Press Book - Abril 2015

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O PAN nos media - Abril 2015


Revista de Imprensa

1. Lx Notícias - Reorganização da Câmara de Lisboa avança com muitas críticas da oposição, LxNotícias Online, 30-04-2015

1

2. Na Serra da Arrábida os javalis são às centenas, Antena 1 - Portugal em Direto, 29-04-2015

3

3. Notícias ao Minuto - Aprovada moção de apoio aos trabalhadores do Metro e da Carris, Notícias ao Minuto Online, 28-04-2015

4

4. Reorganização da Câmara de Lisboa avança com muitas críticas da oposição, Público Online, 28-04-2015

5

5. Roberto Vieira integra departamento da CMF, Diário de Notícias da Madeira, 25-04-2015

7

6. Esterilização dos javalis na Arrábida defendida pelo PAN, Diário do Distrito Online, 24-04-2015

8

7. Albuquerque quer manter cargos de confiança política, Diário Cidade Online, 23-04-2015

10

8. Novo governo toma posse à tarde, Diário Cidade Online, 22-04-2015

12

9. Novos deputados já começaram a trabalhar, Jornal da Madeira, 21-04-2015

13

10. João Bacelar: "Gosto muito de bom humor. Tenho um sentido de humor parvo", Sapo Online - Sapo Lifestyle Online, 21-04-2015

18

11. Novo Governo Regional da Madeira toma hoje posse, RTP 1 - Bom Dia Portugal, 20-04-2015

20

12. Deputados e novo Governo da Madeira tomam hoje posse, Açores 9 Online, 20-04-2015

21

13. Parlamento da Madeira inicia "nova etapa" na vida política regional, Açores 9 Online, 20-04-2015

22

14. Novo governo toma posse à tarde, Diário Cidade Online, 20-04-2015

24

15. Deputados e novo Governo da Madeira tomam hoje posse, Diário de Notícias da Madeira.pt, 20-04-2015

25

16. Plenário com novos deputados está atrasado, Jornal da Madeira.pt, 20-04-2015

26

17. Deputados e novo Governo da Madeira tomam hoje posse, Jornal da Madeira.pt, 20-04-2015

27

18. Notícias ao Minuto - Deputados e novo Governo da Madeira tomam hoje posse, Notícias ao Minuto Online, 20-04-2015

28

19. Notícias ao Minuto - Parlamento da Madeira inicia "nova etapa" na vida política regional, Notícias ao Minuto Online, 20-04-2015

29

20. Notícias ao Minuto - Hoje é notícia, Notícias ao Minuto Online, 20-04-2015

31

21. Governo de Miguel Albuquerque toma posse esta segunda-feira, Observador Online, 20-04-2015

34

22. Deputados e novo Governo da Madeira tomam hoje posse, Sapo Online - Sapo Notícias da Agência Lusa Online, 20-04-2015

35

23. Hoje termina oficialmente a era de Jardim na Madeira, SIC Notícias Online, 20-04-2015

36

24. Parlamento da Madeira inicia ´nova etapa´, Sol Online, 20-04-2015

37


25. Miguel Albuquerque toma posse na Madeira, Sábado Online, 20-04-2015

39

26. Deputados e novo governo da Madeira tomam posse na segunda-feira, Açores 9 Online, 19-04-2015

40

27. Novo governo da Madeira toma posse segunda-feira, Correio da Manhã Online, 19-04-2015

42

28. Deputados e novo governo da Madeira tomam posse na segunda-feira, Jornal da Madeira.pt, 19-04-2015

43

29. Notícias ao Minuto - Deputados e novo governo da Madeira tomam posse amanhã, Notícias ao Minuto Online, 19-04-2015

45

30. Novo Governo Regional da Madeira toma posse esta segunda-feira

47

TVI24, TVI 24 Online, 19-04-2015

31. PAN sugere esterilização dos javalis na Arrábida, Sem Mais Jornal, 18-04-2015

49

32. PS/Madeira marca eleição do novo líder para 19 de maio, Açores 9 Online, 17-04-2015

51

33. PS/Madeira marca eleição do novo líder para 19 de maio, Correio da Manhã Online, 17-04-2015

52

34. Por uma questão de honestidade!, Diário de Notícias da Madeira, 17-04-2015

53

35. CDS/PP-Madeira inicia legislatura com pacote de medidas para "melhorar" democracia, Diário de Notícias da Madeira.pt, 17-04-2015

54

36. Por uma questão de honestidade!, Diário de Notícias da Madeira.pt, 17-04-2015

55

37. PS/Madeira marca eleição do novo líder para 19 de maio, Jornal da Madeira.pt, 17-04-2015

56

38. Notícias ao Minuto - PS/Madeira marca eleição do novo líder para 19 de maio, Notícias ao Minuto Online, 17-04-2015

57

39. PS/Madeira com directas a 19 de Maio, Renascença Online, 17-04-2015

58

40. PAN propõe esterilização dos javalis da Arrábida, Setubalense, 17-04-2015

59

41. Madeira: PS elege novo líder a 19 de maio

60

TVI24, TVI 24 Online, 17-04-2015

42. Câmara do Funchal reduz serviço da dívida em 8,4 milhões de euros, Diário de Notícias da Madeira.pt, 16-04-2015

61

43. Notícias ao Minuto - Câmara do Funchal reduz serviço da dívida em 8,4 milhões, Notícias ao Minuto Online, 16-04-2015

62

44. PAN da Península de Setúbal Propõe esterilização dos javalis da Arrábida, Rostos.pt, 16-04-2015

63

45. PSD regressa à direita e dá cargos a PS e JPP, Diário de Notícias da Madeira, 15-04-2015

64

46. PSD passa a ocupar os lugares à direita do hemiciclo e oposição passa para o lado esquerdo, Jornal da Madeira.pt, 15-04-2015

68

47. PSD na Madeira volta a sentar-se no lado direito do Parlamento regional, Observador Online, 15-04-2015

69

48. PSD vira à direita no parlamento da Madeira, Sol Online, 15-04-2015

70

49. Pessoas | Tribuna da Madeira, Tribuna da Madeira Online, 15-04-2015

72


50. PSD vai sentar-se à direita da Mesa na Assembleia Legislativa da Madeira, Açores 9 Online, 14-04-2015

74

51. PSD-M passa para a direita do hemiciclo com protestos do CDS, Diário de Notícias da Madeira.pt, 14-042015

75

52. Notícias ao Minuto - PSD vai à direita da Mesa na Assembleia Legislativa da Madeira, Notícias ao Minuto Online, 14-04-2015

76

53. Os programas eleitorais não captam votos, Tribuna da Madeira Online, 14-04-2015

77

54. Há 22 partidos inscritos no Tribunal Constitucional, SIC Notícias - Edição da Noite, 13-04-2015

79

55. Há 22 partidos inscritos no Tribunal Constitucional, SIC - Jornal da Noite, 13-04-2015

80

56. Maus tratos de animais, RTP 2 - Sociedade Civil, 13-04-2015

81

57. Não sabe em quem votar? Há 22+1 partidos por onde escolher, Observador Online, 12-04-2015

82

58. PS/Madeira vai dar "benefício da dúvida" a novo governo do PSD, Açores 9 Online, 10-04-2015

84

59. Miguel Albuquerque indigitado para formar o XII Governo Regional da Madeira, Açores 9 Online, 10-042015

86

60. Miguel Albuquerque vai ser hoje à tarde convidado a formar o XII Governo da Madeira, Açores 9 Online, 10-04-2015

88

61. Alberto João Jardim vai à tomada de posse do novo Governo Regional da Madeira, Açores 9 Online, 1004-2015

89

62. Miguel Albuquerque vai ser hoje à tarde convidado a formar o XII Governo da Madeira - Açoriano Oriental, Açoriano Oriental Online, 10-04-2015

90

63. Porque são necessários os partidos animalistas/ambientalistas?, Diário de Notícias da Madeira, 10-042015

91

64. Porque são necessários os partidos animalistas/ambientalistas?, Diário de Notícias da Madeira.pt, 10-042015

92

65. Alberto João Jardim vai à tomada de posse do novo Governo Regional da Madeira, Diário de Notícias da Madeira.pt, 10-04-2015

94

66. BE/M diz que nova legislatura deve marcar inicio de normalidade democrática, Jornal da Madeira.pt, 1004-2015

95

67. Miguel Albuquerque indigitado para formar o XII Governo Regional da Madeira, Negócios Online, 10-042015

97

68. Miguel Albuquerque (PSD) indigitado para formar o XII Governo Regional da Madeira, Porto Canal Online, 10-04-2015

99

69. Miguel Albuquerque vai ser hoje à tarde convidado a formar o XII Governo da Madeira, Porto Canal Online, 10-04-2015

101

70. Miguel Albuquerque (PSD) indigitado para formar o XII Governo Regional da Madeira, RTP Online, 10-042015

103

71. Miguel Albuquerque vai ser hoje à tarde convidado a formar o XII Governo da Madeira, RTP Online, 10-

105


04-2015 72. Alberto João Jardim vai à tomada de posse do novo Governo Regional da Madeira, SIC Notícias Online, 10-04-2015

107

73. Jardim vai estar presente na tomada de posse do novo Governo Regional, Sábado Online, 10-04-2015

109

74. Pessoas, Tribuna da Madeira, 10-04-2015

110

75. Os programas eleitorais não captam votos, Tribuna da Madeira, 10-04-2015

111

76. Carlos Cunha: «Da Academia Dão Petiz ao naufrágio do PS na Madeira», ViseuMais.com Online, 10-042015

112

77. CDS/PP diz que PSD deve formar Governo e apresentar programa que não mostrou na campanha, Açores 9 Online, 09-04-2015

114

78. PSD/Madeira convida Jardim para a tomada de posse do novo governo no dia 20, Açores 9 Online, 0904-2015

115

79. CDS/PP diz que PSD deve formar Governo e apresentar programa que não mostrou na campanha, Diário de Notícias da Madeira.pt, 09-04-2015

116

80. PS/Madeira vai dar "benefício da dúvida" a novo governo do PSD, Diário de Notícias da Madeira.pt, 0904-2015

117

81. Madeira está «refém» de um ato eleitoral «nada transparente», diz PCP, Diário Digital Online, 09-042015

119

82. CDS Madeira"PSD deve formar Governo e apresentar programa", Notícias ao Minuto Online, 09-04-2015

121

83. PCPMadeira" está "refém" de um ato eleitoral "nada transparente", Notícias ao Minuto Online, 09-042015

122

84. MadeiraPS vai dar "benefício da dúvida" a novo governo do PSD, Notícias ao Minuto Online, 09-04-2015

124

85. Da Academia Dão Petiz ao naufrágio do PS na Madeira, Rua Direita Online, 09-04-2015

126

86. «Parece que, na Madeira, não se sabe contar»

127

TVI24, TVI 24 Online, 09-04-2015

87. Jornal Oficial publica resultados definitivos das eleições de 29 de março, Açores 9 Online, 08-04-2015

129

88. MPT diz que foi penalizado pela coligação, Diário de Notícias da Madeira, 08-04-2015

130

89. Jornal Oficial publica resultados definitivos das eleições de 29 de Março, Diário de Notícias da Madeira.pt, 08-04-2015

131

90. Jornal Oficial publica resultados definitivos das eleições de 29 de março, Jornal da Madeira.pt, 08-042015

132

91. JORAMMadeira: Jornal Oficial publica resultados definitivos das eleições, Notícias ao Minuto Online, 0804-2015

133

92. PSD confirma deputado depois de «trapalhada», Tribuna da Madeira Online, 08-04-2015

134

93. Dirofilariose | Tribuna da Madeira, Tribuna da Madeira Online, 08-04-2015

137


94. Madeira: jornal Oficial publica resultados definitivos das eleições resultados definitivos das eleições, TVI 24 Online, 08-04-2015

TVI24 Madeira: jornal Oficial publica

138

95. Eleições/MadeiraMPT acredita que foi penalizado devido à coligação Mudança, Notícias ao Minuto Online, 07-04-2015

139

96. Resultados eleitorais com «Mudança» "marcha atrás", Tribuna da Madeira Online, 07-04-2015

141

97. Eleições na Madeira, Correio da Manhã, 06-04-2015

143

98. Eleições na Madeira, Correio da Manhã Online, 06-04-2015

144

99. Suspeitas de fraudes em exposições de cães, Correio da Manhã, 05-04-2015

145

100. Mês de grandes decisões para vários partidos, Diário de Notícias da Madeira, 05-04-2015

147

101. A derrota de Jardim, Público, 04-04-2015

149

102. A derrota de Jardim, Público Online, 04-04-2015

150

103. "O Eixo do Mal", SIC Notícias - Eixo do Mal, 04-04-2015

152

104. Os (muitos) trabalhos que esperam Miguel Albuquerque, Expresso, 03-04-2015

153

105. Deputado do PS pede responsabilidades no caso da Madeira, Jornal de Notícias Online, 03-04-2015

154

106. Resultados eleitorais com «Mudança» marcha atrás, Tribuna da Madeira, 03-04-2015

156

107. PSD confirma deputado depois de «trapalhada», Tribuna da Madeira, 03-04-2015

157

108. CDU conquista maior expressão eleitoral de sempre, Avante, 02-04-2015

161

109. Isso não interessa, Cidade Hoje, 02-04-2015

163

110. PAN: O desafio de «criar uma frente parlamentar animalista», Diário Digital Online, 02-04-2015

164

111. Rescaldo (II), Jornal da Madeira, 02-04-2015

165

112. Rescaldo (II), Jornal da Madeira.pt, 02-04-2015

166

113. O toque de Costa, Jornal de Notícias, 02-04-2015

168

114. Deputado do PS pede apuramento de responsabilidades sobre Madeira, Jornal de Notícias Online, 0204-2015

169

115. O toque de Costa, Jornal de Notícias Online, 02-04-2015

171

116. MadeiraDeputado do PS requer apuramento de responsabilidades da CNE, Notícias ao Minuto Online, 02-04-2015

173

117. “No Orçamento de 2016 já vamos descer o IRS para os escalões de menor rendimento” - Entrevista a Miguel Albuquerque, OJE - OJE Semanal, 02-04-2015

175

118. Miguel Albuquerque, presidente eleito do Governo Regional da Madeira: "No Orçamento de 2016 já vamos descer o IRS para os escalões de menor rendimento", OJE.pt, 02-04-2015

178


119. Resultados das eleições regionais de domingo abrem crise no PS-Madeira, Público, 02-04-2015

180

120. Resultados de domingo abrem crise no PS-Madeira, Público Online, 02-04-2015

182

121. Novo ciclo laranja, com PS em cacos, Sol, 02-04-2015

184

122. Cinco votinhos apenas, Visão, 02-04-2015

186

123. Conselho Superior com a opinião de Nuno Melo/Eleições na Madeira, Antena 1 - Conselho Superior, 0104-2015

188

124. PSD venceu as regionais com maioria absoluta, RTP Informação - Bom Dia Portugal, 01-04-2015

189

125. PSD sugere leitura nacional dos resultado das eleições na Madeira, Açores 9 Online, 01-04-2015

190

126. A Madeira já não é um Jardim, Diário de Aveiro, 01-04-2015

191

127. PSD perdeu a maioria absoluta na Madeira durante duas horas, Diário de Notícias, 01-04-2015

192

128. Requiem pela "mudança", Diário de Notícias da Madeira, 01-04-2015

194

129. CNE prega ´Peta´ antecipada e susto monumental ao PSD, Diário de Notícias da Madeira, 01-04-2015

195

130. Requiem pela "mudança" | DNOTICIAS.PT, Diário de Notícias da Madeira.pt, 01-04-2015

199

131. PSD sugere leitura nacional dos resultado das eleições na Madeira, Diário de Notícias da Madeira.pt, 0104-2015

201

132. Recontagem de votos tira maioria absoluta ao PSD/ Madeira, Diário Económico, 01-04-2015

202

133. Liderança tripartida no futuro PS/Madeira, Jornal da Madeira, 01-04-2015

203

134. Erro informático deu como certa perda de maioria, Jornal de Notícias, 01-04-2015

205

135. Mudemos a nossa realidade para um novo mundo., Tribuna da Madeira Online, 01-04-2015

206

136. Câmara de Lisboa prepara ação judicial para travar subconcessão da Carris e Metro, Açores 9 Online, 31-03-2015

207

137. Contagem de votos pode roubar maioria absoluta a PSD, Correio dos Açores, 31-03-2015

209

138. PTP ainda não decidiu o que fará com mandato, Diário de Notícias da Madeira, 31-03-2015

210

139. Albuquerque inverte queda-livre do PSD, Diário de Notícias da Madeira, 31-03-2015

211

140. Maioria do PSD depende dos votos nulos, Diário de Notícias da Madeira, 31-03-2015

214

141. Revolução à vista no PAN, Diário de Notícias da Madeira, 31-03-2015

216

142. Cartas do leitor - Mudança morta à nascença, Diário de Notícias da Madeira, 31-03-2015

217

143. Duarte Freitas espera novo impulso nas relações entre Açores e Madeira, Diário dos Açores, 31-032015

218

144. PSD-Madeira consegue maioria absoluta por um deputado, Diário dos Açores, 31-03-2015

219


145. PSD vence na Madeira com maioria absoluta, Diário Insular, 31-03-2015

220

146. «Vamos ter que reconstruir o PS», Jornal da Madeira, 31-03-2015

221

147. Assembleia de apuramento já validou três novos votos, dois para MRPP e um para PSD, RTP Online, 3103-2015

223

148. Câmara de Lisboa impugna subconcessão da Carris e do Metro

225

TVI24, TVI 24 Online, 31-03-2015


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Duração: 00:04:15

Antena 1 - Portugal em Direto ID: 59049170

OCS: Antena 1 - Portugal em Direto

29-04-2015 01:20

Na Serra da Arrábida os javalis são às centenas http://www.pt.cision.com/s/?l=a3b54865 Na Serra da Arrábida os javalis são às centenas e andam cada vez mais perto das habitações. Cruzam-se com os moradores na rua e já provocaram prejuízos nas vinhas, nos quintais e na flora da Serra. A junta de freguesia de Azeitão está preocupada com o perigo que os javalis representam. O Instituto de Conservação da Natureza e Florestas reconhece a gravidade do problema e admite mesmo abater animais. Comentários de António Soares Franco.

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Notícias ao Minuto - Aprovada moção de apoio aos trabalhadores do Metro e da Carris

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

28-04-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/pais/382579/aprovada-mocao-de-apoio-aos-trabalhadores-do-metro-eda-carris

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou hoje, por maioria, uma moção apresentada pelo Bloco de Esquerda (BE) em que apoia "a luta dos trabalhadores" do Metro e da Carris contra o processo de subconcessão dos serviços. 20:14 - 28 de Abril de 2015 | Por Lusa O documento foi aprovado com os votos favoráveis do BE, PS, PCP, PEV, PAN, Parque das Nações Por Nós (PNPN) e independentes eleitos nas listas socialistas, os votos contra do PSD e CDS-PP e abstenção do MPT. O Governo aprovou a 26 de fevereiro a subconcessão do Metro de Lisboa e da rodoviária Carris, à qual os candidatos podem apresentar propostas até 14 de maio. Com esta moção, a Assembleia Municipal expressa "total apoio à luta dos trabalhadores das empresas Carris e Metro de Lisboa e às iniciativas de luta marcadas para os próximos dias 12 e 14 de maio", apela "à solidariedade dos munícipes de Lisboa e aos utentes dos transportes públicos para com as iniciativas de luta dos trabalhadores do Metro e Carris" e denuncia "o cinismo e hipocrisia dos responsáveis no Governo que associam as iniciativas de luta dos trabalhadores do Metro e Carris ao decréscimo de número de passageiros nos transportes". Outro dos objetivos é "enviar esta moção aos sindicatos do sector dos transportes, às comissões de trabalhadores da Metro e Carris, à Assembleia da República e ao primeiro-ministro", lêse. Na sua intervenção, a deputada Mariana Mortágua, do BE, recordou que não foi a primeira vez que este tema foi debatido na Assembleia Municipal. Porém, existem "mais e melhores motivos para criticar a denunciar" a subconcessão, referiu, considerando o processo como uma "terraplanagem contra o setor dos transportes". A bloquista falou também num "conflito social do pior tipo" que "joga trabalhadores contra trabalhadores, utentes contra trabalhadores, a olhar para o lado sem nunca olhar para cima". Acresce que ainda não há solução para os 1.430 efetivos destas empresas de transportes, adiantou. Na ocasião, o deputado socialista Manuel Lage saudou o presidente da Câmara, Fernando Medina (PS), por ter entregado na sexta-feira, no Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa, uma providência cautelar para travar subconcessão da Carris e do Metro. Este passo antecede mais ações judiciais, disse o deputado, reiterando que "nem o Estado nem as empresas têm competência para concessionar ou subconcessionar algo que não lhes pertence". O BE apresentou também uma recomendação contra a reestruturação do setor da água, que foi chumbada com os votos contra do CDS-PP, PSD, PS e PNPN e votos favoráveis dos restantes. O documento visava recomendar à Câmara que revesse "a sua política tarifária, reduzindo os valores em vigor e aplicando sempre que possível a tarifa social nos casos em que ela se justifica". Outro dos temas abordados na reunião de hoje foi a concessão do Oceanário de Lisboa. Em julho, será escolhido o privado que passará a assegurar a gestão do espaço. Vítor Gonçalves, do PSD, defendeu que "deve haver fiscalização e uma tutela efetiva e eficaz do que são serviços prestados na cidade de Lisboa". Contudo, para o social-democrata, "não há diferença" entre o Oceanário ser público ou privado, pelo que não lhe "faz qualquer tipo de comichão" a sua privatização. Visões diferentes têm os deputados Manuel Lage, do PS, e José Moreno, do PNPN, que salientaram que este é o "equipamento cultural mais visitado do país", tendo gerado mais de 1,5 milhões de euros no ano passado. 20:14 - 28 de Abril de 2015 | Por

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Reorganização da Câmara de Lisboa avança com muitas críticas da oposição

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

28-04-2015

Meio:

Público Online

Autores:

Inês Boaventura

URL:: http://www.publico.pt/local/noticia/reorganizacao-da-camara-de-lisboa-avanca-com-muitas-criticas-daoposicao-1693949

A "despromoção" de áreas como o saneamento e a protecção civil, a valorização da área do património enquanto "serviço simplex para as negociatas imobiliárias e para os vistos gold" e a potencial criação de "conflitos de competências" entre as juntas de freguesia e os vários serviços da Câmara de Lisboa são algumas das críticas da oposição à reorganização orgânica do município. A proposta de reorganização dos serviços da câmara (http://www.publico.pt/local/noticia/municipioreassume-licenciamento-e-entrega-manutencao-as-unidades-territoriais-1686561) foi aprovada esta terça-feira na Assembleia Municipal de Lisboa. PSD, MPT, CDS, PCP, PEV e BE votaram contra, o PAN absteve-se e PS, Parque das Nações Por Nós e deputados independentes (dos Cidadãos por Lisboa) votaram favoravelmente. Além da oposição, as críticas à proposta camarária vieram do presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, que no período de intervenção do público considerou que a externalização de serviços e a redução de postos de trabalho são cenários expectáveis desta reorganização. Vítor Reis antecipou que também o serviço à população decairá em termos de qualidade e lamentou o desinvestimento "notório" da câmara no apoio social aos seus trabalhadores. Ao longo do debate foram vários os deputados a lembrar que esta reorganização se segue a uma outra, que teve lugar em 2011, e à reforma administrativa da cidade e consequente transferência de competências e meios para as juntas de freguesia. Com tudo isto, notou o deputado Modesto Navarro, os trabalhadores estão "em constante sobressalto". O eleito do PCP criticou também a "pouca importância dada à cultura", patente nas "sucessivas transferências de competências" para a Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), e o facto de a Protecção Civil passar de direcção municipal a serviço equiparado a departamento. Essa "despromoção" foi igualmente condenada por John Baker, do MPT, que também se pronunciou contra o "desinvestimento" na área do saneamento, que passa de departamento a divisão e cujos funcionários são "claramente escassos". A criação de uma direcção municipal do património foi alvo de muitas críticas da oposição, tendo o deputado José Casimiro considerado que está em marcha a criação de "um serviço simplex para as negociatas imobiliárias e para os vistos gold". Para o BE, a câmara devia promover uma reorganização que servisse "o serviço público e as pessoas" e não "os negócios, os interesses particulares". Pelo PSD, Magalhães Pereira alertou para a possibilidade de a nova orgânica constituir um "obstáculo administrativo" entre a câmara e as juntas e de levar a "conflitos de competências". Já Cláudia Madeira, do PEV, considerou que as "reorganizações, reestruturações e reajustamentos" promovidos pelo PS nos últimos mandatos "não têm significado mais e melhores recursos". Para a deputada, assiste-se sim a "uma redução sistemática dos serviços e actividades", com vista à sua "externalização". O presidente da Câmara de Lisboa refutou as críticas da oposição, sublinhando que nada justifica que se venha "acenar com os papões da privatização". Fernando Medina destacou que esta é "uma adaptação da estrutura orgânica da câmara", e não "uma reorganização profunda da sua estrutura", promovida com dois motivos: "adaptar a estrutura à profunda alteração de competências que a reforma administrativa veio trazer" e "reforçar a forma como a câmara cuida da cidade". Segundo o autarca socialista, a reorganização agora promovida vai permitir a "melhoria dos serviços de higiene urbana" e um maior "cuidado" na manutenção do espaço público. Quanto à nova direcção do património, Medina explicou que aquilo que se pretende é

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promover "uma gestão activa do património". 28/04/2015 - 21:26Fernando Medina diz à oposição que escusa de "acenar com os papões da privatização" e promete melhorias na higiene urbana e na manutenção do espaço público Inês Boaventura

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ID: 59002965

25-04-2015

Tiragem: 10804

Pág: 19

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 16,40 x 24,06 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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Esterilização dos javalis na Arrábida defendida pelo PAN

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário do Distrito Online

Data Publicação:

24-04-2015

URL:: http://diariododistrito.pt/index.php?mact=News,cntnt01,detail,0&cntnt01articleid=3657&cntnt01origid=84&cntnt0 1returnid=79

24-04-2015, por Redacção || Foto Visão|| agenda@diariododistrito.pt Localidade:Arrábida Categoria:Natureza O PAN sugeriu ao ICNF que o controlo dos javalis na Arrábida passa pela esterilização dos animais, o Instituto da Conservação da Natureza aceitou com agrado a ideia e já se encontra a trabalhar para que nos próximos dias possam os animais serem esterilizados. A ideia não foi bem acolhida pelo presidente do Clube da Arrábida, Pedro Vieira, salientando que a ideia do PAN é "luminosa mas fica longe das expectativas reais" defendendo o abate dos animais através de licenças de caça Para muitos é um postas que a serra da Arrábida dá, mas para outros é uma dor de cabeça, falamos das varas de javalis que tem aparecido ultimamente na zona, muitas culturas tem estado na mira dos animais e quando o alimento escasseia na serra, os javalis recorrem aos aglomerados populacionais em procura de comida. Uma última vez os javalis desceram da serra em direcção a Azeitão onde fizeram vários estragos nos jardins públicos, para a autarca da Junta de Freguesia de Azeitão o problema passa pelo controlo mais eficaz por parte do ICNF, a mesma opinião tem Pedro Vieira, presidente do Clube da Arrábida que afirma que os javalis tem que ser controlados através de abate. O PAN tem opinião contrária e até já apresentou a ideia ao ICNF, trata-se de um programa de esterilização que poderá controlar os animais na sua reprodução, a proposta que foi apresentada ao instituto que controla a serra da Arrábida já é usada a nível internacional. Elementos do PAN estiveram reunidos, no passado dia 10 de abril, com responsáveis do ICNF, onde discutiram a proposta, uma proposta que está a ser estudada e trabalhada por parte do ICNF. O presidente do Clube da Arrábida alerta para o facto de que os animais estão a aumentar e já são centenas de javalis que tem destruído algumas hortas dos habitantes que estão localizados nas encostas da Arrábida. Pedro Vieira alerta para outro facto que são os acidentes que se tem registado na zona da Arrábida e Cabo Espichel, acidentes esses que são provocados pelos javalis que vão atravessando as estradas dos concelhos de Setúbal e Sesimbra. O responsável pelo Clube da Arrábida continua a defender o abate, dizendo que esse mesmo abate através da caça é o mais eficaz.

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Albuquerque quer manter cargos de confiança política

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário Cidade Online

Data Publicação:

23-04-2015

URL:: http://www.tribunadamadeira.pt/?p=37939

Obrigatoriedade de concurso público para diretores regionais Miguel Albuquerque toma posse como presidente do Governo Regional na próxima segunda feira, com uma equipa "renovada", na qual a grande surpresa foi a ausência de Pedro Calado. Nesta altura, a poucos dias da entrada em cena do novo Executivo, é a situação legal dos próximos diretores regionais que está suscitar algumas inquietações Miguel Albuquerque foi terça-feira ao Palácio de São Lourenço e, na residência oficial do Representante da República, Irineu Barreto, apresentou a lista com os nomes daqueles que o vão acompanhar no Executivo e a partir da próxima segunda-feira passarão a constituir o XII Governo Regional da Madeira. A audiência não trouxe grandes novidades. Há já vários dias que eram conhecidas as personalidades escolhidas pelo novo presidente do Governo Regional para exercerem os cargos de secretários regionais. A expetativa, neste momento, é saber na íntegra quem figurará na nova composição governamental ao nível dos cargos de diretores regionais. E, nesse campo, Albuquerque já reconheceu algumas preocupações. É a situação legal dos novos diretores regionais do Executivo que passará a governar a Região Autónoma que está a levantar algumas inquietações e Albuquerque já disse que pretende obter uma clarificação sobre esta matéria. Após o encontro com Irineu Barreto, revelou mesmo que a sua equipa já está a trabalhar nas leis orgânicas das secretarias regionais e do próprio Governo Regional. O motivo: a obrigatoriedade legal dos diretores regionais passarem a ser designados por concurso público. "É importante distinguir aquilo que são os cargos de nomeação política daquilo que são os cargos da administração pública. O nosso entendimento é que os diretores regionais, no caso das regiões autónomas, devem ter um estatuto equivalente ao de secretário de Estado no governo nacional", assinalou o presidente do Governo Regional indigitado. "Ou seja, é um cargo de nomeação e de confiança política. O diretor regional deve ser nomeado quando o Governo inicia funções e cessar funções quando o Governo cessa o seu exercício." Caras novas à exceção das Finanças Se não houver alteração da lei, Albuquerque arrisca-se a ter de fazer mexidas na orgânica governamental no início do próximo ano. O novo presidente do Governo Regional considera por isso "importante para a democracia clarificar estas questões" respeitantes aos cargos de diretores regionais, defendendo a existência de "concursos transparentes e claros" para todos os outros cargos que não sejam efetivamente de confiança política. Miguel Albuquerque foi exatamente há uma semana indigitado pelo representante da República para formar o XII Governo Regional. Nesse mesmo dia, à noite, o novo elenco governativo foi a aprovação na reunião da Comissão Política regional do PSD-M. Os nomes já eram conhecidos, mas na última terça-feira, como previsto, o novo presidente do Governo Regional levou a Irineu Barreto os nomes que constituirão o Executivo que toma posse na próxima segunda-feira. A acompanhar Albuquerque estarão Sérgio Marques (Secretário regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus), Rui Gonçalves (Secretário Regional das Finanças e Administração Pública), Rubina Leal (Secretária Regional da Inclusão e Assuntos Sociais), Eduardo Jesus (Secretário Regional da Economia, Turismo e Cultura), Jorge Carvalho (Secretário Regional da Educação), Susana Prada (Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais), Manuel Brito (Secretário Regional da Saúde) e Humberto Vasconcelos (Secretário Regional da Agricultura e Pescas. Ausência de Calado foi a grande surpresa O novo Executivo madeirense liderado por Miguel Albuquerque terá oito secretarias, uma a mais que o até agora liderado por Alberto João Jardim. Duas delas são tituladas por mulheres. E o novo elenco governativo não inclui vice-presidência, um cargo até agora atribuído a Cunha e Silva. Se a "renovação" prometida por Miguel Albuquerque aquando das

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eleições é evidente, a exceção é o novo secretário regional das Finanças, Rui Gonçalves, aquele que foi o diretor regional do Tesouro na equipa de Ventura Garcês. Albuquerque já disse que o novo secretário "é um homem com grande capacidade técnica e absoluta integridade" que "dá confiança absoluta na questão das Finanças da Região". E a escolha, garantiu o novo presidente do Governo Regional, não terá sido uma imposição do líder nacional do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. Mesmo assim, o novo líder do Executivo madeirense não deixou de reconhecer que um dos motivos para a escolha terá sido o facto de Rui Gonçalves ter "uma grande notoriedade positiva, quer na Região, quer em todas as instâncias da República". A grande surpresa no novo Governo Regional terá sido mesmo o afastamento de Pedro Calado de qualquer cargo governativo. O número dois de Miguel Albuquerque na Câmara Municipal do Funchal, cujo nome foi apontado inicialmente como provável para a pasta das Finanças, terá optado por continuar a exercer funções no setor privado como quadro do Grupo AFA. Quando questionado sobre esta questão, o próximo presidente do Governo Regional assegurou que "não há qualquer questão ou divergência interna sobre este assunto". Parlamento terá nova disposição de lugares A cerimónia de tomada de posse do XII Governo Regional está agendada para o dia 20 de Abril, na próxima segunda-feira, após a instalação da Assembleia Legislativa da Madeira. A sessão plenária tem início marcado para as 10.00 horas e sabese que Pedro Passos Coelho, o líder do Governo da República e do PSD, não estará presente na tomada de posse do novo governo madeirense. Esta terça-feira, a Comissão Permanente da Assembleia Legislativa da Madeira esteve reunida sob a presidência de Miguel Mendonça para preparar a I Sessão Legislativa da XI Legislatura e uma das decisões foi que o PSD-M passa a ocupar os lugares à direita do hemiciclo, passando a Oposição para o lado esquerdo. A maioria dos partidos da Oposição opôs-se à proposta do partido vencedor das eleições regionais de 29 de Março, pelo que a mesma foi colocada à votação pelo presidente da Assembleia Legislativa da Madeira. Foi aprovada com os votos favoráveis do PSD, a abstenção do PS e os votos contra do CDS-PP, do PTP, da CDU, do PAN e do MPT. A mudança da disposição parlamentar motivou um protesto do CDS-PP. "O CDS, por imposição do PSD, pela primeira vez em quase 40 anos de democracia na Região, vai ser deslocado do seu posicionamento natural, que é à direita do senhor presidente da Assembleia, para a esquerda", apontou Lopes da Fonseca. "O que o PSD não fez ao longo de 40 anos com o doutor Alberto João Jardim faz agora com uma nova liderança de Miguel Albuquerque." PSD-M absoluto com Oposição em queda Também foi eleita na última terça-feira a direção do grupo parlamentar do PSD-M para a XI Legislatura. Na votação em urna, feita por voto secreto, a lista liderada por Jaime Filipe Ramos obteve a unanimidade dos votos entre os 24 deputados laranja . Como vice-presidentes terá Carlos Rodrigues, Adolfo Brazão, José Prada e Sara Madruga da Costa. O PSD-M foi o partido que saiu vencedor com maioria absoluta das eleições legislativas antecipadas de 29 de Março. O novo líder do partido, Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a 11ª maioria absoluta para os social-democratas, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O sufrágio causou danos na Oposição. O CDS-PP obteve 13,69% da votação e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos (menos dois que na anterior legislatura), a coligação Mudança que juntou PS/PTP/MPT/PAN ficou-se pelos 11,41% dos votos e obteve seis deputados (um a menos que o PS sozinho, em 2011). A grande surpresa da noite eleitoral de 29 de Março foi mesmo o recém formado Juntos Pelo Povo. O partido que nasceu no concelho de Santa Cruz atingiu os 10,34% de votação e estreia-se assim nas lides parlamentares com cinco deputados. A CDU aumentou a sua representação de um para dois mandatos, o mesmo número de deputados eleitos pelo BE, que agora regressa ao parlamento regional após a não eleição de qualquer representante em 2011. O PND mantém um lugar no hemiciclo madeirense. 9:00, 23 Abril, 2015 Tribuna da Madeira

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Novo governo toma posse à tarde

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário Cidade Online

Data Publicação:

22-04-2015

URL:: http://www.tribunadamadeira.pt/?p=109417

No período da manhã tem lugar a instalação da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira. Os 47 deputados eleitos nas eleições regionais de 29 de março reúnem-se, esta segunda-feira, pela primeira vez, em plenário, no arranque da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), no mesmo dia em que toma posse o XII Governo Regional. Por volta das 10h00, tem lugar a instalação do parlamento madeirense. Dos 47 deputados, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS,PTP,PAN,MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. Ao final da tarde, às 17h00, e perante a nova Assembleia Regional toma posse o XII Governo Regional da Madeira, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, que sucede a Alberto João Jardim, o qual exerceu o cargo desde 1978. Nesta cerimónia, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, faz-se representar pelo ministro da Presidência e Assuntos Parlamentares, Luis Marques Guedes, e o PSD nacional pelo seu vice-presidente Marco António Costa. O presidente do executivo cessante, Alberto João Jardim, também irá marcar presença. O XII Governo Regional é composto por oito secretarias regionais: Assuntos Parlamentares e Europeus (Sérgio Marques), Finanças e Administração Pública (Rui Gonçalves), Inclusão e Assuntos Sociais (Rubina Leal), Economia, Turismo e Cultura (Eduardo Jesus), Educação (Jorge Carvalho), Ambiente e Recursos Naturais (Susana Prada), Saúde (Manuel Brito), Agricultura e Pescas (Humberto Vasconcelos). [fblike style="standard" showfaces="false" width="450? verb="like" font="arial"] [fbshare type="button"] [twitter style="vertical" float="left"] 8:19, 20 Abril, 2015 João Toledo

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21-04-2015

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País: Portugal

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Period.: Diária

Área: 25,60 x 28,67 cm²

Âmbito: Regional

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ÉLVIO FERNANDES

JM

Novos deputados já começaram a trabalhar Confraternização após a tomada de posse

Marília Dantas mariliadantas@jornaldamadeira.pt

Na Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), a manhã de ontem foi dedicada à tomada de posse da Mesa da Assembleia Legislativa da Madeira e a expetativa, por entre os 47 deputados, era grande. Jorge Carvalho, eleito pelo PSD, sentou-se no hemiciclo, mas já pediu a sua substituição, porque assumiu a pasta da Educação no novo governo, liderado por Albuquerque. Mesmo assim, ao JM disse que a Madeira está perante «um novo quadro». Com um ciclo a encerrar, «há contextos novos e aliciantes que se colocam e há um aspeto importante que é o facto de termos uma nova geração que chega ao poder», referiu. Uma nova cara no parlamento, na bancada do PSD, será a de Rómulo Coelho. O também presidente da JSD/M confessou que está preparado trabalhar. «Estamos empenhados em credibilizar a ação política, vamos fazer uma renovação no trabalho das matérias, no empenho e dedicação às causas, demonstrando a todos que esta-

APÓS A TOMADA DE POSSE DA MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA MADEIRA, OS NOVOS GRUPOS PARLAMENTARES JÁ ENTREGARAM, NOS SERVIÇOS DO PARLAMENTO, PROPOSTAS QUE SERÃO DISCUTIDAS NOS PRÓXIMOS PLENÁRIOS.

mos focados na Região e nas pessoas». Para Ricardo Vieira, eleito pelo PP, o parlamento não é uma novidade, já que regressa às funções de deputado 18 anos depois. Ao JM, recordou que muita coisa mudou, mas a sua principal expetativa reside no comportamento do parlamento. «Esperemos que a Assembleia tenha uma atitude construtiva, porque a Madeira tem muitas leis para fazer, que não as faz». E o PP ainda ontem contribuiu para tal, dado que deu entrada nos serviços da ALM cinco propostas que para que as competências parlamentares sejam exercidas de uma melhor forma. Sofia Canha é outra cara nova no par-

lamento, vai representar o PS e prometeu «colaborar com responsabilidade e assertividade para a melhoria da vida das pessoas». Um partido que está a fazer uma estreia é o Juntos Pelo Povo. Para marcar essa esperança no futuro, quatro dos cinco deputados foram, ontem, de gravata verde. «Representa a esperança, mas também o trabalho, a convivência, bem como a concordância», afirmou Carlos Costa, que, em breve, irá apresentar uma proposta de criação de um Fundo de Emergência Social. Quem também, logo no primeiro dia de trabalho, apresentou propostas foi o Bloco de Esquerda que, quatro anos depois, regressou ao parlamento. Rodrigo Trancoso é um dos dois deputados do grupo parlamentar que garante que tem uma responsabilidade acrescida. Sílvia Vasconcelos, do PCP, é outra novidade no hemiciclo e garantiu estar preparada para os próximos quatro anos. Em cima da mesa, já tem propostas para apresentar que passam pela criação de pensões de sobrevivência e de aumento do salário mínimo regional.

MPT promete que será uma oposição crítica O Movimento Partido da Terra (MPT) esteve, ontem, junto ao parlamento regional, no dia em que tomaram posse os novos deputados, para deixar a promessa de ser uma oposição «crítica, construtiva e responsável», mesmo que já não esteja representado no hemiciclo. Roberto Vieira deixou o reparo que «esta maioria que toma posse hoje (ontem) é uma maioria fraca e muito duvidosa», por isso o MPT defendeu a recontagem dos votos que deveria ser feita pelo Tribunal Constitucional.

JM

Foram muitas as pessoas que assistiram na galeria à tomada de posse da Mesa da Assembleia Legislativa da Madeira.

Foram muitas as caras novas que se sentaram, ontem, no parlamento regional, para a instalação da Mesa da Assembleia Legislativa da Madeira. Após o primeiro plenário, que deu início à I Sessão Legislativa da XI Legislatura, os novos deputados e os que regressam ao parlamento madeirense confraternizaram um pouco nos passos perdidos do parlamento. Na galeria, foram muitas as pessoas que assistiram à tomada de posse da Mesa da Assembleia e dos 47 deputados, sendo que alguns deles foram antigos deputados. Dos 47, 24 deputados são do PSD, sete do CDS, seis foram eleitos pela coligação Mudança, que é constituída pelo PS, PTP, PAN, MPT, cinco do JPP, partido que se estreia no parlamento, dois do PCP/PEV, mais dois BE, que regressa ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN deixaram de ter representação.

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Tiragem: 14900

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País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 25,60 x 33,50 cm²

Âmbito: Regional

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Credibilizar a ALM «é tarefa prioritária» ÉLVIO FERNANDES

ÉLVIO FERNANDES

47 deputados tomaram posse na ALM

Augusto Soares augustosoares@jornaldamadeira.pt

Após ser confirmado novo presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Tranquada Gomes disse ontem que «credibilizar a assembleia, o órgão máximo da autonomia, é tarefa prioritária» quando se inicia «uma nova etapa na vida política» da Região Autónoma da Madeira, com a instalação do parlamento regional. José Lino Tranquada Gomes no final da primeira sessão do parlamento madeirense, depois da tomada de posse dos 47 parlamentares e da eleição dos elementos que compõem a Mesa da ALM, começou por agradecer a «confiança» depositada pelos deputados que votaram na sua eleição para a presidência da ALM, sublinhando que «independentemente de integrar o partido maioritário» será «o presidente de todos os deputados», pedindo a ajuda destes para o «desempenho das funções». Saudou o presidente da ALM cessante, bem como todos os deputados que cessaram as suas funções no Parlamento, agradecendo o «contributo que deram» à Assembleia e à causa pública». «Vamos iniciar uma nova etapa na vida política da Região Autónoma da Madeira que a todos convoca na partilha de novos caminhos, opções e responsabilidades que temos de prosseguir, interpretando em cada momento os anseios dos que nos elegeram», disse o novo presidente da ALM, referindo ser «na diversidade de opiniões e ideias» que os eleitos têm de «convergir nos valores da democracia parlamentar e da autonomia, colocando em primeiro lugar os interesses da Região». Destacando que «o debate político será recentrado no parlamento», Tranquada Gomes declarou ainda que os eleitos precisam estar «à altura deste novo desafio, demonstrando aos nossos concidadãos, madeirenses e porto-santenses, a importância do nosso trabalho legislativo e fiscalizador da ação governativa». Neste âmbito, adiantou que os trabalhos parlamentares «serão mais abertos à comunicação social, o que permitirá um maior escrutínio por parte da nossa co-

Tanquada Gomes sublinhou que «o debate parlamentar será recentrado no parlamento».

munidade». Para o novo presidente da ALM é «necessário mostrar o devido respeito por quem nos elegeu e em nós confiou», pelo que considerou que «credibilizar a assembleia, o órgão máximo da autonomia regional, é tarefa prioritária e não está refém de qualquer revisão do regimento». «Basta que as senhoras e senhores deputados exerçam os vossos direitos e respeitem os vossos deveres, pois se assim acontecer ganhamos todos e dignificamos, como é nossa obrigação, o Parlamento regional», acentuou Tranquada Gomes. O responsável apontou ainda que, «em determinadas circuns-

«VAMOS INICIAR UMA NOVA ETAPA NA VIDA POLÍTICA DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA QUE A TODOS CONVOCA NA PARTILHA DE NOVOS CAMINHOS, OPÇÕES E RESPONSABILIDADES QUE TEMOS DE PROSSEGUIR, INTERPRETANDO EM CADA MOMENTO OS ANSEIOS DOS QUE NOS ELEGERAM», DISSE O NOVO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA MADEIRA.

tâncias», a conferência de líderes e os grupos parlamentares «poderão ser chamados a partilhar as decisões que sejam necessárias tomar, numa corresponsabilização que se afigura imprescindível”, pela Mesa da assembleia.

ELEITOS VICE-PRESIDENTES E SECRETÁRIOS DA MESA No primeiro plenário da XI sessão legislativa, o deputado do PSD José Lino Tranquada Gomes foi eleito presidente da Mesa da Assembleia Legislativa da Madeira com 39 votos a favor, cinco contra, três brancos. Já com a sessão conduzida pelo novo presidente, os deputados também elegeram os dois vice-presidentes, Miguel de Sousa e Fernanda Cardoso (PSD), que reuniram 39 votos favoráveis, sete contra e um branco. A terceira vice-presidência foi atribuída ao CDS, o maior partido da oposição madeirense, tendo o partido indicado Isabel Torres, que obteve 41 votos a favor, cinco contra e um branco. Os deputados elegeram ainda Sofia Canha (independente eleita na lista do PS) e Clara Tiago (PSD) para os cargos de secretárias e os vice-secretários Joaquim Marujo (PSD) e Emília Spínola (JPP), numa lista única que obteve com 43 votos a favor, dois contra e dois branco.

Dos 47 deputados que compõem a ALM, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS, PTP, PAN, MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. Quanto a mandatos, pediram a substituição os deputados eleitos que integram o XII Governo Regional que ontem tomou posse. Assim Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional, Rubina Leal, e os secretários e secretárias regionais, Rubina Leal (Inclusão e Assuntos Sociais), Sérgio Marques (Assuntos Parlamentares e Europeus), Manuel Brito (Saúde), Eduardo Jesus (Economia, Turismo e Cultura), Susana Prada (Ambiente e Recursos Naturais), Jorge Carvalho (Educação), a diretora regional dos Assuntos Culturais, Carina Bento, e o chefe de Gabinete do presidente do Governo Regional, Rui Abreu, serão substituídos pelos deputados Josefina Carreira, Gualberto Fernandes, Paulo Freitas, Bernardo Caldeira, Francisco Nunes, João Paulo Marques, Carolina Silva, Marcos Gonçalves e Vânia Jesus. Embora não tivesse sido mencionado na leitura de verificação de poderes, a deputada Nivalda Gonçalves, que irá assumir a gestão da IHM-Investimentos Habitacionais, será substituída por Cláudia Gomes. Na bancada da maioria social-democrata também pediu substituição, por um ano, o social-democrata Pedro Calado, que será substituído por Guido Gonçalves. No grupo parlamentar do CDS-PP, o deputado Rui Barreto, que está na Assembleia da República, será substituído por Roberto Rodrigues. Na Nova Democracia, o deputado único Gil Canha, será substituído, por um período de seis meses, por Dionísio Andrade, sétimo da lista eleitoral deste partido. Página 14


ID: 58914724

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País: Portugal

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Área: 25,60 x 33,50 cm²

Âmbito: Regional

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ÉLVIO FERNANDES

Assembleia continuará a ser a casa da Autonomia

Tranquada Gomes, novo líder do Parlamento, disse que a ALM continuará a ser a casa da Autonomia.

Ricardo Caldeira rcaldeira@jornaldamadeira.pt

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM) afirmou, ontem, que o Parlamento continuará a ser a casa da Autonomia. Na tomada de posse do XII Governo Regional, Tranquada Gomes disse que «a Assembleia Legislativa continuará a ser a casa da Autonomia por excelência, palco privilegiado para que aqui se debata o presente e o futuro da Autonomia regional, sem constrangimentos, conscientes de que apesar da multiplicidade de opiniões políticas e de propostas aqui representadas, certamente encontraremos

o engenho, a arte e a eficácia que a presente conjuntura exige aos governantes e aos políticos em geral». «Temos de privilegiar o diálogo entre nós, resolvendo internamente divergências que, natural e saudavelmente, surgirão nos próximos quatro anos, na convicção de que pugnaremos todos pela credibilidade deste Parlamento, construindo nesta Legislatura uma nova imagem desta instituição junto da opinião pública», disse Tranquada Gomes, que admitiu que no passado «se tenham registado situações que não abonaram a nosso favor, antes contribuíram para uma radicalização política, que se tornou por vezes excessiva e incompreensível numa casa de

«AO ANTERIOR GOVERNO REGIONAL QUE HOJE TERMINA O SEU MANDATO, PARTICULARMENTE AO SEU PRESIDENTE, DR. ALBERTO JOÃO JARDIM, TESTEMUNHO A EXPRESSÃO DO NOSSO AGRADECIMENTO PELO TRABALHO E DISPONIBILIDADE EVIDENCIADA NA CERTEZA DE QUE A MADEIRA E A SUA POPULAÇÃO ESTIVERAM SEMPRE NA PRIMEIRA LINHA DAS PREOCUPAÇÕES», DISSE TRANQUADA GOMES, QUE SAUDOU TAMBÉM O SEU ANTECESSOR, MIGUEL MENDONÇA.

liberdade e de democracia». Por outro lado, o presidente da ALM deixou uma garantia: «respeitaremos os direitos da maioria, mas não ignoraremos os direitos da oposição, desafiando-a a prescindir de qualquer radicalismo dialético, para que possa dar, também ela, um contributo efetivo na abordagem das problemáticas socialmente mais urgentes e na consequente procura de soluções». «Admito, assim, que em questões de fundo, essenciais para a Autonomia e para o futuro da Madeira, podemos encontrar, nesta Assembleia, plataformas de entendimento que viabilizem, não os chamados acordos de regime – improváveis numa configuração de oito partidos – mas um consenso, o mais alargado possível, que garanta a estabilidade de decisões que a seu tempo serão debatidas e aprovadas», referiu. No início de «uma das legislaturas mais importantes para o futuro da Autonomia», o responsável considerou que «existem imensos desafios e condicionalismos adversos que precisamos de ultrapassar, esperanças e sonhos que não temos o direito de defraudar». «O nosso povo tem cada vez mais as atenções centradas nos políticos e nas suas instituições. Não os podemos desiludir», frisou. Tranquada Gomes apontou ainda que serão várias as alterações que serão introduzidas na legislação relacionada com o exercício da atividade parlamentar, para que ela seja mais eficaz, democrática, participada e mobilizadora, mas disse que «não devemos ter pressa».

ÉLVIO FERNANDES

Jardim diz haver boas intenções da Madeira mas duvida de Lisboa Alberto João Jardim, que ontem cessou funções como presidente do Governo Regional, disse, à saída da tomada de posse do novo Executivo, ter gostado de ambos os discursos, acrescentando não ter «qualquer pejo em subscrevê-los». O presidente cessante mostrou apenas uma «reserva mental»: «é que boas intenções há do lado da Madeira. Do lado de Lisboa não acredito». Jardim disse serem estas as suas convicções, lembrando que não é apenas autonomista e que é um federalista. «Portanto, esta Autonomia já não me diz nada. É preciso dar um grande passo em frente, constitucional, obviamente», acrescentou. Instado sobre se o novo Governo e o novo PSD devem voltar a insistir na revisão constitucional, Jardim disse

pensar que neste momento não será possível, porque a Assembleia da República está em final de mandato. Mas, lembrou que a revisão não é apenas necessária à Madeira, mas ao País. Questionado sobre se vai manter canais de comunicação com o novo Governo, respondeu afirmativamente, pois dá-se «bem com as pessoas». «Aliás, o tom forte em que decorreu o debate interno, mas que depois culminou num excelente resultado, demonstra que o partido estava mais do que preparado para isto. Foi o meu último trabalho no PSD», sustentou. Antes, à entrada para a cerimónia, Jardim disse esperar que «o progresso da Madeira continue». Ricardo Caldeira

BREVES DESAFIO ENORME O líder do CDS-PP/M disse que «o desafio que está colocado a este governo é enorme. «Todos devemos, Governo e oposições, colaborar na superação» dos problemas da Região, «tentando lançar as bases para uma nova era de prosperidade e desenvolvimento regional», afirmou José Manuel Rodrigues.

POUCO CONSISTENTE Carlos Pereira, do PS, considera que o discurso de Miguel Albuquerque foi «de circunstância» e um «conjunto de questões muito pouco consistentes do ponto de vista daquilo que se espera para o futuro».

FUMO SEM FOGO? Roberto Almada, do BE, defendeu que é tempo de agir e não de «fazer palavras de circunstância». «Vamos ver se esta postura dialogante (do novo governo) não é apenas fumo sem fogo», disse.

LUPA FISCALIZADORA Élvio Sousa, do partido Juntos Pelo Povo, preferiu não fazer «juízos de valor» às palavras de Albuquerque, mas disse que os madeirenses precisam de «ações e não de intenções», assumindo que o JPP será a «lupa de fiscalização deste governo».

NÃO HOUVE RENOVAÇÃO Dionísio Andrade, do PND, disse que a “renovação” prometida pelo PSD não foi concretizada. «O que houve foi uma recondução de pessoas e cargos», disse, antevendo que não serão muitas as mudanças. Lamentou ainda que no seu discurso Albuquerque «não tenha falado dos principais problemas» da Madeira.

ATOS É QUE IMPORTAM Sílvia Vanconcelos, da CDU, foi cautelosa no comentário ao discurso de Miguel Albuquerque. «Foi interessante ouvirmos algumas coisas, mas nós mantemos alguma precaução, porque o que importa não são as palavras mas os atos», disse.

DISCURSOS REALISTAS Miguel Mendonça, ex-presidente da ALM, considerou os discursos de Albuquerque e Tranquada Gomes muito atuais, realistas e que se comprometem com valores e com programas que são inquestionáveis.

RENOVAÇÃO ELOGIADA Sobre as eleições internas no PSD/M, Marco António Costa elogiou «a renovação política respeitando aquilo que é a sua história mas também trazendo uma nova dinâmica, uma nova perspetiva democrática eleitoral e política a esta Região Autónoma». Página 15


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País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 25,60 x 33,50 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 4 de 5 JM

ID: 58914724

Tiragem: 14900

crescimento económico para termos uma sociedade desenvolvida». «Uma sociedade rica, mas repleta de injustiças e de desequilíbrios sociais, não só é moralmente inaceitável e reprovável como, mais cedo ou mais tarde, está condenada ao fracasso», avisou, garantindo que esse não será o caminho da Madeira.

IMUNE A PRESSÕES ILEGÍTIMAS

O XII Governo Regional tomou ontem posse na Asssembleia Legislativa da Madeira.

Corrigir desigualdades e construir coesão social nobre da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM). Perante uma sala cheia de convidados, onde estiveram vários membros governo cessante, Miguel Albuquerque disse ser «inegável reconhecer o papel histórico» de Alberto João Jardim na «implantação da autonomia política e no desenvolvimento da Região». Prometeu tudo fazer para dignificar o parlamento regional, considerando que a redução em 40% do “jackpot”, a eleição da Mesa da ALM plural e o compromisso das presenças regulares do governo no parlamento representam a «garantia» de que o compromisso será cumprido «integralmente». O presidente do Governo assumiu que irá tentar estabelecer consensos com a oposição em

Alberto Pita albertopita@jornaldamadeira.pt

JM

O presidente do Governo Regional assumiu ontem que o novo executivo vai intervir na correção das «desigualdades» e na «construção diária da coesão social», de maneira a apresentar uma «esperança» para o jovem desempregado, para «a mãe da família angustiada» e para «o idoso que vive na precariedade social e na solidão». «A solução passa por políticas humanizantes e de inclusão, que dignifiquem cada um dos nossos concidadãos e que os retirem do ciclo constrangedor da pobreza e da iniquidade», disse Miguel Albuquerque, durante o discurso da tomada de posse do XII Governo Regional, no salão

O PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL, MIGUEL ALBUQUERQUE, DEIXOU ONTEM CLARO QUE A AUTONOMIA DA MADEIRA É «UM PROCESSO IRREVERSÍVEL». matérias vitais e estruturais para o futuro da Madeira, nomeadamente no novo hospital, na reforma do sistema político ou na necessidade de um novo quadro fiscal para a Região.

PONTES DE DIÁLOGO Disse estar disponível para estabelecer «pontes de diálogo», mas advertiu para ninguém duvidar da «determinação férrea» do novo executivo «de tomar as decisões neces-

sárias ao bem comum». O chefe do governo disse também ser necessário «simplificar a linguagem política», que não basta dar respostas convencionais, nem muito menos fazer discursos «demagógicos carregados de falsas promessas». Citou Gandhi – pacifista indiano que libertou o povo do controlo britânico através de ações não violentas – ao dizer: “temos de ser a mudança que queremos ver nos outros”. Criticou depois a «relatividade» que impera nos dias de hoje e em que as pessoas são tratadas como «coisas a utilizar e deitar fora». Neste sentido, prometeu resistir à «sociedade de mercado», onde o único valor que conta é o dinheiro, e considerou ser um «absurdo pensar que basta o

Sabendo da «magnitude dos problemas» que tem pela frente, Miguel Albuquerque afiançou, contudo, que o executivo está determinado em ultrapassá-los e vencê-los, «mesmo os mais difíceis». Garantiu que o novo elenco governativo será «imune a pressões ilegítimas» e que está disposto a tomar as decisões necessárias à salvaguarda dos interesses regionais, «mesmo as menos populares». O líder regional lembrou algumas das áreas prioritárias – sustentabilidade das Finanças, melhoria da saúde e educação, transportes, redução da carga fiscal, entre outros – antes de assumir que irá «reforçar os canais de entendimento» com a República, «dissipando de uma vez por todas mal entendidos» e resolvendo assuntos essenciais, como aconteceu recentemente com a aprovação do IV Regime da Zona Franca da Madeira. Considerando que a autonomia política da Madeira é «uma conquista irreversível», Miguel Albuquerque falou dos progressos desde os anos 60 e 70 para dizer que, apesar dos «inegáveis erros de percurso», há «orgulho» do conseguido. «A Madeira de hoje nada tem a ver com a Madeira do passado», sublinhou. «Temos o poder de fazer da nossa Madeira o que quisermos, mas apenas se tivermos a coragem de construir todos os dias um novo começo», comentou ainda. A terminar, apelou à mobilização e união dos madeirenses para, juntos, escreverem «mais uma página importante de uma história que nos é comum».

BREVES IRENEU DISPONÍVEL PARA AJUDAR Ireneu Barreto, representante da República para a Madeira, gostou dos discursos dos presidentes da Assembleia e do Governo Regional. «Acho que foram dois discursos que precisávamos de ouvir neste momento», disse, mostrando-se disponível para ajudar.

ração». «Têm ideias claras, objetivos definidos e, de concretas para os problemas que temos na Região», certeza, vão fazer um bom trabalho», disse, dese- disse. jando «harmonia» entre as empresas e o governo.

MESMA LEALDADE NADA DE CONCRETO

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, disse que o discurso de Miguel Albuquerque IDEIAS CLARAS foi de esperança, mas sem nenhuma ideia concreta. O empresário Dionísio Pestana gostou dos discur- «O que desejaria e espero é que na apresentação sos e mostrou-se confiante no trabalho «da nova ge- do governo e nas políticas delineadas haja ideias

Guilherme Silva reiterou que os deputados à Assembleia da República têm a mesma lealdade com o atual governo que tinham com o anterior executivo. Sobre uma eventual candidatura às eleições nacionais, não excluiu qualquer hispótese, nem cessar funções. Página 16


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21-04-2015

Tiragem: 14900

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,60 x 27,91 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 5 de 5

GOVERNO ATENTO AO SOCIAL

O NOVO PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL, ONTEM EMPOSSADO, PROMETEU UM OLHAR ATENTO ÀS SITUAÇÕES DE CARÊNCIA SOCIAL, SEM DEMAGOGIAS E DISSE QUE O GOVERNO NÃO DEIXARÁ DE INTERVIR NA CORREÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS. MIGUEL ALBUQUERQUE, QUE VAI LIDERAR UM EXECUTIVO COM OITO SECRETARIAS, DEFENDEU AINDA QUE A AUTONOMIA É UMA CONQUISTA IRREVERSÍVEL E REAFIRMOU DISPONIBILIDADE PARA CONSENSOS, MAS VAI AVISANDO QUE O EXECUTIVO SERÁ IMUNE A PRESSÕES ILEGÍTIMAS E INTERESSES SETORIAIS.

Gomes * Tranquada «Assembleia Legislativa

continuará a ser a casa da Autonomia por excelência»

Guedes * Marques «GR tem todas as condições

para continuar obra de desenvolvimento da Madeira»

João Jardim * Alberto «É preciso dar um grande

passo em frente, constitucional, obviamente»

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João Bacelar: "Gosto muito de bom humor. Tenho um sentido de humor parvo"

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

21-04-2015

Autores:

Mafalda Agante

Sapo Online - Sapo Lifestyle Meio: Online

URL:: http://lifestyle.sapo.pt/fama/entrevistas/artigos/joao-bacelar-gosto-muito-de-bom-humor-tenho-umsentido-de-humor-parvo

Mafalda Agante João Bacelar: "Gosto muito de bom humor. Tenho um sentido de humor parvo" SAPO Lifestyle // Entrevistas // Mafalda Agante Partilhar Partilhar Partilhar Pin it Imprimir Descarregar PDF A Associação SORRIR tem como missão promover e salientar a importância de sorrir para a saúde, não pela ausência de doença, mas enquanto bem-estar físico, mental e emocional. créditos: Associação Sorrir O movimento O MAIOR SORRISO DO MUNDO nasce em 2013 para reforçar esta mensagem e representa alegria, amor, saúde e bem-estar. Figuras públicas e empreendedores aderiram à causa e partilharam os seus testemunhos. Leia a história de João Bacelar. Qual o segredo para uma boa fotografia? João Bacelar: Todas as pessoas dizem: "detesto que me tirem fotografias. Só fico bem quando não sei que me estão a tirar fotografias". Isso não existe! Na verdade as melhores fotografias e momentos são captados quando as pessoas estão a sorrir espontaneamente. Muitas vezes nem falo quando fotografo alguém, utilizo muitas expressões faciais. Brinco muito, de forma a que as pessoas fiquem descontraídas e sorriam para a câmara. É a expressão de que mais gosta? João Bacelar: Há o sorriso genuíno e há o sorriso nervoso, quando a pessoa está muito nervosa, utiliza o sorriso enquanto uma defesa. Às vezes o sorriso engana. O chamado "sorriso amarelo"? João Bacelar: Não tem de ser um sorriso amarelo, há pessoas que têm de tirar uma fotografia formal e não param de rir porque estão nervosas. Às vezes até saem gargalhadas. O que é que o faz sorrir? João Bacelar: Imensas coisas. Gosto imenso de sorrir, rir. No geral, as pessoas fazem-me sorrir! Gosto muito de bom humor. Tenho um sentido de humor parvo. Defina "sentido de humor parvo". João Bacelar: Por exemplo, adoro legendar fotografias. Às vezes utilizo um sentido de humor com ironia. As crianças também me fazem sorrir. Desenvolvi um trabalho na escola "A Torre", no Restelo, durante 6 meses fizemos filmes de animação com crianças de 8 anos. Eles escreveram as histórias, fizeram as storyboards, produzimos os filmes de animação na totalidade, as crianças como sabemos são muito criativas, o resultado foi muito bom! Há uns anos também realizei o projeto: "O meu Bairro é a minha Cara", um projeto de sensibilização para as pessoas não destruírem os bairros na Alta de Lisboa. Na altura convidaram-me para pensar numa campanha de sensibilização e lembrei-me de fazer um casting com as pessoas do bairro para aparecerem nos cartazes. Foi uma mobilização de pessoas fantástica, as pessoas estavam motivadas. Qual foi o momento em que sorriu mais atrás da câmara? João Bacelar: Quando fotografei a campanha do partido político PAN (Pessoas-Animais-Natureza).

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Fotografei os apoiantes que davam a cara pelo partido na campanha para as eleições. Mas há tantos momentos. Muitos dos momentos que me fizeram sorrir estão em: https://www.facebook.com/joaobacelar26 Numa situação oposta, qual foi o momento na sua vida em que perdeu o sorriso? João Bacelar: Trabalhei como criativo durante muitos anos em publicidade. Quando comecei a trabalhar por contra própria, se um cliente falhava no pagamento, era muito complicado porque tinha de pagar todos os custos de produção do meu bolso. Não sou nada materialista, mas a instabilidade que se vive agora é um peso muito grande para a falta de sorrisos no geral. Como é que se ultrapassa a adversidade de que fala? João Bacelar: Ultrapassa-se com bom senso. Acho que as pessoas confundem bom senso com optimismo. Sou super optimista. Se não tenho dinheiro para contratar alguém, tenho o bom senso de não contratar essa pessoa, um dos principais problemas acontece quando as pessoas pensam que entretanto vai entrar dinheiro e nessa altura iria ter verba para pagar, quando não se resolve assim. Que conselho tem para um empreendedor que perdeu o sorriso? João Bacelar: O sorriso está lá. Que conselho dou? Perder o sorriso e fazer tudo de novo. Voltar à estaca zero e recomeçar. Temos a tendência a repetir-nos. Podemos repetir-nos, mas a fazer melhor. Estamos sempre a aprender. O que é que lhe falta fazer? João Bacelar: Imensas coisas. e não sei. Não vejo as coisas assim. Nunca me imaginei a fotografar há uns anos atrás. No entanto foi um caminho, começou em design, passou por publicidade, passou por edição, até chegar à fotografia. Mas tem objetivos? João Bacelar: Não tenho um objetivo definido, porque sei perfeitamente que daqui a uns anos, se não me sentir preenchido nesta área, vou fazer outra coisa. Muitas coisas aconteceram ao acaso. O meu objetivo é ser feliz. Aqueles clássicos: ser feliz e ter saúde! Entrevista: Mafalda Agante

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Duração: 00:02:08

RTP 1 - Bom Dia Portugal ID: 58900612

OCS: RTP 1 - Bom Dia Portugal

20-04-2015 09:44

Novo Governo Regional da Madeira toma hoje posse http://www.pt.cision.com/s/?l=9a72ee0e

O Novo Governo Regional da Madeira, liderado por Miguel Albuquerque vai tomar hoje posse. Direto da Assembleia Regional da Madeira, no Funchal.

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Deputados e novo Governo da Madeira tomam hoje posse

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açores 9 Online

Data Publicação:

20-04-2015

URL:: http://www.jornalacores9.net/politica/deputados-e-novo-governo-da-madeira-tomam-hoje-posse/?cat=11

Ao final da manhã acontecerá a instalação do parlamento madeirense, resultante das eleições legislativas antecipadas que se realizaram neste arquipélago a 29 de março. Dos 47 deputados, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS,PTP,PAN,MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. No mesmo dia, ao final da tarde e perante a nova assembleia regional toma posse o XII Governo Regional da Madeira, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, que sucede a Alberto João Jardim, o qual exerceu o cargo desde 1978. Nesta cerimónia, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, faz-se representar pelo ministro da Presidência e Assuntos Parlamentares, Luis Marques Guedes, e o PSD nacional pelo seu vicepresidente Marco António Costa, confirmou à Lusa fonte dos sociais-democratas madeirenses. Também o presidente do executivo cessante, Alberto João Jardim, já confirmou a sua presença. Ao final da tarde, no salão nobre do principal órgão de governo desta Região Autónoma, toma também posse o XII Governo Regional composto oito secretarias regionais: Assuntos Parlamentares e Europeus (Sérgio Marques), Finanças e Administração Pública (Rui Gonçalves), Inclusão e Assuntos Sociais (Rubina Leal), Economia, Turismo e Cultura (Eduardo Jesus), Educação (Jorge Carvalho), Ambiente e Recursos Naturais (Susana Prada), Saúde (Manuel Brito), Agricultura e Pescas (Humberto Vasconcelos). Os 47 deputados eleitos nas eleições regionais madeirenses reúnem-se hoje pela primeira vez, em plenário, no arranque da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), no mesmo dia em que toma posse o XII Governo Regional.09h38 - 20 de Abril de 2015 |

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Parlamento da Madeira inicia "nova etapa" na vida política regional

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açores 9 Online

Data Publicação:

20-04-2015

URL:: http://www.jornalacores9.net/politica/parlamento-da-madeira-inicia-nova-etapa-na-vida-politica-regional/

"Vamos iniciar uma nova etapa na vida política da Região Autónoma da Madeira que a todos convoca na partilha de novos caminhos, opções e responsabilidades que temos de seguir, interpretando em cada momento" os anseios daqueles que elegeram os novos deputados, disse José Lino Tranquada Gomes no final da primeira sessão do parlamento madeirense depois da tomada de posse dos 47 parlamentares e da eleição dos elementos que compõem a Mesa da ALM. O novo responsável do parlamento insular defendeu que "na diversidade de opiniões e ideias" os eleitos têm de "convergir nos valores da democracia e autonomia, colocando em primeiro lugar os interesses da Região", destacando que "o debate político será recentrado no parlamento". Prometendo ser "o presidente de todos dos deputados", Tranquada Gomes declarou ainda que os eleitos precisam estar "à altura deste novo desafio, demonstrando a importância do trabalho fiscalizador da ação governativa" que o parlamento deve exercer. Para o novo presidente da ALM, "credibilizar a assembleia, o órgão máximo da autonomia é tarefa prioritária", sustentando que o novo parlamento regional "não está refém de qualquer revisão do regimento". "Não seremos perfeitos, mas teremos de ser capazes de demonstrar devido respeito de quem nos elegeu", vincou Tranquada Gomes, apelando aos deputados que "exerçam os seus direitos e respeitem os seus deveres". O responsável apontou ainda que, "em determinadas circunstâncias", a conferência de líderes e os grupos parlamentares "poderão ser chamados a partilhar as decisões que venham a ser tomadas" pela Mesas da assembleia. No primeiro plenário da XI sessão legislativa, O deputado do PSD José Lino Tranquada Gomes foi eleito presidente da Mesa da Assembleia Legislativa da Madeira com 39 votos a favor, cinco contra, três brancos. Já com a sessão conduzida pelo novo presidente, os deputados também elegeram os dois vicepresidentes Miguel de Sousa e Fernanda Cardoso (PSD), que reuniram 39 votos favoráveis, sete contra e um branco. A terceira vice-presidência foi atribuída ao CDS, o maior partido da oposição madeirense, tendo o partido indicado Isabel Torres, que obteve 41 votos a favor, cinco contra e um branco. Os deputados elegeram ainda Sofia Canha (independente eleita na lista do PS) e Clara Tiago (PSD) para os cargos de secretárias e os vice-secretários Joaquim Marujo (PSD e Emília Spínola (JPP) numa lista única que obteve com 43 votos a favor, dois contra e dois branco. Quanto a mandatos, pediram a substituição os deputados eleitos que vão integrar o XII Governo Regional que vão tomar posse ao final da tarde de hoje, no salão nobre do principal órgão de governo desta Região Autónoma. O XII Governo Regional é composto oito secretarias regionais: Assuntos Parlamentares e Europeus (Sérgio Marques), Finanças e Administração Pública (Rui Gonçalves), Inclusão e Assuntos Sociais (Rubina Leal), Economia, Turismo e Cultura (Eduardo Jesus), Educação (Jorge Carvalho), Ambiente e Recursos Naturais (Susana Prada), Saúde (Manuel Brito), Agricultura e Pescas (Humberto Vasconcelos). Na bancada da maioria social-democrata também pediu substituição, por um ano, o social-democrata Pedro Calado. Idêntica situação se registou em relação ao parlamentar do CDS-PP, Rui Barreto, que está na Assembleia da República, e dos seis primeiros elementos da lista do PND, que elegeu um representante, encabeçada por Gil Canha. Dos 47 deputados que compõem a ALM, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS,PTP,PAN,MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. O novo presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, o principal órgão de governo próprio da

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região, afirmou que se inicia "uma nova etapa na vida política" deste arquipélago, na instalação do parlamento regional.10h43 - 20 de Abril de 2015 |

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Novo governo toma posse à tarde

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário Cidade Online

Data Publicação:

20-04-2015

URL:: http://www.diariocidade.pt/?p=105734

Publicado a 20 Abril 2015 por João Toledo Publicado a 20 Abril 2015 por João Toledo No período da manhã tem lugar a instalação da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira. No período da manhã tem lugar a instalação da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira. Os 47 deputados eleitos nas eleições regionais de 29 de março reúnem-se, esta segunda-feira, pela primeira vez, em plenário, no arranque da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), no mesmo dia em que toma posse o XII Governo Regional. Por volta das 10h00, tem lugar a instalação do parlamento madeirense. Dos 47 deputados, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS,PTP,PAN,MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. Ao final da tarde, às 17h00, e perante a nova Assembleia Regional toma posse o XII Governo Regional da Madeira, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, que sucede a Alberto João Jardim, o qual exerceu o cargo desde 1978. Nesta cerimónia, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, faz-se representar pelo ministro da Presidência e Assuntos Parlamentares, Luis Marques Guedes, e o PSD nacional pelo seu vicepresidente Marco António Costa. O presidente do executivo cessante, Alberto João Jardim, também irá marcar presença. O XII Governo Regional é composto por oito secretarias regionais: Assuntos Parlamentares e Europeus (Sérgio Marques), Finanças e Administração Pública (Rui Gonçalves), Inclusão e Assuntos Sociais (Rubina Leal), Economia, Turismo e Cultura (Eduardo Jesus), Educação (Jorge Carvalho), Ambiente e Recursos Naturais (Susana Prada), Saúde (Manuel Brito), Agricultura e Pescas (Humberto Vasconcelos).

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Deputados e novo Governo da Madeira tomam hoje posse

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

20-04-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/511756-deputados-e-novo-governo-da-madeira-tomam-hojeposse

Os 47 deputados eleitos nas eleições regionais madeirenses reúnem-se hoje pela primeira vez, em plenário, no arranque da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), no mesmo dia em que toma posse o XII Governo Regional. Ao final da manhã acontecerá a instalação do parlamento madeirense, resultante das eleições legislativas antecipadas que se realizaram neste arquipélago a 29 de março. Dos 47 deputados, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS,PTP,PAN,MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. No mesmo dia, ao final da tarde e perante a nova assembleia regional toma posse o XII Governo Regional da Madeira, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, que sucede a Alberto João Jardim, o qual exerceu o cargo desde 1978. Nesta cerimónia, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, faz-se representar pelo ministro da Presidência e Assuntos Parlamentares, Luis Marques Guedes, e o PSD nacional pelo seu vice-presidente Marco António Costa, confirmou à Lusa fonte dos sociais-democratas madeirenses. Também o presidente do executivo cessante, Alberto João Jardim, já confirmou a sua presença. Ao final da tarde, no salão nobre do principal órgão de governo desta Região Autónoma, toma também posse o XII Governo Regional composto oito secretarias regionais: Assuntos Parlamentares e Europeus (Sérgio Marques), Finanças e Administração Pública (Rui Gonçalves), Inclusão e Assuntos Sociais (Rubina Leal), Economia, Turismo e Cultura (Eduardo Jesus), Educação (Jorge Carvalho), Ambiente e Recursos Naturais (Susana Prada), Saúde (Manuel Brito), Agricultura e Pescas (Humberto Vasconcelos). 20/04/2015 08:41

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Plenário com novos deputados está atrasado

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal da Madeira.pt

Data Publicação:

20-04-2015

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/plen%C3%A1rio-com-novos-deputados-est%C3%A1-atrasado

Artigo | Seg, 20/04/2015 - 10:03 Os deputados eleitos nas regionais reúnem-se hoje pela primeira vez, em plenário, no arranque da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), no mesmo dia em que toma posse o XII Governo Regional. Os parlamentares começam a chegar ao parlamento, entre os quais, Miguel Albuquerque no final da tarde toma posse como presidente do Governo Regional. Um dado curioso o facto dos cinco deputados do JPP, chegarem ao mesmo tempo e com gravatas verdes (cor do partido). Dos 47 deputados, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS,PTP,PAN,MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes.

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Deputados e novo Governo da Madeira tomam hoje posse

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal da Madeira.pt

Data Publicação:

20-04-2015

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/deputados-e-novo-governo-da-madeira-tomam-hoje-posse

Os 47 deputados eleitos nas eleições regionais madeirenses reúnem-se hoje pela primeira vez, em plenário, no arranque da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), no mesmo dia em que toma posse o XII Governo Regional. Ao final da manhã acontecerá a instalação do parlamento madeirense, resultante das eleições legislativas antecipadas que se realizaram neste arquipélago a 29 de março. Dos 47 deputados, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS,PTP,PAN,MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. No mesmo dia, ao final da tarde e perante a nova assembleia regional toma posse o XII Governo Regional da Madeira, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, que sucede a Alberto João Jardim, o qual exerceu o cargo desde 1978. Nesta cerimónia, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, faz-se representar pelo ministro da Presidência e Assuntos Parlamentares, Luis Marques Guedes, e o PSD nacional pelo seu vice-presidente Marco António Costa, confirmou à Lusa fonte dos sociais-democratas madeirenses. Também o presidente do executivo cessante, Alberto João Jardim, já confirmou a sua presença. Ao final da tarde, no salão nobre do principal órgão de governo desta Região Autónoma, toma também posse o XII Governo Regional composto oito secretarias regionais: Assuntos Parlamentares e Europeus (Sérgio Marques), Finanças e Administração Pública (Rui Gonçalves), Inclusão e Assuntos Sociais (Rubina Leal), Economia, Turismo e Cultura (Eduardo Jesus), Educação (Jorge Carvalho), Ambiente e Recursos Naturais (Susana Prada), Saúde (Manuel Brito), Agricultura e Pescas (Humberto Vasconcelos). 20/04/2015 08:41

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Notícias ao Minuto - Deputados e novo Governo da Madeira tomam hoje posse

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

20-04-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/377961/deputados-e-novo-governo-da-madeira-tomam-hojeposse

Os 47 deputados eleitos nas eleições regionais madeirenses reúnem-se hoje pela primeira vez, em plenário, no arranque da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), no mesmo dia em que toma posse o XII Governo Regional. Ao final da manhã acontecerá a instalação do parlamento madeirense, resultante das eleições legislativas antecipadas que se realizaram neste arquipélago a 29 de março. Dos 47 deputados, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS,PTP,PAN,MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. No mesmo dia, ao final da tarde e perante a nova assembleia regional toma posse o XII Governo Regional da Madeira, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, que sucede a Alberto João Jardim, o qual exerceu o cargo desde 1978. Nesta cerimónia, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, faz-se representar pelo ministro da Presidência e Assuntos Parlamentares, Luis Marques Guedes, e o PSD nacional pelo seu vice-presidente Marco António Costa, confirmou à Lusa fonte dos sociais-democratas madeirenses. Também o presidente do executivo cessante, Alberto João Jardim, já confirmou a sua presença. Ao final da tarde, no salão nobre do principal órgão de governo desta Região Autónoma, toma também posse o XII Governo Regional composto oito secretarias regionais: Assuntos Parlamentares e Europeus (Sérgio Marques), Finanças e Administração Pública (Rui Gonçalves), Inclusão e Assuntos Sociais (Rubina Leal), Economia, Turismo e Cultura (Eduardo Jesus), Educação (Jorge Carvalho), Ambiente e Recursos Naturais (Susana Prada), Saúde (Manuel Brito), Agricultura e Pescas (Humberto Vasconcelos). 06:15 - 20 de Abril de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - Parlamento da Madeira inicia "nova etapa" na vida política regional

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

20-04-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/378089/parlamento-da-madeira-inicia-nova-etapa-na-vidapolitica-regional

O novo presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, o principal órgão de governo próprio da região, afirmou que se inicia "uma nova etapa na vida política" deste arquipélago, na instalação do parlamento regional. "Vamos iniciar uma nova etapa na vida política da Região Autónoma da Madeira que a todos convoca na partilha de novos caminhos, opções e responsabilidades que temos de seguir, interpretando em cada momento" os anseios daqueles que elegeram os novos deputados, disse José Lino Tranquada Gomes no final da primeira sessão do parlamento madeirense depois da tomada de posse dos 47 parlamentares e da eleição dos elementos que compõem a Mesa da ALM. O novo responsável do parlamento insular defendeu que "na diversidade de opiniões e ideias" os eleitos têm de "convergir nos valores da democracia e autonomia, colocando em primeiro lugar os interesses da Região", destacando que "o debate político será recentrado no parlamento". Prometendo ser "o presidente de todos dos deputados", Tranquada Gomes declarou ainda que os eleitos precisam estar "à altura deste novo desafio, demonstrando a importância do trabalho fiscalizador da ação governativa" que o parlamento deve exercer. Para o novo presidente da ALM, "credibilizar a assembleia, o órgão máximo da autonomia é tarefa prioritária", sustentando que o novo parlamento regional "não está refém de qualquer revisão do regimento". "Não seremos perfeitos, mas teremos de ser capazes de demonstrar devido respeito de quem nos elegeu", vincou Tranquada Gomes, apelando aos deputados que "exerçam os seus direitos e respeitem os seus deveres". O responsável apontou ainda que, "em determinadas circunstâncias", a conferência de líderes e os grupos parlamentares "poderão ser chamados a partilhar as decisões que venham a ser tomadas" pela Mesas da assembleia. No primeiro plenário da XI sessão legislativa, O deputado do PSD José Lino Tranquada Gomes foi eleito presidente da Mesa da Assembleia Legislativa da Madeira com 39 votos a favor, cinco contra, três brancos. Já com a sessão conduzida pelo novo presidente, os deputados também elegeram os dois vice-presidentes Miguel de Sousa e Fernanda Cardoso (PSD), que reuniram 39 votos favoráveis, sete contra e um branco. A terceira vice-presidência foi atribuída ao CDS, o maior partido da oposição madeirense, tendo o partido indicado Isabel Torres, que obteve 41 votos a favor, cinco contra e um branco. Os deputados elegeram ainda Sofia Canha (independente eleita na lista do PS) e Clara Tiago (PSD) para os cargos de secretárias e os vice-secretários Joaquim Marujo (PSD e Emília Spínola (JPP) numa lista única que obteve com 43 votos a favor, dois contra e dois branco. Quanto a mandatos, pediram a substituição os deputados eleitos que vão integrar o XII Governo Regional que vão tomar posse ao final da tarde de hoje, no salão nobre do principal órgão de governo desta Região Autónoma. O XII Governo Regional é composto oito secretarias regionais: Assuntos Parlamentares e Europeus (Sérgio Marques), Finanças e Administração Pública (Rui Gonçalves), Inclusão e Assuntos Sociais (Rubina Leal), Economia, Turismo e Cultura (Eduardo Jesus), Educação (Jorge Carvalho), Ambiente e Recursos Naturais (Susana Prada), Saúde (Manuel Brito), Agricultura e Pescas (Humberto Vasconcelos). Na bancada da maioria social-democrata também pediu substituição, por um ano, o social-democrata Pedro Calado. Idêntica situação se registou em relação ao parlamentar do CDS-PP, Rui Barreto, que está na Assembleia da República, e dos seis primeiros elementos da lista do PND, que elegeu um representante, encabeçada por Gil Canha. Dos 47 deputados que compõem a ALM, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS,PTP,PAN,MPT), cinco do JPP, partido que

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se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. 11:38 - 20 de Abril de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - Hoje é notícia

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

20-04-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/pais/377931/hoje-e-noticia

Os 47 deputados eleitos nas eleições regionais madeirenses reúnem-se hoje pela primeira vez, em plenário, no arranque da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), no mesmo dia em que toma posse o XII Governo Regional. Ao final da manhã acontecerá a instalação do parlamento madeirense, resultante das eleições legislativas antecipadas que se realizaram a 29 de março. Dos 47 deputados, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS,PTP,PAN,MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. No mesmo dia, ao final da tarde e perante a nova assembleia regional toma posse o XII Governo Regional da Madeira, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, que sucede a Alberto João Jardim, o qual exerceu o cargo desde 1978. O XII Governo Regional da Madeira é composto oito secretarias regionais: Assuntos Parlamentares e Europeus (Sérgio Marques), Finanças e Administração Pública ( Rui Gonçalves), Inclusão e Assuntos Sociais (Rubina Leal), Economia, Turismo e Cultura (Eduardo Jesus), Educação (Jorge Carvalho), Ambiente e Recursos Naturais (Susana Prada), Saúde (Manuel Brito), Agricultura e Pescas (Humberto Vasconcelos). Madalena Cascais Tomé deverá ser hoje eleita em assembleia-geral como a nova presidente executiva (CEO) da SIBS e Vítor Bento eleito presidente do Conselho de Administração da 'holding' responsável pela gestão da rede Multibanco em Portugal. A assembleia-geral da SIBS vai ainda reconduzir João Luís Baptista e Luís Flores como administradores executivos. Vítor Bento liderou a comissão executiva da SIBS durante 14 anos, tendo saído da empresa para assumir por dois meses a presidência executiva do Banco Espírito Santo (BES), em substituição de Ricardo Salgado. Atualmente, o economista retomou as funções de Conselheiro de Estado, que havia iniciado em 2009, mas que foram suspensas para assumir a liderança do BES. O vice-presidente brasileiro, Michel Temer, inicia uma visita oficial a Portugal que visa estreitar o intercâmbio bilateral nas áreas comercial, científica, jurídica, social e tecnológica. Michel Temer, que é acompanhado nesta visita oficial pelos ministros dos Portos, Edinho Araújo, e da Aviação Civil, Eliseu Padilha, é recebido hoje de manhã pelo Presidente Aníbal Cavaco Silva, após o que participa no encerramento do Seminário Empresarial Brasil-Portugal, em que participa também o vice-primeiroministro Paulo Portas. Segundo o programa da visita, Michel Temer é recebido hoje à tarde pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, na residência oficial em São Bento, após o que proferirá uma palestra no Instituto de Direito Brasileiro, na Faculdade de Direito, da Universidade de Lisboa. Uma nota do Governo brasileiro salienta que Portugal e o Brasil "vivem momento de crescente cooperação científica e tecnológica e de incremento dos investimentos". Lisboa, 20 abr - Os 47 deputados eleitos nas eleições regionais madeirenses reúnem-se hoje pela primeira vez, em plenário, no arranque da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), no mesmo dia em que toma posse o XII Governo Regional. Ao final da manhã acontecerá a instalação do parlamento madeirense, resultante das eleições legislativas antecipadas que se realizaram a 29 de março. Dos 47 deputados, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS,PTP,PAN,MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. No mesmo dia, ao final da tarde e perante a nova assembleia regional toma posse o XII Governo Regional da Madeira, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, que sucede a Alberto João Jardim, o qual exerceu o cargo desde 1978. O XII Governo Regional da Madeira é composto oito secretarias regionais: Assuntos

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Parlamentares e Europeus (Sérgio Marques), Finanças e Administração Pública ( Rui Gonçalves), Inclusão e Assuntos Sociais (Rubina Leal), Economia, Turismo e Cultura (Eduardo Jesus), Educação (Jorge Carvalho), Ambiente e Recursos Naturais (Susana Prada), Saúde (Manuel Brito), Agricultura e Pescas (Humberto Vasconcelos). Madalena Cascais Tomé deverá ser hoje eleita em assembleia-geral como a nova presidente executiva (CEO) da SIBS e Vítor Bento eleito presidente do Conselho de Administração da 'holding' responsável pela gestão da rede Multibanco em Portugal. A assembleiageral da SIBS vai ainda reconduzir João Luís Baptista e Luís Flores como administradores executivos. Vítor Bento liderou a comissão executiva da SIBS durante 14 anos, tendo saído da empresa para assumir por dois meses a presidência executiva do Banco Espírito Santo (BES), em substituição de Ricardo Salgado. Atualmente, o economista retomou as funções de Conselheiro de Estado, que havia iniciado em 2009, mas que foram suspensas para assumir a liderança do BES. O vice-presidente brasileiro, Michel Temer, inicia uma visita oficial a Portugal que visa estreitar o intercâmbio bilateral nas áreas comercial, científica, jurídica, social e tecnológica. Michel Temer, que é acompanhado nesta visita oficial pelos ministros dos Portos, Edinho Araújo, e da Aviação Civil, Eliseu Padilha, é recebido hoje de manhã pelo Presidente Aníbal Cavaco Silva, após o que participa no encerramento do Seminário Empresarial Brasil-Portugal, em que participa também o vice-primeiro-ministro Paulo Portas. Segundo o programa da visita, Michel Temer é recebido hoje à tarde pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, na residência oficial em São Bento, após o que proferirá uma palestra no Instituto de Direito Brasileiro, na Faculdade de Direito, da Universidade de Lisboa. Uma nota do Governo brasileiro salienta que Portugal e o Brasil "vivem momento de crescente cooperação científica e tecnológica e de incremento dos investimentos". Portugal e Marrocos reúnem-se em Lisboa na XII cimeira Luso-Marroquina, depois de um interregno de cinco anos. As delegações dos dois países têm prevista uma reunião plenária de cerca de uma hora, que será antecedida por um encontro entre os chefes de governo de Portugal, Pedro Passos Coelho, e de Marrocos, Abdelillah Benkirane. A cimeira bilateral, que pela primeira vez será realizada na capital portuguesa, terminará com uma cerimónia de assinatura de acordos de cooperação, com o relacionamento económico e a cooperação nas áreas da educação e ciência a ocuparem lugar central. Os dois países pretendem criar um Observatório do Investimento para ajudar as empresas que queiram fazer parcerias e abrir mercados. A Associação dos Profissionais do Regime de Amas (APRA) tem uma reunião marcada para hoje, com o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, diploma que estabelece os termos e condições para o exercício da atividade de ama, aprovado pelo Governo. O Conselho de Ministros aprovou na quinta-feira o diploma que estabelece os termos e condições para o exercício da atividade de ama e o regime de contraordenações a aplicar, nomeadamente sobre segurança e qualidade dos serviços. Com este regime, o Governo "pretende ampliar a rede de amas e reforçar a sua formação, qualificação e acompanhamento", de acordo com o comunicado saído da reunião do Governo. A APRA considerou, no entanto, que a lei não passa de "um despedimento coletivo". "Somos amas enquadradas em instituições, numa atividade que já funciona desde 1988, mas esqueceram-se e fizeram uma lei virada para as amas privadas", disse à Lusa a presidente da APRA, Romana Sousa. Na audição parlamentar, o ministro explicou que as amas vão ter a possibilidade de ser enquadradas numa "profissão com uma formação específica" e garantiu que o Instituto da Segurança Social vai continuar a assegurar o financiamento das 950 amas afetas ao organismo A APRA afirma que o ministro se "esqueceu de dizer" que o financiamento dessas 950 amas, que atualmente cuidam de crianças de famílias sem salários ou de baixos vencimentos, é só durante um ano, como está escrito no diploma, e que o modelo vai acabar por criar "amas de elite". A banda alemã Kraftwerk, pioneira da música eletrónica, termina hoje, na Casa da Música, no Porto, com um espetáculo em 3D, as atuações em Portugal, que também passaram pelo Coliseu de Lisboa. Fundado nos anos 1970, o grupo alemão destacou-se pelo uso dos computadores na produção de música, tornando-se fonte de inspiração para várias gerações, em diversas expressões, do 'electro' ao 'hip hop', ao 'techno' e ao 'synthpop'. O projeto multimédia Kraftwerk foi criado por Ralf Hutter e Florian Schneider, dentro dos grupos de arte experimental que a cidade alemã de Dusseldorf albergou no final dos anos 1960. O músico e produtor português Fernando Abrantes fez parte da banda nos anos 1990/91, durante a produção do álbum "The Mix" e durante a digressão posterior. Os Kraftwerk atuaram pela primeira vez em Portugal em 2004, no Coliseu de Lisboa. O Marítimo e o Nacional defrontam-se no jogo de encerramento da 29.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, com ambos os clubes a manterem esperanças de qualificação para a Liga Europa. Este será o terceiro confronto entre as duas equipas esta temporada, com o

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Nacional a vencer na primeira volta por 3-0 e a eliminar fora o Marítimo na Taça de Portugal, no desempate por grandes penalidades. Em jogos para o campeonato, o Marítimo apenas perdeu duas vezes em casa em 15 encontros, cedendo cinco empates. As delegações dos dois países têm prevista uma reunião plenária de cerca de uma hora, que será antecedida por um encontro entre os chefes de governo de Portugal, Pedro Passos Coelho, e de Marrocos, Abdelillah Benkirane. A cimeira bilateral, que pela primeira vez será realizada na capital portuguesa, terminará com uma cerimónia de assinatura de acordos de cooperação, com o relacionamento económico e a cooperação nas áreas da educação e ciência a ocuparem lugar central. Os dois países pretendem criar um Observatório do Investimento para ajudar as empresas que queiram fazer parcerias e abrir mercados. A Associação dos Profissionais do Regime de Amas (APRA) tem uma reunião marcada para hoje, com o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, diploma que estabelece os termos e condições para o exercício da atividade de ama, aprovado pelo Governo. O Conselho de Ministros aprovou na quinta-feira o diploma que estabelece os termos e condições para o exercício da atividade de ama e o regime de contraordenações a aplicar, nomeadamente sobre segurança e qualidade dos serviços. Com este regime, o Governo "pretende ampliar a rede de amas e reforçar a sua formação, qualificação e acompanhamento", de acordo com o comunicado saído da reunião do Governo. A APRA considerou, no entanto, que a lei não passa de "um despedimento coletivo". "Somos amas enquadradas em instituições, numa atividade que já funciona desde 1988, mas esqueceram-se e fizeram uma lei virada para as amas privadas", disse à Lusa a presidente da APRA, Romana Sousa. Na audição parlamentar, o ministro explicou que as amas vão ter a possibilidade de ser enquadradas numa "profissão com uma formação específica" e garantiu que o Instituto da Segurança Social vai continuar a assegurar o financiamento das 950 amas afetas ao organismo A APRA afirma que o ministro se "esqueceu de dizer" que o financiamento dessas 950 amas, que atualmente cuidam de crianças de famílias sem salários ou de baixos vencimentos, é só durante um ano, como está escrito no diploma, e que o modelo vai acabar por criar "amas de elite". A banda alemã Kraftwerk, pioneira da música eletrónica, termina hoje, na Casa da Música, no Porto, com um espetáculo em 3D, as atuações em Portugal, que também passaram pelo Coliseu de Lisboa. Fundado nos anos 1970, o grupo alemão destacou-se pelo uso dos computadores na produção de música, tornando-se fonte de inspiração para várias gerações, em diversas expressões, do 'electro' ao 'hip hop', ao 'techno' e ao 'synthpop'. O projeto multimédia Kraftwerk foi criado por Ralf Hutter e Florian Schneider, dentro dos grupos de arte experimental que a cidade alemã de Dusseldorf albergou no final dos anos 1960. O músico e produtor português Fernando Abrantes fez parte da banda nos anos 1990/91, durante a produção do álbum "The Mix" e durante a digressão posterior. Os Kraftwerk atuaram pela primeira vez em Portugal em 2004, no Coliseu de Lisboa. O Marítimo e o Nacional defrontam-se no jogo de encerramento da 29.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, com ambos os clubes a manterem esperanças de qualificação para a Liga Europa. Este será o terceiro confronto entre as duas equipas esta temporada, com o Nacional a vencer na primeira volta por 3-0 e a eliminar fora o Marítimo na Taça de Portugal, no desempate por grandes penalidades. Em jogos para o campeonato, o Marítimo apenas perdeu duas vezes em casa em 15 encontros, cedendo cinco empates. 06:02 - 20 de Abril de 2015 | Por

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Governo de Miguel Albuquerque toma posse esta segunda-feira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Observador Online

Data Publicação:

20-04-2015

URL:: http://observador.pt/2015/04/20/governo-miguel-albuquerque-toma-posse-esta-segunda-feira/

Os 47 deputados eleitos nas eleições regionais madeirenses reúnem-se esta segunda-feira pela primeira vez, em plenário, no arranque da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), no mesmo dia em que toma posse o XII Governo Regional. Ao final da manhã acontecerá a instalação do parlamento madeirense, resultante das eleições legislativas antecipadas que se realizaram neste arquipélago a 29 de março. Dos 47 deputados, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS, PTP, PAN, MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. No mesmo dia, ao final da tarde e perante a nova assembleia regional toma posse o XII Governo Regional da Madeira, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, que sucede a Alberto João Jardim, o qual exerceu o cargo desde 1978. Nesta cerimónia, o primeiroministro, Pedro Passos Coelho, faz-se representar pelo ministro da Presidência e Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, e o PSD nacional pelo seu vice-presidente Marco António Costa, confirmou à Lusa fonte dos sociais-democratas madeirenses. Também o presidente do executivo cessante, Alberto João Jardim, já confirmou a sua presença. Ao final da tarde, no salão nobre do principal órgão de governo desta Região Autónoma, toma também posse o XII Governo Regional composto oito secretarias regionais: Assuntos Parlamentares e Europeus (Sérgio Marques), Finanças e Administração Pública (Rui Gonçalves), Inclusão e Assuntos Sociais (Rubina Leal), Economia, Turismo e Cultura (Eduardo Jesus), Educação (Jorge Carvalho), Ambiente e Recursos Naturais (Susana Prada), Saúde (Manuel Brito), Agricultura e Pescas (Humberto Vasconcelos). 20/4/2015, 8:19 Agência Lusa

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Deputados e novo Governo da Madeira tomam hoje posse

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

Meio:

Sapo Online - Sapo Notícias da Agência Lusa Online

20-04-2015

URL:: http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/deputados-e-novo-governo-da-madeira-tomam-hojeposse_19122420.html

20 de Abril de 2015, às 06:15 Os 47 deputados eleitos nas eleições regionais madeirenses reúnem-se hoje pela primeira vez, em plenário, no arranque da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), no mesmo dia em que toma posse o XII Governo Regional. Ao final da manhã acontecerá a instalação do parlamento madeirense, resultante das eleições legislativas antecipadas que se realizaram neste arquipélago a 29 de março. Dos 47 deputados, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS,PTP,PAN,MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. No mesmo dia, ao final da tarde e perante a nova assembleia regional toma posse o XII Governo Regional da Madeira, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, que sucede a Alberto João Jardim, o qual exerceu o cargo desde 1978. Nesta cerimónia, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, faz-se representar pelo ministro da Presidência e Assuntos Parlamentares, Luis Marques Guedes, e o PSD nacional pelo seu vicepresidente Marco António Costa, confirmou à Lusa fonte dos sociais-democratas madeirenses. Também o presidente do executivo cessante, Alberto João Jardim, já confirmou a sua presença. Ao final da tarde, no salão nobre do principal órgão de governo desta Região Autónoma, toma também posse o XII Governo Regional composto oito secretarias regionais: Assuntos Parlamentares e Europeus (Sérgio Marques), Finanças e Administração Pública (Rui Gonçalves), Inclusão e Assuntos Sociais (Rubina Leal), Economia, Turismo e Cultura (Eduardo Jesus), Educação (Jorge Carvalho), Ambiente e Recursos Naturais (Susana Prada), Saúde (Manuel Brito), Agricultura e Pescas (Humberto Vasconcelos). AMB/ZO // ZO Lusa/fim

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Hoje termina oficialmente a era de Jardim na Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

SIC Notícias Online

Data Publicação:

20-04-2015

URL:: http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2015-04-20-Hoje-termina-oficialmente-a-era-de-Jardim-na-Madeira

07:10 20.04.2015 Os 47 deputados eleitos nas eleições regionais madeirenses reúnem-se hoje pela primeira vez, em plenário, no arranque da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), no mesmo dia em que toma posse o XII Governo Regional. Ao final da manhã acontecerá a instalação do parlamento madeirense, resultante das eleições legislativas antecipadas que se realizaram neste arquipélago a 29 de março. Dos 47 deputados, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS,PTP,PAN,MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. No mesmo dia, ao final da tarde e perante a nova assembleia regional toma posse o XII Governo Regional da Madeira, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, que sucede a Alberto João Jardim, o qual exerceu o cargo desde 1978. Nesta cerimónia, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, faz-se representar pelo ministro da Presidência e Assuntos Parlamentares, Luis Marques Guedes, e o PSD nacional pelo seu vicepresidente Marco António Costa, confirmou à Lusa fonte dos sociais-democratas madeirenses. Também o presidente do executivo cessante, Alberto João Jardim, já confirmou a sua presença. Ao final da tarde, no salão nobre do principal órgão de governo desta Região Autónoma, toma também posse o XII Governo Regional composto oito secretarias regionais: Assuntos Parlamentares e Europeus (Sérgio Marques), Finanças e Administração Pública (Rui Gonçalves), Inclusão e Assuntos Sociais (Rubina Leal), Economia, Turismo e Cultura (Eduardo Jesus), Educação (Jorge Carvalho), Ambiente e Recursos Naturais (Susana Prada), Saúde (Manuel Brito), Agricultura e Pescas (Humberto Vasconcelos). Lusa

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Parlamento da Madeira inicia ´nova etapa´

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Sol Online

Data Publicação:

20-04-2015

URL:: http://www.sol.pt/noticia/386605

20/04/2015 13:51:37 O novo presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, o principal órgão de governo próprio da região, afirmou que se inicia "uma nova etapa na vida política" deste arquipélago, na instalação do parlamento regional. "Vamos iniciar uma nova etapa na vida política da Região Autónoma da Madeira que a todos convoca na partilha de novos caminhos, opções e responsabilidades que temos de seguir, interpretando em cada momento" os anseios daqueles que elegeram os novos deputados, disse José Lino Tranquada Gomes no final da primeira sessão do parlamento madeirense depois da tomada de posse dos 47 parlamentares e da eleição dos elementos que compõem a Mesa da ALM. O novo responsável do parlamento insular defendeu que "na diversidade de opiniões e ideias" os eleitos têm de "convergir nos valores da democracia e autonomia, colocando em primeiro lugar os interesses da Região", destacando que "o debate político será recentrado no parlamento". Prometendo ser "o presidente de todos dos deputados", Tranquada Gomes declarou ainda que os eleitos precisam estar "à altura deste novo desafio, demonstrando a importância do trabalho fiscalizador da acção governativa" que o parlamento deve exercer. Para o novo presidente da ALM, "credibilizar a assembleia, o órgão máximo da autonomia é tarefa prioritária", sustentando que o novo parlamento regional "não está refém de qualquer revisão do regimento". "Não seremos perfeitos, mas teremos de ser capazes de demonstrar devido respeito de quem nos elegeu", vincou Tranquada Gomes, apelando aos deputados que "exerçam os seus direitos e respeitem os seus deveres". O responsável apontou ainda que, "em determinadas circunstâncias", a conferência de líderes e os grupos parlamentares "poderão ser chamados a partilhar as decisões que venham a ser tomadas" pela Mesas da assembleia. No primeiro plenário da XI sessão legislativa, O deputado do PSD José Lino Tranquada Gomes foi eleito presidente da Mesa da Assembleia Legislativa da Madeira com 39 votos a favor, cinco contra, três brancos. Já com a sessão conduzida pelo novo presidente, os deputados também elegeram os dois vicepresidentes Miguel de Sousa e Fernanda Cardoso (PSD), que reuniram 39 votos favoráveis, sete contra e um branco. A terceira vice-presidência foi atribuída ao CDS, o maior partido da oposição madeirense, tendo o

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partido indicado Isabel Torres, que obteve 41 votos a favor, cinco contra e um branco. Os deputados elegeram ainda Sofia Canha (independente eleita na lista do PS) e Clara Tiago (PSD) para os cargos de secretárias e os vice-secretários Joaquim Marujo (PSD e Emília Spínola (JPP) numa lista única que obteve com 43 votos a favor, dois contra e dois branco. Quanto a mandatos, pediram a substituição os deputados eleitos que vão integrar o XII Governo Regional que vão tomar posse ao final da tarde de hoje, no salão nobre do principal órgão de governo desta Região Autónoma. O XII Governo Regional é composto oito secretarias regionais: Assuntos Parlamentares e Europeus (Sérgio Marques), Finanças e Administração Pública (Rui Gonçalves), Inclusão e Assuntos Sociais (Rubina Leal), Economia, Turismo e Cultura (Eduardo Jesus), Educação (Jorge Carvalho), Ambiente e Recursos Naturais (Susana Prada), Saúde (Manuel Brito), Agricultura e Pescas (Humberto Vasconcelos). Na bancada da maioria social-democrata também pediu substituição, por um ano, o social-democrata Pedro Calado. Idêntica situação se registou em relação ao parlamentar do CDS-PP, Rui Barreto, que está na Assembleia da República, e dos seis primeiros elementos da lista do PND, que elegeu um representante, encabeçada por Gil Canha. Dos 47 deputados que compõem a ALM, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS,PTP,PAN,MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. Lusa/SOL

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A39

Miguel Albuquerque toma posse na Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Sábado Online

Data Publicação:

20-04-2015

URL:: http://www.sabado.pt/portugal/politica/detalhe/miguel_albuquerque_toma_posse_como_presidente_do_govern o_regional.html

10:24 . SÁBADO Miguel Albuquerque toma posse como novo presidente do Governo Regional da Madeira esta segunda-feira, dia 20 de Abril, sucedendo assim a Alberto João Jardim, que ocupou o mesmo lugar desde 1978. Na cerimónia irá estar presente o representante do Governo Nacional e ministro da Presidência e Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes. O vice-presidente do PSD, Marco António Costa e ainda o presidente cessante Alberto João Jardim também marcarão presença. Também esta segunda-feira, inicia-se a XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira. Os 47 deputados eleitos no passado dia 29 de Março irão reunir-se pela primeira vez em plenário. A Assembleia Legislativa da Madeira é constituída por 24 deputados do PSD, sete do CDS, seis da Coligação Mudança (PS, PTP, MPT e PAN), dois da CDU e dois do Bloco de Esquerda. 10:24 . SÁBADO

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A40

Deputados e novo governo da Madeira tomam posse na segunda-feira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açores 9 Online

Data Publicação:

19-04-2015

URL:: http://www.jornalacores9.net/politica/deputados-e-novo-governo-da-madeira-tomam-posse-na-segundafeira/?cat=11

Ao final da manhã acontecerá a instalação do parlamento madeirense, resultante das eleições legislativas antecipadas que se realizaram neste arquipélago a 29 de março. Dos 47 deputados, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS,PTP,PAN,MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. No mesmo dia, ao final da tarde e perante a nova assembleia regional toma posse o XII Governo Regional da Madeira, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, que sucede a Alberto João Jardim, o qual exerceu o cargo desde 1978. Nesta cerimónia, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, faz-se representar pelo ministro da Presidência e Assuntos Parlamentares, Luis Marques Guedes, e o PSD nacional pelo seu vicepresidente Marco António Costa, confirmou à Lusa fonte dos sociais-democratas madeirenses. Também o presidente do executivo cessante, Alberto João Jardim, já confirmou a sua presença. Uma das novidades no início desta nova legislatura da ALM é a decisão pouco pacífica da maioria do PSD/M de se mudar para os lugares à direita do Presidente da Mesa no hemiciclo, assentos que até agora foram ocupados pelos partidos da oposição. Na primeira sessão plenária, os deputados madeirenses recém-eleitos vão eleger a Mesa da Assembleia, tendo o PSD indicado para a presidência José Lino Tranquada Gomes, que na anterior legislatura foi um dos vice-presidentes da bancada socialdemocrata e vai substituir Miguel Mendonça. Assim, depois de 31 anos nas mãos de dois médicos [Nélio Mendonça (1984-1994) e Miguel Mendonça (1994-2015)], o parlamento madeirense, que começou dirigido pelo advogado Emanuel Rodrigues (1976-1984) volta a ter na cadeira da presidência um 'homem das leis'. Para as vice-presidências estão indicados pelo PSD/M os nomes de Miguel de Sousa, que ocupou este cargo na anterior legislatura e disputou a liderança com o atual presidente do partido, Miguel Albuquerque, e Fernanda Cardoso. O CDS quer reconduzir nestas funções Isabel Torres. Na reunião da comissão permanente da ALM ficou decidido ainda atribuir os lugares de secretário e vice-secretário na Mesa do parlamento aos outros partidos mais votados, da coligação Mudança e JPP. O PSD/M já elegeu para líder parlamentar Jaime Filipe Ramos, que é deputado desde 2000, foi vice-presidente da bancada na passada legislatura e vai substituir, em regime de exclusividade, o pai (Jaime Ramos), o qual desempenhou este cargo durante décadas. Também o PS decidiu manter o presidente da sua bancada, Carlos Pereira, tendo o partido indicado Sofia Canha (até agora presidente do Sindicato dos Professores da Madeira) para ser a secretária da Mesa da assembleia. Ao final da tarde, no salão nobre do principal órgão de governo desta Região Autónoma, toma também posse o XII Governo Regional composto oito secretarias regionais: Assuntos Parlamentares e Europeus (Sérgio Marques), Finanças e Administração Pública ( Rui Gonçalves), Inclusão e Assuntos Sociais (Rubina Leal), Economia, Turismo e Cultura (Eduardo Jesus), Educação (Jorge Carvalho), Ambiente e Recursos Naturais (Susana Prada), Saúde (Manuel Brito), Agricultura e Pescas (Humberto Vasconcelos). Os 47 deputados eleitos nas eleições regionais madeirenses reúnem-se na segunda-feira pela primeira vez, em plenário, no arranque da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), no mesmo dia em que toma posse o XII Governo Regional.09h12 - 19 de Abril de 2015 |

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A42

Novo governo da Madeira toma posse segunda-feira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Correio da Manhã Online

Data Publicação:

19-04-2015

URL:: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/politica/detalhe/novo_governo_da_madeira_toma_posse_segunda_feira.html

19.04.2015 Arranque da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira. Os 47 deputados eleitos nas eleições regionais madeirenses reúnem-se na segunda-feira pela primeira vez, em plenário, no arranque da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), no mesmo dia em que toma posse o XII Governo Regional. Ao final da manhã acontecerá a instalação do parlamento madeirense, resultante das eleições legislativas antecipadas que se realizaram neste arquipélago a 29 de março. Dos 47 deputados, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS,PTP,PAN,MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. No mesmo dia, ao final da tarde e perante a nova assembleia regional toma posse o XII Governo Regional da Madeira, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, que sucede a Alberto João Jardim, o qual exerceu o cargo desde 1978. Nesta cerimónia, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, faz-se representar pelo ministro da Presidência e Assuntos Parlamentares, Luis Marques Guedes, e o PSD nacional pelo seu vice-presidente Marco António Costa, confirmou à Lusa fonte dos sociais-democratas madeirenses.

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Deputados e novo governo da Madeira tomam posse na segunda-feira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal da Madeira.pt

Data Publicação:

19-04-2015

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/deputados-e-novo-governo-da-madeira-tomam-posse-nasegunda-feira

Artigo | Sun, 19/04/2015 - 09:59 Os 47 deputados eleitos nas eleições regionais madeirenses reúnem-se na segunda-feira pela primeira vez, em plenário, no arranque da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), no mesmo dia em que toma posse o XII Governo Regional. Ao final da manhã acontecerá a instalação do parlamento madeirense, resultante das eleições legislativas antecipadas que se realizaram neste arquipélago a 29 de março. Dos 47 deputados, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS,PTP,PAN,MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. No mesmo dia, ao final da tarde e perante a nova assembleia regional toma posse o XII Governo Regional da Madeira, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, que sucede a Alberto João Jardim, o qual exerceu o cargo desde 1978. Nesta cerimónia, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, faz-se representar pelo ministro da Presidência e Assuntos Parlamentares, Luis Marques Guedes, e o PSD nacional pelo seu vicepresidente Marco António Costa, confirmou à Lusa fonte dos sociais-democratas madeirenses. Também o presidente do executivo cessante, Alberto João Jardim, já confirmou a sua presença. Uma das novidades no início desta nova legislatura da ALM é a decisão pouco pacífica da maioria do PSD/M de se mudar para os lugares à direita do Presidente da Mesa no hemiciclo, assentos que até agora foram ocupados pelos partidos da oposição. Na primeira sessão plenária, os deputados madeirenses recém-eleitos vão eleger a Mesa da Assembleia, tendo o PSD indicado para a presidência José Lino Tranquada Gomes, que na anterior legislatura foi um dos vice-presidentes da bancada social-democrata e vai substituir Miguel Mendonça. Assim, depois de 31 anos nas mãos de dois médicos [Nélio Mendonça (1984-1994) e Miguel Mendonça (1994-2015)], o parlamento madeirense, que começou dirigido pelo advogado Emanuel Rodrigues (1976-1984) volta a ter na cadeira da presidência um 'homem das leis'. Para as vice-presidências estão indicados pelo PSD/M os nomes de Miguel de Sousa, que ocupou este cargo na anterior legislatura e disputou a liderança com o atual presidente do partido, Miguel Albuquerque, e Fernanda Cardoso. O CDS quer reconduzir nestas funções Isabel Torres.

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Na reunião da comissão permanente da ALM ficou decidido ainda atribuir os lugares de secretário e vice-secretário na Mesa do parlamento aos outros partidos mais votados, da coligação Mudança e JPP. O PSD/M já elegeu para líder parlamentar Jaime Filipe Ramos, que é deputado desde 2000, foi vicepresidente da bancada na passada legislatura e vai substituir, em regime de exclusividade, o pai (Jaime Ramos), o qual desempenhou este cargo durante décadas. Também o PS decidiu manter o presidente da sua bancada, Carlos Pereira, tendo o partido indicado Sofia Canha (até agora presidente do Sindicato dos Professores da Madeira) para ser a secretária da Mesa da assembleia. Ao final da tarde, no salão nobre do principal órgão de governo desta Região Autónoma, toma também posse o XII Governo Regional composto oito secretarias regionais: Assuntos Parlamentares e Europeus (Sérgio Marques), Finanças e Administração Pública ( Rui Gonçalves), Inclusão e Assuntos Sociais (Rubina Leal), Economia, Turismo e Cultura (Eduardo Jesus), Educação (Jorge Carvalho), Ambiente e Recursos Naturais (Susana Prada), Saúde (Manuel Brito), Agricultura e Pescas (Humberto Vasconcelos).

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Notícias ao Minuto - Deputados e novo governo da Madeira tomam posse amanhã

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

19-04-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/377698/deputados-e-novo-governo-da-madeira-tomam-posseamanha

Os 47 deputados eleitos nas eleições regionais madeirenses reúnem-se na segunda-feira pela primeira vez, em plenário, no arranque da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), no mesmo dia em que toma posse o XII Governo Regional. Ao final da manhã acontecerá a instalação do parlamento madeirense, resultante das eleições legislativas antecipadas que se realizaram neste arquipélago a 29 de março. Dos 47 deputados, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS,PTP,PAN,MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. No mesmo dia, ao final da tarde e perante a nova assembleia regional toma posse o XII Governo Regional da Madeira, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, que sucede a Alberto João Jardim, o qual exerceu o cargo desde 1978. Nesta cerimónia, o primeiroministro, Pedro Passos Coelho, faz-se representar pelo ministro da Presidência e Assuntos Parlamentares, Luis Marques Guedes, e o PSD nacional pelo seu vice-presidente Marco António Costa, confirmou à Lusa fonte dos sociais-democratas madeirenses. Também o presidente do executivo cessante, Alberto João Jardim, já confirmou a sua presença. Uma das novidades no início desta nova legislatura da ALM é a decisão pouco pacífica da maioria do PSD/M de se mudar para os lugares à direita do Presidente da Mesa no hemiciclo, assentos que até agora foram ocupados pelos partidos da oposição. Na primeira sessão plenária, os deputados madeirenses recém-eleitos vão eleger a Mesa da Assembleia, tendo o PSD indicado para a presidência José Lino Tranquada Gomes, que na anterior legislatura foi um dos vice-presidentes da bancada social-democrata e vai substituir Miguel Mendonça. Assim, depois de 31 anos nas mãos de dois médicos [Nélio Mendonça (1984-1994) e Miguel Mendonça (1994-2015)], o parlamento madeirense, que começou dirigido pelo advogado Emanuel Rodrigues (1976-1984) volta a ter na cadeira da presidência um 'homem das leis'. Para as vice-presidências estão indicados pelo PSD/M os nomes de Miguel de Sousa, que ocupou este cargo na anterior legislatura e disputou a liderança com o atual presidente do partido, Miguel Albuquerque, e Fernanda Cardoso. O CDS quer reconduzir nestas funções Isabel Torres. Na reunião da comissão permanente da ALM ficou decidido ainda atribuir os lugares de secretário e vice-secretário na Mesa do parlamento aos outros partidos mais votados, da coligação Mudança e JPP. O PSD/M já elegeu para líder parlamentar Jaime Filipe Ramos, que é deputado desde 2000, foi vice-presidente da bancada na passada legislatura e vai substituir, em regime de exclusividade, o pai (Jaime Ramos), o qual desempenhou este cargo durante décadas. Também o PS decidiu manter o presidente da sua bancada, Carlos Pereira, tendo o partido indicado Sofia Canha (até agora presidente do Sindicato dos Professores da Madeira) para ser a secretária da Mesa da assembleia. Ao final da tarde, no salão nobre do principal órgão de governo desta Região Autónoma, toma também posse o XII Governo Regional composto oito secretarias regionais: Assuntos Parlamentares e Europeus (Sérgio Marques), Finanças e Administração Pública ( Rui Gonçalves), Inclusão e Assuntos Sociais (Rubina Leal), Economia, Turismo e Cultura (Eduardo Jesus), Educação (Jorge Carvalho), Ambiente e Recursos Naturais (Susana Prada), Saúde (Manuel Brito), Agricultura e Pescas (Humberto Vasconcelos). 10:46 - 19 de Abril de 2015 | Por

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A47

Novo Governo Regional da Madeira toma posse esta segunda-feira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TVI 24 Online

Data Publicação:

TVI24

19-04-2015

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/tomada-de-posse/novo-governo-regional-da-madeira-toma-posse-estasegunda-feira

Miguel Albuquerque conta com a presença de Jardim, mas Passos Coelho não vai Os 47 deputados eleitos nas eleições regionais madeirenses reúnem-se na segunda-feira pela primeira vez, em plenário, no arranque da XI Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), no mesmo dia em que toma posse o XII Governo Regional. Ao final da manhã acontecerá a instalação do parlamento madeirense, resultante das eleições legislativas antecipadas que se realizaram neste arquipélago a 29 de março. Dos 47 deputados, 24 são do PSD, sete do CDS, seis eleitos pela coligação Mudança (PS,PTP,PAN,MPT), cinco do JPP, partido que se estreia nas lides parlamentares, dois do PCP/PEV, outros dois do BE, que regressou ao parlamento, e um do PND. O MPT e o PAN perderam os seus representantes. No mesmo dia, ao final da tarde e perante a nova assembleia regional toma posse o XII Governo Regional da Madeira, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, que sucede a Alberto João Jardim, o qual exerceu o cargo desde 1978. Nesta cerimónia, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, faz-se representar pelo ministro da Presidência e Assuntos Parlamentares, Luis Marques Guedes, e o PSD nacional pelo seu vicepresidente Marco António Costa, confirmou à Lusa fonte dos sociais-democratas madeirenses. Também o presidente do executivo cessante, Alberto João Jardim, já confirmou a sua presença. Uma das novidades no início desta nova legislatura da ALM é a decisão pouco pacífica da maioria do PSD/M de se mudar para os lugares à direita do Presidente da Mesa no hemiciclo, assentos que até agora foram ocupados pelos partidos da oposição. Na primeira sessão plenária, os deputados madeirenses recém-eleitos vão eleger a Mesa da Assembleia, tendo o PSD indicado para a presidência José Lino Tranquada Gomes, que na anterior legislatura foi um dos vice-presidentes da bancada social-democrata e vai substituir Miguel Mendonça. Assim, depois de 31 anos nas mãos de dois médicos [Nélio Mendonça (1984-1994) e Miguel Mendonça (1994-2015)], o parlamento madeirense, que começou dirigido pelo advogado Emanuel Rodrigues (1976-1984) volta a ter na cadeira da presidência um 'homem das leis'. Para as vice-presidências estão indicados pelo PSD/M os nomes de Miguel de Sousa, que ocupou este cargo na anterior legislatura e disputou a liderança com o atual presidente do partido, Miguel Albuquerque, e Fernanda Cardoso. O CDS quer reconduzir nestas funções Isabel Torres. Na reunião da comissão permanente da ALM ficou decidido ainda atribuir os lugares de secretário e vice-secretário na Mesa do parlamento aos outros partidos mais votados, da coligação Mudança e JPP. O PSD/M já elegeu para líder parlamentar Jaime Filipe Ramos, que é deputado desde 2000, foi vicepresidente da bancada na passada legislatura e vai substituir, em regime de exclusividade, o pai (Jaime Ramos), o qual desempenhou este cargo durante décadas. Também o PS decidiu manter o presidente da sua bancada, Carlos Pereira, tendo o partido indicado Sofia Canha (até agora presidente do Sindicato dos Professores da Madeira) para ser a secretária da Mesa da assembleia. Ao final da tarde, no salão nobre do principal órgão de governo desta Região Autónoma, toma também posse o XII Governo Regional composto oito secretarias regionais: Assuntos Parlamentares e

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Europeus (Sérgio Marques), Finanças e Administração Pública ( Rui Gonçalves), Inclusão e Assuntos Sociais (Rubina Leal), Economia, Turismo e Cultura (Eduardo Jesus), Educação (Jorge Carvalho), Ambiente e Recursos Naturais (Susana Prada), Saúde (Manuel Brito), Agricultura e Pescas (Humberto Vasconcelos), refere a Lusa. Redação

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A49

18-04-2015

PAN sugere esterilização dos javalis na Arrábida

DR

ID: 58916783

Luís Teixeira, dirigente do PAN Setúbal

Tiragem: 45000

Pág: 5

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Semanal

Área: 26,00 x 30,41 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 2

DR

Sem Mais Jornal

Praga de javalis tem vindo a crescer assustadoramente na zona da Arrábida

O ICNF aceitou a ideia da PAN e já está a trabalhar no assunto, mas o presidente do Clube da Arrábida, Pedro Vieira, surge muito crítico, dizendo que a proposta do PAN é «luminosa mas peregrina» e defende o «abate de javalis, através da caça». Texto António Luís O INSTITUTO da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) está a ponderar se vai recorrer a técnicas de esterilização para combater a praga de javalis que está a registar-se na zona da Serra da Arrábida. A proposta, já usada a nível internacional, surgiu do partido Pelos Animais e Pela Natureza (PAN). Elementos do PAN da Península de Setúbal estiveram reunidos, no passado dia 10 de abril, com quadros do ICNF, na sede desta entidade em Setúbal, para estudar melhor a proposta. “Esterilização não põe em risco populaçã de javalis” Luís Humberto Teixeira, filiado do PAN em Setúbal, realça que a «esterilização não coloca em risco a população de javalis da Arrábida, mas sim, ajuda a controlar o seu aumento de uma forma muito mais ética do que o abate, que foi uma das soluções que o ICNF chegou a colocar em cima da mesa». Ainda este mês, segundo Pedro Tereso, comissário da estrutura local do PAN na Península de Setúbal, revelou que o ICNF acolheu a ideia com «entusiasmo» e tenciona «incluir a nossa sugestão no seu plano de ação que irá concluir e candidatar a programas

de financiamento nacionais e europeus», não tendo dúvidas de que «das várias opções de controlo populacional, a esterilização é, claramente, a mais ética». Estão também a ser ponderadas ações de educação da população de javalis, nomeadamente para que a população não dê comida e não provoque stresse aos animais. «Os javalis não se podem habituar a guloseimas e comida fácil, que nem sempre é a mais adequada ao seu organismo», sublinha Pedro Tereso, que acrescenta que, também, «é importante ensinar as pessoas a comportarem-se para que os animais não ajam de forma perigosa para com os seres humanos». Além disso, a limpeza das matas e das praias também tem de ser levada em conta. Devido ao aumento demográfico da população de javalis, que já é de largas centenas, segundo o ICNF, aquela entidade criou um grupo de trabalho, que envolve ainda a Proteção Civil, o SEPNA, a Junta de Freguesia de Azeitão e os moradores da Arrábida, e está a estudar “ações urgentes de situações de conflito, dada a necessidade de conciliar os valores florísticos específicos da Arrábida, a restante fauna e a presença humana com a existência de uma população sustentável de javalis”.

«O abate é a solução mais eficaz» Pedro Vieira, presidente do Clube da Arrábida, que está «preocupado» com o problema, considera que o método mais eficaz de reduzir a praga de javalis na Arrábida, tal como está comprovado em estudos europeus, é o «abate, através da caça». Na sua ótica, a sugestão de esterilização, apresentada pelo PAN, é «luminosa mas completamente peregrina», acrescentando, por outro lado, que a GNR já registou 15 acidentes de viação provocados por javalis entre a Arrábida e o Cabo Espichel. Pedro Vieira alerta ainda a Estradas de Portugal para a colocação de sinalética na Arrábida a avisar a passagem de animais selvagens.

Página 49


Sem Mais Jornal ID: 58916783

18-04-2015

Tiragem: 45000

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 5,41 x 5,29 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

PAN quer esterilização dos javalis da Arrábida POLÍTICA Responsáveis do partido Pelos Animais e Pela Natureza sugeriram ao Instituto de Conservação da Natureza que se esterilize os javalis que rondam a Arrábida. Uma medida de 'ataque' aquela praga. PÁG. 5

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A51

PS/Madeira marca eleição do novo líder para 19 de maio

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açores 9 Online

Data Publicação:

17-04-2015

URL:: http://www.jornalacores9.net/politica/psmadeira-marca-eleicao-do-novo-lider-para-19-de-maio/?cat=7

"Só temos, por enquanto, uma candidatura [a de Carlos Pereira, atual líder da bancada parlamentar do PS/Madeira], mas é provável e natural que possam existir outras. Isso não é entendido por parte do Partido Socialista como um aspeto negativo", disse Ricardo Freitas. O líder do PS/Madeira, Victor Freitas, demitiu-se na sequência dos maus resultados eleitorais de 29 de março, onde o partido integrava a coligação Mudança, juntamente com o PTP, MPT e PAN. Obteve 14.574 votos (11,43%) e a eleição de seis deputados (cinco do PS e um do PTP), o que se traduziu no pior resultado de sempre na região autónoma. "É evidente que falhamos na nossa opção estratégica e tática, não atingimos os resultados, mas continuamos com a nossa determinação na defesa das pessoas e continuamos a ter uma exigência de maior democracia e maior participação", declarou Ricardo Freitas, garantindo, por outro lado, que não é candidato à liderança do partido. "O presidente interino não é candidato. Isso não se coloca", sublinhou. Carlos Pereira, que foi reconduzido como líder parlamentar dos socialistas madeirenses na quinta-feira, é para já o único candidato. "Assumo, sem equívocos, a liderança do partido, já que depois de ter sido desafiado por alguns militantes, passei por um momento de reflexão que teve uma dose alargada de consensos, para evitar um processo de liderança penoso", disse hoje à Lusa, após uma reunião em Lisboa com o secretário-geral do PS, António Costa. Carlos Pereira afirmou que "pretende resgatar o PS-M para o lugar que este deve ter na sociedade madeirense", já que neste momento é a terceira força politica no parlamento regional. O líder parlamentar do PS-M disse ainda que não terá problemas em "criar pontes com o PSD-M no sentido de viabilizar soluções para os madeirenses", argumentando que "daquilo que se conhece das propostas do PSD-M, algumas são coincidentes com as do PS-M". A Comissão Política do PS/Madeira agendou o congresso do partido para 27 e 28 de junho e marcou para 19 de maio as diretas para eleição do novo líder, informou hoje o presidente interino, Ricardo Freitas.22h15 - 17 de Abril de 2015 |

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A52

PS/Madeira marca eleição do novo líder para 19 de maio

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Correio da Manhã Online

Data Publicação:

17-04-2015

URL:: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/politica/detalhe/psmadeira_marca_eleicao_do_novo_lider_para_19_de_maio .html

17.04.2015 A Comissão Política do PS/Madeira agendou o congresso do partido para 27 e 28 de junho. A Comissão Política do PS/Madeira agendou o congresso do partido para 27 e 28 de junho e marcou para 19 de maio as diretas para eleição do novo líder, informou, esta sexta-feira, o presidente interino, Ricardo Freitas. "Só temos, por enquanto, uma candidatura [a de Carlos Pereira, atual líder da bancada parlamentar do PS/Madeira], mas é provável e natural que possam existir outras. Isso não é entendido por parte do Partido Socialista como um aspeto negativo", disse Ricardo Freitas. O líder do PS/Madeira, Victor Freitas, demitiu-se na sequência dos maus resultados eleitorais de 29 de março, onde o partido integrava a coligação Mudança, juntamente com o PTP, MPT e PAN. Obteve 14.574 votos (11,43%) e a eleição de seis deputados (cinco do PS e um do PTP), o que se traduziu no pior resultado de sempre na região autónoma. "É evidente que falhamos na nossa opção estratégica e tática, não atingimos os resultados, mas continuamos com a nossa determinação na defesa das pessoas e continuamos a ter uma exigência de maior democracia e maior participação", declarou Ricardo Freitas, garantindo, por outro lado, que não é candidato à liderança do partido. "O presidente interino não é candidato. Isso não se coloca", sublinhou. Carlos Pereira, que foi reconduzido como líder parlamentar dos socialistas madeirenses na quinta-feira, é para já o único candidato.

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A53

ID: 58862511

17-04-2015

Tiragem: 10804

Pág: 10

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 22,96 x 13,99 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A54

CDS/PP-Madeira inicia legislatura com pacote de medidas para "melhorar" democracia

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

17-04-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/511245-cdspp-madeira-inicia-legislatura-com-pacote-demedidas-para-melhorar-dem

O grupo parlamentar do CDS/PP na Assembleia da Madeira vai iniciar a nova sessão legislativa com a apresentação de um pacote de iniciativas que visam "melhorar e aprofundar" a democracia na Madeira, anunciou hoje o líder centrista insular. "Aquilo a que se assistiu nos últimos 40 anos na Madeira foi a uma subversão do sistema político regional", disse José Manuel Rodrigues em conferência de imprensa após a realização da primeira reunião dos sete deputados eleitos pelo CDS/PP que iniciam funções na próxima segunda-feira. Após anunciar que os deputados eleitos decidiram, por unanimidade, reconduzir António Lopes da Fonseca como líder parlamentar da bancada centrista no parlamento madeirense, o líder do CDS/PP adiantou que o partido vai "iniciar esta sessão legislativa apresentando um pacote para a melhoria e aprofundamento da democracia na região". Para José Manuel Rodrigues, "está na altura de iniciar um novo ciclo político" na Madeira, "em que se normalize o sistema (...) e seja o parlamento a fiscalizar a ação do governo e atos da administração pública regional". No seu entender, "para que isso aconteça é necessário reforçar os poderes dos deputados, valorizando a sua ação e dignificando a assembleia". Quanto aos diplomas que o CDS/PP vai apresentar, referiu que são vários projetos de decreto legislativo regional, mencionando que um visa a criação de um registo de interesses dos deputados e dos titulares de cargos públicos, para "acabar com a promiscuidade entre negócios e política". O grupo parlamentar da segunda maior força política da Madeira e a principal da oposição regional, também pretende a regulamentação do Estatuto da Oposição e a valorização das comissões de inquérito, sugerindo um novo regime jurídico para a sua constituição e funcionamento, "para que não sejam manietadas ou viciadas pela ação da maioria parlamentar", referiu. A outra medida apontada pelo responsável centrista é a revisão do regimento da ALM para "obrigar o governo a prestar contas mensalmente aos deputados e a valorização do parlamento regional na sua ação diária e apreciação dos diplomas, designadamente as resoluções que devem voltar a ser apreciadas em plenário". "Queremos transparência dos atos da administração pública regional", sublinhou, acrescentando que "estes diplomas visam contribuir para que exista um novo ciclo político na Madeira e normalizar o sistema político regional", concluiu. Na próxima segundafeira é instalada a Assembleia Legislativa da Madeira, na sequência das eleições regionais que se realizaram a 29 de março. O PSD/M, agora liderado por Miguel Albuquerque, conquistou a sua 11.ª maioria parlamentar absoluta e elegeu 24 dos 47 deputados que constituem a ALM. O CDS ficou com sete elementos, a coligação Mudança (PS/PTP,MPT,PAN) com seis, o JPP com cinco, o PCP e BE com dois cada. O PND manteve um lugar. 17/04/2015 14:40

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A55

Por uma questão de honestidade!

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

17-04-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/511113-por-uma-questao-de-honestidade

Ferramentas Interessante Achou este artigo interessante? Com as eleições do pretérito dia 29 de Março ficou claro que o eleitorado rejeitou a coligação que lhe foi proposta, também pelo meu Partido. Não interessa se por incluir este ou aquele partido, ou se porque aquele ou outro não quis participar. A ideia foi válida mas a sua configuração insuficiente para poder ter o sucesso pretendido e esse era, claramente, ganhar. Não quero entrar em exercícios masoquistas, questionando se o candidato foi ou não o melhor, até porque foi o que eu apoiei, e fi-lo consciente e empenhadamente. Ninguém é perfeito e se fosse outro teriam existido na mesma um rol de críticas e desconsiderações. No PS, não temos ninguém que nos leve ao colo. Foi ousado pensar que era possível. Foi ousado sair da zona de conforto, convidando outras forças políticas para essa missão. Não é para isso que se trabalha? Sim! Terá valido a pena? Claramente, não. Poder-se-á dizer que os eleitores não perceberam o que se propôs, como será igualmente válido intuir que, por terem percebido, tomaram outra opção. Objetivamente, o que se pretendia não foi o que se conseguiu e não houve o discernimento de recuar, atempada e prudentemente, é este o problema da política e/ou dos políticos não perceberem que recuar não é necessariamente sinal de fraqueza, pode ser um sinal de inteligência. Claro que uma coligação que congregasse: PS, PTP, MPT, PAN, BE, JPP, LIVRE, PND e até mesmo CDU, não é a mesma coisa que PS, PTP, MPT, PAN. Nem sequer é preciso fazer contas. Fica a experiência, mas no futuro não cabem mais experimentalismos destes, nem de outros, internos, baseados na maledicência em que quem vive num Palácio de Cristal atira pedras para a casa do vizinho, cujo telhado nem sequer é de vidro. É preciso ter juízo e sentido de responsabilidade, mas também memória. O PS-M é muito mais do que esta ou aquela pessoa e não perceber isso é não estar à altura dos acontecimentos. Mas é a vida, infelizmente temos de conviver com isto embora depois nos queixemos do facto das pessoas se afastarem da política, o que não deixa de ser um paradoxo. O Partido Socialista sobreviverá e voltará a ser um grande Partido até porque, como diz o povo, não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe. Sexta, 17 de Abril de 2015

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PS/Madeira marca eleição do novo líder para 19 de maio

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal da Madeira.pt

Data Publicação:

17-04-2015

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/psmadeira-marca-elei%C3%A7%C3%A3o-do-novol%C3%ADder-para-19-de-maio

Artigo | Sex, 17/04/2015 - 22:00 A Comissão Política do PS/Madeira agendou o congresso do partido para 27 e 28 de junho e marcou para 19 de maio as diretas para eleição do novo líder, informou hoje o presidente interino, Ricardo Freitas. "Só temos, por enquanto, uma candidatura [a de Carlos Pereira, atual líder da bancada parlamentar do PS/Madeira], mas é provável e natural que possam existir outras. Isso não é entendido por parte do Partido Socialista como um aspeto negativo", disse Ricardo Freitas. O líder do PS/Madeira, Victor Freitas, demitiu-se na sequência dos maus resultados eleitorais de 29 de março, onde o partido integrava a coligação Mudança, juntamente com o PTP, MPT e PAN. Obteve 14.574 votos (11,43%) e a eleição de seis deputados (cinco do PS e um do PTP), o que se traduziu no pior resultado de sempre na região autónoma. "É evidente que falhamos na nossa opção estratégica e tática, não atingimos os resultados, mas continuamos com a nossa determinação na defesa das pessoas e continuamos a ter uma exigência de maior democracia e maior participação", declarou Ricardo Freitas, garantindo, por outro lado, que não é candidato à liderança do partido. "O presidente interino não é candidato. Isso não se coloca", sublinhou. Carlos Pereira, que foi reconduzido como líder parlamentar dos socialistas madeirenses na quintafeira, é para já o único candidato. "Assumo, sem equívocos, a liderança do partido, já que depois de ter sido desafiado por alguns militantes, passei por um momento de reflexão que teve uma dose alargada de consensos, para evitar um processo de liderança penoso", disse hoje à Lusa, após uma reunião em Lisboa com o secretáriogeral do PS, António Costa. Carlos Pereira afirmou que "pretende resgatar o PS-M para o lugar que este deve ter na sociedade madeirense", já que neste momento é a terceira força politica no parlamento regional. O líder parlamentar do PS-M disse ainda que não terá problemas em "criar pontes com o PSD-M no sentido de viabilizar soluções para os madeirenses", argumentando que "daquilo que se conhece das propostas do PSD-M, algumas são coincidentes com as do PS-M".

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Notícias ao Minuto - PS/Madeira marca eleição do novo líder para 19 de maio

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

17-04-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/377296/psmadeira-marca-eleicao-do-novo-lider-para-19-demaio

A Comissão Política do PS/Madeira agendou o congresso do partido para 27 e 28 de junho e marcou para 19 de maio as diretas para eleição do novo líder, informou hoje o presidente interino, Ricardo Freitas. "Só temos, por enquanto, uma candidatura [a de Carlos Pereira, atual líder da bancada parlamentar do PS/Madeira], mas é provável e natural que possam existir outras. Isso não é entendido por parte do Partido Socialista como um aspeto negativo", disse Ricardo Freitas. O líder do PS/Madeira, Victor Freitas, demitiu-se na sequência dos maus resultados eleitorais de 29 de março, onde o partido integrava a coligação Mudança, juntamente com o PTP, MPT e PAN. Obteve 14.574 votos (11,43%) e a eleição de seis deputados (cinco do PS e um do PTP), o que se traduziu no pior resultado de sempre na região autónoma. "É evidente que falhamos na nossa opção estratégica e tática, não atingimos os resultados, mas continuamos com a nossa determinação na defesa das pessoas e continuamos a ter uma exigência de maior democracia e maior participação", declarou Ricardo Freitas, garantindo, por outro lado, que não é candidato à liderança do partido. "O presidente interino não é candidato. Isso não se coloca", sublinhou. Carlos Pereira, que foi reconduzido como líder parlamentar dos socialistas madeirenses na quinta-feira, é para já o único candidato. "Assumo, sem equívocos, a liderança do partido, já que depois de ter sido desafiado por alguns militantes, passei por um momento de reflexão que teve uma dose alargada de consensos, para evitar um processo de liderança penoso", disse hoje à Lusa, após uma reunião em Lisboa com o secretário-geral do PS, António Costa. Carlos Pereira afirmou que "pretende resgatar o PS-M para o lugar que este deve ter na sociedade madeirense", já que neste momento é a terceira força politica no parlamento regional. O líder parlamentar do PS-M disse ainda que não terá problemas em "criar pontes com o PSD-M no sentido de viabilizar soluções para os madeirenses", argumentando que "daquilo que se conhece das propostas do PSD-M, algumas são coincidentes com as do PS-M". 21:48 - 17 de Abril de 2015 | Por

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PS/Madeira com directas a 19 de Maio

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Renascença Online

Data Publicação:

17-04-2015

URL:: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=184672

17-04-2015 22:08 Partido procura novo líder depois da derrota nas eleições regionais do arquipélago. A Comissão Política do PS/Madeira agendou o congresso do partido para 27 e 28 de Junho e marcou para 19 de Maio as directas para eleição do novo líder, informou o presidente interino, Ricardo Freitas. "Só temos, por enquanto, uma candidatura [a de Carlos Pereira, actual líder da bancada parlamentar do PS/Madeira], mas é provável e natural que possam existir outras. Isso não é entendido por parte do Partido Socialista como um aspecto negativo", disse Ricardo Freitas. O líder do PS/Madeira, Victor Freitas, demitiu-se na sequência dos maus resultados eleitorais de 29 de Março, onde o partido integrava a coligação Mudança, juntamente com o PTP, MPT e PAN. Obteve 14.574 votos (11,43%) e a eleição de seis deputados (cinco do PS e um do PTP), o que se traduziu no pior resultado de sempre na região autónoma. "É evidente que falhamos na nossa opção estratégica e táctica, não atingimos os resultados, mas continuamos com a nossa determinação na defesa das pessoas e continuamos a ter uma exigência de maior democracia e maior participação", declarou Ricardo Freitas, garantindo, por outro lado, que não é candidato à liderança do partido. "O presidente interino não é candidato. Isso não se coloca", sublinhou. Carlos Pereira, que foi reconduzido como líder parlamentar dos socialistas madeirenses na quintafeira, é para já o único candidato. "Assumo, sem equívocos, a liderança do partido, já que depois de ter sido desafiado por alguns militantes, passei por um momento de reflexão que teve uma dose alargada de consensos, para evitar um processo de liderança penoso", disse à Lusa, após uma reunião em Lisboa com o secretário-geral do PS, António Costa. Carlos Pereira afirmou que "pretende resgatar o PS-M para o lugar que este deve ter na sociedade madeirense", já que neste momento é a terceira força politica no parlamento regional. O líder parlamentar do PS-M disse ainda que não terá problemas em "criar pontes com o PSD-M no sentido de viabilizar soluções para os madeirenses", argumentando que "daquilo que se conhece das propostas do PSD-M, algumas são coincidentes com as do PS-M".

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ID: 58900788

17-04-2015

Tiragem: 5000

Pág: 16

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: +2 por Semana

Área: 25,05 x 11,16 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

PAN propõe esterilização dos javalis da Arrábida ARQUIVO

Na sequência de uma reunião entre quadros do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e elementos do Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) da Península de Setúbal, o ICNF está a ponderar recorrer a técnicas de esterilização dos javalis da Arrábida, por sugestão do PAN.

"

A sugestão do recurso à esterilização partiu do PAN que, sabendo que esta solução é usada em contextos internacionais, a sugeriu ao ICNF, o qual acolheu a ideia com entusiasmado, mostrando-se disposto a incluir essa opção no plano de acção que irá concluir e candidatar a programas de financiamento nacionais e europeus ainda este mês", afirmou Pedro Tereso, comissário da es-

trutura local do PAN na Península de Setúbal, complementando que "das várias opções de controlo populacional, a esterilização é, claramente, a mais ética". Em virtude do aumento demográfico da população de javalis, que é já de largas centenas, segundo o ICNF, aquele organismo público criou um grupo de trabalho - que envolve ainda a Protecção Civil, o SEPNA, a Junta de Freguesia de

Azeitão e os moradores da Arrábida - e está a estudar "acções urgentes de controlo de situações de conflito, dada a necessidade de conciliar os valores florísticos específicos da Arrábida, a restante fauna e a presença humana com a existência de uma população sustentável de javalis". Estão também a ser ponderadas acções de educação da população, para que as pessoas não alimentem

os animais, pois isso habitua-os a "guloseimas e comida fácil" que nem sempre é a mais adequada ao seu organismo, e saibam como se comportar de modo a evitar situações que causem stress aos animais e os façam agir de forma perigosa para os humanos.

População de javalis da Arrábida Depois de terem desaparecido da região na dé-

cada de 1950, os javalis voltaram a ser vistos na Arrábida no final do século passado, sendo hoje comuns um pouco por toda a península de Setúbal. Segundo o ICNF, desde 2012 que as condições naturais têm sido propícias a uma explosão demográfica dos javalis na Arrábi-

da, dada a elevada produção de bolota, havendo registo de javalinas com oito crias em bom estado de desenvolvimento. Essa explosão tem levado a que os animais percorram zonas que estão ocupadas por pessoas, provocando danos em produções agrícolas.

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Madeira: PS elege novo líder a 19 de maio

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TVI 24 Online

TVI24

Data Publicação:

17-04-2015

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/ricardo-freitas/madeira-ps-elege-novo-lider-a-19-de-maio

Partido ainda só tem uma candidatura, a de Carlos Pereira, atual líder da bancada parlamentar do PS/Madeira A Comissão Política do PS/Madeira agendou o congresso do partido para 27 e 28 de junho e marcou para 19 de maio as diretas para eleição do novo líder, informou esta sexta-feira o presidente interino, Ricardo Freitas. Só temos, por enquanto, uma candidatura [a de Carlos Pereira, atual líder da bancada parlamentar do PS/Madeira], mas é provável e natural que possam existir outras. Isso não é entendido por parte do Partido Socialista como um aspeto negativo , disse Ricardo Freitas. O líder do PS/Madeira, Victor Freitas, demitiu-se na sequência dos maus resultados eleitorais de 29 de março, onde o partido integrava a coligação Mudança, juntamente com o PTP, MPT e PAN. Obteve 14.574 votos (11,43%) e a eleição de seis deputados (cinco do PS e um do PTP), o que se traduziu no pior resultado de sempre na região autónoma. É evidente que falhamos na nossa opção estratégica e tática, não atingimos os resultados, mas continuamos com a nossa determinação na defesa das pessoas e continuamos a ter uma exigência de maior democracia e maior participação , declarou Ricardo Freitas, garantindo, por outro lado, que não é candidato à liderança do partido. O presidente interino não é candidato. Isso não se coloca , sublinhou. Carlos Pereira, que foi reconduzido como líder parlamentar dos socialistas madeirenses na quintafeira, é para já o único candidato. Assumo, sem equívocos, a liderança do partido, já que depois de ter sido desafiado por alguns militantes, passei por um momento de reflexão que teve uma dose alargada de consensos, para evitar um processo de liderança penoso , disse hoje à Lusa, após uma reunião em Lisboa com o secretáriogeral do PS, António Costa. Carlos Pereira afirmou que pretende resgatar o PS-M para o lugar que este deve ter na sociedade madeirense , já que neste momento é a terceira força politica no parlamento regional. O líder parlamentar do PS-M disse ainda que não terá problemas em "criar pontes com o PSD-M no sentido de viabilizar soluções para os madeirenses", argumentando que "daquilo que se conhece das propostas do PSD-M, algumas são coincidentes com as do PS-M". Redação

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Câmara do Funchal reduz serviço da dívida em 8,4 milhões de euros

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

16-04-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/511010-camara-do-funchal-reduz-servico-da-divida-em-84milhoes-de-euros

Câmara Municipal do Funchal aprovou hoje as contas da autarquia relativas a 2014, que apresentam um resultado positivo e uma redução no serviço da dívida de 8,4 milhões de euros. "Este ano tivemos um resultado positivo de 3,9 milhões de euros, o que é notável, uma vez que conseguimos reduzir a dívida substancialmente, não só aos fornecedores, mas também o serviço dívida, que reduzimos sensivelmente [em] 8,4 milhões de euros", afirmou Miguel Silva Gouveia, responsável pelo pelouro das Finanças, após a reunião semanal da autarquia. O autarca adiantou que na reunião de hoje "foi aprovada a prestação de contas", que será agora "submetida à Assembleia Municipal para aprovação". "No plano de investimentos, tivemos uma execução financeira na ordem dos 70%, o que é notável, porque nos anos anteriores era de 60%, excluindo o ano do PAEL (Programa de Apoio à Economia Local), em que os 28 milhões serviram para pagar alguns dos investimentos que estavam atrasados", apontou. Miguel Silva Gouveia destacou que com a política implementada na Câmara do Funchal foi atingida "uma execução orçamental superior a 85%" quer nas receitas, quer nas despesas, tendo sido "evitados alguns instrumentos de alerta precoce de más práticas orçamentais". Nesta reunião semanal foi também aprovada a proposta apresentada pelo CDS-PP relativa ao denominado IMI familiar, que prevê, no próximo ano, uma redução deste imposto em função do número de descendentes, sendo de 10% para as famílias que tenham um filho, de 15% para quem tenha dois e de 20% para agregados com três filhos. A Câmara Municipal do Funchal, presidida por Paulo Cafôfo, é governada pela coligação Mudança (PS, BE, PTP, MPT e PAN), que destronou o PSD nas últimas autárquicas. 16/04/2015 15:46

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Notícias ao Minuto - Câmara do Funchal reduz serviço da dívida em 8,4 milhões

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

16-04-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/pais/376424/camara-do-funchal-reduz-servico-da-divida-em-8-4milhoes

A Câmara Municipal do Funchal aprovou hoje as contas da autarquia relativas a 2014, que apresentam um resultado positivo e uma redução no serviço da dívida de 8,4 milhões de euros. "Este ano tivemos um resultado positivo de 3,9 milhões de euros, o que é notável, uma vez que conseguimos reduzir a dívida substancialmente, não só aos fornecedores, mas também o serviço dívida, que reduzimos sensivelmente [em] 8,4 milhões de euros", afirmou Miguel Silva Gouveia, responsável pelo pelouro das Finanças, após a reunião semanal da autarquia. O autarca adiantou que na reunião de hoje "foi aprovada a prestação de contas", que será agora "submetida à Assembleia Municipal para aprovação". "No plano de investimentos, tivemos uma execução financeira na ordem dos 70%, o que é notável, porque nos anos anteriores era de 60%, excluindo o ano do PAEL (Programa de Apoio à Economia Local), em que os 28 milhões serviram para pagar alguns dos investimentos que estavam atrasados", apontou. Miguel Silva Gouveia destacou que com a política implementada na Câmara do Funchal foi atingida "uma execução orçamental superior a 85%" quer nas receitas, quer nas despesas, tendo sido "evitados alguns instrumentos de alerta precoce de más práticas orçamentais". Nesta reunião semanal foi também aprovada a proposta apresentada pelo CDS-PP relativa ao denominado IMI familiar, que prevê, no próximo ano, uma redução deste imposto em função do número de descendentes, sendo de 10% para as famílias que tenham um filho, de 15% para quem tenha dois e de 20% para agregados com três filhos. A Câmara Municipal do Funchal, presidida por Paulo Cafôfo, é governada pela coligação Mudança (PS, BE, PTP, MPT e PAN), que destronou o PSD nas últimas autárquicas. 15:42 - 16 de Abril de 2015 | Por

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PAN da Península de Setúbal Propõe esterilização dos javalis da Arrábida

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Rostos.pt

Data Publicação:

16-04-2015

URL:: http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=2000539&mostra=2&seccao=bastidores&titulo=PAN-daPeninsula-de-Setubal-Propo

Na sequência de uma reunião entre quadros do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e elementos do PAN da Península de Setúbal, o ICNF está a ponderar recorrer a técnicas de esterilização dos javalis da Arrábida, por sugestão do PAN. Na reunião, que teve lugar a 10 de Abril nas instalações do ICNF em Setúbal, participaram Maria de Jesus Fernandes, diretora do departamento de Lisboa e Vale do Tejo do ICNF, Eduardo Carqueijeiro, chefe da divisão de licenciamento, Rui Pombo, chefe da divisão de gestão operacional, e os elementos do PAN Luís Humberto Teixeira, Pedro Tereso e Suzel Costa. "A sugestão do recurso à esterilização partiu do PAN que, sabendo que esta solução é usada em contextos internacionais, a sugeriu ao ICNF, o qual acolheu a ideia com entusiasmado, mostrando-se disposto a incluir essa opção no plano de ação que irá concluir e candidatar a programas de financiamento nacionais e europeus ainda este mês", afirmou Pedro Tereso, comissário da estrutura local do PAN na Península de Setúbal, complementando que "das várias opções de controlo populacional, a esterilização é, claramente, a mais ética". Em virtude do aumento demográfico da população de javalis, que é já de largas centenas, segundo o ICNF, aquele organismo público criou um grupo de trabalho - que envolve ainda a Proteção Civil, o SEPNA, a Junta de Freguesia de Azeitão e os moradores da Arrábida - e está a estudar "ações urgentes de controlo de situações de conflito, dada a necessidade de conciliar os valores florísticos específicos da Arrábida, a restante fauna e a presença humana com a existência de uma população sustentável de javalis". Também estão a ser ponderadas ações de educação da população, para que as pessoas não alimentem os animais, pois isso habitua-os a "guloseimas e comida fácil" que nem sempre é a mais adequada ao seu organismo, e saibam como se comportar de modo a evitar situações que causem stress aos animais e os façam agir de forma perigosa para os humanos. São igualmente importantes as ações de limpeza das matas e das praias. 15.04.2015 - 21:44

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ID: 58825173

15-04-2015

Tiragem: 10804

Pág: 12

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Cores: Cor

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Âmbito: Regional

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15-04-2015

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Pág: 13

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 4

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15-04-2015

Tiragem: 10804

Pág: 14

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

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ID: 58825173

15-04-2015

Tiragem: 10804

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 16,24 x 23,42 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 4 de 4

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PSD passa a ocupar os lugares à direita do hemiciclo e oposição passa para o lado esquerdo

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal da Madeira.pt

Data Publicação:

15-04-2015

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/psd-passa-ocupar-os-lugares-%C3%A0-direita-do-hemiciclo-eoposi%C3%A7%C3%A3o-passa-para-o-lado-esquerdo

Artigo | Ter, 14/04/2015 - 17:16 A Comissão Permanente da Assembleia Legislativa da Madeira esteve reunida, esta tarde, sob a presidência de Miguel Mendonça, com o intuito de preparar a I Sessão Legislativa da XI Legislatura. Das conclusões desta reunião há a destacar o facto de o PSD passar a ocupar os lugares à direita do hemiciclo, passando a oposição para o lado esquerdo. O anúncio foi feito pelo vice-presidente Paulo Fontes, que disse que esta foi uma proposta do PSD, à qual a maioria dos partidos da oposição se opôs. Por essa razão, a proposta foi colocada à votação pelo presidente da ALM, tendo sido aprovada com os votos favoráveis do PSD, a abstenção do PS e os votos contra do CDS-PP, do PTP, da CDU, do PAN e do MPT. Paulo Fontes adiantou ainda que foi agendada para o dia 20, às 10 horas, uma sessão plenária, presidida por Miguel Sousa, para a instalação da nova Assembleia. Entretanto, esta mudança nos lugares já motivou um protesto da parte do CDS-PP. O CDS, por imposição do PSD, pela primeira vez em quase 40 anos de democracia na Região, vai ser deslocado do seu posicionamento natural, que é à direita do senhor presidente da Assembleia, para a esquerda. Significa que o PSD, o que não fez ao longo de 40 anos com o doutor Alberto João Jardim, faz agora com uma nova liderança de Miguel Albuquerque , afirmou Lopes da Fonseca, após a reunião.

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PSD na Madeira volta a sentar-se no lado direito do Parlamento regional

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Observador Online

Data Publicação:

15-04-2015

URL:: http://observador.pt/2015/04/15/psd-na-madeira-volta-sentar-no-lado-direito-do-parlamento-regional/

Depois da formalização da composição do novo Governo regional da Madeira, Miguel Albuquerque também já escolheu o sucessor do polémico Jaime Ramos na liderança do grupo parlamentar. A escolha recaiu precisamente sobre o filho, Jaime Filipe Ramos, que era até aqui vice-presidente da bancada. Nas anteriores legislaturas e por decisão do líder parlamentar Jaime Ramos, o PSD sentavase à esquerda da Mesa do presidente da Assembleia, porque era onde incidiam as câmaras de televisão. A esquerda (PS, CDU, PTP, MPT e PAN), juntamente com o CDS e o PND, ocupava o lado à direita da Mesa. As alterações foram confirmadas pelo vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira e porta-voz da Comissão Permanente, Paulo Fontes, que afirmou na terça-feira que o Parlamento já estava em condições de tomar posse na segunda-feira com os deputados do PSD a posicionarem-se à direita da Mesa. A decisão foi tomada ontem depois de a Comissão Permanente da Assembleia Legislativa da Madeira reuniu-se para verificação dos poderes dos deputados eleitos e traçar o posicionamento destes no plenário. O PSD apresentou agora uma proposta (aprovada pelos sociais-democratas e tendo merecido a abstenção do PS e os votos contra do CDS-PP, da CDU, do PTP, do MPT e do PAN) reivindicando assumir os 22 lugares à direita da Mesa. A tomada de posse do novo Parlamento regional decorre amanhã. Face a esta aprovação, o CDS-PP passou a ficar instalado à esquerda da Mesa da Assembleia, facto que mereceu um protesto por parte dos centristas. Houve ainda indicação da necessidade de criar mais dois lugares no plenário dado que a Mesa ficará constituída por dois secretários, um do PSD e outro da oposição. "Essa é uma questão que a nova Mesa terá que solucionar", disse também Paulo Fontes. Lopes da Fonseca, do CDS-PP, referiu, por seu lado, que o "PSD desloca-se todo para a direita, ocupando os 22 lugares da direita do senhor presidente e o CDS, por força dessa posição, terá que deslocar-se para a esquerda do hemiciclo o que significa aquilo que nunca aconteceu nem com Alberto João Jardim", criticou. Por isso, Lopes da Fonseca considerou ser um "marco que significa um mau começo para o relacionamento institucional nesta Assembleia porque o PSD, ao contrário daquilo que anunciou, fez precisamente o contrário". A mudança de posicionamento - situando-se o PSD na sua área ideológica - vem ao encontro de uma promessa do novo líder do PSD, Miguel Albuquerque, assim como a atribuição à oposição de um secretário da Mesa. Os 47 deputados da Assembleia Legislativa da Madeira estão distribuídos: 24 pelo PSD (que detém a maioria); sete para o CDS; seis para a Mudança (PS, PTP, PAN, MPT); cinco para a JPP; dois para o PCP/PEV; dois para o BE e um para o PND. Na parte da tarde de segunda-feira e no Parlamento, toma posse o XII Governo Regional presidido por Miguel Albuquerque. 15/4/2015, 17:19 Agência Lusa

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PSD vira à direita no parlamento da Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Sol Online

Data Publicação:

15-04-2015

URL:: http://www.sol.pt/noticia/386286

Emanuel Silva 15/04/2015 15:05:55 O parlamento da Madeira tem brindado o país com situações caricatas, muitas protagonizadas por deputados da oposição. Algumas delas institucionalmente assumidas. Uma das situações caricatas aconteceu nas Legislaturas de 2007/2011 e de 2011/2015. É que, ao contrário da configuração em São Bento, desde Maio de 2007 que os deputados do PSDMadeira passaram a ocupar as bancadas da esquerda. A situação é agora corrigida na nova Legislatura que arranca a 20 de Abril. A nova postura política do novo PSD de Miguel Albuquerque fez imperar o bom senso e o PSD regressa ao lado direito do Parlamento Regional. Desse lado já estava o CDS que, face ao que definiu a Comissão Permanente da nova Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), vai passar para o outro lado. O CDS protesta por, ao fim de 40 anos, passar da direita para a esquerda do plenário mas terá de se conformar. A reunião da comissão permanente destinada, nos termos regimentais, a preparar o início da I Sessão Legislativa da XI Legislatura, aconteceu ontem na ALM. Ficou estabelecido que o PSD passa a ocupar todos os lugares à direita do hemiciclo e a oposição passa para o lado esquerdo. A proposta foi aprovada com os votos favoráveis do PSD, a abstenção do PS e os votos contra do CDS-PP, do PTP, da CDU, do PAN e do MPT. Para fazer face à nova configuração parlamentar, terá de ser criada mais uma cadeira do lado esquerdo do hemiciclo. Recorde-se que, a 29 de Março, o PSD-Madeira conseguiu a maioria absoluta nas Eleições Regionais antecipadas elegendo 24 dos 47 deputados. Esses 24 deputados sentam-se à direita do Parlamento e todos os outros 23 deputados da oposição à esquerda. São Eles 7 do CDS-PP, cinco do PS, cinco do "Juntos pelo Povo' (JPP), dois da CDU, dois do BE, um do PTP e um do PND. O deputado do PSD, Tranquada Gomes, advogado, será o novo presidente da ALM, sucedendo no

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cargo ao médico Miguel Mendonça. O CDS-PP, enquanto maior partido da oposição, terá direito a uma vice-presidência da ALM e já indicou o nome de Isabel Torres.

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Pessoas | Tribuna da Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Tribuna da Madeira Online

Data Publicação:

15-04-2015

URL:: http://www.tribunadamadeira.pt/?p=37797

Simpatizo com o PAN por ser um partido que defende de igual forma três causas; Pessoas, animais e natureza que são os pressupostos para a criação de um mundo melhor. Este é para mim o novo triângulo da sustentabilidade, que substitui de forma mais eficiente o tradicional triângulo " Ambiental, Social e Económico". Os partidos tradicionais têm um discurso mais incisivo sobre as causas fiscais e outras situações económicas que sendo da maior importância, não são suficientes para construir uma sociedade livre, "assente num paradigma de respeito pela essência e pela dignidade". O PAN tem como objectivos:" alargar a tolerância a todas as ideias e projectos que visem aumentar o bem-estar das pessoas, dos animais e da natureza, diminuindo a tolerância a todas as manifestações de maldade que visem a destruição ou a diminuição dos direitos e do bem-estar legítimos dos mesmos" Pessoas: Só conseguiremos mobilizar a sociedade para as temáticas dos direitos dos animais, e da preservação da natureza se as pessoas tiverem as suas necessidades básicas satisfeitas. Numa sociedade onde a segurança social e estabilidade económica é cada vez mais reduzida, que vive com alto índice de desemprego e onde prolifera o trabalho precário, é difícil uma sensibilização para uma cooperação nestas áreas. Dai, na minha opinião, a primeira preocupação do PAN deverá ser com o humano, lançando propostas que visem o bem social, dotando a sociedade de meios financeiros, sistema de saúde e educação satisfatórios, lutando pela eliminação de todas as formas de discriminação. Para um melhor esclarecimento da importância que têm para a construção de uma melhor sociedade o respeito pelas pessoas, animais e natureza, o PAN deverá passar a mensagem através de sessões de esclarecimento, tertúlias, debates, acções cinematográficas com projecção de documentários e filmes como "Cowspiracy" que serviu de motivação para milhares de pessoas terem outra sensibilidade pelo meio ambiente e a causa animal. Só através da educação e da informação poderemos construir uma sociedade mais justa, e travar a destruição do único ecossistema que depende a nossa sobrevivência e a de todas as espécies animais. Animais: A criação intensiva de animais, torna-se cada vez mais usada na produção de carne e já é a maior fonte de poluição da planeta. A maioria destes animais muitas vezes nunca viram a luz do dia, vivem em espaços pequenos e recebem doses maciças de hormonas e antibióticos para o crescimento e engorda. É necessário continuar a exigir a fiscalização efectiva sobre a forma como são tratados os animais. Já existe alguma legislação que defende os direitos dos animais, é necessário continuar a aperfeiçoá-la, mas fundamentalmente, fazer com que, a que já existe seja aplicada. É importante seguir o exemplo da França cuja Assembleia Nacional concordou em mudar o estatuto legal dos animais. O parlamento francês aprovou uma lei que reconhece que os animais são "seres vivos dotados de sensibilidade". Anteriormente os animais eram considerados como " bens móveis por natureza". Idêntica atitude já tinha acontecido na Argentina onde foi aprovada uma lei similar. Natureza: É importante insistir na educação da população para as atitudes que estão a provocar a degradação ambiental. É preciso mais e melhor informação, sobre o que tem impacto mais negativo na natureza e como minimizar essas situações. O três erres da sustentabilidade, reduzir, reutilizar e reciclar continuam a ser a chave para melhorar o meio ambiente. Os recursos naturais não são infinitos, por essa razão é no reduzir que devemos fazer o maior investimento. Um bom exemplo a seguir é projecto de gestão de resíduos que a Câmara Municipal da Maia está a desenvolver com base num contentor inteligente, que abre com uma chave específica e faz a leitura dos resíduos que ali se depositam. A ideia é saber que quantidade de resíduos é produzida por uma família ou determinada comunidade, podendo mais correctamente prever as

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respectivas taxas a pagar. Este é um projecto pioneiro em Portugal, mas que segue a tendência de alguns países europeus e Estados Unidos: os consumidores deverão apenas pagar pelos resíduos que produzem e não por uma associação ao consumo de água. Também acho que a recolha selectiva porta a porta com contentores possuindo chipe deveria beneficiar os cumpridores no pagamento do imposto autárquico. É preciso mobilizar a população para a defesa do meio ambiente, promover a agricultura biológica, a utilização de detergentes ecológicos e minimizar a utilização de meios que provoquem qualquer tipo de poluição. 15:00, 15 Abril, 2015 José Adriano Gonçalves

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PSD vai sentar-se à direita da Mesa na Assembleia Legislativa da Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açores 9 Online

Data Publicação:

14-04-2015

URL:: http://www.jornalacores9.net/politica/psd-vai-sentar-se-a-direita-da-mesa-na-assembleia-legislativa-damadeira/

Nas anteriores legislaturas e por decisão do presidente do Grupo Parlamentar, Jaime Ramos, o PSD sentava-se à esquerda da Mesa do presidente porque era onde incidiam as câmaras de televisão. A esquerda (PS,CDU, PTP, MPT e PAN) juntamente com o CDS e o PND ocupavam o lado à direita da Mesa do presidente da ALM. A Comissão Permanente da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM) reuniu-se hoje para verificação dos poderes dos deputados eleitos e traçar o posicionamento destes no plenário. O PSD apresentou uma proposta (aprovada pelos sociais-democratas e tendo merecido a abstenção do PS e os votos contra do CDS-PP, da CDU, do PTP, do MPT e do PAN) reivindicando assumir os 22 lugares à direita da Mesa da ALM. Face a esta aprovação, o CDS-PP passou a ficar instalado à esquerda da Mesa da ALM facto que mereceu um protesto por parte dos centristas. "Está em condições de tomar posse no dia 20 de abril a nova composição da ALM", disse Paulo Fontes. A ALM deu ainda conta da necessidade de criar mais dois lugares no plenário dado que a Mesa ficará constituída por dois secretários, um do PSD e outro da oposição. "Essa é uma questão que a nova Mesa terá que solucionar", acrescentou. Lopes da Fonseca, do CDS-PP, referiu, por seu lado, que o "PSD desloca-se todo para a direita, ocupando os 22 lugares da direita do senhor presidente e o CDS, por foça dessa posição, terá que deslocar-se para a esquerda do hemiciclo o que significa aquilo que nunca aconteceu nem com Alberto João Jardim", criticou. Por isso, Lopes da Fonseca considerou ser um "marco que significa um mau começo para o relacionamento institucional nesta Assembleia porque o PSD, ao contrário daquilo que anunciou, fez precisamente o contrário". A mudança de posicionamento - situando-se o PSD na sua área ideológica - vem ao encontro de uma promessa do novo líder do PSD, Miguel Albuquerque, assim como a atribuição à oposição de um secretário da Mesa. Os 47 deputados da ALM estão distribuídos: 24 pelo PSD (que detém a maioria); 7 para o CDS; 6 para a Mudança (PS,PTP,PAN,MPT); 5 para a JPP; 2 para o PCP/PEV; 2 para o BE e 1 para o PND. Na parte da tarde de segunda-feira e no parlamento, toma posse o XII Governo Regional presidido por Miguel Albuquerque. O vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira e porta-voz da Comissão Permanente, Paulo Fontes, disse hoje que o parlamento está em condições de tomar posse na segunda-feira com os deputados do PSD a posicionarem-se à direita da Mesa.17h33 - 14 de Abril de 2015 |

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PSD-M passa para a direita do hemiciclo com protestos do CDS

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

14-04-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/510676-psd-m-passa-para-a-direita-do-hemiciclo-comprotestos-do-cds

Interessante Achou este artigo interessante? A Comissão Permanente da Assembleia Legislativa da Madeira esteve reunida, esta tarde, para preparar a instalação do novo parlamento, para a legislatura que começa no próximo dia 20. Nesta reunião, presidida por Miguel Mendonça, foram verificados os poderes dos novos deputados, eleitos a 29 de Março e as substituições entretanto requeridas e discutida a distribuição de lugares no hemiciclo. O PSD-M apresentou uma proposta em que a bancada 'laranja' passa para o lado direito da Mesa e toda a oposição para o lado esquerdo, numa disposição oposta à actual. Os sociais-democratas, que têm maioria absoluta na ALM, também anunciaram que irão manter uma das três vice-presidências para o maior partido da oposição, o CDS e também viabilizarão - pela primeira vez na ALNM - a eleição de um secretário da Mesa do PS e um vicesecretário do Juntos Pelo Povo. Este novo desenho da Mesa da Assembleia orbigará a criar mais um ou dois lugares no plenário, uma vez que os deputados da oposição que desempenharão funções de secretários devem ter lugar no hemiciclo para intervir. A proposta do PSD foi aprovada com os votos da maioria, a abstenção do PS e votos contra dos restantes partidos (CDS, PTP, MPT e PAN). Lopes da Fonseca protestou contra o facto de o seu partido, o CDS, ser deslcoado da direita para a esquerda, contrariando o posicionamento político-ideológico que defende. Um posicionamento no plenário que o CDS nunca teve, em 40 anos e que, segundo Lopes da Fosneca, é um mau sinal. "O PSD começa mal este ciclo", acusa. O facto de ter sido Tranquada Gomes, já indicado para o lugar de presidente da nova Assembleia, a defender as posições do PSD na comissão permanente também foi criticado pela oposição. 14/04/2015 17:34

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Notícias ao Minuto - PSD vai à direita da Mesa na Assembleia Legislativa da Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

14-04-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/375358/psd-vai-a-direita-da-mesa-na-assembleia-legislativada-madeira

O vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira e porta-voz da Comissão Permanente, Paulo Fontes, disse hoje que o parlamento está em condições de tomar posse na segunda-feira com os deputados do PSD a posicionarem-se à direita da Mesa. Nas anteriores legislaturas e por decisão do presidente do Grupo Parlamentar, Jaime Ramos, o PSD sentava-se à esquerda da Mesa do presidente porque era onde incidiam as câmaras de televisão. A esquerda (PS,CDU, PTP, MPT e PAN) juntamente com o CDS e o PND ocupavam o lado à direita da Mesa do presidente da ALM. A Comissão Permanente da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM) reuniu-se hoje para verificação dos poderes dos deputados eleitos e traçar o posicionamento destes no plenário. O PSD apresentou uma proposta (aprovada pelos sociais-democratas e tendo merecido a abstenção do PS e os votos contra do CDS-PP, da CDU, do PTP, do MPT e do PAN) reivindicando assumir os 22 lugares à direita da Mesa da ALM. Face a esta aprovação, o CDS-PP passou a ficar instalado à esquerda da Mesa da ALM facto que mereceu um protesto por parte dos centristas. "Está em condições de tomar posse no dia 20 de abril a nova composição da ALM", disse Paulo Fontes. A ALM deu ainda conta da necessidade de criar mais dois lugares no plenário dado que a Mesa ficará constituída por dois secretários, um do PSD e outro da oposição. "Essa é uma questão que a nova Mesa terá que solucionar", acrescentou. Lopes da Fonseca, do CDS-PP, referiu, por seu lado, que o "PSD desloca-se todo para a direita, ocupando os 22 lugares da direita do senhor presidente e o CDS, por foça dessa posição, terá que deslocar-se para a esquerda do hemiciclo o que significa aquilo que nunca aconteceu nem com Alberto João Jardim", criticou. Por isso, Lopes da Fonseca considerou ser um "marco que significa um mau começo para o relacionamento institucional nesta Assembleia porque o PSD, ao contrário daquilo que anunciou, fez precisamente o contrário". A mudança de posicionamento - situando-se o PSD na sua área ideológica vem ao encontro de uma promessa do novo líder do PSD, Miguel Albuquerque, assim como a atribuição à oposição de um secretário da Mesa. Os 47 deputados da ALM estão distribuídos: 24 pelo PSD (que detém a maioria); 7 para o CDS; 6 para a Mudança (PS,PTP,PAN,MPT); 5 para a JPP; 2 para o PCP/PEV; 2 para o BE e 1 para o PND. Na parte da tarde de segunda-feira e no parlamento, toma posse o XII Governo Regional presidido por Miguel Albuquerque. 18:37 - 14 de Abril de 2015 | Por

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Os programas eleitorais não captam votos

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

14-04-2015

Meio:

Tribuna da Madeira Online

Autores:

Gregório Gouveia

URL:: http://www.tribunadamadeira.pt/?p=37771

Os resultados obtidos pelos diversos partidos políticos/coligações nos 11 atos eleitorais, realizados desde 1976, para a Assembleia Regional exigiriam uma análise e uma reflexão profundas, a fim de se perceber as causas que teriam estado na origem das maiorias absolutas obtidas pelo PSD-M em todos eles. Mas apenas fico na evidência dos resultados mais recentes, colocando a questão de saber se a existência ou não de programas eleitorais é determinante para a obtenção de votos. Isto é, os eleitores serão influenciados a votar numa determinada força política/coligação só porque existe um programa mais ou menos volumoso com ideias e propostas concretas? Definitivamente não. Se assim fosse, o PSD-M perderia as últimas eleições, uma vez que apenas mencionou propostas avulsas e sem garantia financeira para executá-las; mas a coligação MUDANÇA provavelmente ganhava as eleições por ter feito um programa com 128 páginas A4; o CDS teria mais votos pela publicidade que deu ao seu programa; o PCTP/MRPP teria pelo menos um deputado para justificar o seu programa em livro de bolso. Os resultados tiveram mais a ver com a mudança de líder, no caso do PSD-M, apelando ao voto no partido que tinha novos dirigentes, em que a Renovação foi o lema mais adequado para garantir a governação da Madeira com mais segurança. Mas apesar de uma aparente unidade interna, houve muitos militantes do PSD-M que não votaram no seu partido. Isso vê-se na maioria absoluta com resultado inferior à última de Albero João Jardim. Aliás, o PSD-M nunca teve tão poucos votos e percentagem tão baixa como nesta última eleição. A míngua de poder levou o CDS-M a uma estratégia de uma grande propensão para coligar-se com o PSD-M, desejando não haver maioria absoluta deste, usando argumentos falaciosos e pouco credíveis. O resultado foi a perda de dois deputados e baixando em número de votos e percentagem, face a 2011. Foi uma das vítimas da novidade JPP, a quem deu apoio político, não concorrendo em Santa Cruz nas últimas eleições autárquicas, bem como investiu alguns milhares de euros aquando dos incêndios naquele concelho, mas acabando esse apoio por beneficiar, politicamente, mais os JPP do que o CDS. O PS-M, em coligação com o MPT, PTP e PAN, foi o que sofreu a maior derrota de sempre em atos eleitorais regionais. Perdeu em toda a linha, juntamente com os parceiros da coligação. Ficou com 5 deputados, igual número que teve em 1980, e o PTP ficou com um (menos dois que em 2011). O MPT e o PAN ficaram sem deputados. O desastre foi de tal monta que a coligação Mudança obteve menos de metade da soma dos votos obtidos em 2011 pelos partidos agora coligados, sendo a percentagem (11,41%) inferior à que o PS obteve em 2011 (11,5%) sem coligação. O principal responsável pela estratégia suicida foi o presidente do PS-M, Victor Freitas, que teve a lucidez de demitir-se na noite em que saíram os resultados. Mas não foi apenas o Victor o responsável. Foram também os que à sua volta permitiram uma leitura e decisão políticas de promover uma coligação. Os órgãos do partido e a concelhia do Funchal, em 13/01/2015, fizeram tudo ao exortarem a direção do PS-M "em nome do futuro da Região e da necessária estabilidade política, a liderar uma alternativa ganhadora, numa conjuntura de vontades com outras forças politicas". Todos foram levados pela obsessão da vitória (relativa) nas eleições autárquicas no Funchal. O mote já tinha sido dado na sequência da reunião da Comissão Política Regional, realizada no dia 4 de outubro de 2013, com a manifestação de vontade de Victor Freitas para uma coligação com outros partidos, sendo o PS a liderá-la porque "é a principal força autárquica na Região Autónoma da Madeira". Esta posição política assassina marcou o início da perda de força do PS-M na sua dinamização autónoma com vista a uma vitória nas eleições regionais. Outro grave erro foi não ter concorrido nas eleições autárquicas em São Vicente e em Santa Cruz, tendo dado apoio aos

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independentes naqueles concelhos. E a coligação, nestas eleições, nem sequer ganhou nos concelhos onde o PS governa as câmaras municipais! A falta de capacidade política e os graves erros estratégicos custaram muito caro ao PS-M, o que levará algum tempo para sair da hecatombe sofrida. No fim das contas feitas, os partidos da oposição ao PSD benefiaciados foram o JPP, que ficou ao nível do PS, o BE e a CDU. gregoriogouveia.blogspot.pt 11:00, 14 Abril, 2015 Gregório Gouveia

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Duração: 00:02:10

SIC Notícias - Edição da OCS: SIC Notícias - Edição da Noite Noite ID: 58800928

13-04-2015 09:03

Há 22 partidos inscritos no Tribunal Constitucional http://www.pt.cision.com/s/?l=7c0ddcff

A cerca de seis meses das legislativas, já há 22 partidos registados no Tribunal Constitucional e ainda podem aparecer pelo menos mais dois.

Repetições: SIC Notícias - Jornal da Meia Noite , 2015-04-13 00:01

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A80

Duração: 00:02:09

SIC - Jornal da Noite ID: 58800366

OCS: SIC - Jornal da Noite

13-04-2015 08:01

Há 22 partidos inscritos no Tribunal Constitucional http://www.pt.cision.com/s/?l=e5abcf32

A cerca de seis meses das legislativas, já há 22 partidos registados no Tribunal Constitucional e ainda podem surgir pelo menos mais dois.

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A81

Duração: 01:16:48

RTP 2 - Sociedade Civil ID: 58796162

OCS: RTP 2 - Sociedade Civil

13-04-2015 02:00

Maus tratos de animais http://www.pt.cision.com/s/?l=333e1b80

A lei que criminaliza os maus-tratos e o abandono dos animais entrou em vigor em Portugal há cerca de meio ano e as denúncias destes casos junto da polícia aumentaram bastante depois da lei ter entrado em vigor. Há cinco vezes mais queixas do que havia antes desta nova lei. Hoje vamos olhar para a nova legislação e vamos também saber como é que ela está a ser aplicada no terreno. Reportagens: - Comentários de Alberto Gracia, funcionário canil Municipal de Sintra; Rita Silva, Assoc. Animal; Inês Sousa Real, Provedora dos Animais de Lisboa. - Hélder Reis está em Beja; Comentários de Inês Brito; Paulo Orelhas, médico veterinário. Convidados: Adélia Alves Pereira, Ordem dos Veterinários; Rui Teixeira e Melo, advogado; Maria do Céu Sampaio, Liga Port. Direitos do Animal; Diogo Castiço, empresário; André Silva, PAN;

Repetições: RTP 2 - Sociedade Civil , 2015-04-13 01:18

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Não sabe em quem votar? Há 22+1 partidos por onde escolher

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

12-04-2015

Meio:

Observador Online

Autores:

Miguel Santos

URL:: http://observador.pt/2015/04/12/nao-sabe-votar-ha-22-partidos-escolher/

Não sabe em quem votar? Os partidos são todos iguais? Até pode jurar que sim, mas no papel há muita diversidade - são 22 os partidos registados no Tribunal Constitucional. E o clube pode vir a ter, em breve, um novo sócio: o Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP) entregou esta terçafeira no Tribunal Constitucional (TC) o processo de legalização, com o objetivo de se apresentar nas próximas eleições legislativas como um "partido de reformados, para toda a sociedade". Mas, na verdade, conhece-os a todos? O PURP pode vir a suceder ao Partido Democrático Republicano (PDR) de Marinho e Pinto como o benjamim da política portuguesa. Para tal, basta que o TC valide as 7.500 assinaturas (o mínimo exigido por lei) e que o partido de reformados e pensionistas não viole algumas normas constitucionais - desde logo, que não tenha uma denominação, símbolo ou sigla semelhantes a outros partidos já constituídos ou, então, que contenha expressões diretamente relacionadas com qualquer religião ou qualquer instituição nacional. O epíteto de "Partido dos Reformados", no entanto, não é propriamente novo. Antes do PURP, houve um partido que colheu essa alcunha: o Partido da Solidariedade Nacional (PSN). Fundando em 1990 pelo filósofo Manuel Sérgio Vieira e Cunha, o PSN teve uma passagem curta pela vida política portuguesa, mas, ainda assim, com relativo sucesso - nas eleições legislativas de 1991, o partido, cuja principal bandeira era a defesa dos direitos dos cidadãos aposentados, conseguiu colher mais de 96 mil votos e eleger um deputado. Os anos que se seguiram não foram, no entanto, tão risonhos: em 2002 recolheu apenas 7 votos, o que precipitaria a sua extinção, formalizada pelo TC em 2006. O motivo? A "não apresentação de contas em três anos consecutivos", como pode ler-se no acórdão assinado pelos juízes do Palácio Ratton. Até hoje, já foram extintos 12 partidos, sendo que o último foi o Movimento Esperança Portugal (MEP). Fundado em 2008, por Rui Marques, antigo alto-comissário para a Imigração e Diálogo Intercultural, o partido acabou por nunca alcançar os objetivos ambicionados. Face aos maus resultados obtidos nas várias eleições que disputou - o MEP nunca ultrapassou os 51 mil votos -, o partido acabou por fechar as portas da sede. Voltando ao "Clube dos 22? - cujo sócio mais recente é o Partido Democrático Republicano (PDR) do ex-bastonário da Ordens dos Advogados, Marinho e Pinto - entre os seus fundadores está o Partido Comunista Português (PCP), o primeiro a ser reconhecido oficialmente como partido, ainda a jovem democracia portuguesa dava os primeiros passos em dezembro de 1974. Nascido em 1921, como a secção Portuguesa do Internacional Comunista (Cominternde), ao partido de inspiração marxista-leninista é indissociável a figura de Álvaro Cunhal, que foi, entre outras coisas, secretário-geral do PCP entre 1961 e 1992 e ministro sem pasta no I, II, III e IV governos provisórios. O ano de 74 foi, por razões naturais, uma época marcada pela passagem de vários movimentos da clandestinidade a que foram votados para a luta política em democracia: foram eles, por exemplo, o Partido da Democracia Cristã (PDC), criado ainda em maio de 74, mas suspenso durante o PREC e, largos anos depois, extinto; ou o partido de inspiração marxista-leninista da União Democrática Popular (UDP), que mais tarde viria a estar na génese do atual Bloco de Esquerda. Um ano depois, em 1975, nasceriam (oficialmente) os partidos do chamado arco da governação: PS, PSD e CDS-PP, que sobreviveram até aos dias de hoje. Mas não foram os únicos que o conseguiram: nesse ano foram também registados o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, de inspiração maoista, fundado a partir do MRPP, daí o nome PCTP/MRPP, e o Partido Popular Monárquico (PPM), que viria a integrar os governos da Aliança Democrática em 1979 e 1980, liderados por Francisco Sá Carneiro. Ainda antes do final da década de 70, surgiram outros dois partidos que moravam nos dois extremos

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opostos do espetro político português: o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), de inspiração trotskista, e o Partido Democrático do Atlântico (PDA), que percorreu o caminho da extrema-direita até ao que hoje podemos designar de centro-esquerda - em 2006 e 2011 apoiou a candidatura de Manuel Alegre a Belém e, nas legislativas de 2011, integrou elementos do Movimento Partido do Norte (MPN), liderado pelo ex-deputado do PS, Pedro Batista. Apesar das diferentes orientações políticas, os dois partidos têm algo em comum: longevidade, apesar dos parcos resultados nas urnas. Dos anos 80 e 90, sobrevivem cinco partidos: o Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV), fundado em 1982, ainda que se tenha sempre apresentado em coligação com o PCP; o Partido Renovador Democrático (PRD), criado em 1985, ano em que conseguiu eleger 45 deputados, embora tenha sido entretanto absorvido e transformado no PNR (de extrema-direita); outros dois partidos que viriam a juntar-se em coligação nas legislativas de 2009 - o Partido da Terra (MPT) e o Partido Humanista (P.H), que, em 2011, já sozinho, foi o partido menos votado pelos portugueses; e, por fim, o Bloco de Esquerda (BE), criado a partir da fusão entre UDP, Partido Socialista Revolucionário e Política XXI, aos quais se juntaram posteriormente outros movimentos. O Bloco, cujo maior rosto foi sempre Francisco Louçã, enfrenta desde 2011 uma fase menos positiva, mas chegou a eleger 16 deputados em 2009. Com o segundo milénio, surgiram os partidos que ajudam a completar o clube dos 22 ainda hoje ativos. O primeiro a dar o passo foi o partido da Nova Democracia (PND). Nascido em 2003, a partir de uma dissidência do CDS - foi fundado, precisamente, por Manuel Monteiro, ex-líder centrista - o partido agora liderado por Joel Viana nunca conseguiu afirmar-se nas urnas. Uma "malapata" que parece também afetar o seu congénere cinco anos mais novo o Partido Liberal Democrata (PLD), antes designado Movimento Mérito e Sociedade. Fundado pelo académico Eduardo Baptista Correia, o PLD nunca conseguiu mais do que 22 mil votos - um resultado obtido precisamente no primeiro ano a que se candidatou a eleições, as europeias de 2009. Desde aí, o partido que se afirma de centro tem vindo a perder força. O mesmo não se pode dizer do próximo exemplar: o Partido Trabalhista Português (PTP). Apesar de não se ter afirmado, ainda, como um força política decisiva, o PTP tem conseguido afirmar-se através dos candidatos que apoia - José Manuel Coelho, por exemplo. Aos sucessos que têm somado nas eleições madeirenses, os trabalhistas portugueses apresentam-se agora no continente com confiança renovada, depois de se coligarem com o Agir, movimento fundado pela ex-bloquista Joana Amaral Dias. Será desta que o PTP conseguirá lugar na Assembleia da República? Menos ambições terão os conservadores Portugal pro Vida (PPV), pelo menos face aos resultados anteriores. O partido foi fundado em 2009 e tem-se afirmado como defensor da revogação da lei do aborto e anti-casamento gay. É, desde 2014, liderado por Joana Câmara Pereira. Também na perspetiva de alcançar um resultado melhor está o PAN - Pessoas Animais Natureza. Fundando dois anos depois do que o PPV, o partido ambientalista conseguiu apenas 57 995 dos votos (1,0%) em 2011. É atualmente dirigido pelo filósofo Paulo Borges. Mas as eleições de 2015 serão também a estreia nestas andanças de quatro partidos: o Movimento Alternativa Socialista (MAS), o Partido Livre, o Juntos Pelo Povo (JPP) e o Partido Democrático Republicano (PDR). Se o MAS, partido de inspiração trotskista, criado oficialmente em 2013 depois da fusão entre Frente de Esquerda Revolucionária (FER), e os centristas do JPP deverão assistir de longe à disputa pelos principais assentos do Palácio de São Bento - no caso do JPP nem é garantido que apresente listas -, o partido fundando por Rui Tavares, entretanto coligado com Daniel Oliveira e Ana Drago, e o partido criado pelo ex-eurodeputado Marinho e Pinto poderão ter algo a dizer, mesmo num cenário pós-eleitoral - há quem acredite, inclusive, que será o Livre o parceiro escolhido por António Costa para governar, caso as contas eleitorais assim o permitam. Quanto ao Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, ainda na categoria de movimento político, ambição não falta: "É para ganharmos as eleições, temos capacidade e material para isso", garante o António Mateus Dias, um reformado da empresa ANA e fundador do partido. Se o TC se mostrar favorável à criação do partido, nas próximas eleições legislativas, poderá haver até 23 quadradinhos onde vai poder depositar a cruz. Mais cinco do que em 2011. 12/4/2015, 19:46 Miguel Santos

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PS/Madeira vai dar "benefício da dúvida" a novo governo do PSD

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açores 9 Online

Data Publicação:

10-04-2015

URL:: http://www.jornalacores9.net/politica/psmadeira-vai-dar-beneficio-da-duvida-a-novo-governo-dopsd/?cat=11

"O PSD é que vai constituir governo, esperamos agora que cumpra com o seu programa de governo. É esse o benefício da dúvida que deverá ser dado e vai ser dado pelo PS", declarou o responsável socialista que foi o líder parlamentar na legislatura que agora termina. A posição deputado regional socialista foi proferida após a audiência que a representação desta força política teve com o Representante da República para a Madeira. Ireneu Barreto convocou para hoje e sexta-feira os partidos políticos com representação parlamentar na Assembleia Legislativa da Madeira para auscultálos sobre o apuramento dos resultados das eleições legislativas antecipadas que decorreram a 29 de março nesta região autónoma e a formação do novo governo madeirense. Carlos Pereira, que se fez acompanhar apenas pelo deputado cessante Maximiano Martins [o líder do PS/Madeira, Victor Freitas, demitiu-se na noite das eleições na sequência do mau resultado alcançado] disse que tinham manifestado "as preocupações" do partido ao Representante da República. "Há um conjunto de matérias que o PS defendeu e algumas delas estavam no programa do governo do PSD. Nós esperamos que esse conjunto de questões seja cumprido", referiu o dirigente socialista madeirense. "A nota que gostaria de dar é que o PS naturalmente será parceiro nessas matérias de interesse para a Madeira e tudo fará para que sejam efetivamente concretizadas (.) o mais rápido possível", afirmou. Carlos Pereira sublinhou que a postura do PS "será obviamente de apoio" para que essas várias questões sejam rapidamente resolvidas, enunciando o problema dos transportes aéreos - que deve passar por um regime igual ao implementado nos Açores-, a situação dos portos da Madeira que são considerados os mais caros da Europa e a renegociação das parcerias público-privadas que custam "40 milhões de euros por ano". O responsável do PS insular também defendeu a necessidade dos "maiores partidos se entenderem relativamente a matérias que de alguma forma sejam mais complexas, como a questão da dívida". Questionado sobre a situação da liderança interna do PS/Madeira na sequência da demissão do presidente Victor Freitas, Carlos Pereira disse que os militantes estão a efetuar "uma reflexão profunda" aos maus resultados eleitorais, adiantando que a solução deve ser no "sentido do PS crescer, se erguer e se apresentar à população nas próximas eleições como partido com grande credibilidade e capaz de resolver os problemas dos madeirenses". Instado sobre se estava disponível para avançar, Carlos Pereira vincou: "Estou a fazer essa reflexão e se achar que existem condições para isso darei a resposta na altura certa" Nas eleições legislativas regionais antecipadas de 29 de março na Madeira, o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS/PP foi a segunda força mais votada na região (13,69%) e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, o Juntos Pelo Povo, que se estrearam nestas legislativas, obteve cinco deputados fruto dos 10,34% dos votos, a CDU e o BE ficaram com dois representantes cada e o PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional. O deputado eleito do PS/Madeira, Carlos Pereira, afirmou hoje que o partido vai dar o "benefício da dúvida" ao novo governo regional do PSD, apoiando nas medidas políticas que considera importantes para a região.14h35 - 09 de Abril de 2015 |

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Miguel Albuquerque indigitado para formar o XII Governo Regional da Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açores 9 Online

Data Publicação:

10-04-2015

URL:: http://www.jornalacores9.net/politica/miguel-albuquerque-indigitado-para-formar-o-xii-governo-regionalda-madeira/?cat=

"Tive uma reunião com o senhor representante da República onde fui indigitado para formar governo", declarou Miguel Albuquerque aos jornalistas depois da audiência com Ireneu Barreto que decorreu no Palácio de São Lourenço, a residência oficial do representante. O presidente indigitado do novo executivo madeirense adiantou que o elenco governativo que escolheu será apresentado para aprovação esta noite na reunião da comissão política regional do PSD/Madeira. "Na próxima semana virei ao senhor representante trazer os nomes que constituirão o futuro governo regional", adiantou Miguel Albuquerque, escusando-se a revelar mais pormenores sobre os elementos que vão integrar a sua equipa. A cerimónia de tomada de posse do XII Governo Regional está agendada, segundo o PSD/Madeira, para dia 20 de abril, após a instalação da Assembleia Legislativa da região. O responsável do PSD/M apenas confirmou os nomes de Rui Gonçalves para titular da pasta das Finanças, rejeitando que a escolha tenha sido uma imposição do líder nacional do partido e primeiroministro, Pedro Passos Coelho. "O dr. Rui Gonçalves é um homem com grande capacidade técnica e absoluta integridade que nos dá confiança absoluta na questão das Finanças da região", disse, realçando que o novo secretário regional "tem uma grande notoriedade positiva quer na região, quer em todas as instâncias da República". Albuquerque também mencionou o nome do economista madeirense Eduardo Jesus "como secretário dos Transportes e Economia" e destacou: "Disse que seria um governo maior e vai ser". Quando questionado sobre o facto de Pedro Calado, que foi o seu número dois na câmara do Funchal, cujo nome foi apontado inicialmente como titular da pasta das Finanças, ter deixado de figurar no elenco governativo, Miguel Albuquerque assegurou que "não há qualquer questão, nem qualquer divergência" interna sobre este assunto. O governante indigitado também defendeu ser necessário alterar a lei regional para especificar que os diretores regionais passem a ser cargos de nomeação política, pelo que "entram com executivo e saem com o executivo". "Acho que, neste momento, é preciso fazermos mais à frente uma adaptação da lei regional, porque os cargos de diretor regional no contexto é o equivalente aos de secretários de Estado no governo da República", argumentou. No entender de Miguel Albuquerque "é necessário proceder a uma necessária adaptação da lei para a região no sentido de que aquilo que são cargos políticos serem de nomeação politica (.), aqueles que não o são devem ser todos preenchidos por concursos transparentes e claros", considerando que "é importante para a democracia clarificar estas questões". Fonte do PSD/Madeira disse à Lusa que o novo executivo madeirense terá oito secretarias, mais uma que o atual executivo de Alberto João Jardim, duas das quais tituladas por mulheres, e o elenco não inclui vice-presidência. Nas eleições legislativas antecipadas de 29 de março na Madeira o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS-PP (13,69%) conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, enquanto, o Juntos Pelo Povo (10,34%) que se estreou nestas legislativas elegeu cinco deputados, a CDU ficou com dois, o mesmo número do BE que regressa ao parlamento regional com um grupo parlamentar. O PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional. O líder do PSD/Madeira, o partido mais votado nas eleições regionais de 29 de março, Miguel

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Albuquerque, foi hoje indigitado pelo representante da RepĂşblica para formar o XII Governo Regional.15h36 - 10 de Abril de 2015 |

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Miguel Albuquerque vai ser hoje à tarde convidado a formar o XII Governo da Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açores 9 Online

Data Publicação:

10-04-2015

URL:: http://www.jornalacores9.net/politica/miguel-albuquerque-vai-ser-hoje-a-tarde-convidado-a-formar-o-xiigoverno-da-madeira/

A nota indica que esta formalidade só poderia acontecer "após a publicação dos resultados das eleições legislativas regionais de 29 de março do corrente ano, no Diário da República (DR)" e cumpridas as audições aos partidos políticos com representação parlamentar na Assembleia Legislativa da Madeira, A publicação no Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira (JORAM) aconteceu na passada terça-feira e hoje no Diário da República. O representante da República recebeu na quintafeira os representantes do PSD, CDS, PS, JPP, CDU e BE. Hoje estavam agendadas as audiências com os elementos do PTP, partido que informou o gabinete do representante que não iria comparecer, e o PND que esteve no Palácio de São Lourenço, a residência oficial de Ireneu Barreto, mas que também não reuniu com o juiz conselheiro, pelo que foi informado pela PSP que teria de prestar declarações à comunicação social no exterior das instalações. A audiência com o líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, está marcada para as 15:00, no Palácio de São Lourenço. Segundo informou a delegação do PSD/M, depois de reunir com o juiz conselheiro, a instalação da Assembleia Legislativa da Madeira e a cerimónia de tomada de posse do XII Governo Regional da Madeira estão agendadas para dia 20 de abril. Fonte do gabinete do representante da República confirmou à agência Lusa a presença de Ireneu Barreto nesta cerimónia, "à semelhança aconteceu em 2011, como forma de manifestar respeito pelos órgãos de governo próprio da Região Autónoma e de credibilizar a vontade expressa pelos madeirenses nas eleições legislativas antecipadas de 29 de março". Nestas eleições legislativas regionais, o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS-PP foi a segunda força mais votada na região (13,69%) e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, o Juntos Pelo Povo, que se estreou nestas legislativas, elegeu cinco deputados fruto dos 10,34% dos votos, a CDU ficou com dois, o mesmo número do BE que regressa ao parlamento regional com um grupo parlamentar. O PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional. O PSD/Madeira reúne hoje à noite a sua comissão política regional para aprovar os nomes escolhidos por Miguel Albuquerque para comporem o XII Governo Regional. Fonte do PSD/M confirmou à Lusa que o novo executivo madeirense terá oito secretarias, mais uma que o atual executivo de Alberto João Jardim, duas das quais tituladas, e o elenco não inclui vice-presidência. O representante da República recebe esta tarde o líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, o partido mais votado nas eleições madeirenses, no Palácio de São Lourenço, para convidá-lo a formar o XII Governo Regional, informou hoje o gabinete de Ireneu Barreto.11h04 - 10 de Abril de 2015 |

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Alberto João Jardim vai à tomada de posse do novo Governo Regional da Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açores 9 Online

Data Publicação:

10-04-2015

URL:: http://www.jornalacores9.net/politica/alberto-joao-jardim-vai-a-tomada-de-posse-do-novo-governoregional-da-madeira/?cat=11

Questionado pelos jornalistas durante uma visita a dois projetos de reflorestação na Bica da Cana, Paul da Serra, Jardim declarou: "Então não vou? Claro que vou. Ainda por cima eu gostei sempre de festas". Jardim, que governou a Madeira nos últimos 36 anos, tinha afirmado recentemente que estaria presente na cerimónia que se realiza no dia 20, pelas 17:00, se fosse convidado. Na quintafeira, no final da audiência que o PSD/Madeira teve com o representante da República para a região no âmbito da auscultação dos partidos com vista à formação do governo, o atual secretário-geral do partido, Rui Abreu, confirmava o convite, agora aceite. Fonte do gabinete do representante da República confirmou à agência Lusa a presença de Ireneu Barreto nesta cerimónia, "à semelhança do que aconteceu em 2011, como forma de manifestar respeito pelos órgãos de governo próprio da Região Autónoma e de credibilizar a vontade expressa pelos madeirenses nas eleições legislativas antecipadas de 29 de março". Nestas eleições legislativas regionais, o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS-PP foi a segunda força mais votada na região (13,69%) e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, o Juntos Pelo Povo, que se estreou nestas legislativas, elegeu cinco deputados fruto dos 10,34% dos votos, a CDU ficou com dois, o mesmo número do BE que regressa ao parlamento regional com um grupo parlamentar. O PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional. O PSD/Madeira reúne hoje à noite a sua comissão política regional para aprovar os nomes escolhidos por Miguel Albuquerque para comporem o XII Governo Regional. Fonte do PSD/M confirmou à Lusa que o novo executivo madeirense terá oito secretarias, mais uma que o atual executivo de Alberto João Jardim, duas das quais tituladas por mulheres, e o elenco não inclui vice-presidência. O presidente cessante do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse hoje que marcará presença na tomada de posse do novo executivo insular, agendada para o dia 20 de abril.13h36 - 10 de Abril de 2015 |

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Miguel Albuquerque vai ser hoje à tarde convidado a formar o XII Governo da Madeira - Açoriano Oriental

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açoriano Oriental Online

Data Publicação:

10-04-2015

URL:: http://www.acorianooriental.pt/noticia/miguel-albuquerque-vai-ser-hoje-a-tarde-convidado-a-formar-o-xiigoverno-da-madeira

O representante da República recebe esta tarde o líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, o partido mais votado nas eleições madeirenses, no Palácio de São Lourenço, para convidá-lo a formar o XII Governo Regional, informou o gabinete de Ireneu Barreto. A nota indica que esta formalidade só poderia acontecer "após a publicação dos resultados das eleições legislativas regionais de 29 de março do corrente ano, no Diário da República (DR)" e cumpridas as audições aos partidos políticos com representação parlamentar na Assembleia Legislativa da Madeira, A publicação no Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira (JORAM) aconteceu na passada terça-feira e hoje no Diário da República. O representante da República recebeu na quinta-feira os representantes do PSD, CDS, PS, JPP, CDU e BE. Hoje estavam agendadas as audiências com os elementos do PTP, partido que informou o gabinete do representante que não iria comparecer, e o PND que esteve no Palácio de São Lourenço, a residência oficial de Ireneu Barreto, mas que também não reuniu com o juiz conselheiro, pelo que foi informado pela PSP que teria de prestar declarações à comunicação social no exterior das instalações. A audiência com o líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, está marcada para as 15:00, no Palácio de São Lourenço. Segundo informou a delegação do PSD/M, depois de reunir com o juiz conselheiro, a instalação da Assembleia Legislativa da Madeira e a cerimónia de tomada de posse do XII Governo Regional da Madeira estão agendadas para dia 20 de abril. Fonte do gabinete do representante da República confirmou à agência Lusa a presença de Ireneu Barreto nesta cerimónia, "à semelhança aconteceu em 2011, como forma de manifestar respeito pelos órgãos de governo próprio da Região Autónoma e de credibilizar a vontade expressa pelos madeirenses nas eleições legislativas antecipadas de 29 de março". Nestas eleições legislativas regionais, o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS-PP foi a segunda força mais votada na região (13,69%) e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, o Juntos Pelo Povo, que se estreou nestas legislativas, elegeu cinco deputados fruto dos 10,34% dos votos, a CDU ficou com dois, o mesmo número do BE que regressa ao parlamento regional com um grupo parlamentar. O PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional. O PSD/Madeira reúne hoje à noite a sua comissão política regional para aprovar os nomes escolhidos por Miguel Albuquerque para comporem o XII Governo Regional. Fonte do PSD/M confirmou à Lusa que o novo executivo madeirense terá oito secretarias, mais uma que o atual executivo de Alberto João Jardim, duas das quais tituladas, e o elenco não inclui vice-presidência.

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A91

ID: 58754491

10-04-2015

Tiragem: 10804

Pág: 8

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 23,19 x 19,02 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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Porque são necessários os partidos animalistas/ambientalistas?

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

10-04-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/509790-porque-sao-necessarios-os-partidosanimalistasambientalistas

Interessante Achou este artigo interessante? Em Maio de 2014, o Parlamento Europeu viu serem eleitos a ingressar na sua sala de discussões 2 eurodeputados pertencentes a partidos animalistas/ambientalistas. Eram eles da Holanda e Alemanha. Para quem tem preocupações além do seu próprio umbigo, isto foi uma grande vitória e, apesar de ser um passo pequenino na sociedade atual, foi um feito gigante em seus corações. Para os restantes, que logo se desfizeram em críticas e mais críticas sobre os partidos animalistas e ambientalistas, mostraram sisudamente a sua reprovação com a frase cliché "tem algum jeito andarem preocupados com os animais quando as pessoas tanto precisam." Sim, é verdade! As pessoas precisam. Assim como os outros animais precisam. Assim como toda a natureza precisa. Assim como a nossa vivência neste Planeta precisa! Preocuparmo-nos com a natureza global do Planeta é preocupar-nos com tudo e todos! Um dia, enquanto expelia as frustrações do meu coração perante a falta de compaixão e ética existente em muitos, um amigo meu deixou sair da sua voz as seguintes palavras: "Sabes como explico isso? Há pessoas que são limitadas e há pessoas que são abrangentes"! Frase milagrosa a dele. Fez-me refletir e ver o lado positivo da questão. Felizmente há pessoas "abrangentes"! Pessoas que esticam os braços e tentam meter o máximo que podem dentro do seu abraço e da sua capacidade de compaixão. Felizmente há pessoas "abrangentes" que entendem estar na altura de mudar os comportamentos frente ao TODO do mundo e que a cadeia interativa pessoas-animais-natureza depende do respeito e harmonia entre eles. Quanto à pessoas "limitadas", acredito que algures encontrarão a chave da gaveta da compaixão que lhes permita finalmente libertá-la da sua alma assim como aprenderão a abrir os braços amplamente para que não abracem apenas o seu peito e, muitas vezes, com tão fraca força. Tristemente é que, no entretanto, continuam ignorantemente a cometer faltas de respeito e atrocidades à natureza, aos animais e consequentemente, a eles próprios. E porque são necessários os partidos que muitos, achando que os ridicularizam, chamam "dos animais"? (Entendam, para quem é "abrangente" é um orgulho ser do partido dos "animais " ou das "árvores", ou mesmo "das ervas" e "das nuvens") Porque ser do partido "dos animais, das árvores, das ervas e das nuvens", é obrigatoriamente ser pelas pessoas e pela natureza. Porquê? Porque está tudo interligado. Os partidos animalistas e ambientalistas esforçam-se por fazerem crescer leis nas sociedades que implantem um novo caminho das pessoas no planeta. Um caminho mais solidário, mais respeitador, mais ético e mais sustentável. Tarefa difícil esta... para quem é "limitado", acha que é uma tontice. Para quem se diz amigo dos animais e do ambiente, por vezes a sua ânsia dos resultados não o deixa ver claramente a dificuldade dos representantes dos partidos animalistas e ambientalistas fazerem-se ouvir no meio dos descrentes e dos reprovadores. Portanto, hoje felicito todos os partidos animalistas e ambientalistas que lutam contra a vivência do mundo atual tentando montar alicerces para um novo caminho mais sustentável, mais digno e ético, mais respeitador e harmonioso entre pessoas, animais e natureza. Alguns partidos europeus: (Chipre) Animal Party Cyprus; (Espanha) PACMA - Partido Animalista Contra el Maltrato Animal; (Holanda) PvdD - Partij Voor De Dieren; (Itália) Partito Animalista Italiano; (Portugal) PAN Pessoas-Animais-Natureza; (Reino Unido) AWP - Animal Welfare Party; (Reino Unido) Animals Count Political Party; (Suécia) Djurens Parti Sexta, 10 de Abril de 2015

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Alberto João Jardim vai à tomada de posse do novo Governo Regional da Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

10-04-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/509888-alberto-joao-jardim-vai-a-tomada-de-posse-do-novogoverno-regional-da-ma

O presidente cessante do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse hoje que marcará presença na tomada de posse do novo executivo insular, agendada para o dia 20 de abril. Questionado pelos jornalistas durante uma visita a dois projetos de reflorestação na Bica da Cana, Paul da Serra, Jardim declarou: "Então não vou? Claro que vou. Ainda por cima eu gostei sempre de festas". Jardim, que governou a Madeira nos últimos 36 anos, tinha afirmado recentemente que estaria presente na cerimónia que se realiza no dia 20, pelas 17:00, se fosse convidado. Na quinta-feira, no final da audiência que o PSD/Madeira teve com o representante da República para a região no âmbito da auscultação dos partidos com vista à formação do governo, o atual secretário-geral do partido, Rui Abreu, confirmava o convite, agora aceite. Fonte do gabinete do representante da República confirmou à agência Lusa a presença de Ireneu Barreto nesta cerimónia, "à semelhança do que aconteceu em 2011, como forma de manifestar respeito pelos órgãos de governo próprio da Região Autónoma e de credibilizar a vontade expressa pelos madeirenses nas eleições legislativas antecipadas de 29 de março". Nestas eleições legislativas regionais, o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS-PP foi a segunda força mais votada na região (13,69%) e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, o Juntos Pelo Povo, que se estreou nestas legislativas, elegeu cinco deputados fruto dos 10,34% dos votos, a CDU ficou com dois, o mesmo número do BE que regressa ao parlamento regional com um grupo parlamentar. O PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional. O PSD/Madeira reúne hoje à noite a sua comissão política regional para aprovar os nomes escolhidos por Miguel Albuquerque para comporem o XII Governo Regional. Fonte do PSD/M confirmou à Lusa que o novo executivo madeirense terá oito secretarias, mais uma que o atual executivo de Alberto João Jardim, duas das quais tituladas por mulheres, e o elenco não inclui vice-presidência. 10/04/2015 14:43

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BE/M diz que nova legislatura deve marcar inicio de normalidade democrática

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal da Madeira.pt

Data Publicação:

10-04-2015

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/bem-diz-que-nova-legislatura-deve-marcar-inicio-denormalidade-democr%C3%A1tica

Artigo | Qui, 09/04/2015 - 19:00 O coordenador regional do Bloco de Esquerda na Madeira, Roberto Almada, afirmou hoje que o partido, que regressa ao parlamento madeirense, espera que a nova legislatura seja um marco do início de normalidade democrática na Assembleia Legislativa da região. "Viemos dizer que, de facto, deve ser convidado o maior partido da região [PSD] a formar governo e que esperamos que esta legislatura seja um marco no início de alguma normalidade democrática, do nosso ponto de vista, também no parlamento", disse Roberto Almada aos jornalistas no fim de uma audiência com o representante da República para a Madeira. Ireneu Barreto convocou para hoje e sexta-feira os partidos políticos com representação parlamentar na Assembleia Legislativa da Madeira para auscultá-los sobre o apuramento dos resultados das eleições legislativas antecipadas que decorreram a 29 de março e a formação do novo governo madeirense, que será liderado por Miguel Albuquerque, o líder do partido que alcançou a sua 11.ª maioria absoluta na região. Hoje, foram ouvidos os representantes do PSD, CDS, PS, JPP e BE. Na sexta-feira estavam agendadas audiências com o PTP e PND, mas o Partido Trabalhista informou que prescindia desta reunião com o representante da República, pelo que se mantém apenas a reunião com os elementos do PND. O dirigente bloquista, acompanhado pelo também deputado eleito Rodrigo Trancoso que é o presidente da Assembleia Municipal do Funchal, declarou ainda ser necessário, na ALM "acabar com aquela situação da esquerda se sentar à direita e a direita se sentar à esquerda" na sala do plenário do parlamento madeirense. "Nós não aceitaremos ser sentados à direita no parlamento", disse. Roberto Almada defendeu ainda ser necessário que "o governo regional passe efetivamente a ter uma postura de respeito pelo parlamento, indo ao parlamento prestar contas aos deputados". Segundo o responsável bloquista madeirense, é igualmente imprescindível que "o parlamento seja o órgão fiscalizador das ações do governo por excelência". O coordenador regional do BE-Madeira sublinhou que esta força política sempre "honrou uma tradição de respeito pelo parlamento e pelo parlamentarismo". "Esperamos que também haja esse respeito pelo parlamento nesta legislatura e o parlamento saia dignificado", sublinhou.

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Roberto Almada aproveitou a oportunidade para "lamentar" o facto deste grupo parlamentar eleito ter tido conhecimento pela comunicação social da data da instalação da assembleia regional e da posse do governo regional, anunciado hoje pelo secretário-geral do PSD/Madeira, Rui Abreu, após a audiência com o representante, para dia 20 de abril. "Esperemos que não comece mal esta suposta renovação apregoada aos quatro ventos", concluiu. Nas eleições legislativas regionais antecipadas de 29 de março na Madeira, o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS/PP foi a segunda força mais votada na região (13,69%) e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, o Juntos Pelo Povo que se estreou nestas legislativas elegeu cinco deputados fruto dos 10,34% dos votos, a CDU ficou com dois, o mesmo número do BE que regressa ao parlamento regional com um grupo parlamentar. O PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional.

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Miguel Albuquerque indigitado para formar o XII Governo Regional da Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Negócios Online

Data Publicação:

10-04-2015

URL:: http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/miguel_albuquerque_indigitado_para_formar_o_xii_g overno_regional_da_madeira.html

10 Abril 2015, 16:38 por Lusa O líder do PSD/Madeira, o partido mais votado nas eleições regionais de 29 de Março, Miguel Albuquerque, foi esta sexta-feira indigitado pelo representante da República para formar o XII Governo Regional. "Tive uma reunião com o senhor representante da República onde fui indigitado para formar Governo", declarou Miguel Albuquerque aos jornalistas depois da audiência com Ireneu Barreto que decorreu no Palácio de São Lourenço, a residência oficial do representante. O presidente indigitado do novo executivo madeirense adiantou que o elenco governativo que escolheu será apresentado para aprovação esta noite na reunião da comissão política regional do PSD/Madeira. "Na próxima semana virei ao senhor representante trazer os nomes que constituirão o futuro governo regional", adiantou Miguel Albuquerque, escusando-se a revelar mais pormenores sobre os elementos que vão integrar a sua equipa. A cerimónia de tomada de posse do XII Governo Regional está agendada, segundo o PSD/Madeira, para dia 20 de Abril, após a instalação da Assembleia Legislativa da região. O responsável do PSD/M apenas confirmou os nomes de Rui Gonçalves para titular da pasta das Finanças, rejeitando que a escolha tenha sido uma imposição do líder nacional do partido e primeiroministro, Pedro Passos Coelho. "O dr. Rui Gonçalves é um homem com grande capacidade técnica e absoluta integridade que nos dá confiança absoluta na questão das Finanças da região", disse, realçando que o novo secretário regional "tem uma grande notoriedade positiva quer na região, quer em todas as instâncias da República". Albuquerque também mencionou o nome do economista madeirense Eduardo Jesus "como secretário dos Transportes e Economia" e destacou: "Disse que seria um governo maior e vai ser". Quando questionado sobre o facto de Pedro Calado, que foi o seu número dois na câmara do Funchal, cujo nome foi apontado inicialmente como titular da pasta das Finanças, ter deixado de figurar no elenco governativo, Miguel Albuquerque assegurou que "não há qualquer questão, nem qualquer divergência" interna sobre este assunto.

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O governante indigitado também defendeu ser necessário alterar a lei regional para especificar que os directores regionais passem a ser cargos de nomeação política, pelo que "entram com executivo e saem com o executivo". "Acho que, neste momento, é preciso fazermos mais à frente uma adaptação da lei regional, porque os cargos de director regional no contexto é o equivalente aos de secretários de Estado no governo da República", argumentou. No entender de Miguel Albuquerque "é necessário proceder a uma necessária adaptação da lei para a região no sentido de que aquilo que são cargos políticos serem de nomeação politica (...), aqueles que não o são devem ser todos preenchidos por concursos transparentes e claros", considerando que "é importante para a democracia clarificar estas questões". Fonte do PSD/Madeira disse à Lusa que o novo executivo madeirense terá oito secretarias, mais uma que o actual executivo de Alberto João Jardim, duas das quais tituladas por mulheres, e o elenco não inclui vice-presidência. Nas eleições legislativas antecipadas de 29 de Março na Madeira o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS-PP (13,69%) conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, enquanto, o Juntos Pelo Povo (10,34%) que se estreou nestas legislativas elegeu cinco deputados, a CDU ficou com dois, o mesmo número do BE que regressa ao parlamento regional com um grupo parlamentar. O PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional.

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Miguel Albuquerque (PSD) indigitado para formar o XII Governo Regional da Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Porto Canal Online

Data Publicação:

10-04-2015

URL:: http://portocanal.sapo.pt/noticia/56129/

Funchal, Madeira, 10 abr (Lusa) -- O líder do PSD/Madeira, o partido mais votado nas eleições regionais de 29 de março, Miguel Albuquerque, foi hoje indigitado pelo representante da República para formar o XII Governo Regional. "Tive uma reunião com o senhor representante da República onde fui indigitado para formar governo", declarou Miguel Albuquerque aos jornalistas depois da audiência com Ireneu Barreto que decorreu no Palácio de São Lourenço, a residência oficial do representante. O presidente indigitado do novo executivo madeirense adiantou que o elenco governativo que escolheu será apresentado para aprovação esta noite na reunião da comissão política regional do PSD/Madeira. "Na próxima semana virei ao senhor representante trazer os nomes que constituirão o futuro governo regional", adiantou Miguel Albuquerque, escusando-se a revelar mais pormenores sobre os elementos que vão integrar a sua equipa. A cerimónia de tomada de posse do XII Governo Regional está agendada, segundo o PSD/Madeira, para dia 20 de abril, após a instalação da Assembleia Legislativa da região. O responsável do PSD/M apenas confirmou os nomes de Rui Gonçalves para titular da pasta das Finanças, rejeitando que a escolha tenha sido uma imposição do líder nacional do partido e primeiroministro, Pedro Passos Coelho. "O dr. Rui Gonçalves é um homem com grande capacidade técnica e absoluta integridade que nos dá confiança absoluta na questão das Finanças da região", disse, realçando que o novo secretário regional "tem uma grande notoriedade positiva quer na região, quer em todas as instâncias da República". Albuquerque também mencionou o nome do economista madeirense Eduardo Jesus "como secretário dos Transportes e Economia" e destacou: "Disse que seria um governo maior e vai ser". Quando questionado sobre o facto de Pedro Calado, que foi o seu número dois na câmara do Funchal, cujo nome foi apontado inicialmente como titular da pasta das Finanças, ter deixado de figurar no elenco governativo, Miguel Albuquerque assegurou que "não há qualquer questão, nem qualquer divergência" interna sobre este assunto. O governante indigitado também defendeu ser necessário alterar a lei regional para especificar que os diretores regionais passem a ser cargos de nomeação política, pelo que "entram com executivo e saem com o executivo". "Acho que, neste momento, é preciso fazermos mais à frente uma adaptação da lei regional, porque

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os cargos de diretor regional no contexto é o equivalente aos de secretários de Estado no governo da República", argumentou. No entender de Miguel Albuquerque "é necessário proceder a uma necessária adaptação da lei para a região no sentido de que aquilo que são cargos políticos serem de nomeação politica (...), aqueles que não o são devem ser todos preenchidos por concursos transparentes e claros", considerando que "é importante para a democracia clarificar estas questões". Fonte do PSD/Madeira disse à Lusa que o novo executivo madeirense terá oito secretarias, mais uma que o atual executivo de Alberto João Jardim, duas das quais tituladas por mulheres, e o elenco não inclui vice-presidência. Nas eleições legislativas antecipadas de 29 de março na Madeira o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS-PP (13,69%) conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, enquanto, o Juntos Pelo Povo (10,34%) que se estreou nestas legislativas elegeu cinco deputados, a CDU ficou com dois, o mesmo número do BE que regressa ao parlamento regional com um grupo parlamentar. O PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional. AMB // SMA Lusa/fim 10-04-2015 16:33 |Fonte: Agência Lusa

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Miguel Albuquerque vai ser hoje à tarde convidado a formar o XII Governo da Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Porto Canal Online

Data Publicação:

10-04-2015

URL:: http://portocanal.sapo.pt/noticia/56087/

Funchal, Madeira, 10 abr (Lusa) -- O representante da República recebe esta tarde o líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, o partido mais votado nas eleições madeirenses, no Palácio de São Lourenço, para convidá-lo a formar o XII Governo Regional, informou hoje o gabinete de Ireneu Barreto. A nota indica que esta formalidade só poderia acontecer "após a publicação dos resultados das eleições legislativas regionais de 29 de março do corrente ano, no Diário da República (DR)" e cumpridas as audições aos partidos políticos com representação parlamentar na Assembleia Legislativa da Madeira, A publicação no Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira (JORAM) aconteceu na passada terçafeira e hoje no Diário da República. O representante da República recebeu na quinta-feira os representantes do PSD, CDS, PS, JPP, CDU e BE. Hoje estavam agendadas as audiências com os elementos do PTP, partido que informou o gabinete do representante que não iria comparecer, e o PND que esteve no Palácio de São Lourenço, a residência oficial de Ireneu Barreto, mas que também não reuniu com o juiz conselheiro, pelo que foi informado pela PSP que teria de prestar declarações à comunicação social no exterior das instalações. A audiência com o líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, está marcada para as 15:00, no Palácio de São Lourenço. Segundo informou a delegação do PSD/M, depois de reunir com o juiz conselheiro, a instalação da Assembleia Legislativa da Madeira e a cerimónia de tomada de posse do XII Governo Regional da Madeira estão agendadas para dia 20 de abril. Fonte do gabinete do representante da República confirmou à agência Lusa a presença de Ireneu Barreto nesta cerimónia, "à semelhança aconteceu em 2011, como forma de manifestar respeito pelos órgãos de governo próprio da Região Autónoma e de credibilizar a vontade expressa pelos madeirenses nas eleições legislativas antecipadas de 29 de março". Nestas eleições legislativas regionais, o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS-PP foi a segunda força mais votada na região (13,69%) e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, o Juntos Pelo Povo,

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que se estreou nestas legislativas, elegeu cinco deputados fruto dos 10,34% dos votos, a CDU ficou com dois, o mesmo número do BE que regressa ao parlamento regional com um grupo parlamentar. O PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional. O PSD/Madeira reúne hoje à noite a sua comissão política regional para aprovar os nomes escolhidos por Miguel Albuquerque para comporem o XII Governo Regional. Fonte do PSD/M confirmou à Lusa que o novo executivo madeirense terá oito secretarias, mais uma que o atual executivo de Alberto João Jardim, duas das quais tituladas, e o elenco não inclui vice-presidência. AMB // SMA Lusa/fim 10-04-2015 12:00 |Fonte: Agência Lusa

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Miguel Albuquerque (PSD) indigitado para formar o XII Governo Regional da Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

RTP Online

Data Publicação:

10-04-2015

URL:: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=819342&tm=9&layout=121&visual=49

10 Abr, 2015, 16:42 O líder do PSD/Madeira, o partido mais votado nas eleições regionais de 29 de março, Miguel Albuquerque, foi hoje indigitado pelo representante da República para formar o XII Governo Regional. "Tive uma reunião com o senhor representante da República onde fui indigitado para formar governo", declarou Miguel Albuquerque aos jornalistas depois da audiência com Ireneu Barreto que decorreu no Palácio de São Lourenço, a residência oficial do representante. O presidente indigitado do novo executivo madeirense adiantou que o elenco governativo que escolheu será apresentado para aprovação esta noite na reunião da comissão política regional do PSD/Madeira. "Na próxima semana virei ao senhor representante trazer os nomes que constituirão o futuro governo regional", adiantou Miguel Albuquerque, escusando-se a revelar mais pormenores sobre os elementos que vão integrar a sua equipa. A cerimónia de tomada de posse do XII Governo Regional está agendada, segundo o PSD/Madeira, para dia 20 de abril, após a instalação da Assembleia Legislativa da região. O responsável do PSD/M apenas confirmou os nomes de Rui Gonçalves para titular da pasta das Finanças, rejeitando que a escolha tenha sido uma imposição do líder nacional do partido e primeiroministro, Pedro Passos Coelho. "O dr. Rui Gonçalves é um homem com grande capacidade técnica e absoluta integridade que nos dá confiança absoluta na questão das Finanças da região", disse, realçando que o novo secretário regional "tem uma grande notoriedade positiva quer na região, quer em todas as instâncias da República". Albuquerque também mencionou o nome do economista madeirense Eduardo Jesus "como secretário dos Transportes e Economia" e destacou: "Disse que seria um governo maior e vai ser". Quando questionado sobre o facto de Pedro Calado, que foi o seu número dois na câmara do Funchal, cujo nome foi apontado inicialmente como titular da pasta das Finanças, ter deixado de figurar no elenco governativo, Miguel Albuquerque assegurou que "não há qualquer questão, nem qualquer divergência" interna sobre este assunto. O governante indigitado também defendeu ser necessário alterar a lei regional para especificar que os diretores regionais passem a ser cargos de nomeação política, pelo que "entram com executivo e saem com o executivo".

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"Acho que, neste momento, é preciso fazermos mais à frente uma adaptação da lei regional, porque os cargos de diretor regional no contexto é o equivalente aos de secretários de Estado no governo da República", argumentou. No entender de Miguel Albuquerque "é necessário proceder a uma necessária adaptação da lei para a região no sentido de que aquilo que são cargos políticos serem de nomeação politica (...), aqueles que não o são devem ser todos preenchidos por concursos transparentes e claros", considerando que "é importante para a democracia clarificar estas questões". Fonte do PSD/Madeira disse à Lusa que o novo executivo madeirense terá oito secretarias, mais uma que o atual executivo de Alberto João Jardim, duas das quais tituladas por mulheres, e o elenco não inclui vice-presidência. Nas eleições legislativas antecipadas de 29 de março na Madeira o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS-PP (13,69%) conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, enquanto, o Juntos Pelo Povo (10,34%) que se estreou nestas legislativas elegeu cinco deputados, a CDU ficou com dois, o mesmo número do BE que regressa ao parlamento regional com um grupo parlamentar. O PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional. TAGS:Albuquerque, Lusa

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Miguel Albuquerque vai ser hoje à tarde convidado a formar o XII Governo da Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

RTP Online

Data Publicação:

10-04-2015

URL:: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=819226&tm=8&layout=121&visual=49

10 Abr, 2015, 12:12 O representante da República recebe esta tarde o líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, o partido mais votado nas eleições madeirenses, no Palácio de São Lourenço, para convidá-lo a formar o XII Governo Regional, informou hoje o gabinete de Ireneu Barreto. A nota indica que esta formalidade só poderia acontecer "após a publicação dos resultados das eleições legislativas regionais de 29 de março do corrente ano, no Diário da República (DR)" e cumpridas as audições aos partidos políticos com representação parlamentar na Assembleia Legislativa da Madeira, A publicação no Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira (JORAM) aconteceu na passada terçafeira e hoje no Diário da República. O representante da República recebeu na quinta-feira os representantes do PSD, CDS, PS, JPP, CDU e BE. Hoje estavam agendadas as audiências com os elementos do PTP, partido que informou o gabinete do representante que não iria comparecer, e o PND que esteve no Palácio de São Lourenço, a residência oficial de Ireneu Barreto, mas que também não reuniu com o juiz conselheiro, pelo que foi informado pela PSP que teria de prestar declarações à comunicação social no exterior das instalações. A audiência com o líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, está marcada para as 15:00, no Palácio de São Lourenço. Segundo informou a delegação do PSD/M, depois de reunir com o juiz conselheiro, a instalação da Assembleia Legislativa da Madeira e a cerimónia de tomada de posse do XII Governo Regional da Madeira estão agendadas para dia 20 de abril. Fonte do gabinete do representante da República confirmou à agência Lusa a presença de Ireneu Barreto nesta cerimónia, "à semelhança aconteceu em 2011, como forma de manifestar respeito pelos órgãos de governo próprio da Região Autónoma e de credibilizar a vontade expressa pelos madeirenses nas eleições legislativas antecipadas de 29 de março". Nestas eleições legislativas regionais, o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS-PP foi a segunda força mais votada na região (13,69%) e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura.

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A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, o Juntos Pelo Povo, que se estreou nestas legislativas, elegeu cinco deputados fruto dos 10,34% dos votos, a CDU ficou com dois, o mesmo número do BE que regressa ao parlamento regional com um grupo parlamentar. O PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional. O PSD/Madeira reúne hoje à noite a sua comissão política regional para aprovar os nomes escolhidos por Miguel Albuquerque para comporem o XII Governo Regional. Fonte do PSD/M confirmou à Lusa que o novo executivo madeirense terá oito secretarias, mais uma que o atual executivo de Alberto João Jardim, duas das quais tituladas, e o elenco não inclui vice-presidência. TAGS:Funchal, Lusa

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Alberto João Jardim vai à tomada de posse do novo Governo Regional da Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

SIC Notícias Online

Data Publicação:

10-04-2015

URL:: http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2015-04-10-Alberto-Joao-Jardim-vai-a-tomada-de-posse-do-novoGoverno-Regional-da-Madeira

15:25 10.04.2015 Alberto João Jardim presidiu à sua última inauguração antes das eleições de domingo que ditarão a nova composição da Assembleia Legislativa da Madeira e, consequentemente, o novo Governo Regional. O presidente cessante do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse hoje que marcará presença na tomada de posse do novo executivo insular, agendada para o dia 20 de abril. Questionado pelos jornalistas durante uma visita a dois projetos de reflorestação na Bica da Cana, Paul da Serra, Jardim declarou: "Então não vou? Claro que vou. Ainda por cima eu gostei sempre de festas". Jardim, que governou a Madeira nos últimos 36 anos, tinha afirmado recentemente que estaria presente na cerimónia que se realiza no dia 20, pelas 17:00, se fosse convidado. Na quinta-feira, no final da audiência que o PSD/Madeira teve com o representante da República para a região no âmbito da auscultação dos partidos com vista à formação do governo, o atual secretáriogeral do partido, Rui Abreu, confirmava o convite, agora aceite. Fonte do gabinete do representante da República confirmou à agência Lusa a presença de Ireneu Barreto nesta cerimónia, "à semelhança do que aconteceu em 2011, como forma de manifestar respeito pelos órgãos de governo próprio da Região Autónoma e de credibilizar a vontade expressa pelos madeirenses nas eleições legislativas antecipadas de 29 de março". Nestas eleições legislativas regionais, o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS-PP foi a segunda força mais votada na região (13,69%) e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, o Juntos Pelo Povo, que se estreou nestas legislativas, elegeu cinco deputados fruto dos 10,34% dos votos, a CDU ficou com dois, o mesmo número do BE que regressa ao parlamento regional com um grupo parlamentar. O PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional. O PSD/Madeira reúne hoje à noite a sua comissão política regional para aprovar os nomes escolhidos por Miguel Albuquerque para comporem o XII Governo Regional.

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Fonte do PSD/Madeira confirmou à Lusa que o novo executivo madeirense terá oito secretarias, mais uma que o atual executivo de Alberto João Jardim, duas das quais tituladas por mulheres, e o elenco não inclui vice-presidência. Lusa

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Jardim vai estar presente na tomada de posse do novo Governo Regional

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Sábado Online

Data Publicação:

10-04-2015

URL:: http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/jardim_vai_estar_presente_na_tomada_de_posse_do_novo_governo_re gional.html

17:14 . Lusa O presidente cessante do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse esta sexta-feira que marcará presença na tomada de posse do novo executivo insular, agendada para o dia 20 de Abril. Questionado pelos jornalistas durante uma visita a dois projectos de reflorestação na Bica da Cana, Paul da Serra, Jardim declarou: "Então não vou? Claro que vou. Ainda por cima eu gostei sempre de festas". Jardim, que governou a Madeira nos últimos 36 anos, tinha afirmado recentemente que estaria presente na cerimónia que se realiza no dia 20, pelas 17:00, se fosse convidado. Na quinta-feira, no final da audiência que o PSD/Madeira teve com o representante da República para a região no âmbito da auscultação dos partidos com vista à formação do governo, o actual secretáriogeral do partido, Rui Abreu, confirmava o convite, agora aceite. Fonte do gabinete do representante da República confirmou à agência Lusa a presença de Ireneu Barreto nesta cerimónia, "à semelhança do que aconteceu em 2011, como forma de manifestar respeito pelos órgãos de governo próprio da Região Autónoma e de credibilizar a vontade expressa pelos madeirenses nas eleições legislativas antecipadas de 29 de Março". Nestas eleições legislativas regionais, o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS-PP foi a segunda força mais votada na região (13,69%) e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, o Juntos Pelo Povo, que se estreou nestas legislativas, elegeu cinco deputados fruto dos 10,34% dos votos, a CDU ficou com dois, o mesmo número do BE que regressa ao parlamento regional com um grupo parlamentar. O PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional. O PSD/Madeira reúne esta sexta-feira à noite a sua comissão política regional para aprovar os nomes escolhidos por Miguel Albuquerque para comporem o XII Governo Regional. Fonte do PSD/M confirmou à Lusa que o novo executivo madeirense terá oito secretarias, mais uma que o actual executivo de Alberto João Jardim, duas das quais tituladas por mulheres, e o elenco não inclui vice-presidência. Alberto João Jardim respondeu aos jornalistas dizendo "claro que vou. Ainda por cima eu gostei sempre de festas"

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ID: 58791147

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José Adriano Gonçalves Simpatizante do PAN Madeira

Pessoas Simpatizo com o PAN por ser um partido que defende de igual forma três causas; Pessoas, animais e natureza que são os pressupostos para a criação de um mundo melhor. Este é para mim o novo triângulo da sustentabilidade, que substitui de forma mais eficiente o tradicional triângulo “ Ambiental, Social e Económico”. Os partidos tradicionais têm um discurso mais incisivo sobre as causas fiscais e outras situações económicas que sendo da maior importância, não são suficientes para construir uma sociedade livre, “assente num paradigma de respeito pela essência e pela dignidade”. O PAN tem como objectivos:“ alargar a tolerância a todas as ideias e projectos que visem aumentar o bem-estar das pessoas, dos animais e da natureza, diminuindo a tolerância a todas as manifestações de maldade que visem a destruição ou a diminuição dos direitos e do bem-estar

legítimos dos mesmos” Pessoas: Só conseguiremos mobilizar a sociedade para as temáticas dos direitos dos animais, e da preservação da natureza se as pessoas tiverem as suas necessidades básicas satisfeitas. Numa sociedade onde a segurança social e estabilidade económica é cada vez mais reduzida, que vive com alto índice de desemprego e onde prolifera o trabalho precário, é difícil uma sensibilização para uma cooperação nestas áreas. Dai, na minha opinião, a primeira preocupação do PAN deverá ser com o humano, lançando propostas que visem o bem social, dotando a sociedade de meios financeiros, sistema de saúde e educação satisfatórios, lutando pela eliminação de todas as formas de discriminação. Para um melhor esclarecimento da importância que têm para a construção de uma melhor sociedade o respeito pelas pessoas, animais e natureza, o PAN deve-

rá passar a mensagem através de sessões de esclarecimento, tertúlias, debates, acções cinematográficas com projecção de documentários e filmes como “Cowspiracy” que serviu de motivação para milhares de pessoas terem outra sensibilidade pelo meio ambiente e a causa animal. Só através da educação e da informação poderemos construir uma sociedade mais justa, e travar a destruição do único ecossistema que depende a nossa sobrevivência e a de todas as espécies animais. Animais: A criação intensiva de animais, torna-se cada vez mais usada na produção de carne e já é a maior fonte de poluição da planeta. A maioria destes animais muitas vezes nunca viram a luz do dia, vivem em espaços pequenos e recebem doses maciças de hormonas e antibióticos para o crescimento e engorda. É necessário continuar a exigir a fiscalização efectiva sobre a forma como são tratados os animais. Já existe alguma legislação que defende os direitos dos animais, é necessário continuar a aperfeiçoá-la, mas fundamentalmente, fazer com que, a que já existe seja aplicada. É importante seguir o exemplo da França cuja Assembleia Nacional concordou em mudar o estatuto legal dos animais. O parlamento francês aprovou uma lei que reconhece que os animais são “seres vivos dotados de sensibilidade”. Anteriormente os animais eram con-

Tiragem: 11000

Pág: 29

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Semanal

Área: 25,00 x 20,14 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

siderados como “ bens móveis por natureza”. Idêntica atitude já tinha acontecido na Argentina onde foi aprovada uma lei similar. Natureza: É importante insistir na educação da população para as atitudes que estão a provocar a degradação ambiental. É preciso mais e melhor informação, sobre o que tem impacto mais negativo na natureza e como minimizar essas situações. O três erres da sustentabilidade, reduzir, reutilizar e reciclar continuam a ser a chave para melhorar o meio ambiente. Os recursos naturais não são infinitos, por essa razão é no reduzir que devemos fazer o maior investimento. Um bom exemplo a seguir é projecto de gestão de resíduos que a Câmara Municipal da Maia está a desenvolver com base num contentor inteligente, que abre com uma chave específica e faz a

leitura dos resíduos que ali se depositam. A ideia é saber que quantidade de resíduos é produzida por uma família ou determinada comunidade, podendo mais correctamente prever as respectivas taxas a pagar. Este é um projecto pioneiro em Portugal, mas que segue a tendência de alguns países europeus e Estados Unidos: os consumidores deverão apenas pagar pelos resíduos que produzem e não por uma associação ao consumo de água. Também acho que a recolha selectiva porta a porta com contentores possuindo chipe deveria beneficiar os cumpridores no pagamento do imposto autárquico. É preciso mobilizar a população para a defesa do meio ambiente, promover a agricultura biológica, a utilização de detergentes ecológicos e minimizar a utilização de meios que provoquem qualquer tipo de poluição.

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ID: 58790479

10-04-2015

Tiragem: 11000

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País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 15,77 x 31,46 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

GREGÓRIO GOUVEIA gregoriogouveia.blogspot.pt

Os programas eleitorais não captam votos militantes do PSD-M que não votaram no seu partido. Isso vê-se na maioria absoluta com resultado inferior à última de Albero João Jardim. Aliás, o PSD-M nunca teve tão poucos votos e percentagem tão baixa como nesta última eleição. Os resultados obtidos pelos diversos partidos políticos/ coligações nos 11 atos eleitorais, realizados desde 1976, para a Assembleia Regional exigiriam uma análise e uma reflexão profundas, a fim de se perceber as causas que teriam estado na origem das maiorias absolutas obtidas pelo PSD-M em todos eles. Mas apenas fico na evidência dos resultados mais recentes, colocando a questão de saber se a existência ou não de programas eleitorais é determinante para a obtenção de votos. Isto é, os eleitores serão influenciados a votar numa determinada força política/coligação só porque existe um programa mais ou menos volumoso com ideias e propostas concretas? Definitivamente não. Se assim fosse, o PSD-M perderia as últimas eleições, uma vez que apenas mencionou propostas avulsas e sem garantia financeira para executá-las; mas a coligação «MUDANÇA» provavelmente ganhava as eleições por ter feito um programa com 128 páginas A4; o CDS teria mais votos pela publicidade que deu ao seu programa; o PCTP/MRPP teria pelo menos um deputado para justificar o seu programa em livro de bolso. Os resultados tiveram mais a ver com a mudança de líder, no caso do PSD-M, apelando ao voto no partido que tinha novos dirigentes, em que a «Renovação» foi o lema mais adequado para garantir a governação da Madeira com mais segurança. Mas apesar de uma aparente unidade interna, houve muitos

A míngua de poder levou o CDS-M a uma estratégia de uma grande propensão para coligar-se com o PSD-M, desejando não haver maioria absoluta deste, usando argumentos falaciosos e pouco credíveis. O resultado foi a perda de dois deputados e baixando em número de votos e percentagem, face a 2011. Foi uma das vítimas da novidade JPP, a quem deu apoio político, não concorrendo em Santa Cruz nas últimas eleições autárquicas, bem como investiu alguns milhares de euros aquando dos incêndios naquele concelho, mas acabando esse apoio por beneficiar, politicamente, mais os JPP do que o CDS. O PS-M, em coligação com o MPT, PTP e PAN, foi o que sofreu a maior derrota de sempre em atos eleitorais regionais. Perdeu em toda a linha, juntamente com os parceiros da coligação. Ficou com 5 deputados, igual número que teve em 1980, e o PTP ficou com um (menos dois que em 2011). O MPT e o PAN ficaram sem deputados. O desastre foi de tal monta que a coligação «Mudança» obteve menos de metade da soma dos votos obtidos em 2011 pelos partidos agora coligados, sendo a percentagem (11,41%) inferior à que o PS obteve em 2011 (11,5%) sem coligação. O principal responsável pela estratégia suicida foi o presidente do PS-M, Victor Freitas, que teve a lucidez de demitir-se na noite em que saíram os resultados. Mas não foi apenas o Victor o responsável. Foram também

os que à sua volta permitiram uma leitura e decisão políticas de promover uma coligação. Os órgãos do partido e a concelhia do Funchal, em 13/01/2015, fizeram tudo ao exortarem a direção do PS-M “em nome do futuro da Região e da necessária estabilidade política, a liderar uma alternativa ganhadora, numa conjuntura de vontades com outras forças politicas”. Todos foram levados pela obsessão da vitória (relativa) nas eleições autárquicas no Funchal. O mote já tinha sido dado na sequência da reunião da Comissão Política Regional, realizada no dia 4 de outubro de 2013, com a manifestação de vontade de Victor Freitas para uma coligação com outros partidos, sendo o PS a liderá-la porque “é a principal força autárquica na Região Autónoma da Madeira”. Esta posição política assassina marcou o início da perda de força do PS-M na sua dinamização autónoma com vista a uma vitória nas eleições regionais. Outro grave erro foi não ter concorrido nas eleições autárquicas em São Vicente e em Santa Cruz, tendo dado apoio aos independentes naqueles concelhos. E a coligação, nestas eleições, nem sequer ganhou nos concelhos onde o PS governa as câmaras municipais! A falta de capacidade política e os graves erros estratégicos custaram muito caro ao PS-M, o que levará algum tempo para sair da hecatombe sofrida. No fim das contas feitas, os partidos da oposição ao PSD benefiaciados foram o JPP, que ficou ao nível do PS, o BE e a CDU. gregoriogouveia.blogspot.pt

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Carlos Cunha: «Da Academia Dão Petiz ao naufrágio do PS na Madeira»

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ViseuMais.com Online

Data Publicação:

10-04-2015

URL:: http://viseumais.com/viseu/carlos-cunha-da-academia-dao-petiz-ao-naufragio-do-ps-na-madeira/

10 Abril, 2015 |Autor: ViseuMais Carlos Cunha Carlos Cunha, deputado municipal eleito pelo CDS, deixa aqui a sua opinião. A Academia Dão Petiz, integrada no Programa Viseu Rural, fruto da iniciativa criativa do Município Viseense, foi um projeto que não colheu grande simpatia aquando do seu aparecimento, tendo recebido diversas críticas entre o mordaz e o humorado das diversas forças políticas locais com a exceção das estruturas do PSD, as quais também não se alongaram nos argumentos que teceram em prol da mesma. Lá coube ao Presidente Almeida Henriques fazer publicamente a defesa da sua dama, esclarecendo os viseenses que a Academia não era para incentivar o consumo do álcool, mas sim para os petizes perceberem a importância dos ciclos da terra, sendo a vinha um deles. O edil viseense procurou esclarecer as finalidades deste recém-criado serviço educativo, diluindo simultaneamente o estigma excessivamente vínico nada recomendável a crianças de tão tenra idade. Uma das duas únicas virtudes que consigo vislumbrar neste projeto reside no facto de o mesmo aproximar os pequenos da vida no campo, fazendo-os entender que o vinho que veem lá por casa não nasce nas garrafas ou nas práticas, que são vendidas numa qualquer superfície comercial da urbe. A outra consistiu em proporcionar à petizada um dia diferente nestas férias de Páscoa, permitindo-lhes, por estes dias quentes e ensoleirados de Primavera, andar no meio das vinhas ao invés de estarem fechados em casa a ver TV, a jogar playstation ou computador. Por outro lado, sabendo-se que em Portugal os jovens começam a consumir álcool cada vez mais precocemente e tendo a Academia do Dão Petiz a pretensão de ser um serviço educativo não vislumbrei no sítio da mesma qualquer referência a esta problemática, o que constitui uma falha comprometedora. Em matéria de política nacional, não podíamos passar ao lado das eleições regionais na ilha da Madeira, para além da rocambolesca embrulhada que foi a contagem de votos, os factos políticos relevantes foram: a conquista à tangente da maioria absoluta por parte de Miguel Albuquerque, o primeiro timoneiro do PSD Madeira após trinta e sete anos de governação de Alberto João Jardim e o naufrágio da coligação Mudança, liderada pelo PS e da qual faziam parte o PTP, do tresloucado e pouco conveniente José Manuel Coelho, o PAN e o MPT, que apenas conseguiram alcançar 11,43% dos votos, correspondentes a seis mandatos, menos um que o CDS-PP, que foi a segunda força política mais votada e a quem caberá liderar a oposição.

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As eleições madeirenses são diferentes das legislativas, mas o namoro à esquerda que António Costa tem feito ao recém-criado Livre de Rui Tavares terá os seus custos no futuro, pois em política não há almoços grátis. - Professor do Agrupamento de Escolas de Viseu Norte (Abraveses), deputado municipal eleito pelo CDS e Vogal da Comissão Política Distrital do CDS-PP. Viseu, 10 de Abril de 2015.

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CDS/PP diz que PSD deve formar Governo e apresentar programa que não mostrou na campanha

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açores 9 Online

Data Publicação:

09-04-2015

URL:: http://www.jornalacores9.net/politica/cdspp-diz-que-psd-deve-formar-governo-e-apresentar-programaque-nao-mostrou-na-campanha/

Uma delegação do CDS/PP constituída por José Manuel Rodrigues, Isabel Torres, Mário Pereira e Ricardo Vieira, foi hoje recebida pelo Representante da República, a pedido deste, no Palácio de São Lourenço, no âmbito da audição dos partidos políticos sobre apuramento dos resultados das eleições legislativas regionais de 29 de março. "Apesar de o PSD ter a menor maioria absoluta de sempre da história da democracia e da autonomia naturalmente que o CDS transmitiu ao senhor Representante que o líder do PSD deve formar Governo e, sobretudo, deve apresentar um bom programa de Governo ao parlamento regional, uma vez que não o fez aos madeirenses na campanha eleitoral", considerou o líder do CDS/PP na Madeira. Nas eleições legislativas regionais antecipadas de 29 de março na Madeira, o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS/PP foi a segunda força mais votada na região (13,69%) e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, o Juntos Pelo Povo que se estreou nestas legislativas obteve cinco deputados fruto dos 10,34% dos votos, a CDU e o BE ficaram com dois representantes cada e o PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional. EC/AMB // ZO O presidente do CDS/PP, José Manuel Rodrigues, transmitiu hoje ao Representante da República para a Região Autónoma da Madeira, Ireneu Barreto, que o PSD deve formar Governo e apresentar o programa que não mostrou na campanha eleitoral.11h27 - 09 de Abril de 2015 |

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PSD/Madeira convida Jardim para a tomada de posse do novo governo no dia 20

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açores 9 Online

Data Publicação:

09-04-2015

URL:: http://www.jornalacores9.net/politica/psdmadeira-convida-jardim-para-a-tomada-de-posse-do-novogoverno-no-dia-20/

"Vai com certeza ser convidado [Alberto João Jardim] como todos os membros do governo cessante e o senhor representante da República", disse Rui Abreu aos jornalistas após a audiência com o representante, o qual está hoje auscultar os partidos com assento parlamentar relativamente à formação do novo executivo que saiu das eleições madeirenses de 29 de março. Na quarta-feira, num ato público, questionado sobre se estaria presente na tomada de posse, Jardim declarou: "Se for convidado vou, obviamente, porque é de boa educação. Vamos ver quem é bem-educado". Rui Abreu informou ainda que a nova composição da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM) será instalada no dia 20 de manhã e que a tomada de posse terá lugar na tarde desse mesmo dia. O responsável socialdemocrata adiantou que o objetivo era que a cerimónia de posse acontecesse na sala do plenário do parlamento regional, mas, referiu que como o espaço "não tem condições com o número de pessoas que são convidadas", foi necessário "transpor a sessão para o salão nobre" da ALM. Sobre se estava prevista a presença de alguma figura nacional do partido neste ato oficial, o secretário-geral do PSD/M respondeu: "Ainda não sabemos (.) não podemos ainda informar com alguma segurança se virá [alguém]". Quanto à audiência com o representante da República, o juiz conselheiro Ireneu Barreto, apenas referiu que se tratou de "uma formalidade", visto que a lei determina que sejam ouvidos os partidos para opinarem sobre a formação do governo. Nas eleições legislativas regionais antecipadas de 29 de março na Madeira, o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS/PP foi a segunda força mais votada na região (13,69%) e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, o Juntos Pelo Povo que se estrearam nestas legislativas obteve cinco deputados fruto dos 10,34% dos votos, a CDU e o BE ficaram com dois representantes cada e o PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional. O secretário-geral do PSD/Madeira, Rui Abreu, disse hoje que o presidente do governo regional cessante, Alberto João Jardim, será convidado para a tomada de posse do novo executivo madeirense no dia 20 de abril.10h40 - 09 de Abril de 2015 |

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CDS/PP diz que PSD deve formar Governo e apresentar programa que não mostrou na campanha

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

09-04-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/509684-cdspp-diz-que-psd-deve-formar-governo-eapresentar-programa-que-nao-most

O presidente do CDS/PP, José Manuel Rodrigues, transmitiu hoje ao Representante da República para a Região Autónoma da Madeira, Ireneu Barreto, que o PSD deve formar Governo e apresentar o programa que não mostrou na campanha eleitoral. Uma delegação do CDS/PP constituída por José Manuel Rodrigues, Isabel Torres, Mário Pereira e Ricardo Vieira, foi hoje recebida pelo Representante da República, a pedido deste, no Palácio de São Lourenço, no âmbito da audição dos partidos políticos sobre apuramento dos resultados das eleições legislativas regionais de 29 de março. "Apesar de o PSD ter a menor maioria absoluta de sempre da história da democracia e da autonomia naturalmente que o CDS transmitiu ao senhor Representante que o líder do PSD deve formar Governo e, sobretudo, deve apresentar um bom programa de Governo ao parlamento regional, uma vez que não o fez aos madeirenses na campanha eleitoral", considerou o líder do CDS/PP na Madeira. Nas eleições legislativas regionais antecipadas de 29 de março na Madeira, o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS/PP foi a segunda força mais votada na região (13,69%) e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, o Juntos Pelo Povo que se estreou nestas legislativas obteve cinco deputados fruto dos 10,34% dos votos, a CDU e o BE ficaram com dois representantes cada e o PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional. 09/04/2015 12:43

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PS/Madeira vai dar "benefício da dúvida" a novo governo do PSD

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

09-04-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/509694-psmadeira-vai-dar-beneficio-da-duvida-a-novogoverno-do-psd

O deputado eleito do PS/Madeira, Carlos Pereira, afirmou hoje que o partido vai dar o "benefício da dúvida" ao novo governo regional do PSD, apoiando nas medidas políticas que considera importantes para a região. "O PSD é que vai constituir governo, esperamos agora que cumpra com o seu programa de governo. É esse o benefício da dúvida que deverá ser dado e vai ser dado pelo PS", declarou o responsável socialista que foi o líder parlamentar na legislatura que agora termina. A posição deputado regional socialista foi proferida após a audiência que a representação desta força política teve com o Representante da República para a Madeira. Ireneu Barreto convocou para hoje e sextafeira os partidos políticos com representação parlamentar na Assembleia Legislativa da Madeira para auscultá-los sobre o apuramento dos resultados das eleições legislativas antecipadas que decorreram a 29 de março nesta região autónoma e a formação do novo governo madeirense. Carlos Pereira, que se fez acompanhar apenas pelo deputado cessante Maximiano Martins [o líder do PS/Madeira, Victor Freitas, demitiu-se na noite das eleições na sequência do mau resultado alcançado] disse que tinham manifestado "as preocupações" do partido ao Representante da República. "Há um conjunto de matérias que o PS defendeu e algumas delas estavam no programa do governo do PSD. Nós esperamos que esse conjunto de questões seja cumprido", referiu o dirigente socialista madeirense. "A nota que gostaria de dar é que o PS naturalmente será parceiro nessas matérias de interesse para a Madeira e tudo fará para que sejam efetivamente concretizadas (...) o mais rápido possível", afirmou. Carlos Pereira sublinhou que a postura do PS "será obviamente de apoio" para que essas várias questões sejam rapidamente resolvidas, enunciando o problema dos transportes aéreos - que deve passar por um regime igual ao implementado nos Açores-, a situação dos portos da Madeira que são considerados os mais caros da Europa e a renegociação das parcerias público-privadas que custam "40 milhões de euros por ano". O responsável do PS insular também defendeu a necessidade dos "maiores partidos se entenderem relativamente a matérias que de alguma forma sejam mais complexas, como a questão da dívida". Questionado sobre a situação da liderança interna do PS/Madeira na sequência da demissão do presidente Victor Freitas, Carlos Pereira disse que os militantes estão a efetuar "uma reflexão profunda" aos maus resultados eleitorais, adiantando que a solução deve ser no "sentido do PS crescer, se erguer e se apresentar à população nas próximas eleições como partido com grande credibilidade e capaz de resolver os problemas dos madeirenses". Instado sobre se estava disponível para avançar, Carlos Pereira vincou: "Estou a fazer essa reflexão e se achar que existem condições para isso darei a resposta na altura certa" Nas eleições legislativas regionais antecipadas de 29 de março na Madeira, o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS/PP foi a segunda força mais votada na região (13,69%) e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, o Juntos Pelo Povo, que se estrearam nestas legislativas, obteve cinco deputados fruto dos 10,34% dos votos, a CDU e o BE ficaram com dois representantes cada e o PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional. 09/04/2015 14:25

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Madeira está «refém» de um ato eleitoral «nada transparente», diz PCP

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário Digital Online

Data Publicação:

09-04-2015

URL:: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=768010

HOJE às 19:35 O coordenador regional do PCP, Edgar Silva, disse hoje que a Região Autónoma da Madeira está "refém" de um ato eleitoral "nada transparente" que a faz aparecer "aos olhos do país como um lugar anedótico". Uma delegação do PCP, encabeçada por Edgar Silva, foi hoje recebida pelo Representante da República, a pedido deste, no Palácio de São Lourenço, no âmbito da audição dos partidos políticos sobre apuramento dos resultados das eleições legislativas regionais de 29 de março. Numa alusão ao pedido de recontagem de votos exigido pelo PCP na esperança de eleger um terceiro deputado que tiraria a maioria absoluta ao PSD - situação que foi anunciada pela assembleia geral de apuramento mas logo depois retirada devido a um "erro informático" - e ao indeferimento, pelo Tribunal Constitucional, do recurso interposto pelo PCP, Edgar Silva recordou que as eleições regionais foram marcadas por um conjunto de situações que, em nada, credibilizam o processo democrático e o processo eleitoral da Madeira". "A Região Autónoma da Madeira está refém do ato eleitoral nada transparente e associado a práticas de eventual fraude e isso retira credibilidade ao sistema político e condiciona a credibilidade e legitimidade deste governo", declarou. Para Edgar Silva, "a Madeira aparece aos olhos do país como um lugar anedótico por aquilo que tem de ridículo político, de ridículo eleitoral.". "Parece que, na Madeira, não se sabe contar", referiu. O deputado eleito considerou ainda que o ato eleitoral de 29 de março " teve o mérito de mostrar três coisas: em primeiro lugar que a fraude ou mecanismos que promovem a fraude estão aí; em segundo lugar que a fraude e a batota eleitoral faz parte do sistema e, em terceiro lugar, que os batoteiros não foram embora, estão aí". O dirigente comunista referiu ainda que "a CDU conseguiu um excelente resultado, cresceu" ao eleger mais um deputado e formando, assim, um grupo parlamentar. "Podia ter ido mais além se nos deixassem mas nós temos que pensar, agora, no futuro e trabalhar para que a transformação da história seja imparável de acordo com rumos de justiça social", disse, adiantando que a postura da CDU será a de "sempre": "trabalho, rigor, transparência e competência". Nas eleições legislativas regionais antecipadas de 29 de março na Madeira, o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional.

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O CDS-PP foi a segunda força mais votada na região (13,69%) e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, o Juntos Pelo Povo que se estrearam nestas legislativas obteve cinco deputados fruto dos 10,34% dos votos, a CDU e o BE ficaram com dois representantes cada e o PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional. Diário Digital com Lusa

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CDS Madeira"PSD deve formar Governo e apresentar programa"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

09-04-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/372874/psd-deve-formar-governo-e-apresentar-programa

O presidente do CDS/PP, José Manuel Rodrigues, transmitiu hoje ao Representante da República para a Região Autónoma da Madeira, Ireneu Barreto, que o PSD deve formar Governo e apresentar o programa que não mostrou na campanha eleitoral. 12:25 - 09 de Abril de 2015 | Por Uma delegação do CDS/PP constituída por José Manuel Rodrigues, Isabel Torres, Mário Pereira e Ricardo Vieira, foi hoje recebida pelo Representante da República, a pedido deste, no Palácio de São Lourenço, no âmbito da audição dos partidos políticos sobre apuramento dos resultados das eleições legislativas regionais de 29 de março. "Apesar de o PSD ter a menor maioria absoluta de sempre da história da democracia e da autonomia naturalmente que o CDS transmitiu ao senhor Representante que o líder do PSD deve formar Governo e, sobretudo, deve apresentar um bom programa de Governo ao parlamento regional, uma vez que não o fez aos madeirenses na campanha eleitoral", considerou o líder do CDS/PP na Madeira. Nas eleições legislativas regionais antecipadas de 29 de março na Madeira, o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS/PP foi a segunda força mais votada na região (13,69%) e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, o Juntos Pelo Povo que se estreou nestas legislativas obteve cinco deputados fruto dos 10,34% dos votos, a CDU e o BE ficaram com dois representantes cada e o PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional.

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PCPMadeira" está "refém" de um ato eleitoral "nada transparente"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

09-04-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/373100/madeira-esta-refem-de-um-ato-eleitoral-nadatransparente

O coordenador regional do PCP, Edgar Silva, disse hoje que a Região Autónoma da Madeira está "refém" de um ato eleitoral "nada transparente" que a faz aparecer "aos olhos do país como um lugar anedótico". 18:11 - 09 de Abril de 2015 | Por Uma delegação do PCP, encabeçada por Edgar Silva, foi hoje recebida pelo Representante da República, a pedido deste, no Palácio de São Lourenço, no âmbito da audição dos partidos políticos sobre apuramento dos resultados das eleições legislativas regionais de 29 de março. Numa alusão ao pedido de recontagem de votos exigido pelo PCP na esperança de eleger um terceiro deputado que tiraria a maioria absoluta ao PSD - situação que foi anunciada pela assembleia geral de apuramento mas logo depois retirada devido a um "erro informático" - e ao indeferimento, pelo Tribunal Constitucional, do recurso interposto pelo PCP, Edgar Silva recordou que as eleições regionais foram marcadas por um conjunto de situações que, em nada, credibilizam o processo democrático e o processo eleitoral da Madeira". "A Região Autónoma da Madeira está refém do ato eleitoral nada transparente e associado a práticas de eventual fraude e isso retira credibilidade ao sistema político e condiciona a credibilidade e legitimidade deste governo", declarou. Para Edgar Silva, "a Madeira aparece aos olhos do país como um lugar anedótico por aquilo que tem de ridículo político, de ridículo eleitoral.". "Parece que, na Madeira, não se sabe contar", referiu. O deputado eleito considerou ainda que o ato eleitoral de 29 de março " teve o mérito de mostrar três coisas: em primeiro lugar que a fraude ou mecanismos que promovem a fraude estão aí; em segundo lugar que a fraude e a batota eleitoral faz parte do sistema e, em terceiro lugar, que os batoteiros não foram embora, estão aí". O dirigente comunista referiu ainda que "a CDU conseguiu um excelente resultado, cresceu" ao eleger mais um deputado e formando, assim, um grupo parlamentar. "Podia ter ido mais além se nos deixassem mas nós temos que pensar, agora, no futuro e trabalhar para que a transformação da história seja imparável de acordo com rumos de justiça social", disse, adiantando que a postura da CDU será a de "sempre": "trabalho, rigor, transparência e competência". Nas eleições legislativas regionais antecipadas de 29 de março na Madeira, o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta,

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obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS-PP foi a segunda força mais votada na região (13,69%) e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, o Juntos Pelo Povo que se estrearam nestas legislativas obteve cinco deputados fruto dos 10,34% dos votos, a CDU e o BE ficaram com dois representantes cada e o PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional.

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MadeiraPS vai dar "benefício da dúvida" a novo governo do PSD

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

09-04-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/pais/372928/ps-vai-dar-beneficio-da-duvida-a-novo-governo-do-psd

O deputado eleito do PS/Madeira, Carlos Pereira, afirmou hoje que o partido vai dar o "benefício da dúvida" ao novo governo regional do PSD, apoiando nas medidas políticas que considera importantes para a região. 13:55 - 09 de Abril de 2015 | Por "O PSD é que vai constituir governo, esperamos agora que cumpra com o seu programa de governo. É esse o benefício da dúvida que deverá ser dado e vai ser dado pelo PS", declarou o responsável socialista que foi o líder parlamentar na legislatura que agora termina. A posição deputado regional socialista foi proferida após a audiência que a representação desta força política teve com o Representante da República para a Madeira. Ireneu Barreto convocou para hoje e sexta-feira os partidos políticos com representação parlamentar na Assembleia Legislativa da Madeira para auscultá-los sobre o apuramento dos resultados das eleições legislativas antecipadas que decorreram a 29 de março nesta região autónoma e a formação do novo governo madeirense. Carlos Pereira, que se fez acompanhar apenas pelo deputado cessante Maximiano Martins [o líder do PS/Madeira, Victor Freitas, demitiu-se na noite das eleições na sequência do mau resultado alcançado] disse que tinham manifestado "as preocupações" do partido ao Representante da República. "Há um conjunto de matérias que o PS defendeu e algumas delas estavam no programa do governo do PSD. Nós esperamos que esse conjunto de questões seja cumprido", referiu o dirigente socialista madeirense. "A nota que gostaria de dar é que o PS naturalmente será parceiro nessas matérias de interesse para a Madeira e tudo fará para que sejam efetivamente concretizadas (...) o mais rápido possível", afirmou. Carlos Pereira sublinhou que a postura do PS "será obviamente de apoio" para que essas várias questões sejam rapidamente resolvidas, enunciando o problema dos transportes aéreos - que deve passar por um regime igual ao implementado nos Açores-, a situação dos portos da Madeira que são considerados os mais caros da Europa e a renegociação das parcerias público-privadas que custam "40 milhões de euros por ano". O responsável do PS insular também defendeu a necessidade dos "maiores partidos se entenderem relativamente a matérias que de alguma forma sejam mais complexas, como a questão da dívida". Questionado sobre a situação da liderança interna do PS/Madeira na sequência da demissão do presidente Victor Freitas, Carlos Pereira disse que os militantes estão a efetuar "uma reflexão

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profunda" aos maus resultados eleitorais, adiantando que a solução deve ser no "sentido do PS crescer, se erguer e se apresentar à população nas próximas eleições como partido com grande credibilidade e capaz de resolver os problemas dos madeirenses". Instado sobre se estava disponível para avançar, Carlos Pereira vincou: "Estou a fazer essa reflexão e se achar que existem condições para isso darei a resposta na altura certa" Nas eleições legislativas regionais antecipadas de 29 de março na Madeira, o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS/PP foi a segunda força mais votada na região (13,69%) e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, o Juntos Pelo Povo, que se estrearam nestas legislativas, obteve cinco deputados fruto dos 10,34% dos votos, a CDU e o BE ficaram com dois representantes cada e o PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional.

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Da Academia Dão Petiz ao naufrágio do PS na Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Rua Direita Online

Data Publicação:

09-04-2015

URL:: http://www.ruadireita.pt/largo-do-pelourinho/da-academia-dao-petiz-ao-naufragio-do-ps-na-madeira8619.html

A Academia Dão Petiz, integrada no Programa Viseu Rural, fruto da iniciativa criativa do Município Viseense, foi um projeto que não colheu grande simpatia aquando do seu aparecimento, tendo recebido diversas críticas entre o mordaz e o humorado das diversas forças políticas locais com a exceção das estruturas do PSD, as quais também não se alongaram nos argumentos que teceram em prol da mesma. Lá coube ao Presidente Almeida Henriques fazer publicamente a defesa da sua dama, esclarecendo os viseenses que a Academia não era para incentivar o consumo do álcool, mas sim para os petizes perceberem a importância dos ciclos da terra, sendo a vinha um deles. O edil viseense procurou esclarecer as finalidades deste recém-criado serviço educativo, diluindo simultaneamente o estigma excessivamente vínico nada recomendável a crianças de tão tenra idade. Uma das duas únicas virtudes que consigo vislumbrar neste projeto reside no facto de o mesmo aproximar os pequenos da vida no campo, fazendo-os entender que o vinho que veem lá por casa não nasce nas garrafas ou nas práticas bag-in-box, que são vendidas numa qualquer superfície comercial da urbe. A outra consistiu em proporcionar à petizada um dia diferente nestas férias de Páscoa, permitindo-lhes, por estes dias quentes e ensoleirados de Primavera, andar no meio das vinhas ao invés de estarem fechados em casa a ver TV, a jogar playstation ou computador. Por outro lado, sabendo-se que em Portugal os jovens começam a consumir álcool cada vez mais precocemente e tendo a Academia do Dão Petiz a pretensão de ser um serviço educativo não vislumbrei no sítio da mesma qualquer referência a esta problemática, o que constitui uma falha comprometedora. Em matéria de política nacional, não podíamos passar ao lado das eleições regionais na ilha da Madeira, para além da rocambolesca embrulhada que foi a contagem de votos, os factos políticos relevantes foram: a conquista à tangente da maioria absoluta por parte de Miguel Albuquerque, o primeiro timoneiro do PSD Madeira após trinta e sete anos de governação de Alberto João Jardim e o naufrágio da coligação Mudança, liderada pelo PS e da qual faziam parte o PTP, do tresloucado e pouco conveniente José Manuel Coelho, o PAN e o MPT, que apenas conseguiram alcançar 11,43% dos votos, correspondentes a seis mandatos, menos um que o CDS-PP, que foi a segunda força política mais votada e a quem caberá liderar a oposição. As eleições madeirenses são diferentes das legislativas, mas o namoro à esquerda que António Costa tem feito ao recém-criado Livre de Rui Tavares terá os seus custos no futuro, pois em política não há almoços grátis.

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«Parece que, na Madeira, não se sabe contar»

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TVI 24 Online

TVI24

Data Publicação:

09-04-2015

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/eleicoes/parece-que-na-madeira-nao-se-sabe-contar

PCP diz que a Madeira está refém de um ato eleitoral nada transparente O coordenador regional do PCP, Edgar Silva, disse hoje que a Região Autónoma da Madeira está refém de um ato eleitoral nada transparente que a faz aparecer aos olhos do país como um lugar anedótico . Uma delegação do PCP, encabeçada por Edgar Silva, foi hoje recebida pelo Representante da República, a pedido deste, no Palácio de São Lourenço, no âmbito da audição dos partidos políticos sobre apuramento dos resultados das eleições legislativas regionais de 29 de março. Numa alusão ao pedido de recontagem de votos exigido pelo PCP na esperança de eleger um terceiro deputado que tiraria a maioria absoluta ao PSD - situação que foi anunciada pela assembleia geral de apuramento mas logo depois retirada devido a um erro informático - e ao indeferimento, pelo Tribunal Constitucional, do recurso interposto pelo PCP, Edgar Silva recordou que as eleições regionais foram marcadas por um conjunto de situações que, em nada, credibilizam o processo democrático e o processo eleitoral da Madeira . A Região Autónoma da Madeira está refém do ato eleitoral nada transparente e associado a práticas de eventual fraude e isso retira credibilidade ao sistema político e condiciona a credibilidade e legitimidade deste governo , declarou. Para Edgar Silva, a Madeira aparece aos olhos do país como um lugar anedótico por aquilo que tem de ridículo político, de ridículo eleitoral. Parece que, na Madeira, não se sabe contar , referiu. O deputado eleito considerou ainda que o ato eleitoral de 29 de março teve o mérito de mostrar três coisas: em primeiro lugar que a fraude ou mecanismos que promovem a fraude estão aí; em segundo lugar que a fraude e a batota eleitoral faz parte do sistema e, em terceiro lugar, que os batoteiros não foram embora, estão aí . O dirigente comunista referiu ainda que a CDU conseguiu um excelente resultado, cresceu ao eleger mais um deputado e formando, assim, um grupo parlamentar. Podia ter ido mais além se nos deixassem mas nós temos que pensar, agora, no futuro e trabalhar para que a transformação da história seja imparável de acordo com rumos de justiça social , disse, adiantando que a postura da CDU será a de sempre : trabalho, rigor, transparência e competência . Nas eleições legislativas regionais antecipadas de 29 de março na Madeira, o PSD, agora liderado por Miguel Albuquerque, que substituiu Alberto João Jardim, conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e 24 lugares no parlamento regional. O CDS-PP foi a segunda força mais votada na região (13,69%) e conseguiu um grupo parlamentar com sete elementos, menos dois que na anterior legislatura. A coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) ficou-se pelos 11,41% e seis deputados, o Juntos Pelo Povo que se estrearam nestas legislativas obteve cinco deputados fruto dos 10,34% dos votos, a CDU e o BE ficaram com dois representantes cada e o PND conseguiu manter o seu lugar no parlamento regional. Redação

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Jornal Oficial publica resultados definitivos das eleições de 29 de março

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açores 9 Online

Data Publicação:

08-04-2015

URL:: http://www.jornalacores9.net/politica/jornal-oficial-publica-resultados-definitivos-das-eleicoes-de-29-demarco/?cat=11

O mapa oficial indica que nas eleições de 29 de março foram registados 257.232 inscritos; 127.539 votantes (49,58%); 1.116 brancos (0,87%) e 4.323 nulos (3,39%). Os resultados oficiais por partidos e coligações foram: PCTP/MRPP 2.137 votos (1,68%); PNR 1.052 votos (0,82%); Plataforma dos Cidadãos (PPM/PDA) 903 votos (0,71%); Juntos Pelo Povo - JPP 13.114 votos (10,28%) 5 deputados; Movimento Alternativa Socialista - MAS 1.715 (1,34%); CDS/PP 17.488 votos (13,71%) 7 deputados; Nova Democracia- PND 2.635 votos (2,07%) 1 deputado; PPD/PSD 56.574 votos (44,36%) 24 deputados; CDU 7.060 votos (5,54%) 2 deputados; BE 4.849 votos (3,80%); Mudança (PS-PTP-PANMPT) 14.573 votos (11,43%) 6 deputados. Os votos brancos registaram mais três face aos resultados provisórios e os nulos menos 21. As eleições de 29 de março deram a 11.ª maioria absoluta consecutiva ao PPD/PSD e foi a primeira vez, desde 1976, em que não apresentou como cabeça Alberto João Jardim mas sim Miguel Albuquerque. O Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira (JORAM) publicou hoje o mapa oficial com o resultado das eleições de 29 de março e a relação dos nomes dos deputados eleitos por partidos e coligações para a Assembleia Legislativa.17h57 - 08 de Abril de 2015 |

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ID: 58718600

08-04-2015

Tiragem: 10804

Pág: 10

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 22,81 x 11,36 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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Jornal Oficial publica resultados definitivos das eleições de 29 de Março

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

08-04-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/509556-jornal-oficial-publica-resultados-definitivos-daseleicoes-de-29-de-marc

O Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira (JORAM) publicou hoje o mapa oficial com o resultado das eleições de 29 de março e a relação dos nomes dos deputados eleitos por partidos e coligações para a Assembleia Legislativa. O mapa oficial indica que nas eleições de 29 de março foram registados 257.232 inscritos; 127.539 votantes (49,58%); 1.116 brancos (0,87%) e 4.323 nulos (3,39%). Os resultados oficiais por partidos e coligações foram: PCTP/MRPP 2.137 votos (1,68%); PNR 1.052 votos (0,82%); Plataforma dos Cidadãos (PPM/PDA) 903 votos (0,71%); Juntos Pelo Povo - JPP 13.114 votos (10,28%) 5 deputados; Movimento Alternativa Socialista - MAS 1.715 (1,34%); CDS/PP 17.488 votos (13,71%) 7 deputados; Nova Democracia- PND 2.635 votos (2,07%) 1 deputado; PPD/PSD 56.574 votos (44,36%) 24 deputados; CDU 7.060 votos (5,54%) 2 deputados; BE 4.849 votos (3,80%); Mudança (PS-PTP-PAN-MPT) 14.573 votos (11,43%) 6 deputados. Os votos brancos registaram mais três face aos resultados provisórios e os nulos menos 21. As eleições de 29 de março deram a 11.ª maioria absoluta consecutiva ao PPD/PSD e foi a primeira vez, desde 1976, em que não apresentou como cabeça Alberto João Jardim mas sim Miguel Albuquerque. 08/04/2015 19:10

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Jornal Oficial publica resultados definitivos das eleições de 29 de março

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal da Madeira.pt

Data Publicação:

08-04-2015

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/jornal-oficial-publica-resultados-definitivos-daselei%C3%A7%C3%B5es-de-29-de-mar%C3%A7o

Artigo | Qua, 08/04/2015 - 19:05 O Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira (JORAM) publicou hoje o mapa oficial com o resultado das eleições de 29 de março e a relação dos nomes dos deputados eleitos por partidos e coligações para a Assembleia Legislativa. O mapa oficial indica que nas eleições de 29 de março foram registados 257.232 inscritos; 127.539 votantes (49,58%); 1.116 brancos (0,87%) e 4.323 nulos (3,39%). Os resultados oficiais por partidos e coligações foram: PCTP/MRPP 2.137 votos (1,68%); PNR 1.052 votos (0,82%); Plataforma dos Cidadãos (PPM/PDA) 903 votos (0,71%); Juntos Pelo Povo - JPP 13.114 votos (10,28%) 5 deputados; Movimento Alternativa Socialista - MAS 1.715 (1,34%); CDS/PP 17.488 votos (13,71%) 7 deputados; Nova Democracia- PND 2.635 votos (2,07%) 1 deputado; PPD/PSD 56.574 votos (44,36%) 24 deputados; CDU 7.060 votos (5,54%) 2 deputados; BE 4.849 votos (3,80%); Mudança (PS-PTP-PAN-MPT) 14.573 votos (11,43%) 6 deputados. Os votos brancos registaram mais três face aos resultados provisórios e os nulos menos 21. As eleições de 29 de março deram a 11.ª maioria absoluta consecutiva ao PPD/PSD e foi a primeira vez, desde 1976, em que não apresentou como cabeça Alberto João Jardim mas sim Miguel Albuquerque.

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JORAMMadeira: Jornal Oficial publica resultados definitivos das eleições

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

08-04-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/372545/madeira-jornal-oficial-publica-resultados-definitivosdas-eleicoes

O Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira (JORAM) publicou hoje o mapa oficial com o resultado das eleições de 29 de março e a relação dos nomes dos deputados eleitos por partidos e coligações para a Assembleia Legislativa. 19:01 - 08 de Abril de 2015 | Por O mapa oficial indica que nas eleições de 29 de março foram registados 257.232 inscritos; 127.539 votantes (49,58%); 1.116 brancos (0,87%) e 4.323 nulos (3,39%). Os resultados oficiais por partidos e coligações foram: PCTP/MRPP 2.137 votos (1,68%); PNR 1.052 votos (0,82%); Plataforma dos Cidadãos (PPM/PDA) 903 votos (0,71%); Juntos Pelo Povo - JPP 13.114 votos (10,28%) 5 deputados; Movimento Alternativa Socialista - MAS 1.715 (1,34%); CDS/PP 17.488 votos (13,71%) 7 deputados; Nova Democracia- PND 2.635 votos (2,07%) 1 deputado; PPD/PSD 56.574 votos (44,36%) 24 deputados; CDU 7.060 votos (5,54%) 2 deputados; BE 4.849 votos (3,80%); Mudança (PS-PTP-PAN-MPT) 14.573 votos (11,43%) 6 deputados. Os votos brancos registaram mais três face aos resultados provisórios e os nulos menos 21. As eleições de 29 de março deram a 11.ª maioria absoluta consecutiva ao PPD/PSD e foi a primeira vez, desde 1976, em que não apresentou como cabeça Alberto João Jardim mas sim Miguel Albuquerque.

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PSD confirma deputado depois de «trapalhada»

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Tribuna da Madeira Online

Data Publicação:

08-04-2015

URL:: http://www.tribunadamadeira.pt/?p=37567

Perda de maioria esteve como garantida na Assembleia de Apuramento de Resultados Em pouco mais de duas horas, o PSD-M perdeu e ganhou a maioria nas eleições regionais realizadas no passado domingo. A falta de contabilização dos votos do Porto Santo, que garantia mais um deputado à CDU, deixava o partido liderado por Miguel Albuquerque na iminência de ter de constituir coligações para formar o novo Governo Regional. O erro mereceu destaque noticioso em todo o país. Na terça-feira, dois dias após a ida dos madeirenses às urnas, Miguel Albuquerque perdia a maioria absoluta conquistada nas eleições regionais de domingo. Isto porque a Assembleia de Apuramento de Resultados, reunida no Palácio de São Lourenço, retirou um deputado ao PSD-M, deu mais um à CDU e indicou a eleição de Ricardo Lume como o mais recente deputado regional. A "revolução política" há muito desejada pelos partidos da oposição foi publicada em edital, mas durou apenas escassas horas. Após nova reunião e contagem dos votos, a Comissão Nacional de Eleições volta a colocar o PSD-M como vencedor, confirmando a eleição do 24º deputado. A CDU acreditava poder conseguir eleger mais um deputado após a análise dos 4.353 votos nulos contabilizados nas últimas eleições regionais. A coligação entre o PCP e o PEV garantira dois mandatos a 29 de Março e ficara a cinco votos de eleger o terceiro. O objetivo parecia alcançado, antes da trapalhada no apuramento de resultados. Nos primeiros momentos, colocado perante a reviravolta que dava a perda de maioria para o PSD-M, Miguel Albuquerque afirmou-se "sereno" e preparado para governar sem maioria de mandatos na Assembleia Legislativa da Madeira (ALM). A distribuição parlamentar pelo método de Hondt tinha alterado o cenário político, mas Rui Abreu, o atual secretário-geral do PSD-M, terá notado um erro que permitia voltar a inverter o cenário: a introdução de dados no sistema informático não incluíra a ilha do Porto Santo. O PSD-M voltou a respirar de alívio, mas a CDU já disse que vai exigir a recontagem total dos votos e recorrer ao Tribunal Constitucional. Resultado incerto até à última freguesia O PSD-M saiu como grande vencedor das eleições regionais de 29 de Março, sufrágio onde Miguel Albuquerque ganhava com maioria absoluta. O primeiro sufrágio após a liderança histórica de Alberto João Jardim à frente do PSD-M e do Governo Regional tinha-se tornado ainda mais marcante devido à pesada derrota do PS-M e à quebra de votação do CDS/PP. O até agora maior partido da Oposição perde dois deputados, enquanto o PCP ganha um e o Bloco de Esquerda dois. Já os socialistas madeirenses, que juntaram-se ao PTP, PAN e MP na Coligação Mudança, viram a sua votação diminuída relativamente à que haviam conseguido sozinhos em 2011. Victor Freitas, o presidente do PS-M e cabeça-de-lista às eleições regionais, assumiu as culpas pelo descalabro e apresentou a sua demissão da liderança do partido. Na ressaca das eleições de domingo, uma única dúvida se levantava no meio político regional, precisamente a confirmação se o partido liderado por Albuquerque poderia perder a maioria parlamentar após uma recontagem dos votos nulos. Com o escrutínio realizado no Palácio de São Lourenço a aumentar a diferença de votos para o PSD-M, em detrimento da CDU, caía assim por terra o desejo da coligação liderada por Edgar Silva de eleger o terceiro deputado e contribuir para uma mudança política na Madeira. A noite eleitoral de domingo foi a de maior incerteza da história do PSDM. Os sociais-democratas acabariam por garantir a maioria dos 47 deputados da ALM, mas o resultado esteve sempre incerto até à contabilização dos votos na freguesia do Caniço, muito disputada com o JPP, uma das surpresas eleitorais a 29 de Março. Albuquerque quer estabelecer pontes Se a vitória do PSD-M nas regionais era um dado quase praticamente adquirido, restava saber com que números. As sondagens realizadas em vésperas de eleições não eram conclusivas, mas Albuquerque acabou por

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inverter a tendência de queda do PSD-M. O partido passara dos 48,6% de votantes nas regionais de 2011 para 34,8% nas autárquicas e 30,9% nas europeias. Nas regionais de domingo, o PSD-M alcançou 44,33% dos votos e 24 dos 47 deputados eleitos, apenas menos um que em 2011. Durante a campanha, aliás, Albuquerque já prometido uma "nova forma de fazer política e "maior abertura democrática". Apesar de pedir maioria absoluta, o agora presidente eleito do Governo Regional garantia que tal não iria significar "poder absoluto". No discurso de vitória, no domingo, prometeu uma baixa de impostos na Madeira já no próximo ano e estabelecer pontes com a República que terão como pano de fundo a renegociação da dívida. Os resultados alcançados no domingo, e confirmados terça-feira, garantem a 11ª maioria absoluta consecutiva em eleições regionais para o PSD-M, as primeiras realizadas sem Alberto João Jardim. Miguel Albuquerque tem como missão conduzir os destinos do arquipélago para um "novo ciclo político", que o sucessor de Jardim prometeu implementar e passa também por um "melhor funcionamento da democracia" e maior "credibilidade" da ALM. São mudanças de paradigma relativamente ao passado jardinista que Albuquerque quer transpor para fora da ilha, nomeadamente para estabelecer uma "boa ponte de diálogo" com a República. Governo está pressionado pela dívida O CDS/PP-M, apesar de manter-se como o segundo partido mais votado na Madeira, passa a ter sete deputados, menos dois que em 2011, mas a derrota mais pesada nas eleições regionais de domingo foi para o PS-M. O partido liderado por Victor Freitas, que através de coligação com o PTP, MPT E PAN pretendia replicar os resultados obtidos nas autárquicas, acabou por eleger apenas seis deputados, os mesmos que havia conseguido a concorrer sozinho em 2011. O sexto deputado eleito é José Manuel Coelho, do PTP. Victor Freitas, que insistiu sempre na vitória, apresentou a demissão da presidência do PS. O PS-M passa a ter na ALM o mesmo número de deputados que o JPP, o partido legalizado no início deste ano e que nasceu de um movimento de cidadãos em Santa Cruz. O PSD-M de Miguel Albuquerque que acabou por conquistar mais de metade dos lugares do Parlamento por um deputado (24 em 47) terá agora de formar governo pressionado pela necessidade de renegociar a dívida, reduzir o peso das parcerias públicoprivadas e promover uma redução fiscal. Mudança revelou-se um fiasco As eleições regionais foram antecipadas na sequência do pedido de exoneração apresentado por Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança do PSD-M por Miguel Albuquerque. Foram oficialmente admitidas onze listas às eleições, oito delas formadas por partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). Com 11,4% dos votos, a Coligação Mudança ficou muito aquém do resultado de 2011 e Victor Freitas, líder do PS-M e ideólogo da coligação, assumiu responsabilidades. "Nestas regionais tudo fiz para que o PS e esta coligação tivessem uma base eleitoral mais alargada e consubstanciada nas forças que apoiámos nas últimas autárquicas", disse. "Tudo fizemos para o conseguir mas infelizmente houve partidos que entenderam não integrar a coligação num momento em que era importante que toda a oposição estivesse junta para fazer a mudança." A abstenção, sobrevalorizada pelos cerca de 40 mil votantes fantasma nos cadernos eleitorais, voltou a atingir números avassaladores. No domingo, 29 de Março, cerca de 256 mil eleitores estavam inscritos para escolher em eleições legislativas regionais antecipadas os 47 deputados que compõem a ALM, um sufrágio do qual sairá também o próximo Governo Regional. Quem é o novo homem forte da Madeira? Miguel Albuquerque é quem sucede Alberto João Jardim após quase quatro décadas do histórico líder do PSD-M à frente do Governo Regional. O líder eleito do novo executivo madeirense conquistou a 11.ª maioria absoluta para o partido em eleições regionais, mas começou por entrar na história política da Região ao ser o primeiro a afrontar a liderança de Jardim. Agora sucede-o no cargo à frente dos destinos da Madeira, após 37 anos de governação ininterrupta dos sociais-democratas. Miguel Filipe Machado de Albuquerque nasceu no Funchal, em Maio de 1961, e é licenciado em Direito. Exerceu a profissão de advogado na mesma cidade, entre 1986 e 1993, como especialista nas áreas do Direito Criminal e de Família. Divorciado, pai de cinco filhos, amante de música jazz e tocador de piano, o novo presidente do GR é também produtor de rosas na freguesia do Arco de São Jorge (Santana), onde tem uma coleção de 17 mil roseiras de mais de 1.700 espécies. A ligação de Albuquerque à política vem desde muito cedo e sempre ligado ao PPD-PSD-M, tendo sido líder da JSD, deputado na Assembleia Legislativa da Madeira (1998-1996) e presidente da Câmara Municipal do Funchal. A experiência como autarca começou enquanto número dois na lista do PPD encabeçada por Virgílio Pereira. Miguel Albuquerque acabou por substituir o então presidente da CMF no cargo quando Virgílio Pereira se demitiu em rota de colisão com o presidente do Governo Regional, devido a divergências sobre as transferências financeiras para

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principal autarquia da Região. Miguel Albuquerque foi o presidente do município funchalense entre Setembro de 1994 e 21 de Outubro de 2013, vencendo com maioria as eleições autárquicas de 1998, 2001, 2005, 2009, apenas cessando funções devido à lei da limitação de mandatos. No seu percurso político, entre outros cargos, foi presidente da Associação dos Municípios da Madeira (1994-2002), vice-presidente do PSD-M e responsável pelo conselho de jurisdição da estrutura regional do partido. O novo homem forte da Madeira foi considerado um dos delfins de Jardim até que surgiram as divergências com o líder do PSD-M, nomeadamente o apoio de Albuquerque à candidatura de Passos Coelho à liderança nacional do PSD contra estrutura regional que manifestava preferência por Paulo Rangel. O clima de crispação acentuou-se quando Albuquerque estava em final de mandato autárquico, levando-o em 2012 a disputar a presidência do PSD-M contra Alberto João Jardim. Saiu derrotado por apenas 142 votos. O ex-autarca voltou a candidatar-se à presidência do PSD-M a 19 de Dezembro de 2014, disputando com outros cinco candidatos a sucessão de Jardim, que não voltou a recandidatar-se ao cargo. Numa primeira volta conseguiu ser o mais votado, reunindo 2.992 votos (47,2%). Na segunda ronda, contra Manuel António Correia, o candidato apoiado por Jardim, Albuquerque alcançou 3.949 (64%), vencendo em 10 dos 11 concelhos e 46 das 54 freguesias da Madeira. Desde domingo, 29 de Março, Miguel Albuquerque é também o sucessor do histórico Jardim à frente do executivo madeirense. 15:00, 8 Abril, 2015 Tribuna da Madeira

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Dirofilariose | Tribuna da Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Tribuna da Madeira Online

Data Publicação:

08-04-2015

URL:: http://www.tribunadamadeira.pt/?p=37565

É uma doença grave causada por um Nematode, designado de Dirofilaria immitis. A forma adulta localiza-se sobretudo nas artérias pulmonares e ventrículo direito e também é conhecida como a doença do verme do coração. O vector deste doença em Portugal é um mosquito, do género Culex spp,que através da sua picada pode inocular 1 a 3 larvas . No cão essas larvas sofrem vários processos até atingir as artérias pulmonares. Uma vez atingida a forma adulta , vai libertando novas formas (microfilárias ) para a circulação sanguínea e as mesmas são ingeridas pelo mosquito perpetuando o ciclo. Os animais acomedidos apresentam inicialmente sintomas de perda de peso, e cansaço e tosse e posteriormente sinais mais graves de insuficiência cárdiaca. O tratamento existente envolve riscos, principalmente se o repouso indicado e necessário não for cumprido. Nem todos animais são candidatos ao tratamento médico, nomeadamente os que apresentam uma forma mais grave da doença, designada como a Síndrome da Veia Cava. Os animais tratados podem ficar com sequelas que necessitem de medicaçao para o resto da vida, caso desenvolvam insuficiência cardíaca. O tratamento dos casos menos graves têm grande probabilidade de êxito se cumpridas todas as indicações. O diagnóstico passa por testes simples , realizados facilmente em qualquer centro médico veterinário ou enviados para laboratório, e deve ser feito sempre que um animal com mais de 6 meses nunca tenha feito prevenção e queira iniciar a mesma. A doença apresenta elevada prevalência na nossa ilha e como tal a prevenção é recomendada. A prevenção pode ser feita com a admnistraçao oral de comprimidos mensais, bem como com soluções spot on ou através de uma admnistração de um injetável anual. Embora a doença seja mais referida em cães, sabe-se que a mesma existe também nos gatos. Nestes o diagnóstico pode ser mais difícil , até mesmo porque os sintomas são mais silenciosos e súbitos. Cássia Mourão Simpatizante do PAN Madeira 12:00, 8 Abril, 2015 Tribuna da Madeira

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Madeira: jornal Oficial publica resultados definitivos das eleições jornal Oficial publica resultados definitivos das eleições

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TVI 24 Online

Data Publicação:

TVI24 Madeira:

08-04-2015

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/regionais-2015/madeira-jornal-oficial-publica-resultados-definitivos-daseleicoes

O mapa oficial indica que nas eleições de 29 de março foram registados 257.232 inscritos; 127.539 votantes (49,58%); 1.116 brancos (0,87%) e 4.323 nulos (3,39%) O Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira (JORAM) publicou esta quarta-feira o mapa oficial com o resultado das eleições de 29 de março e a relação dos nomes dos deputados eleitos por partidos e coligações para a Assembleia Legislativa. O mapa oficial indica que nas eleições de 29 de março foram registados 257.232 inscritos; 127.539 votantes (49,58%); 1.116 brancos (0,87%) e 4.323 nulos (3,39%). Os resultados oficiais por partidos e coligações foram: PCTP/MRPP 2.137 votos (1,68%); PNR 1.052 votos (0,82%); Plataforma dos Cidadãos (PPM/PDA) 903 votos (0,71%); Juntos Pelo Povo - JPP 13.114 votos (10,28%) 5 deputados; Movimento Alternativa Socialista - MAS 1.715 (1,34%); CDS/PP 17.488 votos (13,71%) 7 deputados; Nova Democracia- PND 2.635 votos (2,07%) 1 deputado; PPD/PSD 56.574 votos (44,36%) 24 deputados; CDU 7.060 votos (5,54%) 2 deputados; BE 4.849 votos (3,80%); Mudança (PS-PTP-PAN-MPT) 14.573 votos (11,43%) 6 deputados. Os votos brancos registaram mais três face aos resultados provisórios e os nulos menos 21. As eleições de 29 de março deram a 11.ª maioria absoluta consecutiva ao PPD/PSD e foi a primeira vez, desde 1976, em que não apresentou como cabeça Alberto João Jardim mas sim Miguel Albuquerque.

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Eleições/MadeiraMPT acredita que foi penalizado devido à coligação Mudança

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

07-04-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/371827/mpt-acredita-que-foi-penalizado-devido-a-coligacaomudanca

Os dirigentes das concelhias do MPT do Funchal, Machico e Câmara de Lobos, na Madeira, consideraram, em comunicado hoje distribuído na região, que o partido foi penalizado nas eleições regionais por não ter concorrido com listas próprias. 16:01 - 07 de Abril de 2015 | Por O MPT foi uma das forças políticas que integrou a coligação Mudança, encabeçada pelo PS, da qual também fazia parte o PTP e o PAN, que foi uma das grandes derrotadas das eleições legislativas antecipadas que se realizaram na Madeira a 29 de março, nas quais obteve 11,41% dos votos (14.593) e conseguiu eleger apenas cinco deputados. O candidato do MPT, Roberto Vieira, que figurava na lista em 9.º lugar, não conseguiu ser eleito. Na reunião realizada na segunda-feira para avaliar os resultados eleitorais, os dirigentes concelhios do MPT dizem que "entenderam que o Partido da Terra saiu penalizado por não concorrer sozinho a estas eleições regionais". No documento também escrevem que "assumem os resultados obtidos, pois a decisão de coligação na Madeira foi assumida pela maioria dos dirigentes regionais", sustentando que "o atual deputado não pode assumir sozinho esta responsabilidade". Os dirigentes do MPT sublinham no mesmo comunicado que a coligação Mudança "tinha como objetivo um resultado diferente, no mínimo retirar a maioria absoluta ao PSD, o que não foi conseguido", mas informam que, apesar do resultado eleitoral, decidiram "manter o apoio total ao atual deputado regional Roberto Vieira, bem como total apoio para a liderança do Partido da Terra, que acontecerá em breve em congresso regional". Segundo os responsáveis do MPT, "o PSD obteve uma maioria absoluta muito duvidosa", pelo que apelam aos 75% dos eleitores (os que votaram e os que se abstiveram) que permitiram esta maioria "uma reflexão profunda". Os dirigentes do MPT opinam que "a Madeira nas mãos dos mesmos vai continuar de mal a pior", concluindo que esta perceção faz aumentar "a responsabilidade de não baixar os braços e a continuar a defender os madeirenses" por parte do partido na região. Nas eleições madeirenses de 29 de março PSD conquistou a sua 11.ª maioria absoluta, obtendo 44,33% dos votos e elegeu 24 deputados. O CDS obteve 13,69% e conseguiu manter-se como a segunda força política regional, com um grupo parlamentar com sete representantes, menos dois que na legislatura que agora termina.

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A Mudança ficou com 5 deputados, o mesmo número que o Juntos Pelo Povo que se estreou nestas eleições, enquanto a CDU e o BE ficam com dois elementos cada. O PND também manteve o deputado que tinha no parlamento regional. O Tribunal Constitucional (TC) vai decidir hoje sobre os cinco recursos relativos às eleições regionais de 29 de março na Madeira, interpostos por PSD, CDS-PP, CDU, MAS e Plataforma dos Cidadãos. Os recursos deram entrada no TC na passada quarta-feira, um dia depois da realização de uma atribulada assembleia de apuramento geral.

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Resultados eleitorais com «Mudança» "marcha atrás"

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

07-04-2015

Meio:

Tribuna da Madeira Online

Autores:

Gregório Gouveia

URL:: http://www.tribunadamadeira.pt/?p=37543

Apesar de os resultados das eleições regionais merecerem uma séria análise, factos antes ocorridos limitam-me a repetir o texto que escrevi neste semanário no dia 12/12/2014: Eleições Regionais e o frenesim dos Partidos - Tendo em vista as eleições regionais do próximo ano, não passa despercebido o estado de agitação febril da política exercida pelos Partidos que estão em frenética concorrência, quase sempre desleal, para verem quem melhor conquista os eleitores. No caso específico do PSD-M, a atual situação interna é de um especial frenesim de concorrência entre os seis candidatos à liderança, cada um a propor orientações políticas internas e para a governação regional que são, em muitos aspetos, fraturantes daquelas que teem sido as do líder que está em vésperas de deixar o lugar. É caso para dizer que o PSD da Madeira não mais será como dantes. O candidato ganhador nas eleições diretas determinará o futuro do Partido, já nas eleições regionais do próximo ano e no futuro. E se os candidatos perdedores alinharem com o vencedor e não criarem crispações de desnorte e desordem internas, que possam criar na opinião pública uma ideia negativa e de repulsa no voto, pode muito bem acontecer que o novo PSD-M ganhe as eleições com maioria absoluta ou seja o partido mais votado. É que a meia dúzia de candidatos à liderança teve uma virtude: a mobilização de muitos militantes que estavam desavindos com o rumo até aqui seguido no PSD-M. Muitos voltaram e houve muitas inscrições, ao ponto de ter aumentado para o dobro o número de militantes com direito a voto, face ao verificado em 2012. Este facto pode dar mais alento interno e muita mobilização junto dos madeirenses para as eleições regionais. No caso de o PSD-M não obter maioria absoluta, será curioso ver se teremos, pela primeira vez, um governo minoritário ou, pelo contrário, haverá nos partidos da oposição um que faça coligação com aquele para formar um governo estável. A míngua de poder tem levado o CDS-M a manifestar uma grande propensão para coligar-se com o PSD-M, mesmo que, por vezes, também manifeste o desejo de coligação com o PS. Mas já não vai mais para a esquerda no atual panorama partidário regional. A prova disso está no facto de, em Dezembro de 2013, José Manuel Rodrigues ter revelado o envio de uma carta aos líderes do PSD-M e PS-M a solicitar encontros para discutirem um Compromisso em Defesa da Madeira e, em Outubro do corrente ano, formulou um convite ao PS-M para uma coligação nas próximas eleições regionais. Com tais iniciativas, José Manuel Rodrigues passou um atestado de incapacidade do CDS para ganhar as eleições sozinho, revelando uma estratégia política suicida. Por sua vez, o líder do PS-M começou mais cedo - já antes do Congresso Regional realizado em Janeiro de 2014 - a propor uma coligação tendo como horizonte as eleições regionais de 2015, levado pela obsessão da vitória (relativa) nas eleições autárquicas no Funchal. O mote foi dado na sequência da reunião da Comissão Política Regional, realizada no dia 4 de outubro de 2013, com a manifestação de vontade de Victor Freitas para uma coligação com outros partidos, sendo o PS a liderá-la porque "é a principal força autárquica na Região Autónoma da Madeira". Esta posição política assassina marca o início da perda de força do PS-M na sua dinamização autónoma com vista a uma vitória nas eleições regionais. Hoje, nem sequer é possível reanimar a coligação Mudança no Funchal - a de Câmara de Lobos nas autárquicas foi um fiasco - nem o PS-M tem a certeza de ter o apoio dos "independentes" de São Vicente e muito menos dos JPP de Santa Cruz, cujo pagamento aos apoios dados pelo PS, CDS e outros foi a "rasteira política" de formar um partido. Ou seja, os socialistas e outros de Santa Cruz que integraram as listas dos JPP (não em coligação) veem-se, agora, enganados. E os dirigentes dos JPP, que concorreram como santas virgens criticando os partidos políticos, aparecem como partidários dominadores absolutos, deixando com

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pouca esperança os seus apoiantes de outros partidos que rejeitam, agora, a sua soberba conduta. Resta ao PS-M ganhar nos concelhos onde obteve vitória nas eleições autárquicas (Machico, Porto Moniz e Porto Santo), embora a lista de candidatos às eleições regionais tenha âmbito regional. Mas é preciso não esquecer que, historicamente e em quase todos os concelhos), o PS-M teve melhores resultados em eleições autárquicas que em eleições regionais. Dos restantes partidos com ação política na Região, representados ou não na Assembleia Legislativa, talvez apenas o BE, o MPT e o PAN retejam desejosos em coligar-se com o PS-M como bengala de apoio àqueles. Mas será uma coligação que poucos benefícios trará. Ficando ainda aberta a hipótese de o partido de Marinho Pinto aparecer a concorrer na Região. E se der tempo, o partido JPP . Como nada está garantido, com estratégias erradas tudo pode acontecer! gregoriogouveia.blogspot.pt 13:00, 7 Abril, 2015 Gregório Gouveia

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A143

ID: 58681914

06-04-2015

Tiragem: 151036

Pág: 29

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,70 x 31,09 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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A144

Eleições na Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Correio da Manhã Online

Data Publicação:

06-04-2015

URL:: http://www.cmjornal.xl.pt/opiniao/colunistas/marinho_pinto/detalhe/eleicoes_na_madeira.html

Em vez de destacar essa debandada dos eleitores nas eleições legislativas regionais, os partidos do sistema silenciaram-na. Os resultados das eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira, realizadas no passado dia 29 de março, mostraram à evidência aquilo que todos os partidos concorrentes tentaram esconder: mais uma derrota da democracia. Sim, a grande derrotada nesse ato eleitoral foi a própria democracia, porque a maioria dos eleitores madeirenses, em nome de quem os partidos apresentaram os seus candidatos, não confiou o seu voto a nenhuma das onze formações políticas que o disputaram. Em relação às anteriores legislativas regionais, votaram menos 19 441 eleitores, embora o número de deputados seja o mesmo de sempre - 47. Em vez de destacar essa debandada dos eleitores, os partidos do sistema silenciaram-na e começaram todos a fazer leituras enviesadas dos resultados mediante as quais quase todos saíram vitoriosos. No campo da prestidigitação política, o destaque vai para o CDS-PP, cujo líder, Paulo Portas, apareceu nas televisões, com ar triunfante, a proclamar a grande "vitória" do seu partido, que, porém, acabava de perder dois deputados e mais de dez mil votos em relação a 2011. Contudo, o grande derrotado foi o PS e os partidos que com ele se coligaram (PTP, PAN e MPT), que no conjunto perderam cinco deputados e mais de dezoito mil votos. Essa derrota acabou ampliada pela total falta de solidariedade da direção nacional do PS, com destaque para o líder, António Costa, cujo afã oportunista de distanciamento político parecia indicar que ele até nem tinha ido à Madeira a fazer campanha eleitoral pelo PS. O silêncio do PS sobre a prisão preventiva de José Sócrates mostrara que a direção dos socialistas não cultiva a solidariedade, pois, tal como Pilatos, lavou as mãos em relação à sorte do seu antigo líder. Mas ainda mais espantoso é que, após os resultados das eleições Madeirenses, até parecia que na sede do partido em Lisboa ninguém conhecia o PS e os camaradas dessa região autónoma. Quando não olhamos a meios para conquistar o poder, acabamos, muitas vezes, por mostrar aquilo que mais queríamos esconder. --- Os partidos do sistema escondem os maus resultados atrás das percentagens. Como estas se referem ao número total de votantes, mesmo quando estes diminuem as percentagens, mantêm-se ou sobem. E como os deputados são sempre eleitos, seja qual for o número de votantes, fica concluído o caldo enganador. É com mistificações como esta que se esconde a doença da nossa democracia. Os deputados representam cada vez menos os eleitores e cada vez mais os interesses dos partidos pelos quais se candidataram. Quando a representação parlamentar constitui monopólio dos partidos, qualquer eleito não terá compromissos com quem o elegeu, mas apenas com a direção do partido que o escolheu, pois, caso contrário, não voltará a ser escolhido como candidato. 06.04.2015

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A145

ID: 58675091

05-04-2015

Tiragem: 151036

Pág: 19

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,70 x 29,12 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 2

Página 145


ID: 58675091

05-04-2015

Tiragem: 151036

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 3,23 x 3,10 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 2

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A147

ID: 58682873

05-04-2015

Tiragem: 10804

Pág: 14

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 22,96 x 27,60 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 2

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ID: 58682873

05-04-2015

Tiragem: 10804

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 5,33 x 5,18 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

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A149

ID: 58667231

04-04-2015

Tiragem: 36211

Pág: 51

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 19,76 x 22,76 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

A derrota de Jardim

O

São José Almeida A semana política PSD obteve uma importante vitória política com o resultado das eleições da Madeira. Uma vitória do PSD-Madeira na região autónoma, mas também do PSD nacional, pelo que significa o resultado destas regionais. E é cristalino que Miguel Albuquerque — com o que o novo líder do PSD-Madeira representa — deu um passo gigante na resolução de um problema que se colocava a Pedro Passos Coelho. A seis meses das legislativas, Miguel Albuquerque mostrou uma capacidade de renovação geracional e de atitude política, ultrapassou o problema chamado Alberto João Jardim e manteve não só o Governo como até a maioria absoluta. Passos Coelho pode assim respirar fundo e saborear um belíssimo resultado, que não deixará de usar como exemplo para a campanha das legislativas. Até porque não só o PSD conquistou o direito de governar sozinho, em maioria absoluta garantida pela eleição de 24 dos 47 deputados à assembleia regional, como viu esfarelar-se a liderança do PS, com a demissão de Victor Freitas, depois da derrota da coligação Mudança. Mas a vitória do novo PSD-Madeira liderado por Miguel Albuquerque é muitíssimo importante pela forma como derrota Jardim e garante condições para o enterro do jardinismo. Recorde-se que Jardim aceitou deixar o poder depois de uma hecatombe eleitoral nas autárquicas, em que o PSD ficou reduzido a quatro das onze câmaras municipais da região. E era expectável que, se Jardim se mantivesse no poder e as eleições regionais se tivessem realizado quando previsto, em 2016, um desastre eleitoral de idêntica dimensão viesse a ocorrer. É certo que o PSD perde um deputado, baixa de 48,56% para 44,33% e de 71.556

votos para 56.690. Mas é também verdade que a saída de Jardim abriu espaço à mudança no PSD. Uma saída que é fruto da oposição interna que lhe era movida por uma nova geração de militantes e dirigentes, que não se reviam no estilo, no centralismo, no autoritarismo e na agressividade e desrespeito pelos opositores, que parecia estar muitas vezes na fronteira das regras democráticas. Dessa oposição interna, constituída por gente nascida e formada já depois do 25 de Abril e cuja ligação à actualidade e ao mundo pressupõe uma ambição de modernidade não compatível com o jardinismo, sobressaiu Albuquerque, que, logo no seu discurso de posse como líder partidário, afirmou todo um programa que representa a ruptura com Jardim. Mas a vitória de Passos e de Albuquerque advém também do esfarelamento do PS. É já um clássico que, a cada eleição regional na Madeira, surgia como consequência a demissão do líder socialista, mas esta derrota é tanto mais expressiva quanto a coligação Mudança elege apenas seis deputados, perdendo um e conseguindo baixar para 14.593 votos e 11,41%, o resultado do PS sozinho, que, em 2011, foi de 16.945 votos e 11,50%. Acresce a esta perda o facto de, em 2011, o PTP, o PAN e o MPT, que integram a coligação Mudança, terem tido respectivamente 6,86% (10.112 votos), 2,13% (3.135) e 1,93% (2.839 votos). A derrota do PS era expectável, já que não faz sentido apresentar às regionais uma coligação que juntava os socialistas a partidos anti-sistema como o PTP, de José Manuel Coelho. Esta coligação pode ter tido sucesso face à débâcle de Jardim nas autárquicas, permitiu mesmo a simbólica conquista da Câmara do Funchal, mas não pode ser considerada como uma potencial alternativa ao PSD pelos madeirenses. É evidente que esta derrota do PS-Madeira não é apenas um fenómeno insular. António Costa é um dos derrotados. E de nada serve agora aos socialistas do continente que apoiam Costa atirar as culpas para o anterior líder, António José Seguro, de quem Victor

Freitas era apoiante. Para o bem e para o mal, Costa lidera todo o PS. Por isso, não deixou de estar presente na campanha da Madeira. Destas eleições resulta um CDS que não pode cantar vitória, com a manutenção da sua posição de segundo partido, ao eleger sete deputados. Isto porque baixou de 25.974 votos para 17.514 e reduziu para 13,69% os anteriores 17,63%. E o proclamado objectivo de tirar a maioria absoluta ao PSD não se concretizou. Já o PND está na mesma em termos parlamentares, mantendo um deputado, embora descendo de 4.825 (3,27%) para 2.628 votos (2,05%). O palco da vitória é assim do PSD, ainda que partilhado com outros vencedores: o Juntos Pelo Povo, o BE e o PCP. O PCP quase chegava aos três deputados quando antes tinha um, mas elege dois. Obtém 7.082 votos, quando teve 5.546 em 2011. Surpresa é também o resultado do BE. Quando muitas análises admitem uma débâcle eleitoral do BE nas legislativas, este partido duplica os votos, passando de 2.512 para 4.859 e elege dois deputados. Surpreendente foi igualmente o JPP, partido que surgiu como movimento em 2008, liderado pelos irmãos Élvio Sousa e Filipe Sousa, este último presidente da Câmara de Santa Cruz desde 2012. Este partido estreiase com 13.228 votos e cinco deputados, capitalizando assim o discurso antipartidos do sistema.

Miguel Albuquerque mostrou uma capacidade de renovação geracional e de atitude política

Jornalista. Escreve ao sábado sao.jose.almeida@publico.pt

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A derrota de Jardim

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

04-04-2015

Meio:

Público Online

Autores:

São José Almeida

URL:: http://www.publico.pt/politica/noticia/a-derrota-de-jardim-1691267

O PSD obteve uma importante vitória política com o resultado das eleições da Madeira. Uma vitória do PSD-Madeira na região autónoma, mas também do PSD nacional, pelo que significa o resultado destas regionais. E é cristalino que Miguel Albuquerque - com o que o novo líder do PSD-Madeira representa deu um passo gigante na resolução de um problema que se colocava a Pedro Passos Coelho. A seis meses das legislativas, Miguel Albuquerque mostrou uma capacidade de renovação geracional e de atitude política, ultrapassou o problema chamado Alberto João Jardim e manteve não só o Governo como até a maioria absoluta. Passos Coelho pode assim respirar fundo e saborear um belíssimo resultado, que não deixará de usar como exemplo para a campanha das legislativas. Até porque não só o PSD conquistou o direito de governar sozinho, em maioria absoluta garantida pela eleição de 24 dos 47 deputados à assembleia regional, como viu esfarelar-se a liderança do PS, com a demissão de Victor Freitas, depois da derrota da coligação Mudança. Mas a vitória do novo PSD-Madeira liderado por Miguel Albuquerque é muitíssimo importante pela forma como derrota Jardim e garante condições para o enterro do jardinismo. Recorde-se que Jardim aceitou deixar o poder depois de uma hecatombe eleitoral nas autárquicas, em que o PSD ficou reduzido a quatro das onze câmaras municipais da região. E era expectável que, se Jardim se mantivesse no poder e as eleições regionais se tivessem realizado quando previsto, em 2016, um desastre eleitoral de idêntica dimensão viesse a ocorrer. É certo que o PSD perde um deputado, baixa de 48,56% para 44,33% e de 71.556 votos para 56.690. Mas é também verdade que a saída de Jardim abriu espaço à mudança no PSD. Uma saída que é fruto da oposição interna que lhe era movida por uma nova geração de militantes e dirigentes, que não se reviam no estilo, no centralismo, no autoritarismo e na agressividade e desrespeito pelos opositores, que parecia estar muitas vezes na fronteira das regras democráticas. Dessa oposição interna, constituída por gente nascida e formada já depois do 25 de Abril e cuja ligação à actualidade e ao mundo pressupõe uma ambição de modernidade não compatível com o jardinismo, sobressaiu Albuquerque, que, logo no seu discurso de posse como líder partidário, afirmou todo um programa que representa a ruptura com Jardim. Mas a vitória de Passos e de Albuquerque advém também do esfarelamento do PS. É já um clássico que, a cada eleição regional na Madeira, surgia como consequência a demissão do líder socialista, mas esta derrota é tanto mais expressiva quanto a coligação Mudança elege apenas seis deputados, perdendo um e conseguindo baixar para 14.593 votos e 11,41%, o resultado do PS sozinho que, em 2011, foi de 16.945 votos e 11,50%. Acresce a esta perda o facto de, em 2011, o PTP, o PAN e o MPT, que integram a coligação Mudança, terem tido respectivamente 6,86% (10.112 votos), 2,13% (3.135) e 1,93% (2.839 votos). A derrota do PS era expectável, já que não faz sentido apresentar às regionais uma coligação que juntava os socialistas a partidos anti-sistema como o PTP, de José Manuel Coelho. Esta coligação pode ter tido sucesso face à débâcle de Jardim nas autárquicas, permitiu mesmo a simbólica conquista da Câmara do Funchal, mas não pode ser considerada como uma potencial alternativa ao PSD pelos madeirenses. É evidente que esta derrota do PS-Madeira não é apenas um fenómeno insular. António Costa é um dos derrotados. E de nada serve agora aos socialistas do continente que apoiam Costa atirar as culpas para o anterior líder, António José Seguro, de quem Victor Freitas era apoiante. Para o bem e para o mal, Costa lidera todo o PS. Por isso, não deixou de estar presente na campanha da Madeira. Destas eleições resulta um CDS que não pode cantar vitória, com a manutenção da sua posição de segundo partido, ao eleger sete deputados. Isto porque baixou de 25.974 votos para 17.514 e reduziu para 13,69% os anteriores

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17,63%. E o proclamado objectivo de tirar a maioria absoluta ao PSD não se concretizou. Já o PND está na mesma em termos parlamentares, mantendo um deputado, embora descendo de 4.825 (3,27%) para 2.628 votos (2,05%). O palco da vitória é assim do PSD, ainda que partilhado com outros vencedores: o Juntos Pelo Povo, o BE e o PCP. O PCP quase chegava aos três deputados quando antes tinha um, mas elege dois. Obtém 7.082 votos, quando teve 5.546 em 2011. Surpresa é também o resultado do BE. Quando muitas análises admitem uma débâcle eleitoral do BE nas legislativas, este partido duplica os votos, passando de 2.512 para 4.859 e elege dois deputados. Surpreendente foi igualmente o JPP, partido que surgiu como movimento em 2008, liderado pelos irmãos Élvio Sousa e Filipe Sousa, este último presidente da Câmara de Santa Cruz desde 2012. Este partido estreia-se com 13.228 votos e cinco deputados, capitalizando assim o discurso antipartidos do sistema. Jornalista; sao.jose.almeida@publico.pt 04/04/2015 - 01:52 São José Almeida

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Duração: 00:54:51

SIC Notícias - Eixo do Mal ID: 58679624

OCS: SIC Notícias - Eixo do Mal

04-04-2015 12:00

"O Eixo do Mal" http://www.pt.cision.com/s/?l=404fdd26

"O Eixo do Mal" com Clara Ferreira Alves, Daniel Oliveira, Pedro Marques Lopes e Luís Pedro Nunes. Temas em destaque: - Lista de contribuintes VIP. - Millennium BCP. - Paula Teixeira da Cruz. - António Costa deixa Câmara Municipal de Lisboa. - Eleições na Madeira. - José da Silva Lopes. - Manoel de Oliveira.

Repetições: SIC Notícias - Eixo do Mal , 2015-04-05 07:02 SIC Notícias - Eixo do Mal , 2015-04-05 15:00

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A153

ID: 58658526

03-04-2015

Tiragem: 98050

Pág: 10

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 28,20 x 44,50 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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A154

Deputado do PS pede responsabilidades no caso da Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal de Notícias Online

Data Publicação:

03-04-2015

URL:: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=4490779

Jacinto Serrão, deputado do PS eleito pela Madeira no Parlamento nacional, entregou, esta quintafeira, um requerimento para que sejam apuradas as responsabilidades da Comissão Nacional de Eleições. O deputado socialista escreveu que, "ante os erros clamorosos no processo de contagem e recontagem dos votos e do apuramento de resultados" das eleições antecipadas na Madeira, de 29 de março, a CNE tem de tirar as devidas ilações e assumir com elevação democrática as suas responsabilidades". Jacinto Serrão refere que a CNE é "um órgão independente e funciona junto da Assembleia da República", mencionando que o porta-voz desta comissão, João Almeida, considerou "'um erro lamentável' o engano verificado no programa informático" que originou toda a confusão no trabalho da assembleia geral de apuramento eleitoral na terça-feira. Nesse dia, depois dos trabalhos da comissão, foi afixado um primeiro edital no Palácio de São Lourenço, a residência oficial do representante da República na região, o qual informava que o PSD/Madeira tinha perdido o 24.º deputado para a CDU e, por conseguinte, a maioria que ditou a perda da maioria absoluta que havia conquistado nas eleições de domingo. Passadas duas horas, depois de detetado o erro no programa informático que não tinha incluído a votação da ilha do Porto Santo, um segundo edital confirmava que o PSD/M tinha "recuperado" o resultado obtido. O porta-voz da CNE disse que esse erro lamentável se devia "à estrutura particular da nomenclatura das unidades territoriais das regiões autónomas do conceito ilha que não existe no resto do território nacional, mas isso não quer dizer que não seja, na mesma, indesculpável". Agora, no requerimento, Jacinto Serrão quer saber, "atendendo à caricata justificação pública do delegado, João Almeida, qual a justificação plausível da CNE para estes erros clamorosos". No documento, questiona também "quais foram os critérios da CNE para indigitar o delegado, João Almeida, para representar a CNE na Região Autónoma da Madeira" e "como é possível aparecer um número de votos superior ao número de eleitores numa determinada assembleia de voto". Jacinto Serrão também pergunta como é que a CNE "vai garantir todo o apuramento da verdade eleitoral" e pretende informações sobre o apuramento das responsabilidades por esses erros que, no seu entender, "mancham a verdade". Na sequência desta situação, o Tribunal Constitucional confirmou esta quinta-feira que entraram cinco recursos relativos às eleições regionais, interpostos por PSD, CDS-PP, CDU, MAS e Plataforma dos Cidadãos. As decisões devem ser conhecidas depois da Páscoa.

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Nas eleições do passado dia 29 de março o PSD/M conquistou a sua 11.ª maioria absoluta (44,33%) e 24 deputados, o CDS (13,69%) sete, a coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) teve 11,41% e ficou com seis representantes, o JPP (10,34%) ficou com cinco, a CDU (5,54%) dois parlamentares, o BE com 3,80% regressou ao parlamento regional com dois representantes, tendo o PND (2,05%) conseguido manter o lugar que tinha na assembleia da Região. publicado a 2015-04-02 às 17:25 JN

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A156

ID: 58700961

03-04-2015

Tiragem: 11000

Pág: 11

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 15,70 x 32,50 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

ROSAS E ESPINHOS DA NOVA AUTONOMIA

GREGÓRIO GOUVEIA gregoriogouveia.blogspot.pt

Resultados eleitorais com «Mudança» “marcha atrás” Apesar de os resultados das eleições regionais merecerem uma séria análise, factos antes ocorridos limitam-me a repetir o texto que escrevi neste semanário no dia 12/12/2014: «Eleições Regionais e o frenesim dos Partidos - Tendo em vista as eleições regionais do próximo ano, não passa despercebido o estado de agitação febril da política exercida pelos Partidos que estão em frenética concorrência, quase sempre desleal, para verem quem melhor conquista os eleitores. No caso específico do PSD-M, a atual situação interna é de um especial frenesim de concorrência entre os seis candidatos à liderança, cada um a propor orientações políticas internas e para a governação regional que são, em muitos aspetos, fraturantes daquelas que teem sido as do líder que está em vésperas de deixar o lugar. É caso para dizer que o PSD da Madeira não mais será como dantes. O candidato ganhador nas eleições diretas determinará o futuro do Partido, já nas eleições regionais do próximo ano e no futuro. E se os candidatos perdedores alinharem com o vencedor e não criarem crispações de desnorte e desordem internas, que possam criar na opinião pública uma ideia negativa e de repulsa no voto, pode muito bem acontecer que o «novo» PSD-M ganhe as eleições com maioria absoluta ou seja o partido mais votado. É que a meia dúzia de candidatos à liderança teve uma virtude: a mobilização de muitos militantes que estavam desavindos com o rumo até aqui seguido no PSD-M. Muitos voltaram e houve muitas inscrições, ao ponto de ter aumentado para o dobro o número de militantes com direito a voto, face ao verificado em 2012. Este facto pode dar mais alento interno e muita mobilização junto

dos madeirenses para as eleições regionais. No caso de o PSD-M não obter maioria absoluta, será curioso ver se teremos, pela primeira vez, um governo minoritário ou, pelo contrário, haverá nos partidos da oposição um que faça coligação com aquele para formar um governo estável. A míngua de poder tem levado o CDS-M a manifestar uma grande propensão para coligar-se com o PSD-M, mesmo que, por vezes, também manifeste o desejo de coligação com o PS. Mas já não vai mais para a esquerda no atual panorama partidário regional. A prova disso está no facto de, em Dezembro de 2013, José Manuel Rodrigues ter revelado o envio de uma carta aos líderes do PSD-M e PS-M a solicitar encontros para discutirem um «Compromisso em Defesa da Madeira» e, em Outubro do corrente ano, formulou um convite ao PS-M para uma coligação nas próximas eleições regionais. Com tais iniciativas, José Manuel Rodrigues passou um atestado de incapacidade do CDS para ganhar as eleições sozinho, revelando uma estratégia política suicida. Por sua vez, o líder do PS-M começou mais cedo – já antes do Congresso Regional realizado em Janeiro de 2014 – a propor uma coligação tendo como horizonte as eleições regionais de 2015, levado pela obsessão da vitória (relativa) nas eleições autárquicas no Funchal. O mote foi dado na sequência da reunião da Comissão Política Regional, realizada no dia 4 de outubro de 2013, com a manifestação de vontade de Victor Freitas para uma coligação com outros partidos, sendo o PS a liderá-la porque “é a principal força autárquica na Região Autónoma da Madeira”. Esta posição política assassina marca o início da perda de força do PS-M na sua

dinamização autónoma com vista a uma vitória nas eleições regionais. Hoje, nem sequer é possível reanimar a coligação «Mudança» no Funchal – a de Câmara de Lobos nas autárquicas foi um fiasco – nem o PS-M tem a certeza de ter o apoio dos “independentes” de São Vicente e muito menos dos JPP de Santa Cruz, cujo pagamento aos apoios dados pelo PS, CDS e outros foi a ”rasteira política” de formar um partido. Ou seja, os socialistas e outros de Santa Cruz que integraram as listas dos JPP (não em coligação) veem-se, agora, enganados. E os dirigentes dos JPP, que concorreram como «santas virgens» criticando os partidos políticos, aparecem como partidários dominadores absolutos, deixando com pouca esperança os seus apoiantes de outros partidos que rejeitam, agora, a sua soberba conduta. Resta ao PS-M ganhar nos concelhos onde obteve vitória nas eleições autárquicas (Machico, Porto Moniz e Porto Santo), embora a lista de candidatos às eleições regionais tenha âmbito regional. Mas é preciso não esquecer que, historicamente e em quase todos os concelhos), o PS-M teve melhores resultados em eleições autárquicas que em eleições regionais. Dos restantes partidos com ação política na Região, representados ou não na Assembleia Legislativa, talvez apenas o BE, o MPT e o PAN retejam desejosos em coligar-se com o PS-M como bengala de apoio àqueles. Mas será uma coligação que poucos benefícios trará. Ficando ainda aberta a hipótese de o partido de Marinho Pinto aparecer a concorrer na Região. E se der tempo, o partido «JPP». Como nada está garantido, com estratégias erradas tudo pode acontecer!» l gregoriogouveia.blogspot.pt

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A157

ID: 58689409

03-04-2015

Tiragem: 11000

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 25,00 x 27,26 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 4

PSD confirma deputado depois de «trapalhada» Perda de maioria esteve como garantida na Assembleia de Apuramento de Resultados Em pouco mais de duas horas, o PSD-M perdeu e ganhou a maioria nas eleições regionais realizadas no passado domingo. A falta de contabilização dos votos do Porto Santo, que garantia mais um deputado à CDU, deixava o partido liderado por Miguel Albuquerque na iminência de ter de constituir coligações para formar o novo Governo Regional. O erro mereceu destaque noticioso em todo o país.

N

a terça-feira, dois dias após a ida dos madeirenses às urnas, Miguel Albuquerque perdia a maioria absoluta conquistada nas eleições regionais de domingo. Isto porque a Assembleia de Apuramento de Resultados, reunida no Palácio de São Lourenço, retirou um deputado ao PSD-M, deu mais

um à CDU e indicou a eleição de Ricardo Lume como o mais recente deputado regional. A “revolução política” há muito desejada pelos partidos da oposição foi publicada em edital, mas durou apenas escassas horas. Após nova reunião e contagem dos votos, a Comissão Nacional de Eleições volta a colocar o PSD-M como vencedor, confirmando a eleição do 24º deputado.

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ID: 58689409

03-04-2015

Tiragem: 11000

Pág: 7

País: Portugal

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Period.: Semanal

Área: 25,00 x 32,48 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 4

A CDU acreditava poder conseguir eleger mais um deputado após a análise dos 4.353 votos nulos contabilizados nas últimas eleições regionais. A coligação entre o PCP e o PEV garantira dois mandatos a 29 de Março e ficara a cinco votos de eleger o terceiro. O objetivo parecia alcançado, antes da «trapalhada» no apuramento de resultados. Nos primeiros momentos, colocado perante a reviravolta que dava a perda de maioria para o PSD-M, Miguel Albuquerque afirmou-se “sereno” e preparado para governar sem maioria de mandatos na Assembleia Legislativa da Madeira (ALM). A distribuição parlamentar pelo método de Hondt tinha alterado o cenário político, mas Rui Abreu, o atual secretário-geral do PSD-M, terá notado um erro que permitia voltar a inverter o cenário: a introdução de dados no sistema informático não incluíra a ilha do Porto Santo. O PSD-M voltou a respirar de alívio, mas a CDU já disse que vai exigir a recontagem total dos votos e recorrer ao Tribunal Constitucional.

maioria absoluta, o agora presidente eleito do Governo Regional garantia que tal não iria significar “poder absoluto”. No discurso de vitória, no domingo, prometeu uma baixa de impostos na Madeira já no próximo ano e estabelecer pontes com a República que terão como pano de fundo a renegociação da dívida. Os resultados alcançados no domingo, e confirmados terça-feira, garantem a 11ª maioria absoluta consecutiva em eleições regionais para o PSD-M, as primeiras realizadas sem Alberto João Jardim. Miguel Albuquerque tem como missão conduzir os destinos do arquipélago para um “novo ciclo político”, que o sucessor de Jardim prometeu implementar e passa também por um “melhor funcionamento da democracia” e maior “credibilidade” da ALM. São mudanças de paradigma relativamente ao passado «jardinista» que Albuquerque quer transpor para fora da ilha, nomeadamente para estabelecer uma “boa ponte de diálogo” com a República.

Resultado incerto até à última freguesia O PSD-M saiu como grande vencedor das eleições regionais de 29 de Março, sufrágio onde Miguel Albuquerque ganhava com maioria absoluta. O primeiro sufrágio após a liderança histórica de Alberto João Jardim à frente do PSD-M e do Governo Regional tinha-se tornado ainda mais marcante devido à pesada derrota do PS-M e à quebra de votação do CDS/PP. O até agora maior partido da Oposição perde dois deputados, enquanto o PCP ganha um e o Bloco de Esquerda dois. Já os socialistas madeirenses, que juntaram-se ao PTP, PAN e MP na Coligação Mudança, viram a sua votação diminuída relativamente à que haviam conseguido sozinhos em 2011. Victor Freitas, o presidente do PS-M e cabeça-de-lista às eleições regionais, assumiu as culpas pelo «descalabro» e apresentou a sua demissão da liderança do partido. Na «ressaca» das eleições de domingo, uma única dúvida se levantava no meio político regional, precisamente a confirmação se o partido liderado por Albuquerque poderia perder a maioria parlamentar após uma recontagem dos votos nulos. Com o escrutínio realizado no Palácio de São Lourenço a aumen-

tar a diferença de votos para o PSD-M, em detrimento da CDU, caía assim por terra o desejo da coligação liderada por Edgar Silva de eleger o terceiro deputado e contribuir para uma mudança política na Madeira. A noite eleitoral de domingo foi a de maior incerteza da história do PSD-M. Os sociais-democratas acabariam por garantir a maioria dos 47 deputados da ALM, mas o resultado esteve sempre incerto até à contabiliza-

ção dos votos na freguesia do Caniço, muito disputada com o JPP, uma das surpresas eleitorais a 29 de Março.

Albuquerque quer estabelecer pontes Se a vitória do PSD-M nas regionais era um dado quase praticamente adquirido, restava saber com que números. As sondagens realizadas em vésperas de eleições não eram con-

clusivas, mas Albuquerque acabou por inverter a tendência de queda do PSD-M. O partido passara dos 48,6% de votantes nas regionais de 2011 para 34,8% nas autárquicas e 30,9% nas europeias. Nas regionais de domingo, o PSD-M alcançou 44,33% dos votos e 24 dos 47 deputados eleitos, apenas menos um que em 2011. Durante a campanha, aliás, Albuquerque já prometido uma “nova forma de fazer política e “maior abertura democrática”. Apesar de pedir

Governo está pressionado pela dívida O CDS/PP-M, apesar de manter-se como o segundo partido mais votado na Madeira, passa a ter sete deputados, menos dois que em 2011, mas a derrota mais pesada nas eleições regionais de domingo foi para o PS-M. O partido liderado por Victor Freitas, que através de coligação 158E PAN precom oPágina PTP, MPT


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03-04-2015

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Área: 25,00 x 32,50 cm²

Âmbito: Regional

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Quem é o novo «homem forte» da Madeira?

tendia replicar os resultados obtidos nas autárquicas, acabou por eleger apenas seis deputados, os mesmos que havia conseguido a concorrer sozinho em 2011. O sexto deputado eleito é José Manuel Coelho, do PTP. Victor Freitas, que insistiu sempre na vitória, apresentou a demissão da presidência do PS. O PS-M passa a ter na ALM o mesmo número de deputados que o JPP, o partido legalizado no início deste ano e que nasceu de um movimento de cidadãos em Santa Cruz. O PSD-M de Miguel Albuquerque que acabou por conquistar mais de metade dos lugares do Parlamento por um deputado (24 em 47) terá agora de formar governo pressionado pela necessidade de renegociar a dívida, reduzir o peso das parcerias público-privadas e promover uma redução fiscal.

Mudança revelou-se um fiasco As eleições regionais foram antecipadas na sequência do pedido de exoneração apresentado por Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança do PSD-M por Miguel Albuquerque. Foram oficialmente admitidas onze listas às eleições, oito delas formadas por partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/ MRPP) e três coligações Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/ PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). Com 11,4% dos votos, a Coligação Mudança ficou muito aquém do resultado de 2011 e Victor Freitas, líder do PS-M e ideólogo da coligação, assumiu responsabilidades.

“Nestas regionais tudo fiz para que o PS e esta coligação tivessem uma base eleitoral mais alargada e consubstanciada nas forças que apoiámos nas últimas autárquicas”, disse. “Tudo fizemos para o conseguir mas infelizmente houve partidos que entenderam não integrar a coligação num momento em que era importante que toda a oposição estivesse junta para fazer a mudança.” A abstenção, sobrevalorizada pelos cerca de 40 mil votantes fantasma nos cadernos eleitorais, voltou a atingir números avassaladores. No domingo, 29 de Março, cerca de 256 mil eleitores estavam inscritos para escolher em eleições legislativas regionais antecipadas os 47 deputados que compõem a ALM, um sufrágio do qual sairá também o próximo Governo Regional. l

Miguel Albuquerque é quem sucede Alberto João Jardim após quase quatro décadas do histórico líder do PSD-M à frente do Governo Regional. O líder eleito do novo executivo madeirense conquistou a 11.ª maioria absoluta para o partido em eleições regionais, mas começou por entrar na história política da Região ao ser o primeiro a afrontar a liderança de Jardim. Agora sucede-o no cargo à frente dos destinos da Madeira, após 37 anos de governação ininterrupta dos sociais-democratas. Miguel Filipe Machado de Albuquerque nasceu no Funchal, em Maio de 1961, e é licenciado em Direito. Exerceu a profissão de advogado na mesma cidade, entre 1986 e 1993, como especialista nas áreas do Direito Criminal e de Família. Divorciado, pai de cinco filhos, amante de música jazz e tocador de piano, o novo presidente do GR é também produtor de rosas na freguesia do Arco de São Jorge (Santana), onde tem uma coleção de 17 mil roseiras de mais de 1.700 espécies. A ligação de Albuquerque à política vem desde muito cedo e sempre ligado ao PPDPSD-M, tendo sido líder da JSD, deputado na Assembleia Legislativa da Madeira (19981996) e presidente da Câmara Municipal do Funchal. A experiência como autarca começou enquanto número dois na lista do PPD encabeçada por Virgílio Pereira. Miguel Albuquerque acabou por substituir o então presidente da CMF no cargo quando Virgílio Pereira se demitiu em rota de colisão com o presidente do Governo Regional, devido a divergências sobre as transferências financeiras para principal autarquia da Região. Miguel Albuquerque foi o presidente do município funchalense entre Setembro de 1994 e 21 de Outubro de 2013, vencendo com maioria as eleições autárquicas de 1998, 2001, 2005, 2009, apenas cessando funções devido à lei da limitação de mandatos. No seu percurso político, entre outros cargos, foi presidente da Associação dos Municípios da Madeira (1994-2002), vice-presidente do PSD-M e responsável pelo conselho de jurisdição da estrutura regional do partido. O novo «homem forte» da Madeira foi considerado um dos «delfins» de Jardim até que surgiram as divergências com o líder do PSD-M, nomeadamente o apoio de Albuquerque à candidatura de Passos Coelho à liderança nacional do PSD contra estrutura regional que manifestava preferência por Paulo Rangel. O clima de crispação acentuou-se quando Albuquerque estava em final de mandato autárquico, levando-o em 2012 a disputar a presidência do PSD-M contra Alberto João Jardim. Saiu derrotado por apenas 142 votos. O ex-autarca voltou a candidatar-se à presidência do PSD-M a 19 de Dezembro de 2014, disputando com outros cinco candidatos a sucessão de Jardim, que não voltou a recandidatar-se ao cargo. Numa primeira volta conseguiu ser o mais votado, reunindo 2.992 votos (47,2%). Na segunda ronda, contra Manuel António Correia, o candidato apoiado por Jardim, Albuquerque alcançou 3.949 (64%), vencendo em 10 dos 11 concelhos e 46 das 54 freguesias da Madeira. Desde domingo, 29 de Março, Miguel Albuquerque é também o sucessor do histórico Jardim à frente do executivo madeirense. Página 159


ID: 58689409 Perda de maioria esteve como garantida na Assembleia de Apuramento de Resultados Em pouco mais de duas horas, o PSD-M perdeu e ganhou a maioria nas eleições regionais realizadas no passado domingo. A falta de contabilização dos votos do Porto Santo, que garantia mais um deputado à CDU, deixava o partido liderado por Miguel Albuquerque na iminência de ter de constituir coligações para formar o novo Governo Regional. O erro mereceu destaque noticioso em todo o país. 6 a 8

03-04-2015

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Âmbito: Regional

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PSD-M confirma maioria absoluta na recontagem de votos

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ID: 58645647

02-04-2015

Tiragem: 20000

Pág: 5

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Âmbito: Outros Assuntos

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ID: 58645647

02-04-2015

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País: Portugal

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Âmbito: Outros Assuntos

Corte: 2 de 2

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Cidade Hoje A163

ID: 58778997

02-04-2015

Tiragem: 5500

Pág: 5

País: Portugal

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Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

PONTO DE ORDEM

ISSO NÃO INTERESSA Jorge Paulo Oliveira (Deputado do PSD na Assembleia da República)

BAILINHO DA MADEIRA. Miguel Albuquerque demonstrou que o PSD-Madeira é mais do que um homem. Se substituir um líder carismático há mais de trinta e sete anos no poder, e de quem era o seu maior crítico, por si só já constituiria uma grande vitória, renovar pela décima primeira vez uma maioria absoluta, relegando o Partido Socialista e os seus aliados PTP, PAN e MPT para a terceira posição e com menos votos do que aqueles que obtivera sozinho nas últimas eleições, é uma vitória his-

tórica de Miguel Albuquerque e uma derrota estrondosa de António Costa que anuiu numa aliança forjada, sem princípios, sem ideais e sem propostas, apenas motivada pela conquista do poder, envolto num discurso de facilitismo e ilusão.

OS VERDADEIROS GATUNOS. O colapso do BES é resultado da gestão criminosa de uns tantos administradores e não da atuação do Governador do Banco de Portugal. Carlos Costa não

foi perfeito, cometeu erros, não foi suficientemente célere, mas devemos reconhecer que teve a coragem de dizer “NÃO” à poderosa família Espirito Santo, coragem que faltou a todos os seus antecessores. Carlos Costa não é “gatuno” como lhe chamaram os lesados do GES, os mesmos que protestam em frente à sua casa e aos balcões do Novo Banco, mas que para o efeito nunca foram vistos junto às residências de Ricardo Salgado, de Morais Pires ou de Zeinal Bava. Carlos Costa apesar de todos os

seus defeitos não hesitou em avançar com uma Resolução que protegeu os depositantes, os contribuintes e a estabilidade do sistema bancário. Um dia, estou certo, a história lhe fará pelo menos essa justiça.

ISSO NÃO INTERESSA. O Partido Socialista veio dizer que com António Costa a Primeiro-Ministro, o Estado irá utilizar dinheiros públicos para ressarcir os lesados do GES. Isso significa desproteger os contribuintes? Sim,

mas agora não interessa. Sabe-se quanto pode custar essa operação? Não, mas agora também não interessa. Todos os investidores vão ser ressarcidos, mesmo os milhares que não foram enganados e sabiam os riscos que corriam? Depois vemos, isso agora não interessa. Não interessa? Sim, não interessa. O que interessa é marcar pontos. Se este não é um belo exemplo de irresponsabilidade, de populismo e de desfaçatez, então não sei o que dizer.

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A164

PAN: O desafio de «criar uma frente parlamentar animalista»

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário Digital Online

Data Publicação:

02-04-2015

URL:: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=766914

HOJE às 12:48 Na semana em que são divulgados os dados do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (Sepna) sobre o aumento de queixas à GNR a denunciar maus-tratos a animais, o PAN - PessoasAnimais-Natureza - acaba de divulgar as conclusões da primeira sessão do I Ciclo de Conferências de Políticas Públicas sobre Bem-Estar Animal, que reuniu representantes das três forças políticas presentes -PS, PSD e PAN -, num diálogo aberto sobre uma causa que deve ser transversal a qualquer ideologia política , conforme André Silva, porta-voz do PAN. Deste encontro resultou o desafio de criar uma frente parlamentar animalista na próxima legislatura, que seja o mais ampla possível e sem conotações político-partidárias , acrescentou. Concluímos que é essencial que os eleitos assumam compromissos de trabalhar com os agentes sociais sensíveis ao sofrimento animal e que sejam dinamizadores da aplicação da lei, nomeadamente através da denúncia dos maus-tratos infligidos a animais nos media e da apresentação de iniciativas parlamentares neste sentido , sustentou André Silva, dando a ILC pelo Fim dos Canis de Abate, lançada pelo PAN a 7 de Março, como exemplo de uma acção legislativa concreta que está a ser levada a cabo neste âmbito. Sendo a Lei 69/2014 um primeiro passo positivo para que, no futuro, seja consagrada a protecção de outros animais, ainda é necessária uma maior harmonização da legislação existente, ajustando os procedimentos à natureza dos animais enquanto seres vivos sencientes, e dotar as entidades fiscalizadoras de meios humanos e materiais que lhes permitam executar eficazmente as funções que legalmente lhes estão atribuídas.

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A165

ID: 58646128

02-04-2015

Tiragem: 14900

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

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Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

O PINIÃO

Rescaldo (II) O descalabro da coligação de Vítor Freitas e do PS que na sua versão original comportava apenas o CDS e mais ninguém, virando depois à esquerda quando JMR recusou a coligação nos termos exigidos pelo dirigente socialista – penalizou sobretudo dois dos partidos mais pequenos subscritores do acordo (PAN e MPT) que ficaram sem deputados no parlamento regional, a que se junta o desaire político da aposta eleitoral do PTP que perdeu dois deputados e o estatuto de grupo parlamentar para ficar apenas com um eleito. Acredito que José Manuel Coelho não pretendeu arriscar sozinho, porventura por temer que o PTP fosse penalizado por razões que o partido não controlava. A verdade é que a escolha pela coligação forçada de Freitas e do PS – que chegou a gerar a dúvida na campanha eleitoral, sobre se JMC teria sido deliberadamente mantido à margem pelos socialistas (limitandose a aparecer apenas nalguns comícios) - acabou por revelar-se altamente fatídica para Coelho e o PTP. O PS, apesar de tudo (e da demissão de Freitas) manteve os mesmos 6 deputados que já tinha desde 2011, permanecendo como 3.ª força parlamentar, ultrapassado pelo CDS que continua a ser o líder da oposição regional, apesar de ter perdido dois deputados e quase 8 mil votos. Contudo, parece-me óbvio que o CDS ainda soube rentabilizar o "CDS solidário" (instrumento de propaganda) a que se juntou uma campanha eleitoral agressiva e fortemente mediatizada de JMR e o facto de ter mantido uma parcela importante dos eleitores que há quatros anos trocaram o PSD pelo CDS e que os centristas não podiam reclamar como seus. Finalmente o PS, mesmo coligado, obteve este ano o pior resultado eleitoral em regionais. Tal como aconteceu com o PSD da Madeira. Tudo reflexo do facto de termos tido uma das mais baixas participações de eleitores em eleições regionais. *** O que se passou com a assembleia de apuramento

LUÍS FILIPE MALHEIRO

de resultados das regionais de 2015 na Madeira, nunca poderia ter acontecido. Parece-me que, ao que me dizem, que tudo começou mal desde início, conforme testemunho que também retive dos meios de comunicação social: as instalações cedidas pelo Palácio de São Lourenço, com uma infinidade de salões todos coloridos, foram exíguas e estiveram longe de corresponder ao que seria desejável e esperado. Não houve um ambiente propício à realização de um trabalho sério. Muita concentração de pessoas com interesses distintos uns dos outros que ali se "amontoavam", pressionando cada qual à sua maneira e em função dos seus interesses. Acresce um mediatismo inédito e nunca antes visto. Compreensivelmente. Depois de todas as eleições regionais já ocorridas, são convocadas estas reuniões das assembleias de apuramento, para elaboração da ata final do resultado eleitoral – documento que é depois enviado à Comissão Nacional de Eleições e serve de base ao edital desta CNE publicado no Diário da República. Este ano, tudo tinha que ser melhor preparado. Esta reunião de 2015, por tudo o que estava em cima da mesa – e era natural que assim fosse – não era apenas mais uma reunião de uma assembleia de apuramento de resultados eleitorais finais. Seria sempre uma

reunião diferente, mediatizada e com excesso de pressão partidária, sobretudo por parte da CDU que apostava na eleição de um 3.º deputado, e também do PSD que tinha que defender a sua maioria absoluta obtida por apenas um mandato. Num cenário destes será que alguém pretendia que fosse apenas mais uma reunião? Não me gozem por favor. Seguiu-se depois a trapalhada do alegado erro informático que não percebo como é cometido. As justificações dadas não são aceitáveis por tudo o que referi anteriormente e porque em situações anteriores nunca se registou semelhante trapalhada e incompetência. Alguém meteu água, alguém tem que assumir responsabilidades e agir em conformidade. Em Portugal a culpa morre solteira, sempre. Neste caso, para que os mesmos não venham a gerar novas e futuras barracadas incontroláveis, as coisas devem ser feitas com lisura e os culpados devem assumir os erros e tomar as decisões que estarão mais de acordo com essa responsabilidade. Sim, estou a falar de demissões, por iniciativa dos próprios ou da parte de quem tutela esta Comissão Nacional de Eleições. Nada mais tenho a acrescentar a esta lamentável e triste novela, um episódio dispensável mas que deu origem, a declarações em cadeia por parte dos partidos que, depois da normalização da situação não deixaram de constituir nalguns casos motivo de chacota. Até uns "tótós" que deviam estar em casa de pantufas depois do malhão eleitoral e que nem sequer justificaram o tempo gasto com eles, quiseram armar-se em vedetas tontas e meterem-se ao barulho como se fossem precisos para alguma coisa. Os eleitores não lhes deram trela, não lhes deram votos, não lhes ligaram patavina. Por algum motivo foi. Pelos vistos eles não aprenderam a lição. Remetam-se à sua insignificância democrática. Já chega. As eleições são passado. http://ultraperiferias.blogspot.com

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A166

Rescaldo (II)

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal da Madeira.pt

Data Publicação:

02-04-2015

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/rescaldo-ii

Artigo | Qui, 02/04/2015 - 03:16 | Por O descalabro da coligação de Vítor Freitas e do PS - que na sua versão original comportava apenas o CDS e mais ninguém, virando depois à esquerda quando JMR recusou a coligação nos termos exigidos pelo dirigente socialista - penalizou sobretudo dois dos partidos mais pequenos subscritores do acordo (PAN e MPT) que ficaram sem deputados no parlamento regional, a que se junta o desaire político da aposta eleitoral do PTP que perdeu dois deputados e o estatuto de grupo parlamentar para ficar apenas com um eleito. Acredito que José Manuel Coelho não pretendeu arriscar sozinho, porventura por temer que o PTP fosse penalizado por razões que o partido não controlava. A verdade é que a escolha pela coligação forçada de Freitas e do PS - que chegou a gerar a dúvida na campanha eleitoral, sobre se JMC teria sido deliberadamente mantido à margem pelos socialistas (limitando-se a aparecer apenas nalguns comícios) - acabou por revelar-se altamente fatídica para Coelho e o PTP. O PS, apesar de tudo (e da demissão de Freitas) manteve os mesmos 6 deputados que já tinha desde 2011, permanecendo como 3.ª força parlamentar, ultrapassado pelo CDS que continua a ser o líder da oposição regional, apesar de ter perdido dois deputados e quase 8 mil votos. Contudo, parece-me óbvio que o CDS ainda soube rentabilizar o "CDS solidário" (instrumento de propaganda) a que se juntou uma campanha eleitoral agressiva e fortemente mediatizada de JMR e o facto de ter mantido uma parcela importante dos eleitores que há quatros anos trocaram o PSD pelo CDS e que os centristas não podiam reclamar como seus. Finalmente o PS, mesmo coligado, obteve este ano o pior resultado eleitoral em regionais. Tal como aconteceu com o PSD da Madeira. Tudo reflexo do facto de termos tido uma das mais baixas participações de eleitores em eleições regionais. *** O que se passou com a assembleia de apuramento de resultados das regionais de 2015 na Madeira, nunca poderia ter acontecido. Parece-me que, ao que me dizem, que tudo começou mal desde início, conforme testemunho que também retive dos meios de comunicação social: as instalações cedidas pelo Palácio de São Lourenço, com uma infinidade de salões todos coloridos, foram exíguas e estiveram longe de corresponder ao que seria desejável e esperado. Não houve um ambiente propício à realização de um trabalho sério. Muita concentração de pessoas com interesses distintos uns dos outros que ali se "amontoavam", pressionando cada qual à sua maneira e em função dos seus interesses. Acresce um mediatismo inédito e nunca antes visto. Compreensivelmente. Depois de todas as eleições regionais já ocorridas, são convocadas estas reuniões das assembleias de apuramento, para elaboração da ata final do resultado eleitoral - documento que é depois enviado à Comissão Nacional de Eleições e serve de base ao edital desta CNE publicado no Diário da República. Este ano, tudo tinha que ser melhor preparado. Esta reunião de 2015, por tudo o que estava em cima da mesa - e era natural que assim fosse - não

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era apenas mais uma reunião de uma assembleia de apuramento de resultados eleitorais finais. Seria sempre uma reunião diferente, mediatizada e com excesso de pressão partidária, sobretudo por parte da CDU que apostava na eleição de um 3.º deputado, e também do PSD que tinha que defender a sua maioria absoluta obtida por apenas um mandato. Num cenário destes será que alguém pretendia que fosse apenas mais uma reunião? Não me gozem por favor. Seguiu-se depois a trapalhada do alegado erro informático que não percebo como é cometido. As justificações dadas não são aceitáveis por tudo o que referi anteriormente e porque em situações anteriores nunca se registou semelhante trapalhada e incompetência. Alguém meteu água, alguém tem que assumir responsabilidades e agir em conformidade. Em Portugal a culpa morre solteira, sempre. Neste caso, para que os mesmos não venham a gerar novas e futuras barracadas incontroláveis, as coisas devem ser feitas com lisura e os culpados devem assumir os erros e tomar as decisões que estarão mais de acordo com essa responsabilidade. Sim, estou a falar de demissões, por iniciativa dos próprios ou da parte de quem tutela esta Comissão Nacional de Eleições. Nada mais tenho a acrescentar a esta lamentável e triste novela, um episódio dispensável mas que deu origem, a declarações em cadeia por parte dos partidos que, depois da normalização da situação não deixaram de constituir nalguns casos motivo de chacota. Até uns "tótós" que deviam estar em casa de pantufas depois do malhão eleitoral e que nem sequer justificaram o tempo gasto com eles, quiseram armar-se em vedetas tontas e meterem-se ao barulho como se fossem precisos para alguma coisa. Os eleitores não lhes deram trela, não lhes deram votos, não lhes ligaram patavina. Por algum motivo foi. Pelos vistos eles não aprenderam a lição. Remetam-se à sua insignificância democrática. Já chega. As eleições são passado. http://ultraperiferias.blogspot.com

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A168

ID: 58641479

02-04-2015

Tiragem: 78226

Pág: 2

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 15,32 x 19,49 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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A169

Deputado do PS pede apuramento de responsabilidades sobre Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal de Notícias Online

Data Publicação:

02-04-2015

URL:: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=4490779

Jacinto Serrão, deputado do PS eleito pela Madeira no Parlamento nacional, entregou esta quinta-feira um requerimento à presidente da Assembleia da República para que sejam apuradas as responsabilidades da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e a verdade eleitoral nesta região. O deputado socialista escreveu que, "ante os erros clamorosos no processo de contagem e recontagem dos votos e do apuramento de resultados" das eleições antecipadas na Madeira, de 29 de março, a CNE tem de tirar as devidas ilações e assumir com elevação democrática as suas responsabilidades". Jacinto Serrão refere que a CNE é "um órgão independente e funciona junto da Assembleia da República", mencionando que o porta-voz desta comissão, João Almeida, considerou "'um erro lamentável' o engano verificado no programa informático" que originou toda a confusão no trabalho da assembleia geral de apuramento eleitoral na terça-feira. Nesse dia, depois dos trabalhos da comissão, foi afixado um primeiro edital no Palácio de São Lourenço, a residência oficial do representante da República na região, o qual informava que o PSD/Madeira tinha perdido o 24.º deputado para a CDU e, por conseguinte, a maioria que ditou a perda da maioria absoluta que havia conquistado nas eleições de domingo. Passadas duas horas, depois de detetado o erro no programa informático que não tinha incluído a votação da ilha do Porto Santo, um segundo edital confirmava que o PSD/M tinha "recuperado" o resultado obtido. O porta-voz da CNE disse que esse erro lamentável se devia "à estrutura particular da nomenclatura das unidades territoriais das regiões autónomas do conceito ilha que não existe no resto do território nacional, mas isso não quer dizer que não seja, na mesma, indesculpável". Agora, no requerimento, Jacinto Serrão quer saber, "atendendo à caricata justificação pública do delegado, João Almeida, qual a justificação plausível da CNE para estes erros clamorosos". No documento, questiona também "quais foram os critérios da CNE para indigitar o delegado, João Almeida, para representar a CNE na Região Autónoma da Madeira" e "como é possível aparecer um número de votos superior ao número de eleitores numa determinada assembleia de voto". Jacinto Serrão também pergunta como é que a CNE "vai garantir todo o apuramento da verdade eleitoral" e pretende informações sobre o apuramento das responsabilidades por esses erros que, no seu entender, "mancham a verdade". Na sequência desta situação, o Tribunal Constitucional confirmou esta quinta-feira que entraram cinco recursos relativos às eleições regionais, interpostos por PSD, CDS-PP, CDU, MAS e Plataforma dos Cidadãos. As decisões devem ser conhecidas depois da Páscoa.

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Nas eleições do passado dia 29 de março o PSD/M conquistou a sua 11.ª maioria absoluta (44,33%) e 24 deputados, o CDS (13,69%) sete, a coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) teve 11,41% e ficou com seis representantes, o JPP (10,34%) ficou com cinco, a CDU (5,54%) dois parlamentares, o BE com 3,80% regressou ao parlamento regional com dois representantes, tendo o PND (2,05%) conseguido manter o lugar que tinha na assembleia da Região. publicado a 2015-04-02 às 17:25

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A171

O toque de Costa

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

Meio:

Jornal de Notícias Online

Autores:

02-04-2015 João Nuno Lacerda Teixeira de Melo

URL:: http://www.jn.pt/opiniao/default.aspx?content_id=4489470

Midas era um personagem da mitologia grega, capaz de transformar em ouro tudo o que tocava. António Costa é um político português, escolhido secretário-geral do PS pela capacidade de transformar, com a simples aparição, disputas em vitórias, para terror dos seus adversários políticos. Na Madeira teve a primeira prova de fogo. E quis assegurar que nas eleições regionais o partido saberia ser tributário de toda a credibilidade, rodeando-se, obviamente, dos melhores. Nem outra coisa faria sentido. Depois de justificada ponderação, escolheu como se sabe. Os camaradas de percurso do PS foram os representantes do PTP de José Manuel Coelho - o mesmo que se apresentou na Assembleia Regional em 2008 com uma bandeira nazi na mão e várias vezes com um enorme relógio de parede ao pescoço - do MPT e do PAN. António Costa, registe-se, deu a cara pela vitória. Foi ao arquipélago e logo no primeiro dia de campanha garantiu que "(...) as pessoas compreendem que a necessidade de mudança que se sente na Madeira é uma necessidade de mudança que se sente em todo o país". Tal e qual. Só que depois, foi como se viu. O PSD alcançou 44,33% dos votos. O CDS, segunda força política mais votada com 13,69%, manteve o estatuto de partido liderante da Oposição. E o PS, com a sua coligação Mudança, ficou-se pelos 11,41%. Equivale a dizer que se na Madeira se sentia necessidade de mudança, não se notou. Pelo menos muito. Victor Freitas demitiu-se da liderança do PS regional. E António Costa tratou de deixar claro que não teve nada que ver com o desaire eleitoral, explicando pedagogicamente que "as eleições regionais são eleições regionais". Compreende-se. Em política, tudo é questão de perspetiva. Não fosse assim e ocorreria lembrar que eleições europeias, também são eleições europeias. Sendo que quando em maio de 2014, o PS liderado por António José Seguro as venceu com 31,46% dos votos, António Costa viu nisso pouco e mostrou ao secretário-geral a porta de saída, dizendo não se conformar "com vitórias pequeninas". Talvez conviesse então explicar como se dá agora com derrotas gigantescas. É que se o Funchal dista de Lisboa 972,63 quilómetros, Bruxelas está a 2036,2 quilómetros de caminho.

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publicado a 2015-04-02 às 00:00 NUNO MELO, DEPUTADO EUROPEU

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MadeiraDeputado do PS requer apuramento de responsabilidades da CNE

Tipo Meio:

Internet

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Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

02-04-2015

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/370092/deputado-do-ps-requer-apuramento-deresponsabilidades-da-cne

O deputado do PS eleito pela Madeira no parlamento nacional, Jacinto Serrão, entregou um requerimento à presidente da Assembleia da República para que sejam apuradas as responsabilidades da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e a verdade eleitoral nesta região. 13:40 - 02 de Abril de 2015 | Por "Ante os erros clamorosos no processo de contagem e recontagem dos votos e do apuramento de resultados [eleições legislativas antecipadas na Madeira de 29 de março], a CNE tem de tirar as devidas ilações e assumir com elevação democrática as suas responsabilidades", escreveu o deputado socialista madeirense no documento cuja cópia foi hoje divulgada. Jacinto Serrão refere que a CNE é "um órgão independente e funciona junto da Assembleia da República", mencionando que o porta-voz desta comissão, João Almeida considerou "'um erro lamentável' o engano verificado no programa informático" que originou toda a confusão no trabalho da assembleia geral de apuramento eleitoral na passada terça-feira. Nesse dia, depois dos trabalhos da comissão foi afixado um primeiro edital no Palácio de São Lourenço [residência oficial do representante da República na região], o qual informava que o PSD/Madeira tinha perdido o 24.º deputado para a CDU e, por conseguinte, a maioria que ditou a perda da maioria absoluta que havia conquistado nas eleições de domingo. Passadas duas horas, depois de detetado o erro no programa informático que não tinha incluído a votação da ilha do Porto Santo, um segundo edital confirmava que o PSD/M tinha "recuperado" o resultado obtido. O porta-voz da CNE, na justificação dada aos órgãos de comunicação social disse que esse erro lamentável se devia "à estrutura particular da nomenclatura das unidades territoriais das regiões autónomas do conceito ilha que não existe no resto do território nacional, mas isso não quer dizer que não seja, na mesma, indesculpável". No requerimento, o deputado Jacinto Serrão quer saber, "atendendo à caricata justificação pública do delegado, João Almeida, qual a justificação plausível da CNE para estes erros clamorosos?" No documento, questiona também "quais foram os critérios da CNE para indigitar o Delegado, João Almeida, para representar a CNE na Região Autónoma da Madeira" e "como é possível aparecer um número de votos superior ao número de eleitores numa determinada assembleia de voto". Jacinto Serrão também pergunta como é que a CNE "vai garantir todo o apuramento da verdade eleitoral" e pretende informações sobre o apuramento das responsabilidades por esses erros que, no seu entender, "mancham a verdade".

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Na sequência desta situação, o Tribunal Constitucional confirmou quinta-feira à Lusa que entraram cinco recursos relativos às eleições regionais de domingo na Madeira, interpostos por PSD, CDS-PP, CDU, MAS e Plataforma dos Cidadãos. As decisões devem ser conhecidas depois da Páscoa. Nas eleições madeirenses do passado dia 29 de março o PSD/M conquistou a sua 11.ª maioria absoluta (44,33%) e 24 deputados, o CDS (13,69%) sete, a coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) teve 11,41% e ficou com seis representantes, o JPP (10,34%) ficou com cinco, a CDU (5,54%) dois parlamentares, o BE com 3,80% regressou ao parlamento regional com dois representantes, tendo o PND (2,05%) conseguido manter o lugar que tinha na assembleia da Região.

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OJE Semanal A175

ID: 58641418

02-04-2015

Tiragem: 7840

Pág: 4

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 26,00 x 32,20 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

Corte: 1 de 3

entrevista DR

MIGUEL ALBUQUERQUE, PRESIDENTE ELEITO DO GOVERNO REGIONAL DA MADEIRA

“No Orçamento de 2016 já vamos descer o IRS para os escalões de menor rendimento”

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OJE Semanal ID: 58641418

02-04-2015

Tiragem: 7840

Pág: 5

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 26,00 x 31,79 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

Corte: 2 de 3

Miguel Albuquerque é o novo presidente eleito do Governo Regional da Madeira. No passado dia 29 de março, Albuquerque deu a 11ª maioria absoluta do PSD na região, conseguindo 44,33% dos votos e elegendo 24 deputados. Ganhou em todos os concelhos madeirenses e em todas as freguesias. Isto depois de nas autárquicas de 2013 ter perdido sete câmaras municipais.

VÍTOR NORINHA vnorinha@oje.pt CARLOS CALDEIRA ccaldeira@oje.pt

O grande derrotado é o Partido Socialista (PS), cujo líder, Victor Freitas, já se demitiu. O PS, ainda que em coligação com o Partido Trabalhista Português (PTP), o PAN – Pessoas-Animais-Natureza e o Movimento Partido da Terra (MPT), ficou-se pelo terceiro lugar, com 11,41% dos votos e seis deputados eleitos. A segunda força política da Madeira continua a ser o CDS, com 13,69%. Com uma dívida de quase 7,5 mil milhões de euros, um desemprego alto e uma taxa de pobreza elevada, Miguel Al buquerque tem muito trabalho pela frente. Para já, garante que vai diminuir o IRS em 2016, sobretudo nos escalões mais baixos.

Estava confiante na maioria absoluta ou chegou a duvidar que a conseguisse? Sim, estava confiante. Mas... como sabe, o resultado do PSD Madeira nas autárquicas de 2013, foi mau porque perdemos sete autarquias: Funchal, Machico, Porto Moniz, Porto Santo, Santa Cruz, Santana e São Vicente. Por outro lado, passámos por todos este processo de eleições internas no PSD Madeira, de mudança de líder. Era arriscado ter certezas. Tivemos de fazer um grande esforço de campanha, de mobilizar os militantes, mas foi a eficácia desse esforço que fez com que tivéssemos um resultado muito bom. Ganhámos em todos os onze concelhos da Região Autónoma da Madeira e em todas as 54 freguesias. Ganhámos em todos os concelhos. Apesar do PSD Madeira ter ganho com maioria absoluta na assembleia legislativa da Madeira, já disse que vai convidar independentes para o Governo. De que áreas serão? Já temos um conjunto de personalidades capazes na nossa lista

para o parlamento regional, todos eles são potenciais candidatos a um lugar no governo. Mas em que pastas? Não posso dizer neste momento, mas posso avançar que serão pastas importantes. Há alguma hipótese de entrar alguém do CDS? Neste quadro que temos, saído das eleições, não é possível. Não precisamos, como lhe disse, temos um conjunto de personalidades, independentes, que já integraram a nossa lista. Agora não é só o novo líder do PSD Madeira, é também o novo presidente do Governo regional. O jardinismo acabou? Acho que há um ciclo na história da Madeira – e na história do partido – que acabou. Estamos num ciclo novo, adequado aos tempos que estamos a viver. Mas, o que vai mudar na política da Madeira? Vai mudar muita coisa, temos um desafio da revitalização da nossa economia, temos de restabelecer o funcionamento dos nossos órgãos autonómicos e estabelecer um bom relacionamento com os órgãos nacionais, sem perder de vista os interesses da nossa região. Fez várias promessas eleitorais de peso. Já tem um calendário para as pôr em prática? Neste momento, temos uma legis-

O plano de ajustamento económico e financeiro acaba em dezembro deste ano e a partir de janeiro vamos entrar numa parte em que é necessário alavancarmos a nossa economia

latura e vamos cumprir os compromissos que assumimos com a população, no Orçamento de 2016 já vamos descer o IRS para os escalões de menor rendimento. Qual o impacto que essa medida terá em termos orçamentais? Impacto. Bem, o plano de ajustamento económico e financeiro acaba em dezembro deste ano e a partir de janeiro vamos entrar numa parte em que é necessário alavancarmos a nossa economia. Mas, como vai responder ao excessivo peso do endividamento público? Há setores que ainda poderão vir a sofrer cortes? O empréstimo de 1,5 mil milhões que vamos começar a pagar em janeiro do próximo ano, permitinos reduzir a dívida em quase 20% do nosso produto interno bruto (PIB). E vamos depois ter ocasião para reestruturar o empréstimo que vence em 2033, tal como a República tem feito, em termos de maturidades e spreads, e esperamos poder fazer operações de troca de dívida, a juros mais baixos. Espero estar a negociar essa dívida já em 2016. A região tem tido boas condições de financiamento. As condições a partir de janeiro do próximo ano vão-se alterar substancialmente e aí teremos hipóteses de conversar, reestruturar, renegociar. Ao mesmo tempo que cumprimos estas condições, tem de se alavancar a economia. Temos uma receita fiscal de 880 milhões de euros, mas cerca de 70% disto é consumido com o serviço regional de saúde e de educação. O fundamental é que o pagamento do serviço da dívida não ponha em causa a saúde e a educação e o crescimento da economia. Com que outras medidas vai já? Vamos ainda fazer um combate acérrimo à exclusão social e ao desemprego. Há que inverter a alta taxa de desemprego, assim como a taxa de pobreza. Ao mesmo tempo, temos de diminuir a carga fiscal, é um imperativo de justiça social, sobretudo para os escalões mais baixos. Só aumentando o emprego conseguimos

Vamos ainda fazer um combate acérrimo à exclusão social e ao desemprego. Há que inverter a alta taxa de desemprego, assim como a taxa de pobreza

aumentar as receitas fiscais, as quais permitem pagar o sistema regional de saúde, a educação e a administração pública.

Que papel vai ter a zona franca? Há risco de redução da atividade ou de encerramento? Nem se pense em redução, quanto mais em encerramento. Na quintafeira [hoje] vai a conselho de ministros a aprovação de quarto regime da zona franca, que mantém um conjunto de características muito competitivas, um importante de trabalho do primeiro-ministro junto de Bruxelas. A nossa zona franca continua a ser um marco no crescimento da economia nacional.

Quais as políticas públicas que tem em mente para a criação de emprego na Região? Cerca de 40% dos fundos comunitários disponíveis são para formação profissional e integração no mercado de trabalho. Vamos fazer uma ligação às empresas para integrar os desempregados e melhorar a qualidade do emprego, com uma melhor economia e uma maior competitividade. Qual a estratégia de promoção económica da região? Temos cerca de 6 milhões de dormidas por ano e temos o turismo a gerar receitas de 471 milhões de euros. A ideia é melhorarmos a promoção turística de forma a esbatermos um pouco a sazonalidade. Temos de aumentar o número de turistas no inverno, até porque com o clima da ilha não faz sentido falar em sazonalidade. Temos de saber aproveitar o nosso clima. É que havendo uma requalificação ao nível dos rendimentos provenientes do turismo, esse facto levará aos efeitos multiplicadores da economia do setor. Temos cerca de três milhões de euros por ano para a promoção e pretendemos aumentar progressivamente esse valor. Temos de melhorar a receita turística e diversificar os mercados de promoção.

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OJE Semanal ID: 58641418

02-04-2015

Tiragem: 7840

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 26,00 x 18,04 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

Corte: 3 de 3

GRANDE ENTREVISTA

As promessas de Albuquerque à lupa “IRS desce em 2016 para escalões baixos”

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Miguel Albuquerque, presidente eleito do Governo Regional da Madeira: "No Orçamento de 2016 já vamos descer o IRS para os escalões de menor rendimento"

Tipo Meio:

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OJE.pt

Data Publicação:

02-04-2015

URL:: http://oje.pt/miguel-albuquerque-presidente-eleito-do-governo-regional-da-madeira-no-orcamento-de2016-ja-vamos-descer-o-irs-para-os-escaloes-de-menor-rendimento/

Miguel Albuquerque é o novo presidente eleito do Governo Regional da Madeira. No passado dia 29 de março, Albuquerque deu a 11ª maioria absoluta do PSD na região, conseguindo 44,33% dos votos e elegendo 24 deputados. Ganhou em todos os concelhos madeirenses e em todas as freguesias. Isto depois de nas autárquicas de 2013 ter perdido sete câmaras municipais. O grande derrotado é o Partido Socialista (PS), cujo líder, Victor Freitas, já se demitiu. O PS, ainda que em coligação com o Partido Trabalhista Português (PTP), o PAN - Pessoas-Animais-Natureza e o Movimento Partido da Terra (MPT), ficou-se pelo terceiro lugar, com 11,41% dos votos e seis deputados eleitos. A segunda força política da Madeira continua a ser o CDS, com 13,69%. Com uma dívida de quase 7,5 mil milhões de euros, um desemprego alto e uma taxa de pobreza elevada, Miguel Albuquerque tem muito trabalho pela frente. Para já, garante que vai diminuir o IRS em 2016, sobretudo nos escalões mais baixos. Estava confiante na maioria absoluta ou chegou a duvidar que a conseguisse? Sim, estava confiante. Mas. como sabe, o resultado do PSD Madeira nas autárquicas de 2013, foi mau porque perdemos sete autarquias: Funchal, Machico, Porto Moniz, Porto Santo, Santa Cruz, Santana e São Vicente. Por outro lado, passámos por todos este processo de eleições internas no PSD Madeira, de mudança de líder. Era arriscado ter certezas. Tivemos de fazer um grande esforço de campanha, de mobilizar os militantes, mas foi a eficácia desse esforço que fez com que tivéssemos um resultado muito bom. Ganhámos em todos os onze concelhos da Região Autónoma da Madeira e em todas as 54 freguesias. Ganhámos em todos os concelhos. Apesar do PSD Madeira ter ganho com maioria absoluta na assembleia legislativa da Madeira, já disse que vai convidar independentes para o Governo. De que áreas serão? Já temos um conjunto de personalidades capazes na nossa lista para o parlamento regional, todos eles são potenciais candidatos a um lugar no governo. Mas em que pastas? Não posso dizer neste momento, mas posso avançar que serão pastas importantes. Há alguma hipótese de entrar alguém do CDS? Neste quadro que temos, saído das eleições, não é possível. Não precisamos, como lhe disse, temos um conjunto de personalidades, independentes, que já integraram a nossa lista. Agora não é só o novo líder do PSD Madeira, é também o novo presidente do Governo regional. O jardinismo acabou? Acho que há um ciclo na história da Madeira - e na história do partido - que acabou. Estamos num ciclo novo, adequado aos tempos que estamos a viver. Mas, o que vai mudar na política da Madeira? Vai mudar muita coisa, temos um desafio da revitalização da nossa economia, temos de restabelecer o funcionamento dos nossos órgãos autonómicos e estabelecer um bom relacionamento com os órgãos nacionais, sem perder de vista os interesses da nossa região. Fez várias promessas eleitorais de peso. Já tem um calendário para as pôr em prática? Neste momento, temos uma legislatura e vamos cumprir os compromissos que assumimos com a população, no Orçamento de 2016 já vamos descer o IRS para os escalões de menor rendimento. Qual o impacto que essa medida terá em termos orçamentais? Impacto. Bem, o plano de ajustamento económico e financeiro acaba em dezembro deste ano e a partir de janeiro vamos entrar numa parte em que é necessário alavancarmos a nossa economia. Mas, como vai responder ao excessivo peso do endividamento público? Há setores que ainda poderão vir a sofrer cortes? O empréstimo de 1,5 mil milhões que vamos começar a pagar em janeiro do próximo ano, permiti-nos reduzir a dívida em quase 20% do nosso produto interno bruto (PIB). E vamos depois ter ocasião para reestruturar o

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empréstimo que vence em 2033, tal como a República tem feito, em termos de maturidades e spreads, e esperamos poder fazer operações de troca de dívida, a juros mais baixos. Espero estar a negociar essa dívida já em 2016. A região tem tido boas condições de financiamento. As condições a partir de janeiro do próximo ano vão-se alterar substancialmente e aí teremos hipóteses de conversar, reestruturar, renegociar. Ao mesmo tempo que cumprimos estas condições, tem de se alavancar a economia. Temos uma receita fiscal de 880 milhões de euros, mas cerca de 70% disto é consumido com o serviço regional de saúde e de educação. O fundamental é que o pagamento do serviço da dívida não ponha em causa a saúde e a educação e o crescimento da economia. Com que outras medidas vai já? Vamos ainda fazer um combate acérrimo à exclusão social e ao desemprego. Há que inverter a alta taxa de desemprego, assim como a taxa de pobreza. Ao mesmo tempo, temos de diminuir a carga fiscal, é um imperativo de justiça social, sobretudo para os escalões mais baixos. Só aumentando o emprego conseguimos aumentar as receitas fiscais, as quais permitem pagar o sistema regional de saúde, a educação e a administração pública. Quais as políticas públicas que tem em mente para a criação de emprego na Região? Cerca de 40% dos fundos comunitários disponíveis são para formação profissional e integração no mercado de trabalho. Vamos fazer uma ligação às empresas para integrar os desempregados e melhorar a qualidade do emprego, com uma melhor economia e uma maior competitividade. Qual a estratégia de promoção económica da região? Temos cerca de 6 milhões de dormidas por ano e temos o turismo a gerar receitas de 471 milhões de euros. A ideia é melhorarmos a promoção turística de forma a esbatermos um pouco a sazonalidade. Temos de aumentar o número de turistas no inverno, até porque com o clima da ilha não faz sentido falar em sazonalidade. Temos de saber aproveitar o nosso clima. É que havendo uma requalificação ao nível dos rendimentos provenientes do turismo, esse facto levará aos efeitos multiplicadores da economia do setor. Temos cerca de três milhões de euros por ano para a promoção e pretendemos aumentar progressivamente esse valor. Temos de melhorar a receita turística e diversificar os mercados de promoção. Vítor Norinha e Carlos Caldeira 2 Abril, 2015 00:20

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02-04-2015

Tiragem: 34477

Pág: 8

País: Portugal

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Period.: Diária

Área: 25,70 x 30,75 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 2

Resultados das eleições regionais de domingo abrem crise no PS-Madeira Congresso dos socialistas madeirenses deverá realizar-se em Maio. Dois nomes surgem como potenciais candidatos a sucessores de Victor Freitas: Carlos Pereira e Emanuel Câmara. Mas as divisões continuam DANIEL ROCHA

Análise Lília Bernardes O PS-Madeira está a ferro e fogo. E mais uma vez os madeirenses assistem às cenas recorrentes dos socialistas nesta região autónoma, um processo de autodestruição fruto das más estratégias. A desculpa de que Alberto João Jardim era um entrave à alternância democrática acabou. Há mais de um ano que o cenário de eleições legislativas antecipadas estava sobre a mesa e que Miguel Albuquerque, actual líder do PSD, iria ser candidato à sucessão do senhor de sempre. O humilhante resultado da Coligação Mudança, liderada pelo líder do PS regional, responsável pelo acordo com o PAN, MPT mas sobretudo com o PTP de José Manuel Coelho, arrastou o partido para o fundo, obrigando à demissão de Victor Freitas horas depois da validação dos votos em urna, no domingo. Uma coligação “contra-natura”, rejeitada pela maioria do eleitorado, que se revê na matriz socialista. “Quem vota PS não vota PTP”, uma frase ouvida vezes sem conta durante a campanha. Portanto, nenhuma surpresa. A derrota era previsível. Neste momento, os bastidores andam muito agitados, embora as grandes decisões sejam empurradas para o período pós-Páscoa. “Precisamos de ter calma. Não há pressa. A situação exige reflexão e discussão interna. Não falarei mais sobre este assunto nos próximos dias”, disse ao PÚBLICO Carlos Pereira, economista e chefe do grupo parlamentar. O homem que pode transformar-se no novo líder é um apoiante de António Costa e alertou o líder nacional, num encontro em Lisboa, para o desastre que seria uma candidatura liderada por Victor Freitas, um apoiante de António José Seguro. O PÚBLICO apurou que Carlos Pereira, o número dois da lista, eleito num total de seis deputados (5 PS e 1 PTP), só avançará se conseguir criar uma vaga de fundo, um consenso generalizado, caso contrário estará indisponível para disputar um congresso que se prevê para Maio, após decisão da comissão regional, órgão deliberativo máximo entre congressos, que ainda não se reuniu. E as divisões internas continuam. Ber-

Socialistas deixaram de ter o “álibi” Jardim, mas tiveram o seu pior resultado de sempre

Pedida nova recontagem de votos Trapalhada pode acabar no Constitucional

A

candidatura do BE solicitou ontem à CNE que sejam tomadas todas as medidas legais para garantir a verdade eleitoral no escrutínio realizado no dia 29 de Março. Perante a “confusão gerada” com o anúncio de resultados contraditórios da recontagem feita no dia 31, no Funchal, “é essencial o cabal esclarecimento da situação”. Nesse sentido, é entendimento do BE que “devem ser esgotados todos os mecanismos legais que levem ao apuramento total e rigoroso da vontade dos eleitores” manifestada nas urnas, incluindo a recontagem de votos. Também a CDU vai pedir ao Tribunal Constitucional que seja realizada uma nova assembleia de apuramento de votos. A Plataforma de Cidadãos (coligação PPM/PDA) declarou, entretanto, que “não reconhece

a validade dos resultados das eleições legislativas regionais que confirmaram a maioria ao PSD-M”. Na segunda-feira à noite, Miguel Albuquerque tinha perdido a maioria absoluta. Três horas depois de ter sido afixado o edital pela comissão de verificação da assembleia de apuramento geral de votos, que dava o terceiro deputado à CDU, o PSD voltava a ser o vencedor com confirmação da CNE. Tinha sido detectado um erro. Simplesmente tinhamse esquecido de introduzir no sistema informático os resultados da ilha do Porto Santo, alterando, assim, a redistribuição de votos. A CNE já pediu “desculpa”. E ontem Alberto João Jardim disse que o erro na recontagem dos votos das eleições regionais demonstra o “basismo” do país.

nardo Trindade, ex-secretário de Estado do Turismo do Governo de José Sócrates, apoiante de António Costa, vê com bons olhos a lançamento de Emanuel Câmara, actual presidente da autarquia socialista do Porto Moniz. O ex-árbitro de futebol estará disposto a assumir. Isto porque “não gosta” de Carlos Pereira, avançou ao PÚBLICO fonte socialista. Se este for o caminho, Carlos Pereira não avança. A hipótese de Bernardo Trindade ser candidato está posta de parte até porque, neste momento, tem a sua vida familiar e profissional sediada em Lisboa. O único cargo que ainda poderia assumir seria o de cabeça de lista às eleições legislativas nacionais previstas para Outubro. Lugar que já ocupou antes de entrar para um segundo mandato de Sócrates, altura em que o PS-Madeira perdeu dois deputados na Assembleia da República dos três conquistados pelo então líder Jacinto Serrão, que antecedeu a Victor Freitas, eleito em 2011. Com uma liderança sempre criticada internamente mas no silêncio, ou seja, sem consequências, viu reforçada a sua influência logo após as eleições autárquicas de 2013, uma

calamidade para o PSD que perdeu sete câmaras, incluindo o Funchal. Nesta altura, o mal-estar interno já era latente, mas o resultado prorrogou decisões que foram, de novo, enfiadas na gaveta com o score obtido nas eleições para o Parlamento Europeu. António José Seguro ofereceu ao PS-Madeira o 8.º lugar na lista para as europeias, elegendo a eurodeputada Liliana Rodrigues. No congresso regional de Janeiro de 2014, e que contou com a presença de Seguro, era impossível fazer frente a Victor Freitas. A sua moção de estratégia global “Uma alternativa responsável”, apresentada como documento preparatório das regionais do domingo, mereceu a unanimidade dos congressistas, tendo sido aplaudida de pé. António Costa, eleito secretáriogeral do PS em Outubro do mesmo ano, não tinha legitimidade nenhuma para fazer fosse o que fosse com o PS-Madeira, até porque a região tem estatutos próprios e autonomia administrativa e política. No congresso nacional reiterou a sua confiança política em Victor Freitas e na campanha eleitoral ainda passou um dia pela Madeira de fugida. O diálogo era tenso. Quanto à decisão de acordo com o PTP/PAN e MPT, coube exclusivamente a Victor Freitas a responsabilidade, depois de rejeitar a proposta de coligação do CDS-Madeira em que o candidato a presidente do governo não seria nenhum dos líderes mas uma “figura de prestígio” escolhida na sociedade civil, mas nunca se avançou com nomes. Victor Freitas recusou e partiu para um modelo idêntico ao que lhe tinha dado uma vitória no Funchal. A diferença é que, desta vez, o BE saltou, o mesmo acontecendo com o PND. A CDU nunca alinhou nesta estratégia. E assim vai a vida do PS-Madeira. Nada de novo para quem conhece a história do partido nesta região desde 1974. Um rol de quedas de líderes, de crises internas e de disputadas fratricidas potenciadas pelos interesses privados que sempre se sobrepuseram aos interesses do bem comum, havendo uma espécie de bloco central na área dos negócios numa ilha pequena com cruzamentos de famílias. Alberto João Jardim, conhecedor do terreno, sempre explorou esta realidade.

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ID: 58641108

02-04-2015

Tiragem: 34477

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 9,49 x 3,40 cm²

Âmbito: Informação Geral

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SOCIALISTAS MADEIRA EM CRISE PÓS-ELEITORAL Portugal, 8

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Resultados de domingo abrem crise no PS-Madeira

Tipo Meio:

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Data Publicação:

02-04-2015

Meio:

Público Online

Autores:

Lília Bernardes

URL:: http://www.publico.pt/politica/noticia/crise-no-ps-madeira-1690992

O PS-Madeira está a ferro e fogo. E mais uma vez os madeirenses assistem às cenas recorrentes dos socialistas nesta região autónoma, um processo de autodestruição fruto das más estratégias. A desculpa de que Alberto João Jardim era um entrave à alternância democrática acabou. Há mais de um ano que o cenário de eleições legislativas antecipadas estava sobre a mesa e que Miguel Albuquerque, actual líder do PSD, iria ser candidato à sucessão do senhor de sempre. O humilhante resultado da Coligação Mudança, liderada pelo líder do PS regional, responsável pelo acordo com o PAN, MPT mas sobretudo com o PTP de José Manuel Coelho, arrastou o partido para o fundo, obrigando à demissão de Victor Freitas horas depois da validação dos votos em urna, no domingo. Uma coligação "contra-natura", rejeitada pela maioria do eleitorado, que se revê na matriz socialista. "Quem vota PS não vota PTP", uma frase ouvida vezes sem conta durante a campanha. Portanto, nenhuma surpresa. A derrota era previsível. Neste momento, os bastidores andam muito agitados, embora as grandes decisões sejam empurradas para o período pós-Páscoa. "Precisamos de ter calma. Não há pressa. A situação exige reflexão e discussão interna. Não falarei mais sobre este assunto nos próximos dias", disse ao PÚBLICO Carlos Pereira, economista e chefe do grupo parlamentar. O homem que pode transformar-se no novo líder é um apoiante de António Costa e alertou o líder nacional, num encontro em Lisboa, para o desastre que seria uma candidatura liderada por Victor Freitas, um apoiante de António José Seguro. O PÚBLICO apurou que Carlos Pereira, o número dois da lista, eleito num total de seis deputados (5 PS e 1 PTP), só avançará se conseguir criar uma vaga de fundo, um consenso generalizado, caso contrário estará indisponível para disputar um congresso que se prevê para Maio, após decisão da comissão regional, órgão deliberativo máximo entre congressos, que ainda não se reuniu. E as divisões internas continuam. Bernardo Trindade, ex-secretário de Estado do Turismo do Governo de José Sócrates, apoiante de António Costa, vê com bons olhos a lançamento de Emanuel Câmara, actual presidente da autarquia socialista do Porto Moniz. O ex-árbitro de futebol estará disposto a assumir. Isto porque "não gosta" de Carlos Pereira, avançou ao PÚBLICO fonte socialista. Se este for o caminho, Carlos Pereira não avança. A hipótese de Bernardo Trindade ser candidato está posta de parte até porque, neste momento, tem a sua vida familiar e profissional sediada em Lisboa. O único cargo que ainda poderia assumir seria o de cabeça de lista às eleições legislativas nacionais previstas para Outubro. Lugar que já ocupou antes de entrar para um segundo mandato de Sócrates, altura em que o PS-Madeira perdeu dois deputados na Assembleia da República dos três conquistados pelo então líder Jacinto Serrão, que antecedeu a Victor Freitas, eleito em 2011. Com uma liderança sempre criticada internamente mas no silêncio, ou seja, sem consequências, viu reforçada a sua influência logo após as eleições autárquicas de 2013, uma calamidade para o PSD que perdeu sete câmaras, incluindo o Funchal. Nesta altura, o mal-estar interno já era latente, mas o resultado prorrogou decisões que foram, de novo, enfiadas na gaveta com o score obtido nas eleições para o Parlamento Europeu. António José Seguro ofereceu ao PS-Madeira o 8.º lugar na lista para as europeias, elegendo a eurodeputada Liliana Rodrigues. No congresso regional de Janeiro de 2014, e que contou com a presença de Seguro, era impossível fazer frente a Victor Freitas. A sua moção de estratégia global "Uma alternativa responsável", apresentada como documento preparatório das regionais do domingo, mereceu a unanimidade dos congressistas, tendo sido aplaudida de pé. António Costa, eleito secretário-geral do PS em Outubro do mesmo ano, não tinha legitimidade nenhuma para fazer fosse o que fosse com o PS-Madeira, até porque a região tem estatutos próprios e autonomia

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administrativa e política. No congresso nacional reiterou a sua confiança política em Victor Freitas e na campanha eleitoral ainda passou um dia pela Madeira de fugida. O diálogo era tenso. Quanto à decisão de acordo com o PTP/PAN e MPT, coube exclusivamente a Victor Freitas a responsabilidade, depois de rejeitar a proposta de coligação do CDS-Madeira em que o candidato a presidente do governo não seria nenhum dos líderes mas uma "figura de prestígio" escolhida na sociedade civil, mas nunca se avançou com nomes. Victor Freitas recusou e partiu para um modelo idêntico ao que lhe tinha dado uma vitória no Funchal. A diferença é que, desta vez, o BE saltou, o mesmo acontecendo com o PND. A CDU nunca alinhou nesta estratégia. E assim vai a vida do PS-Madeira. Nada de novo para quem conhece a história do partido nesta região desde 1974. Um rol de quedas de líderes, de crises internas e de disputadas fratricidas potenciadas pelos interesses privados que sempre se sobrepuseram aos interesses do bem comum, havendo uma espécie de bloco central na área dos negócios numa ilha pequena com cruzamentos de famílias. Alberto João Jardim, conhecedor do terreno, sempre explorou esta realidade. 02/04/2015 - 09:27Congresso deverá realizar-se em Maio. Dois nomes surgem como potenciais candidatos a sucessores de Victor Freitas. Mas as divisões continuam.O PS-Madeira tem somado um rol de queda de líderes ao longo dos últimos anos Lília Bernardes

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ID: 58642077

02-04-2015

Tiragem: 48248

Pág: 14

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 23,30 x 28,60 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 2

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ID: 58642077

02-04-2015

Tiragem: 48248

Pág: 15

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 11,17 x 28,60 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 2

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A186

ID: 58625095

02-04-2015

Tiragem: 81600

Pág: 34

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 18,00 x 23,60 cm²

Âmbito: Interesse Geral

Corte: 1 de 2

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ID: 58625095

02-04-2015

Tiragem: 81600

Pág: 35

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 7,02 x 23,60 cm²

Âmbito: Interesse Geral

Corte: 2 de 2

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Duração: 00:03:26

Antena 1 - Conselho Superior ID: 58629654

OCS: Antena 1 - Conselho Superior

01-04-2015 08:51

Conselho Superior com a opinião de Nuno Melo/Eleições na Madeira http://www.pt.cision.com/s/?l=2f8aaf6

Conselho Superior com a opinião do eurodeputado Nuno Melo. Em análise: - Resultados das Eleições na Região Autónoma da Madeira.

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Duração: 00:00:43

RTP Informação - Bom Dia Portugal ID: 58627614

OCS: RTP Informação - Bom Dia Portugal

01-04-2015 06:34

PSD venceu as regionais com maioria absoluta http://www.pt.cision.com/s/?l=58297515

O PSD venceu as regionais com maioria absoluta. Os sociais democratas obtiveram 44,3% dos votos.

Repetições: RTP Informação - Bom Dia Portugal , 2015-04-01 06:46 RTP Informação - Bom Dia Portugal , 2015-04-01 07:04 RTP Informação - Bom Dia Portugal , 2015-04-01 07:39 RTP Informação - Bom Dia Portugal , 2015-04-01 08:04 RTP Informação - Bom Dia Portugal , 2015-04-01 08:32 RTP 1 - Bom Dia Portugal , 2015-04-01 06:34 RTP 1 - Bom Dia Portugal , 2015-04-01 06:46 RTP 1 - Bom Dia Portugal , 2015-04-01 07:04 RTP 1 - Bom Dia Portugal , 2015-04-01 07:39 RTP 1 - Bom Dia Portugal , 2015-04-01 08:04 RTP 1 - Bom Dia Portugal , 2015-04-01 08:32 RTP 1 - Bom Dia Portugal , 2015-04-01 09:06 RTP 1 - Bom Dia Portugal , 2015-04-01 09:27

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PSD sugere leitura nacional dos resultado das eleições na Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açores 9 Online

Data Publicação:

01-04-2015

URL:: http://www.jornalacores9.net/politica/psd-sugere-leitura-nacional-dos-resultado-das-eleicoes-namadeira/?cat=

"Nós sabemos que foram eleições regionais, mas há alguns sinais que são inequívocos. O primeiro é que, na Madeira, como no país, o motor da mudança, da transformação, do progresso, e sobretudo esperança é o PSD", declarou Luís Montenegro, durante o debate quinzenal, no parlamento. Segundo o líder parlamentar do PSD, a segunda conclusão é que "o PS, a sua estratégia política e programática, que teve de resto a bênção do atual secretário-geral, doutor António Costa, transmitiu ao eleitorado desesperança, taticismo e irresponsabilidade". "Estes sinais são políticos mas não foram decretados pelos partidos, foram decretados pelo povo", insistiu. Nas regionais de domingo, o PSD conseguiu 44,33% e 24 deputados, o CDS 13,69% e sete deputados e a coligação Mudança, que junta PS/PTP/MPT/PAN, teve 11,41% e ficou com seis deputados. A CDU conseguiu 5,54% e dois parlamentares, o BE com 3,80% regressou ao parlamento regional com dois representantes, tendo o PND (2,05%) conseguido manter o lugar que tinha na assembleia da Região. Por outro lado, Luís Montenegro salientou a revisão em alta das projeções de crescimento para a economia portuguesa de várias instituições e perguntou se "a oposição já reviu as suas projeções", questionando em particular "qual é a projeção" do secretário-geral do PS, António Costa. Na sua intervenção, o líder parlamentar do PSD fez alusão à saída de António Costa do lugar de presidente da Câmara Municipal de Lisboa, prognosticando que hoje é o seu "primeiro dia de muitos anos de oposição". Acusando o PS de "desnorte", o social-democrata declarou: "Pode lá o povo, podem lá os portugueses sentir segurança neste partido, o PS, e nesta desorientação? Nós vamos ver, mas é caso para dizer que razão tiveram os madeirenses no passado domingo, e razão hão de ter os portugueses quando lá para setembro, outubro quando também tiverem de fazer este julgamento". Ainda relativamente às eleições na Madeira, Luís Montenegro cumprimentou "o povo madeirense que expressou de forma livre, democrática, categórica a sua vontade política", os candidatos, "em particular o candidato vencedor, o doutor Miguel Albuquerque" e os que vão cessar funções, "em especial o atual presidente do Governo Regional, doutor Alberto João Jardim". Depois, recebeu palmas ao "cumprimentar o senhor primeiroministro, que é também presidente do PSD, pela vitória expressiva que o PSD obteve nessas eleições". Na resposta, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, não explorou o tema: "Agradeço também os cumprimentos que endereçou ao presidente do PSD, mas sabe que não é nessa qualidade que aqui estou e, portanto, não é um tópico que eu vá abordar". O líder parlamentar do PSD aproveitou hoje o debate quinzenal para assinalar a vitória dos sociaisdemocratas nas eleições na Madeira e sugeriu que esse resultado, apesar do caráter regional, tem uma leitura nacional.16h49 - 01 de Abril de 2015 |

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ID: 58626945

01-04-2015

Tiragem: 5550

Pág: 11

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 17,23 x 19,97 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

A Madeira já não é um “Jardim” Miguel Araújo

N

o passado domingo realizaram-se as eleições regionais na Madeira. Dos resultados importa destacar: a renovação da maioria do PSD (embora no limite); o fim da era de Alberto João Jardim e a nova era Miguel Albuquerque; o segundo lugar conquistado pelo CDS-PP; a descida do PS com a estranha coligação com o PTP (José Manuel Coelho), MTP e PAN; a entrada directa para o parlamento regional do movimento “Juntos pelo Povo”, como quarta força política mais votada (com menos de 1 por cento de diferença para o PS); a subida do PCP e do BE, os primeiros com mais um deputado e os bloquistas com o regresso ao parlamento madeirense (ambos com dois lugares assegurados). Acresce ainda o facto de mais de 50 por cento dos eleitores do arquipélago terem optado por se manterem afastados das urnas eleitorais, valor que nunca tinha sido registado desde as primeiras eleições em 1976. Apesar da descida do PSD, em valores absolutos e em número de deputados, a manutenção da maioria parlamentar é uma evidente vitória eleitoral, face ao desgaste partidário da governação. Porque estas eleições regionais na Madeira, após o fecho político do ciclo de Alberto João Jardim, revestem-se, por isso mesmo, de uma realidade distinta de todas as anteriores. A sucessão na liderança do PSD Madeira não foi, como é conhecida, de todo pacífica, e há uma maior proximi-

dade e afinidade entre Miguel Albuquerque e o PSD de Passos Coelho. O reflexo da governação do país teria, neste caso, um impacto eleitoral maior. Aliás, basta recordar as fortes críticas de António Costa no único momento de envolvimento directo na campanha e no processo eleitoral: “A inversão das actuais políticas”; “falhanço e incapacidade de responder à mudança, por parte do Governo”; “o PS tem que travar este falhanço, este fracasso, do Governo, e ser alternativa”. Aceitando a legitimidade da separação de autonomias entre o PS nacional e o da Madeira, a verdade é que António Costa não pode “assobiar” para o lado e dizer que não há extrapolação nacional dos resultados regionais. Isto não pode ser o mesmo que esquecer o que aconteceu ao PASOK, na Grécia, e ficar no limbo em relação ao Syriza; ou “abafar” a derrota socialista nas regionais francesas depois de depositadas toda a fé e esperança em Hollande. Face ao novo ciclo político que se avizinhava na Madeira, após o fim do domínio de Alberto João Jardim, esta era uma excelente oportunidade para os socialistas se afirmarem como alternativa e apresentarem um projecto nacional diferenciado das políticas do actual Governo. Não fazendo qualquer sentido estar, nesta altura e nesta fase, a tecer qualquer tipo de comparações e relembrar António José Seguro (como o têm feito inúmeras vozes socialistas, publicamente), a verdade é que a primeira realidade eleitoral da liderança de António Costa foi madastra. Face à fragilidade com que o PSD se apresentou às eleições, após a disputa interna para a liderança e a saída de cena (pública) de Jardim, o PS não conseguiu contribuir para a não renovação da maioria social-democrata no parlamento ma-

deirense (com os centristas em segundo lugar). O Partido Socialista, tal como não tem conseguido projectar a sua oposição ao Governo nas mais diferenciadas sondagens, não foi capaz de se apresentar na Madeira como alternativa, tendo ficado pelo registo de terceira força política, não muito longe do recém-criado movimento “Juntos pelo Povo”. Tal como no continente, o Partido Socialista, na Madeira, não foi capaz de aglutinar, em torno do seu projecto, a esquerda ideológica (PCP e BE). Estas eleições não foram umas eleições com as características das anteriormente realizadas nos últimos 40 anos da democracia, na Madeira. Estas tinham tudo para serem o “cartão-de-visita eleitoral” para o Partido Socialista. Da mesma forma que as eleições europeias nunca tiveram projecção eleitoral nacional mas serviram como trunfo para o combate interno, face a Seguro, para a liderança do partido. Por mais que António Costa queira desvalorizar o impacto eleitoral madeirense, os portugueses dificilmente o esquecerão. Nem os portugueses, nem o PSD que recebeu, no passado domingo, um enorme balão de oxigénio para a recta final. |

Por mais que António Costa queira desvalorizar o impacto eleitoral madeirense, os portugueses dificilmente o esquecerão

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ID: 58624446

01-04-2015

Tiragem: 28963

Pág: 2

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,50 x 30,00 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 2

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ID: 58624446

01-04-2015

Tiragem: 28963

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 15,54 x 7,96 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 2

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ID: 58626532

01-04-2015

Tiragem: 11087

Pág: 12

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 23,11 x 19,80 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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ID: 58626712

01-04-2015

Tiragem: 11087

Pág: 14

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 23,57 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 4

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ID: 58626712

01-04-2015

Tiragem: 11087

Pág: 15

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 4

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ID: 58626712

01-04-2015

Tiragem: 11087

Pág: 16

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 3 de 4

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ID: 58626712

01-04-2015

Tiragem: 11087

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,80 x 30,15 cm²

Âmbito: Regional

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Requiem pela "mudança" | DNOTICIAS.PT

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

01-04-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/508170-requiem-pela%E2%80%9Cmudanca%E2%80%9D

abril começa com as petas. A grande peta foi a "coligação mudança" Ferramentas Interessante Achou este artigo interessante? À hora que escrevo estas linhas, não sei se o PSD perderá a curta maioria absoluta no legítimo "expediente de secretaria" a favor da CDU. Seja como for, espero que o escrutínio seja apurado com esse varrimento, para dissipar quaisquer dúvidas. Todavia, a minha leitura deste acto eleitoral, houve mais vencedores do que vencidos. Comecemos pelos primeiros vencedores: o Povo da Madeira e Porto Santo venceu, porque como é hábito, ESCOLHE em democracia as suas opções e, nestas últimas eleições, o cardápio era extenso. Houve partidos vencedores: de que destaco a CDU, sem dúvida as "formiguinhas" do nosso parlamento, que viu e bem, recompensado o seu esforço. O regresso reforçado do BE, sinal, de que muitos madeirenses concordam com o seu "slogan" de que "faz falta", e o JPP, aquele movimento à moda do "Astérix", que não chacina legiões romanas na Gália, mas que é um adversário a considerar nas "legiões" sociaisdemocratas que nasceu no epicentro de Gaula e que de uma assentada, senta cinco deputados na nova configuração parlamentar da Madeira. E o PND, partido que corporiza o protesto e denúncia que foi bafejado por um eleitorado urbano que lhes reconhece o arrojo e audácia e que lhe premiou a permanência no hemiciclo. Por fim a vitória do PSD, partido que apesar de tudo resiste ao "desaparecimento" de Jardim (apesar da oposição insistir em carregar o seu fantasma), e que tem agora em mãos, a hercúlea tarefa de materializar o desagravamento das excruciantes condições de vida que a fadiga fiscal impõe aos madeirenses e de simultaneamente, revitalizar a nossa moribunda economia. Com todo o lastro de Jardim e todo o ambiente cáustico em que decorreu o processo de transição da liderança interna do PSD-Madeira, Albuquerque e o seu "renovado" PSD, foram vencedores com muita propriedade, da recente noite eleitoral. Mas Abril começa com as petas. A grande peta foi a "coligação Mudança". Uma peta mais que anunciada e testada, nomeadamente na autarquia do Funchal. MPT e PAN foram (e bem), volatilizados. O PTP segurou uma cadeira, (perdendo duas), naquele equilíbrio precário dos assentos negociados com o ex-líder do PS-Madeira e "pai" da "Mudança". Talvez por isso, o PTP seja também um vencedor, não por ter conseguido manter um dos três assentos parlamentares na noite das eleições, mas, sobretudo por ter negociado aquele acordo leonino (baseado na sua ocultação de entre os seus parceiros) na coligação, que lhe garantisse (e garantiu) a eleição. Os resultados da coligação Mudança no Funchal (onde a mesma coligação exibe a sua olímpica incompetência) foram fraquíssimos, sinal de que aquele "élan" está esboroado. Já estou como a Maria João Avillez, que num recente artigo do jornal on-line "Observador", estabelece para estas duas personagens um equilíbrio perfeito, colocando nos dois pratos da balança José Manuel Coelho e Paulo Cafôfo. Cada um ao seu estilo, onde um alfineta o outro (são PARCEIROS na Câmara), enquanto outro esforça-se por manter numa distância higiénica do seu "aliado", mas carregando ambos uma maré baixa de goradas expectativas. Por vezes, estando de fora, a coisas surgem mais claras, do que assistir na primeira fila a esta fraca comédia que tem saído cara aos funchalenses. Resta saber agora, se essa coligação "mudança" da Câmara, resiste a mais este revés entre parceiros desavindos. O BE finalmente tem a prova para perceber, que pode muito bem resistir sozinho, do que aliado a parceiros que só lhe têm provocado embaraços. Quarta, 1 de Abril de 2015

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PSD sugere leitura nacional dos resultado das eleições na Madeira

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias da Madeira.pt

Data Publicação:

01-04-2015

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/508309-psd-sugere-leitura-nacional-dos-resultado-daseleicoes-na-madeira

O líder parlamentar do PSD aproveitou hoje o debate quinzenal para assinalar a vitória dos sociaisdemocratas nas eleições na Madeira e sugeriu que esse resultado, apesar do caráter regional, tem uma leitura nacional. "Nós sabemos que foram eleições regionais, mas há alguns sinais que são inequívocos. O primeiro é que, na Madeira, como no país, o motor da mudança, da transformação, do progresso, e sobretudo esperança é o PSD", declarou Luís Montenegro, durante o debate quinzenal, no parlamento. Segundo o líder parlamentar do PSD, a segunda conclusão é que "o PS, a sua estratégia política e programática, que teve de resto a bênção do atual secretário-geral, doutor António Costa, transmitiu ao eleitorado desesperança, taticismo e irresponsabilidade". "Estes sinais são políticos mas não foram decretados pelos partidos, foram decretados pelo povo", insistiu. Nas regionais de domingo, o PSD conseguiu 44,33% e 24 deputados, o CDS 13,69% e sete deputados e a coligação Mudança, que junta PS/PTP/MPT/PAN, teve 11,41% e ficou com seis deputados. A CDU conseguiu 5,54% e dois parlamentares, o BE com 3,80% regressou ao parlamento regional com dois representantes, tendo o PND (2,05%) conseguido manter o lugar que tinha na assembleia da Região. Por outro lado, Luís Montenegro salientou a revisão em alta das projeções de crescimento para a economia portuguesa de várias instituições e perguntou se "a oposição já reviu as suas projeções", questionando em particular "qual é a projeção" do secretário-geral do PS, António Costa. Na sua intervenção, o líder parlamentar do PSD fez alusão à saída de António Costa do lugar de presidente da Câmara Municipal de Lisboa, prognosticando que hoje é o seu "primeiro dia de muitos anos de oposição". Acusando o PS de "desnorte", o social-democrata declarou: "Pode lá o povo, podem lá os portugueses sentir segurança neste partido, o PS, e nesta desorientação? Nós vamos ver, mas é caso para dizer que razão tiveram os madeirenses no passado domingo, e razão hão de ter os portugueses quando lá para setembro, outubro quando também tiverem de fazer este julgamento". Ainda relativamente às eleições na Madeira, Luís Montenegro cumprimentou "o povo madeirense que expressou de forma livre, democrática, categórica a sua vontade política", os candidatos, "em particular o candidato vencedor, o doutor Miguel Albuquerque" e os que vão cessar funções, "em especial o atual presidente do Governo Regional, doutor Alberto João Jardim". Depois, recebeu palmas ao "cumprimentar o senhor primeiroministro, que é também presidente do PSD, pela vitória expressiva que o PSD obteve nessas eleições". Na resposta, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, não explorou o tema: "Agradeço também os cumprimentos que endereçou ao presidente do PSD, mas sabe que não é nessa qualidade que aqui estou e, portanto, não é um tópico que eu vá abordar". 01/04/2015 18:44

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ID: 58624458

01-04-2015

Tiragem: 16364

Pág: 40

País: Portugal

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Period.: Diária

Área: 17,01 x 14,93 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Recontagem de votos tira maioria absoluta ao PSD/ Madeira Em 36 anos, é a primeira vez que os social-democratas perdem a maioria absoluta na região. Miguel Albuquerque será o primeiro presidente da região da Madeira sem maioria absoluta.

Gregorio Cunha

A recontagem de votos nulos na Madeira retirou a maioria absoluta ao PSD, que perde assim o 24º deputado eleito no domingo. Em 36 anos, é a primeira vez que os social-democratas perdem a maioria absoluta naquela região autónoma. O processo da recontagem dos 4.353 votos nulos de domingo veio alterar o cenário político na Madeira, com a CDU a eleger mais um deputado na Assembleia Regional, passando para três. O PSD, por sua vez, perde um deputado passando para 23. Ao Económico, o dirigente do PCP na Madeira, Leonel Nunes, disse que este é “um dia inesquecível e histórico” e que o partido conseguiu “aquilo que muita gente andava atrás: tirar a maioria absoluta ao PSD”. Leonel Nunes revelou ainda que “havia votos da CDU dentro de votos do PSD. Já nos tínhamos esquecido que isto existia aqui na Madeira, mas existe. E hoje fez-se justiça”, acrescentou. No entanto, para que passasse para a terceira força política na região a

LUGARES DE DEPUTADOS O PSD perde um deputado para a CDU. Assembleia regional tem 47. CDS 7 PSD 23

Mudança (PS+PTP+PAN+MPT)

6

JPP 5

PCP 3 BE 2 1 PND Outros

Fonte: DGAI

CDU precisava de cinco votos. Já o secretário-geral do PSD, Rui Abreu, adiantou que o partido vai analisar a acta do processo de recontagem dos votos e só depois irá tomar uma decisão quanto a recorrer ou não para o Tribunal Constitucional. Têm 24 horas para recorrer da contagem. “Apenas fomos informados de que houve um erro informático no carregamento de uma das mesas”, acrescentou. Rui Abreu salientou ainda que na “análise dos quatro mil e tal votos nulos, o PSD foi a única força política que ganhou imensos votos”. O novo resultado já foi publicado em edital e a recontagem foi realizada no Palácio de São Lourenço, numa Assembleia de Apuramento Eleitoral, na presença de um juiz e de algumas dezenas de pessoas. Com a recontagem, os votos nulos “duplicaram” em relação à votação anterior, revelou João Almeida, delegado da Comissão Nacional de Eleições na Madeira, que atribuiu este aumento ao facto de uma força política que não podia concorrer ter feito parte do boletim de voto. ■ A.P.

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ID: 58628106

01-04-2015

Tiragem: 14900

Pág: 22

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 18,23 x 25,78 cm²

Âmbito: Regional

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JM

Liderança tripartida no futuro PS/Madeira

Os resultados eleitorais de domingo deixaram o PS/Madeira “de rastos”.

Os resultados eleitorais de domingo deixaram o PS/Madeira "de rastos", com números que colocam os socialistas a terem que renascer das cinzas para poderem, um dia, ter maiores aspirações além de um partido da oposição. Nas horas que se seguiram a uma votação demasiado baixa para as aspirações, mas talvez nem tanto surpreendentes atendendo ao contexto de descontentamento por ocasião do anúncio de coligação, os socialistas de diversas fações, mobilizaram-se em contactos tendo e vista ser encontrado um rumo, mas sobretudo uma liderança, que possa de alguma forma unir o partido e reconstruir uma estratégia de futuro. Tanto nas redes sociais como na comunicação social, vários militantes do PS mostraram-se críticos relativamente à liderança e opção de Victor Freitas, chegando alguns a questio-

nar se o líder demissionário não deveria mesmo renunciar ao lugar no parlamento regional. A ligação a José Manuel Coelho e, agora, um eventual problema causado se Raquel Coelho for para o parlamento, com uma "mistura" que «pode causar embaraços aos socialistas», mas também ao MPT e ao PAN, foi muito mal recebida. Por outro lado, o nome de Carlos Pereira surge, para muitos, como a estratégia de continuidade, uma vez que sendo próximo de Victor Freitas, não estará em condições de reunir os consensos que o PS necessita. Estará o partido entre várias tendências, uma mais popular, outra do aparelho e outra das elites, facto que já exigiu, ontem, uma reunião de emergência de um chamado "núcleo duro" socialista, composto por mais de 10 elementos, com uma grande abrangência, que trouxe para

cima da mesa uma estratégia e uma solução que teve na base uma outra já seguida pelo Bloco de Esquerda e que, não tendo dado muito resultado nos "bloquistas", perspetiva-se «mais eficaz num contexto PS». Mas a verdade é que estará já delineado um plano para levar às bases e posteriormente a congresso, a possibilidade do PS ter futuramente uma liderança tripartida, representando as várias tendências e correspondendo, como diz uma fonte, «às inúmeras aspirações que normalmente visam liderar o partido. Só assim conseguiremos um partido unido, capaz de concentrar vários líderes, à volta de um objetivo comum, ganhar umas eleições». Não há nomes definidos para já, mas depois da Páscoa esta estratégia começará a ser colocada no papel, segundo conseguimos apurar de fonte próxima do processo.

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ID: 58628106

01-04-2015

Tiragem: 14900

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 4,66 x 3,28 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

PS/MADEIRA RECONSTRÓI O FUTURO COM LIDERANÇA TRIPARTIDA P. 22

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A205

ID: 58624666

01-04-2015

Tiragem: 78226

Pág: 12

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 21,60 x 30,00 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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A206

Mudemos a nossa realidade para um novo mundo.

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Tribuna da Madeira Online

Data Publicação:

01-04-2015

URL:: http://www.tribunadamadeira.pt/?p=37421

Durante cerca de 37 anos, o povo foi, maioritariamente, por escolha própria, governado pelo mesmo partido político, pelos (quase sempre) mesmos políticos, pelos mesmos ideais, pelas mesmas práticas e acções e pelos (quase sempre) mesmos objetivos . Durante este longo período, consequentemente, temos os resultados à vista e são claramente do conhecimento público. Quero, no entanto, partilhar com os madeirenses uma observação acerca da postura da nossa multi-geracional governação e, de resto, de toda a classe política no poder nas últimas décadas no país e a sua relação direta com os resultados práticos hoje à vista. Sempre nos foi (e ainda é) apregoado que todas e cada uma delas, as decisões, leis e medidas tomadas pelo governo seriam (e são) em prol de melhorias substanciais para a Madeira e o povo madeirense, visando sempre uma evolução na qualidade de vida das pessoas e no bem estar coletivo. E é isto que todos nós merecemos e ansiamos, não é verdade? Mas, tenho sempre me surpreendido que, afinal, mandato após mandato, exceptuando o visível melhoramento a nível de acessibilidades e saneamento básico e obras de betão, tudo o que foi alvo das tais decisões, leis e medidas nas áreas básicas da nossa sociedade, tais como da saúde, apoios sociais, apoios a idosos, educação, justiça, salários e emprego, bem como direitos laborais, justiça nos impostos, ambiente, enfim todas as áreas importantes para melhorar a nossa vida e a alegria de viver, estão pior, ou aquém do que foi apregoado durante a governação. Afinal de contas, observo que, ao longo de todo este tempo, quem, na grande totalidade é sempre alvo dos efeitos benéficos das promessas dos governantes, são os próprios governantes e demais interesses instalados a todos os níveis. Ora, com quase 40 anos de governação, e fazendo um balanço de todos os sempre nobres objetivos das suas políticas, esperava mais.! Muito mais! Chega de injustiças, corrupção, favorecimento, imoralidade, vício!.. Vamos lutar pela diferença! Acabar com a maioria absoluta! Vamos lutar pela distribuição equitativa de valores humanos, éticos e morais! Foram estes valores que me trouxeram até ao PAN Pessoas, Animais e Natureza, e, por conseguinte à Coligação MUDANÇA, com a esperança e a convicção que vamos conseguir mudar o paradigma instalado! E já está a acontecer mesmo! Esta união de pessoas, principios e ideias diferentes está cada vez maior e poderosa, determinada a construir um mundo melhor, a bem de tudo e de todos, através da distribuição justa e transparente do poder! Despertemos pois minha gente! A oportunidade está aí, deixemos ir o velho mundo de poder viciado, negativo e mesquinho e abracemos o novo que aí está pronto a começar a ser vivido. Apenas temos de o sentir e agarrar! Apesar de nem sempre termos consciência, estamos num pequeno ponto algures dentro do universo, e observar e entender o funcionamento das suas leis é fundamental para o sucesso desta nossa experiência terrena em todas as áreas, uma delas é a MUDANÇA. Basta de materialismo! Não queremos programas de governo do faz de conta! Queremos e merecemos mudanças práticas em todas as áreas: Educação, Recursos Humanos, Saúde; Segurança e Apoio Social, Cultura, Ambiente, Recursos Naturais, Finanças justas.. ! Por isso, apoiemos a COLIGAÇÃO MUDANÇA! Cassiano Figueira 19:00, 1 Abril, 2015 Tribuna da Madeira

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A207

Câmara de Lisboa prepara ação judicial para travar subconcessão da Carris e Metro

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açores 9 Online

Data Publicação:

31-03-2015

URL:: http://www.jornalacores9.net/economia/camara-de-lisboa-prepara-acao-judicial-para-travarsubconcessao-da-carris-e-metro/

"Deliberámos em reunião de Câmara agir judicialmente, e nos próximos dias dará entrada [em tribunal] a petição inicial para impugnar a decisão do Conselho de Ministros", afirmou hoje António Costa na Assembleia Municipal de Lisboa. Além da decisão do Conselho de Ministros, de abrir o concurso público, a autarquia irá também iniciar o processo de impugnação da decisão das empresas de abrirem o concurso. A decisão do Conselho de Ministros é, para António Costa, "uma resolução ilegal porque viola as leis e atribuições de competências dos municípios". Já as deliberações da Carris e do Metro "violam os contratos de concessão, que [neste caso] exigem autorização do concedente [a Câmara de Lisboa]". A autarquia lisboeta entende que "só há uma entidade a quem a lei concede as atribuições do poder de concessão: o município". "Só há um órgão que tem competência: a Câmara Municipal de Lisboa", disse o presidente da autarquia, acrescentando que "as empresas são do município e foram nacionalizadas pelo Estado". A subconcessão dos Transportes Públicos foi o tema dominante das Declarações Políticas de hoje na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa. Os deputados aprovaram por maioria, com os votos contra do PSD e do CDS-PP e abstenção do Movimento Partido da Terra (MPT), uma moção do PCP, na qual ficou decidido que a Assembleia Municipal de Lisboa manifeste a sua oposição ao Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros, que determina a transferência do financiamento dos transportes para os municípios. Numa outra moção, também aprovada por maioria, com os votos contra do PSD e do CDS-PP e a abstenção do BE do PEV e do MPT, da autoria do PS, ficou decidido que a Assembleia irá ter uma "tomada de posição" sobre a decisão do Conselho de Ministros que determinou a subconcessão dos serviços da Carris e do Metro. A Assembleia Municipal irá apoiar a Câmara Municipal se esta decidir avançar com ações judiciais ou arbitrais "que se revelem necessárias ao reconhecimento dos direitos do município de Lisboa em matéria de gestão das redes de transportes públicos urbanos", nomeadamente impugnando a resolução do Conselho de Ministros. O Governo aprovou a 26 de fevereiro a subconcessão do Metro e da Carris e este mês foi publicado em Diário da República o anúncio do concurso público internacional. Os candidatos à subconcessão têm até 14 de maio para apresentar as propostas. Na semana passada, o presidente da Câmara de Lisboa assegurou que o município "tudo fará" para que o concurso de subconcessão da Carris e do Metro seja anulado, nomeadamente agindo judicialmente, e que continuará a reivindicar a gestão das transportadoras. No mesmo dia, o Governo apelou à Câmara de Lisboa para participar no concurso de subconcessão da Carris e do Metro, com a melhor proposta para ficar com a gestão do sistema de transportes, em vez de enveredar pela via judicial. Já a recomendação do BE, na qual o partido propunha à Assembleia Municipal que se pronunciasse pela "imediata revogação" da legislação que determina a subconcessão do Metropolitano e da Carris, foi rejeitada com os votos contra do PS, PSD, CDS-PP, PEV e Movimento Parque das Nações por Nós (PNPN). Também rejeitada foi a recomendação do PSD, na qual o partido defende que seja deliberado "solicitar à Câmara Municipal de Lisboa para que, num prazo de 5 dias, envie aos grupos políticos com representação na Assembleia Municipal os estudos de viabilidade económico-financeira que realizou e que justificam a sua intenção de gestão dos transportes públicos". Esta recomendação teve os votos contra do PS e PNPN e abstenção do PCP, BE, PAN (PessoasAnimais-Natureza) e dos deputados independentes eleitos pelas listas do PS.

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O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, anunciou hoje que autarquia vai entregar "nos próximos dias" a petição inicial para impugnar a abertura do concurso de subconcessão da Carris e do Metropolitano de Lisboa.18h12 - 31 de Março de 2015 |

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A209

ID: 58609631

31-03-2015

Tiragem: 4100

Pág: 19

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,00 x 12,30 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Contagem de votos pode ‘roubar’ maioria absoluta a PSD CDU admite validar cinco votos. O coordenador da CDU-Madeira, Edgar Silva, mostrou-se ontem esperançado na conquista do terceiro deputado após a recontagem de hoje, que poderá validar cinco votos na coligação, que foram considerados nulos, e retirar a maioria absoluta ao PSD-M. Se forem validados cinco dos votos anulados à CDU-M nas eleições regionais de domingo, ficando os sociais-democratas com o mesmo número de sufrágios, a coligação liderada pelos comunistas alcançará o seu terceiro deputado, retirando-o ao PSD-M, que conquistou a maioria absoluta com 24 mandatos no parlamento madeirense. "A CDU ficou a cinco votos de eleger o terceiro deputado e, para a CDU eleger esse deputado, precisa, na assembleia de apuramento, de os

resgatar. Isto quer dizer, por consequência directa, que o PSD perde o seu vigésimo quarto deputado e perde a maioria absoluta", explicou. A recontagem dos votos vai ser feita na assembleia de apuramento geral que se inicia nesta terça-feira e na qual serão verificados os números totais de votos em branco e nulos. De acordo com os dados da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna (MAI), foram contabilizados 4.353 votos nulos e 1.113 votos em branco. "Dentro dos votos nulos, muitos são da CDU", precisou o MAI. Edgar Silva argumentou que no caso de a CDU-M conseguir validar cinco votos, os sociaisdemocratas perderão a maioria absoluta, porque é "o que resulta do método de Hondt, já que o último

deputado eleito foi o vigésimo quarto do PSD". Se os cinco votos forem validados, "não há uma outra hipótese, o PSD perde a maioria", avançou.

A Lusa tentou ouvir o PSD sobre esta matéria, mas o contacto com o secretário-geral do partido na Madeira, Rui Abreu, mostrou-se infrutífero, segundo notícia veiculada pelo Correio da Manhã. O PSD renovou nestas eleições a maioria absoluta, embora com um novo rosto - Miguel Albuquerque, líder regional, que sucede agora a Alberto João Jardim. O CDS manteve-se como segunda força e a coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) como terceira. O cabeça de lista da Mudança, Victor Freitas, apresentou a sua demissão como presidente do PS/Madeira. O JPP tornou-se na quarta força política da Madeira, com 10,34% dos votos.

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A210

ID: 58609927

31-03-2015

Tiragem: 11087

Pág: 11

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 16,66 x 27,21 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A211

ID: 58609865

31-03-2015

Tiragem: 11087

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 3

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ID: 58609865

31-03-2015

Tiragem: 11087

Pág: 7

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 3

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ID: 58609865

31-03-2015

Tiragem: 11087

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 13,39 x 0,75 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 3 de 3

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A214

ID: 58609519

31-03-2015

Tiragem: 11087

Pág: 4

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,80 x 16,26 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 2

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ID: 58609519

31-03-2015

Tiragem: 11087

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 23,21 x 1,08 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

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A216

ID: 58609935

31-03-2015

Tiragem: 11087

Pág: 11

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 16,58 x 7,46 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A217

ID: 58610140

31-03-2015

Tiragem: 11087

Pág: 18

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 5,79 x 10,20 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A218

ID: 58609766

31-03-2015

Tiragem: 3630

Pág: 5

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,00 x 9,90 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Duarte Freitas espera “novo impulso nas relações” entre Açores e Madeira O presidente do PSD/Açores, Duarte Freitas, saudou o líder social-democrata madeirense, Miguel Albuquerque, pelo resultado nas eleições legislativas regionais da Madeira, e disse esperar “um novo impulso nas relações” entre as duas regiões. Numa mensagem a felicitar o novo presidente do Governo Regional da Madeira, o líder açoriano do PSD manifestou o desejo de que os resultados eleitorais madeirenses “signifiquem o contributo para um novo tempo e um novo impulso nas relações entre duas regiões que estão há demasiado

tempo distantes”. Duarte Freitas deixou ainda “a vontade do PSD/Açores em contribuir com trabalho, diálogo e cooperação para que se encontrem soluções para os problemas actuais de ambas as regiões autónomas”. O PSD/Madeira, liderado por Miguel Albuquerque, alcançou no domingo a sua 11.ª maioria absoluta consecutiva nas eleições legislativas regionais, as primeiras sem Alberto João Jardim. O partido alcançou 44,33% dos votos e 24 dos 47 deputados eleitos, menos um do que nas últimas eleições. A 09 de

Outubro de 2011, as últimas eleições em que Alberto João Jardim participou, o PSD obteve 48,56% dos votos. Nas eleições de domingo, o CDS elegeu sete deputados, a coligação Mudança (PS/MPT/ PTP/PAN) seis, o partido Juntos pelo Povo cinco, a coligação PCP-PEV dois, tal como o Bloco de Esquerda, e o PND elegeu um deputado. No entanto, sem representação na assembleia regional ficaram o PCTP/MRPP com 1,69%, o Movimento Alternativo Socialista (MAS) com 1,34%, o PNR com 0,82% e o PPM-PDA com 0,71.

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A219

ID: 58609830

31-03-2015

Tiragem: 3630

Pág: 10

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 19,40 x 23,50 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

PSD-Madeira consegue maioria absoluta por um deputado lamentar, nos últimos 4 anos, o BE promoveu iniciativas e manteve-se activo. Tem, no terreno, raízes da velha UDP e isso pode ser decisivo na hora do voto. O PND, com 2,05% dos votos, é a última força política a conseguir um mandato elegendo o ex-vereador na Câmara do Funchal, Gil Canha.

Miguel Albuquerque disse que irá aprofundar o “diálogo institucional firme” com o Governo da República O PSD-Madeira (44,33% dos votos) conseguiu domingo eleger 24 dos 47 mandatos para a Assembleia Regional. O CDS-PP consegue ser o segundo partido mais votado (13,69%), elegendo 7 deputados, menos dois do que em 2011. A coligação ‘Mudança’ (PS, PTP, MPT e PAN) consegue apenas 6 mandatos (11,41%) dos votos. O novo partido, o Juntos pelo Povo (JPP) é a 4.ª força política mais votada (10,34% dos votos) e elege cinco deputados. A coligação PCP-PEV, liderada por

Edgar Silva, com 5,54%, consegue reconquistar o segundo mandato. A CDU não aderiu à coligação de esquerda alargada liderada pelo PS e preferiu coligar-se com os parceiros leais de sempre, ‘Os Verdes’. O Bloco de Esquerda (BE), encabeçado por Roberto Almada, regressa à Assembleia Regional onde saiu em 2011 por escassas décimas. Desta vez, com 3,8% dos votos, consegue dois deputados. Fez uma travessia no deserto na última Legislatura mas não baixou os braços. Mesmo sem representação par-

Maioria absoluta representa estabilidade para negociar com Lisboa O líder do PSD-Madeira, Miguel Albuquerque disse, domingo, que a maioria absoluta alcançada nas eleições regionais de domingo representam uma vitória “histórica” e dão-lhe “estabilidade” para renegociar dossiês pendentes com Lisboa. Entre esses dossiês estão a dívida da Madeira, o Programa de Ajustamento Económico-Ficnanceiro (PAEF) e os transportes aéreos e marítimo. Na declaração de vitória, Miguel Albuquerque disse que irá aprofundar o “diálogo institucional firme” com o Governo da República. Prometeu abrir o Governo Regional a independentes e garantiu que o segredo da manutenção do PSD na governação da Madeira foi ter conseguido uma renovação de 80% da lista. “A renovação [slogan de campanha] deu os seus frutos. O PSD continuará aberto à sociedade enquanto partido autonomista”, garantiu. Prometeu concretizar os compromissos que assumiu com os eleitores (diminuição da carga fiscal, ligação continente/Madeira em ferry, entre outros) e não hostilizar a oposição embora reconheça que é preciso “retirar espaço aos radicalismos”. O líder regional reforçou o facto de ter ganho em todos os 11 concelhos da Região. Disse que a sua equipa irá acolher no seu seio militantes do PSD-M que haviam sido expulsos do partido no consulado de Jardim como foi o caso do ex-presidente da Câmara de São Vicente, Humberto Vasconcelos.

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A220

ID: 58610132

31-03-2015 duarte freitas felicita

Tiragem: 3500

Pág: 4

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 6,92 x 17,98 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

PSD vence na Madeira com maioria absoluta O PSD/Madeira, liderado por Miguel Albuquerque, alcançou, no passado domingo, a 11ª maioria absoluta consecutiva nas eleições legislativas regionais, as primeiras sem Alberto João Jardim, mas perdeu votos. Com 24 deputados eleitos, o PSD foi a escolha de 44,33% dos eleitores madeirenses, ficando abaixo dos resultados obtidos nas últimas eleições, em outubro de 2011. Nessa altura, ainda com João Jardim, o partido elegeu 25 deputados, arrecadando 48,56% dos votos. O presidente do PSD/Açores, Duarte Freitas, enviou ontem uma mensagem de felicitações ao novo presidente do Governo Regional da Madeira e disse esperar “um novo impulso nas relações” entre as duas regiões. Nas eleições de domingo na Madeira, o CDS elegeu sete deputados, a coligação Mudança (PS/MPT/PTP/PAN) seis, o partido Juntos pelo Povo cinco, a coligação PCP-PEV e o BE dois e o PND um. Sem representação na assembleia regional ficaram o PCPT/ MRPP, o Movimento Alternativa Socialista, o PNR e o PPM-PDA.

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ID: 58608875

31-03-2015

Tiragem: 14900

Pág: 4

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 25,60 x 22,06 cm²

Âmbito: Regional

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LUSA

«Vamos ter que reconstruir o PS»

O mau resultado de Victor Freitas nestas últimas legislativas regionais leva o PS a repensar o futuro.

Carla Ribeiro carlaribeiro@jornaldamadeira.pt

O secretário-geral do Partido Socialista (PS) diz que este ato eleitoral ficou marcado por duas circunstâncias anómalas: «a primeira foi a renovação da maioria absoluta do PSD; a segunda tem a ver com o resultado muito negativo da Coligação Mudança». Jaime Leandro afirma que, se calhar, a maioria absoluta do PSD foi obtida à custa de muito eleitorado que, supostamente, deveria ter votado Mudança.

O socialista considera que «não deixa de ser interessante que, ao fim de quase 40 anos, o PSD tenha renovado, agora pela mão de Miguel Albuquerque, a sua maioria absoluta». Do ponto de vista da Coligação Mudança, Jaime Leandro insiste que os objetivos ficaram muito aquém do pretendido. «O presidente do PS e cabeça de lista da Coligação tirou daí as suas ilações pessoais, que registo», considerou Jaime Leandro, tendo adiantado que «vamos ter que reconstruir o PS e olhar para a frente com oti-

JAIME LEANDRO DIZ QUE O PS PRECISA ENCONTRAR UMA LIDERANÇA QUE VOLTE A COLOCAR O PARTIDO NO TRILHO DO SUCESSO. SOBRE O NOME DO CANDIDATO CERTO, ESTE SOCIALISTA RECUSA-SE A TOMAR POSIÇÃO PARA JÁ. «A SEU TEMPO, TOMAREI UMA POSIÇÃO SOBRE ISSO», DISSE AO JM.

mismo, que o colocar no trilho do sucesso, na certeza porém que temos de fazer um trabalho de fiscalização muito importante ao Governo, porque o dr. Miguel Albuquerque conseguiu esconder o programa eleitoral mas não vai conseguir esconder a governação». Entretanto, o PTP, que também integra a Mudança, poderá vir, na reunião do Conselho Regional agendada para hoje, a renunciar ao mandato, passando-o para a filha, Raquel Coelho,conforme noticiou ontem a RDP. Num comunicado emitido na tarde de ontem, o PTP diz continuar a entender que o esforço que foi feito por parte dos partidos da Coligação Mudança para apresentar uma alternativa de governo à Região «foi o caminho mais acertado». Já o o partido Pessoas Animais e Natureza (PAN) que também integra a Mudança, diz que a Coligação não atingiu , neste ato eleitoral do último domingo, os objetivos a que se tinha proposto pelo que o PAN deixou de estar representado na Assembleia Legislativa Regional». Com efeito, «a coligação Mudança foi uma soma de vontades para a qual a população madeirense, não mostrou a sua recetividade", afirma Fernando Rodrigues, coordenador regional do PAN/Madeira.

Militantes e eleitores do PS «foram esquecidos» «O PS fez uma coligação com alguns partidos mas não fez com os militantes. Esqueceu-se dos militantes, esqueceu-se que havia eleitores que, embora não militantes, sempre votaram no Partido Socialista. Com esses, o PS não fez uma coligação. Afastou-os, desprezouos, menosprezou-os. E o resultado é este: fez com que o CDS passasse à frente do PS, até no Funchal, onde acho que é uma coisa completamente inadmissível», é desta forma que o socialista Rui Caetano reage, quando instado pelo JORNAL da MADEIRA a um comentário neste rescaldo do ato eleitoral do último domingo. Para Rui Caetano, o PS falhou redondamente na estratégia definida. «Era previsível este resultado. Bastava andar nas ruas, ouvir as pessoas, ouvir o sentimento das pessoas e apercebiamo-nos que as pessoas tinham dúvidas em quem iam votar mas tinham uma certeza: não iriam votar nesta “Mudança” porque não acreditavam na ideia, no projeto», refere. Quanto ao nome daquele que defende para ser novo líder do Partido Socialista, Rui Caetano aponta Bernardo Trindade. Carla Ribeiro

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ID: 58608875

31-03-2015

Tiragem: 14900

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 12,38 x 3,01 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

Socialistas dizem que Victor Freitas fez coligação com partidos mas não fez com os militantes P. 4

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A223

Assembleia de apuramento já validou três novos votos, dois para MRPP e um para PSD

Tipo Meio:

Internet

Meio:

RTP Online

Data Publicação:

31-03-2015

URL:: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=816662&tm=9&layout=121&visual=49

31 Mar, 2015, 14:28 A assembleia de apuramento dos resultados das eleições legislativas da Madeira de domingo já verificou cerca de um terço dos votos nulos (4.353) e protestados, tendo validado três, dois para o PCTP/MRPP e um para o PSD. Durante o processo de verificação foram registados 30 protestos por parte dos representantes dos partidos mas a assembleia de apuramento manteve a decisão de os considerar nulos. O processo decorre no Palácio de São Lourenço, nas instalações do Representante da República para a Madeira, e os trabalhos estão a ser dificultados pela exiguidade da sala, revelou fonte da assembleia de apuramento que é constituída por doze elementos, sendo presidida por um juiz da Comarca da Madeira indicado pelo Conselho Superior de Magistratura e inclui também dois professores de Matemática que lecionam na Madeira e nove presidentes de secções de voto indicados pelo representante da República, além de um chefe de secretaria judicial. Na sala encontram-se ainda vários representantes de alguns partidos concorrentes nas eleições de domingo. A expectativa da assembleia é acabar os trabalhos no final do dia de hoje mas não põem de parte que os mesmos prossigam quarta-feira. O coordenador da CDU-Madeira, Edgar Silva, mostrou-se segunda-feira esperançado na conquista do terceiro deputado após a verificação da assembleia que poderá validar cinco votos na coligação, que foram considerados nulos, e retirar a maioria absoluta ao PSD-M. Se forem validados cinco dos votos anulados à CDU-M nas eleições regionais de domingo, ficando os sociais-democratas com o mesmo número de sufrágios, a coligação liderada pelos comunistas alcançará o seu terceiro deputado, retirando-o ao PSD-M, que conquistou a maioria absoluta com 24 mandatos no parlamento madeirense. De acordo com os resultados totais provisórios divulgados no domingo pela secretaria-geral do Ministério da Administração Interna (MAI), o PSD venceu com maioria absoluta (44,3%) as eleições regionais antecipadas na Madeira. Em segundo lugar, ficou o CDS-PP (13,7%) que tem sete representantes e a Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) que alcançou 11,41 por cento dos votos e ficou com apenas seis deputados. Quanto ao Juntos Pelo Povo (JPP), o partido que se estreou em legislativas regionais alcançou 10,34% dos votos, conseguiu cinco deputados, tornando-se na quarta força política na região. A CDU ficou com 5,54% dos votos, somando mais um deputado ao que tinha eleito há quatro anos, e o Bloco

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de Esquerda (BE) também regressa ao parlamento depois de assegurar dois lugares fruto dos 3,80 por cento dos votos. O PND com 2,05% dos votos conseguiu manter o deputado único que tinha na região. TAGS:CDU, Funchal, PND, Lusa

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A225

Câmara de Lisboa impugna subconcessão da Carris e do Metro

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TVI 24 Online

Data Publicação:

TVI24

31-03-2015

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/antonio-costa/camara-de-lisboa-impugna-subconcessao-da-carris-e-dometro

O presidente cessante, António Costa, anunciou que autarquia vai entregar petição nos próximos dias A câmara de Lisboa vai impugnar a abertura do concurso de subconcessão da Carris e do Metropolitano de Lisboa, anunciou o presidente cessante da autarquia, António Costa . Deliberámos em reunião de Câmara agir judicialmente, e nos próximos dias dará entrada [em tribunal] a petição inicial para impugnar a decisão do Conselho de Ministros Além da decisão do Conselho de Ministros, de abrir o concurso público, a autarquia irá também iniciar o processo de impugnação da decisão das empresas de abrirem o concurso. A decisão do Conselho de Ministros é, para António Costa, uma resolução ilegal porque viola as leis e atribuições de competências dos municípios . Já as deliberações da Carris e do Metro violam os contratos de concessão, que [neste caso] exigem autorização do concedente [a Câmara de Lisboa] . A autarquia lisboeta entende que só há uma entidade a quem a lei concede as atribuições do poder de concessão: o município . Só há um órgão que tem competência: a Câmara Municipal de Lisboa , disse o presidente da autarquia, acrescentando que as empresas são do município e foram nacionalizadas pelo Estado . A subconcessão dos Transportes Públicos foi o tema dominante das Declarações Políticas de hoje na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa. Os deputados aprovaram por maioria, com os votos contra do PSD e do CDS-PP e abstenção do Movimento Partido da Terra (MPT), uma moção do PCP, na qual ficou decidido que a Assembleia Municipal de Lisboa manifeste a sua oposição ao Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros, que determina a transferência do financiamento dos transportes para os municípios. Numa outra moção, também aprovada por maioria, com os votos contra do PSD e do CDS-PP e a abstenção do BE do PEV e do MPT, da autoria do PS, ficou decidido que a Assembleia irá ter uma "tomada de posição" sobre a decisão do Conselho de Ministros que determinou a subconcessão dos serviços da Carris e do Metro. A Assembleia Municipal irá apoiar a Câmara Municipal se esta decidir avançar com ações judiciais ou arbitrais "que se revelem necessárias ao reconhecimento dos direitos do município de Lisboa em matéria de gestão das redes de transportes públicos urbanos", nomeadamente impugnando a resolução do Conselho de Ministros. O Governo aprovou a 26 de fevereiro a subconcessão do Metro e da Carris e este mês foi publicado em Diário da República o anúncio do concurso público internacional. Os candidatos à subconcessão têm até 14 de maio para apresentar as propostas. Na semana passada, o presidente da Câmara de Lisboa assegurou que o município "tudo fará" para que o concurso de subconcessão da Carris e do Metro seja anulado, nomeadamente agindo judicialmente, e que continuará a reivindicar a gestão das transportadoras. No mesmo dia, o Governo apelou à Câmara de Lisboa para participar no concurso de subconcessão da Carris e do Metro, com a melhor proposta para ficar com a gestão do sistema de transportes, em vez de enveredar pela via judicial. Já a recomendação do BE, na qual o partido propunha à Assembleia Municipal que se pronunciasse

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pela "imediata revogação" da legislação que determina a subconcessão do Metropolitano e da Carris, foi rejeitada com os votos contra do PS, PSD, CDS-PP, PEV e Movimento Parque das Nações por Nós (PNPN). Também rejeitada foi a recomendação do PSD, na qual o partido defende que seja deliberado "solicitar à Câmara Municipal de Lisboa para que, num prazo de 5 dias, envie aos grupos políticos com representação na Assembleia Municipal os estudos de viabilidade económico-financeira que realizou e que justificam a sua intenção de gestão dos transportes públicos". Esta recomendação teve os votos contra do PS e PNPN e abstenção do PCP, BE, PAN (PessoasAnimais-Natureza) e dos deputados independentes eleitos pelas listas do PS.

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