Folha112

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Foto: Ilustrativa

ARCELORMITTAL: SOLUÇÕES EM AÇO PARA INDĂšSTRIA E CONSTRUĂ‡ĂƒO CIVIL

Foi apresentada recentemente, na sede da Fiemg, uma tecnologia que permite a construção mais econĂ´mica e sustentĂĄvel de lajes. Chamaâ€?se “protenâ€? sĂŁo nĂŁo aderenteâ€? e seus benefĂ­cios foram explicados no Encontro AcelorMittal x Fiemg, promovido em parceria entre a empresa e a instituição. LEIA MAIS NA PĂ GINA .......................................................................................................................................................................................................... 2

ARCELORMITTAL

CUSTO DA CONSTRUĂ‡ĂƒO

A ArcelorMittal Cariacica sediou recentemente o 2º Encontro e 13ª Reunião do Comitê de Meio Ambiente da ArcelorMittal Aços Longos. O evento reuniu os responsåveis pela årea de Meio Ambiente de Unidades de Negócios da ArcelorMittal Aços Longos, da ArcelorMittal Tubarão e da ArcelorMittal Vega, com o objetivo de buscar a sinergia entre as equipes, avaliar resultados e debater temas que envolvem o dia a dia da årea Ambiental nas unidades.

O Custo Unitårio Båsico de Construção (CUB/m² - projeto-padrão representativo R8-N) aumentou 0,08% em junho, número 0,10 ponto percentual menor do que o observado em maio, que foi 0,18%. Dos seus quatro grupos componentes, observou-se que somente o custo com material registrou elevação (+0,19%), enquanto os custos com a mão de obra e os custos com as despesas administrativas apresentaram estabilidade. Jå o custo com equipamento apresentou redução de 4,61%.

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ARCELORMITTAL: SOLUÇÕES EM AÇO PARA INDĂšSTRIA E CONSTRUĂ‡ĂƒO CIVIL Foto: Pallib

EDITORIAL:

O evento contou com a presença maciça do público interessado que lotou o auditório

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oi apresentada recentemente, na sede da Fiemg, uma tecnologia que permite a construção mais econĂ´mica e sustentĂĄvel de lajes. Chamase “protensĂŁo nĂŁo aderenteâ€? e seus benefĂ­cios foram explicados no Encontro Acelor Mittal x Fiemg, promovido em parceria entre a empresa e a instituição. O gerente-geral de vendas da ArcelorMittal, Homero Storino, explicou que feita desta forma, economiza-se no custo da mĂŁo de obra e a estrutura tem maiores vĂŁos e ganhos de altura. “O mundo inteiro usa a protensĂŁo. Queremos divulgĂĄ-la em Minas. Em Fortaleza, 90% das lajes sĂŁo construĂ­das assim. Mas hĂĄ poucos calculistas que

dominam essa tĂŠcnica. Queremos aumentar esse nĂşmero com um trabalho de capacitaçãoâ€?, disse. Estavam no evento representantes de construtoras, projetistas, arquitetos, calculistas entre outros profissionais do setor. O presidente da Câmara da IndĂşstria da Construção da Fiemg, Teodomiro Diniz Camargos, participou do encontro e disse aprovar a tecnologia. Ele contou que a sede da Fiemg foi construĂ­da dessa forma. “Ela melhora a estrutura, diminui o uso de vigas e proporciona um aumento de qualidade na produção. Esse encontro ĂŠ mais um trabalho da Câmara para promover a adoção de tecnologias que reduzem o desperdĂ­cio Foto: Pallib

Papa significa pai, como nós, brasileiros estamos acostumados com esse convívio paternalista de sermos protegidos por nossos pais, pelos partidos que estão no poder e governos em geral, vamos aproveitar a proteção do papa Francisco que visita o nosso país. Jå era hora do povo brasileiro rever essas posturas. Nosso povo não precisa de bolsa-isso, bolsaaquilo, não precisa de esmolas e facilidades. O que o Brasil precisa Ê de infra-estrutura e condiçþes dignas de trabalho e habitação para seu sofrido povo. Temos um país com dimensþes enormes e desigualdades sociais tambÊm gigantescas. Precisamos de um governo que seja capaz de enxergar a longo prazo e preparar o país para os desafios que enfrentaremos no futuro. Chega de dar importância apenas a eventos esportivos passageiros. Olhemos para nós mesmos e lutemos por melhores condiçþes. O Brasil merece e precisa de atitudes que tragam progresso verdadeiro à nossa gente. PPGC

O engenheiro Joaquim Caracas da Impacto ProtensĂŁo

EXPEDIENTE:

A Folha da Engenharia não se responsabiliza pelo material publicitårio e/ou conteúdo dos artigos veiculados nesta edição. Os artigos e matÊrias publicados não refletem necessariamente a opinião dos editores.

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Editor: PetrĂ´nio PerdigĂŁo Godoy Castro SecretĂĄria: Irene Lara Colaboradores: Jornalista JosĂŠ Godoy Castro, DĂŞnis Kleber Gomide Leite, JosĂŠ Carlos Laender e Oscar Ferreira, Henrique Campos VivĂĄcqua, ĂŠnio Vasconcelos. Fotos: Folha da Engenharia, Pedro Libanio, anunciantes e agĂŞncias. Redação e Administração: Rua Penafiel, 360 - Anchieta - CEP: 30310-420 - Belo Horizonte/MG - Telefax: (31) 3221 1553 - Cel.: (31) 8400 8100 - CPNJ: 09.353.211/0001-82 E-mail: folhadaengenharia@ig.com.br Diagramação e Editoração: Jota Peg Comunicação Total: www.jotapegcomunicacao.com.br ImpressĂŁo: Fumarc Tiragem: 4000 exemplares

Homero Storino, gerente-geral de vendas da ArcelorMittal e Teodomiro Diniz Camargos, presidente da Câmara da Indústria da Construção da Fiemg

de materialâ€?, explicou. O engenheiro Joaquim Caracas, um dos palestrantes, explicou que a tecnologia foi criada nos EUA, na dĂŠcada de 50. A primeira obra no Brasil a usĂĄ-la foi a Ponte do GaleĂŁo. ConstruĂ­da em 1948, ligou a Ilha do Governador, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro localizado na BaĂ­a de Guanabara, ao continente. “A protensĂŁo ĂŠ um processo que permite usar aço e concreto de alta resistĂŞncia. Dessa forma conseguimos estruturas mais leves. Aproveitamos ao mĂĄximo a resistĂŞncia mecânica desses materiais e, com isso, reduzimos sua quantidadeâ€?, explicou.


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Foto: Ilustrativa

CARIACICA SEDIA 2Âş ENCONTRO E 13ÂŞ REUNIĂƒO DO COMITĂŠ DE MEIO AMBIENTE DA ARCELORMITTAL AÇOS LONGOS

Participantes do 2º Encontro e 13ª Reunião do Comitê de Meio Ambiente da ArcelorMittal Aços Longos.

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ArcelorMittal Cariacica sediou recentemente o 2º Encontro e 13ª Reunião do Comitê de Meio Ambiente da ArcelorMittal Aços Longos. O evento reuniu os responsåveis pela årea de Meio Ambiente de Unidades de Negócios da

ArcelorMittal Aços Longos, da ArcelorMittal Tubarão e da ArcelorMittal Vega, com o objetivo de buscar a sinergia entre as equipes, avaliar resultados e debater temas que envolvem o dia a dia da årea Ambiental nas unidades. O Comitê de Meio Ambiente

da ArcelorMittal Aços Longos existe desde 2010, reunindo analistas, especialistas e gerentes da årea Ambiental da ArcelorMittal Aços Longos do Brasil e da Argentina. O grupo realiza quatro reuniþes durante o ano, sendo duas presenciais e duas por conference

call. Nesses encontros sĂŁo apresentados e debatidos cases e planos de açþes das unidades, e compartilhadas as diretrizes do corporativo de Meio Ambiente da Arcelor Mittal. A tĂŠcnica em Meio Ambiente da ArcelorMittal Cariacica, Jândia dos Reis, destaca que um dos cases que chamou a sua atenção durante o evento foi o projeto do aterro industrial coberto da Unidade de Cariacica. Este serĂĄ o primeiro aterro industrial coberto dentre as unidades da ArcelorMittal. GESTĂƒO “Tudo o que foi apresentado no encontro agrega bastante para a nossa gestĂŁo na Usinaâ€?, destaca Jândia dos Reis. Para finalizar o encontro, os participantes ainda realizaram o plantio simbĂłlico de 15 ĂĄrvores no Centro de Educação Ambiental da ArcelorMittal Cariacica.


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NOVAS NORMAS DE ACESSIBILIDADE NOS AEROPORTOS ENTRAM EM VIGOR EM 2014

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partir de janeiro de 2014, os aeroportos e companhias aĂŠreas brasileiras deverĂŁo se adaptar Ă s novas regras sobre o acesso de Passageiros com Necessidade de AssistĂŞncia Especial (Pnae) – pessoas com deficiĂŞncia, idosos (a partir de 60 anos), gestantes, lactantes, pessoas com criança de colo ou com dificuldade de locomoção. As normas sĂŁo resultado da publicação de uma nova resolução da AgĂŞncia Nacional de Aviação Civil (Anac). A principal mudança referese Ă transferĂŞncia da responsabilidade do fornecimento dos equipamentos adequados para fazer o embarque ou desembarque destes passageiros nas aeronaves – cidadĂŁos que necessitem de macas ou cadeiras de rodas, por exemplo. Com a nova resolução, os operadores aeroportuĂĄrios, e nĂŁo das companhias aĂŠreas, assumem este compromisso. “Esta ĂŠ a principal novidade da nova regulamentação. Transferir a responsabilidade para a adminis-

tração portuĂĄria torna as coisas mais simples de se resolverem. Antes, nĂŁo havia lugar fĂ­sico nos aeroportos para guardar tantos equipamentosâ€?, explica Ă AgĂŞncia CNT de NotĂ­cias o diretor de Segurança e Operação de Voo da Associação Brasileira das Empresas AĂŠreas (Abear), Ronaldo Jenkins. Mas segundo a resolução, apesar de o aeroporto ter que prover o equipamento, a realização do embarque e do desembarque continua sob responsabilidade das companhias ĂĄereas, que podem utilizar os equipamentos disponĂ­veis no terminal – deverĂŁo pagar pelo serviço - ou prĂłprios. A Anac estabeleceu prazo para os aeroportos oferecerem estes equipamentos. Segundo o cronograma, a orientação para os terminais que movimentam anualmente mais de dois milhĂľes de passageiros ĂŠ se adaptar atĂŠ dezembro deste ano; os que transportam mais de 500 mil pessoas por ano tem atĂŠ dezembro de 2014; e os que movimentam atĂŠ 500 mil por ano tem atĂŠ

dezembro de 2015. Ainda segundo a regra, o operador aeroportuårio pode celebrar contratos, acordos ou instrumentos jurídicos para disponibilização e operação dos equipamentos. A norma tambÊm permite que o embarque ou desembarque em aeronaves, onde a altura måxima da porta de acesso à cabine em relação ao solo não exceda 1,60m, possam ser feitos por outros meios, desde que mantidas a segurança do Pnae. Eles não podem ser carregados manualmente, exceto em situaçþes de emergência. Mais uma determinação: não existe limite para a quantidade de passageiros com necessidades especiais em voos. No caso dos que não podem realizar sozinhos os procedimentos para abandono de aeronave, em caso de emergência, a empresa årea deve indicar um acompanhante ou autorizar a viagem de um companheiro indicado pelo Pnae, que deve pagar tarifa igual ou inferior a 20% do bilhete.

Outras medidas

A Anac tambÊm fixou medidas em relação à informação da necessidade de acompanhante, braços móveis nas poltronas do corredores (localizados nas partes dianteira e traseira do avião), companhia do cão-guia (sem custos adicionais), transporte de peças necessårias à locomoção (cadeira de rodas e muletas), registro de atendimentos, assistência durante conexþes. A Agência tambÊm prevê multa de atÊ R$ 25 mil em caso de descumprimento da norma. No caso dos equipamentos, por exemplo, eles podem ser transportador na cabine da aeronave, se houver espaço adequado. Se for despachado como bagagem, o item deve ser considerado frågil e prioritårio, alÊm de ser transportado no mesmo voo que o Pnae. Em caso de extravio, um novo equipamento deve ser providenciado imediatamente, no ato do desembarque.


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FALTA DE MĂƒO DE OBRA QUALIFICADA PREOCUPA FEDERAĂ‡ĂƒO NACIONAL DOS ENGENHEIROS

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ais da metade dos estudantes de engenharia abandonam o curso na metade, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Diante destes dados, a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) reforça sua preocupação em garantir a oferta adequada de mão de obra qualificada para o mercado de trabalho. A entidade não recomenda a importação de estrangeiros para suprir a necessidade de profissionais, pois acredita que isso se limitaria a resolver o problema de forma paliativa e não deixaria nenhum legado ao país. O Brasil forma cerca de 42 mil engenheiros por ano, segundo o censo de 2011 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

(Inep). O dado ĂŠ positivo em relação a 2006 quando graduavamse apenas 30 mil por ano, mas ainda insuficiente. “Consideramos necessĂĄrio chegarem ao mercado ao menos 60 mil engenheiros por ano, diante da perspectiva de recuperação da economia, apesar do atual quadro de baixo crescimentoâ€?, destaca o presidente da FNE, Murilo Campos Pinheiro. Longe de ser um problema a se lamentar, a atual demanda por engenheiros ĂŠ um desafio que a sociedade brasileira deve enfrentar com otimismo e determinação. É preciso recuperar esse prejuĂ­zo, lançando mĂŁo de todas as possibilidades: tanto requalificar os profissionais disponĂ­veis, mas Ă margem do mercado, quanto garantir que mais jovens ingressem nos cursos voltados Ă s ĂĄreas tecnolĂłgicas, asse-

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gurando a formação de qualidade. De acordo com a pesquisa, a mÊdia daqueles que concluem a faculdade Ê de apenas 42,6%. Ao todo, 57,4% desistem no meio do curso. O estudo foi feito com base nos dados do MEC (MinistÊrio da Educação). A anålise começou em 2007, ano em que ingressaram 105.101 pessoas em cursos de engenharia de instituiçþes públicas e privadas, e comparou esse número ao de formandos de cinco anos depois, tempo de conclusão do curso. De acordo com a CNI, nas instituiçþes consideradas elite em engenharia, como o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronåutica) e o IME (Instituto Militar de Engenharia) a evasão Ê menor, inferior a 5%. Pensando nisso, a FNE apoia

a criação do Instituto Superior de Inovação Tecnológica (Isitec), uma iniciativa do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp), que deve receber a primeira turma de graduação, no curso de Engenharia de Inovação, em 2014. A proposta Ê graduar profissionais com sólida formação båsica, educados numa cultura de inovação, aptos a buscar soluçþes aos desafios do setor produtivo para atuar nos mais diversos segmentos da economia.

ENCONTRO SOLUÇÕES: ARCELORMITTAL / FIEMG Foto: Pallib

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o encontro realizado na sede da Federação das Indústrias contou com a participação de calculistas de peso como o engenhreiro Antônio Capuruço e o engenheiro Mår-

cio JosÊ de Rezende Gonçalves, diretor da Abece (Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural) do biênio entre novembro de 2012 a novembro 2014.


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CUSTO DA CONSTRUĂ‡ĂƒO (CUB/M²) AUMENTOU 0,08% EM JUNHO/2013

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Custo UnitĂĄrio BĂĄsico de Construção (CUB/m² projeto-padrĂŁo representativo R8-N) aumentou 0,08% em junho, nĂşmero 0,10 ponto percentual menor do que o observado em maio, que foi 0,18%. Dos seus quatro grupos componentes, observou-se que somente o custo com material registrou elevação (+0,19%), enquanto os custos com a mĂŁo de obra e os custos com as despesas administrativas apresentaram estabilidade. JĂĄ o custo com equipamento apresentou redução de 4,61%. Com este resultado, o custo do metro quadrado de construção em Belo Horizonte para o projeto-padrĂŁo R8-N (residĂŞncia multifamiliar, padrĂŁo normal, com garagem, pilotis, oito pavimentostipo e 03 quartos) que, em maio/13 era de R$1.049,05, passou para R$1.049,84 em junho/13. O CUB/m² ĂŠ um importante indicador de custos do setor e acompanha a evolução dos preços de materiais de construção, mĂŁo de obra, despesas administrativas e aluguel de equipamentos. É calculado e divulgado mensalmente pelo Sindicato da IndĂşstria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), conforme a Lei 4.591/64 e com a Norma TĂŠcnica NBR 12721:2006 da Associação Brasileira de Normas TĂŠcnicas (ABNT). De acordo com o coordenador sindical do Sinduscon-MG, economista Daniel Furletti, apesar do aumento de 0,19% no custo com material de construção, em junho alguns insumos apresentaram

aumentos mais elevados, como a janela de correr, o registro de pressĂŁo e a areia. “Estamos acompanhando atentamente estas variaçþes. Esperamos uma tendĂŞncia de maior estabilidade e equilĂ­brio porque os aumentos nos preços dos insumos sĂŁo pontuais, nĂŁo estĂŁo acontecendo de forma generalizada. Em junho, 46% dos itens ficaram com preços iguais e cerca de 27% registraram redução. JĂĄ no acumulado dos Ăşltimos 12 meses (julho/12junho/13), cerca de 35% dos insumos apresentaram aumentos superiores a inflação de preços medida pelo IPCA/IBGE. Portanto, espera-se maior equilĂ­brio nos custos. Sempre ĂŠ bom lembrar que a estabilidade de preços ĂŠ essencial para a continuidade do desenvolvimento nacionalâ€?, analisa.

exercida pela mĂŁo de obra. No acumulado dos seis primeiros meses do ano ela aumentou 3,26% e nos Ăşltimos 12 meses 9,15%. Acumulado no primeiro semestre de 2013: Neste perĂ­odo, o CUB/m² aumentou 2,51%, sendo que o custo com material registrou incremento de 1,79% e o custo com a mĂŁo de obra cresceu 3,26%. Os materiais que apresentaram as maiores elevaçþes de preços foram: areia (+13,48%), bloco cerâmico (+10,94%), disjuntor tripolar 70A (+10,88%), registro de pressĂŁo cromado 1/2â€? (+9,32%), janela de correr (+8,53%) e fio de cobre

2,5mm² (+8,33%). PerĂ­odo 12 meses (julho/12junho/13): Nesse perĂ­odo, o CUB/m² aumentou 6,22%, sendo que o custo com material registrou incremento de 3,46% e o custo com a mĂŁo de obra cresceu 9,15%. Os materiais que apresentaram as maiores elevaçþes de preços foram: janela de correr (+22,40%), disjuntor tripolar 70A (+20,50%), vidro liso transparente 4mm (+16,36%), bloco cerâmico (+14,52%), registro de pressĂŁo ½â€? (+ 13,72%), areia (+12,79%), placa de gesso (+12,50%) e telha ondulada de fibrocimento (+12,40%).

INSUMOS Da cesta de insumos que compĂľem o cĂĄlculo do CUB/m² observou que em junho 12 itens nĂŁo apresentaram alteraçþes em seus preços, sete registraram quedas e sete aumentaram. As maiores altas foram observadas nos seguintes materiais: janela de correr (+2,19%), registro de pressĂŁo cromado de ½â€? (+2,11%), areia (+1,82%), bloco cerâmico (+1,43%) e concreto fck 25 MPa (+1,43%). Apesar dos aumentos nos custos com materiais de construção, quando se analisa o resultado do primeiro semestre e tambĂŠm dos Ăşltimos 12 meses (julho/12— junho/13) observa-se que a maior pressĂŁo nos custos continua sendo

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CURSO Dà DIRETRIZES PARA PROJETAR ESPAÇOS PÚBLICOS

Os espaços públicos de uma cidade podem ser um dos principais indicadores para se avaliar a qualidade de vida do cidadão no ambiente urbano. Com o objetivo de melhorar estes espaços e visando uma disposição democråtica deles pela cidade, a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) inclui em seu portfólio o curso Projeto de Espaços Públicos. As aulas apresentam exemplos de projetos referenciais, orientação båsica para identificar as potencialidades de determinada região para abrigar uma årea de convivência e o passo a passo para o desenvolvimento de um bom projeto, inserido adequadamente no contexto urbano. O curso Ê destinado a estudantes de arquitetura ou engenharia, arquitetos e urbanistas, engenheiros, gestores públicos e demais profissionais ligados a projetos urbanos e gestão da cidade. Todo o material didåtico Ê fornecido pela associação e ao final das aulas os participantes recebem certificados de conclusão. Estudantes e profissionais que fizerem inscriçþes antecipadas têm desconto. As inscriçþes são feitas no www.abcp.org.br.

ARQUITETURA BRASILEIRA COM DNA ITALIANO Giuseppe Cafasso, 56 anos, nasceu em Salerno, no sudoeste da ItĂĄlia. Chegou ao Brasil ainda criança, mas as lembranças da sua terra natal marcam boa parte dos mais de 300 projetos residenciais que criou desde 1979, quando se formou em arquitetura pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). “O estilo das vilas italianas ĂŠ um dos que mais

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Foto: Ilustrativa

NOTAS

me inspiram, pois ele permite que se combinem elementos rĂşsticos com soluçþes belas e harmoniosasâ€?, afirma. Harmonia, aliĂĄs, ĂŠ a palavra que melhor traduz a arquitetura de Cafasso. A fluidez das linhas, o aproveitamento intuitivo dos espaços e a fĂĄcil interlocução com a natureza ao redor caracterizam os seus trabalhos. “Busco referĂŞncias na poesia e na mĂşsica clĂĄssica enquanto estou desenvolvendo um novo projetoâ€?, confessa o arquiteto profissional e violonista amador. Mesmo avesso a rĂłtulos, Cafasso concorda que seu estilo esbarra na arquitetura organicista. Madeira de demolição e tijolos aparentes, por exemplo, sĂŁo presenças quase que obrigatĂłrias, ao lado do farto aproveitamento da luz natural e da ĂĄgua da chuva. “A arquitetura orgânica ĂŠ obrigatoriamente sustentĂĄvel, o que por si sĂł jĂĄ ĂŠ Ăłtimo. Fora que ela atende ao crescente desejo dos clientes por soluçþes que preservem a natureza. O que mais ouço hoje em dia ĂŠ: ‘tem que ser bonito, mas tambĂŠm tem que ser bom para o meio ambiente’â€?.

Casa projetada por Cafasso: vilas italianas, poesia e música clåssica como fontes de inspiração

Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho do arquiteto Giuseppe Cafasso, acesse www.cafasso.com.br

CONSIN – XVIII Congresso Nacional de Segurança Integral O evento serĂĄ realizado nos dias 21 a 23 de agosto de 2013 no Expominas em Belo Horizonte - MG. O Consin

8 tem por objetivo promover oportunidades de intercâmbio de ideias, de informaçþes tÊcnicas e científicas para o desenvolvimento da capacitação e qualificação do profissional.

COMPLEXO MONT BLANC É A NOVIDADE PARA O MERCADO DE TURISMO DE NEGĂ“CIOS A inauguração estĂĄ prevista para agosto de 2013, mas o Complexo Mont Blanc jĂĄ surpreende o mercado de turismo de negĂłcios com seu projeto inovador. Foram 18 meses de trabalho, entre a criação do projeto, aprovação, compras e obras. Tudo isso resultou em 5000 m² divididos em oito salas de diferentes tamanhos, que se somam aos 21 espaços jĂĄ existentes no Vale Suíço Resort desde 2001, com varanda para coffe break e o diferencial de que as novas salas sĂŁo interligadas, o que oferece mais agilidade e comodidade Ă s reuniĂľes e dinâmicas de seu evento. A concretização desta imensa arquitetura contou com a colaboração de vĂĄrios profissionais renomados, entre eles a arquiteta Valeria Castro, que criou o projeto empenhada em realizar o sonho do proprietĂĄrio do Vale Suíço Resort, Paulo Ferreira. “Desde o inĂ­cio ele me disse: quero um complexo de eventos suntuoso, mas funcional, e que atenda a demanda que temos para grandes eventos, pelos quais somos procurados, mas que hoje nĂŁo temos espaço para atender.â€?, lembra ValĂŠria. Grande empreendedor, Paulo percebeu que o Resort tinha um grande espaço sem utilização, e imaginou ali o Complexo Mont Blanc, para comportar os grandes eventos corporativos das principais capitais prĂłximas, e os eventos sociais da regiĂŁo ao redor de Itapeva, onde fica o Vale Suíço. No total, o Resort acomodarĂĄ 2000 pessoas, com arquitetura, infraestrutura e decoração de impacto. Isso potencializa a qualidade do seu evento e desperta o sentimento de orgulho e privilĂŠgio em seus participantes. O lançamento tambĂŠm se destaca com forte potencial de incentivo ao desenvolvimento de Itapeva e das cidades ao redor, tendo em vista a necessidade de contratação de profissionais qualificados e a atração de um pĂşblico cada vez maior para a regiĂŁo.


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