Projeto (Re)Descobrir a História de Portugal 1º de dezembro – Restauração da independência EB1/JI ________________________________________
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Os pretendentes ao trono de Portugal No ano da morte do rei Dom João III, poucos eram os seus descendentes vivos. Foi o caso de Dom Sebastião, de cognome “O Desejado” e único neto com capacidade de dar continuidade à coroa portuguesa. Herdou a coroa com apenas 3 anos de idade, mas apenas aos 14 anos foi coroado Rei, data em que atingiu a maioridade. Durante o seu curto reinado, sonhava com a conquista de terras no norte de África, saindo do Tejo com a sua maior armada em direção a Alcácer-Quibir. O Rei ia seguro da vitória e até levava consigo a espada de D. Afonso Henriques. Para desgosto de todos, a batalha de Alcácer-Quibir teve um trágico resultado: a derrota dos portugueses e a morte de D. Sebastião. Morto o Rei, sem descendência, começou uma crise de sucessão. O cardeal D. Henrique, seu tio-avô, tinha sessenta e seis anos e seria ele a suceder-lhe, mas também não tinha descendentes. Após a aclamação do rei Cardeal D. Henrique e sentindo-se doente, reuniu as Cortes e criou um tribunal especial para avaliar os vários pretendentes que lhe sucederiam por sua morte. Queria saber qual o seu maior ou menor direito à herança do trono português. Havia cinco pretendentes ao trono: Filipe II de Espanha, Rainúncio de Parma, D. Catarina de Bragança, Manuel Felisberto de Sabóia e D. António, Prior do Crato. D. Henrique pretendia evitar guerras entre os pretendentes ao trono de Portugal, mas a sua falta de decisão não evitou a divisão de Portugal. Muitos nobres preferiam Filipe II, de Espanha, como rei de Portugal; o Povo queria um Rei português, por isso, preferia D. António, Prior do Crato, como garantia de independência nacional. Com a aproximação das tropas espanholas, o confronto entre estes dois pretendentes foi inevitável, ganhando D. Filipe II, às portas de Lisboa, e obrigando as Cortes portuguesas a aclamarem-no Rei de Portugal, como D. Filipe I, em 1580.