PAMPA MAGAZINE JUL/AGO

Editorial

Nossa gente, nossa história. nvolvidos sempre com espírito de valorização das riquezas do nosso pampa, apresentamos nesta edição, personalidades que representam fielmente nosso potencial, a tradição, o empreendedorismo, nossos valores e paixões pela nossa terra.

A Pampa Magazine apresenta um resgate histórico, que envolve um homem e seus cavalos, sua história, contando a trajetória do primeiro ginete a conquistar o freio de ouro, evento consagrado do cavalo crioulo.

Um homem do campo que ganhou notoriedade e respeito por todos que o conheceram no comando das rédeas do seu flete. Vilson Souza, este legítimo homem do pampa, com sua simplicidade e sabedoria nos conta um pouco da sua linda história, desde o primeiro freio de ouro aos dias atuais.

Presentes nesta edição, personalidades que também fizeram parte deste legado, Oswaldo Dornelles Pons, Eduardo Móglia Suñe e Milton Castro conversaram conosco, enaltecendo ainda mais a história do cavalo crioulo, do campo e desta paixão.

Nos vinhos do Pampa, apresentamos a vinícola Dunamis de Dom Pedrito, sua potencialidade, sua história de empreendedorismo, resultando em belíssimos vinhos.

Abordamos também a tecnologia, gestão, agronegócio, medicina, estética, social, turismo, gastronomia, psicologia, educação, moda, universo kids e muito mais.

O MESTRE VILSON SOUZA Vilson Souza encilha o tempo que madurou nos galpões, lembrando tantos cavalos que transformou em campeões... É um mestre que contagia com sua luz redomona, e, quando lembra do arreio, chora, sorri e emociona!

O próprio Freio de Ouro celebra a sua existência...

Vilson Souza traz a história da Raça na sua essência!

A mão das rédeas agia, sempre antevendo o momento, moldando fletes eternos com seu notável talento!

Uma carreira firmada em fibra, trabalho e fé!

Ainda o vejo no lombo do Itaí Tupambaé... É o mesmo titã de campo, seja a galope ou ao tranco, o mesmo craque de outrora, embora os cabelos brancos!

Vilson Souza fez escola, tenho a honra de saudá-lo...

Pioneiro protagonista que fez o nosso cavalo!

O domador, o ginete, o homem: uma entidade!

Um rei que, passem os anos, nunca perde a majestade!

Rodrigo Bauer

Projeto Editorial Construtiva Agência e Editora

Coluna Social Luiz Fernando Borges

Fotografia Corporativa Jéssica Mazzini

Coordenação Comercial / Editorial Luciano Munhoz

Diagramação/Arte/ Design Giancarlo Moraski Garcia

Circulação Uruguaiana, Bage, Alegrete, Itaqui e São Borja

Jornalismo Edição Dhesica Vidikin Rosana dos Anjos Leticia Kern

Fotografia Capa Fábio Quadros

Converse Conosco contato@pampamagazine.com gestao@pampamagazine.com jornalismo@pampamagazine.com

Uma história de credibilidade e respeito no ar e na terra

A noite do dia 13 de julho foi marcada pela comemoração dos 20 anos da Arenhart Aviação Agrícola, aonde a direção da empresa comemorou com sua EQUIPE e familiares a sua trajetória. Em um Evento marcado por homenagens e reconhecimentos realizado na charmosa Casa Bento em Uruguaiana, a gestão da empresa confraternizou com todos com muita descontração e momentos emocionantes.

Foram 20 anos de comprometimento, dedicação e anseios por dias melhores, juntamente aos clientes e produtores rurais da região.

A palavra de ordem é GRATIDÃO por todos aqueles que de certa forma fizeram e fazem parte da vida da empresa, ajudando na construção desse caminho frutífero e próspero, mas que também teve muitas adversidades e situações difíceis a superar, mas com muito trabalho, esperança e fé conseguiram se solidificar no mercado uma empresa séria que conquistou a confiança de seus clientes, fornecedores e colaboradores através de um trabalho sólido e transparente.

O Evento 20 anos da Arenhart foi um sucesso! Parabéns!

Av. Presidente Vargas, 4995 (55) 3412.1518 Bairro Santana (55) 3412.1794 Uruguaiana/RS - Brasil (55) 3412.1801

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Foto: Sindilojas

Por um comércio unido e mais forte A revista Pampa Magazine conversou com a nova gestão da Sindilojas, Presidente, Sr. Read Barakat, e com oVice-Presidente, Sr. Aerton Auzani, que já se encontram desenvolvendo um forte trabalho de aproximação da instituição junto aos associados, fortalecimento, cooperação e interesses mútuos para a sociedade.

A posse da nova diretoria do Sindilojas foi realizada dia 15 de março, em um requintado jantar na Casa Bento, em Uruguaiana. Estiveram presentes em torno de 180 convidados, entre associados, dirigentes de entidades, autoridades locais e regionais, prestigiando o evento da nova gestão 2018-2022.

A nova diretoria apresentou suas diretrizes para a gestão e aponta que é necessário um período mínimo para organizar a casa como se deseja, estar a par de tudo, se integrar bem e começar a fazer um bom trabalho”, comenta o Presidente Read.

“O Sindilojas de Uruguaiana é um sindicato que faz parte do sistema Fecomerio (Federaçao Do Comercio De Bens E Serviços Do Estado Do Rio Grande Do Sul) ONDE o SENAC e o SESC fazem parte do sistema, que representa os associados e o todo comércio varejista de URUGUAIANA E BARRA DO GUARAI. Uma das nossas principais diretrizes é o esforço para a qualificação dos colaboradores locais, porque, além de o mercado de trabalho ter mudado, existe a facilidade da tecnologia, a nova era tecnológica, onde, em qualquer lugar, é fácil acessar e consumir qualquer produto. A intenção é qualificar tanto colaboradores quanto

empresários. Para isso, o sindicato conta com o Sistema S - SENAC e SESC - que estão ligados ao Fecomércio, porém, a qualificação de fora será fundamental para ajudar nesse crescimento.

O varejo sofre essa transformação, o comércio ainda está um pouco tímido em relação a compras online, mas nos grandes centros é cada vez mais nítido esse crescimento, metas que são atingidas diariamente.

Com a chegada dos free shops, Uruguaiana receberá um público muito variado, tanto de brasileiros quanto de argentinos, muitos turistas, portanto temos que profissionalizar o turismo, oferecer um bom atendimento, qualificar nosso capital humano, os nossos prestadores de serviços têm que falar o espanhol e saber inglês”, relata o Vice-Presidente Aérton Rogério Roos Auzani.

Incentivos para a qualificação dos funcionários do comércio envolvendo pontos relevantes e de necessidades dos associados estão sendo trabalhados e incentivados pela nova administração.

A principal preocupação atualmente do Sindilojas é qualificar tanto colaboradores quanto empresários. Para isso, o sindicato conta com o Sistema S - SENAC e SESC - que estão ligados ao Fecomércio, porém, a qualificação de fora será fundamental para ajudar nesse crescimento.

Consolidar um comércio local forte, investir em capital humano e estar atento aos novos rumos do comércio são as diretrizes da nova gestão comenta Sr. Readi.

DIRETORIA Presidente: Read Barakat Mohamad Jabr Vice-Presidente: Aerton Rogério Roos Auzani Diretor Financeiro: Paulo Francisco Locatelli Diretor Administrativo: Maria Teresa Gonçalves Diretor de Desenvolvimento: Leandro Locatelli Diretor Institucional: André Belmonte Nery Diretor Sindical: Fabrício Stoffel de Andrade

CONSELHO FISCAL Elcio Domingos Locatelli Dirceu Paulo Pradella Sadi de Andrade Mauro Muswieck (suplente) Marlize Menezes da Silveira (suplente) Renato Lisboa (suplente)

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO A FECOMÉRCIO-RS Read Barakat Mohamad Jabr Aerton Rogério Roos Auzani André Belmonte Nery (suplente) Maria Teresa Gonçalves (suplente)

GESTÃO DE RECURSOS

O que são unidades de medidas usuais em nosso dia a dia? kWh/km 3 ºC m / kg k m3 m/l kWh l/s

kWh utilizada para quantificar o consumo de energia elétrica, C temperatura, l/s vazão de líquidos, km/h velocidade, km/l quantos km roda-se utilizando 1 litro de combustível, Kbytes tamanho de pequenos arquivos transferidos em aplicações agrícolas e industriais.

A medida kWh é utilizada pela concessionária de energia elétrica para saber o valor a ser cobrado mensalmente de seus usuários, mas e o kWh injetado?

Ela está ficando conhecida com o sistemas de geração fotovoltaica (energia solar) onde qualquer pessoa pode gerar sua própria energia através de módulos solares que são instalados em telhados, garagens ou chão, ou mesmo quando não tenha-se um local físico para instalação, é possível gerar a energia elétrica em um local diferente e fazer a transferência, e até para mais de um local.

A possibilidade de todas as pessoas gerarem sua própria energia é transformadora, será um dos marcos da nossa sociedade e agora já é uma realidade, mas não é um sistema simples de instalar e projetar, vários detalhes são levados em conta e a experiência da Eletroeste garante que o sistema será entregue de acordo com a necessidade de cada pessoa. Mas não só a parte técnica levamos em conta, também a parte financeira, onde fazemos uma análise de retorno.

E m3 e l/s? Ambas também utilizamos em nossas casa, porém para água que consumimos.

Já na Eletroeste utilizamos na agricultura e saneamento onde as quantidades são maiores.

Na agricultura o sistema de irrigação necessita de uma vazão de água, l/s ou m3/h, dependendo da área cultivada, consequentemente, esta vazão no final da safra se transforma em volume total utilizado na área. Mas, e porque medir quanto o sistema de irrigação está bombeando para a área cultivada? Respondo com uma pergunta, porque queremos saber o consumo de nosso carro, ou seja, quantos km/l ele faz? Isso mesmo, precisamos saber a eficiência do sistema de irrigação para assim podermos melhorá-lo, pensando de outra forma, como melhorar a minha produção de arroz sem saber quanto estou colhendo? E é isso que a Eletroeste está trabalhando fortemente, viabilizando economicamente sistemas de medição de vazão constante para podermos

Mestre Eng. Bruno Muswieck ter dados de vazão e volume durante toda a safra e assim teremos dados sobre o sistema de irrigação para podermos melhor o sistema, como por exemplo, adicionar um acionamento com inversor de freqüência, melhorar a sistema elétrico, ou responder, o volume está correto devido o solo arenoso? Só medindo para conseguirmos melhorar, é uma etapa necessária para irmos para a próxima fase do “jogo”.

Ou em outros casos é necessário medir para controlar, é o caso do Projeto Gestão de Alto Nível no Tocantins onde é o primeiro e único rio do Brasil a ser monitorado o quanto de volume existente e quanto está sendo bombeado do rio, ou seja, determina-se um equilíbrio hídrico na Bacia do Rio Formoso. Certamente este projeto garantiu que esta região posso continuar produzindo alimentos de maneira sustentável.

Foto: Rádio Charrua

Tecnologia

no ar

O programa Tecnologia da Rádio Charrua nasceu da soma de interesses de alguns membros do Núcleo de Tecnologia formado em 2003 em Uruguaiana. Esse núcleo originou-se com o intuito de montar um Pólo Tecnológico em nossa cidade.

Segundo o curso diferente ao que se estava planejando na época, alguns integrantes acreditavam que poderiam fazer algo maior pela comunidade.

Motivados e engajados, desenvolveram a idéia para se criar um programa que abordasse o tema Tecnologia. Foi então, que os integrantes foram ao encontro da direção da Rádio Charrua que prontamente

abraçou o projeto, dando total apoio.

Dessa forma, a primeira edição do programa foi ao ar no dia trinta e um de junho de dois mil e seis. E desde então ocorre semanalmente, todas as quintas feiras a partir das oito horas da manhã. Da formação original, a equipe atualmente é formada por três integrantes que continuam a contribuir fielmente para o andamento do programa.

O programa Tecnologia é um espaço que busca dar visibilidade para os assuntos tecnológicos, de interesse público e relevância para o ouvinte.

Alinhando informação, entretenimento e opinião.

FORMAÇÃO ATUAL: Bruno Muswiek ::: Eletroeste

Pedro Tjader ::: Comaco Copiadoras

Manoel Peres ::: Radio Charrua

Paulo Cesar ::: Alamo Informatizacao

Leonardo Simas ::: Simas Consultoria

Átil Faviero ::: Bnet Telecom

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Em Uruguaiana: Aeroporto e Rua Treze de Maio, 1507, Centro

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No lombo do cavalo...

Dizem que o melhor amigo do homem é o cachorro, mas para alguns é o cavalo. Ele Nenna Fonseca foi integrado à vida do homem há milhares de anos, e o animal passou a desempenhar diversas tarefas numa parceria que dura até hoje.

Antigamente, quando os carros ainda não existiam neste planeta, eram os cavalos que transportavam pessoas, objetos e cargas de um lugar para outro, seja no seu dorso ou puxando carroças.

Os anos passaram, o mundo progrediu, o carro chegou e nossas viagens começaram a ser feitas de trem, carro, avião, navio, e mesmo com toda essa modernidade, há hoje em dia gente que resolveu retomar essa parceria antiga e sincera e está unindo as duas paixões: viagens a cavalo.

Já há no mercado turístico algumas empresas operando somente esse tipo de viagem para atender este exigente público de aventureiros e apaixonados.

E como funciona? São diversos destinos no Brasil e no mundo com diferentes datas de saída ao longo do ano. Para cada um deles, há um nível de dificuldade, ou seja, uns destinos exigem mais e outros exigem menos experiência do cavaleiro/amazona e podem ser divididos em níveis.

Todos os roteiros são pensados e planejados cuidadosamente para que cada viajante aproveite ao máximo a aventura. Geralmente os programas incluem a cavalgada, hospedagem e refeições ao longo do percurso. As malas de todos os participantes e a comida dos cavalos é levada de carro pela equipe de apoio e acompanhando o grupo vai um burrinho que leva lanches e água extra.

Agora imagina passar 10 dias (ou mais) cavalgando pelo Caminho de Santiago de Compostela? E cavalgar perto de animais selvagens no meio das savanas africanas? Para os amantes dos vinhos, há também cavalgadas por vinhedos. Agora se você gosta de calor e paisagens inusitadas, o Deserto do Atacama pode ser um ótimo roteiro. Há viagens para todos os gostos, bolsos e sonhos. Basta você saber o seu.

Amo cavalos e amo viagens, mas ainda não me aventurei a unir os dois...por quê? Sinceramente, não sei te responder. Confesso que escrever sobre isso abriu uma vontade e resolvi incluir na minha bucket list...e você, quer se aventurar comigo?

Fotos: Site cavalgadasbrasil.com.br e inthesaddle.com

Julio de Castilhos, 2825 Uruguaiana/RS (55) 3411.0035

/GeraturUruguaiana

A Talabarteria Querência, sempre na busca por inovação, traz em 2018 marcas que deixam a loja ainda mais variada nos artigos campeiros.

Entre as novidades está a marca argentina Corteza, que conta com ampla linha de produtos de qualidade, os chapéus Maidana, as facas Solingen e as bombachas Pampeiro, representantes de marcas exclusivas em Paso de Los Libres.

A loja se consolida na fronteira como uma ótima alternativa aos brasileiros que buscam produtos exclusivos de marcas como Los Corrales, produtos diferenciados para polo, equitação e lida do campo.

Colon 1020, 3230 | Paso de los Libres | Argentina +54 3772 42 2618

Jornalista: Dhesica Vidikin Fotos: Dhesica Vidikin e Fábio Quadros

A FORÇA

paixão

de uma

Um homem precursor de uma das provas mais importantes do cavalo crioulo e que se tornou um marco na história do freio de ouro ao ser o primeiro a inaugurar o pódio da competição, reconhece que é preciso muito mais do que um bom cavalo como o rosilho Itaí Tupambaé para ter uma carreira de sucesso. Segundo Vilson Charlat de Souza a primeira coisa para ser um bom cavaleiro é a humildade. É ele que nos conta nessa edição da Pampa Magazine, com lágrimas no rosto, cada momento que viveu no lombo do cavalo e relembra sua trajetória desde a conquista do seu primeiro Freio de Ouro.

Tudo começou naquele histórico 26 de maio de 1982 quando a pista de Esteio (RS) levantou poeira pela primeira vez e brilhou com uma dupla que começou ali a conquistar o mundo. Vilson de Souza e Itaí Tupambaé, os primeiros grandes campeões da maior prova de seleção da raça crioula.

A disputa pela classificação naquela época foi acirrada, ficaram apenas 3 cavalos: Itaí Tupambaé, Chacay Sombra e BT Ópio.

“Passamos por diversos tipos de prova até chegarmos na finalíssima, foi quando botaram uns laços abertos no chão e ficou a Chacay e o Itaí. Eles mandaram entrar na armada do laço e escaramuçar o cavalo e aí foi quando se destacou o Itaí”, relembrou Vilson, que com muita emoção completou “O pessoal enlouqueceu, chegaram a me tirar de cima do cavalo para comemorar. Uns gritavam, outros choravam, foi uma coisa sensacional mesmo. Então aí foi o começo do Freio de Ouro”.

Na época o ginete trabalhava na cabanha de Dirceu Pons, e a convite de seu filho e proprietário do rosilho, Oswaldo Dorneles Pons, foi que participou da prova. No primeiro momento pensou em recusar a oferta, pois o cavalo tinha apenas 45 dias de doma, e o ideal para uma competição como esta é de um ano de doma. Vilson lembra como se fosse hoje o convite. “No início eu até pensei em não ir, pois tinha pegado o cavalo fazia poucos dias, mas ele disse que iria ter outros baguais lá também, então resolvemos participar.

Como se diz ele é o único cavalo que classificou ainda com bocal de couro, de queixo atado”.

Aos 84 anos o ginete carrega na bagagem em torno de 52 homenagens, entre elas, cinco freios de ouro, quatro de prata, dois de bronze e a uma recordação ainda maior. Com a tristeza da morte do pioneiro do freio de ouro, Vilson e Pons, encontraram uma forma de amenizar a saudade guardando o couro de Itaí, que até hoje se encontra conservado na Cabanha Marca Dois, em Bagé.

Do sonho de guri ao freio de ouro Mas aquele guri que desde pequeno era apaixonado por cavalo já carregava no peito o sonho de um dia ganhar a vida como ginete no lombo do ‘pingo’. E começou cedo, com 15 anos conhecia a lida do campo e estava pouco a pouco construindo sua caminhada. Mas muitas das habilidades adquiridas nesse tempo foram aperfeiçoadas com o seu ingresso no exército.

O 8º Regimento de Cavalaria de Uruguaiana é lembrado com muito carinho e orgulho por Seu Vilson, pois segundo ele, ter se tornado um símbolo do freio de ouro se deve ao aprendizado maravilhoso que teve no quartel ao lado do Capitão Campos, que era veterinário e adestrador de cavalos. “Eu fiz umas apresentações pra ele numa ocasião e ele ficou radiante e me disse que o dia que eu fosse servir procurasse ele, bueno e assim foi”.

Aprendeu sobre morfologia e a lidar com a parte racional dos cavalos, fazendo com que o animal entendesse o que o ginete precisava e assim fosse cedendo aos poucos, demorava, mas era mais seguro e também bem diferente, tendo em vista que Vilson, só tinha experiência com a doma bruta.

Essa é apenas uma das tantas histórias de Seu Vilson, que após deixar o exército, com toda sua sapiência, iniciou suas participações em competições semelhantes ao que hoje é o freio de ouro. E que de acordo com ele não perdia nunca, se não ganhava estava sempre brigando na ponta, o que foi chamando atenção do público. “Quando eu saía de alguma prova diziam assim, bá aí tá o homem, o professor da rédea”, relembra com brio.

Mesmo sendo natural de Uruguaiana o cavaleiro resolveu apostar em novos horizontes, foi quando veio para a cidade de Bagé.

E ao longo dos 22 anos em que trabalhou com Dirceu Pons, Vilson de Souza conquistou um dos prêmios mais importantes de sua carreira e tudo está bem claro em sua memória. “Foi uma coisa linda esse meu feito dentro da história do freio de ouro, a partir daí que eu tive um crescimento profissional e consegui estabilidade”.

Estabilidade essa que em 1990 ganhou o nome de Marca Dois, foi também neste ano que decidiu se despedir de Dirceu, e combinou que iria para Esteio entregar os cavalos mas que voltaria do evento não mais como funcionário e sim como um grande companheiro.

Então a Cabanha Marca Dois se tornou o primeiro centro de treinamento de cavalos crioulos da região. Seu Vilson sempre gostou de dar oportunidade aos mais jovens e assim que se acomodou em sua propriedade já tinha seu primeiro admirador, Laurindo Afonso.

Laurindo admirava Vilson desde criança, quando viu o ginete em uma prova e ficou encantado, por acaso ou não, um tempo depois foi trabalhar em uma fazenda ao lado de onde o cavaleiro trabalhava, o que acabou aproximando os dois. Porém dessa vez foi Seu Vilson que viu o garoto montando e disse que ele levava jeito. Assim sendo foi feito o convite para trabalhar na Parada Pons, juntamente com quem tanto lhe inspirava, que na mesma hora foi aceito.

Da mesma maneira, quando Vilson de Souza deixou os Pons para pegar a estrada, Laurindo seguiu seus rastros em direção à Marca Dois. “Ele me disse assim: vim para ver se tem o meu lugar e não interessa se o senhor tem dinheiro para me pagar.

Eu quero é trabalhar com o senhor”, explicou.

Já podemos imaginar o que surgiria da união de um campeão do freio de ouro com um rapaz cheio de vontade, resultado: dois freios de ouro. “Quando ele ganhou esses freios de ouro eu fiquei em segundo lugar, foi lindo o professor ficava em segundo e o aluno em primeiro”, relembra com apreço.

Marca dois, entre lembranças e homenagens Localizada próximo ao KM 186-BR293, em Bagé, a Cabanha Marca Dois guarda um passado cheio de recordações boas que facilmente podem ser lembradas ao andar por qualquer cômodo da casa, é como uma viagem no tempo, não há sequer um cantinho sem homenagem. Sentar-se em frente a lareira com um chimarrão bem amargo e admirar todos os prêmios que ganhou durante sua carreira, é umas das atividades preferidas do ginete. E foi dessa forma que recebeu nossa equipe de reportagem, sempre muito disposto a contar todos seus feitos na história do cavalo crioulo. Hoje Seu Vilson visita a propriedade somente aos finais de semana acompanhado de seu neto, mas guarda com cuidado cada prêmio.

Inclusive o pala que ganhou em 1981 numa prova que fez com a Amarela do 5 Salso, fica dobradinho em cima de uma cadeira de balanço logo na entrada da sala. “É uma coisa maravilhosa eu tenho uma recordação de cada prova que fiz. Tá novinho o meu pala”, explanou com muito orgulho.

E em meio a tantas homenagens, tem duas mais recentes que o fazem encher os olhos de lágrimas.

A primeira delas é uma escultura em tamanho real do ginete junto ao cavalo Itaí Tupambaé, que fica na cidade de Bagé (RS), decorando a frente de um hotel na principal entrada da cidade, horando as tradições do pampa gaúcho, onde o cavaleiro resolveu fincar suas raízes. “Aquela escultura é uma coisa maravilhosa, eu e o Itaí. É pra ficar na história, eu vejo e sinto na pele”, exclamou.

O Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos do Rio de Janeiro, é outra grande homenagem que leva o nome de Vilson, servindo de inspiração para todos os amantes da raça. Mais uma vez o ginete conta com muita emoção a sensação de ser um símbolo na história. “Pra mim foi uma coisa linda, nunca que eu esperava.

Eu tenho amigos em todo o mundo, e todos sabem que o cavalo crioulo sempre fez parte da minha profissão e da minha vida e me deu muitas alegrias e grandes amigos”.

André Machado é presidente do Núcleo e sua relação com Vilson começou ainda quando era criança e acompanhava ginete em suas atividades do campo.

“Eu gosto muito de crianças e sempre digo que o guri de hoje pode

ser um grande homem amanhã”. E como disse Vilson, hoje o André cresceu se tornou um grande homem e decidiu retribuir todos os ensinamentos de uma forma muito especial.

O ginete que mais brilhou na história das competições do cavalo crioulo, fez grandes amizades e recebeu muitas homenagens, das mais diversas formas, que vão de capas de revista a troféus com seu nome e até mesmo poesias.

Uma em especial de Jayme Caetano Braun que ele se arrisca declamar na entrevista. “Gostar de cavalos bons é o meu código de fé, o Itaí Tupambaé, de Osvaldo Dornelles Pons, chego até escutar os sons, do rosilho alma de touro, no alto do desaforo, acima do mundo em créu, no parapeito do céu, mastigando um freio de ouro”. É Seu Vilson, foi tudo muito lindo. Reunimos aqui um punhado de suas tantas histórias, apenas para fazer uma modesta homenagem, em meio à inúmeras que o senhor já tem, para lhe dizer que o seu percurso é que foi realmente lindo e que além de conquistar o seu sonho de guri o senhor deixa o seu nome gravado junto ao da raça crioula.

E para os novos amantes e apaixonados pela raça crioula fica aqui uma mensagem do precursor dessa história. “A primeira coisa para ser um bom cavaleiro é ser humilde e nunca pensar que é o dono da situação, pois estamos sempre aprendendo e ganhando experiência na vida. Não existe um bom cavalo sem um bom cavaleiro e tampouco um cavaleiro sem um bom cavalo, é um conjunto. Isso é o que eu deixo para a nova geração”.

O freio de Ouro

Inspirado nas exposições de Jaguarão, que passou por etapas classificatórias em Pelotas, Bagé e Uruguaiana, o Freio de Ouro foi oficializado em 1982, ano do cinquentenário da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC).

Segundo Vilson Charlat de Souza, o nome da prova foi escolhida durante uma reunião da entidade, no qual tiveram vários debates até a decisão final. “Todo mundo sempre estava pensando em um dia fazer uma prova finalíssima. Até foi lindo porque o Ricardo Vieira, daqui de Bagé, levantou na reunião e disse: olha a minha ideia é colocar o nome freio de ouro. Então foi aprovado por unanimidade Freio de Ouro”, relatou.

O então presidente da ABCCC, Gilberto Azambuja Centeno, oficializou a prova com o nome, que seria realizada durante a Expointer, em Esteio (RS). Hoje ela é considerada a maior e a mais importante prova da raça crioula.

Uma paixão que conquista vitórias er ginete vai muito além de montar ou domar um cavalo, para ser um bom ginete deve-se ter muita paciência, dedicação, comprometimento e cuidado. É dessa forma que Milton Castro carrega o título de maior vencedor do Freio de Ouro de toda história da prova.

Sua paixão pelo cavalo começou desde muito novo, aos quatro anos de idade Milton já acompanhava o pai nas exposições e admirava as provas, os cavalos e julgamentos. Mas o seu entusiasmo foi se tornando ainda mais forte quando conheceu o Freio de Ouro, por volta de 1992. Foi a partir deste momento que o sonho de ser ginete e campeão da maior prova de seleção da raça crioula, tornou-se parte de seus planos para o futuro. “Eu queria estar lá. E sempre trabalhei muito pra isso acontecer, pois não é fácil chegar nessa competição. Mas graças a Deus eu consegui chegar e ser bem feliz. Sempre tive o apoio da minha família e de amigos, que acreditavam que eu seria um grande ginete. Eu lutei”, exclamou.

Entre diversas tentativas, foi no ano de 1994 que o ginete conseguiu pela primeira vez a sua classificação na prova e ela não veio sozinha. Com toda a sua dedicação e comprometimento ele conquistou também o seu espaço com a sua primeira grande vitória. Com muito treino e sincronia junto aos cavalos que competiu, hoje, ele carrega na bagagem

nove freios de ouro, dois de prata e três de bronze. “É uma emoção que a gente leva pra toda vida.

Me sinto muito feliz com todas essas conquistas e agradeço a Deus por ter conseguido esse feito que é muito lindo. Não me sinto o melhor ginete, pois acredito que tem muitos ginetes bons, mas sou muito feliz pelo que conquistei. E continuo lutando para conquistar mais alguns títulos”, relatou Milton.

Com tantos anos de conhecimento e experiência na pista, seu maior orgulho é poder compartilhar todo seu aprendizado com as novas gerações, inclusive seu filho, que também treina e doma cavalos para competições. Milton destaca que ganhou a prova do Freio de Ouro em 2015 com um cavalo que seu filho domou. “E a exemplo disso é meu filho que já tem cavalos freio de ouro e de bronze domados por ele. É uma satisfação enorme e a tendência é continuar, pois já tem netos a caminho”, afirmou.

Ele ainda incentiva os ginetes que estão começando e que almejam um dia chegar ao freio de ouro, assim como ele, ressaltando que devem acreditar e lutar por aquilo que desejam e focar em fazer um bom trabalho.

Mas além do bom trabalho que Milton destaca, dominar um cavalo exige do homem, acima de tudo, amor e dedicação. E foi através dos ensinamentos de Vilson de Souza, um grande amigo e ginete, que Milton inspirou-se para seguir sua carreira. “É uma pessoa que eu desde pequeno admiro o trabalho dele. Sempre procurei aprender alguma coisa com ele. E acho que ele é e sempre vai ser o grande Pelé do cavalo crioulo”.

E a inspiração no primeiro vencedor do freio de ouro não poderia acarretar em outra coisa, se não, no sucesso do ginete que conquistou o maior número de títulos da história da prova. “O cavalo crioulo é tudo para mim! Tudo que eu consegui eu devo ao cavalo. Por onde vou sou reconhecido, então só tenho a agradecer a raça”, finalizou.

Dhésika Vidikin e Fábio Quadros

Por Dhésika Vidikin e Fábio Quadros

Uma amizade de ouro ma relação que nasceu da paixão pelo cavalo crioulo, que deu origem ao primeiro vencedor do então freio de ouro e que permanece até hoje, compartilhando conquistas. Oswaldo Dornelles Pons e Vilson Charlat de Souza, uma união que começou através de uma genética bem estudada e segmentada, que gerou grandes resultados através de uma doma perfeita.

A admiração de Vilson pela raça crioula começou desde guri e com Oswaldo não foi diferente, segundo ele a magia começou ainda quando criança. Além de ser uma paixão que vem de família e que é cultivada durante gerações, ele lembra que as primeiras imagens que viu de cavalo marcaram sua vida para sempre, realmente foi algo muito forte e que o acompanharia por toda vida. “Já nasci envolvido nisso e hoje não consigo passar um dia sequer sem falar em cavalo, sobretudo crioulo”, afirmou Oswaldo.

Os caminhos dos dois estavam prestes a se encontrar quando Vilson começou a trabalhar junto com pai de Oswaldo, que sabendo do potencial do domador, decidiu montar uma cabanha e colocá-lo a frente de tudo, é a partir daí que a história começa de fato.

A intenção de participar do Freio de Ouro era algo

vago na cabeça de Vilson, que queria levar a égua Amarela para participar da prova, mas foi Oswaldo que idealizou ao lhe dizer que deveria ir com o Itaí Tupambaé. Mesmo sabendo que o Itaí com poucos dias de doma não teria muitas chances de ganhar, Pons acreditava no potencial do cavalo, consequentemente ele precisava comprovar se essa genética teria futuro em sua tropilha. “O cavalo estava indo muito bem, mas tivemos a sorte ter o Vilson que é um grande mestre do nosso lado e isso foi o que fez toda diferença, pois tinham vários cavalos bons na competição. Foi uma surpresa para gente chegar onde chegamos”.

E o resultado desta parceria foi tão emblemática que além de trazer o freio de ouro para casa, consagrou a genética de Itaí, que até os dias de hoje está viva nos campos da Cabanha Tupambaé. Já nas pistas o criador conquistou em média seis freios, entre ouro, prata e bronze, com cavalos oriundos do primordial grande campeão da prova.

Com relação ao atual momento do freio de ouro, Oswaldo não hesita em associar o nome do histórico vencedor diretamente ao da prova, relatando que Vilson foi o patriarca dessa categoria de ginetes e treinadores, pois até então não existia esse perfil de profissional. “O freio de ouro já nasceu gigantesco e a cada ano se supera com novos ginetes e

cavalos. É uma prova que está mais do que consolidada ela é eterna, assim como a história do Vilson, que sempre foi como um irmão para mim e que nos ajudou muito.

Eu brinco dizendo que ele foi o meu manual, meu livro, pois sempre tive muita confiança no trabalho dele e estamos até hoje colhendo frutos dessa amizade”.

E além da confiança, a conduta que inspira esse companheirismo dentro e fora das pistas, é a humildade. Ambos concordam que essa é a principal característica que os iniciantes devem possuir. Portanto, como conta Oswaldo, a receita para alcançar o sucesso deve ser baseada em humildade e observação. “A humildade é fundamental, é preciso ouvir e observar mais, buscar a superação já que isso é inerente ao homem, mas sempre com modéstia, respeito ao próximo, coleguismo e principalmente muita ética”, finalizou.

E é com essa mensagem que Oswaldo Dornelles Pons, dono do primeiro cavalo vencedor do freio de ouro e grande amigo de Vilson de Souza, quer que o feito dessa amizade de ouro seja vista, servindo como referência para as novas gerações, sejam elas de criadores ou de ginetes.

Por Dhésika Vidikin e Fábio Quadros

UMA GESTÃO MOTIVADA PELA PAIXÃO “Eu tenho em mente que tudo que se faz com paixão é realmente fortificante, ainda mais se deixarmos algo escrito na história”. É desta forma que Eduardo Móglia Suñe, atual presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), inicia sua conversa com a Pampa Magazine.

Contando os desafios da gestão, a sua trajetória até ocupar a presidência, os eventos anuais do cavalo crioulo, e principalmente, a sua dedicação e envolvimento com raça.

Unir a paixão pela raça, que vem desde de criança, junto à suas experiências de criador e proprietário da Cabanha Quilero, são as duas principais formas que Suñe encontrou para dar segmento ao trabalho que já estava sendo desenvolvido por outras gestões, buscando sempre inovar em vários pontos. “É uma coisa que passa de geração para geração e cada vez fui me envolvendo mais, trabalhei em várias gestões da ABCCC, inclusive duas como vice-presidente. Então a diretoria pensou no meu nome para a presidência e eu não podia recusar, me sinto muito à vontade”, relatou.

Entre as principais demandas está o de expansão da raça, buscando mostrar a qualidade do cavalo crioulo nos estados do Brasil em que ainda é pouco conhecido, onde a pecuária é forte e tem bastante envolvimento com a equinocultura.

Suñe ainda avalia a representatividade da raça como altamente positiva, tendo em vista que esse trabalho de fomento e expansão vem sendo muito bem desenvolvido pela ABCCC, mostrando o cavalo crioulo para todas as categorias como esporte, lazer ou seleção racial. “Ano passado se completou 1067 eventos da raça exatamente para mostrar esse produto maravilhoso a nível de país, por isso não tenho dúvida que esse crescimento não para por aí”, Eventos estes que são muito bem representados pela ExpoFICCC, o maior evento internacional exclusivo do Cavalo Crioulo. Que este ano foi o maior de todos os tempos, tanto em público como em quantidade de animais, a festa realmente teve a proporção que a raça

merece e impressionou representantes de outros países em quesitos como organização e excelência de evento. E também o Freio de Ouro, a maior e mais importante ferramenta de seleção da raça equina, que hoje é considerada o maior atrativo da Expointer.

Suñe destaca que é através da prova que muitas pessoas conhecem a qualidade do cavalo e que ela só alcançou a repercussão que tem hoje devido ao vinculo que tem com as origens da vida campeira.

“O freio de ouro vende o nosso cavalo, mas acima de tudo a cultura do povo rio-grandense”. E não deixa de citar também o principal representante da prova, Vilson Charlat de Souza, o primeiro ginete a ganhar o freio de ouro na história. Segundo ele, é uma referência aos ginetes, jurados, criadores e famílias, seu carisma e simplicidade traduz a raça crioula. “É um exemplo a ser seguido a todas as pessoas de bem! Todas as homenagens que ele vem recebendo no decorrer da sua vida são poucas por tudo que fez e representa no mundo crioulista e no mundo do cavalo”, afirmou.

No momento, a principal diretriz do presidente é fechar o ciclo da Expointer com grandes resultados no Freio de Ouro, e assim dar início a uma nova etapa, que consiste em manter os números atingidos no período 2017/18.

E apesar de ter consciência das dificuldades tem certeza que com o amadurecimento da raça como um todo será fácil alcançar as metas e continuar fortalecendo a entidade e o cavalo crioulo.

Como incentivo para os iniciantes da raça, Suñe salienta que os novos criadores devem saber que rumo querem seguir com a sua criação, mas sempre com persistência, cuidados e respeito a tudo que o cavalo merece. E que para iniciar com a raça o criador deve se fazer alguns questionamentos: Onde eu quero chegar com a minha criação? O que eu quero da minha criação? E nunca desistir. Definido isso você pode escolher qual área seguir, seja ela para trabalho, lazer, competição, provas seletivas, morfologia ou freio de ouro.

E para os apaixonados por cavalo, fica o convite do presidente. “Venham experimentar o cavalo crioulo, pois tenho certeza que quem trabalha com cavalo, depois de conhecer a qualidade virá a ser criador ou usuário da raça crioula, pois é uma raça verdadeiramente diferenciada e que vale a pena ser conhecida. Obrigado pela oportunidade e um grande abraço”.

Dunamis deriva do grego e significa energia constante. Desde o desenvolvimento de seu conceito, no início dos anos 2000, a Dunamis Vinhos e Espumantes foi pensada como uma marca de vinhos jovens, alegres e fáceis de consumir, sem nunca perder a qualidade.

Por isso, descomplicar e gerar prazer são os objetivos principais da Dunamis.

Com forte investimento em pesquisa e cultivo de uvas,a Dunamis apostou em dois terroirs considerados ideais.

Na Campanha Gaúcha, em Dom Pedrito, estão as uvas destinadas aos vinhos. Na Serra Gaúcha, em Cotiporã, ficam os vinhedos para espumantes.

O SONHO E A FAMÍLIA A Dunamis é resultado do sonho do descendente de imigrantes italianos José Antônio Peterle. Nascido em Cotiporã, na Serra Gaúcha, o engenheiro agrônomo mudou-se em 1981 para Dom Pedrito, região da Campanha, onde dois anos depois iniciou a sua carreira como produtor

rural. Dedicando-se ao cultivo de arroz, soja, maçã e ao gado de corte, Peterle herdou da família o trato com a uva e o vinho. O sonho de criar uma vinícola começou a se tornar realidade em 2002, com o início do cultivo de uvas viníferas de alta qualidade em Dom Pedrito e Cotiporã. Logo, o empreendedor ganhou a companhia do filho e enólogo, Thiago e do sobrinho e administrador Celso.

O resultado é um negócio em família que une as tradições italianas, o empreendedorismo rural e visão clara de futuro.

A SERRA Morada mais tradicional do vinho brasileiro,a Serra Gaúcha ganhou destaque no Brasil e no mundo por seu terroir e cultura vinícola, principalmente quando o assunto são os espumantes. Em meio a montanhas íngremes, imigrantes europeus, principalmente talianos, cultivam uvas há mais de um século.Foi um dos recantos dessas terras altas, no município de Cotiporã, que a família Peterle escolheu para plantar o vinhedo São Brás.

São 9,5 hectares destinados exclusivamente à elaboração de espumantes de alta gama com as uvas Moscato e Chardonnay.

Em altitude superior, um microclima mais úmido e frio é um dos principais ingredientes para a personalidade forte dos espumantes Dunamis. Com temperaturas mais amenas, a região é ótima para a maturação de uvas brancas, que ainda sofrem o efeito do forte calor nos meses de maturação e colheita, o que equilibra a acidez e propicia grande elegância aos produtos oriundos da Serra.

O clima temperado úmido combina muito bem com o solo basáltico raso e pouca quantidade de matéria orgânica, apresentando boa drenagem e pouca compactação.

Rodeados por vegetação subtropical, os vinhedos da Serra Gaúcha são únicos no mundo, com fauna e flora belíssimas.

GRAMADO Além de vinhedos em Dom Pedrito e Cotiporã, a Dunamis possui loja, varejo e empório na capital brasileira de inverno: Gramado. No alto da Serra a vinícola se instalou para levar cultura vitivinícola e todo o charme de seus produtos aos milhões de turistas que passam anualmente pela região das hortênsias, marcando sua entrada no mercado de turismo com força.

Localizada às margens da RS 235, principal acesso à região, a estrutura conta com wine bar, sala de degustações, varejo e espaços para eventos. Tudo isso garante reconhecimento e presença em um mercado chave para os vinhos do Brasil e coloca a marca na memória e na vida de um grande número de pessoas apaixonadas pelo vinho e sua cultura.

o crescimento pessoal e profissional dos colaboradores, através do envolvimento nos processos e aprendizado compartilhado.

Saúde!

CAMPANHA Cenário de lendárias histórias e de muitos dos heróis gaúchos, a Campanha, extremo sul do Estado, possui alguns dos mais antigos vinhedos do País. É nesse lugar de colinas baixas e grandes imensidões, na porção mais meridional do Brasil, que a Dunamis cultiva as uvas utilizadas em seus vinhos.

O Vinhedo Três Cerros fica na cidade de Dom Pedrito, fronteira com o Uruguai e conta com quase 20 hectares de vinhedos das uvas Merlot, Sauvignon Blanc, Teroldego, Chardonnay, Tannat, Cabernet Franc e Pinot Grigio.Os dias longos, com grande período de luminosidade para as plantas, e a grande variação de temperatura entre o dia e a noite beneficiam o cultivo das videiras. As condições favoráveis são complementadas por outros aspectos do clima e pelo solo.

O local conta com uma combinação excepcional para cultivo de viníferas, por meio do solo tipo Santa Tecla, bem drenado, com composição arenoargilosa e profundidade média de 2 metros, sendo ótimo para produção de diversas variedades. Com temperaturas baixas no inverno e fortes períodos de calor no verão, a região ainda conta com níveis relativamente baixos de chuva. Soma-se a isso o mítico vento minuano, que sopra forte na maior parte do ano, gerando menos acúmulo de umidade no vinhedo e um zunir contínuo típico que encanta os apaixonados pela natureza.

Não é raro encontrar nas proximidades dos vinhedos mamíferos silvestres e ampla variedade de pássaros

CABERNET FRANC

CHARDONNAY

COTIPORÃ

SERRA

GRAMADO SERRA

DOM PEDRITO

CAMPANHA

Dunamis Vinhos e Vinhedos Ltda.

Rua Rui Barbosa, 1301 Dom Pedrito - RS

+55 (53) 3243-1195 www.dunamisvinhos.com.br

TANNAT Amadurecimento em barris de carvalho americano por 12 meses

MERLOT

A Dunamis busca ser uma vinícola flexível, que cumpre tratativas, almejando sempre fazer melhor e que possui capacidade para preservar seu negócio e seu entorno social e ambiental. Por isso, atua em um modelo de negócio sustentado pela eficiência produtiva, eficácia comercial e imagem irretocável.

O objetivo é satisfazer os clientes por meio da imagem gerada com processos simplificados e produtos descomplicados, mas de alta qualidade, sem nunca esquecer do compromisso social de proporcionar

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@dunamisvinhos

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PLANTAS E FLORES

O poder de transformação A natureza é o grande ponto de partida. “A necessidade de ter plantas em casa continua mais forte do que nunca!

Jardins complementam o projeto arquitetônico, contribuem para a decoração é ótimo para melhorar a qualidade de vida e a aparência de uma casa ou escritório,um ambiente mais bonito reflete nas pessoas e tem um poder de transformação sobre elas.

A prática do cultivo de plantas também é aprendizado pessoal sobre o exercício da paciência, cuidado, respeito aos ciclos naturais, etc.

Os espaços estão cada vez mais versáteis e hoje em dia é possível elaborar jardins verticais, plantas pendentes, plantas trepadeiras, plantas em vasos de diversos tamanhos para o interior de casas e apartamentos.

1. PLANTAS ORNAMENTAIS Uma das tendências do paisagismo contemporâneo, o uso de plantas ornamentais tem sido cada vez mais freqüente na criação de belas áreas verdes. Mas, antes de escolhê-las, é preciso definir como será o jardim. O espaço jardinado deve combinar com a decoração da casa e, claro, com o estilo de vida do seu morador.

Para projetos com estilo contemporâneo, com formas retas e mais limpas, uma boa idéia é criar uma área verde com palmeiras, bromélias e plantas de folhagens coloridas, que trazem um ar de sofisticação e deixam o espaço mais vibrante. Já para projetos de linhas mais clássicas e formais, invistam em pinheiros, bruxinhos e cercas vivas.

Entretanto, o tipo de planta escolhida também depende da disponibilidade do morador, que precisa tratá-la, assim como das condições climáticas do ambiente onde serão cultivadas. Cheque como é o vento e o sol na região e a periodicidade de rega da vegetação escolhida. Assim, você pode definir o que pode ou não ser adicionado ao projeto.

4. MOBILIÁRIO NO JARDIM Nem só de terra e plantas é feito um jardim. Se cuidar de um espaço verde proporciona prazer e calma, desfrutar desse espaço é ainda melhor. Para que isso seja possível, espalhe espreguiçadeiras e namoradeiras pela área, com materiais resistentes às intempéries do tempo, como fibra, plástico, ferro ou corda.

Para dar um toque mais alegre, almofadas coloridas e estampas vibrantes podem ser espalhadas no mobiliário.

Conhecer algumas tendências de paisagismo e as novidades da arquitetura é essencial para realizar um trabalho inovador e bastante atrativo. Planejar um modo de acomodar esse espaço pode ser um grande diferencial no projeto, que ganha em sofisticação e oferece bem-estar ao ambiente.

A beleza de plantas naturais é insubstituível e tem um valor ímpar. Mesmo pra pessoas sem conhecimento de cuidados é possível começar a cultivar espécies ornamentais, começando com espécies mais resistentes e aprofundando os conhecimentos e os cuidados.

2. ESPAÇO PARA HORTA Com a explosão dos residenciais com espaço gourmet, surge uma nova tendência de paisagismo: jardins com hortas próprias. Essa é uma forma prática de ter sempre em mãos temperos e alguns verdes fresquinhos e o melhor: pode ocupar um espaço externo ou interno.

Mesmo apartamentos pequenos podem ter suas hortas. Manjericão e alecrim, por exemplo, são espécies bem resistentes e, mesmo com pouco espaço, podem ser cultivadas em vasos, gavetas ou em outros objetos criativos e decorativos.

Como adicional, esse tipo de jardim oferece o prazer de uma atividade com a terra, bastante apreciada por muitas pessoas.

A horta, como não poderia deixar de ser, exige cuidados freqüentes e uma boa iluminação. Portanto, a localização e o perfil do morador são características muito importantes que devem ser pensadas na hora de adicionar essa idéia a um projeto.

3. JARDINS INTERNOS Além de hortas internas, é possível fazer um jardim completo dentro de uma casa ou escritório. A vegetação pode ser plantada em vasos ou diretamente no solo, em espaços planejados, próximo às fachadas ou grandes aberturas que permitam a entrada de luz.

Um jardim interno, além de bonito, pode ser bem funcional. É possível utilizar algumas plantas para servirem como divisória entre cômodos diversos, por exemplo. Na cozinha, a horta interna pode ajudar na hora do preparo dos alimentos com temperos sempre frescos e saudáveis.

Um jardim vertical também ajuda a decorar a casa e é fácil de ser cuidado.

Disponha diversos vasos em uma estrutura de madeira ou concreto grudada à parede e crie um mosaico de cores, texturas e aromas próximo às janelas ou sacadas.

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SOCIAL PAMPA MAGAZINE POR

Olá elegantes do nosso Pampa!

Nesta edição apresento nossos flashes, gente bonita, de expressão.

Registros nos principais eventos, momentos preciosos e sempre com muito alto astral!

LUIZ FERNANDO BORGES

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04 06 01 ::: Luiza Zakiki Milani esbanjando beleza em Campos do Jordão; 02 ::: O casal Nathália Ottoni Bastos e João Gaspar Martins bastos comemorando o aniversário da filha Valencia; 03 ::: Bia Grassi no evento no Village Mall promovido pela empresaria Carol Sampaio; 04 ::: AJulia Tellecheia sendo plena em Mykonos; 05 ::: A jornalista Rodaika so alegria em Nova Iorque; 06 ::: Os namorados Leandro Mignot Bernardi e Bruna Tramontia em Helsinki Finland; 07 ::: Juliana Segabinazzi com as filhas Maria Eduarda e Valentina descansando em Fortaleza.

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SOCIAL PAMPA MAGAZINE

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08 ::: Bianca Stork,Luís Felipe Sá Shemes,Gabriela Cadiñanos curtindo o Vintage Culture na Casa NTX;

11 ::: A modelo e jornalista Kelly Barcellos, com os aniversariantes Cinara Bofil e Diego Garcia numa festa em grande estilo na Barbearia Barone;

09 ::: Bianca Bier da Cunha comemorou seu aniversario na charmosa Madrid Nightlife Club. Na foto: Eduardo da Cunha,Emanuele Ambrós,Mauricio da Cunha e Bianca Bier da Cunha;

12 ::: A belíssima Viviane Barbosa pelas lentes do Thiago Pitrez;

10 ::: Emilly Araujo prestigiando o empresário e sócio proprietário da Coolture POA Thiago Grandi;

13 ::: A dupla de cantores mais queridos do RS Sandro e Cicero na Sony Music; 14 ::: O Eleven Dinner Room recebeu Denise Fraga e Tuca Andrade e toda equipe do espetáculo A Visita da velha Senhora, para o jantar de comemoração da estréia da temporada em Porto Alegre.

SOCIAL PAMPA MAGAZINE

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15 ::: Família espetacular!

Sandra Beltrame, Guilherme Belttrame, Gabriela Beltrame e Guto Beltrame em seu evento Sábado feira!

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16 ::: A beleza da mulher gaucha!

Empresaria Viviane Barbosa.

17 ::: A nossa Miss Beauty RS Júlia Krug pelas lentes do fotografo Renan Matheus; 18 ::: Vivian Lopes Munhoz e Sheila Albuquerque em São Borja na reinugaração da nova loja vip;

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19 ::: Vitoria Arns comemora seu aniversario em sua residência ao lado das amigas e familiares;

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21 ::: A mamãe Barbara Borin Almeida com os filhos Maria Shofia e Luiz Pedro;

20 20 ::: O Charme e a elegância de Carla Antunes em Gramado;

22 ::: Bruna Manzon comemora seus 30 numa super festa no Estação Olympia em Santa Maria.

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23 ::: O casal Marelo Porciuncula e Bruna Graces e Lucas Grigol e Briza Grigol aproveitando Mendonza, Argentina; 24 ::: O empresário Alexandre Almeida no hotel Faena em Buenos Aires; 25 ::: Maria Eduarda Quadros juntando sua beleza com a beleza do Templo de Posseidon (Atenas,Grécia); 26 ::: O casal Júlia Dal Magro e Marcos Paulo Magalhães em Shellona st Tropez;

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27 ::: A família Graciela Martini, Guilherme Boger e a filha Isadora curtindo Aconcagua; 28 ::: O casal so alegria em Paris! Tayane Judeh Freitas e Homero Freitas; 29 ::: Maria Luiza Moraes e Robertos Bastos Kuhn em Palma De Mallorca, Spain; 30 ::: Ana Eliza Fonseca e Nena Eliza Fonseca na Ilha Saona na Republica Dominicana.; 31 ::: O casal Marilha Rosa Barbará Dias e Luiz Antonio Barbará Dias em Mendonza, Arg.

A ALMA DE UM CHEF Não lembro ao certo em que ano foi, mas com certeza foi numa época em que me dedicava muito à leitura de livros de gastronomia, bem mais que atualmente. Lembro de estar na estante de livros sobre o assunto na Livraria Saraiva, em Porto Alegre, quando fui atendido por uma funcionária, que após algumas informações trocadas, me indicou um livro recentemente lançado pelo SENAC chamado “A Alma de um Chef: viagem para a perfeição”, do autor Michael Ruhlman, onde, ele próprio fez o curso de chef no CIA – Culinary Institute of America, nos Estados Unidos, escola mundialmente conhecida e a mais influente no país. Ali, enfrentou o fatigante processo de avaliação para obter o certificado de máster chef nesse instituto, exame tão rigoroso que, historicamente, aprova apenas dois em cada sete chefs inscritos. Portanto, já dá para imaginar as detalhadas descrições do processo de cozinhar profissionalmente num ambiente de pura busca pela perfeição. Li duas vezes o livro e recentemente ao consultar uma determinada receita, dei breves ‘olhadinhas’ pelos assuntos, o que me motivou a escrever essa coluna.

Muitas vezes encontrei e conheci ótimos cozinheiros que sonhavam um dia abrir seu próprio negócio, um restaurante. Tudo é sempre igual: você se acha um bom cozinheiro, seus amigos o elogiam, você faz alguns jantares ótimos e pronto: nasce um chef ou um restaurateur (dono de restaurante), com o sonho de sucesso, prestígio, status e claro,

Dudu Ferreira

Chef

dinheiro. Talvez na mesma proporção de conhecer esses inúmeros bons cozinheiros, também conheci infelizmente o fracasso de muitos, que não duraram um só ano à frente de seus empreendimentos e também, felizmente, amigos que prosperaram no empreendimento. Muitos dos grandes chefs da atualidade lançaram livros sobre o assunto, descrevendo suas experiências nessa árdua luta para conseguir obter reconhecimento e clientela. Um deles é Laurent Suaudeau, que no seu pequeno, resumido mas brilhante livro “Cartas a um jovem chef – caminhos no mundo da cozinha”, indicado aos que

almejam entrar no ramo da culinária e aos que já estão, e o melhor do livro é a detalhada e interessante jornada do autor de como se tornou cozinheiro e as incontáveis dificuldades que encontrou nessa trajetória.

Em suma, para quem acha que profissionalizarse na culinária é uma tarefa fácil, esqueça. Ela é apaixonante, pois é recheada de desafios, esforços, desgastes, mas é compensada com muita criatividade, de aprendizado constante, de prazer em servir, de fazer amigos e o mais importante, de fazer o que se gosta.

Então, amigos cozinheiros, atentar para o decálogo a seguir:

SEJA CRIATIVO: a criatividade é que distingue um cozinheiro de um grande cozinheiro. Decorre do trabalho árduo feito nos anos de formação profissional, que deve ser a própria antítese do modelo liberal de educação, que privilegia os resultados imediatos, usando métodos de aprendizado baseado na repetição dos gestos, como se faz no adestramento dos animais, por exemplo.

O ensinamento precisa ser, ao mesmo tempo, teórico e prático. O conjunto dos saberes é a única forma de se chegar ao conhecimento.

TENHA SUAS PRÓPRIAS FACAS: Todo artesão tem seu jogo de ferramentas. No caso do cozinheiro, cada um deve ter suas facas e cuidar delas profissionalmente. Com o tempo e a prática, sente-se a faca como um prolongamento da mão. Isso dá confiança e segurança no trabalho.

TRABALHE COM OS MELHORES CHEFS: Aprender com alguém que sabe é a melhor maneira de se aprimorar e crescer na profissão. Não deixe que as oportunidades que a vida oferece passem. Humildade e disponibilidade são qualidades desejáveis em um aprendiz ou mesmo um profissional já experimentado.

Humildade para aceitar os ensinamentos e a hierarquia própria que uma cozinha deve ter. Disponibilidade para aprender e realizar todas as tarefas necessárias.

CONHEÇA AS TÉCNICAS BÁSICAS: As bases da cozinha clássica são fundamentais para qualquer profissional, por mais moderno que seja o seu estilo. Quando domina os conceitos e técnicas, está preparado para executar qualquer receita, utilizando os equipamentos adequados a sua disposição. A receita é a última etapa do processo. Cada fase, a partir do caldo-base, conduz às seguintes, até chegar ao resultado final, o prato indicado no cardápio.

APRENDA O VOCABULÁRIO CULINÁRIO: O mundo da cozinha é comandado por algumas palavraschave e elas são muitas. E o cozinheiro precisa dominar pelo menos as mais importantes, que são cerca de 50, conhecidas internacionalmente. Cada palavra indica o modo de cozimento ou o corte a ser aplicado na preparação. Ao se deparar com elas em uma receita, o cozinheiro com boa formação já saberá todos os passos que deverá seguir até a finalização do prato.

ORGANIZE SUA BASE DE TRABALHO: A cozinha é uma profissão artesanal e exige certa habilidade manual. O gestual é importante na hora da execução de qualquer tarefa mas, além do talento nato, a disciplina é essencial.

Organizar sua base de trabalho é a primeira lição. Organizar antes e devolver ao lugar de origem depois do trabalho mantém a ordem interna de uma cozinha. Isso evita gestos inúteis e favorece a agilidade do serviço.

RESPEITE OS PRODUTOS: O cozinheiro precisa conhecer a origem e o conteúdo dos alimentos que manipula. Antes de escolher os melhores produtos, deve dominar o conhecimento sobre eles para uma perfeita avaliação na escolha do melhor ingredientes de sua receita.

FAÇA A FICHA DE CADA RECEITA: A cozinha não deixa de ser uma fábrica e, por isso, precisa ter um controle de custos de produção. Cada receita deve ter uma ficha técnica, em que o cozinheiro vai assinalar todos os itens que entram em sua composição e em quais quantidades. É importante definir também a quantidade que será servida ao cliente.

VALORIZE OS PRODUTOS LOCAIS: A alimentação é um conceito cultural, do mesmo modo que a língua, os costumes, as festas mais tradicionais de um povo. Os produtos nacionais devem ser valorizados, até como uma forma de lutar contra a padronização do gosto, imposta pela globalização.

ACEITE CRÍTICAS: Os jovens cozinheiros, ao entrarem para a cozinha de um restaurante, tem seu trabalho constantemente avaliado. Muitos não aceitam críticas e tampouco a pressão normal deste local de trabalho. Melhor se aprendessem com isso, tomando-os como um desafio para aperfeiçoar seu desempenho. Não devem esquecer de que, se um dia se tornarem chefs, estarão sujeitos a uma crítica mais implacável, que é a da clientela. O cozinheiro não pode ser complacente consigo mesmo. Deve estar sempre aberto a novas influências e atento a novos ingredientes ou valores culturais.

Por uma alimentação mais saudável e multifuncional O Carboidrato é o nutriente que fornece energia para o nosso organismo, por isso deve estar presente em maior quantidade na hora de balancear o cardápio. Entre os alimentos fontes de carboidratos esta o pão (alimento dos mais antigos da humanidade) que pode ser encontrado em versões saudáveis.

A versão integral é feita com farinha integral, que não passou pelo processo de refinamento. Possui maior quantidade de fibras, vitaminas e minerais. Com certeza é a versão mais saudável, principalmente incrementada com cereais como linhaça, aveia, chia e outros.

O pão funcional ( integral e com cereais) alem de cumprir a função nutricional básica (saciedade, bom funcionamento do intestino, controle de taxas de glicemia e colesterol ruim (LPL) oferece componentes que trazem benefícios a saúde, podem inclusive auxiliar na redução de crônicas degenerativas.

Além de delicioso, o pão é um alimento muito versátil que pode ser consumido em diferentes horas do dia, com as mais variadas combinações: no pequeno- almoço, com ingredientes doces, salgados, como aperitivos, lanches, etc... Na realidade, ao adicionar outros ingredientes na combinação, conseguimos ingerir um alimento muto mais nutritivo e completo, muitas vezes substituindo as principais refeições.

As padarias Pão e Caffé oferecem: pães e biscoitos multifuncionais, pão de queijo integral, vários sanduiches integrais e de pães multifuncionais com diversos recheios saudáveis, quiches com farinhas de amêndoas, bolos integrais e multifuncionais, pizza multifuncionais.

Na Pão & Caffé todos os produtos são supervisionados permanentemente pela nutricionista Nádia Barrios Gonçalves – CRN 4712, assegurando a máxima qualidade para você.

A beleza do verão se constrói no inverno O inverno e as temperaturas mais amenas do outono e da primavera são os momentos ideais para a realização de muitos procedimentos estéticos faciais e corporais. Com a menor exposição aos raios solares, torna-se mais fácil garantir a recuperação e a cicatrização póstratamentos e por isso a temporada de frio é tão agitada dentro dos consultórios médicos.

Alguns procedimentos, entretanto, podem ser realizados durante o ano todo e não exigem que o paciente se afaste de suas atividades laborativas e sociais, como é o caso da toxina botulínica, dos preenchimentos de ácido hialurônico, dos bioestimuladores de colágeno, dentre outros.

Todavia, nos casos dos tratamentos que alteram a superfície da pele, gerando crostas ou descamações durante o processo de cicatrização, tais como os lasers ablativos, os peelings e o microagulhamento, dá-se preferência por realizalos nessa época mais fria do ano, pois inibe o paciente de se expor ao sol e de comprometer os resultados do procedimento.

Saiba mais sobre cada um desses procedimentos e não esqueça de realizá-los sempre com todos os cuidados pré e pós-tratamento prescritos pelo seu médico. Os cuidados domiciliares antes e após cada intervenção são fundamentais para o sucesso dos procedimentos.

LASERS ABLATIVOS:

Os lasers fracionados ablativos, em especial os lasers de CO2, provocam uma injúria controlada na pele que ao cicatrizar, estimula a produção de colágeno e também uma certa retração na pele, sendo assim indicado para o tratamento de rugas, flacidez facial, cicatrizes de acne, cicatrizes cirúrgicas e estrias.

MICROAGULHAMENTO: A técnica do microagulhamento, assim como os lasers, estimula a produção de colágeno da pele, atuando nas mesmas indicações. Entretanto, é um procedimento que não causa ablação da pele, o que gera menor tempo de recuperação do paciente. Atualmente, vem sendo bastante utilizado para alguns tipos de manchas de pele, com resultados excelentes.

PEELINGS QUÍMICOS:

Os peelings químicos são realizados com substâncias ácidas de diferentes tipos e concentrações com o objetivo de renovar a pele do paciente. As diferentes concentrações e substâncias determinam a profundidade e o dano a ser causado na pele. Aplicações mais profundas apresentam melhores resultados. Tais procedimentos são usados para reduzir manchas, rugas finas, poros dilatados, olheiras hipercrômicas (com manchas escuras), estrias, dentre outros.

TOXINA BOTULÍNICA: o famoso Botox® mantem-se como o procedimento estético mais realizado no mundo. Todo esse reconhecimento não é à toa: bastam algumas “picadinhas” para acabar com as rugas dos “pés de galinha” em torno dos olhos e com as rugas dinâmicas da testa. Além disso, apresenta um efeito preventivo em relação às rugas, evitando tratamentos mais agressivos no futuro.

PREENCHIMENTO COM ÁCIDO HIALURÔNICO E HIDRATAÇÃO INJETÁVEL (SKINBOOSTER®): o ácido hialurônico já existe naturalmente em nossa pele, porém com o processo de envelhecimento ele vai sendo degradado gradualmente. Com os preenchimentos podemos devolver esta substância em locais específicos do rosto, aumentando a sustentação, reduzindo rugas e volumizando áreas especiais, como os lábios e o queixo, o que faz toda a diferença na harmonização das formas da face. Esta mesma substância, porém, em menor concentração, é utilizada para a hidratação injetável da pele, podendo ser usada na face, no pescoço, no colo e no dorso das mãos. Desta forma, atua reduzindo rugas finas e dando mais viço e luminosidade à pele.

BIOESTIMULADORES DE COLÁGENO: este procedimento é realizado por meio de injeções de hidroxiapatita de cálcio ou ácido poli-L-láctico que também auxiliam no processo de sustentação da face e na redução das rugas, porém atuam de maneira diferente dos preenchedores, pois causam o estímulo da produção do colágeno próprio do paciente. Em apenas uma sessão é possível aumentar a concentração de colágeno local em até 60%.

Dra. Aline M. Magnus Médica – CRM/RS 36.923

CLĂ?NICA FIRENZE Rua JĂşlio de Castilhos, 2835 sala 404 Telefone: 3412.6373 ou 9 9680.6230 (Whatsapp) Instagram: @dra.alinemagnus Facebook: /dra.alinemagnus

Rua Monte Caseros 2304 - Centro - Uruguaiana/RS - Telefones: (55) 3411.0897 / 99115.6481 / 99637.2359

Evolua abre as suas portas em uma charmosa casa comercial em Uruguaiana, localizada na Rua Monte Caseros 2304, apostando no conceito diferenciado de atendimento para os seus pacientes de forma integrada.

Composta por um quadro de especialistas, reúne médicos e fisioterapeutas especializados nas áreas de Ortopedia, Traumatologia, Fisioterapia e Dermatologia.

A Clínica aposta na experiência e na capacitação da sua equipe médica, com destaque para a estrutura de atendimento no local, equipamentos e instalações diferenciadas oferecendo um atendimento completo e com excelência traduzem a linha de atuação da Evolua.

Fotos: Ricardo Izaguirre

Josemar Pedro Busanello

Guilherme de Freitas Teodósio

CRM 38501 | TEOT 15990

CREFITO 5: 217337/F

Médico formado pela Universidade Federal de Pelotas(UFPEL) e Residência em Ortopedia e Traumatologia pelo Hospital Ortopédico de Passo Fundo/RS.Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia

Fisioterapeuta graduado pela Universidade Federal do Pampa. Residência Integrada Multiprofissional em Urgência e Emergência no Hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana. (2016-2018).

Natacha Souza Zemolin

Lílian Moraes Ferreira

CREFITO: 226216/F

CRM 36900 | RQE 32631

Fisioterapeuta formada pela Universidade Federal do Pampa. Pós Graduanda no Programa de Reabilitação em Fisioterapia Cardiorrespiratória pela Faculdade Inspirar, de Porto Alegre.

Médica Dermatologista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande. Residência em Clínica Médica pelo Hospital Nossa Senhora da Conceição e Dermatologia pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Título de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e Associação Médica Brasileira.

O sucesso usa batom No mundo inteiro a mulher vem conquistando espaços no empreendedorismo , com desejo de fazer algo novo, rentável, positivo, que tenha significado na sua vida e agregue valor a sociedade. A versatilidade e flexibilidade vem sendo instrumentos de suma importância. Os homens brigam pela autonomia e as mulheres geram conexões. Possuem generosidade em desenvolver naturalmente os outros. Preservam mais as relações humanas, em colaborar para o bem maior, em manter o foco e humildade para crescer e pedir ajuda.

Historicamente a mulher vem desbravando o mundo dos negócios, a madame Clicquot Ponsardin é considerada a primeira mulher do mundo, no século XIX, mesmo diante de muita resistência, conseguiu tocar a empresa deixada pelo falecido marido. Passou a entender de vinhos e conseguiu que a marca se consolidasse como um referencia no mundo. Ou mesmo uma das maiores e mais charmosas inspirações femininas, Coco Chanel, que criou uma marca de luxo e personalidade. E podemos passear em diversos inúmeros segmentos, ela vem protagonizando o cenário a cada dia.

A qualificação técnica é uma grande forma de poder que vem sendo buscado cada vez mais, a maioria dos bancos acadêmicos são compostos por mulheres, e 52% dos alunos de pós graduação é o feminino, trazendo grande diferencial no que se refere a competências alavancado a mulher no âmbito profissional como um todo. Elas tendem a buscar mais capacitações, desenvolvimento pessoal bem como informações sobre o seu negócio aumentando muito os indicadores de bons resultados.

O comportamento da mulher auxilia para a construção de um mapa mental empreendedor de sucesso, pois utiliza variáveis e lida com facilidade com as surpresas do cotidiano dos negócios.

Contudo 90% das mulheres fazem tarefas domesticas e 40% dos homens que trabalham as realizam, o que mais uma vezes demonstra que mesmo com uma sobrecarga ainda desigual a mulher consegue dia a dia conquistar seu espaço. Em 10 anos, o número de chefes de família que empreendem aumentou em 70% e 4 a cada 10 mulheres também se dizem donas de casa.

Patrícia Kraft

Psicóloga e Coach Contato: (55) 9 9992.6566

Sem dúvida na esfera do empreendedorismo os homens são maioria e algumas mulheres infelizmente se intimidam em iniciar ou mesmo crescer nesta área. Entretanto a vontade de

realizar, atitude de empreender, desenvolver as habilidades e conhecimentos necessários faz com que qualquer pessoa tenha competência para chegar onde deseja. A cada dia que passa percebemos que a atitude positiva e o esforço superam os talentos e oportunidades perfeitas de êxito. A conquista está no suor, na superação, não tem atalho.

Muitas vezes, empreender é uma forma de obter a independência financeira e de realizar seus sonhos. Toda via para empreender é importante ter uma boa ideia e do produto ou serviço que se vai oferecer e comprometer-se verdadeiramente com ela. Lembrando que para isso é necessário vencer os monstros da burocracia e tributação abusiva, que no Brasil tem requintes de crueldade.

Em recente pesquisa, Zender e Folkman descobriram que as mulheres tem características particulares para administrar equipes, empresas, projetos pois são mais ousadas, desafiam abordagens convencionais, criam uma atmosfera de melhoria continua, esforçam-se mais para alcançar seus objetivos, energizam os integrantes para assumir objetivos desafiantes, reconhecem rapidamente as situações de mudanças e tem coragem de faze-las.

O grande desafio da mulher é acreditar em si, nos seu sonhos, saber que ela não precisa se destituir do feminino ou da maternidade para ser uma empreendedora. Ela pode ser quem é, “com ou sem batom”, cada uma do seu jeito. Pois tem uma capacidade impar de conciliar e obter sucesso em tudo o que se propõe a realizar com garra e amor!

Um novo olhar sob o pampa Somos a Revista Pampa Magazine, uma das principais revistas multiplataforma do estado do RS. Com atuação nas principais cidades da Fronteira Oeste e Pampa convidamos a participar de nossas edições impressas e on line.

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