Projeto (Re)Descobrir a História de Portugal A preparação da expansão marítima – parte 1 EB1/JI ________________________________________
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Após a formação do território português, os reis portugueses tentam organizar o reino em paz, promovendo casamentos entre as famílias reais ibéricas. Nem sempre se esteve em paz. Especialmente, devido à ambição de alguns nobres em unir os reinos da Península Ibérica, em sentimento contrário da maior parte do povo português. Foi no reinado de Dom Fernando, de Portugal, que nova oportunidade de união surgiu. De seus três filhos, apenas Dona Beatriz sobrevivera e casara com o rei de Castela. Dom Fernando exigira que, no contrato de casamento de sua filha, se previsse que o primeiro filho do casal fosse herdeiro da coroa de Portugal. Infelizmente, o rei faleceu antes de o nascimento do seu neto. A rainha Leonor Teles, agora regente do reino, aproveitou a oportunidade nomeando a sua filha, Dona Beatriz, rainha de Portugal e começando uma crise política pela não aceitação desta situação ao colocar em causa a independência do reino de Portugal. Herdeiros ao trono de Portugal Durante “o interregno” entre 1383 e 1385, não havia decisão quanto ao futuro rei de Portugal. Assim, nas Cortes de Coimbra, João das Regras, jurisconsulto e orador, defendeu que nenhum dos pretendentes à sucessão de Dom Fernando – Dona Beatriz, Dom João de Castela, o mestre de Avis, os infantes Dom João e Dom Dinis (filhos de Dona Inês de Castro) – era herdeiro de direito. Sendo assim, o trono estava vago. O único que merecia ser rei era o mestre de Avis, por ser filho de rei e merecer a honra e dignidade de rei. Então, o mestre de Avis foi aclamado “rei de Portugal” com o nome de Dom João I, em 6 de abril de 1385, nas Cortes de Coimbra. Batalha de Aljubarrota Com a aclamação do mestre de Avis, Portugal foi novamente invadido por um poderoso exército formado por 32 mil homens. Entrou pela Beira Baixa e seguiu em direção a Leiria, com destino a Lisboa. Deu-se o choque decisivo em Aljubarrota, no dia 14 de agosto de 1385. Dom João I e Dom Nuno Álvares Pereira comandaram as suas tropas, apenas 7 mil homens (1 português para 4 ou 5 castelhanos), adotando a tática do quadrado. Decorrida menos de uma hora, os Castelhanos foram derrotados. O rei de Castela fugiu à pressa para Santarém e daí para Lisboa, onde embarcou para casa.