Sítio Pedras Rollantes em Revista #2

Pedras Rollantes Sítio

Em revista - #2 - Fevereiro de 2017

Lomba Alta

a joia da coroa

As aves

que aqui gorjeiam

O tomate

do pão da Patrícia

Não fomos longe Alfredo Wagner é surpreendente. Para fazer esta segunda edição de Pedras Rollantes em Revista não precisamos ir longe. A ideia inicial era dar uma grande volta pelo município, fazer fotos e recolher histórias em locais que enchem os olhos e ampliam a bagagem cultural dos que estão planejando uma temporada aqui na Pousada. Até fomos em São Leonardo, na Gruta do Riozinho, separamos imagens da Serra dos Soldados, mas bastou um dia em Lomba Alta para que a edição tomasse outro rumo. Melhor assim, sobra muito mais para as edições futuras.

Lomba Alta Lomba Alta é bem perto de Pedras Rollantes. Dá para ir de carro, bicicleta, cavalo e até a pé, se estivermos falando com aqueles que gostam de caminhadas mais longas. Lá tem um dos mais importantes museus de arqueologia do estado, uma gruta com cachoeira, uma marcenaria histórica, agricultura e paisagens espetaculares.

Sem sair de casa Pedras Rollantes, por si só, gera muita informação. Esta edição mostra algumas das aves que voam e moram por aqui, conta a história do tomate que faz o pão do Café no Sítio e apresenta a Casa Enxaimel, onde estão os dois Estúdios que fazem parte das unidades de hospedagens da Pousada.

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“La a Reina de las Mandarinas” cresce e amarudesce A clemenules, carro chefe das atividades agrícolas em Pedras Rollantes, já se destacam entre as folhas de suas árvores. Ainda pequenas, pouco maiores do que uma bola de gude, se apresentam saudáveis e prometem muito sabor e doçura para este inverno. O clima está cooperando para o desenvolvimento da melhor tangerina do mundo e também com as demias frutíferas cultivadas no Sítio.

Uma rolé na Praça

Tarcísio

A Praça da Bandeira, centro do centro de Alfredo Wagner, tem em seu centro uma figuiera plantada no dia em que o astronauta norte-americano Niel Armstrong pisou na lua e uma placa que conta esta história. Na praça, onde todos se encontram, também se encontra, há 16 anos, a sorveteria Nina e Fedo. Ao seu redor, prefeitura, banco, lanchonete, clube, verdureira, secretarias, colégio, correio, agropecuária, farmácia... a cidade.

Lú

Eduardo Esperamos que curtam a revista e que apereçam por aqui, Editorial

O Sítio Pedras Rollantes fica em Alfredo Wagner, Santa Catarina, em pleno Vale do Rio das Águas Frias, bem perto do centro da cidade.

Está a 104 km de Florianópolis pela BR 282, meio caminho entre o mar e a Serra.

A Pousada possui duas entradas: Se vier para as Casas ou para o Café no Sítio, entre na cidade, percorra 350 metros, passe sobre a ponte, pegue à esquerda e siga mais 2,7 km.

Se vier para os Estúdios, pegue a Avenida Beira Rio e siga até a próxima ponte. Ali, pegue à direita seguindo a orientação da placa que indica “Santa Bárbara”. Siga por 1,6 km até o primeiro entroncamento, tome à direita e siga mais 2 km até o moirão pintado de vermelho. Entre à direita, abra o portão, feche e seja bem vindo.

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São Paulo

Curitiba

Joinville Blumenau

Chapecó

Balneário Camboriú

Rio do Sul Lages

Rio do Sul - 85 km Florianópolis - 104 km Lages - 110 km Blumenau - 183 km (via BR 470) Criciuma - 209 km Joinville - 269 km Curitiba - 397 km Chapecó - 447 km Porto Alegre - 532 km São Paulo - 799 km (via BR 116)

Alfredo Wagner Pedras Rollantes

Florianópolis

Criciuma

Porto Alegre

Serviço

As aves

que cruzam este cĂŠu

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O Sítio Pedras Rollantes ocupa duas encostas que são cortadas pelo Rio das Águas Frias. Na encosta da margem direta está a Casa Enxaimel, na da esquerda estão a Casinha e a casa em cujo quintal é servido o Café no Sítio. Mais ou menos 300 metros, em linha reta, separam os dois ambientes e o fundo do vale está a uns 50 metros abaixo das casas.

Estas posições propiciam o raro espetáculo que é assistir as garças brancas voando na altura do nosso olhar, ou até mais abaixo. Não só as garças, mas também maçaricos de bico amarelo, gaviões, curicacas, patos e de muitas outras aves que cruzam o vale diversas vezes ao dia.

Ambiente

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As enormes curicacas estão cada vez mais confiantes. Já pousam nos beirais dos telhados, nas sacadas e, quase sempre em duplas, ciscam ao redor as casas sem preocupações com a presença humana. Bandos de tiês pretos chegam no verão, pousam no alto das árvores, executam uma sinfonia e partem tão rápido quanto chegaram.

Os maçaricos são novos por aqui, começaram a aparecer há uns dois ou três anos e gostam de pousar, também em bandos, junto dos açudes e de ciscar entre as árvores de clemenules do pomar. As tirivas são mais raras, apesar do indivíduo da foto e seu (ou sua) companheiro (a) terem feito ninho embaixo do telhado para procriar, mas já foram embora.

Ambiente

E as que

moram

por aqui

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Ambiente

Aos gritos, todo dia, o tucano dá conta de sua presença nas imediações da Casa enxaimel, mas não chega a espantar a fêmea de Canário que mora dentro da estátua da sacada da casa.

Na montanha em frente, junto de onde é servido o Café no Sítio, as pombas rolas chegam todos os anos para fazer seus ninhos na mesma araucária, bem perto de onde os anús brancos criam suas famílias. Já o sabiálaranjeira prefere os arredores da Casa Torta.

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Ambiente

O jovem paulistano Renato Rizzaro chegou em Florianópolis nos primeiros anos da década de 1980, trazendo a recém-formada família, em busca de um lugar melhor do que a maior cidade da América do Sul para ver os filhos crescerem.

Ave Renato A pacata e provinciana capital de Santa Catarina da época da migração dos Rizzaro recebeu milhares de outros migrantes em busca de qualidade de vida e transformouse numa Babel moderna e completamente descontrolada.

Nos primeiros anos deste século, Renato comprou uma furna em São Leonardo, uns 15 km a leste de Pedras Rollantes, transformou o terreno em uma Reserva Particular de Proteção Ambiental, reformou a casa que havia no lugar e, com a

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companheira Gabriela Giovanka, migrou mais uma vez.

Designer gráfico e fotógrafo, fez dos pássaros do lugar seu ganha-pão. Estudou as espécies e seus hábitos, fez milhares de fotografias, desenhou, publicou e vendeu postais e pôsteres das aves da reserva. Como faz a maioria de seus modelos, arribou.

Transformou a Toyota Bandeirantes em uma casa sobre rodas e gastou pneus pelos mais importantes biomas da América Latina.

Fez mais pôsteres, vendeu, deu palestras e trouxe observadores de aves do mundo todo para ver e registrar cores e cantos na Reserva Rio das Furnas.

Um pouco do que há lá está aqui nestas fotos.

Ave Renato!

Ambiente

A Rainha quando cri Contam que era Clemente o nome do abade francês apaixonado por experimentos botânicos que colheu, no final do século 19, a primeira tangerina sem sementes que se tem notícia. A fruta, muito doce e com baixa acidez, logo caiu no gosto popular e a Clementine é, até hoje, o citro mais apreciado na Europa.

Na década de 1950, quando a costa espanhola banhada pelo Mar Mediterrâneo já era uma das mais importantes áreas de produção de laranjas, limões e tangerinas do mundo, ocorreu, em Nules, uma mutação espontânea de uma árvore de clementine, gerando frutos mais doces, ainda menos ácidos e maiores que os da árvore que lhe deu origem. Surgia ali a Clemenules, a Clementina de Nules, que logo passou a ser conhecida como “La Reina de las Mandarinas”.

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ança

As primeiras 400 mudas da “Rainha” foram introduzidas em Pedras Rollantes na primavera de 2011. Dois anos depois, mais 400 delas foram plantadas na margem oposta do Rio das Águas Frias e hoje elas se somam aos quase 1,3 mil pés de citros que contamos aqui.

Agricult ura

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As frutas, que poderão chegar a até 220 gramas de peso e mais de 12 graus brix de açúcar na época da colheia, entre o fim de maio e o fim de julho, estão agora com um décimo de seu tamanho e peso. Após a colheita da safra 2016, no inverno passado, as árvores já foram podadas, já floriram, já receberam parte dos tratamentos de sanidade e dos nutrientes que lhes farão saudáveis e deverão ser raleadas entre fevereiro e março.

A condução orgânica dos pomares, além de resultar em frutas muito mais saudáveis, gera um ambiente perfeito para que algumas espécies de pássaros escolham os galhos das árvores de Clemenules para fazer ninhos.

Agricult ura

Verde

que te espero maduro

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Antes de serem implantados os pomares de citros, houve um período de experimentos que durou três anos.

Foram plantadas mais de 200 mudas de espécies e variedades diversas, com a intenção de conhecer o terreno e escolher aquelas que melhor se adaptam ao clima, a pluviosidade e que pudessem crescer e frutificar com a menor intervenção possível.

As que vingaram resultaram em um pomar que, entre outras frutas, produzem peras, maçãs, pêssegos, amoras, ameixas, caquis, goiabas e uvas.

No terreno já havia goiaba serrana, nêspera, limão cravo, algumas laranjeiras e tangerineiras, araçás e o exótico, inusitado e delicioso figo da índia. Todas estão amadurecendo.

Agricultura

A

grande casa da Pousada Apesar da predominância de descentes de origem germânica, a arquitetura da região de Alfredo Wagner já não reflete mais a forma de construção dos primeiros colonizadores.

A grande maioria das casas de madeira com sótão e telhado inclinado, ou as de estrutura de madeira expostas e preenchidas com de tijolos maciços, também expostos, ainda facilmente encontradas em diversos municípios do médio e baixo vale do Itajaí, 22

aqui foram substituídas por exemplares da arquitetura familiar brasileira ou por pequenos edifícios comerciais visualmente desconectados das origens da população.

Na contramão da história, a paisagem do Vale do Rio das Águas Frias mudou em meados de 2010, quando a encosta da margem esquerda ganhou uma casa enxaimel com mais de um século de idade.

Pousada

Eduardo Marques, sócio de Pedras Rollantes, também é um fotógrafo bastante requisitado pelos órgãos oficiais de preservação do patrimônio. Suas andanças pelos caminhos da imigração alemã em Santa Catarina fizeram aflorar uma paixão avassaladora por casas enxaimel, a ponto de ele planejar a compra de um exemplar como os que fotografava no interior de Indaial, Pomerode, Ascurra, Rodeio e outros municípios da região.

Quando soube que uma casa como a que ele sonhava estava em estado de abandono na perferia de Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha, buscou o aval de especialistas em patrimônios e tratou de traze-la para Pedras Rollantes. Foi uma verdadeira epopéia. A casa foi desmontada por um mestre construtor, tijolo por tijolo (são 9 mil), viga por viga - todas de madeira, que foram identificadas para garantir a remontagem exatamente como era a original.

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Tudo foi colocado em três caminhões de grande porte que não conseguiram vencer as subidas de Santa Bárbara, a pouco mais de um quilometro da entrada leste do Sítio. E um dia inteiro foi necesário para fazer o transbordo para quatro caminhões menores.

O mestre passou nove meses comandando uma equipe de mais 3 auxiliares para deixar a Casa Enxaimel novamente pronta para receber moradores.

Pousada

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Agora Eduardo, em parecria com Rogério Ristow e Lívia Maria, abre a casa para receber hóspedes.

Em contraponto com a edificação tradicional, eles prepararam os dois modernos “Estúdios Enxaimel”, unidades que integram a Pousada Pedras Rollantes. A parte superior continua como morada da família e os confortáveis estudios, com quase 30 m2 cada um, e mais uma grande área comum, estão na parte térrea da edificação.

Pousada

As outras casas da Pousada

A Pousada Pedras Rollantes conta com mais três casas, além dos Estúdio Enxaimel.

Localizadas na margem oposta do Rio das Águas Frias, a Casinha, a Casa da Cama e a Casa Torta são administradas por Tarcísio Mattos e Lu Eicke.

Na próxima edição de Pedras Rollantes em Revista uma delas será apresentada em detalhes.

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Valores, reservas e contatos - Os valores abaixo são exemplos para a estadia de dois adultos para os períodos mostrados. Consulte sobre outras opções.

- Pode incluir uma criança até 12 anos.

- Inclui cesta de alimentos.

- Pequenos animais são aceitos na Casinha, na da Cama e na Torta.

Casinha Sábado e domingo Dias de semana

R$ 500,00 R$ 320,00

Casa da Cama e Casa Torta Sábado e domingo Dias de semana

R$ 430,00 R$ 280,00

Estúdios Enxaimel Diária fim de semana Diária dia de semana

R$ 280,00 R$ 240,00

Reservas: Casas - (48) 9 9189 9982 /3276 1467 - Estudios Enxaimel - (48) 9 9960 8899 Pousada

Lomba Alta

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História, cultura e natureza

Uma vila simpática, um importante museu de arquelogia e de história regional, uma estrada entre milhares de árvores de reflorestamento, plantações de cebola, uma gruta com capela e cachoeira, uma marcenaria que está na terceira geração, uma fazenda para passeios à cavalo e que também é pousada.

Lomba Alta, bem pertinho de Pedras Rollantes, é surpeendente.

Arredores

Cavalgada no Campinho

Gruta do Poรงo Certo

Museu Arqueolรณgico de Lomba Alta

Lages - 110 km

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Marcenaria do Sr. OdĂ­lio

Lavouras de cebola

Pedal em Lomba Alta

Alfredo Wagner

FlorianĂłpolis - 104 km

Pedras Rollantes

Arredores

MilĂŞnios de histĂłria

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Mais de 50 mil pessoas já passaram pela varanda da réplica da casa de Alfredo Wagner, bem no centro de Lomba Alta, e entraram no universo criado pelo Sr. Altair Wagner, neto do fundador da cidade.

A casa de madeira, construída em 2002, a partir de fotografias históricas, é a parte do Museu Arqueológico de Lomba dedicada à história do município e à preservação da memória de seu fundador.

O prédio de alvenaria foi erguido 4 anos mais tarde e guarda importante acervo arqueológico, fruto de 10 anos de pesquisas do Sr. Altair.

Arredor es‑

No casarão estão ferramentas, utensílios domésticos, máquinas, móveis e milhares de fotografias que mantém viva a memória dos colonizadores, como o secular lampião que veio trazido por Alfredo Wagner quando se instalou em Lomba Alta, no começo do século 20.

O rápido crescimento do acervo, juntado a partir de expedições pioneiras realizadas pelo Sr. Altair, logo exigiu a ampliação do espaço museulógico, prédio que hoje abriga peças que ajudam a montar o quebracabeças que traduz a vida dos primeiros habitantes da região.

São zoolitos, pontas de flexas e artefatos de pedra datados entre 2 mil e 4 anos antes do presente.

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Aos 85 anos, não é raro encontrar o orgulhoso Altair Wagner entre as dezenas de milhares de objetos que juntou até hoje. É Madeira petrificada com idade estimada de quase 300 mil anos, milhares de moedas e mais de dois mil artefatos de pedra manufaturados, provavelmente, por indivíduos da tradição taquara, nômades que viviam em grutas e casas subterrâneas.

Altair Wagner passou dez anos de sua vida procurando, encontrando e catalogando sítios que foram ocupados por estes povos. Alguns estão bem perto de Pedras Rollantes, no Vale do Rio das Águas Frias, como publicado em seu livro “Alfredo Wagner – Terra, Água, Índios”, já esgotado.

Arredores

Morada dos Uns 400 metros após o Museu, há um cipreste crescendo no meio de um pequeno triângulo que serve de trevo de acesso à Gruta do Poço Certo. Tome à esquerda (se vem do Museu ou à direita, se vem do outro sentido) e deliciese por uma estrada em meio a uma floresta de pinus, até encontrar um aglomerado de casas.

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s ancestrais A primeira casa à esquerda é uma antiga escola isolada. Pare o carro, a bicicleta, a moto ou o cavalo à sombra da árvore, junto à escolinha e caminhe pela trilha demarcada. Você está prestes a chegar na Gruta do Poço Certo, um ancestral abrigo dos primeiros habitantes identificados nesta região.

Arredores

E é quase certo que estes habitantes Xoklengs, povo nômade da tradiçõa ta que ocupava o litoral desde onde hoje Alegre até onde está Curitiba, adentra interior por uma faixa de até 200 quilô Eram caçadores e coletores, fabricavam arcos, flechas, lanças, bodurnas e ador entre outros utensílios.

A gruta do Poço Certo faz parte do g diversos “abrigos sob rochas” encontra região de Alfredo Wagner, onde pesqu recolheram vestígios que denunciam e locais como casa ou cemitério destes p indivíduos.

Segundo Altair Wagner, eu seu livro “ Wagner - Terra, Água, Índios”, o abrigo 80 metros de frente, largura máxima d 19 metros, altura média de quatro met chegando a 13 na parte frontal, onde d o riacho Poço Certo, formando uma m cachoeira de 47 metros de altura.

O acesso à gruta é por uma trilha seg serpenteia na encosta, mantida sempre ordem pala família Althoff, moradores Certo que, em 1952, transformaram p abrigo em um oratório com bancos, ca e imagens de santos da Igreja Católica.

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gura que e em do Poço parte do apelinha .

Arredores

As ferramentas da família A água que despenca na frente da Gruta do Poço Certo é a mesma que, segundos antes, passa ao lado da marcenaria do Sr. Odílio Althoff. Há poucos anos era ela quem tocava as máquinas da velha oficina, ao movimentar a roda d’água, mas uma enxurrada levou, grota abaixo, parte do mecanismo e agora a eletricidade é quem faz o serviço pesado.

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Sr. Odílio é neto, filho e irmão de marceneiros e mantém preservadas diversas ferramentas que foram do avô. Ferramentas que ajudaram a construir móveis de gerações de alfredenses, algumas delas usadas até hoje nos diversos trabalhos de madeira que saem da pequena casa junto ao Campinho do Poço Certo.

A marcenaria fica uns 100 metros da escolinha onde deixou seu veiculo.

Arredores

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Cebola que faz rir A cebola que deixa os cozinheiros com lágrimas nos olhos é a alegria dos alfredenses. Mais de R$ 80 milhões são injetados anualmente na economia da cidade, considerando apenas o valor de venda na lavoura, número que aumenta substancialmente se for levado em consideração os processos de seleção e distribuição, atividades quase que totalmente realizadas na cidade.

Uma pequena parcela dos mais de 4 mil hectares da área plantada no município está no caminho que leva para o Poço Certo, onde a família Althof acaba de colher 2,7 milhões de pés de cebolas, mais ou menos, 0,25% de toda a produção de Alfredo Wagner, que este ano deverá ultrapassar as 100 mil toneladas.

Arredores

Vem que dá pedal Pedalar de Pedras Rollantes até Lomba Alta é apenas um dos muitos prazeres que os amantes das bikes encontram nos arredores da Pousada.

Se estiver hospedado nos Estúdios, pode acrescentar a emoção de cruzar o Rio das Águas Frias. Se estiver em uma das casas, é só sair pelo portão que já estará na histórica estrada que, por séculos, ligou Lages a Capital. Uns dois quilometros adiante, com cuidado, cruza-se a BR 282 para, em seguida, encarar três quilometros de estrada que 200 metros até a villa de Lomba Alta.

Dali para o Poço Certo, algumas descidas emocionantes em meio a floresta de pinheiros. No final do caminho dá até para trocar de veículo e se aventurar em uma cavalgada guiada pelos recantos da Pousada Fazenda do Campinho. Na volta, é quase só descida.

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Arredores

À tr

Cavalos pastam nas dua do Sítio Pedras Rollantes. pelo Eduardo e estão sem Casa Enxaimel. Do outro Casas e ao Café no Sítio, égua petiça, bem mansa, são do Romarinho, um jo que usa os pastos do Sítio animais, que, por sua vez a quantidade de roçadas n

Poderiam, mas não são Vivem em Pedras Rollant paisagem sem que nada lh troca.

Mas para os hóspedes q indicamos a Pousada Faze poucos metros adiante da Odílio. Basta seguir o me o portal da Pousada e cur de hortênsias para alcanç e, de lá, partir para uma c recantos do lugar.

As cavalgadas devem se de R$ 40,00 por hora.

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rote

as encostas e nas várzeas . Três deles são cuidados mpre nas imediações da o lado do Rio, junto às o número varia. Uma é da Lú. Os demais ovem criador de cavalos o para tratar de seus z, nos ajudam a diminuir nos gramados.

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que gostam de cavalgar, enda do Campinho, a marcenaria do Sr. esmo rumo, passar sob rtir o caminho repleto çar a sede da Fazenda cavalgada guiada pelos

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Centro

A figueira da Praça da Bandeira, bem no centro de Alfredo, é uma árvore com pompa e circunstância. Foi plantada no dia em que o homem pisou pela primeira vez no solo lunar e tem ata oficial assinada pelas autoridades municipais impressa em placa de bronze junto ao jardim que a cerca.

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A figueira da lua

Arredores

Não é uma árvore majestosa como as centenárias figueiras de muitas praças pelo país afora, ainda está crescendo, mas sua sombra é ponto de encontro para conversas que giram em torno dos últimos acontecimentos na cidade, para encontro com políticos e para as discussões que giram a cerca do preço e da qualidade da cebola.

E grande parte da vida da cidade gira em torno da Praça da Bandeira. Prefeitura, banco, colégio, secretarias municipais, Epagri e clube. Ali ao redor também estão lojas, verdureiro, lanchonetes, agropecuárias farmácias e a sorveteria Nina e Fedo.

Também é na frente da Praça que desfilam os estudantes nas comemorações cívicas e dela partem os eventos esportivos, como pedais e caminhadas.

A Praça da Bandeira está em obras, quase pronta. Falta apenas recolocar alguns bancos, fazer o ajardinemento de devolver a “Biblioteca da Praça”, local onde a população deixa livros para quem quiser levá-los para casa.

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Quem quer tomar o sorvete preparado pela Dona Denise e pelo Sr. Edelberto, a Nina e o Fedo, também tem que ir para a Praça.

A sorveteria, que acaba de completar 25 anos “de bons serviços prestados ao paladar alfredense”, há 16 anos ocupa um lugar de destaque na Praça da Bandeira.

Antes atendeu ao lado da rodoviária e depois próximo ao Hotel Saulo. O cardápio tem mais de 20 sabores, mas apenas quatro deles são oferecidos por dia, saídos de duas máquinas e servidos em copo ou na casquinha, com ou sem coberturas.

A Lú adora.

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Café no Sítio

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O tomate do pão da Patrícia Na tarde de sexta-feira, 3 de fevereiro, ao regar as hortaliças, concluímos que já era possível voltar a fazer o pão de tomate com as frutas que estão amadurecendo na horta. Desde o rigoroso inverno do ano passado, quando nem os tomateiros plantados na estufa resistiram aos dias e noites com temperaturas abaixo de zero, que os pães têm sido feitos com tomates não cultivados aqui.

Os trabalhos relacionados com a construção da Pousada Pedras Rollantes também ajudaram a atrasar os plantios no sítio. No caso do tomate e de algumas verduras, chegamos, inclusive, a perder boa parte das mudas que estávamos preparando, por pura falta de atenção.

Café no Sítio

Naquela tarde contamos uns 30 tomates cereja que poderiam ser colhidos na manhã de domingo e depois usados na massa dos pães que iriam para as mesas na parte da tarde. Os outros ainda não estariam no ponto.

A previsão de tempo dizia que o sábado e o domingo seriam de bastante sol, o que aceleraria o amadurecimento, mas precisávamos não relaxar com as regas. A primeira foi feita no final daquele mesmo dia, outras duas no sábado – bem cedo e à tardinha-, e, a última, na manhã de domingo, quase junto com a chegada do sol.

A água que molha as hortas vem de nascentes dentro do sítio. Uma micro represa (micro mesmo, não mais do que meio metro de largura com uns 20 cm de altura), feita com pedras e um pedaço de tábua, cria uma poça onde está um galão 56 26

plástico, de cinco litros, todo furado para que encha de água. No lugar da tampa, a ponta da mangueira que, ao ter o registro abetrto junto da horta, o aspersor cria uma chuva artificial sobre as plantas. É uma horta pequena, feita apenas para o consumo da casa, para uso no café, para a cestas que são entregues aos hóspedes da Pousada e, se a produção for legal, também para que os visitantes possam colher com as mãos e levar para casa alimentos cultivados de acordo com os conceitos, as normas e os códigos de ética da agroecologia.

Os tomatinhos foram colhidos por volta das 11 e meia. Em seguida foram lavados e posteriormente triturados e liquidificados junto com os ovos, o óleo de girassol, o açúcar orgânico, o sal, o fermento e o leite sem lactose.

Desta vez a receita não levou Café no Sítio

manteiga, pois dois dos visitantes do Café esperados para aquela tarde não se dão com a lactose.

A mistura foi para a batedeira unir-se ao trigo para depois descansar e crescer por uma hora, mais ou menos. Depois foi esticada e cortada no formato dos pães, ficaram por mais uma hora ganhando macies, antes de irem para o forno.

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Café no Sítio

Quando já estavam quase no ponto, a Patrícia chega no Sítio. Veio acompanhada dos amigos Maria, João, Jana e Marcos, mais o pug Vincent, que mal chegou já colocou para correr as galinhas que vivem soltas no quintal. Envoltos pelo aroma do pão prestes a sair do forno, Patrícia e os amigos se prepararam para o banho no Rio da Águas Frias, que a esta hora já refrescava boa parte dos hóspedes que ocuparam a Casinha, a Casa da Cama e a Casa Torta no final de semana.

Foi um domingo quente e quase todos os que vieram ao café também foram ao rio. O grupo de amigos optou pela parte onde o Águas Frias é totalmente cercado pela mata ciliar. Ali há uma corredeira que não assusta nenhum humano e nem o Pen Duick, mas, não fosse a rápida intervenção do Marcos, o minúsculo e intrépido Vincent se veria em apuros.

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Café no Sítio

A cesta de pães foi levada para a mesa do quinteto às cinco e quinze da tarde. Minutos depois a Patrícia lamentou: “Queria ser uma artista para fazer um quadro ou uma música inspirada neste pão de tomate”.

Antes de sair, pediu e levou para casa um saquinho com os pães que não foram consumidos pelo casal que reservou uma mesa no Café mas não compareceu. Melhor para a Patrícia, que na madrugada da terça-feira seguinte nos mandou um whats app com uma foto e mais umas palavrinhas elogiosas ao pão de tomate.

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O Café no Sítio Pedras Rollantes é servido ao ar livre nas tardes de domingo e levado de mesa-amesa, em um lento ritual para não mais do que 25 pessoas por dia.

Os alimentos são preparados aqui mesmo e quase todos os ingredientes são da região, preferenciamente orgânicos.

O Sítio é aberto às 13 horas e o Café está pronto para ser servido a partir das 15h30.

Antes e depois, os visitantes podem passear por toda a propriedade, curtir os pomares, tomar banho no Rio da Águas Frias ou simplesmente não fazer nada.

Adultos pagam R$ 40,00 e crianças até 12 anos, R$ 30,00. É necessário fazer reserva.

(48) 9 9189 9982 / 3276 1467 Café no Sítio

Não é muito, mas alguma coisa que está na dispensa da Pousada e do Café, sempre é possível levar para casa.

As geleias orgânicas do Rancho Eco Frutícola, servidas no Café e colocadas nas cestas entregues nas Casas, sempre tem. O mel também, mas pode ser o que é tirado pelo Sr. Otávio ou o do Sr. Elito. Já os queijos e a manteiga do Laticínios Odilon e os salames da família Onofre, nem sempre estão disponíveis.

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Mas sorte mesmo terá quem puder levar os queijos e a manteiga feitos com leite orgânico certificado pela Janinha e o Fabiano.

Pode levar Além do que pode ser levado da sdispensas, perto de Pedras Rollantes tem alguns locais que comercializam produtos da região.

Bem ao lado da Igreja Matriz está o Delícias da Roça, loja bastante variada e que também serve lanches preparados com salames, queijos, pães e geleias do lugar.

Junto ao acesso Leste de Lomba Alta há mais duas boas opções de compras e de alimentação. Na Barraca da Chica, km 110, é possível almoçar, tomar café e comprar biscoitos, pães e queijos, feitos pela própria Dona Chica, e um pouco de artesanato.

Quem prefere uma comida mais universal pode dar um tempo no Paradouro 111, que além de servir lanches, suas amplas janelas abertas para a Pedra Branca são um colírio para os olhos. Anexo ao Paradouro há um grande viveiro de mudas diversas.

Armazém

Programe-se

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12 de março

7 o Encontro Antigos do Barracão Entre 300 e 400 carros cairão nas estradas que trazem à Alfredo Wagner no segundo final de semana de março. Alguns chagarão já na sexta-feira, outros no sábado e a maioria deles no domingo, dia 12.

A arribação dos clássicos os trará ao 7º Encontro Antigos do Barracão, uma das mais tradicionais exposições de carros antigos de Santa Catarina, que acontecerá no Parque de Exposições da cidade durante todo o domingo.

A paixão de Evandro Onofre pelos carros veio da infância, quando era ele quem pegava a mangueira para lavar os veículos da família. Depois passou a empunhar ferramentas para fazer consertos básicos até que comprou um fusca detonado, reformou e vendeu.

Gostou e não parou mais. Hoje ele divide o tempo entre os negócios de carnes, (é socio do irmão Marcelo no Embutidos Rathão) com seus diversos carros. Dois deles ele não vende, não dá, não troca e não empresta: a Kombi 1971, que abre os para-brisas, que foi adquirida de um padre da região e que tem Evandro como segundo dono, e a F100 1961, que empresta a roda que reflete o presidente do “Antigos do Barracão” nesta foto ao lado.

A foto de fundo é um detalhe do Maverick 1974, do irmão Marcelo.

Atrações

Apenas seis quilômetros separam a Pousada Pedras Rollantes de um dos melhores parques aquáticos de Santa Catarina, o Salto das Águas, que este ano recebeu uma série de novos e emocionantes equipamentos.

O mais radical é o Crocoloco, uma pista de 200 metros com queda de 35 metros onde é possível atingir os 80 km/h antes do mergulho final.

Tem também muita opção para as crianças no Estreito do Naufrágio, uma área com diversos brinquedos seguros e a réplica de um navio pirata com escorregadores.

O parque conta com um excelente restaurante cujo carro chefe é o filé de tilápia, lanchonetes, sorveteria, guarda volumes e ambulatório.

O ingresso dá direito a todos os brinquedos.

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De quarta-feira à domingo

Parque Aquático Salto das Águas

Atrações

Na grande teia Já que você está neste exato momento ligado na internet para ler esta revista digital, que tal dar umas curtidas nos demais veículos de comunicação de Pedras Rollantes que vagam pelo espaço virtual?

Páginas de Facebook são três: A da Pousada:

A do Café:

E a das frutas:

Tem um monte de fotos no Flickr:

E alguns vĂ­deos no You Tube

Pedras Rollantes Rua Águas Frias, km 2,7 Águas Frias - Alfredo Wagner - Santa Catarina Correspondência: Caixa Postal 29, CEP 88450-970 (48) 3276 1467 / 9 9189 9982 / 9 9960 8899 tarcisio@pedrasrollantes.com.br eduardo@pedrasrollantes.com.br

Café no Sítio Pedras Rollantes www.pousadapedrasrollantes.com.br www.facebook.com/PousadaPedrasRollantes www.flickr.com/photos/147615447@N06/

www.cafenositio.com.br www.facebook.com/cafenositiopedrasrollantes

Concepção e pauta: Tarcísio Mattos e Eduardo Marques Textos, projeto gráfico, edição e editoração: Tarcísio Mattos Revisão: Eduardo Marques Fotos Eduardo Marques e Tarcísio Mattos (Exceto Rogério Ristow, com drone, nas páginas 22/23 e 24/25 e Renato Rizaro, pág 14)