Diálogos Empresariais: Tasso Jereissati dá lições de empreendedorismo e ousadia.

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Ano XI - nº 120 Maio 2016

CDL Fortaleza

Comércio 24 horas Prefeito de Fortaleza recebe reivindicação dos lojistas

Secretaria da Fazenda Indústria e comércio pedem revisão das taxas de fiscalização

Diálogos Empresariais Tasso Jereissati dá lições de empreendedorismo e ousadia



Nesta Edição

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Tasso Jereissati Pioneiro na implantação de shopping Center no Ceará dá lições de empreendedorismo

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Ouvidoria CDL de Fortaleza implanta plataforma de relacionamento com o associado

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Parceria ABAD estreita relações com governo e varejistas

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Treinamento Faculdade CDL promove curso de Gestão Financeira e Tributária

ex pe ente di

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Revitalização Iplanfor apresenta propostas para o Centro Urbano de Fortaleza

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ALFE Fórum Mulher e Cidadania destaca o programa Pacto para um Ceará Pacífico

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Comércio 24 horas Em almoço com o prefeito Roberto Cláudio, lojistas pedem a regularização

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Mobilização Indústria e comércio querem revisão de taxas da Sefaz

Comércio & Conjuntura é uma publicação on-line, editada e publicada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza no endereço eletrônico: cdlfor.com.br Presidente: Severino Ramalho Neto 1º Vice-presidente: Francisco Deusmar de Queirós 2º Vice-presidente: Pio Rodrigues Neto Superintendente: Antonio Carlos Rodrigues Gerente de Marketing: Silvia Freitas Execução e coordenação editorial: Nazacomm Jornalista responsável: Marise Pontes MTB 722 Diagramação: A R Neto Produção textual: Daniele de Andrade /Marise Pontes Correção ortográfica: Ana Luiza Martins Fotografia: André Lima Sugestões e comentários: silvia.freitas@cdlfor.com.br Missão da CDL de Fortaleza: Coordenar a integração e o desenvolvimento sustentável do comércio de Fortaleza, preservando os interesses coletivos, a responsabilidade socioambiental e os princípios do associativismo.

Rua 25 de Março, 882 – Centro – CEP 60060-120 – Fortaleza – CE – Fone: (85) 3464-5572 www.cdlfor.com.br

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sta edição tem um significado especial: ela marca o início da publicação da Comércio & Conjuntura em edição digital. Será a primeira revista para leitura totalmente digital do sistema CNDL, e terá uma proposta e conteúdo inovador, em direção às mais modernas tendências globais em comunicação. Sustentabilidade, inovação e eficiência são as buscas dessa nova via de relacionamento entre a CDL de Fortaleza e seus associados.

Nas próximas edições já estaremos utilizando mais recursos tecnológicos que a tornarão uma das mais atualizadas publicações do mercado editorial digital brasileiro, com acessos em diferentes plataformas. Registramos, ainda, com satisfação o segundo encontro dos Diálogos Empresariais, evento de iniciativa da Faculdade CDL e CDL de Fortaleza, com a participação da CDL Jovem. Desta feita o convidado foi o empresário e senador Tasso Jereissati, que durante duas horas expôs sua trajetória de vida em um debate precioso para todos aqueles que acompanham o projeto, em especial os alunos da Faculdade. Outro momento importante aqui publicado foi o almoço da classe lojista com o prefeito Roberto Cláudio, quando foram apresentadas sugestões e propostas, ideias 04

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que certamente contribuirão para aprimorar e dinamizar nossa atividade. Finalmente, registrar as mudanças em curso na governabilidade do país. Que elas tragam esperanças de melhores dias e de retomada da normalidade política e econômica e que tanto têm afetado a vida dos brasileiros. Saudações e boa leitura.


CAPA Projeto Diálogos

Tasso Ribeiro Jereissati, 67 anos, dos quais 50 dedicados à vida empresarial, é neto de imigrantes sírio-libaneses. O avô do empresário, Aziz Jereissati, chegou a São Luís do Maranhão no início do século XX. Quando mudou-se para o Ceará, abriu uma loja de tecidos que, em 1938, já nas mãos do filho Carlos, tornou-se a “firma” Carlos Jereissati & Cia, especializada em comércio de tecidos por atacado. Em 1952, o pai de Tasso, Carlos Jereissati, fundou a Imobiliária Carlos Jereissati S.A., implantou o Grande Moinho Cearense, dotou Fortaleza de um moderno hotel da época, o Savanah, adquiriu e dinamizou a Metalúrgica La Fonte, em São Paulo, fabricante de cadeados e fechaduras, tornando-a o maior complexo industrial de ferragens para construções no Brasil. A morte precoce do pai impulsionou Tasso Jereissati a assumir parte dos negócios da família aos 17 anos e construir o que é, hoje, um dos maiores grupos privados do país, controlado pela holding Calila (em homenagem ao pai, Carlos Jereissati: “Calila” significa Carlinhos, em árabe), que mantém expressiva participação nos setores de shopping centers, bebidas e comunicações.

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CAPA Projeto Diálogos Em 1974 foi pioneiro na instalação do primeiro shopping do Ceará: o Center Um, considerado um dos principais responsáveis pela expansão da cidade para a área leste, em detrimento do Centro e marcando a descentralização do comércio varejista de Fortaleza. Nos anos em que se dedicou mais à política, de 1987 a 2010, Tasso afastou-se do dia a dia das empresas e o grupo deixou de expandir. Nos quatros anos em que ficou sem mandato, o empresário ampliou a rede de comunicação, transformou a Norsa na Solar, a segunda maior fabricante do sistema Coca-Cola no país e criou uma nova rede de shoppings: a Bosque. Nesta edição, o empresário foi o segundo convidado do Diálogos Empresariais, projeto educacional e de formação de lideranças, promovido pela CDL de Fortaleza, Faculdade CDL e CDL Jovem. Sua apresentação foi intermediada pelo jornalista Nazareno Albuquerque e contou com a participação do professor Fernando Xavier, diretor acadêmico da Faculdade CDL, e de Jamila Araújo, presidente da CDL Jovem.

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Comércio & Conjuntura - Como foi o início de sua trajetória empresarial? Após a morte de meu pai voltamos a morar no Rio de Janeiro, onde minha mãe tinha se estabelecido e só ao final da faculdade retornei a Fortaleza. Naquela época se começava a trabalhar cedo e nos disseram que estávamos ficando adultos e havia chegado a hora de trabalhar. Então fomos para São Paulo, meu irmão mais velho, Carlos, com 19 anos e eu com 17, para tomarmos conta dos negócios da família naquele Estado. Em um determinado momento, decidimos que um dos dois teria que vir para Fortaleza, trabalhar com nossos tios nos empreendimentos da família. Foi aí que começou a minha trajetória aqui no Estado do Ceará. CC - Quais são as vantagens e dificuldades de empreender no Ceará? No Ceará existe uma característica que o diferencia dos outros estados: em cada geração há sempre grandes empresários locais. Cada geração tem um empresário genuinamente cearense com, pelo menos, uma grande empresa, o que mostra claramente a vocação empreendedora do cearense. A minha impressão é a de que o cearense é obrigado a ser criativo para sobreviver, principalmente vivendo no semiárido. Ou o cara se vira ou a família morre de fome. Mi-

nha teoria é a de que o cearense é empreendedor por causa das dificuldades. Essa necessidade de ser criativo, de se virar e ter que trabalhar, vai sendo transmitida de geração em geração. E é por causa disso que sempre aparecem grandes exemplos de empresários locais a cada geração. CC - Quais seriam, na sua opinião, as características do empreendedor cearense? Acredito que, talvez, a característica mais forte do cearense seja o empreendedorismo. O cearense se dá bem não só aqui, como lá fora, nos mais diversos setores. Encontramos cearenses bem-sucedidos em todos os segmentos e em praticamente boa parte do mundo.

CC - Quais os cuidados que um empreendedor deve ter ao montar um negócio? Principalmente no início, o empreendedor, os jovens, precisam ter um pouco de irresponsabilidade. Ao criar, ao inventar, ao ser ousado, você precisa ter algum

senso de que o risco é maior do que o que você poderia esperar. Quando pensei em fazer o primeiro Shopping Center no Ceará, tive que ser um pouco irresponsável. Foi uma loucura porque no Estado não existia comércio fora do centro da cidade. Alguns tios diziam que era irresponsabilidade fazer um monstrengo daqueles na Avenida Santos Dumont. Nessa época, os shoppings já precisavam ter uma loja-âncora para funcionar. E não tínhamos nenhuma. O Pão de Açúcar tinha lançado em São Paulo o conceito de hipermercado, novidade que substituía o supermercado de vizinhança convencional. Procurei o Abílio Diniz, dono do Pão de Açúcar em São Paulo, que afirmou não ter interesse em vir para o Ceará porque era muito longe. Em nosso terceiro encontro ele disse: eu te dou o nome, o know-how e tudo, você me dá 10% e eu fico seu sócio. Eu tinha 22 anos e pensei: esse cara é mais irresponsável do que eu. Ele vai dar o nome da empresa dele para mim? E acabou dando certo: era o Jumbo. Mas, hoje eu diria: aquela época era outra. Hoje, também é fundamental o estudo. A atividade empresarial hoje é cada vez mais de profissionais e não de amadores. Exige muito profissionalismo. Exige um conhecimento profundo do negócio, da atividade empresarial, do mercado, do mundo e do comportamento da sociedade.

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CAPA Projeto Diálogos CC - Diante da atual situação conjuntural política e econômica do país, é o momento de montar um negócio? A vida empresarial não é uma linha reta em termos de estabilidade. Tem sempre seus altos e baixos, ou na vida específica da empresa, ou do seu setor, ou na economia de uma maneira geral. A economia tem ciclos, melhores e piores. Para mim, o ciclo atual é o pior e mais longo que nós já enfrentamos aqui no Brasil. Não tanto pela profundidade dos problemas, mas pela longevidade da crise. Então, é um momento especialmente difícil. Mas, antes desse momento, muitos dos que estão aqui, hoje, já conviveram com épocas de inflação diária, quando você não sabia quanto ia valer o seu dinheiro no dia seguinte. Na verdade, foi um perío-

do de instabilidade intensa, que formou, talvez, os melhores empresários do país. Porque para ser empresário no Brasil, naquela época, com aquela inflação, aquela volatilidade da moeda e com a instabilidade que havia, era preciso ser muito criativo, bastante obstinado e não temer as dificuldades, que eram quase diárias. Foi um momento muito difícil para ser empresário no país, mas também foi o momento em que, ali, formou-se uma geração de empresários de primeira linha no Brasil, especialmente no Ceará. Por isso eu digo

que crise é, num primeiro momento, um obstáculo, mas também uma oportunidade. É na dificuldade que a gente vai descobrindo novos caminhos, encontrando alternativas e novos espaços para inovações. Isso não significa uma regra de sucesso. A atividade empresarial tem risco. Muitos dos grandes empresários tentaram a primeira, a segunda, a terceira e só na quarta vez explodiram. E a pessoa deve continuar tentando, acreditando e tendo obstinação e garra, que são as principais características do empreendedor.


COMÉRCIO & MERCADO OUVIDORIA

CDL implanta plataforma de relacionamento com o associado A CDL de Fortaleza agora conta com uma nova plataforma de atendimento para seus associados. A “Participar - Ouvidor On-line”, sistema para gestão de ouvidorias públicas e privadas, desenvolvido pela empresa cearense JPJ Networking, já em funcionamento, inserido no “Fale Conosco” presente no site da CDL.

Além de promover uma maior aproximação com os associados, o novo canal de relacionamento permite que a entidade receba uma série de relatórios que possibilitem, inclusive, a realização de auditorias on-line e o acesso dos gestores às reclamações, sugestões ou elogios registrados no “Fale Conosco”.

O novo sistema está sintonizado com o esforço da CDL de Fortaleza em adotar práticas de transparência e dar mais efetividade à comunicação com seus associados, além de promover o acompanhamento e o monitoramento dessas ações. Com o sistema, após se cadastrar uma única vez, o associado poderá dirigir-se diretamente à instituição sem burocracia.

O sistema gera relatórios que podem ser diários, mensais ou anuais, especificando qual o departamento mais procurado no período, o tipo de manifestação registrada (reclamação, sugestão, denúncia, elogio) e permitindo que a CDL acompanhe todo o processo da manifestação, identificando a fase em que ela se encontra: pendente, encaminhada ou finalizada.

Segundo o consultor da JPJ Networking, Jackson Pereira Júnior, “A – Participar Ouvidor On-line – atende por meio de uma plataforma simples, não burocrática e de fácil acesso, que possibilita proporcionar normas e procedimentos no fluxo das informações, além de gerar relatórios que deverão nortear ações estratégicas da instituição.” Jackson Pereira informa ainda que a plataforma também pode ser utilizada por lojistas para identificar críticas, elogios, mapear a performance de suas lojas, redirecionar estoques, entre outras ações. Para acessar o “Fale Conosco” da CDL de Fortaleza, o associado deverá fazer um cadastro simples e rápido no site da entidade, no endereço: www.cdlfor.com.br

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COMÉRCIO & MERCADO ABAD

Aproximação com o governo e capacitação dos varejistas marcam gestão da ABAD Na contagem regressiva para terminar sua gestão frente a ABAD - Associação Brasileira dos Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados, (a gestão acaba em agosto) o empresário José do Egito Frota Lopes Filho comemora, entre outras conquistas, o aprofundamento das relações com os varejistas independentes, grandes parceiros da entidade, além da aproxi-

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mação institucional com o governo federal e o alinhamento estratégico com a indústria. “Temos marcado presença constante em Brasília para nos aproximarmos e sensibilizarmos os parlamentares para que abracem as demandas do setor.” Informa o presidente José do Egito. Por meio da União Nacional de Entidades do Comércio e Ser-

viços (UNECS), da qual a ABAD faz parte, a entidade participa da defesa conjunta de questões fundamentais que afetam toda a cadeia de abastecimento, como simplificação tributária, flexibilização trabalhista (trabalho intermitente e terceirização), flexibilização dos meios de pagamento, política de crédito e de financiamento para o varejo, reforma previdenciária, entre outros.


COMÉRCIO & MERCADO ABAD Nesse contexto, a UNECS promoveu no último dia 12 de abril, um jantar em Brasília para debater com os parlamentares o novo Código Comercial, cuja votação e aprovação estão previstas para os meses de maio e junho desse ano, e apresentar uma Emenda elaborada pela entidade, que trará mais segurança para o setor. Segundo José do Egito, o deputado federal Rogério Marinho, que participou do jantar, já entregou ao vice-presidente Michel Temer a proposta da entidade. “Ele obteve do vice-presidente o compromisso de que, caso ele venha a assumir o governo, dentro das primeiras semanas de mandato, ele irá receber a ABAD e ouvir as nossas necessidades e as nossas sugestões. Esse é um passo importante e promissor, fruto dos nossos esforços de articulação, que podem beneficiar não só o setor como toda a cadeia de abastecimento.” De acordo com o presidente da ABAD a valorização do varejo independente vem, principalmente, por meio da capacitação. O programa Varejo Competitivo, parceria da ABAD com o Sebrae, iniciado em 2011, já realizou 138 cursos, capacitando mais de 2 mil empresas em todo o país. A versão 2016/2017 do convênio já conseguiu a adesão de 21 filiadas. A ACAD - Associação Cearense dos Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados já está em fase de reunir suas duas turmas. “Na vigência do primeiro convênio, com duração de quatro anos, foram capacitadas 48 turmas de

varejistas em todo o Brasil. No Ceará, foram quase 100 varejistas.”

Ceará José do Egito informa que, enquanto os dados do Ranking ABAD/Nielsen 2016, registram o aumento da presença do atacado de autosserviço, no Nordeste, em função do preço atrativo, o Ceará segue outra tendência. “Aqui, vemos um outro movimento forte que é o crescimento do varejo de vizinhança, o que demonstra que esse formato, se bem trabalhado, pode atingir bons resultados, mesmo em um momento de retração,“, acrescentou. Segundo José do Egito, para continuar crescendo, o varejo de vizinhança conta com o suporte dos agentes de distribuição, que inclui aspectos como ações no ponto de venda, capacitação de funcionários, layoutização da loja, prazo para pagamento e entregas fracionadas, que são feitas de acordo com a necessidade. Todos esses serviços, segundo ele, são importantes para garantir a eficiência, a rentabilidade e a competitividade do pequeno e médio varejo, “que é fundamental para movimentar a economia local e gerar trabalho e renda, impulsionando toda a cadeia de abastecimento.”

Sobre a ABAD Criada em 1981, a ABAD - Associação Brasileira dos Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados, representa nacionalmente o segmento e reúne mais de quatro mil empresas de todo o Brasil, que comercializam

produtos alimentícios industrializados, candies, bebidas, produtos de higiene pessoal e de limpeza doméstica, produtos farmacêuticos e de perfumaria, papelaria e material de construção, entre outros. De acordo com os resultados da pesquisa do Ranking ABAD/ Nielsen, em 2014 o segmento atacadista distribuidor cresceu 0,9% em termos reais e 7,3% em termos nominais, atingindo faturamento de R$ 211,8 bilhões. Com isso, os agentes de distribuição respondem por uma fatia de 51,7%% do mercado mercearil nacional, que foi de R$ R$ 409,5 bilhões no ano passado. É o décimo ano consecutivo em que a participação do segmento nesse mercado permanece superior a 50%.

a valorização do varejo independente vem, principalmente, por meio da capacitação.” Maio 2016 Revista Comércio & Conjuntura 11


COMÉRCIO & MERCADO Faculdade CDL

Faculdade CDL promove curso de Gestão Financeira e Tributária para micro e pequenas empresas A Faculdade CDL realizará, ainda em 2016, o curso de extensão “Gestão Financeira e Tributária: uma solução para micro e pequenas empresas”, que será ministrado pela consultora Danielle Porto, contabilista, pós-graduada em Finanças, Controladoria e Auditoria pela Fundação Getúlio Vargas. O curso objetiva capacitar gestores de micro e pequenas empresas nos principais fundamentos de gestão financeira e tributária, por meio de ferramentas avançadas, com foco na aplicação prática dos conteúdos apresentados, possibilitando, assim, uma tomada de decisão eficiente e eficaz.

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Segundo Danielle Porto, a gestão financeira e tributária é fundamental para o alcance das estratégias traçadas pelos empresários de micro e pequenas empresas. “Por meio da gestão será possível conhecer aspectos importantes, como o resultado real do negócio, o regime tributário em que a empresa se encontra, os tributos incidentes sobre as compras e as vendas, o fluxo de caixa, dentre outros”, acrescentou. De acordo com a consultora, a proposta do curso é inovadora, pois aborda a teoria e a aplicação prática dos conceitos estudados. O treinamento abordará os temas: Controle

e Planejamento Financeiro, Gestão Tributária para MPEs, Custos e Formação do Preço de Venda, Apuração de Resultados e Indicadores Financeiros. O curso iniciará com a realização de um diagnóstico da gestão financeira e tributária de cada empresa, gerando uma pontuação que representa o ponto de partida. “Depois, teremos o treinamento seguido da visita técnica em cada empresa para validação do diagnóstico e elaboração do plano de ação do módulo em questão. Ao final, serão 48 horas de treinamento e 16 horas de visita técnica a cada empresa”, declarou Danielle.


COMÉRCIO & MERCADO Investimento Software “Core Financeiro” Danielle Porto afirma que grande parte das micro e pequenas empresas ainda não têm implantada uma gestão financeira eficiente por vários motivos: “Algumas vezes por desconhecimento da sua real importância, outras pela falta de uma ferramenta de software eficiente e, ainda, por deficiência de pessoal qualificado para a função”. Para preencher essa lacuna entre as pequenas e micro empresas do varejo, a CDL de Fortaleza também disponibiliza, aos associados, o software de gestão Core Financeiro, sistema totalmente armazenado

na nuvem, que não precisa ser instalado, podendo ser acessado rapidamente pela internet. Por um investimento mensal fixo de R$ 60,00, o sistema oferece informações em tempo real apresentadas de forma visual e objetiva. Com dados precisamente atualizados, dispensa a perda de tempo em pesquisas e análises. É capaz de gerar gráficos de resultados extremamente eficientes. Entre as vantagens do Core Financeiro, está o acesso a relatórios gerenciais, fluxo de caixa, balancete, extratos bancários e de receita e despesa, de forma centralizada e segura. Mais informações: (85) 34645506 www.ouvidoronline.com.br/cdlfor

Consultora Danielle Porto, pós-graduada em Finanças, Controladoria e Auditoria pela FGV


COMÉRCIO & MERCADO Centro

Iplanfor apresenta propostas para o

Centro Urbano O arquiteto e urbanista Fausto Nilo apresentou, no último dia 20 de abril, no auditório da CDL de Fortaleza, os primeiros resultados do Plano Urbanístico e de Mobilidade do Fortaleza 2040, desta vez, com destaque para projetos que contribuam para revitalizar o Centro da cidade. Promovida pelo Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), a apresentação mostrou as ações necessárias para recuperar e integrar as diversas áreas que compõem o grande Centro. Durante a apresentação, entre outros aspectos, Fausto Nilo ressaltou as prioridades de planejamento para o Centro, que incluem medidas onde o espaço público seja mais compartilhado em todas as horas do dia e da noite, por meio da instalação de moradias

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socialmente qualificadas na periferia do bairro e o fortalecimento do comércio existente na área. “Devemos apoiar o comércio, pois ele não fugiu, está lá, firme, aguentando”, disse Fausto.

Visão de futuro A Faculdade CDL e a Ação Novo Centro têm participado das discussões em pauta pelo Plano Fortaleza 2040, por meio do projeto Visão de Futuro, que apresenta propostas do segmento varejista para a requalificação do Centro de Fortaleza. Entre as propostas apresentadas, destacam-se a modernização da rede de iluminação pública com fiação subterrânea e a implantação de luminárias com lâmpadas

led, o aperfeiçoamento da limpeza urbana, a criação de mecanismos legais de estímulo ao uso residencial do bairro, a melhoria da segurança 24 horas e a criação de cursos de formação profissional, de economia criativa e de economia digital, beneficiando todo o Centro da cidade.

Fortaleza 2040 O Projeto Fortaleza 2040 é um plano de desenvolvimento para a cidade, com estratégias a serem implementadas no curto, médio e longo prazos (horizonte: ano 2040). É uma iniciativa da Prefeitura de Fortaleza, desenvolvida pelo Iplanfor, com apoio da Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura (FCPC) da Universidade Federal do Ceará (UFC).


COMÉRCIO & MERCADO ALFE

A presidente da ALFE, Selma Cabral, a empresária Marlene Cabral e a vice-governadora, Isolda Cela

ALFE promove Fórum Mulher e Cidadania Evento destacou o programa Pacto para um Ceará Pacífico desenvolvido pelo Governo do Estado

A Associação de Lojistas e Líderes Femininas (ALFE) realizou, no último dia 12 de abril, o Fórum Mulher e Cidadania, evento destinado a promover um momento de debate e reflexão sobre temas diretamente relacionados ao público feminino, a exemplo da Política e Segurança Pública. O Fórum foi o último momento de uma sequência de eventos da ALFE, que iniciou com a Feira de Negócios ALFE Mostra Mulher, apoiada pelo SEBRAE/CE, seguida pelo desfile de moda “Noiva e Festas” a cargo da estilista Karine Sampaio. Segundo a presidente da entidade, Selma Cabral, o evento foi realiza-

do em um momento oportuno: “Estamos vivenciando um tempo de turbulência no país, ideal para se fazer levantamentos e questionamentos sobre a posição feminina na atualidade”, disse. A abertura do Fórum ficou a cargo da vice-governadora Isolda Cela, coordenadora do programa Pacto por um Ceará Pacífico, que na ocasião falou sobre o tema. Em seguida, o debate foi conduzido por Socorro França, Controladora Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública do Ceará, com a participação de Mariana Lobo, Defensora Pública Geral do Estado do Ceará; Manoela Praxedes, presidente da Comissão

de Mulheres Advogadas da OAB; Camila Duarte, também da OAB; Rafaela Santiago, coordenadora da Federação de Jovens Empresários (FAJECE) e pelas jornalistas Fátima Bandeira, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, Leda Maria Souto e Silvana Frota, que fez a mediação do Fórum. Ainda na pauta do encontro, a entrega do Troféu Destaque Empresarial 2016 à empresária Marlene Cabral, proprietária da ACAL. O presidente da CDL de Fortaleza, Severino Neto, encerrou o evento parabenizando a presidente da ALFE, Selma Cabral, ressaltando a importância dos projetos da instituição.

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COMÉRCIO & MERCADO Parceria

Lojistas reivindicam abertura do comércio 24 horas Em almoço com o prefeito Roberto Cláudio, empresários também pediram a revitalização do centro de Fortaleza A abertura 24 horas do comércio de Fortaleza, reivindicação antiga dos empresários do setor, foi reiterada no último dia 18 de abril durante almoço na Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL) com o prefeito Roberto Cláudio Rodrigues Bezerra. A reivindicação foi feita pelo presidente da CDL de Fortaleza, Severino Ramalho Neto, que também solicitou a revitalização do centro da cidade. “Hoje, não falaremos dos problemas do Centro, prefeito, mas podemos compartilhar nosso sonho, que também é seu. Uma área histórica preservada, iluminação com passeios e estaciona-

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mentos regulamentados, calçadas livres e ampliadas e, ainda, praças bem conservadas”, afirmou em seu pronunciamento. Em resposta à demanda pela ampliação do horário de funcionamento do comércio, Roberto Cláudio disse que é “necessário ser aberto um diálogo. Não tem como dar uma resposta agora. Mas, certamente alternativas serão conversadas”, declarou. Na reunião com associados da CDL, o prefeito fez um balanço de sua gestão, destacando ações nas áreas de Mobilidade, Saúde, Educação e Infraestrutura Urbana. Também registrou avanços na

desburocratização de serviços pelo programa Fortaleza on-line, com a ampliação do leque de serviços. Para Roberto Cláudio, a simplificação dos procedimentos promovidos na sua gestão tem sido de grande relevância para o varejo. “Eu creio na simplificação de procedimentos, tanto com o novo marco regulatório do município como também no fluxo de processos administrativos, para torná-los mais ágeis, mais claros. Isso vai desburocratizar a abertura de negócio, sem abrir mão da lei e da fiscalização. E quanto mais agilidade e simplicidade neste processo, mais atrativa a cidade fica para o investidor”, disse.


Durante o encontro, Roberto Cláudio anunciou a ampliação de licenças ambientais que poderão ser expedidas pela internet. Desde o dia 20 de abril já é possível requerer, on-line, os registros sanitários para atividades de baixo risco. Para os estabelecimentos de alto risco, o serviço estará disponível em maio.

Ações de governo Em sua apresentação, o prefeito também afirmou que os investimentos públicos municipais cresceram, saltando de R$ 523,9 milhões, em 2014, para R$ 542,7 milhões, no ano passado. “A despeito de ser um momento de crise, em que se esperava que o padrão de investimento caísse, 2014 e 2015 foram os anos de

maiores investimentos públicos consolidados reais da história de Fortaleza”. O prefeito informou que esses investimentos foram o resultado de projetos desenvolvidos com o objetivo de captar recursos. “Hoje, temos projetos com o BNDES, a Caixa Econômica, o BID, o Banco do Brasil, entre outros, para a captação de recursos destinados a viabilizar obras nas mais diversas áreas, a exemplo da execução de praças, postos, educação e infraestrutura”, acrescentou. Roberto Cláudio disse aos empresários que a Prefeitura de Fortaleza está de portas abertas para atendê-los em nome do melhor interesse da cidade. “E a CDL, na crítica, no reconhecimento e na

cobrança, tem sido uma grande parceira da Prefeitura de Fortaleza”, finalizou.

O pior erro de um gestor é não correr o risco de fazer. Quando estamos convictos de que temos que fazer, não podemos pecar pela falta de coragem de fazer. Maio 2016 Revista Comércio & Conjuntura 17


COMÉRCIO & MERCADO Tecnologia

TECNOLOGIAS A SERVIÇO DO VAREJO As novas tecnologias, em especial as relacionadas ao avanço da internet, têm provocado uma mudança profunda na forma como se faz varejo em todo o mundo. Desde as pequenas até as grandes organizações, todas estão revendo processos e agregando conceitos como mobilidade, marketplace, omni-channel e cloud computing, para atenderem um público cada vez mais exigente e cumprirem prazos cada vez mais curtos.

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Portanto, a ordem para os varejistas é integrar sistemas sociais e colaborativos, compartilhar recursos de Tecnologia da Informação e oferecer uma experiência de compra transparente em diversos canais. Enquanto o consumidor omni-channel usa todos os canais de compras simultaneamente, (loja física e virtual), pressionando as empresas a utilizarem multicanais para atendimento, alternativas

como o marketplace surgem de uma estratégia na qual uma varejista maior como a Submarino, a Walmart e outras, por exemplo, “alugam” sua estrutura para a exposição de produtos de outras empresas mediante o pagamento de uma taxa definida de acordo com o tipo de produto selecionado. Finalmente, o cloud computing ou Computação em Nuvem, termo que, simplificando, significa


acessar arquivos, programas ou recursos de computação que não estão no seu computador através de uma rede, até pouco tempo atrás era considerado uma “tendência”, mas hoje já faz parte da realidade da maioria das empresas e mostra que veio para ficar. Segundo um estudo da Microsoft, realizado em 2014, 33% das pequenas e médias empresas brasileiras são usuárias da computação em nuvem e 45% afirmaram aderir à tendência até 2015.

Nas nuvens Para Alex Cavalcante, diretor executivo do Grupo Casa Magalhães, que trabalha com automação comercial, não há dúvida que a utilização da “Computação em Nuvem” é irreversível. “Para o Varejo, a massificação da nuvem deve chegar com toda a força, pois a crescente complexidade dos negócios tem exigido uma eficiência operacional muito maior por parte das empresas, aliada a uma estrutura de custos mais enxuta. O fato é que em modelos que sejam economicamente viáveis, isso não pode ser viabilizado com estratégias tradicionais de automação”, afirma. Cavalcante enumera como benefícios da computação em nuvem para os varejistas a mobilidade e disponibilidade de informações em tempo real e a interatividade com o cliente final através de diversos canais. “Com relação à segurança das informações confidenciais, já é possível afirmar que só aumenta ao usar soluções na nuvem. Isso acontece porque provedores de cloud computing seguem pa-

drões internacionais de segurança, como ISO, SSL, criptografia avançada e outras”, informou. O diretor executivo da Casa Magalhães afirma que o grande diferencial em utilizar a gestão em nuvem é o fato dela estar baseada na internet e trazer grandes facilidades e novas possibilidades para a empresa, que vão além do que já era feito com servidores próprios e sistemas rodando direto nos desktops tradicionais. “Com isso, fica muito mais fácil a integração entre as operações das lojas físicas e das plataformas de venda através de E-comerce, seguindo uma tendência de unificação dos diversos canais de atendimento”, acrescentou.

Alex Cavalcante informa que a estratégia da Casa Magalhães para a oferta de soluções para o varejista é o “Varejo Fácil”, produto baseado na plataforma de nuvem e com forte apelo para mobilidade. “Nossa ideia é simplificar ao máximo a vida do varejista, especialmente aqueles de pequeno e médio portes, permitindo o acompanhamento da operação, em tempo real, dos principais indicadores de gestão, além de oferecer acesso à informação a qualquer momento e em qualquer lugar através de dispositivos móveis, de forma simples e ágil”, informou. Dentre os diversos ganhos que a aplicação pode oferecer, Cavalcante destaca o controle de ruptura em tempo real, a otimização do processo de compras e cotação on-line junto aos fornecedores e a conciliação automática das transações de cartões.

Glossário

Nossa ideia é simplificar ao máximo a vida do varejista, especialmente aqueles de pequeno e médio portes.”

Tecnologia da Informação e o varejo Omni-Channel - Conceito aponta que já não existem fronteiras entre loja física e virtual! O cliente conhece o produto na loja, compra pela internet, e vice-versa. Marketplaces - Espécie de atalhos virtuais que permitem que o produto ganhe mais exposição ao ser visualizado por milhares de visitantes/dia de domínios já consolidados na web. Cloud computing ou Computação em Nuvem - Refere-se à utilização da memória e da capacidade de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet.

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COMÉRCIO & MERCADO Tributos

Indústria e comércio

querem revisão de taxas da Sefaz Lideranças do comércio e da indústria foram recebidas, no mês de abril, pelo secretário Mauro Filho, titular da Secretaria da Fazenda, com o objetivo de pedir a revisão das taxas de fiscalização e de prestação de serviços públicos aplicadas pela Sefaz-Ce. Beto Studart, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e os presidentes de três entidades do comércio: Luiz Gastão Bittencourt (Fecomércio-Ce), Severino Neto (CDL de Fortaleza) e Freitas Cordeiro (Federação das CDLs do Ceará) participaram de

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reunião com o secretário Mauro Filho para solicitarem a revisão dos aumentos. Os empresários reclamaram da criação de pagamento de taxas para apresentação de impugnações ou recursos no âmbito do Contencioso Administrativo Fiscal. Essas taxas são aplicadas nos casos de processos, nos quais o crédito tributário é igual ou ultrapasse 3.000 Ufirce’s (Unidade Fiscal de Referência do Estado do Ceará). As entidades do comércio e da indústria consideram que a co-

brança fere a Constituição Federal em seu art. 5º, que assegura o direito de petição aos poderes públicos, independentemente do pagamento de taxas. Freitas Cordeiro, presidente da Federação das CDLs do Ceará, destacou a rapidez com a qual Mauro Filho agendou o encontro para ouvir os empresários. “Nossa proposta era a de que ele abrisse o diálogo. Em seguida, vamos levar o material, sentarmos com ele e discutir, pasta por pasta, a procedência e a improcedência de cada uma das taxas cobradas”, informou.


COMÉRCIO & MERCADO FCDL

Jornada Integração chega à Região Centro-Sul

A Jornada Integração, projeto da Federação das CDLs do Ceará (FCDL-CE), iniciada no mês de março, visitou na primeira semana de maio os municípios de Mombaça, Piquet Carneiro, Acopiara, Jucás, Várzea Alegre, Cedro, Icó, Orós e Iguatu. Este ano, nos três últimos meses, o grupo liderado pelo presidente da FCDL-CE, Freitas Cordeiro, visitou 26 cidades das bases Jaguaribara, Norte e Centro-Sul. Em um primeiro balanço, mais de mil pessoas entre empresários, gestores públicos, representantes de entidades, gerentes das agências bancárias, lojistas e outros interessados participaram da Jornada. Esses encontros objetivam identificar as demandas do setor do Comércio por meio de reuniões com lideranças locais. Até o mês de outubro, a Jornada Integração visitará cerca de 107

cidades, com o trabalho de mobilização das 81 CDLs do interior cearense responsáveis também pela criação de pautas de seus respectivos municípios. Para o presidente Freitas Cordeiro, a ideia da Jornada é estabelecer, através do debate amplo com temas sugeridos pelo comércio, as possíveis soluções para o setor, que no final serão contextualizadas em um relatório e encaminhadas ao Governo do Estado do Ceará.

existentes e potencialidades da região. Também são divulgados os projetos Caminhos do Sol, sistema de energia solar renovável financiado pelo Banco do Brasil, e o Cartão FNE do Banco do Nordeste, com condições especiais para os associados das CDLs.

Pauta

Cabe aos presidentes das CDLs do interior enviarem para a Federação suas pautas com assuntos relevantes dos seus municípios, como segurança pública, educação, indústria, turismo, revitalização do centro, mobilidade urbana, meio ambiente, cultura, entre outros.

Na agenda dos encontros a apresentação de dados comparativos entre cada regional e o Estado, divulgados por indicadores econômicos, como arrecadação do ICMS, IDM e IDH, geração de empregos, comércio e serviços, indústria e agropecuária, além do número de universidades

O próximo roteiro vai abranger mais oito cidades, entre os dias 18 e 20 de maio, na região do Cariri. No dia do encerramento o evento será transmitido através de um canal do YouTube, da RCC- Rede de Comunicação do Comércio, interligado a cerca de 81 CDLs do Estado, via internet.

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INDICADORES Economia

INFLAÇÃO CAI COM ECONOMIA EM RECESSÃO Analistas do mercado financeiro estimam queda da inflação este ano, em virtude de uma maior concentração na atividade econômica. Esse resultado decorre da pesquisa feita pelo Banco Central, na última semana de abril/16, com mais de 100 instituições financeiras.

PIB em 1990, da ordem de 4,3%, há mais de 25 anos atrás.

As estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2016 recuaram de 6,98% para 6,94%. Essa foi a oitava queda seguida desse indicador. Mesmo com a queda, a inflação fica ainda acima do teto da banda do sistema de metas, que é de 6,5%.

Depois de dois anos seguidos de queda, a expectativa para 2017 é de uma leve alta de 0,4%, com a inflação em torno de 5,7%. Essa previsão leva em conta a redução da taxa de juros SELIC, a qual já teria espaço para começar a cair este ano.

Para o horizonte de 2017, a estimativa dos economistas é de que a inflação atinja o patamar de 5,7%, ficando dentro da política de metas. Uma das explicações para a desaceleração inflacionária é a queda persistente do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deste ano, cuja previsão do mercado aponta uma contração de 3,89%, maior, portanto, que a do ano passado, que foi de 3,8%. Se confirmado, o tombo deste ano será o maior desde a queda do

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Com a previsão de nova queda do PIB, a recessão acumulada em dois anos será de -7,8%, um desempenho negativo jamais ocorrido desde o início da série histórica oficial do IBGE, em 1948.

Até lá, muita água passará por debaixo da ponte. A empresa de Classificação de Risco Internacional Fitch Ratings rebaixou, mais uma vez, o risco dos títulos

soberanos brasileiros, passando de BB+ para BB, trazendo para o segundo grau do nível especulativo, abaixo do grau de investimento conquistado pelo Brasil, em 2008. Um dos motivos apontados pela Agência de Risco foi a piora nos resultados das contas públicas, como resultado de uma situação de contração econômica maior do que a esperada. Com isso, crescem as incertezas sobre o que se pode fazer para melhorar a arrecadação fiscal do Governo. Os pontos mais destacados são o baixo nível dos investimentos, a lenta recuperação das exportações, o baixo preço das commodities, o elevado custo sistêmico e o racionamento de crédito (QUADRO 1).


ANÁLISE DO SETOR DE COMÉRCIO As causas da recessão apontadas no Quadro 1, estão fortemente interligadas. As incertezas políticas têm gerado uma paralisia no Governo, de forma que o ambiente de negócios tem-se deteriorado, minando a confiança dos investidores e dos consumidores e travando a economia, que se encaminha para a recessão. Em todo caso, existe uma percepção geral de que uma parte significativa da confiança na economia poderá ser recriada com o anúncio de novas medidas de um eventual novo governo, ou ainda, pela mudança de postura do Governo Dilma, contando com o apoio do Congresso Nacional. Por outro lado, apesar da recessão, o controle inflacionário e o ajuste da balança comercial já estão bem encaminhados, abrindo espaço para um novo ciclo de redução da taxa de juros e de retomada do crédito e dos investimentos, ainda este ano.

De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE, em março deste ano o volume de vendas do comércio varejista caiu -5,7%, com relação ao mesmo mês do ano anterior. Como em 2015 houve crescimento de 0,4%, a desaceleração no mês de março/16 foi de quase 6%. No acumulado do trimestre, a queda do comércio foi de -7%, um resultado que reflete a forte desaceleração econômica que atinge diversos setores da economia, incluindo o varejo. No acumulado do ano de 2016, apenas os segmentos de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria apresentaram crescimento positivo, com expansão de 2,4%.

As maiores quedas do setor Todos os demais segmentos do comércio varejista estão em queda este ano. As maiores reduções de vendas ocorrem nos segmentos de móveis e

eletrodomésticos (-17%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-16,8). No Ceará, o desempenho do comércio não foi bom, com queda de -4,5% em março/16. No saldo acumulado nos três primeiros meses do ano, a queda foi de -6,1%. Um resultado bastante negativo. Segundo a pesquisa, com referência em março deste ano, todos os segmentos apresentaram desempenho negativo. Os segmentos de pior desempenho foram: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-30,4%) e de livros, jornais, revistas e papelaria (-21,4%). Considerando o primeiro trimestre de 2016, os segmentos mais atingidos negativamente foram os de livros, jornais, revistas e papelaria (-27,9%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-23,6%).

DE OLHO NOS NÚMEROS

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COMÉRCIO & MERCADO CNDL

Agenda da CNDL inclui reuniões com o BNDES e os Correios

No último mês de abril, o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Honório Pinheiro, participou de dois encontros importantes para o setor varejista.

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O primeiro encontro aconteceu no Rio de Janeiro, onde Honório Pinheiro integrou a reunião com a diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Estavam presentes os diretores João Carlos Ferraz e Maurício Borges Lemos, a gerente do Departamento de Bens de Consumo, Comércio e Serviços, Ana Cristina Crocco Martins, o superintendente da Área Industrial, Maurício Neves, o gerente do Departamento de Bens de Capital, Daniel Silveira Barreto, e também o superintendente da CNDL, Éverton Correia.

de interesse da Confederação: o Programa de Competitividade do Varejo, que envolve as empresas associadas à CNDL, o Programa de Eficiência Energética, que inclui a disseminação de energia solar e o desenvolvimento de uma linha de crédito para empresas do varejo. O BNDES é uma empresa pública federal, ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que apoia e financia, em longo prazo, investimentos em diversos segmentos econômicos como Agricultura, Indústria, Infraestrutura, Comércio e Serviços.

Realizado na sede do BNDES, o encontro abordou três assuntos

Outro momento que gerou bons resultados foi o encontro, em

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Brasília (DF), do presidente Honório Pinheiro com o presidente dos Correios, Giovanni Correa Queiroz e com o chefe do departamento de vendas da instituição, Denny Shinya Toyama. Na oportunidade, foram discutidos temas como a massificação da certificação digital para pessoa física e o desenvolvimento de parceria para a democratização dos serviços e inclusão do pequeno lojista no E-commerce. Também foi abordada a participação dos Correios na 55ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, que acontecerá, ainda este ano, na cidade de Salvador, em setembro.


ARTIGO Beth Furtado

A RODA DA FORTUNA

NA CRISE

Beth Furtado é autora do livro “Desejos Contemporâneos” e é sócia-diretora da ALIA Consultoria de Marketing (www.aliasite.com.br). É âncora do programa “Reclame”, veiculado na Rádio Estadão, sobre Marketing, Propaganda e Comunicação. Na mitologia grega as Moiras eram as três irmãs que determinavam o destino, tanto dos deuses, quanto dos seres humanos. Eram responsáveis por fabricar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todos os indivíduos. Durante o trabalho, faziam uso da Roda da Fortuna, que é o tear utilizado para se tecer os fios. As voltas da roda posicionavam o fio do indivíduo em sua parte mais privilegiada ou em sua parte menos desejável, explicando-se assim os períodos de boa ou má sorte. Da mitologia aos tempos atuais, tecerei uma metáfora em que a fortuna é definida pelo entendimento dos diferentes comportamentos de consumo na crise. Estamos acostumados às notícias que ressaltam que o consumidor se retraiu e passou a consumir produtos de marcas mais baratas e com menor frequência. Este é um dos comportamentos utilizados em alguns momentos por alguns consumidores e que reflete o início da Roda, o Rebaixamento de Escolhas. Mas não

é o único comportamento possível neste momento tão repleto de nuances. Vou dar um exemplo em moda. Paradoxalmente, ao mesmo tempo que reflete queda de vendas para a moda premium, outras ganham, como a Renner, que pode ter ampliado suas vendas por ter sido escolhida por clientes que apreciam qualidade e consistência de marca e que transferiram suas escolhas para manter o consumo com menor investimento. Ou seja, alguém passou a vender mais por atender mudanças de comportamentos. Um outro comportamento, neste caso mundial, é a Posse Temporária. Eu adoro andar de bicicleta, mas não tenho uma. Uso aquelas disponíveis nas ruas para locação. Hoje, existe prédio que tem apartamento mobiliado para locação, por uma semana por exemplo, para acomodar visitas dos condôminos. Alguém perdeu vendas? Não, necessariamente. Uma outra forma de consumo destes tempos é o Consumo Extravagante. Aquele consumidor que passou a frequentar buffets

a quilo ao invés de optar por alguns mais caros, pode, no final de semana, optar por comprar uma carne especial para fazer um churrasco, ou comprar bolachas mais caras como agrado para as crianças. É uma modalidade de luxo, de autoindulgência face à economia obtida em outros itens. Nestes casos, temos transferência de dinheiro entre categorias. Por fim, temos o Consumo de Transformação, que envolve produtos e serviços, criando oportunidades para reparos, consertos e novos usos. São vestidos transformados em camisas, bolsas e sapatos reformados, trocas de almofadas ou cortinas novas. O consumidor continua a obter a gratificação pela mudança ou renovação, mas com menor investimento. Estes comportamentos nos ensinam que cada vez mais somos uma sociedade plural, que não existe apenas uma forma de lidar com as dificuldades e que muitas alternativas criam “novos dinheiros” e novos mercados. Comportamentos sempre são multifacetas de oportunidades.

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COMÉRCIO & MERCADO CDL Jovem

A troca de experiências sobre logística e controle de estoques e direitos e deveres do consumidor em relação ao lojista, marcaram os eventos da CDL Jovem nos meses de março e abril. O ponto de partida foi a visita técnica realizada na empresa DAG Distribuidor, que atua há 53 anos no mercado, com cerca de 900 funcionários e 12 mil clientes ativos. Durante a visita, os associados puderam conhecer a visão do DAG Distribuidor nas áreas de Logística e Controle de Estoques, onde a empresa é referência. “O DAG desenvolve uma gestão eficiente dos suprimentos para evitar rupturas e/ ou excesso nos estoques. Esse

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é um tema muito relevante, pois pode comprometer as vendas e o capital de giro da empresa”, acrescentou a presidente da CDL Jovem, Jamila Araújo. A CDL Jovem promoveu ainda, um encontro com Mário Queirós, o novo presidente do Grupo Pague Menos e uma palestra com a Diretora Geral do Procon, Cláudia Santos, que discutiu os direitos e deveres dos consumidores na relação com o lojista e os paradigmas das gerações X, Y e Z, principalmente na convivência com clientes e colaboradores. Para promover a integração entre os associados, a diretoria realizou o II Torneio CDL Jovem de Boliche, objetivando fortalecer o networking e discutir conjunturas. “A ideia é sair da rotina que, muitas vezes, bloqueia nosso processo criativo”, afirmou Jamila Araújo.

Confira o que aconteceu na CDL Jovem: - 22/03: Por Trás do Balcão – Visitação técnica à empresa DAG Distribuidor, com Maurício e Alexandre Sleiman, Sócios-Diretores; - 29/03: Com a Palavra – Novo Momento e Projetos de Expansão do Grupo Pague Menos, com o CEO Mário Queirós; - 05/04: Chega Mais – II Torneio CDL Jovem de Boliche; - 12/04: Com a Palavra – Direitos e Deveres dos Consumidores, com Cláudia Santos, DiretoraGeral do Procon; - 19/04: Com a Palavra – Entendendo as Gerações X, Y e Z na Visão de Clientes e Colaboradores, com a pedagoga e palestrante Rose Palmeira.


ARTIGO CDL na história

na História

Momento CDL

Grandes Líderes que fortaleceram o movimento lojista de Fortaleza e a representatividade da entidade. Petrônio Andrade – Proprietário da Cruz de Ouro – atuante liderança em vários mandados de diretoria; Gervásio Pegado – Presidente da CDL de Fortaleza de 1974/1976 – um ícone atuante do movimento lojista, que participou da maioria das gestões de diretorias, desde 1965 até 2014. Foi também por vários mandatos, presidente da FCDL/CE. Romeu Aldigueri – Presidente da CDL de Fortaleza, gestão 1966/1967 e 1967/1968 – proprietário da Flama Loja de Variedades. Ignácio Parente – Proprietário da Casa Parente – presidente da CDL 1969/1970 – 1970/1972 – 1972/1974. Gustavo Silva – Proprietário da empresa Gustavo Silva S/A – Presidente da CDL 1965/1966 .


DIÁLOGOS Eugênio Foganholo

SEU MELHOR VENDEDOR Trate bem seu melhor vendedor. Aliás, trate-o muito bem! Eugênio Foganholo é diretor da MIXXER Desenvolvimento Empresarial, consultoria especializada em bens de consumo e varejo. eugenio.foganholo@mixxer.com.br Seu melhor vendedor é aquele que mais ajuda no faturamento de sua loja. Ele não é seu funcionário. Ele é seu patrão! Ele é o consumidor satisfeito de sua loja. Em linhas gerais, há três tipos de atitude dos consumidores em relação a uma loja: os insatisfeitos, os indiferentes e os satisfeitos. Os insatisfeitos são aqueles que, por algum motivo, não tiveram boa experiência (pelo atendimento, pela falta de produtos, por acharem que a loja não é adequada ao seu perfil de consumo, entre outros motivos). Dificilmente retornam à loja. Os indiferentes são aqueles que “tanto faz” comprar naquela loja específica – seu comportamento é mais ligado à conveniência do que ao que a loja representa, do que a qualquer outra coisa ou atributo que ela tenha e que possa vir a ser relevante para esse tipo de consumidor. O elo que esse tipo de consumidor estabelece com a loja é frágil, tênue, e pode ser rompido a qualquer momento. Ele não é fiel e, a qualquer momento, pode subitamente deixar de comprar na loja.

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E, por fim, há os satisfeitos. São aqueles consumidores que multiplicam sua experiência positiva, que advogam pela loja, que a defendem, que a invocam para outros. É o famoso boca-a-boca positivo, que é a melhor propaganda que existe, pois passa credibilidade, verdade, isenção. Quantas vezes nós, como consumidores, escolhemos uma loja porque alguém em quem confiamos nos indicou e nos disse que vale a pena comprar lá?!

rejista e sua equipe devem comportar-se em relação a ele? Em primeiro lugar, deve-se estabelecer quem são esses consumidores. Isso pode ser feito através da equipe de vendas da loja. Treiná-la para que identifique e registre (nome, telefone, email) esses consumidores: quem compra com frequência e quem compra um valor médio muito mais alto que a média.

Tendem a ser fiéis, compram com frequência e representam cerca de 20% dos consumidores que, no entanto, geram cerca de 80% do faturamento. É isso mesmo: poucos que geram muito!

A partir de sua identificação, pode-se criar ações específicas e exclusivas para esse perfil de consumidor: reserva de produto no pré-lançamento; abertura da loja em horário não habitual, promoção em alguns produtos e/ou categorias, café da manhã, e assim por diante. Dependendo do segmento de atuação, essas ações evidentemente podem e devem variar. O que importa é realizá-las.

Esses consumidores são vitais no negócio varejista, principalmente em tempos conturbados economicamente como os que vivemos atualmente.

Importante: não pense somente em preço e desconto. Os consumidores também gostam de outras coisas Não que não possa ser feito, mas vá além do habitual.

Todos os consumidores são iguais, mas há alguns consumidores mais iguais que outros.

Quando tratados de maneira diferenciada, esses consumidores respondem ainda mais positivamente à sua loja, comprando mais e espalhando mais sua experiência positiva.

E todos os consumidores de uma loja fazem isso? Não, apenas os satisfeitos.

Já que são tão importantes, como o va-


COMÉRCIO & MERCADO Giro de notícias Parangaba receberá a 43ª CDL Móvel

A ação será realizada na EEFM General Eudoro Corrêa (Rua Júlio Braga, 101 – Parangaba) de 13 a 17 de junho. Além de oferecer cursos de capacitação gratuitos para funcionários de empresas associadas, a CDL Móvel também levará à comunidade alguns benefícios, como consulta ao SPC e inscrição no Cadastro Positivo. Acesse www.cdlfor.com.br, confira a lista dos cursos e garanta já a sua vaga! Mais informações: (85) 3464.5512.

Hub da TAM - Ceará firme e forte na disputa! No último dia 20 de abril foi aprovada, no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, a mensagem governamental que isenta o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para querosene de aviação e máquinas e equipamentos a serem utilizados na construção do Hub da TAM. A medida é estratégica para a vinda do centro de conexões de voos da companhia, tornando o Ceará mais competitivo.

MEI já pode usar residência para sediar empresa A Lei Complementar nº 154, do Governo Federal, que permite ao microempreendedor individual usar a própria residência como sede de seu negócio quando não for indispensável a existência de local próprio ao exercício da atividade, foi sancionada recentemente pela presidente Dilma Rousseff. O projeto já havia sido aprovado por unanimidade tanto na Câmara como no Senado. A perspectiva é que a alteração facilite a adesão ao Simples Nacional.

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COMÉRCIO & MERCADO Giro de notícias Empresários do comércio e serviços se dizem afetados pela crise Em pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 86,9% dos empresários disseram que seus negócios estão sendo afetados pela crise em algum grau. A principal consequência, na percepção dos entrevistados, tem sido a diminuição das vendas (82,7%), seguida pelo aumento do pagamento de impostos (51,0%), o medo de investir (40,4%) e dificuldades para pagar as contas em dia (34,7%).

Novo Código Comercial propõe simplificação

Simplificar a contabilidade das empresas, desburocratizar procedimentos, racionalizar o dia a dia dos negócios e legalizar o comércio eletrônico, objetivando reduzir custos e dar mais competitividade ao setor, beneficiando o consumidor final com a redução dos preços de produtos e serviços. É esse o objetivo do Novo Código Comercial, cujo projeto tem votação prevista na Câmara dos Deputados neste mês de maio.

MPEs do Ceará terão R$ 551 milhões do Banco do Nordeste O Banco do Nordeste (BNB) aplicou R$ 514 milhões em créditos em micro e pequenas empresas (MPEs) no Ceará, em 2015. Segundo o superintendente de Negócios de Varejo e Agronegócios do Banco, Luiz Sérgio Farias Machado, para 2016, a estimativa é um aumento de 7% nesse valor, com investimentos de R$ 551 milhões. Ele afirma, ainda, que a maior parte dos créditos destina-se aos setores de Comércio e Serviços, e a pequenas indústrias e micro e pequenas empresas do setor Rural.

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