiras portas e por todo apoio oferecido desde então. Afinal, nenhum de nós é tão forte quanto todos nós juntos. Nada faz mais sentido nesse momento.

Na última RP em São João del-Rei, participando da ação do Top Cenje em que questionaram “Qual Cenje você quer ver em 2016?” tive a satisfação de ter a minha frase escolhida entre as melhores, ela expressa toda a minha vontade de contribuir para nosso núcleo. Finalizo, então,minha proposta com ela: “Sangue nos olhos, faca nos dentes! Muita ousadia pros 10 anos do núcleo mais top do Brasil”.

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Carta de Recomendação Candidata Maria Júlia Flores Fernandes – ATP Jr. Consultoria em Bioprocessos

À Central de Empresas Juniores da UFSJ – Cenje, Venho, em nome da ATP Jr. Consultoria em Bioprocessos e de todos seus membros, orgulhosamente formalizar o apoio e a recomendação à candidatura de Maria Júlia ao cargo de Presidente do Conselho da Central de Empresas Juniores da UFSJ (Cenje) para o ano de 2016.

Maria Júlia ingressou como trainee da diretoria administrativo-financeira em outubro de 2013 e em fevereiro de 2014 assumiu o cargo de diretora dessa.

Desde sempre, muito participativa e dedicada às atividades da empresa, conseguiu juntamente com sua equipe a estruturação e padronização das atividades internas da diretoria em questão.

Devido a seu empenho na Empresa Júnior (EJ), toda a documentação exigida para o Selo EJ e consequente federação à Federação de Empresas Juniores de Minas Gerais (FEJEMG) foram mantidas. Além disso, no final do mesmo ano, a ATP Jr. ganhou o primeiro lugar no prêmio Cenje de melhor EJ em gestão graças à manutenção da regulamentação da empresa.

Disposta a fazer mais pelo Movimento Empresa Júnior (MEJ) tornou-se conselheira da Cenje, onde as habilidades como senso crítico aguçado, participação efetiva e visão estratégica foram evidenciadas. Diante do seu desempenho nessa função como admirável articuladora, foi indicada pela expresidente, Larissa Rossi, a ser conselheira da FEJEMG, onde disseminou os pilares do MEJ dentro da empresa e confirmou sua principal característica que é a orientação a resultados. Paralelamente a isso, sua entrada para o Time FEJEMG veio confirmar sua crença no propósito do MEJ e disciplina para a execução de atividades.

Atualmente se encontra no cargo de Gerente de Projetos Internos, além de ser Coordenadora Geral do Projeto ATP Sem Fronteiras,

onde

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desempenha, como líder, um excelente trabalho de alinhamento da equipe e desenvolvimento do potencial desses membros, preocupando-se com o bem estar dos mesmos.

Assim, concluo orgulhosamente a recomendação de Maria Júlia Flores Fernandes à Presidente do Conselho da Cenje, representando a ATP Jr. Consultoria

em

Bioprocessos,

consciente

das

responsabilidades

desencadeadas a ela e a empresa e com certeza dos eficientes resultados que sua eleição trará.

Camila Cristina Vieira Velloso, Presidente da ATP Jr. Consultoria em Bioprocessos

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