Revista Plasticosul #125

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Ao mesmo tempo, volta à tona a discussão sobre o custo x benefício na comparação entre elétricas e hidráulicas.

DIVULGAÇÃO

Mercado brasileiro em expansão movimenta indústria de máquinas

C

onsiderado um dos principais processos de fabricação de peças plásticas, a injeção está em pleno crescimento tanto em volume de negócios como na sua participação na indústria da terceira geração.Um conjunto de fatores tem colaborado para o bom desempenho do segmento, entre eles o aquecimento da economia nacional e o aumento da participação do plástico em vários setores, substituindo outros materiais, como ocorre na indústria automotiva. A cada novo projeto de automóvel cresce o volume de peças plásticas embarcadas nos veículos. Outro fator importante que tem movimentado a indústria de máquinas é a renovação do parque industrial dos transformadores brasileiros. Conforme informações da Pavan Zanetti, o Brasil tem aproximadamente 30 mil injetoras em funcionamento e em torno de 65% destas máquinas tem mais de 10 anos de uso. Diante deste quadro e da necessidade dos transformadores de investir em novos equipamentos para ampliar e aprimorar o processo produtivo, os fornecedores de injetoras classificam o Brasil como um grande mercado. Isso inclusive tem atraído fabricantes de várias partes do mundo, ampliando a concorrência com as empresas nacionais. E uma das principais exigências do mercado é a redução do consumo de energia. A procura por máquinas com eficiência energética tem sido a tônica do setor.

Mas os fabricantes comentam que, apesar da tecnologia, o equipamento tem que ter preço competitivo, o que ainda é um fator determinante na maioria das vendas.

Ao analisar o segmento de injeção de plásticos, o diretor de comercialização da Pavan Zanetti, Newton Zanetti, comenta que o setor é sem dúvida um dos grandes motores entre os processos de transformação de materiais plásticos no mundo. Para respaldar a sua afirmação, o executivo destaca a grande participação de máquinas para este processo de moldagem nas feiras e exposições. “Atualmente, de 16 a 18 % de toda resina transformada no Brasil é pelo processo de injeção”, observa. Além do grande potencial do segmento, Zanetti também chama a atenção para a nova ordem do mercado de injeção, que é a redução do consumo de energia por kg de material transformado. Segundo

Atualmente, de 16 a 18 % de toda resina transformada no Brasil é pelo processo de injeção

ele, as barreiras de qualidade e a questão da repetibilidade já foram vencidas. “Agora vem a eficiência energética”, observa o diretor. Neste contexto, ao falar sobre as tendências de equipamentos, o Zanetti divide o setor de injeção no Brasil em duas grandes fatias, de uso geral e de especialidades. “Veja o exemplo mais comum da especialidade, o caso de pré-formas de PET, é hoje uma área em constante evolução nas grandes quantidades, redução de custos com automação”. No caso do uso geral ele comenta que a exigência é de “máquinas econômicas, robustas, com suporte garantido de assistência técnica e alta confiabilidade”. Ainda falando em tendências no país, na disputa com as hidráulicas, as injeto- >>>> << Outubro de 2011 < Plástico Sul < 31


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