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GRU AIRPORT DE PORTAS ABERTAS PARA A INCLUSテグ

GRU na linguagem de sinais para deficientes auditivos


Um dos atributos do GRU Airport é a diversidade. Ela está ligada ao conjunto de populações, pensamentos e aparências que convivem em nosso aeroporto. Queremos receber todos com excelência. Também queremos contribuir com a construção de uma sociedade mais justa trazendo profissionais com deficiência para nossa equipe de trabalho. Ao contratar pessoas com deficiência temos que oferecer condições de mobilidade, acesso à informação e oportunidades de desenvolvimento. Eliminando ou reduzindo as diferenças é possível minimizar os impactos da deficiência e promover de fato a integração do profissional no mercado de trabalho. Com este informativo, queremos comunicá-los sobre passos importantes para o programa de inclusão de pessoas com deficiência no GRU Airport. Contamos com sua participação nessa iniciativa: • Contribuindo efetivamente para a atração, o acompanhamento, o desenvolvimento e a retenção de profissionais com deficiência; • Buscando informações sobre como se relacionar com pessoas com deficiência e disseminando-as para os demais empregados do GRU Airport; • Contribuindo para a quebra de preconceitos a respeito do tema. Faça parte de mais esta iniciativa do GRU Airport, um aeroporto de portas abertas para a inclusão.



A DEFICIÊNCIA NO BRASIL De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), cerca de 10% da população mundial (aproximadamente 650 milhões de pessoas, sendo que mais de 380 milhões estão em idade ativa para o trabalho) possui uma deficiência. Oitenta por cento desse grupo vive em países em desenvolvimento, como o Brasil. Segundo dados do Censo de 2010, a população brasileira conta com 45,6 milhões de deficientes. Para integrá-los à sociedade um passo significativo está no desenvolvimento profissional, na inserção no mercado de trabalho. O artigo 93 da Lei 8.213/91, afirma que as empresas com 100 ou mais empregados devem preencher parte de seus cargos com

beneficiários reabilitados ou pessoas com deficiência na seguinte proporção: • Até 200 empregados: 2% • De 201 a 500: 3% • De 501 a 1.000: 4% • Acima de 1.000: 5% Cumprir a legislação é obrigação de todas as empresas. Mais do que isso, as empresas socialmente responsáveis buscam garantir a plena integração do deficiente, sua produtividade, seu desenvolvimento e o reconhecimento profissional. O GRU Airport quer contribuir para a redução das diferenças e para isso conta com o envolvimento de todos os seus empregados.



DEFINIÇÃO DE DEFICIÊNCIA De acordo com a OMS, a deficiência é a perda ou anormalidade de uma parte do corpo (estrutura) ou função corporal (fisiológica), incluindo as funções mentais. Deficiência física: é a alteração completa ou parcial de uma ou mais partes do corpo humano, acarretando no comprometimento da função física. Apresenta-se na forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia,

hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membros, paralisia cerebral, nanismo e membros com deformidade congênita ou adquirida. Não são consideradas deficiências físicas as deformidades estéticas e as que não produzem dificuldades para o desempenho das funções. Deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de 41 decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500 Hz, 1000 Hz, 2000 Hz e 3000 Hz.


Deficiência visual: pode ser cegueira, determinada por acuidade visual igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica. Também é considerada deficiência visual a baixa visão (acuidade entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica) e os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60º ou a ocorrência simultânea dessas condições. Deficiência mental: funcionamento intelectual significativamente

inferior à média e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas. Por exemplo: comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, habilidades acadêmicas, entre outras. Deficiência múltipla: associação de duas ou mais deficiências. Reabilitado: pessoa reabilitada pela Previdência Social em decorrência de doença ou acidente do trabalho.



CONVIVENDO COM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Tratar a pessoa com deficiência como criança, como doente ou demonstrando pena é um grande equívoco. Assim como você, a pessoa com deficiência quer ser tratada com respeito e naturalidade. Esse é o primeiro passo para um relacionamento interpessoal saudável.

Não abandone a pessoa sem encontrar uma solução para o problema. Procure sempre se colocar no lugar do outro e imaginar como se sentiria na situação. Isso vai ajudá-lo a não invadir o espaço da outra pessoa, mesmo que a intenção seja a de ajudar.

Quando achar que uma pessoa com deficiência está enfrentando alguma dificuldade, ofereça ajuda antes de qualquer ação. E, principalmente, pergunte o que ela precisa e como você deve proceder.

Lide com situações embaraçosas sempre com respeito, delicadeza e bom humor.

Caso não se sinta confortável ou seguro para ajudar, seja sincero e recuse, mas procure alguém apto a atendê-lo.

Quando for conversar com uma pessoa usuária de cadeira de rodas prefira sentar-se para que os olhos fiquem em alturas semelhantes. É muito desconfortável conversar olhando para cima.


Lembre-se que cadeiras de rodas, bengalas e muletas são extensões dos corpos das pessoas com deficiência. Portanto, só as toque quando solicitado. Se for empurrar uma pessoa de cadeira de rodas, faça com cuidado, devagar e prestando atenção para não bater em outras pessoas ou em objetos. Se parar para conversar com alguém, vire a cadeira de frente para que a pessoa também possa participar. Mantenha as muletas ou bengalas sempre próximas à pessoa com deficiência. Ao presenciar a queda de uma pessoa com deficiência, ofereça-se imediatamente para auxiliá-la. Lembrese de perguntar como ela quer ser

ajudada. Em casos graves ou se não estiver seguro para ajudar, lembre-se de ligar para o ramal 2666. Lembre-se de verificar as condições de acessibilidade dos locais onde pretende realizar uma atividade acompanhado de uma pessoa com deficiência. Não fique constrangido em usar termos como andar, correr e ver. As pessoas com deficiência física usam essas palavras com naturalidade. Quando precisar falar com uma pessoa surda, acene para ela ou toque levemente em seu braço para que


ela preste atenção em você. Fique de frente para ela, deixando a boca visível para possibilitar a leitura labial. Procure não fazer gestos ou segurar objetos em frente à boca. Pronuncie bem as palavras, mas sem exageros. Fale em velocidade normal, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar. Durante a conversa, mantenha sempre o contato visual. Se você desviar o olhar, a pessoa pode achar que a conversa terminou. Uma pessoa surda pode ter dificuldades para falar. Se não entender o que ela disse, peça que repita quantas vezes for necessário.

A comunicação por bilhetes também pode ser utilizada. Algumas técnicas de comunicação dos surdos – escrita, linguagem de sinais, entre outras – podem ser lentas e, portanto, requerem paciência. Para ajudar, faça perguntas diretas, cujas respostas sejam sim ou não. Essas são algumas dicas para uma convivência harmônica com pessoas com deficiência. Mas, lembre-se: acima de qualquer orientação devem prevalecer o respeito e o bom senso. Contamos com você!



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