1 minute read

Inteligência Artificial Generativa: a nova fronteira do conhecimento

Antes consideradas relevantes apenas para aqueles com mentalidade mais tecnológica, as ferramentas de IA generativas, aquelas capazes de criar textos, fotos e gráficos, estão cada vez mais se confundindo com os seres humanos, moldando a maneira como vivemos e interagimos, mesmo que ainda não entendamos totalmente como elas funcionam.

Uma das responsáveis por essa explosão de interessados nas últimas semanas chama-se ChatGPT, um poderoso chatbot lançado no final do ano passado pela OpenAI, um laboratório de pesquisas dedicado ao avanço das tecnologias de IA. Abreviação de Chatbot Generative Pre-trained Transformer, trata-se de uma nova forma de processamento de linguagem natural que permite que bots entendam e respondam a perguntas, através de interações naturais, muito semelhantes às humanas. Mais do que isso: como se trata de um modelo de aprendizado supervisionado e reforçado, que também aprimora a acuracidade de suas respostas com o tempo.

Advertisement

Uma das razões do sucesso do ChatGPT é que ele apresenta informações em qualquer campo de conhecimento. Até mesmo criativos como escritores e artistas não estão imunes à sua influência. A adoção rápida dessa tecnologia é prova disto. Sua viralidade da noite para o dia foi suficiente para investidores oferecerem bilhões a startups, algumas sem receita, para se posicionarem melhor nesse tabuleiro.

A própria OpenAi tem se beneficiado dessa corrida. Avaliada em US$ 29 bilhões, a empresa acaba de receber um investimento multibilionário da Microsoft, que anunciou sua intenção em adicionar a tecnologia em seus produtos, integrando-a em seu mecanismo de busca, o Bing, e no pacote Office. De olho na manutenção de seu monopólio em sistemas de buscas, o Google, também apresentou no início de fevereiro sua própria ferramenta chatbot, o Bard, similar ao ChatGPT, ainda em fase de testes. Amazon, Alibaba, Meta, entre outras gigantes, também estão se movimentando rapidamente, apostando em parcerias com startups especializadas no assunto.

Por fim, vale lembrar que a IA generativa, na medida que substitui o humano em algumas tarefas, apresenta seus riscos, principalmente no que se refere ao seu mecanismo de plágio, desinformação e sucateamento do pensamento crítico e criativo, inclusive eliminando várias posições de trabalho. Cabe a sociedade usá-la de maneira segura, colocando limites. Afinal, a inovação seguirá sempre seu rumo, mesmo que seja contra a vontade de alguns.

This article is from: