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Energia sem limites setembro | outubro 2013 Nº31

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* SUSTENTABILIDADE EDPARTNERS China e Brasil recebem empresas portuguesas Não perca a entrevista de Cao Guangjing, presidente da China Three Gorges Confira em vídeo através do QR Code

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editorial

Motivos para celebrar

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elo 6º ano consecutivo, a EDP integra os índices Dow Jones de Sustentabilidade, considerados dos mais rigorosos na avaliação do desempenho ao nível mundial. Este ano, com uma grande novidade: somos líderes mundiais das Utilities (eletricidade, água e gás). Sinal de que a nossa missão de atuar de forma segura e rentável com responsabilidade social e ambiental, em todos os mercados onde estamos presentes, tem seguido pelo caminho certo e sempre com melhor resultado. É uma notícia que, naturalmente, nos enche de orgulho, demonstrando que a EDP é uma companhia sólida, com novas oportunidades de crescimento, tudo fruto do trabalho de uma grande equipa de mais de 12 mil colaboradores. O EDPartners abriu novos horizontes a empresários portugueses, levando à China e ao Brasil mais de quatro dezenas de fornecedores da EDP. Acreditando que, nos próximos anos, as oportunidades de negócio estarão mais concentradas nos mercados da Ásia e da América Latina, este evento procura criar condições para que os nossos fornecedores consigam mais negócios, mais parceiros e mais emprego. Empresas que respeitam e se preocupam com as necessidades pessoais e familiares dos seus colaboradores têm gente mais motivada no seu trabalho. Colaboradores mais motivados são mais produtivos e determinados nos seus compromissos laborais. É uma daquelas situações claras de win win, ou seja, em que todos ganhamos. Apoio a pessoas com deficiência, apoio ao expatriado, ginástica laboral, celebração do nascimento, trabalho à distância, programas de voluntariado, apoio a formação avançada, fazem parte das cerca de 160 medidas conciliadoras, muitas delas em vigor na EDP, desde há muitos anos e que permitiram à EDP receber, recentemente, a certificação EFR (empresa familiarmente responsável). Trata-se do reconhecimento de um conjunto de medidas promovidas internamente sob o lema “Pessoas mais felizes são colaboradores mais produtivos. Empresas socialmente sustentáveis são mais competitivas”. Uma última nota para os vários prémios que distinguiram os nossos meios de comunicação, em especial a edpON intranet que permitiu que a EDP passasse a ser ainda mais global, refletindo o espírito internacional da nossa empresa. Resumindo, temos a melhor intranet da Europa! 3 edpon

por Paulo Campos Costa Diretor de Marca e Comunicação

Pessoas mais felizes são colaboradores mais produtivos. Empresas socialmente sustentáveis são mais competitivas.


Energia sem limites setembro | outubro 2013 Nº31

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* SUSTENTABILIDADE EDPARTNERS China e Brasil recebem empresas portuguesas Não perca a entrevista de Cao Guangjing, presidente da China Three Gorges Confira em vídeo através do QR Code

A EDP acredita que as pessoas completas e realizadas são pessoas mais criativas, mais enérgicas, mais positivas. Foi por essa razão que nasceu o Programa Conciliar.

EDIÇÕES LOCAIS Conheça os destaques das edições das outras geografias do Grupo EDP.

ONRENEW A EDP R NA assina acordos com a Georgia Power e Indiana Michigan Power.

ONESPAÑA

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Um crescimento inteligente: encontrar novos clientes em zonas em expansão.

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EM FOCO

ONBRASIL

São cerca de 160 as medidas do Programa Conciliar. Conheça algumas das histórias que tornam a EDP um caso de sucesso.

EDP ON É UMA EDIÇÃO BIMESTRAL Proprietário EDP - Energias de Portugal, SA Praça Marquês de Pombal, 12, 1250-162 Lisboa Tel: 210 012 680 Fax: 210 012 910 dmc@edp.pt Diretor: Paulo Campos Costa

Conheça os detalhes sobre o Programa Horizonte.

EDITORA PENÍNSULA PRESS SL / RUA DOS CORREEIROS 120, 4º ESQ / 1100-168 LISBOA ADMINISTRADOR EXECUTIVO STELLA KLAUHS INFO@PENINSULA-PRESS.COM REDAÇÃO EDUARDO MARINO (EDITOR), JOANA PERES (REDATORA) ARTE MARTA CONCEIÇÃO, NUNO F BARBOSA FOTOGRAFIA HUGO GAMBOA, JOÃO REIS E ADELINO OLIVEIRA REVISÃO ANA GODINHO COORDENAÇÃO EDP MARGARIDA GLÓRIA | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA EM PORTUGAL — 23.000 EXEMPLARES; ESPANHA — 2.000 EXEMPLARES; BRASIL — 2.500 EXEMPLARES | LISGRÁFICA IMPRESSÃO E ARTES GRÁFICAS, RUA CONSIGLIERI PEDROSO, Nº. 90, CASAL DE STA. LEOPOLDINA, 2730-053 BARCARENA - PORTUGAL. TEL +351 21 434 54 00 (GERAL); FAX +351 214 345 494 ISENTA DE REGISTO NA E.R.C., AO ABRIGO DO DECRETO REGULAMENTAR 8/6, ARTIGO 12º Nº1 - A ESTA PUBLICAÇÃO FOI ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

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SPOTLIGHT Grande entrevista com Ana Maria Fernandes, CEO da EDP no Brasil.

FÓRUM

08 MERCADO A hidroelétrica Cachoeira-Caldeirão é a obra mais recente no Brasil.

10 CULTURA EDP EDPartners viaja à China e ao Brasil.

24 INOVAÇÃO EDP Starter apoia o empreendedorismo.

46 QUEM É QUEM Entrevista com Carlo Greco, Diretor de investigação Clínica do Centro Clínico Champalimaud.

50 CAPITAL HUMANO Conheça Paula Caetano, a nova diretora de Recursos Humanos do Grupo EDP.

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ENSAIO FOTOGRÁFICO

SUSTENTABILIDADE

As melhores imagens dos festivais de verão, que contaram com o apoio da EDP.

EDP no topo dos Índices Dow Jones de Sustentabilidade.

56 F UNDAÇÃO Parte de Nós Ambiente: voluntariado em nome da Biodiversidade.

64 EM DESTAQUE Ignacio Filgueiras, diretor do Departamento do Ciclo Comercial B2C e Atendimento ao Cliente e ao Ciclo Comercial.

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Fórum Inspiração para Inovar - A EDP PERGUNTA Inovar ou morrer é uma célebre frase muito aplicada ao mundo empresarial. Para uma empresa sobreviver é preciso atualizar, modernizar, variar, mudar, melhorar… Um esforço que tem de ser constante. A inovação pressupõe uma ideia inspirada. E se umas prevalecem, outras tantas ficam pelo caminho. O importante é mesmo não desistir.

A EDPON QUER SABER: ONDE VAI BUSCAR INSPIRAÇÃO PARA INOVAR?

4%

Surge como resposta à necessidade de resolver um problema.

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4%

É algo intuitivo, que surge quando menos espero.

4% 4%

Inovo/invento naturalmente e já tenho patentes registadas. Em artigos científicos em publicações especializadas.

7%

Quando se instala a rotina e procuro fugir dela.

46% 9%

Ao espírito fomentado na empresa. A competição saudável com os meus colegas de trabalho. Em conferências inovadoras, do género TEDx, e exemplos de vida de “gurus”.

18%

Outra.

+ COMENTÁRIOS “A inspiração surge quando menos espero, mas por norma tenho um pensamento ´out of the box`. Também considero que o Grupo EDP é uma excelente empresa que promove e incentiva a inovar. Por isso, ser EDP é uma inspiração por natureza. A inovação, pressupõe vermos um problema pelas mais variadas perspetivas. A dificuldade está em descobrir aquela que permitirá a resolução de um problema ou a criação de valor. O importante é acreditar que existe uma solução e que não nos podemos dar ao luxo de desperdiçar e/ou ignorar qualquer ideia que surja durante o processo de criação, porque a cada ideia, é descoberto um novo caminho e, deste até outro mais eficiente a proximidade pode ser grande. As mudanças no mundo estão bem à vista, mas só para quem

as quer ver. Se não as conduzirmos devidamente corremos sérios riscos de acidente fatal. Inovar é ajustar essa condução às curvas do futuro, olhando menos para o retrovisor.” “É uma energia que fervilha desde que me conheço como gente, não gosto de passividade. Quem não inovar apaga a resposta a uma necessidade. Brainstorming e partilha de experiências. Na observação dos desafios e oportunidades da humanidade através dos media, nas pessoas que me rodeiam, é algo que surge naturalmente. Acreditar que podemos fazer a diferença. Respeitar o código de ética INOVAR tal como uma passagem de nível sem guarda. PARAR, ESCUTAR E OUVIR. Leitura de artigos como os da revista `The Economist`.”

“Em exemplos de pessoas que conseguiram solucionar problemas parecidos ou de dificuldades maiores que os meus.”

competitivas. Inovar torna-se essencial para a sustentabilidade das empresas e dos países no futuro.”

“Em face a um problema é necessário pensar no porquê de estar a acontecer e o que fazer para solucioná-lo. Adotar as mesmas ações já tomadas não resolverão o problema definitivamente, é preciso pensar em algo inovador! A inovação não surge para resolver apenas problemas, mas para melhorar a forma de se fazer algo, buscando novas alternativas e caminhos. Por vezes, a inovação não gera necessariamente impacto relevante no produto final, mas pode produzir benefícios no processo, geralmente com aumentos de produtividade e redução de custos. As inovações são capazes de gerar vantagens

“Procuro inspiração diante as dificuldades que surgem no dia-a-dia, inspirando-me nos exemplos de pessoas que conseguiram solucionar problemas parecidos ou de dificuldades maiores que os meus. Quando a rotina se instala, procuro fugir dela, propondo uma forma diferente e mais funcional de realizar o que fazemos com frequência. Quando me deparo com problemas que causam dificuldades ao executar alguma tarefa, começo a buscar maneiras mais eficientes, rápidas e seguras para facilitar esse trabalho. Este é o primeiro passo para uma ideia inovadora.”

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Bolsa As recomendações dos analistas

Portugal (Valor em Euros)

Desempenho em Bolsa (31 julho a 30 de setembro)

2,74 2,72 2,70

2,72

2,68 2,69

2,66 2,64 2,62

2,63

2,60 2,58 13/07/31

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13/08/20

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13/09/05

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Brasil (Valor em Reais)

Desempenho em Bolsa (31 julho a 30 de setembro)

RECOMENDAÇÕES DOS ANALISTAS

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Analista

Recomendação

Preço Alvo

Data

Santander

Hold

2,75€

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3,25€

23-09-2013

11 11,5

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13/08/14

10,7 13/08/28

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Renováveis

UBS - Investment Research Buy Fidentiis

Hold

2,81€

17-09-2013

BPI - Banco Português de Investimento

Neutral

2,80€

12-09-2013

Morgan Stanley

Overweight

3,10€

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Goldman Sachs International

Sell

2,40€

09-09-2013

Exane BNP Paribas

Underperform

2,20€

04-09-2013

Merrill Lynch

Buy

2,95€

29-08-2013

(Valor em Euros)

Desempenho em Bolsa (31 julho a 30 de setembro)

4,5

4,03

3,85 3,73

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13/14/08

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Mercado Os métodos mais eficientes e os valores que servem de exemplo

+ Para se candidatarem e receberem um diagnóstico energético gratuito, as empresas interessadas têm apenas de submeter a sua candidatura no website do programa - www.savetocompete.com – onde poderão encontrar mais informação e conhecer em tempo real o volume de energia que o S2C já permitiu economizar desde o seu arranque (poupanças expressas em Euros, MWh e CO2).

SAVE: TO COMPETE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NAS EMPRESAS O programa Save: to Compete já contabiliza 138 candidaturas de empresas, correspondendo a um potencial de consumo de energia elétrica que ascende a 1,5 TWh/ano, equivalente a 7% da eletricidade consumida pela indústria portuguesa.

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m parceria com a CIP – Confederação Empresarial de Portugal, a EDP lançou no final de junho de 2012 o programa Save: to Compete (S2C) - programa de apoio à implementação de projetos de eficiência energética nas empresas. Trata-se de um projeto que identifica as medidas de Eficiência Energética de maior potencial numa instalação, implementando-as, sendo remunerado, ao longo do tempo, pelas empresas beneficiárias através de parte das poupanças geradas com os projetos. Isto permite que as empresas possam reduzir a sua fatura energética por via de redução do consumo sem terem necessidade de aportar recursos financeiros, necessários ao crescimento do seu negócio. Da divulgação do programa pela CIP, junto dos seus associados, já resultou

a celebração de protocolos com quatro associações setoriais, nomeadamente a ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, APF – Associação Portuguesa de Fundição, APICER - Associação Portuguesa da Indústria Cerâmica e AIMMAP - Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal, ao abrigo dos quais já foram concluídas 32 candidaturas ao programa S2C. Adicionalmente, estão a ser negociados mais quatro protocolos com outras associações setoriais. Para o desenvolvimento deste programa, a EDP disponibilizou 20 milhões de euros, montante que poderá ser alavancado com fundos de entidades financeiras, como sejam os provenientes de financiamentos do BPI, entidade que aderiu ao programa no seu arranque, até a um total de 100 milhões 8 edpon

de euros. Desse total, 6,5 milhões de euros já se encontram atribuídos a Projetos Integrados de Eficiência Energética (PIEE) assinados e 16,4 milhões de euros em fase avançada de projeto. Um dos projetos em curso é o processo de reconversão da cogeração da DAI – Sociedade de Desenvolvimento Agro Industrial, que substituirá o fuel por gás natural, com um investimento no valor de 1,4 milhões de euros cujo retorno será feito em apenas um ano e meio.

SABIA QUE… Em 75% dos diagnósticos energéticos já entregues pela EDP às empresas candidatas, foi identificado um elevado potencial de redução da fatura energética através da implementação de PIEE?


Renováveis fecha novo contrato nos EUA A EDP Renováveis fechou um novo contrato de venda de energia com duração de 20 anos num projeto eólico na Califórnia, nos Estados Unidos. De acordo com a informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa liderada por Manso Neto anunciou que, “através da

sua subsidiária EDP Renewables North America LLC, assegurou um contrato de venda de energia com duração de 20 anos para a produção de projeto eólico Rising Tree com uma capacidade de 80MW, no estado da Califórnia”.Este projeto tem 2014 como data prevista de instalação. Com este contrato, a empresa aumenta

para 0,4 GW os projetos com PPA (contrato de longo prazo para venda de eletricidade) já contratados a serem instalados em 2014 e 2015”. Com os projetos de energia eólica que tem vindo a desenvolver nos Estados Unidos, a EDP R considera que estão criadas “novas oportunidades” para crescer.

NOVA HIDROELÉTRICA NO BRASIL O Grupo EDP iniciou, em agosto, a construção da nova hidroelétrica da Cachoeira Caldeirão, no Estado do Amapá, no rio Araguari. Trata-se de um empreendimento de 219 MW de capacidade instalada, que terá um investimento na ordem de 1,1 mil milhões de reais, a entrada em operação está prevista para janeiro de 2017 e o prazo de contrato é de 30 anos. Além deste investimento, a EDP tem em construção uma outra hidrelétrica, a central de Santo António do Jari, com 373 MW de capacidade instalada e com conclusão prevista para 2015. Recentemente entrou também em operação a Termoelétrica de Porto de Pecém, no estado do Ceará, com 720 MW. A central é participada a 50% pela EDP. No total, o portfólio de produção do Grupo EDP no Brasil atinge 2.197 MW (inclui o percentual da EDP Brasil nos parques eólicos, 45% e Termoelétrica Pecém, 50%). Há ainda a acrescentar a aposta em energia eólica, com destaque para o parque eólico de Tramandaí com 70 MW, já em operação, no estado do Rio Grande do Sul e a construção do parque eólico Baixa do Feijão, no Rio Grande do Norte, com 120 MW de capacidade instalada e com entrada em operação prevista para 2016.

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Culturaedp Os métodos mais eficientes e os valores que servem de exemplo

EDPARTNERS: MISSÃO CUMPRIDA

Roadshow levou parceiros da EDP à China e Brasil A EDP levou a maior delegação de empresários de sempre à China, depois de ter organizado o mesmo roadshow no Brasil. Com o EDPartners, a EDP marca a diferença na relação com os seus stakeholders e espera projetar a internacionalização dos seus parceiros.

O

EDPartners levou à China mais de quatro dezenas de empresas portuguesas, com o objetivo de procurarem oportunidades de negócio num dos países considerados motores da economia mundial. Foi a maior delegação de empresários portugueses de sempre na China. Depois do sucesso do roadshow EDPartners no Brasil, realizado em junho, o Grupo EDP marcou, mais uma vez, a diferença na parceria com os seus stakeholders, criando condições para que os seus

fornecedores consigam mais negócios, mais parceiros e mais emprego. Com a duração de dois dias, o roadshow foi acompanhado ao mais alto nível por representantes do Estado chinês e do Estado português. A iniciativa contou com a presença de Cao Guangjing, presidente da China Three Gorges, o maior acionista da EDP, e António Mexia, presidente do CAE. APROFUNDAR OPORTUNIDADES Em Pequim, as empresas portuguesas 10 edpon

tiveram a oportunidade de estabelecer contacto com 49 empresas chinesas nas reuniões setoriais, onde deram a conhecer o seu negócio, a sua empresa e os países onde operam. Esta criação de laços de confiança é essencial para procurar e aprofundar oportunidades de negócios conjuntos noutros mercados, com especial ênfase para África e América Latina. Mercados que podem ser abertos pela parceria da EDP com a China Three Gorges. Para o maior acionista do Grupo,


Q&A COMO COMEÇOU O EDPARTNERS? O projeto teve início em 2012, com o Prémio EDPartners, que distinguiu os melhores parceiros EDP, numa ótica de incentivo ao empreendedorismo e à economia nacional.

QUAL O OBJETIVO DOS ROADSHOWS? Projetar a internacionalização dos parceiros portugueses do Grupo EDP e promovê-los junto de empresas chinesas a EDP é uma porta de entrada para outros mercados e oportunidades de negócio. “Já detetámos várias oportunidades de investimento no setor das renováveis, em particular no hidroelétrico, em que podemos ter iniciativas conjuntas. A EDP tem algumas vantagens, como a língua comum e o relacionamento histórico de Portugal com países como Moçambique e Angola”, salientou Cao Guangjing. “Nós, a China, também temos vantagens. Mantemos uma boa relação com os países africanos e temos um compromisso de os ajudar a desenvolver as suas infraestruturas. Por isso, existem boas oportunidades para as duas empresas trabalharem juntas”.

“Estamos a falar de cerca de 30 mercados em conjunto que a EDP e a CTG abrem aos seus fornecedores”, garantiu António Mexia. “Vivemos hoje num mundo em que o sucesso de Portugal dependerá da sua atitude perante a globalização e, obviamente, a China e os parceiros chineses são essenciais para as companhias portuguesas”. No maior encontro organizado por privados, entre China e Portugal, responsáveis da EDP e da CTG explicaram aos gestores e empresários presentes nesta missão a história passada e os planos futuros das duas companhias, numa espécie de guia de oportunidades de negócio para os próximos anos. Os v

BEIJING 45 empresas PT 49 empresas CN 127 reuniões

e brasileiras.

NO QUE CONSISTE O PROGRAMA? O programa é preenchido por reuniões de trabalho, onde todos os fornecedores têm a oportunidade de dar a conhecer o seu negócio e de criar uma rede de contactos entre as várias empresas presentes.

QUAIS OS RAMOS DE ATIVIDADE DESTAS EMPRESAS? Os mais diversos, como construção civil e obras públicas, engenharia e serviços, organização de eventos, consultoria de pessoal e recursos humanos, tecnologias de informação, fundações e geotecnia, produção e comercialização de cabos isolados.

O QUE GANHA A EDP COM ESTA INICIATIVA? Se os parceiros da EDP firmarem parcerias ficam mais fortes e competitivos.

SÃO PAULO 40 empresas PT 40 empresas BR 140 reuniões

Todos acabam por lucrar com fornecedores mais qualificados e não tão dependentes do mercado português ou da própria EDP.

QUAL É O PRÓXIMO PASSO? A segunda fase do roadshow consiste em acompanhar os resultados deste encontro,

PRÉMIO EDPARTNERS 160 candidaturas 120 empresas participantes

para saber quais os casos de sucesso e avaliar a oportunidade de iniciativas similares no futuro.

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cultura edp

ROADSHOW EDPARTNERS NO BRASIL No Brasil, durante o EDPartners foram promovidas mais de 140 reuniões de networking. Na abertura, os convidados acompanharam uma palestra de Ricardo Amorim, economista brasileiro de renome, que abordou as principais tendências económicas do mercado brasileiro, assim como as oportunidades de negócios para os fornecedores entre os países. “Pretendemos que, entre os parceiros brasileiros e portugueses, existam informações adicionais com objetivo de estreitar as relações para que seja possível estabelecer pontos nas áreas económicas e profissionais”, sublinha Ana Maria Fernandes, CEO da EDP Brasil. Três meses após a iniciativa é já possível identificar alguns casos de sucesso como é o caso da empresa CME com negócios em curso.

empresários nacionais tiveram contactos “one-to-one” com gestores de empresas chinesas. Cao Guangjing garante que há oportunidades para estas empresas, porque “a China é um mercado de futuro”. António Mexia espera resultados concretos deste roadshow. “Espero que saiam hipóteses de colaboração concretas para o mercado chinês, mas também para África e América Latina”. RESULTADOS PRÁTICOS Entretanto, o EDPartners está a dar os seus frutos. Já há uma empresa portuguesa, a CME, a iniciar negócio no Brasil. Para o administrador da EDP, João Marques da Cruz, responsável pelas relações com a Ásia, “é obrigação da EDP nas geografias em que acrescentamos valor, caso do Brasil e China, tentar abrir portas a empresas portuguesas, e depois esperar que tudo corra pelo melhor”. Se no início houve algum receio, porque as culturas não são muito próximas, pouco a pouco os fornecedores foram fazendo contactos e desenvolvendo eventuais

parcerias, possivelmente a marcarem encontros já sem a EDP e a CTG a mediar. José Santos Pires, administrador da EDP Valor, faz um balanço positivo da iniciativa. “Os fornecedores portugueses e chineses aderiram claramente à iniciativa e as nossas melhores expetativas foram superadas. Em Portugal há uma redução clara da procura, pelo que é importante ajudar as empresas nacionais a procurarem oportunidades no exterior. Não teriam a facilidade de se reunir com 49 empresas chinesas como este roadshow permitiu. Com um investimento muito pequeno conseguiu realizar-se mais de uma centena de reuniões bilaterais entre empresários e gestores dos dois países”. ESTREITAR RELAÇÕES De acordo com Maria de Belém, representante da Comissão Parlamentar dos Negócios Estrangeiros Portugueses, salienta a importância deste tipo de contactos. “É muito importante para empresas portuguesas que, pela sua dimensão, não têm estes conhecimentos.

A vida dos negócios, como é evidente, parte de relações. Relações que podem começar por ser pessoais e que depois se estabelecem e se aprofundam, ou não prosseguem, em função da confiança. Com esta sua relação com a CTG, a EDP pode, pela sua dimensão, funcionar como uma dinamizadora à estrutura de negócio chinesa, no sentido de facilitar e incrementar as relações comerciais entre os dois países.” Para o embaixador português na China Jorge Torres Pereira, que recebeu a comitiva do EDPartners na sua residência oficial, agora é preciso não deixar esmorecer este ímpeto. “Acredito que se continuarmos a ter outros eventos deste género e se os empresários portugueses começarem a perceber melhor o que é preciso fazer para ter sucesso no mercado chinês, tudo isso nos ajuda a ter um outro papel na resolução de parte dos problemas da economia portuguesa”. Entretanto, já se encontra a ser preparada uma nova iniciativa. Desta vez, será uma comitiva chinesa a visitar Portugal, em data ainda a definir.

Por detrás dos bastidores Até ao EDPartners chegar à China e ao Brasil, foi preciso muito trabalho conjunto. Os eventos foram criados, desenvolvidos e supervisionados pela equipa da EDP em Portugal - EDP Valor (Direcção de Negociação e Compras) e Direção de Marca e Comunicação -, e implementados e coordenados nos países com as equipas de compras e comunicação da EDP Brasil, no caso de São Paulo, e com uma equipa da China Three Gorges, em Pequim.

Do ponto de vista organizativo/logístico, foi um trabalho de equipa muito interessante e um constante desafio, principalmente, no que diz respeito à mobilização dos fornecedores, a prazos, fusos horários, formatos de trabalho e diferentes culturas. A preparação dos roadshows do EDPartners, envolveu cerca de três dezenas de colaboradores nas três geografias, desde janeiro de 2013.

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Testemunhos Pedro Horta Osório, EIP

“Estamos neste roadshow, porque entendemos que poderá haver empresas chinesas que podem constituir parcerias interessantes. Não direi na China, não é o nosso objetivo, mas parcerias por esse mundo fora, onde já trabalhamos. A China é uma porta de entrada, importantíssima, para outros mercados internacionais.” José Carlos Pinto, Optimus

“O primeiro objetivo de acompanhar a EDP é reforçar uma série de parcerias que temos em curso com o Grupo numa série de soluções. Temos também como clientes alguns parceiros da própria EDP que vieram cá. E, por último, temos a possibilidade de reforçar parcerias com fabricantes chineses. Este EDPartners traz um enorme valor acrescentado. Este tipo de iniciativas é muito mais forte quando é liderado por uma empresa. Vejo como muito eficaz esta fórmula.” Luís Quintas, Solidal

“Fazer negócio é uma das vantagens do EDPartners, que permite-nos, como aconteceu no Brasil, vir à China para um encontro em que nos facultam as grandes empresas. A vantagem é ter acesso direto às principais companhias.” Sandra Gonçalves Monteiro, Outcam

“Neste momento, já trabalhamos com mercado fora de Portugal, mas de Portugal para o exterior. E, no fundo, queríamos ter as mesmas soluções localmente; estar no terreno. Com o EDPartners espero compreender como o mercado chinês funciona e dar a conhecer as soluções que nós temos. Gostava de ter uma oportunidade com a CTG.”

“O BALANÇO É CLARAMENTE POSITIVO” “Para o Grupo EDP, era fundamental apoiar os nossos parceiros nesta missão de internacionalização nas geografias América do Sul e Ásia. O Brasil, que irá ser palco de dois grandes eventos mundiais nos próximos anos, já é no presente o segundo mercado em volume de compras no Grupo. Na China existe um mercado em crescimento acelerado, como o exemplo da cidade de Shenzen que nos anos 70 tinha 75.000 habitantes e atualmente tem 14 milhões de habitantes, e onde empresas chinesas de IT como a Baidu, Alibaba ou Taobao, competem lado a lado com Google e Amazon. As parcerias nestes mercados irão tornar os nossos fornecedores mais competitivos e fortes, menos dependentes do negócio que têm com a EDP. Os fornecedores têm que ser organismos vivos, independentes e que trabalham em parceria capturando as sinergias e oportunidades dos mercados globais. A barreira da língua e das diferenças culturais ficaram esbatidas pela dinâmica imposta em ambos os eventos. No primeiro dia houve sempre intervenções de enquadramento à economia do país onde o evento se realizava e só no segundo dia é que as empresas interagiram, tendo-se proporcionado em São Paulo e Beijing mais de duas centenas de reuniões bilaterais. O balanço é claramente positivo e demonstra o elevado empenho do Grupo EDP na inclusão dos stakeholders na nossa cadeia de valor”. Luís Ferreira, diretor de compras do Grupo EDP. edpon 13


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ENTREVISTA

CAO GUANGJING, PRESIDENTE DA CHINA THREE GORGES

“Juntos, podemos fazer muitas coisas” Para o presidente da CTG, o EDPartners é uma relação win win, para as duas empresas e para Portugal e China. E é um primeiro passo de networking, que poderá ser aprofundado num futuro próximo, com oportunidades para ambos os mercados. comprometidos com este objetivo. Acha que já estamos a trabalhar em rede?

O EDPartners traz a Pequim a maior delegação económica portuguesa de sempre, ao nível da iniciativa privada? Qual é a importância deste evento?

É muito importante para as duas empresas e para os dois países. O investimento da China Three Gorges (CTG) na EDP aproximou os dois países e, é claro, as duas companhias, incluindo todos os acionistas, fornecedores e as organizações relevantes que podem beneficiar desta parceria. A China é chamada a ‘fábrica do mundo’ e podem encontrar-se aqui muitos produtos industriais, equipamentos, muita qualidade e com preços mais baixos. A EDP também tem muitos fornecedores, pelo que este tipo de encontro pode trazer benefícios mútuos para as duas companhias e para os dois países. Temos aqui cerca de 100 fornecedores e de 40 empresas chinesas, mas também estão os governos dos dois países

Acho que sim. Este é o primeiro passo. Com o tempo podemos aprofundar, cada vez mais, este networking. A CTG cria oportunidades para os fornecedores da EDP. Qual é o valor acrescentado que os fornecedores da EDP trazem para as companhias chinesas e aquele que as companhias chinesas podem trazer para as congéneres portuguesas?

No meu discurso [de boas vindas ao EDPartners] tive oportunidade de dizer que a cadeia de fornecedores e a gestão de contratos da EDP é muito avançada, pelo que podemos aprender uns com os outros. No passado, a maior parte dos fornecedores da CTG vinham da China. Apenas alguns dos fornecedores

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de grandes equipamentos, como os de geradores, de turbinas ou de construção em grande escala exportavam por mar, para a China. A maior parte dos outros equipamentos são chineses, mas talvez nós possamos escolher internacionalmente equipamentos com melhor qualidade, melhores serviços a melhor preço, e possamos partilhar com a EDP. E, como eu disse há pouco, a China é a ‘fábrica do mundo’, e a EDP pode encontrar aqui bons fornecedores do lado chinês. Podemos aprender uns com os outros, partilhar as nossas experiências e bons fornecedores. Como conhecedor do mercado chinês, quais são, em sua opinião, os setores de actividade que podem beneficiar do know how português?

Essa é uma boa pergunta. A China é um mercado enorme. Somos mais de 1.300 milhões de pessoas. Estamos em várias áreas e estamos a desenvolver-nos em outras mais atrasadas, porque temos total noção das necessidades de mercado. Na minha opinião, o setor agrícola e a iluminação industrial são os setores em que podemos beneficiar com Portugal. No setor da energia, o know how da EDP também nos poderá ensinar algo. Há um enorme mercado por explorar?

Sim, sim. Nos últimos 20 ou 30 anos, a China tem vindo a desenvolver-se muito rapidamente. De ano para ano, de mês para mês está tudo a mudar, tudo a crescer, e a China está ligada a várias partes do mundo. Portugal esteve ligado a muitas economias como o Brasil, países africanos e também Macau, e a ligação linguística pode trazer vantagens. Portugal ajuda a China a conquistar o seu objetivo?

Sim, e a China é um mercado tão grande que os industriais portugueses podem também encontrar oportunidades aqui, melhores do que noutros países. Temos falado de língua, de facilidades na comunicação, falamos também de história porque China e Portugal têm já uma relação antiga…

Mais de 500 anos… Acha que através da CTG e EDP, China e Portugal, estamos perante uma nova era dos Descobrimentos?

Para além do investimento de 21,35%, nós também temos o nosso acordo de parceria, e também estamos a tornar as companhias mais familiares e podemos explorar novas áreas para investimentos. O Brasil é um exemplo. Poderemos investir na parte hídrica no Brasil. E em África - a China está a dar muita atenção à parte das

infaestruturas em África. Tradicionalmente, a China tem uma relação muito boa com os países africanos e agora tem também a intenção de ajudar a melhorar as suas infraestruturas. Esta pode ser uma excelente oportunidade. Vocês têm a tradicional vantagem, nós temos a nossa, e, juntos, podemos fazer muitas coisas. Quais são os próximos passos. Para onde nos leva esta parceria?

No Brasil, já começámos a discutir a possibilidade de cooperação, assim como com a Namíbia, em África. E Moçambique?

Sim, Moçambique é interessante. Angola, também?

Sim, Angola, e também outros países asiáticos. O sudeste asiático é também uma outra área muito interessante. Porquê?

Porque estes países também estão em vias de desenvolvimento e sofrem de carências no fornecimento de energia. Nós podemos cooperar e ajudar estes países a desenvolverem fontes de alimentação de energia e, ao mesmo tempo, podemos desenvolver-nos a nós próprios. Temos estado a falar desta relação entre a CTG e EDP, entre Portugal e a China. Já foi várias vezes a Lisboa. Quando lá esteve, ouviu alguma vez Fado?

Ainda não… edpon 15

É Património Mundial da Humanidade. Mas conhece?

Sempre que vou a Lisboa estou muito ocupado. Só uma vez consegui ir ao Norte, ao Porto, fiz um passeio de barco ao longo do rio. Estive sempre muito ocupado, sem tempo para tal, mas sei que tradicionalmente há três F’s presentes na cultura de Portugal: futebol, fado e... o outro é? Fátima, local ligado à religião. Mas deixe-me perguntar-lhe, não a propósito de religião, mas de cultura: precisamos de estabelecer uma boa relação cultural entre Portugal e China para conseguirmos uma relação sustentável?

Sim, claro que sim. Nalguns sítios, nalguns restaurantes, hotéis, pode encontrar pinturas com elementos chineses. Nós também apoiamos o Museu de Arte Antiga. Não é apenas a relação económica com o vosso país; também temos a intenção de apoiar a ida de estudantes chineses para universidades portuguesas e estudantes portugueses para universidades chinesas. Queremos fazer isso e não nos limitarmos apenas a ligações económicas, mas também à promoção das trocas culturais, para aproximar estes dois países. Acha possível estar daqui a algum tempo, ao lado de António Mexia, a ouvir Fado, aqui em Pequim?

Sim, nós até já falámos em trazer uma equipa de futebol para um jogo aqui em Pequim. Nós discutimos muitas coisas...


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Programa SIM O Programa Lince/SIM (Sistema Integrado Multigeografias), iniciativa EDP Way/Sharedp, visa uniformizar e integrar os processos das áreas Económico-Financeira, Recursos Humanos, Plano e Orçamento e Consolidação em todas as empresas e geografias do Grupo EDP (exceto Brasil numa primeira fase), alinhados com as melhores práticas do mercado e implementados numa plataforma SAP comum a todas as empresas, com uma arquitetura robusta e que permita suportar o crescimento sustentado da EDP e a modernização contínua da sua gestão interna.

O SIM já está em operação nos dez países em que a EDP está presente na Europa, USA e Canadá.

GO LIVE em números

Jan 2013

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277 empresas do Grupo EDP 2.482 colaboradores 4.044 vencimentos e pensões

GO LIVE HR EUROPA

O Programa Lince/SIM alcançou, no início do ano, mais um marco importante com o Go Live (entrada em produtivo) do módulo de Recursos Humanos na Hidrocantábrico (HC), Naturgas Energía (NG) e EDP Renováveis Europa (EDPR EUR Espanha, França, Itália, Reino Unido, Roménia, Polónia e Bélgica). A implementação da linha de Recursos Humanos, inclui o novo Portal de Recursos Humanos – Quiosque RH – que será único para todo o Grupo EDP, e a plataforma SAP/R3 para o processamento de salários e restantes processos de RH, bem como os respetivos processos financeiros de suporte. Foi um projeto de grande complexidade com impacto em 277 empresas do Grupo EDP, num total de 2.482 colaboradores, e com o processamento mensal de 4.044 vencimentos e pensões. O empenho e competência de toda a Equipa de Projeto

(fornecedor, DSI, EDP Valor, EDPR, HC e NG), que envolveu mais de 90 pessoas de oito geografias, foi o principal fator crítico de sucesso, tanto na entrada em produtivo, como na fase de estabilização que se seguiu. Foram constituídas, especialmente para esta fase, equipas de reforço - “Task Force Teams” – altamente qualificadas e inteiramente dedicadas ao suporte presencial tanto em Madrid como em Oviedo, garantindo um arranque controlado do módulo de RH. A união e espírito de equipa foram igualmente cruciais para o cumprimento dos prazos estabelecidos e que exigiu um esforço adicional no período de Natal e Ano Novo, que antecedeu o GoLive. Neste momento, encontramo-nos já a preparar os próximos roll-outs, nomeadamente RH e ECOFIN Portugal, que estão previstos para 2014 e 2015, respectivamente.

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Equipa de Projeto SIM (Lisboa)

Equipa de Projeto RH - EDP Renováveis (Madrid)

Equipa de Projeto RH - Hidrocantábrico (Oviedo)

Equipa de Projeto RH - Naturgas Energía (Bilbao)

http://openspace.edp.lince É um site criado na intranet EDP, acessível a todos os colaboradores da EDP, que suporta: • Os utilizadores do SIM (Manuais, Quick Guides, Knowledge Base e toda a informação necessária para suportar a operação do SIM); • Os participantes nos diversos projetos do Programa SIM (plano, organização, contactos, documentos produzidos, etc).

edpon 17


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Prontos para mais 25 anos. Ou para 50? Os trabalhadores do Grupo que completam 25 anos de atividade em 2013 foram homenageados pela EDP. Uma cerimónia que contou com a presença especial de um colaborador com 50 anos de casa. A Quinta da Dança, em Castelo Branco foi o local escolhido para a festa de homenagem aos trabalhadores que completaram 25 anos de atividade em 2013, onde não faltou uma exposição organizada pelo Clube de Pessoal da EDP. A sessão solene de entrega das medalhas comemorativas aos homenageados teve início com as boas-vindas dadas por Garcia Mendes, responsável pela Direção de Rede e Clientes Mondego. O presidente do Conselho Geral e de Supervisão do Grupo EDP presidiu à sessão. Dirigindo-se aos homenageados, Eduardo Catroga referiu um período de tempo – os últimos 25 anos – em que houve grandes transformações no Mundo, em que Portugal aderiu à Comunidade Europeia, em que caiu o muro de Berlim, em que o Grupo EDP passou a ser o maior investidor nacional e, onde “a gestão passou a ter de andar um passo à frente da concorrência” para concluir: “Vocês assistiram ao longo dos últimos 25 anos a altos e baixos ao nível da estabilidade económica do país. O Grupo EDP contou e conta com o vosso trabalho e empenho para se transformar e continuar a prosperar porque temos de continuar a ser fortes” Joaquim Morão, presidente da Câmara

Municipal de Castelo Branco, agradeceu a escolha da cidade para a realização da festa e, congratulou o Grupo por ser um parceiro sério, fiável e colaborador que presta um excelente serviço às populações do distrito. António Martins da Costa, Administrador da EDP, fez um paralelismo entre o Grupo em 1988 e atualmente. Um Grupo, então, totalmente público, com uma atividade exclusivamente exercida em território nacional, uma atividade integrada que incluía produção, distribuição e transporte de energia elétrica, muito diversa da atual. “O Grupo EDP é, hoje, a maior multinacional portuguesa, a operar em 13 países, é um grupo tecnicamente sólido, com uma saúde financeira invejável, mas que continua a ter o centro de decisão em Portugal. Tudo isto foi alcançado à custa das pessoas da EDP, que são o seu maior ativo”, felicitando as pessoas que se mantém nas empresas do Grupo ao longo dos últimos 25 anos. Foi prestada ainda, em seu nome pessoal e do Grupo, uma homenagem a Carlos Alberto Silva Faria, trabalhador que, neste ano, completa 50 anos de atividade ao serviço do Grupo (ver caixa), a quem foi oferecida uma recordação. 18 edpon

50 anos ao serviço da EDP

Carlos Alberto da Silva Faria passou 50 dos seus 65 anos ao serviço de empresas do Grupo EDP. Sempre ligado à área técnica, começou em 1963 na Companhia Eléctrica das Beiras. Carlos Faria levou a luz elétrica a muitas aldeias de vários concelhos beirões. De um trabalho no terreno passou, sucessivamente, para funções de fiscalização do estabelecimento de redes de AT e MT e, atualmente, presta serviço em Coimbra, na Direção de Projeto e Construção como Assistente Técnico. Uma vida ao serviço do setor elétrico, em particular, no Grupo EDP.


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CORRIDAS SOLIDÁRIAS A cidade de Vitoria-Gasteiz deu as boas-vindas, em junho, à 6ªedição da Corrida da Mulher. A adesão foi total: 4 mil as mulheres juntaram-se ao evento desportivo feminino mais importante da Europa, com a qual colaboram para a luta contra o cancro

da mama, através da inscrição. A leucemia infantil foi também uma das preocupações. Mais de 200 mulheres reuniram-se em Gijón, em junho, sob o lema “Mulheres que correm”, tendo como motivação a investigação contra esta doença.

Partilha de Experiências e Culturas A sede da EDP no Brasil, em São Paulo, recebeu, em maio, o 3º Encontro das Comissões de Auditoria do Grupo EDP. Uma reunião com resultados muito positivos.

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artilha de metodologias de trabalho, análise dos modelos de funcionamento, reforço do vínculo entre as entidades de Supervisão e as direções de Auditoria, alinhamento de agendas, análise dos modelos de reporte, apreciação dos mecanismos de comunicação e miscigenação de culturas. Foram estes os seis pontos principais do 3º Encontro das Comissões de Auditoria do Grupo EDP, realizado este ano no Brasil. Participaram os membros da Comissão para as Matérias Financeiras do Grupo EDP, das Comissões de Auditoria da EDP Brasil, EDP Renováveis e Hidrocantábrico, os representantes das Direções de Auditoria do Grupo EDP, o representante do Auditor Externo e um orador convidado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do mercado de capitais do Brasil. José Portugal, representante da KPMG, auditor externo, promoveu uma apresentação subordinada ao tema “Desafios estratégicos da função auditoria, a relevação de riscos e a informação financeira”, contribuíndo com o seu conhecimento e experiência para o aprofundamento destes temas, que se revestem de enorme importância no contexto atual da vida do Grupo EDP. O encontro foi enriquecido com uma importante comunicação Otavio Yazbek, da CVM, subordinada ao tema “Os desafios da função auditoria, sistema de controlo interno nas empresas de capital aberto”, permitindo deste modo uma visão da forma como estes temas são tratados no mercado brasileiro. Saliente-se ainda, a excelente receção, acompanhamento e explicação das especificidades do negócio, proporcionado pela EDP Brasil a todos os participantes no encontro.

+

Conclusões do Encontro O encerramento do encontro foi realizado pelo presidente do Conselho Geral de Supervisão (CGS), Eduardo Catroga, que apresentou a síntese das conclusões: • Reforço e aproximação dos Planos Anuais de Atividades das Comissões de Auditoria, tendo em vista uma crescente harmonização de matérias e atividades objeto de análise e alinhamento com as melhores práticas do mercado; • Valorização profissional de todos os membros, através do relacionamento com os diferentes órgãos de gestão e responsáveis internos do Grupo EDP e participação em iniciativas e ações de formação externa relacionadas com as atividades e os riscos dos negócios; • Incremento das atividades das CAUD no acompanhamento dos riscos críticos dos negócios do Grupo, mediante o aprofundamento, relacionamento e conhecimento dos objetivos e estratégias subjacentes ao seu desenvolvimento; • Aprofundamento do acompanhamento das atividades e recomendações apresentadas pelo AE, no âmbito das suas atividades de auditoria financeira e avaliação do SCIRF – Sistema de Controlo Interno do Relato Financeiro.

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PROGRAMA ÁGORA JÁ ARRANCOU NA EDP GÁS As chefias e os administradores das empresas EDP Gás participam, até ao final de 2013, num programa de reflexão estratégica, denominado Ágora, onde são debatidos temaschave para o negócio e a atividade, num contexto cada vez mais desafiante. O programa conta com um total de sete sessões, cada uma dedicada a um tema específico. Nos dois primeiros encontros, realizados em maio e junho, a cultura organizacional e a qualidade de serviço foram os temas em foco. Em cada

sessão, os participantes, integrados em grupos de trabalho transversais, são desafiados a debater o tema e a apresentar propostas de iniciativas que possam contribuir para melhorar o desempenho da EDP Gás nesse domínio. Pretende-se, assim, tirar partido da diversidade de experiências dos participantes e conseguir um alinhamento da visão, fomentando o espírito de equipa. A assinatura do programa, definida pelos participantes, é “Um caminho, mais equipa, melhor futuro”.

Comunicação da EDP premiada A intranet do Grupo EDP foi considerada a melhor da Europa. Um reconhecimento que não ficou por aqui. Os restantes meios do Grupo foram também premiados em vários eventos. A edpON intranet foi a grande vencedora dos Digital Communication Awards 2013 – prémios que distinguem, anualmente, os projetos mais inovadores da área da Comunicação Digital, em 38 categorias diferentes. A concorrer na categoria intranet, com a EDP, estiveram a Coca-Cola Enterprises com a “iConnect Mobile” e a Beiersdorf Shared Services GmbH, com a “BSS live”. Para Paulo Campos Costa, diretor de marca e comunicação do Grupo EDP, “com a edpON intranet, a comunicação interna da EDP passou a ser ainda mais global, refletindo o espírito internacional da nossa empresa”, salientando a estratégia que integra diferentes meios, como a edpON tv, a edpON rádio e a edpON revista, que se complementam entre si. Para o futuro, estão já preparadas algumas novidades, como o lançamento do blogue do CEO, o acesso a partir da rede externa da EDP e a disponibilização da versão mobile, para que a intranet esteja, de facto, disponível a qualquer hora e em qualquer lugar. Prémio Meios e Publicidade

A EDP venceu o Grande Prémio de Empresa do Ano, atribuído pela revista Meios e Publicidade. Estes prémios visam distinguir os

trabalhos, empresas e agências que mais se destacaram no decorrer do último ano. A empresa recebeu um total de sete distinções nos prémios de comunicação. Para além desta distinção, a empresa recebeu ainda o prémio Evento, na categoria de evento interno, com os encontros anuais de colaboradores da EDP; o prémio Media/Press kit, com o press kit dos festivais de verão 2012 e o prémio Responsabilidade Social/ Empresa Responsável, com o programa de voluntariado. A EDP recebeu ainda três menções honrosas, nas categorias de Digital/Site, com o site da EDP Comercial, de Comunicação Interna/Publicação Institucional, com edpON revista, e de Comunicação Interna/Corporate TV ou Web TV, com a edpON TV. Reconhecimento da APCE

A EDP também foi distinguida com quatro prémios APCE numa gala que decorreu em Lisboa e que promoveu o que de melhor se faz na comunicação organizacional. A intranet do Grupo, a TV corporativa, o Relatório e Contas 2011 e a imagem corporativa We Are EDP (em parceria com a Desafio Global) foram os projetos da empresa que mereceram o reconhecimento do júri da APCE.

20 edpon


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EDP no Brasil inaugura nova sede

O

Confira na edp ON TV dois vídeos especiais sobre a inauguração.

s colaboradores da EDP no Brasil ganharam, em junho passado, uma nova sede. O edifício Sky Corporate, um prédio inteligente, com Certificação Gold – Green Building trouxe mais do que uma mudança de localização, uma vez que os colaboradores ganharam novos ambientes e espaços multiuso, como copas, jardins e áreas informais para reuniões

baseados num conceito mais colaborativo. O novo projeto da EDP, batizado de Espaço Horizonte, resulta de um movimento de transformações que já começou em outras localidades do país e que tem como objetivo eliminar modelos de trabalho tradicionais, além de possibilitar mais espaços de comunicação, interação e descompressão, entre outras vantagens.

EDP divulga Relatório de Ética

J

27 RECLAMAÇÕES 21 ENCERRADAS

á foi publicado o primeiro relatório anual do novo Provedor de Ética da EDP, José Figueiredo Soares. Um documento que analisa o desempenho do sistema ético do Grupo EDP em 2012. E que demonstra, acima de tudo, a transparência da empresa. Procurou-se, com este documento, dar resposta às novas necessidades identificadas, bem como incorporar as melhorias que foram sendo sugeridas. Segundo José Figueiredo Soares, “o objetivo da divulgação pública passa pelo aumento da transparência sobre a integridade e a qualidade ética das decisões de gestão e da atuação dos colaboradores do Grupo EDP e, em última análise, do acréscimo do capital de confiança neste depositado pelos seus diferentes stakeholders”. Em 2012, foram 27 as reclamações. Dez dessas queixas tiveram origem em colaboradores, sendo as restantes quase igualmente repartidas por fornecedores, clientes e cidadãos. “Dos processos analisados pelo Comité de Ética, 21 foram encerrados, tendo os restantes seis transitado para 2013, pendentes de diligências de confirmação”. Quanto aos assuntos das reclamações encerradas pelo Comité, verifica-se uma redução significativa (36%), relacionadas com a perceção da aplicação de critérios não equitativos por parte da EDP, apresentando-se agora o assunto “negligência ou desrespeito” como o mais relevante, representando cerca de 29% do conjunto dos processos de reclamação ética encerrados no período. Em mais de 50% dos casos, as decisões do Comité tiveram caráter sistémico, dirigindo-se à revisão e melhoria de procedimentos internos e ao reforço de monitorização, inspeção e auditoria das práticas empresariais. edpon 21


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Encontro EDP Distribuição Mais de 900 pessoas participaram, em junho, no Encontro da EDP Distribuição, uma grande jornada de partilha dos resultados alcançados e projeção dos desafios futuros da empresa.

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1

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O

futuro conquista-se no trabalho do dia-a-dia, com uma visão estratégica, com empenho e com um desempenho de nível superior que esperamos que estas equipas continuem a ter”, esta mensagem de Eduardo Catroga, presidente do Conselho Geral e de Supervisão do Grupo EDP, foi o pontapé de saída para o grande encontro da EDP Distribuição, que teve lugar em junho, na sala Tejo da Meo Arena, em Lisboa. O encontro prosseguiu com a participação de João Torres, presidente do Conselho

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de Administração da EDP Distribuição, que fez uma viagem pela transformação da empresa. Reorganização interna, rejuvenescimento de colaboradores, eficiência e custos operacionais, formação e qualificação, segurança, gestão do outsourcing e sistemas de informação, foram alguns dos temas abordados. Também houve espaço para destacar as iniciativas levadas a cabo nos últimos anos, no âmbito do relacionamento com os stakeholders, com especial realce para as relacionadas com a sustentabilidade 22 edpon

e o ambiente. Na área da Inovação apresentaram-se os principais projetos com relevo para o InovGrid, o projeto das redes inteligentes, a mobilidade elétrica, bem como os relacionados com a automatização da rede elétrica e a iluminação pública. A eficiência operacional não ficou de fora, tendo merecido especial atenção devido aos resultados, muito positivos, face à evolução dos principais ativos de rede, tendo como consequência o elevado nível da Qualidade de Serviço Técnica atingido, que permitiu cumprir todos os indicadores neste âmbito.


cultura edp

+

Workshops de reflexão • Foram cinco os workshops de reflexão sobre os factores críticos para o sucesso, análise e prioritização das iniciativas consideradas essenciais para que a EDP Distribuição possa enfrentar os desafios futuros e cumprir os objetivos do Plano de Negócios 2013/2015. • Cerca de 800 colaboradores reuniram-se em 6 de junho, em 5 locais – Famalicão, Santa Maria da Feira, Tentúgal, Setúbal e Tróia – e desenvolveram um trabalho de grupo dinamizado por 31 colaboradores, acompanhados por 90 facilitadores da discussão em cada uma das 90 mesas de trabalho. • O presidente da EDP Distribuição, João Torres, acompanhou esta jornada de trabalho e esteve presente em todas as sessões tendo sido acompanhado pelos administradores Ângelo Sarmento e Carlos Pereira em 3 dos locais.

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1. João Torres “Temos muito orgulho no caminho percorrido”; 2. António Mexia “Vamos liderar a revolução que está a acontecer no setor”; 3. Iniciativas para cumprir o PN 2013-2015; 4. Música (encerramento) sempre em movimento (MOVE); 5. A inovação é um dos traços distintivos da EDP Distribuição

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MOVE, O NOVO PROGRAMA Este encontro permitiu apresentar o novo programa da EDP Distribuição: o Move. Chapéu de todos os projetos a desenvolver até 2020, marca uma nova fase na vida da empresa. “Procuramos olhar o que já fizemos. E já fizemos muito e bem. Orgulhamonos dos nossos resultados que são espelho disso mesmo. Conseguimo-lo com a ajuda de muita gente. Transformámos a empresa numa organização cada vez mais competente e reconhecida”, explica João Torres. Já Ângelo Sarmento e Carlos Pereira,

6. Compromissos da EDP D.

administradores da EDP Distribuição fizeram um balanço do Programa Distribuição 2012, desenvolvido sobre os quatro eixos estratégicos – Excelente Qualidade de Serviço, Rentabilidade Superior, Risco Controlado e Inovação - que mobilizou, com projetos transversais, toda a organização nos últimos dois anos na discussão dos temas chave. António Mexia encerrou o período da manhã, elencando os principais desafios que se colocam ao Grupo e à EDP Distribuição, deixando uma mensagem de incentivo e edpon 23

confiança: “Nós temos a visão, as pessoas, as equipas, os parceiros certos, mas o mote é: vamos liderar a revolução que está a acontecer no setor. Temos de ser revolucionários”. A fechar, António Martins da Costa, administrador da EDP, congratulou a empresa. “A EDP Distribuição é uma peçachave em toda a atividade do Grupo EDP. A EDP tem presença em todas as áreas de negócio, mas o que está no centro é a EDP Distribuição com o seu serviço de operador de rede”.


I

novação

EDP apoia o Empreendedorismo A EDP juntou startups e rede de parceiros num evento de networking. Uma oportunidade para que as empresas que agora dão os primeiros passos, possam alcançar o sucesso de forma mais rápida e segura.

C

atarina Noronha aprendeu na pele o que pode acontecer a qualquer um. Um dia, sem aviso, a empresa onde trabalhava despediu-a. Toda a sua vida tinha trabalhado na área de marketing e comunicação. Com o mercado a atravessar uma fase difícil, a pergunta que a assaltava era óbvia: “e agora?” Agora, era o momento certo para concretizar um sonho antigo. Porque como o seu próprio mantra confirma, “as boas ideias só são boas quando acontecem”. A sua ideia começou numa amêndoa que sonhava ser tarte. Não uma tarte qualquer, mas a melhor tarte de amêndoa do mundo. O empurrão veio do seu amigo Vasco,

engenheiro alimentar, que fazia a tarte há muitos anos. A receita ancestral foi sendo aperfeiçoada e a empresa foi formalmente constituída em 2012. Catarina começou sozinha em casa e hoje já tem uma equipa de quatro pessoas e cerca de 50 clientes, incluindo restaurantes e grandes superfícies. Já famosa em Portugal inteiro, está em vias de se internacionalizar. Catarina Noronha veio apresentar o seu caso no encontro de networking entre startups e rede de parceiros, promovido pela EDP Starter, e deixou vários conselhos: Nunca perder a energia, o entusiasmo e a paixão. Nunca terem uma ambição desmesurada. Nunca darem um passo maior

do que a perna. Serem otimistas, apesar dos obstáculos. Fazer negócio não porque sim, mas porque nos dá prazer, porque nos faz feliz e pode contribuir para a sociedade. A EDP Starter é um conceito inovador de incubação de startups do setor energético, criado pela EDP Ventures, sociedade gestora de participações sociais, que atua como holding do Grupo EDP para os investimentos na área de capital de risco. O objetivo da EDP Ventures passa por procurar e investir em empreendedores com talento e com negócios inovadores de elevado potencial de crescimento, procurando simultaneamente gerar retorno financeiro para o Grupo EDP.

Empresa

Descrição

Website

Localização

Responsável

FEDDZAI

Sistemas de monitorização e prevenção de fraude

www.feedzai.com

Lisboa/Coimbra

Nuno Sebastião, Pedro Bizarro, Paulo Marques

EIDY

Eficiência energética; aquecimento de água.

www.zypho.eu

Lisboa

José Meliço

WAYDIP

Transformação da energia cinética de pessoas e veículos em eletricidade.

www.waydip.com

Lisboa

Francisco Duarte, Filipe Casimiro

OMNIFLOW

Turbina eólica urbana omnidirecional.

www.omniflow.pt

Porto

Pedro Ruão

ECO-EIFES

Eficiência energética; controlo de equipamentos elétricos residenciais.

www.eco-eifes.com

Bragança

Pedro João Rodrigues, Getúlio Igrejas

ACHARYA

Aplicação para vistorias, auditorias e inquéritos para dispositivos móveis.

www.acharyaproject.com

Castelo Branco

Pedro Faria

UNPLUGG

Eficiência energética. Controlo de equipamentos.

www.unplu.gg

Coimbra

Rafael Jegundo

CLEAN BIOMASS

Limpeza de florestas e recolha de biomassa .

www.cleanbiomass.pt

Aveiro

António Ramos

ISGREEN

Iluminação e soluções para edifícios inteligentes.

www.isgreen.eu

Lisboa

Carlos Rosário e Jaime Sottomayor

SMART WINDOWS Soluções Building Integrated PV (BIPV)

n.a.

Leiria/Aveiro

Carlos Rodrigues, João Luís, Pedro Cardoso

EGG

www.eggelectrocnics.com

Lisboa/Porto de Mós

Tiago Venda, Ricardo Roque e João Rosa

Extensões elétricas com inteligência e design inovador.

24 edpon


+

Os parceiros Moneris, Rui Pedro Almeida “Estes projetos são engagements da Moneris com a sociedade civil e com os empreendedores, que são o foco de dinamização do emprego e do empreendedorismo. Normalmente os projetos morrem por não terem sustentabilidade financeira e económica e isso vem de um mau business plan. Podemos dar um apoio um pouco mais técnico nas áreas da contabilidade e fiscalidade”. GOD, Vítor Godinho “Vamos prestar todos os serviços de comunicação, ajudando a potenciar os passos necessários para estas startups se poderem construir enquanto produto e marca e alcançarem o seu

posicionamento no mercado. De acordo com os constrangimentos financeiros, somos capazes de definir um percurso. “O que querem ser quando forem grandes?”, é a pergunta. A área de energia tem as suas especificidades e precisa de estratégias diferentes. Mas tudo se trabalha, é só encontrar os botões certos”. Ernst & Young, Miguel Farinha “Acho fantástico ver estes jovens motivadíssimos com o desenvolvimento de uma ideia. Muitas vezes saem da universidade à espera de arranjar emprego, e é preciso mudar esse chip em Portugal. É importante que as pessoas percebam que é possível criarem a sua própria empresa e o seu edpon 25

próprio emprego. O retorno para a nossa empresa mede-se em responsabilidade social, é fundamental apoiar as empresas nesta fase. Para que um dia sejam, quem sabe, um Facebook ou um Twitter”. Rui Pena & Arnaut, Mónica Carneiro Pacheco “Apoiamos pro bono até 120 horas por ano. A partir daí, oferecemos valores muito abaixo do que normalmente praticamos. As empresas que se encontram noutro patamar, bem financeiramente, têm a obrigação de apoiar estas startups. E acabar com este negativismo. Pessoas empreendedoras, como estas, é o que o país precisa. Temos que aproveitar a imaginação e a criatividade num momento como este”.


E

m foco Programa Conciliar

RECONHECIDA COMO UMA DAS EMPRESAS MAIS EMPENHADAS EM CONTRIBUIR PARA O BEM-ESTAR DAS SUAS PESSOAS, A EDP OLHA PARA OS SEUS COLABORADORES DE FORMA GLOBAL E COMPLETA. SAIBA COMO E PORQUÊ, JÁ A SEGUIR.

D

esliga o computador, arruma as suas coisas e despede-se dos seus colegas de trabalho. Para variar já passa da sua hora e vai chegar tarde a casa. A energia está próxima do nível zero. Qualquer tipo de atividade está fora de questão. Corpo e mente pedem descanso. No dia seguinte, reinicia o dia cansado, com as preocupações habituais, mais as que vão entrando sem pedir licença. Por mais que gostemos da nossa profissão, por vezes, falta espaço para 26 edpon

tudo o resto. Provavelmente, este retrato já foi, é ou será familiar a qualquer um de nós. Falase muito – e bem - na responsabilidade ambiental e social de uma companhia, mas ultimamente há um tema na gestão empresarial que não pode ser ignorado: a responsabilidade social. Proporcionar um conjunto de medidas nas áreas da saúde e bem-estar, família e educação, vida pessoal e trabalho, e cidadania é, afinal, um


luxo ou uma necessidade? Pita de Abreu, administrador do Grupo EDP, responde: “A vida familiar e privada de cada colaborador deve ser estimulada e reconhecida como complemento integrativo na dimensão do Grupo EDP. Sentimos que este equilíbrio é fundamental para sermos bem sucedidos”. Com efeito, as pessoas, hoje, procuram mais do que apenas uma remuneração: querem, acima de tudo, qualidade de vida. Ter pessoas dedicadas totalmente

ao trabalho, não lhes deixando espaço para resolver problemas e dedicarem-se à relação com familiares, amigos e aos seus próprios hobbies, está provado, prejudica a produtividade e a criatividade. VÁRIAS DIMENSÕES

Na nossa vida, precisamos de assumir diferentes papéis. Pessoal, profissional, amigo, pai, mãe, filho, marido ou mulher, avô, tio, cidadão, e muito mais. Viver é edpon 27

equilibrar todas as nossas dimensões. Crescemos, enquanto pessoas, sempre que assumimos os nossos compromissos, sempre que participamos ativamente no que fazemos e acrescentamos valor a tudo a que nos dedicamos. A EDP acredita que as pessoas completas e realizadas são pessoas mais criativas, mais enérgicas, mais positivas. Foi por essa razão que nasceu o Conciliar. Um programa que prevê um conjunto de medidas nas áreas da


em foco

saúde e bem-estar, família e educação, vida pessoal e trabalho, e cidadania. Trata-se de uma iniciativa, lançada em 2008, que se foi materializando num crescendo de políticas conciliadoras, que, neste momento, já conta com mais de 20 medidas. Quem nunca ansiou ter tempo para ir buscar os filhos à escola, acompanhálos nas atividades extracurriculares e nas brincadeiras? Ou poder trabalhar à distância, evitando grandes deslocações, sem perder regalias ou sentir penalizações na sua vida profissional? Ou mesmo ter condições privilegiadas para praticar exercício físico ou desenvolver atividades culturais e de lazer. IGUALDADE E PROMOÇÃO DA DIVERSIDADE

ou associação sindical. Atualmente a EDP está presente em quatro continentes, com negócio em 13 países: Portugal, Espanha, França, Bélgica, Polónia, Roménia, Itália, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos, Brasil, Angola e China. Em todos eles, concretiza os valores da diversidade com medidas específicas de que são exemplo a contratação de pessoas de várias nacionalidades (27 diferentes), de pessoas portadoras de deficiências (em 2010 existiam, no Grupo, 200 colaboradores com necessidades especiais, um número que tem vindo a crescer) e a intolerância ao recurso a mão-de-obra infantil. O crescimento gradual da população feminina prova também a não discriminação em géneros nas contratações para as empresas do Grupo. A elevada percentagem de homens que ainda se verifica, justificase pelos fatores históricos relacionados com a área de negócio da EDP para a qual, tradicionalmente, o universo masculino estava mais vocacionado.

A EDP promove o desenvolvimento das competências dos colaboradores, a integridade, o rigor, a responsabilidade individual e o trabalho em equipa. A companhia reconhece a excelência e o mérito e fomenta a satisfação e a motivação das suas pessoas, nomeadamente ao melhorar as suas condições de saúde, segurança e bem-estar. A EDP rejeita práticas abusivas e discriminatórias, garantindo a igualdade de oportunidades - a diversidade de pessoas e culturas deve ser mobilizada para criar valor. A atitude da empresa faz com que seja reconhecida como uma organização de referência e de primeira escolha. A diversidade é também um elemento de atratividade de talentos. Gerir a diversidade é um trabalho contínuo em que a EDP está empenhada. E vai mais longe ao alargar estes compromissos à sua cadeia de fornecedores. A EDP não mantém relacionamentos com entidades que não estejam alinhadas com o espírito do seu código de ética e compromete-se a monitorizar a conduta ética dos seus fornecedores e a adotar medidas rigorosas nos casos em que esta seja questionável. A EDP negoceia apenas com fornecedores que não pratiquem deliberadamente descriminação ou assédio e que se comprometam com as práticas de responsabilidade social na sua cadeia produtiva.

Ao longo dos anos, a EDP tem desenvolvido a sua atividade de acordo com os princípios de cidadania e de sustentabilidade que a tornam uma organização de referência. A empresa evidencia nas suas práticas a diversidade, o respeito pelo ser humano e a igualdade de oportunidades. De acordo com o Código de Ética, todas as práticas, políticas e procedimentos laborais estão orientados no sentido de impedir a discriminação e o tratamento diferenciado em função de raça, género, idade, orientação sexual, credo, estado civil, deficiência física, orientação política ou de opiniões de outra natureza, origem étnica ou social, naturalidade

ÍNDICE DOW JONES

+ Certificação

+ Retrato do capital humano

Estas e outras práticas valeram à EDP a liderança mundial dos Índices Dow Jones de Sustentabilidade. A EDP tornou-se a primeira empresa portuguesa a liderar este índice, mantendo uma posição destacada nas práticas de Desenvolvimento Sustentável e sendo Best in-Class na Dimensão Social.

Segundo dados de 31 de dezembro de 2012, trabalham nas empresas do Grupo EDP ao nível mundial:

27 NACIONALIDADES

13 PAÍSES

9.574 HOMENS

2.701 A EDP ganhou a certificação de Empresa Mais Familiarmente Responsável pela Fundación Más Família. “O mundo mudou, e há uma nova cultura de trabalho. Empresas como a EDP já olham para os seus colaboradores de outra forma. Daí a empresa ter recebido esta distinção por parte de um organismo externo”, salientou Rafael Fuertes, da Fundación Más Familia.

MULHERES

146 PESSOAS EM MOBILIDADE NOUTROS PAÍSES

200 COLABORADORES COM NECESSIDADES ESPECIAIS 28 edpon


em foco

ANTÓNIO PITA DE ABREU ADMINISTRADOR DO GRUPO EDP

“Estamos no bom caminho” Que papel tem as empresas no equilíbrio da vida profissional, pessoal e familiar dos seus colaboradores?

Qual a importância da Política de Diversidade para a Organização?

As organizações competitivas são o reflexo de uma gestão de recursos humanos que olha para este tema com especial atenção. Pessoas realizadas são a chave do sucesso das organizações, porque são mais completas, tanto tecnicamente, como ao nível comportamental, e porque estão preparadas para assumir o desempenho das suas funções com profissionalismo, ambição e com orgulho de pertença. Se considerarmos que um colaborador passa, em média, oito horas diárias a trabalhar e outras oito a descansar, percebemos o impacto que a organização tem no seu quotidiano.

A questão da valorização da diversidade (étnica, de género, a condição de deficiência, entre outras) está na agenda do CAE, estando constituída uma equipa de projeto, coordenada pela DRH CC, a trabalhar este tema. Modernos conceitos de melhoria de produtividade e de inovação apontam para a necessidade da composição de equipas considerando a diversidade da população interna nas organizações. Para as empresas, a implementação eficaz de estratégias de diversidade de recursos humanos pode ser um fator crítico para o sucesso.

O que significa, para a EDP, a certificação como empresa Familiarmente Responsável?

Seguramente uma grande satisfação, porque reconhece que a entrega e o empenho com que temos desenvolvido o tema da Conciliação continua a produzir resultados muito positivos. É um sinal de que estamos no bom caminho. Que tipo de medidas conciliadoras destacaria?

A oferta é extensa e pretende adaptar-se a cada contexto profissional, que por vezes também varia consoante a geografia. Uma das marcas mais fortes é que a EDP é uma casa aberta para todas as famílias dos colaboradores, com oferta de inúmeros eventos que promovem a cultura, o conhecimento e o lazer. Os nossos Campos de Férias, por exemplo, são o espelho do investimento que a EDP faz na satisfação e crescimento dos filhos dos colaboradores, há décadas. O incentivo ao voluntariado, com disponibilização da bolsa de horas mensais, o apoio ao nascimento e a dispensa a gestantes são outros exemplos muito concretos do nosso programa de Conciliação. Adicionalmente, o Grupo oferece aos seus colaboradores uma vasta oferta de vantagens Conciliar, nas áreas de saúde e bem-estar e apoio à família.

Quer destacar algumas evidências do Grupo e ações previstas para reforço da diversidade?

A EDP integra, desde o início, o Fórum Empresas para a Igualdade, promovido pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego. Subjacente a este Fórum está uma vontade comum: “assumir uma cultura de reconhecimento da igualdade de género como pilar do desenvolvimento e sustentabilidade no mundo empresarial (...) incorporando nas suas estratégias de gestão, os princípios de igualdade entre mulheres e homens num compromisso claro com a promoção da igualdade profissional e com o fim de todos os processos discriminatórios” Qual a importância de a EDP estar no grupo das companhias mais éticas ao nível mundial?

A EDP foi incluída na lista das “2012 World Most Ethical Companies” (WMEC), tendo sido uma das únicas três utilities elétricas a integrar, nesse ano, a referida lista, o que não pode deixar de constituir motivo de orgulho e satisfação. Este ano, voltámos a fazer parte do conjunto das agora 145 empresas mundiais que integraram a lista das WMEC, aguardando-se ainda o relatório de benchmarking que nos permita medir o progresso entretanto verificado.

edpon 29


ESTEMUNHO

em foco

Testemunhos

conciliadores A EDP, através do seu programa Conciliar e de outros programas, projetos e ações, soma mais de 160 medidas. Estas medidas visam a promoção da qualidade de vida dos seus colaboradores, o apoio às suas famílias, a valorização pessoal e profissional, a flexibilidade temporal e espacial e a garantia de igualdade de oportunidades.

APOIO AO EXPATRIADO Amanda Souza Direção de Recursos Humanos, EDP Holding

Chegou a Portugal em novembro de 2011, vinda de São Paulo. Uma oportunidade de mudança que surgiu de uma discussão com a sua diretora sobre as oportunidades que poderia ter dentro do Grupo EDP. Quando aqui chegou, ficou apenas três dias num hotel para finalizar o processo da casa, “depois fui para uma casa já utilizada por outros ‘expatriados’ . Um apartamento ótimo, que fica no Bairro Alto. A primeira coisa que fiz foi fazer uma festa open house com as pessoas que me receberam muito bem aqui”. Para quem está a pensar dar este passo, Amanda Souza, deixa um conselho: “É preciso estar aberto à diversidade, a encontrar novas pessoas, não ficar tão preocupado com as coisas que fazia na sua geografia e estar disposto a fazer novas descobertas e novos amigos”.

WELLNESS CENTRE Leonor Macedo DMC

ss Centre para A EDP dispõe de um Wellne São centros de os colaboradores da EDP. como missão têm que correção postural de vida e o ade lid qua a nar cio propor s, através soa pes bem-estar global das um sistema de e el dáv sau de uma coluna feitas nervoso a funcionar em per EDP, po Gru no s ano condições. Há 32 da aju nde gra uma i aqu viu Leonor Macedo de el nív des para o seu problema: um o sde “De os. etr tím cen coluna de três não me que am ser dis me que dia primeiro eriam dar-me podiam curar, mas que pod É o que tem a”. vid de melhor qualidade a cá. “É um par ano um há de o cid aconte s barato”, mai to mui serviço ótimo e ações, vá orm inf s mai a Par adianta. hecer as con a à intranet e fique espaço. te des ens tag van

APOIO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Helena Fonseca Invisual, telefonista da EDP Valor

Foi perdendo a visão e, aos 14 anos, da noite para o dia, deixou de ver. Mas nem por isso, Helena Fonseca desistiu. Terminou o 12.º ano e candidatou-se a várias empresas, para trabalhar. A EDP chamou-a em 1999 e até hoje Helena atende chamadas de clientes e de colaboradores do Grupo. “O meu dia-a-dia é normal, igual ao de qualquer outro colaborador”, garante. A empresa disponibilizou-lhe todas as ferramentas necessárias: tem uma linha braile de adaptação à consola que lhe permite saber se as chamadas são internas ou externas, e consegue saber quem está a ligar, tal como consegue ver o número que está a marcar se estiver a fazer uma chamada. Independente, esta colaboradora do Grupo só não dispensa a companhia da sua fiel companheira, a minha cadela-guia é a Kamy. “Moro na linha de Sintra e venho de transportes públicos. Quando entrei para a EDP vinha de bengala, depois optei por ter uma cadela guia que me ajuda na minha mobilidade”. 30 edpon


em foco

NSPORTES ECONNOSCO: PARTILHA DE TRA ges Bor eira Gam José Caeiro r Valo EDP EDP Imobiliária

Há dois anos que José Caeiro e Gameira Borges trabalho. partilham o mesmo carro no caminho para o o carro Tudo começou por um acidente que danificou s vamo de um deles. “Como ele ficou sem carro e morá o iliar conc ao pé um do outro, acabámos por combinar com já o, horário”, explica José Caeiro. Passado um temp o os carros dois carros as boleias continuaram, alternand menos mos de ambos. Porquê? “Poluímos menos e gasta es. Borg eira dinheiro do nosso orçamento”, explica Gam mês. Até agora pouparam, cada um, 100 euros por

CASAS E POUSADAS EDP Helena Dias EDP Valor Ao proporcionar aos colaboradores e seus familiares, a possibilidade de utilizar as suas casas de vigilância, a EDP tem contribuído para uma maior união familiar, bem como a transmissão de valores de respeito para com a natureza. Como utilizadora frequente destas casas, Helena Dias fá-lo com três objetivos: praticar desporto e atividades ao ar livre, fomentar o convívio familiar fora do ambiente normal do lar, e refugiar-se do stress do dia-a-dia da cidade. “Fazer um roteiro gastronómico a algumas regiões do país, ficando alojada nas casas da EDP, é um prazer que raramente recuso. As casas da EDP estão enquadradas em paisagens de fantástica beleza natural e não têm o ambiente impessoal dos hotéis”, defende. Os preços, esses, também são uma agradável surpresa...

SUBSIDIAÇÃO DA FORMAÇÃO AVANÇADA DE COLABORADORES Noémia Carvalho Advogada na EDP Imobiliária

Para Noémia Carvalho, na EDP desde 1985, quando uma oportunidade surge é para se agarrar. E foi isso que aconteceu quando soube que a EDP subsidia a formação avançada dos colaboradores. “Fazer uma pós-graduação era já um objetivo meu, neste caso, um curso de contratos, notariado e registos, que só existe na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, explica. Em 2011, quando surgiu de novo esta pós-graduação, entendeu que era uma mais-valia não só para si, em termos pessoais e profissionais, como também para o Grupo EDP, nomeadamente a EDP Imobiliária, que tem a gestão de património do Grupo. “Fui eu que fiz a proposta à minha hierarquia direta, que teve o apoio da administração. Além de terem aceitado, deram-me estímulo e motivação para fazer este caminho, que foi duro”. A EDP suportou 90% do valor da formação.

BENEFÍCIOS PARA CRECHES Leonor Villa Fernández HC Energía

Para Leonor, esta medida foi essencial: “Durante o tempo em que os meus filhos foram pequenos, antes de começar o colégio, pude disfrutar como colaboradora da EDP de uma ajuda para a creche, que me permitiu, sem dúvida, fazer frente a todos os gastos que é ter dois bebés em casa.” Desde os cinco meses de idade até que a criança faça três anos, a empresa dá uma ajuda económica aos colaboradores, para a creche, de 59,69 euros por mês. Durante o ano de 2012, a EDP contribuiu para esta medida com 39.446,80 euros. edpon 31


em foco

ESTEMUNHO

CELEBRAR O NASCIMENTO Susana Manique EDP Valor

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FESTIVAL DE ESPORTES SebastiĂŁo Sarnaglia EDP no Brasil

Proporcionar integração e qualidade de vida ĂŠ um dos objetivos da EDP ao promover eventos como o Festival de Esportes, Idealizado pelo Conciliar, jĂĄ aconteceu no Tocantins, EspĂ­rito Santo e SĂŁo Paulo. SebastiĂŁo Sarnaglia, eletricista de manutenção da EDP Escelsa, ĂŠ um exemplo de como o incentivo pode apoiar campeĂľes. No atletismo, ele ĂŠ campeĂŁo capixaba de salto em altura e salto em distância dos Jogos do Sesi e, em 2006, foi campeĂŁo sul americano de Atletismo Master. Para o colaborador, o desporto eleva a qualidade de vida e melhora as condiçþes de trabalho, pois valoriza o espĂ­rito coletivo, a inclusĂŁo social e a disciplina. Por isso, a importância de eventos que valorizem o desporto. “No Festival tivemos uma interação ‘bacana’ entre os atletas da empresa. Reencontrei colegas que nĂŁo via desde o inĂ­cio da carreira da EDP. O desporto acaba unindo todos.â€?

EDP ASSOCIAĂ‡ĂƒO DE REFORMADOS aâ€? Cas em os zinh “So o Operaçã

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em foco

RESIDĂŠNCIAS DE VERĂƒO PARA OS COLABORADORES Jose Luis FernĂĄndez MartĂ­n HC EnergĂ­a “A experiĂŞncia de disfrutar, durante o verĂŁo, os apartamentos que a empresa disponibiliza ĂŠ uma medida muito satisfatĂłria. Toda a famĂ­lia passou uns dias em grande, dado que apartamento dispĂľe de instalaçþes para maximizar o tempo disponĂ­vel. Considero um privilĂŠgio ter possibilidades como esta e, claro, se puder voltar a repetirâ€?.

CLUBE DA CORRIDA Tatiana Miranda Dias EDP no Brasil

CABAZES SABORES DAS BARRAGENS Maria Orquídea Ferrão EDP Produção

A Fundação EDP e a EDP Produção promovem a venda de produtos regionais de TrĂĄs-os-Montes, concretamente das zonas onde a empresa estĂĄ a construir barragens, por forma a apoiar os agricultores locais e, simultaneamente, trazer atĂŠ aos colaboradores produtos biolĂłgicos de qualidade de forma cĂłmoda. Maria ĂŠ uma das muitas colaboradoras que jĂĄ aderiu aos cabazes. â€œĂ‰ uma Ăłtima iniciativa, nĂŁo

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sĂł porque nos proporciona a aquisição de bens de boa qualidade, mas tambĂŠm porque sabemos que ao fazĂŞ-lo estamos a ajudar a economia de zonas do interior do paĂ­s, que sofrem os problemas da desertificação e de escoamento dos seus produtosâ€?, explica. E deixa um convite: “Aderi desde o inĂ­cio do programa e recomendo-o vivamente a todos os colegas. Experimentem e vĂŁo ver como vale a pena!â€?.

HO MUDANÇA DE LOCAL DE TRABAL GRAVIDEZ DE ES MES S IMO ÚLT OS E ANT DUR Virginia Lopez de Haro HC Energía

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em foco

ESTEMUNHO

TRABALHO Ă€ DISTĂ‚NCIA Sara Goulartt Direção de Sustentabilidade e Ambiente Sara trabalha Ă distância, mas sente-se como se estivesse no centro da companhia. Tudo aconteceu quando o marido mudou de vida e ela teve de decidir o que fazer da sua prĂłpria vida. “Coloquei a questĂŁo internamente e perguntei se a EDP aceitaria um trabalho Ă distância‌ e foi aceite!â€? A trabalhar no Grupo desde 1996, Sara começou a funcionar nesta modalidade hĂĄ cinco anos. Encontra-se em Aveiro, nas instalaçþes da EDP Distribuição, mas vem a Lisboa todas as semanas. â€œĂ‰ importante reforçar que foi o Conselho de Administração que me deu essa sugestĂŁo. Estando na EDP Distribuição, em Aveiro, tenho acesso a tudo, por isso, ĂŠ como se estivesse num escritĂłrio ao lado: uso o Chat, o Sametime, o Skype, e tenho o apoio dos meus colegas de Lisboa no acesso a chamadas internacionais. Todos os serviços que hĂĄ em Lisboa, tenho tambĂŠm em Aveiroâ€?. Entre muitos ganhos e poucas perdas, destaca que a relação familiar saiu vencedora.

O DIA DAS CRIANÇAS NO TRABALHO EDPR NA

VOLUNTARIADO NÊvoa, Isabel Maria Costinha ão EDP Produç

o sĂŁo boas iniciativas de voluntariad as e qu ta edi acr a vo NĂŠ Isabel os e recebemos e ervalo das tarefas. “Dam int no em faz se e qu es açþ cias, novos mundos no final. Novas experiĂŞn ficamos bem mais ricos ndo fique um a a vida. Espero que o mu e muitos amigos para tod bel, seja nĂŁo quer?â€?. Tal como a Isa pouquinho melhor. Quem o dĂłi nada. voluntĂĄrio: vai ver que nĂŁ 34 edpon

2 &HQWUR &RUSRUDWLYR GD ('35 1$ HP +RXVWRQ 7H[DV LQVWLWXLX R ´7DNH <RXU &KLOG WR :RUN 'D\Âľ GLD OHYH R VHX Ă€OKR SDUD R WUDEDOKR XP SURJUDPD HGXFDFLRQDO TXH SHUPLWH jV FULDQoDV WHUHP D QRomR GR TXH p XPD FDUUHLUD 1R HQFRQWUR GH XP GLD LQWHLUR VmR DSUHVHQWDGRV SURMHWRV MRJRV H XP Ă€OPH 3DUD :HQG\ 0F0LOOHQ p XP HYHQWR TXH Gi PXLWR WUDEDOKR PDV TXH FRPSHQVD QR Ă€QDO ´9DOH D SHQD YHU DV FULDQoDV GLYHUWLUHP VH ULUHP H ID]HUHP SHUJXQWDV VREUH UHQRYiYHLV e GHĂ€QLWLYDPHQWH XP GRV HYHQWRV PDLV UHFRPSHQVDGRUHV TXH KiÂľ 3DUD R GLUHWRU Ă€QDQFHLUR 5DGX 7XWRV ´HVWH HYHQWR RIHUHFHX DR PHX Ă€OKR GH DQRV XPD H[SHULrQFLD PXLWR HGXFDWLYD GLYHUWLGD H PHPRUiYHOÂľ


em foco

S FORMAÇÃO DE COLABORADORE va, Ala erto Alb e la aso Maria Vildosola, Itziar Sar Naturgas Energía a Naturgas Devido ao Programa Conciliar, Empresa de do ifica Energía obteve, em 2011, o cert várias as e ). Entr Familiarmente Responsável (EFR res, ado bor medidas, está a formação de cola Maria Vildosola, enquadrados na temática EFR. a foram três dos Alav Itziar Sarasola e Alberto m para tirar colaboradores que aproveitara em situações de cursos, de “Gestão das emoções ”, respetivamente. conflito” e “Técnicas de Relação -me e foi muito ntou “A experiência enca coisas que nem libertadora. Ajudou-me a remover r melhor os sequer sabia que tinha e a conhece as experiências meus colegas . A libertação dest energia que a a toda permite-nos deitar fora medo, surpresa e emoção nos gera (ira, alegria, imos. De outra asco), no momento em que as sent ca”, revela forma, essa energia revela-se tóxi a acrescenta: Maria Vildosola. Itziar Sarasol a formação nest “Gostei muito de participar r muito mais porque, às vezes, deixamo-nos leva o e creio que por sentimentos do que pela razã importante, to mui é io conseguir um equilíbr também ao o não só ao nível profissional com stou no curso nível pessoal”. Alberto Alava apo interessante e útil. Técnicas de Relação: “Foi muito os pensamentos e Explicaram-nos como funcionam condicionar para de que maneira estes nos podem o os gerimos. É o bem e para o mal da forma com empresa”. uma jogada muito inteligente da

MICROGERAÇÃO EDP Gabriela Fernandes EDP Comercial

Considerou a microprodução de tal modo interessante que decidiu aderir. “Sabia que havia fortes possibilidades de poder instalar os painéis do telhado da minha casa, que é uma vivenda e, como tal, estabeleci contacto com a EDP Comercial. Os colegas que me atenderam foram de uma amabilidade que merece realce, e desde o início, tudo fizeram para esclarecer as minhas dúvidas e para me orientarem ao longo do processo”, explica Gabriela Fernandes. Além disso, é uma grande defensora das energias alternativas. “Se temos a felicidade de ter um clima extraordinário, e um sol fantástico, porque não aproveitar essa oportunidade única para produzir energia, que resulta numa dicotomia de vantagens? Produzo energia, beneficiando naturalmente com a sua venda, mas com o sentimento indissociável de que estou também a proteger a Natureza”. A tudo isto, acresce a iniciativa da EDP Comercial em proporcionar preços mais reduzidos para colaboradores, o que para Gabriela se resume numa única palavra: “Excelente!”

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ESTEMUNHO

em foco

VOLUNTĂ RIOS EM INSTITUIĂ‡ĂƒO EDPR

VISITA DOS REIS MAGOS À EDPR EDPR

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GINà STICA LABORAL Paula Corujinho Direção de Auditoria Interna

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Por vezes, Paula Corujinho (segunda, Ă esq.) retira os olhos dos documentos para relaxar com a ginĂĄstica laboral na empresa. Trata-se de aulas para os colaboradores, no seu prĂłprio local de trabalho (ou, neste caso, num ginĂĄsio com acordo), com o objetivo de ajudĂĄ-los a aprender pequenos exercĂ­cios de alongamento e postura. â€œĂ‰ uma Ăłtima iniciativa, porque passamos o dia 36 edpon

Cerca de uma dezena de colaboradores participam no dia do voluntariado na ONG Espiral, em Fuenlabrada, Madrid, demonstrando a meia centena de jovens e crianças como funciona a energia eólica, aproveitando a oportunidade para apresentar a EDP Renovåveis. As crianças que participam neste dia são provenientes de famílias problemåticas, com problemas socioeconómicos. As brincadeiras, dinamizadas pelos voluntårios da EDPR, são uma constante e bastante didåticas. Porque se pode aprender muito a brincar. No fim do dia, a empresa não só terå contribuído para um ambiente mais saudåvel, mas tambÊm para a solidariedade, educação e desenvolvimento.

inteiro sentados, com posturas pĂŠssimas e, assim, trabalhamos os mĂşsculos e corrigimos a posturaâ€?. Aos colegas que ainda nĂŁo aderiram, Paula aconselha a saltarem das secretĂĄrias e pararem por uns minutos o seu trabalho: ĂŠ bom para a saĂşde e para a mente. “Depois dos breves minutos de ginĂĄstica laboral, sinto-me mais preparada para o resto do dia de trabalhoâ€?, garante.


em foco

“AlĂŠm de ser Ăştil, ĂŠ interessante para as crianças passarem um dia connosco e perceberem onde trabalhamos e quem sĂŁo os nossos colegas. Da mesma forma que nĂłs participamos na rotina deles, ĂŠ uma oportunidade que eles tĂŞm de participar na nossa rotinaâ€?, explica Rita Piteira. A primeira impressĂŁo da Mariana ao (Mariana, visitar o local de trabalho da mĂŁe, foi positiva. “Fica sempre com filha de 8 anos) a ideia de que isto ĂŠ sempre muito divertido, porque as pessoas recebem-na muito bem e o ambiente ĂŠ muito bomâ€?. Para ela, esta medida sĂł tem vantagens. E para a Mariana ĂŠ sempre bom visitar o local de trabalho, resumindo tudo desta forma: “Gosto de vir ao trabalho da mĂŁe, porque as pessoas sĂŁo divertidas e porque tĂŞm um computadorâ€?.

VISITA DOS FILHOS AO LOCAL DE TRABALHO, Rita Piteira EDP Distribuição

PARKING PARA GRĂ VIDAS Julia TeleĂąa HC EnergĂ­a

Esta medida pretende facilitar e apoiar a vida das colaboradoras durante os Ăşltimos meses de gravidez, nos quais se sentem mais cansadas, permitindo o uso do parking no Ăşltimo trimestre de gravidez. “Com o nascimento do meu primeiro filho, tal como durante a gravidez e depois de dar Ă luz, pude comprovar como somos afortunados ao pertencermos a uma empresa como a EDP. Poder ter acesso a um lugar de garagem, ao lado do escritĂłrio, durante o Ăşltimo trimestre antes de dar Ă luz permitiu-me ter uma maior qualidade de vidaâ€?, salienta Julia.

UNIVERSIDADE EDP LuĂ­s Duarte EDP GĂĄs

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CEO da EDP no Brasil

ANA MARIA FERNANDES “Estou confiante nos nossos resultados”

Completou, em abril, um ano à frente da presidência da EDP no Brasil. Que balanço faz?

O objetivo essencial era conhecer bem a casa, as pessoas, as atividades que prosseguimos e perceber quais seriam as áreas em que deveríamos trabalhar mais e melhor, para desenvolver ainda mais no futuro as energias do Brasil. Esse trabalho foi feito. Entendemos todos, na Direção, que havia áreas de interesse para desenvolvimento futuro, mas que seria importante estudarmos bem algumas questões antes de avançarmos. Dessa forma, foram lançados vários projetos que tiveram em conta alguns aspetos importantes, designadamente em termos organizacionais, no sentido de nos tornarmos mais eficientes e respondermos às exigências que nos são colocadas.

Um projeto importante foi o Projeto Horizonte…

Com esse projeto quisemos que todas as pessoas pudessem contribuir para o desenvolvimento do Grupo EDP no Brasil indicando-nos para onde achavam que o Grupo deveria ir nos próximos anos. As respostas agradaram-nos já que não divergiram muito daquilo que era o nosso pensamento e em geral mostraram-se bem realistas. Um dos efeitos práticos foi a mudança de instalações, pois as anteriores já não eram adequadas aos métodos de trabalho. Neste momento, ainda estamos um pouco em mudança e em adaptação. Foi isso que me ocupou essencialmente durante este primeiro ano: ver, ouvir, entender, desenvolver perceções e apercebermos-nos do que é realmente mais crítico, refinar, ajustar...

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spotlight

Ficou feliz com o resultado?

Muito feliz. Acho que há muito trabalho a decorrer, não identifico nada de especialmente problemático. As pessoas estão a colaborar bastante para que esses resultados sejam obtidos. Falando um pouco de Economia. O PIB brasileiro teve, em 2012, o pior crescimento nos últimos três anos. As previsões para 2014 não são as melhores. De que forma esse cenário afeta o Grupo no Brasil?

Claro que seria sempre preferível verificarmos PIBs crescentes – normalmente isso traduz uma produção industrial crescente -, mas a verdade é que estamos cá para viver os tempos melhores e os tempos piores. Gerir uma empresa não é só cavalgar a onda: é saber gerir também os aspetos menos positivos e saber tirar as melhores contrapartidas desse enquadramento. Por exemplo, a nossa distribuidora EDP Escelsa vem registando taxas de crescimento muito interessantes, como, por exemplo, aumento de 2,9% de energia distribuída no 2º trimestre de 2013 em relação ao 2º trimestre de 2012. Por vezes, a estatística engana bastante, não é? Se eu comi uma galinha e tu não comeste nenhuma, ambos comemos meia galinha. Mas não é bem assim. Portanto, estamos aqui para mitigar os riscos, gerir as dificuldades da melhor

tanto as térmicas, que tanto fizeram subir os preços. Mas, ainda não mandamos no São Pedro, não é? Portanto, devemos atuar de acordo com aquilo que são as condições reais em que vivemos. Como avalia os resultados financeiros do 2º trimestre deste ano?

Quanto ao 2º trimestre de 2013, os resultados são também globalmente superiores aos de 2012, destacando-se a entrada em operação da segunda máquina de Pecém I, estando portanto as 2 unidades 100% operacionais. No último leilão, a EDP do Brasil foi a única empresa que saiu com o projeto de uma hidroelétrica, Cachoeira Caldeirão. O que isso significa para o futuro da empresa?

Isso espelha a ambição que temos. Na geração, vai permitir, nomeadamente no Amapá, ter um cluster à volta de 600 megawatts, cuja construção nos vai ocupar nos próximos anos. Entretanto, o Projeto Jari está a correr bem. Já temos um cluster no Tocantins, agora estamos a construir um no Amapá. Vamos crescendo progressivamente, mas seguramente tendo em conta a dimensão da EDP no Brasil e as oportunidades que nos apresentam como mais adequadas. Apesar das questões que

“Gerir uma empresa não é só cavalgar a onda: é saber gerir também os aspetos menos positivos e saber tirar as melhores contrapartidas de um determinado enquadramento.” forma possível e aproveitar as oportunidades que sempre existirão. Nem que sejam oportunidades de nicho, mas sempre existirão. E quais foram as consequências da redução dos níveis dos reservatórios registada em 2012?

Infelizmente, o período de seca e a Lei MP 579 (renovação das concessões de geração e transmissão de energia elétrica) aliaram-se. Não estava assim previsto, mas às vezes as coisas não acontecem da melhor forma. E quando acontecem, nós podemos adotar duas posições: agir a posteriori ou pró-ativamente, que foi o que fizemos. E o resultado para o conjunto do setor elétrico está a evoluir – consideramos nós – positivamente. Enfim, podia não ter acontecido nada se não se tivesse verificado essa questão climática. Desde logo porque, muito provavelmente, não se utilizariam

se têm discutido, a geração continua a ser uma prioridade para o país, e continua, claramente, a ser uma oportunidade para a EDP.

cada um pelo empenho. Claramente que os resultados vão depender de todos nós. Eu estou confiante que, comparativamente, os resultados de 2013 vão ser bons.

Hoje temos duas distribuidoras, que atendem cerca de três milhões de clientes e que, no ano passado, distribuíram 29,4 GW, números que representam um aumento em relação a 2011. O que se espera dessa área para este ano?

Recentemente, foi criada a nova vice-presidência, para tratar dos assuntos da Comercialização. Esta área é a grande aposta EDP no Brasil para este ano?

Estamos à espera de algum crescimento do mercado não demasiado elevado, entre 3% a 5%, dependendo da área geográfica que estivermos a falar. O que marca claramente este ano é a revisão tarifária que, felizmente, até ao momento, está a correr muito bem. Queria, uma vez mais, enfatizar o excelente trabalho de grupo que está a ser desenvolvido por todos e agradecer a 40 edpon

As apostas da EDP nunca são “para este ano” - são apostas de médio e longo prazo. O que nós procuramos é olhar em volta e, identificada uma tendência de crescimento e valorização nesta área, resolvemos dar-lhe também uma maior importância e um lugar maior dentro do Grupo. Através da comercializadora, podemos e devemos atingir um maior número de clientes, além daqueles que estão na área de concessão. Porque a comercializadora pode atingir clientes,


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teoricamente, no Brasil inteiro. Claro que estão a ser definidas áreas específicas que pretendemos olhar com mais rigor. Mas todas as áreas se completam. Queremos que haja muita interação entre Geração, Distribuição e Comercialização. Porque, através dessa interação e dessa sinergia pode criar-se muito valor adicional para o acionista, stakeholders, e para todos nós, que apostamos numa empresa melhor. A EDP está no Brasil desde 1996. De que forma a aprendizagem de todos estes anos pode ajudar o Grupo como um todo a se expandir futuramente para outros países da América Latina?

É algo que tem sido equacionado ao nível do Grupo EDP e, se essa expansão acontecer, ela pode fazer-se a partir do Brasil. Porque, de fato, existe um capital de aprendizagem desde 1996, que pode ser

utilizado da melhor forma possível. Não quer dizer que o Brasil seja exatamente igual à Colômbia, ao México, ao Chile ou ao Uruguai. Não é. Mas tendo experiência neste mercado, existem muitos aspetos semelhantes que podem ser bem utilizados para ultrapassar dificuldades nesses mercados. Basta olhar para a performance da EDP no Brasil: desde 96 entraram nas privatizações cerca de 17 players. Neste momento persistem uns seis neste mercado. E digamos que há umas três empresas que continuam realmente a apostar forte no Brasil. Nós somos uma delas, o que diz bem do trabalho que temos tranquilamente vindo a fazer até ao momento. O EDPartners serviu também um pouco para isso, para aumentar os negócios...

O EDPartners é o corolário daquilo que já se vinha fazendo na Península edpon 41

Ibérica, na empresa-mãe. Porque ativar e aprofundar as relações entre as empresas nossas fornecedoras e a própria empresa tem-se traduzido em resultados positivos para o Grupo. Como grande empresa que somos, na Península Ibérica, temos também outras responsabilidades como encorajar os nossos fornecedores ao nível mundial a entrarem em contato com os nossos fornecedores daqui. Esperamos que surjam bons resultados, que até podem surpreender. Falando na área de Recursos Humanos, havendo muita mobilidade no Brasil, porque é que a EDP continua a ser tão atrativa para as pessoas?

As pessoas aqui gostam do seu ambiente de trabalho, gostam dos desafios que lhe estão a ser colocados e, provavelmente, as alternativas existentes não lhes colocam


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desafios tão entusiasmantes. O facto de pertencermos a um grupo internacional também exerce o seu fascínio sobre as pessoas. Quando eu entrei no mercado de trabalho, a segurança no trabalho. no sentido patrimonial, no sentido da remuneração, dos seguros e dos benefícios era primordial... hoje, penso que contam muito mais coisas. A forma como as pessoas são tratadas e envolvidas, e a oportunidade de ter novas experiências, é muito importante, por exemplo. Que tipo de colaborador a EDP procura?

Procuramos claramente uma pessoa que queira fazer parte de um grupo, que queira e saiba trabalhar em equipa, que goste de ambientes dinâmicos, de novas oportunidades e desafios, que seja uma pessoa que procure soluções, que não desista, e identifique várias soluções e tente aplicá-las. Uma pessoa criativa e inovadora, que execute, sobretudo. Falando do Projeto InovCity, lançado em Aparecida e, agora recentemente, alargado às cidades de Domingos Martins e Marechal Floriano, no Espírito Santo, como vê esta expansão?

Este projeto em Aparecida foi um projeto-piloto, muito na linha daquele que fizemos também em Évora, em Portugal, e que pretende demonstrar o benefício da introdução de novas tecnologias na área elétrica, quer às empresas, quer aos consumidores residenciais. Penso que isso está sendo conseguido. Para nós é, também, um laboratório de ensaio para determinadas situações, como a iluminação por LEDS. Transferir esse conhecimento adquirido de uma concessão para outra pode também adicionar algo mais, porque o mercado da EDP Escelsa é bastante diferente do mercado da EDP Bandeirante. E por isso estes projetos-piloto são tão importantes para obter essa inovação futura. Veja-se a exemplo como se tem expandido a outras empresas dentro e fora do Brasil. A EDP não está só preocupada com a inovação, também tem uma preocupação muito grande com a questão social das comunidades onde está envolvida, através de projetos como a Tarifa Social, a Boa Energia Solar, Agentes da Boa Energia… Qual a importância desses projetos para a EDP?

Demonstram, desde logo, que a EDP não quer ser meramente uma empresa elétrica fechada em torno de questões demasiado técnicas, mas que quer devolver também à sociedade determinados benefícios que obteve enquanto empresa. Uma das vertentes essenciais tem sido a nossa preocupação em ter programas de caráter social em 42 edpon


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comunidades onde é mais difícil de penetrar. Aí também reside uma das principais diferenças da EDP relativamente a outros players no Brasil. Por exemplo, aquilo que estamos a fazer no Jari, é realmente inovador no que diz respeito à responsabilidade social. Eu estive lá e é aflitiva a pobreza que encontrei. Um simples aparelho para produzir luz durante a noite pode fazer toda a diferença. E o Instituto EDP tem ajudado bastante nestas questões?

Sim, nós temos cada vez mais envolvido o Instituto EDP e, realmente, nestes últimos meses, tem existido um compromisso cada vez maior com o desenvolvimento de todos estes programas sociais. Acho que é uma espécie de “linha da frente” relativamente à atuação da EDP no Brasil. E eles vãonos indicando, muitas vezes, por onde devemos ir, o que é algo gratificante. Como é que vê o Grupo EDP daqui a cinco anos?

Espero que as bases daquilo que estamos a lançar produzam frutos e, como todos identificámos no Projeto Horizonte, que daqui a cinco anos a EDP esteja num muito bom caminho para se tornar uma das empresas onde as pessoas mais gostam de trabalhar e uma das melhores no setor elétrico no Brasil. Ao nível pessoal, está há um ano e pouco no Brasil, morando aqui, com a família, com as filhas, com a mãe. Como é que tem sido essa vida e o que tem sido mais marcante nesta experiência?

São Paulo não é uma cidade muito convidativa à primeira vista. É preciso ir fazendo uma adaptação. Não há mar ou rio como em Lisboa. E a mim, que sempre vivi ao lado do mar e do rio, fazem-me particularmente falta esses elementos. Não ter uma linha do horizonte. Mas há outras coisas que compensam, como as pessoas que conhecemos. Entretanto, as minhas filhas, hoje, já têm vários amigos no colégio, e frequentam as casas uns dos outros, o que é bom. É também preciso que as pessoas tenham vontade de fazer essa adaptação. Se não tiverem vontade, nunca se vão adaptar, não é verdade? Nada é igual ao que tínhamos antes, nunca. Mas em São Paulo já tem algum lugar do coração, que você diz “eu gosto muito desse lugar”?

O Parque do Ibirapuera. Vou lá, ando de bicicleta, gosto muito, muito desse lugar. É uma área ideal para uma pessoa se acalmar, fazer exercício, estar com as crianças... gosto muito.

A LÍDER DA EDP NO BRASIL Diretora Presidente da EDP no Brasil desde 4 de junho de 2012, e Vice Presidente do Conselho de Administração desde 10 de abril de 2012, Ana Maria já integrava o Conselho de Administração da Companhia desde 26 de abril 2006. Iniciou a sua carreira profissional, em 1986, na Conselho – Gestão e Investimentos, empresa do Grupo Banco Português do Atlântico, na área de mercado de capitais, investimentos e reestruturação de empresas. Três anos depois, assumiu funções na área de Corporate Finance da Sociedade de Investimentos EFISA, sendo, posteriormente, Diretora do Banco EFISA. Em 1992, integrou o Grupo Banco de Fomento e Exterior, como Administradora na área da Banca de Investimento e foi Diretora de Corporate Finance, no BPI, entre 1996 e 1998. Em 1998, passou a integrar a Gás de Portugal, como Diretora de Planeamento Estratégico e M&A. Em 2000, assumiu as funções de Diretora de Estratégia e Gestão do Portfólio de Negócios da Galp e, posteriormente, de Presidente da Galp Power, Administradora da Transgás. De 2004 a 2005 foi Administradora da Galp Energia, entre 2006 e 2012 Administradora da EDP SA e entre 2008 e fevereiro de 2012 foi simultaneamente CEO da EDP Renováveis. Na área académica, é licenciada em Economia pela Faculdade de Economia do Porto, Pós-Graduada em Finanças pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto e MBA pela Escola de Gestão do Porto. Foi também Assistente na Faculdade de Economia do Porto.

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A nossa energia

VALORIZAR OS VALORES Numa sociedade em que os valores estão em constante alteração, em que a ética desportiva e a tolerância são preteridas pela “vitória a todo o custo”, a EDP Gás implementou o projeto “Valorizar os Valores”. O objetivo é promover o espírito desportivo, recordando que o adversário é apenas um oponente indispensável. O rugby representa bem este princípio: o todo tem de ser superior à soma

das partes; o “eu” só surge depois do nós. A humildade, o respeito pelo adversário, o respeito pelos colegas, o aceitar a diferença e o espírito de sacrifício, são alguns dos valores que a EDP Gás quer fazer sentir. O programa é dirigido aos 1.400 alunos das escolas do Grande Porto, numa fase inicial, e será alargado a outras cidades da área de concessão no ano letivo 2013/14.

Equipa de trabalho solidária A equipa de trabalho da Central de Soto de Ribera decidiu doar, na íntegra, o valor do Prémio Interno de Prevenção de Riscos Laborais à organização não-governamental Cáritas. Carolina Álvarez, responsável pela equipa de trabalho 24/7 ficou encarregue de entregar o donativo que incluiu um diploma de Prémio Solidário. O evento realizou-se na Central Térmica de Soto de Ribera no qual participaram

o delegado de Cáritas da zona, Raimundo Arias Meré, e o responsável da economia, Manuel Martínez e a secretária da economia, Beatriz Vázquez. Pela EDP, estiveram presentes o diretor de geração, Miguel Mateos, o diretor da central, Hilario Sánchez Roces e o diretor do Serviço de Prevenção, Alberto Cueto. Antes de receber o prémio, os participantes tiveram a oportunidade de visitar a central. 44 edpon


EDP RECUPERA MONUMENTOS EM TRÁS-OS-MONTES A Direção Regional da Cultura do Norte, a EDP Produção e a Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua, assinaram um protocolo, no Centro Cultural de Mirandela, no valor de 1,58 milhões de euros. Um plano que abrange o património cultural dos cinco municípios da área de influência do novo aproveitamento hidroelétrico de Foz Tua: Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor. Os trabalhos terão início este ano, estando prevista a conclusão em 2015. A direção regional do Norte é a entidade responsável pela coordenação e implementação do projeto de valorização do património, que inclui um conjunto de monumentos, previamente identificados entre esta entidade e os municípios envolvidos. Uma cerimónia que contou com a presença do secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, e do administrador da EDP Produção, Sérgio Figueiredo.

Visita ao santuário de Santo Antão da Barca A população da freguesia de Parada visitou os trabalhos em curso para a trasladação do santuário de Santo Antão da Barca, evitando-se que fique submerso pela albufeira de montante do aproveitamento hidroelétrico que está em construção. Uma “romaria” organizada pela EDP, em parceria com a Câmara Municipal de Alfândega da Fé e com a Confraria de Santo Antão da Barca. Os participantes manifestaram o agrado com o desenvolvimento dos trabalhos e, em particular, com a opção de localizar o futuro santuário bem próximo da albufeira. Uma devoção antiga que remonta à existência de uma barca de passagem, no rio Sabor, e que subsistiu até meados do século passado.

EDP participa em reflorestações O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas lançou o mote para reflorestar a Serra do Crasto, em Viseu. Os militares do Regimento de Infantaria 14, a comunidade escolar local e a EDP, juntaram-se à causa. Dada a proximidade, o aproveitamento hidroelétrico de Ribeiradio-Ermida, colaborou ativamente na aquisição das novas espécies a plantar. Esteve também presente na ação concreta: retirada de plantas infestantes e a plantação de novas árvores folhosas autóctones numa zona devastada por um incêndio ocorrido em 2010.

A Central de Sines esteve presente na cerimónia de reflorestação do parque central de Vila Nova de Santo André, promovida pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém. Um município que foi uma das zonas particularmente afetada pela praga do nemátodo, que dizimou grandes áreas florestais e obrigou ao abate de um número significativo de árvores de modo a estancar e prevenir o alastramento da doença. Para repor as árvores abatidas, a Câmara Municipal de Santiago do Cacém solicitou a colaboração da Central de Sines, que cedeu 3.000 árvores.

Serra do Crasto

Vila Nova de Sto. André edpon 45


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CARLO GRECO Diretor de investigação Clínica do Centro Clínico Champalimaud

“A radioterapia de dose única é uma revolução”

A Fundação Champalimaud tem um equipamento inovador, que pode eliminar lesões cancerosas isoladas numa única sessão ou poucas sessões (hipofraccionamento ) quando clinicamente indicado?

CCC considera essa uma das áreas mais importantes da Oncologia, tendo como um dos objetivos principais o de contribuir para a investigação, a prevenção e o tratamento da doença metastática.

O departamento de radioterapia utiliza os mais avançados equipamentos e técnicas para a administração de radioterapia de dose única guiada por imagem (IGRT). O Centro Clínico Champalimaud (CCC) é um dos centros no mundo a deter a tecnologia e conhecimento necessários para a administração desta modalidade pioneira de tratamento de maneira eficaz. Esta técnica de radioterapia vem permitir tratar muitos dos casos de cancro com metástases, sobretudo os menos disseminados. Nesta técnica o equipamento realiza uma TAC durante o tratamento, de modo a proporcionar o nível de precisão necessário para que a dose única seja aplicada exactamente no local adequado. Os resultados têm sido surpreendentemente bons e a taxa de sucesso é elevada como demonstrado em vários ensaios clínicos publicados, independentemente do tipo de cancro. É o elevado grau de precisão que este tratamento pode atingir que permite administrar uma dose suficientemente forte para erradicar o foco de tumor (seja o tumor primário ou uma lesão metastática). E já provámos a sua eficácia em tipos de cancro radioresistente, nomeadamente no cancro do rim, em regra considerado dos mais resistentes à quimioterapia ou radioterapia. Na vasta maioria dos casos, a causa de morte por cancro resulta não do tumor primário mas da generalização da doença, isto é, do desenvolvimento de metastases. Por essa razão, o

E como definem quais os casos que podem ser tratados através desta técnica avançada?

A radioterapia com estas características de hipofracionamento requer uma equipa estruturada e multidisciplinar, que permita o estudo individual de cada caso de modo a estabelecer o tipo de tratamento a usar em cada doente. Isto significa uma medicina personalizada. Selecionamos o tipo de radioterapia e as respetivas doses conforme a histologia da lesão a tratar e tendo em conta, sempre que possível, as características biológicas quer do tumor, quer do próprio doente. Há muita gente (médicos, cientistas e investigadores) nos bastidores a fazer este trabalho. Só depois deste estudo minucioso é que o paciente passará à fase de tratamento. Dito isto, cada passo é tomado com o maior nível de precisão de forma a tornar a terapia o mais eficiente possível! Para isto ser possível, o processo tem que envolver uma equipa de vários profissionais e investigadores de forma a garantir que a máquina apresenta uma performance de alto nível. Todas as manhãs verificamos a máquina antes de começar. Depois de analisado o caso, como decorre este método de radioterapia de dose única?

Uma sessão de radioterapia de dose única é realizada aproximadamente em 10 ou 15 minutos, sendo v

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quem é quem Carlo Greco

Parte de Nós Saúde A Fundação EDP, no âmbito do Programa de Voluntariado, definiu como prioridade estratégica para 2013 a temática do cancro. Está em curso o Projeto “Parte de Nós Saúde”, que se realiza este mês. Os principais objetivos do projeto são: humanizar as áreas oncológicas dos hospitais; doar equipamentos de vanguarda que permitam a criação de Centros de Competência, únicos e com abrangência ao nível nacional. A ação de humanização com maior destaque é a remodelação da sala de espera do IPO Lisboa, pela qual passam mais de 200 mil doentes/ano. Em termos de doação de equipamentos, destaca-se o “Sistema de Imagem O ARM”, a instalar no hospital Garcia de Orta, que permitirá a criação de um centro altamente especializado no tratamento de tumores cerebrais. Outros hospitais envolvidos: Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra e Hospital de Santo António.

convencional que requer múltiplas sessões. O conhecimento, técnicas e equipamento utilizados nesta forma inovadora de tratamento têm o potencial de melhorar os resultados clínicos. Estamos a falar de um tratamento para poucas bolsas.

Não! Antes pelo contrário, abrimos as portas a todos. O tratamento sai menos caro do que a radioterapia convencional. O custo para o sistema de saúde é muito mais baixo. A máquina vive por 10 anos e trata quatro vezes mais doentes. Não precisamos de efetuar 40 sessões de tratamento, aqui poderão ser reduzidas significativamente! Menos sessões, mais eficientes e com uma taxa de sucesso superior. É bom para o paciente e para a sua qualidade de vida! Além destas razões, a Fundação tem acordos com várias entidades financiadoras: ADSE, IASFA, Multicare, Médis, Advancecare, Saúde Prime e Allianz. Qual o efeito economico no sistema de saude?

Em nossa opiniao o tratamento sai

A taxa de sucesso, nos tratamentos, tem melhorado de ano para ano. Um estudo recente demonstrou uma taxa de sucesso de 88% em casos de cancro dos rins, em regra muito resistente ao efeitos das radiações. Nesta modalidade de tratamento com alta dose, a sensibilidade de outros tipos de cancro parece ser idêntica e muito elevada. Esta máquina chegou a Portugal em 2012. Tem ideia de quantos pacientes já passaram por aqui?

Bastantes. Neste momento estamos a atualizar os dados referentes aos tratamentos de uma sessão ou algumas sessões – no máximo três – e já atingimos 309 pacientes. No geral, temos vindo a tratar pacientes de forma fracionada, e acredito que até ao final do ano já teremos ultrapassado os 800 pacientes. Mas queremos ir mais longe. Querem ir mais longe de que forma?

Chegará uma nova máquina onde a precisão e eficácia do tratamento será ainda maior em casos especificos. A nova máquina traz a oportunidade de fazermos tratamentos

“Menos sessões, mais eficientes e com uma taxa de sucesso superior. Menos sessões com menos complicações, é bom para o paciente e para a sua qualidade de vida!” v

necessario um planeamento prévio e preciso. O tratamento não tem efeitos significativos imediatos, podendo o doente regressar a casa uma vez terminado. Os mecanismos de erradicaçao das células do tumor através da exposição a estas doses elevadas de radiação diferem dos que resultam da radioterapia convencional, abrindo perspetivas de enorme potencial no tratamento do cancro. A nossa equipa tem-se dedicado extensivamente à avaliação dos benefícios clínicos deste procedimento, para desenvolver novas modalidades de tratamento e promover a melhoria dos resultados clínicos. Qual a grande vantagem?

Este método permite diminuir o número de sessões de cada tratamento de radioterapia, indo mesmo até ao tratamento em dose única, com óbvias vantagens em termos de comodidade para o doente e diminuição dos tempos de permanência. Utilizamos a mais avançada tecnologia disponível para administrar radioterapia de alta dose guiada por imagem que permite, na maior parte das vezes, realizar o tratamento em apenas uma dose, por contraponto à radioterapia

menos caro do que a radioterapia convencional. O custo para o sistema de saúde pode ser menor. De facto, a máquina vive por varios anos e pode tratar quatro vezes mais doentes. Menos sessões, mais eficientes e com uma taxa de sucesso superior. Menos sessões com menos complicações, é bom para o paciente e para a sua qualidade de vida! Como é acompanhado o paciente dentro do Centro Clínico Champalimaud?

O doente é recebido por um gestor de doente, que o acompanha em permanência antes, durante e após o tratamento. Sempre que a situação o exija, os doentes poderão, numa única visita, falar com os especialistas das várias disciplinas e assim ter a oportunidade de discutir todas as opções de tratamento disponíveis e relevantes para o seu caso em particular. Será ainda dada ao paciente, sempre que o seu caso assim o indique, a oportunidade de participar nos ensaios clínicos que nesse momento estejam em desenvolvimento no Centro. Qual tem sido a taxa de sucesso deste tipo de tratamento? 48 edpon

em localizações de dificil acesso. Contudo, este equipamento pode detectar e corrigir os movimentos respiratórios durante a sessao e permite a poupança de tecidos saudáveis. Através de uma antena a máquina deteta o pequeno sinal e transforma o seu raio de ação dentro do paciente e verifica se a posição está correta ou se a posição está milimetricamente diferente corrigindo-a. É impressionante! A inovação é uma palavra que está presente no dia a dia do Centro Clínico Champalimaud (CCC)?

Sem dúvida! É crucial o estudo e conhecimento aprofundado do processo tendo por ponto de partida o local do tumor inicial e dos órgãos envolvidos, para elaborar os planos de tratamento adequados a cada doente. O CCC encontra-se a desenvolver programas de investigação que contribuam para novas e melhoradas formas de diagnóstico precoce de forma a aumentar a taxa de sucesso. Qual o papel da Fundação em termos de educação?

Estamos a planear abrir um curso de


Carlo Greco quem é quem

técnicas avançadas antes do final do ano. O objetivo é claro: abrir portas a todos os que tenham conhecimento para partilhar. O curso é aberto a médicos especialistas, fisicos, investigadores, para uma saudável e proveitosa discussão de onde possamos retirar o máximo conhecimento. O CCC pode aproveitar deste intercâmbio para desenvolver novas ideias para o futuro. Na sua opinião, qual o estado da investigação em Portugal?

Há muitos bons exemplos de investigação de grande qualidade. Já vi trabalhos de grande potencial, inclusivamente projetos que nos apresentaram, onde há muito poder cerebral, há muitos investigadores jovens brilhantes. Mas a verdade é que o investimento tem sido cada vez menor para a área de investigação, o que limita o seu desenvolvimento. Assim não há lugar para que as ideias e os conhecimentos avancem. E há muito conhecimento, de grande qualidade, nas universidades portuguesas. A crise faz-se sentir na investigação da Fundação Champalimaud?

Nós não temos sentido a crise. Somos uns privilegiados porque temos investimento quando as outras instituições não podem fazê-lo. Temos crescido graças à perceção da administração para a importância de

investir em novas tecnologias. Mas esta falta de investimento para investigação não afeta apenas Portugal. Tenho muitos colegas de outros países (Espanha, Itália e França) que se encontram na mesma situação. Nesto aspeto a Fundação Champalimaud, de facto, é privilegiada e sentimos a obrigação de dar o nosso melhor.

Que tipo de parcerias poderia haver entre a Fundação e as empresas portuguesas?

Não posso falar pela administração mas acho que sendo um centro de pesquisa translacional, temos necessidade significativa de engenheiros; robótica é uma área que precisamos tal como pessoas para as áreas de Tecnologias de Informação.

A trabalhar para acabar com o maior flagelo do mundo: o cancro Diretor de Investigação Clínica, Carlo Greco Professor de Radioterapia na Universidade de Pisa (Itália). Licenciou-se em Biologia na Universidade de Londres, no Reino Unido (King’s College). Recebeu o seu diploma de Medicina na Universidade de Catania, em Itália. Posteriormente foi recrutado como assistente de Pesquisa no Centro Sloan-Kettering para o Cancro, em Nova Iorque, onde trabalhou ativamente na área de Mecanismos de Quimio-sensibilização na Radioterapia. Está particularmente interessado no desenvolvimento de instrumentos para uma definição precisa do corpo-alvo, baseado em técnicas de imagiologia e na prestação de tratamentos de alta precisão. Foi nomeado para o Instituto Europeu de Oncologia (IEO) em Milão, onde serviu como Diretor-Adjunto da Unidade de Radioterapia até 2004 quando transferiu-se para Nova Iorque no Centro de investigação Memorial Sloan Kettering Cancer Center onde trabalhou ativamente em vários projetos envolvendo o uso da Tomografia por Emissão de Positrões (PET) para a definição do corpo-alvo, e tem feito parte de uma equipa de investigadores que têm utilizado de forma pioneira a utilização da IGRT de dose única para o tratamento de lesões extracranianas. edpon 49


Capital humano

UMA NOITE NO MUSEU

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erca de 90 crianças entre os 8 e os 16 anos, filhos e netos de colaboradores EDP, vindos de todo o País, passaram uma noite no Museu da Eletricidade. Esta foi a quarta edição da iniciativa “Uma noite no Museu”, organizada em conjunto pelo programa Conciliar e o Museu da Eletricidade. Os participantes classificaram a experiência como “inesquecível”. Para Pedro Penha Lúcio, uma das crianças que participou nesta iniciativa, uma noite foi muito

divertida: “Fiz muitos jogos giros e conheci novos amigos, uns de Lisboa e outros do Porto. Gostei muito. Obrigado EDP!” Mas não foram só os filhos que ficaram rendidos - os pais também. A mãe do Pedro, Ana Paula Penha, colaboradora do Grupo EDP, sente-se orgulhosa por fazer parte de uma empresa que desenvolve este tipo de atividades: “São muito enriquecedoras, divertidas e preciosas para todos!”

50 edpon


PAULA CARNEIRO É A NOVA DIRETORA DE RECURSOS HUMANOS

Fórum de marketing EDP debate a importância da retenção de clientes “Desafios e oportunidades na retenção de clientes”, no novo contexto do mercado ibérico, foi o tema debatido no IV Fórum de Marketing EDP, organizado pela DCMK. A sessão, que contou com a presença de Eng. Miguel Stilwell d’Andrade, foi focada em estratégias e iniciativas de retenção e satisfação de clientes. A sessão contou com oradores internos e externos: Paulo Pinto (La Redoute), José Líbano Monteiro (Millennium BCP), Ricardo Santander (EDP Espanha), Adriano Prates (EDP Comercial). A avaliação do evento foi excelente, sendo que 94% dos presentes recomendaram a participação em futuras sessões. Adicionalmente, a audiência escolheu “Como tornar a EDP mais próxima dos seus clientes?” enquanto tema do próximo Fórum de Marketing, a realizar em outubro. Para partilhar e discutir ideias, opiniões, novidades sobre marketing, a DCMK criou na intranet o grupo “Vamos falar sobre marketing?”, aberto a todos os colaboradores da EDP.

Celebrar a Experiência

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aula Carneiro é, desde setembro, a nova diretora de Recursos Humanos do centro corporativo do Grupo EDP. Com 46 anos, três filhos – Inês, 16 anos, Diogo, 14 anos, e Filipa, 11 anos iniciou a sua carreira profissional na ICL Fujitsu, como responsável pela área de processos de qualidade, certificação e prémios de excelência. Desempenhou cargos de direção na área de Recursos Humanos no Grupo Espírito Santo, onde criou a unidade de quadros diretivos. Na Microsoft, foi diretora de RH em Portugal, passando depois a responsável pelas funções na Europa, Médio Oriente e África. Foi ainda chefe de gabinete do presidente da Microsoft na Europa. Viveu em Londres, Amesterdão e Paris. Regressou a Portugal para exercer

funções na Danone e, passado ano e meio, na Cimpor, onde permaneceu dois anos e meio, até chegar, agora, À EDP. Em paralelo, ainda dá aulas, em mestrados, sobretudo, na Universidade Nova de Lisboa, nomeadamente na área internacional de gestão de recursos humanos. “O que gosto mesmo é de grandes desafios. Em Portugal, não há muitas empresas em multigeografias, como a EDP”, confessa. “Para mim é um motivo de orgulho passar para uma empresa internacional global e onde eu acho que os RH podem ter um contributo mais presente nesta globalização”. E finaliza:“Espero dos colaboradores muita energia e que, em conjunto, possamos construir um projeto ainda melhor.” edpon 51

O 3º encontro “Celebrar a Experiência”, realizado a 8 de julho, fez o balanço da atividade do ano e deu a conhecer os projetos realizados e a decorrer. Este encontro enquadra-se no programa “Valorizar a Experiência”, que existe há três anos. Nele participam colaboradores com mais de 30 anos na EDP e mais de 50 de idade. O seu objetivo é a partilha dos conhecimentos e da experiência profissional entre gerações e a valorização da importância destas pessoas para a manutenção do importante know-how que detêm. Durante um ano, estes colaboradores participam em workshops e desenvolvem os projetos que visam essa partilha. Durante as três edições que decorreram até agora participaram cerca de 900 pessoas.


capital humano

Campos de Férias 2013 Foram cerca de 800 os jovens que, este ano, participaram nos Campos de Férias da EDP. Foi um verão cheio de atividades, aventuras e de novos amigos. O tema deste ano, transversal a todos os campos – Palmela, Árvore e Castelo de Bode – foi a Cooperação pela Água. Um criativo programa de animação e o entusiasmo contagiante dos participantes só podem deixar uma enorme vontade de voltar!

Árvore

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ada jovem tem uma experiência para contar. Mas em todos os testemunhos há palavras que são comuns. Escolhemos um desses jovens para relatar a sua “viagem” a estes campos. André Coelho começou a sua aventura aos 6 anos. Logo aqui começam as grandes amizades. “Em todos estes anos, os 13 dias de duração dos turnos passavam muito rápido, mas ao mesmo tempo

2008

André Coelho Tem 15 anos e este foi o seu último ano nos Campos de Férias da EDP. Estas são imagens que acompanham o seu crescimento.

pareciam demorar, pois os participantes que não se conheciam, passado um ou dois dias do turno ter começado, já se falavam como se conhecessem há muito tempo”, lembra André. “Nestes anos, aprendi que o mais importante é o convívio com o resto dos participantes, pois não é todos os dias que se pode estar com pessoas de todos os cantos do país”.

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2009


capital humano

Palmela

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Palmela

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ustentabilidade RESPONSABILIDADE PELO MEIO AMBIENTE

ÍNDICES DOW JONES

EDP é líder mundial das utilities EDP foi reconhecida como a melhor empresa mundial, nos índices Dow Jones de Sustentabilidade, no setor das Utilities - eletricidade, água e gás -, obtendo a maior pontuação de sempre. Para António Mexia, CEO do Grupo EDP, este reconhecimento internacional do desempenho de excelência traduz a capacidade de fazer melhor que os outros.“Ficámos à frente de algumas das maiores empresas do mundo. Estamos a falar de mais de 3.300 empresas analisadas, e de mais de 1.800 que foram avaliadas. Isto dá-nos visibilidade e tem que ver com credibilidade, com a capacidade de liderança e com a capacidade de entregar”. Pelo sexto ano consecutivo, a EDP integra o Dow Jones Sustainability World Index (DJSI World) e o European Dow Jones Sustainability Europe Index (DJSI Europe), tendo sido três vezes líder do setor elétrico.Mas desta vez, atingiu o topo no setor das Utilities, com a classificação de 90 pontos. “Nos últimos anos, temos estado, permanentemente, no topo das empresas elétricas. E, este ano, estamos no topo das empresas utilities, conseguimos alargar a nossa liderança num conjunto mais lato. Isto traduz a nossa ambição, mas também a perseverança na mudança da cultura interna, na maneira como trabalhamos, como nos relacionamos com o exterior, como nos adaptámos bem à crise, como antecipámos problemas. O que aliás também se traduz na evolução distintiva do preço das ações”, explica António Mexia. Consolidando este ano a liderança nos índices Dow Jones de Sustentabiliade, a EDP confirma a sua determinação em prosseguir o compromisso assumido para com o desenvolvimento sustentável, realçando a sua capacidade de criar valor para os seus acionistas e sociedade. “Isto implica que continuemos este caminho de constante melhoria. Não chega ser número um - é preciso mantermo-nos como número um! A fasquia é alta, mas isso é bom. Felicito todas as pessoas do Grupo. Este resultado foi alcançado graças a elas”, conclui o CEO.

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EDP a melhor na área de Relação com Investidores Pelo segundo ano consecutivo, a EDP obteve o 1º lugar nos IR Magazine Europe Awards 2013, nas categorias de melhor empresa na área de Relação com Investidores em Portugal e também ao nível das utilities europeias. Para além da 14ª posição geral entre todas as empresas

cotadas na Europa, a EDP conquistou, também, o 1º lugar no prémio de práticas de sustentabilidade e o 5º lugar em termos de governo corporativo e política de divulgação. Entre as large-caps (grandes companhias) Europeias, António Mexia obteve o 6º lugar, na categoria de melhor

CEO, e Nuno Alves alcançou o 3º lugar, na categoria de melhor CFO. O IR Magazine Europe Awards é um evento anual que promove a excelência internacional na área das relações com investidores, distinguindo as melhores práticas na Europa.

INICIATIVA “EXPORTAR TRÁS-OS-MONTES” CONQUISTA PARIS 50 jovens músicos da Orquestra Geração de Murça, Mirandela e Amarante, instituições sociais e empreendedores de Trás-os-Montes promoveram a cultura, a economia e a excelência do apoio social junto da comunidade portuguesa residente na capital francesa. A apresentação teve lugar em junho, no Consulado Geral de Portugal em Paris. Para já, o retorno da operação traduz-se em aplausos e até num donativo simbólico conseguido por uma das instituições. A médio e longo prazo, os contactos desenvolvidos deverão gerar contratos de distribuição e fundos mais generosos que ajudem ao financiamento da economia social da região. São essas as expetativas das empresas Quinta da Veiguinha, Alheiras Angelina, Doces da Puri, Topitéu e das instituições Cerci – Macedo de Cavaleiros, Leque, APPACD Mirandela, os protagonistas da ação. “É essencial para garantir a sustentabilidade futura ”, explica André Rente, da EDP Produção, gestor operacional da iniciativa, referindo-se aos projetos apoiados pela EDP Empreendedor Sustentável e EDP Solidária Barragens, dois dos programas-

âncora da EDP na estratégia de promoção do desenvolvimento socioeconómico das regiões abrangidas pelos novos projetos hidroelétricos. Artur Cascarejo, presidente da Câmara de Alijó e da Comunidade Intermunicipal do Douro partilha a visão da EDP: “ a região tem produtos de excelência. É preciso afirmá-los nacional e internacionalmente; organizar essa oferta e finalmente internalizar as mais-valias para o desenvolvimento económico e social da região combatendo assim o principal problema que é a desertificação humana”. O anfitrião, Pedro Lurtie, Cônsul-Geral de Portugal em Paris, garante que os membros da comunidade lusa em França “são grandes promotores do País junto dos franceses” e que a eles se deve, por exemplo, o recente crescimento do turismo francês em Portugal, “o mercado europeu que mais cresce”. Este verão pode haver mais franceses a comer alheiras: em Paris ou Mirandela.

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Santo André

PARTE DE NÓS AMBIENTE MAIS DE 9 MIL HORAS DE VOLUNTARIADO EM NOME DA BIODIVERSIDADE Chama-se chorão das praias e as suas folhas carnudas e flores amarelas e rosas fazem parte da paisagem das nossas costas. Carpobrotus edulis é o nome científico desta planta oriunda da África do Sul introduzida em Portugal há mais de 100 anos por motivos ornamentais. Mas que, em climas quentes, escapou ao controlo humano e tornou-se uma espécie invasora, impedindo o crescimento da vegetação autóctone. Tal como as mimosas (também conhecidas por acácias) e as háquia-picantes que ocupam uma extensa área do Parque Nacional da Peneda-Gerês, retirando espaço à flora local e destruindo habitat para as espécies protegidas de fauna, como o gato bravo. Estas são algumas das “lições” de preservação da biodiversidade partilhadas com os voluntários que, em Portugal, aderiram ao Parte de Nós Ambiente 2013, dando assim continuidade ao trabalho iniciado em 2012. Ao longo do mês de junho, as atenções

viraram-se uma vez mais para iniciativas de limpeza de florestas e praias nacionais. Os chorões ameaçam a costa? Pois bem: os voluntários do Grupo EDP, e de mais de 30 parceiros que aderiram a esta iniciativa, removeram mais de 10 toneladas desta espécie invasora. Os resultados estão à vista e são à escala global: o Parte de Nós Ambiente 2013 envolveu mais de 1600 voluntários em diversas geografias, num total de 30 ações e mais de 9000 horas de voluntariado. Colaboradores da EDP Renováveis protegeram aves autóctones em Espanha e plantaram árvores em Espanha e na Polónia, no Brasil foram também plantadas árvores e realizadas ações como a recolha de resíduos nas margens do rio Tocantins que encheram 25 pequenas embarcações com a Prefeitura do Peixe; em Itália plantaram uma horta urbana e no Reino Unido foram limpas áreas para proteção de orquídeas selvagens.

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GLOBAL Mais de 30 ações 1.630 voluntários Mais de 9.000 horas de voluntariado 48 parceiros

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17 ações 1.200 voluntários Mais de 6.500 horas de voluntariado 31 parceiros

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Naturgas, Barrika

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ensaiofotogrĂĄfico Festivais de verĂŁo

Festa Colorida Fotos de Adelino Oliveira 58 edpon


om base na nova imagem para patrocínios e ativação de marca, a EDP apresentou um novo conceito nos festivais de música, que trouxe boa energia durante todo o verão. O espaço da EDP foi totalmente renovado e concebido a pensar em todos os amantes dos festivais de verão. Vários festivais, uma missão: reforçar a ligação da marca EDP à música e ao target jovem. Um objetivo que foi alcançado com nota máxima. O stand foi sempre um dos mais procurados pelos festivaleiros, que, no intervalo dos concertos, se divertiram e aplaudiram as ideias inovadoras e cheias de alegria. Este foi o ano em que a cor explodiu. Tudo por “culpa” da personalização de t-shirts EDP com pistolas de tinta colorida e das pinturas faciais. No espaço da EDP, os visitantes ficaram ainda conhecer o jardim vertical com 600 plantas, a representar a vertente sustentável da marca. Para além de ser um espaço interativo, a EDP apresentou também um stand completamente ecológico e “amigo do ambiente”. Durante os concertos, foram ainda oferecidos brindes aos festivaleiros para “enfrentar” os festivais de verão: chapéus de palha para o sol, garrafas recicláveis, lanternas dínamo para os acampamentos, headphones e óculos de sol são alguns exemplos do kit festivaleiro. No Super Bock Super Rock e no MEO Sudoeste, a EDP disponibilizou também um autocarro que transportou gratuitamente os festivaleiros, dos recintos para as praias mais próximas, no qual os jovens receberam guarda-sóis e toalhas de praia. “A nossa presença nos festivais cresceu. Mas temos estado com o mesmo stand. Gosto de frisar isso, porque nenhuma outra marca o faz. Estamos numa altura em que os custos têm de ser muito bem pensados e nós não gastámos o dinheiro - investimos o dinheiro”, sublinhou Paulo Campos Costa, diretor de marca e comunicação do Grupo EDP. Para o ano, e pela primeira vez, a EDP vai patrocinar o maior evento de música e entretenimento do mundo, o Rock in Rio. Através deste patrocínio, a EDP reforça o seu posicionamento junto do público e consolida a aposta que tem vindo a realizar na área da música. Energia Oficial da Música? Claro, somos EDP!

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O balanço dos repórteres EDP! A edpON pediu almas festivaleiras capazes de ir a todos os festivais de verão para uma missão muito especial: contar, com palavras e imagens, o que é viver um festival. Os grandes vencedores do casting foram a Carolina Peres, a Maria Silva, a Luísa Fidalgo e o Vasco Vieira. Veja o balanço da viagem pelos festivais, que contaram com a nossa energia.

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Jamie Cullum, Diana Krall, Ana Moura, Luísa Sobral, John Legend e Maria Gadu, foram alguns dos artistas que levaram um número recorde de público ao EDPCool Jazz, provando que o name sponsoring foi uma aposta ganha.

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Em destaque JAVIER VÁZQUEZ, Diretor do Departamento do Ciclo Comercial B2C e Atendimento ao Cliente e ao Ciclo Comercial Qual é o estado da nossa carteira comercial?

A nossa carteira comercial vai muito bem, está a registar um crescimento importante, principalmente nas zonas de expansão, onde crescemos 70% no último ano, mantendo um rácio de dualização muito alto. Nos territórios onde há redes do Grupo, é importante destacar que a fidelização dos nossos clientes: é a maior do setor devido, principalmente, aos nossos níveis de serviço, ao programa de pontos e ao serviço Funciona, que atuam como ferramentas de fidelização. O cliente doméstico é muito exigente. Nos últimos anos, lê continuamente os artigos relacionados com o abastecimento energético nos meios de comunicação. Isto torna-o ainda mais exigente, o que também nos ajuda a melhorar uma vez que há, diariamente, cada vez mais informação relacionada com a proteção do consumidor: chamadas gratuitas, redução dos prazos de atendimento de reclamações, etc. Foi uma boa ideia unir num só departamento o atendimento ao cliente e o processo do ciclo comercial?

Sim. Permite-nos abordar as decisões de forma mais homogénea ponderando a visão do cliente, o impacto nos canais e a robustez dos processos do ciclo comercial. Enriquece, inclusivamente, a reflexão interna do departamento. E dá uma solução mais global. Na sua área convivem pessoas de empresas distintas, que agora confluem todas debaixo da marca EDP. O que aprendeu com esta integração?

Vimos de departamentos e, nalguns casos, de empresas diferentes, cada um habituado a um sistema de trabalho. Mas isso é enriquecedor pois podemos aproveitar a experiência de cada um, partilhar diferentes formas de fazer e aproveitar as melhores práticas. Embora dê mais importância ao aspeto pessoal, a diversidade enriquece sempre as relações humanas. Creio que é muito positivo fomentar a mudança. Neste departamento há muitos processos externos. Qual é a sua opinião quanto ao outsourcing?

Creio que é um dos projetos mais importantes que temos feito na Soluções Comerciais e é esse o caminho que devemos seguir. Externalizamos tarefas de baixo valor, com processos industrializados que as sustentam, e que trazem uma redução significativa de custos e dota a companhia de uma grande flexibilidade, o que é extremamente necessário no contexto económico atual. Em Espanha, em que é que se diferencia a EDP de outras empresas concorrentes?

Temos uma vantagem importante que é o nosso tamanho dentro do setor, somos pequenos. Isso aproxima-nos e ajuda-nos a tomar decisões mais rápidas e ágeis. Tem muito que ver com o nosso posicionamento. 64 edpon



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Prémio EDP Inovação 2013 Cerimónia de entrega do Prémio EDP Inovação 2013, com apresentação dos projetos finalistas. Museu da Eletricidade, Lisboa.

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Encontro Ligados ao Cliente Evento conjunto entre a DCM (EDP Distribuição) e a DOP (EDP Soluções Comerciais), sobre o mercado e rede de energia elétrica, e a orientação para o Cliente. No TagusPark, Oeiras.

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Reunião da Board & Plenary do GERG O conselho diretivo da GERG (European Gas Research Group) celebra a sua segunda e última reunião de 2013, em Bilbao, na sede da EDP Naturgas Energía.

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6ª Conferência Human Resources António Mexia será orador na abertura da conferência. O tema central será “Como tornar sexy os RH/Função RH/Gestão de Pessoas”. Presentes profissionais oriundos de várias áreas de atividades. Hotel Dom Pedro, Lisboa. 19

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Inauguração do projeto LIFE BIOGRID Dar-se-á a conhecer, publicamente, o projeto europeu para o setor do gás natural – LIFE BIOGRID –, na segunda quinzena de outubro. Em Sória, Castela y Leon.

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Atribuição de veículos à Fundação Príncipe de Astúrias A Fundação Príncipe de Astúrias utilizará para as suas deslocações os veículos elétricos cedidos pela EDP. A entrega dos prémios será um certificado livre de emissões. 24

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University Challenge 2013 Finalmente conhecidos os vencedores em Portugal. Trata-se de um concurso anual, em que o Grupo EDP desafia jovens universitários a apresentarem um plano de marketing e comunicação sobre o mercado liberalizado. No Museu da Eletricidade, em Lisboa. 17

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EDP University Challenge O EDP University Challenge desafiou a comunidade universitária a desenvolver projetos nas áreas de engenharia, estratégia e/ou marketing, devidamente relacionados com as energias renováveis. Chegou a hora de conhecer os vencedores. 24

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Encontro Anual da EDP Renováveis Colaboradores da EDP Renováveis vão conhecer a estratégia traçada pelo Grupo para os próximos anos, saber o que é esperado de cada equipa e de rever alguns dos colegas de trabalho. Em Houston.

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10ª Maratona Porto EDP Milhares de atletas, oriundos de vários países, tornaram a Maratona do Porto um evento turístico desportivo de excelência. O percurso conta com mais de 42 km.

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Encontro de Sustentabilidade 2013 Primeiro encontro do género do Grupo EDP sob o mote “Getting Closer”. O objetivo é fortalecer o espírito de partilha e entreajuda entre os membros da equipa alargada de sustentabilidade do Grupo. Em Lisboa. 17

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Colocação de estagiários São 175 os estagiários da Fundação EDP, em Espanha, que irão ocupar novos postos de trabalho na empresa, em cerimónia a realizar em Oviedo.

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