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Energia sem limites marรงo | abril 2014 Nยบ33


www.edp.pt

a energia que nos une

A nossa energia levou mais de 1 milhĂŁo de portugueses Ă s melhores provas desportivas, nos Ăşltimos cinco anos. EDP, a energia oficial do desporto.


Por uma relação de confiança

EDITORIAL MIGUEL COUTINHO Diretor da DRIS

Alguém disse acertadamente que o dicionário é o único lugar em que o sucesso vem antes do trabalho. O sucesso da EDP não foge à regra: é o resultado de muito trabalho, de muito empenho e motivação de todos os seus colaboradores. Mas não só. A História desta companhia é feita de um diálogo permanente com a Sociedade, da consciência plena de que a criação de valor não é um caminho de sentido único, e da convicção de que a confiança e a transparência são ativos que a EDP tem de fazer por merecer todos os dias. A criação de uma Direção de Stakeholders no âmbito do Centro Corporativo e de um Comité de Stakeholders, a aprovação de um Modelo de Segmentação e de uma Política de Stakeholders, são sinais inequívocos de que este é um tema relevante para a EDP. Para nós é estratégica a valorização do relacionamento da EDP com os seus stakeholders, reforçando o diálogo e a cooperação e contribuindo para um melhor desempenho da companhia. Cremos que esta ambição é reconhecida por quem connosco se relaciona. Nas conclusões do Relatório de Stakeholders, que publicámos pela primeira vez em 2013, é clara a perceção que têm de nós: 79,3% dos inquiridos consideram a EDP uma empresa de confiança; 68,7% dizem que a EDP está disponível para responder e esclarecer todas as dúvidas; e mais de metade do universo de stakeholders auscultado refere que é fácil comunicar com a EDP. É também este relatório interno que nos permite conhecer com maior detalhe quais os temas que os nossos stakeholders mais valorizam e identificar as áreas de melhoria no relacionamento. Estamos atentos a todos esses sinais e assumimos o compromisso de dar resposta às expetativas reveladas. Acreditamos que a gestão de stakeholders é um processo dinâmico e que o facto de ouvirmos, compreendermos e colaborarmos com as partes interessadas nos torna uma melhor empresa para enfrentar os desafios com que nos confrontamos.

FICHA TÉCNICA

Edição Especial

Proprietário EDP - Energias de Portugal, SA Praça Marquês de Pombal, 12, 1250-162 Lisboa Tel: 210 012 680 Fax: 210 012 910 dmc@edp.pt

EDITORA PENÍNSULA PRESS SL / RUA DOS CORREEIROS 120, 4º ESQ / 1100-168 LISBOA ADMINISTRADOR EXECUTIVO STELLA KLAUHS INFO@PENINSULA-PRESS.COM REDAÇÃO EDUARDO MARINO (EDITOR), JOANA PERES (REDATORA) ARTE MARTA CONCEIÇÃO, NUNO F BARBOSA FOTOGRAFIA HUGO GAMBOA, JOÃO REIS E ADELINO OLIVEIRA ILUSTRAÇÃO DE CAPA BRÁULIO AMADO REVISÃO ANA GODINHO COORDENAÇÃO EDP MARGARIDA GLÓRIA | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA EM PORTUGAL — 23.000 EXEMPLARES; ESPANHA — 2.000 EXEMPLARES; BRASIL — 2.500 EXEMPLARES | LISGRÁFICA - IMPRESSÃO E ARTES GRÁFICAS, RUA CONSIGLIERI PEDROSO, Nº. 90, CASAL DE STA. LEOPOLDINA, 2730-053 BARCARENA - PORTUGAL. TEL +351 21 434 54 00 (GERAL); FAX +351 214 345 494 | ISENTA DE REGISTO NA E.R.C., AO ABRIGO DO DECRETO REGULAMENTAR 8/6, ARTIGO 12º Nº1 - A | ESTA PUBLICAÇÃO FOI ESCRITA AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

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ÍNDICE

DIREÇÃO DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E STAKEHOLDERS

6

DEMOCRACIA organismos públicos

20

governo, regulação

27

MERCADO investidores

30

acionistas

33

concorrência

34

4

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ENVOLVENTE SOCIAL E TERRITORIAL comunidades locais

38

media

57

autarquias

58

ong

62

CADEIA DE VALOR clientes

68

comunidade científica

89

fornecedores

96

colaboradores

104

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Direção de Relações Institucionais e Stakeholders

GESTÃO DE STAKEHOLDERS

PRIMEIRO ESTRANHA-SE, DEPOIS ENTRANHA-SE É uma ferramenta de gestão que pretende melhorar o relacionamento com os stakeholders mas também o desempenho da empresa. Miguel Coutinho, diretor da DRIS, fala do caminho feito desde Abril de 2012: da criação de um Comité de Stakeholders, da aprovação de um Modelo de Segmentação e de uma Política de Stakeholders e da produção do primeiro Relatório de Stakeholders em 2013. E anuncia as prioridades para 2014: replicar a metodologia da gestão de stakeholders nas várias geografias onde o Grupo está presente e incorporar as respostas às expetativas dos stakeholders no relatório deste ano. 6

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MIGUEL COUTINHO, Diretor da DRIS - Direção de Relaçþes Institucionais e Stakeholders.

O que ĂŠ e para que serve a gestĂŁo de stakeholders? A gestĂŁo de stakeholders ĂŠ um exercĂ­cio de exigĂŞncia, de partilha e de transparĂŞncia das empresas na sua relação com a Sociedade e, em particular, com as entidades que impactam ou sĂŁo impactadas pela sua atividade. Na perspetiva da EDP, ĂŠ, tambĂŠm, uma ferramenta de GestĂŁo funcionando como uma antena que mapeia os stakeholders relevantes de uma empresa, que recolhe as suas expetativas de relacionamento e que permite identiďŹ car quais os desaďŹ os, riscos e oportunidades estratĂŠgicas de melhoria que se colocam Ă gestĂŁo. Partimos do princĂ­pio que se formos mais transparentes no relacionamento com os nossos stakeholders, se estabelecermos relaçþes de conďŹ ança em que partilhamos informação e conhecimento, se soubermos ouvir e integrar nas nossas decisĂľes as expetativas daqueles que connosco se relacionam, entĂŁo seremos uma melhor empresa com melhores resultados. O que distingue a gestĂŁo de stakeholders do lĂłbi ou da comunicação? Na gestĂŁo de stakeholders o propĂłsito nĂŁo ĂŠ o de transmitir ou impor, como acontece na comunicação ou no lĂłbi, a posição da empresa ou a sua visĂŁo sobre um certo assunto. O que a torna desaďŹ ante ĂŠ o facto de procurar construir valor, integrando nas decisĂľes de gestĂŁo da empresa a visĂŁo e as expetativas dos stakeholders. NĂŁo ĂŠ por acaso que os princĂ­pios da PolĂ­tica de Stakeholders do Grupo EDP sĂŁo Compreender, Comunicar, ConďŹ ar e Colaborar. Estes quatro eixos revelam a importância estratĂŠgica que o Grupo dĂĄ aos seus stakeholders e o relacionamento consistente que procura sempre estabelecer com eles. Quais os principais marcos da GestĂŁo de Stakeholders desde que a Direção de Relaçþes Institucionais e Stakeholders foi criada em Abril de 2012?

Desde logo, a criação da DRIS como unidade autĂłnoma do Centro Corporativo ĂŠ um marco revelador da forma como a companhia valoriza este tema. Nestes dois anos, a reexĂŁo da DRIS foi no sentido de construir uma arquitetura que constituĂ­sse a base de uma verdadeira gestĂŁo de stakeholders. NĂŁo existindo benchmark nem muita literatura sobre o tema, a DRIS foi construindo o seu prĂłprio caminho, em articulação com AntĂłnio Mexia, e julgo termos chegado a um modelo conceptual e de atuação que responde Ă s necessidades que foram detetadas aquando da criação da direção. Assim, foi criado o ComitĂŠ de GestĂŁo de Stakeholders, que reĂşne trimestralmente e onde estĂŁo presentes o Presidente do Conselho de Administração Executivo (CAE), membros do CAE e outras primeiras linhas da empresa. Este comitĂŠ tem como missĂŁo reetir sobre

$ *(67­2 '( 67$.(+2/'(56 e 80 (;(5&Ă‹&,2 '( (;,*Ç1&,$ 3$57,/+$ ( 75$163$5Ç1&,$ '$6 (035(6$6 1$ 5(/$d­2 &20 $ 62&,('$'( o relacionamento da empresa com os seus stakeholders mais relevantes e sobre os riscos e/ ou oportunidades de relacionamento com que a empresa se confronta. Foram, ainda, aprovados o Modelo de Segmentação de Stakeholders do Grupo EDP e a PolĂ­tica de Stakeholders do Grupo EDP, dois instrumentos que permitem alinhar e dar coerĂŞncia Ă forma como o Grupo encara os seus stakeholders nas diferentes geograďŹ as. O que ĂŠ o Modelo de Segmentação? O Modelo de Segmentação conceptualiza

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Direção de Relaçþes Institucionais e Stakeholders

a forma como olhamos e agregamos os stakeholders mais relevantes da empresa. Este desenho resultou de uma colaboração com o Professor Augusto Mateus que nos permitiu identiďŹ car quatro grandes grupos ou eixos de stakeholders: o Mercado, a Cadeia de Valor, a Democracia e a Organização Social e Territorial. A Cadeia de Valor inclui os Colaboradores, Sindicatos, Fornecedores, Comunidade CientĂ­ďŹ ca, Clientes, Associaçþes de Consumidores e Associaçþes Empresariais. O Mercado integra a ConcorrĂŞncia, as Entidades Financeiras, os Acionistas e os Investidores.

67$.(+2/'(56 5(/(9$17(6 &216,'(5$0 $ ('3 &202 80$ (035(6$ '( &21),$1d$ 02'(51$ ( ,129$'25$ 48( &2175,%8, 3$5$ 2 '(6(192/9,0(172 '2 3$Ă‹6

Na Democracia estĂŁo representados a Regulação, o Parlamento, os Partidos PolĂ­ticos e as Instituiçþes Internacionais. E, ďŹ nalmente, na Organização Social e Territorial temos as Organizaçþes NĂŁo Governamentais, as Comunidades Locais, as Autarquias, os Media e os LĂ­deres de OpiniĂŁo. Este modelo acolhe, na nossa perspetiva, a identiďŹ cação e mapeamento dos principais stakeholders da EDP. Os critĂŠrios resultantes do estudo do Professor Augusto Mateus atendem Ă natureza dos stakeholders (se sĂŁo pĂşblicos ou privados), Ă sua territorialização (se sĂŁo regionais, nacionais ou supranacionais) e Ă sua segmentação (se integram a cadeia de produção e distribuição, a cadeia de valor), se se referem aos mercados, Ă s polĂ­ticas pĂşblicas e Ă s regras e prĂĄticas de regulação, ou Ă s formas de organização e poder de inuĂŞncia e decisĂŁo no exercĂ­cio do respetivo protagonismo no modelo corporativo da EDP. 8

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A DRIS produziu, pela primeira vez em 2013, um RelatĂłrio de Stakeholders. De que se trata? É uma peça que reputamos de fundamental na construção de uma ĂĄrea de stakeholders. Encaramo-la como uma ferramenta de trabalho para a gestĂŁo por reunir a visĂŁo das unidades de negĂłcio sobre o seu relacionamento com os stakeholders, a visĂŁo dos stakeholders sobre a sua relação com a EDP e a perceção que tĂŞm de nĂłs, e, ďŹ nalmente, a identiďŹ cação das oportunidades e ĂĄreas de melhoria no relacionamento. Qual a metodologia utilizada pela DRIS para a sua elaboração? Para a sua elaboração foi adotado um processo de reporte interno com vĂĄrias unidades de negĂłcio, complementado pelo contributo dos administradores das empresas na validação das conclusĂľes e pela auscultação a um grupo de entidades externas, atravĂŠs de inquĂŠritos e entrevistas presenciais, com grande capacidade de impacto no negĂłcio e de inuĂŞncia na opiniĂŁo pĂşblica. Nesta consulta externa era impossĂ­vel do ponto de vista operacional convocar todo o universo de stakeholders da EDP. Assim, optĂĄmos por ouvir um grupo de stakeholders que reuniam duas caracterĂ­sticas: terem um impacto forte no negĂłcio por assumirem um papel determinante na construção da opiniĂŁo pĂşblica ou nĂŁo disporem ainda, apesar da sua relevância, de canais formais de relacionamento com a EDP. ChegĂĄmos, assim, a um grupo constituĂ­do por autarquias, universidades, deputados, eurodeputados, associaçþes de consumidores, associaçþes empresariais e fornecedores. É deste confronto entre a visĂŁo interna e a visĂŁo externa que resultam os riscos e desaďŹ os na relação. Quais os principais resultados do relatĂłrio? Como referi, este ĂŠ um documento de trabalho interno. De qualquer modo, podemos referir algumas das grandes conclusĂľes. Este grupo de stakeholders


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relevantes considera a EDP como uma empresa de confiança, moderna e inovadora, que contribui fortemente para o desenvolvimento do país. Mas, identifica também algumas áreas de melhoria: a EDP deveria ser mais proativa na informação sobre a sua atividade e a forma como vê o setor de energia, deveria reportar melhor o que faz em matéria de promoção da eficiência energética e do mercado liberalizado, deveria intensificar a relação e a partilha de informação e conhecimento com as associações de consumidores, associações empresariais e universidades, só para dar alguns exemplos. Este relatório voltará a ser produzido em 2014? Sim, o objetivo é que se seja produzido todos os anos, permitindo atualizar a fotografia da nossa relação com os nossos stakeholders mais relevantes. Mas, temos, ainda, a ambição, de fazer mais e melhor. E para este ano temos dois objetivos estratégicos. Em primeiro lugar, queremos reportar já este ano a forma como a EDP responder às expetativas dos seus stakeholders, evidenciando aquilo que fizemos para melhorar as áreas de fragilidade identificadas pelas partes interessadas. Em segundo lugar, temos a ambição de replicar esta metodologia e abordagem de relacionamento com os stakeholders a todas as geografias onde o Grupo está presente. Esse alinhamento é estratégico e dará outra consistência à forma como a empresa se relaciona com as várias sociedades onde está inserida. Tudo isto contribuirá para o que, na nossa perspetiva, é essencial: reforçar o diálogo e a cooperação com os stakeholders, melhorando o desempenho da EDP. Este é um processo que não se ativa por decreto. Exige uma cultura de envolvimento com os stakeholders e uma sensibilização permanente de todos os colaboradores da EDP. Mas, acredito que os da EDP terão relativamente à gestão de stakeholders a mesma reação que Fernando Pessoa teve com a Coca-Cola: primeiro estranha-se, depois entranha-se.

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Direção de Relações Institucionais e Stakeholders

COMO É QUE OS STAKEHOLDERS AVALIAM O RELACIONAMENTO COM A EDP?

Estes resultados, obtidos no âmbito de um inquérito a um grupo de stakeholders, revelam uma perceção positiva sobre a EDP mas, também, margens de melhoria que só poderão ser atingidas com um diálogo mais estreito da empresa com os seus stakeholders.

QUAL É O TEMA MAIS RELEVANTE PARA OS STAKEHOLDERS?

Estes cinco temas são os mais referidos pelos stakeholders como estratégicos na sua relação com a EDP.

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RELATÓRIO DE STAKEHOLDERS

EDP É EMPRESA DE CONFIANÇA PARA 80% DOS INQUIRIDOS

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dentificar de forma dinâmica e sistemática os stakeholders que influenciam e são influenciados pela EDP e conhecer as suas expectativas e interesses nas decisões que os impactam diretamente é um dos grandes princípios orientadores da Política de Relacionamento com Stakeholders do Grupo EDP. Foi com esse objetivo que a Direção de Relações Institucionais e Stakeholders (DRIS) realizou ao longo de 2013 um processo de auscultação a um conjunto de relevantes stakeholders externos, que lhe permitiu evidenciar aquelas que são as suas expectativas relativamente à EDP e identificar quais os riscos e/ou oportunidades que a empresa enfrenta no relacionamento com eles. Escolher os stakeholders a auscultar foi o primeiro passo do processo. Tendo em conta a sua forte capacidade de impactar o negócio, bem como de influenciar a construção de uma opinião pública sobre a empresa, entre os muitos segmentos de stakeholders da EDP, a DRIS optou pela visão dos seguintes: autarquias, universidades, deputados, eurodeputados, associações de consumidores, associações empresariais e fornecedores. A promoção da eficiência energética no consumo é o tema mais relevante para o universo de stakeholders auscultados. Mais de 90% das entidades ouvidas atribuem importância máxima a este tema. Destaque ainda para a criticidade atribuída por mais de metade das entidades inquiridas ao tema das energias renováveis e às tarifas e preço da energia.

A EDP é percecionada por cerca de 80% dos stakeholders consultados como uma empresa de confiança. No que toca ao relacionamento, cerca de 50% considera existirem canais de comunicação eficazes com o Grupo. Menos de metade dos inquiridos considera que a EDP responde às suas expetativas, o que justifica a existência de uma política proativa de gestão de Stakeholders por parte da EDP. Estes são apenas alguns dos resultados deste processo de auscultação, realizado com base em entrevistas presenciais, complementadas por um inquérito com várias questões sobre as diferentes vertentes do relacionamento com a EDP: com que unidades de negócio se relacionam, como

$ '5,6 5($/,=28 $2 /21*2 '( 80 352&(662 '( $86&8/7$d­2 $ 80 &21-8172 '( 5(/(9$17(6 67$.(+2/'(56 (;7(5126

avaliam o relacionamento com a EDP, quais os temas que mais valorizam e como avaliam o desempenho da EDP nesses temas, quais os temas que consideram críticos no futuro e quais os meios de contacto utilizados e como os avaliam.

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Direção de Relações Institucionais e Stakeholders

EDP BRASIL

GESTÃO DE STAKEHOLDERS GANHA ÁREA PRÓPRIA

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ecém-criada na EDP no Brasil (dezembro de 2013), a área de Relações Institucionais e Gestão de Stakeholders tem por objetivo aproximar todos os públicos de interesse que afetam ou são afetados significamente pelas ações da empresa. Maria Tereza Rodrigues, Diretora da área, tem pela frente o desafio de promover o engajamento dos colaboradores, parceiros, fornecedores, setores públicos e privados e comunidades a fim de gerar valor para a empresa. De acordo com Maria Tereza, “os relacionamentos mantidos com satisfação pelos serviços prestados e com compartilhamento de valores e sonhos comuns garantem o sucesso e a perenidade dessas relações e, assim, contribuem para a geração de resultados sustentáveis.” A área que está subordinada diretamente à Presidência do Conselho de Administração da EDP no Brasil, de Ana Maria Fernandes, está estruturando uma equipe com profissionais do

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0$5,$ 7(5(=$ 52'5,*8(6 ',5,*( $ 5(/$d­2 &20 67$.(+2/'(56 12 %5$6,/ mercado. Como primeiro passo será realizado um amplo mapeamento de todos os stakeholders já existentes na empresa. “Hoje, nossos stakeholders já são atendidos pelas diversas áreas da empresa. Vamos unificá-los em uma mesma plataforma para proporcionar pontos de melhoria entre a empresa e seus diversos públicos envolvidos.” O grande desafio da área será de permear em diversas regiões onde a EDP no Brasil está presente. Em um país continental e com atuação em 11 estados nas áreas de Geração, Distribuição e Comercialização de energia, cada região possui características particulares. Maria Tereza traz para essa tarefa toda a experiência conquistada em mais de 5 anos no Instituto EDP, onde teve a oportunidade de conhecer diferentes áreas de atuação do Grupo.



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Direção de Relações Institucionais e Stakeholders

POLÍTICA DE RELACIONAMENTO

COM STAKEHOLDERS DO GRUPO EDP O envolvimento dos vários Stakeholders com que se relaciona é uma prioridade estratégica para o Grupo EDP.

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envolvimento de stakeholders no Grupo EDP ĂŠ uma prioridade estratĂŠgica para a manutenção de um diĂĄlogo aberto e transparente da Companhia com as suas partes interessadas. Os objetivos da EDP sĂŁo construir e reforçar relaçþes de conďŹ ança, partilhar conhecimento e informação relevante, antecipar desaďŹ os e identiďŹ car novas oportunidades de cooperação com os nossos stakeholders. Ao criar uma PolĂ­tica de Relacionamento de Stakeholders, o Grupo EDP tem, tambĂŠm, como missĂŁo criar valor para as vĂĄrias partes interessadas, em todas as geograďŹ as. E fazemo-lo atravĂŠs de quatro grandes Compromissos Orientadores: Compreender, Comunicar, ConďŹ ar e Colaborar. Estes compromissos consubstanciam uma PolĂ­tica que pretende superar o simples

2 5(/$&,21$0(172 &20 67$.(+2/'(56 35(7(1'( &5,$5 9$/25 3$5$ $6 9Ăˆ5,$6 3$57(6 ,17(5(66$'$6 (0 72'$6 $6 *(2*5$),$6 cumprimento dos requisitos formais da legislação, contribuindo assim para um envolvimento eďŹ caz e genuĂ­no dos diferentes stakeholders do Grupo. Como suporte Ă prossecução desta PolĂ­tica de Relacionamento, foi criada a Direção de Relaçþes Institucionais e Stakeholders, em Abril de 2012, que atua em conjunto, e de forma articulada, com as diferentes Unidades de NegĂłcio, em Portugal e noutras geograďŹ as, e com as vĂĄrias direçþes do Centro Corporativo, potenciando a eďŹ cĂĄcia do relacionamento estratĂŠgico com os stakeholders da Companhia.

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Direção de Relaçþes Institucionais e Stakeholders

&2035((1'(5 ,QFOXLU ,GHQWLÂżFDU 3ULRUL]DU • Ser responsĂĄvel perante aqueles sobre os quais a organização tem impacto e aqueles que geram impacto sobre a organização, assegurando que as minorias tĂŞm a mesma capacidade de envolvimento dos restantes stakeholders; • IdentiďŹ car de forma dinâmica e sistemĂĄtica os stakeholders que inuenciam e sĂŁo inuenciados direta e indiretamente pela empresa e pelas suas atividades, bem como os assuntos apontados como relevantes pelos stakeholders; • Priorizar de forma equitativa os stakeholders e os assuntos apontados por eles como relevantes.

&21),$5 7UDQVSDUrQFLD ,QWHJULGDGH 5HVSHLWR eWLFD • Estabelecer um relacionamento transparente com os stakeholders, assegurando que conhecem e compreendem os objetivos da empresa; • Informar os stakeholders sobre os impactos econĂłmicos, ambientais e sociais da organização ou de determinado projeto, que os poderiam inuenciar signiďŹ cativamente; • Respeitar as opiniĂľes e os direitos dos stakeholders, tratando-os de forma justa, sem discriminação, respeitando a diversidade e os seus direitos legais; • Garantir que as açþes de envolvimento sĂŁo assentes nos valores, nas polĂ­ticas e nos princĂ­pios ĂŠticos do Grupo EDP.

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&2081,&$5 ,QIRUPDU 2XYLU 5HVSRQGHU • Assegurar que os stakeholders tĂŞm acesso Ă informação, estabelecendo canais de comunicação bidirecionais, diretos e eďŹ cientes, disponibilizando ativamente informação clara, compreensĂ­vel e rigorosa Ă s diversas partes interessadas; • Consultar e ouvir, de forma proativa e continuada, as preocupaçþes, os interesses e as expetativas dos stakeholders, preparar planos de auscultação e estratĂŠgias de envolvimento Ă medida das caracterĂ­sticas dos diferentes stakeholders; • Responder aos assuntos relevantes identiďŹ cados pelos stakeholders dentro de um prazo razoĂĄvel, atendendo Ă s caracterĂ­sticas das partes interessadas envolvidas.

&2/$%25$5 ,QWHJUDU 3DUWLOKDU &RRSHUDU 5HSRUWDU • Integrar na estratĂŠgia da empresa os contributos relevantes identiďŹ cados pelos stakeholders; • Partilhar conhecimento e competĂŞncias com os stakeholders; • Trabalhar em cooperação na construção de soluçþes, estabelecendo parcerias estratĂŠgicas que produzam resultados positivos para ambas as partes; • Partilhar os resultados de desempenho da empresa, bem como os resultados dos diferentes processos de envolvimento com os stakeholders, disponibilizando, sempre que apropriado, informação de desempenho veriďŹ cada.


edp é humana

a energia que nos une As atividades promovidas nos campos de férias EDP pretendem desenvolver nos participantes a autonomia e um espírito de equipa, de solidariedade e cooperação. Promovem o respeito pelo ambiente, pela conservação da natureza e pela vida em comunidade. E sempre com muita diversão.

turnos

6 a 10 anos

11 a 12 anos

13 a 14 anos

15 anos

3/7 a 15/7

Árvore / Palmela

Castelo do Bode

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Castelo do Bode

17/7 a 29/7

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Castelo do Bode

Castelo do Bode

31/7 a 12/8

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Castelo do Bode

Castelo do Bode

14/8 a 26/8

Palmela

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Castelo do Bode

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Para conhecer melhor o seu conteúdo poderá aceder ao link:

www.camposdeferias.edp.pt contactos

organização

Contact Centre: 210 016 315 ou 808 500 355 Extensão interna: 82567 (horário de 2ª a 6ª, 09h00 às 18h00) Email: contacto.edpvalor@edp.pt

EDP Valor Direção de Serviços de Recursos Humanos Departamento de Assuntos Sociais Registo nº 156/DRLVT de 21 de maio de 2013



GOVERNO, ORGANISMOS PÚBLICOS, REGULAÇÃO, PARLAMENTO, PARTIDOS POLÍTICOS, E INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS. Condições em que a EDP exerce a sua atividade, regulamentos, concorrência, políticas públicas, regras e decisões de regulação.

DEMOCRACIA


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Democracia

Organismos públicos

PARTE DE NÓS AMBIENTE

ENVOLVE 48 PARCEIROS 20

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ais 9.000 horas de trabalho protagonizadas por 1.630 voluntários em diversas geografias. Em junho de 2013, o Grupo EDP abraçou, pelo segundo ano consecutivo, o desafio de dinamizar ações de limpeza de florestas e praias em nome da proteção do ambiente e da preservação da biodiversidade local. Resultado: mais de 30 ações que contaram com a participação de 48 parceiros, em diversas geografias. Em Portugal, entre outras ações, foram removidas mais de 10 toneladas de chorões que invadem a costa. Colaboradores da EDP Renováveis protegeram aves autóctones em Espanha e plantaram árvores em Espanha e na Polónia. No Brasil, foram também plantadas árvores e realizadas ações como a recolha de resíduos no mar que

$d®(6 '( /,03(=$ '( )/25(67$6 ( 35$,$6 (0 120( '$ 35(6(59$d­2 '2 $0%,(17( ( '$ %,2',9(56,'$'(

Pelo segundo ano consecutivo, o Grupo EDP reuniu milhares de voluntários e dezenas de parceiros para pôr mãos à obra na defesa do ambiente.

encheram duas embarcações na Perfeitura do Peixe; em Itália plantaram uma horta urbana; e no Reino Unido foram limpas áreas para proteção de orquídeas selvagens. Em Portugal, o Parte de Nós Ambiente 2013 contou, uma vez mais, com o ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas como principal parceiro e catalisador de uma centena de voluntários. Uma união de esforços que permitiu pôr em marcha iniciativas planeadas pela Fundação EDP, bem como ações relevantes já identificadas pelo ICNF como, por exemplo, a limpeza de algumas áreas na Serra Estrela. Entre os mais de 30 parceiros que se associaram a esta iniciativa estão também autarquias, parceiros de negócio - de setores tão diversos como construção, telecomunicações, agroalimentar, seguros e tecnologias de informação - ONG e associações de defesa do ambiente e pequenos grupos locais, desde escuteiros a escolas de surf.

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Democracia

Organismos públicos

Barragem de La Barca

EDP ESPANHA

PLANOS DE EMERGÊNCIA EM BARRAGENS Saberia como reagir a uma rutura na barragem? Reconhece o significado das sirenes de alerta? Estas perguntas são as que as populações, que convivem com as instalações hídricas da EDP, devem saber responder. Em Espanha são vários os agentes que estão alerta para planos de emergência. 22

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e ,035(6&,1'Ë9(/ '(6(192/9(5 3/$126 '( (0(5*Ç1&,$ ( 6,08/$&526 48( (192/9$0 26 ',)(5(17(6 *58326 '( ,17(5(66(

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ma rutura numa barragem não é o cenário mais previsível, mas dado que a segurança das pessoas está em primeiro lugar, é imprescindível desenvolver planos de emergência e simulacros que envolvam, de forma transversal, os diferentes grupos de interesse. Uma das iniciativas mais relevantes e levadas à prática, pela empresa, são os planos de emergência em barragens. Os segmentos implicados neste plano são vários: organismos públicos (confederação hidrográfica, proteção civil, delegação do governo), comunidades locais, câmaras municipais, forças de segurança do Estado e colaboradores. Neste sentido são frequentes as reuniões do Comité de Implementação dos Planos de Emergência, organismo constituído em

2009, que conta com a participação de várias instituições públicas. Numa das últimas reuniões decidiu realizar-se, este ano, um simulacro na barragem de La Barca. Os planos de emergência têm vários objetivos. Em primeiro lugar, estabelecer os recursos humanos e os meios materiais necessários para controlar a segurança da barragem. Em segundo lugar, facilita a ativação dos serviços e dos recursos para proteger a população em caso de incidente. E em terceiro lugar, possibilita que a população afetada adote as medidas oportunas para a sua autoproteção. Com estas iniciativas, pretende-se, por exemplo, que as populações das zonas mais suscetíveis a inundações tenham noção dos riscos reais, que conheçam as instruções básicas para atuar em caso de inundação e que todas as pessoas colaborem eficazmente nos simulacros levados a cabo.

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Democracia

Organismos públicos

EDP NO BRASIL

PARCERIA COM DEFESA CIVIL NO ESPÍRITO SANTO 24

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A atuação da EDP e dos seus colaboradores foi considerada fundamental para ajudar a restabelecer a ordem, nas piores enchentes dos últimos 30 anos, no estado do Espírito Santo.

E

m dezembro de 2013, o estado do Espírito Santo, região sudeste do Brasil - onde a EDP atua na distribuição de energia, atendendo 78 municípios com uma população estimada em 3,5 milhões de pessoas, e na área de geração com um efetivo de nove usinas entre pequenas centrais hidrelétricas (PCH) e usinas hidrelétricas (UHE) - sofreu a pior enchente do estado dos últimos 30 anos. Cerca de 55 municípios foram atingidos e deixou mais de 61 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas. De acordo com Carlos Marcelo D’Isep Costa, coronel do Batalhão Militar e Coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil do Espírito Santo, a atuação da EDP foi fundamental em diversas frentes de ajuda aos atingidos, tanto no pronto restabelecimento de energia como na doação de materiais e alimentos de primeira necessidade. “A parceria com a EDP somou aos trabalhos realizados pela Defesa Civil em todo o estado. Durante o período crítico, mantivemos contato direto com representantes da EDP com o objetivo de identificar as regiões mais críticas para o atendimento.” Paralelamente às ações da Defesa Civil, a EDP atuou em duas grandes frentes: na área de Geração articulou diálogos com representantes dos municípios onde a empresa possui a usina (prefeitos, coordenadores das Defesas Civis, Corpo de Bombeiros, Instituto Federal de Meio Ambiente e Companhia Espírito Santense de Saneamento), a fim de manter-

-se a confiabilidade operacional das usinas, informando as metodologias de trabalho e princípios de funcionamento por parte do Centro de Operação da Geração (COG), que subdivide nas áreas de Pré-Operação, Tempo Real, Pós Operação, Automação e Telecomunicações.

&(5&$ '( 081,&Ë3,26 )25$0 $7,1*,'26 ( 0$,6 '( 0,/ 3(662$6 ),&$5$0 '(6$/2-$'$6 Na área de Distribuição, a EDP realizou ações coordenadas pelo Centro de Operação do Sistema (COS) e Centro de Operação da Distribuição para o restabelecimento de energia com as devidas prioridades e possibilidades em regime de emergência até a normalização total do serviço. Segundo o coronel Carlos, a Defesa Civil só tem a dizer o melhor relativamente à ajuda dos colaboradores da EDP: “Agradecemos tanto aos profissionais da EDP que atuaram diretamente em várias frentes como aos colaboradores voluntários da empresa que se prontificaram a ajudar os necessitados com doações de roupas e alimentos em diversas comunidades.”

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25


D

Democracia

Organismos públicos

EDP ESPANHA

UM PASSO NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

José Antonio Ruzafa e Eugenio García, responsáveis pela “Oficina do Consumidor” da EDP

A

nova lei do setor elétrico impõe às comercializadoras oferecerem aos clientes um sistema extrajudicial de resolução de conflitos. Iniciativa que começou a ser desenvolvida na EDP desde o início da comercialização no País Basco, estendendo-se às Astúrias, em 2013, e a todo o país no primeiro semestre de 2014. A participação neste sistema implica que os clientes que não obtêm resposta adequada às reclamações possam, de uma forma simples e gratuita através dos sistemas arbitrais de consumo, resolver as diferenças sem ter de recorrer aos tribunais. A experiência tem sido muito satisfatória e já permitiu resolver a maioria dos casos mediante um acordo amigável, com uma alta percentagem de decisões favoráveis para a empresa. A “Oficina do Consumidor” da EDP, serviço criado em 2013 e que conta com dois 26

Edição Especial edpon 33

$ ³2),&,1$ '2 &21680,'25´ 5($/d$ 2 3$3(/ '$ ('3 &202 (035(6$ &203520(7,'$ &20 26 6(86 &/,(17(6

colaboradores, encarrega-se de coordenar estes processos. Além de representar a EDP perante os diferentes organismos dedicados à resolução extrajudicial, a “Oficina do Consumidor” é também um interlocutor do negócio com os serviços jurídicos, realçando o papel da EDP como empresa transparente e comprometida com os seus clientes, perante o mercado e o governo.


Governo / Regulação

D

POLÍTICA ENERGÉTICA

VIA DO DIÁLOGO E ESCUTA ATIVA

A

EDP está atualmente presente em 13 países e quatro continentes. Somos um operador global de energia, líder em criação de valor, inovação e sustentabilidade. O caráter distintivo da nossa atuação assenta no respeito pelas diferentes culturas de mercado onde operamos, em princípios de racionalidade e eficiência na utilização de recursos, sempre de acordo com os princípios de concorrência e sustentabilidade ambiental. As diferentes políticas energéticas e enquadramentos regulatórios definem as condições em que a empresa exerce a sua atividade e concretiza os seus investimentos (nomeadamente, regulamentos, concorrência, políticas públicas, regras e decisões de regulação e condições de financiamento).

Desta forma, a via do diálogo e escuta ativa com as entidades governamentais e regulatórias e outros parceiros é crucial para garantir o bom governo da nossa atividade, a satisfação dos nossos clientes e o retorno para os nossos acionistas.

2 &$5È7(5 ',67,17,92 '$ 1266$ $78$d­2 $66(17$ 12 5(63(,72 3(/$6 ',)(5(17(6 &8/785$6 '( 0(5&$'2 21'( 23(5$026

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CONCORRÊNCIA, ENTIDADES FINANCEIRAS, ACIONISTAS E INVESTIDORES. Concorrência, investidores e parceiros financeiros determinantes para a operacionalização de estratégias de investimento, internacionalização e diversificação de atividades da EDP.

MERCADO


M

Mercado

Investidores

RELAÇÃO COM INVESTIDORES

PROMOVER LAÇOS DE CONFIANÇA 30

Edição Especial edpon 33


M

A

Direção de Relação com Investidores tem como missĂŁo assegurar a comunicação com analistas e investidores das sociedades do Grupo, com o objetivo de garantir a sustentabilidade da imagem e a notoriedade da EDP, e de responder aos requisitos de informação das entidades reguladoras e de supervisĂŁo ďŹ nanceira. Este ĂŠ o trabalho realizado pelas trĂŞs direçþes de relação como investidores que existem no Grupo EDP (EDP, EDP RenovĂĄveis e EDP Brasil). A comunicação com o mercado deverĂĄ ser realizada de informação objetiva, transparente

$2 /21*2 '2 $12 )25$0 ()(78$'$6 &2081,&$dÂŽ(6 $2 0(5&$'2 ( 5($/,=$'$6 5(81,ÂŽ(6 &20 $1$/,67$6 ( ,19(67,'25(6

A EDP teve um ano em cheio na ĂĄrea de Relação com Investidores. No Brasil entrou no Ă?ndice Bovespa, foi considerada a melhor empresa mundial em termos de reporte ďŹ nanceiro e obteve o 1Âş lugar nos prĂŠmios europeus da IR Magazine.

e compreensĂ­vel por todos os stakeholders e agentes ligados aos mercados ďŹ nanceiros. Tal sĂł serĂĄ possĂ­vel atravĂŠs da prossecução de uma polĂ­tica de reporte ďŹ nanceiro baseado na transparĂŞncia e consistĂŞncia de informação fornecida a investidores e analistas, tal como tem vindo a ser realizado pela empresa. Assim sendo, a empresa tem realizado sistematicamente um esforço no sentido de satisfazer as necessidades de investidores e analistas, o que nĂŁo se revela uma tarefa fĂĄcil devido Ă complexidade que o setor apresenta, sempre no intuito de promover laços de conďŹ ança com os agentes e mercados ďŹ nanceiros. Em 2013 foram elaborados relatĂłrios de research sobre a EDP por parte de 21 instituiçþes tendo no ďŹ nal do ano seis recomendaçþes de compra, nove para manter e seis recomendaçþes de venda. A EDP participou em diversos eventos com analistas e investidores por forma a comunicar ao mercado a estratĂŠgia e o desempenho operacional e ďŹ nanceiro

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M

Mercado

Investidores

da empresa, com a realização de roadshows, apresentações a analistas e investidores, reuniões e conference calls. Ao longo do ano de 2013, foram efetuadas 184 comunicações ao

$6 $d®(6 '$ ('3 %5$6,/ 3$66$5$0 $ ,17(*5$5 2 Ë1',&( %29(63$ '(6'( 2 ,1Ë&,2 '2 $12 3$66$'2 mercado e foram realizadas 642 reuniões com analistas e investidores. O trabalho estruturado da área de Relação com Investidores foi um dos fatores que possibilitou a entrada das ações da EDP no Índice Bovespa, principal indicador do mercado de ações da Bolsa de Valores de São Paulo, Brasil. A EDP passou, desta forma, a figurar entre as empresas mais representativas da economia brasileira com uma participação de 0,645% no total de ações do índice, que reúne 69 ações, de 65 empresas diferentes. Na área de Relação com Investidores, a EDP foi considerada, de acordo com o “2013 IR 32

Edição Especial edpon 33

Global Rankings”, a melhor empresa mundial em termos de reporte financeiro para analistas e investidores entre as mais de 300 empresas cotadas a nível global. A EDP foi considerada um exemplo de excelência, não só em termos de rigor, transparência e coerência, mas também em termos da qualidade da informação disponibilizada. Nos IR Magazine Europe Awards 2013, pelo segundo ano consecutivo, a EDP obteve o 1º lugar nas categorias de melhor empresa na área de Relação com Investidores em Portugal e também ao nível das utilities europeias. Já a EDP Renováveis alcançou a 2ª posição no setor das energias alternativas na Europa. O IR Magazine Europe Awards é um evento anual que promove a excelência internacional na área das relações com investidores, distinguindo as melhores práticas na Europa. A EDP no Brasil recebeu destaque no CDP (Carbon Disclosure Project), uma instituição britânica sem fins lucrativos que fornece o maior e mais completo sistema global de divulgação ambiental. O destaque da EDP foi no CDP Investor, um questionário voltado a mudanças climáticas e que fornece informações para investidores.


Acionistas

M

Âł6(1'2 80$ (035(6$ 9,6,21Ăˆ5,$ 1$ Ăˆ5($ $0%,(17$/ 0$17(1+2 &21),$1d$ &202 $&,21,67$ 12 6(8 )87852´

A OPINIĂƒO DE

ANTĂ“NIO CARDOSO Acionista da EDP

S

ou acionista da EDP desde 2001, mas a minha ligação com a Empresa ĂŠ muito antiga por ser ďŹ lho e neto de dois engenheiros que muito deram de si pelo desenvolvimento das Barragens no Douro. Desde bem cedo passei a admirar os grandes empreendimentos hidroelĂŠtricos e o aproveitamento pelo Homem da força da natureza. Deus deu de graça a chuva, sol e vento e num paĂ­s de escassos recursos energĂŠticos fĂłsseis nĂŁo tem sentido desperdiçarmos para o oceano um dos bens mais preciosos e essenciais Ă vida. O facto de a energia ser a base de toda atividade humana, motor das mudanças socioeconĂłmicas e culturais ao longo da histĂłria; o facto do planeta nĂŁo ser plano e de termos que ter uma atitude na vida coerente com o futuro e sustentabilidade da Terra, levou-me a acreditar e a reforçar o investimento no Projeto EDP. A EDP nos Ăşltimos sete anos aumentou a capacidade instalada de produção de Energia Verde em 83%. Mais de dois terços da sua energia provĂŞm de fontes renovĂĄveis signiďŹ ca que a companhia estĂĄ no bom caminho para reduzir a pegada ecolĂłgica que o homem deixa sobre a Terra. Sendo uma empresa visionĂĄria na ĂĄrea ambiental, mantenho conďŹ ança como acionista no seu futuro. A EDP ĂŠ tambĂŠm uma oportunidade para todos aqueles que querem reduzir a sua fatura energĂŠtica a tornarem-se

acionistas da empresa. Muitas vezes ouço pessoas endinheiradas do nosso paĂ­s a criticarem o preço da energia elĂŠtrica, mas que conduzem carros que tĂŞm um valor equivalente em dividendos da EDP a cerca de 600 euros lĂ­quidos mensais. A polĂ­tica de dividendos, que desde 2006 tem sido cumprida na Ă­ntegra pela Administração Executiva, ĂŠ tambĂŠm um sinal importante de conďŹ ança na Empresa, apesar do elevado valor de investimentos nos Ăşltimos anos. Na Ăłtica do acionista a transparĂŞncia das suas contas revelam-se na qualidade dos relatĂłrios, do departamento de investors relations e no seu site. As prĂĄticas de corporate governance e o modelo societĂĄrio sĂŁo vitais para estabelecer uma relação sĂŠria com os acionistas. Isso foi essencial para o bom desempenho das cotaçþes da empresa ao longo do Ăşltimo ano, que cresceram 25% apesar da insegurança jurĂ­dica que vive o setor. A alteração das regras do jogo a meio do campeonato, fruto de polĂ­ticas populistas que se vivem na PenĂ­nsula IbĂŠrica e um pouco por toda a Europa, de governantes com visĂŁo de curto prazo ĂŠ o principal desaďŹ o que se coloca Ă atual administração para continuar na senda dos bons resultados. Por isso, compreendo que a EDP mude a sua polĂ­tica de investimentos para outros continentes, sempre na Ăłtica de boa gestĂŁo dos recursos que tal como o nosso Planeta sĂŁo escassos e limitados.

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Mercado

Concorrência

COMPROMISSO EDP

PRÁTICAS DE CONCORRÊNCIA SÃ

O

Conselho de Administração Executivo da EDP adotou recentemente o Compromisso de Práticas de Sã Concorrência, um documento que assume a maior importância no quadro atual de crescente liberalização de mercados e de reforço da concorrência. A importância dada aos comportamentos e compromissos éticos das empresas por reguladores, analistas e sociedades de rating fez com que a EDP assumisse, no Código de Ética, nos Princípios de Desenvolvimento Sustentável, nos Códigos de Conduta e nos Manuais de Procedimentos, o compromisso público de respeito pelos princípios de integridade e da boa governação, nomeadamente no que se refere ao cumprimento da legislação e dos padrões 34

Edição Especial edpon 33

éticos e deontológicos aplicáveis. Um compromisso que incorpora os mais exigentes princípios de práticas concorrenciais adotadas no ordenamento jurídico da União Europeia e reforça os poderes de investigação e sancionatórios da autoridade de regulação transversal.

2 '2&80(172 $'27$'2 $6680( ,03257Æ1&,$ 180 48$'52 $78$/ '( /,%(5$/,=$d­2 '( 0(5&$'2


2.000.001 2 milhões de portugueses já escolheram a EDP no mercado livre.

Faça parte da nossa energia e tenha descontos e benefícios no gás natural e na eletricidade. Adira já em energia.edp.pt ou ligue 808 53 53 53.

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ONG, COMUNIDADES LOCAIS, AUTARQUIAS, MEDIA E LÍDERES DE OPINIÃO. Territórios que acolhem investimentos relevantes da EDP, organizações da sociedade civil e opinião pública.

ENVOLVENTE SOCIAL E TERRITORIAL


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Envolvente Social e Territorial

Comunidades Locais

EDPR

CELEBRA O DIA MUNDIAL DO VENTO A EDP Renováveis organizou um dia de portas abertas em comemoração do Dia Mundial do Vento, no seu parque eólico de Rabosera, em Aragón (Espanha) e em Leroy, Minnesota (Estados Unidos).

A

EDP Renováveis (EDPR) comemorou o Dia Mundial do Vento com um dia de portas abertas no parque eólico de Rabosera, localizado nos municípios de Luna (Zaragoza) e Gurrea de Gállego (Huesca). Neste dia, as portas estiveram abertas para passeios guiados nas instalações, acompanhados por pessoal técnico, e visitas a um túnel de vento, bem como sessões didáticas para os mais novos com concursos de desenho. O evento contou com a presença do chefe do departamento de Energia e Mineração do Governo Regional de Aragão, Marina Sevilla, acompanhado por Ramón Tejedor, assessor do mesmo departamento, e a diretora do Serviço Local da Indústria e Inovação de Huesca, Marta Patricia Rodríguez. Marcaram presença também vários autarcas e funcionários de cidades vizinhas. De acordo com Rocío Sicre, Country Manager da EDPR, em Espanha, “iniciativas como esta fazem parte da filosofia sustentável da empresa e são um sinal claro do nosso compromisso com os municípios onde operamos”. Nos Estados Unidos, a equipa da EDPR no Minnesota da EDPR, em Leroy, foi responsável pelo Dia do Vento nos parques eólicos de Pioneer Prairie e de Prairie Star. Em

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parceria com a LeRoy School, a EDPR proporcionou uma tarde de aprendizagem sobre ciência e engenharia tendo por base a energia eólica e mostrou a vários estudantes os impactos ambientais das energias renováveis. Após a partida dos estudantes, foi a vez de assessores parlamentares, jornalistas e assessores fiscais, de Iowa e Minnesota, conhecerem as atividades de O&M (Operações e Manutenção) dos parques eólicos. A viagem terminou com uma receção no local e serviu como uma oportunidade para networking.

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Envolvente Social e Territorial

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Comunidades Locais


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EDPR

NOVOS PARQUES EÓLICOS Cada novo parque eólico que a EDPR coloca em produção é um momento de festa e celebração, que a empresa festeja não só entre si mas também junto da comunidade local e dos vários stakeholders impactados.

O

primeiro parque eólico da EDP Renováveis (EDPR) em Itália foi inaugurado em 2013 e situa-se em Villa Castelli, província de Brindisi, região de Apulia. Este parque tem uma capacidade instalada de 20 MW. Na Polónia, foram inaugurados o parque eólico de Pawlowo, no município de Golancz, com 80 MW e os parques eólicos J&Z de 50 MW, no distrito de Zgorzelec. A construção destes parques contribuiu para a diminuição da dependência energética da Polónia,

a redução das emissões de CO2 e o cumprimento dos objetivos na produção de energia limpa. Os projetos permitiram ainda melhorar as infraestruturas energéticas e rodoviárias, para além de terem significado um aumento da atividade económica destas regiões. A sessão de inauguração do parque eólico de Prouville, na região de Picardie, em França, foi também um momento importante para fomentar o relacionamento com os stakeholders locais. Este parque de 20 MW contribui para reforçar a importância da energia eólica em França.

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Envolvente Social e Territorial

Comunidades Locais

EDPR

PROGRAMA GREEN EDUCATION

O

programa Green Education da EDP Renovåveis (EDPR) ajuda a promover o acesso à educação junto das crianças de famílias de baixos redimentos. Em 2013, foram atribuídos 90 prÊmios, no valor aproximado de 78.000 euros, a crianças em Espanha, Portugal, Polónia e RomÊnia, países onde a EDPR atua. Dado o aumento do número de inscriçþes recebidas e ao contexto económico atual, a EDPR decidiu duplicar o número de bolsas no terceiro ano da iniciativa. Estas são concedidas de acordo com a renda per capita e o desempenho acadÊmico dos alunos de cada família. O programa, o maior do gÊnero em Espanha, atribuiu 63 bolsas nas três comunidades autónomas onde a EDPR estå presente: Catalunha, Galiza e Andaluzia. Na Polónia, 42

Edição Especial edpon 33

foram atribuĂ­das nove bolsas, em colaboração com os governos locais de Bodzanow, Bulkowo, Golancz e Korsze. Em Portugal, o nĂşmero de bolsas aumentou de nove para 14. E na RomĂŠnia, foram nove as crianças beneďŹ ciadas.

$ ('35 $75,%8,8 %2/6$6 '( (678'2 $ &5,$1d$6 (0 (63$1+$ 32578*$/ 32/Ă?1,$ ( 520e1,$


E

EDPR

ABRIU PORTAS AOS ESTUDANTES DA UNED

A

EDP Renováveis (EDPR) abriu as portas aos estudantes da UNED (Universidad Nacional de Educación a Distancia), no parque eólico de Cerros de Radona, em Medinaceli (Soria). Os estudantes, provenientes de Madrid, Catalunha e Cantábria passaram o dia num dos mais modernos parques eólicos da EDPR em Espanha, que utiliza turbinas de 2,5MW da General Electric. O objetivo foi mostrar como funciona um parque eólico. Esta visita fez parte de um calendário de visitas a parques eólicos que o departamento de Comunicação da EDPR agendou para 2013, com o objetivo de melhorar as relações com diferentes grupos de interesse, promover a visibilidade da marca e conhecimento sobre a exploração de parques eólicos.

2 2%-(7,92 '$ 9,6,7$ $ &(5526 '$ 5$'21$ )2, 02675$5 &202 )81&,21$0 26 3$548(6 (Ï/,&26

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Envolvente Social e Territorial

Comunidades Locais

EDPR

BIODIVERSIDADE EM CASTELA E LEテグ

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A EDP Renovåveis (EDPR) estå fortemente comprometida com a proteção ambiental e a biodiversidade, apoiando pråticas socialmente responsåveis.

A

EDPR participou numa visita institucional organizada pela Natural Heritage Foundation of Castilla y León, aos lagos de Villasandino na província de Burgos. O local passou por uma grande restauração ambiental patrocinada pela EDPR e a empresa Maxam, no âmbito do acordo assinado com a Natural Heritage Foundation da região. Tratou-se de uma restauração em åreas de agregados de extração em Villasandino focada em impulsionar a renaturalização da vegetação circundante para aumentar a sua capacidade de inundação. Esta ação criou um sistema de zonas húmidas que promove uma camada que controla as inundaçþes em ocasiþes excecionais quando o rio Odra enche. O projeto permitiu, tambÊm, melhorias para os habitats de numerosas espÊcies aquåticas, adequando a årea atravÊs

da criação de pequenas ilhas. Foi feita uma melhoria substancial na paisagem circundante, adaptando bancos para evitar a erosão e para isolar a årea do ruído da autoestrada.

2 352-(72 3(50,7,8 0(/+25,$6 3$5$ 26 +$%,7$76 '( 180(526$6 (63e&,(6 $48Ăˆ7,&$6 $75$9e6 '$ &5,$d­2 '( 3(48(1$6 ,/+$6

O acordo de patrocĂ­nio assinado pela EDPR com a Fundação do PatrimĂłnio Natural de Castela e LeĂŁo tambĂŠm inclui outras atividades, tais como: • Melhorias na ĂĄrea de caça intensiva BU-10.601, incluindo a restauração de diversas lagoas naturais em Carcedo de Burgos; • Construção de um centro de visitantes em Aliseda de Tormes; • Adaptação das vias no “Lagunas glaciares de Neilaâ€? parque natural e placas de sinalização mostrando regulamentos para o uso pĂşblico; • Monitorização do Dupont’s Lark, na area Medinaceli; • Monotorização, preservação e melhoria dos habitats da cegonha preta, do abutre Cinereous, da ĂĄguia imperial espanhola e de outras aves de rapina da provĂ­ncia de Ă vila.

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Envolvente Social e Territorial

Comunidades Locais

EDP PRODUÇÃO

EMPREENDEDOR SUSTENTÁVEL

M

elhoria das condições de vida, emprego e fixação de pessoas na região é uma das principais expetativas das comunidades dos municípios abrangidos pelo reforço e construção dos novos aproveitamentos hidroeléctricos promovendo, em conjunto com os respetivos parceiros, o estímulo, a capacitação e a concretização de projetos inovadores e socialmente responsáveis, estruturantes para a economia local. O programa EDP Empreendedor Sustentável é uma intervenção global e integrada de promoção e apoio ao empreendedorismo local e, simultaneamente, de preparação do empreendedor e do seu negócio, conciliado com a atribuição de prémios para reconhecer o contributo no desenvolvimento local. Os programas implementados nas regiões do Sabor e Tua abrangeram 10 municípios

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e envolveram mais de 100 entidades. Participaram mais de 1200 empresários e potenciais empreendedores, permitiram a formação de 325 empreendedores, criaram 156 novas empresas e 203 novos postos de trabalho na região e geraram um volume de negócios expetável superior a 14,5 milhões de euros.

(67$6 ,17(59(1d®(6 5(35(6(17$0 9$/25 785Ë67,&2 ( 3$75,021,$/ 3$5$ $ 3238/$d­2


E

EDP PRODUÇÃO

PROJETOS PARA O VALE DO TUA

A

EDP e os cinco municípios do Vale do Tua constituíram a Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua (ADRVT), uma associação de utilidade pública sem fins lucrativos. Esta tem por objetivos desenvolver, ao longo dos próximos anos, um conjunto de projetos e iniciativas que visam promover de forma integrada, supramunicipal e sustentável o desenvolvimento da região, com base na valorização dos recursos endógenos, naturais e turísticos aproveitando as oportunidades criadas pelo Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua. Entre os principais projetos da ADRVT destacam-se a criação de uma área protegida consubstanciada no Parque Natural Regional do Vale do Tua, que constitui um plano estratégico para a região baseado em acções concretas potenciadoras dos valores naturais, a Solução de Mobilidade alternativa à linha do Tua, com a

implementação das vertentes quotidiana e turística, o Programa de Valorização do Património, com a identificação, recuperação e requalificação de sítios e monumentos da região e o Centro Interpretativo do Vale do Tua, espaço museológico dedicado à memória do vale e Linha do Tua.

$ &5,$d­2 '$ $'597 e 80$ )250$ '( (192/9,0(172 '( 67$.(+2/'(56 /2&$,6 ( 35202d­2 '2 '(6(192/9,0(172 5(*,21$/

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Envolvente Social e Territorial

Comunidades Locais

VOLUNTARIADO

PARTE DE NÓS NATAL Ajudar quem mais precisa já faz parte da cultura da companhia. Já faz Parte de Nós.

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M

mais de 850 participações dos voluntários do Grupo EDP levaram, em Portugal, o Parte de Nós Natal a 66 instituições, contribuindo, assim, para humanizar e alegrar a época natalícia de 4.800 pessoas. De norte a sul do país — Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu —, visitaram famílias com crianças vítimas de doença oncológica, dinamizaram aulas de dança e de desporto dirigidas a crianças e jovens institucionalizados, ofereceram refeições e entretenimento a pessoas sem-abrigo, requalificaram um parque infantil e fizeram trabalhos de pintura e

$ ,1,&,$7,9$ '(67( $12 ),&28 0$5&$'$ 3(/2 1Ò0(52 5(&25'( '( +25$6 '( 92/817$5,$'2 &21&(','$6 3(/$ ('3

4742,5

73

Horas de voluntariado

Iniciativas

66

Instituições

de pavimentação, fizeram decorações, distribuíram brinquedos e bens alimentares, foram ao circo, à Aldeia do Natal e à Kidzania. Ao todo, foram 73 as iniciativas protagonizadas por colaboradores das várias empresas do Grupo ao longo do mês de dezembro e nas primeiras semanas de 2014. Este é o terceiro ano consecutivo em que a EDP promove o Parte de Nós Natal nas diversas geografias onde está presente, dando resposta ao crescente número de solicitações feitas por instituições de solidariedade social. O Parte de Nós 2013 ficou marcado, em Portugal, pelo número recorde de horas de voluntariado oferecidas pela empresa à sociedade.

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Envolvente Social e Territorial

Comunidades Locais

EDP GÁS

JANTAR, SORRISOS E CALOR HUMANO

A

ação do Parte de Nós Natal realizada pela EDP Gás proporcionou a 150 sem-abrigo do Porto um jantar, agasalhos e muitos sorrisos e calor humano. A iniciativa foi organizada em parceria com o Colégio do Rosário, instituição de ensino que desenvolve um Projeto de Acompanhamento Social ao longo de todo o ano, conhecido entre os semabrigo do Porto pela ‘Carrinha Amarela’. As equipas do Parte de Nós Natal e da Carrinha Amarela foram constituídas por voluntários da EDP Gás e do Colégio do Rosário. A participação de outras empresas foi decisiva para a concretização destes objetivos. A Jerónimo Martins, através da cadeia Pingo Doce, ofereceu todos os ingredientes para a confeção do jantar, elaborado e servido pelos voluntários, supervisionados pela empresa AC Catering que, de forma 50

Edição Especial edpon 33

graciosa, também se associou, bem como o transporte que foi assegurado pela transportadora Espírito Santo. No regresso, os participantes levaram um saco com uma manta, roupa, e kits de higiene, oferta da EDP Gás, do Pingo Doce, da Asics, SportZone e de um conjunto de outras empresas que se associaram ao evento.

$ ('3 *È6 &216,'(528 $ 68$ 3$57,&,3$d­2 12 3$57( '( 1Ï6 &202 80$ '$6 ,1,&,$7,9$6 0$,6 ,03257$17(6 '$ (035(6$


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FABLAB EDP

PROJETOS PARA A COMUNIDADE

C

om cerca de 90 dias aberto à comunidade durante o ano de 2013, o FabLab contou com o trabalho e empenho de mais de 700 pessoas que produziram centenas de projetos. Entre os utilizadores destacam-se sobretudo os engenheiros, designers, arquitetos e hobbistas. O Facebook do FabLab conta jå com mais de 1.100 likes, muitas fotos de projetos e notícias relacionadas com tecnologia. O ano de 2013 foi tambÊm rico na participação em eventos dirigidos à comunidade. Destacam-se a 6ª edição do GreenFest, festival relacionado com a sustentabilidade, que este ano recebeu cerca de 30 mil visitantes, tendo sido a maior edição de sempre do festival; InFestival que teve como intuito a promoção do empreendorismo e onde o FabLab EDP se apresentou como uma ferramenta de apoio à criação de ideias e

soluçþes; Trienal de Arquitectura onde o FabLab teve o prazer de contribuir com algumas soluçþes tÊcnicas para a realização das vårias exposiçþes; a primeira edição do OpenStructures onde o FabLab se apresentou como Laboratório para partilha de conhecimento na comunidade e fabrico e teste de soluçþes geradas.

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Envolvente Social e Territorial

Comunidades Locais

ORQUESTRA GERAÇÃO

INCLUSÃO SOCIAL A PARTIR DA MÚSICA

A

Orquestra Geração é um projeto de inclusão social a partir do gosto pela música clássica que envolve quase 100 crianças de Mirandela, Amarante e Murça, zonas abrangidas pelos novos projetos hidroelétricos. Inspirado num modelo nascido na Venezuela há 38 anos, observam-se reflexos muito positivos no sucesso escolar destas crianças, pelo desenvolvimento de valores como a disciplina, a pontualidade, a persistência e o trabalho em grupo. O resultado do seu empenho foi reconhecido nos eventos em que participaram ao longo de 2013, entre os quais se destacam os concertos que decorreram em Paris,

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no âmbito das comemorações do Dia da Música, e em São Paulo onde atuaram em várias salas de espetáculos. Fecharam ainda o encontro da EDP Produção onde estiveram presentes mais de 300 pessoas.


E

EDP PRODUÇÃO

ROTEIRO DE ARTE EM BARRAGENS

A

EDP pretende dar continuidade à marca deixada nas décadas de 50/60, durante a execução das primeiras barragens portuguesas, na arquitetura e engenharia industrial em Portugal, permanecendo no tempo pela persistência das formas. Com esta finalidade, tem em curso a implementação do Roteiro de Arte e Arquitetura em Barragens, onde intervirão artistas plásticos e arquitetos de renome internacional. Foram já intervencionados os projetos de Bemposta, Picote e Alqueva por Pedro Cabrita Reis, Pedro Calapez e João Louro, respectivamente, e os edifícios das centrais de Foz Tua e do escalão de jusante do Baixo Sabor foram desenhados pelos arquitetos Souto Moura

(67$6 ,17(59(1d®(6 5(35(6(17$0 9$/25 785Ë67,&2 ( 3$75,021,$/ 3$5$ $6 3238/$d®(6

e Siza Vieira. Esta integração da dimensão cultural nos projetos é considerada de manifesta importância para as regiões e para as comunidades locais, pelo valor turístico e patrimonial que representa pelo que terá continuidade nos próximos anos com novas intervenções.

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Envolvente Social e Territorial

Comunidades Locais

EDPR

PAPEL ATIVO EM CADA COMUNIDADE Da Europa aos Estados Unidos, da proteção ambiental à solidariedade social, são muitas as ações de voluntariado organizadas pela EDPR nos países em que desempenha a sua atividade.

A

EDP Renováveis (EDPR) proporciona aos seus colaboradores e respetivos familiares e amigos a oportunidade de participarem em várias ações de voluntariado e faz um apelo direto ao papel ativo que cada um pode desempenhar na comunidade em que está inserido. Em 2013, foram várias as ações de voluntariado levadas a cabo pela EDPR, em parceria com várias ONG. Em colaboração com a organização Operation Turkey, os colaboradores da EDPR em Houston passaram noite do Dia de Ação de Graças a preparar e servir refeições a pessoas carenciadas daquela região. Também na época natalícia, a EDPR associou-se à Toys for Tots e fez uma recolha de brinquedos para entregar a crianças menos favorecidas desta região. Para Kristilyn Williams, SAP and Payroll Coordinator a sua parte preferida no que diz respeito ao voluntariado “é poder ajudar quem mais precisa, mesmo que o nosso trabalho seja nos bastidores. Sabemos que o nosso esforço vai fazer a diferença na vida dessas pessoas, numa época tão especial como o Dia de Ação de Graças”. Já em Espanha, os colaboradores da EDPR em Madrid partilharam o seu tempo e os seus conhecimentos com jovens com poucas competências, mas com muita

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Edição Especial edpon 33

vontade de aprendizagem, numa ação de formação conjunta com a ONG “Norte Joven”. A EDPR está também empenhada em dar o seu contributo na área ambiental. Exemplos disso são a ação de voluntariado na BARC Animal Shelter and Addoption Facility ou as ações de limpeza de florestas que decorreram um pouco por todos os países da Europa em que a EDPR está presente, com a ação Parte de Nós, transversal a todo o Grupo EDP.

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Operation Turkey

BARC Animal Shelter and Addoption Facility

Ação de limpeza de florestas

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Envolvente Social e Territorial

Comunidades Locais

EDP ESPANHA

FUNDACIÓN EDP CONCEDE ESTÁGIOS ACADÉMICOS

O

Grupo EDP há muito que se comprometeu com o setor académico. Uma das iniciativas mais ambiciosas é o programa de estágios, desde 1984, que permite a alunos de várias universidades espanholas desenvolverem um projeto de estágio em vários locais e instalações do Grupo. Para a Fundación EDP, a concessão de estágios é uma das prioridades. O programa tem tido uma excelente aceitação por parte das comunidades locais. O benefício é mútuo: o estagiário tem a oportunidade de se envolver no mundo laboral pela mão de um Grupo multinacional, conhecendo como se desenvolvem os projetos e as ações em cada uma das áreas, e para a empresa é vantajoso ter uma carteira de novos talentos, que pode converter-se numa relação firme de trabalho. Os números confirmamno: atualmente, mais de 100 colaboradores começaram como estagiários. Um número que tem vindo a crescer.

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Edição Especial edpon 33

Nos primeiros anos entravam entre 10 a 15 pessoas provenientes da Universidade de Oviedo. O início do programa é marcado por um dia de acolhimento dos jovens, em que lhes é dado a conhecer os diferentes aspetos da política da EDP em Espanha, como a segurança da informação, o sistema de comunicação interna, meio ambiente e qualidade ou a prevenção de riscos laborais. No final é realizado outro ato, no qual são reconhecidos os desenvolvimentos dos estagiários e entregue um diploma.

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Media

E

COMUNICAÇÃO SOCIAL

EDP E OS MEDIA: UMA RELAÇÃO WIN-WIN

A

abordagem ao stakeholder media (órgãos de comunicação social) caracteriza-se por uma ação assente na persistência, proximidade e transparência. E é este o caminho que a DMC (Direção de Marca e Comunicação), assim como as várias áreas de negócio e empresas do Grupo, tem seguido ao longo dos anos. A comunicação é a porta de entrada do exterior para dentro da empresa. É nesse contexto que a proximidade com os jornalistas se torna crucial. Estes profissionais têm que ver na comunicação de uma empresa uma fonte totalmente disponível de esclarecimento de dúvidas, de prestação de informação credível, que lhes permite executar com o máximo de rigor o seu trabalho. Para o Grupo EDP este rigor também é fundamental, pois só com notícias credíveis e rigorosas se evita que se fale do setor e da empresa de forma demagógica. Esta é, pois, uma relação win-win. Apesar do peso relativo da atividade da empresa ser

superior em Portugal, esta postura é válida em todas as geografias onde a EDP está presente. É esta a cultura que está impressa no nosso ADN. Num ano particularmente difícil em termos de conjuntura macroeconómica e social, a EDP soube mostrar as valências da sua atividade, numa constante tentativa de demonstrar os valores por que nos pautamos. Em termos de balanço, em 2013, a performance da comunicação do Grupo EDP registou um total de 28.632 notícias nos media, das quais 59% foram consideradas equilibradas, 28% positivas e 13% negativas. Numa análise à tendência editorial de favorabilidade baseada no conteúdo de notícias, a média foi de 3,3 a favor, numa escala de 1 a 5. As notícias institucionais impuseram-se, com 54% do total, seguidas pelo setor de eletricidade (31%), renováveis (12%) e do gás (3%). No que diz respeito a geografias o maior volume de cobertura diz respeito a Portugal, com 65%. Seguem-se Espanha, com 20%, Estados Unidos, 8% e Brasil, com 7%.

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Envolvente Social e Territorial

Autarquias

A

EDP Distribuição implementou um conjunto de iniciativas que permitirão uma maior interação das autarquias com os regimes de funcionamento das redes de iluminação pública, e uma gestão ainda mais eficiente dos consumos. Estas medidas de controlo e supervisão foram implementadas em mais de 1.100 circuitos de iluminação pública em diversos municípios do País, prevendo-se a generalização aos cerca de 60.000 circuitos de iluminação pública, a concluir no final do próximo ano. A solução implementada, que se estenderá a todos os 278 municípios do Continente, é, do ponto de vista tecnológico, a mais avançada e inovadora quando comparada com as implementadas por

$ 62/8d­2 ,03/(0(17$'$ e $ 0$,6 $9$1d$'$ ( ,129$'25$ 48$1'2 &203$5$'$ &20 $6 '( 2875$6 87,/,7,(6 utilities de outros países, sendos particularmente geradora de valor. As experiências já desenvolvidas permitiram o reconhecimento pelas autarquias das vantagens do sistema, com impacto imediato na redução de custos de energia consumida. Com tecnologias de medida, controlo, comunicações e informação, esta solução integra-se num conceito mais alargado e de implementação das redes inteligentes. A informação é disponibilizada diariamente através de um portal, com um detalhe quartohorário, facilitando a identificação dos perfis de iluminação mais adequados aos diferentes locais do município e às necessidades da população. Nos últimos meses iniciou-se uma campanha de divulgação junto das Comunidades Intermunicipais sobre as vantagens desta tecnologia, e do acesso a informação online. A faturação passa a ser disponibilizada com base em consumos reais, indo de encontro às expetativas das autarquias, bem como do controlo e melhor acompanhamento da evolução de encargos com consumos de energia para iluminação pública. 58

Edição Especial edpon 33

A EDP Distribuição tem em curso um conjunto de iniciativas de modernização da iluminação pública, que incluem a instalação de telegestão e a disponibilização de informação online.


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EDP DISTRIBUIÇÃO

TELEGESTÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA Edição Especial edpon 33

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Envolvente Social e Territorial

Autarquias

EDP IMOBILIÁRIA

CENTRO DE ARTES E TECNOLOGIA 60

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A

ideia de construir o Centro de Artes e Tecnologia, nasceu com o objetivo de transformar o “campus” da Central Tejo num renovado pólo científico e cultural, criando uma área na cidade de Lisboa com localização privilegiada, ao dispor das comunidades artísticas, científicas, culturais e educativas, bem como dos cidadãos em geral. A sua arquitetura orgânica cria uma forma topográfica que combina com a paisagem, estabelecendo uma relação fluída e natural entre a cidade e o rio. Projetado para ter um impacto visual mínimo, o edifício acentua a ênfase horizontal da frente ribeirinha e estabelece, embora com

$ &2%(5785$ '2 (',)Ë&,2 75$16)250$ 6( 180$ È5($ 3Ò%/,&$ '( 3$66$*(0 ( '( 2%6(59$d­2

A zona ribeirinha de Lisboa vai ter mais um motivo de visita obrigatório: um centro de artes e tecnologia, com formas arquitetónicas surpreendentes.

diferentes linguagens arquitetónicas, uma relação harmoniosa e sem impacto volumétrico com o Museu da Eletricidade. A cobertura transforma-se numa área pública de passagem e de observação, com vistas panorâmicas privilegiadas para o rio, bem como para toda a área circundante, permitindo criar uma ligação, através de uma ponte pedonal e ciclável, com os bairros da Ajuda e Belém anulando, assim, as atuais barreiras físicas criadas pela via férrea e pela Av. de Brasília e da Índia. A intervenção iniciou-se, em Dezembro de 2013, numa 1ª fase com a demolição das construções existentes, escavação e ampliação da subestação, estando previsto para março o início da 2ª fase da Empreitada de Construção do Centro de Artes e Tecnologia. Para concretização deste processo – complexo e moroso – foi necessário desenvolver um conjunto de iniciativas envolvendo os diversos stakeholders com especial destaque para a Câmara Municipal de Lisboa e Direcção Geral do Património Cultural (DGPC).

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Envolvente Social e Territorial

ONG

BAIXO SABOR

PARCERIAS EM DEFESA DO AMBIENTE A EDP mantém, há décadas, uma relação próxima com um conjunto de Organizações Não Governamentais de Ambiente (ONGA), que são parceiros privilegiados para os projetos que visam gerir os impactos da atividade, de modo a garantir um balanço global positivo.

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m 2013, privilegiaram-se, maioritariamente, as instituições de âmbito local, apostando no desenvolvimento de um sentimento de pertença. Porque, quando as pessoas conhecem e sentem como sua alguma obra ou realização, mais facilmente cuidam dela e querem que se mantenha viva e saudável para sempre. “Como a aplicação das tendências contemporâneas de conservação têm vindo a demonstrar, a integração de agentes locais é um fator determinante para o sucesso dos esforços de preservação da natureza”, reconhece Miguel Nóvoa. O dirigente da Palombar, uma das organizações parceiras da EDP no projecto Baixo Sabor, sublinha uma outra vantagem desta associação: “é essencial que haja um conhecimento integrado do território, que muito dificilmente seria conseguido por entidades que não tivessem uma ação localizada e permanente”. A nova hidroelétrica do Baixo Sabor, em fase final de construção, tem sido palco para vários projetos de parceria, com destaque para a operacionalização de medidas de compensação ambiental. Este espírito de cooperação até já inspirou associações locais a unirem-se para trabalharem em conjunto no projecto da EDP e noutras iniciativas locais. A Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA), a Associação Produtores Florestais do Nordeste Transmontano (APFNT) e a Palombar criaram o Grupo Nordeste. A nova entidade pretende dinamizar o desenvolvimento local e do espaço rural, através do envolvimento dos produtores e comerciantes locais na implementação de práticas agrícolas e silvícolas sustentáveis. Uma preocupação importante para o cumprimento dos objetivos definidos para a Rede Natura 2000. O primeiro teste ao modelo representado por esta parceria será realizado no âmbito do plano de compensação ambiental do Sabor. Medidas como a criação de zonas de proteção contra incêndios, apoio à recuperação de espécies como a águia-de-bonelli ou o lobo ibérico incluem várias ações protagonizadas, isoladamente ou de forma integrada, pelos membros desta aliança.

POMBOS E ÁGUIAS Cabe à associação Palombar a recuperação de 28 pombais. Caídas em desuso pelo abandono da agricultura tradicional, a revitalização destas estruturas e a criação de pombos são agora importantes peças no Programa de Proteção e Valorização da Avifauna Rupícola no Nordeste Transmontano, assumido pela EDP. Recuperar e repovoar pombais localizados na área de nidificação de aves rupícolas ameaçadas, como são a Águia-de-bonelli e a Águia-real, PROMOVE MAIOR ABUNDÂNCIA DO alimento que lhes está disponível, criando assim melhores condições para a sua permanência e reprodução no território”, explica Miguel Nóvoa. Segundo o responsável, a Palombar dedica-se a esta causa desde 2002, “aliando a preservação de um património arquitetónico à conservação da natureza”.

LOBOS E CÃES O Grupo Lobo é um dos parceiros da EDP no Programa de Proteção e Valorização do Lobo Ibérico no Nordeste Transmontano. A complexidade da medida prevê várias ações para garantir a abundância de presas naturais, a redução da perturbação humana e ainda a redução do potencial de conflito com a população. É neste último eixo que se insere a distribuição de 60 cães de gado ao longo de três anos. “Equipados” com este instrumento, bem tradicional, de alarme e defesa, os pastores da região terão menos necessidade de afugentar lobos do seu habitat natural. Além de cães, caberá ainda à EDP e aos seus parceiros locais a criação de pastagens para presas, definição de zonas refúgio, de exclusão de caça, pontos de água, entre outras soluções para garantir que o mítico lobo das serranias transmontanas não desaparecerá.

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Envolvente Social e Territorial

ONG

EDP ESPANHA

PONTOS QUE SE TRANSFORMAM EM AJUDA 64

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que podem ser obtidos de diversas maneiras. Acumulamse por cada kWh de gås ou eletricidade consumido, por associar novos contratos, por antiguidade no programa ou por participarem em iniciativas da EDP. O cliente pode trocå-los por uma poupança na fatura de eletricidade ou gås, por presentes, por entradas em eventos socioculturais, ou então doå-los a uma ONG, convertendo-se assim em pontos responsåveis. Aos pontos doados pelos clientes, a EDP contribui com um montante igual. Estes traduzem-

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M

ais de 170.000 euros doados e 180.000 ĂĄrvores plantadas. Este ĂŠ o balanço do trabalho do Grupo EDP em Espanha em conjunto com diversas Organizaçþes NĂŁo Governamentais (ONG) e o meio ambiente. O compromisso da empresa com estas causas estĂĄ bem patente na ação solidĂĄria e nas diferentes atuaçþes que tem desenvolvido ao longo dos anos. Prova disso, ĂŠ o programa de ďŹ delização “Puntosâ€?, cujas receitas podem ser utilizadas para ajudar organizaçþes que trabalham com os mais desfavorecidos ou na defesa do meio ambiente. “Puntosâ€? ĂŠ um programa gratuito que premeia os clientes da EDP com uma sĂŠrie de pontos

se num valor monetĂĄrio cujo destino ďŹ nal sĂŁo os projetos solidĂĄrios e meio ambientais das organizaçþes que os prĂłprios clientes elegem. Esta iniciativa nasceu em 2006 e jĂĄ foram doados mais de 170.000 euros. As associaçþes que recebem as contribuiçþes sĂŁo a Cocina EconĂłmica, a EnergĂ­a sin Fronteras, a Nuevo Futuro, a Cruz Roja el TelĂŠfono de la Esperanza, a AsociaciĂłn de Ayuda en Carretera (DYA), refeitĂłrios sociais e a FundaciĂłn SĂ­ndrome de Down do PaĂ­s Basco. Relativamente Ă s açþes de recuperação do meio ambiente, os clientes podem doar pontos para a plantação de ĂĄrvores e para a FundaciĂłn Oso. Existe outra atuação transversal dirigida tanto ao segmento das ONG como Ă s comunidades locais, com o envolvimento dos municĂ­pios: a plantação de ĂĄrvores ĂŠ uma aposta da EDP pela conservação e melhoria do meio ambiente, que surgiu em 2009. A soma total das ĂĄrvores plantadas pela EDP, em Espanha, ascende os 180.000 exemplares. A este respeito, destaca-se a intervenção plurianual desenvolvida em San MartĂ­n del Valledor, no concelho asturiano de Allande. Esta zona montanhosa foi arrasada por um fogo em 2011, sendo o maior incĂŞndio declarado em Espanha nesse ano. O compromisso do Grupo permitiu, atĂŠ agora, a plantação de 20.000 ĂĄrvores nesta zona; 10.000 em 2012 e outras 10.000 em 2013. Em 2014 completa-se a terceira fase com mais 10.000 ĂĄrvores. Para a plantação, o Grupo EDP conďŹ a na ONG Fondo para la ProtecciĂłn de los Animales Salvajes (FAPAS).

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(GLomR (VSHFLDO


COLABORADORES, SINDICATOS, FORNECEDORES, COMUNIDADE CIENTÍFICA, CLIENTES, ASSOCIAÇÕES DE CONSUMIDORES E ASSOCIAÇÕES EMPRESARIAIS. Stakeholders que reúnem um conjunto de competências, atividades e processos que permitem o acesso dos clientes à energia e aos serviços de suporte.

CADEIA DE VALOR


C

Cadeia de Valor

Clientes

SAVE TO COMPETE

EMPRESAS MAIS COMPETITIVAS 68

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C

Até ao momento, as empresas aderentes já pouparam no total mais de dois milhões de euros com as medidas implementadas pelo programa lançado pela EDP Comercial e a CIP, prevendo-se que até ao fim do ano este valor ultrapasse os 5M€.

C

om o objetivo de promover e apoiar a implementação de grandes projetos de eficiência energética nas empresas, a EDP Comercial e a CIP - Confederação Empresarial de Portugal assinaram um protocolo de cooperação, com vista ao lançamento e dinamização conjunta do Programa Save to Compete. Trata-se de uma iniciativa de envolvimento de stakeholders de excelência, que já contabiliza 165 candidaturas de empresas interessadas, correspondendo a um total de 1.677 GWh/ano de consumo de energia elétrica e a um potencial de investimento de cerca de 36 milhões de euros em medidas de eficiência energética. Da divulgação do programa pela CIP junto dos seus associados já resultou a celebração de protocolos com várias associações setoriais, entre elas a Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe, Associação Nacional das Empresas Metalúrgicas e Eletromecânicas, a Associação Portuguesa das Empresas Químicas, a Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal, a Associação Portuguesa da Industria da Cerâmica, a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal e a Associação Portuguesa de Fundição. Através do Save to Compete, a EDP Comercial identifica as medidas de eficiência energética de maior potencial numa instalação, implementa-as e é remunerada ao longo do tempo pelas empresas beneficiárias, através de parte

das poupanças geradas com os projetos. Isto permite que as empresas possam reduzir a sua fatura energética por via da redução do consumo sem terem necessidade de aportar recursos financeiros necessários ao seu crescimento. No seguimento do sucesso verificado em Portugal, este programa foi lançado em Espanha. A EDP e a Federação Asturiana de Empresários (FADE) assinaram

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em Novembro de 2013, um protocolo no âmbito do Save to Compete que já está a ter excelente participação das empresas. Desta forma, a EDP em parceria com as Associações Empresariais, dão um importante contributo para a melhoria da competitividade da economia ibérica, particularmente relevante no atual contexto macroeconómico, reforçando a EDP, ao mesmo tempo, a sua política de parceria com os clientes e o seu posicionamento enquanto líder na área dos Serviços de Energia e Eficiência Energética, atividade de crescente importância estratégica no setor energético.

Poupanças anuais

Redução da fatura energética

Redução de emissões de CO2

1.100 k€

18%

4.200 t

542 k€

38%

2.800 t

56 k€

22%

206 t Edição Especial edpon 33

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Cadeia de Valor

Clientes - Associações Industriais

A OPINIÃO DE

ANTÓNIO SARAIVA Presidente da CIP (Confederação Empresarial de Portugal)

Q

uando em 2012 a EDP propôs à CIP uma parceria para a realização de ações de melhoria da eficiência energética em Empresas Industriais numa base de avaliação do potencial dos respetivos resultados setor a setor, sentimos imediatamente que esta era a oportunidade, há muito aguardada, para esta Confederação assumir uma iniciativa de interesse indiscutível para o País e para os seus Associados. A CIP – Confederação Empresarial de Portugal tem como Associados a quase totalidade das Associações representativas dos setores da Indústria Transformadora, as Associações Empresariais Regionais, bem como, de modo direto, as maiores Empresas do País, designadamente as que fornecem serviços de rede e é, por isso, um dos Parceiros Sociais reconhecidos em Portugal. Por estas razões, a CIP tem como missão procurar o estabelecimento de condições favoráveis à atividade das Empresas o que inclui, naturalmente, o dever de, sempre que tal seja possível ou se imponha, tomar iniciativas consistentes e com objetivos precisos, no interesse dos seus Associados. O Protocolo para a eficiência energética na Indústria, celebrado entre a CIP e a EDP, veio já possibilitar a assinatura de vários Protocolos Setoriais com sete das principais Associações representativas da Indústria Transformadora. Acompanhamos a evolução destes Protocolos Setoriais e a progressiva adesão de Empresas a estas iniciativas confirma a justeza da opção que tomámos, o que é, para nós, motivo de grande satisfação, tanto mais que daí 70

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resulta uma maior coesão do movimento associativo empresarial. Também a consciência do inegável sucesso da EDP na condução da implementação destes Protocolos vem confirmar que esta parceria é vencedora ambas as partes ganham e, sobretudo, é de esperar resultados que ajudem o País a cumprir os objetivos de eficiência energética a que se obrigou e que permitam às Empresas aderentes a este Programa, uma melhoria visível da sua competitividade. A eficiência energética não se obtém pela via regulamentar, nem tal faria sentido; é algo que se impõe às Empresas para continuarem a ser competitivas, mas as limitações atuais ao financiamento das Empresas tem sido obstáculo à realização de ações neste campo. A conceção desta iniciativa conjunta entre a CIP e a EDP vem dar resposta a este constrangimento e numa base de partilha de risco que, à partida, se nos afigura equitativa. Deste facto tivemos a agradável confirmação quando da última visita dos Serviços da Comissão Europeia nos foi possível sentir o grande interesse e visível aprovação a esta iniciativa CIP/EDP, nos moldes em que foi concebida e está a ser desenvolvida. A CIP tem a consciência de que esta iniciativa não esgota o muito que é necessário fazer; mas espera que outras iniciativas semelhantes surjam e que os programas comunitários ou nacionais que, certamente, continuarão a apoiar a promoção da eficiência energética, passem a ter uma conceção mais realista e mais próxima das Empresas, devendo para tal aproveitar a experiência adquirida com o Programa em curso da iniciativa conjunta da CIP e da EDP.


Clientes

C

EDP INOVAÇÃO

PRIORIDADE: SOLUÇÕES INOVADORAS Soluções focadas no cliente, energia limpa, redes inteligentes e dados transversais ao negócio são prioridades para a EDP Inovação, que criou recentemente quatro grupos de trabalho com enfoque nessas áreas-chave de inovação.

S

ob orientação do Comité de Inovação, a EDP Inovação implementou, em 2013, um novo enquadramento para a articulação da estratégia de Inovação do Grupo EDP envolvendo os seus stakeholders. Este processo consistiu na criação de quatro Innovation Workgroups de enfoque específico em áreaschave de Inovação: “Client-focused solutions”, com enfoque em temáticas ligadas ao relacionamento com o cliente; “Smarter Grids”, cujo âmbito serão as redes de distribuição inteligentes, a gestão energética e o armazenamento de energia; “Cleaner Energy”, centrado

nos desenvolvimentos tecnológicos em redor das energias renováveis, inovação e flexibilidade ao nível da geração térmica e hídrica, e definição de novos produtos no campo do acesso à energia; “Data Leap”, focado em suportar a inovação transversalmente a todas as áreas de negócio, alavancando-a nas mais recentes Tecnologias de Informação e Comunicação. Os Innovation Workgroups reúnem bimestralmente e recebem orientação estratégica do Comité de Inovação, sendo individualmente presididos por elementos do CAE. A sua composição é multidisciplinar, com representação dos stakeholders relevantes na sua área de enfoque.

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Cadeia de Valor

Clientes

MUDANÇA DE PARADIGMA

NA RELAÇÃO COM O CLIENTE 72

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O

encontro de lançamento do programa Cliente EDP 365, realizado em Novembro de 2013, pretendeu assinalar os desafios de um novo paradigma de Negócio centrado no Cliente, sob o lema: “pensar Negócio é pensar Cliente, 365 dias por ano”. Num setor em profunda mudança, a EDP faz da antecipação uma mais-valia para os clientes, através da inovação em ofertas, produtos, serviços e interações com o Cliente. De acordo com Miguel Stilwell d’Andrade, administrador da EDP, a mudança que o Cliente EDP 365 acarreta “é uma transformação transversal e vertical a todo o Grupo”. O programa agrega várias iniciativas (de negócio, cultura, pessoas, processos e sistemas), algumas delas já em curso e outras a iniciar, que permitirão benefícios para os Clientes

2 352*5$0$ &/,(17( ('3 $66,1$/28 $ ,03257Æ1&,$ '( 5()25d$5 $ &8/785$ ³&(175$'$ 12 &/,(17(´

25 de novembro de 2013 foi o primeiro de 365 dias que prometem mudar o paradigma da Relação com o Cliente EDP: “Pensar Negócio é Pensar Cliente, 365 dias por ano”.

e para o Negócio. Estas iniciativas estão agrupadas em seis eixos de atuação (ver caixa). No encontro, foi importante ouvir a voz dos clientes – residenciais e empresariais – de forma a encontrar caminhos de melhoria dentro da Companhia, sempre com o objetivo da transparência e da proximidade na relação com o Cliente. Segundo António Mexia, CEO do Grupo EDP, estes momentos servem para relembrar às pessoas que, mais do que nunca, a relação com os clientes é importante. “Este setor precisa de mais verdade. É bom ouvir os clientes para podermos fazer melhor. Temos que diferenciar-nos pela positiva para podermos defender os interesses da Companhia, dos nossos acionistas, dos nossos clientes e, sobretudo, de quem cá trabalha. O facto de termos mostrado outras marcas, e de ouvirmos clientes nossos e outros que não o são, mostra espírito de abertura”, adiantou.

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C

Cadeia de Valor

Clientes

E, acrescentou, “mais de um milhão de clientes no mercado liberalizado mostra que há uma dinâmica irreversível”. Numa altura em que a EDP se prepara para ser uma empresa ainda mais focada no cliente, é decisiva a ação de todos os participantes neste Programa. Na gestão e desenvolvimento das

0$,6 '( 80 0,/+­2 '( &/,(17(6 12 0(5&$'2 /,%(5$/,=$'2 02675$ 48( +È 80$ ',1Æ0,&$ ,55(9(56Ë9(/ iniciativas participam sponsors, responsáveis de iniciativa, equipas de trabalho e o Project Management Officer (PMO), liderado pela DCMK (Direção de Cliente e Marketing). Simultaneamente, sendo essencial o apoio à difusão e consciencialização interna, foram designados 44 movers, colaboradores a

quem foi atribuída a missão de dinamizar e esclarecer o impacto das iniciativas junto das várias áreas da Companhia, promovendo uma cultura organizacional mais competitiva e orientada ao cliente. Inês Lima, diretora da DCMK da EDP, explica a importância dos movers: “No fundo, estamos a criar o programa Cliente EDP 365 para dar a conhecer um conjunto de iniciativas que estamos a fazer e que impactam no Cliente. Os movers surgem como os seus dinamizadores, porque não importa só fazer – importa que toda a gente dentro da EDP também tenha conhecimento das coisas que estão a ser feitas e que possa ser quase um gestor de Cliente. Os movers vão ter o papel de saber tudo sobre o programa, sobre a liberalização, sobre a oferta, e ir dando conta das novidades, junto das suas áreas de influência.” Miguel Stilwell d’Andrade acredita que há uma agenda ambiciosa a cumprir – ser a empresa preferida e a escolha número um dos clientes —, mas deixa um desafio: “Daqui a 365 dias devemos reunirnos e fazer um balanço”.

(0 48( $66(17$ 2 352*5$0$ &/,(17( ('3 " 1. Pricing/Oferta de Energia

• Desenvolver portfólio B2C diversificado, equilibrado e com pricing segmentado. • Focar nas margens B2B e no reforço de conhecimento do Cliente.

2. Oferta de Serviços

• Desenvolver e comunicar novo posicionamento comercial, alargando o âmbito do negócio. • Definir portfólio de serviços ajustado ao ciclo de vida do Cliente (B2C/B2B).

3. Gestão Comercial de clientes

• Implementar estratégia de parcerias que suporte e potencie o Negócio. • Lançar estratégia de canais (angariação e servicing) e incrementar o self-service/digital.

4. Eficiência/Custos/Risco

• Conter e controlar eficientemente os custos das unidades de negócio e de suporte. • Implementar programa de Revenue Assurance que minimize fontes de perda.

5. Relação com Cliente

• Redesenhar processos e interações de acordo com as jornadas a experienciar pelo Cliente. • Desenvolver infraestrutura de sistemas e tecnologias que potenciem o Negócio e a relação com o Cliente.

6. Cultura e Performance Organizativa

• Promover na organização uma cultura de desempenho focado no Cliente. • Desenvolver programa de Formação transversal (soft e hard skills).

Poderá encontrar informação mais detalhada sobre as aspirações e iniciativas do Programa Cliente EDP 365, na página dedicada disponível na Intranet, em: O nosso negócio >> Clientes EDP >> Projetos >> Cliente EDP 365

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C

O que dizem os nossos clientes e parceiros Luís Valadares Tavares, Provedor do Cliente “Os clientes, hoje, são mais difíceis de satisfazer. O grande desafio é criar uma empatia diferente com cada cliente”. Rui Pedro Dias Alves, “return on ideas” “Mantenho um relacionamento com a EDP, como cliente e também como fornecedor, desde que abri a empresa, há cinco anos. Como cliente empresarial, é uma relação muito pacífica. Como cliente particular, é diferente, mais ativa. Mas acho que ainda não chegámos a uma relação emocional”. Isabel Monteiro, BA Vidro “Estes encontros são importantes para conhecermos a missão da empresa, o que nos ajuda, a nós, clientes, saber com o que podemos contar”. Fernando Gonçalves, Ludidinamic (área das leituras) “Há cerca de 30 anos que estamos com a EDP. A relação tem sido ótima até aos dias de hoje. Até já renovei o contrato com a EDP. Estes encontros significam, sobretudo, uma experiência agradável. Como parceiro estamos sempre a aprender”.

Marília Abílio, cliente residencial “Na relação com o cliente precisamos, da parte da EDP, de mais informação, mais formação, auditoria em casa e, quando temos comportamentos anormais, a EDP poderia alertar-nos”. Jorge Correia, presidente da DAI (refinação de açúcar), cliente empresarial “A EDP ajudou-nos a mudar o combustível na empresa para gás natural. Foi uma experiência muito positiva. O entusiasmo entre a EDP e o nosso corpo diretivo foi muito interessante”. Daniel Galvoeira, cliente residencial “Na relação com a EDP como cliente, falta ir ao terreno saber quais as necessidades. Uma parte importante do relacionamento passa por um acompanhamento mais próximo ao cliente”. Miguel Loureiro, cliente empresarial “A nossa relação com a EDP assenta em três pilares importantíssimos: qualidade, quantidade e preço”. Joana Lima, cliente residencial “A parte emocional é muito importante. Eu compro por impulso e emoção. E continuo na EDP por isso. Acho que têm de puxar os clientes como parte da família e a última campanha publicitária fez-me sentir isso”.

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Cadeia de Valor

Clientes

³$ (1(5*,$ (/e75,&$ e 80 (/(0(172 '(7(50,1$17( 3$5$ $ &203(7,7,9,'$'( '$ 1266$ ,1'Ò675,$ (0 3$57,&8/$5´

A OPINIÃO DE

PEDRO CALDEIRA HEAD OF ENERGY & RAW MATERIALS OF INTERCEMENT

A

fatura energética elétrica da Cimpor em Portugal, tal como em qualquer outro país onde temos atividade industrial, representa uma expressiva componente dos custos totais; no caso da Unidade de Negócios de Portugal, a eletricidade é a rubrica mais representativa nos custos de produção de cimento. Neste sentido, o relacionamento com parceiros no fornecimento de energia elétrica é fundamental para a competitividade do produto acabado da indústria cimenteira, pelo que todos os contributos da EDP, enquanto atual parceiro da Cimpor ao nível do consumo elétrico, para a melhoria da competitividade desta componente dos custos totais, são de elevada importância. Atualmente, esse relacionamento apenas existe em Portugal e em três áreas distintas: redes, comercialização e eficiência energética. A Cimpor relaciona-se com o operador EDP Distribuição nos temas relacionados com as redes e com a EDP Comercial nos temas relacionados com a negociação do custo do MWh (Direção de Marketing & Comercial Grandes Clientes) e, mais recentemente, em temas de eficiência energética (Direção de Eficiência Energética B2B). Como é que cada uma destas áreas do Grupo EDP poderá melhorar o relacionamento com a Cimpor? Desde logo, em todos os aspetos que permitam otimizar os

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níveis de competitividade nas três áreas que referi, quer ao nível da qualidade de serviço, quer ao nível do preço. Sendo a energia elétrica um elemento determinante para a competitividade da nossa indústria, dada a sua natureza fortemente exportadora e concorrendo em vários mercados, a pressão para a competitividade é um elemento muito presente, pelo que o tema do preço elevado da energia em Portugal é muito relevante. É claro que as razões são várias (não iremos agora aprofundar o tema), mas focando as que dependem exclusivamente da EDP; no que respeita à Energia Ativa da Cimpor em Portugal teremos sempre de garantir a best-practice de mercado, mas não ficamos apenas por aí, já que ao nível das medidas estruturantes existe também um enorme potencial de criação de valor, como por exemplo a assessoria contínua na determinação e reajustamento do mix para a formulação de preço e auditorias que permitam identificar e mitigar as perturbações na rede. Tal como no nosso caso, também na EDP a melhoria contínua é certamente uma dinâmica diária, pelo que esta nossa pressão para os resultados e competitividade é entendida e respeitada pelos nossos interlocutores. A EDP preocupa-se com a competitividade do seu negócio? Não temos dúvida de que essa é uma prioridade da empresa. E nós, Cimpor, uma empresa InterCement, bem como qualquer outro cliente da EDP, somos os principais interessados nos frutos dessa preocupação.


C

EDP SOLUÇÕES COMERCIAIS

DESAFIOS DA LIBERALIZAÇÃO 3,4 milhões atendimentos em lojas e agentes

19 milhões atendimentos no Contact Center

7,5 milhões de serviços de Internet

3,5 milhões de pedidos de informação

1 milhão de novos clientes em mercado livre (1)

41,7 mil clientes Funciona (1)

98,3 mil clientes duais (1)

22,6 milhões de leituras

70,6 milhões de documentos de faturação

75,6 milhões de cobranças

~221 milhões de operações ~349 mil operações por colaborador ~27 operações por cliente EDP (1)

A

número de angariações em canais geridos pela EDP Soluções Comerciais.

intensa liberalização do segmento B2C durante o ano de 2013 trouxe consigo vários desafios à EDP Soluções Comerciais, o que se refletiu no aumento significativo de transacionalidade dos clientes. São disso prova os cerca de um milhão de processos de mudança de comercializador realizados só em 2013. 2013 trouxe também o desafio da operacionalização da oferta de novos produtos e serviços, como a campanha Click totalmente online e o serviço Funciona, e ainda um elevado volume de operações ligadas ao ciclo comercial. O balanço de 2013 é positivo, e para 2014 partimos de uma envolvente complexa, com uma maior exigência do contexto regulatório e legislativo combinado com a contínua liberalização do setor da energia.

$3(1$6 12 $12 3$66$'2 )25$0 5($/,=$'26 &(5&$ '( 80 0,/+­2 '( 352&(6626 '( 08'$1d$ '( &20(5&,$/,=$'25

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Cadeia de Valor

Clientes

MAIS DE 100.000 CLIENTES

JÁ FAZEM PARTE DA COMUNIDADE EDP

N

o ano de 2013, no seguimento da estratégia definida para a fidelização de clientes, colocou-se em prática um plano de comunicação e várias ações promocionais para consolidar a Comunidade EDP tornando-a cada vez mais relevante e abrangente. Uma comunidade que presenteia todos os dias os clientes EDP Comercial com descontos e ofertas exclusivas. Para além de constituir um fator de diferenciação face à concorrência e uma mais-valia para os produtos base, energia e serviços, a Comunidade EDP mantém uma comunicação regular com os clientes, permitindo um relacionamento para além dos momentos de gestão comercial. De norte a sul de Portugal, os clientes da EDP Comercial têm acesso a descontos permanentes em mais de 8.000 pequenos negócios nas mais diversas áreas de atividade. Estes negócios têm a particularidade de serem, também eles, clientes da EDP Comercial que, em troca do desconto, têm gratuitamente uma página exclusiva no site comunidade. edp.pt. Paralelamente, a estratégia passa pela celebração de protocolos adicionais com grandes empresas para aportar ainda mais benefícios exclusivos. São exemplo disso a ZonLusomundo com a oferta de bilhetes de cinema, a Lifecooler que oferece aos nossos clientes descontos Para o vídeo dos clientes (video 1) Para o vídeo dos parceiros (video 2)

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adicionais nas suas ofertas diárias de hotéis ou restaurantes (já, de per si, com descontos até 90%) ou a Disney que convida sempre os clientes EDP para as antestreias dos seus filmes, em primeira mão. (Veja o que dizem os nossos clientes (vídeo 1)). Um dos pilares fundamentais deste projeto são os clientes empresariais, já que esta plataforma permite que cheguem a muito mais pessoas. Esta vertente posiciona a EDP Comercial como um fornecedor que compreende os desafios do dia a dia de um pequeno negócio dotando-o de ferramentas para que se consiga diferenciar, sendo esta relação essencial para a fidelização deste tipo de clientes. Para reforçar este posicionamento, a EDP Comercial faz reportagens semanais sobre diferentes parceiros no portal da Lifecooler, nº 1 em termos de recomendação de estabelecimentos comerciais, e incorpora, nas suas newsletters semanais, a divulgação dos negócios locais segmentados pelos 18 distritos portugueses. (Veja o que dizem os nossos parceiros (vídeo 2)). O estudo recente efetuado pela EDP Comercial indica que os clientes registados na Comunidade EDP têm um nível de fidelização superior aos restantes da carteira (1). É a prova de que a comunicação regular e interessada com os clientes, a par da excelência de serviço e produtos à medida, contribui significativamente para a permanência dos clientes com a EDPC. E serão cada vez mais. (1) - *NPS - medida que avalia a probabilidade de recompra ou de indicar/recomendar seus serviços a um amigo. Questionário online realizado a 2695 Clientes registados na Comunidade EDP em Dez 2013. NPS Comunidade EDP - 56 NPS carteira 3ªT 2013 - 36.


C

re:dy

CONTROLAR O CONSUMO DE ENERGIA À DISTÂNCIA

A

pós a fase de pré-venda, em 2013, a EDP Comercial lançou este ano o re:dy (remote energy dynamics), um serviço inovador de monitorização e gestão ativa do consumo elétrico em casa. Trata-se de um serviço que permite ao cliente controlar o consumo dos equipamentos elétricos da sua casa a partir de qualquer lugar, através de um portal de Internet e smartphone (iOS e Android). Conforto e segurança, transparência no consumo, eficiência e poupança são as principais vantagens deste serviço concebido, projetado e fabricado em Portugal. O re:dy disponibiliza um conjunto de ações de eficiência energética e uma visibilidade total do seu consumo elétrico, com informações em tempo real, à distância de um dedo: • Solução home automation: informação em tempo real, disponível via web e smartphone.

• Controlo individual dos equipamentos de forma manual ou automática e agendamento de tarefas. • Análise histórica de consumos e ferramentas de controlo orçamental. • Programação de perfis de funcionamento de acordo com as suas necessidades, hábitos e períodos de ausência. • Receção de alertas que o ajudam a eliminar desperdícios. • Aconselhamento sobre o melhor tarifário e potência contratada. • Receção de relatórios personalizados de análise de consumo. O funcionamento do re:dy é assegurado por um conjunto de equipamentos (re:dy box, re:dy plug e re:dy meter), plataformas e aplicações móveis, concebidos e produzidos pela EDP e pelos seus parceiros nacionais.

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Cadeia de Valor

Clientes - Associaçþes de Consumidores

³$ /,%(5$/,=$d­2 '2 6(725 &2/2&$ &$'$ 9(= 0$,6 '(6$),26 48(5 6 (035(6$6 48(5 $2 3$3(/ '$6 $662&,$dŽ(6 '( &21680,'25(6´

A OPINIĂƒO DE

VASCO COLAÇO Presidente da DECO

A

o longo dos anos, a DECO tem desenvolvido um relacionamento especial com a EDP. Na verdade, sempre que estamos perante uma empresa com um elevado nĂ­vel de clientes, e atentos aos potenciais conitos de consumo que possam daĂ­ advir, procuramos estabelecer contactos privilegiados com as empresas por forma a encontrar mecanismos cĂŠleres e eďŹ cazes de resolução dos conitos, potenciando uma melhor imagem por parte da empresa e, ao mesmo tempo, dando resposta, mais rapidamente, Ă s necessidades dos consumidores. No caso da EDP, para alĂŠm do universo de clientes, acresce o facto de estarmos perante serviços pĂşblicos essenciais e que exigem um maior esforço na proteção dos direitos dos consumidores. O mercado da energia encontra-se, atualmente, em constante mutação, em parte devido Ă liberalização do setor – e consequente entrada de novos concorrentes. Mas se esta liberalização potencia, por um lado, preços e produtos mais competitivos, incentiva, por outro lado, um marketing e uma relação contratual mais agressiva, muitas vezes geradora de prĂĄticas comerciais desleais. As prĂłprias caraterĂ­sticas da liberalização do setor colocam cada vez mais desaďŹ os, quer Ă s empresas, quer ao papel das

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associaçþes de consumidores na defesa dos seus direitos. Este especial relacionamento permite-nos responder a muitos dos desaďŹ os que tĂŞm sido lançados nos Ăşltimos anos, mas ainda hĂĄ muito a fazer. Sem prejuĂ­zo dos alertas, a fatura da eletricidade continua, ainda, a ter um peso signiďŹ cativo no orçamento das famĂ­lias. TambĂŠm os estudos da DECO relativamente ao desfasamento dos contadores bi-horĂĄrios e a atuação da EDP perante as constantes denĂşncias da DECO e da Entidade Reguladora vieram demonstrar que a empresa nem sempre adota as melhores posturas perante os clientes. É pois importante, nĂŁo sĂł tornar mais prĂłximo este relacionamento, prevenindo novos conitos e resolvendo de forma mais rĂĄpida os que venham a surgir, mas tambĂŠm que a EDP tenha uma postura mais proativa e garante dos direitos dos consumidores, atenta Ă prĂłpria natureza do serviço prestado. Uma comunicação mais fĂĄcil, rĂĄpida e preventiva, uma reparação de danos equitativa e compensadora dos prejuĂ­zos e uma maior preocupação perante os consumidores, do ponto de vista social, econĂłmico sĂŁo, pois, desaďŹ os chave para o relacionamento da EDP com a DECO no futuro, pois sĂł assim se conseguirĂĄ tornar o mercado energĂŠtico mais competitivo e conďŹ ante.


Clientes

C

EDP BRASIL

EVENTOS QUE REFORÇAM RELAĂ‡ĂƒO COM CLIENTES

C

om foco no cliente e à procura de manter o bom relacionamento com parceiros, a Comercialização da EDP no Brasil organiza, regularmente, encontros com os seus clientes. Três eventos jå foram organizados. Enquanto que no primeiro foram discutidas alternativas de contrato de energia elÊtrica, o segundo reuniu cerca de 100 convidados e contou com as apresentaçþes do economista Luiz Augusto Barroso e do velejador Amyr Klink, que promoveram debates sobre economia, setor energÊtico e tendência de mercado. A 3ª maior comercializadora do Brasil ainda proporciona eventos culturais e de entretenimento com o intuito de

ďŹ delizar o cliente e estreitar suas relaçþes. Em sua Ăşltima ação, o encontro contemplou-os com a peça “La VeritĂ â€?, um espetĂĄculo que reĂşne acrobacia, clown, dança, teatro e mĂşsica, inspirado em uma obra de Salvador DalĂ­.

1$ 68$ Ă’/7,0$ $d­2 2 (1&21752 &217(03/28 26 &/,(17(6 &20 $ 3(d$ Âł/$ 9(5,7´ ,163,5$'2 180$ 2%5$ '( 6$/9$'25 '$/Ă‹

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Cadeia de Valor

Clientes

Virginia López de Haro (direita), do Departamento de Atencão ao Cliente canais online, com a sua colega Ángeles García, de Atenção ao Cliente.

EDP ESPANHA

UNIFICAÇÃO DA ÁREA DE CLIENTE NA INTERNET Uma única área de cliente na web e mais de 17.000 ações online. Estes dados referentes ao ano de 2013 não são uma casualidade, mas sim fruto de trabalho bem-sucedido. Tudo graças à unificação da marca a nível de toda a Espanha. 82

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12 )87852 $ ('3 (0 (63$1+$ 3520(7( &217,18$5 $ (;3$1',5 2 1Ă’0(52 '( $dÂŽ(6 48( 32'(0 6(5 5($/,=$'$6 21/,1(

F

alemos, em primeiro lugar, da uniďŹ cação da ĂĄrea de cliente. A origem desta ação partiu de uma situação na qual coexistiam duas ĂĄreas: uma para os clientes do PaĂ­s Basco e outra para os restantes clientes de Espanha, que possuĂ­am duas marcas - EDP Naturgas EnergĂ­a e EDP HC EnergĂ­a, respetivamente. Os clientes que tinham contratos nas duas zonas e queriam aceder Ă s suas faturas tinham de entrar em duas ĂĄreas diferentes, em duas pĂĄginas web. Com a uniďŹ cação da marca, facilitou-se o acesso dos clientes a todos os contratos e faturas - numa Ăşnica pĂĄgina web, dentro de um Ăşnico espaço. Apenas precisam de ser usuĂĄrios e disporem da chave de acesso para entrar. Com esta mudança tambĂŠm ĂŠ possĂ­vel realizarse novas açþes online. Implementada por fases, desde abril,

atĂŠ agora jĂĄ foram realizadas mais de 17.000 gestĂľes. Uma das propostas lançadas recentemente estĂĄ relacionada com o serviço Funciona. A partir do site ĂŠ possĂ­vel realizar as etapas necessĂĄrias para pedir revisĂľes ou solicitar reparaçþes. A domiciliação bancĂĄria ou o pagamento fracionado sĂŁo outras das propostas online. AlĂŠm disso, sob o nome de “Outras açþesâ€?, os clientes podem realizar consultas, expor um problema ou fazer sugestĂľes. Tratam-se de açþes que tĂŞm como objetivo oferecer ao usuĂĄrio toda a informação que precisa, de uma forma mais fĂĄcil e uniďŹ cada, ao mesmo tempo, que lhe ĂŠ permitido gerir os seus contratos. No futuro, a EDP em Espanha promete continuar a expandir o nĂşmero de açþes que podem ser realizadas online.

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Cadeia de Valor

Clientes

FESTIVAIS

MÚSICA CONQUISTA FUTUROS CLIENTES 84

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Com base na nova imagem para patrocínios e ativação de marca, a EDP apresentou, em 2013, um novo conceito nos festivais de música, que trouxe boa energia durante todo o verão. Uma forma de promover a marca junto dos futuros clientes do Grupo.

F

oram vários os festivais onde a EDP esteve presente - Sumol Summer Fest, Optimus Alive, Super Bock Super Rock, MEO SW, MEO Marés Vivas e EDPCoolJazz - mas a missão teve um denominador comum: reforçar a ligação da marca EDP à música e ao target jovem. Um objetivo que foi alcançado com nota máxima, pois o stand da marca EDP foi sempre um dos mais procurados pelos festivaleiros, que, no intervalo dos concertos, se divertiram e aplaudiram as ideias inovadoras.

$ (035(6$ (67È $ 2)(5(&(5 %,/+(7(6 $26 6(86 &/,(17(6 12 0(5&$'2 /,%(5$/,=$'2 Para a construção do espaço, interativo e ecológico, foram reciclados seis contentores marítimos. Foi utilizada iluminação LED e reutilizada boa parte do material de decoração, incluindo o pavimento, celebrando o compromisso de sustentabilidade da marca. As atividades deste espaço incentivaram a reciclagem, a produção de energia e a reutilização de materiais de forma a incutir no público uma mensagem ecológica e verde.

No Super Bock Super Rock e no MEO Sudoeste, a EDP disponibilizou também um autocarro que transportou gratuitamente os festivaleiros, dos recintos para as praias mais próximas, no qual os jovens receberam guarda-sóis e toalhas de praia.

Este ano, continua a aposta nos festivais. Com uma novidade: pela primeira vez, a EDP patrocina o Rock in Rio Lisboa. Nesse sentido, a empresa está a oferecer 1.500 bilhetes aos seus clientes no mercado liberalizado, bem como a todos aqueles que vierem a aderir até ao dia 8 de abril. Para os que já são clientes EDP no mercado livre, participar no concurso é muito simples: basta fazer o login na área do Rock in Rio no site energia.edp.pt e com apenas um clique, o cliente pode tentar a sua sorte. Os participantes são recebidos por uma banda de música que, de imediato, dá a conhecer o resultado. Através do patrocínio ao Rock in Rio Lisboa 2014, a empresa reforça o seu posicionamento junto do público jovem e consolida a aposta que tem vindo a realizar na área da música. A “energia oficial da música” chega assim, pela primeira vez, ao Parque da Bela Vista, nos próximos dias 23, 25, 30, 31 de maio e 1 de junho, para comemorar os dez anos do maior evento de música e entretenimento do mundo.

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Cadeia de Valor

Clientes

³$ 3$5&(5,$ &20 $ ('3 3(50,7,8 126 5('8=,5 $6 (0,66®(6 '( &2 0,1,0,=$1'2 2 6(8 ,03$&72 $0%,(17$/´

A OPINIÃO DE

NICOLAS ROUCOS GENERAL MANAGER INSPIRA HOTEL

O

conceito do Inspira Santa Marta Hotel, localizado no centro de Lisboa, assenta num conceito de sustentabilidade. Esta unidade hoteleira respeita os pilares ambientais, sociais e financeiros. Desde a sua abertura, no início de 2010, o hotel escolheu a EDP Comercial como parceiro no fornecimento de energia, garantindo desta forma um mix de energia elétrica 100% renovável, através da adesão ao Tarifário de Energia Verde. Associado a este tarifário está a entrega de um certificado e selo verde ao cliente, que é exibido com orgulho. O certificado comprova que a energia consumida pelo hotel é, efetivamente, proveniente de fontes renováveis, através de certificação via RECs (Renewable Energy Certificates), emitidos em Portugal pela REN. O selo pode ser utilizado em materiais de comunicação do hotel. E consumir energia verde compensa? Pela experiência do Inspira Santa Marta Hotel a resposta só pode ser sim: 44% dos hóspedes voltam aqui em busca deste bem-estar sustentável. Com base no seu conceito de sustentabilidade ambiental

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não faria sentido para a gestão do Inspira consumir outro tipo de energia elétrica que não a proveniente de fontes 100% renováveis. A parceria com a EDP nesse sentido permitiu-nos reduzir as emissões de CO2, desde o início das suas operações, minimizando o seu impacto ambiental. O hotel é ainda fornecido por gás natural da EDP Comercial, beneficiando de uma gestão total e acompanhamento personalizado do seu gestor de cliente. Em termos de eficiência comercial, o Hotel Inspira Santa Marta aderiu à fatura eletrónica e Débito Direto, diminuindo significativamente a carga burocrática associada à sua gestão diária. A relação com os nossos stakeholders é extremamente importante e é construída na forma de parcerias a longo prazo. Ter um Grupo como a EDP como parceiro de negócio é um grande suporte e vantagem para o hotel. Esta parceria, materializada na figura de um gestor de conta da EDP Comercial, garante uma resposta eficiente e personalizada a qualquer questão relacionada com energia.


Associações de Energia

C

EDP E ASSOCIAÇÕES

NA DEFESA DOS INTERESSES DO SETOR

A

participação ativa da EDP em associações do setor da energia, nacionais e internacionais, é um instrumento fundamental para dar resposta adequada aos novos desafios do setor energético. O envolvimento dos quadros da EDP nestas atividades, permite uma partilha eficaz de conhecimento e experiências com empresas congéneres. A Eurelectric, associação criada em 1999, elegeu o CEO da EDP, António Mexia, para a vice-presidência em junho de 2013. Esta é a primeira vez que um português é nomeado para o cargo. Esta entidade representa os interesses comuns à indústria da eletricidade ao nível europeu, assim como dos seus filiados e associados noutros continentes. A sua missão é contribuir para o desenvolvimento e competitividade do setor da eletricidade, assim como promover o papel de motor social da eletricidade.

A EDP está também presente, ao mais alto nível, na Associação Portuguesa do Setor Elétrico - Elecpor. João Manso Neto é o presidente do conselho diretivo e tem João Saraiva Torres como vogal; António José Marrachinho Soares é secretário na Assembleia Geral. Esta é uma associação empresarial de carácter secorial, que tem por fim promover, representar e defender os interesses comuns das várias empresas elétricas suas associadas. João Torres, presidente do conselho de administração da EDP Distribuição, foi eleito presidente da EDSO European Distribution System Operators Association for Smart Grids (associação dos operadores de rede de distribuição de eletricidade que visa o desenvolvimento das Redes Inteligentes). A EDSO tem sede em Bruxelas e integra os principais operadores europeus de redes de distribuição, que asseguram fornecimento para mais de 70% do consumo de energia elétrica da Europa.

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Cadeia de Valor

Associaçþes de Energia

EDPR

EM FORÇA NA AĂ‡ĂƒO ASSOCIATIVA

A

EDP RenovĂĄveis (EDPR) patrocinou a EWEA 2013 (Europe Wind Energy Association), um dos maiores eventos mundiais de energia eĂłlica. O evento serviu como plataforma para especialistas em energia eĂłlica e agentes polĂ­ticos partilharem ideias, experiĂŞncias e desenvolverem relaçþes. A EDPR esteve tambĂŠm presente na AWEA Windpower Event (American Wind Energy Association) que teve lugar, durante trĂŞs dias, em Chicago. Participaram neste evento cerca de 45 colaboradores da EDPR na AmĂŠrica do Norte, 600 expositores e mais de 10 mil pessoas. Estas sĂŁo apenas duas das associaçþes de energia de que a EDPR ĂŠ membro, tendo um papel relevante no apoio do desenvolvimento das energias renovĂĄveis. O setor das energias renovĂĄveis tem sido tema de debate pĂşblico por todo o mundo. A EDP RenovĂĄveis estĂĄ empenhada em contribuir para o diĂĄlogo de polĂ­ticas pĂşblicas com instituiçþes pĂşblicas chave e comunidades locais, gerando iniciativas eďŹ cazes e soluçþes de polĂ­ticas 88

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que promovam o desenvolvimento das energias renovĂĄveis. A empresa estĂĄ consciente de que apenas atravĂŠs de certezas legais e regulamentares conseguirĂĄ fornecer uma atividade sustentĂĄvel a longo prazo, acrescentando valor de forma consistente para todas as partes interessadas e dando um contributo para o desaďŹ o de fornecer energia limpa e sustentĂĄvel.

$ ('35 e 0(0%52 '( ',9(56$6 $662&,$dÂŽ(6 '( (1(5*,$ '(6(03(1+$1'2 80 3$3(/ 5(/(9$17( 12 $32,2 ÂŹ6 (1(5*,$6 5(129Ăˆ9(,6


Comunidade Científica

C

³2 '(6(192/9,0(172 '(67$ &2/$%25$d­2 3(50,7,8 $ &21&5(7,=$d­2 '( 08,726 352-(726 '( ,19(67,*$d­2 ( '(6(192/9,0(172´

A OPINIÃO DE

ARLINDO OLIVEIRA PRESIDENTE DO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

O

IST mantém com a EDP um histórico muito importante de colaboração que conduziu ao desenvolvimento de numerosos projetos, tecnologias e estudos. A própria origem da EDP está profundamente relacionada com o IST, sendo o Prof. Ferreira Dias, grande impulsionador da eletrificação do país, professor no IST. A escola iniciada pelo Prof. Ferreira Dias foi continuada por muitas e prestigiosas figuras da engenharia nacional, entre os quais os Professores Domingos de Moura e Carlos Portela, tendo sido criada uma cultura e uma prática de cooperação entre o IST e a EDP que perdurou, de forma muito intensa, até um passado muito recente. Ao longo das décadas, esta colaboração foi continuada por novas gerações de professores do Departamento de Engenharia Eletrotécnica do IST, entre os quais são de destacar o Prof. Sucena Paiva, a Prof. Teresa Correia de Barros, o Prof. Pinto de Sá e o Prof. Marcelino Ferreira, entre outros. O desenvolvimento desta colaboração permitiu a concretização de muitos projetos de investigação e desenvolvimento, muitos dos quais vieram a resultar em tecnologias que foram posteriormente integradas na rede. São de realçar os projetos nas áreas de: coordenação de proteções na rede de transporte; integração de fontes renováveis de energia; automação distribuída de subestações: mitigação de emissões eletromagnéticas nos equipamentos da

EDP, e modelação de redes. No âmbito destes projetos de colaboração, foram formadas muitas gerações de engenheiros, muitos dos quais integram agora os quadros dirigentes da EDP. Para o IST, esta colaboração revelou-se muito frutuosa, porque permitiu que os professores do IST conhecessem profundamente as necessidades técnicas da EDP, bem como os problemas técnicos reais que os engenheiros eletrotécnicos enfrentam na sua vida profissional. O contacto dos professores e alunos do IST com engenheiros com experiência prática no domínio da geração e distribuição de energia permitiu o desenvolvimento de conteúdos curriculares e de projetos de investigação e desenvolvimento que, eficazmente, preparavam os nossos graduados para uma vida ativa neste domínio complementando assim a sua forte formação teórica. É com alguma pena que verificamos que a intensa colaboração técnica entre o IST e a EDP que durante muitas décadas caracterizou as relações entre estas duas instituições se reduziu, mais recentemente, a colaborações mais pontuais, incluindo cada vez menos, grandes projetos de índole tecnológica. Para bem da tecnologia e da economia nacional, faço votos que esta intensa colaboração, desenvolvida ao longo de décadas, se venha novamente a reforçar no futuro próximo, permitindo ao IST educar da melhor forma possível os futuros quadros da EDP.

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Cadeia de Valor

Comunidade Científica

RELAÇÃO COM O MEIO ACADÉMICO

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nquanto empresa humana, sustentável e inovadora a EDP procura estreitar a relação com o meio académico através da interação e partilha de know-how. Considerando a importância da existência de uma relação de proximidade e de parceria entre as empresas, sociedade em geral e as universidades, o Grupo EDP criou algumas iniciativas que fomentam a participação de estudantes e docentes, de modo a capitalizar o seu espírito de inovação e criatividade. Um dos exemplos desta relação é o University

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Challenge. Trata-se de um concurso anual que tem como objetivo estimular a população universitária a aplicar os seus conhecimentos académicos no desenvolvimento de um projeto em torno do tema do mercado liberalizado de energia. Outra das iniciativas de reconhecido sucesso é o Global Management Challenge, na qual a EDP patrocina anualmente cerca de 16 equipas constituídas por alunos de Universidades de norte a sul de Portugal e colaboradores do Grupo. A EDP é ainda Corporate Partner da Comunidade das Melhores Escolas de Gestão Europeias, atribuindo


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A EDP considera de enorme importância o seu relacionamento com toda a comunidade escolar, bem como com os centros de investigação e produção de conhecimento – instituições nacionais e internacionais de referência.

anualmente estágios a alunos de várias nacionalidades. A ONGD Gás Porto, constituída no meio universitário e com sede na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, colabora com o Programa de Voluntariado do Grupo EDP e com a EDP Gás. Para além das iniciativas referidas a EDP colabora com Universidades ao nível de aulas com colaboradores EDP, acompanhamento de teses de mestrado/ doutoramento, estágios curriculares, e visitas a obras/ projetos da EDP. As Universidades são também parceiras da EDP no que diz respeito a serviços técnicos, como por exemplo estudos de impacto ambiental, ou na implementação de projetos sociais em áreas geográficas onde a EDP tem empreendimentos energéticos. O Grupo EDP é um líder global na promoção do desenvolvimento sustentável e uma instituição que apoia ativamente o empreendedorismo. Esse apoio chega através de várias iniciativas que vão desde o patrocínio a competições de inovação, ao apoio técnico a empresas através do EDP Starter (um conceito inovador de incubação de startups na área de energia), e a projetos inovadores como o FabLab EDP e o site co-creation. O crescimento do Grupo e a evolução do negócio têm levado a EDP a apostar na captação de jovens com potencial, capazes de contribuir para a criação de

valor. A empresa procura estimular ações e processos que permitam posicionar-se como organização de referência no mercado de trabalho, procurando as pessoas certas. O crescimento do negócio tem implicado, por um lado, uma forte aposta, no desenvolvimento dos colaboradores e, por outro, na aquisição de novas valências, através de um processo continuado de rejuvenescimento numa intensa relação da companhia com o meio académico: alunos e docentes universitários e das escolas técnico-profissionais. Destacam-se, nesse âmbito, três objetivos estratégicos: atrair jovens com o perfil desejado e potencial de desenvolvimento que possam contribuir para o crescimento da EDP; dar a conhecer a EDP aos estudantes ao nível da sua cultura e estratégia; e promover a aproximação entre a empresa e a comunidade académica. Estagiar na EDP é uma oportunidade para os estudantes contactarem com a realidade empresarial, preparando-se para integrar o mercado de trabalho. O objetivo é contribuir para o enriquecimento pessoal e profissional dos jovens e, numa outra vertente, “conquistá-los” para uma possível futura admissão. Além dos estágios profissionais, a EDP promove estágios curriculares e, ainda, estágios de verão. Em 2013, a EDP promoveu 969 estágios.

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Cadeia de Valor

Comunidade Científica

EDP LABELEC

REDE DE PARCERIAS PARA O FUTURO A Labelec está apostada em afirmar o seu espaço no mercado nacional e internacional e apresenta-se com novos desafios. Prova disso é o novo conceito estratégico, apresentado em julho, onde a relação com os stakeholders é cada vez mais importante através do desenvolvimento de parcerias.

A

Labelec é uma empresa que quer posicionar-se como um Centro de Excelência Técnica apoiado numa rede de parcerias. Partindo de uma base muito sólida em termos técnicos, a Labelec preparou-se para ganhar novos mercados e assumir uma atitude comercial centrada nos clientes. Os resultados já são visíveis (ver caixa Relações cada vez mais próximas). O objetivo é claro e expresso no modelo de negócio, que apresenta a empresa como um centro técnico de excelência focado na cadeia de valor da eletricidade, orientado para o cliente e com presença internacional. Tendo em vista este objetivo, a Labelec e o INESC Porto vão realizar, em outubro próximo, o evento LABORA 2014 destinado a apresentar os grandes desafios e oportunidades que o setor elétrico enfrenta em termos técnicos, de mercado e regulatórios e que resultam da crescente integração de produção de eletricidade com origem em fontes renováveis, caracterizadas por variabilidade temporal. Estas mudanças e a necessidade de se alcançarem elevados níveis de eficiência na exploração do sistema

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Edição Especial edpon 33

requerem soluções que incluam novas estratégias de gestão de exploração, gestão de ativos e novos materiais, assuntos a abordar durante o evento. A ideia de criar o LABORA 2014 nasceu da necessidade sentida na Labelec de ser encontrado um fórum onde, durante um dia, a comunidade constituída pelos engenheiros eletrotécnicos que desempenham funções técnicas em organizações que são, simultaneamente, clientes deste laboratório, pudessem, a partir de um conjunto de palestras dinamizadas por personalidades académicas de prestígio reconhecido, abordar e discutir em profundidade alguns dos principais desafios técnicos que, na atualidade, se colocam às empresas do setor elétrico.

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LINHAS DE DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO Oferta de novos serviços • Reforço do valor acrescentado da oferta da Labelec. • Consolidação de competências técnicas dispersas no Grupo EDP. • Participação mais ativa no processo de inovação da EDP.

Desenvolvimento de atuais e novos clientes e exploração de novos mercados • Parceiro de serviços técnicos para todo o Grupo EDP. • Promover a internacionalização. • Novos modelos de negócio com clientes externos chave.

Desenvolvimento dos facilitadores para apoiar o novo conceito estratégico • Criação de uma rede de parcerias. • Nova abordagem comercial. • Novo modelo organizacional para promover o desenvolvimento técnico de talentos, maior foco nas necessidades dos clientes, flexibilidade e apoio à internacionalização.

RELAÇÕES CADA VEZ MAIS PRÓXIMAS • Parcerias Tecnológicas: parcerias com empresas especializadas no desenvolvimento de projetos tecnológicos inovadores (ENEIDA e TECNALIA). • Parcerias de Pesquisa: desenvolvimento de parcerias com universidades para o desenvolvimento de projetos de pesquisa. SIDRI (uma empresa de 800 colaboradores com sede em Xangai, que se dedica ao desenvolvimento de Estudos e Projetos de Engenharia Hídrica. Apesar da sua área de atuação se manter afastada do mercado nacional, a recente associação com a CTG estimulou a aproximação ao Grupo EDP. ), IST (Instituto Superior Técnico); FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto); INESCPorto. • Parcerias de Execução: Desenvolvimento de parcerias com empresas especializadas para a execução de tarefas de menor valor acrescentado, a fim de melhorar a competitividade. IEP – Instituto Eletrotécnico Português • Clientes Externos: parceria com clientes industriais, atuando como um centro de pesquisa aplicada REN, Efacec, Siemens.

FABLAB EDP ALUNOS COM DESTAQUE INTERNACIONAL Durante o ano de 2013, o FabLab EDP formou os dois primeiros estudantes no curso FabAcademy lecionado pelo MIT, e que contou com a participação de 110 alunos de diversos pontos do mundo. O curso conta com um currículo de componente teórica, lecionada através de videoconferência, e uma componente prática que consiste na realização de projetos no FabLab. Na sequência da realização deste curso, o FabLab EDP esteve representado no encontro anual de FabLabs, realizado no Japão, onde foram entregues os diplomas aos alunos finalistas. O FabLab EDP tem ainda o orgulho do projeto de um dos seus formandos ter sido selecionado para destaque no site oficial do MIT Fab Academy. Poderá consultar a página do Fab Academy no seguinte endereço: http://www.fabacademy.org/

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Cadeia de Valor

Comunidade Científica

EDP ESPANHA

DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE I+D

Projeto europeu Life Biogrid sobre a injeção de biogás na rede de gás natural e uso como combustível para veículos. Da esquerda para a direita: Peio Arotzena, Ángel Mª Gutiérrez e Iñaki Villa, da EDP Naturgas Energía. Ignacio Díaz, da Biogas Fuel Cell.

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A

EDP Naturgas Energía tem vindo a colaborar, fundamentalmente, com os Centros de Inovação que pertencem à RVCTI (Rede Basca de Ciência, Tecnologia e Inovação) para a realização de projetos de I+D (Investigação e Desenvolvimento). Para a EDP esta colaboração é muito positiva uma vez que a RVCTI trabalha, desde 1997, para desenvolver uma infraestrutura inteligente e oferecer tecnologia integral, sofisticada e especializada ao tecido empresarial Basco. Além disto, trouxe à companhia vantagens importantes relacionadas com os grandes programas de ajudas que o Governo Basco oferece

em forma de subsídios a fundo perdido em questão. Este tipo de solicitação a estes centros de inovação tecnológica tem uma dedução fiscal adicional de 20% que existe no resto do Estado uma vez que estas ajudas são específicas do País Basco. Conseguiram-se concessões de mais de três milhões de euros e uma dedução fiscal induzida de quase três milhões e meio. Nos últimos 9 anos (2004 a 2013) a companhia já desenvolveu, através da RVCTI, 44 projetos de I+D+i nas seguintes áreas estratégicas: Smart Grids, Data Leap and Client Focused Solutions: segurança e gestão do abastecimento (metrologia, qualidade do gás, sensores de gás); Cleaner Energy and Evironmental Innovation: eficiência energética (micro-cogeração, poupança de gás), sostentabilidade do meioambiente (distribuição de H2, Gás+Renováveis, Green Gas); e Responsabilidade Social Corporativa (acordos de cooperação com universidades). E isto tem resultado, dado que no âmbito de I+D+i, a empresa participa ativamente em distintos fóruns “Open Minded” de alto nível, entre eles a IGU (International Gas Union) dentro do Comité F sobre R&D+innovation;

Quase quatro milhões de euros investidos em Investigação e Desenvolvimento desde 2004. Esta é a carta de apresentação do departamento de I+D da EDP Naturgas Energía dentro da estratégia Open Innovation.

anualmente. Por um lado, o Programa Gaitek, que apoia a realização de projetos de desenvolvimento de novos produtos; por outro lado, o Programa Etorgai destinado ao desenvolvimento de projetos integrados de investigação industrial e desenvolvimento experimental de carater estratégico. Em ambos casos é condição “sine qua non” solicitar a um centro da RVCTI a ajuda

o G Naturgas ERG (Grupo Europeu de Investigações Gasistas) no qual a EDP detém a vice-presidência; o CIC Energigune, dedicado à investigação sobre energias alternativas sendo um membro do seu Conselho e o DIPC (Donostia International Physics Center) sendo patrono. Tudo isto, posiciona a EDP Naturgas Energía na vanguarda da inovação.

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Cadeia de Valor

Fornecedores

EDPARTNERS

INCENTIVO AO EMPREENDEDORISMO 96

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A EDP levou uma comitiva de empresårios à China e ao Brasil, com o intuito de promover a internacionalização dos seus parceiros portugueses.

M

ais do que nunca, levar os fornecedores a conquistarem novas oportunidades de negócio Ê um dos objetivos do Grupo EDP. O EDPartners, projeto que teve início em 2012, com a atribuição de prÊmios que distinguiram os melhores parceiros EDP, numa ótica de incentivo ao empreendedorismo e à economia portuguesa, levou uma comitiva de empresårios, em 2013, à China e ao Brasil. O objetivo principal passa por promover a internacionalização dos parceiros portugueses do Grupo EDP, atravÊs de reuniþes de trabalho, onde todos os fornecedores têm a oportunidade de dar a conhecer o seu negócio e de criar uma rede de contactos entre as vårias

129$6 2325781,'$'(6 '( 1(*Ă?&,2 3$5$ 26 3$5&(,526 '$ ('3 6,*1,),&$ 0$,6 &203(7,7,9,'$'( &+,1$

45 empresas portuguesas

49 empresas chinesas

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40 empresas portuguesas

40 empresas brasileiras

140

200

pessoas

pessoas

127

150

reuniĂľes de networking

reuniĂľes de networking

empresas presentes. Os ramos de atividade sĂŁo os mais diversos, como construção civil e obras pĂşblicas, engenharia e serviços, organização de eventos, consultoria de pessoal e recursos humanos, tecnologias de informação, fundaçþes e geotecnia, produção e comercialização de cabos isolados. Neste campo todos ganham: os parceiros da EDP podem ďŹ rmar acordos com empresas estrangeiras, ďŹ cando mais fortes e competitivos, e nĂŁo tĂŁo dependentes do mercado portuguĂŞs ou da prĂłpria EDP. Para a Ă sia, a EDP levou cerca de 45 empresas portuguesas, com o objetivo de estas procurarem oportunidades de negĂłcio num dos paĂ­ses considerados motores da economia mundial. Foi a maior delegação de empresĂĄrios portugueses de sempre na China. Com a duração de dois dias, o roadshow foi acompanhado ao mais alto nĂ­vel por representantes do governo chinĂŞs e do governo portuguĂŞs. A iniciativa contou com a presença de Cao Guangjing, presidente da China Three

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Cadeia de Valor

Fornecedores

Gorges, o maior acionista da EDP, e António Mexia, presidente executivo da EDP. Em Pequim, cidade escolhida para este encontro, as empresas portuguesas tiveram a oportunidade de estabelecer contacto com 49 empresas chinesas nas reuniões setoriais, onde deram a conhecer o seu negócio, a sua empresa e o país onde operam. Esta criação

3$5$ $ &2081,'$'( (035(6$5,$/ 32578*8(6$ +È 80$ 9217$'( 5('2%5$'$ (0 (175$5 (0 12926 0(5&$'26 de laços de confiança é essencial para procurar e aprofundar oportunidades de negócios conjuntos noutros mercados, com especial ênfase para África e América Latina. Os empresários nacionais tiveram contactos “one-to-one” com gestores de empresas chinesas. Cao Guangjing deixou a garantia de que existem oportunidades para estas empresas, porque “a China é um mercado de futuro”. António Mexia espera resultados concretos deste roadshow. “Acredito que saiam hipóteses de colaboração para o mercado chinês, 98

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mas também para África e América Latina”. Já há uma empresa portuguesa, a CME, a iniciar negócio no Brasil. Para o administrador da EDP, João Marques da Cruz, responsável pelas relações com a Ásia, “é obrigação da EDP nas geografias em que acrescentamos valor, tentar abrir portas a empresas portuguesas, e depois esperar que tudo corra pelo melhor”. Do outro lado do mundo, em São Paulo, o Roadshow EDPartners 2013, teve direito a três dias de evento. Participaram 40 empresas portuguesas e 40 brasileiras, além de parceiros institucionais e de negócio dos mais variados setores. Durante o encontro foram promovidas cerca de 150 reuniões de networking. Na abertura, os convidados acompanharam uma palestra de Ricardo Amorim, economista brasileiro de renome, que abordou as principais tendências económicas do mercado brasileiro, assim como as oportunidades de negócios para os fornecedores entre os países. Para a comunidade empresarial portuguesa há agora uma vontade redobrada em entrar no mercado chinês e brasileiro. A EDP já ajudou a abrir as portas. Na organização destes roadshows estiveram envolvidos, dez colaboradores da EDP Valor, que contaram com o apoio da DMC (Direção de Marca e Comunicação).


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EDP SOLUÇÕES COMERCIAIS

PROJETO DE GESTÃO DE CRISE

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om o objetivo de promover o conhecimento e sensibilizar os stakeholders para eventos disruptivos, passíveis de causar perdas no negócio e danos na imagem do Grupo EDP, a EDP Soluções Comerciais realizou, em março, o Encontro Sounding Board – Projeto de Gestão de Crise e Continuidade de Negócio, que contou com a presença de vários stakeholders internos e externos. A iniciativa contou com a presença da administração e da macro-estrutura da EDP SC, e ainda com membros da administração da EDP SU, EDP Gás, EDP D, EDP Valor, Direções da Holding (DSI e DGR), e dos diferentes prestadores de serviço que apoiam as atividades da EDP SC (CGI, Accenture, Randstad, Tempo Team, Ludinamic, Norleituras, Litoral Leituras, CTT Express, Reditus, Egor e Contact). Um dos pontos altos desta ação de envolvimento de

stakeholders foi uma animada mesa redonda, que contou com a participação dos administradores das empresas parceiras/clientes, prestadores de serviços e diretores da EDP SC. Foram debatidos os riscos transversais, em situações de cenários disruptivos, referentes à atividade das empresas presentes e identificadas as ações futuras de mitigação.

2 (9(172 6(59,8 3$5$ 6(16,%,/,=$5 26 3$5&(,526 '$ ('3 3$5$ 6,78$d®(6 '( 5,6&2 12 1(*Ï&,2

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Fornecedores

EDP DISTRIBUIÇÃO

ASSOCIAÇÃO COM PARCEIROS DE NEGÓCIO 100

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A EDP Distribuição promoveu a criação da Associação para a Qualificação Técnica do Setor Energético (AQTSE), associação de direito privado sem fins lucrativos, visando a promoção do “saber fazer”, em função dos diversos trabalhos de natureza técnica e atribuir títulos de habilitação.

A

AQTSE é um projeto em que a EDP Distribuição e os seus parceiros de negócio - Bragalux, Canas, CME, Eurico Ferreira, Painhas, Rede, TBT e Visabeira, garantem a contratação de recursos profissionalmente habilitados para a realização de trabalhos na rede elétrica de distribuição cumprindo os elevados padrões de qualidade exigidos e, por outro lado, promovendo a criação de emprego qualificado.

$476( 35(7(1'( 6(5 $ 5()(5Ç1&,$ 1$ 35202d­2 '$ $48,6,d­2 '( &21+(&,0(172 ( 1$ 9$/,'$d­2 '( 6$%(5(6 A AQTSE permite ainda, criar condições para a confirmação da reconversão de profissionais das áreas da energia, oriundos de outros setores económicos, através da comprovação das habilitações entretanto adquiridas. Constam já do Catálogo Nacional de Qualificação da Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional (ANQEP) dois cursos técnicos entretanto aprovados (ver caixa), cuja formação poderá ser ministrada no ensino secundário profissional e, igualmente, através da rede de centros de formação do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). O projeto tem tido a participação ativa do ANQEP e do IEFP tutelados pelo Ministério da Educação e Ciência e pelo Ministério da Economia e Emprego.

Envolvimento de 4.500 pessoas que desenvolvem trabalhos de natureza elétrica nos prestadores de serviços externos (PSE); Até 22 de Janeiro de 2014, estavam realizados 745 das 866 avaliações previstas, com uma taxa de aprovação incondicional de 74%; Os testes são, de facto, práticos e não teóricos; Avaliações feitas em parques de treino dos PSE e com 11 entidades formadoras devidamente qualificadas; Bolsa de avaliadores constituída entre a EDP Distribuição e os PSE; A AQTSE promove ainda a formação de formadores, para as entidades formadoras, com o apoio da Universidade EDP/Escola da Distribuição, utilizando uma ferramenta informática criada para o efeito (Live Solutions), que suporta todo o sistema de avaliação.

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• Curso de eletricista de redes (9º ano de escolaridade) • Curso de técnico de redes elétricas (12º ano de escolaridade)

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Cadeia de Valor

Fornecedores

26 )251(&('25(6 6­2 80 *5832 '( ,17(5(66( )81'$0(17$/ $-8'$0 $ 0(/+25$5 26 6(59,d26 ( 352'8726 '$ ('3

EDP ESPANHA

INICIATIVAS APROXIMAM PARCEIROS DO GRUPO “

R

enovar ou morrer”. Esta frase atribuída à Rede Unamuno (a primeira iniciativa de cooperação conjunta entre todos os centros de ensino superior das Regiões Ultraperiféricas da União Europeia) é a que melhor define a relação com as empresas parceiras do Grupo EDP. Negociar um contrato, ativar um ICP (interruptor de controlo de potência) ou trabalhar numa linha de alta tensão são trabalhos do dia-a-dia — atividades que se vêem reforçadas graças à formação e à informação contínua. Os fornecedores são um grupo de interesse fundamental, pois através deles, executam-se ações que surgem da necessidade de melhorar os serviços e produtos que a EDP desenvolve. No ano passado, foram várias as iniciativas desenvolvidas com os fornecedores, em Espanha. No âmbito da formação realizou-se, na área de Expansão e de Distribuição de Gás, um seminário de negociação

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comercial dirigido ao pessoal das empresas fornecedoras. Destacam-se, também, as convenções realizadas em Múrcia e em Vitoria-Gasteiz que serviram para trocar experiências, ao mesmo tempo que se apresentaram novas iniciativas. Convenções que incluíram visitas às instalações do Grupo, como a central de gás de VitoriaGasteiz e o centro de abastecimento para veículos próprios no centro de manutenção de Anoeta. Além disso, e com o objetivo de reduzir a sinistralidade, organizaram-se duas jornadas de trabalho sobre a “Melhoria contínua em prevenção e boas práticas meio ambientais nas empresas colaboradoras”. A finalidade é dar a conhecer as melhores práticas para desenvolver as obras do Grupo. Para informar os fornecedores, foi organizada uma jornada promovida pela Asociación de Instaladores Eléctricos das Astúrias, deu-se a conhecer os planos da companhia relativamente à ativação dos ICP nos novos contadores de telegestão e deu-se conta dos procedimentos e resultados da atual “Campaña de Revisión de Centralizaciones”.


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EDPR E VESTAS

CURSO TÉCNICO EXCLUSIVO

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EDP Renováveis (EDPR) e a Vestas uniram forças para uma formação técnica exclusiva de três dias, em novembro, no qual participaram 60 colaboradores de toda a Europa, um verdadeiro marco para empresa. O Departamento de Recursos Humanos da EDPR, em colaboração com a Vestas, uma das maiores companhias do mundo de energia eólica e principal fornecedor da EDPR, criaram o primeiro curso de formação deste tipo, que abrangeu em pormenor as características, o desempenho, os tipos e as componentes de turbinas da Vestas utilizadas pela empresa. O conteúdo do curso foi cuidadosamente adaptado para responder aos requisitos de conhecimento e experiência dos colaboradores. O evento realizou-se na sede da Vestas, em Madrid, e foi apresentado por Francisco Galván, administrador de Tecnologia da EDPR Europa e José Luis Jimeno,

administrador Ibérico da Vestas. Os dois executivos destacaram a importância deste tipo de treino, o que ajuda a desenvolver conhecimentos e a construir novas estratégias de crescimento no setor. Esta foi uma oportunidade para os funcionários da EDPR conhecerem profissionais de renome internacionais da Vestas, com experiência em áreas diretamente relevantes para as suas posições.

(67( 7,32 '( )250$d­2 $-8'$ $ '(6(192/9(5 &21+(&,0(1726 ( &21675Ï, 129$6 (675$7e*,$6 '( &5(6&,0(172 12 6(725

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Cadeia de Valor

Colaboradores

EDP

ESTUDO DE SATISFAÇÃO Os colaboradores do Grupo EDP continuam satisfeitos com a empresa e motivados. É o que se conclui dos resultados do estudo de clima organizacional onde o índice de satisfação global, atingiu, em 2013, os 80%.

2013

104

93%

80%

68%

INTENÇÃO DE PERMANÊNCIA NA EDP

SATISFAÇÃO COM A EMPRESA

MOTIVAÇÃO

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S

endo a humanização um dos principais pilares da cultura do Grupo, este estudo, realizado de dois em dois anos, mostra aquilo que o capital humano sente a vĂĄrios nĂ­veis: satisfação com a EDP enquanto empregadora, motivação, intenção de permanĂŞncia na EDP, satisfação com a ĂĄrea de trabalho, a EDP comparada com outras empresas e a recomendação da EDP. A recolha de informação foi feita atravĂŠs de um questionĂĄrio online enviado em setembro a um universo de 11.752 colaboradores. A taxa de resposta global registada foi de 89% - oscilando, por geograďŹ a, entre os 95% registados em Portugal e EDPR, e os 63% registados em Espanha. Globalmente, responderam a este inquĂŠrito 10.480 colaboradores. Analisando os seis macroindicadores em estudo conclui-se que os itens “Intenção de PermanĂŞnciaâ€? e “Recomendaçãoâ€? sĂŁo os que alcançam os resultados mais elevados (superiores a 90%). Por outro lado, “Satisfação com a Ă rea de Trabalhoâ€? e “Motivaçãoâ€? registam valores prĂłximos dos 70%. Ter

orgulho em trabalhar na EDP, considerar que a EDP ĂŠ uma empresa que se preocupa com os seus colaboradores, acreditar que ĂŠ a melhor empresa para se trabalhar e o fator estabilidade no emprego, sĂŁo as variĂĄveis que mais impactam tanto na “Satisfação Globalâ€?, como na “Comparação com Outras Empresasâ€?, destacando-se nesta Ăşltima o forte impacto na perceção de que a EDP ĂŠ a melhor empresa para se trabalhar.

*/2%$/0(17( 5(6321'(5$0 $ (67( ,148e5,72 &2/$%25$'25(6 Analisando os principais impulsionadores da Satisfação com a Ă rea de Trabalho encontramos sobretudo o estilo de liderança da cheďŹ a direta. JĂĄ no que respeita Ă Motivação misturam-se indicadores de carĂĄter mais corporativo como a preocupação da EDP com os seus colaboradores e orgulho que estes sentem em trabalhar na companhia.

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Cadeia de Valor

Colaboradores

³26 ,1',&$'25(6 7Ç0 $35(6(17$'2 6(035( 9$/25(6 326,7,926 ( 5(*,67$'2 0(/+25,$6 &216,67(17(6´

A OPINIÃO DE

PAULA PINTO DA FONSECA DIRETORA DA GESTÃO DA CULTURA EMPRESARIAL DA EDP HOLDING

A

investigação realizada no âmbito dos estudos sobre o clima organizacional na EDP, que acontecem desde 2004, centra-se no relacionamento entre o colaborador e a companhia, e tem como objetivos analisar o comportamento organizacional e traçar planos de melhoria que permitam alinhar as expetativas dos colaboradores com a estratégia da companhia. Os estudos são feitos com base em informação recolhida através de um questionário online, no qual todos os colaboradores do Grupo são convidados a participar. Este questionário tem subjacente a teoria motivacional de McClelland, que enfatiza a importância de compreender as motivações de cada indivíduo, uma vez que estas condicionam o seu comportamento. O clima organizacional de uma empresa reflete, traços da sua cultura, uma vez que se expressa no ambiente de trabalho que se vive internamente e, caracteriza os fatores que para ele contribuem. Nas pesquisas desenvolvidas no Grupo, é essencial identificar os fatores que influenciam a satisfação e motivação dos colaboradores para que, trabalhandoos, se garanta que o ambiente e as formas de trabalho concorrem para o seu reforço. Particularmente gratificante é verificar que estes indicadores têm

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apresentado sempre valores positivos e registado melhorias consistentes, ao longo do tempo. Em 2013, a EDP pretendeu ir mais longe nas análises realizadas, e criou um modelo que identificou o envolvimento (engajamento) de todos os colaboradores. Este modelo é baseado num conceito que tem vindo a assumir relevância em termos de gestão e que, segundo David Macleod, tem que ver com a maneira como as empresas podem criar condições para que os seus colaboradores nela invistam todo o seu potencial. Neste sentido, é de referir o estudo, realizado pela consultora internacional Aon Hewitt: “Tendências globais de engajamento dos funcionários 2013”, que conclui que, no mundo, seis em cada 10 colaboradores se sentem efetivamente “engajados” (envolvidos). Comparando estes resultados com os obtidos na EDP, é muito compensador verificar que, no Grupo, em termos mundiais, são sete e não seis colaboradores em cada 10 que se sentem de facto envolvidos. Em jeito de conclusão, constatamos que a participação dos colaboradores na identificação do ambiente organizacional em que estão inseridos é uma forma de melhor conhecer as suas necessidades e expetativas, e de reconhecer a importância que têm na organização, e assim contribuir para a melhoria da eficácia organizacional.


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EDP NO BRASIL

VOLUNTĂ RIOS NO DESAFIO DO BEM

R

ealizado pelo Instituto EDP hĂĄ trĂŞs anos, o DesaďŹ o do Bem ĂŠ um projeto que estimula o espĂ­rito do voluntariado nos colaboradores. Ao longo do ano, colaboradores de todas as localidades da EDP no Brasil formam equipas e ajudam organizaçþes sociais, como escolas, asilos e abrigos, para montar um plano de reformas e melhorias aos beneďŹ ciados. Ao ďŹ nal de cada edição, as trĂŞs melhores equipas arrecadam prĂŠmios de 5 mil, 3 mil e 2 mil reais, respetivamente, para continuar os seus projetos com as instituiçþes. As entregas de prĂŠmios costumam acontecer com o Ăşltimo Boca Livre do ano, evento que traz um convidado especial para debates com os colaboradores sobre assuntos diversos, como atualidades, quotidiano,

cultura e comportamento. JĂĄ participaram do evento o ator Carlos Moreno, conhecido nacionalmente, e JoĂŁo Carlos Martins, reconhecido como um dos maiores pianistas do mundo. Com a participação de 300 colaboradores durante suas trĂŞs ediçþes, o DesaďŹ o investiu 57 mil reais e beneďŹ ciou aproximadamente 4 mil pessoas.

1$ 68$ Ă’/7,0$ (',d­2 2 352-(72 $-8'28 0$,6 '( '8$6 0,/ 3(662$6

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Cadeia de Valor

Colaboradores

ENCONTROS EDP

MOMENTOS DE PARTILHA 108

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Os encontros EDP significam, para os colaboradores, um dos momentos mais importantes do ano. É o palco onde se manifesta a verdadeira cultura da empresa. Partilham-se os balanços, os objetivos e as estratégias. Sente-se, de forma privilegiada, o que significa a expressão “ser EDP”.

O

s encontros são momentos que criam e fomentam o espírito de equipa, a motivação de todos os colaboradores que fazem parte da organização. Como afirma António Mexia, CEO do Grupo EDP, “juntos estamos preparados para fazer melhor. O segredo está na confiança que temos uns nos outros. Nós fazemos parte de uma família EDP”. Os encontros gerais EDP realizam-se a cada dois anos e reúnem os colaboradores de todas as empresas. São o momento maior de aproximação da gestão de topo às bases da empresa. O último realizou-se em 2012 e o próximo será em 2014. Mas no ano de 2013 foram vários os encontros realizados pelas várias empresas da companhia.

(1&217526 • Encontro interno da Direção de Logística e Materiais: 7 maio; • Encontro EDP DISTRIBUIÇÃO: 19 junho 2013; • Encontro LABELEC: 8 julho; • Encontro EDP GÁS: 12 julho; • Encontro DSI (Direção de Sistemas de Informação): 12 e 13 outubro; • Encontro DSA (Direção de Sustentabilidade e Ambiente): 17 e 18 outubro; • Encontro EDP PRODUÇÃO: 5 novembro; • Encontros EDP Renováveis: (Houston) 17 e 18 outubro; (Madrid) 3 e 4 outubro. Edição Especial edpon 33

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Cadeia de Valor

Colaboradores

EDP SERVIÇO UNIVERSAL

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA É TEMA DE ENCONTRO

A

EDP Serviço Universal (EDP SU) promoveu em novembro de 2013, em Coimbra, o seu encontro anual subordinado ao tema da EďŹ ciĂŞncia EnergĂŠtica, que contou com a participação de vĂĄrios stakeholders que colaboram com a empresa nesta ĂĄrea. A abertura da sessĂŁo esteve a cargo de Miguel Stilwell de Andrade, membro do Conselho de Administração Executivo que tutela a EDP SU. O encerramento foi feito pelo presidente da empresa, JoĂŁo Aguiar, a que se seguiu uma visita Ă Universidade de Coimbra, incluindo a biblioteca. O programa contou com vĂĄrias apresentaçþes sobre o tema da eďŹ ciĂŞncia energĂŠtica, entre outros, pelo diretor geral da ADENE, Filipe Vasconcelos e o diretor na Entidade Reguladora dos Serviços EnergĂŠticos (ERSE) responsĂĄvel pelo PPEC (Plano de Promoção da EďŹ ciĂŞncia no Consumo), Pedro Verdelho. Participaram tambĂŠm dois professores universitĂĄrios, como representantes do mundo acadĂŠmico. O Professor AnĂ­bal Traça de Almeida, da Universidade de Coimbra, fez uma apresentação que mostra os benefĂ­cios da utilização de bombas de calor para climatização, em termos ambientais,

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constituindo uma solução que aumenta os nĂ­veis de conforto e bem-estar da população de forma eďŹ ciente. Seguiu-se a apresentação do Professor Manuel Vilares, do Instituto Superior de EstatĂ­stica e GestĂŁo de Informação da Universidade Nova de Lisboa (ISEGI) que, na qualidade de Presidente da Qmetrics, apresentou o estudo feito para a EDP sobre o impacto do Inovgrid na eďŹ ciĂŞncia energĂŠtica. De acordo com as mediçþes feitas, foi possĂ­vel concluir que o sistema de redes inteligentes implementado em Évora conduziu a um aumento de eďŹ ciĂŞncia de cerca de 4%. Houve ainda oportunidade para apresentaçþes internas do Grupo EDP que realçaram o papel da empresa na promoção da eďŹ ciĂŞncia energĂŠtica e da iluminação pĂşblica em particular.

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EDPR

UM ESPAÇO SUSTENTÁVEL, CONTRA O STRESS

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s comités de Sustentabilidade e Social da EDPR NA juntaram-se para criar uma sala de convívio na sede da empresa em Houston, Texas. A sala é conhecida como The Nacelle, em alusão a uma das compentes de uma turbina eólica, e consiste num espaço onde os colaboradores podem socializar, debater temas de forma criativa e relaxar. Este é um projeto inovador, que promove um comportamento sustentável por parte dos colaboradores. Às equipas que adotem práticas sustentáveis são atribuidos créditos pelos seus esforços que posteriormente são trocados pela compra de acessórios que permitem personalizar a sala: decoração, jogos de criatividade e assinaturas de revistas. “Inicialmente eram concedidos

créditos de acordo com a quantidade de papel e baterias recicladas, mas já incluímos outras ações como ir de bicicleta para o trabalho. E esperamos ampliar ainda mais os créditos a outros comportamentos sustentáveis”, explica Chris Goldsberry, Corporate Development Associate.

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Colaboradores

EDPR

TRAGA OS SEUS FILHOS PARA O TRABALHO

O

s escritórios da EDP Renováveis em Houston, receberam, em abril, visitas muito especiais. Cerca de 30 crianças, com idades entre os 5 e os 16 anos, participaram num dia especial no qual puderam conhecer aquilo que os pais fazem e aprender sobre como se constrói uma carreira profissional. O dia incluiu atividades de artesanato, 112

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jogos e apresentações. Foi o terceiro ano que a empresa realizou este evento. Vinte colaboradores voluntários reservaram tempo das suas agendas lotadas para conduzirem as atividades e acompanharem os mais novos. “As minhas filhas vêm sempre, e preparam-se durante semanas para esta iniciativa”, referiu Justin Johnson, do departamento de Gestão de Desempenho.


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EDPR

HELLO, HOUSTON: GO TEXAN DAY

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m Houston, a EDP Renováveis participou recentemente numa tradição conhecida como o Go Texan Day, um evento que durante um dia procura comemorar as tradições do Texas e de toda a herança do Oeste de Houston e das zonas circundantes. O Go Texan Day é sempre comemorado alguns dias antes do conhecido Houston Livestock Show and Rodeo. Os colaboradores foram incentivados a vestir o seu melhor traje do Oeste e convidados a participar com os seus colegas num churrasco num espaço decorado de acordo com a tradição.

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Colaboradores

EDPR

A GREAT PLACE TO WORK A EDP Renováveis (EDPR) foi considerada uma das melhores empresas para trabalhar em Espanha, Polónia e Escócia. Esta distinção foi concedida pela Great Places to Work® e baseou-se num estudo que analisou a igualdade de oportunidades, flexibilidade, integridade, ambiente de trabalho, entre outras variáveis. 114

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Great Place to Work® nomeou a EDP Renováveis na Polónia e na Escócia como a melhor empresa para trabalhar em 2013. As distinções ocorreram na categoria das empresas com menos de 50 empregados. Na sequência de um estudo da cultura organizacional, que analisou, entre outras variáveis, a igualdade de oportunidades, a flexibilidade, a integridade e o ambiente de trabalho, a empresa recebeu a pontuação máxima. A mesma entidade premiou igualmente, e pelo segundo ano consecutivo, a EDP Renováveis em Espanha como um dos

melhores sítios para trabalhar em 2013, na categoria das empresas com 250 a 500 colaboradores. João Manso Neto, CEO da EDP Renováveis, afirmou que “é um grande orgulho recebermos este reconhecimento do Great Place to Work. Para a EDP Renováveis, é fundamental que os nossos colaboradores sejam felizes no seu local de trabalho, o que por sua vez contribui para a boa performance da empresa”. Acrescentou ainda que “uma das chaves para o sucesso da nossa história e dos nossos resultados é, sem dúvida, a nossa equipa de profissionais, nos quais inculcamos os mais elevados padrões de profissionalismo”.

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Colaboradores

“PELA ENERGIA DO AMANHÔ

EDP PREMEIA NOVA GERAÇÃO 116

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A EDP levou seis crianças, que protagonizaram esta campanha institucional, a uma viagem de sonho. Aqui ďŹ ca o testemunho da Samarah Arpini, 6 anos, ďŹ lha de CleĂłpatra Alcântara Costa, colaboradora da EDP no Brasil.

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oram seis as crianças protagonistas da campanha “Pela energia do amanhĂŁâ€?, a primeira com a nova geração EDP, tiveram como prĂŠmio uma surpresa que diďŹ cilmente irĂŁo esquecer: uma viagem, com a famĂ­lia, Ă Disneyland Paris, para os residentes na Europa, e Ă Walt Disney World, em Orlando, EUA, nos restantes casos. As crianças foram exemplares pela alegria e entusiasmo com que desempenharam o papel de verdadeiros embaixadores da EDP. Assim, como forma de agradecimento de todos os que fazem da EDP uma referĂŞncia global, os participantes tiveram direito a uma visita de sonho. A brasileira Samarah Arpini foi uma das que fez questĂŁo de partilhar a sua experiĂŞncia, que aqui deixamos como homenagem aos ďŹ lhos dos nossos colaboradores que, para a EDP, sĂŁo stakeholders de toda a importância.

26 ),/+26 '26 &2/$%25$'25(6 9,6,7$5$0 &20 $6 5(63(7,9$6 )$0Ă‹/,$6 2 081'2 '$ ',61(<

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Colaboradores

PRINCÍPIOS DE ATUAÇÃO

NOVO CÓDIGO DE ÉTICA EDP Um código revisto de forma participada, para tornar mais clara e uniforme a mensagem e acompanhar a evolução da empresa e as mudanças do mundo.

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nova versão do Código de Ética torna mais clara a mensagem expressa e atualiza os temas abordados, adequando o documento às mudanças ocorridas no mundo, nos últimos quase dez anos e à forma como a EDP nele se quer posicionar. Assim, estão agora explicitados, entre outros, aspetos relativos a temas como regulação, concorrência, proteção de dados, propriedade intelectual e voluntariado. O Código apresenta os cinco princípios de atuação da EDP – cumprimento da legislação, integridade, transparência, respeito pelos direitos humanos e laborais e reconhecimento da responsabilidade social empresarial – os compromissos com as partes interessadas – colaboradores, acionistas, clientes, fornecedores e comunidade - e os aspetos fundamentais do processo de gestão de reclamações éticas.

A revisão resultou de uma reflexão coletiva que envolveu elementos de diferentes estruturas organizacionais e unidades de negócios indo ao encontro de uma necessidade sentida de uniformização do texto nas diferentes geografias. O resultado foi um código que agora é praticamente igual em todas as unidades de negócio, apenas com diferenças de detalhe para reforçar ou adequar melhor o conteúdo ao contexto local. No caso da EDP Renováveis há ainda como novidade o facto de o Código estar a ser traduzido nas línguas de todos os países onde a empresa opera. A nova versão do Código de Ética, que se vem juntar a um conjunto de outros elementos que fazem parte do nosso sistema de gestão do desempenho ético, foi aprovada pelo Conselho Geral e de Supervisão e pelo Conselho de Administração Executivo e está agora disponível na intranet e no site do Grupo, acessível a todas as nossas partes interessadas.

A ÉTICA NA EDP A revisão do Código agora realizada representa mais um passo num sistema de gestão do desempenho ético da EDP, que tem vindo a adquirir maturidade e robustez. 2005 – Publicação Código de Ética da EDP 2006 – Divulgação do Código de Ética 2007 – Criação do Comité de Ética 2008 – Aprovação do Regulamento do Código 2009 – Nomeação do 1º Provedor de Ética 2010 – Lançamento do programa “éticaedp Somos o que fazemos “. Formação global de chefias e colaboradores em Portugal 2011 – Formação global de Chefias e Colaboradores HC/ Naturgás e EDP Renováveis

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2012 – Divulgação do estudo de caso do Programa ética EDP 2012 - Revisão do Regulamento do Código de Ética 2013 – Adoção da assinatura “ éticaedp Somos o que fazemos “ para todas as iniciativas ligadas à ética na empresa. Inclusão de um módulo de ética no acolhimento de novos colaboradores. Divulgação interna e externa do Relatório do Provedor de ética. Revisão do Código de Ética. Criação do Índice Ethicis (índice corporativo de desempenho ético) 2014 – Divulgação do novo Código de Ética em todas as línguas dos países onde a EDP opera.


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JOSÉ FIGUEIREDO SOARES Provedor de Ética do Grupo EDP

Quando em 2005 a EDP lançou o seu primeiro Código de Ética, este era um instrumento isolado. Hoje, o Código faz parte de um sistema de gestão do desempenho ético que inclui um vasto leque de instrumentos e que tem objetivos muito concretos: 1 - assegurar um elevado grau de consciencialização e de exigência éticas ao nível individual; São as pessoas que tomam as decisões com implicações éticas e não as empresas e por isso é tão importante assegurar a consciencialização. Ou seja, a ética empresarial é, também e antes de tudo, uma questão de responsabilidade individual. Temos de ser capazes de estar atentos ao que se passa à nossa volta e de assumir a nossa responsabilidade na conduta ética da Empresa. 2 - minimizar o risco de ocorrência de más práticas éticas; Os ativos intangíveis ligados à reputação têm uma influência crescente no valor de uma empresa e as más práticas éticas e o incumprimento de obrigações legais e regulamentares, podem implicar graves perdas. A análise do risco ético é, por isso, algo que temos de desenvolver e é uma das grandes apostas em termos de gestão do desempenho ético. Representa, também, mais um aspeto no qual a EDP quer afirmar liderança no contexto empresarial. 3 - manter uma cultura empresarial consistente com os valores assumidos, geradora de transparência, de confiança nas relações e de responsabilidade pelas consequências das decisões e dos atos praticados; Não basta a existência de um Código. É preciso falar mais de ética, dar mais destaque, comunicar mais, interna e externamente, e fazer chegar a informação da forma que mais convenha às pessoas. Em 2014 vamos promover a formação de todos os colaboradores do grupo, à semelhança do que fizemos em 2009, e vamos fazer também a de fornecedores que estão agora em alguns casos abrangidos pelo Código, na mesma medida que qualquer colaborador.

PITA DE ABREU Administrador do CAE do Grupo EDP

Há dois aspetos que me parece especialmente importante destacar nesta revisão do código: por um lado a explicitação do que esperamos dos nossos fornecedores, com especial destaque para aqueles que agem em nosso nome e que são vistos pelos clientes e pela sociedade em geral como pessoas da EDP e, por outro, a explicitação do que esperamos das nossas chefias. Em relação aos fornecedores que agem em nosso nome, estes passam a estar abrangidos pelo código como qualquer colaborador e obrigados ao respeito dos mesmos princípios de atuação e compromissos. Em relação às chefias, esta versão dá destaque à questão da exemplaridade, ao papel que as chefias têm de tornar vivos e visíveis, para todos, os princípios de atuação espelhados neste código.

RAÚL DINIZ Titular da Cátedra de Ética na Empresa e na Sociedade AESE/EDP

Só a liberdade humana pode inovar e onde houver liberdade há ética ou a sua necessidade. No âmbito da ética não temos modelos fechados e unívocos, de precisão matemática, porque estamos perante realidades humanas mais profundas, que correspondem a uma lógica diferente. Os Códigos de Conduta que viram o seu incremento nas empresas, sobretudo nas décadas de 80 e 90 do século passado, são um produto típico de uma aproximação deontológica à ética, kantiana, centrada nos deveres. São úteis, porque consistentes com a moralidade comum e porque indicam padrões mínimos de comportamento. No entanto, uma pura abordagem deontológica fica aquém da importância do carácter moral do decisor e suas consequências, e não ressalta a ligação entre deveres e plenitude humana. O código ético dá orientações claras, informa e educa, manifesta a cultura da organização, fornece critérios de selecção e ulterior sanção, se for o caso, mas é, sobretudo, animado pela exemplaridade e excelência dos dirigentes. Constitui um ponto de referência comum com o qual se deve ser consistente, mas nunca se pode deixar de enfatizar o papel da racionalidade e do carácter na obtenção de decisões sensatas.

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Colaboradores

EDP E SINDICATOS

RELAÇÃO SÓLIDA E TRANSPARENTE Uma relação sólida pautada pela transparência e respeito mútuo. Esta é, em resumo, a forma como a EDP e os diversos sindicatos de trabalhadores se têm relacionado nas várias geografias onde a empresa opera.

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PORTUGAL

ESPANHA

Em Portugal, falámos com alguns representantes dos trabalhadores da EDP para saber qual a opinião que têm sobre a relação com a empresa e que balanço fazem de 2013. No entender de Rui Miranda (Sindel) tem-se verificado, ao longo dos anos, um relacionamento saudável. “Divergências existem sempre – é certo, é natural, e é, até, saudável -, mas gostaríamos que outras mesas de negociação fossem como esta que nós temos aqui, na EDP, na busca honesta e interessada de consensos e acordos”, conclui. Para António Franco (Sinergia), o balanço é também positivo. “Naturalmente que ao longo do ano de 2013 tivemos as nossas divergências, tanto ao nível da discussão do acordo colectivo de trabalho (ACT) como em relação à tabela salarial, mas no final chegámos a consenso”, revela. “É uma relação com altos e baixos, mas aberta e transparente, com propostas diversas e diferenças de opinião”. Daniel Sampaio (Fiequimetal) considera que a relação institucional existente se enquadra dentro da normalidade: “No interesse dos trabalhadores que representamos procuraremos manter essa relação dentro do equilíbrio desejável”. Segundo José Mendes (Asosi), “os acordos que pontualmente temos feito, após a denúncia do ACT, têm sido importantes e estamos confiantes que depois de ultrapassadas algumas divergências, iremos chegar a um acordo final do ACT/EDP, o qual vai interessar aos trabalhadores e à empresa”.

2013 foi um ano intenso para as relações do Grupo EDP com os representantes legais dos trabalhadores. A negociação do acordo coletivo era, para as empresas do Grupo Hidroelétrica Cantábrica, da máxima prioridade. Depois de cinco meses de duras negociações, os representantes de 80% dos trabalhadores do Grupo assinaram um acordo que estará em vigor durante os próximos quatro anos, e que já se converteu num instrumento útil para a estabilidade laboral e sustentabilidade da companhia, uma vez que dá oportunidades reais de emprego e facilita as ferramentas para a realização de objetivos. O novo acordo, adequado a uma realidade nacional marcada por uma profunda crise económica e a uma descida dos benefícios da companhia, inclui condições que irão permitir maiores benefícios para os colaboradores caso o ambiente económico melhore. A austeridade na parte económica do acordo é complementada, no entanto, com medidas de flexibilidade laboral e conciliação da vida profissional e familiar. “Este não foi um acordo ao qual estávamos habituados. Necessitámos de muitos meses de negociação e podemos dizer que não estamos satisfeitos. Mas as circunstâncias políticas atuais (reforma laboral) não nos deixaram outra possibilidade. Apesar de estarmos conscientes das dificuldades, todos devemos fazer a nossa parte para que esta fase tão difícil para a empresa tenha o desenvolvimento desejado e tranquilidade para todos os trabalhadores”, afirma Julio César Iglesias, representante da SOMA-FITAG-UGT. “A negociação deste acordo foi muito dura devido à reforma laboral introduzida pelo Governo, facto que deixou os sindicatos numa posição débil. O resultado final não satisfaz as nossas aspirações, mas abre um caminho para a criação de emprego, gera novas expetativas no âmbito da conciliação e permite-nos encarar com calma a difícil situação económica, laboral e social que nos obrigou a viver”, explica Javier Aragón, da Asociación de Cuadros. “Foi uma negociação influenciada pela reforma laboral que coincide com a do setor elétrico, afetando diretamente a nossa empresa. Fizémos um esforço importante, como organização, para garantir a estabilidade no emprego, que é uma prioridade básica neste momento. Demos maior ênfase à recolocação de todas as pessoas afetadas para garantir a sua permanência no Grupo”, afirma Emilio Fernández, Comisiones Obreras.

BRASIL Presente em 11 estados, a EDP no Brasil tem um contacto muito próximo com os sindicatos aos quais os colaboradores estão ligados, sendo cerca de 80% relacionados com o sindicato dos eletricistas, e o restante dividido entre os securitários e o sindicato da construção civil pesada. A área de Relações Trabalhista e Sindicais, que está relacionada com a área de Gestão de Pessoas, tem, em média, contacto com dez sindicatos nos estados onde a EDP está presente. Ao longo dos anos, a empresa vem promovendo estas relações com o objetivo de proporcionar aos colaboradores e terceiros as melhores condições de trabalho. De acordo com Valdemir de Macedo Teixeira Junior, das Relações Trabalhistas e Sindicais, “a empresa conquistou um relacionamento maduro, de confiança e de credibilidade entre as partes”.

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Colaboradores

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A OPINIÃO DE

EUGÉNIO CARVALHO Diretor do Gabinete de Coordenação para as Relações Laborais, em Portugal

O

Gabinete de Coordenação para as Relações Laborais, em representação da EDP, estabeleceu e desenvolve com os parceiros socais - Estruturas Sindicais e Comissões de Trabalhadores - uma relação sólida pautada pela transparência e respeito mútuo, facto que tem permitido antecipar e prevenir eventuais contingências, bem como resolver situações de divergência. A relação com os parceiros sociais tem sido concretizada com a realização de reuniões e contatos formais e informais com a regularidade ditada pelas questões a resolver. Da atividade desenvolvida tem-se destacado, mais recentemente, o processo de negociação da revisão do 122

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Acordo Coletivo de Trabalho vigente (ACT/EDP), no âmbito do qual tem sido possível estabelecer consensos alargados, de reconhecido interesse para os trabalhadores e empresa, apesar das naturais diferenças de posições. Ainda na esfera da negociação coletiva, anualmente, têm sido estabelecidos acordos abrangentes sobre a atualização da Tabela Salarial. Em situações específicas e problemas em concreto, também tem sido possível ultrapassá-los mediante acordos estabelecidos com os parceiros sociais. Em síntese, podemos afirmar que a relação entre os parceiros sociais e a empresa é alicerçada no respeito e confiança, valores que têm sido fundamentais na construção de um ambiente saudável, como contributo para o desenvolvimento da nossa Empresa.


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EDP ESPANHA

IMPULSIONAR A VALORIZAÇÃO PESSOAL

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ombater o stress, deixar de fumar, aprender inglês... Poderiam ser apenas bons propósitos para começar um novo ano. No entanto, foram ações que a empresa disponibilizou aos colaboradores. Este segmento é um dos pilares básicos sobre os quais assenta a estratégia do Grupo EDP. Nesse sentido, promovem-se eventos relacionados, sobretudo, com a formação e a conciliação. As ações formativas obtêm, ano após ano, bons resultados tanto de participação como de satisfação e de aprendizagem. Um dos cursos que mais chamou a atenção dos colaboradores, em 2013, focou-se no abandono do vício do tabaco. A experiência foi um êxito: dos 32 participantes, 80% conseguiu deixar de fumar. Destacam-se, também, os cursos relacionados com idiomas, predominando o português e o inglês. No âmbito da conciliação é importante lembrar que a EDP é uma Empresa Familiarmente Responsável. A este respeito, lançou-se, no verão de 2013, uma campanha de sensibilização sobre a conciliação, que difundiu as

políticas e medidas que a empresa oferece. Alguns centros do Grupo abriram as suas portas aos familiares dos colaboradores, satisfazendo assim a sua curiosidade, como foram os casos da jornada em Castejón ou a visita dos mais novos a Múrcia. Além destas iniciativas, existiram outras que melhoraram a relação da EDP com os colaboradores. É o caso das cantinas, do parque de estacionamento para bicicletas ou a cedência de lugares de estacionamento a mulheres grávidas a partir do sexto mês.

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Colaboradores

MEIOS DE COMUNICAÇÃO EDP

LIGADOS PELA MESMA ENERGIA 124

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Onde hå uma boa comunicação interna hå uma empresa de sucesso, com colaboradores motivados. Reconhecendo esta realidade, a EDP tem apostado fortemente nesta årea, com uma receita que mistura dinamismo e criatividade.

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/$1d$0(172 PDLR 3Ă’%/,&2 $/92 FRODERUDGRUHV UHIRUPDGRV H VWDNHKROGHUV H[WHUQRV 3$Ă‹6(6 WRGDV DV JHRJUDÂżDV RQGH D ('3 HVWi SUHVHQWH

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Publicação impressa em quatro versĂľes, que dĂĄ resposta Ă multiculturalidade dentro do Grupo EDP. A revista ĂŠ recebida em casa por cada um e destina-se aos colaboradores no ativo, a reformados, mas tambĂŠm ĂŠ entregue a importantes parceiros externos – câmaras municipais, grupos parlamentares, instituiçþes acadĂŠmicas, etc.

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Colaboradores

/$1d$0(172 3Ă’%/,&2 $/92 FOLHQWHV LQYHVWLGRUHV IRUQHFHGRUHV PHGLD S~EOLFR HP JHUDO 3$Ă‹6(6 WRGRV 1ž6 */2%$,6 YLVLWDV SDJHYLHZV /$1d$0(172 IHYHUHLUR GH 3Ă’%/,&2 $/92 FRODERUDGRUHV 3$Ă‹6(6 3RUWXJDO 1ž6 */2%$,6 YLVLWDV SDJHYLHZV Provando uma vez mais que estĂĄ na vanguarda da comunicação, a EDP lançou, em fevereiro de 2013, a primeira rĂĄdio corporativa em Portugal. Um projeto que promete crescer para outras geograďŹ as. DisponĂ­vel online, uma das principais vantagens ĂŠ permitir aos colaboradores ouvirem as principais notĂ­cias do dia enquanto trabalham.

A nova estratĂŠgia web do Grupo EDP estĂĄ, neste momento, a ser delineada e prometem-se novidades para breve. O objetivo passa por reunir num Ăşnico canal web, a informação que, neste momento, se encontra dispersa por vĂĄrios sites, condensando os pontos de contato com os stakeholders e aďŹ rmando a presença da EDP como global, ressaltando cada geograďŹ a como parte integrante do Grupo.

QUESTIONĂ RIO DE SATISFAĂ‡ĂƒO intranet

rĂĄdio

2,6

2,73

Apreciação global (de 1 = mau a 4 = muito bom)

O que acham os colaboradores do Grupo sobre a rådio e a intranet que têm? A apreciação global dos colaboradores Ê bastante boa. Hå espaço para melhoria, mas os dois meios são bem avaliados pela maioria dos colaboradores que respondeu ao estudo de satisfação.

• Mais de 60% dos colaboradores vĂŁo Ă intranet todos os dias. • Para 65,5% a revista EDP On ĂŠ o meio de comunicação alternativo mais utilizado.

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adira à EDP no mercado livre e vá ao Rock in Rio veja como ganhar bilhetes em energia.edp.pt

Para participar no presente concurso é necessário ser cliente da EDP Comercial, a empresa do grupo EDP que atua no mercado livre de energia, tendo celebrado um contrato de fornecimento de energia elétrica em baixa tensão normal – potência contratada inferior ou igual a 41,4 kVA – ou um contrato de fornecimento de gás natural em baixa pressão – consumo anual inferior ou igual a 10 000 m3 – e ter efetuado o seu registo na comunidade edp. Só será admitida uma participação por cliente. Para mais informações consulte o regulamento online.


www.edp.pt

a energia que nos une

A nossa energia levou mais de 5 milhões de portugueses aos melhores acontecimentos culturais e festivais de música, nos últimos cinco anos. EDP, a energia oficial da música.


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