PROJETO PARA ESCOLA INCLUSIVA
04 05 06
Caderno de Projeto
Pedro Pinto Machado Nunes
Orientador: Roberto Lucas Junior
ARQ1110 Projeto Final
Aluno: Pedro Nunes
Departamento de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio
Rio de Janeiro
2024
Caderno Teórico
01. INTRODUÇÃO
TEMA
JUSTIFICATIVA
SÍNTESE
METODOLOGIA
OBJETIVOS
02. REFERENCIAL TEÓRICO
ESPECTRO AUTISTA
EDUCAÇÃO ESPECIAL
ARQUITETURA E AUTISMO
CONEXÃO COM A NATUREZA
03. PARTIDO
DIRETRIZES
PROGRAMA DE NECESSIDADES
NOVOS AMBIENTES
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Caderno de Projeto
ESTUDO PRELIMINAR
LOCALIZAÇÃO
ANÁLISE DO ENTORNO
TERRENO
.04
IMPLANTAÇÃO
ESTRATÉGIAS E CONSIDERAÇÕES CIRCULAÇÃO E FLUXOGRAMA SETORIZAÇÃO
.05
PROJETO ARQUITETÔNICO
PARTIDO ESTRUTURAL
PLANTA BAIXA GERAL
INFRAESTRUTURA E SUSTENTABILIDADE AMPLIAÇÕES
SALAS DE AULA E TERAPIA
.06
ESTUDO PRELIMINAR
LOCALIZAÇÃO
ANÁLISE DO ENTORNO TERRENO
4.1. Localização
Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro, RJ.
Brasil Estado do Rio de Janeiro
Município do Rio de Janeiro
Mapa Município do Rio de Janeiro; Recreio dos Bandeirantes destacado.
O Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro, tem se consolidado como um bairro predominantemente residencial, com um crescimento populacional expressivo nos últimos anos. Entre 2010 e 2020, a população local aumentou 71,2%, alcançando cerca de 141mil habitantes. Uma característica marcante dessa população é sua baixa média etária: aproximadamente 18,7% dos moradores têm entre 0 e 14 anos, demonstrando que o Recreio abriga uma comunidade bastante jovem.
Fonte: DATA.RIO; IBGE.
Além disso, o Recreio é favorecido por sua proximidade ao Parque Estadual da Pedra Branca, a maior floresta urbana do mundo. Oferece um espaço importante para a preservação ambiental, servindo como refúgio de biodiversidade e proporcionando oportunidades para atividades e aprendizado, algo que complementa a qualidade de vida no bairro e poderia ser um diferencial para uma escola que incentive o contato com a natureza.
4.2. Análise do Entorno
Nesta seção, será explorado o entorno do Recreio dos Bandeirantes, utilizando mapas específicos que ilustram a distribuição de escolas, infraestrutura pública, usos do solo e outros aspectos urbanos. Essa análise será crucial para entender os desafios e as oportunidades da região, especialmente em comparação com a Barra da Tijuca e os bairros da Zona Sul do Rio de Janeiro.
Barra, Recreio e Zona Sul
Ao comparar os bairros do Recreio dos Bandeirantes e Barra da Tijuca com os bairros da Zona Sul do Rio de Janeiro, é importante considerar que, apesar de geograficamente distintos, esses bairros compartilham características socioeconômicas semelhantes. Tanto o Recreio quanto a Barra atraem moradores de classes média e alta, assim como os bairros da Zona Sul.
4.2. Análise do Entorno
Os mapas a seguir demonstram a situação da qualidade do abastecimento de água, tratamento de esgoto e coleta de lixo no Município do Rio de Janeiro em 2010. Esses dados reforçam a necessidade de infraestruturas mais eficientes e sustentáveis na Zona Oeste.
Mapas do Município do Rio de Janeiro dividido em Bairros
Mapa do Índice Domicílios Particulares com abastecimento de água Adequado*
*ligados à rede geral de distribuição
0
1
Recreio dos Bandeirantes
*ligados à rede geral de esgoto ou pluvial
Mapa do Índice Domicílios Particulares com Tratamento de Esgoto Adequado*
Mapa do Índice Domicílios Particulares com Lixo Coletado Diretamente por Serviço de Limpeza ou Colocado em Caçamba
Fonte: Data.Rio; Censo Demográfico IBGE (2010)
Implementar práticas sustentáveis no bairro não apenas responde aos problemas urbanos decorrentes desse crescimento, mas também contribui para a qualidade de vida dos moradores e para um desenvolvimento urbano mais equilibrado. Práticas como eficiência energética, gestão de resíduos, captação de água da chuva, hortas e jardins, áreas verdes e educação ambiental promovem a conscientização sobre a preservação ambiental, preparando a comunidade para um futuro mais responsável e sustentável.
Novo Marco Regulatório do Saneamento Básico:
Com a criação do Novo Marco Regulatório do Saneamento Básico em 2020, houve um esforço renovado para melhorar a infraestrutura de esgoto na região. No entanto, a implementação ainda enfrenta desafios significativos, incluindo a necessidade de investimentos contínuos e gestão eficaz.
Mapa de Usos e Atividades
Limite Recreio dos Bandeirantes
Áreas Residenciais
Favela
Áreas de Comércio
Áreas de Lazer
Trajeto BRT
Infraestrutura Pública
Transporte
Áreas Verdes
Corpos Hídricos
Terreno
Estações BRT
Planta de Situação
Maciço da Pedra Branca
Branca
Maciço da Pedra Branca
4.3. Terreno
Área: 21.700m² (140x155m)
Localização: Av. das Américas, 17.250 - Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro
Uso original: Igreja Neopentecostal do Recreio (abandonada)
Está situado em uma área estratégica, com uma avenida bastante movimentada, e uma estação de BRT em frente, facilitando o acesso. As ruas laterais, Rua Rivadávia Campos e Rua Beth Lago, são menos movimentadas, pois são predominantemente residenciais. Na fachada Leste também há um logradouro, porém hoje em dia está barrado com portões e a própria via está em condições intransitáveis.
O terreno é quase plano, com uma leve variação de altitude, descendo de 6 metros na Av. das Américas para 4,35 metros no outro limite. Essa topografia facilita a construção e a implementação de práticas sustentáveis.
Vista da esquina entre Av. das Américas e Rua Beth Lago
Nas proximidades se encontram condomínios residenciais, uma loja para jardins, Igreja Tenrikyo Ipanema, o prédio corporativo “A5 Offices” e o “Novo Rio Country Clube”. A região também é bem servida por centros comerciais, como o Recreio Shopping e o Américas Shopping, que são importantes para o bairro por oferecerem uma variedade de serviços e lazer aos moradores.
Rua Rivadávia Campos
Rua Beth Lago
Avenida das Américas
A5 OFFICES
CLUBE
Rua bloqueada
4.3. Terreno
Vista da Rua Beth Lago
Vista da Rua Rivadávia Campos
Vista da esquina entre Rua Beth Lago e Rua Rivadávia Campos
Calçada da Rua Rivadávia Campos Rua Bloqueada
4.3. Terreno
Legislação
Área de planejamento: AP4
RA: XXIV - Barra da Tijuca
Zona e subzona: ZCS A
CAM: 1,50
Taxa de Ocupação: 50%
AFASTAMENTO LATERAL
2,50m
26,00m
GABARITO
Afastamento Frontal: 5,00 metros
Afastamento Lateral: 2,50 metros
Gabarito:
- Afastado das divisas: 8 Pav/ 26m
- Não afastado das divisas: X
5,00m
AFASTAMENTO FRONTAL
Estudos Climáticos
O clima da região é caracterizado como savana tropical, com temperaturas médias que variam entre 18°C no inverno e 32°C no verão. O verão e a primavera são secos e quentes, enquanto o outono e o inverno são mais chuvosos. Esses dados climáticos sugerem que o projeto considere a ventilação natural e a proteção contra o calor, especialmente durante os períodos mais quentes.
Os ventos na região são tipicamente leves, proporcionando uma brisa que pode ser aproveitada para ventilação natural. No entanto, a proteção contra o calor excessivo é necessária para garantir o conforto dos ocupantes da escola. A vontade de estar ao ar livre é alta, mas deve-se criar espaços sombreados e ventilados para atividades externas.
Inverno
Verão
Para a concepção arquitetônica da escola, é fundamental adotar um design adaptativo que integre interior e exterior de maneira harmoniosa. Grandes aberturas para ventilação natural, áreas externas sombreadas e altas taxas de envidraçamento com proteção solar são recomendadas. Essas estratégias não apenas contribuirão para um ambiente escolar confortável e eficiente, mas também promover a sustentabilidade e a qualidade de vida dos estudantes e funcionários.
IMPLANTAÇÃO
ESTRATÉGIAS E CONSIDERAÇÕES
CIRCULAÇÃO E FLUXOGRAMA
SETORIZAÇÃO
5.1. Estratégias e Considerações
O terreno da escola, cercado por vias em todas as direções, oferece diversas possibilidades de acesso planejadas cuidadosamente para garantir funcionalidade, segurança e integração com a comunidade. O acesso de veículos para o embarque e desembarque será único, com duas pistas: uma com pavimento intertravado, projetada para induzir à redução de velocidade e garantir maior segurança para as crianças durante esse processo.
Na fachada principal, voltada para a Avenida das Américas, foi projetada uma praça pública arborizada. Este espaço proporciona um acesso mais convidativo para pedestres e promove a integração com a comunidade, reforçando a escola como um ponto de encontro cultural e social.
Áreas específicas para carga e descarga, assim como estacionamento, foram estrategicamente localizadas para que não interfiram com o fluxo principal de carros e pedestres, assegurando maior eficiência e segurança.
A concepção do projeto prioriza o conforto das crianças, criando um ambiente visualmente convidativo que promove bem-estar físico e emocional. A escola foi projetada majoritariamente no térreo, com exceção das salas de aula do ensino fundamental 2, que se localizam no pavimento superior. Para garantir acessibilidade plena, foi adotada uma rampa com 6% de inclinação, proporcionando maior conforto e segurança para as crianças e demais usuários.
Para garantir tranquilidade e integração com a natureza, as salas de aula foram posicionadas voltadas para um jardim, promovendo isolamento acústico e visual e criando um ambiente de aprendizagem calmo e estimulante. Grandes janelas integram os espaços internos ao ambiente externo, trazendo a natureza para dentro da escola e criando uma atmosfera relaxante e acolhedora.
5.2. Circulação e Fluxograma
O layout das áreas de circulação foi planejado para ser intuitivo e fácil de navegar. Áreas de transição suaves entre os espaços e a organização clara do layout garantem que as crianças saibam para onde ir, promovendo segurança e orientabilidade. Esses espaços são abertos para garantir ventilação e iluminação natural, além de oferecer conexão direta com a natureza. É necessário também que haja cobertura para proteção contra as intempéres e conectar os ambientes fechados. Os espaços flexíveis e integrados incentivarão a colaboração e socialização, promovendo interações saudáveis entre os alunos.
EMBARQUE/ DESEMBARQUE E. INFANTIL
ACESSO PELO ESTACIONAMENTO
EMBARQUE/ DESEMBARQUE E. FUNDAMENTAL
5.3. Setorização
O Ensino Infantil está próximo ao bloco administrativo e do acesso principal, garantindo praticidade e eficiência na organização da escola. Este espaço foi cuidadosamente projetado para oferecer ambientes acolhedores, incluindo salas de aula voltadas para um pátio interno seguro e atividades planejadas para atender às necessidades dessa faixa etária.
O bloco administrativo está localizado estrategicamente para atender tanto o Ensino Infantil quanto o Ensino Fundamental, facilitando o acesso para funcionários, visitantes e pais. Essa centralidade permite uma gestão mais ágil e eficiente, conectando as diferentes áreas da escola.
As salas de terapia foram posicionadas na região central do terreno, próximas ao pátio de relaxamento das áreas pedagógicas. Este pátio serve como uma extensão dos ambientes internos, proporcionando momentos de calma e conexão com a natureza.
As zonas de uso pedagógico estão centralizadas, conectando os ambientes da escola de maneira intuitiva. Este setor inclui biblioteca, laboratórios e um pátio de relaxamento, que oferece espaços para leitura, exposições e atividades ao ar livre. Estas áreas foram pensadas para estimular a interação entre alunos e professores, promovendo aprendizado e bem-estar.
Funcionários e Serviço
Uso Pedagógico
Refeitório e Ginásio
Ensino Infantil
Administração
Uso Terapêutico
5.3. Setorização
O Ensino Fundamental está organizado em um único bloco, com salas de aula voltadas para um pátio mais reservado. Este pátio funciona como uma transição suave para os outros ambientes, proporcionando conforto e uma experiência de aprendizagem mais integrada. A disposição favorece a conexão entre os alunos e a orientação no espaço escolar.
A área de estudos ambientais e sustentáveis inclui uma grande horta com 40 canteiros, composteiras e um pomar com árvores frutíferas. Esta área também abriga o sistema BET com plantações de bananeiras, promovendo a sustentabilidade e funcionando como um recurso pedagógico.
Na fachada principal, foi pensada uma praça pública arborizada, que proporciona um acesso convidativo para pedestres e fortalece a integração com a comunidade. Esta praça conecta-se ao auditório, biblioteca e outros espaços amplos que podem acomodar eventos e atividades abertas aos familiares e convidados. O ginásio e o refeitório, localizados mais ao fundo, também foram planejados para receber feiras e eventos escolares.
As áreas de vivência e recreação, como pátios e espaços para brincadeiras, foram posicionadas para garantir conforto, segurança e fácil acesso para todos os alunos. Esses espa-
PROJETO ARQUITETÔNICO
PARTIDO ESTRUTURAL
PLANTA-BAIXA GERAL
INFRAESTRUTURA E SUSTENTABILIDADE
AMPLIAÇÕES
SALA DE TERAPIA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
6.1. Partido Estrutural
MLC - Madeira Laminada Colada
O partido estrutural do projeto enfatiza o uso da madeira engenheirada MLC (Madeira Laminada Colada) em pilares e vigas, um material sustentável e eficiente, alinhado com as diretrizes de construção moderna. A escolha por madeira se justifica pela sua capacidade de capturar e armazenar carbono. Além disso, a m adeira oferece um excelente desempenho térmico e acústico, sendo ideal para ambientes pedagógicos, terapêuticos e administrativos, onde será aplicada em conjunto com forros acústicos para melhorar o conforto dos usuários. Sua modularidade e pré-fabricação também contribuem para um canteiro mais limpo e ágil.
Cobertura
Nos edifícios principais, a cobertura será de duas águas, com estrutura em madeira e telhas sanduíche, que oferecem um excelente desempenho termoacústico devido à sua composição com camadas de isolamento térmico e acústico. Além disso, o projeto integra um sistema de captação de água da chuva, com calhas que direcionam a água para um filtro (Chove Chuva) e, posteriormente, para uma cisterna de reuso enterrada. Essa estratégia busca a reutilização sustentável da água, complementando a abordagem ecológica do projeto.
Fonte: ITRJ - Indústria de Telhas Rio de Janeiro
6.1. Partido Estrutural
Paredes e divisórias
O uso de drywall nas divisórias internas, combinado com manta isolante, oferece flexibilidade de montagem, ótimo isolamento térmico e acústico, sendo uma solução mais leve que a alvenaria. Além de reduzir a carga estrutural, sua instalação é rápida e permite modificações futuras no layout. A manta isolante inserida nas divisórias reforça ainda mais o desempenho termoacústico, criando ambientes confortáveis e controlados. O drywall também gera menos resíduos e facilita a reciclagem dos materiais utilizados.
Fonte: Acartonale - Construções a Seco
Comparativo Fechamentos Verticais
Nas paredes externas, entretanto, optou-se por blocos de cerâmica/barro, que oferecem maior resistência às intempéries, como chuva e variações de temperatura. Diferente do drywall, que é mais adequado para ambientes internos, o bloco cerâmico possui a robustez necessária para suportar as demandas estruturais e climáticas externas, além de ser uma escolha sustentável e eficiente em termos de isolamento térmico, contribuindo para a eficiência energética e durabilidade do edifício. Fonte: drywall.org.br
6.1. Partido Estrutural
Ginásio
No ginásio as exigências estruturais são maiores devido à necessidade de vencer grandes vãos, garantindo boa ventilação e espaço adequado para as atividades realizadas. Por isso, optou-se por uma solução mista: as paredes no térreo serão de concreto, para garantir maior isolamento acústico e segurança por conta das atividades realizadas no ginásio. Acima dessa base, a estrutura contará com pilares metálicos revestidos em madeira, garantindo a continuidade estética e o conceito sustentável do projeto, ao mesmo tempo que permite maior esbeltez e resistência estrutural.
Perspectiva do Ginásio e salas de atividades extracurriculares
A cobertura será composta por treliças metálicas, que oferecem resistência para vencer os vãos extensos, e telhas metálicas leves, promovendo durabilidade e facilitando a manutenção. Para potencializar a iluminação e ventilação natural, será incorporado um sistema de lanternins, proporcionando conforto ambiental de forma passiva, alinhado com a proposta sustentável do projeto.
Esquema de ventilação do Lanternim. Fonte: Grupo MB
Funcionários e Serviço
Uso Pedagógico
Refeitório e Ginásio
Ensino Infantil
Ensino Fundamental
Administração
Uso Terapêutico
Cena A
Cena B
do Ensino Fundamental
Cena B - Acesso Bloco do Ensino
Fundamental 1
Cena C - Rampa e Corredor Principal
6.3. Infraestrutura e Sustentabilidade
Para promover a sustentabilidade, o projeto da escola inclui sistemas de reaproveitamento e tratamento de água e energia renovável.
As águas negras serão tratadas pelo sistema BET (Bacia de Evapotranspiração), localizado perto das salas do E. Fundamental, e utiliza bananeiras para purificação. As bananeiras absorvem a água contaminada, realizando um processo natural de evapotranspiração que impede a poluição do solo e do lençol freático.
Para as águas cinzas (provenientes de pias e chuveiros), foi projetada uma “Living Machine”, com lago de fitorremediação, onde plantas específicas filtram as impurezas, permitindo a reutilização dessa água. O projeto também prevê a captação e filtragem de água da chuva, como ja foi citado.
Por fim, para reduzir o consumo energético, serão instalados painéis fotovoltaicos, com capacidade definida após o cálculo da demanda diária de energia.
01- Lago de Fitorremediação 83.000L
02- Living Machine
03- Cisterna de Reuso 100.000L
04- Área de Carga e Descarga
05- Instalações de Gás
06- Instalações Elétricas
07- Câmara de Lixo e Expurgo
08- Copa dos Funcionários
09- Vestiário dos Funcionários
10- Lounge dos Funcionários
11- Cozinha, Despensa e Cantina
12- Sala de Aula de Culinária
13- Banheiro Alunos
14- Refeitório
15- Quadra de Areia
16- Depósito de mat. de Jardinagem
17- DML
18- Vestiários E. Fundamental
19- Pátio Esportivo
Cena D - Pátio Esportivo
6.4. Ampliações
Ensino Infantil e Administração
A área Infantil, destinada a crianças de 2 a 5 anos, foi projetada para ser segura, funcional e integrada à natureza. As salas de terapia e descanso, localizadas em uma área mais reservada, garantem privacidade e conforto.
As salas de aula, voltadas para o pátio, seguem a estratégia montessoriana, promovendo autonomia e responsabilidade. Este método organiza o espaço com materiais acessíveis e dispostos por atividade, incentivando a exploração e o aprendizado ativo das crianças.
Atrás do pátio infantil, encontra-se um jardim sensorial, projetado com diferentes texturas, aromas e sons para estimular os sentidos e promover experiências sensoriais ricas. Neste espaço, há também uma pequena horta, permitindo que as crianças tenham contato com práticas de plantio e cuidado com a natureza desde cedo.
O refeitório, aberto para o pátio, possui acesso direto aos vestiários e a uma cozinha específica para o bloco infantil. Essa cozinha, separada da geral por conta das necessidades alimentares distintas, mantém conexão pelos fundos, facilitando a logística interna.
A sala dos professores e a enfermaria estão estrategicamente posicionadas entre os pátios infantil e do ensino fundamental, garantindo fácil acesso a ambas as áreas e reforçando a funcionalidade do layout.
A área administrativa, localizada próxima ao acesso principal e ao estacionamento, permite uma entrada direta e organizada, facilitando o fluxo de visitantes e colaboradores.
01- Sala de Terapias Coletivas e Motoras
02- Salas de Terapia Individual
03- Sala de Descanço
04- Salas de Aula Montessoriana
05- Sala de Artes
06- Banheiro E. Infantil
07- Parquinho/Pátio
08- Horta Coletiva
09- Jardim Sensorial
10- Refeitório
11- Cozinha e Despensa
12- Depósito
13- Vestiários E. Infantil
14- Banheiros Professores e ADM
15- Secretaria
16- Direção e Coordenação
17- Administração e Arquivos
18- Sala dos Professores
19- Terapias E. Fundamental
20- Enfermaria
21- Guarita
Cena E - Jardim Sensorial do Ensino
Ensino Infantil
6.4. Ampliações
Uso Pedagógico e Terapêutico
A parte pedagógica da escola conta com dois pátios separados pela biblioteca e sala de artes, proporcionando dois ambientes distintos. O pátio próximo à praça pública é destinado a atividades recreativas, brincadeiras mais animadas e coletivas. O segundo pátio é um espaço mais tranquilo, voltado para relaxamento e leitura, criando uma atmosfera de calma e concentração.
01- Secretaria
02- Direção e Coordenação
03- Laboratórios
04- Salas de Terapia Individual
05- Sala de Fisioterapia
06- Sala de Terapias Coletivas
07- Sala de Computadores
08- Sala/Ateliê de Artes
09- Pátio “Zen“
10- Espaço de Jogos
11- Biblioteca
12- Espaços de Leitura ao Ar Livre
13- “Gramadão”
14- Auditório
15- “Foyer“
16- Guarita
Cena F - “Gramadão” e Refeitório
Cena G - Espaço de Leitura ao Ar Livre
Cena H - Acesso da Praça Pública e
e Biblioteca
Uso Pedagógico
Pátio “Zen“
Cena I - Pátio “Zen”
Cena J - Pátio “Zen”
6.4. Ampliações
Ensino Fundamental (Salas de Aula)
Cena K
1° Pavimento
Cena K - Salas de Aula do Ensino Fundamental
Fundamental 1 (Térreo)
Cena L - Salas de Aula do Ensino Fundamental
Fundamental 2 (1° Pav.)
Cena M - Salas de Aula do Ensino
Fundamental 2 (1° Pav.)
6.5. Salas de Aula e Terapia
Uso Terapêutico
As salas de Fuga e Terapias Individuais são destinadas a uma criança por vez, garantindo privacidade e foco. Cada sala é dividida em três etapas: primeiro, o espaço para fuga sensorial e relaxamento, onde são feitos exercícios tranquilos; depois, a área para terapias motoras, conectada a um jardim isolado que promove integração sensorial em conjunto com a natureza.
Para atividades em grupo, há uma sala maior, com os mesmos equipamentos, mas com espaço amplo para atividades lúdicas, jogos e brincadeiras, incentivando o desenvolvimento social e sensorial das crianças.
A sala de fisioterapia, próxima ao acesso do estacionamento, facilita o acesso a quem vem exclusivamente para ela. Este espaço é equipado para variados exercícios, promovendo o desenvolvimento físico das crianças.
Sala de Fisioterapia
Sala de Terapias TEA
Coletivas
Salas de Terapias Individuais
Espaço Multissensorial
Externo
Espaço Multissensorial Interno
Refúgio Sensorial e Atendimentos
Refúgio Sensorial e Atendimentos
Espaço Multissensorial Interno
Espaço Multissensorial Externo
Salas de Aula
No modelo de salas de aula da escola, foram definidos limites de 20 alunos por turma no ensino fundamental e 15 no ensino infantil, proporcionando um ambiente mais focado e organizado. Todas as carteiras têm dimensões adequadas para alunos com e sem necessidades especiais, permitindo flexibilidade na organização da sala de acordo com as demandas. No dia a dia, as carteiras destinadas a cadeirantes devem estar posicionadas próximas à porta, facilitando o fluxo e garantindo maior segurança em caso de emergência.
Para melhorar a previsibilidade e a organização, cada sala contará com calendários e murais que detalham a rotina diária e as atividades planejadas. Esses elementos visuais são fundamentais para proporcionar um ambiente mais estruturado, reduzindo a ansiedade e ajudando as crianças, especialmente aquelas no espectro autista, a se orientarem melhor.
O projeto das janelas promove ventilação cruzada, com aberturas opostas que melhoram a circulação de ar. Para reduzir distrações, as janelas voltadas para a circulação têm peitoris mais altos do que as voltadas para o jardim, equilibrando ventilação e foco dos alunos.
