20160302 PAV TE projeto (Re)Descobrir HP A Expansão Marítima na costa africana e O Gigante Adamastor

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Projeto (Re)Descobrir a História de Portugal A Expansão Marítima – parte 3 EB1/JI ________________________________________

Ano ___

Turma ____

Nome: _______________________________________

Data: ___/___/______

O Infante D. Henrique (o Navegador) Filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre, nasceu em 4 de março de 1394, no Porto, em cuja Sé foi batizado. Recebeu uma rigorosa formação religiosa, moral e intelectual. Conhecido por Henrique, o Navegador, era um homem bondoso, culto e estudioso, de espírito empreendedor e de uma fé ardente, que muito se interessou pela arte de navegar. Após a conquista de Ceuta, o pensamento do Infante voltou-se para a expansão além-mar, no desejo de dilatar a Fé e de descobrir e conquistar novas terras. Para realizar esse plano, fixou-se em Sagres, no Algarve, onde estabeleceu um centro de estudos náuticos. Aí, rodeado de cartógrafos, geógrafos, astrónomos, matemáticos, navegadores, técnicos de construção náutica e povo anónimo, organizou as primeiras viagens de expansão marítima. Para isso contribuíram os seus bens pessoais e grande parte dos recursos da Ordem de Cristo, de que era grão-mestre. Graças a ele, barcas e depois as caravelas, cheias de gente nova e aventureira, sulcaram os “mares nunca dantes navegados”, percorrendo as costas de África, da Ásia e da América. Descobrimentos Henriquinos (as Ilhas Atlânticas) – Designam-se por “Descobrimentos Henriquinos” os descobrimentos efetuados durante a vida do infante D. Henrique, entre 1418 e 1460. Começaram pelas Ilhas Atlânticas e terminaram muitas milhas a sul da costa de África, na Serra Leoa. De Sagres partiram as primeiras expedições, que foram descobrindo novas ilhas, novos continentes e novos mares. Com os navegadores seguiam, além dos soldados e dos missionários, os artistas mecânicos, conhecidos por “mesteirais” (carpinteiros, calafates, ferreiros, pedreiros, armeiros…). Em 1418, os marinheiros do Infante, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, descobriram a ilha de Porto Santo. Em 1419, os mesmos navegadores e Bartolomeu Perestrelo descobriram uma ilha a que chamaram Madeira porque “não tinha palmo de terra que não tivesse cheio de árvores enormes…”. Em 1427, Diogo de Silves descobriu o arquipélago dos Açores, exceto as ilhas Flores e Corvo. Por alturas de 1431/1432, Gonçalo Velho Cabral fez o reconhecimento dessas ilhas e começou o seu povoamento. (LOPES, C. Figueiredo – História de Portugal)


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