O Vilaverdense Novembro 2017

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Director: Carlos Machado Silva (CP3022)| ovilaverdense@gmail.com | Ano: XCVII | Número: 945 | MENSAL

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JUNIORES DO AMARES Director: António Sepúlveda (CP3055) 22 Setembro 2017 | Ano: VII | Número: 91 | Mensal VOLEI QUEREM ESTAR desportivo.valedohomem@gmail.com NUNO FREITAS ENTRE AS MELHORES COM FEITO NACIONAIS 20 INÉDITO

ENDURO

VOLEIBOL

JUVENIS DO VILA VERDE AC COM PROJECTO A LONGO PRAZO ALMA RENOVADA APÓS VITÓRIA HISTÓRICA

JUNTOU O TÍTULO DE VETERANO AO DE JÚNIOR E SÉNIOR

Director: António Sepúlveda (CP3055) Novembro 2017 | Ano: VII | Número: 92 | Mensal desportivo.valedohomem@gmail.com

VIZELA NO CAMINHO DA TAÇA

NENÉ «AINDA NÃO GANHAMOS NADA»

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2 3

VILAVERDENSE FC

GD PRADO 15

FORMAÇÃO CONTINUA A ALIMENTAR OS SENIORES BRUNO E DIOGO ESTREARAM-SE NA PRÓNACIONAL

REGIÃO ALIMENTA SC BRAGA COM ATLETAS E TÉCNICOS

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FC AMARES TRÊS EMPATES NOS ÚLTIMOS QUATRO JOGOS MAKA: «SERÁ UMA GRANDE DESILUSÃO SE NÃO FORMOS CAMPEÕES» T. BOURO

SEGUE NA 3.ª POSIÇÃO

VIVEIRO DO VALE DO HOMEM FORMA TALENTOS NO FEMININO 12 13

«A EQUIPA PODE MÁRIO DESTACA A 6 RENDER MAIS»UNIÃO DO GRUPO «PODEMOS SER UMA AGRADÁVEL SUPRESA»

ABOIM 9

TONANHA DISPARA EM VÁRIAS DIRECÇÕES «PRESIDENTE QUIS IMPOR

GD CALDELAS

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SÓ COM UMA VITÓRIA

O CAPITÃO AO GRUPO» «O MAL DO ABOIM É O MARTINHO E O EDUARDO»

ALEX DIZ QUE FALTA EFICÁCIA

GERÊS SAI DA ZONA DE DESCIDA ANDRÉ QUER FAZER DA PEREIRA UMA FORTALEZA

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CARREIRA É O NOVO TREINADOR

R. NEIVA: FREDO QUER 10 CHEGAR AOS 20 GOLOS NO (POSSÍVEL) ANO DO ADEUS RENDUFE A CRESCER 8 JOÃO ANDRADE: «AINDA VAMOS CALAR MUITA GENTE» CABANELAS SOMOU 14 PRIMEIRO PONTO JOÃO: «CLUBE MERECE SER OLHADO DE OUTRA FORMA»

LANHAS 10

RUI SILVA SOBE A PRINCIPAL XANO GAMA NÃO RESISTIU A TANTAS DERROTAS

p.31

GRANDE ENTREVISTA «VILAVERDENSES RESPONDERAM À DEMAGOGIA E AO POPULISMO COM UM CLARO SINAL DE SATISFAÇÃO COM A OBRA FEITA» «VARIANTES E ROTUNDA NA LOUREIRA SÃO NECESSIDADES URGENTES» «CONTINUAREMOS A LUTAR PELO ENSINO SUPERIOR NO CONCELHO» «O PSD SABERÁ FAZER AS ESCOLHAS QUE MELHOR SERVIRÃO O CONCELHO»

9º ANIVERSÁRIO GRUPO FOLCLÓRICO DO VALE DO HOMEM

«CONSCIÊNCIA TRANQUILA» E «TOTAL CONFIANÇA» NA JUSTIÇA

«VILAVERDENSES SABEM QUE NÃO OS VAMOS DESILUDIR» p.12

MOURE PJ INVESTIGA MORTE DE EMPRESÁRIO

p.9

CASO PREBUILD p.13

REPOSIÇÃO DA VERDADE p.32/33

VILA DE PRADO

ABOIM-GONDOMAR, VILA DE PRADO E CABANELAS

CASOS DE POLÍCIA

JUNTAS INSTALADAS

FÁTIMA MENDES

A ARTESÃ DISTINGUIDA PELO PAPA

p.12 p.28-29

RIBEIRA DO NEIVA

TRÊS DETIDOS EM APREENSÃO DE CANÁBIS

Quinta-feira 02 NOVEMRO 2017

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ENTREVISTA

«Vilaverdenses responderam à demagogia e ao populismo com um sinal de satisfação com a obra feita» Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

• António Vilela reitera que promessas eleitorais «são para cumprir» Na primeira grande entrevista após a reeleição, o Presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, reitera que há ainda muito a fazer pelo Concelho, nomeadamente em «áreas estruturantes» como o abastecimento de água pública e o saneamento básico, que o autarca espera que possa atingir os 70% do Concelho a curto prazo. «Será ainda um mandato marcado pela proximidade e pelo apoio àqueles que mais precisam, razão pela qual será dinamizado um programa de apoio às pessoas e às famílias», realça. Ao jornal “O Vilaverdense”, Vilela faz também uma retrospectiva do último mandato e lança já um olhar para 2021, uma vez que está impedido de se recandidatar por limitação de mandatos.

Que leitura lhe merecem os resultados eleitorais do passado dia 1 de Outubro?

Os vilaverdenses estão bem atentos a tudo o que é realizado no Concelho, são pessoas esclarecidas e civicamente activas que sabem o que querem para as suas terras. À demagogia e ao populismo de alguns, responderam, nas urnas, com uma votação expressiva no projecto e nas equipas do PSD, um projecto realmente sério e de confiança que melhor serve o interesse colectivo e que corporiza uma estratégia verdadeiramente realista e ambiciosa que está a colocar o Concelho na linha da frente em matéria de condições de bem-estar e de competitividade do território. Com esta manifestação de apoio, os vilaverdenses disseram inequivocamente que consideram que Vila Verde está no rumo certo.

Saiu reforçado com a ampliação do número de votos e o aumento da distância para o mais directo adversário?

A confiança que a grande maioria dos vilaverdenses depositou nas equipas e nos projectos do PSD é um claro sinal de satisfação com a obra feita, mas é também um tónico para que, a partir de agora, façamos ainda mais e melhor para alavancar o desenvolvimento do Concelho. As nossas responsabilidades são acrescidas, mas os vilaverdenses sabem que a nossa coesão, a nossa vontade de fazer sempre mais e melhor por Vila Verde e o nosso elevado sentido de serviço público, uma vez mais, não os irão desiludir.

«Temos responsabilidade acrescida mas vilaverdenses sabem que não os vamos desiludir» O que espera da “nova” oposição?

Da oposição espera-se, desejavelmente, uma postura responsável, assente numa atitude colaborativa e na apresentação de contributos construtivos, válidos e exequíveis. Espero que todos aqueles que juraram lealdade no cumprimento das funções que lhes foram confiadas entendam, de uma vez por todas, que Vila Verde tem tudo a ganhar se falarem do Concelho e de todas as Freguesias e Uniões de Freguesias pela positiva, relevando o que estas têm de melhor para oferecer aos vilaverdenses, aos investidores e a novos residentes que aqui queiram construir os seus projectos de vida.

«Ganhámos em todas as Freguesias menos Soutelo e Cabanelas» A reconquista da Vila de Prado tem algum significado especial?

As listas do PSD e as listas independentes que apoiámos e que estiveram ao nosso lado na defesa do nosso programa de desenvolvimento sustentado do Concelho venceram na quase totalidade das Freguesias e Uniões de Freguesias do Concelho. A Vila de Prado é uma Freguesia em franco progresso graças aos investimentos realizados e que continuam em curso em áreas determinantes para aumentar os índices de qua-

lidade de vida de todos os pradenses. Assim, o trabalho feito, a coesão e a competência da nossa equipa no executivo municipal e a constituição da lista que venceu a eleição para a Assembleia de Freguesia, integrada por pessoas muito válidas e competentes, com provas dadas em outras actividades de interesse público e nas suas vidas profissionais, terão sido algumas das principais razões para a vitória eleitoral do PSD na Vila de Prado.

«Todos os autarcas podem contar com a nossa total cooperação» Cabanelas manteve-se PS, enquanto Soutelo, Ponte S. Vicente, Ribeira do Nei-

va, em particular, são “independentes” com pouca “laranja”… Como vai ser a relação com estas Juntas em particular?

Não sei por que pergunta isso. Ganhámos em todas as Freguesias, excepto Soutelo e Cabanelas. Mas como sempre disse e reafirmo serei o Presidente de todos os vilaverdenses, independentemente das legítimas opções ideológicas e político-partidárias de cada um.

Todos quantos integraram as nossas listas e apoiaram os nossos projectos fizeram-no de livre e espontânea vontade. Nunca coagimos e jamais coagiremos quem quer que seja e nunca pressionaremos ninguém para se colocar ao nosso lado.

Assim, todos podem contar

com o nosso apoio e com o nosso empenho para que a vida de cada vilaverdense melhore e se sintam felizes e realizados em Vila Verde.

Todas as Juntas de Freguesia foram, são e serão parceiros privilegiados do trabalho em curso para desenvolver o Concelho, por isso contamos com o empenho e com a boa fé de todos neste processo difícil e sempre desafiante de colocar Vila Verde no trilho da modernidade.

Todos os autarcas podem também contar com a nossa total disponibilidade e com a nossa cooperação para levarem a bom porto os projetos que têm para as respectivas Freguesias ou Uniões de Freguesias.

Ficha Técnica Director: Carlos Machado Silva (CP3022) Redacção: António Sepúlveda (CP 3055), Carlos Machado Silva (CP 3022), Ricardo Reis Costa (CP 10478), Pedro Antunes Pereira (CP 9420) Editor Gráfico: Ricardo Silva Publicidade: Anabela Silva, Ângela Fernandes e Alexandra Silva Colaboradores: Joaquim Lima (fotografia), Luís Vasconcelos Ribeiro (fotografia), Dominique Abreu Pereira/DAP (fotografia), Martinha Couto Soares, Luís Filipe Silva, Pedro Costa, Álvaro Santos, José Pedro Ferreira , Pedro Silva, Alfredo Pedrosa, Luís Sousa, Salvador Sousa e Pedro Nuno Sousa (colaborador)

Edição: Ideiacinco Multimédia, Lda, Rua dos Bombeiros, n.º 256, 1º andar, Fracção J, 4730-752 Vila Verde, Tel.: 253319374, 912306547, 912305709 (Gerência) E-mail: ovilaverdense@gmail.com Propriedade: Alive,Lda (Grupo Ideiacinco) Registo Na ERC n.º 125806 Impressão: Tameiga Pupbilações Tiragem: 2.000 exemplares

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ENTREVISTA Na Assembleia Municipal, também têm maioria. Espera um mandato tranquilo?

A Assembleia Municipal é a casa da democracia concelhia. Tem sido e estou certo de que vai continuar a ser um órgão deliberativo presidido com grande competência e com elevação, marcado pela tolerância e pela pluralidade, atento e pró-activo na intransigente defesa dos superiores interesses do Concelho.

PROGRAMA DE ACÇÃO Na noite eleitoral, disse que as promessas são para cumprir. Que prioridades aponta?

O nosso programa tem plasmadas as múltiplas intervenções que nos propomos realizar e seria fastidioso estar aqui a elencá-las detalhadamente.

Relevo, ainda assim, o alargamento e a melhoria dos serviços públicos de abastecimento de água e de saneamento; a requalificação da rede viária; a aposta na educação e na cultura; a regeneração urbana; a construção de infra-estruturas e equipamentos desportivos e de lazer; as isenções e reduções fiscais para a juventude, para as famílias numerosas e carenciadas e para novos projetos empresariais, assim como medidas de discriminação positiva para vários secto-

res, como a agricultura, a floresta e o turismo, o empreendedorismo e o emprego. Será ainda um mandato marcado pela proximidade e pelo apoio àqueles que mais precisam, razão pela qual será dinamizado um programa de apoio às pessoas e às famílias.

Compreende que a falta de rede pública de água em algumas zonas do Concelho e a diminuta rede de saneamento são constrangimentos ao desenvolvimento? O que tem faltado?

A irregularidade do relevo e a dispersão habitacional são dois grandes obstáculos que estamos, progressivamente, a transpor com a realização

de avultados investimentos em infra-estruturas e equipamentos ajustados às diferentes situações. A taxa de cobertura da rede de água é já muito elevada, acima dos 90%, mas estamos ainda, em cooperação com as Juntas de Freguesia, a avançar com projectos de alargamento e de melhoria deste serviço indispensável. No que se refere ao saneamento básico, está já em curso um plano de investimentos de vários milhões de euros que projectarão a rede para uma taxa próxima dos 70%, a curto prazo.

Falou em mais de 20 milhões de investimentos programados para o man-

dato, parte já em execução.

Pode explicar como e em que áreas?

Nos últimos anos, fizemos, atempadamente, o nosso trabalho de casa: elaborámos e apresentámos, nos momentos oportunos e quando, em função de decisões tomadas num outro patamar político que nos transcende, tal se tornou possível, candidaturas a fundos comunitários em sectores estruturantes, como o abastecimento público de água e o saneamento, assim como a regeneração urbana, o desporto, o lazer, a educação e a cultura. Obtivemos uma ampla aprovação das nossas candidaturas. Está-se agora na fase da realiza-

ção de procedimentos concursais e, em alguns casos, estão já a ser realizados os investimentos.

Estão já aprovadas um conjunto de candidaturas que vão permitir uma elevada taxa de saneamento, a requalificação das escolas EB 2,3 de Vila Verde e da Vila de Prado, a construção de eco/ciclovias ao longo do principais rios, a requalificação dos principais centros urbanos, a construção de ciclovias urbanas e acções no âmbito da eficiência energética, quer nos edifícios, quer na iluminação pública.

«Último mandato foi um grande impulso na afirmação do Concelho» • António Vilela analisa o trabalho feito nos últimos quatro anos Para António Vilela, o último mandato «representou um grande impulso no sentido da afirmação de Vila Verde como um Concelho próspero, atractivo e com elevados níveis de competitividade». Segundo o autarca, «foram anos exigentes, mas também gratificantes», que permitiram ao Concelho crescer e «pensar no futuro» através do planeamento de novos projectos.

Volvidas as eleições e olhando friamente para o anterior mandato, como o classificaria?

O anterior mandato representou um grande impulso no sentido da afirmação de Vila Verde como um Concelho próspero, atractivo e com elevados níveis de competitividade, não só pelos importantes investimentos realizados, mas também pelo aturado trabalho de elaboração e apresentação de candidaturas a fundos comunitários para a concretização de projectos estruturantes para o crescimento sustentado e equilibrado de todo o território concelhio.

«Vilaverdenses já avaliaram o trabalho da oposição» Sente-se com o dever cumprido?

Foi um mandato a pensar no engrandecimento de Vila Verde e no bem-estar dos vilaverdenses. Foram anos exigentes, mas ao mes-

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

mo tempo gratificantes. O programa que apresentámos nas eleições de 2013 teve elevados índices de concretização, em algumas circunstâncias ultrapassámos mesmo aquilo a que nos comprometemos. Fruto da realização das eleições legislativas, verificou-se um atraso considerável na execução de fundos comunitários, o que em certa medida justifica o atraso verificado em algumas áreas que consideramos prioritárias e que se encontram agora a ser iniciadas. Quero deixar uma palavra para a equipa que me acompanhou pelo espírito de entre-ajuda, pela enorme capacidade de trabalho, dedicação e reconhecida competência, uma equipa que se manteve sempre coesa e deu o seu melhor pelo efetivo progresso do Concelho.

E a oposição no anterior mandato, como classificaria?

Não quero fazer aqui uma avaliação do trabalho da oposição, acho que os vilaverdenses já o fizeram no passado dia 1 de Outubro.

Tenho, no entanto, uma visão diferente do papel da oposição, que entendo deve ser de ajuda e não de criação de obstáculos, deve assumir um papel activo na promoção do Concelho pela positiva e não o contrário.

«Tivemos um mandato a pensar no futuro»

Foi um mandato a olhar pelo retrovisor, depois da aproximação do PS? Não, bem pelo contrário, foi um mandato com os olhos totalmente postos no presente e, principalmente, a pensar no futuro. Os projectos concretizados em

sectores nucleares, como os serviços básicos, o desporto e o lazer, a educação e a cultura, as acessibilidades, a modernização e a descentralização administrativa e o desenvolvimento de uma política fiscal amiga das famílias, das instituições e das

empresas, atestam a visão estratégica que foi posta em prática. Nos últimos quatro anos, foram criadas 585 novas empresas em Vila Verde, o crescimento económico de 3% suplantou a média nacional e a elevada esperança de vida registada no

nosso Município, no topo do “ranking” nacional, são sintomáticos do esforço que foi feito para criar emprego e para oferecer as melhores condições de vida possíveis a todos os habitantes do Concelho.

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ENTREVISTA

Cumpre o último mandato como Presidente da Câmara • «O PSD saberá fazer as escolhas que melhor servirão o Concelho» Recém-empossado para o seu último mandato à frente dos destinos da autarquia, António Vilela lança um olhar ao pós-2021, o ano que marcará a sua saída da Presidência da Câmara. O autarca considera, no entanto, que o «ímpar ciclo de desenvolvimento não se resume a quatro anos», prologando-se para além desse período. Em 2021, diz Vilela, o PSD «saberá fazer as melhores escolhas» em nome dos «mais legítimos interesses do Concelho e os anseios dos vilaverdenses».

Arranca para o seu último mandato. Não pode concorrer em 2021. Como projecta a antecâmara para um novo ciclo político em Vila Verde?

O projecto que apresentamos vai para além do mandato. Vila Verde entrou num ciclo de realizações sem precedentes e temos pela frente, nos próximos anos, desafios indeclináveis e grandes oportunidades de desenvolvimento que queremos continuar a agarrar com todas as nossas forças. Este é o grande foco da nossa actuação. É na concretização do plano estratégico de desenvolvimento integrado do território concelhio que estamos plenamente concentrados.

Este é, assim, um tempo de grandes exigências e de trabalho intenso para catapultar Vila Verde para um dos mais elevados patamares de progresso local do país.

O PSD vai estar preparado para a sua substituição?

Como deseja que tal venha a decorrer?

Como já referi, este ímpar ciclo de desenvolvimento não se resume a quatro anos, a sua abrangência é mais ampla e o PSD saberá, como sempre tem sabido, na devida altura, fazer as escolhas e tomar as decisões que melhor servirão os mais legítimos interesses do Concelho e os anseios dos vilaverdenses.

«Estamos concentrados na concretização do plano estratégico de desenvolvimento do Concelho» Admite que o partido tem que ponderar a renovação dos seus principais protagonistas para 2021?

O PSD tem sabido escolher os seus candidatos, procurando pessoas dedicadas, competentes, experientes, sérias e devidamente preparadas para os diferentes cargos. Nesta eleição, mais uma vez demonstrou isso, pois escolheu as pessoas que mais garantias dão e re-

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

novou em muito as suas listas. Talvez tenhamos neste mandato a média de idades mais baixa de sempre, o que é revelador da importância que damos aos jovens.

No executivo, manteve-se a equipa que no último mandato revelou uma forte coesão, trabalhou até à exaustão e conseguiu níveis de competência e de eficiência invejáveis. Os vilaverdenses, no dia 1 de Outubro, revelaram, massivamente, a sua concordância com esta opção política. Os resultados estão à vista e Vila Verde cresce e atrai projectos empresariais como nunca.

Considera que terá uma palavra decisiva neste domínio?

A escolha, como sabe, será feita pela Comissão Política Concelhia do PSD, certamente tendo em linha de conta o pulsar das bases e a análise que, no momento certo, será feita com o objectivo de que o PSD se continue a concentrar apenas e tão somente na defesa do progresso de Vila Verde e dos reais anseios dos vilaverdenses.

Qual é o perfil que deve ter o futuro candidato à Câmara Municipal?

O perfil terá que ser definido em sede própria, mas, como dizia, o importante é

que Vila Verde e os vilaverdenses sejam os grandes beneficiados nas escolhas que vierem a ser feitas.

«Temos um projecto por e para Vila Verde» Este mandato será de progressivo afastamento político e preparação para o pós-2021? Ou vai continuar envolvido activamente na vida política local?

Insisto que, neste mandato, tal como aconteceu nos anteriores, estaremos inteiramente focalizados na realização de grandes projectos

de desenvolvimento local, colocando Vila Verde e as pessoas sempre em primeiro lugar. O nosso projecto não é um projeto político, mas um projecto por e para Vila Verde.

O que vai fazer após 2021?

Reformar-se?

Defendo a cidadania activa como um princípio basilar do regime democrático e como uma das grandes mais-valias de uma sociedade aberta, solidária e plural.

Por natureza, não me acomodo às situações e gosto muito de estar activamente envolvido em dar o meu modesto contributo para a

construção de um mundo melhor. Estive, desde tenra idade, ligado ao poder autárquico local, mas também ao associativismo, precisamente em resultado desta minha não resignação e de pensar que todos temos sempre alguma coisa a dar pela causa pública, seja em que sector for. Por isso, dificilmente deixarei de me envolver, de uma forma ou de outra, mais ou menos activamente, em projectos pessoais e/ou cívicos.

«Variantes e rotunda na Loureira são urgentes» • Vilela aborda novos projectos que tem em carteira

António Vilela assegura que a Câmara de Vila Verde vai continuar a encetar «todas as diligências» junto do Governo para poder ver construídas as Variantes à EN 101 e à EN 205. Na perspectiva do edil, são duas «necessidades urgentes», assim como a rotunda na Loureira, cuja construção, a cargo das Infraestruturas de Portugal, deverá avançar no próximo ano.

Como está o processo de construção do novo Centro de Artes e Espectáculos de Vila Verde, na antiga adega?

Este é um dos projectos que

seguem a sua tramitação habitual. Neste momento, já se encontra em fase de adjudicação e a breve trecho será executada a obra que vai permitir dotar o Concelho de um moderno e funcional equipamento impulsionador do desenvolvimento cultural concelhio através de uma programação intensa e diversificada, orientada para todo o tipo de públicos.

Vila de Prado, Ribeira do Neiva, Vade, Vale do Homem, Pico de Regalados, Lage/Moure, com grupos de Freguesias limítrofes a cada um destes pontos, constituem núcleos de de-

senvolvimento concelhios com especificidades muito próprias. Tem essa visão?

Na Vila de Prado, a profunda intervenção de reabilitação urbana já em curso vai avançar para novas fases, nomeadamente o Largo Antunes Lima e a Praça Comendador Sousa Lima, sendo que o projecto que abrange toda a ampla zona do jardim público central da Vila de Prado, dada a existência, no local, da histórica Ponte Filipina sobre o rio Cávado e do pelourinho, aguarda o parecer da Direcção Regional de Cultura.

Está igualmente executado o projecto de ligação da Ponte

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

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ENTREVISTA de Prado à praia fluvial do Faial. Está em fase de conclusão o projecto de construção de uma rede de ciclovias da maior relevância para potenciar o bem-estar da população e para dinamizar a actividade turística e a economia local. Nos demais núcleos urbanos, os projectos seguem também a necessária tramitação e vão ser executados com o objectivo de preservar e valorizar estes locais com reconhecida centralidade, promovendo a dinamização económica e sócio-cultural, tornando-os mais atractivos para os vilaverdenses e para os visitantes «Regeneração urbana da Vila de Prado vai avançar para novas fases» A Rota dos Miradouros/ Santuários/Zonas de Lazer vai avançar? E a rede de trilhos será ampliada e devidamente promovida?

Todos os projectos que temos em mão são para concretizar, porque estamos determinados em criar todas as condições para o melhor aproveitamento das incomensuráveis potencialidades naturais, culturas e humanas do nosso território.

Temos paisagens de uma beleza ímpar, um património edificado rico e multifacetado, tradições singulares

e rios e zonas ribeirinhas paradisíacas que não podemos desperdiçar.

E as “sebastiânicas” Variantes a Vila Verde (EN 101) e à EN 205 (com nó à A3, na Lama)?

As variantes são um antigo, mas ainda muito actual anseio nosso, que o actual Governo decidiu passar para um plano secundário em favor de vias com menor movimento automóvel e em zonas em que não se verificam tão elevados estrangulamentos na fluidez de trânsito. Vamos, no entanto, continuar a desenvolver todas as diligências possíveis, junto da administração central, no sentido de vermos reconhecida a prioridade da construção destas vias de comunicação estruturantes para o desenvolvimento do Concelho, sobretudo da zona Norte do nosso território, e dos Concelhos limítrofes. « Temos a grande preocupação de sermos cada vez mais exigentes connosco próprios » E a requalificação da EN 101, com a rotunda da Loureira?

A realização da empreitada da rotunda da Loureira é da inteira responsabilidade das Infraestruturas de Portugal,

prometida para 2017 e deverá ter lugar no próximo ano. A rotunda, assim como a prometida e sempre adiada requalificação de todo o troço da EN 101 no Concelho de Vila Verde, é uma necessidade urgente para o desenvolvimento integrado do território e será muito grave que essas obras não se realizem.

Tem em mente algum projecto que tivesse grande vontade de concretizar e que teme não poder concretizá-lo antes da “despedida”?

Os projectos fervilham sempre na cabeça de quem governa um território com o objectivo de fazer sempre mais e melhor pelo bem-estar de todos quantos o habitam. A universalização de serviços públicos básicos e o acesso de todos os vilaverdenses a uma existência digna, ao emprego e a bons níveis de bem-estar é um processo dinâmico, nunca totalmente concluído, até porque as circunstâncias mudam e torna-se sempre necessário fazer ajustamentos às novas realidades e aos desafios futuros. Continuaremos a lutar pelo ensino superior no Concelho.

«Centro de Artes e Espectáculos permitirá desenvolvimento cultural »

Existe mais algum “trunfo na manga”?

A nossa acção política teve e vai continuar a ter a transparência como um dos seus pilares fundamentais. Por isso, não temos “trunfos na manga”, temos, isso sim, a grande preocupação de sermos cada vez mais exigentes connosco próprios, de nos desafiarmos a fazer sempre melhor e, principal-

mente, uma grande vontade de projectar uma imagem positiva de Vila Verde e de o alavancarmos para a modernidade e para a melhoria da qualidade de vida.

Que mensagem deixa aos vilaverdenses no início do mandato?

Os vilaverdenses sabem que podem confiar na nossa entrega diária pela constru-

ção de um Concelho ainda melhor e na nossa receptividade a todos os contributos válidos e concretizáveis.

Exortamos os vilaverdenses a envolverem-se activamente e a apoiarem-nos com as suas ideias, propostas e críticas construtivas, na construção de um Concelho próspero.

«Consciência tranquila» e «total confiança» na Justiça • «Sinto-me injustiçado» Numa das raras vezes que falou abertamente sobre o processo judicial em que é arguido, relativo ao aumento de capital da Escola Profissional Amar Terra Verde, António Vilela diz estar «tranquilo», mas sentir-se «injustiçado». «Sempre procurei fazer o melhor por Vila Verde, com total transparência e em conformidade total com a legislação em vigor e jamais fiz o que quer que fosse em benefício próprio», afiança Sei que é um homem amargurado com o caso que o levou à justiça. Como tem vivido com essa questão?

Sou um homem tranquilo, mas sinto-me injustiçado, porque, no exercício das minhas funções, quer profissionais, quer como autarca, sempre procurei fazer o melhor por Vila Verde, com total transparência e em

conformidade total com a legislação em vigor e jamais fiz o que quer que fosse em benefício próprio. Estou de consciência tranquila e reafirmo a minha total confiança na Justiça.

Qual o desfecho que espera desse caso?

Não quero, naturalmente, ser juiz em causa própria, mas reitero que estou de consciência tranquila, estou plenamente convicto de que tudo será devidamente esclarecido, de que a verdade prevalecerá e se fará justiça.

Os “mentideiros locais”, férteis em criar matérias de “faca e alguidar”, apontam novos casos judiciais que o envolvem, ou envolverão…

Tem conhecimento?

Lamentavelmente, no exercício de cargos públicos, estamos sujeitos a calúnias e acusações infames daqueles

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

que, capciosamente, a coberto de denúncias anónimas, alimentam a mentira e denigrem, impiedosa e impunemente, as suas terras e as suas nobres gentes.

PREFERÊNCIAS PESSOAIS No cardápio gastronómico, qual é a sua primeira escolha?

Arroz de pica-no-chão.

Clube de futebol?

O Vilaverdense FC está a atravessar um óptimo momento.

3- Carro de eleição?

O meu.

4– Vila Verde, o que é, para si?

A melhor terra para se viver.

5-Política?

Uma forma de servir.

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POLÍTICA

Vilela preparado para «agregar vontades e mobilizar energias»

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

• Tomada de posse dos novos órgãos autárquicos 2017-2021

«Esta inequívoca confiança dos vilaverdenses dá-nos ainda mais força para levarmos por diante o grande desígnio de continuar a fazer de Vila Verde um dos melhores Concelhos da região e do país». Foi com a vontade de «agregar vontades e mobilizar energias» que António Vilela, reeleito Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde para o mandato 2017-2021, tomou posse, no passado dia 21 de Outubro. Traçou uma linha estratégica fundada na «confiança reforçada» resultante do último acto eleitoral: «Um Concelho só é verdadeiramente próspero e moderno se e quando proporcionar aos seus munícipes condições de vida dignas e se todos tiveram as mesmas oportunidades no acesso ao emprego e a equipamentos e serviços essenciais para o seu bem-estar».

A Sala de Artes e Cultura de Vila Verde foi o palco da posse dos novos órgãos autárquicos, acto que reforçou a maioria PSD nos três órgãos (Câmara Municipal,

Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia. «Se este expressivo resultado eleitoral representa um voto de confiança dos vilaverdenses no trabalho que temos vindo a realizar, representa também um aumento das nossos responsabilidades», acentuou o reeleito Presidente da Câmara. António Vilela ainda olhou «para trás» e mostrou orgulho da «nossa terra e da obra feita».

«O percurso de crescimento e de afirmação de Vila Verde como um Concelho próspero e moderno alicerçou-se num exemplar trabalho de cooperação entre o município e as juntas de freguesia e com as associações, instituições e demais entidades locais e regionais», disse.

PRIORIDADES PARA O FUTURO Num executivo novamente de maioria PSD – a que se junta Manuel Lopes, Júlia Fernandes e Patrício Araújo, acompanhados dos três eleitos do PS, José Morais, Luís Castro e Cláudia Ca-

Isenções fiscais, água e saneamento

Durante a posse, Vilela assumiu ainda o compromisso de reforçar «as isenções fiscais na construção de habitação para os jovens e os próprios incentivos e apoios a projectos de desenvolvimento da agricultura, das florestas, da silvicultura e do turismo», que «abrem aos jovens e aos empreendedores em geral importantes janelas de oportunidade».

E, como não poderia dei-

xar de assinalar, «a meta da preservação ambiental e da promoção da qualidade de vida das pessoas vai também ser atingida com a realização de acções no âmbito da eficiência energética e de um ímpar volume de investimentos já em curso na melhoria das redes de abastecimento público de água no plano de alargamento da rede de saneamento».

chetas Pinto –, Vilela referiu que «há ainda muito para fazer». E apontou o caminho a seguir pelo novo executivo: «passadas as eleições, o que os vilaverdenses efetivamente esperam dos eleitos é que na diversidade encontrem forma de agregar vontades e mobilizar energias em torno daquilo que de facto deve ser a acção de cada um, fazer o máximo e o melhor pela sua terra».

Vilela, que coloca «as pessoas» como «primeira das nossas prioridades», referiu que «nos tempos difíceis e complexos que vivemos, em que o despovoamento assola os territórios de baixa densidade, é fundamental canalizarmos energias para o que realmente mais importa. E o que verdadeiramente a todos deve interessar é a multiplicação de sinergias para a construção de um Concelho atractivo, para a instalação de empresas e para a criação de mais e melhores empregos».

Projecta, por isso, «um Concelho moderno», assente «numa séria aposta

na educação, na criatividade, no conhecimento e na inovação tecnológica. A requalificação das escolas básicas dos 2.º e 3.º ciclos de Vila Verde e de Prado, um forte investimento em que a Câmara Municipal chama a si uma obrigação do Estado, será o corolário de uma aposta sem precedentes na elevação da qualidade do

ensino. Passaremos, assim, a breve trecho, a ser um dos melhores Concelhos do país em matéria de equipamentos escolares nos vários níveis de ensino».

Apontou a realização das obras de requalificação dos edifícios dos Centros de Saúde do Vade, Pico de Regalados e Cervães e a «aposta na disseminação de in-

fraestruturas equipamentos de desporto e de lazer», bem como «o aproveitamento do potencial dos nossos rios e do nosso património natural, com a construção de ecovias, ciclovias e circuitos pedonais».

«Contributos» para a rede viária

Vilela garantiu que, «depois de amplamente instaladas as infra-estruturas de água e saneamento, seguir-se-á a requalificação das vias municipais de acordo com um Plano Estratégico».

Mas também pediu «contributos» de todos para a construção da variante à sede concelhia (EN 101) e à ER 305 e as acessibilidades

às zonas de acolhimento empresarial do Concelho.

«São projectos incontornáveis que reclamam a atenção e o empenho de todos», disse. E foi mais longe: «nesta cruzada por um Concelho próspero e moderno, mais importante do que enfatizar protagonismos é e será determinante que todos se sintam

convocados a dar o seu melhor contributo para que a administração central priorize a construção, a curto prazo, destas obras estruturantes».

A concretização de projectos de regeneração urbana mantém-se igualmente como prioridade do reeleito autarca, a par da requalificação do edifício da antiga

Adega Cooperativa de Vila Verde, no sentido da criação de um Centro de Artes e Espectáculos. «Um projecto que vai impulsionar a actividade cultural através da criação de uma oferta cultural rica e diversificada, alargada a todos os públicos», referiu.

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POLÍTICA

Atracção de investimento

Carlos Arantes reforçado na Assembleia Municipal

Vilela voltou a realçar «a adopção de uma política fiscal amiga das famílias e das empresas. É o caminho que vamos continuar a percorrer para aumentar a atractividade e a competitividade do nosso território. Assim, continuarão as políticas activas de atracção de investimento, nomeadamente as medidas fiscais amigas das famílias e das empresas tendo como prioridade o crescimento económico, o investimento, o empreendedorismo e a criação de emprego».

Carlos Andrade Arantes viu igualmente a sua posição reforçada na Assembleia Municipal. Sem oposição na hora de ser indicado para a Presidência do órgão, a que apenas concorreu uma lista do PSD, a lista por si liderada mereceu 45 votos favoráveis dos 61 presentes na votação.

Registaram-se 13 votos brancos e 3 nulos.

De resto, o órgão contará com 18 eleitos do PSD, 13 do PS, 2 do CDS e 1 da CDU, mais as 33 inerências dos Presidentes de Junta.

Carlos Arantes continuará acompanhado de Martinha Soares (1ª secretária) e José Costa (2º secretário).

De resto, foi com “fair-play” que o reeleito Presidente do órgão deliberativo municipal antecipou o novo mandato: «Os resultados das eleições não devem envergonhar, nem fragilizar, ninguém. Tal como no desporto, também na política existem vencedo-

Garantiu que o novo executivo «prescindirá de receitas a pensar na captação de empreendimentos que criem postos de trabalho e assim ajudem a fixar a população e a atrair novos residentes».

Encerrou afirmando que conta «com todos, porque a missão colectiva a que nos propomos é exigente e apenas possível se aglutinarmos vontades e se juntarmos o máximo de sinergias em torno do que verdadeiramente importa: o efectivo desenvolvimento da nossa terra».

res e vencidos e ambos devem ser respeitados e se devem respeitar, até porque não há vencedores sem vencidos, uns justificam a existência dos outros».

Na sua óptica, «o sucesso de uma qualquer governação, embora muito dependente

da qualidade do seu governo, também depende da qualidade e contribuição da oposição».

Pediu, por isso, que «terminado o ciclo eleitoral que divide as pessoas, espero que se estabeleça de novo um clima de tranquilidade e estabilida-

de, um clima de entreajuda».

Arantes espera «estar à altura das expectativas. Empenhar-me-ei sempre para um cumprimento de mandato que pretendo seja independente, rigoroso e justo».

Vila Verde celebrou 162 anos de história • «Este é um tempo de união...temos a responsabilidade de deixar um Concelho melhor» - António Vilela «Este é um tempo de união...temos a responsabilidade de deixar um Concelho melhor». Foi com estas palavras que o presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, quis assinalar a passagem da comemoração dos 162 anos da fundação do Concelho. Nas cerimónias oficiais, realizadas no passado dia 24 de Outubro, o presidente da Assembleia Municipal, Carlos Arantes, lembrou ainda que «um Concelho que não valoriza o seu passado não tem futuro».

Numa cerimónia com sala cheia, brilharam mais os intérpretes da Academia de Música de Vila Verde e das Escolas de Música da Casa do Povo da Ribeira do Nei-

va e da Vila de Prado, bem como a Verde Tuna Municipal.

No decurso de uma iniciativa que tentou «abraçar» todo o Concelho e à qual não faltaram os principais rostos da política municipal e alguns representantes das entidades concelhias, não passou indiferente o discurso de «união» proferido por António Vilela.

No rescaldo das eleições autárquicas ainda bem presente, o reeleito Presidente reiterou que «este é o momento da união». O edil assinalou os «importantes» contributos das Juntas, associações, clubes e diferentes organismos públicos e privados «na afirmação e desenvolvimento do Conce-

Arantes valoriza o passado

Usando pontes entre a «celebração» e a «reflexão», o Presidente da Assembleia Municipal, Carlos Arantes, lembrou o «passado rico» do Concelho. Este é um dia de reconhecimento de todos aqueles que fizeram

crescer este Concelho».

Daí ter assinalado que «um Concelho que não valoriza o passado não tem futuro.

Hoje, celebramos todos, sem excepção», disse.

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

lho. Queremos manter-nos unidos. Só assim manteremos o forte desenvolvimento a que temos assistido».

«CONTRIBUTOS DE TODOS» Aliás, percebeu -se que chamou a oposição à colação quando falou na necessidade de contar «com os contributos de todos» para pressionar o Governo em relação à construção das Variantes a Vila Verde (EN 101) da Vila de Prado/Oleiros (EN 205).

Com apontamentos sobre um Concelho que tem, actualmente, «o maior esperança média de vida do país» e índices de crescimento económico «acima

da média nacional, na ordem dos 3 por cento», Vilela voltou a colocar as redes de água e, «sobretudo», saneamento como prioridades do

momento, com «avultados investimentos em curso».

Porém, voltou a vincar que «Vila Verde vai continuar a apostar na captação de

investimento, na criação de emprego. Não podemos parar a carruagem da inovação e desenvolvimento».

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SOCIEDADE

Câmara aprova 4,5 milhões para Saneamento e futuro Centro de Artes e Espectáculos

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

A Câmara de Vila Verde aprovou, na primeira reunião do novo executivo municipal, a adjudicação da obra do Centro de Artes e Espectáculos de Vila Verde e a execução das redes de saneamento de Cervães, Barbudo e Turiz.

A obra de reabilitação do edifício da antiga adega e área envolvente, na sede concelhia, representa um investimento superior a 2,5 milhões de euros, contemplando a transformação deste imóvel «num moderno e funcional» Centro de Artes e Espectáculos. Relativamente à execução da rede de saneamento, que está pronta a arrancar e com um investimento na ordem dos 2 milhões de euros, António Vilela considera que este é

«um passo importante que o Município está a dar em ordem à melhoria das condições de vida da população».

Quanto ao Centro de Artes e Espectáculos, os objectivos desta muito relevante empreitada pontuam a valorização do simbolismo associado à verdade identitária daquela antiga Adega Cooperativa de Vila Verde, fazendo-a definir uma nova imagem para um novo uso», explica a autarquia.

VINHO, VINHA E ARTESANATO Em comunicado, a Câmara esclareceu que será criado «um novo espaço das Artes e dos Espectáculos de Vila Verde, sem prejuízo da atribuição da devida relevância do vinho e da vinha, num

Concelho de feição rural».

Este equipamento terá áreas destinadas à realização de exposições, espaços e áreas administrativas, cafetaria, copa/catering, espaços para empresas e espaço multiusos, complementados com instalações de apoio. A criação de novas boxes para o Mercado tradicional são ainda motivo de destaque. É igualmente importante referir que o investimento abrange a realização de obras de requalificação da área envolvente.

NOVA CENTRALIDADE O Centro de Artes e Espectáculos situa-se numa zona onde existem já o Centro de Artes e Cultura e o novo quartel da GNR, «enquadrando-se na estratégia de

criação de novas centralidades e de dinâmicas susceptíveis de incrementar a actividade cultural e de dinamizar a economia local».

Para o presidente da Câma-

ra, António Vilela, «a requalificação do antigo edifício da Adega Cooperativa de Vila Verde e a consequente construção do Centro de Artes e Espectáculos é o

corolário de uma estratégia de desenvolvimento cultural ajustada às necessidades actuais».

Saneamento de Cervães, Barbudo e Turiz

Mudaram apenas dois rostos no novo executivo municipal

A aprovação dos relatórios de análise de propostas referentes ao procedimento de concurso tendente à execução das empreitadas das redes de saneamento em Cervães, Barbudo e Turiz representa a viabilização de um investimento global superior a dois milhões de euros.

Consubstancia «uma forte aposta na crescente univer-

Estes foram os pontos que marcaram a primeira reunião do novo executivo municipal para o mandato 2017-2021. Na mesma reunião do novo executivo, onde pontificam apenas dois novos rostos (Luís Castro e Cláudia Cachetas Pinto, ambos do PS), foi aprovada a delegação de competências, a nomeação dos vereadores a tempo in-

salização do acesso das populações a este serviço de crucial importância para a elevação dos níveis de bem-estar e da qualidade de vida dos vilaverdenses».

Na perspectiva do autarca, «a execução das redes de saneamento de Cervães, Barbudo e Turiz é mais um passo importante que o Município está a dar em ordem à melhoria das con-

dições de vida da população».

«Para além da rede de saneamento de Vila Verde já em execução, as empreitadas de saneamento das freguesias da Loureira, Soutelo, Vila de Prado e Cabanelas estão neste momento em tramitação e serão adjudicadas também a curto prazo», anuncia a Câmara.

teiro (Manuel Lopes, Júlia Fernandes e Patrício Araújo, todos do PSD) e do vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Manuel Lopes.

Destaque ainda para a aprovação de subsídios, no valor de 25 mil euros para a Associação Musical de Vila Verde e ainda de 770 €/ mês para a APPACDM – Núcleo de Vila Verde,

para transporte dos utentes.

Por último, é ainda de realçar a proposta de apoio para frequências gratuitas das piscinas municipais para alunos do Agrupamento de Escolas de Prado, dos alunos carenciados e para utentes da APPACDM-Núcleo de Vila Verde.

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SOCIEDADE

Acordos permitem instalar Juntas de Aboim/ Gondomar, Vila de Prado e Cabanelas

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

Estão definitivamente instaladas as Juntas de Aboim da Nóbrega e Gondomar, Vila de Prado e Cabanelas.

Em Aboim/Gondomar, o candidato vencedor, João Fernandes (PSD), cedeu os lugares de Secretário a Diogo Santos (Independente) e de Tesoureiro a Fábio Cerqueira (PS). Manuel Ribeiro (PSD) liderará a assembleia de freguesia. Na Vila de Prado, o independente Paulo Gomes aceitou o cargo de

Presidente da Assembleia de Freguesia e viabilizou o executivo PSD liderado por Albano Bastos, acompanhado por Higínio Castilho (Secretário) e Sónia Araújo (Tesoureira).

Em Cabanelas, o socialista António Esquível conseguiu o apoio do independente Fernando Xavier, que passa a liderar a Assembleia de Freguesia.

Estes eram os casos complexos saídos das eleições au-

tárquicas de 1 de Outubro.

Sem maioria, os vencedores teriam que chegar a acordo com as listas adversárias.

Em todos os casos, acabou por ser possível obter acordos que satisfizessem as partes envolvidas.

Desta forma, um mês depois das eleições, os executivos e assembleias de freguesia de Vila Verde estão todos instalados.

Feira das Flores coloriu Praça da República

Pedro Nuno Sousa ovilaverdense@gmail.com

A Praça da República esteve repleta de cor e de bons aromas durante a Feira das Flores, com uma extensa variedade de flores e arranjos para todos os gostos. Frésias, Gardénias, Gerberas, Estrelícias e Giestas são alguns dos exemplos que ali podiam ser encontrados.

Com uma forte adesão popular, não ficou a faltar nada nesta iniciativa que deu cor a Vila Verde.

Júlia Barros, de 37 anos, comerciante que está neste negócio há 15, refere que «felizmente houve mais flores que no ano passado.

Está mais rico. As coisas têm melhorado, com a excepção da seca, que atrapalhou um pouco. A verdade é que a flor, em vez de piorar, até melhorou».

Quanto ao negócio, Júlia esclareceu que é fruto de um trabalho em conjunto. «É uma sociedade com a minha cunhada, colhemos as duas

e trabalhamos ambas no campo para ter o que temos.

O negócio está a correr bem, dentro dos possíveis, pelo menos melhor que o ano passado, isso sim», disse.

Para Ricardo, de 35 anos, também ele comerciante e que já está neste negócio há sensivelmente 12 anos, «a crise que tem passado e não tem ajudado, mas até se vai vendendo bem». Sublinha, no entanto, que há alturas mais complicadas. «Os Santos, por exemplo, é uma altura boa para o negócio, mas é muito complicado, com todo o stress que traz consigo. É muito de uma vez só, o que implica muito cansaço», atirou.

Face a isso, Ricardo não tem dúvidas e diz que «às vezes é melhor trabalhar o ano todo mas mais repartido. É melhor para quem produz, para quem vende e para quem compra», adiantou.

Estrada Carvalhinhos-Oleiros transforma-se em atracção por “fenómenos sobrenaturais” Está a virar o cruzamento dos “fenómenos sobrenaturais”. Quem transita na EN 205, vila de Prado-Barcelos, tem-se deparado com algumas aparições ligadas ao sobrenatural. Durante o mês de Outubro, a madrugada de sexta-feira 13 revelou

um caixão exemplarmente ornamentado com círios e outros adereços ligados às superstições e crenças, ao passo que na madrugada de 31 para 1 de Novembro apareceram no local vários vultos de caveiras, numa versão “Halloween”.

Ninguém fica indiferente aos quadros ali instalados, num cruzamento que começa a virar atracção, sempre com motivos ligados ao sobrenatural e às “almas penadas”.

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

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POLÍCIA

Relação confirma condenação por atropelamento mortal de octogenário em Gême • «Culpa exclusiva» de Joaquim Barroso, que «fez tudo para não ser associado ao acidente» O Tribunal da Relação de Guimarães confirmou a condenação do proprietário da escola de condução Belavista, em oito meses de prisão, devido ao atropelamento mortal de um octogenário, ocorrido há mais de cinco anos, na Estrada Nacional 101, em Gême, Vila Verde.

Joaquim Magalhães Barroso, casado, com filhos, todos de maior idade, já tinha perdido o seu pai, igualmente por atropelamento mortal.

Ficou provado novamente o crime de homicídio por negligência e de omissão de auxílio à sua vítima, mas a pena será suspensa durante um ano, se o arguido pagar 1.500 euros aos Bombeiros Voluntários de Vila Verde, pois esta corporação «tanto se sacrifica para ajudar as vítimas de acidentes rodoviários», segundo destaca a sentença condenatória do Tribunal de Vila Verde, agora confirmada e que já não admitirá qualquer outro recurso.

Joaquim Magalhães Barroso, de 58 anos, teve ainda a condenação acessória de inibição de conduzir automóveis durante meio ano, mas foi absolvido pela acusação de crime de omissão de auxílio, ao não parar para prestar a assistência à vítima.

No julgamento, Joaquim

Barroso afirmara que «quando eu ouvi uma pancada no carro, parei mais à frente, mas não me apercebi de atropelar uma pessoa e pensei ser um cão».

O veículo conduzido pelo instrutor de condução automóvel Joaquim Barroso seguia em excesso de velocidade no sentido Ponte da Barca – Vila Verde, sendo que «o arguido, distraído, não se apercebeu atempadamente do peão e sem reduzir a velocidade, sem desviar-se sem travar o veículo, embateu com a parte frontal do automóvel no corpo» do octogenário, «quando este finalizava já a travessia da via», segundo se provou em todas as instâncias judiciais.

Egídio da Silva Soares, de 83 anos, casado, agricultor, natural e residente na Freguesia de Gême, foi projectado por 21 metros quando atravessava a Estrada Nacional 101, ao regressar de um campo agrícola, na noite de 29 de Junho de 2012. A vítima ficou caída na estrada e faleceu pouco depois, abandonada à sua sorte.

Para o Tribunal da Relação de Guimarães, «não podemos concluir como possível, ou sequer plausível, por contrariar as mais elementares regras da experiência comum, pela violência e forma do embate que o arguido não se tivesse apercebido

Joaquim Gomes ovilaverdense@gmail.com

ter atropelado uma pessoa, prosseguindo a marcha, indiferente ao estado em que a vítima se encontrava».

Ainda segundo os juízes-desembargadores confirmaram agora, «tal comportamento só se compreende porque o arguido sabia ter embatido numa pessoa e por essa razão não quis voltar ao local do embate para não ser identificado».

Notícia de “OVilaverdense” Segundo se provou, o condutor, Joaquim Barroso, após parar mais à frente, seguiu logo caminho e em segredo mandou reparar o carro, com uma série de vestígios de sangue da vítima, tendo a GNR de Vila Verde recuperado esse mesmo carro, de Joaquim Barroso, numa oficina de automóveis na Póvoa de Lanhoso.

Apurou-se igualmente que o industrial de condução fez tudo para não ser associado ao atropelamento mortal, até porque foi divulgada uma notícia na edição online/electrónica do jornal “O Vilaverdense”, dando conta do acidente com fuga do automobilista, segundo o acórdão do Tribunal da Relação de Guimarães.

«A versão do arguido, quer em audiência, quer junto do seu meio social, apenas traduz o processo psicológico

de negação, em que entrou após o embate, não querendo saber do sucedido, decidindo afastar-se e seguir o seu caminho, em direcção já não a Braga, onde se iria reunir com a família, mas rapidamente até à sua casa, no Alívio, onde guardou o veículo na garagem», segundo o mesmo acórdão.

«O arguido apenas depois de confrontado pelas autoridades e ter o veículo apreendido é que fez a participação do acidente ao seguro, sendo que tinha seguro contra todos os riscos», salienta o acórdão condenatório.

Para concluir isso mesmo a condenação, baseou-se no depoimento do juiz-conselheiro José Amílcar Salreta Pereira, sua testemunha abonatória no julgamento e de quem é amigo há mais de 25 anos, quando aquele alto magistrado afirmou que «uma pessoa convence-se daquilo que se quer convencer».

«Era impensável o arguido admitir perante quem quer que fosse a consciência de ter atropelado uma pessoa e de se ter afastado do local, fugindo à sua responsabilidade, pois esta é a única versão que lhe permite, no seu entender, manter boa reputação social», diz o acórdão condenatório.

A Relação de Guimarães

considerou que «a culpa do acidente foi exclusivamente» de Joaquim Barroso, destacando a particularidade de além do mais tratar-se do proprietário e instrutor de uma escola de condução, Belavista, com instalações em Vila Verde e em Braga. «É, pois, manifesto que o arguido conduzia desatento e em violação das regras estradais, agindo por isso com imprudência e imperícia», destacaram os juízes-desembargadores.

Joaquim Barroso fora absolvido no primeiro julgamento, mas o Tribunal da Relação de Guimarães mandou logo repetir integralmente a audiência, ao constatar «erros notórios na apreciação da prova» ocorridos no Tribunal Judicial de Vila Verde.

Foi por isso outra juíza, Maria do Rosário Lourenço, vinda expressamente de Braga, a presidir ao segundo julgamento, porque em Vila Verde existe apenas uma magistrada judicial para processos penais e a mesma não poderia voltar a julgar um caso que lhe foi anulado por um tribunal superior.

Para a condenação reiterada do arguido foi decisivo o trabalho pericial dos militares do Núcleo de Investigação Criminal em Acidentes de Viação (NICAV) do Destacamento de Trânsito da

GNR de Braga e de um engenheiro automóvel de uma empresa privada a quem o Ministério Público encomendou um parecer.

O processo teve por relatora a juíza-desembargadora Maria Augusta Moreira Fernandes e como primeiro adjunto o juiz-desembargador José Maria Tomé Branco, sendo aquela Secção Criminal presidida pelo juiz-desembargador Fernando Manuel Monterroso de Carvalho Gomes, havendo unanimidade neste acórdão condenatório, isto é, não houve qualquer discordância ou voto de vencido.

Julgado no processo das cartas de condução Joaquim Barroso está a ser julgado em Braga, no megaprocesso das cartas de condução obtidas através de exames com métodos fraudulentos, acusado pelo Ministério Público de quatro crimes de corrupção passiva para acto ilícito e pronunciado no mesmo sentido pela juíza de instrução criminal de Braga, prevendo-se que o respectivo acórdão possa ser proferido ainda antes das férias judiciais natalícias.

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POLÍCIA

Setença da corrupção nas cartas de condução até Dezembro

Luís Moreira ovilaverdense@gmail.com

• Falta ouvir duas testemunhas

Falta ouvir duas testemunhas e fazer as alegações finais. O julgamento, que decorre no Tribunal de Braga, por alegada corrupção nos exames e que envolve 47 arguidos, entre instrutores e examinadores da ANIECAAssociação Nacional do Ensino de Condução - no antigo Centro de Exames de Vila Verde, está a chegar ao fim. Até Dezembro, há sentença.

Conforme “O Vilaverdense” noticiou, a questão da proveniência do milhão de euros arrestado pelo Tribunal aos examinadores da ANIECA dominou as últimas sessões do julgamento Alguns dos arguidos argumentam que o dinheiro, que lhes foi apreendido pelo Gabinete de Recuperação de Ativos da Polícia Judiciária – aquando da sua detenção em 2015 -, teve origem legítima e não de qualquer forma ilícita, nomeadamente por via de supostos recebimentos de examinandos de condução.

VILELA GANHOU: ALGUMAS RAZÕES David Araújo

O caso dominante foi o do principal arguido, o examinador Joaquim Oliveira, que está pronunciado por 35 crimes e pode ficar sem 300 mil euros que pode perder a favor do Estado, se vier a ser condenado.

Em Setembro e Outubro, foram ouvidas testemunhas de defesa, parte delas de cariz «abonatório».

Ao longo de 40 sessões, a acusação tenta provar os crimes - «ajudas» ilegais a

alunos a troco de dinheiro, e a defesa o seu contrário, argumentando que as provas recolhidas pela PJ/Braga não são consistentes, por se basearem, em grande parte, em suposições e em escutas telefónicas pouco claras.

O processo teve como figura mediática Fábio Coentrão, o qual, falando por vídeoconferência, confessou ter pago quatro mil euros para passar nos exames de código e de condução.

O colectivo de juízes ouviu, também, as testemunhas de acusação, desde antigos alunos de condução a familiares e funcionários, de vários arguidos. Ao todo, os sete examinadores estão acusados de 79 crimes de corrupção passiva para ato ilícito.

O Ministério Público requereu, durante o julgamento, a extracção, por falsas declarações, de certidões para instauração de processos-crimes a 11 testemunhas.

Homem de Turiz julgado por bater na mulher e nos filhos • Acusado de quatro crimes de violência doméstica e um de posse de arma A ex-mulher, os três filhos e o namorado da filha de um homem de apelido Pereira, de 53 anos, residente em Turiz, que está a ser julgado no Tribunal de Braga por quatro crimes de violência doméstica, confirmaram ao colectivo de juízes as agressões de que está acusado.

Na segunda sessão do julgamento, as quatro testemunhas da família foram ouvidas sem a presença do arguido, a pedido delas, com medo de represálias. A sentença é lida dia 7 de Novembro.

Confirmaram a acusação que diz que batia nos quatro e tem um comportamento agressivo. E que, casado desde 1989, “devido ao seu temperamento violento”, dava pontapés e chamava diversos impropérios à ex-mulher, bem como aos três descendentes, duas raparigas e um rapaz.

Acrescenta que, nas discus-

OPINIÃO

sões familiares, batia no filho mais novo e nas duas mais velhas, atirava objetos pelo ar e chamava «puta e vaca» à companheira.

Em 2016 esmurrou-a e fez o mesmo às jovens, a quem agrediu pelas costas. Uma delas ficou a sangrar, após um pontapé na cabeça. Apesar disso, proibiu-as de irem ao Hospital.

Noutra altura, pegou em facas de cozinha e ameaçou-as de morte. Bateu, também, numa das raparigas por esta ter posto baton nos lábios.

TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO Dizia-lhes que a mulher andava metida com o padre, e que o filho não era dele. Estavam, ainda, impedidas por ele de irem a casa da avó ou de umas tias.

Em Janeiro de 2017, a GNR

apreendeu-lhe uma pistola de calibre 7.65 mílimetros.

Quando foi detido, ficou obrigado a afastar-se da casa da família, o que cumpriu, embora andasse na rua e nos cafés, a fazer-lhes ameaças diversas.

Aceitou, na ocasião, ser alvo de tratamento psiquiátrico.

Actualmente mora na Loureira.

O Instituto de Medicina Legal realizou-lhe um exame de saúde mental, a pedido

do Tribunal, o qual concluiu que era “imputável”, pois tinha consciência do que fazia quando agredia os familiares.

Em paralelo ao processo-crime, o homem meteu um processo cível à empresa da ex-mulher, argumentando ter a haver 145 mil euros (mais juros) por ter trabalhado para ela durante vários anos, sem nada receber.

Luís Moreira ovilaverdense@gmail.com

Pela terceira vez consecutiva António Vilela ganhou a Câmara de Vila Verde. Teve maioria absoluta e aumentou a votação em 1737 votos. Vilela neste ano de 2017 foi alvo de suspeitas à volta do negócio da EPATV. Falou-se muito, mas provou-se pouco. O PS nestes últimos anos vinha a curar as feridas dolorosas da sua mais dura derrota, com Martinho Gonçalves. O partido ficou destroçado nessa altura. Luís Filipe Silva pegou nos cacos socialistas e aos poucos foi criando um novo folgo.

Nas eleições de há quatro anos, Luís Filipe Silva conseguiu um resultado animador, fazendo tremer António Vilela. José Morais herdou o Partido Socialista em boa situação para ganhar a Câmara. O PS voltava a alegrar-se, os socialistas estavam bem motivados e Martinho Gonçalves regressava às lides como candidato à Assembleia Municipal. A máquina socialista preparou-se bem para o combate e a maioria dos seus apoiantes foram incansáveis durante toda a campanha. Mas, José Morais é filho de Bento Morais…

Bento Morais é o grande gestor da Santa Casa de Misericórdia de Vila Verde. Fez do seu hospital uma referência nacional. Reforçou as valências da instituição com um lar, jardim infantil e, de seguida, virá uma escola de qualidade. Quem conheceu o antes e o depois desta instituição vilaverdense não pode deixar de admirar a obra e a gestão magnífica de Bento Morais.

Mas Bento Morais tem uma fraqueza: a política. Se ele é bom gestor… como político é muito menos bom. Foi Bento Morais quem afastou António Cerqueira da presidência da Câmara de Vila Verde, tomando de assalto o frágil CDS. Morais apoiou Jorge Sampaio à presidência da república ensaiando a aproximação ao PS. Depois foi um pequeno salto para controlar o PS vilaverdense, também fragilizado. José Morais é uma consequência de tudo isto. Ainda que Bento Morais seja reconhecido como um ótimo gestor, não conseguiu granjear empatia com os vilaverdenses. Veja-se o exemplo passado com alunos de um curso profissional da Escola Secundária de Vila Verde. Depois da Santa Casa ser preterida em fazer parte do Conselho de Escola, da ESVV, Bento Morais corta os estágios dos alunos profissionais, num puro ato de retaliação. Não foi a direção da ESVV a ser castigada, mas os próprios alunos e os seus pais. Mesmo que Morais pai tenha reconsiderado, toda a gente percebeu o gesto antipático. A agravar-se a situação de antipatia, Bento Morais nega o empréstimo do autocarro a diversas associações concelhias para que possam estar presentes em atividades de promoção cultural e sem fins lucrativos.

Mais tiros nos pés… A partir de agora, muita gente que equacionava votar PS começa a assustar-se. E mais assustados ficavam à medida que se apercebiam que José era filho de Bento.

Apenas falo do que sei e não do que se ouvia falar…

Inteligentemente a máquina PSD começa a divulgar estes acontecimentos, de forma subtil. Aos poucos vai-se associando a ideia de que a vitória de José Morais seria concentrar os principais poderes de Vila Verde - Câmara e Santa Casa - numa família só. Esta mensagem penetrante foi passando à medida que a campanha eleitoral ia decorrendo. E Bento Morais continuou a pôr-se a jeito nas suas exposições públicas a favor do filho. E se mais dias durasse a campanha eleitoral… pior resultado obteria o PS. O CDS poderia conquistar um vereador com facilidade. A primeira vez que vi um cartaz do CDS foi nos Corvos, muitos meses antes das eleições. Esse cartaz continha a foto do jovem Paulo Marques e uma frase esotérica que falava em «novas energias». Era tudo demasiado incompreensível.

Depois ficou-se a perceber que o CDS não queria ser fraturante, não desejava arranhar o PSD nem o PS. Enquanto o CDS lisboeta se apresentou fraturante e sem medo, com a intrépida Cristas, em Vila Verde era tudo paninhos quentes. O resultado eleitoral do CDS foi de acordo com a campanha. A CDU veio a terreiro mais uma vez. Fez bem. A sua campanha ainda foi mais insossa. Escolheram um jovem da Laje. Deve ter sido a escolha possível. Mas a foto era demasiada má. Parece que lhe tiraram a fotografia no termo da festa de Santa Helena, já de madrugada e no fim da folia. Vilela venceu folgadamente.

Fez uma campanha inteligente. Os seus cartazes foram superiores e notava-se profissionalismo. Apareceu com o seu bigode sorridente. Soube esconder a sua astúcia. Os adversários assumiram papéis patéticos. Vilela inspirou confiança… e ganhou!

Quinta-feira 02 NOVEMRO 2017

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POLÍCIA

Prisão preventiva para os três detidos por plantarem canábis

Joaquim Gomes ovilaverdense@gmail.com

• Plantação e autores da zona da Ribeira do Neiva

Prisão preventiva para os três homens detidos em meados de Outubro pela GNR por suspeitas de plantarem canábis num terreno na zona da Ribeira do Neiva, a Norte do Concelho de Vila Verde, foi a decisão do juiz de instrução criminal da Comarca de Braga.

Os três suspeitos, que têm idades entre 23 e 44 anos, foram alvo de buscas domiciliárias do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Braga e do Posto Territorial da GNR de Vila Verde, que lhes apreendeu logo 195 plantas de canábis, para além de um sistema para secagem de plantas,

um gerador eléctrico, um extractor de fumos (objectos usados para o cultivo de droga), uma carabina e diversas munições.

A operação foi realizada depois dos militares confirmarem a existência de cerca de 220 plantas de canábis, ainda em estado de maturação, nos arredores de Vila Verde, levando à detenção imediata dos três suspeitos, apanhados em flagrante delito pelos operacionais da Guarda Nacional Republicana que recolheram fortes indícios contra os três suspeitos e que recolheram assim à Cadeia Regional de Braga, até ao seu julgamento.

“Côto” torturado antes de receber tiro de misericórdia

Joaquim Gomes ovilaverdense@gmail.com

• Empresário de Moure atraído a cilada e assassinado à queima-roupa com arma de guerra O assassínio do empresário agrícola de Moure, António Ferraz Faria da Costa (“Côto”), continua envolto em mistério, apesar da Brigada de Homicídios da Polícia Judiciária de Braga ter apurado que terá sido vítima de cilada e assassinado com uma arma de fogo de calibre de guerra à queima-roupa, na zona do pescoço, abandonado em Palmeira, Braga.

Os investigadores criminais da PJ já apuraram também que a vítima, de 52 anos, casado, foi morto a tiro pelo menos 24 horas antes de ter sido encontrado o cadáver, dentro da parte traseira da sua carrinha, uma Mercedes Vito, cinzenta clara, com a matrícula 38-79-SX, viatura que se distinguia bem em Vila Verde.

A arma utilizada no crime, em princípio uma pistola com o calibre nove milímetros, não foi ainda recuperada pela Polícia Judiciária, apesar de ter sido batida toda a zona, sempre com a colaboração de militares da GNR de Braga e da Equipa de Operações Específicas dos Bombeiros Sapadores de Braga, que depois transportaram o cadáver para a autópsia.

Com as mãos atadas A vítima estava com as mãos atadas e poderá ter sido torturada antes de receber um tiro de misericórdia, sendo já um dado adquirido que o local da emboscada não foi o mesmo que o terreno descampado da Rua dos Restauradores, em Palmeira, já perto do lado Este da Variante às Estradas Nacionais 101 e 201, junto ao Stand dos Tractores Vasconcelos.

Por outras palavras, António Faria da Costa, também conhecido em Moure como “Tone do Carneiro”, terá sido vítima de uma cilada, agarrado, conduzido a um outro local onde o terão maltratado e morto com um tiro no pescoço na zona jugular, que lhe causou uma morte imediata, segundo a autópsia realizada ao longo de todo o dia, com a participação activa da Polícia Judiciária, na Casa Mortuária do Gabinete Médico Legal e Forense do Cávado, que se situa nas instalações partilhadas com as do Hospital Braga.

Ao certo sabe-se que “Côto” almoçou em casa, no Número 2 da Travessa 5 da Nacional, junto à Estrada Nacional 201, em Seixosa, na Freguesia de Moure, na se-

gunda-feira, dia 23 de Outubro, tendo acorrido a um acidente rodoviário e que ocorreu a menos de 100 metros da sua residência, junto a uma paragem e perto da passadeira, ocasião em que foi visto a última vez, pelos vizinhos, soube “O Vilaverdense”.

Nesse mesmo dia, António Ferraz da Silva, que se preparava para ir com a mulher até ao terreno familiar, na Freguesia da Loureira, terá recebido um súbito telefonema marcando um encontro imediato e dito à mulher que “vou sair agora mesmo, mas não demoro, está descansada”. Nessa mesma segunda-feira, a partir do meio da tarde, nem sequer atendia o seu telemóvel e com o passar das horas a mulher e o filho, que estavam em casa, foram ao Posto Territorial da GNR de Prado participar o seu desaparecimento, acabando por ser encontrado dois dias depois, uma quarta-feira, a meio da tarde.

PJ com poucas pistas A PJ não terá pistas concretas acerca da autoria ou sequer das motivações do homicídio do empresário vilaverdense, que «era uma

pessoa cordata e respeitadora», segundo disse a “O Vilaverdense” José Manuel Lopes, o Presidente da Junta de Freguesia de Moure.

Há na zona quem diga, por outro lado, que tendo sido «um homem muito aplicado ao trabalho, cultivando três campos e fazendo terraplanagens, era muito impulsivo e às vezes rude», o que lhe terá causado muitas inimizades durante os últimos anos em Vila Verde e não só.

Em Moure, comenta-se que poucos dias antes da sua morte, “Côto” teria protagonizado, em Braga, incidentes com os ocupantes de um apartamento, mudando as fechaduras, um caso que não foi possível confirmar junto dos seus familiares que, desde o início, não se têm mostrado disponíveis para falar aos jornalistas.

Pessoa muito reservada Como a vítima era muito reservada, inclusivamente no meio familiar, isso estará assim a dificultar o trabalho da Polícia Judiciária de Braga, que já ouviu a mulher e os filhos da vítima, assim como quem viu a carrinha Mercedes Vito cinzenta do empresário, com o cadáver

lá dentro, no referido terreno que confina com uma rua de acesso a várias casas. É uma zona com muito movimento rodoviário e até pedonal, com oficinas e residências, pelo que não parece plausível ter sido esse descampado o cenário do crime, a não ser se foi cometido já à noite, período em que a área quase não tem iluminação, sendo a hora nocturna ideal para abandoná-lo na carrinha, porque tal crime foi cometido noutro local.

António Ferraz, conhecido por “Tone do Carneiro” e “Côto” em Moure, Freguesia onde nasceu e residia, casado, tinha dois filhos de

ambos os géneros, gerados no matrimónio, a par de mais dois filhos, fruto de uma relação extraconjugal, também uma mulher e um jovem, explorando três terrenos agrícolas e dedicando-se ainda a realizar terraplanagens O funeral decorreu ao final da tarde de sexta-feira, no Cemitério de Moure, após a missa de corpo presente na Igreja Velha, a cargo do pároco local, o padre Sandro Vasconcelos.

Quinta-feira 02 NOVEMRO 2017

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SOCIEDADE

Operário gravemente ferido debaixo de pedra na Portela do Vade Um operário ficou gravemente ferido, quando ao princípio da manhã do dia 30 de Outubro, ficou debaixo de uma pedra, com cerca de uma tonelada, na Portela do Vade.

O sinistrado sofreu politraumatismos, quando uma máquina tocou numa pedra, que por sua vez resvalou para cima do operário nas traseiras de uma casa recentemente renovada no

número 194 da Rua do Barroco, perto da Escola do Ensino Básico do Primeiro Ciclo da Portela do Vade.

António Soares Mota, de 59 anos, foi socorrido pelos Bombeiros Voluntários de Vila Verde e pelo INEM, ao início da manhã, encontrando-se internado no Hospital de Braga, mantendo-se ainda com o prognóstico médico reservado, dado ter sido atingido e ficado manietado

pela pedra, principalmente no lado esquerdo, na perna e no braço, além da zona da bacia e ainda com outras escoriações por todo o corpo.

O Posto Territorial da Guarda Nacional Republicana de Vila Verde já foi alertado para a situação e foi dado o conhecimento à Autoridade das Condições de Trabalho, em Braga.

Reposição da verdade O grupo de comunicação social Ideiacinco sempre se pautou pela seriedade e competência da informação que presta, reconhecida pela comunidade onde se insere, traduzida em dezenas de milhar de subscritores, assinantes e leitores das suas publicações em papel e online, por isso mesmo, não podia nem pode deixar de repor a verdade e imitir o correspondente pedido de desculpas pelos artigos publicado nas edições (XY) acerca do GRUPO PRÉBUILD o SR JOÃO MANUEL GAMA LEÃO e FAMÍLIA.

Assim, o grupo Ideiacinco esclarece: 1. Em nenhum momento o grupo de comunicação social IDEIA 5 e os seus jornalistas pretenderam denegrir, objecta e/ou subjectivamente, a imagem de

JOÃO MANUEL GAMA LEÃO, quer como cidadão quer como empresário, quer a sua FAMÍLIA nem o podiam fazer por estrito respeito ao Código Deontológico que preside à actividade jornalística; 2. Em nenhum momento o grupo Ideiacinco e os seus jornalistas pretenderam denegrir, objecta e/ou subjectivamente, a imagem do grupo empresarial presidido por JOÃO MANUEL GAMA LEÃO, nem o podiam pelas razões apontadas no ponto anterior; 3. O grupo Ideiacinco limitou-se a divulgar informação recolhida junto de fontes até então tidas como credíveis; 4. Pretendemos, assim, clarificar que a objectividade da informação produzida não pretende “esbarrar” com a honestidade, seriedade e clareza de pro-

cessos do senhor JOÃO MANUEL GAMA LEÃO e do grupo empresarial que lidera; 5. Por fim, em estrito cumprimento do presente acordo, os Arguidos obrigam-se futuramente ao cumprimento do código deontológico, devendo sempre assegurar o direito de resposta da parte visada.

Pelos factos expostos, vimos *DECLARAR O NOSSO FORMAL PEDIDO DE DESCULPAS por qualquer incómodo provocado ao JOÃO MANUEL GAMA LEÃO, FAMÍLIA e COLABORADORES, sendo nossa única e exclusiva orientação informar com rigor e com imparcialidade, de acordo com o código deontológico que rege a carreira de jornalista.

Joaquim Gomes ovilaverdense@gmail.com

Quinta-feira 02 NOVEMRO 2017

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POLÍCIA

OPINIÃO

Projeto CHEGA

Procedimentos e intervenção das CPCJ’s na sua modalidade restrita

Empresário vilaverdense recorre da pena de pagar quatro milhões ao Estado

• José Veloso de Azevedo “jura por Deus” nunca ter autorizado conta offshore no BPN

por Nazaré Loureiro, Representante da Segurança Social na CPCJ de Vila Verde É do entendimento desta CPCJ que a resposta a muita desinformação (muitas vezes decorrente de situações mais extremas) deve ser veiculada por diversos meios e acessível à população, de modo a, diretamente, aproximar e envolver todos no sistema de promoção e proteção e, ao mesmo tempo, aumentar indiretamente a eficácia do próprio sistema. Este texto visa cumprir esse objetivo. A intervenção das CPCJ’s está prevista por lei (Lei 147/99 de 1/9) e existe para cada CPCJ uma portaria de instalação publicada em Diário da República. Sendo constituídas por duas modalidades de funcionamento (já exploradas no texto publicado neste jornal em Fevereiro) tem como objetivos promover os direitos das crianças e jovens (podendo usar diversos meios e metodologias, dirigidos à população global dos concelhos) e intervir em situações concretas de proteção em relação a situações de perigo (competência da comissão restrita).

Assim, ao nível das competências da comissão restrita, sempre que a uma CPCJ chega uma comunicação de uma eventual situação de perigo (carta, email, telefone ou presencial), a comissão restrita verifica a (in)existência de processo pendente e analisa essa mesma informação.

Caso não exista processo e se verifique enquadramento para intervenção (competência territorial; necessidade de esclarecimento/mais intervenção pelas Entidades com Competência em Matéria de Infância e Juventude; enquadramento nas situações de perigo tipificadas), é instaurado de processo de promoção e proteção e deliberada a prossecução para fase de avaliação diagnóstica.

Após esta fase, os pais, representante legal, detentor da guarda de facto, tutor/a, padrinho/madrinha civil (consoante o caso) e jovens são convocados para explicitação dos procedimentos, objetivos e princípios da CPCJ e recolha do/s consentimento/s e não oposição (obrigatório para jovens maiores que 12 anos). Neste momento recolhe-se o parecer das partes sobre a situação de perigo reportada bem como a história da/s criança/s e da família.

O diagnóstico da situação deve contemplar também a recolha de informação junto de entidades-chave (escola e saúde, por exemplo) e a avaliação das dinâmicas e das condições familiares.

Finda a fase de avaliação diagnóstica é apreciada e devolvida a informação recolhida, havendo lugar ao arquivamento do processo ou à aplicação de uma medida (nos termos do art. 35º, que pode ser aplicada antes, a título cautelar).

A eventual aplicação de medida implica a contratualização de um acordo de promoção e proteção, com ações específicas para ultrapassar a/s situação/ões de perigo identificada/s. Algumas das medidas podem ter associadas um valor pecuniário temporário avaliado casuisticamente.

Durante a fase de execução e acompanhamento, as medidas devem ser revistas a meio da sua duração (de modo a avaliar a sua eficácia), obrigatoriamente no final do seu prazo e sempre que haja factos que o justifique. A ineficácia implica a alteração das ações contratualizadas e/ou da medida aplicada.

Os processos são arquivados perante avaliação de cessação da situação de perigo, registados numa base de dados nacional e arquivados até à maioridade das crianças e jovens para possível reabertura aquando de nova sinalização, estando apenas acessível aos membros atuais da comissão restrita de modo a garantir o carácter reservado do processo e a preservar a intimidade da criança/ jovem e respetiva família.

O empresário vilaverdense José Veloso de Azevedo recorreu da condenação a dois anos e meio de prisão, por alegado crime de fraude fiscal qualificada, uma pena que só será suspensa se pagar quatro milhões de euros ao Estado. Mas, com o recurso para a Relação de Guimarães, fica tudo em aberto e nada se fará, até decisão final deste tribunal superior.

José Veloso de Azevedo, de 67 anos, natural de Cabanelas e promotor imobiliário em Braga, cidade onde reside, tinha “jurado por Deus” nunca dar autorização ao BPN para criar uma conta offshore, que levou à sua condenação, dado que os juros de 3,7 milhões de euros e que correspondem ao depósito de 84 milhões e meio de euros, não terão sido, segundo o Tribunal de Braga, declarados, como tratando-se dos rendimentos de capitais.

São esses 3,7 milhões de euros, que com os juros desde o ano de 2003, data da abertura da conta no BPN, em Braga, perfazem cerca de quatro milhões, que o Tribunal de Braga considera condição única para ser suspensa a pena de dois anos e meio de prisão, caso a mesma condenação transite em julgado, isto é, se for

confirmada após todos os recursos.

DEFESA A defesa do promotor imobiliário vilaverdense, a cargo dos advogados Artur Marques e Paula Godinho, afirmou a O Vilaverdense «estar no maior desacordo com esta posição» de condenar José Veloso de Azevedo, pois «o nosso cliente foi enganado pelo BPN e se, mesmo não tendo sido induzido em erro por essa instituição bancária, seria a este banco, nunca ao cliente, a obrigação de pagar de fazer a declaração fiscal e pagar os impostos».

Mas o juiz do Tribunal Criminal de Braga teve outro entendimento provando a acusação do Ministério Pública, segundo a qual José Veloso de Azevedo teria transferido os 84 milhões e meio de euros, para as Ilhas Caimão, de forma consciente, uma versão que o empresário negou durante o julgamento, dizendo desconhecer a existência de tais contas offshore, alegando que o banco teria transferido tais verbas sempre sem sua autorização.

INSPECÇÃO TRIBUTÁRIA Segundo a inspectora tributária Isa Espírito Santo,

o esquema consistia numa conta principal e duas subcontas, através das quais o dinheiro era depositado no BPN e este na mesma semana fazia seguir tais quantias, para as Ilhas Caimão, que eram tituladas pela sociedade financeira Siris Enterprises, detida pela Sociedade Lusa de Negócios (SLN), também do Universo BPN, «só para manter o anonimato dos seus verdadeiros titulares».

Para os clientes, as mais-valias de tais aplicações nas suas contas a prazo passariam por taxas de juro superiores às que se praticavam em Portugal. No caso concreto, José Veloso de Azevedo terá obtido juros à taxa de 4,84% durante 29 meses e quando fez renovação, ao alegadamente ter retorno do capital investido com juros,

passou a ter a taxa de 5,75%.

De acordo com a tese da acusação, José Veloso de Azevedo terá obtido desse modo uma vantagem patrimonial “ilícita”, de € 3.739.021,05, correspondente a impostos devidos a rendimentos de capitais que, segundo relatório das Finanças, o empresário não declarou.

A defesa procurou evidenciar que as verbas movimentadas por José Veloso de Azevedo não seriam rendimentos que o empresário tivesse obtido entre os anos de 2003 e 2008, «pois já trabalha há mais de 50 anos», uma versão que não foi acolhida pelas Finanças e pelo Ministério Público, como ficou provado já nesta fase de primeira instância judicial.

Joaquim Gomes ovilaverdense@gmail.com

Quinta-feira 02 NOVEMRO 2017

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BOMBEIROS

Empresários da Lage ofereceram 700 litros de água aos Bombeiros Dois empresários da Lage ofereceram mais de 700 litros de água aos Bombeiros de Vila Verde, um total de 64 embalagens para apoio à corporação. Miguel Santos (Santos Bar) e Carlos Rodrigues (Bracara Vending) juntaram-se para, assim, «manifestar apoio e solidariedade» aos “soldados da paz”, que têm vivido momentos de grande pressão nos últimos meses, provocada pela catástrofe dos incêndios que assolou o país e a região.

A cerimónia simples de entrega decorreu nas instalações da corporação vilaverdense, com as presenças do comando dos bombeiros e de alguns membros da corporação, da direcção

TERAPIA DA FALA PARA ADULTOS/IDOSOS? SIM, É UMA REALIDADE! Sandrina Rodrigues Terapeuta da Fala – Cuidados Continuados Pós-Graduada em Perturbações Neurológicas da Comunicação do Adulto e Pós-Graduada em Disfagias Orofaríngeas

liderada por Carlos Braga, do presidente da junta da Lage, Carlos Pedro Castro, e ainda do presidente da câmara municipal, Antó-

nio Vilela, responsável máximo pela protecção civil municipal.

O gesto foi fortemente elogiado, mais uma mani-

festação de apoio incondicional das empresas e população aos soldados da paz pelo esforço e dedicação à causa pública.

Intermarché ofereceu 5 kits completos de combate a incêndios aos Bombeiros

• Carlos Braga anuncia a compra de mais 2 ambulâncias e 1 veículo pesado O Intermarché de Vila Verde formalizou, no último mês, a entrega de 5 kits/ equipamentos completos de combate a incêndios aos Bombeiros de Vila Verde, resultante da campanha interna para apoio aos “soldados da paz”. Na mesma cerimónia, o gerente do espaço, José Cepa, fez um donativo de 1.500€ para apoio à corporação vilaverdense. À margem, o presidente da instituição, Carlos Braga, anunciou a compra de mais duas novas ambulâncias de transporte de doentes e de uma viatura pesada de combate a incêndios florestais.

Foi com a realização de uma homenagem aos bombeiros e às vítimas mortais dos últimos incêndios em Portugal que arrancou a cerimónia. Um momento pontuado pelo agradecimento de todos «à forma generosa» como o gerente do Intermarché de Vila Verde, José Cepa, tem lidado com os bombeiros. «Tem estado ao nosso lado em todos os momentos e tem sido um aliado importante», referiu o presidente da direcção, Carlos Braga, aos

OPINIÃO

jornalistas.

No mesmo tom elogioso, o comandante da corporação, Luís Morais, referiu que «os bombeiros de Vila Verde jamais esquecerão o apoio e colaboração dados no ano de 2016 e em todos os momentos».

Com os cinco kits, equipamentos/fardas e botas, o gerente daquele espaço ofertou mais um donativo de 1.500€ para apoio à corporação. «Vamos manter este apoio, pois são um aliado importante das populações

e amigos desta casa», referiu José Cepa.

NOVAS VIATURAS Durante o acto, o presidente da direcção dos bombeiros de Vila Verde, Carlos Braga, anunciou a compra de mais duas ambulâncias de transporte de doentes, no valor total de 53.600€+iva, e de um veículo pesado de combate a incêndios florestais, que ascende a 152.100€. este último comparticipado a 70% pelo programa comunitário POSEUR.

Recorde-se que os bombeiros de Vila Verde haviam “perdido” duas ambulâncias, devido a acidentes, no último Verão. E mesmo os veículos pesados de combate a incêndios ficaram inoperacionais, pelo desgaste e outras circunstâncias.

Aliás, foi com dificuldade que conseguiram manter a operacionalidade no terreno nos incêndios do trágico domingo de 15 de Outubro.

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

Associamos sempre o Terapeuta da Fala a crianças e à “sopinha de massinha”, o que não deixa de ser verdade! No entanto este profissional trabalha com população de diversas faixas etárias. Como costumo dizer trabalhamos com pessoas dos “0 aos 100 e muitos anos”.

Mais do que trabalhar com “idades”, o Terapeuta da Fala trabalha pessoas com problemáticas que necessitam da sua ajuda.

Então, quando é que um adulto/idoso recorre à terapia da fala?

Podem recorrer a esta terapia quando surgem alterações ao nível da comunicação/ linguagem; fala; voz; musculatura orofacial (musculatura da face e boca), dificuldades na deglutição que por sua vez podem ser decorrentes de: AVC; D. Parkison; Alzheimer; traumatismos cranianos; cancro de cabeça/pescoço, entre outros.

Que tipo de intervenção o terapeuta da fala realiza com esta população?

A intervenção é ajustada a cada pessoa e a cada problema! No entanto, de uma forma sucinta e geral, a intervenção pode passar por: -Ajudar a pessoa a compreender o que os outros dizem e a comunicar os seus desejos/necessidades no seu dia-a-dia, podendo-se recorrer a meios linguísticos (fala; leitura/escrita) e/ou a meios não linguísticos (gestos; expressões faciais; desenho); - Ajudar a pessoa a falar melhor, de forma a tornar o seu discurso mais inteligível, melhorando por exemplo a respiração; voz; articulação verbal; entoação; a coordenação da respiração/fala; musculatura orofacial; - Ajudar a pessoa a melhorar a qualidade da voz, por exemplo diminuir a voz rouca; - Ajudar a pessoa a engolir os líquidos e alimentos de forma mais segura e eficaz, trabalhando todo o processo de deglutição através de técnicas específicas e/ou adaptação da dieta de forma mais adequada à pessoa; Em suma… “ A Terapia da Fala é só para crianças!”; “A Terapia da Fala só serve para pôr as pessoas a falar/ falar direito!” --» MITO! Qualquer um de nós num determinado momento da sua vida pode vir a necessitar do apoio de um Terapeuta da Fala…não necessitando de um “requisito” de idade, nem sendo restrito unicamente a alterações da fala!

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ENTREVISTA

Tradisom, a editora “Astérix” de Vila Verde

Pedro Antunes Pereira Fotos Luís Ribeiro ovilaverdense@gmail.com

• José Moças é um dos principais rostos por trazer a música tradicional para a ribalta Entrar no mundo de José Moças é uma aventura. Para além de armários de discos devidamente acondicionados e catalogados com gravações de situações que não passam pela cabeça de ninguém, como a Revolução do 5 de Outubro de 1910, por exemplo, há caixotes com discos para enviar para várias partes. Há estantes com os álbuns mais recentes e que estão em fase de promoção.

Daqui a 50 anos, a história de Vila Verde terá, também, que se fazer com este alentejano que há 20 anos decidiu viver na terra da esposa e de «onde não irá sair até ao fim da minha vida». A Tradisom é uma editora “diferente” que luta ganhar o seu espaço numa “Gália, cada vez com mais romanos”.

Como é que começou a sua história em Vila Verde?

Faz precisamente 20 anos este ano. Cheguei em Junho de 1997, vindo de Macau, onde estava a trabalhar, nessa altura só na rádio, depois

de ter saído dos tribunais.

A minha mulher e eu pensamos “vamos para onde?”, porque não tínhamos casa cá em Portugal. Eu sou alentejano, os meus pais viviam no Algarve e ela e os pais são daqui de Carreiras São Tiago. Chegamos à conclusão que o melhor sítio era mesmo vir para aqui porque era mais fácil fazer uma casa aqui do que no Algarve. No Alentejo também não seria difícil, mas ela não queria ir para lá. Estou aqui bem e já não saio de cá até ao fim da minha vida porque as raízes vão ficando por cá.

Foi uma boa opção, portanto.

Foi uma boa opção, é um sítio agradável. Não nos falta nada em Vila Verde em termos de condições básicas, temos o essencial e de qualidade. Temos hospital e estamos bem servidos em termos de necessidades que uma família precisa e tem para viver. Podem faltar outras coisas, logicamente, mas

não se pode ter tudo. Espero que haja melhorias e julgo que isso irá acontecer.

Como se posiciona, neste ambiente, a Tradisom? A editora já existia quando veio para cá ou é um “produto” vilaverdense?

A editora nasceu em Macau, em 1992, faz, por isso, 25 anos. É uma editora que tem 1,80m e cento e poucos quilos, porque faço tudo sozinho. Não é fácil mas tem grandes vantagens: não tenho com quem me chatear, faço o que quero sem ter que dar satisfações a ninguém, consigo gerir as coisas à minha maneira, penso os projectos de acordo com os meus critérios, sempre com o objectivo de fazer coisas de qualidade, sem serem edições megalómanas mas que deixem sempre uma marca. Sinto, finalmente, ao fim destes anos todos que a Tradisom está a ter o estatuto pelo qual eu sempre lutei.

Começa a ser reconhecida no país todo. Nós não temos

Os esquimós abriram a porta da rádio

Como começou a fazer rádio? É uma história curiosa porque eu, quando estava ainda em Lisboa, antes de ir para Caminha, ouvia um programa na Rádio Comercial, de um senhor chamado Humberto Boto, intitulado “Restos de Colecção”, que era sobre músicas do Mundo.

Um dia, apanhei um programa que já tinha começado e eu perguntei-me “que raio é isto?”, porque só se ouviam sons. Telefonei para a rádio para falar com ele, mas como estava a terminar o programa pediram-me para deixar o meu número e ele ligou-me. Perguntei-lhe que

música era aquela e ele diz-me que era uma música sobre os esquimós, que cantam para a boca um do outro. Põem-se à frente um do outro e a caixa ressonância é a cavidade bocal do outro. A conversa flui e ele pede-me para vir a minha casa ver a minha colecção. Quando abri o armário, a reacção dele é de espanto. Disse-me: “tu tens mais discos do que a rádio ou do que eu”. Convidou-me para o programa para falarmos sobre um país qualquer e decidimos falar sobre a Grécia. Gravei o programa. Ele começou-me a fazer perguntas, mas eu não ia preparado, encravei-me

um bocado mas lá me desenrasquei. No final, ele disse que tinha ficado porreiro, que íamos gravar outro mas com mais tempo para eu me preparar e eu escolhi o Egipto porque era um apaixonado por essa música. Fizemos o programa em directo, ficou muito bom. Quando o programa acabou. levou-me ao director que disse que eu tinha uma voz boa para a rádio e, como o Humberto ia deixar o programa, perguntou-me: “tu não queres fazer um programa sobre as músicas do Mundo?” Nunca tinha feito rádio e ia começar na Comercial. Estava naquela coisa quando dou o salto para Caminha, porque fui promovido, e não comecei programa nenhum. Como ia com o bicho comecei a fazer um programa na Rádio Caminhense, chamado “Volta Ao Mundo em 180 Discos” e todas as semanas mostrava um disco de um país qualquer. Um programa que era muito ouvido e eu era abordado por gente das “Argas” para falarem sobre as músicas que passavam.

Quando fui para Macau, as-

essa noção: nas viagens que eu faço (e tenho ido a muitas bibliotecas, ultimamente, fazer apresentações e palestras), as pessoas já identificam e dizem que conhecem

sim que lá cheguei contactei a Rádio Macau, descobri que estava lá uma rapariga minha amiga e disse-lhe que gostava de fazer um programazito. “Arca do Velho”, assim se chamava o programa que era como se tivesse uma arca com coisas velhas que ia tirando. Quando surgiu a hipótese de sair dos tribunais, a rádio disse-me que me pagava o mesmo que no tribunal e eu, na altura, estava no topo da carreira. Estive de 1990 a 1997 como locutor de continuidade, onde fazia os horários todos. Era também o locutor do programa da Fundação Oriente, com muita produção, onde eu entrevistei todos os músicos portugueses que se possam imaginar, porque todos iam a Macau pela Fundação e antes passavam no programa “Café Oriente”. Cá, fiz uns programas na RUM e agora sou capaz de fazer um programa numa rádio online que vai aparecer. Eu gosto de fazer programas em directo, em contacto com o público e como não tenho tempo vou recusando muitas coisas.

a editora o que é muito agradável. Esperemos que dure mais uns anos.

Esses planos passam pela internacionalização ou isso é mais complicado?

Estivemos agora na maior feira mundial de música, a UMEX, onde apostamos, finalmente, no agenciamento de dois ou três artistas. São muito poucos mas é o possível. Estamos a falar do Júlio Pereira, que é o meu artista, e do Daniel Pereira Cristo.

No fundo, a ideia passou por basear os contactos que foram feitos com o cavaquinho. Ou seja, implementar junto dos agentes e dos festivais pelo Mundo inteiro a noção, que eles não têm, que o cavaquinho é o primogénito dos instrumentos daquele género. Deu origem ao ukelele que toda a gente conhece mas ninguém sabe que o velhote, avô, é o cavaquinho. É difícil fazer uma editora sediada em Vila Verde?

Hoje em dia penso que não.

Com a facilidade que nós temos em estabelecer contactos, seja para onde for e de que forma for, nós podemos estar em qualquer buraco, até no meio de uma montanha ou num túnel. Já não tem nada a ver com o estar nos grandes centros. É verdade que sempre que eu saio e vou a eventos, por exemplo a Lisboa, acontecem sempre outras coisas porque encontro muita gente que em Vila

Verde não vou encontrar.

Não ia ser possível aquilo que estou a projectar ou o que já fiz se estivesse sempre aqui metido no buraquinho de Vila Verde porque o email não chega, o telefone não chega. O contacto directo, a comunicação olhos nos olhos com as pessoas é crucial. Dou um exemplo: há poucos dias fui apresentar o livro “O Povo Que Ainda Canta” em Lagos e tinha lá um amigo que já não via desde 1970. Veio acompanhado por uma senhora que, curiosamente, era a Presidente da Câmara que começou a querer saber o que eu andava a fazer para além daquilo. Falei-lhe do agenciamento do Júlio Pereira e de um projecto “muito giro” de homenagem ao Zeca Afonso que se chama “Terra do Zeca”, que já fez três concertos, e tem o João Afonso, Filipa Pais, Zeca Medeiros e Maria Anadon (que teve uns anos em Braga). Ela contratou logo o espectáculo para o 25 de Abril do próximo ano e o do Júlio Pereira fiquei de enviar a proposta, porque ela quer fazê-lo. Resumindo: na minha ida a Lagos, vendi dois concertos. Em Outubro, fui a Abrantes fazer a mesma coisa e, no final, o Vereador veio-me dizer que queria o concerto do Júlio. Portanto, se eu não tivesse saído daqui, com certeza isto não teria acontecido. Pode-se fazer quase tudo mas não tudo.

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ENTREVISTA

Antes de Macau, Caminha Alentejano, mas a viver até ao fim da vida em Vila Verde, José Moças descobriu o interesse pela pesquisa musical através de Giacometti.

No entanto, seriam as músicas do Oriente a “dar-lhe” o primeiro disco que editou e onde teve oportunidade de receber uma carta de um dos músicos mais famosos da actualidade: Peter Gabriel. E já agora, sabe qual é considerada a melhor voz do Planeta? Uma pista: é paquistanês.

O José Moças já disse que é alentejano, mas como é que foi parar a Macau?

Eu estava em Lisboa, a trabalhar no Tribunal da Boa Hora, onde era ajudante de escrivão. Conheci a minha mulher, que teve uma importância decisiva na mudança, e ela perguntou-me se íamos ficar por ali. Eu, como tinha muitos anos de serviço e tinha uma boa classificação, sabia que ao concorrer iria parar onde quisesse. Havia um livrinho do Círculo de Leitores chamado “À Descoberta de Portugal” e comecei a ver as terras e as imagens. Uma das que me atrairam foi Caminha. Concorri para lá e foi onde onde fui parar. Eu, em 1984, com um mês de casado, fui para Caminha e ia lá ficar. Entretanto, um amigo meu que estava a trabalhar em Macau, que tinha estado comigo na Boa Hora, diz-me que o Governo queria convidar três pessoas para chefiar as secretarias e eu ia ser um dos escolhidos

porque ele me tinha recomendado. Fui de Caminha para Macau, em 1986, estive no tribunal de onde saí em 1990, estive na rádio a tempo inteiro de 90 a 97 e criei a editora em 1992. Fui para Macau com a minha profissão e saí de lá sem ela.

Já tinha esse interesse pela descoberta musical?

Sim, sim. A música foi um dos meus interesses desde que fui para Lisboa em 1970 e comecei a trabalhar no Conselho Superior de Magistratura (na altura chamava-se Conselho Superior Judiciária), como escriturário.

Ao mesmo tempo, fui fazendo outras coisas: fui fazer atletismo, fui estudar mas não acabei curso nenhum, fiz dois meios cursos que juntos não dão nada e comecei a fazer parte do Coro da Juventude Musical Portuguesa, em 1972. Foi uma entrada importantíssima porque, nesse ano, o Coro decidiu ir acompanhar o Giacometti nas suas pesquisas. Fomos para uma zona de Pinhel, numa aldeia chamada Lamegal, montámos o acampamento lá e acompánhamos o Giacometti vendo como ele trabalhava. A partir do ano seguinte, começamos nós a fazer recolhas e isso mudou completamente a minha noção do que era música, eu sabia lá o que era música tradicional e o que as pessoas cantavam nas aldeias. Eu andava a ouvir era Black Sabbath e essas coisas.

Foi uma mudança fantástica e desde essa altura nunca

Pedro Antunes Pereira Fotos Luís Ribeiro ovilaverdense@gmail.com

mais parei. Fundamos o “Almanaque” que foi um grupo pioneiro ainda antes do GAC, do Terra a Terra. Os elementos do “Coro” deram origem a esses grupos todos.

Os Gaiteiros de Lisboa eram todos do Coro da Juventude, bem como o GAC. Foi o embrião de muitos grupos de música tradicional que nasceram por essa altura.

Foi esse interesse pela descoberta musical que o fez querer ter uma editora?

Quando chega o 25 de Abril, todos os elementos do Coro da Juventude eram de extrema-esquerda, havia UDP, LCI, MRPP. Eu era do MRPP, fui militante até ao 25 de Abril mas saí porque não dava luta. Eu queria era fugir da polícia, porque fazia atletismo e ninguém me apanhava. Fui uma fase gira e aprendi imenso. Quando nos reunimos para decidir um nome para o grupo, eu sugeri Tradisom, que era um nome que dizia tudo, tradição ao som, mas eles acharam que era um nome muito fechado e Almanaque era mais aberto. No entanto, o nome ficou-me na cabeça. Estamos a falar de 1974. Quando eu fui em 1990, a um congresso em Hong Kong reuni com duas professoras que vinham da Universidade Nova de Lisboa onde tinha Instituto de Étnico-Musicologia, falei-lhes da editora e elas acharam o nome muito bom. Em 1992, criei então a editora com esse nome que é perfeito para aquilo que eu faço.

Já tinha feito pesquisa? Já tinha alguma coisa para editar?

Numa das minhas viagens a Portugal (porque eu vinha cá todos os anos, depois de ter ido para Macau), passei por Inglaterra e vi uns discos que diziam “Fado From Portugal”. Achei aquilo curiosíssimo. Comprei, levei para Macau e achei aquilo brutal. Contactei o dono da editora, que depois vim a descobrir era proprietário de um espólio incrível, disse-lhe que tinha passado na rádio e que toda da gente queria o disco. Ele perguntou-me quantos queria, eu disse-lhe 100 e vendi-os todos numa semana. Pensei: “se em Macau vendo 100, quantos não venderei em Portugal?” Pensei em pedir-lhe licenciamento para editar aquele disco de fado.

Nesse entretanto, tive uma bolsa para estudar as músicas de China, Índia e Japão, achei aquilo lindíssimo e decidi fazer um disco para mostrar a música asiática em Portugal que viria a ser o meu primeiro disco chamado “Vozes, Ritmos do Oriente”. Foi um dos melhores 100 discos editados no mundo inteiro, segundo o jornal “Sete”, o que me fez dar entrevistas nas principais rádios nacionais. Foi um sucesso e já muitas vezes me pediram para reedita-lo mas não vou fazê-lo.

Estamos a falar de 1992, eu tive que contactar as editoras que tinham essas músicas todas e uma das que contactei foi a Real World.

Quem me respondeu foi um senhor chamado Peter Gabriel, que me escreveu uma carta a dizer que podia usar o que quisesse, porque o que

queria era que as músicas se divulgassem. Pus uma faixa daquele que é considerada a melhor voz do Planeta, um senhor chamado Nusrat Fateh Ali Khan e foi a primeira vez que em Portugal se ouviu tal senhor.

Portanto, o disco das vozes do Oriente foi o primeiro editado pela Tradisom…

Sim, depois foram os tais “Arquivos do Fado”, depois comecei a fazer alguns discos com coisas de Macau que eu ia descobrindo nos arquivos da rádio, recuperando, um bocadinho, aquilo que era a tradição do patuá. Hoje são das poucas coisas que existem para quem quiser conhecer um pouco dessa cultura.

Júlio Pereira, a reinvenção de um músico O José Moças é o responsável por trazer o Júlio Pereira para a actualidade.

Isto é, foi recuperar um músico com um enorme sucesso nos anos 80, dando uma visibilidade actual ao nível dessa altura...

Nem imaginam nem lhes passa pela cabeça quem é o culpado disso. Eu estava sentado em casa, sossegado, e recebo um telefonema de um gajo que fala muito alto, aqui de Vila Verde, o João Manel, dos Raízes, que me disse que estava um gajo em Braga que queria falar comigo. “Mas tens

que vir já porque ele depois têm que se ir embora”. Pego no carro e vou para o “Estarolas”, ao pé de S. Victor, onde estava o João Manuel, o Daniel e o Júlio Pereira.

Ele apresenta-me o Júlio (curiosamente, de todos os músicos só dois é que eu não entrevistei, Júlio Pereira e Zeca Medeiros), então o Júlio diz-me que tem um disco novo. “Quero voltar ao cavaquinho, fui às grandes editoras e nenhuma quis editar, falaram-me de ti e da tua editora. Tenho aqui o disco e queria que fosses para uma

salinha para ouvir o disco”.

Lá vou eu, ouço a “Pulga Saltitante”, que viria o ser o primeiro single e um enorme sucesso, e depois outra e mais outra e era um disco fantástico.

Naquela tarde, eu disse-lhe logo quais eram as condições: eu não faço discos de qualquer maneira, têm que ter conteúdo, muita informação, têm que ser uma coisa diferente. Foi assim que nasceu a ideia de fazer o “Cavaquinho.pt” que correu muito bem. A nossa relação é fantástica, é ele que faz o trabalho todo porque

eu como editor pouco faço.

Ele é que organiza o disco, convida as pessoas, nesse aspecto é uma pessoa fantástica. Tive a sorte de ele querer ser meu parceiro e estou muito contente.

Abriu-me outras portas.

Por exemplo, estou para editar em breve o primeiro CD do filho do José Mário Branco, o Pedro Branco, que é um grande compositor, um músico fabuloso que tem feito músicas para um monte de gente, e que me disse: “tenho 50 anos, estou a fazer músicas e letras para os outros, está

na altura de fazer o meu disco”. E digo-vos que as músicas são absolutamente deliciosas. O disco vai-se

chamar “Contigo” e a edição deve acontecer até ao final do ano.

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EDUCAÇÃO

OPINIÃO

Projeto CHEGA

Campanha de Sensibilização e Divulgação na XXVI edição da Festa das Colheitas O projeto CHEGA – dinamizado pela instituição SOPRO ONGD – Solidariedade e Promoção – em parceria com o Município de Vila Verde, promoveu no dia 04 de outubro de 2017 uma campanha de sensibilização sobre o fenómeno da Violência Doméstica na XXVI Mostra dos Produtos Regionais de Vila Verde - Festa das Colheitas, como meio de divulgação do Gabinete de Apoio à Vitima, situado na Câmara Municipal de Vila Verde e no Espaço do Cidadão na Vila de Prado.

A campanha decorreu durante toda a manhã percorrendo a XXVI Mostra dos Produtos Regionais de Vila Verde - Festa das Colheitas – com o intuito de consciencializar a comunidade e, ao mesmo tempo, aumentar a visibilidade da problemática da Violência Doméstica. O contacto direto com o público constituiu o cerne desta campanha que pretendeu acima de tudo chamar a população para a reflexão e consciencialização desta problemática através da distribuição de panfletos informativos, informações acerca do fenómeno da violência doméstica e do serviço de Apoio à Vítima de Violência Doméstica disponibilizado pelo projeto CHEGA, em parceria com o Município de Vila Verde.

De realçar ainda que o projeto CHEGA estende a sua ação à dinamização de outras atividades relacionadas com a problemática, atuando em duas grandes vertentes: prevenção/sensibilização contra a Violência no Namoro e intervenção na Violência Doméstica. Assim sendo, o projeto CHEGA disponibiliza um leque de atividades relacionadas com estas problemáticas: • Conselho Consultor; • Ações de Sensibilização para Agentes Educativos; • Gabinete de Apoio à Vítima de Violência Doméstica; • Grupos de Ajuda Mútua; • Atividades de Animação Socio – Cultural e Workshops sobre Igualdade de Género e Violência de Género; • Entre outras.

O Projeto CHEGA é co-financiado pelo Programa Operacional Inclusão Social e Emprego - POISE, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Social Europeu – FSE, sendo a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) o Organismo Intermédio e em parceria com o Município de Vila Verde.

O projeto CHEGA, com a duração de 30 meses, está orientado para capacitação técnica de públicos que intervêm com a comunidade em geral (crianças, jovens, adultos) e centra as suas ações na promoção e defesa da Igualdade de Género de Combate à Violência Doméstica e de Género e ao Trafico de Seres Humanos.

Para mais e melhores informações: chega.sopro.org.pt| email: chega@sopro.org.pt| www. facebook.com/projetochega/| Telm: 963667175

Equipa de coordenação do projecto “Erasmus+” esteve em Barcelona a conhecer a fundo os projectos europeus Em Barcelona, a equipa de coordenação, gestão e desenvolvimento de projectos Erasmus + esteve representada num curso de formação sobre a gestão efectiva & eficiente de projectos financiados pela União Europeia, intitulado “The Envolving Schools».

Os principais objectivos foram adquirir conhecimento em profundidade do funcionamento dos projectos europeus; perceber as obrigações no que concerne a visibilidade e comunicação/ disseminação dos projectos financiados pela união europeia; preparar e lidar com as obrigações inerentes às au-

ditorias da União Europeia; compreender a importância da monitorização e auto-ava-

liação dos projectos; elaborar instrumentos de avaliação para o projecto; compreen-

der os riscos financeiros e a implementação de medidas de mitigação destes.

“Give 5 HLT” é um projecto transnacional KA2, que tem como parceiros escolas de oito países e a duração de dois anos (2017 – 2019).

O projecto prevê a criação a nível europeu de formas de actuação que desenvolvam hábitos de vida saudável nos jovens, nomeadamente relacionados com o bem-estar psíquico, físico, alimentar, ecológico e de segurança.

Financiado pela União Europeia, tem como principal objectivo a inclusão social de estudantes na escola e na sociedade, a aquisição de capacidades e competências e o potenciamento das apren-

dizagens.

“Give 5 HLT” representa um desafio no presente e uma possibilidade para o futuro. Um desafio, porque tem parceiros de muitos e diferentes países, com culturas e tradições muito próprias.

Uma possibilidade porque o projecto oferece aos estudantes momentos de intercâmbio e de confronto cultural com estudantes de todos os países, reforçando a integração e promovendo o diálogo social e o uso do inglês a um nível europeu.

O projecto GIVE 5 HLT prevê quatro mobilidades transnacionais de apren-

dizagem (“Learning, Teaching, Training Activities”-LTTA) para professores e alunos em escolas parceiras de Portugal, Espanha, Itália e Macedónia e quatro mobilidades de programação

e formação (“Transnational Project Meetings” – TMP) para professores em escolas parceiras da Polónia, Roménia, Lituánia e Turquia.

Projecto de parceria estratégica “Give 5 – A Healthy Living Toolbox” iniciou em Lubsko na Polónia

Redacção

“Our future, our sucess” iniciou em Torun na Polónia Com a duração de 2 anos (2017-2019), envolve parceiros da Polónia, Portugal, Letónia, Roménia e Espanha que pretendem operacionalizar um projecto que vai desenvolver e promover o Empreendedorismo e Cidadania Europeia nos Jovens das escolas. Na agenda da reunião transnacional de projecto na Polónia estiveram presentes

os seguintes tópicos: a gestão financeira do projecto, uniformização de procedimentos, website do projecto e plataforma de avaliação das atividades.

De 26/11 a 2/12 será Portugal a receber os parceiros, professores e alunos, nas famílias e escolas de Moure e Ribeira do Neiva.

Redacção

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EDUCAÇÃO

Quatro professores do Agrupamento de Escolas estiveram na Turquia

OPINIÃO

Rescaldo de um Verão assassino!

• No âmbito de um projecto europeu contra o cyberbulling Decorreu em Ankara, na Turquia, a quarta actividade do projecto, Erasmus+ “No Cyberbullying at The School”, nomeadamente o segundo evento de formação sobre o desígnio da prevenção e combate ao cyberbullying e promoção da segurança na internet.

«A semana decorreu de uma forma bastante positiva.

Desenvolveu-se um debate aprofundado sobre alguns aspectos chave desta temática, nomeadamente o impacto emocional observado nas crianças e adolescentes que sofreram com esta ameaça», referiram os professores participantes.

A equipa portuguesa procedeu à apresentação do seu trabalho onde se incluiu a análise dos resultados dos

Álvaro Santos

alunos portugueses. O plano de trabalho estipulado foi cumprido e os objectivos

eTwinning

No âmbito dos Prémios Nacionais eTwinning 2017 o projecto do Agrupamento “Europe 4.0 - Beam me to 2027” foi reconhecido

alcançados. «O país anfitrião foi incansável na recepção e acompanhamento

dos participantes», dizem a terminar.

Associação de Pais e Encarregados de Educação de Moure

com um Prémio Nacional eTwinning 2017, na Categoria Cidadania e ainda com o selo Europeu de qualidade.

A APE Moure, em parceria com a equipa CLDS 3G de Vila Verde, disponibiliza a toda a Comunidade Escolar do Agrupamento de Escolas de Moure e Ribeira do Neiva, a possibilidade de usufruir, de forma totalmente gratuita, de um Workshop de técnicas e dicas para ajudar os seus filhos a estudar, no dia 08 de Novembro, pelas 18h30, no Auditório da EB de Moure.

Educação de adultos Concluiu-se no dia 31 de Outubro, o primeiro curso de empreendedorismo em parceria com CLDS 3G Vila Verde. O curso organizou-se em quatro sessões que incidiram no empreendedorismo, criatividade, motivação, inovação, marketing empresarial e plano de negócios.

No dia 24 de Outubro iniciou-se uma formação modular na área de TIC (Tecnologias da Informação e

Comunicação).

Decorrem ainda inscrições para as seguintes ofertas: A iniciar em Novembro/ Dezembro – Curso de Educação e Formação de Adultos (EFA) de nível secundário em horário pós-laboral; A iniciar em meados de Novembro: formação Modular (Inglês - Iniciação); A iniciar em Março/Abril 2018: formação Modular (Inglês - Continuação); A iniciar em Março/Abril

2018: formação modular na área de TIC (Tecnologias

da Informação e Comunicação).

Sei que houve circunstâncias excepcionais, quer em Pedrógão, em Junho, quer pelo país inteiro, no fatídico dia 15 de Outubro, para o enorme drama humano que se viveu. A mãe natureza é imparável quando interferimos demasiado com ela. E como temos sido demasiado atrevidos, os fenómenos climatéricos estão aí, vieram para ficar e tendem a ser cada vez mais severos. São as proclamadas alterações climatéricas, anunciadas há vários anos por cientistas e que muitos líderes mundiais tendem a ignorar, que nos estão a bater à porta.

Todavia, o clima não pode servir de justificação para tudo o que aconteceu. Isto é apenas uma parte da questão.

O Verão findo trouxe à evidência uma série de factos que tornam claro muitos dos erros cometidos, durante décadas, por sucessivos governos, na prevenção e combate a incêndios: a falta de ordenamento do nosso território; uma floresta desiquilibrada; a desertificação do interior; a inexistente política de prevenção; a má alocação dos meios nacionais, humanos e materiais, no combate; a deficiente coordenação; um quadro legal desajustado que não permite punir os prevaricadores, com particular incidência para aqueles que fazem disto um negócio de milhões; a desresponsabilização dos poderes autárquicos... Ah. E já agora, algo que a todos nos responsabiliza: a nossa frágil sensibilidade, enquanto cidadãos, para as questões ambientais e para os comportamentos de risco e de não valorização da força e responsabilidade do nosso voto, premiando, não raras vezes, candidatos com falta de sentido de serviço público.

Embora em alguns momentos tenha ficado na nossa retina algo diferente, sou dos que acredita que os nossos governantes ficaram genuinamente abalados com os acontecimentos, nomeadamente com a perda de vidas humanas.

Entretanto, o Presidente da República, num discurso claro e frontal, deu o tom da música e o governo rapidamente percebeu que tinha de acertar o passo da dança. E numa reacção, que apelidaria de rápida e aparentemente eficaz, o governo, escudado no relatório de uma comissão independente, avançou com várias medidas.

Destas destaco a prioridade dada à resolução imediata dos principais problemas de todos os que foram mais directamente afectados pelos incêndios.

Quanto às alterações orgânicas anunciadas estou espectante.

Contudo, há uma preocupação que me assola o espírito. Estamos a acabar a época de incêndios, que este ano se prolongou de forma anormal. Finda que esteja, é necessário começar de imediato e de forma determinada a prevenção do próximo Verão.

A experiência mostra-nos que sempre que é chegado o tempo de alcamia, esta contagia os decisores e só se volta a falar da necessidade de prevenção quando começar a arder novamente.

Um palavra final que se me impõe: uma vez mais os bombeiros foram incansáveis. Obrigado!

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EDUCAÇÃO

Feirinha de Outono em Esqueiros com t-shirts e animação para todos os gostos A “Feirinha de Outono”, que decorreu no espaço do Jardim de Infância de Esqueiros entre os dias 24 e 25 de Outubro, juntou alunos, pais e professores, num convívio em que se pretendia angariar fundos e juntar a comunidade educativa.

Esta iniciativa integrou um momento musical a cargo das crianças, actuações do Grupo Folclórico da APPACDM de Vila Verde e da Rusga dos Amigos de Godinhaços e ainda um concurso para escolher a melhor t-shirt de Outono, que contou com cerca de 60 t-shirts enfeitadas pelos alunos e pelos encarregados de educação, com vários elementos alusivos ao Outono.

Os melhores trabalhos foram premiados no segundo dia, intercalados com vários momentos de animação proporcionados pelas crianças presentes. Canções e a realização de alguns jogos foram também parte do

entretenimento encontrado enquanto o veredicto fazia esperar os mais impacientes.

Alexandra Matos, educadora de infância, realçou que «este ano, a EB 1 está envolvida nas actividades. «O estreitamento de laços com a família é o aspecto fundamental, além de promovermos o enriquecimento das duas valências, quer a nível de material didáctico, quer a nível de convívio», explicou, acrescentando que o que se pretende é «proporcionar momentos de partilha e convívio entre toda a comunidade educativa, pais, filhos e os professores. O envolvimento da família nas actividades e nos desafios que vamos lançando é muito importante».

Já Vasco Carvalho, representante dos pais, afirmou que «a família quer sentir alguma ligação com os professores. O envolvimento dos pais nestas iniciativas faz com que as crianças fi-

O Agrupamento Escolas de Prado abriu portas ao projecto eTwinning, Acção do Programa Erasmus Plus da União Europeia, com a visita da equipa de quatro professores franceses, numa lógica partilhada de organizações escolares circunscritas em redes colaborativas de trabalho. Nesta senda, convocou-se uma série de actividades conjuntas que privilegiaram a participação dos alunos, singularizando a dimensão multilingue e multicultural, no âmbito de todas as áreas curriculares.

Um dos momentos mais relevantes do projecto foi durante a recepção ao grupo de professores franceses, em que os alunos do 9º C apresentaram o projecto “My beautiful country”, «o qual já tinha sido objecto de regozijo, uma vez que granjeou um Selo de Qualidade Nacional», como referem as coordenadoras do projecto, Cristina Lima e Lúcia Pinheiro.

Seguiu-se um périplo pelas escolas do agrupamento com a pretensão de se conhecer algumas linhas e experiências pedagógicas de combate à exclusão e ao abandono escolar. Nesta incursão, foram igualmente vivenciadas actividades de sala de aulas, momentos de reuniões com a direcção e professores, com a equipa GAAF, com a coordenação TEIP, «onde foi tecida a essência efectiva do agrupamento que pugna pelo bem-estar dos seus alunos, onde todos os dias cada um - professores, alunos, assistentes operacionais, administrativos, encarregados de educação e outros parceiros -, procura construir o caminho que converge para o saber, o aprender, o ser, o estar, respeitando as diferenças de todos que nele habitam», finalizam as coordenadoras.

quem mais motivadas», disse, aditando que «é muito importante a ajuda por parte das empresas», e que a maior parte dos produtos à venda na “Feirinha do Outono” são angariados pelos pais, para que «a vertente financeira seja mais rentável» Por último, referiu também que «esta envolvência enche-nos de orgulho e é para continuar nos próximos anos».

A “Feirinha de Outono” é uma iniciativa organizada pelo Jardim de Infância e pela EB 1 de Esqueiros, com o apoio da Associação de Pais, da Junta de Freguesia e de ainda vários parceiros ligados a empresas com representação no concelho.

Pedro Nuno Sousa ovilaverdense@gmail.com

Projecto eTwinning acontece no AE de Prado

Agrupamento de Escolas de Prado organiza V Gala de Mérito A EB 2,3 de Prado recebe na sexta-feira, dia 3, pelas 21h00, a V Gala de Mérito do Agrupamento de Escolas, distinguindo o mérito escolar, desportivo e de cidadania, no âmbito

do programa TEIP. «Este evento constitui um momento de regozijo na vida do agrupamento, logo que valoriza o saber ser/estar, o conhecer, o saber fazer, desafiando cada um a

melhorar as suas aprendizagens e habilidades», explica a Direcção do Agrupamento.

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21 EDUCAÇÃO

Recolha de bens alimentares na EB de Soutelo No âmbito da comemoração do Dia Mundial da Alimentação, a EB de Soutelo levou a cabo várias actividades relacionadas com a temática: “Globalização e Consumo”. Neste sentido, foram recolhidos bens alimentares doados pelos alunos/Encarregados de Educação com o objectivo de promover os valores da partilha, da cooperação entre alunos/pais/docentes.

Esta recolha tinha como objectivo principal a posterior constituição de cabazes solidários, a entregar ao Presidente da Associação de Pais e Amigos da Escola de Soutelo (APAES) com a finali-

dade de serem distribuídos às famílias mais carenciadas da Freguesia, visando assim incutir nos alunos o espírito de solidariedade. Nesta campanha solidária participaram, de forma conjunta, os alunos da EB1 e do Pré-escolar.

A recolha de bens efectuou-se na escola, assinalando esta data para a comemoração do “Dia Mundial da Alimentação” de forma a promover hábitos de vida saudável e realizar outras actividades de sensibilização de práticas de vida/alimentação saudáveis. «Face ao êxito que esta actividade alcançou, fica o incentivo

para a realização futura de outros eventos semelhantes que visem a partilha e o espírito de equipa», refere

a Coordenadora, da EB de Soutelo, Gabriela Marques.

Redacção

O Centro de Artes e Cultura recebeu a Academia de Música para a realização da cerimónia de entrega de diplomas e prémios de mérito 2016/2017.

O início desta cerimónia deu-se às 21:30, com vários alunos de diferentes graus de formação a deixar o seu registo. Muito talento e melodias diversas preencheram a sala durante a noite. A plateia estava bem composta, factor esse que ajudou ao clima harmonioso criado na Sala Polivalente do Centro de Artes e Cultura de Vila Verde.

Centro Escolar de Vila Verde promoveu Festa de Outono da feirinha, angariar verbas para a realização de actividades, nomeadamente a viagem dos finalistas. No “hall” de entrada do Centro Escolar, está também patente uma exposição de vários trabalhos, feitos pelas diferentes turmas, sobre o Outono.

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

Presidente toma as rédeas do país Alfredo Pedrosa

Cerimónia de Entrega de Diplomas e Prémios de Mérito da Academia de Música no Centro de Artes e Cultura

As cerca de 400 crianças do Centro Escolar de Vila Verde participaram na habitual Festa de Outono, com a realização de uma feirinha de venda de produtos locais e um magusto. O coordenador Joaquim Cerqueira explicou que a iniciativa pretende preservar as tradições, promover momentos de convívio entre a comunidade educativa e, através

OPINIÃO

Num ano verdadeiramente atípico em termos de condições atmosféricas, com um verão extremamente canicular de norte a sul de Portugal e um outono com temperaturas e uma secura muito acima da normalidade, o país conheceu momentos maus de mais em matéria de incêndios florestais e sobretudo no tocante à trágica e a todos os títulos lamentável perda de mais de uma centena de vidas humanas. Prestar uma muito justa e sentida homenagem às vítimas e expressar a mais profunda solidariedade com os seus familiares e amigos é o mínimo que todos podemos e devemos fazer neste momento da sua imensa dor pelas insubstituíveis perdas que tiveram.

Questões fulcrais como uma consistente e consequente política preventiva; um verdadeiro investimento na vigilância; a elaboração de um completo cadastro da floresta nacional; a criação de todas as condições para uma eficiente e eficaz coordenação de todos os meios e de todos os intervenientes no processo de prevenção e combate aos incêndios; a aposta num efetivo ordenamento da floresta, de todo inexequível sem uma participação ativa e muito relevante dos municípios e das próprias freguesias; a crescente profissionalização dos intervenientes no combate a este flagelo; o reforço de recursos/meios em matéria de ação preventiva e de combate. Enfim, um extenso role de prioridades que estão já mais do que elencadas, cuja concretização continua aquém do desejável, com os efeitos desastrosos que são sobejamente consabidos.

Cansado da desorientação e da inoperância de quem de direito, o Presidente da República decidiu, recentemente, tomar as rédeas do país, levando atrás de si, a reboque, o Governo e a maioria parlamentar de esquerda que o suporta. No discurso que fez à nação na sequência de um fim de semana outonal absolutamente trágico para Portugal e para os portugueses, principalmente para as principais vítimas dos incêndios, o Presidente deu uns valentes puxões de orelhas ao Governo e, praticamente, demitiu em direto a Ministra da Administração Interna, suscitando uma inadiável remodelação governamental.

Rezam as crónicas que a Ministra suspirava pela saída há já algum tempo. Dizem alguns críticos que o Primeiro-Ministro decidiu mantê-la, utilizando-a como um escudo político. Consideram outros que o chefe do Governo, por princípio, é avesso a remodelações governamentais, prezando antes a estabilidade governativa. O que é certo é que, interpretações à parte, o Presidente da República mostrou e continua a evidenciar que, além dos afetos, também tem coragem política e que não abdica do cabal exercício da magistratura de influência e da preponderância que a chefia de Estado lhe confere. Alguns vaticinam até que, se necessário, não hesitará em fazer uso de outros poderes constitucionais bem mais contundentes.

Melhor dito. Apesar da sua peculiar bonomia e do seu pendor para privilegiar e para potenciar a construção de pontes de entendimento, o Presidente da República não se coíbe de, quando necessário, dar um murro na mesa e colocar os pontos nos is. Mais. Sai para o terreno, percorre todas as terras flageladas pelos incêndios, solidariza-se com todos aqueles que mais sofrem, contagia as pessoas com esperança e traça diretrizes sobre o que tem que ser feito e acerca da incontornável necessidade dos decisores políticos da administração central de arrepiarem caminho para que sejam dadas, em tempo útil e com eficácia, respostas aos problemas e às mais prementes necessidades das pessoas. Esta singeleza e este humanismo, a par de um forte sentido de Estado e de uma modelar ação de efetivo e pleno serviço público, de grande proximidade com as pessoas e revelador de uma profunda consciência social, estão a ser uma lição para as esquerdas que, debalde, se arvoram os grandes arautos do bem-estar e da justiça social e que, demagogicamente, apregoam ter a chave para todos os problemas.

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“Habe(re)mus Papas” em Coucieiro

Pedro Nuno Sousa ovilaverdense@gmail.com

No fim-de-semana de 4 e 5 de Novembro, na Freguesia de Coucieiro, o fumo branco que começa a ser avistado mostra que algo de bom se espera. Não, não se trata de nada relacionado com a eleição papal. Tudo isso se mantém, mas as papas de Sarrabulho estão prontas! A Freguesia de Coucieiro vai aquecer bastante com este prato sem igual, que promete levar os paladares minhotos aquilo que eles tanto anseiam. O gosto pela sua tradição através deste rico e delicioso pitéu.

Tanto as papas como a festa começam bem cedo a ser preparadas e confeccionadas, através do característico porco caseiro do qual são produzidas. À partida, todos conseguirão provar nem que seja um pouco, pois em vista está a realização de cerca de «700 a 750 litros de papas» ao longo de todo o fim-de-semana.

Segundo Clara Pimenta, um

dos elementos organizadores, este ano é esperada uma maior adesão, comparando com o ano transacto, algo que motivou um melhor planeamento por parte da organização, que não quer que nada falte aos participantes. «Este ano estamos à espera de mais gente. Como o ano passado não chegou, optámos por fazer bem mais.

Vêm pessoas de muitos sítios, como do Porto ou Ponte de Lima. Felizmente, é um evento onde as pessoas gostam de ir e de estar», referiu.

Quanto ao crescimento da iniciativa, Clara diz que esta «tem crescido de ano para ano, o que é um óptimo sinal. A nossa opção por fazer mais litros é óbvia, pois nos outros anos nunca chega.

Por exemplo, chega a domingo ao final da tarde e há sempre alguém que aparece, nem que seja para lanchar».

O preço estipulado para se poder deliciar com as “ricas” papas de Coucieiro é de «sete

euros a dose, mas ainda não está totalmente definido. À partida são sete euros, a tigela com as papas, mais o respectivo acompanhamento».

Relativamente aos objectivos do evento, Clara Pimenta diz que pretende «dar boa disposição e acima de tudo angariar o máximo de fundos possível para o São João», aproveitando para realçar o cariz solidário que esta iniciativa apresenta este ano.

«Este ano temos uma causa solidária para ajudar as vítimas dos incêndios. Haverá um cantinho com um cenário que simboliza aquilo que se passa lá fora e teremos uma caixinha onde vamos criar os donativos para depois comprar os bens e entregar directamente. É um cariz solidário que é bem necessário nesta altura».

Por último, a animação estará ao cargo dos presentes, pois, na opinião de Clara Pimenta, as pessoas preferem «conviver e estar umas

com as outras. Este ano não temos ninguém para isso.

Houve um ano que tivemos concertinas mas reparamos que o povo prefere conviver.

Optámos por não convidar ninguém. Para momentos de animação e diversão vamos ter o magusto da parte da tarde e a “Cagada do Porco”», adiantou Clara, referin-

do-se às actividades que irão preencher a tarde de domingo.

A Festa do Sarrabulho é um evento gastronómico de degustação de papas de sarrabulho e de tudo o que lhe está associado, totalmente confeccionado tradicionalmente com o “porco caseiro”, as velhas galinhas caseiras,

que populares disponibilizam para o evento. É organizado pela Junta de Freguesia de Coucieiro, pela Comissão de Festas e pela Associação dos Amigos de São João Baptista e insere-se na programação municipal “Na Rota das Colheitas”.

Lage recebe matança da ceba no dia de São Martinho • Evento inserido “Na Rota das Colheitas” deve decorrer junto à sede da Junta A Lage volta a celebrar a tradição com a recriação de uma prática ancestral típica da região minhota. No fim-de-semana de 11 e 12 de Novembro, a Freguesia entra na “Rota das Colheitas” com a matança da ceba, a rejoada e as sopas de cavalo cansado, num evento que vai ter também um magusto tradicional. Este ano, o evento deve decorrer nas imediações da sede da Junta.

O fim da tarde de sábado leva à Lage a recriação da prática secular da matança da ceba, em que modernidade e tradição caminham de mãos dadas. Segundo a organização, «as normas legais em vigor são cumpridas rigorosamente, garantindo que o animal morre sem sofrimento, após receber uma descarga eléctrica que o atordoa e adormece, ao contrário do que sucede na prática centenária em que o processo era conduzido a sangue frio». A veterinária municipal acompanha todo o processo, garantindo que são cumpridas todas as condições higieno-

-sanitárias exigidas pela lei.

O resto é tudo à moda antiga, como manda a tradição. À medida que o sol se vai pondo e a temperatura ambiente começa a descer ficam reunidas as condições ideais para a recriação desta prática agrícola. A palha a arder é utilizada para queimar o pêlo e fazer a cora da pele.

Depois, é altura do desmanche do animal que outrora alimentava uma família inteira durante grande parte do Inverno. No final, haverá uma merenda preparada a preceito para fomentar o convívio entre os presentes e trocar memórias de tempos idos.

O final da manhã de domingo traz consigo a rejoada, um banquete que junta todos os anos dezenas de pessoas num almoço convívio, que continua pela tarde adentro com um magusto tradicional. A iniciativa pretende fomentar a confraternização entre os participantes e reforçar laços entre a comunidade.

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

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Cervães vai recriar o ciclo do pão Evento “Tradições dos nossos avós” regressa no fim-de-semana de 18 e 19 de Novembro No fim-de-semana de 18 e 19 de Novembro, a Freguesia de Cervães vai voltar a recordar as “tradições dos nossos avós”, desta feita para recriar o ciclo do pão. A iniciativa integra uma exposição, que estará patente ao público no Salão Paroquial, a cargo da cervanense Maria Amélia Oliveira.

A abertura da exposição vai decorrer na noite de sábado, dia 19, num momento que contará com animação musical, a cargo do Grupo Infanto-Juvenil e dos alunos da Escola de Música de Oliveira, sob a direcção de Alfredo Macedo.

Para domingo de manhã está agendada uma caminhada, que passará por vários locais da Freguesia, percorrendo os moinhos existentes. Da parte da tarde, será recriada a actividade tradicional de cozer o pão. Logo depois, decorrerá um convívio, nas instalações do Centro Social e Paroquial.

A organização é dos vários movimentos paroquias e civis da Freguesia, com o apoio da Junta.

“As Sardinhas são prato para todo o ano!”

• Festival da Sardinha na Broa no dia 11 de Novembro em Valbom São Martinho “Não é preciso ser São João.

As sardinhas são prato para todo o ano!” Pelo menos é assim que se vai pensando na Freguesia de Valbom São Martinho, que acolherá novamente o célebre “Festival da Sardinha na Broa” no dia 11 de Novembro, no largo da igreja paroquial. Esta iniciativa está inserida na programação da “Rota das Colheitas” e é organizada pela Junta da União de Freguesias de Valbom S. Martinho, Valbom S. Pedro e Paçô.

A broa artesanal e as febras e sardinhas assadas na brasa são os aperitivos mais apelativos numa iniciativa totalmente gratuita e de portas abertas a todos os que quiserem participar. A gastronomia regional, a música popular do Minho, acompa-

nhada das sempre animadas músicas das concertinas e os cantares à desgarrada, são os vários motivos de animação planeados para este Festival, que promete ser repleto de boa disposição.

Para assinalar o dia de S. Martinho, está marcado um magusto tradicional, com as tradicionais castanhas e o sempre bem-vindo vinho novo. O Festival da Sardinha na Broa pretende promover o convívio e estreitar laços entre a comunidade, proporcionando à população um momento de entretenimento, diversão e confraternização.

Pedro Nuno Sousa ovilaverdense@gmail.com

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Criar mais estacionamento é o próximo desafio da Câmara de Vila Verde para a Festa das Colheitas

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

Pensar numa solução para criar mais estacionamento à volta do recinto da Festas das Colheitas é o desafio que a Câmara Municipal está a estudar para as próximas edições do certame “dos produtos locais”, depois de em 2017 ter sido batido o record em termos de público e de stands.

«Este ano, crescemos significativamente em número de stands e estamos a estudar uma estratégia para podermos crescer ainda mais nos próximos anos. Estamos a estudar formas de encontrar estacionamento

porque, apesar de Vila Verde ter muito estacionamento nos arredores, queremos que as pessoas tenham uma proximidade maior», referiu o Presidente da Câmara.

Segundo António Vilela, «iremos continuar a desafiar os nossos parceiros para que continuem a lançar novos produtos, porque é um factor primordial das nossas festas: quantas mais actividades tiver, mais pessoas irá atrair».

Em jeito de balanço da 26ª edição, o autarca fala em sucesso: «ficou marcada pela presença massiva de

muita gente que escolheu Vila Verde para nos visitar durante a Festa das Colheitas. Foi um grande sucesso com a presença muito participada do público, com o maior número de stands de sempre e com um conjunto de eventos e iniciativas muito diversificado. É o desafio constante que é feito aos nossos parceiros que faz da Festa das Colheitas um dos maiores eventos do nosso Concelho, que permite promover o território pela positiva, que permite dar a conhecer tudo aquilo que Vila Verde tem como po-

tencial de atractividade. Foram dias de muita amizade, de muita partilha, de muita tradição, de muita música.

A adesão do público mostra que é uma aposta ganha e nunca deve ser posta em causa, seja qual for a razão».

António Vilela lembra ainda que a Festa das Colheitas «representam um grande investimento e não uma despesa, porque têm um retorno ao longo dos anos que se reflecte depois, nos anos seguintes, quer com a atracção de investimento, quer com criação de novas actividades económicas».

Mundo rural em destaque no dia da agro-pecuária Concurso Pecuário e Avícola, feira tradicional, festival de folclore e Festa do Caurdo. O mundo rural brilhou na Festa das Colheitas. Nota de destaque ainda para a entrega dos prémios dos concursos (broa, mel, marmelada e geleia), para as actuações da Academia de Música de Vila Verde e da Banda Musical de Vila Verde e para o Festival Folclórico Concelhio. O dia começou com o Concurso Pecuário Regional e Concelhio e o Concurso de Raças Avícolas Regionais, que em conjunto, contaram com mais de uma centena e meia de animais a concurso.

Um prémio merecido para os melhores produtores da

região, que tiveram direito a um prémio monetário e um troféu. Enquanto as tasquinhas e restaurantes do recinto estavam sem mãos a medir, a XVI Festa do Caurdo também recebia um banho de multidão. O entusiasmo era grande e a oferta bastante diversificada. No total, foram servidas mais de duas dezenas de caldos diferentes, confeccionados com os produtos locais por outros tantos grupos folclóricos vilaverdenses. No final da noite tinham sido consumidos mais de mil e quinhentos litros de caldo, acompanhados com broa e vinho à discrição.

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

EPATV na Festa das Colheitas

A EPATV fez parte da regional Festa das Colheitas. Os alunos de vários cursos da EPATV participaram em oficinas e ateliers práticos patentes na feira. Os Cursos Técnicos de Cozinha / Pastelaria e Restaurante / Bar acompanharam o Chefe José Vinagre no Showcooking “Sabores Km 0”, organizado pela EPATV, onde o fundamental foi utilizar maioritariamente produtos regionais, num harmonioso pica-no-chão, saboreado pelos presentes.

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Recriação de pisada de uvas tradicional e espectáculos de música popular trouxeram muita gente a Vila Verde O recinto da Festa das Colheitas / XXVI Feira Mostra de Produtos Agrícolas foi inundado por um autêntico mar de gente, que chegou a Vila Verde para uma noite de música e tradição. No Dia da Gastronomia e do Vinho, a gastronomia regional voltou a fazer as delícias dos milhares de visitantes que visitaram os restaurantes e tasquinhas do recinto e participaram na 10ª Festa do Vinho. Destaque para a

recriação de uma pisada de uvas nos moldes tradicionais e para as actuações de Maria Celeste & Pedro Malheiro e Minhotos Marotos.

Durante o dia, decorreram os concursos (artesanato, mel e marmelada), ateliers diversificados, o Showcooking ‘Sabores KM O’, a Mega Aula das Colheitas – Intergeracional e Mostra de Talentos.

Tradição e cultura popular na primeira noite da Festa das Colheitas

A noite estava amena quando as labaredas começaram a romper a escuridão com tons de amarelo e vermelho. Era altura do magusto típico, com as castanhas colocadas directamente sobre o lume no chão da eira improvisada. As castanhas assadas foram depois partilhadas com todos os presentes, acompanhadas pelo vinho regional. A seguir, um espectáculo de música ao vivo, protagonizado por Jorge Loureiro, que não deixou créditos por mãos alheias. No entanto, o arranque da Festa das Colheitas já tinha acontecido com a cerimónia de abertura e com uma iniciativa prota-

gonizada pela comunidade escolar da Escola Monsenhor Elísio Araújo.

A tenda de conferências do recinto recebeu mais de duas centenas de alunos, professores e pais na 3ª Feira Mostra de Artes e Ofícios que levou os mais pequenos a recriarem muitas das tradições da nossa região numa iniciativa lúdico-pedagógica. A feirinha tradicional, a desfolhada do milho, os bordados, os trajes de época, tudo como manda a tradição, num «momento de grande valorização do nosso património cultural», como sublinhou o Presidente do Município, António Vilela.

Encontro Nacional trouxe mais de 500 tocadores de cavaquinho a Vila Verde O Encontro Nacional de Tocadores de Cavaquinho recebeu mais de 500 tocadores para uma maratona musical que fez o recinto vibrar ao som dos acordes dos instrumentos da música tradicional portuguesa. Paralelamente, as exposições e oficinas de instrumentos de cordas ajudaram a enriquecer a iniciativa. O Município de Vila Verde aceitou o desafio lançado pela INATEL (com o apoio do Grupo de Cavaquinhos de Soutelo) e abraçou o projec-

to desde o primeiro minuto.

O Presidente do Município, António Vilela, não escondeu a satisfação por receber as centenas de tocadores de cavaquinho, de todas as idades e vindos de vários pontos do país, que chegam a Vila Verde para um dia de música e muita animação.

O edil mostrou-se contente com o sucesso de um evento recente que «tem todas as condições para continuar a crescer durante os próximos anos» e deixou «uma forte palavra de reconhecimento

e agradecimento» a todos os tocadores que ajudaram a abrilhantar o segundo dia da Festa das Colheitas 2017.

No final, ainda houve força para dançar (e soltar umas boas gargalhadas) ao som das concertinas e das típicas desgarradas minhotas, com um despique saudável e muito divertido entre os artistas. A Grande Noite da Desgarrada trouxe à Festa das Colheitas uma dezena dos mais conhecidos cantadores e tocadores de toda a região.

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Paróquia de Mós decorada em honra das Colheitas Em período de colheitas, a Paróquia de Mós, Vila Verde, juntou-se para ornamentar os altares e interior da Igreja Paroquial com o “fruto da terra”. Os arranjos de frutos e sementes das colheitas embelezam aquele espaço de culto por esta altura. Uma forma de “dar graças a Deus” pela “bênção” de uma “colheita abundante”.

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

Desfolhada, malhada e festival da broa de milho caseira de Oriz S. Miguel A força da tradição minhota sentiu-se na freguesia de Oriz S. Miguel, que organizou uma desfolhada, malhada e festival da broa de milho caseira. Ao início de uma ensolarada tarde de Outono, começava o corte das canas de milho, que seriam de seguida transportadas para a eira num carro de madeira puxado por uma junta de bois. Depois, começou a desfolhada. As canas formaram uma enorme meda de palha, fundamental para assegurar provisões para a alimentação do gado durante os meses de Inverno. De seguida, decorreu a malhada, que separa o cereal da espiga, e por fim a peneiração.

Um pouco mais tarde, começou o Festival da Broa de Milho Caseira. As broas foram confeccionadas no local e os visitantes também puderam aprender a receita tradicional. Começa tudo com a preparação do fermento, que deve levedar durante algumas horas. De seguida, peneira-se a farinha, antes de colocar água quente e sal. Com o forno a lenha já bem quente, é altura de moldar a massa e colocá-la a cozer. Sardinhas, pataniscas, tacos de bacalhau e carne na grelha, entre outras, acompanhadas pelo vinho verde da região e por um caldo verde preparado como manda a tradição, num pote de ferro

colocado directamente sobre o lume de uma fogueira. Durante toda a tarde, não faltou também a alegria da música popular, graças à actuação de um grupo de tocadores de concertina que foi acompanhando e animando os trabalhos.

O presidente da ARC Oriz S. Miguel, Paulo Jorge Fernandes, aproveitou para agradecer a S. Pedro o dia soalheiro, que ajudou a aumentar o número de visitantes, e para frisar o objectivo do evento, «divulgar e reviver as tradições da freguesia e do Concelho».

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

Rural Race 2017: a prova final dos resistentes Mais de 300 “resistentes” percorreram os 11,5 quilómetros do Rural Race 2017, uma iniciativa dinamizada pela EJAH e integrada no vasto programa “Na Rota das Colheitas”. O Largo da Ponte Nova, na Loureira, serviu de local de partida e chegada, estando um trilho repleto de desafios, naturais ou artificiais, a separar estes dois pontos. Vários obstáculos esses que, aliados à paisagem, «tornam este evento único e fantástico», afirmou

Daniel Sousa, Presidente da Eulália Jovem Associação Humanitária.

Em declarações prestadas ao jornal “O Vilaverdense”, o Presidente da EJAH, Daniel Sousa, deixou bem claro que «este ano a prova foi maior que a do ano passado, tivemos o dobro dos participantes por parte da organização, somos cerca de 60 pessoas a ajudar, algo que é demonstrativo do crescimento da iniciativa, que tem corrido muito bem».

«Este ano tivemos um percurso final de 14 obstáculos num recinto fechado, foi uma surpresa nossa, pois o ano passado tivemos algumas críticas construtivas, de pessoal que esta habituado a este tipo de provas e que nos disseram que esta merecia uma dificuldade maior e um cuidado especial nos obstáculos», disse Daniel Sousa, acrescentando ainda um agradecimento especial ao Sr. Mota, proprietário do campo em que foram colo-

27 cados os 14 obstáculos. «Foi graças a ele que conseguimos fazer esta surpresa».

Relativamente ao cariz solidário da prova, Daniel Sousa afirmou que irão «doar uma parte das inscrições, como associação que somos sem fins lucrativos e com cariz solidário e humanitário, para ajudar famílias carenciadas de Vila Verde».

Sendo um dos principais responsáveis pela organização deste evento, Daniel Sousa falou ainda desta Associação, à qual agradece pelo trabalho realizado por todos ao longo destes tem-

pos, classificando como «incansáveis» os que acreditam neste projecto. «Nós somos uma associação sem fins lucrativos. Temos uma projecção enorme pelo trabalho que temos vindo a fazer, em conjunto com todos os associados que trabalham na EJAH. Em nome pessoal, um obrigado a todos eles».

O Presidente da EJAH classificou também estas iniciativas como «boas para as freguesias e para os concelhos.

A prova foi até a Malheira, chegamos a passar para o outro lado, para o concelho vizinho, que é Amares»,

provando que o projecto é benéfico para todos os interessados e participantes.

Quanto à apreciação por parte dos atletas, este diz que «o feedback tem sido positivo, eles gostaram da prova». Numa nota final, o Presidente da EJAH aditou que «a EJAH nasceu há seis anos e foi formada por pessoas simples e de bem, que não fazem as coisas para mostrar, mas sim porque gostam. Nós gostamos de fazer este tipo de coisas».

Pedro Nuno Sousa ovilaverdense@gmail.com

Os autênticos “Sabores da Terra” em Escariz São Mamede

Pedro Nuno Sousa ovilaverdense@gmail.com

Milhares de pessoas rumaram a Escariz São Mamede, mais concretamente ao “Sabores da Terra”, iniciativa que pretende promover a cultura local, dinamizar a economia e valorizar o território. A decoração dos altares com produtos hortícolas, o festival de folclore, a gastronomia regional, a feirinha das colheitas, o encontro de tocadores de concertina e as exposições de artesanato foram algumas das actividades e atractividades que mais se destacaram num programa rico e diversificado, onde não faltou entretenimento e boa disposição.

“Sabores da Terra” é uma iniciativa organizada pela Junta da União de Freguesias de Escariz S. Mamede

e Escariz S. Martinho, com a colaboração da paróquia local e insere-se na programação turístico-cultural “Na Rota das Colheitas”, do Município de Vila Verde. O Presidente da Junta da União de Freguesias de Escariz S. Mamede e Escariz S. Martinho, Adelino Machado, fez um balanço «extremamente positivo», acrescentando que «este ano a afluência popular foi ainda maior que nas edições anteriores. Tivemos cá muitos milhares de pessoas ao longo dos dois dias do evento.

Com esta iniciativa procuramos estimular o convívio e a diversão, atrair visitantes a Escariz e promover as nossas potencialidades, valorizando os produtos e as pessoas. Por outro lado, esta

Altares decorados

Digno de grande destaque nesta iniciativa são os altares decorados, tendo em conta o trabalho de arte e criatividade desenvolvido pelos Escarizenses na altura de decorar o altar da igreja. A título de exem-

plo, alguns dos elementos que compuseram e fizeram parte da decoração do altar da igreja paroquial de Escariz São Mamede foram os pimentos, maçãs, castanhas e alho francês.

festa também tem como objectivo angariar fundos para as obras da paróquia.

A verba deste ano será direccionada para as obras de restauro do interior da igreja paroquial», concluiu o autarca.

A Vereadora da Cultura, Júlia Fernandes, realçou o empenho dos populares que prosseguem na criação de «autênticas obras de arte» para adornar a igreja paroquial. «É uma decoração digna de qualquer cartaz turístico, a freguesia está de parabéns pela forma como se une em prol das tradições e da cultura. Demonstram um grande sentido de comunidade e trabalham de forma abnegada para promover a iniciativa e valorizar a freguesia».

Gastronomia regional

Na tasquinha regional foram sendo confeccionadas algumas iguarias da gastronomia minhota, com destaque para o famoso “Pica no Chão”, com muita adesão entre os presentes.

Pataniscas, broa, bolo ca-

seiro, orelha, rojões, doces caseiros, vinho novo, vinho de maçã e o sempre apreciado caldo verde foram alguns dos “pratos” servidos durante este evento, onde não faltou diversidade na hora de escolher.

Animação e Comércio

Quanto à animação, esta não faltou e divertiu os presentes durante os dois dias. O encontro de tocadores de concertina e a feirinha tradicional, onde

se comercializaram produtos do campo, doçaria caseira e animais vivos, formaram o cartaz da animação e do comércio.

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Milhares de pessoas nas Feiras Novas da Vila do Pico de Regalados As centenárias Feiras Novas do Pico de Regalados decorreram no fim-de-semana de 27 a 29 de Outubro, com uma cartaz repleto de actividades para todos os gostos e com muita tradição. O passeio a cavalo, o espectáculo equestre, as demonstrações de coudelaria, a garraiada e a afamada corrida de cavalos de passo travado foram algumas das actividades mais concorridas, tendo feito as delícias de todos, principalmente dos amantes da arte equestre.

Apesar do gado cavalar ser um dos maiores atractivos destas Feiras Novas do Pico de Regalados, também a gastronomia, a autenticidade das feiras tradicionais, a animação do folclore, a criatividade do artesanato, as recriações de práticas ancestrais e a alegria dos longos convívios à boa moda minhota foram pontos de interesse para estas Feiras Novas.

O vereador do Desporto, Patrício Araújo, marcou presença na corrida de cavalos e não escondeu a satisfação perante a quantidade de pessoas que deram brilho à ocasião. «Esta é uma iniciativa desportiva que granjeia muitos adeptos, temos aqui imenso público, muita animação e grande adesão popular. A organização esteve em bom plano», afirmou Patrício Araújo, acrescentando que o evento se insere na programação “Na Rota das Colheitas”, algo que é «uma excelente forma de darmos a conhecer estas tradições ligadas à pecuária e ao mundo rural, de valorizarmos e divulgarmos o potencial das freguesias e do concelho».

A vereadora da Cultura, Júlia Fernandes, deu os parabéns aos organizadores das Feiras Novas, classificando-o como «um evento com cada vez mais fulgor e grande parti-

cipação popular». Júlia Fernandes prosseguiu com uma forte palavra de apreço para os grupos folclóricos, que «representam a nossa tradição». «Obrigada por levarem o nome das nossas freguesias e do nosso concelho pelo país fora», frisou.

César Cerqueira, Presidente da Junta de Freguesia de Pico de Regalados, Gondiães e Mós, referiu que «são três dias destas festas centenárias, organizadas com o objectivo de preservar a tradição e queremos continuar a engrandece-las”.

As Feiras Novas do Pico de Regalados são organizadas pela Junta da União de Freguesias de Pico de Regalados, Gondiães e Mós e a ACDRSS do Pico de Regalados.

Pedro Nuno Sousa ovilaverdense@gmail.com

Rota das Pastelarias “Tardes Gulosas” durante todo o mês

O mês de Novembro vai fazer as delícias dos amantes da doçaria. Durante este período, as pastelarias aderentes desdobram-se em esforços para promover e divulgar as respectivas especialidades e todos os dias há doces em promoção. Os mais atentos

vão conseguir fazer negócios enquanto se deliciam com os pitéus preparados pelas pastelarias vilaverdenses. Mantém-se a promoção de dois bolos pelo preço de um, mas volta ao formato original de, em cada dia do mês, haver apenas uma pastelaria e um

doce em destaque. «Convidamos os consumidores à irem à descoberta das diferentes especialidades numa espécie de roteiro» desafia o director-geral da ACB, Rui Marques.

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

Jantar Luso Galaico ‘Comer e Beber com Eça de Queirós’

O Minho e a Galiza apresentam-se como duas regiões irmãs, num jantar que junta no Restaurante Luena o melhor das duas culturas, no próxi-

mo dia 18 de Novembro. Este ano são os textos de um dos maiores da literatura portuguesa, Eça de Queirós, a dar o mote para um serão em

que gastronomia e cultura se entrelaçam de forma harmoniosa.

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

ENTREVISTA

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Desfolhada, malhada e festival da broa de milho caseira em Oriz S. Miguel

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

A força da tradição minhota sentiu-se em toda a sua magnitude na freguesia de Oriz S. Miguel, que organizou uma desfolhada, malhada e festival da broa de milho caseira.

Ao início de uma ensolarada tarde de outono, começava o corte das canas de milho, que seriam de seguida transportadas para a eira num carro de madeira puxado por uma junta de bois. Depois, começou a desfolhada. A força de braços de homens e mulheres separou as canas verdes das espigas douradas, que eram amontoadas em grandes cestos. De seguida, decorreu a malhada, que separa o cereal da espiga, e por fim a peneiração.

Um pouco mais tarde, começou o Festival da Broa de Milho Caseira. As broas foram confeccionadas no local e, além de degustarem o pitéu, os visitantes também puderam aprender a receita tradicional. Sardinhas, pataniscas, tacos de bacalhau e carne na grelha, entre outras, acompanhadas pelo bom vinho verde da região e por um caldo verde preparado como manda a tradição, num pote de ferro

colocado directamente sobre o lume de uma fogueira. Durante toda a tarde, não faltou também a música popular, graças à actuação de um grupo de tocadores de concertina que foi acompanhando e animando os trabalhos.

guel, Paulo Jorge Fernandes, aproveitou para agradecer a S. Pedro o dia soalheiro, que ajudou a aumentar o número de visitantes, e para frisar o objectivo do evento, «divulgar e reviver as tradições da freguesia e do Concelho».

“Foi uma iniciativa espectacular” As boas condições climatéricas e a reputação de uma iniciativa cada vez mais conhecida na região levaram a um aumento da afluência popular em relação às edições anteriores. Chegaram a Oriz visitantes oriundos de todo o Distrito, como é o caso de Maria Eduarda Silva, de Caldas de Vizela. «Soube da iniciativa através dos meios de comunicação social e resolvi vir cá, porque gosto de experiências novas e diferentes. Foi uma iniciativa espectacular. Gosto muito destes revivalismos e de actividades que vão ao encontro da tradição portuguesa, da genuína cultura popular. Até já fiz aqui algumas amizades, o ambiente é muito bom», referiu Maria Eduarda Silva. Por sua, vez o Presidente da ARC Oriz S. Mi-

Vereadora Presente no local, a Vereadora da Cultura não escondeu a satisfação pela evolução e crescimento de uma actividade que começa a consolidar o seu espaço na agenda cultural da região. Júlia Fernandes prosseguiu com uma palavra de destaque para a «enorme alegria que se vê na cara das pessoas. Para os mais velhos é uma oportunidade de recuarem ao seu tempo de juventude, de reviverem as tradições e as lides do campo, e para os mais novos é uma forma divertida e dinâmica de conhecerem a tradição do Minho» aproveitando também para «congratular o excelente trabalho desenvolvido pela organização, que proporciona a todos os presentes uma tarde de diversão, cultura e boa gastronomia».

Fim-de-semana Gastronómico “Vila Verde Capital do Pica no Chão” de 24 a 26 de Novembro

O Pica no Chão afigura-se como o ex-líbris gastronómico da região e Vila Verde como a capital desta iguaria.

Durante três dias, os restaurantes aderentes reforçam a fama da gastronomia vilaverdense e do território como local de excelência para degustar um dos mais famosos pratos da gastronomia portuguesa. O Concelho prepara-se definitivamente para conquistar os visitantes pelo

estômago, já que no mesmo fim-de-semana decorre paralelamente a VI Mostra “Doces e Sabores da Nossa Terra”, que vai colocar em destaque as especialidades dos mestres pasteleiros, com descontos de 15%, nas 14 pastelarias aderentes. À gastronomia juntam-se inúmeros motivos de interesse e iniciativas diversas preparadas para enriquecer o programa e a estadia dos visitantes.

Trilho do Vade

Para desgastar as calorias acumuladas durante o fim-de-semana gastronómico, os visitantes podem fazer um trilho pela zona do Vade, no dia 25 de Novembro, onde a paisagem de montanha predomina

no horizonte. Esta é mais uma oportunidade de conhecer melhor algumas das maravilhas naturais do Concelho.

Caminhada Ambiental pela “Zona Ribeirinha Entre o Homem e o Cávado”

A Caminhada Ambiental Zona Ribeirinha entre o Homem e o Cávado, dia 26 de Novembro, apresenta-se como uma oportunidade soberana para contactar

de perto com locais onde a natureza no seu estado mais puro cria paisagens de grande beleza.

Quinta-feira 02 NOVEMRO 2017

30 SOCIEDADE

OPINIÃO

A grandeza da simplicidade de Dom António dos Santos Histórico da sua visita pastoral a Vilarinho em 2005 Salvador de Sousa, professor Faleceu o Bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos, um grande amigo, um Santo Homem que a todos irradiava alegria, simpatia, gestos e palavras de um autêntico apóstolo de Cristo. Quero, agora, testemunhar e dar a conhecer a todos os leitores uma carta que ele me escreveu que guardo com tanto carinho.

Vou revelá-la “ipsis verbis” para demonstrar a grandeza da simplicidade de um Homem/Bispo que se revelou a um simples leigo que viu nele, logo na sua primeira visita pastoral, como Bispo Auxiliar de Braga, a Vilarinho Vila Verde, algo que o transcendia, uma santidade em pessoa e que fez questão de o revelar logo no jornal “O Diário do Minho” e, mais tarde, num sentimento de gratidão, escrevi outro texto quando deixou a nossa Diocese de Braga para continuar a cumprir a sua missão apostólica na Diocese de Aveiro que também vos vou recordar algumas passagens e onde está tudo dito. Guardo, também, outras duas preciosidades (uma medalha comemorativa da vinda de Bento XVI a Fátima, Maio de 2010, e um terço) que nos deu, a mim e à minha mulher, numa visita que lhe fizemos a Aveiro. Objetos que lhe ofereceram aquando da visita do Papa Bento XVI a Fátima. Transcrevo, portanto, algumas passagens desses meus textos já publicados e que são referidos no parágrafo anterior: … As gentes da paróquia fi-

caram muito gratas pelo seu testemunho de amor, de entrega, pela sua simplicidade, pela sua comunicabilidade e pelo seu saber estar no meio do rebanho que deseja sempre apascentar: - Os jovens sentiram encanto e satisfação com o seu exemplo, com o seu sorriso, com as suas palavras tão afáveis. É com essa forma de atuar que a juventude trilhará os ideais cristãos, imbuindo neles os verdadeiros valores; Os mais idosos, os doentes ficaram sensibilizados com a entrega, a delicadeza, as palavras tão eloquentes e simpáticas deste prelado que a Diocese de Braga tem o privilégio de possuir. Um idoso, acabando de receber a Sagrada Comunhão desfez-se a chorar, com certeza pensando ser a última vez que recebia o Alimento Espiritual das mãos daquele verdadeiro Apóstolo de Cristo…

Quis também prestar-lhe a minha homenagem quando foi nomeado para a Diocese de Aveiro: …A Diocese de Aveiro está enriquecida com a nomeação de D. António dos Santos para superintender os seus destinos.

Braga, com certeza, vai ter saudades deste prelado que revelou sempre uma entrega ao serviço da Igreja. Não necessitamos de conviver muito para conhecermos o espírito de missão deste apóstolo que serviu de alma e de coração esta nossa terra. No meu caso pessoal, nunca mais esquecerei os seus gestos de humanidade e as suas palavras inesque-

cíveis que me iluminarão e me darão alento durante toda a minha caminhada. A presença de D. António dos Santos é, por si, um verdadeiro testemunho de fé, de simplicidade, de humildade, de afecto, de carinho, de um afável comunicador… que penetra na alma de todos aqueles que tiverem a felicidade de contactar com ele, de ouvir ou ler as suas mensagens. Homem de uma bondade inquestionável que tem espalhado a mensagem de Cristo com a sua própria postura de humildade, de gratidão para com todos.

Homem de coração grande que muito tem contribuído para avivar a fé dos seus fiéis e fazer crescer cada vez mais o Rebanho do Senhor. O louvor é também uma forma de oração, expressando todas as virtudes de alguém que as soube cultivar, multiplicando-as ao longo do seu ofício pastoral e na alegria de termos no meio de nós um autêntico apóstolo de Cristo, sabendo sempre cumprir a missão que lhe foi confiada nesta terra bracarense… O Altíssimo continue a guiar o seu apostolado nesta Igreja “una, santa, católica e apostólica.” Tenho a certeza que a Diocese de Braga, os seus Arciprestados e as suas paróquias vão tê-lo sempre presente por tudo o que doou e pelo seu grande exemplo de missão, fortalecendo a fé dos crentes e dialogando, afetuosamente, com aqueles que “ainda não aceitam o Evangelho.” Obrigado.

Termino com transcrição da

sua carta de 25-03-2006: «Senhor Professor Salvador» Os meus respeitosos cumprimentos extensivos à sua Família e, através desta, a toda a comunidade de Vilarinho, cuja Visita Pastoral, a primeira no Arciprestado de Vila Verde logo no início do meu ministério episcopal, que lembrarei sempre com grata recordação e renovada gratidão. O artigo “ser enfermeiro” que o Senhor Professor hoje escreve no Diário do Minho com a beleza literária, a densidade de conteúdo e a nobreza de sentimentos de sempre, veio acordar-me a memória e avivar-me um imperativo de gratidão que um demorado silêncio tardou a cumprir, mas nunca fará esquecer.

Refiro-me, como sabe, ao belíssimo texto que escreveu acerca da Visita Pastoral que realizei em Vilarinho,

terra-berço da sua família e concretamente do seu tio o Rev. do Padre Salvador.

Quero dizer-lhe que guardo este texto com bênção e dom, ânimo e estímulo para viver sempre com alegria e coragem o ministério a que Deus me chamou para servir a Igreja nesta antiquíssima e tão cristã Arquidiocese de Braga. Bem-haja, Senhor Professor, e que Deus lhe dê, em bênção e saúde, a recompensa do testemunho humano, familiar, profissional e cristão que a todos nos oferece e do bem que, semana a semana, através dos seus textos, vai semeando. Peço que releve a falta de um longo silêncio, mas, a um ano de distância, quero dizer-lhe que a gratidão não se cala nunca em mim e que diariamente transporto ao coração de Deus, em oração, tudo o que de bem recebo

das pessoas a quem o meu ministério me envia em missão ao serviço da Igreja de Jesus Cristo e do Seu Evangelho.

Com renovada e sincera gratidão, dedicadamente, António Francisco dos Santos, Bispo Auxiliar de Braga» Está junto de Deus a pedir por todos nós. Eu não merecia tal honra, mas revelo o conteúdo da sua carta, aqui, com toda a minha humildade para que estas palavras de um Santo não ficassem apenas guardadas no meu coração e a carta, um manuscrito, ficasse, apenas, arquivada, como uma relíquia, nos meus arquivos para sempre. Muito, muito obrigado.

D. António, pelas atitudes de Santidade vividas nesta terra, refletidas no bem que semeou na evangelização sentida. Um Santo que goza das alegrias eternas.

Pradense António Zamith Rosas integra equipa que produziu a obra sobre “Ordenamento do Território, Urbanismo e Cidades. Que Rumo?”

O pradense António Zamith Rosas é um dos nomes que integra a equipa que produziu a obra “Ordenamento do Território, Urbanismo e Cidades. Que Rumo?”, que será apresentada publicamente no dia 10 de Novembro, no Hotel Altis, em Lisboa, a cargo de José Gomes Canotilho e Manuel Lopes Porto. O ex-

-vereador do Urbanismo da Câmara de Vila Verde e actual Director Municipal de Urbanismo, Ordenamento e Planeamento da Câmara de Braga é um dos 30 especialistas neste domínio que conceberam dois volumes sobre a temática.

Os dois volumes - documentos estratégicos nas áreas do ordenamento do

território e do urbanismo contaram com a coordenação científica de Fernanda Paula Oliveira, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

Redação ovilaverdense@gmail.com

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SOCIEDADE

«A música tradicional diz cada vez mais às pessoas» • Grupo Folclórico do Vale do Homem comemora 9º ano de actividade A poucos dias de comemorar o seu 9º ano de actividade, o Grupo Folclórico do Vale do Homem, integrado no Centro Social do Vale do Homem, atravessa um «bom momento», com a perspectiva de poder, a breve prazo, aumentar o seu número de elementos.

«Neste momento, temos à volta de 54 membros. É um número bom, mas pensamos aumentar e já tivemos contactos de pessoas que querem integrar o grupo, o que será uma mais-valia», refere o responsável do grupo, Armindo Lourenço, para quem os “adeptos” da música tradicional são cada vez mais – e mais jovens.

«Estamos a atravessar uma época em que a música tradicional está a começar a dizer muito às camadas mais jovens, que começam a aprender a tocar instrumentos tipicamente vocacionados para esta música, como a concertina, o cavaquinho, os ferrinhos.

Antigamente, as pessoas que viam as actuações dos ranchos eram quase todas de uma faixa etária mais velha. Hoje em dia, não.

Estamos no palco e já vemos muitos elementos jovens», realça.

Aliás, o próprio Grupo Folclórico do Vale do Homem é jovem, uma vez

que a maior parte dos elementos tem entre 20 e 40 anos – o mais novo tem três anos, o mais velho tem mais de 70. «Os nossos tocadores de concertina são três jovens, uma rapariga com 17 anos e dois homens com 27. É um grupo com perspectivas de crescimento», sublinha.

Para Armindo Lourenço, «um grupo folclórico é como um grupo de trabalho». «Se quem está a exercer uma profissão se sentir bem, o trabalho rende. É responsabilidade de cada um fazer o melhor que pode. O nosso ponto forte tem sido saber gerir os recursos humanos. Espero que os elementos se sintam cada vez melhor para podermos levar longe a imagem do Centro Social em que estamos integrados.

Quando subimos para o palco, damos o melhor de nós em favor de uma causa», vinca. À espera de um ensaiador A partir de Novembro, o Grupo Folclórico do Vale do Homem retoma a sua actividade, depois de um período de pausa, dando continuidade aos ensaios.

«Esperamos até um elemento que já foi ensaiador, que por motivos militares ausentou-se e que agora comunicou-nos que a par-

tir de Novembro estaria disponível para voltar a assumir o comando técnico do grupo. Ansiamos por isso», sublinha Armindo Lourenço. Neste momento, o grupo está numa «época mais parada», depois de um Verão intenso, com várias actuações,

Representatividade dos três Concelhos

O Grupo Folclórico do Vale do Homem integra actualmente mais de meia centena de elementos, oriundos dos Concelhos do Vale do Homem. «A maioria é de Vila Verde, os restantes são de Amares e Terras de Bouro. O nosso objectivo é esse, ter represen-

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

tatividade dos três Concelhos. Não temos ainda ninguém externo a estes territórios, mas estamos sempre abertos a integrar outros elementos», refere a Directora do Lar das Termas, Marta Soares, que é também membro do grupo folclórico. O Grupo Folclórico do Vale

do Homem organiza, de dois em dois anos, o Encontro de Folclore do Vale do Homem, na sede do Centro Social, além de co-organizar anualmente o Festival Folclórico do Vale do Homem e Cávado, integrado na Feira Franca de Amares.

sobretudo em festas. «Já vamos tendo alguns contactos para agendar actuações. Esperamos ter uma época bastante proveitosa e animada», vinca.

Armindo Lourenço lembra que, há cerca de um ano, «alguns elementos afastaram-se», passando

a integrar outro rancho.

«Ninguém ficou inimigo.

Houve pessoas que decidiram seguir outro caminho e nós procuramos resolver as lacunas. Além de preencher esses oito lugares vagos, conseguimos ainda mais elementos, porque algumas pessoas que tinham

saído do grupo voltaram.

Isso fez com que o nosso grupo melhorasse, de acordo com as opiniões de quem habitualmente assiste», afiança.

Aniversário comemorado no dia 11 O Grupo Folclórico do Vale do Homem assinala o seu 9º aniversário no próximo dia 11 de Novembro, com um arraial nas instalações do Centro Social, em Lanhas, a partir das 15h00, num momento que vai juntar os utentes e colaboradores da instituição.

«Faz todo o sentido que assim seja, porque o grupo está integrado no Centro Social do Vale do Homem», explicou a Directora Técnica do Lar das Termas, Marta Soares, que é também membro do grupo folclórico. O programa inclui animação com os cantadores Maria Celeste e Pedro Malheiro. Além de animação e de um magusto, as comemorações vão incluir também um jantar festivo.

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ENTREVISTA

Uma vida ou uma paleta cheia de cores • Fátima Mendes, a artista de Prado que pintou uma telha para o Papa Fátima Mendes, de 53 anos, é pintora e técnica de fisioterapia de formação. Sim, leu bem. E ainda chegou a frequentar o primeiro ano de Psicologia. Fátima é um daqueles exemplos de alguém que já fez um pouco de tudo. Nem sempre foi a pintura que fez parte do seu dia-a-dia. Foi tripulante de ambulâncias e também formadora. Pincelou a vida com uma paleta cheia de cores. Em várias áreas do saber e no que toca à sua experiência profissional, esteve e está envolvida em vários projectos, muitos deles ligados à arte, mais concretamente à pintura. Para quem não sabe, o Painel da Gulbenkian em Braga foi realizado por esta artista dos sete ofícios. Falamos de alguém que nunca parou e que sempre pensou no passo seguinte.

Fátima tem andado pelas bocas do Mundo por ter realizado recentemente uma obra em nome da Arquidiocese de Braga, que foi levada directamente para o Vaticano e entregue ao Papa Francisco. A resposta por parte do Santo Padre não tardou em chegar, algo que deixou Fátima Mendes «sem palavras e bastante satisfeita com o resultado e o impacto deste trabalho».

«Estou a ter um ano incrível à conta disto, pois vivo muito as coisas que faço», frisa.

Num plano mais pessoal, Fátima diz que «nem sempre» consegue «traduzir por palavras os pensamentos».

Sublinha que «há duas Fátimas». «Uma em que os olhos brilham quando se fala em trabalhos ou pro-

jectos e sempre em busca de mais. A outra Fátima prefere o silêncio, de estar e sentir-se bem, com o seu ritmo e que se dedica à sua família», explica. A pintora considera que a experiência e o que aprendeu são a forma que a levam a fazer as coisas.

Como lhe surgiu a inspiração para realizar a telha com a Nossa Senhora do Sameiro?

Estava em casa e olhei para um telhado de uma casa abandonada perto da minha. Nesse momento, ocorreu-me uma ideia. Tive a percepção do que seria a telha com a imagem da Nossa Senhora do Sameiro.

Quando olhei, senti que tinha a dimensão certa e a superfície perfeita. A analogia é que pode ser uma telha de qualquer telhado, da nossa casa, do nosso lar, penso que é uma analogia que não se consegue dissociar.

De Prado directamente para o Vaticano. Só uma paragem se registou durante a viagem e essa foi a Arquidiocese de Braga. Pode-nos explicar a situação, como se proporcionou e desenrolou?

Tudo começou quando soube da vinda do Papa a Portugal. Fiquei muito alegre com a sua vinda e tinha pensado que seria interessante oferecer qualquer coisa. Foi aí que me ocorreu pela primeira vez a ideia.

Pouco tempo depois, soube que a visita tinha sido cancelada e fiquei um pouco triste e desiludida, mas não desisti. Se ele não vem cá,

Trevo de cinco folhas Soube que encontrou um trevo de cinco folhas.

Quer falar um pouco acerca dessa situação caricata?

Achei uma curiosidade interessante. Fui regando cada vez mais uma trepadeira que existe lá na escola, ela foi ficando saudável e foram crescendo vários trevos à sua volta, os quais até ia retirando tendo em conta a abundância desta

Pedro Nuno Sousa ovilaverdense@gmail.com

espécie. Certo dia deparo-me com o trevo de cinco folhas, mostrei a bastante gente e fiquei muito feliz; à primeira nem acreditei que fossem mesmo cinco folhas, até achei que fosse a minha imaginação. Agora nem sei o que lhe fazer, tenho pena que ele morra, mas infelizmente é o processo natural das coisas.

levámos nós a Nossa Senhora do Sameiro lá.

E depois como fez?

A situação em si foi bastante natural, mas não deixei de me sentir algo nervosa. Primeiro, tinha de falar com alguém que me pudesse elucidar sobre como poderia isto ser feito. Meti-me no carro e só parei quando estava em frente à Arquidiocese. Achei ser o local apropriado para expor a minha ideia. Quando lá cheguei pensei para mim: “é agora, Fátima, tu consegues!” Toquei e atenderam de imediato e pedi

para falar com o Arcebispo ou alguém que o representasse. Disseram-me que não estava ali mas que me iriam encaminhar para onde costuma estar. Quando lá cheguei, voltei a apresentar-me e logo entrei. Disseram-me que estava disponível para me receber e lá fui eu. A primeira impressão que tive foi a de um sorriso que rapidamente se alastrou e iluminou a sala, foi muito simpático. É uma pessoa muito terra a terra e ficou muito agradado com a ideia.

Pouco tempo depois da nossa conversa, recebi um

telefonema do Arcebispo a perguntar se conseguia fazer este trabalho até Maio.

“Sim”, respondi eu. Já tinha feito várias experiências e já sabia a técnica, a superfície, mas ainda não sabia como seria o produto final, não tinha 100% de certeza e para mim estes trabalhos têm um aspecto importante, tenho de os imaginar já prontos para sentir que vão ficar bons.

Após acordar realizar o trabalho efectuou alguma pesquisa, testou os materiais, foi procurando soluções?

Foram 4 meses a trabalhar neste projecto. Fiz vários testes, expus os materiais a várias situações e contextos diferentes, para ter a certeza que durante a viagem o material não se iria alterar tendo em conta a sua cor ou dureza. Todos os materiais têm características diferentes, esta telha, em particular, chama-se “Telha Mourisca”.

Por curiosidade alguma situação em particular que queira realçar aquando da realização do trabalho ou das experiências que realizou?

Sim. Uma situação engraçada que ocorreu foi quando

fui comprar as telhas. Parecia que estava a fazer uma casa. Pedir somente meia dúzia de telhas na empresa é algo invulgar. Na primeira experiência, pintei umas nuvens, elemento que gosto bastante de desenhar, em volta da telha, mas estas não deram o efeito pretendido, pois em azulejaria só trabalho com pincel e não ficou bem como eu estava à espera. Tentei novamente com outras técnicas e outros elementos mas também não resultou. Só à terceira é que cheguei ao ponto que realmente queria e sentia que iria resultar bem.

Contou que mais perto da data, em finais de Março, recebeu um telefonema do Arcebispo a perguntar se o trabalho era para ser feito.

O que respondeu e como se sentiu?

Claro que eu disse que sim e combinamos um dia para nos encontrarmos. Depois de tanto trabalho e passado algum tempo foi óptimo perceber que a ideia não se tinha perdido e que seria mesmo para ir para a frente. Quando lá cheguei e lhe mostrei dois exemplares, ele ficou surpreso, não tinha visualizado aquilo. Calma-

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ENTREVISTA mente perguntou: “E qual deles é que pensa oferecer?”

Eu respondi que nenhum, pois iria fazer outro que seria o produto final.

de Maio, acrescentando que era em nome de todos os Lares da Arquidiocese de Braga. Senti-me muito feliz quando ouvi isto.

E o que lhe respondeu o Arcebispo?

Respondeu que quando lhe trouxesse a versão final da peça que levasse também algo que me identificasse.

Prontamente, e um pouco nervosa, respondi que então faríamos os dois, pois não sabia como me dirigir e como fazer… Ele disse-me para fazer o que achasse melhor. Acabei por escrever uma pequena carta bastante simples.

Quais são para si as principais razões para este trabalho ter ficado tão bem?

As razões que contribuíram para que assim fosse foram o cuidado e a responsabilidade.

Quando foi entregar o projecto final, a telha já terminada, como foi o momento?

Aproveito para lhe dizer que foi à terceira tentativa que ficou mesmo bem. Sem manchas, ou qualquer tipo de defeito que pudesse estragar a obra. Com tudo no sítio, estava pronta! Quando fui entregar a telha ocorreu um momento curioso, o D. Jorge passou a mão por cima com delicadeza e disse que queria que ela ficasse em Fátima até dia 12

E quanto à carta de agradecimento?

O Arcebispo entrou em contacto comigo para podermos conversar e disse que tinha uma coisa para mim. Quando lá cheguei foi um momento espectacular.

Nunca pensei que o Papa, neste caso o secretário de Estado do Vaticano, respondesse à minha carta. Penso que é daquelas situações que acontece devido a uma razão muito forte. Foi muito bom sentir este agradecimento. De seguida disse-me que gostava que eu ficasse com o original e que iria fazer uma cópia para a comunicação social, pois achava importante que as pessoas soubessem desta situação e deste contributo.

Projecto que une azulejo e fotografia Finalizado este projecto o que tem em mente para o Futuro?

Neste momento, estou com um projecto em vista que julgo ser bastante interessante. É um trabalho em conjunto com mais duas pessoas, o Sr. António Moreira e o Sr. Patrício Rodrigues. Não é só a Fátima que faz a exposição, somos os três. Estes dois senhores vão fotografando os pássaros no seu meio, a maior parte deles aqui na Praia do Faial, em Prado, enquanto estes voam, se alimentam, estão em grupo, o seu comportamento.

E a partir daí, o que faz?

Achei esse trabalho extremamente interessante e peguei nas fotos deles, com a devida autorização, para depois fazer uma reprodução em azulejo de cada situação e de cada espécie, das quais até já tenho um reportório com cerca de 30 diferentes.

O que mais a atrai neste

novo projecto?

Alguns pormenores de certas aves que passam por aqui pelo rio são bastante interessantes. Gosto muito da beleza destes seres.

Um outro aspecto muito importante para mim é a simplicidade deste local. É um sítio fantástico e que que dá azo a muitas ideias. Esta calma e esta simplicidade em apreciar

certos detalhes e pormenores que são invisíveis ao olho menos atento. É um sítio fantástico onde posso apreciar os pequenos (que são grandes, bem vistad as coisas) pormenores.

Existe mais algum projecto que tenha em vista ou que gostasse de realizar?

Uma outra ideia?

Sim. Mas ainda não está

totalmente alinhado. Gostava de fazer uma pequena colecção com os ímanes com imagens e locais do Concelho. Este Concelho tem paisagens lindíssimas, monumentos, igrejas e capelas. Até o pôr-do-sol aqui é único. Penso que poderia ser algo muito interessante.

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SOCIEDADE

OPINIÃO Tomada de Posse Órgãos Autárquicos do Concelho de Vila Verde para o quadriénio 2017-2021 Martinha Couto Soares

A cerimónia representou a efetiva assunção das funções dos eleitos para os órgãos locais, confiadas pelos vilaverdenses, através do seu voto em eleições livres.

Nas suas palavras o Presidente do Município, Dr. António Vilela, confessou-se honrado por poder continuar a trabalhar ao lado dos presidentes de junta e de todas as instituições do concelho, reconhecendo-lhe também o mérito pelo trabalho conjunto desenvolvido.

Sublinhou que é “fruto da ação da autarquia e graças a um trabalho coletivo, temos hoje um concelho desenvolvido e muito mais apelativo para os Vilaverdenses, para quem nos visita, para quem deseja construir aqui um projeto de vida e para quem quer concretizar novos projetos empresariais. Vila Verde é hoje um concelho, devidamente orientado e mobilizado para os desafios e para as crescentes oportunidades de quem quer estar na linha da frente na criação de todas as condições para fixar a população local, atrair mais residentes e potenciar a emergência de novos investimentos.”

Sublinhou que mesmo tendo orgulho no muito que foi já feito, ele quer continuar a fazer ainda mais e melhor em parceria com todos.

E mesmo sabendo que o grande motor de desenvolvimento económico e de promoção do emprego deve ser o Governo, o concelho tem de proporcionar aos seus munícipes condições de vida dignas a todos para que seja considerado um concelho próspero e que traz dignidade a todas as famílias, por isso tudo continuará a fazer para que o crescimento a nível local, para tal contribua.

Para a construção de um concelho não esquece a séria aposta na educação, na criatividade, no conhecimento e na inovação tecnológica.

E terminou dizendo: “O meu maior desejo é que as crianças e os jovens vilaverdenses, assim, como todos nós, nunca deixem de ter orgulho no seu concelho e se identifiquem com os valores e as tradições que enriquecem e diferenciam o nosso território.”

O trabalho continuou no dia seguinte às eleições. Basta estar atento às notícias para vermos o quanto diariamente é feito. O presidente eleito com todos para, juntos, conseguirmos continuar a “fazer Vila verde”.

Workshop sobre marmitas saudáveis O CLDS 3G Vila Verde convidou o projecto Animantes para realizar um workshop na Casa do Povo da Vila de Prado, em pleno Dia Mundial da Alimentação. Intitulado “Marmitas Saudáveis”, o workshop teve como objectivo não só a confecção de pratos saudáveis, mas, e principalmente, (re)criar um momento de convívio entre família. Segundo as Animantes, este workshop permite não só que se adquiram competências na arte de cozinhar, mas, sobretudo, que pais/ mães e filhos/as possam interagir na hora de preparar as refeições em casa. Entre aventais, toucas, pratos, ta-

lheres, frutas, e sorrisos, os mais novos, com a ajuda das suas mães, confeccionaram

algumas receitas saudáveis e divertiram-se em família e com os colegas. No final,

levaram as marmitas para casa.

Redacção

Oficina Intergeracional “A sopa no pote” Com o intuito de assinalar o Dia Mundial da Alimentação e, ao mesmo tempo, promover um convívio intergeracional, o CLDS juntou duas gerações: as crianças do Jardim de Infância das Telheirinhas e os/as idosos do Lar Santa Luzia.

“A sopa no pote” foi o tema desta oficina, que iniciou com uma canção criada pelas crianças e educadoras do jardim. Seguiu-se a explicação dos idosos, de como cozinhavam, no seu tempo, a sopa no pote. A actividade culminou com a construção de potes, utilizando pasta de papel para o efeito.

Ciclo de Sessões de Técnicas de Procura de Emprego na ATAHCA O CLDS-3G dinamizou um ciclo de sessões de Técnicas de Procura de Emprego, dirigido aos formandos finalistas dos cursos profissionais de Técnico Comercial e Técnico/Auxiliar de Saúde, da ATAHCA. Ao longo de três sessões, os formandos foram confrontados com diferentes temas associados a uma procura activa de emprego, tendo em vista a sua iminente integração no mercado de trabalho, nomeadamente Dinamização do Curriculum Vitae(CV), Cartas de Apresentação e Preparação para a Entrevista de Emprego.

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FREGUESIAS

«Trabalharemos sempre na área da cultura, trazendo a Vila Verde coisas que não costuma haver cá»

• Direcção da Bullire faz «balanço positivo» de mais uma edição do Rock no Espeto

Findo mais um Rock no Espeto, repleto de energia e com um cartaz muito convidativo, com nomes como Wave Flow, Plane Ticket, Paraguaii, Stone Dead, como cabeça de cartaz e ainda o DJ Pedro Ferreira, a 5ª edição deste Festival decorreu da «melhor forma» e com muitas pessoas a assistir, onde não faltou malta “a abanar o capacete”.

O “Rock no Espeto 2017”, organizado pela “Bullire”, uma Associação Cultural de Vila Verde, realizou-se nas imediações do Campo de Tiro de Vila Verde, perto do Estádio Cruz do Reguengo.

Vítor Santos, vice-presidente da Bullire, contou ao jornal “O Vilaverdense” alguns projectos que esta Associação tem para o futuro.

«Ainda para este ano temos programadas algumas actividades culturais, tais como a exposição de filmes (cinema). Esta iniciativa decorre na nossa sede durante o Inverno, onde passamos filmes diferentes, não tão conhecidos pelo público em geral. No plano mais “desportivo”, iremos ter as caminhadas de montanha», referiu Vítor Santos.

«Para o próximo ano temos o “Cooltural”, que intercala o “Rock no Espeto” e é um

evento que agrega todo o tipo de Artes num espaço só. Curtas-metragens, pintura, escultura e dança são alguns dos exemplos. Podemos chamar-lhe o nosso segundo maior projecto», acrescentou o vice-presidente da “Bullire.”

Vítor Santos afirmou ainda

que «trabalharemos sempre na área da cultura, trazendo a Vila Verde coisas que não costuma haver cá, mostrar um lado diferente». «É esse o nosso objectivo», vincou.

Pedro Nuno Sousa ovilaverdense@gmail.com

OPINIÃO Fátima, sempre foi, já é e será sempre mais (6) Salvador de Sousa, professor Continuando a ler a obra, abaixo referida, cada vez mais me convenço da grande religiosidade dos nossos antepassados. A morte de D. Fernando, em 22 de outubro de 1383, que abalou a nossa independência, avivou, ainda mais, a aliança dos portugueses à Virgem Santíssima. O Mestre de Avis, D. Nuno Álvares Pereira, todos os combatentes e o povo ajoelhavam-se antes e depois dos combates, pedindo e agradecendo a Deus e à Virgem a coragem e os feitos conseguidos. Logo, na batalha dos Atoleiros com os castelhanos, em 6 de abril de 1384, D. Nuno, fazia interiorizar nos seus homens duas grandes forças espirituais: Deus e Santa Maria. A sua espada saída do artista (alfageme) de Santarém, segundo a obra que estou a ler, continha uma frase bíblica “Excelsus super omnes gentes Dominus” – o Senhor está acima de todas as nações – continha, ainda, os nomes de Nuno e de Maria. A sua bandeira, dividida em quatro partes por uma Cruz, encerrava, em cada uma delas: Jesus Crucificado, tendo, como que a retratar o Monte do Calvário, duas figuras da Paixão de Cristo, a Virgem e S. João; Santa Maria com o Menino; S. Jorge e S. Tiago.

Na preparação da defesa de Lisboa, que foi cercada pelos castelhanos em finais de abril 1384 e que durou quatro meses, D. João preparou a sua estratégia, mas não se esqueceu de pedir a proteção de Deus e da Virgem. Fernão Lopes, na sua crónica, descreve uma visão (…) observada por homens que estavam a guardar as muralhas da cidade. Logo que a visão se apagou, acenderam-se enigmáticas luzes na ponta das lanças dos soldados que vigiavam as torres. «No dia 15 de agosto, à tarde, enquanto o povo estava na Sé para cantar a devota oração de Salve Regina…chegou um mensageiro com boas novas.» Foi confirmada a vitória com a retirada dos castelhanos.

Nuno Álvares Pereira, Condestável do Reino, foi nomeado por D. João, após a sua aclamação como Rei de Portugal em abril de 1385, como que a agradecer e honrá-lo pela sua entrega abnegada em defesa deste espaço lusitano. Entretanto, o Rei de Castela, em 8 de julho, entra na fronteira com um numeroso exército, ocupando o castelo de Celorico, avançando em direção ao litoral, chegando a Leiria no dia 12 de agosto de 1385. Os portugueses estavam em Ourém a preparar a sua defesa. D. Nuno Álvares Pereira e D. João I, passando com certeza por Fátima, deslocam-se para Porto de Mós onde, no dia seguinte (13 de agosto), nos espaços perto de Aljubarrota organizam a defesa, aguardando a chegada do exército castelhano. Enquanto isso, durante a madrugada do dia seguinte, “véspera de Santa Maria de Agosto”, ainda de noite, D. João ouve missa e faz as suas orações, confessou-se, comungou, colocou a medalha dos cruzados ao peito e exortou os seus homens a pedir a Deus e à Virgem a força e coragem para o combate que foi travado no final da tarde desse dia. Em pouco tempo os castelhanos foram derrotados e o Rei de Castela foge para Santarém.

Provavelmente, no dia da festa da Assunção de Maria, D. Nuno vitorioso vai agradecer a Santa Maria de Seiça, seu Condado de Ourém, pisando, com certeza mais uma vez, os espaços de Fátima. Continua a lutar pela consolidação da independência e na batalha de Valverde, no meio do furor do combate, D. Nuno é ferido, afastando-se do comando, sendo encontrado refugiado no meio de dois penedos ajoelhado a rezar. Foi avisado do perigo, mas ele respondeu: «Amigo, ainda não é tempo; aguardai um pouco e acabarei de orar.» A batalha foi vencida e diz-se que, por agradecimento, foi mandado construir o mosteiro do Carmo.

O dia 15 de agosto, Santa Maria de Agosto, era uma data enigmática para D. Nuno, Casou-se com D. Leonor de Alvim em 15 de agosto de 1376; travou a batalha de Aljubarrota em 14 de agosto de 1385; esteve em Ceuta em 15 de agosto 1415… Entregou-se no dia 15 de agosto de 1423, à oração e recolhimento, recebendo o hábito de donato no seu convento do Carmo (doado aos carmelitas), adotando o nome de Frei Nuno de Santa Maria, abdicando do título de Condestável e doando todos os seus bens. Foi considerado um grande estratega e génio militar português, aclamado por Camões, nos Lusíadas, “ ditosa Pátria que tal filho teve”. Nunca perdeu uma batalha ou um pequeno combate. Quis terminar a sua vida terrena numa cela na companhia apenas de um crucifixo e de uma imagem da Virgem da Assunção. Em 1431, despediu-se do mundo, comungando na Quinta-Feira Santa (Instituição da Eucaristia), na Sexta-Feira Santa adoeceu e no dia 1 de abril, dia de Páscoa, terminou a sua batalha na terra, ganhando a vitória eterna.

D. João I faleceu no dia 14 de agosto de de 1433, precisamente quando se comemorava o 48º aniversário da Batalha de Aljubarrota. São datas, ao longo da história, que nos fazem refletir.

Principal fonte destas crónicas: “Fátima Altar do Mundo”, 3 volumes, sob a direção literária do Dr. João Ameal da Academia Portuguesa da História; direção artística de Luís Reis Santos, historiador de arte e diretor do Museu Machado de Castro, Coimbra; realização e propriedade de Augusto Dias Arnaut e Gabriel Ferreira Marques, editada pela Ocidental Editora, Porto, em 1953.

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SOCIEDADE

«O brinquedo só é verdadeiramente brinquedo quando é brincado»

• Casa do Conhecimento de Vila Verde acolheu I Congresso do Brinquedo Português A Casa do Conhecimento de Vila Verde acolheu o I Congresso de Brinquedo Português, organizado pelo Museu dos Biscainhos, a Casa do Conhecimento e o ADOL, Centro Interpretativo do Brinquedo, contando com colaboração do Município de Vila Verde e da Universidade do Minho, local onde se deu início ao Congresso.

Nas palavras de José Ismael Graça, Director da Casa do Conhecimento, «o Congresso teve uma boa adesão», acrescentando que «o brinquedo tem tudo a ver com a Casa do Conhecimento. Brincar, ou seja, o acto lúdico, é um acto de aprendizagem.

Nesse sentido, a aprendizagem e o conhecimento são temáticas que a nós nos dizem muito. Aqui, na Casa do Conhecimento, cruzamos as duas vertentes, a questão do brincar e do construir».

Alberto Nídio Silva, Director da Casa da Brincadeira, apontou que «este Congresso nasceu da constatação de que o brinquedo português não é muito valorizado e muito menos estudado e, paradoxalmente, tem uma grande dimensão, merecendo, por isso, ser estudado e divulgado».

Acerca do congresso, Nídio Silva afirma que este «correspondeu às expectativas». «Passaram por aqui conferencistas e comunicações de várias áreas disciplinares, que trouxeram diferentes olhares sobre o brinquedo: o brinquedo enquanto objecto e o brinquedo de brincar. O

Pedro Nuno Sousa ovilaverdense@gmail.com

brinquedo só é verdadeiramente brinquedo quando é brincado, se assim não for não passa de um objecto de adorno», disse o Director da Casa da Brincadeira, sublinhando que o «Brinquedo é aquilo que uma criança quer e aquilo com que uma criança brinca, pode ser uma coisa sofisticada como pode ser um pau ou uma pedra ou até gestos que uma criança faz, porque na imaginação dela está sempre a “ser” qualquer coisa».

Teresa Almeida d’Eça, museóloga do Museu dos Biscainhos, considera esta iniciativa «da maior importância para Portugal, porque infelizmente até hoje nunca se fez nada neste sentido». «O congresso reúne especialistas de variados quadrantes, de todo o território, assim como alguns contributos de outros países, envolvendo os centros académicos, investigadores, museólogos, arqueólogos, arquitectos, especialistas em esculturas da infância e educação pela Arte», disse a museóloga realçando a importância deste evento.

Casa da Brincadeira Para Nídio Silva, a ligação que existe entre este Congresso e a Casa da Brincadeira «é muito profunda», face àquilo que é o projecto para essa instituição.

«A Casa da Brincadeira é um projecto que pretende fazer o casamento entre o brinquedo e o brincar. É um espaço onde estão guardados brinquedos e, sobretudo, onde as crianças são confrontadas com o brincar e com as brin-

cadeiras. A cultura lúdica é a expressão primordial das culturas da infância.

Sempre teve esse sentido de introduzir a criança no mundo real. Normalmente, a criança brinca com

carrinhos, por exemplo, com coisas que fazem parte da realidade e da vida, pequenos elementos que ela associa. Isso é uma introdução ao mundo real. Esta ligação entre o tradicional

e o passado para os dias de hoje é fundamental, é algo que acrescentaremos ao cardápio lúdico da criança.

Pelo menos a prática tem-nos dito que isso funciona bem. A criança de hoje, da

era digital, quando confrontada com as brincadeiras tradicionais, adora na mesma brincar», concluiu o Director da Casa da Brincadeira.

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SOCIEDADE

OPINIÃO Manta de retalhos X Luís Sousa - Médico I – Quando o exemplo vem do futebol: Circulou hoje uma notícia que o Sporting Clube de Braga vai ser penalizado pela UEFA com a obrigatoriedade de fechar uma das bancadas do estádio para a colocação de uma tarja a promover a diversidade. Isto tudo pelo comportamento racista de alguns dos adeptos durante o jogo com o Lugodorets a contar para a Liga Europa. Infelizmente, aqui e ali, em todos os clubes, há sempre um conjunto de energúmenos que vão estragando o bom ambiente que se deveria viver num estádio de futebol. É também verdade que uma andorinha não faz a primavera, mas também é verdade que esta punição serve de exemplo e, acima de tudo, serve de mensagem a todos aqueles que vivem o futebol de forma positiva.

II – A obesidade previne-se também nas escolas: Cada vez mais as perguntas “O que devemos comer?” ou “Quanto devemos comer?” assolam as mentes do povo português. Na realidade, a obesidade em Portugal é um problema que afeta 60% da população, facto que nos permite referi-la como um flagelo ao qual se tem forçosamente que colocar um travão.

Fiquei embasbacado quando há dias percebi, no contexto de uma consulta, que na escola do filho de uma utente, a merenda da manhã era composta por leite achocolatado e um pão com creme de chocolate de uma marca conhecida da nossa praça. Se fosse no meu tempo de estudante, não me admirava nada, pois lembro-me bem das máquinas que disponibilizavam chocolates e outras bombas calóricas que mais não faziam do que engordar crianças e que, espero, tenham sido erradicadas da escola pública.

Claro que não quero encarar este problema nacional como algo que surge em consequência do que se faz (ou não faz) nas nossas escolas porque esse é apenas um dos muitos pontos onde é importante tomar medidas. Urge, de facto, tomar medidas. Primeiro, cada um de nós tem uma responsabilidade individual. Depois considero que é importante uma atuação em todas as vertentes da sociedade, juntando sinergias das autoridades e profissionais de saúde, das escolas e os professores, poder local, entre outros agentes da comunidade com vista à mudança de mentalidade e ao incentivo e adoção de comportamentos saudáveis.

III – Alterações climáticas: Quando andava na escola primária lembro-me de escrever, todos os anos, por esta altura, uma composição sobre o outono.

Escrevia eu, na altura, e todos os anos, mais ou menos as mesmas coisas: Falava do frio do outono, das folhas que mudavam de cor e tombavam sobre os passeios molhados da chuva da época. Escrevia assim todos os anos, porque todos os anos as coisas eram mais ou menos da mesma maneira. Hoje, infelizmente, cada vez mais acho que deixamos de ter as quatro estações. O outono não existe e a primavera vamos ver se a temos. Passamos do Verão ao Inverno de uma semana para a outra com a mesma facilidade que trocamos as sandálias pelas botas de chuva. Na mesma semana, tanto acendemos uma lareira como a seguir estamos a premir o botão do ar condicionado. E assim vamos andando, com condições meteorológicas extremas, com picos de frio e picos de calor e muito pouco de temperatura amena. Começa a ser comum ver termómetros nos 32ºC em pleno outubro, que entretanto já não sei se é um dos primeiros meses de outono ou um dos últimos do verão. Pergunto-me, por onde vai este clima?

Presidente da Câmara visita o Centro de Actividades Ocupacionais de Vila Verde da APPACDM

O Presidente da Câmara Municipal, António Vilela, visitou o Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) de Vila Verde da APPACDM de Braga. A primeira visita oficial deste novo mandato à frente dos destinos do município de Vila Verde, pretende dar enfase ao forte pendor social que caracterizará este novo executivo.

António Vilela pretendeu, com esta visita ao CAO de Vila Verde da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Braga, demonstrar o seu reconhecimento pelo «excelente trabalho» que este Centro tem vindo a desenvolver no apoio às pessoas

com deficiência.

«Os múltiplos projectos abraçados com inegável sucesso pelo CAO de Vila Verde representam uma enorme mais-valia para todos os utentes e respectivas famílias e acrescentam também valor a um concelho inclusivo que coloca a coesão social no topo das suas prioridades», referiu o autarca.

António Vilela, que aproveitou também a visita para felicitar a nova Directora do CAO de Vila Verde, Joana Pinto, «e para lhe desejar os maiores sucessos no importante desafio que tem pela frente», referiu que «o Município de Vila Verde coloca sempre as pessoas em primeiro lugar e pretende

continuar a desenvolver políticas activas de consolidação da coesão social, desenvolvendo todos os esforços possíveis para contribuir para que os Vilaverdenses vivam com a maior dignidade e com todo o afecto possível».

O edil relevou a sua «profunda admiração pelo trabalho ímpar que é diariamente realizado no CAO de Vila Verde, nomeadamente as diferentes iniciativas e actividades que promovem o bem-estar dos seus utentes, estimulam as suas capacidades e concorrem para que se sintam valorizados, felizes e realizados».

António Vilela considera que «as instituições sociais concelhias patenteiam um

dinamismo digno do maior relevo, realizando um trabalho notável em favor do bem comum» e aduz que «a vertente social irá continuar a ter um lugar de elevado e muito merecido destaque na acção da Câmara de Vila Verde, neste novo mandato que agora se inicia, apostando no reforço do trabalho de estreita cooperação com as instituições para que sejam sempre encontradas as melhores respostas possíveis para a construção de um Concelho coeso e solidário».

Redação ovilaverdense@gmail.com

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EDUCAÇÃO

EPATV cria Academia de Antigos Estudantes Acaba de ser criada a Academia de Antigos Estudantes da EPATV, uma iniciativa que pretende concorrer para a missão da EPATV, nomeadamente contribuir para a realização pessoal dos jovens, proporcionando, designadamente, a preparação para a vida activa; criar mecanismos de aproximação entre a escola e o mundo do trabalho, nomeadamente, a planificação, realização e avaliação de estágios; oferecer uma formação integral e inte-

grada dos jovens, qualificando-os para o exercício profissional e para o prosseguimento de estudos; prestar serviços educativos à comunidade na base de uma troca e enriquecimento mútuos e contribuir para o desenvolvimento social, económico e cultural da comunidade.

Neste sentido, a escola desafiou um grupo de antigos alunos que, perante o repto apresentado, se mostraram disponíveis para dinamizar um conjunto de actividades,

que pretendam trazer mais antigos estudantes para a escola, passando a mensagem de que a «Aprendizagem é um processo que se faz ao longo da vida e que uma aproximação permanente à escola poderá trazer benefícios para todos, num estreitamento de laços, redes e parcerias, essenciais nos dias de hoje para a nossa vivência enquanto cidadãos de pleno direito», refere fonte da escola Foi, assim, criada formalmente a Comissão instala-

dora da Academia de Antigos Estudantes da EPATV (AAEPATV), a fim de executar as tarefas conducentes à criação desta academia, com membros de diferentes áreas de formação inicial e com competências e experiências sociais relevantes para este efeito: Filipe Lopes, finalista em 2003; Paulo Fernandes, finalista em 2004; Zélia Lopes, finalista em 2003. A esta Academia pode juntar-se qualquer pessoa que tenha sido estudante na EPATV, desde

a sua criação. Os presentes formalizaram o momento de forma simbólica, através da assinatura de um docu-

mento de compromisso entre e que marca o arranque desta iniciativa.

EPATV comemora o Dia da Alimentação e da Obesidade No âmbito da comemoração do Dia da Alimentação e da Obesidade, a Escola Profissional Amar Terra Verde, mais especificamente os Grupos Eco-Escolas, Restauração, Saúde e SPO organizaram um conjunto de actividades destinadas à comunidade escolar. Esta iniciativa teve como objectivo informar os alunos sobre questões relacionadas com o Consumo, promovendo o debate e discussão para decisões mais conscientes, responsáveis e sustentáveis aos desafios impostos pela sociedade.

Nesta lógica, realizou-se uma palestra subordinada ao tema “De olho no rótulo (pela sua saúde!)”, destinada aos alunos que frequentam o 1º ano, em que as Consumers.TALKS sensibilizaram os jovens consumidores para as questões relaciona-

das com a alimentação, nomeadamente a melhor forma de interpretar os rótulos dos produtos alimentares, identificar os valores diários de consumo de nutrientes, compreender o significado de produtos magros e light, entre outros aspectos.

Durante a tarde, teve lugar outra palestra, desta vez para o 2º ano, com uma nutricionista que abordou o tema Alimentação e Obesidade, dinamizada por Cristiana Araújo. Durante todo o dia, para demonstrar como se pode ter refeições saudáveis e bastante prazíveis, no bar e na cantina da escola foram servidas iguarias saudáveis, preparadas pelos alunos dos cursos de Cozinha/Pastelaria, de Pastelaria/Padaria e Restaurante/Bar. No âmbito de uma Prova de Aptidão Profissional,

um grupo de alunos do 3º ano do Curso Técnico de Auxiliar de Saúde realizou a medição do IMC (Índice de Massa Corporal), com o objectivo de diagnosticar a realidade da comunidade escolar e sensibilizou os alunos colocando ao longo das escadas indicadores graduais do número de calorias que se vão perdendo em cada degrau.

A título de exemplo, foram confeccionados diversos tipos de pão, das mais variadas cores: pão de alfarroba (castanho), pão de beterraba (vermelho) e pão de espirulina (azul). A Espirulina é uma microalga azul extremamente rica em proteínas que contém cerca de 85% a 95% de proteína digerível (20 vezes o valor da soja e 200 vezes o da carne de vaca) e ausência de gorduras ou hidratos de carbono.

A ementa do almoço foi buffet de saladas ou creme de legumes, robalo com courgette recheada e batata grelhada ou bulgur com legumes e bife de perú, frutas laminadas ou gelatinas. Esta ementa primava pela varie-

dade de legumes e pela variedade de cores. O bulgur é obtido a partir dos grãos de trigo. Quando começam a germinar, os grãos de trigo são pré-cozidos, secos e partidos, para posterior uso na alimentação humana.

Esta preparação antiga de trigo continua a ser bastante consumida na África do Norte e no Médio Oriente.

Redacção

Centro Qualifica da EPATV recebeu visita de Centro Qualifica realiza júri de Certificação Profissional na área educação e formação de acompanhamento da ANQEP e DGEST No âmbito das suas atribuições de gestão, coordenação e monitorização da rede de Centros Qualifica da Região/NUT II Norte, a equipa de acompanhamento realizou uma visita/reunião ao Centro Qualifica da EPATV. Regina Almeida, em representação da ANQEP, Carla Sampaio e Carla Tavares, em representação da DGEST, reuniram com a equipa técnico-pedagógica do Centro Qualifica, nomeadamente a sua coordenadora, Rosa Vieira, for-

madores e técnicos.

O encontro teve a duração aproximada de duas horas, e discutiram-se, conjuntamente, estratégias que levam ao cumprimento das metas propostas pelo Centro Qualifica da EPATV, nomeadamente no que diz respeito às dinâmicas de actuação no território e ao estabelecimento/reforço de parcerias/protocolos.

Entre os obstáculos identificados regista-se o atraso no financiamento e a necessidade de uma rede de

colaboração mais estruturada que possa fomentar o trabalho de parceria em benefício da prossecução dos pilares da aprendizagem ao longo da vida.

O Centro Qualifica da EPATV que no ano de 2016 consegui a concretização de todos os objectivos, encontra-se no momento a 91% de execução das metas traçadas para o ano de 2017.

Trabalho Social e Orientação

O Centro Qualifica da EPATV desenvolveu um júri de certificação profissional com as colaboradoras da Casa do Povo de Ribeira do Neiva. Neste âmbito, 9 colaboradoras obtiveram a qualificação profissional de Agente em Geriatria e 4 em Assistente Familiar e Apoio à Comunidade. As provas decorreram nas instalações da Casa do Povo de Ribeira do Neiva, sendo as competências profissionais das

formandas avaliadas através de simulação prática.

No júri esteve presente um representante do sindicato, FNE – Federação Nacional de Educação, um representante do Centro Social e Paroquial de Lago, Centro Social e Paroquial de Souto e ainda 2 formadores da área técnica em avaliação, da EPATV. Estas formandas deram mais um passo para a sua qualificação profissional e aprendizagem ao

longo da vida. A entidade patronal, Casa do Povo de Ribeira do Neiva, apoiou este processo de certificação de competências enfatizando o valor que estas iniciativas têm ao nível da auto-estima das colaboradoras e consequentemente na eficácia dos serviços prestados.

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SOCIEDADE

Engomadoria ‘low-cost’ emprega jovens carenciadas em Prado • Abriu em Setembro e funciona no Centro Comunitário da Cruz Vermelha Chama-se ‘Ferrinho’, é uma engomadaria de baixo custo (‘low-cost’) e emprega, em Prado, três jovens mulheres desempregadas, duas delas jovens carenciadas que não concluíram o 12.º ano e estavam sem trabalho.

A empresa de inserção, que arrancou em setembro no Centro Comunitário da Cruz Vermelha Portuguesa, integra-se no Projeto Ciga Giro E6G, financiado pelo Programa Escolhas do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o qual garante o pagamento dos ordenados durante cinco meses.

“Todos os dias nos trazem roupa para passar a ferro e funciona em pleno”, afirma Raul Maia, coordenador da iniciativa.

Um cesto de 20 peças custa cinco euros, um de 50 vale 10 e um de 100 peças fica por 20.

O objetivo é o de promover competências de autonomia e encontrar uma saída profissional. “Ao fim de cinco meses, avaliaremos a viabilidade do projeto, que segue em frente, desde que as receitas garantam, pelo menos ,um dos salários das duas trabalhadoras”, explicou.

O ‘Ferrinho’ foi um dos vencedores do concurso de ideias para jovens, ‘Mudar – Muda o Teu Mundo’.

O projeto Ciga Giro da CVP quer “contribuir para a integração das minorias étnicas”.

Luís Moreira ovilaverdense@gmail.com

Cruz Vermelha de Prado em projecto de luta pela inclusão escolar • Vereadora Júlia Fernandes revelou num jantar de solidariedade «Está de parabéns, porque tem excelentes projectos de apoio à comunidade da Vila de Prado». Foi em tom de agradecimento que a vereadora da Açcão Social do Município de Vila Verde se referiu à equipa que labuta no Centro Comunitário da Cruz Vermelha local. No final de um jantar de solidariedade, que agregou algumas dezenas de amigos da instituição, a autarca enalteceu os projectos da Cruz Vermelha local, exemplificando com o do «Ferrinho» – uma empresa de inserção recentemente lançada – e outros, de intervenção no terreno, dirigidos aos que “mais precisam”.

Prometendo todo o apoio possível da Câmara, Júlia Fernandes lembrou que o Centro Comunitário de Prado está, também, envolvido numa iniciativa de combate ao insucesso escolar, promovida pelo Município, projeto que tem apoios comunitários e envolve várias escolas de Vila Verde.

O repasto foi confeccionado pela Escola Profissional Amar Terra Verde com orientação gastronómico-carinhosa do chef Vinagre

e serviço de alunos e alunas, alguns deles originários de Moçambique. E foi aquecido pela música do brasileiro Marcelo Guapa.

O Presidente da Cruz Ver-

melha de Braga, Armando Osório, afinou pelo mesmo diapasão, o de que o Centro Comunitário faz um excelente trabalho na área social, em várias áreas, actuando em

sintonia com a sede distrital, uma das maiores do país.

Luís Moreira ovilaverdense@gmail.com

Centro Comunitário de Prado recebe Curso de Iniciação à Fotografia

O Centro Comunitário de Prado da Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa vai receber, a partir do dia 4 de Novembro, um Curso de Iniciação à Fotografia, promovido pelo projecto “Ciga Giro”. Trata-se de um curso de 24 horas, que decorrerá aos sábados,

entre as 9h00 e as 13h00.

As sessões serão orientadas pelo fotógrafo bracarense Daniel Camacho, habitual formador na Velha-a-Branca, em Braga. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo telefone 253 921 823 ou pelo e-mail cigagiro. e6g@gmail.com.

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DESPORTO

Ouro para três taekwondistas do GD Prado em Pontevedra

António Valdemar ovilaverdense@gmail.com

CURIOSIDADES DA LÍNGUA PORTUGUESA Chamadas de atenção. Aplicação da letra g ou da letra j Incorreto Correto

Guardei este alforje.

Guardei este alforge. (saco fechado nas extremidades, aberto no centro, formando dois)

Esta arma foi fei- Esta arma foi feita e agora polida ta e agora polida por um alfageme. (o que fabrica por um alfajeme. ou pule armas) Parece um anginho!

Parece um anjinho!

A genjiva está inflamada.

A gengiva está inflamada.

O jesso causaO gesso causa-me desconforto.

-me desconforto.

Este monte tem muita jiesta.

Este monte tem muita giesta.

Este jinete é muito bonito!

Este ginete (cavalo pequeno e esbelto ou cavaleiro que o monta) é muito bonito!

Esta jinja é sabo- Esta ginja ( fruto da ginjeira semerosa! lhante à cereja…) é saborosa!

Que ultrapassajem perigosa!

Que ultrapassagem perigosa!

Fez um tregeito engraçado!

Fez um trejeito! (gesto, macaquice engraçada)

Aquele jovem grangeou muita simpatia, proveito.

Aquele jovem granjeou (atrair, conquistar com esforço próprio…) muita simpatia… proveito.

Salvador de Sousa, professor Consultas: gramáticas, prontuários e outras fontes.

Os taekwondistas do clube de taekwondo do GD Prado Guilherme Pacheco em Benjamins (-26Kg), Tiago Alves em Juniores (-73Kg) e Francisco Correia em Cadetes (-65Kg), conquistaram três medalhas de ouro no Open Internacional de Pontevedra. Tiago Dias em Juniores (-68Kg) e Lourenço Silva em Infantis (-44Kg) arrecadaram medalhas de bronze.

No que diz respeito ao campeonato B, ou seja, uma divisão mais secundária da competição, a atleta sénior Micaela Gomes alcançou a medalha de prata na categoria de -62Kgs femininos e Tiago Antunes, na estreia em competições internacionais, ficou no terceiro lugar, em Cadetes (-53Kgs).

Estes resultados permitiram ao taekwondo do GD Prado alcançar um resultado inédito em competições internacionais, pois venceu três das categorias disputadas neste Open Internacional, que se disputou no dia 27 e 28 de Outubro, em Espanha.

Para além disso, todos os atletas do clube pradense saíram medalhados nesta competição, um feito único do clube em provas internacionais, cotando-se

ASSINATURAS COMERCIAIS

como um dos melhores clubes portugueses nesta

prova, que contou com 24 clubes portugueses e mais

de 1500 atletas provenientes de seis países.

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SOCIEDADE

Vila Verde comemorou Dia Municipal para a Igualdade de Género

Redação ovilaverdense@gmail.com

A piloto de ralis Joana Barbosa e Mário Ferreira, que presta apoio aos utentes do Centro Social Vale do Homem/Lar das Termas, participaram numa tertúlia integrada nas comemorações do Dia Municipal para a Igualdade de Género. O Município de Vila Verde apresentou ao Agrupamento de Escolas de Prado o desafio lançado pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género para assinalar o Dia Municipal para a Igualdade, que resultou numa tertúlia promovida pelo Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família.

Sob moderação de Tatiana Mendes (UMAR) e Alexandrina Cerqueira (Câmara de Vila Verde), os dois convidados abordaram a temática do dia, responderam às questões dos alunos, dando o seu testemunho de vida e de como lutaram pela sua realização

pessoal e profissional. «A mensagem a reter é que a igualdade é possível, que é um desafio de todos e cabe-nos a nós, todos, olhar para o Mundo, demonstrando a estas crianças e jovens que são capazes de concretizar as suas aspirações e que quem os rodeia deve permitir que exerçam esse direito de escolha», diz a organização. É que, «apesar dos muitos e variados esforços para a eliminação das desigualdades de oportunidades entre homens e mulheres, continuam a persistir estereótipos de que existem profissões mais talhadas para homens e para mulheres».

Nesta sessão, participaram cerca de 85 alunos (do 4ºano do CE de Prado e de uma turma do 6ºano) e 12 adultos, entre professores e técnicos especializados, da Escola e do CLDS 3G de Vila Verde.

400 anos... e mais alguns. Quantos já não passaram na Ponte de Prado?

Pedro Nuno Sousa ovilaverdense@gmail.com

A ponte filipina de Prado, localizada sobre o Rio Cávado, que faz a ligação entre as Freguesias da Vila de Prado e de Merelim São Paio, do concelho de Braga, assinala no presente ano 400 anos de existência.

Este importante elemento de ligação, erigido em 1617 durante o reinado de Filipe I em Portugal (II em Espanha), permitiu estabelecer um contacto mais próximo entre as populações de ambas as margens dos rios, facilitando as transacções entre ambas.

Projectada pelo arquitecto António de Castro, a travessia foi muitas vezes assolada pelas cheias do Rio Cávado, mas ainda se mantém como uma importante via de comunicação desta zona do

Concelho.

Construída em estilo Românico, esta ponte é considerada desde 1910, ano de Implantação da República, um Monumento Nacional.

UMA PONTE COM AINDA MAIS HISTÓRIA A construção inicial da Ponte de Prado remonta ao período romano, tendo em conta os vários vestígios já encontrados que são indicadores de presença romana, como por exemplo, um marco miliário do tempo de Augusto, encontrado bem próximo da ponte. Esta passagem permitia o contacto de Bracara Augusta com os vários territórios do Noroeste, estando implementada na via que ligava Braga a Ponte de Lima (Via XIX).

IDADE MÉDIA A utilização dos caminhos romanos continuou a ser uma realidade nesta época, sendo que a Ponte de Prado terá sofrido a sua primeira alteração por volta do século XIII, época em que se começa a desenvolver e a crescer um pequeno povoado em torno de Prado, chegando a este ser atribuído foral em 1260, numa altura em que se procedeu a uma reorganização administrativa do território.

MAIS TARDE… Por volta de 1510, uma cheia do Rio Cávado destruiu a Ponte de Prado quase na sua totalidade, tendo-se procedido a uma reconstrução da mesma.

Esta não terá sido realizada com grande qualidade, algo que motivou, um século mais tarde, mais concretamente no ano de 1617, com um projecto de António de Castro, a reconstrução desta ponte, revelando o aspecto que hoje tem. À ESPERA DE RECONVERSÃO Num contexto mais recente, a necessidade de restauro desta ponte torna-se cada vez mais necessário e em 1963 e 1976, através de várias ameaças iminentes de ruína, tendo por base o abundante tráfego rodoviário, a Junta Autónoma de Estradas realizou trabalhos de consolidação e de substituição dos pavimentos.

Recentemente, o Institu-

to de Estradas de Portugal executou a limpeza dos pilares. Na actualidade, a ponte permanece aberta

ao trânsito de ligeiros, mas aguarda ainda a definição de um projecto integral de conversão.

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SOCIEDADE

Câmara assume programa “Seniores Activos” • Autarquia nega existência de dívida à EPATV A Câmara de Vila Verde assumiu a tutela do programa “Seniores Activos” desde o dia 7 de Outubro, depois de ter denunciado o protocolo com a Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV). A vereadora Júlia Fernandes explicou que, neste momento, «a Câmara aluga o espaço à EPATV» para executar o programa, «que é coordenado pelo Município».

«Este programa deveria ter iniciado, como é habitual, no início do mês de Setembro, mas por razões que nos ultrapassam, tal não aconteceu, acabando por resultar num prejuízo para estas pessoas que tanto deram ao nosso Concelho e merecem todo o nosso respeito e consideração», explicou.

Segundo a autarca, «o protocolo estabelecido com a EPATV não foi cumprido, tendo sido invocadas razões de natureza financeira que nada têm a ver com o mesmo, já que as verbas referentes ao programa encontravam-se, à data, inte-

gralmente pagas pelo Município».

Júlia Fernandes acrescentou que a Câmara de Vila Verde «compromete-se a entregar no início de cada aula» a listagem dos participantes, «de forma a nada possa impedir a frequência habitual das aulas de hidroginástica» por parte dos seniores.

Recorde-se que, a meio deste mês, tal como “O Vilaverdense” noticiou, um grupo de utentes sénior ficou à porta do Complexo de Lazer de Vila Verde, não participando nas actividades do programa por lhes ter sido pedido que indicassem o nome e a freguesia de onde são.

De acordo com Júlia Fernandes, a autarquia entendeu «não haver necessidade» do envio da listagem, «dado que o programa está a ser gerido pelo Município, que organiza todo o processo e que conta com o acompanhamento dos professores afectos ao mesmo».

Os utentes do programa “Seniores Activos” ficaram à porta do Complexo de Lazer de Vila Verde, não participando nas actividades do programa por lhes ter sido pedido que indicassem o nome e a Freguesia de onde são.

Ao jornal “O Vilaverdense”, um dos elementos do grupo disse que fariam, no dia 16 de Outubro, a primeira aula deste novo ano, depois do período de férias.

«Ao chegarmos, foi-nos dito que só poderíamos entrar se déssemos o nome e a freguesia de onde somos. Mas para quê? Para depois ser pago? Nunca nos pediram nada», explicou.

Segundo aquele utilizador, este é um programa «muito importante» para os seniores, quer pela actividade física, quer pelo convívio.

«Houve aqui alguma falha,

não sabemos de quem, que esperamos que seja resolvida. O que nos interessa é podermos fazer as nossas aulas», vincou.

DÍVIDA NEGADA

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

A vereadora da Educação, Cultura e Acção Social da Câmara de Vila Verde assegura que «o Município

cumpriu integralmente» as suas obrigações financeiras no âmbito do programa, não existindo dívidas por saldar.

João Luís Nogueira dissera que o programa “Seniores Activo” esteve parado em Setembro, num mês em que a EPATV «tentou chegar

a acordo» com a Câmara, para que «a autarquia reconhecesse a dívida de conta corrente» que alegadamente tem com a escola.

Sem saber o nome e a Freguesia dos utentes, acrescenta João Luís Nogueira, «não entrará ninguém» no Complexo de Lazer de Vila

Verde nem nas piscinas de Prado.

De acordo com o responsável, nos anos anteriores as Juntas de Freguesias en-

viavam uma listagem com o nome dos participantes, algo que não terá acontecido este ano.

«Apesar de as Juntas não

nos terem informado, nós estávamos preparados para receber os seniores», frisa.

Utentes dos “Seniores Activos” ficaram à porta do Complexo de Lazer EPATV FALA EM NORMAS DE SEGURANÇA O Director-Geral da Escola Profissional Amar Terra Verde, concessionária do Complexo de Lazer, explica que «a única coisa que foi pedida» a cada um dos participantes foi que «indicassem o nome e a Freguesia de onde são».

«Estamos a falar das mais elementares normas de segurança, porque nós precisamos de saber quem está no espaço. Não podem ser anónimos. Não pedimos dinheiro a ninguém nem dissemos que tinham que assinar alguma coisa para poder entrar», assegura.

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SOCIEDADE

Fraternidade da Divina Providência quer beatificação de irmã soutelense

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

• Câmara já mostrou disponibilidade para ajudar a custear o processo A Fraternidade Franciscana da Divina Providência homenageou a irmã Ana de Jesus Faria de Amorim, nascida em Soutelo, descerrando uma placa evocativa e apontando à sua beatificação.

Segundo a Superiora Geral da Fraternidade Franciscana da Divina Providência, Maria da Luz Henriques, a Fraternidade está a avaliar a possibilidade de poder avançar com o processo de pedido de beatificação, embora se trate de algo com muitos custos. «Ana de Jesus Faria de Amorim fez muito pelo Mundo e enobrece o povo

de Soutelo. Era alguém que tinha uma grande misericórdia para com os pobres», frisou.

Presente na iniciativa, o Presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, disse que a autarquia apoiará a Fraternidade da Divina Providência com vista à beatificação de Ana de Jesus Amorim. «Seria um reconhecimento muito importante para Soutelo e para Vila Verde, porque falamos de alguém reconhecido internacionalmente. É uma embaixadora do nosso Concelho», apontou.

Nesta homenagem, «simples mas com grande significado» para a Fraternidade, foi descerrada uma lápide na facha-

da da casa onde nasceu Ana de Jesus Faria de Amorim. A Fraternidade entregou ainda um retrato da irmã aos ac-

tuais proprietários da casa, Manuel e Rosa Peixoto.

A homenagem integra-se nas comemorações do 75º

aniversário do Abrigo da Divina Providência, que a irmã soutelense inaugurou em Fátima, em 1956.

CIM-Cávado com Vilela a “vice” e Ricardo Rio a presidente

Fernando Gualtieri ovilaverdense@gmail.com

O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, foi reeleito para a presidência do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Cávado. O edil de Vila Verde, António Vilela, continua como “vice”.

No novo Conselho Intermunicipal, a novidade é Manuel Tibo, que substitui Joaquim Cracel enquanto presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro.

De resto, além de Rio (Braga) e Vilela (Vila Verde), mantêm-se Miguel Costa Gomes (Barcelos) e Benjamim Pereira (Esposende).

A nova Direcção, eleita por unanimidade, mantém a composição do anterior mandato, com o presidente Ricar-

do Rio a ser acompanhado pelos “vices” António Vilela e Miguel Costa Gomes.

Este foi o quarto acto eleitoral para os órgãos desta estrutura administrativa, criada no âmbito da lei 45/2008 e regida actualmente pela Lei 75/2013 de 12 de Setembro, a qual definiu o novo estatuto das entidades intermunicipais.

ASSEMBLEIA De acordo com a nova legislação, são órgãos da Comunidade Intermunicipal do Cávado a Assembleia Intermunicipal do Cávado, o Conselho Intermunicipal do Cávado, o Secretariado Executivo Intermunicipal e o Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermu-

nicipal.

O Conselho Intermunicipal agora eleito é composto pelos presidentes destes seis Municípios e a Assembleia Intermunicipal é constituída por membros directamente eleitos em cada uma das seis Assembleias Municipais, de forma proporcional, consoante o número de eleitores de cada Município.

Serão 30 os deputados que constituirão a Assembleia Intermunicipal do Cávado: Braga (8), Barcelos (8), Amares (4), Esposende (4) Vila Verde (4) e Terras de Bouro (2).

O acto eleitoral para a composição deste órgão deverá ocorrer nas Assembleias Municipais de cada concelho, até ao final deste ano.

Vila Verde representa Cávado na Comissão de Acompanhamento do Norte 2020 No âmbito da distribuição de competências na CIM-Cávado, Vila Verde assume um dos papéis mais relevantes. Vai representar a NUT-Cávado na Comissão de Acompanhamen-

to do Norte 2020. De resto, assumirá ainda a representação dos municípios do Cávado no Minho Inovação e no Conselho Consultivo Local do Centro de Emprego e Formação

Profissional.

Por fim, o município de Vila Verde vai representar a Comunidade Intermunicipal do Cávado no Conselho Fiscal da Agência de Energia do Cávado.

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SOCIEDADE

Candidaturas para atribuição de bolsas de estudo a alunos do Concelho que frequentam o ensino superior No âmbito da política educacional e social prosseguida pelo Município de Vila Verde, «através da qual a educação, a ciência e a cultura se têm afirmado como vectores estratégicos para o seu desenvolvimento integrado»,

a Câmara Municipal aceita candidaturas para atribuição de Bolsa de Estudo, aos alunos do Concelho que frequentam estabelecimentos do ensino superior, até às 16h30 do próximo dia 15 de Novembro de 2017.

A atribuição de bolsas de estudo constitui um meio de incentivar a frequência de cursos superiores, promovendo-se, deste modo, a melhoria da qualificação profissional dos jovens do Município, dotando-o de

quadros técnicos, suporte humano indispensável ao desenvolvimento socioeconómico e cultural do meio local.

«Pretende-se assim apoiar os jovens do Concelho no sentido de que este apostem

no aprofundamento da sua formação e se preparem para os desafios de uma sociedade em que o conhecimento é cada vez mais determinante.

A atribuição de bolsas de estudo é um importante instrumento de apoio ao per-

curso escolar e visa ajudar a que todos, independentemente das condições socioeconómicas dos seus agregados familiares, tenham as mesmas oportunidades em matéria de acesso ao ensino superior», diz a Câmara.

Importância do “EU” na intervenção social assinala os 20 do Núcleo Local de Inserção Vila Verde

Pedro Nuno Sousa ovilaverdense@gmail.com

Para assinalar os 20 anos de existência, o Núcleo Local de Inserção de Vila Verde vai promover no dia 27 de Novembro, na Torre de Gomariz Wine & SPA, em Cervães, um seminário intitulado “A importância do EU na intervenção social: da emergência de novos paradigmas à inovação.”

Com este seminário, pretende-se criar um espaço de

reflexão no âmbito das metodologias de intervenção no sector social, considerando a complexidade do risco e da incerteza da sociedade actual.

Os responsáveis pela iniciativa afirmam que «o despertar de consciências e suscitar a percepção sobre a necessidade de entender o trabalho social assente numa visão subjectiva e pedagógica» é

Centenário da I Grande Guerra assinalado nos dias 10 e 12 de Novembro

A Câmara de Vila Verde e o Núcleo de Braga da Liga dos Combatentes assinalam o centenário da I Guerra Mundial nos próximos dias 10 e 12 de Novembro.

Na noite do dia 10, na Biblioteca Municipal, será apresentado o livro “Vilaverdense na 1ª Grande Guerra (19141918)”, da autoria de Albino Penteado Neiva. A apresentação estará a cargo do eurodeputado José Manuel Fernandes.

O momento terá animação a cargo da Verde Tuna, do Município de Vila Verde, com interpretação da “Canção da Brigada do Minho”, escrita

em 1917, em palco de Guerra.

No dia 12, pelas 10h00, será feita a evocação dos combatentes vilaverdenses que participaram na Grande Guerra, na Praça da República, em Vila Verde.

Será descerrada uma placa evocativa em memória dos combatentes vilaverdenses falecidos na Guerra, num momento que contará com a participação da Fanfarra dos Bombeiros e dos Escuteiros de Vila Verde. Às 11h00, será celebrada uma missa pelos combatentes da Grande Guerra, na Igreja Matriz, com animação litúrgica pela Verde Tuna.

um dos objectivos deste seminário.

Para obter mais informações acerca desta iniciativa, pode consultar a página oficial em www.cprn.pt/nlivilaverde, através da qual também pode proceder à inscrição, com um prazo máximo até ao dia 11 de Novembro.

Câmara e Juntas vão limpar Ribeira do Rojão • Estão já marcadas duas actividades de limpeza

O Município de Vila Verde vai realizar, a 4 e 18 de Novembro, acções de limpeza aos afluentes da Ribeira de Febros, particularmente na Ribeira do Rojão, situada na Freguesia de Dossãos e na União de Freguesias de Esqueiros, Nevogilde e Travassós. Esta iniciativa será realizada com o intuito de alertar e sensibilizar a população para a importância dos rios e para a problemática da poluição dos cursos de água.

«Com estas atividades pretende-se, mais uma vez, incentivar a população a replicar essas ações de limpeza, mantendo os rios e as ruas mais limpas e gerando cuidados redobrados na deposição dos resíduos sólidos urbanos», explica a Câmara.

Além disso, refere a autarquia, «pretende-se igualmente proceder à remoção selectiva de árvores caídas e infestantes, tais como silvas e videiras bravas, que dificultem o escoamento do fluxo

da água, por forma a permitir o acesso e utilização das águas».

Outro dos objectivos é fazer podas de formação selectivas, que potenciem a criação de sombra sobre o leito, caso seja necessário. Pretende-se ainda posteriormente potenciar a plantação ou implantação de estacas de espécies da flora ripícola nos locais nos quais esta seja necessária, nomeadamente Amieiros,

Freixos e Salgueiros.

Estas atividades darão continuidade às acções de limpeza da Ribeira de Febros já realizadas, que envolverão ainda as Juntas de Freguesia da Vila de Prado, da Lage, de Atiães, de Moure e de Dossãos e a União de Freguesias de Carreiras S. Miguel e Carreiras S. Tiago, e a União de Freguesias de Esqueiros, Nevogilde e Travassós e a Junta de Freguesia de Dossãos, além da

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

Câmara.

Os interessados em participar nestas actividades devem usar roupa que se adeque às condições, nomeadamente luvas de trabalho e galochas ou fato impermeável de pesca. As inscrições, necessárias para accionar o seguro de acidentes e para reservar os respectivos lanches, devem ser feitas pelo telemóvel 967 777 545 ou pelo e-mail luciajmpereira@gmail.com

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AGENDA

Vila Verde e Barbudo realiza magusto Magusto convívio em Gême no dia 5 no dia 11 de Novembro de Novembro No próximo dia 11de Novembro, pelas 15 horas, na Antiga Adega Cooperativa de Vila Verde, vai decorrer um magusto para assinalar o São Martinho.

As tradicionais castanhas que assinalam esta festividade e o porco no espeto são os petiscos que o esperam nesta festa de Outono.

Entre toda a animação e várias actividades que vão decorrer no local está também alinhado para uma tarde noite bem passada uma sessão de Ginástica Sénior.

Para os mais novos, pinturas faciais e insufláveis são os motivos mais que suficientes para que estes acompanhem a família nesta iniciativa tão especial.

A Junta de Freguesia de Gême vai organizar o seu tradicional Magusto aberto à população, que terá lugar no próximo dia 5 de Novembro, a partir das 15h00, no Edifício da Sede da Junta de Freguesia de Gême.

Com o apoio do Grupo de jovens da UPA, não vão faltar as castanhas, o vinho verde, a sardinha assada, as febras nas brasas, a broa caseira, o caldo verde e muita animação com o Grupo de Concertinas “Estrela”, dos Arcos de Valdevez, numa tarde para descobrir uma das tradições mais saborosas do ano. A entrada é grátis.

Redação ovilaverdense@gmail.com

ACDR Vilarinho promove magusto nos Escola de Ballet e Dança da Junta de Vila dias 11 e 12 de Novembro Redação ovilaverdense@gmail.com

Verde e Barbudo com inscrições abertas

A Escola de Ballet e Dança Contemporânea da Junta de Freguesia de Vila Verde e Barbudo tem inscrições abertas. Este ano, a grande novidade é a introdução de “Rolling Dance”, um estilo de dança sobre rodas, em patins “quad”, para meninos e meninas a partir dos cinco anos.

Mantêm-se as ofertas de dança educativa (iniciação ao ballet, dança contemporânea e lirical dance, a partir dos três anos para ambos os sexos) e de lirical dance (uma junção do ballet com a dança contemporânea e a acrobática dançada com música cantada, a partir dos oito

anos para ambos os sexos).

As aulas decorrem às terças e quintas-feiras, a partir das 18h00, nas instalações da Junta de Freguesia.

Os interessados podem obter mais informações em https://www.facebook.com/ vilaverdedanceschool/ ou pelo telemóvel 932 242 801.

Nos dias 11 e 12 de Novembro, a ACRD de Vilarinho vai realizar um magusto no seu Parque desportivo.

O programa é extenso e promete satisfazer todos os gostos, arrancando no sábado com jogos de futebol entre traquinas e minis durante a manhã. Na parte da tarde o programa começa às 14:30 com um Torneio de Malha onde serão atribuídos vários prémios para os 3 primeiros classificados. Pelas 15:00 decorre um jogo de futebol de Benjamins entre a ACRD de Vilarinho e o Freiriz. O final da tarde do primeiro dia está reservado para um outro encontro, desta feita entre casados e solteiros.

Para o segundo dia, Domingo 12 de Novembro, estão marcados para a parte da manhã os jogos do campeonato regional da AF Braga.

Os primeiros a entrar em acção são os Infantis, logo às 9:30, com o ACRD de Vilarinho a receber o Lago. Às 11:00 chega a vez dos Benjamins com uma partida que terá os mesmos intervenientes, mas em escalões diferentes. Pela tarde não faltará animação com Miguel Costa, autor da música

o “Grilo da Zirinha”.

As iguarias à disposição durante o Magusto são sardinhas, caldo verde, broa caseira e vinho verde. A partir das 17:00 de domingo, os amantes das concertinas

ficam convidados a levar a sua para ajudar a animar a festa.

Esta iniciativa conta com o apoio da União de freguesias de Sande, Vilarinho, Barros e Gomide.

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AGENDA

Livro de António Cunha apresentado em Travassós O mais recente livro de António Cunha, “O Caminho dos Judeus”, vai ser apresentado na terra natal do autor, em Travassós, no próximo dia 18 de Novembro. A sessão de apresentação, agendada para as 15h00, deverá decorrer nas imediações da casa de António Cunha, por onde passava o “Caminho dos Judeus”. Caso as condições meteorológicas não o permitam, a iniciativa passará para a antiga sede da Junta de Freguesia.

NOTÁRIA MARIA TERESA JÁCOME DE SOUSA AMORIM CORREIA AVENIDA DA LIBERDADE, Nº 682, 1º ESQº, BRAGA ________Certifico, para efeitos de publicação, que a folhas 11 e seguintes do livro de notas nº 167-A deste Cartório, sito na Avenida da Liberdade, n.º 682, 1º, esqº, da cidade de Braga, se encontra exarada uma escritura de justificação notarial, outorgada hoje, na qual:__________________________ -----------PRIMEIRO – ANTÓNIO DA SILVA BARBOSA, natural da freguesia de Ferreiros, do concelho de Braga, residente na Rua Doutor Edgardo Sá Malheiro, nº 42, C.P. 4705-267 Braga, em Ferreiros, União das Freguesias de Ferreiros e Gondizalves, do concelho de Braga, titular do C.C. nº 03671816 5ZY4, válido até 30/09/2021,e do NIF 123 572 517, que outorga por si próprio e ainda na qualidade de procurador do seu cônjuge, MARIA DA LUZ MOUTA RIBEIRO, natural da freguesia de Palmeira, do concelho de Braga, consigo residente e com quem é casado sob o regime de comunhão de adquiridos, titular do NIF 123 572 525; -------------------------------------------------------------------------------SEGUNDO – MÁRIO MARTINS DOS REIS, natural da freguesia de Sarnadas de São Simão, do concelho de Oleiros, residente na Rua das Regadinhas, nº 22, C.P. 4705186 Braga, em Lomar, União de Freguesias de Lomar e Arcos, do concelho de Braga, titular do B.I. nº 2588570, emitido em 07/01/2008, em Braga, pelos SIC, e do NIF 123 847 664, que outorga por si próprio e ainda na qualidade de procurador:-------------------------- -----------a) Do seu cônjuge, MARIA DAS DORES TAVARES DUARTE REIS, natural da freguesia de Lajeosa do Mondego, do concelho de Celorico da Beira, consigo residente e com quem é casado sob o regime de comunhão de adquiridos, titular do NIF 163 155 089;---------------------------------------------------------------------------------------------------------b) E de JOSÉ DOS PRAZERES MIGUEL, casado sob o regime da separação de bens com Maria Isabel Diogo (NIF 138 654 913), natural da indicada freguesia de Sarnadas de São Simão, residente na Rua Manuel Matias Rei, nº 1, C.P. 3810-286 Aveiro, freguesia de São Bernardo, do concelho de Aveiro, titular do NIF 110 820 592;----------------------------------TERCEIRO – ARMINDO VIEIRA MARTINS, natural da freguesia de Tadim, do concelho de Braga, residente no Caminho da Mana, nº 30, C.P. 4705-567 Priscos, freguesia de Priscos, do concelho de Braga, titular do C.C. nº 01936778 3ZY4, válido até 24/10/2021, emitido pela República Portuguesa, e do NIF 125 996 179, que outorga por si próprio e ainda na qualidade de procurador do seu cônjuge, MARIA DA LURDES DIAS SOARES MARTINS, natural da freguesia de Mões, do concelho de Vila Nova de Famalicão, consigo residente e com quem é casado sob o regime de comunhão de adquiridos, titular do NIF 144 925 214;---------------------------------------------------------------------------QUARTO – Maria do Sameiro Barbosa Fernandes, solteira, maior, natural da citada freguesia de Priscos, residente na Rua da República, nº 95, 5º, dtº, C.P. 4705-241 Braga, em Lomar, União de Freguesias de Lomar e Arcos, do concelho de Braga, titular do C.C. nº 08489105 0ZZ5, válido até 13/08/2022, emitido pela República Portuguesa, e do NIF 185 378 510, que outorga na qualidade de procuradora de JORGE MARTINS e mulher, MARIA DO CÉU DA SILVA MENDES, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Oriz (Santa Maria), do concelho de Vila Verde, residentes na Rua Nicho de Santa Marta, nº 184, C.P. 4720-527 Lago, freguesia de Lago, do concelho de Amares, titulares dos NIFs 118 507 681 e 118 567 390;------------------------------------Que os primeiro a terceiro outorgantes e seus constituintes e os constituintes da quarta outorgante são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, em comum e na proporção de um quinto indiviso para cada um dos casais e de um quinto indiviso para o representado José dos Prazeres Miguel, do seguinte imóvel:------------------------------------Prédio rústico, denominado Campo do Sarilho, sito no lugar de Sarilho ou Lerdeira, freguesia de Soutelo, concelho de Vila Verde, com a área de seis mil novecentos e cinquenta metros quadrados, composto por terreno de lavradio com árvores avidadas, a confrontar do norte com Mário Martins dos Reis, José dos Prazeres Miguel, Armindo Vieira Martins e António da Silva Barbosa, do sul com o rio Cávado e Maria de Lurdes Macedo, do nascente com herdeiros de José Rico e do poente com José Manuel Sousa, Armando Veloso e Maria de Lurdes Macedo, descrito na Conservatória do Registo Predial de

Magusto em Pico S. Cristóvão no domingo A Junta de Freguesia de Pico São Cristóvão promove no próximo domingo, a partir das 15h00, um tradicional magusto, nas suas instalações. «Traga a sua família e venha divertir-se», apela a organização.

Vila Verde sob o número MIL QUINHENTOS E TRINTA E UM – SOUTELO, e inscrito na respetiva matriz sob os artigos 673 e 675, correspondentes aos artigos 825 e 890 da antiga matriz, com o valor patrimonial tributário global de €110,37 e o atribuído de vinte e cinco mil euros, dele respeitando dezassete mil e quinhentos euros ao artigo 673 e sete mil e quinhentos euros ao artigo 675.------------------------------------------------------------------------Que este prédio se encontra registado na dita Conservatória, pela apresentação um de vinte e seis de julho de mil novecentos e trinta e quatro, a favor de António Gonçalves da Mota, casado com Maria Fernandes da Mota, residente no lugar do Souto, da mencionada freguesia de Soutelo.--------------------------------------------------------------------Que adquiriram o prédio, em comum e na indicada proporção, por escritura de compra e venda de quinze de maio de mil novecentos e noventa e dois, exarada a folhas noventa e sete e seguintes do livro de notas número noventa e sete – F do extinto Segundo Cartório Notarial de Braga, aos vendedores Fernando Gomes Rodrigues e mulher, Irene da Graça Ribeiro Teixeira Rodrigues, residentes no referido lugar do Souto, e José Alberto Gomes Rodrigues e mulher, Maria da Glória Tinoco Vieira, residentes no lugar da Veiga, freguesia de Lago, concelho de Amares.-----------------------------------------------------------------Os quais, por sua vez, o adquiriram por escritura de compra e venda de vinte e cinco de março de mil novecentos e oitenta e três, exarada a folhas oitenta e duas e seguintes do livro de notas número quinhentos e sessenta e sete - B do extinto Cartório Notarial de Amares, a José Júlio Pimentel Magalhães e Vasconcelos, solteiro, maior, residente na Rua do Carvalhal, nº 55, da cidade de Braga.--------------------------------------------------Que àquele José Júlio Pimentel Magalhães e Vasconcelos, foi o dito prédio adjudicado na escritura de partilha, lavrada em vinte e sete de novembro de mil novecentos e setenta e nove, a folhas dezasseis e seguintes do livro de notas número quinhentos e treze - B do extinto Cartório Notarial de Amares, da herança aberta por óbito de Carlos Alberto de Magalhães e Vasconcelos, casado, que foi residente na Rua da Boavista, nº 102, da cidade de Braga.---------------------------------------------------------------------------------------Prédio que este Carlos Alberto de Magalhães e Vasconcelos havia adquirido a Ana Giesteira e marido, Aurélio de Albuquerque Ferreira, residentes na Rua Passos Manuel, nº 84-A, 3º dtº, da cidade de Lisboa, e a Manuel Pereira Giesteira e mulher, Natália da Estrela Pavão de Moura Giesteira, residentes em França, por escritura de compra e venda outorgada em dezasseis de agosto de mil novecentos e cinquenta e dois, exarada a folhas quarenta e oito e seguintes do livro de notas número duzentos e setenta e cinco da extinta Secretaria Notarial de Vila Verde (Notário Armindo da Mota Lopes).--------------------------------------------Que o referido prédio foi adjudicado aos anteriores vendedores na partilha a que procederam das heranças abertas por óbito de José Giesteira e mulher, Maria Pereira ou Maria de Sousa Pereira, que foram residentes no lugar de Lerdeira, freguesia de Soutelo, já referida, concretizada por escritura de dois de outubro de mil novecentos e cinquenta e um, lavrada a folhas trinta e uma e seguintes do livro de notas número duzentos e sessenta e um da extinta Secretaria Notarial de Vila Verde (Notário Armindo da Mota Lopes) - na qual aquele imóvel está identificado sob a verba três.---------------------------------------------------E que, por volta do ano de mil novecentos e quarenta e um, os indicados José Giesteira e mulher, Maria Pereira, adquiriram o prédio ao titular inscrito, António Gonçalves da Mota, mas, apesar das buscas efetuadas, não conseguiram encontrar a escritura que titula esse contrato, ignorando também qual o cartório em que foi lavrada, estando, assim, impossibilitados de ver ingressar o seu direito de propriedade no registo predial, direito esse que por esta escritura se justifica para efeitos de reatamento de trato sucessivo.--- _______ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.____________________________________ _______Braga, 24 de outubro de 2017.__________________________________ ______ _______A Notária, Emitido recibo da conta registada sob o n.º

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POLÍTICA

Aposta na continuidade e na «melhoria da qualidade de vida» dos jovens do Concelho • Adriano Ramos candidato à JSD de Vila Verde O actual Vice-Presidente da Juventude Social-Democrata (JSD) de Vila Verde, Adriano Ramos, é candidato à liderança da “jota” nas próximas eleições, que vão decorrer no próximo dia 11 de Novembro. Além de “vice” da Comissão Política concelhia da JSD, Adriano Ramos é actualmente Presidente do núcleo da JSD de Moure, sendo também Vice-Presidente da Associação Juvenil de Moure.

Aos 22 anos, o jovem natural de Moure assume a candidatura à liderança da JSD, propondo-se a fazer a «defesa intransigente dos anseios dos jovens vilaverdenses», com uma atitude «dinâmica e empreendedora».

«Pretendemos lutar pela

melhoria das condições de vida dos jovens vilaverdenses, mas também consciencializar para os problemas estruturais da própria sociedade. Cultivar e fomentar o espírito crítico e o debate de ideias de forma a ter jovens mais atentos ao que os rodeia, mais conscientes e desta forma mais proativos.

Queremos que os jovens vejam na JSD uma plataforma para debater as suas ideias, os seus anseios e também o espaço para levantar questões, problemas e propor eventuais soluções e assim promovermos o desenvolvimento sustentado do Concelho», assegura.

Embora a equipa candidata ainda não seja conhecida – à hora do fecho desta edi-

ção faltava ultimar alguns detalhes –, Adriano Ramos defende que será acompanhado por «uma equipa de jovens dotados das mais variadas capacidades e com provas dadas em diversos domínios, empenhados, prontos para trabalhar e com muito para acrescentar» a Vila Verde.

«A Educação, a Cultura, a Cidadania, a Saúde, o Desporto, a Habitação, o Emprego e o Empreendedorismo são alguns dos pilares nos quais se irá basear a nossa actuação. Temos um grupo de jovens motivado e empenhado em fazer um mandato que honre o histórico da Juventude Social-Democrata e o trabalho que tem vindo a ser

desenvolvido, mas também a promoção de uma maior proximidade com a juventude concelhia, tornando a JSD ainda mais dinâmica e abrangente, sempre com o foco no melhor para o futuro dos nossos jovens», vinca o candidato.

As eleições para a nova Comissão Política da JSD de Vila Verde vão decorrer no próximo dia 11 de Novembro, na sede da Concelhia, em Vila Verde. O actual Presidente, Carlos Tiago Alves, não se pode candidatar, por limite de idade. Adriano Ramos é, até ao momento, o único candidato conhecido.

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com