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brasil Energia sem limites setembro | outubro 2011

Comercialização e Distribuição JUNTAS pelo cliente

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24 horas na vida de Joselmo Peruzzo Tomazini, Responsável pelo pólo centro de Geração do Espírito Santo

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Os compromissos de Denis Mollica, gestor operacional de Governança da Tecnologia da Informação

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brasil Energia sem limites setembro | outubro 2011

Comercialização e Distribuição JUNTAS pelo cliente

A Distribuição e a Comercialização do Grupo EDP têm a mesma meta: encontrar a melhor solução energética para satisfazer as necessidades do cliente. Saiba como a Companhia o faz e como o cliente a vê.

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24 horas na vida de Joselmo Peruzzo Tomazini, Responsável pelo pólo centro de Geração do Espírito Santo

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Os compromissos de Denis Mollica, gestor operacional de Governança da Tecnologia da Informação

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oncover Juntas, pelo cliente

Oviedo, o primeiro lugar encantado, apresentado por Sandra Ablanedo Lobatoda, HC Energía.

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Uma atua no mercado regulado; a outra no mercado livre. Mas, mesmo com realidades distintas, a Distribuição e a Comercialização do Grupo EDP têm o mesmo objetivo: satisfazer as necessidades do cliente.

online Joselmo Peruzzo Tomazini em 24 horas O responsável pelo pólo centro de Geração do Espírito Santo, de 32 anos, espera ansioso a chegada do filhão. Mesmo correndo entre uma PCH e outra, nos momentos de folga ele faz questão de estar ao lado da esposa.

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Cristiane Toma, especialista em Estudos Energéticos, e Daniel Shem Cheng Chen, advogado Especialista do Jurídico Consultivo.

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Os compromissos de Denis Mollica

22|25 ontrack As notícias do mundo EDP em destaque.

ontarget Gestor operacional de TI apresenta suas metas e desafios para o próximo ano.

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onchange A mudança de Fernando Yanosteac

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Após onze anos de atividade no Mato Grosso do Sul, participando da construção da PCH Paraíso e da área de desenvolvimento de novos projetos de geração, Fernando recebeu o convite para um novo desafio: atuar como coordenador da Repotenciação e Modernização da UHE Mascarenhas.

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Astúrias UM LUGAR ENCANTADO

Conheça melhor os locais onde o Grupo EDP está presente

Catedral de Oviedo Na cidade velha é obrigatória uma visita à Catedral

PASSEAR

A palavra “tudo” é a palavra possível para resumir do que gosta Sandra na sua cidade. A começar por El Fontán, um daqueles lugares que entusiasmaram Woody Allen, célebre realizador americano que ali filmou e que não poupa elogios à capital asturiana. É o local de eleição para um passeio de domingo. Depois da caminhada, nada como uma bebida na ‘Casa Pachu’, “um lugar com muito encanto, com um vermute e os anéis de lula muito bons”. Para variar a rota, e se o lazer coincidir com um sábado, Sandra recomenda outro clássico de hospitalidade *carbayona (de Oviedo): o

“La Paloma”. “Costumo ir aos sábados, ao meio-dia, e como está perto do centro aproveito para passear pela rua Uría, onde se encontram todas as lojas de moda”. Sandra não renuncia sequer aos encantos de Oviedo rural e seus arredores. Para sair da multidão, elege os patins ou a bicicleta. O caminho que se inicia no Parque de Inverno e circunda o Nalón, é um dos seus favoritos. E outro detalhe: as montanhas! A dois passos de Oviedo está a Serra do Aramo, cenário de passeios de inverno e verão de Sandra e seus amigos. “Astúrias, em geral, tem paisagens espetaculares de bosques, montanha e praias, tenho muita sorte em viver neste paraíso natural”, confessa.

CONHECER

Para mostrar a cidade às pessoas vindas de fora, a variedade de pro postas é grande. Primeiro, um passeio pela cidade velha de Oviedo, a Catedr al, a praça do Ayuntamiento e seus arre dores. A segunda parte do passeio , leva-nos a Naranco e às joias do rom ânico, Santa María del Naranco e San Mig uel de Lillo, terminando em êxtase com El Cristo del Narranco, “onde a vista sob re Oviedo é espetacular”.

*Os seus habitantes, os Ovetenses, são também conhecidos por Carbayones (carvalhões), devido a um carvalho carbayo em asturiano) legendário, que foi derrubado por se encontrar doente e em risco de tombar, no século XX, ficando uma placa a indicar o lugar onde estava.

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Oviedo (em asturiano Uviéu) é a capital das Astúrias com 186,65km² área total. Tem 220.000 habitantes.

SABOREAR

Sandra é de Oviedo, mas é cosmopolita nos seus gostos: adora comida japonesa. Um dos seus restaurantes favoritos é o ‘De Labra’: “Aqui há uma carta muito variada, colocou a primeira placa de Tenpanyaki, em Oviedo”. De sobremesa, Sandra recomenda “micuit” de chocolate e algumas das especialidades de cocktail da casa: “O meu favorito é a caipirinha de frutas vermelhas”. Mas esta economista tem, também, propostas para saborear comidas de sempre: “Adoro os croquetes de queijo La Peral, do restaurante “Ca Suso”, que se comem de uma só vez e se desfazem na boca”. Para tomar uma cidra e provar os frutos do mar Cantábrico, propõe a ‘Casa Juan Carlos’.

SANDRA ABLANEDO LOBATO

SANDRA ABLANEDO NÃO SE CANSA DE TECER ELOGIOS À SUA CIDADE: OVIEDO. ESTA MULHER JOVEM E FALADORA, COM UM DINAMISMO CONTAGIANTE, É ECONOMISTA E TRABALHA NA HC ENERGÍA HÁ 12 ANOS. EM JANEIRO PASSOU A FAZER PARTE DO DEPARTAMENTO DE MARKETING E VENDAS B2C.

FICAR

O Hotel Occidental La Reconquista sit uase no complexo do Hospital do Principa do das Astúrias, datad o do século XVIII, e está localizado no centr o da cidade de Ov iedo, numa zona reside ncial e empresaria l. Inaugurado em 197 3, aqui tiveram lug ar os mais importante s eventos da região .O Príncipe das Astúr ias, o Rei e a Rainh a da Espanha são clien tes de honra no ho tel, todos os anos em Outubro. Por aqui tam bém passam inúmeras personalidades do mundo da ciência, das let ras, das artes e da política.

DADOS GEOGRÁFICOS: REGIÃO: Astúrias CAPITAL: Oviedo (em asturiano Uviéu) Nº HABITANTES: 1.076.896

EDP nas Astúrias Colaboradores: 1.164 Centrais hidráulicas: 5

Narcea e Navia)

Centrais Térmicas: 4 Aboño 1 e Aboño 2)

(Tanes, Proaza, Miranda,

(Soto Ribera 2, Soto Ribera 3,

Centrais de ciclo combinado: 2 (Soto Ribera 4 e Soto Ribera 5)

Centrais de cogeração: 6

(Sidergas, Tudela, Sevares, Bioastur, Hospitales e Fotovoltaicas)

La Paloma

cidade. e-se o melhor vermute da Nes te estabele cimento beb

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oncover Uni達o de sucesso

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Juntas, pelo cliente

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Uma atua no mercado regulado; a outra no mercado livre. Mas, mesmo com realidades distintas, a Distribuição e a Comercialização do Grupo EDP têm a mesma meta: encontrar a melhor solução energética para satisfazer as necessidades do cliente.

Cliente do Grupo EDP desde que a holding chegou ao Brasil, em 1996, a Clariant, indústria química suíça com fábrica em Suzano, área de concessão da EDP Bandeirante, é um dos exemplos de sucesso da parceria entre duas áreas de negócio: Distribuição e Comercialização. Fazendo parte do universo de 6.710 clientes de alta tensão, os chamados grandes clientes, aqueles com demanda contratada igual ou superior a 500 kW, como indústrias e comércios, resolveu migrar para o mercado livre em 2006 e escolheu a Comercializadora da EDP. O motivo? “Já tínhamos uma relação de confiança com o Grupo há anos. Queríamos continuar a ter segurança na hora de comprar energia”, conta José Luis Arranz, gerente de Infraestrutura da Clariant. Os detalhes dessa história, que você confere no decorrer desta reportagem, é o resultado de um trabalho realizado pelos dois segmentos de energia, onde a EDP vê o cliente de forma única e integrada, seja no mercado regulado, em que ele será atendido por uma das distribuidoras, EDP Bandeirante, em São Paulo, e EDP Escelsa, no Espírito Santo, e no mercado livre pela Comercializadora da EDP.

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PARCERIA EM INFRAESTRUTURA Além da venda de energia, a Comercialização realiza serviços de infraestrutura como construção de subestação, linha de transmissão, projeto e construção de redes de distribuição e cabines primárias para instalações industriais e loteamentos, manutenção de instalações elétricas e adequação do sistema de medição para o mercado livre. Sergio Sanzoni, engenheiro sênior, explica que neste setor também ocorre a integração entre as duas áreas de negócio. “Antes mesmo de fechar contrato com alguma empresa, fornecemos assessoria e estruturamos um projeto de recebimento de energia e passamos para a distribuidora analisar. O relacionamento com a EDP Bandeirante ou com a EDP Escelsa começa assim que fechamos o contrato, pois a área técnica terá que fiscalizar as obras, verificar os desligamentos programados e testar os equipamentos.” Dessa forma, o cliente firmará um contrato pelo uso do sistema da distribuidora e outro pelo consumo de energia. É como se ele fosse cliente duas vezes, só que do mesmo grupo. “A infraestrutura agrega valor para o relacionamento entre o cliente e a empresa e ajuda na hora de vender energia. Acredito muito na área de serviços”, revela o engenheiro. A estratégia de oferecer serviços para os consumidores começou em 2009 e, desde então, a Comercializadora já construiu 4 subestações na área de concessão das distribuidoras, tem mais 6 em execução e 1 fora da área de concessão. COBRANÇA NA FATURA Outra parceria entre a Distribuição e a Comercialização é a CVT (Cobrança de Valores de Terceiros) ou cobrança em conta, onde os clientes das distribuidoras EDP Bandeirante e EDP Escelsa têm a opção de contratar serviços de terceiros e receber a cobrança na conta de energia elétrica. As distribuidoras recebem pelo serviço e a receita é utilizada para uma menor tarifa aos consumidores cativos. Já a Comercializadora da EDP gerencia o contrato entre as empresas e prospecta novos clientes, porém, para que ele faça parte da lista de serviços, há um processo de seleção que avalia a idoneidade da empresa e a qualidade do produto que está sendo oferecido ao cliente. Atualmente, os consumidores contam com planos funerários e odontológicos, microseguros, assinatura de jornais e clubes de lazer. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) estuda uma regulamentação específica para o setor, com objetivo de ampliar a oferta de serviços e produtos. Gustavo Acorsi, analista Comercial, vê a prática como um grande benefício para o cliente. “Dessa maneira, as pessoas podem ter acesso a serviços importantes como o microseguro, por exemplo, a um custo menor. Se a empresa fosse cobrar via boleto bancário, a operação sairia até 10 vezes mais cara. Ou seja, esses produtos poderiam nem chegar aos clientes”, afirma.

A importância dos clientes

Carlos Motoki, diretor Comercial

Marcos Scarpa, gestor executivo de Poder Público e Grandes Clientes da EDP Bandeirante

Quando o cliente quer alguma informação sobre o mercado livre, os representantes da área Comercial da distribuidora fornecem as primeiras orientações e, na sequência, a Comercializadora acompanha a próxima visita. “O intuito é mostrar que estamos juntos. Quando o cliente escolher a nossa Comercializadora saberá que terá o mesmo atendimento.”

Michel Itkes, diretor Comercial da EDP Bandeirante

Esoani Portes Junior, gestor executivo de Comercialização de energia

Vilmar Teixeira de Abreu, Gestor Executivo de Poder Público e Grandes Clientes da EDP Escelsa

Os grandes clientes são muito importantes para a distribuidora capixaba. “O nosso papel é entender as necessidades do cliente e, quando ele manisfestar interesse em migrar para o mercado livre, oferecemos as primeiras informações”

“Estamos reestruturando a área de grandes clientes para que os gestores de contas fiquem cada vez mais próximos deles, conhecendo seu ramo de atividade, suas dificuldades, os detalhes da sua produção para fornecer energia na qualidade que ele precisa. Esses gestores serão a voz do cliente na empresa. Clientes satisfeitos são clientes seguros e com grandes chances de permanecerem no Grupo EDP”.

Quando o cliente quer fazer parte do mercado livre, “fazemos o possível para que ele continue no Grupo EDP, por isso, nos reunimos frequentemente com a Distribuição com objetivo de alinhar a estratégia e identificar quais clientes têm potencial para serem consumidores livres”.

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Comercialização 7.555 GWh de energia comercializada COMO FUNCIONA O MERCADO LIVRE?

EBITDA de R$ 28.676 milhões na Comercialização

É um ambiente competitivo de negociação, onde consumidores considerados livres podem comprar energia alternativamente ao suprimento da concessionária local.

3ª posição no ranking de vendas das comercializadoras brasileiras

Com ele, é possível identificar oportunidades para redução do custo energético e reduzir os riscos de exposição aos preços e sua característica de alta volatilidade. Consumidores com demanda mínima de 3.000 KW e tensão mínima de 69 KV ou com demanda mínima de 3.000 KW e

Distribuição

atendidos em qualquer tensão (ligados após 07/07/1995) poderão migrar para o Ambiente de Contratação Livre na Categoria de Consumidor Livre. A partir de 1998,

18.457 GWh de energia distribuída

Consumidores com demanda mínima de 500 kW ou com

EBITDA de 661.268 milhões

atendidos em qualquer tensão, desde que adquiram energia

Fonte: de janeiro a setembro de 2011

de fontes alternativas (eólica, biomassa ou solar), poderão

cargas que reunidas totalizam a demanda de 500 kW, proveniente de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) ou migrar para o Ambiente de Contratação Livre na Categoria de Consumidor Especial.

COMO SURGIU? A Comercialização da EDP comemora 11 anos e surgiu com o objetivo de administrar o portfólio de contratos de energia entre as empresas do grupo. Contudo, o grande desenvolvimento do mercado livre de energia elétrica

EDP COM REPRESENTAÇÃO NA ABRACEEL

levou a empresa a ampliar sua atuação a clientes finais intensivos no consumo de energia elétrica. É por meio da Comercializadora que o Grupo EDP gerencia o risco de

João Carlos de Abreu Guimarães, diretor da Comercializadora, foi nomeado em fevereiro deste ano a presidente da Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia). Entre as propostas apresentadas pelo executivo, que permanece no cargo até 2013, está o compromisso com o desenvolvimento sustentável do mercado livre de energia no Brasil. Segundo o diretor, a empresa vende segurança, apresenta soluções para os clientes, assumindo riscos.

mercado da geração comercializando além da sua produção, a produção de terceiros.

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Gestão de Relacionamento com o Cliente Desde junho, a área de Marca e Comunicação começou a realizar um trabalho de marketing estratégico juntamente com a Distribuição e a Comercialização da EDP. Na prática, processos e ferramentas de relacionamento com o cliente estão sendo revistos para que a Comunicação, com olhar de marketing, auxilie as duas áreas no processo de alinhamento e posicionamento estratégico. Segundo Flávia Ramos, gestora executiva de Marca e Comunicação, a área está passando por um processo de mudança, assumindo atividades ligadas ao marketing com o objetivo de tratar o cliente como sendo do Grupo EDP e não de uma unidade de negócio específica. “Em 2012 a nossa intenção é que o Marketing e a Comercial atuem cada vez mais de forma integradas”, afirma. Um exemplo do resultado deste trabalho foi o 1º Encontro de Grandes Clientes EDP, realizado no início de novembro, em São Paulo, e promoveu uma reflexão sobre os desafios econômicos, políticos e sociais do cenário mundial, com palestras de Ricardo Amorim, economista formado pela USP e colunista da Revista IstoÉ e apresentador do programa “Manhattan Connection”, do canal Globonews e Wagner Brenner, publicitário e fundador do blog Update or Die. Para João Carlos de Abreu Guimarães, o evento promove sinergia entre as áreas de Distribuição e Comercialização e, além disso, é uma maneira de mostrar para o cliente que a EDP, além de vender energia, também se preocupa em atualizá-lo com informações relevantes para o negócio. 10 edponbrasil

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+ Redução de custos com o mercado livre Você sabia que o Genamin é o componente responsável pelo efeito de seda nos cabelos? Este é um dos elementos químicos produzidos pela Clariant, com sede na Suíça, além de outros para detergente, amaciante, pigmento para couro, tinta, plástico, produtos para minérios, tratamento de água e substância para beneficiar petróleo. O parque industrial de Suzano, com cerca de 1000 funcionários, tem o preço de energia bastante competitivo em relação às demais unidades fabris existentes no Brasil. Em 2006, a empresa fechou o primeiro contrato, que vence no final de 2012 e, neste ano, já contratou mais energia para o período de 2013 a 2015. “Em cinco anos, reduzimos consideravelmente os custos com a passagem do mercado controlado para o livre. Essa escolha reflete-se diretamente no desempenho de nossas operações”, conta José Luis Arranz. “Estamos muitos satisfeitos com os serviços da EDP Bandeirante na parte técnica e com o contrato de compra de energia com a Comercializadora da EDP. Temos uma relação muita boa com o grupo, a conversa é fácil e transparente”, afirma Augusto Cruz, coordenador de Manutenção, que revela a vontade de permanecer cliente por muito tempo.

RELAÇÃO DE FUTURO

Faz bem para o negócio “Energia é a base do nosso negócio”, afirma Mauro Correia, diretor de Operações da Trifil,

Se por um lado a EDP Escelsa faz a gestão da demanda de energia, do faturamento e do aumento ou da redução de carga da subestação na fábrica de Barra do Riacho, em Aracruz, no Espírito Santo, a Comercialização da EDP auxilia a Evonik, grupo industrial alemão, a antecipar as tendências do mercado para encontrar as melhores opções de compra de energia. “O custo de energia no Brasil é um dos mais caros do mundo. Para termos sucessos nos negócios, precisamos ter acesso às fontes competitivas”, afirma Vitor Fantucci, gerente de serviços de aquisição. O parque industrial, que produz peróxido de hidrogênio, matéria-prima utilizada na celulose, passou a ser consumidor livre em 2006 e contou com apoio da distribuidora, que conhecia o consumo e as necessidades da empresa. Este primeiro contrato encerra-se em dezembro deste ano e a Evonik acaba de renová-lo por um longo período. “A nossa relação com o Grupo EDP é sólida e de confiança. Mesmo em 2008, quando o mundo enfrentou uma crise econômica, sempre encontramos opções para maximizar os nossos resultados. Temos muitos desafios para 2012 e sabemos que podemos contar com o Grupo, que nos conhece e entende as nossas demandas.”

do Grupo Scalina, em Guarulhos. A fábrica, com 500 funcionários e especializada em moda feminina, como produção de meias, roupas e lingeries, depende de energia para movimentar grandes máquinas de costura, tingimento, secagem de fios, entre outras. Presente na região há mais de 35 anos, a fábrica migrou para mercado livre em setembro, para ter mais eficiência nas operações. “O preço foi um fator de decisão, mas não o único. Olhamos para o mercado e resolvemos permanecer na EDP, pois já tínhamos um longo relacionamento com o Grupo e a segurança de saber o tipo de serviço que nos seria fornecido. Estar no mercado livre faz bem para o negócio, já que temos uma economia que gira em torno de 10%”, disse.

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online 24 hor as na v id a d e...

24 horas

Joselmo Peruzzo Tomazini Responsável pelo pólo centro de Geração do Espírito Santo

Com um sorriso constante no rosto, Joselmo Peruzzo Tomazini, de 32 anos, espera ansioso a chegada do filhão, José Henrique. Mesmo correndo entre uma PCH e outra, nos momentos de folga ele faz questão de estar ao lado da esposa. Há 11 anos na EDP, começou sua carreira como Técnico Eletricista. Como Engenheiro Eletricista desde 2008, é responsável pelo pólo centro de Geração do Espírito Santo, que conta com três unidades geradoras, as PCH’s Suíça, Rio Bonito e Jucu. “O interessante de trabalhar em PCH’s é o dinamismo do trabalho. Não faço uma única coisa e, por isso, o aprendizado é muito maior. Para mim e para a minha equipe”, enfatizou Joselmo, que faz inspeção, manutenção e coordena uma equipe de técnicos para garantir uma boa energia aos capixabas.

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Dinamismo e oportunidade de aprendizado são os destaques do seu trabalho como Engenheiro Eletricista do pólo centro de Geração do Espírito Santo.

6h3 0

7h 5 0

8h 2 0

CAFÉ DA MANHÃ O dia começa cedo. No café da manhã o cardápio é simples: café com leite, iogurte, manteiga e o pão caseiro preparado pela esposa...

CHEGADA AO TRABALHO Diariamente percorre cerca de 50 km, entre Vitória e a PCH Suíça, na histórica cidade de Santa Leopoldina.

REUNIÃO Já com os equipamentos de segurança, faz uma reunião com os técnicos para avaliar as ações do dia anterior e definir as próximas estratégias.

12 h00

1 6h 0 0

17h 0 0

ALMOÇO Na companhia dos técnicos recarrega as energias para mais tarde.

INSPEÇÕES Trabalha feliz por estar fazendo o que gosta e cercado por belas paisagens da Mata Atlântica. Anota tudo que é necessário para repor.

HORA DE IR EMBORA Fecha o portão da PCH e faz toda trajetória de volta para capital, louco para chegar em casa e saber como está a esposa e o filhão...

19 h00

2 0 h 30

2 1h 2 0

CAMINHADA O casal aproveita a linda vista e passeia pela orla da praia de Camburi.

JANTAR Descendente de italianos, Joselmo prepara o tradicional macarrão.

FIM DO DIA Para finalizar o dia nada melhor do que relaxar.

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onpeople Queremos conhecê-los melhor

eterminada e sempre em busca de crescimento profissional e pessoal, Cristiane Toma, especialista em Estudos Energéticos da EDP, é discreta, tem concentração, planejamento e foco nos estudos. Engenheira e mestre em Sistema de Potência, a paulistana deve concluir até o final do ano um curso de extensão em Gás e Petróleo pelo Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis. Com quase dez anos de experiência no setor elétrico, Cristiane, que trabalha há quatro anos na empresa, começa o dia acompanhando as informações do mercado energético por meio de notas do ONS (Operador Nacional do Sistema), CCEE (Câmera de Comercialização de Energia Elétrica) e do clipping de notícias da intranet. Entre suas principais atividades está a análise de preços de energia, projeções de compra e vendas a curto e médio prazo realizadas em modelos matemáticos do setor elétrico, além de contratos de valores na área da Comercialização, Distribuição e Geração e planejamento da expansão das áreas de negócio da EDP. Um exemplo deste trabalho é a participação da colaboradora na construção da Usina Termelétrica Porto do Pecém, no Ceará. Cristiane iniciou os trabalhos no período do leilão, analisando os concorrentes e elaborando as estratégias de produção e venda futura de energia. Para a construção da UTE, fez estudos da compra de energia para as necessidades básicas dos trabalhadores e, atualmente, participa dos relatórios de compra anual de carvão para o funcionamento da usina. A longo prazo, Cristiane faz análises sobre a expansão do setor energético do Brasil para os próximos dez anos, verifica em quais regiões a demanda de consumo irá aumentar e visualiza as oportunidades de crescimento para a EDP. E para realizar todas as ações, conta com forte interação das áreas de

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CRISTIANE TOMA

ESPECIALISTA EM ESTUDOS ENERGÉTICOS

Regulação, Planejamento e Controle. Em todas as análises, estudos climáticos são levados em consideração, uma vez que a intensidade das chuvas influencia diretamente na operação do sistema elétrico e nos preços de energia. E para escapar da rotina corporativa, Cristiane foi buscar na arte do teatro um incentivo à criatividade e inovação. “Em seis meses de curso tive a oportunidade de conhecer pessoas de diferentes áreas. Procurei o teatro para aprender a melhorar o pensamento criativo e trazer um novo olhar para as atividades desenvolvidas no dia a dia.” E como ela tem disposição para fazer tudo isso? É na corrida de rua que a colaboradora encontra fôlego.

Participante do Clube da Corrida desde 2009, do programa Conciliar, Cristiane já participou de edições da tradicional corrida de São Silvestre, que acontece no último dia do ano, em São Paulo, além de provas que lhe renderam medalhas. “Essas iniciativas demonstram o quanto a empresa está de fato preocupada com a saúde e o bem-estar de seus colaboradores.” Executar, atuar e correr são fontes de energia diária para a colaboradora, que tem a consciência da importância do trabalho em equipe. “Seja no palco, nas ruas ou no escritório, temos que aprender a dividir e compartilhar, assim como funciona o Espírito Contagiante de Equipe ”.

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O esforço, a dedicação e o fazer diferente levam-nos mais longe como Grupo. Em cada edição destacamos alguns dos nossos colaboradores que fazem parte da excelência que cultivamos no universo EDP.

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Daniel Shem Cheng Chen ADVOGADO ESPECIALISTA DO JURÍDICO CONSULTIVO m julho deste ano, enquanto a diretoria da EDP realizava diversos Road Shows pela Europa, Estados Unidos e Brasil, divulgando a oferta pública de ações, Daniel Shem Cheng Chen, advogado especialista do Jurídico Consultivo, participava à distância dessa operação, considerada um sucesso e que rendeu R$ 810,7 milhões para a empresa. Apoio das áreas de fusão, aquisição, novos negócios, estrutura financeira e serviços financeiros, Daniel se dedicou dois meses entre revisão e levantamento de documentação e informações relevantes que foram passadas aos advogados de bancos e analistas de mercado. Com prazo apertado, o colaborador teve que ser ainda mais organizado do que já era. Além disso, no mesmo período estava coordenando a operação de compra da Usina Hidrelétrica Santo Antônio do Jari, na divisa dos estados do Pará e Amapá. “Foi um momento muito importante da minha carreira, pois estava trabalhando em duas grandes operações, foi necessário saber antecipar os problemas

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para que, no final, tudo desse certo. Foi gratificante participar desses dois projetos, ainda mais que a venda das ações foi um sucesso”, afirma. Com quase 2 anos de EDP, Daniel, 33 anos, acredita que o seu trabalho está ligado ao crescimento da empresa e que é um casamento entre a área financeira e jurídica. “Hoje um advogado tem que ser muito mais completo e entender de negócios é um diferencial”. Formado no Mackenzie e com pós-graduação em Direito Tributário e Direito Empresarial, pretende concluir o mestrado, também em Direito Empresarial, no final de 2012, no Instituto Brasileiro de Estudos Tributários. Com experiência em consultoria, em Xangai, na China, e em mercado de capitais de outros setores, o colaborador ainda quer fazer parte de muitos projetos na EDP. Focado nos estudos, quando tem um tempo livre curte a esposa, vai ao cinema – é eclético -, lê muito e gosta de viajar. A última foi para Nova York, dias antes de assumir o desafio das ações.

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ontop D icas par a aj ud á - lo no seu d ia a d ia

Como aplicar o Lean no nosso dia-a-dia? Embora se baseie numa metodologia rigorosa, o sucesso da implementação está na incorporação das atividades Lean no dia-a-dia dos colaboradores, criando uma verdadeira Atitude Lean.

O que significa Lean? A palavra. Adjetivo 1 (a pessoa) que não tem gordura supérflua; magro. 2 (a carne) com pouca gordura A metodologia. Pensamento Lean - Uma forma de agir, uma filosofia organizacional, de entregar o que o cliente quer, quando quer, com o minimo de desperdício. O programa. Os programas Lean - Programa de melhoria contínua, tendo por base a metodologia Lean. Por exemplo, Lean II do EDP Way

Para que serve esta metodologia? Combater os desperdícios que existem nas organizações e que, segundo Taiichi Ohno e Shingeo Singo, são divididos em 7 categorias: 1. sobreprodução 2. tempos de espera 3. transporte desnecessário 4. sobre processamento 5. excesso de inventário 6. defeitos 7. trabalho desnecessário + a não utilização do potencial das pessoas que participam ativamente no processo

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A aplicação da metodologia ajuda a: 1. Descobrir os problemas, que podem estar escondidos ou latentes 2. Analisar as causas dos problemas, descobrindo as suas causas raiz

“Não veja com seus olhos, vá ver com os seus pés. Não pense com sua cabeça, pense com as suas mãos” Taiichi Ohno

3. Resolver problemas, aliando práticas e rotinas, tornando visível o processo

Para tal são usadas ferramentas de análise e de cultura organizacional, tais como: 5 W – perguntar várias vezes porquê até encontrar a causa raiz dos problemas 4 M – definir a causa raiz do problema em método, material, pessoa e máquina SMED – identificar quais as atividades internas e externas ao processo e otimizá-las Tool-Time – identifica valor acrescentado, atividades incidentais e desperdício Value Stream Mapping – Mapeia e identifica valor nos nossos processos Kanben – sistema de gestão de stocks simples e de forma visual Poke yoke – mecanismos de detecção de erros Análise A3 – sistematizar a análise de um problema de forma simples através de uma folha A3

Gestão visual através dos 5 S: 1. Seiri - Eliminar 2. Seiton - Arrumar 3. Seisou - Limpar e verificar 4. Seiketsu - Normalizar 5. Shitsuke - Personalizar e praticar

“Os desperdícios mais graves são os que não se reconhecem como tal” Shigeo Shingo

Para saber mais sobre Lean no Grupo EDP vá a LEAN.EDP.PT edponbrasil 17

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“Agradeço a dedicação e a parceria dos demais gestores e da minha equipe para a realização dessas metas”

DENIS MOLLICA, gestor operacional de Governança da Tecnologia da Informação e de Comunicação

• Manter altos níveis de aderência dos controles de auditoria interna e externa • Implementar GRC (Governance, risk and compliance) em 2012 • Implementar serviços gerenciados de segurança, MSS (Managed Security Services) em 2012

Os três principais desafios que Denis Mollica, gestor operacional de Governança da Tecnologia da Informação e de Comunicação, escolheu para contar nesta matéria, são apenas a continuação de sua história na EDP. Durante esses 15 anos, já trabalhou como eletricista de construção e manutenção de redes – fase da qual sente muito orgulho e saudade do convívio com os colegas -, na área de qualidade de fornecimento de energia para média tensão, foi engenheiro na área de projetos, além de supervisor de projetos de baixa e média tensão, ambos em São José dos Campos. Com experiência em diversas áreas e funções, desafios não lhe faltaram. A trajetória na TI começou em 2005 quando participou da equipe que implantou o sistema SAP R3. E, desde então, seguiu nos projetos de implantação do mesmo sistema na Enerpeixe, empresa responsável pela usina hidrelétrica de Peixe Angical, no Tocantins; nas geradoras da EDP e do sistema CCS SAP nas distribuidoras EDP Bandeirante e EDP Escelsa. “Trabalhar com projetos é uma experiência única. A sensação de dinamismo está presente a todo o momento, pois você tem grandes atividades para serem cumpridas num curto prazo. Aprendi muito, principalmente sobre as pessoas, já que assumi o papel de líder com a meta de criar uniformidade entre as empresas do Grupo”, conta. Aos 35 anos, formado em engenharia e com MBA em Gerência Empresarial e especialização em Governança Avançada de TI, Denis assumiu e ajudou a estruturar,

em setembro de 2010, uma nova área dentro da TI, a de Governança, responsável por dar subsídios para as outras áreas do departamento. “A nossa função é ajudar os demais gestores a trabalharem de forma única e também ajudá-los na tomada de decisão. Temos que garantir que os processos, os orçamentos, as decisões, as estratégias e o planejamento estejam alinhados com os objetivos da organização”. Para o próximo ano, o gestor conta, mais uma vez, com metas desafiadoras: Controle de auditoria interna e externa – anualmente as auditorias sugerem planos de ação para a Governança de TI, com objetivo de gerar melhorias nos processos. A meta aqui é manter o nível de mais de 90% de aderência, ou seja, concretizar o maior número possível de objetivos e metas. GRC (Governance, risk and compliance) – com o sistema implantado até 2012, a área passa a gerir os acessos ao SAP e, assim, aumenta o nível de segurança da informação, garantindo o monitoramento sobre as funções atribuídas a cada usuário. MSS (Managed Security Services) – a meta consiste em contratar uma empresa para monitorar as invasões de hackers à rede da EDP, gerenciar os acessos à rede corporativa e via VPN, monitorar a invasão de vírus, gerir os riscos e a vulnerabilidade.

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onchange Ter coragem para mudar

FERNANDO YANOSTEAC Coordenação da Repotenciação e Modernização da UHE Mascarenhas, no Espírito Santo

eterminação é um dos ingredientes que define a carreira do colaborador Fernando Yanosteac, engenheiro eletricista, especialista de Planejamento e Construção da área de Geração da EDP no Espírito Santo. Nascido em Ituverava, cidade do interior de São Paulo com aproximadamente 37 mil habitantes, o engenheiro de 37 anos deixou a cidade agrícola para estudar na Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, e após sete anos de estudos, abraçou a oportunidade de ingressar na área de geração de energia da EDP em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

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e a dinâmica das obras sempre me fascinaram”. Contando com o apoio de sua esposa, Daniela Yanosteac, com quem é casado há 5 anos, embarcou em janeiro de 2011 para Baixo Guandú, cidade a 184 km de Vitória, capital do ES. Coordenando uma equipe de 8 pessoas e a tarefa, entre outras, de acompanhar o cronograma da obra, fiscalizar os serviços contratados e visitas à sede da EDP em São Paulo, o engenheiro tem um dia a dia bastante atarefado. Aos fins de semana, quando a correria cede à calma da pequena cidade, faz questão de frisar um compromisso importante– a dedicação

“Quando se faz o que gosta, os problemas tornam-se insignificantes” DESDE CEDO FERNANDO YANOSTEAC CORREU ATRÁS DE SEUS SONHOS E ACEITOU OS DESAFIOS QUE LHE APARECERAM. DO INTERIOR DE SÃO PAULO, PARA MINAS GERAIS, DE MATO GROSSO DO SUL AO ESPÍRITO SANTO, O ENGENHEIRO LEVA NA BAGAGEM MUITAS EXPERIÊNCIAS E A GRATIDÃO AOS AMIGOS QUE SEMPRE LHE APOIARAM

Após 11 anos de atividades em MS, participando da construção da PCH Paraíso e da área de desenvolvimento de novos projetos de geração, Fernando recebeu o convite para um novo desafio: atuar como coordenador da Repotenciação e Modernização da UHE Mascarenhas no Espírito Santo, projeto que prevê a ampliação da potência da usina que passará de 180,5 MW para 198 MW até maio de 2013. “Recebi o convite de Guido Antônio Carrera, gestor executivo de Construção e fiquei muito feliz, pois o ambiente de usina

à esposa. “Sem o trânsito da metrópole e com as facilidades de encontrar tudo perto de casa, sobra mais tempo para dar uma atenção especial à Daniela”. Com a bagagem repleta de experiências, Fernando ressalta a importância dos amigos e companheiros de trabalho, “por todos os locais que passei, encontrei pessoas que me apoiaram e me incentivaram enquanto crescia profissionalmente e conhecia a grande diversidade da cultura brasileira”.

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ontrack Os acontecimentos do mundo EDP

Prêmios

Em dois meses, a EDP ganhou títulos, reconhecimentos e aplausos em 12 premiações, divididas entre as áreas de negócio da Distribuição, Geração e Comercialização. Confira agora as principais conquistas: MELHORES E MAIORES A revista Exame “Melhores e Maiores - 1000 maiores empresas do Brasil”, citou a EDP em oito categorias com destaque para a posição 64 entre as 100 maiores empresas de Capital Aberto.

MAIORES DA AMÉRICA LATINA Publicação da revista América Economia colocou a EDP na 177ª posição da pesquisa das “500 Maiores empresa da América Latina – os bons resultados de 2010 levam brasileiras a ganhar espaço entre as mais bem colocadas no ranking”.

MARCAS DE VALOR Realizado pelo jornal A Gazeta, a EDP Escelsa ganhou o prêmio “Marcas de Valor” pelo melhor desempenho nos quesitos desenvolvimento do Estado e qualidade dos produtos e serviços oferecidos.

DOW JONES SUSTENTABILIDADE Pelo 4º ano consecutivo a EDP é a elétrica mais sustentável do mundo. O grupo manteve o 1º lugar no índice Dow Jones Sustentabilidade World Index (DJSI World) e no European Dow Jones Sustentabilidade Europe Index (DJSI Europe).

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RECONHECIMENTO EM P&D Projeto sobre um sistema para otimizar a operação de todas as usinas hidrelétricas e termoelétricas, gerenciado por Donato da Silva Filho, diretor de Estratégia Regulatória, conquistou 1º lugar em congresso de Inovação.

VALOR 1000 EDP ocupa 68ª posição das mil maiores de 2010, do Valor 1000, publicação do Valor Econômico, sendo a empresa portuguesa mais bem colocada no ranking.

DESTAQUE EMPRESARIAL A EDP Bandeirante, EDP Escelsa e a Investco são “Destaques Empresariais Brasileiros em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável”, pelo Instituto Ambiental Biosfera.

MELHORES DO SETOR ENERGÉTICO “As Melhores da Dinheiro – 2011”, publicação da revista IstoÉ Dinheiro colocou a EDP entre as cinco melhores empresas do setor. Ainda foi eleita entre as quatro melhores em Gestão, Inovação e Qualidade.

SELO ÉTICO O Selo Ético, criado pela Controladoria-Geral da União para empresas com boa governança e padrões éticos no mercado reconheceu a EDP pelas boas práticas.

CLIENTES SATISFEITOS Pelo 6º ano consecutivo, a EDP Escelsa ganhou o prêmio Gazeta Empresarial Cachoeiro, no segmento “Empresa Particular que Presta Serviço Público”.

EMPRESA VERDE A revista Época colocou a EDP entre as “Melhores Práticas Ambientais de 2011”, mostrando o esforço da empresa em adotar em seu plano de negócios o conceito de inovação e sustentabilidade edponbrasil 23

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Mãos à obra

Começaram as obras da Usina Hidrelétrica Santo Antônio do Jari, na divisa dos estados do Pará e Amapá, nos municípios de Almeirim e Laranjal do Jari. Com previsão de entrega para janeiro de 2015, a usina produzirá 373,4 MW de energia, podendo suprir a demanda de 3 milhões de habitantes (seis vezes a cidade de Macapá). Empreendimento relacionado ao PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), a usina levará desenvolvimento com responsabilidade socioambiental para a região norte do país.

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Voluntários em ação

é o número de colaboradores que responderam à pesquisa da Pegada de Carbono lançada pelo Econnosco para medir quanto os colaboradores emitem de gases de efeito estufa (GEE) no deslocamento de casa até o trabalho. Os dados farão parte do inventário de emissões da EDP.

+ Medição inteligente A EDP foi a primeira empresa do setor elétrico brasileiro a obter homologação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) para um medidor inteligente de energia com tecnologia nacional e dentro dos requisitos exigidos pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A implantação dos medidores já começou em Aparecida, que será a primeira cidade energeticamente inteligente no Estado de SP.

Cerca de 60 colaboradores fazem parte do Desafio do Bem lançado pelo Instituto EDP. Divididos em oito equipes, os voluntários farão a diferença em organizações de assistência social, em São Paulo, Espírito Santo e Tocantins. Inserido no Programa Voluntariado EDP, o desafio quer estimular os colaboradores a conhecerem as comunidades próximas aos negócios do grupo. 24 edponbrasil

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