O Vilaverdense Junho 2016

p.8 ANIECA sai de Vila Verde envolta em polémica

www.ovilaverdense.com

Redução de 5 milhões no último ano

2 de Junho de 2016

Dívida da câmara ronda os 23,5 milhões p.3 de euros

Escola nega “esquema corrupto” em exames de condução

Director: Carlos Machado Silva (CP3022) | ovilaverdense@gmail.com | Ano: XCVI | Número: 928 | € 0,75 iva incluído | MENSAL

Rui Silva revela estratégia autárquica do PSD para 2017 «Julgo que temos condições para eleger o 5º vereador»

LIDL terá novas e mais amplas instalações

«Vamos ter candidatos fortes em Cabanelas e Vila de Prado» p.5

OFÍCIOS TRADICIONAIS

Grupo alemão vai construir nova loja em Vila Verde

para inaugurar dentro de 12 a 18 meses

Os Hanan são os primeiros refugiados acolhidos em Vila Verde

«Somos um agrupamento muito unido»

Sabões artesanais de Vila Verde à conquista do mercado da Escandinávia

p.24

Centro Escolar de Vila Verde - uma referência no Distrito de Braga p.20

desorto

Agrupamento de Escuteiros de Vila Verde celebra 43 anos de existência p.14

Centro Pastoral de Oleiros vai ser uma realidade dentro de três anos

Vilaverdense FC: Eduardop.42/43 Milhão entra e Isidro Fernandes sai com recados «Hoje percebo as lutas que travei durante este 2º mandato»

p.2

Futebol Feminino do Vilaverdense FC brilha a nível nacional p.46

p.13

p.33

David “Ferrador” p.32 mantém arte para ajudar cavalos campeões

Mais de 400 atletas já garantidos no I Trail Antonino de Vila Verdep.49

Vilaverdenses de p.40 bicicleta pelos Caminhos de Santiago Percorrem caminho francês em nove dias

GD Prado: Miguel p.44 Gomes reconduzido na presidência «Pelo nosso historial, temos que ser candidatos»

Quinta-feira 02 JUNHO 2016

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política

PSD de Vila Verde quer vencer em todas as frentes em 2017

• Rui Silva recandidato à liderança: «Julgo que temos condições para eleger o 5º vereador»

Com uma «equipa renovada e reforçada com a entrada de mais Presidentes de Junta», Rui Silva renova “isolado” a liderança da Concelhia de Vila Verde do PSD. As eleições devem acontecer na primeira semana de Julho, «aquando das da Distrital», mas o foco já está colocado nas autárquicas de 2017: «queremos ter um resultado ainda melhor que nas Legislativas e Presidenciais, vencer em todas as Freguesias. Aliás, tenho a convicção de que vamos ter uma vitória mui-

to mais ampla que nas autárquicas 2013». É com optimismo e pragmatismo que Rui Silva projecta os próximos desafios do PSD de Vila Verde. Começa por revelar que a lista de candidatura à estrutura concelhia «manterá, no essencial, as mesmas pessoas.

Algumas sairão e vamos reforçar com a entrada de mais Presidentes de Junta». Certa é a manutenção do “núcleo duro” da actual estrutura directiva, onde pontuam nomes como Mário Manuel Nogueira, Júlia

Fernandes, Hélder Forte, José Manuel Lopes, Carlos Cação, entre outros.

«Aqui não há velho e novo PSD, há apenas um único PSD», declara Rui Silva, não escondendo alguma “irritação” com os novos epítetos lançados sobre a estrutura laranja vilaverdense. «A renovação faz-se naturalmente e não é preciso provocá-la», vinca, deixando um aviso à navegação: «só unidos temos condições para vencer e manter o rumo de desenvolvimento e afirmação do Concelho».

ELEGER O 5º VEREADOR Com a questão interna a ficar alinhada, Rui Silva não esconde que o “foco” está colocado nas autárquicas de 2017. «Queremos reforçar o PSD no concelho de Vila Verde, pelo que a nossa missão é ter melhores resultados que nas últimas Legislativas e Presidenciais. Queremos vencer claramente em todas as freguesias. Não é uma imposição, é um objectivo claramente ao nosso alcance».

De resto, analisando o quadro político concelhio, «não tenho dúvidas de que vamos ter uma vitória muito mais ampla que em 2013.

Julgo que temos condições para eleger o 5º vereador».

Em que se sustenta para afirmar isso? «O Vilela está a fazer um excelente trabalho e as freguesias acompanham o ritmo. Os vilaverdenses vão sufragar com uma votação maciça o projecto do Vilela».

Sobre os adversários, «não me pronuncio. Estamos focados no crescimento e consolidação do projecto PSD».

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

MUDANÇAS NA VEREAÇÃO E ASSEMBLEIA MUNICIPAL? A formação das listas de candidatos do PSD aos diferentes órgãos autárquicos vai ocupar a liderança do PSD nos próximos tempos. Rui Silva dá uma única certeza: «O António Vilela é o nosso candidato à Câmara Municipal».

Quanto à restante equipa, diz que «será escolhida em consonância com o candidato. Vamos sentar, falar, analisar e decidir, em conjunto com o candidato».

Embora admita que «a equipa deve ser escolhida pelo candidato», é taxativo: «não há nomes, nem figuras, com lugar cativo. Vamos analisar». Uma posição que prenuncia eventuais mudanças na equipa de vereação.

Defende mudanças? «Todos os cenários são possíveis. A Comissão Política vai analisar com o candidato à Câmara».

Aliás, o actual líder da Assembleia Municipal, o advogado Carlos Arantes, ainda não tem lugar “cativo”. «Em relação a isso sou taxativo: todos os candidatos aos órgãos municipais pelo PSD, à excepção do candidato à Câmara, serão alvo de análise e escrutínio».

CABANELAS E PRADO COM CANDIDATOS PSD «FORTES»

As candidaturas às Assembleias de Freguesia são também o “prato forte” das autárquicas. E rui Silva aborda o tema sem rodeios: «vamos ter candidatos do PSD fortes em Cabanelas e Vila de Prado». Admite que «haverá Freguesias com candidatos independentes apoiados pelo PSD», depreendendo-se os casos da Loureira, Dossãos, eventualmente Vade e Soutelo. Aliás, este último caso «está a ser analisado com maior profundidade».

Mas também parece certo que «vamos ter Freguesias onde os candidatos independentes vão alinhar pelo PSD».

E o objectivo global é claro: «ganhar em todas as Freguesias».

Câmara pretende contrair empréstimo bancário de 4,7 milhões

• Objectivo é liquidar empréstimos anteriores

O executivo municipal de Vila Verde aprovou, com o voto desfavorável do Vereador socialista José Morais, a abertura de um período de

consulta a diferentes instituições bancárias com vista à contracção de um empréstimo bancário de médio/ longo prazo, de perto de 4,7

milhões de euros, para liquidação antecipada de outros empréstimos. Segundo o documento que sustenta a proposta, o empréstimo tem por finalidade a liquidação antecipada dos empréstimos de “Saneamento Financeiro” (no valor de 3.088.456,96 euros) e do da “Proviver” (de 1.580.091,98 euros).

Este novo empréstimo, até ao montante máximo de 4.668.548,94 euros, terá um prazo de doze anos e prevê um reembolso em prestações mensais constantes. A taxa de juro está indexada à taxa Euribor a seis meses,

acrescida de “spread”.

Para o Vereador socialista José Morais, que de novo votou de forma diferente dos restantes eleitos do PS, a gestão social-democrata da Câmara tem mostrado «constante desequilíbrio financeiro das contas municipais, através de uma gestão pouco rigorosa que tem contraído dívidas atrás de dívidas, até ter sido resgatada financeiramente através de um empréstimo no âmbito do Programa de Apoio à Economia Local».

«Verifica-se que afinal, em vez de se pagar aquilo que se deve, de forma célere, e

aí sim, reduzindo a dívida camarária, opta-se por contrair novo empréstimo, de prazo mais alargado, indicando que a taxa de juro é menor e como tal, baseando-se em dados voláteis, como taxas de juro, acreditando-se que no final se pagará menos. Contabilidade ou futurologia?», criticou.

Por outro lado, Luís Filipe Silva e Manuela Machado votaram a favor, por entenderem que o empréstimo visa «melhorar as condições para as operações financeiras» que o Município tem em curso.

«A Câmara Municipal

pretende contrair um novo empréstimo bancário para substituir dois empréstimos já existentes, beneficiando de uma melhoria face às taxas actualmente existentes.

De referir, ainda, que o que estamos a votar actualmente está enquadrado no previsto no Orçamento de Estado para 2016 e que se trata apenas da abertura do procedimento para auscultar as entidades bancárias da praça», frisaram.

A consulta às entidades bancárias terminou no dia 31 de Maio.

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

Quinta-feira 02 JUNHO 2016

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política

Dívida da Câmara de Vila Verde ronda os 23,5 milhões de euros

• Prazo médio de pagamento a fornecedores baixou para os 12 dias A dívida total acumulada da Câmara Municipal de Vila Verde ronda os 23,5 milhões de euros (23.697.061,00€), revela o relatório anual do Tribunal de Contas, a que o jornal “O Vilaverdense” teve acesso.

Desta feita, a dívida da autarquia teve uma redução de cerca de 20% (18,17%).

No mesmo documento é revelado que a autarquia aumenta a margem absoluta de endividamento em cerca de 5 milhões de euros,

passando de uma margem absoluta de 3.835.246,00€ para 8.523.310,00€.

«Tínhamos o compromisso de manter o equilíbrio financeiro da Câmara e de alargar ainda mais as possibilidades de contracção de dívida para investimento; e é o que estamos a fazer», assinala o Presidente da Câmara Municipal, António Vilela, em declarações ao jornal “O Vilaverdense”. De resto, vinca que o objectivo «é manter uma redução

anual da dívida a rondar os 20%, salvo qualquer necessidade de contratação de outros montantes necessários à realização de investimentos prioritários».

O autarca sublinha que «o mais importante é notar que reduzimos a dívida substancialmente e aumentamos a capacidade de endividamento. Se tivermos que realizar obra, estamos com capacidade e bem de saúde financeira».

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

PS de Vila Verde defende José Morais e “isola” Manuela Machado e Luís Filipe Silva

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

Manuela Machado cumpre mandato de vereadora até ao fim e Luís Filipe Silva «tranquilo»

As posições díspares, não concertadas e, até, contraditórias entre os vereadores do PS, em sede do Executivo Municipal, fez “estalar o verniz”.

Se dúvidas houvesse, o PS de Vila Verde - através de um comunicado emanado de Braga, em meados do mês de Maio – defendeu o Vereador José Morais, no que é entendido como uma “desautorização” indirecta aos dois Vereadores “desalinhados”, Luís Filipe Silva e Manuela Machado. Depois das posições divergentes nas últimas reuniões de câ-

mara, a posição “oficial” do partido é contundente: «No que concerne, particularmente, ao Vereador José Morais, congratulamo-nos pela forma permanente como tem feito a ligação, a articulação e a cooperação com o Partido Socialista de Vila Verde para defender e procurar garantir a execução dos compromissos que assumimos com os munícipes e eleitores vilaverdenses nas eleições autárquicas de 2013».

Em três parágrafos, lacónicos e sem destinatário(s)

claramente definidos(s), o PS mostra quem são os seus “fiéis representantes locais”: «É com muito agrado que, em tempo útil, vemos sempre os nossos Presidentes de Junta e outros autarcas de Freguesia, bem como da Assembleia Municipal, e o Vereador José Morais trazerem para o seio da nossa estrutura partidária as matérias sobre as quais são chamados a deliberar ou que pretendem colocar na agenda política».

No mesmo comunicado, é observado que «o Partido

Socialista de Vila Verde e os seus autarcas têm desenvolvido um trabalho persistente de interligação, que tem possibilitado, a partir dele, concertar posições no que concerne à tomada de posições e à definição da sua ação política».

A leitura política parece óbvia: o PS “oficial” faz uma tentativa de clarificação, ou um convite velado ao afastamento partidário dos Vereadores “desalinhados”.

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

A Vereadora socialista Manuela Machado disse a “O Vilaverdense” que vai cumprir o mandato até ao final. Esta é a reacção da pradense ao comunicado emitido pelo PS, que enaltece o trabalho desempenhado pelo vereador José Morais e “esquece” os outros dois representantes socialistas no executivo municipal, Luís Filipe Silva e Manuela Machado.

«Fui eleita como Vereadora, sempre defendi os interesses dos vilaverdenses e é isso que vou continuar a fazer até acabar o mandato», disse.

Mais evasivo, Luís Filipe Silva, o primeiro eleito do PS nas últimas autárquicas, mostrou-se «completamente tranquilo», assegurando «não ter nada a referir» sobre o assunto. «Os responsáveis pelo comunicado que dêem as entrevistas que quiserem. Eu não tomo nenhuma posição», anotou.

Num comunicado emanado de Braga, a Concelhia socialista destaca o papel de José Morais, congratulando-se pela forma como o vereador «tem feito a ligação, a articulação e a cooperação com o Partido Socialista de Vila Verde para defender e procurar garantir a execução dos compromissos» assumidos nas autárquicas de 2013.

Contactado pelo jornal “O Vilaverdense”, José Morais limitou-se a uma declaração lacónica: «enquanto vereador, quero e vou procurar cumprir os compromissos que o PS assumiu com os eleitores vilaverdenses». Ou seja, sublinha o que o comunicado do PS referia.

Posições extremadas a cerca de um mês da realização de eleições internas no PS-Vila Verde.

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Quinta-feira 02 JUNHO 2016

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actualidade

Lidl vai mudar de local e ampliar instalações • Instalações podem duplicar e postos de trabalho triplicam

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

decorram sem problemas, a obra deve ainda arrancar no Verão de 2016. A previsão para a sua conclusão, e abertura do espaço, é de 12 a 18 meses; ou seja, último trimestre de 2017, de acordo com fonte ligada ao processo.

O LIDL em Vila Verde vai ter novas instalações dentro de 12 a 18 meses, de acordo com fonte ligada ao processo. O jornal “O Vilaverdense” sabe que o grupo de distribuição alimentar com sede na Alemanha vai “abandonar” as actuais instalações e mudar-se para um terreno mais amplo, na mesma rua (Rua dos Bombeiros), mas para uma área em frente às actuais instalações.

O projecto já seguiu para aprovação do Município de

Vila Verde e para emissão do parecer dos organismos competentes. Ao que o jornal “O Vilaverdense apurou, a área de implantação da média superfície quase duplicará e abrirá novas oportunidades de emprego, ainda não quantificadas pelo grupo. O recrutamento iniciará mais tarde.

OBRA CONCLUÍDA EM 12 A 18 MESES O LIDL, cujo início da sua implantação em Vila Verde

remonta a meados da década de 80, faz uma aposta mais forte num concelho onde tem forte implantação.

Aliás, é uma das superfícies mais antigas no núcleo urbano da sede do concelho, que já congrega outras estruturas do género, o Pingo Doce, o Intermarché, o Shopping e Supermercado Vilaverdense e o Minipreço.

Caso a análise do projecto e obtenção das licenças e pareceres do Ministério da Economia e outros organismos

O GRUPO LIDL

EDIFÍCIO MODERNO O novo edifício do LIDL apresentará uma nova e moderna arquitectura. O espaço terá a mesma configuração que a loja de Matosinhos, a primeira do novo conceito de edifícios LIDL em Portugal (ver imagem).

O vidro vai sobressair, com a entrada de luz a destacarse, numa espécie de edifício aberto à comunidade, com visibilidade em quase toda a área de implantação.

O parque de estacionamento também será uma área a privilegiar, com uma ampla praça de aparcamento.

A origem da empresa Lidl remonta aos anos 30. A empresa foi fundada nessa altura no sul da Alemanha e chamava-se Lebensmittel - Sortimentsgrosshandlung. Atualmente, o Lidl está entre os 10 primeiros da distribuição alimentar na Alemanha e encontra-se bem implementado a nível internacional em toda a Europa, tendo empresas autónomas em cada país.

Após a abertura das primeiras lojas Lidl na zona de Ludwigshafen, nos anos 70, a expansão na Alemanha deu-se até aos finais dos anos 80, sendo que a internacionalização se iniciou nos anos 90. Atualmente, existem lojas em quase todos os países da Europa.

O Lidl possui à frente de todos os outros distribuidores a maior rede de lojas alimentares da linha Discount na Europa.

Concelhia do PS de Vila Verde vai a eleições intercalares a 9 de Julho

• Luís Castro vai ser o candidato do “novo PS” A Concelhia de Vila Verde do PS vai realizar eleições intercalares a 09 de Julho, determinou a Federação de Braga. No mesmo dia, realizam-se também eleições para os órgãos concelhios de Braga, Celorico de Basto e Fafe.

O cervanense Luís Castro vai assumir a candidatura do PS, sucedendo ao até então “gestor provisório”, o “decano” Alberto Nídio Silva, representando a “mudança” no espectro local socialista. Não deve ter oposição neste acto intercalar e terá por missão preparar a estratégia local para as Autárquicas de 2017.

ESTRATÉGIA DISTRITAL

À margem, a Comissão Política Distrital aprovou ainda, por unanimidade, o Plano de Acção para o mandato 2016/17, documento que defende a unidade e fortalecimento do partido, o apoio ao Governo de António Costa e a mobilização dos socialistas para as eleições autárquicas do próximo ano.

No que concerne às eleições locais, o plano salienta que “a preparação dos programas de acção e a definição dos candidatos deverá ser feita com a devida antecedência, preferencialmente até ao final do primeiro trimestre de

2017, num processo que se assim “claro que a cada pretende de intenso diálo- decisão corresponderá a go entre os dirigentes con- consequente responsabilidade”. celhios e autarcas do PS”.

O documento refere ainAinda sobre as eleições autárquicas, afirma-se no da que, sendo “absoluta documento que “serão prioridade o próximo deescrupulosamente” cum- safio eleitoral”, cabe aos pridos os estatutos do dirigentes concelhios “enpartido, isto é, “serão res- contrar em cada uma das peitadas as escolhas dos candidaturas o maior decandidatos autárquicos nominador comum e um que vierem a ser decididas consenso alargado, abrandemocraticamente pelas gente e inclusivo, no resestruturas concelhias, e peito e na agregação das que só haverá interven- diferentes sensibilidades ção da Federação neste que se identifiquem com processo de designação de os projetos autárquicos” candidaturas quando tal do PS. for solicitado pelos órgãos estatutariamente competentes”, de âmbito conceCarlos Machado Silva lhio ou nacional, ficando ovilaverdense@gmail.com

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Sociedade

Câmara anuncia contentores subterrâneos de lixo doméstico em todo o concelho Todas as Freguesias do concelho de Vila Verde vão ter contentores subterrâneos de lixo doméstico, revela a Câmara Municipal, em nota enviada à nossa redacção. O primeiro de trinta e sete equipamentos foi colocado nas últimas horas.

Numa primeira fase, em 2015, foram instalados contentores subterrâneos para lixo doméstico nas Freguesias de Vila Verde e Barbudo e Vila de Prado, «com o objetivo primordial de modernizar o sistema de recolha de resíduos urbanos e me-

lhorar a paisagem do centro urbano destas freguesias, pondo termo à existência de sacos de lixo nos passeios e ao risco de se encontrar desperdícios espalhados pelas vias fruto da ação dos animais».

De acordo com a autarquia, esta medida visa também proporcionar à população a deposição dos resíduos domésticos a qualquer hora, «facilitando assim a vida a todas as pessoas que, em virtude dos seus compromissos profissionais e de outras vicissitudes da

vida, tinham dificuldade em colocar o lixo doméstico nos contentores à superfície no horário estipulado para o efeito».

Os novos 37 equipamentos estão a ser colocados em pontos estratégicos de todo o território concelhio, «facilitando aos munícipes o acesso, durante as 24h diárias dos 7 dias da semana, aos pontos de colocação do lixo».

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

Projecto CIGA Giro quer jovens integrados e com aproveitamento escolar

O coordenador do projecto CIGA Giro, considera que o programa tem alcançado «resultados positivos», mas entende ser necessário fazer com que a participação escolar, «que já está cimentada», seja traduzida

em «aprendizagens académicas efectivas».

«Temos jovens que não identificavam a escola como um espaço privilegiado da sua vida e hoje vêem-na como tal. No entanto, o que nós verificamos é que ape-

sar da assiduidade e da pontualidade que mostram na escola, ainda falta que estes jovens adquiram as competências académicas necessárias para transitarem de ano com real aprendizagem», assegura.

Segundo Raúl Maia, o projecto, que é dirigido pelo Centro Comunitário da Vila de Prado da Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa, está também a trabalhar «muito forte» com os familiares destes jovens, nomeadamente a nível da formação profissional, «no sentido de conseguir direccionar algumas pessoas para emprego».

O CIGA Giro – Gentes e Identidades, Respostas e Opções é um projecto de intervenção social, que procura criar novas oportunidades de desenvolvimento e de integração social para as crianças, jovens e suas famílias, promovendo a capacitação e empreendedorismo dos jovens, assim como dinamização e promoção comunitária.

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

Dia da Criança levou 200 alunos à Praia do Faial

O projecto CIGA Giro desenvolveu na Praia Fluvial do Faial uma actividade de animação, que juntou cerca de 200 crianças do Centro Escolar de Prado, como forma de festejar o Dia Mundial da Criança. Com sol e temperaturas de Verão, os alunos foram divididos em oito estações, passando por cada uma delas de forma rotativa. Zumba, andebol, desenho, “bowling” e corrida de sacos foram algumas das diversões que entretiveram os mais pequenos.

Ficha Técnica Director: Carlos Machado Silva (CP3022) Redacção: António Sepúlveda (CP 3055), Carlos Machado Silva (CP 3022) e Pedro Antunes Pereira (CP 9420) Editor Gráfico: André Janela Publicidade: Anabela Silva, Ângela Fernandes e Alexandra Silva Colaboradores: Ricardo Costa, Andreia Costa, Joaquim Silva (fotografia), Luís Vasconcelos Ribeiro (fotografia), Dominique Abreu Pereira/DAP (fotografia), Martinha Couto Soares, Luís Filipe Silva, Pedro Costa, Álvaro Santos, José Pedro Ferreira ,Pedro Silva, Alfredo Pedrosa, Luís Sousa e Salvador Sousa

Edição: Ideiacinco Multimédia, Lda, Rua dos Bombeiros, n.º 256, 1º andar, Fracção J, 4730-752 Vila Verde, Tel.: 253319374, 912306547, 912305709 (Gerência) E-mail: ovilaverdense@gmail.com Propriedade: Alive,Lda (Grupo Ideiacinco) Registo Na ERC n.º 125806 Impressão: Tameiga Pupbilações Tiragem: 2.000 exemplares

Quinta-feira 02 JUNHO 2016

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política

Deputada Carla Cruz questionou Governo sobre problemas de Vila Verde

A deputada comunista Carla Cruz apresentou, na Assembleia da República, quatro perguntas relacionadas com problemáticas do Concelho de Vila Verde, no-

meadamente sobre as obras de requalificação nas escolas básicas 2/3 de Prado e Vila Verde, sobre o Regadio de Sabariz/Cabanelas, sobre a criação da Unidade de Saú-

de Familiar de Pico Regalados/Portela do Vade e sobre a construção da Variante à EN101.

Segundo a informação da Concelhia de Vila Verde do

PCP, estas questões surgem no seguimento do trabalho desenvolvido pelo partido e de uma reunião que uma delegação comunista, que incluía Carla Cruz e o deputado municipal Hugo Gonçalves, teve recentemente com o presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela.

Sobre o Regadio Sabariz/ Cabanelas, a questão da parlamentar eleita por Braga baseia-se na informação dada ao jornal “O Vilaverdense” por Fernando Xavier, Presidente da Junta de Agricultores de Cabanelas, de que a candidatura para a requalificação de uma parte do regadio estaria aprovada – segundo o PCP, a Câmara disse não ter conhecimento.

Carla Cruz quis, por isso, saber se o Governo confirma a aprovação do projecto

de intervenção no Regadio de Sabariz/Cabanelas, se confirma que o avanço das obras está apenas dependente da autorização da RH Norte para captação da água no rio Cávado e se confirma que as obras contemplam somente a área de emparcelamento de Cabanelas não abrangendo a zona a montante, tal como disse Fernando Xavier.

Sobre a Variante à EN 101, há muito desejada em Vila Verde, perguntou se, «estando há muitos anos concluídos estudos e projectos», poderá o Governo proceder à construção da nova via.

Quanto às unidades de saúde familiar, Carla Cruz pediu ao Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, a confirmação de que as obras de transformação e adaptação dos atuais edifí-

cios estão mapeadas e integram um segundo nível de prioridades de intervenção.

Perguntou ainda se está o Governo disponível para rever esta classificação.

No caso da requalificação das EB 2,3 de Vila Verde e de Prado, Carla Cruz quis saber que medidas serão tomadas, por parte do Governo, para assegurar a renovação ou requalificação das instalações das escolas.

«Esta é apenas a primeira fase do trabalho que está programado. Outras questões serão levantadas noutras matérias e outras acções estão em agenda, pugnando pelos superiores interesses do concelho de Vila Verde», explica a Concelhia do PCP em comunicado.

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

Vilela diz que novo PDM «é mais flexível» • Alterações ao documento já foram ratificadas pela Assembleia Municipal

A Assembleia Municipal de Vila Verde aprovou, por unanimidade, a proposta de alteração ao Plano Di-

rector Municipal (PDM), que permite, segundo o autarca António Vilela, eliminar «constrangimentos ao

desenvolvimento e crescimento económico do Concelho».

«Com esta alteração, o

PDM de Vila Verde passará a ajustar-se melhor às necessidades das pessoas e das empresas tornando-se

um instrumento de gestão mais flexível e, por isso, mais adaptado e adaptável às dinâmicas da realidade económica, social e cultural Concelhia», defende o Presidente da Câmara.

Aquando da votação em sede de executivo municipal, a Vereadora socialista Manuela Machado votou contra a proposta, por não concordar com a eliminação da limitação da altura dos edifícios.

Na declaração de voto que apresentou, Manuela Machado disse que, se a votação fosse feita “ponto por ponto”, «votaria contra a alteração dos artigos que visam eliminar os parâmetros de altura fixados para as edificações» e votaria favoravelmente os restantes artigos propostos para alteração.

Por outro lado, numa reunião em que não esteve Luís Filipe Silva, o também socialista José Morais votou favoravelmente, por acreditar que esta alteração «poderá

contribuir para o desenvolvimento ordenado e sustentável do território», revendo alguns parâmetros urbanísticos «que no passado constituíram factores de repulsa da fixação e da atracção de pessoas e empresas».

«O Partido Socialista defende um Concelho competitivo, capaz de promover e gerar riqueza e criar postos de trabalho, em consonância com o nosso desejo de ver Vila Verde bem referenciado e posicionado nos vários estudos nacionais que vão sendo conhecidos», destacou.

Por isso, depois de ter a confirmação por parte do vereador Manuel Lopes de que todas as questões e recomendações do parecer da CCDR-N tinham sido «devidamente apreciadas», Morais votou a favor da proposta apresentada por António Vilela.

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

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Sociedade

Escolas negam esquema corrupto em exames de condução

• Examinador de Vila Verde terá arrecadado 288 mil euros

Três escolas de condução e respetivos proprietários, de Barcelos, Guimarães e da região sul, pediram a instrução do processo em

que estão acusados de corrupção passiva, alegando que não praticaram qualquer ato ilegal nos exames de quatro alunos. Crimes

supostamente cometidos nos centros de exames da ANIECA - Associação Nacional dos Industriais do Ensino da Condução Auto-

móvel de Vila Verde e Porto de Mós.

Nos requerimentos de instrução a que o jornal “O Vilaverdense” teve acesso, alegam que os depoimentos dos instruendos que servem de base à acusação são inverdadeiros e argumentam que não se pode construir uma acusação de crime apenas com o depoimento de uma pessoa, contra as outras, os responsáveis das três escolas.

Os alunos dizem que pediram, eles mesmos, para pagar uma verba extra para passarem nos exames da carta ou foram-lhes pedidas verbas para o mesmo efeito por funcionários da escola.

O processo tem 47 arguidos, os quais, de acordo com o Ministério Público (MP), estão envolvidos neste esquemas de ‘luvas’ em troca de aprovação nos exames para a obtenção de carta de condução, entre instrutores, examinadores, industriais do sector, além de um militar do destacamento de Braga da GNR. O MP está convicto que os principais arguidos terão lesado o Estado em 1,107 milhões de euros. Segundo a acusação, só um dos examinadores de Vila Verde envolvido na rede terá arrecada 288 mil euros, e outos dois entre 215 e 195 mil euros.

Os factos deste caso de corrupção, que envolve escolas de condução de Vila Verde, Barcelos, Guimarães, Ponte de Lima e Vizela, remontam a 2008 e 2013.

A investigação da Polícia Judiciária de Braga permitiu apurar que os agora arguidos reclamavam dos instruendos entre mil e 1.500 euros por aprovação no exame teórico, e entre 100 e 150 euros pela ‘passagem’ no exame prático de condução.

Luís Moreira ovilaverdense@gmail.com

Centro de Exames da ANIECA sai de Vila Verde para Braga O Centro de Exames de condução de Vila Verde da ANIECA – Associação Nacional dos Industriais do Ensino de Condução Automóvel mudou-se, recentemente, para Braga.

O Presidente do organismo, Fernando Santos disse que a mudança, para o edifício do hipermercado Leclerc, em Ferreiros, prende-se com a necessidade de melhorar as condições da pres-

tação de serviços. «Temos um espaço maior e com melhores condições e ficámos mais perto do mercado, os instruendos, dos organismos estatais do sector», explicou.

O Centro de Exames, que tem oito funcionários, fez nos últimos anos, em Vila Verde, mais de nove mil provas de acesso à carta de condução, nas diferentes modalidades.

O câmbio para Braga nada tem a ver com o processo por corrupção nos exames de condução que corre no Tribunal de Braga, envolvendo sete examinadores da ANIECA, frisou, Fernando Santos, garantindo que se trata de um assunto já resolvdo internamente com a adoção de medidas que, em princípio, impedem qualquer irregularidade no Centro de Exames.

L.M.

PS acusa presidente da Câmara de «inércia e inacção»

A Concelhia de Vila Verde do PS acusa o Presidente da Câmara de «inércia» e «inacção» em relação ao anunciado encerramento do Centro de Exames de Condução da ANIECA (Associação Nacional dos Industriais do Ensino de Condução Automóvel) em Vila Verde. Os socialis-

tas referem mesmo que o alerta feito em reunião de câmara não surtiu efeito e tiram conclusões: «Só a inércia, a inacção, o desgaste de uma gestão autárquica preocupada com o que não deve justifica que atempadamente não se tenha evitado esta decisão».

Tal como o jornal “O Vi-

laverdense” noticiou nos últimos dias do mês de Maio, o Centro de Exames da ANIECA sai de Vila Verde para Braga, um centro envolto na polémica das cartas de condução “de favor”. «É público que o Centro de Exames de Condução da ANIECA atraía diariamente dezenas de alunos», assinala o PS, em nota enviada à nossa redacção. E acrescenta: «Nos últimos anos, terá realizado mais de 9 mil provas de acesso à carta de condução.

Pessoas que usufruíram de um serviço instalado em Vila Verde, dinamizando o centro urbano, criando movimento e actividade

económica».

O PS diz «desconhecer as acções que o Sr. Presidente de Câmara desenvolveu no seguimento da recomendação entregue pela Vereação do PS. Desconhece-se se alguma vez reuniu ou tentou evitar a decisão de encerramento do Centro de Exames, que dois anos depois do aviso do Partido Socialista se concretizou».

Perante a «inércia, a inação, o desgaste de uma gestão autárquica», o PS diz que «o Sr. Presidente de Câmara deve retirar as devidas consequências. O concelho de Vila Verde e os Vilaverdenses pretendem uma gestão autárquica

atenta, capaz de atrair investimento e empresas, capaz de dotar as instituições vilaverdenses de meios e competências, algo que os eleitos do Partido Socialista procuram e continuarão a fazer na sua intervenção pública».

VILELA: «Temos já contactos para trazer outro centro…»

O Presidente da Câmara de Vila Verde refuta as acusações de inércia e inacção.

«Mas qual inércia, se estivemos sempre em contacto com o organismo para evitar a sua saída, criando condições para que se mantivesse», assinala. «A

partir de determinado momento, percebemos que era inevitável, por diversas razões», revela.

Contudo, Vilela vinca que «temos já contactos realizados para trazer outro centro para Vila Verde.

Inclusive, o ACP já respondeu a um ofício nosso a considerar essa hipótese.

Vai avançar com o estudo de viabilidade económica».

Em concreto sobre as acusações socialistas, António Vilela diz que «são despropositadas e desproporcionadas. Fruto do momento!».

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

Quinta-feira 02 JUNHO 2016

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Polícia

Camião-cisterna ejectou 2300 quilos de gás natural

• Fuga de gás fez um ferido no santuário de Schoenstatt

Uma fuga de gás num camião-cisterna provocou ferimentos num homem e obrigou à evacuação de cinco pessoas do centro religioso de Schoenstatt, em Soutelo. O incidente ocorreu quando o funcionário da empresa TJA, que sofreu queimaduras de segundo e terceiro grau nos braços e no tronco, se preparava para abastecer um depósito situado no interior das instalações do santuário cató-

lico.

Ao fim de mais de duas horas de trabalhos, os Bombeiros conseguiram controlar a situação, ao congelar o gás, impedindo que a fuga de 2300 quilos de gás natural do camião tivesse assumido proporções mais gravosas. «Deitámos milhares de litros de água em cima do camião e o gás congelou-se ao sair», disse o adjunto de comando dos Voluntários de Vila Verde,

Luís Morais. Depois disso, os operacionais fecharam a válvula que avariara.

No interior do santuário, junto ao camião-cisterna da empresa TJA, ficou também um automóvel, propriedade de Fernanda Peixoto, de Braga, que «estava no santuário a rezar» com mais duas amigas. «Não nos apercebemos de nada», disse, visivelmente consternada. No espaço estavam ainda duas “leigas consagradas”, que ali vivem.

Com a situação resolvida e fora de perigo, o camião regressou ao Porto.

Ao local acorreram os Bombeiros de Vila Verde, de Amares, de Famalicão e das Taipas. A GNR cortou a Estrada Nacional 205, enquanto os bombeiros trabalhavam.

Ricardo Costa

Cinco romenos detidos por assaltos em Vila Verde e em Ponte da Barca

Popular impede suicídio na Ponte de Prado Uma mulher de 48 anos, natural de Parada de Gatim, tentou suicidar-se na Ponte de Prado, acabando por ser “presa” e impedida por um popular que por ali passava, apurou o jornal “O Vilaverdense”. A situação provocou grande alarmismo e levou ao encerramento, durante algum tempo, do trânsito na ponte. A mulher acabou por ser transportada para o Hospital de Braga pelos Bombeiros de Vila Verde.

A GNR de Prado registou a ocorrência.

R.C.

Corpo apareceu numa bouça em Travassós

Um corpo apareceu, na Rua da Fonte, em Travassós.

José dos Santos Mota, de 84 anos, estava desaparecido há dois dias, o que motivou o alerta de familiares e vizinhos. O corpo foi encontra-

do, numa bouça, conhecida por Lamela, próximo da sua casa, por uma familiar.

José Mota tinha uma dúzia de cabeças de gado bovino que pastava por vários pontos da União de Freguesias

e não só. Aliás, o abandono de umas vacas foi o alerta para o seu desaparecimento. Sem familiares directos, José Mota tinha tido, recentemente, problemas de saúde mas nada que o impossibilitassem de andar “de um lado para o outro” com os animais. No local estiveram duas brigadas da GNR, primeiro uma de Braga depois uma de Vila Verde, bem como o Presidente da União de Freguesias, Vitor Mota.

O corpo foi levado para a morgue do Hospital de Braga para ser autopsiado.

P.A.P.

GNR anuncia apreensão de mais de 150 doses de droga em Vila Verde

A GNR de Vila Verde deteve um homem e quatro mulheres, todos de nacionalidade romena, depois de terem sido apanhados em flagrante delito a assaltar a perfumaria “Caramelle”, junto à rotunda do autarca, em Vila Verde. Antes, ao que apurámos, já tinham assaltado a loja chinesa situada junto às Finanças. Estavam referenciados pelas autoridades por casos se-

melhantes, nomeadamente ocorridos em Ponte da Barca.

Ao jornal “O Vilaverdense”, o gerente da loja “Caramelle”, José Costa, garantiu que ele e a lojista apenas se aperceberam de que estavam prestes a ser lesados quando os militares da GNR irromperam pela perfumaria e detiveram as quatro mulheres, que levavam «pelo menos dois perfumes

nas saias e 50 euros».

Pagaram com uma nota de 100 euros e «iludiram» a funcionária da loja, enquanto esta se preparava para lhes dar o troco. No exterior, aguardava-as um homem, ao volante de um Seat Córdoba de matrícula espanhola, que foi também interceptado e detido pela GNR. Ricardo Costa

A GNR anuncia a detenção, em Prado, de um homem de 42 anos, por tráfico de estupefacientes, na posse de mais de 150 doses de haxixe e 15 de liamba. A operação foi desencadeada por militares do Núcleo de Investigação Criminal de Braga.

De acordo com aquela força, a detenção ocorreu no âmbito de uma investigação pelo crime de tráfico de estupefacientes, que envolveu uma busca domiciliária e uma busca não domiciliária (viatura), tendo sido apreendido: 150 doses de haxixe; 15 doses de liamba; 485

euros em numerário; dois telemóveis; três balanças digitais; três facas, uma navalha e um x-ato para corte do produto estupefaciente; várias embalagens herméticas para acondicionamento e transporte do produto estupefacientes e uma viatura.

C.M.S.

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sociedade

Câmara aprova subsídio de 500 euros mensais à Aliança Artesanal • José Morais criticou «falta de transparência» na gestão da cooperativa

O executivo municipal de Vila Verde aprovou, com o voto desfavorável de José Morais, do PS, um protocolo de colaboração com a Aliança Artesanal, para assegurar uma comparticipação financeira, no montante mensal de 500 euros, relativo à actividade da Cooperativa e do seu Centro de Dinamização

Artesanal.

No documento que sustenta a proposta, o Município define a Aliança Artesanal como uma «instituição de referência na promoção do artesanato e da criatividade, na formação profissional e na prestação de serviços aos artesãos», tendo no património associado aos

“Lenços dos Namorados” «um dos ícones identitários mais reconhecido nacionalmente».

O Vereador socialista José Morais votou contra, lamentando «a falta de transparência existente na gestão dessa cooperativa» e acusou o executivo de António Vilela de colocar «interesses políticos pouco claros» acima dos «princípios de equidade, transparência, rigor e racionalização».

«Parece que estamos perante mais uma tentativa de municipalização de uma instituição vilaverdense, argumento que ganha consistência com este subsídio mal justificado, incoerente e que

não respeita os princípios de gestão de dinheiros públicos», disse o Vereador, sublinhando que a saída da até então coordenadora, Paula Isaías, «não foi formalmente explicada».

Na explicação do voto desfavorável, que apresentou em reunião de Câmara, José Morais lembrou o caso da Adere-Minho. «A Cooperativa Aliança Artesanal é uma instituição de referência na promoção do artesanato. A Adere-Minho também o é e, mais do que isso, é a única entidade certificadora de artesanato, está instalada no nosso Concelho e não me recordo de lhe ter sido atribuído qualquer subsídio»,

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

criticou.

«O património associados aos “Lenços dos Namorados” evocado para justificar este subsídio à Aliança Artesanal devia corar de vergonha o executivo social-democrata. Não só está a ser mal explorado pela autarquia vilaverdense, como a marca “Lenços dos Namorados do Minho” foi registada e pertence à Adere-Minho e apenas por teimosia e casmurrice não se estabelecem parcerias entre o Município e a Adere-Minho que efectivamente promovam esse mesmo património, tantas vezes votado ao abandono», frisou.

Luís Filipe Silva e Manuela Machado a favor

Ao invés de José Morais, os também socialistas Luís Filipe Silva e Manuela Machado mostraram-se favoráveis ao protocolo, «dado que a Aliança Artesanal é uma cooperativa e a Câmara Municipal é uma das entidades cooperantes, e uma vez que a Aliança Artesanal é a responsável pelo funcionamento do Espaço Namorar Portugal».

A vereadora Júlia Fernandes, do PSD, não votou, por se considerar impedida, já que é a Presidente da Aliança Artesanal.

Plano de Mobilidade Sustentável é Quadro de pessoal da autarquia reforçado «documento essencial» para a CIM Cávado • Câmara recruta 18 novos funcionários • Municípios alinham estratégias para mobilidade

O Presidente da Comunidade Intermunicipal do Cávado (CIM Cávado), o autarca bracarense Ricardo Rio, defende que a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável do Cávado (PAMUS), que foi apresentado em Vila Verde, constitui «o primeiro passo com vista a um futuro onde a mobilidade e os transportes terão uma atenção especial e medidas concretas para tornar o território mais coeso, sustentável e integrador». «A CIM foi estimulada a desenvolver este plano para a mobilidade por forma a sustentar as opções e os projectos de investimento que serão alvo de candidatura aos fundos comunitários», explicou.

Também o edil vilaverdense e Vice-Presidente desta CIM, António Vilela, frisou que o PAMUS «é um documento essencial» que vai permitir «encontrar soluções que se ajustem a cada um dos territórios» que compõem a CIM Cávado.

Segundo o autarca vilaverdense, as questões da mobilidade «são fundamentais», quer nos territórios mais urbanos, quer nos territórios menos densos em termos populacionais, pelo que «é necessário encontrar soluções para garantir às pessoas a acessibilidade condigna».

Entre os objectivos do PAMUS está a necessidade de redução das emissões de gases com efeito de estufa, contribuindo para a des-

carbonização da economia e para a redução da dependência energética, compatível com a diversificação de fontes de energia mais limpas, protecção do ambiente e coesão social.

Os objectivos específicos de contributos estão balizados pela melhoria da eficiência do transporte de pessoas e bens, com a redução da intensidade do consumo energético através do incremento de uso de modos de transporte mais limpos e eficientes, nomeadamente os modos suaves, assim como pelo aumento da quota de uso de transporte público.

Num primeiro nível, a estratégia concentra-se em cidades de equilíbrio territorial como Braga, num segundo nível nas Cidades Regionais como Barcelos e, ainda, num terceiro nos Centros Estruturantes Sub -regionais e Centros Estruturantes Municipais como Amares, Esposende, Vila Verde e Terras de Bouro. O PAMUS foi elaborado pela empresa TRENMO. Ricardo Costa

A Assembleia Municipal de Vila Verde já validou a proposta da Câmara para o recrutamento de 18 novos funcionários e a alteração de um outro posto de trabalho através da mobilidade interna inter-carreiras. Nesta alteração ao mapa de pessoal da autarquia, estão sobretudo abrangidos assistentes operacionais, como pedreiros, calceteiros ou carpinteiros, mas também técnicos superiores. Serão colocados na Divisão de Ambiente e Obras, na Divisão de Águas e Saneamento e na Divisão de Projectos.

Para o “Ambiente e Obras”, são destacados oito assistentes operacionais – dois pedreiros, dois calceteiros, dois carpinteiros de limpos e dois assistentes de manutenção viária – e um técnico superior na área de

engenharia electrónica. O Gabinete Técnico Florestal vai receber cinco assistentes operacionais, para a Equipa Municipal de Intervenção Florestal.

Na duvisão de “Águas e Saneamento”, entra um técnico superior na área de engenharia electrónica.

Os “Projectos” vão ter um técnico superior na área de engenharia civil, um técnico superior na área de arquitectura, um assistente técnico/ topógrafo e um assistente técnico/desenhador. Nesta Divisão, será também colocado, através de mobilidade interna inter-carreiras, um técnico superior na área da arquitectura, que antes desempenhava funções de assistente operacional.

CDU diz que só foi possível devido à política do ac-

tual Governo A CDU de Vila Verde defende que esta proposta para reforçar o quadro de pessoal da Câmara Municipal «só foi possível porque houve uma mudança de Governo e, face à nova correlação de forças na Assembleia da República, outra política».

A Concelhia vilaverdense considera que este é apenas um exemplo da acção do PCP ao nível da posição conjunta estabelecida com o PS, «uma vez que é uma das propostas avançadas pelo PCP e que foi acolhida neste Orçamento do Estado», que visava «a redução das restrições à contratação na Administração Pública, em particular na Administração Local».

Para os comunistas, «devido às medidas impostas pelo anterior Governo, o Município foi obrigado a realizar uma forte e cega redução de pessoal com grandes repercussões ao nível do serviço público prestado pelo Município, com consequências ao nível das Freguesias e quanto à resposta a problemas concretos com a celeridade adequada».

R.C.

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sociedade

Direcção da Rádio Voz do Neiva pode ser ilegal • Decisão judicial está marcada para finais de Julho

O processo eleitoral que desembocou na eleição da actual Direcção da Rádio Voz do Neiva está a ser analisado no Tribunal de Vila Verde depois de a cooperante Lucília Lopes ter interposto uma quei-

xa contra a forma como o último acto eleitoral decorreu. Na primeira sessão foram ouvidas todas as testemunhas das duas partes e algumas revelações foram feitas. A juíza que lidera o processo quis saber por-

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

menores sobre os prazos da convocatória das eleições, da formalização das listas, a informação que foi prestada aos cooperantes e se a lista tinha merecido o parecer positivo da Assembleia Geral da Cooperativa.

A troca de argumentos levou, inclusive, a titular do processo a questionar o secretário da Assembleia Geral, dando-lhe um calendário para a mão, se achava que os prazos legais tinham sido cumpridos. Noutra

fase da audiência, foram interrogados dois elementos actuais da Rádio sobre quem tinha convidado os elementos para integrar a lista e quais os critérios que estiveram por detrás desses convites. Numa sessão

que teve alguns momentos “mais intensos”, ficou marcada a leitura da sentença para finais do próximo mês de Julho.

Bombeiros lançam campanha para captar fanfarristas O Presidente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários, Carlos Braga, lançou uma campanha de captação de novos elementos para integrarem a Fanfarra da AHBVVV. A fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde foi fundada no dia 8 de Dezembro do ano 2000, e teve a sua primeira actuação nas festas da padroeira dos Bombeiros de Vila Verde. Já participou em diversas cerimónias nacionais e internacionais, das

quais se destaca a participação num desfile na Áustria, nos bombeiros de Krumpendorf.

O Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários deVila Verde, Carlos Braga, anunciou ainda que «a fanfarra tem sido solicitada para representar a Associação em vários eventos tanto ao nível concelhia como nacional.

Nas festividades concelhias, por várias vezes participou na recepção de diversas enti-

dades oficias, das quais destacamos a guarda de honra efectuada a quando da visita oficial ao nosso concelho de Sua Exa. o Presidente da Republica, Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva».

Carlos Braga sublinha que «actualmente esta fanfarra é composta por cerca de 26 elementos, sendo que com os desafios a que constantemente estamos a ser solicitados, é nosso objectivo aumentar o seu corpo para cerca de 50 elementos no-

meadamente, estandarte, majoretes, bateristas e corneteiros. Actualmente e com aprovação do novo quadro de pessoal da associação, todos os elementos da fanfarra, com mais de dezoito anos, passam a ter o estatuto de bombeiro especialista e consequentemente gozam de um conjunto de regalias a que os bombeiros voluntários têm direito».

Feira de Stocks solidária angaria fundos para equipar os Bombeiros

A Feirar - Feira de Stocks Solidária regressa ao Concelho de Vila Verde nos dias 11 e 12 de Junho com a garantia de apresentar o dobro dos comerciantes e, consecutivamente, o dobro do valor a atribuir aos Bombeiros Voluntários de Vila Verde para a compra dos seus equipamentos.

Estão abertas as inscrições para todos os empresários interessados em fazer parte da iniciativa. A Associação Comercial de Braga associou-se a esta

iniciativa, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento do comércio local. Para além do incremento das vendas, esta iniciativa tem um cariz solidário, sendo reunidas contribuições das empresas para ajudar e reforçar os meios de protecção e intervenção dos Bombeiros Voluntários.

No âmbito desta iniciativa solidária, é lançado o apelo à comunidade empresarial dos vários Concelhos, «sendo o grande

desígnio construir um mundo melhor para todos e com todos, no qual as gerações de hoje e do futuro possam desfrutar de segurança económica, social e ambiental».

«A identidade das instituições e empresas afirmase cada vez mais em função dos princípios, valores, opções e conduta que adoptam e que efectivamente praticam. Ao contrário do que muitos pensam e afirmam, a criação de riqueza e o lucro, não são os únicos

factores que regulam a vida das empresas e o desempenho da comunidade», referiu o Presidente da ACB na apresentação da iniciativa.

Na verdade, «toda a organização que, na sua prática empresarial, não assuma valores de rigor, exigência e transparência perante clientes, fornecedores e colaboradores estará condenada ao insucesso. É neste contexto que equacionamos esta iniciativa e muitas outras em que a Associação Comercial de Braga se envolve, assumindo proactivamente as suas responsabilidades perante a sociedade e as comunidades locais», acrescentou Macedo Barbosa.

Os empresários interessados em ser parte deste evento devem entrar em contacto com a Associação Comercial.

Bombeiros integram equipas de prevenção do Rally de Portugal

Um conjunto de dez elementos do corpo activo da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vila Verde, acompanhados por uma viatura de desencarceramento e de extinção de incêndios, fizeram parte das equipas de prevenção e socorro do Rally de Portugal. «É com grande orgulho e satisfação que mais uma vez vemos a nossa associação a ser solicitada e a integrar as equipas de prevenção e socorro, de provas com cariz nacional, fruto do forte investimento nos meios humanos e materiais que estamos a levar a efeito na nossa corporação», destaca Carlos Braga.

Segundo nota dos Bombeiros, um dos «factores determinantes» na escolha desta associação para fazer parte desta equipa, para além da componente humana, deveu-se ao facto de possuir no seu parque de viaturas a VSAT (viatura de socorro e assistência táctico), que além de desencarceramento apoia também a extinção de incêndios.

«Continuaremos ambiciosos, apostaremos na formação do nosso corpo activo, encetaremos esforços para que disponham de mais e melhores meios materiais de combate a incêndio, socorro e transporte de doentes», frisa o presidente da associação.

R.C.

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sociedade

Natalidade é uma das preocupações de José Manuel Fernandes na sua nova publicação

• “Pela Nossa Terra” aborda, também, as prioridades do orçamento europeu

O problema da baixa de natalidade e do envelhecimento da população é uma das temáticas destacadas na abordagem da região na publicação “Pela Nossa Terra” editada por José Manuel Fernandes, com mais de 350 páginas e que concretiza o compromisso do autor em manter a ligação da informação sobre a União Europeia à realidade local minhota, incluindo cada uma das suas Freguesias. José Manuel Fernandes justifica esta nova edição como mais um contributo para «a concretização do compromisso de proximidade, de defensor e de promotor desta nossa região».

Nesta edição da publicação “Pela Nossa Terra” – a sexta edição anual lançada para o Minho –, o eurodeputado aborda as prioridades do orçamento da União Europeia para 2016 e o Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, o chamado ‘Plano Juncker’. São dois dossiês em que trabalhou inten-

samente ao longo do ano de 2015, na qualidade de relator e negociador do Parlamento Europeu.

José Manuel Fernandes lembra que, «no orçamento da UE de 2016, Portugal tem a oportunidade de receber mais de 11 milhões de euros por dia, para ajudar ao desenvolvimento, à coesão social e territorial, à competitividade da economia e à promoção do emprego. Neste processo, é reconhecido o papel fundamental desempenhado pelas micro, pequenas e médias empresas».

Natalidade

Numa abordagem mais regional, mas inserida no contexto nacional e europeu, a publicação ‘Pela Nossa Terra – Minho 2016’ dedica atenção especial ao problema da diminuição da natalidade e ao progressivo envelhecimento da população.

«Uma realidade que é comum à União Europeia e a Portugal, afectando de forma particular o Minho

Números

274 bebés nasceram a menos, em dez

anos, em Vila Verde, destacando-se pela positivas as Freguesias da Lage, Soutelo e Ponte.

49.217.353,46 milhões de euros investidos com destaque para a construção ou

e Trás-os-Montes. É uma temática também abordada nas informações sobre os Concelhos e as Freguesias dos distritos de Braga e Viana do Castelo», adianta o eurodeputado, que continua a assumir-se como um “municipalista”.

A obra faz referência aos autarcas municipais e de Freguesia. José Manuel Fernandes explica que «é uma forma de homenagear e reconhecer o trabalho excepcional que os nossos autarcas fazem na promoção da coesão e do crescimento económico».

Nesta publicação, são ainda reeditadas datas previstas para eventos, festas e romarias da região, a par da apresentação de Minutos Europeus, uma rubrica online com vídeos de cerca de um minuto e em que, juntamente com o eurodeputado Carlos Coelho, José Manuel Fernandes procura explicar e fornecer informação útil sobre diversas questões ligadas à União Europeia.

Pedro Antunes Pereira

ampliação de Centros Escolares ou Educativos (9.297.029,31 euros), 2.059 milhões para a remodelação do hospital da Misericórdia e criação da unidade de cuidados continuados ficando o de Solar de Gomariz com 2.392.909,73 euros.

Três Perguntas a...

Um dos destaques da publicação “Pela Nossa Terra – Minho 2016” são alguns dos fundos já investidos na região. Acha que a população tem noção desse forte investimento europeu? O que se pode fazer para melhorar a comunicação a esse nível?

As populações reconhecem, de forma generalizada, que há muito dinheiro que vem de Bruxelas ou da União Europeia para Portugal. Mas, de facto, as populações não conhecem e não têm, por norma, informação sobre onde e em que projectos são aplicados os fundos europeus. Tenho-me batido para que isso seja alterado.

Em nome de uma maior transparência e para promover instrumentos que garantam maior capacidade de verificação, análise e eventual correcção quanto à forma como estão a ser usados os fundos, defendo que deve ser disponibilizada informação pública, em tempo real, sobre onde está a ser aplicado o dinheiro. Já avancei com propostas para isso se concretizar já nestes fundos europeus para 2014-2020, o que foi aprovado no Parlamento Europeu.

Ao divulgar na publicação “Pela Nossa Terra” dados sobre montantes e localização dos projectos apoiados, no norte e relativamente ao período 2007/2013, estou a dar o meu contributo para que se perceba da importância de sabermos o que temos feito e que estamos a fazer, para procurar sempre obter os melhores resultados, seja corrigindo o que não esteja bem ou aprofundando as coisas boas.

30 anos depois, valeu a pena a integração de Portugal na União Europeia para a região? Porquê? É inquestionável que Portugal estaria hoje muito menos desenvolvido se não tivesse aderido, em 1986, à Comunidade Económica Europeia. É certo que nem sempre usámos da melhor forma todos os recursos que tivemos à nossa disposição. Mas foi graças aos fundos europeus que renovámos e construímos grande parte das nossas estradas e auto-estradas, redes públicas de água e saneamento, estações de tratamento de águas residuais, aterros de resíduos sólidos, creches, jardins-de-infância, escolas, universidades, escolas profissionais, hospitais, lares e muitas outras infra-estruturas. Beneficiámos também de investimentos nas pessoas, na melhoria das suas qualificações e competências, na coesão e na inclusão social.

Apesar da situação difícil em que o país se encontra, estes 30 anos de experiência comunitária europeia foram extremamente benéficos para Portugal e, sobretudo, para os portugueses. É importante que a nossa memória não apague as condições em que vivíamos há 30 anos e as diferenças das condições de vida dos cidadãos portugueses em relação aos nossos vizinhos europeus. É ver os índices relativos à esperança média de vida das pessoas, o acesso à saúde e à educação, as condições de habitação e de mobilidade, entre muitos outros indicadores sobre a qualidade de vida. Mas temos condições para que Portugal possa progredir muito mais e, sobretudo, muito melhor.

Sermos membros activos e de pleno direito desta Europa permite-nos viver num espaço de liberdade, multicultural e tolerante sem igual no Mundo, com fortes direitos sociais, uma legislação avançada em termos ambientais e uma inquestionável defesa da dignidade humana e dos direitos humanos.

Quanto aos fundos europeus que continuamos a receber, até 2020 temos acesso a cerca de 12 milhões de euros por dia em fundos que estão garantidos e aos quais podemos – e devemos – acrescentar outros fundos europeus geridos centralmente.

Temos todos de dar o máximo – dentro das possibilidades e das competências de cada um – para utilizarmos bem os recursos, designadamente em investimentos inteligentes e investimentos sustentáveis. Não podemos usar fundos para investimentos que depois só nos trazem mais despesa.

Nestes 30 anos, a única pergunta que temos feito é: Quanto é que vamos receber? Temos de ser mais proactivos e também devemos perguntar o que podemos dar à União Europeia. Também temos de assumir as nossas responsabilidades e deixar de passar culpas. Como costumo dizer, a União Europeia tem as ‘costas largas’. Até porque é fácil ‘nacionalizar’ as coisas boas e ‘europeizar’ as coisas más. Mas é inaceitável que não saibamos honrar os nossos compromissos, nomeadamente os que assumimos enquanto Estado-Membro no seio do Conselho Europeu e do Conselho da UE. A solidariedade exige responsabilidade.

Outras das preocupações manifestadas nesta publicação prende-se com a natalidade. O que se pode fazer para reverter “um cenário que se apresenta negro”?

A evolução demográfica é um dos maiores desafios da União Europeia, com particular incidência em Portugal. E é um problema que está a repercutir-se com demasiada intensidade nas nossas terras, nomeadamente em todo o distrito de Braga. Face à dramática redução da natalidade, o fenómeno do duplo envelhecimento representa uma das maiores preocupações para o futuro da UE e também do nosso país, onde se vem acentuando o desequilíbrio populacional.

Felizmente, a esperança de vida dos europeus e dos portugueses é cada vez maior. Mas há cada vez menos nascimentos, originando uma contínua diminuição da população activa e das gerações mais novas, em contraponto ao cada vez maior peso das gerações mais idosas na população. Além dos impactos negativos sobre a sustentabilidade dos sistemas de assistência social, os seus efeitos poderão provocar uma quebra no potencial crescimento do PIB europeu de cerca de 1,2% entre 2031 e 2050.

Há 100 anos, a população da Europa representava 15% da População mundial. Hoje, os cerca de 500 milhões de europeus representam pouco mais de 7% dos sete mil milhões de pessoas que vivem actualmente no Planeta. É que, em contraponto à perda de população natural na União Europeia, o mundo terá uma população superior a 9 mil milhões de pessoas dentro de 50 anos.

Em Portugal, estimativas apontam que dos atuais poucos mais de 10 milhões de pessoas passaremos para menos de 8 milhões em 2060. Hoje, Portugal tem uma relação de 340 portugueses em idade activa para cada 100 idosos. Mas em 2060, essa relação poderá passar para cerca de 110 pessoas em idade activa para cada 100 idosos.

Importa assegurar condições, nomeadamente legislativas e de sensibilização e responsabilidade social, para assegurar um ambiente mais favorável para que as famílias possam optar por ter mais filhos. Nessa estratégia, a intervenção deverá ser no sentido de aumentar os rendimentos das famílias com filhos e reforçar mecanismos de harmonização responsável de trabalho, família e acesso a serviços de guarda e ocupação das crianças.

A par de um sistema fiscal mais favorável e da revisão de apoios a despesas ao nível de educação, saúde, habitação e alimentação, é importante sublinhar a necessidade de uma co-responsabilização social, sobretudo a nível profissional e nas empresas, para com as famílias –e nomeadamente as mulheres – com filhos. Mas o problema é também cultural e não exclusivamente económico, até porque a UE é a região mais rica do planeta.

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sociedade

Os Hanan são os primeiros refugiados acolhidos em Vila Verde • Chegaram pela mão do Colégio Luso Internacional de Braga

Antes de a guerra rebentar, nunca os Hanan tinham pensado sair da Síria. Pai, mãe e os quatro filhos viviam a vida normal de uma família como tantas outras, em que apenas o patriarca, Kemal, de 46 anos, trabalhava – era tintureiro. A mulher, Zeinabe, seis anos mais nova, cuidava dos filhos. De um momento para o outro, tudo mudou.

Deixaram uma Síria transformada num barril de pólvora, refugiaram-se na Grécia e chegaram, depois, a Portugal. A Vila Verde.

Cansados, felizes e esperançados num futuro melhor, os seis membros da família Hanan instalaram-se na nova casa, situada na Rua Conde Ferreira, em pleno centro da vila. É ali que vão

ficar, pelo menos, durante os próximos dois anos.

«Estamos felizes e sentimo-nos bem por vir para aqui. O mais importante para nós são as nossas crianças e os estudos deles.

Conseguimos ver nos vossos olhos que são simpáticos», disse Kemal, com a ajuda de um tradutor, no momento da chegada. São «uma família normal» que espera apoio dos vizinhos para se sentir verdadeiramente em casa.

Além dos pais, Kemal e Zeinabe, a família integra ainda quatro crianças: Aisha é a mais velha com seis anos, seguida de Amir (cinco), Media (quatro) e Shirin (seis meses). Nenhum deles fala Inglês nem conheciam nada de Portugal.

A chegada desta família resulta de um protocolo que o Colégio Luso Internacional de Braga (CLIB) estabeleceu com a Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR). A casa onde agora estão, em Vila Verde, é propriedade dos pais de Andrea Duarte, professora de Biologia no CLIB, e estava desabitada desde 2009.

«Este é o melhor uso possível que lhe podíamos dar.

A casa esteve à venda, mas quando se falou neste problema [das migrações], o bichinho começou a moer e lembramo-nos de os acolher aqui. Tínhamos a casa pronta desde Outubro. Nasceu tudo de uma ideia maluca», explicou Andrea.

A casa tem três quartos, uma cozinha, a sala de es-

No âmbito do Plano Municipal para a Igualdade de Género, o Município de Vila Verde esteve representado no II Encontro Art’themis, sob o tema “Caminhos para

um currículo de Prevenção”, que este ano se realizou no Instituto Superior da Maia (ISMAI).

Neste segundo encontro, Vila Verde apresentou os

As águas dos rios e as piscinas ao ar livre em Vila Verde

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

tar e duas casas de banho.

Foi preparada e mobilada pelos proprietários e pela comunidade académica do Colégio Luso Internacional de Braga. «É um momento muito importante para o Colégio porque representa o culminar de um trabalho que envolveu toda a comunidade escolar e que permitirá agora o apoio a uma família que se viu forçada a deixar a sua casa», considera a Directora do Colégio, Helena Pina-Vaz. Com o objectivo de acolher em boas condições esta família, os alunos do CLIB organizaram já várias actividades e recolhas de fundos, procurando assegurar, pelo menos nos primeiros tempos, a alimentação, assim como possíveis cuidados de saúde e educação para os vários elementos do grupo.

Ainda no âmbito do protocolo com a PAR, o CLIB tem já outra casa, em São Victor, Braga, preparada para acolher mais uma família. Trata-se, no entanto, de uma habitação mais pequena, pelo que se destinará a um agregado familiar mais pequeno.

Escolas do Concelho participaram no II Encontro Art’themis trabalhos realizados pelos alunos e professores da Escola Secundária de Vila Verde (ESVV) e da Escola Básica do 2º e 3º ciclos de Prado.

A ESVV deu a conhecer dois vídeos onde destacam a importância da igualdade de género e supressão dos estereótipos. Já a EB 2/3 de Prado apresentou neste encontro a ferramenta online sobre os direitos da crianças e fez uma leitura dramatizada de excertos do livro “A Minha Família é a melhor do mundo. E a Tua?”.

Os projectos destas duas escolas inserem-se no plano

Opinião

da igualdade de género, que aqueles estabelecimentos de ensino desenvolveram junto dos alunos ao longo do ano lectivo. Nesta iniciativa, a intenção da equipa responsável pelo Art’themis e da UMAR foi organizar o encontro final das acções desenvolvidas e do trabalho participativo dos jovens envolvidos, que é, simultaneamente, o reflexo do projecto implementado e um momento festivo de partilha, reflexão, convívio e debate entre as várias escolas participantes.

Redacção

Álvaro Santos Águas dos rios Com o aproximar do Verão a maioria dos portugueses começa a pensar em como irá aproveitar o bom tempo.

Como serão as férias? Os fins-de-semana? E os fins de tarde?

Pois! Mas o dinheiro continua escasso para a maioria das famílias e, então, nada como aproveitar as potencialidades naturais da região. E Vila Verde tem-nas em abundância. É um Concelho abençoado pela natureza: montanha e cursos de água, com excelentes características para haver percursos de bicicleta, caminhada, praias fluviais…

Mas há uma questão que é recorrente e todos os anos volta à berlinda!

Estarão as águas dos nossos rios em condições? Podemos ir tranquilamente a banhos nas nossas praias fluviais?

Neste domínio, poder camarário e oposição deviam consensualizar os termos exactos em que os dados sobre a qualidade das águas são recolhidos e como deve ser prestada a informação aos munícipes: objectiva, verdadeira e sem demagogia ou aproveitamento político por uns e por outros.

O passado mostra que a informação que nos chega é contraditória e, como tal, muito pouco confiável. E como já no passado escrevi “não adianta serem feitas juras políticas que está tudo bem, normalmente feitas pelo poder, ou que está tudo mal, normalmente feitas pela oposição. A experiência mostra que, quer umas quer outras, em anos anteriores vieram a ser mais tarde desmentidas” Este comportamento errático do poder e da oposição criou uma atitude de desconfiança total na população.

Será que querer ter acesso a informação fiável é pedir muito?

Piscinas ao ar livre Como complemento ao que a natureza nos deu para usufruirmos no Verão, foram construídas duas piscinas ao ar livre: em Vila Verde e na Ribeira do Neiva. Há muito tempo que as ambicionávamos. Dois equipamentos que se saúdam e que farão aumentar a qualidade de vida do Vilaverdenses. É tempo de felicitar a Câmara pelo feito.

No entanto, alguns reparos gerais são devidos. Qualquer cidadão atento terá notado que houve alguma falta de planeamento.

Em primeiro lugar, parece-me demasiado pequena a piscina feita na sede do Concelho. É esperada uma afluência considerável, a qual não foi devidamente acautelada, com a agravante da área urbana da sede concelhia estar em franco crescimento.

Em segundo lugar, e não menos importante, considerando que as piscinas já estão construídas há cerca de um ano, só agora se começam a ultimar os exteriores!!!

Não se percebe bem porque é que 1) ainda não se vislumbram balneários, 2) a sebe de vedação só agora foi plantada, quando já podia ter um ano de crescimento, e 3) porque é que só agora se está a semear relva à volta.

Quando se iniciar a utilização, teremos balneários de apoio? E onde estará a sebe para proteger de ventos e garantir alguma privacidade aos utentes? E a relva terá já a robustez suficiente para aguentar com os utentes?

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escuteiros

«Somos um agrupamento muito unido»

• Andreia Cerqueira é a Chefe dos Escuteiros de Vila Verde desde Dezembro

Se o leitor é supersticioso e gosta dos mistérios da numerologia, vai gostar do que se segue. Escolhemos dois números: o três e o quatro.

O três tem associada uma forte carga simbólica, por variadíssimas razões, sendo habitualmente utilizado

para demonstrar união e equilíbrio. Ao número quatro está, por norma, reservada a representação do que está ligado ao sentimento de comunidade. Ora, o quatro e o três são dois números que, por estes dias, estão bem presentes no Agrupa-

mento de Escuteiros de Vila Verde: comemorou 43 anos de existência em Maio e tem 43 membros.

Para a Chefe, Andreia Cerqueira, que assumiu funções em Dezembro passado, tornando-se a primeira mulher a liderar este agrupamento,

Visita a Santiago de Compostela na companhia dos pais

O Agrupamento promoveu um convívio entre pais e filhos, tendo rumado até Santiago de Compostela, numa iniciativa pensada com o objectivo de fazer com que os pais «se sintam parte integrante da família escutista», como explicou Andreia Cerqueira.

Durante o dia, os escuteiros e as famílias assistiram à celebração da eucaristia, no Altar Maior da Catedral, presidida pelo Arcebispo de Santiago de Compostela, D. Julian Barrio Barrio. Depois, fizeram uma visita guiada à Catedral e finalizaram com um almoço convívio junto do Estádio da Cidade. Uma visita à Senhora da Cabeça, em Valença, seguida de um lanche, encerrou a actividade.

os Escuteiros de Vila Verde têm demonstrado «muita união» – lá está – e servido como «um exemplo para a sociedade», conseguindo integrar-se e destacar-se no seio da comunidade.

«Neste mandato, o meu grande objectivo era a união do agrupamento – dentro das secções e no agrupamento em si. Estamos a conseguir. Em termos de Direcção, somos muito unidos e acho que é isso que faz com que tenhamos sucesso.

Esse é o grande exemplo que damos aos rapazes e às raparigas que estão connosco. Eles vêem-nos como uma segunda família», frisa Andreia, garantindo que ali, no Agrupamento de Escuteiros 418 São Paio de Vila

O Agrupamento de Escuteiros 499 Barbudo realizou recentemente as “promessas” de 20 novos elementos, a maioria dos quais “lobitos”, o que demonstra, segundo os responsáveis, a vitalidade de um agrupamento que comemorou 41 anos de actividade em Maio. Além de

nove novos membros para a primeira secção, fizeram “Promessa” três “exploradores”, cinco “pioneiros” e quatro “caminheiros”.

«Este ano apareceram muitos elementos novos para os “lobitos”, que agora passam a ser 21. Temos muita gente na base e depois vão diminuindo com

o passar dos anos, como acontece nos outros agrupamentos», frisou o Chefe, José Fernandes. Actualmente, o Agrupamento 499 tem cerca de seis dezenas de jovens.

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

mento de Escuteiros de Vila Verde integra apenas dois “caminheiros” – a secção dos mais velhos – seguindo uma tendência generalizada: o principal contingente está na base e vai diminuindo, por variadíssimas razões, à medida que os anos vão passando, o que dificulta o aparecimento de novos dirigentes. «Neste momento, na minha opinião, o principal problema está no recrutamento, já que o actual método obriga a um processo de formação que demora quase dois anos. Mesmo que tenhamos alguém com boa-vontade para abraçar a causa, esse espaço temporal é enorme», considera o dirigente José Vilela.

Inês – 9 anos

Ana Filipa – 8 anos

«Sou escuteira há dois anos.

Já aprendi muitas coisas. Fazemos muitas actividades divertidas, em contacto com a Natureza. Os acampamentos são as actividades de que mais gosto. Já fizemos vários».

«Só sou escuteira há um mês. Vim para cá porque gosto das actividades que são feitas e porque me ajuda a aprender mais sobre a Natureza. Gosto das aventuras que temos e dos acampamentos».

Beatriz – 12 anos

Patrícia – 18 anos

«Nos seis anos em que estou nos escuteiros aprendi que temos que ajudar o próximo e que é preciso respeitar toda a gente, mesmo que seja diferente de nós. Essencialmente, temos que ser amigos. Gosto de fazer “raides” – que é caminhar pela floresta – e acampamentos».

«Entrei para os escuteiros há sete anos. Decidi experimentar, gostei e fiquei. Já pensei sair, afastei-me algum tempo e depois percebi que quero mesmo ser escuteira. Em relação aos estudos, é um bocado complicado, mas penso sempre que não é por uma hora que os estudos vão ficar atrasados».

Duas dezenas de Escuteiros de Barbudo realizaram “promessas” • Agrupamento comemorou 41 anos em Maio

Verde, «aplica-se o método escutista a cem por cento» – que visa uma maior participação e envolvência dos elementos com a família.

Por isso, para a Chefe de Agrupamento, também a «relação de grande proximidade» com os pais, que estão «sempre alerta», tem sido importante para manter o dinamismo do grupo e para que os dirigentes tenham «orgulho» em liderar aqueles jovens. «Eu sou também chefe da terceira secção, que é constituída por adolescentes, e tenho orgulho em dizer que sou chefe deles.

Neste momento, são um exemplo na sociedade. São o homem novo, como nós dizemos», realça.

Actualmente, o Agrupa-

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SOCIEDADE

Rotary pretende requalificar casa de família de Barbudo

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

• António Morais vai passar liderança do clube a Sofia Colmier em Julho

O Rotary Clube de Vila Verde pretende ajudar uma família de Barbudo, com-

posta por mãe, filho e nora, a requalificar a casa em que habitam, que nunca foi

concluída, dando-lhes as «condições mínimas» de habitabilidade, nomeadamente com a construção de uma casa de banho e de um quarto.

Segundo António Morais, cuja liderança termina no próximo dia 1 de Julho, este é o «principal projecto» do Rotary vilaverdense e têm sido já feitos contactos com a Câmara Municipal para «atingir o objectivo». «Vamos tentar ajudar, porque essa é a nossa missão. O Rotary foi precisamente criado com essa vertente social. O

nosso lema é “dar de si antes de pensar em si”. Nós ajudamos no que pudermos e não queremos contrapartidas», refere.

A partir de Julho, a presidência do Rotary vai ser assumida, durante um ano, por Sofia Colmier, a mais jovem rotária do clube vilaverdense, mantendo o sistema rotativo. Para António Morais, trata-se de «uma jovem que tem garra, dinamismo e sabedoria» e que poderá «dar um novo impulso» ao clube, que actualmente integra uma dezena

de membros e que precisa, segundo o actual presidente, de «atrair mais companheiros». «À excepção de dois novos companheiros, como é o caso da Sofia, os rotários já são todos seniores – vêm da fundação. A partir de determinada idade já não temos aquela genica, nem intelectual nem física, e por isso é preciso ter alguém com ideias novas, que imprima dinâmica. Estamos a apostar nessa jovem [Sofia Colmier] e acho que ela tem arcaboiço», frisa An-

tónio Morais, de 76 anos, comerciante aposentado, a pouco tempo da cerimónia de transmissão de tarefas à nova presidente.

O Rotary de Vila Verde nasceu em Junho de 1985 e é um dos mais de 34 mil clubes existentes à escala global. Reúnem-se todas as sextas-feiras, a partir das 21h30, no Café Recreio, no centro da vila. Em termos internacionais, o primeiro Rotary, fundado nos Estados Unidos, já comemorou o seu 111º aniversário.

Misericórdia presta tributo à “mãe da instituição” A Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde viveu no dia 22 de Maio um dos pontos altos das comemorações do Ano Jubilar, com a celebração de missa, na Igreja Paroquial, seguida de procissão até à Unidade de Cuidados de Longa Dura-

ção, em honra da “mãe da instituição”, a Senhora da Misericórdia.

O provedor, Bento Morais, mostrou-se muito emocionado com este dia e pediu que a Senhora da Misericórdia «continue a proteger» a instituição, nomeadamente

os seus utentes, agradecendo a «protecção» no último ano.

O coro da Santa Casa vilaverdense cantou a eucaristia – presidida pelo pároco de Vila Verde, Artur Gonçalves – e a Fanfarra dos Bombeiros abriu a procissão.

IEFP pede apoio dos parceiros para Misericórdia organiza sardinhada, cortejo etnográfico reduzir desemprego jovem e marchas populares Com o Santo António como pano de fundo, a Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde organiza, nesta primeira quinzena de Junho, três actividades comemorativas.

Para o dia 9, está agendada uma sardinhada, a partir das 13h00, que incluirá também marchas populares. No dia 11, decorre o Cortejo Etnográfico, com o tema “Festejos da Misericórdia”, a partir das 16h30. Dois dias depois, às 20h00, realizam-se as tradicionais Marchas Populares.

Para o final do mês, dia 25, está agendada a Peregrinação Nacional das Misericórdias ao Santuário de Fátima.

O Director do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Braga, Carlos Menezes, pediu em Vila Verde, numa sessão pública de apresentação do programa “Garantia Jovem”, a colaboração dos diversos organismos locais para procurar resolver o problema do desemprego jovem, que representa actualmente 30% da taxa de desemprego nacional.

Segundo o responsável, o IEFP pretende encontrar soluções para jovens, entre os 15 e os 29 anos, que não têm emprego, não estu-

dam, não estão em estágio nem frequentam formação profissional – os “jovens NEET”. «Temos que os ir buscar, identificar as razões por que estão ausentes e trazê-los para o sistema. Não interessa se aumenta a taxa de desemprego. Temos que identificar a realidade e dar uma solução a estes jovens», referiu.

Tal como explicou Marco Silva, técnico superior do IEFP de Braga, em Portugal há 205 400 jovens numa destas situações, dos quais quase 90 mil estão “fora do sistema”, ou seja, não estão referenciados no sistema escolar nem nos serviços de emprego.

A nível local, o IEFP é o principal operador do programa “Garantia Jovem”, um compromisso assumido pelos Estados-membro da

União Europeia, propondo-se a garantir resposta em quatro meses aos jovens inscritos e a tratar de forma célere os pedidos submetidos através da “Plataforma GJ”, disponível em www.garantiajovem.pt.

Nesse sentido, o IEFP pretende desenvolver «um trabalho em rede», articulando a acção com diversos parceiros, nomeadamente entidades com vertente social e comunitária, criando «sinergias», como referiu Marco Silva, que permitam rapidamente a identificação e a intervenção.

A “Garantia Jovem” persegue três grandes objectivos: elevar os níveis de educação e melhorar as qualificações da população jovem, apoiar a transição para a vida adulta e combater a elevada taxa de desemprego dos jovens.

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educação

José Manuel Fernandes realça importância da Europa para mais emprego e melhor qualidade de vida

O eurodeputado José Manuel Fernandes sublinhou a importância da confiança para o sucesso das políticas

e das estratégias de crescimento e de investimento que tragam mais emprego, melhor qualidade de vida e

realização das expectativas dos cidadãos. Uma confiança que propôs assente na partilha e na solidariedade

responsável.

Numa sessão com alunos na Escola Secundária de Vila Verde sobre os fundos europeus do Portugal 2020 e a Pauta Aduaneira Comum, José Manuel Fernandes valorizou a defesa de valores como a partilha e a solidariedade, sempre aliados à responsabilidade, para a construção de uma Europa mais forte e de um futuro melhor para os cidadãos, em especial os jovens.

«A falta de confiança gera falta de investimento, não apenas no plano económico ou financeiro, mas também no sucesso do trabalho das instituições e na valorização das pessoas. Hoje assistimos

também a falta de confiança na própria Europa, apesar de todos os seus sucessos e do seu papel decisivo no desenvolvimento social e cultural das nossas comunidades», sustentou o eurodeputado.

Relator do “Plano Juncker”, destinado ao relançamento da economia europeia com 215 mil milhões de investimento, e do Orçamento geral da UE, com 155 mil milhões de euros, José Manuel Fernandes lamentou que sejam muitas vezes os próprios Estados-Membros e os grupos mais desfavorecidos a demonstrarem falta de confiança na Europa, mesmo sendo os que mais benefícios podem garantir através da

construção europeia.

Assumidamente europeísta e defensor de «mais partilha e mais Europa», o eurodeputado realçou o trabalho que está a ser desenvolvido pela União Europeia para assegurar melhores condições de desenvolvimento sustentado, apontando como exemplo a legislação produzida ao nível da União Bancária ou até mesmo no combate à evasão fiscal. «Se tivéssemos a União Bancária como está a ser construída, não teríamos os problemas que estamos a ter no sector financeiro e, por arrastamento, na economia», defendeu.

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

Agrupamento de Escolas assina Vila Verde já tem um percurso do Geocaching dos protocolo para criar centro de formação em canoagem Direitos das Crianças A iniciativa, organizada pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Vila Verde, inscrita no plano local “Tecer a prevenção em Vila Verde” tem como objectivos promover a exploração do património natural e cultural, à semelhança do geocaching original, mas também promover a reflexão sobre os direitos das crianças e jovens de forma lúdica e activa. Consiste na interpretação de pistas e procura de caches escondidas pela vila, em locais estratégicos, sob o mote dos direitos das crianças e jovens.

Participaram na actividade inaugural dois grupos de alunos da Escola Secundária, uma vez que houve a participação, na organização, de uma aluna do 12º ano de escolaridade do curso de Turismo. O percurso tem a duração de cerca de 2h30, ao longo de, aproximadamente, 10 quilómetros pela Vila. Pode ser realizado por jovens e suas famílias, grupos de jovens ou jovens isoladamente e em qualquer altura do ano, tal como consta no site da iniciativa.

Teve lugar em Lisboa, no Pavilhão de Portugal, a assinatura do Protocolo de Cooperação entre o Agrupamento de Escolas de Vila Verde e a Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares que tem por objecto a criação e desenvolvimento do Centro de Formação Desportiva em Canoagem.

A cerimónia, que foi presidida pelo Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, contou com a presença da Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, que, no seu discurso, referiu que «o mar é um dos mais

importantes recursos de que o nosso país dispõe e, por essa razão, é necessário levar o mar para dentro da sala de aula» e porque não «levar a sala de aula para o mar».

Também o Ministro da Educação referiu a necessidade de valorização do mar e elogiou as Escolas presentes, «como exemplo de escolas que fazem o verdadeiro serviço público de educação de grande qualidade». Nesta cerimónia foram entregues várias embarcações, canoas e laser bahia, aos Centros de Formação Desportiva presentes.

Este é um projecto que resulta de uma articulação entre o Agrupamento de Escolas de Vila Verde, o Clube Náutico de Prado, com o apoio da Câmara Municipal de Vila Verde e está ao serviço dos alunos de todas as Escolas do Concelho de Vila Verde. A representar o Agrupamento de Escolas de Vila Verde esteve o seu Director, António Alberto Rodrigues, e o Coordenador do Centro de Formação Desportiva, José Carlos Silva.

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

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Educação

“Será Vila Verde um local inclusivo para as crianças e jovens?” foi o mote da II Assembleia de Crianças e Jovens

O ponto de partida foi a inclusão mas o bullying, os refugiados e a pobreza entraram também nos discursos e intervenções das crianças e jovens que participaram na II Assembleia de Vila de Verde, promovida pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens. “Será Vila Verde um local inclusivo para crianças e jovens?” foi a pergunta inicial. Perante a concordância positiva dos presentes, as intervenções resvalaram para outros as-

suntos, uns mais consensuais do que outros. Se quanto ao bullying, a condenação foi total, a temática refugiados teve algumas petizes vozes discordantes: houve quem recordasse a existência de sem-abrigo e de pobres que vivem em piores condições que os refugiados.

Cerca de 100 alunos dos Agrupamentos de Escolas de Vila Verde, de Prado, de Moure e Ribeira do Neiva, da Escola Profissional Amar Terra Verde e da Escola Se-

cundária de Vila Verde, expressaram os seus pontos de vista e apresentaram as suas propostas tendo em vista a plena promoção do bem­ estar de todos os cidadãos, em particular das crianças, bem como a criação de condições favoráveis a um desenvolvimento saudável, através da estimulação dos valores democráticos e do incentivo ao espírito da cidadania.

A Presidente da Comissão de Protecção de Crianças e

Jovens de Vila Verde, Judite Pregueiro, lembrou que «um dos direitos consagrados na convenção dos direitos da criança é o da participação que pode ser feita de várias formas, nomeadamente, na sociedade. As crianças e jovens têm direito a dar ideias porque é importante que cada menina e cada menino sinta que faz parte de Vila Verde e que precisamos de cada um de vocês para termos um Concelho melhor».

«Existindo um défice de participação democrática na sociedade, acreditamos que é junto dos jovens que se tem de combater o desinteresse e a falta de vontade em participar nas decisões que influenciam o dia-­a-­dia e o futuro da população», referiu.

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

“Decoração Criativa” foi mote para workshop Decorreu na antiga escola primária de Pico de Regalados, em colaboração com a Junta de Freguesia do Pico, Gondiães e Mós, o workshop “Decoração Criativa” com o objectivo de dotar os participantes de um conjunto de diferentes técnicas e dicas de artes decorativas, utilizando materiais que normalmente há em casa.

A iniciativa, dinamizada por Manuela Soares e Isabel Barbosa, foi essencialmente de cariz prático, permitindo aos participantes (re)construir materiais através das técnicas adquiridas, estimu-

lando, assim, a criatividade de cada uma. As formadoras apresentaram vários trabalhos que criaram através de materiais simples tais como caixas de cartão, caixas de madeira, frascos, latas, móveis antigos, entre outros, dando-lhes uma segunda oportunidade e adaptando-os a diferentes contextos (casa de banho, quarto ou cozinha). Mediante a técnica do guardanapo, os formandos puderam transformar um simples frasco numa bonita jarra que levaram para casa como recordação deste workshop.

CLDS-3G Vila Verde comemorou a “Semana da Europa” Celebrou-se o dia da Europa, data que serviu de mote ao Contrato Local de Desenvolvimento Social 3G de Vila Verde (CLDS-3G), projecto coordenado pela Casa do Povo de Ribeira do Neiva, em pareceria com a Delegação de Braga da Cruz Vermelha – Centro Comunitário de Prado, para celebrar a

“Semana da Europa”, no sentido de alertar, sensibilizar e informar a população do Concelho sobre a mobilidade profissional na União Europeia (UE). O princípio da livre circulação de trabalhadores está consagrado nos tratados fundadores da UE, conferindo aos cidadãos o direito de trabalharem num

estado-membro da UE, diferente do seu país de origem.

Neste sentido, o CLDS-3G Vila Verde apresentou, diariamente no seu Facebook, diferentes dicas que considera pertinentes para quem pretende viver e trabalhar na União Europeia. Saber se se pode instalar livremente noutro país da UE para tra-

balhar, saber onde pode obter conselhos práticos caso queira viver e trabalhar noutro país da UE, compreender quais as vantagens desta mobilidade profissional para os cidadãos europeus, foram apenas algumas das questões que o CLDS-3G Vila Verde abordadas ao longo daquela semana.

Opinião A Importância da Orientação Vocacional!

Sandra Monteiro - Membro Cooptado da EPATV na CPCJ de Vila Verde Por esta altura do ano, em muitos lares, por este País fora, vários são os jovens que se debatem com a tomada de decisão relativamente ao futuro profissional. Esta é muitas vezes uma questão difícil de gerir, pois são muitas as opções, bem como as dúvidas e incertezas.

Desde muito cedo que os nossos jovens são incentivados a pensar no seu futuro profissional. A pergunta “Que queres ser quando fores grande?” é disso um exemplo claro. No entanto, à medida que as crianças crescem, esta questão vai-se tornando cada vez mais difícil de responder, pois vai crescendo também a necessidade de terem projetos mais concretos e realistas, sendo necessário refletir de forma mais séria sobre o seu futuro.

Nas últimas décadas, o contexto que envolve a transição da escola para a vida ativa, a escolha de uma profissão e a adaptação às características e exigências do mercado de trabalho, de jovens e adultos, alterou-se substancialmente, não só em Portugal como em todos os países da Europa.

Os conceitos de Educação, Formação, Orientação e Desenvolvimento não podem ser encarados como absolutos mas sim como conceitos em permanente mudança, que refletem as ideias e os pensamentos dominantes em cada época e que devem adaptar-se aos novos contextos.

As práticas de orientação, consideradas hoje, atividades complexas, de largo espectro e perspetiva longitudinal, evoluíram imenso, facto que se explica sobretudo pelas transformações e desafios na organização do trabalho e pela emergência de novas conceções de qualificação profissional.

Adotando as diretrizes da definição de Orientação utilizada em revisões internacionais e conduzidas pela OCDE, pela Comissão Europeia e pelo Banco Mundial verificamos que o entendimento da Orientação Vocacional e Profissional é, atualmente, apresentado numa perspetiva mais ampla do que se verificava antes: •Assenta numa noção de orientação ao longo da vida que, por sua vez, estabelece uma ideia de desenvolvimento da carreira ao longo da vida; •A orientação é concebida como um conjunto de apoios prestados aos jovens e adultos no contexto de qualquer transição ocupacional que afete as suas vidas, não se confina ao período de transição da escola para a universidade; •Apresenta-se como um processo menos diretivo que o “encaminhamento” do cliente, para enfatizar, principalmente, o desenvolvimento da capacidade de decisão mais autónoma; •Valoriza as competências construídas através das experiências vivenciadas; •Associa-se a conceitos como “organização auto-formativa”, “validação de competências não formais” e “balanço de competências”; Assim, para que o jovem consiga escolher de forma ponderada, é crucial que este se conheça muito bem enquanto aluno, que descubra os seus interesses e aptidões, que analise as diferentes possibilidades de prosseguimento de estudos e que explore a realidade de diferentes profissões. É neste sentido que um processo de Orientação Vocacional pode ajudar o jovem aluno a tomar melhores decisões. Ao ajudá-lo a encontrar uma identidade profissional, auxilia-o a estruturar uma identidade pessoal, favorecendo na elaboração de um projeto de vida de forma mais responsável e consciente. Mais do que escolher uma profissão, a Orientação Vocacional auxilia o jovem a adaptar-se à vida.

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educação

JI do Codessal premiado a nível Sessão encerra um dos programas Eramus + nas escolas nacional de Moure e Ribeira do Neiva

A segunda fase do concurso Livros Falados -“Os Oceanos” foi concluída. O Plano Nacional de Leitura, a Visão Júnior, a Rede de Bibliotecas Escolares e o Oceanário de Lisboa, parceiros nesta iniciativa, congratulam-se pelo facto e comunicam que a turma “Jardim de Infância de Codessal”, da Escola Básica de Ribeira do Neiva, de que é responsável a professora Deolinda Costa, obteve a “Menção Honrosa”, do nível Pré-escolar, na categoria cartaz

linguística, testemunhos de alunos e professores e checos, a partilha de projectos de eTwinning e a entrega de certificados aos alunos participantes no projecto.

Nova candidatura aprovada

Duas sessões em simultâneo nas duas escolas integrantes do Agrupamento de Escolas de Moure e Ribeira do Neiva olharam para o programa Erasmus + desenvolvido no Agrupamento e integradas na Semana da Europa. No auditório da EB

de Moure, e com a presença de um grupo de alunas checas que estiveram a estagiar em vários pólos da escola, os alunos assistiram a uma mesa redonda, a apresentação de um vídeo das diferentes mobilidades, uma reflexão sobre a diversidade

No âmbito do Programa ERASMUS+, o Agrupamento viu aprovada pelo 2º ano consecutivo, uma candidatura para estágios internacionais destinados aos alunos do Curso Vocacional, em Espanha, no próximo ano lectivo. Os estágios internacionais do presente ano lectivo iniciam-se durante este mês em Espanha.

EB de Ribeira do Neiva celebrou Dia da Criança

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

Curso vocacional organiza peça de teatro

No âmbito da disciplina de Apoio à comunidade, o

Curso Vocacional 1A fez uma apresentação pública

de 3 peças de teatro: fantoches – “Frei João sem cuidados”, marionetes – “A história de amor de D. Pantaleão e Aninha Bonfim no seu jardim” e representação – “Auto da Barca do inferno”.

Esta actividade permitiu aos formandos, exibir as suas competências técnicas nesta área, tendo o público, maioritariamente constituído por crianças do pré – escolar e 1º ciclo, apreciado bastante os dotes artísticos dos colegas mais velhos.

O Dia da Criança foi co-

memorado na Escola Básica

de Ribeira do Neiva. A Associação de Pais e Encarregados de Educação da escola proporcionou às crianças dos jardins-de-infância, 1º, 2º e 3º ciclos um conjunto de actividades para comemorar o Dia Mundial da Criança.

O recinto escolar encheuse de cor e alegria com insufláveis, danças, música, pinturas faciais e amigos da Disney.

Escola recebeu recebeu Feira Regional

Domingos Magalhães com 3 medalhas O atleta Domingos Magalhães em representação do Agrupamento, competiu em diversas provas no Estádio 1º de Maio em Braga, tendo conquistado 3 medalhas. Além deste sucesso, ultrapassou o seu recorde pessoal no lançamento do peso

A escola recebeu ainda a tradicional “Feira Regional”.

Esta actividade foi dinamizada pelos jardins de Infân-

cia de Codessal, Pedregais, Devesa, Goães, Marrancos e Arcozelo em colaboração dos Encarregados de Educa-

ção e este ano contou com a participação dos alunos do 1º Ciclo que foram responsáveis pela animação.

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Educação

Patinadores do Agrupamento de Escolas de Moure e Ribeira do Neiva com participação na Final Regional

Pedro Antunes Pereira

ovilaverdense@gmail.com

Opinião

Conselheiro vilaverdense

Beneméritos brasileiros contemporâneos em Portugal e no Brasil Um homem de Parada de Gatim – O Conselheiro Leonardo Caetano de Araújo (1818-1904).

António de Sousa Araújo 1) Depois do Abade Domingos Esteves, no século XVIII, foi Leonardo Caetano de Araújo o mais destacado benemérito de Parada de Gatim.

A ele se devem as estruturas locais que permitiram pôr esta freguesia nos modernos mapas ou cartas itinerárias de Portugal de 1915: Escolas Leonardo primárias com casa dos Professores; Casa ou bairro para 12 pobres; ampliação do corpo da igreja, construção duma excelente Torre, com relógio e sinos, Estrada Municipal em macadame dos Carvalhinhos/Prado até Parada (de colaboração com o “brasileiro Borges”), aquisição e construção do Campo santo ou Cemitério, que ofereceu à freguesia, além do apadrinhamento baptismal e da dotação com enxoval para casamento de doze Josefas, ou moças afilhadas, com o nome da mulata, sua esposa ou dedicada companheira de dezenas de anos de vida…

NO CENTENÁRIO DO CEMITÉRIO LOCAL (1905-2005), PARADA DE GATIM RECORDA COM GRATIDÃO O BENEMÉRITO CONSELHEIRO LEONARDO CAETANO D’ARAÚJO, NASCIDO EM PALMAZ (11-V-1818) E FALECIDO NO RIO DE JANEIRO (5-VI-1903).

FOI O CONSTRUTOR DAS ESCOLAS PRIMÁRIAS, DA CASA DOS POBRES, DA ESTRADA, DA TORRE E O RECONSTRUTOR DA IGREJA. * HOMENAGEM PROMOVIDA PELA JUNTA DE FREGUESIA COM O PATROCÍNIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA VERDE E DO GOVERNO CIVIL DE BRAGA. 4-VI-2005

6 alunos iniciados da patinagem de Ribeira do Neiva (Fátima Vilela, Inês Alves, Clara Silva, Gabriel Vilela, Carlos Oliveira e Bruna Martins) foram seleccionados para representar a Coordenação Local do Desporto Escolar de Braga (CLDE Braga), competindo com os melhores alunos do CLDE do Tâmega, Porto, Viana do Castelo e Entre Douro e Vouga. As provas competitivas decorreram no pavilhão municipal de Paços de Fer-

reira.

Nas provas em competição – destreza, velocidade de sprint, velocidade em linha e estafetas por equipas, os atletas destacaram-se no seguinte: Gabriel Vilela obteve o 3º lugar individual na velocidade em linha entre os 25 melhores da região Norte. A equipa iniciada feminina (Fátima Vilela, Inês Alves, Clara Silva) também obteve o 3ºlugar em estafetas por equipas. De destacar também os resultados

de Carlos Oliveira na prova em linha, Fátima Vilela na prova em linha e na prova de sprint e Gabriel Vilela na prova de sprint, classificados entre os dez primeiros. Estes resultados têm grande expressão porque o CLDE de Braga obteve pela primeira vez um pódio em 5 edições.

«Isto significou um grande progresso competitivo com grande contributo dos alunos do nosso Agrupamento», referiu o professor responsável.

P.A.P.

Cerca de 50 pessoas caminharam solidariamente na Lage

O objectivo da caminhada era nobre: arranjar dinheiro para ajudar os alunos com menos posses da Freguesia para ir à viagem de finalis-

tas. Por isso, a associação de pais da escola da Lage pôs mãos à obra e organizou uma caminhada por caminhos e ruas da Freguesia em

troca de um valor simbólico mas importante para o objectivo final.

P.A.P.

Chamava-se Leonardo Caetano de Araújo. Ficou órfão de pai, aos dois anos e meio.

Trata-se de um brasileiro nascido em 11 de Maio de 1818 em Parada de Gatim do antigo concelho de Prado/Vila Verde. Filho de António José da Silva e de Maria Caetana, do lugar de Palmaz, emigrou aos 8 anos (1826) para o Salvador da Baía, donde se transferiu para o Rio em 1828, para trabalhar com um tio numa loja de secos e molhados.

Ficou célebre a referência de que serviu de acarretador de mercadorias ao domicílio pelos caminhos e ruas do Rio. Depois destas tarefas, não sabemos durante quanto tempo, passou a embalador e distribuidor ou vendedor pelas ruas do Jornal do Comércio, em cujo escritório entrou e fez uma carreira fabulosa como secretário de redacção, vindo mesmo a ser co-proprietário do mesmo.

Desconhecemos a data ou a idade com que entrou no Jornal. Mas sabemos que em 1851, quando José Maria da Silva Paranhos se destacava entre os seus redactores como estudioso dos problemas nacionais, numa lista de 16 nomes, em que figuravam Augusto de Castro, Henrique Villeneuve, Jaime Seguier e Joaquim Nabuco, lá estava também Leonardo Caetano de Araújo. Ao lado deste total mencionavam-se colaboradores portugueses: Gervásio Lobato, Pinheiro Chagas, Guilherme de Azevedo, A. de Castro (relembrado), Guerra Junqueiro e Oliveira Martins.

Em Janeiro de 1852 Francisco António Picot (1811-1902), que o dirigia, retirou-se para Paris e, apoiado nesta sua equipa de dezasseis elementos, passou a dirigi-lo à distância, durante 38 anos, ou seja até 1890.

E na sequência da venda que Francisco Picot e Júlio Constâncio Villeneuve, por ocasião da República (1889) fizeram ao consórcio formado por José Carlos Rodrigues (1844-1923), consagrado jornalista nos Estados Unidos e em Londres, foi este quem doravante assegurou a sua publicação com nomes de grande relevo, tais como Joaquim Nabuco, Rui Barbosa, Tobias Monteiro e outros, durante 25 anos, ou seja até 1915.

Costuma-se dizer que o Jornal do Commercio tem-se pautado durante toda a sua existência por uma orientação conservadora, “não pactuando jamais com o tráfico negreiro e com o trabalho cativo”.

Apesar de havermos produzido já dois estudos de dimensões razoáveis sobre a sua pessoa, ambos impressos , o Conselheiro Leonardo tem-nos continuado a surpreender com o valor e a variedade da sua rica personalidade.

Desta vez com o seu peso no mundo da imprensa e do seu relacionamento e inserção no seio dos homens de letras e da política, sem deixar de lado a sua capacidade de se movimentar no campo dos negócios e do investimento imobiliário.

Foi especialista em assuntos de comércio, sobretudo em acções societárias e aplicações financeiras.

Foi Conselheiro mordomo no Hospital da Beneficência Portuguesa do Rio, cujo funcionamento custeou totalmente em 1865, durante um mês.

Coube-lhe a honra de fundar em 1863 a Caixa de Socorros D. Pedro V, para assistência a portugueses pobres que quisessem e que para o efeito, precisassem de ajuda para poder regressar à pátria e cujo funcionamento acompanhou até à morte (1904).

Foi membro e Prior da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, do Rio de Janeiro.

Ultimamente obtivemos a informação de que foi Conselheiro de Estado.

1) Da Auto-Gazo e Mobiloils da Vacuum Oil Company, à escala de 1cm /4 km 2) António de Sousa Araújo, O Conselheiro Leonardo Caetano de Araújo, Benfeitor do Colégio de S. Caetano – Notas acerca da sua vida e obra, in Bracara Augusta, LIII (2005), 108 (121), 201-226. É o Texto de uma comunicação apresentada no Colóquio comemorativo do segundo Centenário do Falecimento de D. Frei Caetano Brandão, fundador do Colégio dos Órfãos de S. Caetano, em Dezembro de 2005, no Anfiteatro da Faculdade de Ciências Sociais, da Universidade Católica Portuguesa, em Braga.

“O Conselheiro Leonardo Caetano de Araújo – “Mutualista Português” no Brasil, “Brasileiro” em Portugal (1818-1903)”, in Itinerarium, LIV (2008), 297-334. O presente texto foi objecto de uma comunicação apresentada a 20 de Junho de 2007, numa Sessão Ordinária, na Sede da Academia Portuguesa da História, em Lisboa.

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Educação

Centro Escolar de Vila Verde uma escola de referência no distrito de Braga

• Unidade de Multideficiência é reconhecida como uma das melhores da Europa

O Centro Escolar de Vila Verde tem vindo a ser reconhecido pela autarquia como a Escola Mais Verde do Concelho. O Director, Joaquim Cerqueira, não vê motivos para que, este ano, não volte a ganhar o galardão. Em final de ano lectivo, esta é uma boa oportunidade para falar do presente e do futuro e perceber o caminho que a escola quer trilhar daqui para a frente.

Quais são os vectores estratégicos do Centro Escolar?

Começava por citar um aspecto a que damos bastante importância que é a questão organizativa. A organização da escola leva a que os professores, em contexto de sala de aula, trabalhem de forma organizada, em conjunto e com a certeza de que o fruto vai ser melhor. Isto é um trabalho de parceria ao nível dos professores do ano e de toda escola, pensado e organizado.

Aqui os professores trabalham mesmo! Se a escola é para começar às nove co-

meça às nove, se o intervalo é das 10h30 às 11h00 é de meia hora mesmo. As 25 horas lectivas do professor são cumpridas, as 27 do aluno também o são dentro da sala de aula. E depois vêemse os frutos. Não gosto de falar dos rankings, mas o que é verdade é que os últimos apontavam ao Centro Escolar de Vila Verde resultados muito satisfatórios ao nível do distrito, onde estamos numa excelente posição.

Mas o Centro Escolar também tem projectos e

actividades para além da matéria curricular.

Sim, claro. Na componente lectiva temos lugar para esses projectos. Nós temos, por exemplo, a Escola Mais Verde, onde nos últimos dois anos tivemos o galardão do primeiro lugar no Concelho e, este ano, estou curioso para ver o que aí vem porque não há razão para não continuarmos a ser a Escola Mais Verde. Tratase de algo que é trabalhado no dia-a-dia com os alunos, em pequenas coisas, porque há matérias curriculares que podem derivar para as questões ambientais.

Tivemos outras iniciativas como Dia Mundial do Pijama, a Gala Namorar Portugal onde participámos pela segunda vez, o projecto sobre ciências realizado mais a nível de turma onde o Centro Escolar estará na Hungria, no próximo ano. Não descuramos a Matemática nem o Português mas isto tudo está interligado. O Dia Mundial da Criança, o Dia da Mãe, do Pai, o Carnaval, que tem uma forte adesão dos alunos, são datas que comemoramos.

Sente que há uma maior motivação dos miúdos se

houver participação nesses projectos?

Sem dúvida que há. E nós até gostaríamos que os pais estivessem mais envolvidos nestes projectos. Temos um número bastante alargado de alunos e nem sempre nos é possível chamar os pais para estarem connosco. Ao nível do pré-escolar esta relação está mais intensificada e são várias as ocasiões, durante o ano, onde há uma envolvente parental. Por exemplo, iremos terminar o ano, com uma gala cultural, nos dias 8 e 9 de Junho, produzida pelas turmas e os pais estão convidados para assistir.

Onde se pode melhorar?

Há algumas coisas que serão difíceis. Confesso que o tipo de estrutura da escola condiciona algumas questões de organização. O facto de não termos espaços cobertos suficientes limita-nos mas temos um plano para o tempo de chuva onde os alunos são distribuídos por diferentes espaços. Temos vindo, desde 2008, a falar da necessidade de criar uma cobertura para ligar a portaria e a recepção e parece que pode avançar porque a base já aí está.

Há outras questões, também em termos de estrutura, que gostaríamos que tivessem mais em conta. Eu sei que o Município apostou na criação dos Centros Escolares e bem mas agora era preciso voltar atrás e começar a rectificar algumas questões relacionadas com as instalações. A nível dos recursos humanos, estarmos a resolver o problema das assistentes operacionais através do Centro de Emprego não é solução. Temos 10 funcionárias no quadro, sejam do Ministério, sejam da Câmara, mas é um número insuficiente e a estabilidade é importante.

Temos uma Unidade Multideficiência, reconhecida por entidades ligadas ao Ministério da Educação como uma das melhores do país e da Europa, e que nós queremos que continue a manter esse estatuto e que a passagem dos meninos por essa unidade dê frutos mas para isso precisamos de pessoas efectivas e com conhecimento para que possam, no ano seguinte, acompanhar melhor estas crianças.

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

Sessão ajudou pais e professores a lidar com o comportamento

O Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS-3G Verde), projecto coor-

denado pela Casa do Povo de Ribeira do Neiva, em parceria com a Delegação

de Braga da Cruz Vermelha – Centro Comunitário de Prado, promoveu a organi-

zação de um workshop no Centro Escolar de Vila Verde, intitulado “Problemas de Comportamento: pais e professores”. «A discussão e análise desta temática assume-se particularmente relevante sobretudo quando consideramos que os problemas de comportamento consistem em padrões tão difíceis que ameaçam as relações normais entre a criança e quem a rodeia», referiram os organizadores na sessão.

Para além disto, «é um facto que as crianças com problemas de comportamento têm maior probabilidade de rejeição pelos pares, de se envolverem em

conflitos com pais e professores, de insucesso escolar e de desenvolverem comportamentos socialmente desviantes na adolescência». Considerando que este problema «exige uma acção concertada entre todos os adultos responsáveis pela criança», apostou-se na discussão partilhada da temática. A análise dos diferentes estilos parentais de educação, a aprendizagem e a imitação de comportamentos por parte da criança, as características da criança e dos adultos que lidam com esta e as características do ambiente social da criança, foram alguns dos aspectos analisados e identificados

como factores de risco para o desenvolvimento de problemas de comportamento.

Posteriormente, foram igualmente apresentadas e discutidas diferentes estratégias de controlo do mau comportamento e de promoção do comportamento positivo, salvaguardando-se «a ideia de que devermos partir do princípio de que todas as crianças, em algum momento se comportam bem, pelo que o elogio se assume como uma estratégia fundamental, bem como a definição de limites e regras de forma eficaz e assertiva, tendo o cuidado de não “misturar castigo com afecto”».

Redacção

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sociedade

“Vamos falar de emoções...” na Escola Básica de Vila Verde

“Vamos falar de emoções...” foi o tema em análise com cerca de 60 alunos do 2º ciclo da Escola Básica de Vila Verde. Esta iniciativa desenvolvida pelo Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS-3G) de Vila Verde, pretendeu promover o desenvolvimento de competências pessoais e sociais e a adopção de comporta-

mentos de gestão de emoções.

«As emoções estão presentes na nossa vida desde sempre e assumem um papel fundamental na nossa aprendizagem, na forma como nos comportamentos e interagimos com os outros. De facto, ao longo da nossa vida vamo-nos deparando com diferentes

experiências e situações que desencadeiam em nós diferentes emoções, que irão influenciar a percepção que desenvolvemos de nós próprios, do mundo e da nossa relação com os outros», explicou o formador aos alunos.

«Se algumas emoções, como a alegria, por exemplo, se assumem como sendo agradáveis, outras por outro lado, são tidas como desagradáveis, como é o caso da tristeza, do medo, da raiva, da vergonha», por isso trabalhar as emoções junto das crianças e jovens «assume-se como um desafio fundamental, na medida em que contribui para o autoconhecimento, controlo emocional, automotivação

e empatia, aspectos fundamentais para o potencial emocional de cada um». Assim, compreender o que são as emoções, diferenciar as diferentes emoções, aprender a reconhecer e a identificar o desenvolvimento das diferentes emoções em si e nos outros e promover a adopção de comportamentos de gestão de emoções de modo a que as interacções com os outros sejam influenciadas de forma positiva, foram alguns dos aspectos abordados e activamente trabalhados junto destes jovens.

Redacção ovilaverdense@gmail.com

Projecto do Centro Escolar representa Portugal em festival de ciência na Hungria

O Projecto “Viagem ao Cento da Terra”, desenvolvido na turma A do 3º ano, do Centro Escolar de Vila Verde foi seleccionado no âmbito do evento nacional “Science on Stage” Portugal com vista à selecção de projectos educativos de relevo no ensino das ciências, a

apresentar no próximo festival “Science on stage Europe”, a ter lugar na Hungria, em Julho de 2017.

Este projecto é também desenvolvido na turma 17, da EB de Lanhas, do Agrupamento de Escolas de Vila Verde e é orientado respectivamente pelos professores

Liliana Fernandes e Paulo Pimenta.

Este projecto prevê a realização de diversos desafios, partindo da leitura da obra homónima de Júlio Verne, seguindo a metodologia “Inquiry Based Learning” e integrando todas as componentes do Currículo. Com

este Projecto privilegia-se a construção autónoma das aprendizagens pelo aluno tendo esses aderido aos desafios propostos com grande entusiasmo e empenho e produzido excelentes trabalhos.

A próxima “Science on Stage” Festival 2017 terá lugar de 19 Junho - 2 Julho, na Hungria, sob o lema “Inventando o Futuro da Educação Ciência “. No festival cerca de 350 professores vão se reunir para trocar conceitos de ensino inovadores. Eles apresentam as suas ideias mais inovadoras de professores para professores numa feira, em workshops e performances.

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

Centro Escolar de Vila Verde recebe óleo usado para ajudar o pequeno Afonso

Afonso Araújo tem 7 anos, é aluno do Centro Escolar de Vila Verde, sofre de uma doença rara, chamada Síndrome de Angelman e precisa de muitos tratamentos.

Por isso, o Centro Escolar associa-se a esta causa, promovendo a recolha de óleo usado, num convite a toda a população para participar na iniciativa. Cada litro de

óleo recolhido pelo pai do Afonso será transformado num donativo que irá reverter a favor do pagamento das suas terapias. A entrega deverá ser feita no

Centro Escolar de Vila Verde, em recipiente fechados de cinco litros.

Opinião

Por um mundo mais humanista Alfredo Pedrosa Martin Luther King, para afirmar a sua estranheza relativamente aos conflitos que assolavam a humanidade, muitos dos quais fruto do preconceito e da intolerância, contra os quais este ativista dos direitos humanos e combatente da segregação racial se bateu como muito poucos, afirmou que “aprendemos a voar como os pássaros e a nadar como os peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos”.

O mesmo Martin Luther King organizou manifestações de reivindicação do direito ao voto, de luta pela igualdade de direitos entre todas as raças, de exigência do fim das discriminações no trabalho e outros direitos civis fundamentais.

Estes valores são, sem dúvida, intemporais e hoje vivemos tempos em que estas bandeiras voltam a ser erguidas com alguma veemência num mundo em que a intolerância, a violência e os atendados aos mais basilares direitos humanos se multiplicam nas mais diversas latitudes.

Os refugiados que fogem aos horrores da guerra, da pobreza e do desmantelamento de Estados, no Magreb, sentem na pele a forma díspar como os países da União Europeia, não raras vezes, os recebem e tratam. Numa Europa que tem (ou devia ter) na coesão um dos seus pilares estruturantes, a inexistência de uma política consistente e uniforme para atacar tão grave problema é inaceitável e poderá revelar-se particularmente desagregadora.

Coleção “Europa – Pela Nossa Terra” O trabalho do Eurodeputado José Manual Fernandes continua a merecer reconhecimento nos mais diversos quadrantes da sociedade portuguesa e além-fronteiras.

A coleção “Europa – Pela Nossa Terra”, que integra um conjunto de oito publicações sobre a União Europeia, facultando informações e esclarecimentos atinentes às suas instituições, fundos e programas de financiamento, com enfoque nas matérias com maior interesse para Portugal e com especial repercussão no nosso país, é um bom exemplo desta forma empenhada e comprometida como o nosso conterrâneo labuta, em Bruxelas, em prol de um dignificante exercício do mandato que lhe foi confiado.

A publicação n.º 8 incide sobre os Fundos Europeus para o sector empresarial, vindo assim ao encontro da grande preocupação reiteradamente expressa por este ilustre parlamentar que não se cansa de exortar as entidades públicas e privadas a fazerem tudo o que estiver ao seu alcance no sentido da otimização do aproveitamento destes fundos para a concretização de projetos essenciais para a modernização e o desenvolvimento do nosso país.

Entre estes instrumentos realça o programa COSME, criado para promover a competitividade e a sustentabilidade das Pequenas e Médias Empresas (PME).

Com um orçamento de 2.300 milhões de euros - entre 2014 e 2020-, o COSME visa, essencialmente, facilitar o acesso das PME ao financiamento, melhorar o acesso aos mercados e impulsionar o empreendedorismo e a cultura empresarial. No pilar III – Desafios Societais – emerge o propósito de elevar a eficácia da investigação e inovação em ciências sociais e humanas, suportando projetos inovadores em domínios como a saúde, alterações demográficas e bem-estar, energia segura, não poluente e eficiente, Europa num mundo em mudança – proteção, liberdade e segurança da Europa e dos seus cidadãos, entre outros.

Esta vertente mais diretamente ligada ao apoio a projetos que acrescentem valor em matéria de promoção do bem-estar social e da dignificação dos seres humanos deve justificar uma especial atenção de quem de direito, no sentido de que os fundos sejam também e principalmente canalizados para a componente humanista que está, preocupantemente, a ser relegada para segundo plano.

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educação

Opinião Gestação por substituição

EB 2/3 de Prado realizou mostra de escolas A Escola Básica 2/3 de Prado recebeu uma mostra de escolas cujo objectivo passa por informar a comunidade educativa, com destaque para os alunos em fase de transição para o ensino secundário. Presentes estiveram várias instituições de Ensino Superior, Secundário, Profissional, Associações Comerciais, Centro de Recrutamento de Braga, Escola Segura, entre outras. No meio de demonstrações de robôs, mecânica de automóveis, arranjo de cabelos, realização de próteses dentárias ou conhecimento sobre a vida militar, os alunos levaram

Filipe Lopes Deputado Municipal PSD Popularmente conhecida por “barrigas de aluguer”, a gestação por substituição é um processo mediante o qual uma mulher oferece o seu útero para realizar a gestação de um bebé de outro casal que tem problemas de fertilidade. Uma vez que nasce a criança, é entregue a esse casal que se converte legalmente nos seus pais, enquanto a mulher que esteve grávida da criança renuncia a todos os seus direitos como mãe.

Existem dois tipos de “mães de aluguer”: tradicional e gestacional.

No primeiro caso a mulher é inseminada artificialmente com o esperma do homem que deseja ser pai ou com um dador anónimo de esperma. A mulher, que neste caso é a mãe biológica do bebé, deverá dar a criança em adoção aos futuros pais, um procedimento que se deverá ajustar às leis de cada país.

No segundo caso a mãe biológica doa um óvulo ou mais que serão fecundados “in vitro” com o esperma do homem. Esses embriões transferem-se à mãe gestacional, a qual desenvolverá os embriões na sua barriga. No “aluguer gestacional” de um ventre os nomes dos pais biológicos aparecem no certificado de nascimento do bebé que se realiza no hospital, o que significa que fica registado como filho do casal que tem problemas de fertilidade.

No passado mês o Parlamento aprovou a possibilidade de se recorrer à gestação de substituição, nos casos de ausência de útero, de lesão ou de doença deste órgão que impeça de forma absoluta e definitiva a gravidez. A procriação medicamente assistida foi também alargada a todas as mulheres (casadas, solteiras, heterossexuais, homossexuais, férteis, não férteis). Todas as mulheres portuguesas passarão a poder aceder às técnicas de Procriação Medicamente Assistida (PMA), que até agora estava vedada a mulheres solteiras e homossexuais.

Em suma, este assunto à semelhança de outros no passado gera muita discussão, contudo, fica a dúvida na nossa sociedade, ou seja…

Quanto custa uma barriga de aluguer?

Irá se tornar numa nova área de negócio?

Alunos da EB 1 de Prado homenageiam Sá de Miranda

Os alunos das turmas do 4º Ano da EB 1 de Prado quiseram homenagear o ilustre poeta Sá de Miranda. E porque o trabalho de equipa e partilha devem ser incentivados desde a mais

tenra idade, os protagonistas brindaram os restantes colegas com uma representação onde a recitação de poesias encheu a biblioteca da escola com o espírito quinhentista.

Festa da Família celebrada na EB 2/3 de Prado

O recinto exterior da EB 2/3 de Prado foi o local escolhido para a comunidade escolar celebrar a Festa da família. Uma oportunidade para conhecer os trabalhos escolares que os alunos fizeram ao longo do ano lectivo, participar em várias actividades mais

EPATV celebrou dia da Europa

No âmbito das comemorações do Dia da Europa, o Clube Europeu da Escola Profissional Amar Terra Verde, em articulação com a Antena de Informação Europeia, sediada nas instalações da

EPATV, promoveru a Semana da Europa com actividades alusivas à União Europeia (peddy paper europeu). Esta data, este ano, foi também destacada pela comemoração dos 30 anos de Portugal

ainda muita informação para casa assim como alguns brindes.

Uma palestra sobre o ensino profissional e um espaço dedicado à conversa com profissionais de vários domínios do conhecimento, contribuíram para esclarecer as dúvidas ou cimentar as certezas dos alunos no caminho vocacional que pretendem seguir. No final do 9º ano os alunos dispuseram de uma oportunidade única e especial de se informarem para melhor decidir sobre as suas escolhas rumo ao seu futuro.

Redacção

na União Europeia.

As actividades tiveram início com o hastear da Bandeira da União Europeia, na sede da EPATV, e nos Paços do Concelho, contando com a presença do Pre-

tradicionais, comer e beber em locais criados e geridos pelos pais e assistir ao concerto dos Trovar D’alma. O Presidente da Câmara, António Vilela, e os Vereadores, Júlia Fernandes e Patrício Araújo marcaram presença na iniciativa.

sidente da Câmara Municipal, António Vilela, a Vereadora da Educação, Cultura e Acção Social, Júlia Fernandes, e membros do Clube Europeu da EPATV (professores e um grupo de alunos), que ao longo do percurso de deslocação aos Paços do Concelho empunhavam a Bandeira da União Europeia. Esta articulação de actividades permite estabelecer parcerias bastante profícuas entre ambas as entidades.

Ao longo da semana foram realizados jogos didácticos relacionadas com a União Europeia de modo a possibilitar aprendizagens de uma forma lúdica e atractiva sobre temas da União Europeia.

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sociedade

Habitat celebra 20 anos de actividade com almoço numa obra em Marrancos

Opinião Direitos roubados, direitos devolvidos!

• Freguesia da Lage pode ser a próxima a acolher trabalhos dos voluntários

A casa deverá estar pronta para habitar lá para o Verão.

A família Habitat Portugal juntou-se na obra, em Marrancos, para comemorar os seus 20 anos de existência.

A Presidente Helena PinaVaz salienta «o trabalho voluntário que fomos fazendo ao longo destes anos e que tem vindo a crescer», o que levou, inclusive, a abrir uma delegação em Amarante. No total, foram 72 casas que

a Habitat recuperou, «sobretudo, nos últimos anos, quando a Associação começou a ser mais reconhecida pelo trabalho que vai desenvolvendo». Em Marrancos, a casa que está a ser recuperada irá beneficiar uma família de quatro pessoas, um casal e dois filhos, sinalizados pelo Gabinete da Acção Social da autarquia. Aliás, a Vereadora Júlia Fernandes, fez questão de estar presente

Família de Marrancos

no aniversário enaltecendo o trabalho da Associação.

Segundo Helena Pina Vaz, «há mais de um ano que pensamos como comemorar os 20 anos porque é uma data com muito significado e nenhuma ideia nos agradava. Quando pensamos fazer numa obra, num ambiente que tem a ver connosco, o que nós fazemos é isto, ser voluntários de obras e nesse ambiente costuma-

«Esta obra é para uma família de Marrancos com quatro pessoas e que esperamos fique pronta brevemente, até porque, já está numa fase bastante adiantada. Apontamos que esteja concluída lá para o Verão. É um casal com

mos almoçar juntos. Este é um almoço diferente, mais demorado e escolhemos esta obra por ser a que tínhamos mais perto de Braga, porque queríamos que as comemorações fossem em Braga».

Em 20 anos, milhares de voluntários passaram pelas obras da Habitat, cerca de 200 por ano, e finalizaram 72 casas. O ritmo nos últimos anos é muito diferente, é muito superior. Nos primeiros tempos foi muito difícil implementar esta ideia, conseguir que as pessoas percebessem, que as próprias famílias confiassem que isto era assim funcionava, conseguir voluntários em Portugal para ajudarem na construção porque este tipo de trabalho é sempre visto de uma forma negativa, pejorativa», mas « graças aos jovens e às escolas isso foi-se simplificando e graças, também, às equipas internacionais que são fundamentais no sucesso do projecto».

Pedro Pereira Antunes ovilaverdense@gmail.com

dois filhos sendo que o pai está emigrado. Os dois filhos estão a começar a sua vida de trabalho e têm sido exemplares no cumprimento das regras da Habitat, nomeadamente, na colaboração na obra onde estão sempre presentes».

Três perguntas a…

Helena Pina Vaz Como se processa a escolha das obras?

Nós temos sempre duas obras em simultâneo: uma em Braga e outra em Amarante onde temos, agora, um polo. Quando uma termina já temos outra a começar. A próxima poderá ser, novamente, em Vila Verde, tudo depende da espera para uma autorização ou de uma qualquer questão logística e por isso, temos sempre várias preparadas e avança a que está mais adiantada para arrancar.

Em termos de logística, como é que as coisas se processam?

Em termos de logística é difícil pôr

uma estrutura destas em pé. Hoje em dia, está mais facilitada, temos no nosso staff dois trabalhadores a tempo inteiro, temos mais um engenheiro a fazer estágio profissional, temos sempre um responsável pelos voluntários, um em Braga outro em Amarante, e temos um responsável pelo escritório. Mas precisamos de muito mais porque queríamos fazer mais. A nossa ideia para os próximos 20 anos é replicar o pólo que se fez em Amarante, graças a uma parceria com a Fundação Manuel António da Mota, noutros pontos do país. Temos a consciência que somos a filial portuguesa da Habitat Internacional e não deve-

ríamos estar só a trabalhar em Braga, mesmo tendo a sede por cá. Não temos estrutura a não ser que consigamos parceiros para isso.

Como tem sido a relação com a Câmara de Vila Verde?

A Câmara de Vila Verde é parceira, facilita o nosso trabalho, é uma das Câmaras que mais nos tenta ajudar e às famílias porque lhes atribuiu um donativo e digo isto em todo o país.

A própria selecção das famílias é feita pelas estruturas sociais das Freguesias, dos Concelhos, o que nos permite fazer “só” a construção da casa e não tínhamos essa intervenção social.

Hugo Gonçalves No passado dia 26 de Maio cumpriu-se o primeiro feriado do conjunto dos quatro feriados obrigatórios retirados nos últimos três anos pelo anterior governo do PSD/CDS. Foram quatro feriados roubados que, para além de obrigar a trabalhar sem qualquer acréscimo de remuneração, afectou o direito ao repouso e ao lazer, e à organização do trabalho em condições socialmente dignificantes, de forma a facultar a realização pessoal e a permitir a articulação da vida profissional e familiar. Para além de razões sociais, outras de ordem cultural e histórica exigiam a anulação desta injusta eliminação dos feriados, devido ao elevado significado que têm na nossa vida colectiva.

A eliminação destes quatro feriados nacionais obrigatórios surgiu num quadro mais extenso de alterações ao Código do Trabalho que procedeu também à eliminação de dias de férias, do descanso compensatório e à redução para metade do pagamento do trabalho suplementar, pondo assim em causa o direito dos trabalhadores à respectiva retribuição.

Ao longo destes anos, muitos já pensavam que os feriados, como outros direitos roubados, seriam perdidos para sempre. Aliás, os partidos do governo derrotado, em submissa conivência com as grandes potências da União Europeia e o grande capital nacional e transnacional a quem servem, tinham dado como adquirida a eliminação definitiva destes feriados, tal como tinham decretado para vigorar eternamente os cortes de outros direitos e rendimentos, usurpados no quadro do chamado programa intervenção - justamente denominado de Pacto de Agressão - consequência da crise do capitalismo que implodiu em 2007/2008 e que serviu de pretexto para nova ofensiva contra os interesses dos trabalhadores e do povo.

Mas não foram apenas os feriados eliminados que se repuseram. Sem supressa assistimos ao PSD e CDS concertados em inviabilizar e fazer retroceder a política de reposição de direitos e rendimentos, numa acção orientada por sentimentos de desforra e com grande descaramento, fazendo balanços catastróficos a estes primeiros meses da nova fase da vida nacional, em resultado, dizem, de uma política que devolveu feriados, devolveu salários e rendimentos, de reposição do horário das 35 horas e que pôs um travão à sua reforma do IRC a favor do grande capital. É preciso atrevimento, para virem dizer, como dizem, que o País está agora pior do que quando governavam, sabendo nós o que significou a regressão que promoveram do PIB nacional que colocou o País em termos de produção de riqueza ao nível do princípio do século, com o desemprego a quase duplicar nos 4 anos do seu governo, o que significou o corte arrasador no investimento que transportou o País para os níveis do final dos anos oitenta do século passado, o que significou em pobreza - mais de 600 mil portugueses empurrados para esta situação em 4 anos, e o que significou ao nível da degradação geral das condições de vida - um retrocesso de anos!

Relativamente à reposição das 35 horas, que resulta do compromisso assumido no âmbito da “Posição conjunta do PS e do PCP sobre solução política”, não há outra solução senão a sua efectivação, repondo o horário que vigorava e que o governo do PSD/CDS abusivamente alterou. Uma exigência justa que também deve ser alargada a todos os trabalhadores do sector privado e que é objecto de uma proposta do PCP entregue na Assembleia da República que consagra a universalidade das 35 horas como jornada semanal de trabalho.

Tudo isto só foi possível porque houve quem não desistisse e com a luta foi possível derrotar o governo PSD/ CDS, enfrentar a política de exploração e empobrecimento e repor direitos roubados. Muito há ainda a combater, a travar para defender, a repor e conquistar.

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Sociedade

Sabões artesanais de Vila Verde à conquista do mercado da Escandinávia A composição, assegura Teresa, ajuda a combater o envelhecimento das células, as rugas e dá mais brilho e vitalidade à pele cansada.

Há um ano no mercado, a marca de sabonetes artesanais Alba, produzidos em Vila Verde, está a iniciar o processo de internacionalização. O Norte da Europa e os países escandinavos é a primeira aposta.

“Os nórdicos são muito mais sensíveis para os problemas causados na pele pelos cosméticos industriais”, explica Teresa, uma professora convertida à criação e produção de cosméticos naturais.

A empresária e a sócia, farmacêutica, estão confiantes na aceitação que a marca

Alba terá em mercados com elevada exigência de qualidade e com apetência para produtos artesanais criados a partir de componentes cem por cento naturais e biológicos. E é precisamente o que a Alba tem para oferecer. A marca tem nos seus componentes biológicos e na produção artesanal os seus maiores segredos, a par, como se calcula, de outros tantos segredos que as empresárias de Vila Verde não revelam, a não ser que se inspiram na arte saboneteira árabe do século XIII. Recorrendo a produtos

locais e às ervas aromáticas biologicamente produzidas por Teresa em estufas em Vila Verde, a Alba apresenta nove variedades de sabonetes: alfazema, mel, alecrim, hortelã-pimenta, citrino (com laranja de Amares), hipericão do Gerês e vinho.

Todos os sabões, além das ervas, têm três componentes em comum: azeite extra-virgem de Trás-os-Montes, mel e leite de cabra serrana de Vila Verde.

Já o sabonete de vinho- que fez sucesso na última edição da Braga Romana- tem na uva americana a sua “alma”.

Privilegiar recursos naturais Paralelamente aos projectos de internacionalização, as empresárias procuram dar a conhecer e consolidar os seus sabonetes no mercado interno.

A presença na Braga Romana foi um passo. Pela primeira vez numa feira, a Alba não passou despercebida. Teresa afirma que os pequenos sabões provocaram “grande entusiamo” em vários hotéis, sobretudo em pequenas unidades, sobretudo de turismo rural.

Subjacente à actividade comercial, a marca tem outra filosofia. “Queremos contribuir para a valorização dos recursos naturais e economias locais”, explica Teresa, que recentemente apresentou à Associação das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave (ATAHCA) uma candidatura a um espaço em Vila Verde onde funcionará a ‘sede’ e loja da Alba. L.M.

Da estufa para França

É em Ponte S. Vicente, Vila Verde, que Teresa produz as ervas aromáticas que depois são utilizadas nos sabonetes.

A produção da 100% Aromas começou há três anos.

Teresa tornou-se a maior produtora destas ervas no Concelho de Vila Verde e tudo o que sai dos três hectares de estufas é exportado para França.

O projecto da 100% Aromas, explica Teresa, “tem características totalmente biológicas que fazem a diferença para outras produções”.

Nas estufas encontram-se várias espécies de aromáticas, da salva à hortelã pimenta ou do hipericão do Gerês ao limonete. Na culinária, nos chás e infusões, na medicina e agora na cosmética, as ervas aromáticas ganham uma nova visibilidade como provam os casos da 100% Aromas e da Alba.

Casa do Brinquedo e da Brincadeira quer entrar na Rede Nacional de Museus O Presidente da ADOL – Associação Domingos de Oliveira Lopes, Alberto Nídio Silva, pediu ao autarca António Vilela a ajuda do Município de Vila Verde para que a Casa do Brinquedo e da Brincadeira possa ser ampliada com vista a entrar «rapidamente» na Rede Nacional de Museus.

O apelo foi feito durante uma visita ao espaço, inserida nas comemorações do Dia Internacional dos Museus, que serviu para mostrar a exposição permanente da Casa do Brinquedo e da Brincadeira e a forma como este museu «evoluiu» desde a sua inauguração, em Setembro, apresentando agora

uma colecção maior e algumas novidades, como a existência de catálogos digitais.

De António Vilela, os responsáveis da ADOL receberam a garantia de que a Câmara espera que o museu tenha «um crescimento sustentado» e que apoiará o projecto «dentro das suas possibilidades».

«Estaremos aqui para continuar a apoiar, como fazemos com todos os projectos que pretendem valorizar o nosso território, porque entendemos que é algo estratégico para Vila Verde», assegurou o autarca.

A Casa do Brinquedo e da Brincadeira está actualmente dividida em três estações: a

antiga sala de aula da escola é dedicada a brinquedos feitos pela criança com participação de adultos, há uma sala que contém uma exposição de brinquedos produzidos por artesãos e ainda um espaço dedicado ao brinquedo industrial.

O museu, segundo Alberto Nídio Silva, «conta as histórias das muitas infâncias que há dentro da Infância», juntando brinquedos «singelos» e «luxuosos». Na construção deste espólio, a ADOL teve a estreita colaboração do Museu dos Biscaínhos, de Braga, que detém algumas das peças expostas.

R.C.

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Suplemento

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Festas de Santo António de 9 a 13 de Junho musical», começou por dizer o Presidente da Câmara. Para António Vilela, o objectivo é «juntar pessoas do Concelho e atrair outras de fora. O Concelho já está preparado para receber bem que nos vai visitar». O autarca não tem dúvidas: «estão lançadas as bases para que estas festas sejam um sucesso».

Destaques

Espectáculos, animação, desporto, artesanato, etnografia, gastronomia e cerimónias religiosas compõem o ramalhete de actividades das Festas Concelhias em honra

de Santo António, marcadas para 9 a 13 de Junho, e cujos pormenores se revelam a seguir. David Carreira a abrir (dia 9), D.A.M.A. a fechar (dia 13) são os grandes

destaques musicais a que se juntam Hugo Torres (dia 10) precedido da final “Vozes de Santo António”, o Festival Folclórico Luso-Espanhol (dia 11), o Festival Folclórico

Concelhio e as Rusgas (dia 12).

«As festas seguem o formato das outras edições ajustado em função do momento e do que melhor que se faz a nível

Segundo Júlia Fernandes as festividades abrem com «um espectáculo musical com a Academia de Música de Vila Verde às 21h00 seguido do concerto com David Carreira». No feriado dia 10 de Junho, referência para a Corrida de cavalos «que este ano muda de local e de formato», a final do festival de novos talentos «cujas eliminatórias decorreram em Maio e a semi-final será nesse mesmo dia». Para o dia 11, é o cortejo da tradição, «já com 25

inscritos» que mostra o que as Freguesias têm de melhor, o destaque da tarde; a noite é para o Festival Folclórico Luso-Espanhol.

No Domingo, dia 12, para além de todas as cerimónias religiosas com procissão incluída, há o Festival folclórico concelhio com 12 grupos de Vila Verde ficando as Rusgas, «com mais de 30 inscritos» a dominar a noite.

No feriado concelhio, são as marchas de Santo António que dominam as ruas do Concelho antes do concerto dos D.A.M.A. «Durante todos os dias das Festas haverá o sétimo festival da Febra bem como o After Party que, este ano, se realiza na Praça de Santo António com 11 associações a explorarem os seus bares».

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

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«A nossa forma de funcionamento envolve as pessoas, envolve os parceiros e dá-lhes autonomia para levarem a cabo as iniciativas» • Entrevista com Júlia Fernandes, Vereadora da Cultura e responsável pelas Antoninas

Aí estão as festas de S. António 2016. «São a manifestação genuína das nossas tradições e da nossa identidade», nas palavras da Vereadora, Júlia Fernandes. Este ano, as atracções musicais são David Carreira e DAMA, a que se junta Hugo Torres e mais uma panóplia de actividades, algumas já habituais, outras novidades e outras, ainda, reformuladas.

As festas de Sto. António são um dos ex-líbris de Vila Verde. Como se consegue envolver todo o Concelho na sua preparação? E de que forma é que este envolvimento é efectivado?

As Festas Concelhias em honra de Santo António são a manifestação genuína das nossas tradições e da nossa identidade, representando uma marca da cultura popular do Concelho de Vila Verde e de toda a região do Baixo Minho.

Vila Verde enfeita-se em ambiente de arraial para viver a primeira grande festa em honra de um Santo Popular, por entre arcos iluminados, procissões de fé, concertos e espectáculos variados, onde não faltam os cortejos etnográficos, os festivais de folclore, as rusgas e cantares ao desafio. As Festas Concelhias são um excelente momento para mostrar à região, a todos os visitantes, as nossas raízes, a nossa cultura, a nossa alma.

Este evento tem vindo a conquistar um lugar de destaque enquanto “cartaz de visita” para o Concelho e para a Região, muito por força do grande envolvimento de todos os parceiros. É com parcerias fortes, com todos os intervenientes no processo de desenvolvimento colectivo, que garantimos um programa cada vez mais rico e mais abrangente, onde todos têm um papel activo e fundamental. Todos os anos, os

vários parceiros assumem de forma empenhada, dinâmica, profissional as actividades que fazem as delícias de todos quantos nos visitam.

Um dos objectivos é, portanto, conseguir uma participação cada vez maior de todos nas Festas Concelhias.

Queremos que a Festa seja do povo para o povo, ou seja, que todos se envolvam e participem de forma activa, mostrando o que de mais belo temos em termos de tradição e de cultura. Somos um Concelho muito rico em tradições e é nosso objectivo mostrar aquilo que tanto nos orgulha, que nos identifica e nos distingue, manifestando a nossa alegria contagiante, dando a conhecer as nossas lendas, os nossos monumentos, a nossa gastronomia, a beleza das nossas paisagens, as nossas raízes históricas e culturais.

Do programa já conhecido, que dois ou três destaques quer fazer?

As Festas Concelhias em honra de Santo António apresentam um cartaz muito rico e diversificado capaz de proporcionar momentos únicos e inesquecíveis: os con-

Corrida de cavalos Uma das novidades desta edição é a reformulação da corrida de cavalos.

Como vão ser os moldes desta actividade?

A Corrida de Cavalos decorre no dia 10 e terá um grande desfile de cavalos a partir das 14h, que percorrerá as ruas centrais da vila. A corrida mudou de local, vindo para uma das artérias centrais de Vila Verde (junto ao Lidl).

Acreditamos que será outro ponto alto das festividades em honra de Santo António.

Actualmente é a Câmara que organiza e fomenta as Antoninas. Será um método a manter? Porquê?

A Câmara organiza as Antoninas com

certos musicais para todos os gostos, as rusgas populares, o folclore, as marchas de Sto. António, os cantares ao desafio, os concertos filarmónicos, a corrida de cavalos, as sessões de fogo-de-artifício, a procissão solene com centenas de figurados e belíssimos quadros de cariz religioso, entre muitas outras actividades culturais, desportivas, recreativas e religiosas. Não poderei deixar de destacar também a vertente gastronómica, com a realização do VI Festival da Febra e do Espaço Jovem que se destina às camadas mais jovens (After Party), com uma programação específica dinamizada pelas entidades que integram o espaço.

Em termos de novidades para este ano destaco os espectáculos musicais de David Carreira (na abertura das festas, dia 9), o Hugo Torres no dia 10 e os D.A.M.A. que encerram as festas no dia 13 de Junho. Queremos ainda reforçar os talentos locais com as Vozes de Santo António que este ano será um concurso aberto a todos os participantes, de todas as idades, no dia 10 de Junho.

Destaco ainda o Cortejo da Tradição, este ano com 25 entidades inscritas, que constituirão um excelente momento para todas as Freguesias mostrarem à região, a todos os visitantes, as nossas raízes, a nossa cultura, a nossa alma.

Com este cortejo haverá um envolvimento ainda maior por parte das excelentes instituições que temos. Esta será uma mostra das forças do nosso Concelho e a prova de que todas as instituições são importantes e vale a pena trabalhar em parceria.

Os “grandes concertos” a abrir e a fechar continuam a ser uma imagem de marca das Antoninas. Este ano, abre o David Carreira e fecham os D.A.M.A. Porquê estas escolhas?

Quisemos apostar em grandes nomes do panorama musical nacional, que agradem a todas as idades. Estes são os grandes nomes do momento e Vila Verde entendeu que eles iriam valorizar as festas concelhias e atrair um maior número de visitantes ao território.

No entanto, os músicos vilaverdenses também têm espaço no cartaz...

Os músicos vilaverdenses e, sobretudo, os nossos jovens talentos foram contemplados neste cartaz. Temos o Hugo Torres no dia 10 de Junho e os Amigos da Paródia de Parada de Gatim, no dia 13.

Além disso, a abertura será feita pela Academia de Música de Vila Verde, no dia 9, com mais de uma centena de alunos em palco, numa demonstração clara de que apostamos nos nossos jovens talentos e reconhecemos o percurso notável que esta associação tem feito em termos musicais e artísticos.

As Vozes de Santo António constituirão outro grande momento de talentos locais, onde todos são chamados a mostrar o seu valor. Estão já a decorrer os castings de apuramento, sendo que as meias-finais serão realizadas no dia 10 durante a tarde e as finais antecederão o concerto do Hugo Torres, que apadrinha este grande concurso de talentos.

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

Orçamento uma grande comissão de festas constituída por cada uma das Instituições/ Associações que promovem as actividades. Como já referi, estas festas são feitas em parceria, com muito trabalho voluntário, com muito amor à terra.

Cada instituição organiza e implementa a sua actividade, contando sempre com o apoio do Município. Na nossa opinião, esta forma de funcionamento envolve as pessoas, envolve os parceiros e dá-lhes autonomia para, com empenho e grande sentido de responsabilidade, levarem a cabo iniciativas extraordinárias, com elevado grau de sucesso.

Em temos orçamentais, as Festas de Santo António custam quanto aos cofres da autarquia?

O orçamento das Festas Concelhias é sensivelmente idêntico ao dos últimos anos, pois ronda os 120.000 euros. Mas este valor só é possível graças ao envolvimento das nossas Associações, das nossas Freguesias, das Instituições que de forma voluntária e empenhada levam a cabo um cartaz muito diversificado que vai ao encontro de todos os gostos.

Estas são umas festas genuinamente populares. São um dos grandes momentos que o Concelho felizmente tem e de que pode desfrutar ao longo do ano, sempre para valorização do Concelho, do que é nosso. É esse o nosso grande objectivo e que temos conseguido com re-

conhecido sucesso, graças a eventos de grande impacto e cujo modelo tem sido seguido por outros municípios.

As festividades em Sto. António Mixões da Serra e a sua emblemática “Bênção dos Animais”, assim como as Festas de Sto. António em Travassós e todas as festas populares e religiosas que decorrem em todo o Concelho nos meses de Julho, Agosto e Setembro, constituem um roteiro de festas profano-religiosas, capazes de atrair inúmeros turistas que procuram o genuíno, a tradição, a cultura popular, o contacto com as populações que sabem receber bem e que proporcionam momentos únicos e memoráveis.

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Fausto Feio - um dos homenageados nas Marchas • Casa do Povo tem uma quadra do vilaverdense como mote para a sua coreografia

Novidades no percurso deste ano José Faria – Presidente da Junta de Vila Verde e Barbudo «As marchas são um exlibris das Festas de Sto. António. Não nos estamos a comparar com as marchas de Lisboa, mas, à nossa dimensão, queremos que assim o sejam. Já há muitas pessoas que vêm às festas para ver as marchas e temos, sempre, muitas pessoas a perguntar quando são. O nosso objectivo é que cada vez mais tenham mais relevo em termos de público e de participação.

Este ano, temos um cenário mais positivo do que no ano passado em relação

às associações e entidades que querem participar nas marchas. Há gente e instituições novas a participar mas ainda não chegamos onde queremos que é ter todo o Concelho a participar, estamos a trabalhar e a apelar para isso. Para isso, é preciso que haja uma dinâmica própria das associações, das Juntas de Freguesia, das escolas. Isto começou com crianças mas já temos adultos e seniores e queremos que este seja o caminho. A nossa intenção é que houvesse um dia

de marchas e não só duas ou três horas. Em termos de novidades, este ano vamos dar mais visibilidade e vamos alterar o percurso fazendo-o ao contrário.

Saímos da igreja, vamos até ao fundo da avenida e vimos para trás onde depois actuam no palco instalado para o efeito. Queremos que as coreografias sejam feitas na rua para que todos possam ver o trabalho que foi feito e a passagem pelo palco será mais reduzida, só para a entrega da lembrança e pouco mais».

Participação de 40 alunos do quarto ano Joaquim CerqueiraDirector Centro Escolar de Vila Verde «Primeiro, trata-se de participar numa festa por excelência do Concelho.

Havendo todas as condições para participar e sendo o Centro Escolar cada vez mais uma escola onde procuramos que se implemente sempre mais e melhor, é natural que, este

ano, se alargasse a forma de participação de forma directa, já que indirectamente temos vindo a participar nos anos anteriores, através da componente de apoio à família da responsabilidade da Casa do Povo. Desta vez, temos um grupo de 40 meninos que aderiram,

sobretudo, do quarto ano. É o último ano que aqui estão e com certeza que eles vão gostar, porque é uma actividade bonita e é uma forma de levarem o nome do Centro Escolar cada vez mais longe porque temos que tornar esta escola, uma escola de referência».

As marchas infantis populares são um dos números mais emblemáticos das Antoninas de Vila Verde congregando à sua volta milhares de pessoas que vêm de Concelhos vizinhos só para assistirem a um desfile que, cada ano que passa, tem mais associações a participar. Este ano, serão 11 as participantes estando a organização a cargo da Casa do Povo de Vila Verde e da Junta de Freguesia de Vila Verde e Barbudo. Luzia Pinheiro revela que «este ano, teremos alterações no percurso, uma vez que vamos percorrer toda a avenida principal para cima e para baixo, sendo as marchas recebidas, no palco, pelo Presidente da Câmara».

O Centro Escolar e a Santa Casa da Misericórdia participam, pela primeira vez, e

o ATL de Pico de Regalados regressa em 2016. O Movimento de Jovens de Oleiros, a Junta de Freguesia de Vila Verde, o Jardim-de-Infância da Loureira, o Centro de Actividades de Tempos Livres da Casa do Povo, a Bombástica Percussão com as CATL Kids, o Centro Social Vale do Homem, Dossãos e a APPACDM são as outras entidades que já se inscreveram para marcharem no dia 13 de Junho.

CATL Ainda segundo Luzia Pinheiro, a Casa do Povo vai participar, este ano, com dois grupos e «se juntarmos o Centro Escolar teremos 112 raparigas e rapazes a marchar pela avenida».

Quando ao Centro de Actividades de Tempos Livres, o tema andará à volta das

flores inspirado num poema de Fausto Feio, “Vila Verde é um jardim em flores”. «Pedimos à família e a quadra da nossa marcha é de Fausto Feio, que pretendemos homenagear até porque foi um dos elementos que esteve na “Obra das Mães”, a percursora da Casa do Povo».

A Casa do Povo e a Junta organizam as marchas há cerca de 15 anos e Luzia Pinheiro reconhece que «de ano para ano, há um maior envolvimento das famílias.

No próprio dia, disponibilizam-se para nos ajudarem a vestir as meninas e os meninos». Este ano, há mais um grupo saído da Casa do Povo: o Bombástica Percussão com as CATL Kids que «será uma das surpresas do desfile».

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

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Corrida de Cavalos volta ao formato tradicional

David Ferrador volta ao fim de alguns anos a organizar a tradicional corrida de cavalos, um dos ex-libris das Festas de Santo Antó-

nio. Um pedido expresso do Presidente da Câmara e da Vereadora da Cultura, depois da recusa, por motivos pessoais, da Associação

que estava encarregue desta actividade. «Estive 40 anos seguidos na organização da corrida e chega-se a uma altura em que tem se parar.

Por causalidade ou sorte formou-se uma associação que ficou com a corrida», começa por explicar David.

«A Associação tem que se capacitar que não basta formar uma associação é preciso saber lidar com as coisas e saber gerir. Estão no mundo dos cavalos há meia dúzia de dias e é preciso conhecer os cavalos, as ideias dos cavaleiros, saber o caminho que se vai seguir. Quando a associação se formou eu saí… até que há dois meses o Presidente da Câmara juntamente com a Srª Vereadora ligaram-me porque não tinham ninguém para lhes fazer a corrida de cavalos.

Eu aceitei, porque por mim a corrida não acaba até porque os cavaleiros gostam muito da corrida de Vila

«As Festas são um factor de unidade e de comunhão»

• Pároco Artur Gonçalves espera «elevada adesão» aos actos religiosos

O pároco de Vila Verde, Artur Gonçalves, considera que as Festas Concelhias de Santo António, tal como as festas realizadas ao nível das Freguesias, constituem-se como «factor de unidade e de comunhão», porque são uma oportunidade para que as pessoas «se possam juntar». «Vila Verde é um Concelho com muita fé. Tem uma fé muito enraizada», assinala.

Para este ano, a eucaristia

no domingo, dia 12, de manhã e a procissão, realizada à tarde, continuam como os «pontos altos» em termos religiosos no programa das Festas de Santo António. A missa solene, na Igreja Paroquial de Vila Verde, inicia às 11h00 e será animada pelo grupo coral da paróquia e pela Academia de Música.

A “majestosa procissão” terá lugar a partir das 17h00, com a participação da Fanfarra dos Bombeiros,

da Banda Musical de Vila Verde, da Banda Musical de Aboim da Nóbrega e dos Escuteiros de Vila Verde. Além de uma dezena de andores, são esperadas mais de duas centenas de figurados, num momento «vistoso», como defende o pároco Artur Gonçalves, pela «elevada adesão» que tem, por parte de todas as paróquias do Concelho.

«Procura-se conciliar o aspecto do honrar e tornar Santo António presente nas nossas vidas com esta unidade que se promove com a participação das outras Freguesias. Pretende-se que todas participem».

Pelo meio, às 14h30, terá lugar o Festival Folclórico Concelhio, uma iniciativa que permitirá «conciliar a cultura popular com a Igreja».

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

Verde. Dizem, inclusive, que é a maior do país».

Ora a primeira “medida” foi voltar ao modelo tradicional da corrida que «esteve sempre junto das festas, não se pode levá-la para as “traseiras” do Concelho».

Por isso, David Ferrador vai organizar «a corrida onde a deixei ficar que era na Rua dos Bombeiros, junto ao Lidl. As corridas de passo travado são em paralelo ou em alcatrão, em terra são as de galope, até para bem do júri que ouve melhor o passo assim como as pessoas que assistem… em terra não se ouve se “é sexta ou sábado é sempre sexta-feira”», diz ainda David.

Desfile Este ano, os cavaleiros vão, também, desfilar pelo centro da vila. «O desfile sai do local onde vai ser a corrida, passa pela escola de condução, circulamos pela vila aci-

ma, rodamos na Casa Santos e fazemos o caminho inverso. Está marcado para as 14h00 do dia 10». Quanto às inscrições serão no próprio dia, antes de desfile, porque «quando forem para o desfile todos os cavalos têm que estar inscritos e prontos».

Em número de participantes, David não tem noção de quantos poderão aparecer: «na última corrida que organizei vieram 80 cavaleiros, como não há inscrição não sei muito bem quantos virão. Espero que os cavaleiros saibam ocupar o seu lugar até porque não terá programa definido».

Lembrança «Uma coisa é certa, toda a gente que vier à corrida leva uma lembrança. Todos vão ser chamados ao palco e irão levar alguma coisa nem que seja para o gasóleo porque espero que venham cavaleiros de Lamego, Viseu,

Régua, Monção, Melgaço, de Cerveira, de Espanha. Estas pessoas não podem ser desprezadas e mesmo que fiquem em 11º ou 12º vão ser chamadas ao palco. Tudo aquilo que pus no programa, a Câmara cumpriu e se não está mais dinheiro no programa é porque entendi que chegava. Não vamos estar a desperdiçar coisas desnecessariamente. Se houver cavalos que não levem mais dinheiro a culpa é do David Ferrador».

Haverá duas provas uma para cavalos até 1,50m e outro para acima de 1,50m, tudo em passo travado.

«Achei por bem seleccionar os pequenos numa série e os grandes noutra. O júri serei eu e terei ajuda de três rapazes da Câmara. Há dinheiro para os 40 primeiros classificados com mais de 1,50 e 20 prémios para os outros».

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

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7ª edição do Festival da Febra Concurso “As Vozes de Santo (9 a 13 de Junho) António” (dia 10)

O Festival da Febra repete-se pelo sétimo ano consecutivo integrado na programação das festas concelhias de Santo António. Decorre de 9 a 13 de Junho numa tenda, situada na Avenida Professor Machado Vilela e compreende

duas tasquinhas dinamizadas por associações locais (Casa do Benfica e Associação Juvenil de Moure). Decorado à semelhança de um verdadeiro arraial minhoto, neste certame gastronómico, dedicado aos pratos mais típicos e marcantes

desta época, é possível saborear a “febra”, a sardinha assada, o caldo verde e a broa, o pica no chão, entre outras iguarias. Para acompanhar, não podemos esquecer os vinhos verdes da região que se distinguem pela sua leveza e frescura.

Este concurso visa promover novos talentos, proporcionar uma oportunidade única para os mais jovens darem a conhecer o seu trabalho e talento musical.

O concurso compreendeu três fases: um casting de selecção que decorreram a 21 e 28 de Maio, no âmbito do qual foram identificados onze jovens que passaram

à fase seguinte; a semifinal marcada para o dia 10 de Junho, às 16h30 na Avenida Professor Machado Vilela e a final, também, a 10 de Junho no palco de Santo António. Este concurso conta com a colaboração de um júri experiente que vai eleger os melhores talentos.

Compreende três prémios, sendo que o primeiro é no valor de 250 euros, o segundo de 150 e o terceiro de 50 euros. Trata-se de uma iniciativa organizada em colaboração com a Academia de Música de Vila Verde e apadrinhada pelo artista Hugo Torres.

Prova de cicloturismo de Santo António (dia 12)

Concerto Filarmónico (dia 12)

O objectivo é conhecer um pouco do Concelho, de bicicleta ou a pé e não faltam argumentos para a rea-

As Bandas Musicais de Vila Verde e de Aboim da Nóbrega participam, mais uma vez, nas Festas Con-

lização deste percurso que «testemunha o que de melhor existe em Vila Verde», dizem os organizadores.

Trata-se de uma iniciativa organizada pela Associação Cicloclube de Vila Verde.

clhias, em vários momentos, tais como: dia 12, pelas 15h00, desfile de bandas pela Avenida Bernardo Bri-

to Ferreira; dia 12, às 17h00 na majestosa procissão e às 21h30 concerto filarmónico na Praça de Lohmar.

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Festival Folclórico LusoEspanhol (dia 11) e Festival Folclórico Concelhio (dia 12)

Como é habitual nas Festas de Santo António realizam-se duas festivais emblemáticos, um de âmbito internacional, o Festival Folclórico Luso-Espanhol que, este ano, conta com os seguintes ranchos folclóricos: Rancho Típico de São Mamede de Infesta (Douro Litoral); Grupo Folclórico “As Tricanas de Ovar” (Beira Litoral); Rancho Folclórico do Carregado (Centro); Grupo “Pauliteiros Mirandeses de Palaçoulo”

(Alto Douro); Grupo de Coros Y Dannzas “Doña Urraca” (Zamora – Espanha); Grupo Folclórico de Vila Verde (Baixo Minho).

O Festival é organizado pelo Grupo Folclórico de Vila Verde e decorre a 11 de Junho, pelas 22h00, na Praça de Santo António.

A Associação de Folclore do Concelho de Vila Verde organiza a 12 de Junho, pelas 14h30, na Avenida Professor Machado Vilela, um festival de cariz mais local,

Festival Folclore Concelhio, com a participação de dez ranchos: Rancho Infantil de Pico de Regalados; Rancho de Pedregais; Rancho de Valdreu; Rancho de Turiz; Rnacho de Carreiras S. Miguel; Rancho de Moure; Rancho do Vale do Homem; Rancho de Marrancos; Rancho de Paçô; Rancho da Associação Juvenil de Atiães e Rancho da Casa do Povo de Prado.

D.A.M.A. no dia 13

Os D.A.M.A. são um grupo que surgiu há nove anos e é constituído por três elementos: Francisco Pereira, Miguel Coimbra e Miguel Cristovinho. O nome D.A.M.A. significa “Deixa-me Acalmar-te a Mente Amigo”. Segundo um dos artistas o que eles pretendem é que as pessoas

se identifiquem com o que a letra das músicas dizem e com o que elas transmitem.

Em 2014, o grupo gravou o seu primeiro álbum, que saiu em Setembro e abriram o concerto dos One Direction, no Estádio do Dragão, que contou com cerca de 60 a 70 mil pessoas. O grupo é conhecido

e distinguido pelas sonoridades diferentes e pela empatia com o público em vários concertos. Todo este trabalho foi reconhecido e divulgado pelas redes sociais, como o YouTube e rádios, dando mais ênfase ao próprio grupo.

David Carreira actua no dia 19

David Carreira nasceu em Dourdan, França, a 30 de Julho de 1991. É em Portugal que David cria todas as suas raízes e dá asas à sua paixão pelo futebol.

Uma lesão no joelho direito afasta-o da modalidade e é durante a recuperação que David começa a revelar o gosto pela música e pela representação.

Em Outubro de 2011, apresenta ao público o seu disco de estreia “Nº1”, produzido pela dupla francesa Tefa e Blasta, um exemplo do que de mais actual se faz a nível internacional: uma mistura de Pop, Dance, Hip Hop e R&B. Um álbum com identidade própria.

Em 2012, David Carreira é o novo ídolo “teenager”

de Portugal, premiado com a dupla platina, manteve-se no top durante 43 semana consecutivas e os seus videoclips alcançam mais de 12 milhões de visualizações no YouTube, batendo verdadeiros records. O primeiro concerto no Coliseu de Recreios acontece a 16 de Fevereiro de 2013, um espectáculo que deixou a sala esgotada, levando David a apostar numa carreira internacional. A Warner France reconhece o seu valor e David assina contrato com a editora.

“A Força Está em Nós” é lançado a 11 de Novembro de 2013 e é alvo de todas as atenções, participações surpreendentes como as de Snoop Dogg, Boss AC, An-

selmo Ralph e Diana Chaves. O primeiro single francês “Obrigado La Famille” é muito bem recebido pelo mercado francófono e toca nas rádios de maior relevância em França. “Le Petit Prince de Lisbonne”, como é apresentado pela Warner, brilha além-fronteiras.

O lançamento do álbum francês “Tout Recommencer” foi editado a 25 de Agosto de 2014. Em 2015 lança um novo CD que tem como tema principal “Primeira Dama”, um tema contagiante e revelador de todo o seu trabalho como cantor, compositor, produtor, dançarino e actor.

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De uma família de ferradores só restou David

A arte para ajudar os cavalos a serem campeões Texto: Pedro Antunes Pereira Fotos: Luís Ribeiro Natural da Loureira, apenas saiu da Freguesia para fazer o serviço militar. Filho e neto de ferradores, David é o único, de todos os primos, que continua na arte de ferrar. «Eu nunca tive outra arte. Sou filho de ferrador de cavalos», começa por dizer. «Quando saí da 4ª classe fiquei logo com o meu pai a ferrar cavalos. A minha história é grande. Eram quatro irmãos ferradores e dos primos todos só eu é que fiquei como ferrador. Ainda me recordo do meu avô ser ferrador e de todos os meus tios», recorda com saudade.

Com 63 anos de idade, tem, hoje, um estatuto invejável mesmo que não faça uso dele. «Dos cavalos que vêm a Vila Verde, por exemplo, eu não sou o ferrador deles. Eu tenho outros cavalos doutro meio, como por exemplo, os do Parque Nacional Peneda Gerês, os que estão na quinta do Banco de Portugal», explica dando a entender ser um mestre.

Esta é uma actividade que pode estar a acabar e David explica porquê: «temos muita falta de ferradores, faz-se um curso de ferração onde aparecem 60 indivíduos mas no final só ficam 10 e destes só aproveitamos 5 e isto acontece porque a arte é esforçada e dobrar as costas faz doer… é preciso ver que um ferrador tanto dá vida a um cavalo como o aleija e manda para o matadouro e a responsabilidade nasce do ferrador. Quem tem um cavalo de 10 mil, 20 mil ou 50 mil euros chama um ferrador que conheça a arte não o entrega a quem está a começar».

Se foi o Cabo Pinheiro, outro aficionado, que o desafiou a entrar no mundo das corridas, David foi-se adaptando aos tempos e às ferraduras. «Hoje existem, por exemplo, ferraduras de borracha, usadas em cavalos que passam o tempo todo em mosaico e serrim. O ferrador hoje tem que trabalhar com aquilo que o cavalo necessita e por isso, é que há muitos tipos de ferradura. A de borracha é mais leve tem quatro pregos de cada lado diferente da ferradura de ferro que é mais para cavalos de passo travado que se não a tiverem não podem concorrer», remata a conversa.

Quinta-feira 02 JUNHO 2016

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freguesias

Centro Pastoral em Oleiros dentro de três anos

Opinião Assuntos distintos

Ricardo Costa

ovilaverdense@gmail.com

• Pároco José Manuel Fernandes apresentou «projecto ambicioso» orçado em 360 mil euros Luís Filipe Silva

O Padre de Oleiros, José Manuel Fernandes, apresentou recentemente à comunidade um «projecto ambicioso» para a construção de um Centro Pastoral, orçado em 360 mil euros, que, numa primeira fase, se assuma como um espaço multiusos para acolher os diferentes movimentos e as diferentes actividades existentes na Freguesia. O edifício será cons-

truído de forma a permitir que no futuro, «dentro de uma ou duas décadas», possa ser reaproveitado para «funções de cariz mais social», nomeadamente para um centro de apoio domiciliário ou um centro de dia, podendo também albergar um lar na parte de cima.

Neste momento, a Paróquia está a iniciar o «processo de motivação e de angariação de

verbas», junto da população e de diversas entidades externas, como a Câmara Municipal, para que, seguindo a previsão do pároco, a obra possa iniciar dentro de três anos. «Sem trabalho e vontade nada se faz. É um projecto ambicioso, mas não é assim tão irreal nem utópico», frisa José Manuel Fernandes.

O novo Centro Pastoral será construído junto à Igreja Pa-

roquial, num terreno de 1800 m2 cedido pelo Padre António Rodrigues, actual pároco de Freiriz e vice-arcipreste de Vila Verde, que é natural de Oleiros e ofereceu também o projecto arquitectónico.

O projecto roda em volta da simbologia da árvore da vida e terá, no exterior, uma grande praça com árvores e chafarizes.

Oleiros juntou população em dia de união e convívio

Centenas de pessoas participaram na terceira edição

do “Dia de Oleiros”, uma iniciativa organizada por diver-

sos movimentos paroquiais e civis da Freguesia, com o ob-

jectivo de propiciar um momento de «união e convívio», como explicou o pároco José Manuel Fernandes.

Mais de uma dezena de sopas, porco no churrasco e os habituais petiscos compuseram o Festival Gastronómico, numa iniciativa que se estendeu pela noite dentro sempre com muita animação, ao som de música popular, com a presença de diversos artistas.

Pelo palco improvisado, passaram dois grupos de dança de Oleiros, as “Ladies” e os “Dramudança”, o grupo “Amigas e Amigos das Rusgas”, as concertinas de Atiães, Tony Costa e ainda Miguel Costa & Marta.

Ricardo Costa

Ao contrário do que é hábito nas minhas crónicas mensais do jornal O Vilaverdense, em que emito opinião sobre um único assunto ou tema, desta vez achei por bem tecer breves considerações sobre assuntos distintos.

A notícia da eleição dos novos corpos sociais do Vilaverdense Futebol Clube impõe-me que, para além de desejar os maiores sucessos à nova equipa diretiva, faça uma referência ao excelente trabalho que a direção anterior desenvolveu, em especial ao seu Presidente, Isidro Fernandes, pela visão esclarecida que tem do desporto e pela forma profissional, rigorosa e transparente como geriu o Vilaverdense Futebol Clube durante o seu mandato. Há, pois, uma base muito sólida, com resultados já alcançados, que permitirá continuar a fazer crescer a coletividade, perseguindo êxitos desportivos, mantendo-a aberta à sociedade e ao serviço do desporto de formação.

O meu gosto pelos locais de lazer do concelho de Vila Verde, em particular pelas margens dos nossos rios, torna-me “suspeito” para falar sobre a requalificação que se está a levar a cabo no conhecido “Rio da Ponte Nova”. Quero, contudo, na pessoa do Presidente de Junta Pedro Dias, manifestar o meu reconhecimento a todos os elementos da autarquia a que preside pela forma como, desde do primeiro dia de mandato autárquico, deram atenção a um dos belos locais que Vila Verde tem para oferecer. A requalificação que, em parceria com a Câmara Municipal, está a ser executada, vai organizar o espaço, torna-lo mais funcional, mais acessível e mais agradável a quem pretender desfrutar de um local único. Obrigado por este excelente trabalho em prol da Freguesia da Loureira e do Concelho de Vila Verde.

A notícia de que a Freguesia da Lage terá um Centro Interpretativo dos Caminhos de Santiago é outro assunto que me quero referir com muito agrado. O Concelho de Vila Verde é atravessado por um dos mais antigos Caminho de Santiago, percurso que anualmente move milhares de caminhantes, pelo que seria incompreensível não aproveitar as potencialidades dessa realidade. Os primeiros passos para o aproveitamento desse valioso património foram dados na Ribeira do Neiva, mais propriamente em Goães sob a mão do Presidente de Junta Carlos Machado, aquando da transformação de uma antiga escola primária em albergue para peregrinos. Mas o Concelho de Vila Verde tem extensão suficiente para suportar mais estruturas de apoio a quem decide explorar a mística dos Caminhos de Santiago, pelo que endereço os meus elogios ao Carlos Pedro, Presidente de Junta da Lage, pela vontade e determinação em colocar no terreno este projeto do Centro Interpretativo dos Caminhos de Santiago.

Ainda a propósito dos Caminhos de Santiago, aproveito para fazer uma merecida referência à Associação Cultural dos Amigos do Cavalo de Passo Travado, da Freguesia de Coucieiro, pelo facto de organizar uma expedição a Santiago de Compostela a cavalo, naturalmente pelos caminhos. É uma outra forma de valorizar os caminhos, o cavalo e, porque não, a própria Associação.

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Freguesias

Cervães homenageia antigos Presidentes de Junta Oito ex-Presidentes de Junta de Cervães foram homenageados na sua terra natal, numa cerimónia simples mas muito simbólica. De manhã, houve uma missa em memória dos autarcas já falecidos e durante a tarde, na sede de Junta, foram descerrados oito retratos dos homens que desde 1951 comandaram os destinos de Cervães. «É para um orgulho e uma honra estar aqui a lembrar estes homens que de forma desinteressada serviram a nossa Freguesia», começou por dizer o actual

Presidente da Junta, Hélder Forte, que fez questão de ler, também, os nomes de todos os elementos que acompanharam os autarcas no desempenho das suas tarefas.

O Presidente da Câmara, António Vilela, foi o convidado especial desta cerimónia e lembrou «os autarcas de Cervães como homens que nunca pediram nada para si mas sempre para a Freguesia e isso é uma marca que deve ser relembrada».

Para além das fotos, os familiares receberam ainda uma salva de prata oferecida pela

Junta de Freguesia.

Antes da cerimónia, um grupo de músicos da Freguesia tocou duas composições, uma delas o hino nacional. Uma brochura turística desenvolvida por uma estudante de Erasmus foi ainda apresentada durante a cerimónia. Segundo o Presidente da Junta, «é mais um instrumento que passamos a ter para promover turisticamente a nossa Freguesia», garantindo que «irá estar disponível em alguns pontos turísticos do Concelho e não só».

P. A.P.

Peregrinação ao Bom Despacho no dia 5 de Junho

Está agendada para o próximo dia 5 de Junho a tradi-

cional peregrinação anual ao Santuário de Nossa Senhora

do Bom Despacho, em Cervães. Segundo o pároco José

Manuel Fernandes, a peregrinação deste ano realiza-se mais tarde do que é habitual pelo facto de, aquando da definição do ano pastoral diocesano de Braga, ainda não haver definição quanto à reposição – que se confirmou – do feriado do Corpo de Deus.

«Este ano, a imagem da Senhora veio para a Igreja do Bom Despacho, que é de onde saimos no dia 27 de Maio, fazendo a procissão, a peregrinação e a procissão de velas em direcção à Igreja Paroquial, onde se faz a novena. No dia 5, a imagem

Junta de Soutelo trabalha além das suas competências para garantir a segurança pública Perante «a inoperância da entidade competente na matéria», a Junta de Freguesia de Soutelo “arregaçou as mangas” e assumiu a responsabilidade de resolver um problema de segurança pública, assumindo o corte da vegetação densa que perturbava a circulação viária numa das mais requisitadas artérias do concelho de Vila Verde.

Todos os anos a Primavera traz consigo um corrupio de acidentes de viação na intercepção da EN 101, em Soutelo. «O motivo é simples, a ausência de manutenção do separador que nesta altura do ano se reveste de mato e giestas. Um

cenário que revela incúria, falta de zelo e, sobretudo, irresponsabilidade, uma vez que a vegetação densa ultrapassa largamente os limites dos razoáveis, condiciona categoricamente a visibilidade dos condutores e provoca anualmente dezenas de acidentes, com danos materiais e humanos que seriam facilmente evitados», justifica o Presidente da Junta, Filipe Silva.

Neste âmbito, com o objectivo de limitar os danos materiais e humanos decorrentes da falta de manutenção, a autarquia soutelense procedeu através de meios próprios ao corte da vegetação, «assumindo

uma competência que não é sua». Recorde-se que, ao longo dos anos, executivo liderado por Filipe Silva já denunciou o caso inúmeras vezes às Estradas de Portugal, com o intuito de encontrar uma solução definitiva para um problema que já fustigou largas dezenas de condutores.

Reuniões sucessivas não resolveram o problema Chegou inclusivamente a estar em cima da mesa a possibilidade de tapar o separador com gravilha ou cimento, reservando espaço para umas floreiras, cuja manutenção seria assumida pela Junta de Freguesia.

No entanto, os encontros revelaram-se «infrutíferos e as sucessivas denúncias inaudíveis», pelo que a autarquia de Soutelo decidiu assumir uma responsabilidade que não é sua e utilizar meios próprios para garantir segurança dos cidadãos. «Uma situação perfeitamente inusitada quando existe uma entidade que recebe verbas específicas para garantir a manutenção da via e as condições necessárias para garantir a segurança dos utentes da via pública», finaliza o autarca.

Redacção

regressa ao Santuário, num dia em que as paróquias vizinhas são convidadas a juntarem-se a nós», explicou o sacerdote.

Após a peregrinação, será celebrada uma missa campal, por volta das 11h00, no terreiro da Senhora do Bom Despacho. Para a tarde estão reservados os actos religiosos, «nomeadamente a recitação do terço e a bênção do Santíssimo», além da actividade “Bailar à Senhora do Bom Despacho”, que este ano vai contar com a presença dos Ranchos de Cervães, de Prado São Miguel, de

São Mamede de Troviscoso (Monção) e de Gandra (Paredes).

Imagem em Prado em 2017

«Para o ano, a imagem da Senhora do Bom Despacho vai ser acolhida na paróquia de Prado. Vai coincidir com o centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima, por isso optámos por ir para uma comunidade que tenha como padroeira Santa Maria», anunciou, ao jornal “O Vilaverdense”, o padre José Manuel Fernandes.

R.C.

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FREGUESIAS

Desactivação de fossa colectiva na Portela do Vade

A entrada em funcionamento da ETAR do Vade permitiu a desactivação de mais uma fossa colectiva, desta feita na Portela do Vade. A ETAR do Vade está assim já a «ter um impacto muito positivo no ambiente e na qualidade de vida das pessoas, tornando possível a desactivação de obsoletos e nefastos sistemas fossas ainda existentes», refere o Presidente da Câmara.

Esta infra-estrutura disponibiliza o serviço de recolha e tratamento de águas residuais através da rede

pública, com importantes vantagens no que se refere à sustentabilidade do sistema e da qualidade do meio ambiente, sobretudo em matéria de recursos hídricos.

António Vilela sublinha que «a desactivação desta fossa, no núcleo urbano da Portela do Vade, é mais um passo importante que estamos a dar no sentido do alargamento da rede de tratamento de águas residuais domésticas, indo ao encontro de uma das grandes prioridades que definimos para este mandato e que passa

pelo forte investimento em projectos de valorização ambiental e de efectiva melhoria da qualidade de vida das pessoas».

O edil sustenta que «é muito importante que o investimento em modernas e funcionais infra-estruturas tenha lugar de uma forma abrangente, proporcionando assim o desenvolvimento harmonioso do Concelho, pois esta é uma condição essencial para reforçar a atractividade do mesmo e para combater as assimetrias territoriais».

A aposta em serviços de abastecimento público está a ser incrementada, no concelho de Vila Verde, em infra-estruturas de saneamento em alta, com um investimento que ascende a 30 milhões de euros e que se reflecte já na melhoria da qualidade da água dos rios.

No ano de 2015, todas as análises das águas efectuadas aos rios que percorrem o concelho de Vila Verde atestaram a boa qualidade das mesmas, fazendo jus à estratégia em curso de promoção do equilíbrio ambiental.

O Presidente da Câmara Municipal acrescenta que «o território do concelho de Vila Verde tem inúmeras potencialidades naturais, particularmente as zonas ribeirinhas, razão pela qual a promoção da qualidade ambiental e o reforço da atractividade dos rios, a par da melhoria das condições sanitárias das habitações, se revelam fundamentais para impulsionar um desenvolvimento local sustentável».

Redacção ovilaverdense@gmail.com

Paróquia vai avançar para requalificação total da Igreja da Carvalhosa O Pároco de Vila Verde, Artur Gonçalves, anunciou que a paróquia vai avançar para a «requalificação total» da Igreja da Carvalhosa, que foi em tempos a Igreja Matriz de Vila Verde e que está actualmente «num estado de grande degradação», necessitando de uma intervenção abrangente em que serão investidos «muitos milhares de euros». «É o nosso objectivo mais premente. Estamos a trabalhar, a angariar os fundos necessários e a preparar a apresentação de um projecto para iniciarmos as obras, com o apoio da Câmara», revelou o sacerdote, que não tem ainda uma previsão de quando poderão iniciar as obras.

R.C.

Opinião O mês de junho em Vila Verde!

Martinha Couto Soares No início de junho, não posso deixar de fazer referência ao excelente mês que nos espera, aqui, em Vila Verde!

Aproxima-se o final do ano letivo para os estudantes e com ele, o tempo de férias e lazer.

Lembrando o Padre António Vieira, as verdadeiras obras são aquelas que nos entram pelos olhos. E aí estão elas, para beneficiar a vida de cada um de nós!

Com sentido de oportunidade e capacidade de otimização do aproveitamento dos fundos do quadro comunitário Portugal 2020, o executivo municipal tem sabido, de forma exemplar, dinamizar as fortes parcerias com as Juntas de Freguesias, as associações e instituições concelhias e o setor empresarial, no sentido de criar estruturas e espaços de lazer de elevada qualidade. Um dos exemplos, fará com que os jovens de Ribeira do Neiva possam, na sua própria freguesia, usufruir das piscinas ao ar livre, com abertura prevista para o final deste mês de junho. Este equipamento será um fator de melhoria da qualidade de vida de todos os vilaverdenses, nomeadamente na vertente do lazer, exercício físico e consequentemente da saúde, nesta zona do nosso concelho.

O mesmo acontece no centro de Vila Verde com as piscinas ao ar livre aí construídas, mais um equipamento de excelência.

Mas os vilaverdenses que preferirem as praias fluviais, têm ao seu dispor cada vez mais espaços requalificados que podem visitar e usufruir: a bela praia fluvial da Vila de Prado, a de Soutelo – Mirante, bem como Portocarrero. São igualmente opção de rara beleza, as das zonas de Ponte Nova - Loureira, Malheira e Oriz Santa Marinha.

Com incansável trabalho, este executivo tem sabido aproveitar os fundos comunitários e realizar obras ao longo de todos os anos de mandato, com uma execução surpreendente, em tempo de restrições orçamentais.

“A fruição das margens ribeirinhas, em termos de lazer e de desporto, é uma oportunidade que não podemos adiar”, diz o senhor Presidente da Câmara, considerando que “a valorização das margens dos rios Homem e Cávado é um projeto ambicioso, mas também de extrema importância para a valorização do património natural e cultural do município e para a promoção de um turismo sustentável.” É com essa visão estratégica que se desenvolvem já, ações, para que seja realidade a Ecovia PortocarreroFaial, um traçado que ligará a praia fluvial de Portocarrero, passando pela praia do Mirante, Soutelo, à praia fluvial do Faial na Vila de Prado. Uma obra que integra uma rede de ecovias / ciclovias ao longo dos rios Homem, Cávado e Neiva e respetivas ligações às zonas urbanas, assim como uma rede de trilhos para a prática de BTT. Neste contexto de desenvolvimento harmonioso do concelho, temos já complexos desportivos com relvados sintéticos e pavilhões desportivos como os da zona do Vade e de Cervães. Estão assim criadas condições para a prática de atividades desportiva, uma das formas salutares de ocupação dos tempos livres.

Este é ainda o mês, do nosso feriado municipal, em honra de Santo António, bem como de todo o cartaz cultural a ele associado, que trará certamente a Vila Verde, inúmeros visitantes nesses dias.

Desejo a todos, um excelente mês de junho! E como, JUNTOS FAZEMOS VILA VERDE, havemos de nos cruzar por aí.

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Sociedade

Opinião Internet ao serviço do doente Luís Sousa - Médico No início da década de noventa pouco se falava de computadores e a palavra Internet ainda era desconhecida para a grande maioria dos portugueses. Com o tempo, os computadores foram ganhando o seu espaço na sociedade e, actualmente, o papel que estas máquinas desempenham no mundo é, podemos dizê-lo, de máxima importância. Na área da Medicina, por exemplo, a Internet assume também um elevado grau de importância. É através dela que tenho acesso às principais revistas médicas nacionais e internacionais e, portanto, ao último grito do conhecimento científico. Hoje em dia, as minhas dúvidas facilmente encontram a resposta no ciberespaço, sem necessitar sequer de despender muito tempo. De facto, a Internet constitui para os profissionais de saúde uma nova e importante porta de acesso à informação médica.

Da mesma maneira que os profissionais têm acesso à informação sobre saúde, também a população em geral o tem. Atualmente, muitos dos doentes que recorrem a uma consulta médica com um problema de saúde entram no consultório com algum grau de conhecimento acerca da sua doença. Antes da consulta, já perderam horas na Internet à procura de esclarecimentos e de respostas na tentativa de saciarem as suas dúvidas. Já leram e viram muito e, algumas vezes, até demais. Nada tenho contra esta atitude de esclarecimento, pelo contrário, acho natural e compreensível. No entanto, considero importante alertar o cidadão comum (leia-se leigo em matéria de saúde) para os riscos que corre quando toma esta atitude de busca de informação médica no ciberespaço. É normal que este tenha mais dificuldade que o profissional de saúde na sua seleção, facto que pode conduzir a uma interpretação enviesada, gerando mais dúvidas e incertezas e, quiçá, mais angústia.

Além disso, essa interpretação deturpada pode levar à adoção de comportamentos inadequados que, em vez de conduzirem à melhoria da saúde do indivíduo, contribuem, isso sim, para agudizar ainda mais o problema. Para além disso, no decurso de uma pesquisa, tanto podemos encontrar os sítios com informações fidedignas e autênticas, como endereços onde se dizem as maiores imbecilidades. A situação pode tornarse grave quando estas informações erróneas são encaradas pelo cidadão como verdades absolutas. É importante que as pessoas estejam cientes de que existe, no ciberespaço, uma panóplia de informações que nada tem de verdadeiro e que pode induzir em erro qualquer um, sobretudo aqueles que estão menos preparados para a pôr em causa. É salutar que os cidadãos procurem esclarecer-se sobre as questões ligadas à sua saúde. Os livros, a Internet, os programas de televisão, entre outros, todos desempenham um papel fundamental nesta matéria e todos devem ser tidos em conta. No entanto, considero que cabe aos profissionais de saúde o papel número um no que toca a esclarecer os cidadãos. Porque com a saúde não se brinca, é bom que tenhamos em consideração que são os profissionais de saúde que estão, sem dúvida, melhor preparados para esclarecer, elucidar e orientar.

Peregrinos de vários Concelhos minhotos foram a cavalo até ao túmulo do Apóstolo Santiago • Presidente da Câmara fez um dos percursos com os cavaleiros

Dez cavaleiros aceitaram participar num dos maiores desafios das suas vidas: fazer uma peregrinação a Santiago de Compostela a cavalo. Apesar de ser uma experiência muito peculiar nos dias de hoje, o cavalo era, em tempos ancestrais, utilizado em algumas destas peregrinações.

O desafio foi lançado pela Associação Cultural dos Amigos do Cavalo de Passo Travado, com sede na Freguesia de Coucieiro, que se dedica à promoção da arte equestre.

«O repto foi lançado pelo responsável da associação que

conseguiu reunir estas pessoas», referiu Manuel Gonçalves, delegado dos Espaços Jacobeus em Vila Verde e um dos dez cavaleiros que participaram nesta peregrinação.

Apesar de quase todos terem já experiência em montar a cavalo, foi a primeira vez que fizeram a peregrinação. «Já fiz este caminho a pé e de bicicleta, mas nunca a cavalo», prossegue Manuel Gonçalves, admitindo que esta peregrinação implica «uma logística diferente, mais complicada».

O percurso está a ser feito por etapas. Iniciou-se junto

da Sé de Braga e termina no dia 12 de Junho, em Santiago de Compostela. «As primeiras etapas serão isoladas, de fimde-semana a fim-de-semana, mas nos dias 10, 11 e 12 de Junho vamos estar os três dias no caminho», diz Manuel Gonçalves. Em cada etapa são percorridos 30 a 35 quilómetros.

Luís Antunes, responsável da Associação Cultural dos Amigos do Cavalo, avançou que a autarquia de Vila Verde deu uma «preciosa ajuda» na delineação desta viagem através do contacto com os

Municípios espanhóis por onde passam estes peregrinos no sentido de albergar os animais e os cavaleiros. «Os cavalos estão preparados para esta caminhada. O esforço não é muito porque vamos a passo”, garante Luís Antunes.

O Presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, acompanhou, a segunda etapa( Ponte de Lima a Paredes de Coura), da peregrinação a Santiago de Compostela. O Município de Vila Verde dá apoio logístico ao longo de todo o Caminho, em território português e espanhol.

António Vilela vê nesta iniciativa «uma oportunidade de promover uma vez mais este Caminho secular cheio de potencialidades culturais e económicas que o Município tem valorizado mais intensamente desde 2011, ano em que abriu o Albergue de Peregrinos S. Pedro de Goães». Além disso, o Município atribuiu uma verba de mil euros para ajudar nas despesas de toda a logística, nomeadamente transporte e alimentação dos cavalos.

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

“Uma Directa com Deus” desde o Alívio até à Sé de Braga

O Santuário do Alívio, em Soutelo, foi o ponto de parti-

da escolhido para a realização da 10ª edição da “Noite Up’s –

Uma Directa com Deus”, este ano com o tema “Dá o passo”.

A iniciativa consiste numa caminhada, que terminou ao amanhecer do dia seguinte, na Sé de Braga, depois de um percurso marcado por momentos e actividades diversas.

Segundo a entidade organizadora, o “Grupo Peregrinos”, que está inserido na Comissão do Laicado e Família da Arquidiocese de Braga, o evento juntou mais de quatro centenas de pessoas.

«O objectivo de “Uma Directa com Deus” é mudar a mentalidade que muitas pessoas têm relativamente à Igre-

ja, nomeadamente ao acharem que a vida religiosa se resume à eucaristia e aos momentos sacramentais. Quisemos trazer para a noite uma possibilidade de as pessoas viverem a sua espiritualidade de forma mais intensa», explicou Miguel Vilaça, do “Grupo Peregrinos”.

A actividade iniciou com a celebração de uma eucaristia, no Santuário do Alívio.

No final, os caminhantes colocaram pés ao caminho, em direcção à Cidade dos Arcebispos.

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

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sociedade

ATAHCA assinou protocolo de articulação e prevê abrir concursos do DLBC Rural em Junho

A ATAHCA assinou com a Autoridade de Gestão do PDR 2020, numa sessão pública, que contou com a presença do Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas dos Santos, o Protocolo de Articulação Funcional, para a vigência de 2014 a 2020, onde estiveram presentes os 54 Grupos de Acção Local (GAL) do continente, que têm aprovado a DLBC Rural. A ATAHCA foi uma das instituições seleccionadas para a assinatura presencial com o Ministro durante a sessão solene.

Este protocolo referese à aplicação e gestão da Medida 10 - Abordagem LEADER do Programa de Desenvolvimento Rural do

Continente (PDR2020) no quadro do instrumento de Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC) que foram formalmente delegadas as competências que irão permitir a gestão das respectivas Estratégias de Desenvolvimento Local nos territórios rurais da sua zona de intervenção. A ATAHCA tem como território de intervenção os municípios que compõem a NUT III Cávado (Terras de Bouro, Amares, Vila Verde, Braga, Barcelos e Esposende), sendo que nestes três últimos apenas consta parte do território como zona de intervenção.

Nestas intervenções estão previstos comparticipações a beneficiários que apre-

sentem candidaturas aos pequenos investimentos nas explorações agrícolas, à transformação e comercialização de produtos agrícolas, à diversificação de actividades nas explorações agrícolas, cadeias curtas e mercados locais, à promoção de produtos locais e à renovação de aldeias.

A ATAHCA prevê abrir os primeiros concursos ainda durante o mês de Junho, para as linhas de apoio, cujas candidaturas serão analisadas e decididas a nível local pelo Grupo de Acção Local (ATAHCA).

Serão desenvolvidas acções de informação, animação e qualificação dirigidas aos potenciais empreendedores locais.

Na sessão a Gestora do PDR 2020, Gabriela Freitas, realçou a confiança nos GAL dando como exemplo o caminho que tem sido percorrido desde o início do LEADER, que começou com a Iniciativa Comunitária LEADER em 1991.

Realçou ainda «um novo ciclo para novos desafios nos territórios rurais (...) e que os DLBC são um verdadeiro e eficaz instrumento que traduz as políticas da União Europeia».

O Ministro manifestou a expectativa de que «todos os GAL possam rapidamente proceder ao lançamento dos avisos para a abertura de candidaturas, para passar a aprová-las e a executá -las, porque queremos, tão depressa quanto possível, recuperar o atraso que encontrámos no PDR 2020».

«A ATAHCA irá abrir as candidaturas no mais curto de espaço de tempo que for possível de maneira a ganhar o tempo perdido e permitir que os possíveis beneficiários não deixem de investir pela inexistência de períodos para apresentarem as suas candidaturas», adiantou Mota Alves».

Redacção ovilaverdense@gmail.com

ATAHCA entrega certificados e cartões de Aplicador de Produtos Fitofarmacêuticos

A Associação de Desenvolvimento das Terras Altas do Homem Cávado e Ave (ATAHCA) realizou na sede da Junta de Freguesia

da Lage, a cerimónia de entrega dos comprovativos de aproveitamento da formação de Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos, bem

como da Prova de Conhecimentos, aplicável a maiores de 68 anos. A Junta da Lage cooperou com a ATAHCA cedendo as instalações da

sede e oferecendo aos formandos o Equipamento Individual obrigatório para a aplicação de produtos fitofarmacêuticos.

A cerimónia foi presidida pelo Presidente da ATAHCA, Mota Alves e pelo Presidente da Junta Carlos Pedro e contou, ainda, com a presença de cerca de meia centena de pessoas.

«A ATAHCA irá continuar a trabalhar na dinamização de acções de formação e Provas de Conhecimento nesta área, estando disponível para a realização deste tipo de formações, descentralizadas no seu território», refere o organismo.

Opinião

Malabarismo político Pedro Silva No Portugal do António Costa desejoso, o Portugal moribundo e com défices estruturais que atrofiam o crescimento e desenvolvimento de quase todos os sectores de actividade, é a função pública que se prepara para receber uma vez mais o rebuçado da governação de esquerda.

As últimas semanas têm sido férteis em debates sobre a redução da jornada de trabalho semanal dos funcionários públicos das 40 para as 35 horas. Os assuntos de fundo, esses, vão estando lamentavelmente afastados do cenário mediático do país e, pior ainda, da ordem de trabalhos na Assembleia da República. Nada a que a classe política não nos tenha já habituado.

A Função Pública é vista normalmente de duas formas extremamente redutoras: pela ótica dos direitos dos funcionários públicos, aqui com apoio constante de sindicatos e partidos de esquerda, independentemente da conjuntura económica do país, e pela ótica do centro de custos, com interesse para o encargo que o Estado tem com as diversas entidades financiadas pela fazenda nacional. Para além disso, torna-se sempre demasiado complexo perceber até que ponto os direitos e o estatuto do funcionário público podem ser afetados, na eventualidade de uma crise duradoura como a que vivemos.

Qualquer alteração estatuto do trabalhador do Estado é, só por si, um convite a criar acesas discussões sobre o tema. Mas há factos inegáveis. Tem sido inegável que o funcionário público trabalha menos horas que o do privado. É inegável pelos dados estatísticos que é melhor remunerado em cargos de idêntica responsabilidade e, portanto, comparáveis. Como se isso não bastasse, é inegável que o ordenado ao fim do mês é certo e que o seu contrato de trabalho lhe dá uma maior segurança face ao de um trabalhador do sector privado. Como justificar que num período de crise económica, em que todos somos chamados com alguma injustiça a pagar pelos erros de uma má governação crónica, os artistas políticos e sindicais andem preocupados em devolver as 5 horas de descanso à função pública? A que encargos estamos sujeitos?

Quando o aumento do horário de trabalho das 35 horas para as 40 horas foi aprovado, o Governo estimou uma poupança superior a 200 milhões de euros com a redução de custos com horas extraordinárias e da necessidade de admitir pessoal. Ainda que o Ministério das Finanças já tenha admitido que serão introduzidas restrições que limitem o aumento dos custos com pessoal, e que haja áreas como a saúde que estão a ser discutidas com ponderação, ainda não foi feita qualquer avaliação que permita prever qual o impacto que a aplicação da medida poderá ter no Orçamento. O que é afinal mais urgente do ponto de vista político, ou mais justo do ponto de vista social: repor as 35h de trabalho para a função pública, ou procurar repor o elevado número de postos de trabalho que o privado tem perdido nos últimos anos e que tem engrossado as fileiras da segurança social e os números da emigração?

O PS pode ser manietado pelos parceiros de “coligação” e pode mesmo estar convencido que uma medida deste nível é bandeira da ideologia política que o caracteriza.

Não pode é reverter medidas de forma discricionária num período de necessário crescimento económico do país, ao reboque de uma estranha justiça social e sem um imprescindível cálculo dos efeitos orçamentais.

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sociedade

Rancho de Prado S. Miguel realizou convívio anual a Fátima

O Rancho Folclórico de Prado S. Miguel, realizou, no passado dia 29 de Maio, o seu tradicional “Convívio Anual a Fátima”. Membros do grupo, Direcção, familiares e amigos juntaram-se na jornada de fé, convívio e lazer ao maior santuário mariano português, que reuniu mais de uma centena de aderentes.

Os meses de Verão serão preenchidos com as actuações em festas, feiras e romarias. No dia 31 de Julho, como habitualmente, a “família do rancho” reúne numa outra jornada convívio local. Esta inicia-se com a celebração da missa solene, na paróquia de Prado S. Miguel. Segue-se, no fim da manhã e tarde, o almoço/

Opinião Junho, mês dos Santos Populares Salvador de Sousa - Professor O mês de junho é o mês da alegria popular, marcando o início da época estival que, só por si, anima o povo a sair à rua para festejar os três grandes Santos: Santo António, 13 de junho; S. João, 24 de junho e S. Pedro, 29 de junho.

Por todo o país, do Minho ao Algarve, há festejos repletos de cor, música, dança, foguetes, marchas, arraiais…

Sobressai a gastronomia, artesanato, desporto… Nos largos, ruas e vielas há sardinha assada, caldo verde com as saborosas rodelas de chouriço, o pão ou boroa (broa) de milho, tudo regado com o “tintinho” para que a música e as palavras sejam, cada vez mais, sonantes. Ruas e bairros engalanados com os famosos arcos, iluminações garridas e balões coloridos. Pairam no ar cheiros a manjericos, a cidreira e a alfazema; por todos os cantos a folia sobrepõe-se a todas as nossas melancolias que, no dia a dia, tenham existido.

Vila Verde, Amares, Braga e tantos outros concelhos vivem estas festas dos Santos Populares de uma forma tão expressiva e tão jovial. Preservam-se tradições fortemen-

piquenique e o arraial, com jogos tradicionais, concertinas, desafio e a actuação do grupo.

A participação noutras actividades colectivas concelhias, como a Festa das Colheitas, junta-se ao leque de actividades de 2016. Este fecha com a realização da Ceia de Natal, a 10 de Dezembro.

C.M.S.

Barbie já tem dois vestidos Namorar Portugal

A boneca mais icónica do mundo, a Barbie, já tem dois vestidos criados e bordados em Vila Verde. O desafio foi lançado ao Município e à Aliança Artesanal para participarem nesta iniciativa, criando e vestindo duas Barbies inspiradas nos “Lenços de Namorados”.

Natália Mil-Homens Pereira, do Ateliê Vestidos de Sonho, apresentou uma réplica do vestido de noiva que desfilou na gala Namorar Portugal 2015, fazendo uma Barbie Noiva.

Também o jovem estilista vilaverdense Orlando Ven-

te enraizadas no coração das pessoas e que jamais se poderão extinguir. Quem não conhece o canto e a dança do Rei David no S. João de Braga? As rusgas dedicadas aos Santos Populares! Os martelinhos de plástico em que os seus toques, nas cabeças das pessoas, soam por todo o lado, não esquecendo o alho-porro que suavemente vai afagando o rosto dos foliões! Procissões com andores enfeitados, manifestações solenes que demonstram a fé sempre viva das populações! E as marchas populares que já não ficam apenas nos bairros de Alfama, Graça, Bica, Mouraria ou Madragoa, em Lisboa, ou em Miragaia, Fontainhas, Ribeira, Massarelos, no Porto, mas já são ícones em inúmeras localidades que festejam os três Santos Populares, mormente na terra de pescadores onde a fé a S. Pedro, interage com todas essas manifestações de euforia e de devoção ao seu padroeiro, que foi também pescador.

A localidade de Mixões da Serra, local emblemático do concelho de Vila Verde (freguesia de Valdreu), onde a beleza paisagística envolve toda aquela zona com salpicos de uma policromia admirável, patentes nas acentuadas ondulações da montanha, presenciamos uma grande romaria de animais de várias raças rumo ao alto da serra para se integrarem na cerimónia da bênção e na procissão de Santo António.

Santos Populares inspiradores de textos poéticos, nomeadamente de quadras que o povo não se cansa de nos transmitir na música e em tantas outras manifestações culturais.

tura, uma presença habitual no Concurso Internacional de Jovens Criadores de Moda, no âmbito da Gala Namorar Portugal, aderiu ao desafio e criou um vestido de noite para a Barbie.

Estas Barbies Namorar Portugal marcam presença no evento “Barbie – Tu podes ser o que quiseres”, organizado pela MATTEL, que decorre na Exponor, em Matosinhos, até 19 de Junho. Segundo a organização, a missão é desta vez tudo menos secreta: vai envolver a pequenada e as famílias numa completa “Bar-

bie Experience”.

O vestido de noiva foi bordado na Aliança Artesanal, pelas mãos das bordadeiras.

Já o vestido de noite da barbie Namorar Portugal, foi concebido e bordado pelo estilista Orlando Ventura, um dos parceiros da marca vilaverdense.

«Esta foi uma oportunidade excelente para a marca Namorar Portugal marcar presença no evento dedicado à boneca mais famosa do mundo, surpreendendo pela qualidade e originalidade dos coordenados apresentados. A Barbie ficou a ganhar em glamour e elegância com os bordados dos motivos dos Lenços de Namorados de Vila Verde», refere a Vereadora da Cultura, Júlia Fernandes, que é também Presidente da Aliança Artesanal.

A MATTEL desafiou ainda conhecidos estilistas e designers nacionais a associaram-se à iniciativa, constituindo assim uma mostra inédita de Barbies para todos os gostos e que fará a delícia dos mais pequenos.

R.C.

Santos Populares Rusgas, foliões, foguetes no ar, Rosmaninho, Ervas-Santas, balões…

Alvoroço nas ruas, encontrões, Grande alegria, bombos a tocar…

S. Pedro, Santo António e S. João, Lembrados como Santos Populares, Inspiradores de bonitos cantares…

Luzes, arcadas e animação!

Vila Verde Santo António recorda, Ícone dos festejos desta terra, Fé, euforia, amor e tanto mais!

Vacas, bois, cavalos… Mixões da Serra!

Multidão de alegria transborda, Com bênção, procissão dos animais…

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sociedade

Eduardo Pinto da Costa embaixador dos Lenços dos Namorados O médico Eduardo Pinto da Costa foi empossado pela Adere-Minho, em Amares, como embaixador dos Lenços dos Namorados do Minho, depois de ter participado, como orador, no “I Encontro UCC Amares – Educação, Saúde e Cidadania”. O lenço foi produzido pela artesã Sameiro Leão, tendo em conta as características do Conce-

lho de Amares – bordado a preto e vermelho – e integra uma quadra personalizada ao conhecido médico. «José Eduardo Pinto da Costa/É um médico muito legal/ Que a Amares aceitou vir/ Sobre o que mais gosta de falar. O seu coração e o Minho/Sempre juntos vão ficar/Agora que o tornamos Embaixador/Não nos vai querer deixar».

R.C.

Ribeira do Neiva em destaque no VII Rally Paper Damabrigo Bar A equipa “BTT – Bagarinho Temos Tempo”, formada por Manuel Gonçalves e Luísa Gonçalves, foi a vencedora do VII Rally Paper Damabrigo Bar. A “XPM”, composta por Paulo Mota e Graciela Ferrari, e a “Team 83”, equipa de Francisco Silva e Carlos Rodrigues, completaram o pódio deste “rally paper”.

A igreja paroquial de Duas Igrejas, na União das Freguesias da Ribeira do Neiva, foi um dos lugares centrais da passagem da prova.

A edição deste contou ain-

da com vários pontos de interesse por onde os concorrentes tiveram de passar e, ao mesmo tempo, conhecer um pouco mais das suas riquezas culturais, religiosas e turísticas. Esqueiros, Dossãos, Vila Verde e Barbudo também merecerem uma passagem mais atenta.

No final desta jornada de aventura e convívio, as equipas participantes apreciaram os bons produtos da região com um “farnel tradicional”, numa tarde de convívio e confraternização.

R.C.

Santo António em Mixões da Serra 5, 12 e 13 de junho 2016 V A Bênção dos animais Tradição já secular.

No dia cinco de junho, Linda cena apreciar!

IV Local muito aprazível Com tudo bem arranjado!

Nas festas de Santo António Por muitos é visitado.

I Em terras de Vila Verde Temos lindos santuários, Onde tanta gente vem Provinda de lugares vários.

VII Animais a desfilarem Nessa linda procissão.

Que encanto aquilo é!...

P´rás pessoas que lá vão IX Mixões da Serra formosa Ímpares e lindas paisagens!...

Vamos sempre nesses dias Fazer as nossas romagens.

VI Animais são às centenas Cavalos, vacas, bois…

Colocados para a bênção Na procissão dois a dois.

VIII O Pároco da freguesia Promotor destas ações.

Enquanto lá estiver Brilham estas tradições.

III Preservar o património É nosso grande dever.

Em Valdreu, Mixões da Serra, Tudo está lá p’ra se ver.

II Santo António é um grande Santo Nas mentes tão enraizado.

Com tradições tão antigas No concelho é festejado.

X A Mesa Administrativa, Uma grande promotora, Não esquecendo (a) ATAHCA Que tem sido benfeitora.

Curiosidades da Língua Portuguesa Chamadas de atenção Incorreto Coloca estas flores no bucal daquele vaso; esta vela não cabe no bucal daquele castiçal; aquele instrumento musical necessita de um bucal apropriado.

Procuremos ir ao dentista para preservarmos a nossa saúde bocal.

Correto Coloca estas flores no bocal daquele vaso; esta vela não cabe no bocal daquele castiçal; aquele instrumento musical necessita de um bocal apropriado… (Nome comum)

Procuremos ir ao dentista para preservarmos a nossa saúde bucal. (Neste caso, é um adjetivo; diz respeito à boca; boca em latim é um substantivo do tema em (a) – bucca, bucae.)

Foram os meus pais Foram os meus pais quem me incentivou quem me incentivaram mais a estudar (O sujeito da segunda oração mais a estudar. é o pronome relativo quem, por isso, o verbo, obrigatoriamente, passa para a 3ª pessoa do singular.)

Foram os meus pais que Foram os meus pais que me incentivaram mais me incentivou mais a a estudar. (Neste caso, o verbo conjuga-se na 3ª estudar. pessoa do plural.)

Aquele aluno é reticente Aquele aluno é renitente (contrário, teimoso…) em relação às explicações em relação às explicações do professor. do seu professor.

Aquele aluno é renitente Aquele aluno é reticente (duvida, hesita…) em (reservado) em relação às relação às afirmações do professor. afirmações do professor.

Vou por a roupa a secar.

Vou pôr a roupa a secar. (Leva acento circunflexo para se distinguir da preposição “por”.)

Vou propor esta medida. Vou propor esta medida. (Os compostos do verbo pôr, no infinitivo impessoal, nunca levam acento.)

Salvador de Sousa, professor Consultas: gramáticas, prontuários e outras fontes.

ASSINATURAS COMERCIAIS

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aventura

De bicicleta pelo “caminho francês” até Santiago

• Grupo de seis vilaverdenses entra na «aventura» no dia 3 de Junho

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

Hélder Macedo

«O desejo de trilhar o caminho francês foi surgindo pelas experiências já vividas no caminho português. O Caminho tem algo de mágico, tanta história e pedra desgastada pelo sentimento de um simples caminhar que acarreta sonhos, paz e esperança. Quero pedalar, desfrutar da beleza da natureza e aproveitar para me redescobrir. Sei que as dificuldades vão surgir, as saudades da família, as condições físicas e psicológicas irão colocar-me à prova, mas com a ajuda do grande apóstolo Tiago chegarei a Compostela. A emoção da chegada à catedral é algo de inexplicável mas deixa sempre a certeza de que o caminho nunca tem um fim».

Renato Barros

Hélder Macedo (36 anos), Paulo Gomes (34 anos), Joel Silva(31 anos), Jhonny Magalhães (30 anos), Carlos Sousa(30 anos) e Renato Barros (25 anos), naturais das Freguesias de Dossãos e da Lage, são os seis membros que vão percorrer, a partir de 3 de Junho, o “caminho francês”, desde Saint Jean Pied de Port, até

Santiago de Compostela. A «aventura», como os próprios definem esta experiência, terá uma duração de nove dias – com um de descanso pelo meio – e vai fazer com que percorram perto de 800 quilómetros, passando por localidades como Pamplona, Logroño, Burgos ou Léon. «É o caminho mais tra-

dicional entre as rotas disponíveis de Santiago e também o de mais difícil conclusão. Todo o percurso é sinalizado com setas e ou vieiras amarelas e será feito em auto-sustento», explica Jhonny, que, enquanto porta-voz do grupo, deixa um «agradecimento especial aos presidentes das Juntas que sempre estiveram dis-

poníveis para ajudar no possível».

Estes seis elementos integram o grupo “Trilhados”, que tem três e é composto, no total, por 14 membros. O grupo já fez outros passeios: em 2014, percorreram os Caminhos de Santiago com partida do Porto e em 2015 foram de Braga até Fátima.

«Há cerca de três anos fui acolhido por este grupo fantástico, no qual é destacável a amizade e a camaradagem. Em pouco tempo percebi que era um apaixonado nato pelo desporto de duas rodas não motorizado. Como qualquer praticante deste tipo de desporto, que tem como objectivo percorrer os Caminhos de Santiago, eu também não fujo a regra. Nunca antes teria pensado em fazer o Caminho de Santiago francês e tudo começou na minha primeira experiência, que foi percorrer o caminho português pela costa, no qual cheguei ao fim e tive a sensação de um sabor a pouco, ficando com a ideia ‘’caminhos de Santiago chama peregrino’’».

Jhonny Magalhães

«O que me leva a fazer o caminho é a paixão de pedalar, de conhecer novos sítios, culturas, pessoas, poder vivenciar novas emoções, experiências… A vontade de trilhar caminhos que foram pisados por milhares de peregrinos ao longo de centenas de anos. Sabendo que este é o caminho com maior dificuldade de conclusão, o meu maior receio é o desgaste físico e psicológico que espero superar com o contributo deste grupo de amigos fantásticos».

Paulo Gomes

«Após já ter feito duas peregrinações a Santiago, uma a pé e outra de bicicleta, há algo neste Caminho secular que nos faz querer voltar. Irei fazer este novo percurso como agradecimento a S.Tiago por motivos pessoais e, ao mesmo tempo, aproveitar e desfrutar da aventura com um grupo de amigos. Será mais uma experiência única na vida que ficará para todo sempre. “Ultreia et Suseia”».

Joel Silva

«Peregrinar é “rezar com os pés”. No nosso caso, aliamos o gosto pela bicicleta e tornamos a aventura perfeita. Sendo a segunda vez que embarco nesta mesma experiência, já com a noção das dificuldades que o caminho nos coloca, tenho como garantia de que será uma viagem única e inesquecível. Mais que uma aventura entre amigos, uma reflexão interior».

Carlos Sousa

«É uma aventura, um desafio com muitas dificuldades que espero superar. É também um acto religioso e espiritual uma vez que de todos os caminhos de Santiago este é aquele que tem mais história e importância».

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sociedade

Chuva atrapalha mas não afasta “motards” de Prado • Organização fala em seis mil pessoas nos três dias do evento

O Presidente do Moto Club de Prado, Rui Peixoto, faz um «balanço muito positivo» da forma como decorreu a XVI Concentração, garantindo que, «apesar da chuva», passaram pela Praia Fluvial do Faial, nos três dias do evento, cerca de seis mil pessoas. «Tivemos 58 clubes representados e vieram mais uma vez muitas pessoas de longe, como do Algarve e de Espanha. É sinal do reconhecimento que temos fora de portas», vinca.

Este é um evento que, segundo a organização, pretende propiciar um momento de convívio entre os motociclistas e também divulgar a Vila de

Prado e o Concelho de Vila Verde nas suas vertentes paisagísticas, culturais e gastronómicas.

A Direcção do Moto Club pradense espera que todos os participantes tenham regressado a casa «com boas recordações e, acima de tudo, com a força de vontade de voltar para o ano, para a XVII Concentração».

O evento contou com a realização do 13º “bike show”, desfiles de “lingerie” e os habituais espectáculos de “striptease”, em três dias animados por música ao vivo, que culminaram com a realização de um passeio e a entrega de lembranças. R.C.

Opinião Crónicas de Ficção Junho 2016 Há dias, uma reputada personalidade vilaverdense, que dá por nome de Álvaro Rocha, veio à liça com um artigo de opinião “ (IN) DISCILPLINA FINANCEIRA DO MUNICÍPIO”, citando, “ Remontando há cerca de 20 anos a Câmara Municipal tinha uma dívida que rondava os 300 mil euros. Com os primeiros executivos liderados pelo PSD a dívida subiu 1.000%, para valores a rondarem os 30 milhões de euros…”.

Pode o Povo dizer, pois este Presidente só lá está há 2 mandatos, verdade como responsável máximo, mas como responsável financeiro da Câmara está lá há 19 anos, e…foi sempre a abrir…Com a fama de trabalhador aplicado, certinho, que não faltava nem uma hora na Câmara.

Errado! Quanto mais tempo lá passava mais o erário público e as finanças da câmara ficavam defraudadas com dívidas e mais dívidas! Viveu desta fama até ser eleito; ao assumir a presidência e com a crise imposta pelo seu governo veio ao de cima toda a desorganização contabilística e financeira da Câmara.

O ICEBERG ficou à vista com a secura da política árida e paupérrima e assim cai a máscara do Srº Presidente das “boas contas”!

O relatório do Tribunal de Contas de 13 de Abril de 2016 com o título “Relato consolidado de verificação interna de contas do Município de Vila Verde” revela-se um documento sem mais recurso, é uma análise independente que não foi elaborada pela oposição nem pelo atual governo.

Este relatório do Tribunal de Contas, arrasa objetivamente a maneira casuística e em cima do joelho como são geridos os dinheiros dos vilaverdenses, evidenciando a falta de rigor amplamente amadora “em face das situações evidenciadas conclui-se que os documentos de prestação de contas não apresentam de forma adequada e apropriada a verdadeira situação financeira, patrimonial e de execução orçamental do Município …”trata-se de reservas por natureza que são merecedoras de um juízo de censura pública…

A subsistência destes erros e desconformidades justificam a formulação de reservas, tal como entendidas em auditoria financeira; são reservas por natureza independentemente da sua materialidade que têm subjacentes erros e desconformidades com as normas legais aplicáveis, com reflexos na execução orçamental e demonstrações financeiras apresentadas, que justificam um juízo de censura aos responsáveis da Câmara, obviamente, com tantos anos a fazer contas…já só sabem “sumir”, que é o equivalente a subtrair e diminuir! Pura incompetência e não se passa nada!...

Caros Vilaverdenses, aumentam-se os impostos e deixa-se de fazer obras, e fica tudo muito calado. Só que as obras é preciso pagá-las, e agora já se percebe o porquê de tantos casos em tribunal por dívidas…

Abram os olhos, porque o “freguês” prepara-se segundo dizem, para pedir ao seu amigo José Espirito Santos, cangalheiro da Caixa Agrícola, para contrair um empréstimo de mais 10 milhões de euros e todos nós já sabemos onde se vão gastar, ruas e muros, calcetas e caminhos, para as

eleições. ou será, quem sabe, para pagar algumas dívidas?

O futuro embate político vai ser duro com quem sabe fazer contas e com quem não sabe.

Temos que ser competentes em tudo o que fazemos e infelizmente nos políticos é o que mais falta, com a agravante de que passaram a ser os verdadeiros bloqueadores do desenvolvimento e bem-estar das populações, porque usam os nossos impostos para pagar favores políticos e comprar lealdades promovendo o caciquismo e o voto “às cegas”. E não há tribunais lhes peguem…Só há uma forma, é não acreditar neles, é não votar neles, pois 19 anos e ainda não aprendeu a somar e a multiplicar?

Já vi este filme com a gestão do Complexo da Lazer Vila Verde, no passado. Segundo consta, vão os políticos autárquicos gerir a piscina exterior!

Será que não faz parte do complexo já em exploração concedida?

O que é voz corrente é que o presidente quer dar empregos e borlas à custa do erário público e com a piscina exterior terá essa oportunidade.

E por falar em piscina, alerto aqui os vilaverdenses, que fiquem atentos pois o Delegado de Saúde terá vistoriado as instalações e as terá aprovado, que segundo alguns entendidos da área e com nome na praça, comentam que as piscinas exteriores estão mal concebidas no que respeitas às mais elementares regras de mobilidade reduzida, assim como não haverá nadadores salvadores em Vila Verde para garantir a segurança mínima dos futuros frequentadores. Daí alerto todos os papás e mamãs que se informem das condições de facto deste novo brinquedo municipal, que com a pressa para a inauguração provavelmente nem água tratada nem relva terá…

São os votos meu Povo, são os votos que tenho pressa!

Como tudo, só depois das coisas ocorrerem é que vemos os verdadeiros erros e prejuízos de uma gestão!

O Srº Presidente tem agora uma oportunidade de falhar menos; com o apoio e a disponibilidade dos vereadores da oposição, Inspetor Mor Lufila e Manuela Choné, serão uma grande ajuda para as coisas se “endireitarem” seguindo a máxima do sumir2 (sumir ao quadrado)…

HÁ SANEAMENTO…OU NÃO HÁ SANEAMENTO (em baixa)?

Esta é a questão que pode aquecer o Verão Político local. Os grandes projetos de saneamento para Vila Verde avançam, ou não’ A ETAR de Cabanelas já funciona, as Etar´s Compactas e Mini-Etars estão desativadas, mas faltam as ligações em rede, em baixa, às freguesias, aos lugares, às ruas, às habitações…

António Vilela pode ver grande parte do brilho conquistado na primeira fase do mandato ofuscado e esquecido por esta prioridade. Aliás, é a “grande obsessão dos autarcas e munícipes”. E o investimento é elevadíssimo…

Os partidos com assento nos órgãos municipais (PS e CDU), bem como os outros detratores políticos, estão à espreita…

POLÍTICOS E POLÍTICAS COM DECISÕES EM JUNHO PS, PSD e, talvez, o CDS-PP entram em mês de decisões. Junho vai afirmar as lideranças partidárias.

Rui Silva, com a bênção de Vilela e o apoio pouco convicto dos Fernandes, vai avançar sozinho para a liderança do PSD. E iniciará a preparação das autárquicas de 2017, juntamente com os Vilelistas e as sempre estonteantes jogadas de bastidores dos Fernandistas. Espera-nos um folhetim interessante!

Mais vivo, acesso e desgastante vai ser o folhetim PS. Luís Castro avançará para a liderança, com José Morais ao comando do leme. Falta saber

quem vai entrar no barco. É mais fácil adivinhar que não vai entrar: Luís Filipe Silva e Manuela Machado (vereadores proscritos) e toda a “ala radical” do PS. E como será depois a gestão do processo autárquico. Adivinha-se uma inevitabilidade: Morais já percebeu que avançar para o topo o coloca numa posição muito frágil, pelo que vai abrir caminho para Luís Castro tomar as rédeas da candidatura. Mas não é certo… E há que contar com Luís Filipe Silva e o séquito de seguidores indefetíveis…

No CDS-PP, todos aguardam as eleições para a concelhia. Ou já terão acontecido sem que nos tenhamos apercebido? Paulo Marques terá que avançar, pois não tem margem. Porém, Daniel Cerqueira, o homem dos “acordos secretos de 2013”, está atento!

Uma coisa é certa: este CDS-PP, gerido a partir de Braga, não incomoda, não mexe, não traz nada de novo. E 2035 está a uma longa distância…

PISCINAS, BAR E COMPANHIA As piscinas ao ar livre de Vila Verde devem abrir após as Festas Concelhias. Uma aposta do Executivo Municipal liderado por António Vilela que tem tudo para ser um sucesso, mas abrirá a “meio gás”. O bar é provisório, as zonas de recreio ainda não ficarão completas…e a animação noturna vai existir?

E já agora: quem vai gerir o equipamento? A câmara municipal, com a participação da junta de freguesia… Será que é uma escolha sensata?

A concessão à EPATV não faria sentido, sendo esta a concessionária de grande parte do equipamento e das valências ali existentes?

Ou foi-se a (des)confiança entre as partes?

RÁDIO VOZ DO NEIVA…UMA (DES)SINTONIA A Rádio Voz do Neiva volta a estar envolta em muitas dúvidas e incertezas. A atual direção desinvestiu nos meios humanos e na qualidade da programação e apostou em “estancar a hemorragia do passado”, com atos de gestão que são sempre questionáveis. Atos que podem mesmo ser revogados, depois da cooperante Lucília Cerqueira ter pedido a nulidade do ato eleitoral que teria legitimado a atual direção. A Juíza decide em Julho, depois de um julgamento com muitas contradições. A bem da estação emissora de Vila Verde é importante encontrar um rumo. E não parece que as mesmas caras de sempre possam dar um rumo certo e um projeto consistente. Será apenas para continuar a sobreviver…

- CSVH: 10 anos de afirmação e de crescimento pontuados pelo lançamento de uma obra que recolhe – em publicação de excelência – os momentos mais marcantes da primeira dezena de anos. Uma palavra aos fundadores, aos diretores e aos funcionários…bem como ao visionário do projeto, o lanhense Jorge Pereira.

- Festas de Santo António de Vila Verde parecem retomar o fulgor de outros tempos, a avaliar pelo cartaz. Depois do “desastre de 2016”, será que a vereadora Júlia Fernandes vai a tempo de emendar os erros?

Pelo menos, não correu o risco de satisfazer as “suas pequenas clientelas políticas locais”. O cartaz promete. Esperamos que S. António e S. Pedro estejam unidos e as festas maiores do concelho se revelem ao nível das melhores antoninas da região.

- 35 anos do Centro de Karate Shotokan de Vila Verde. Uma instituição de mérito, brilhantemente liderada por Luís Silva, o homem que também formou o atual Ministro da Educação, o courense Tiago Brandão Rodrigues. É uma escola de vida, um espaço de manutenção física e de formação cívica, de aprofundamento dos valores da vivência diária. Parabéns e muitos sucessos!

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desporto

Órgãos sociais do Vilaverdense FC

• Eduardo Milhão assumiu a Presidência do Vilaverdense FC

A consolidação financeira é uma das prioridades da nova Direcção

Assembleia-Geral

Presidente: Jorge Pereira Vice-Presidente: Paulo Renato Secretário: Aníbal Barros

Conselho Fiscal Eduardo Milhão é o novo Presidente do Vilaverdense FC. As eleições para os órgãos sociais do clube decorreram, no dia 30 de Maio, e a maioria dos elementos que integravam a Direcção liderada por Isidro Fernandes acabou por transitar para o novo elenco directivo. Jorge Pereira continua como Presidente da Mesa da Assembleia Geral e José Manuel Lopes no Conselho Fiscal.

A novidade é que a nova Direção terá apenas dois Vice -Presidentes: Miguel Milhão e Monarca. Dos sócios presentes votaram 26 pessoas, não se registando nenhuma abstenção ou voto nulo.

«Foi muito fácil constituir esta Direcção. 99% das pessoas que convidei deu-me um voto de confiança. Isso deixa-me muito satisfeito», frisou Eduardo Milhão, explanando depois algumas

ideias chave para estes dois anos de mandato. «O objetivo primordial é a consolidação orçamental do clube e a liquidação das dívidas contraídas nestes dois anos.

Também queremos estruturar uma equipa com o objetivo de ascender à II Liga, na época de 2017/18», disse.

O novo Presidente do Vilaverdense FC confirmou ainda que António Barbosa, adjunto de Nelito e Carlos

Cunha, e também treinador da equipa da Prozis Academy na época finda, será o novo treinador do Vilaverdense FC. «Temos muita confiança no António Barbosa e vamos dar-lhe todas as condições para que ele tenha sucesso no Vilaverdense FC. A nossa intenção é manter 80% do plantel da época passada.

Vamos ver se conseguimos».

António Valdemar

Presidente: José Manuel Lopes 1.º Secretário: Pedro Dias 2.ª Secretário: Fernando Pedroso

Direcção

Presidente: Eduardo Milhão Vice-Presidente: Monarca Vice-Presidente: Miguel Milhão Tesoureiro-Geral: Vítor Gomes Secretário-Geral: Vítor Silva Vogais: José Faria, Victor Fernandes, Ricardo Cruz, Pedro Nuno, Jorge Oliveira, Luís Filipe Santos, Adriano Martins, António Cerqueira, Manuel Pimenta, Tiago Pereira e João Abreu.

«Hoje percebo as lutas que travei durante este segundo mandato» • Isidro Fernandes deixou o Vilaverdense ao fim de dois anos

Isidro Fernandes foi o primeiro a abandonar a Assembleia-Geral eleitoral, realizada no dia 30 de Maio. Antes de exercer o direito de voto (foi um dos 26 sócios que votaram em Eduardo Milhão) falou aos associados. «A partir da agora esta Direcção está legitimada para tomar decisões, mas só a partir de hoje. Tenho a certeza que o clube fica em boas mãos», começou por referir, acrescentando: «O Presidente não vai criar dívidas no clube e isso, neste momento, é o mais importante».

Isidro Fernandes dirigiu-se depois aos anteriores colegas de Direcção: «Fico contente por ver tantos directores que diziam que não continuavam e afinal fazem parte da Direcção. É sinal que os “milhões” movem o mundo. Neste caso o

Presidente Eduardo Milhão. Hoje percebo muitas das “pedras” que tive no caminho e lutas que travei durante este segundo mandato.

Hoje percebo tudo com muita clareza», atirou.

Isidro ironizou ainda pelo facto de não ter sido convidado para integrar a nova Direcção. «Ninguém me convidou para nenhum órgão da Direcção? Que chatice! Digo isto com sarcasmo, mas ainda bem que não, com toda a sinceridade. Hoje tenho a certeza que a decisão que tomei há dois meses foi na hora certa e no momento exacto. Era a hora de sair do Vilaverdense. Ainda assim preparei a candidatura do Vilaverdense à FP Futebol que se correr bem vai dar um novo campo de futebol 7 ao clube e a remodelação deste edifício», disse.

Isidro Fernandes lembrou ainda que foi ele quem convenceu «muitos directores» a ficarem no clube e as lutas que travou durante estes dois anos de mandato.

«Coloquei sempre o Vilaverdense à frente dos meus interesses pessoais. Tudo o que fiz, às vezes certo, outras errado, foi sempre com a convicção de que era melhor para o clube e não no interesse pessoal.

Zanguei-me, discuti, perdi amigos, tive guerras com a Câmara, com a Misericórdia, directores e com jornais. Fui insultado, até na Assembleia. No final ganhou sempre o Vilaverdense. Nem todos nesta sala se podem orgulhar do mesmo.

Desejo que se entreguem pelo Vilaverdense. Se assim for o mandato vai ser fantástico», rematou.

António Valdemar

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desporto

«Vamos terminar o mandato sem nenhuma dívida» • Miguel Milhão, Vice-Presidente do Vilaverdense FC

António Valdemar ovilaverdense@gmail.com

Miguel Milhão está confiante que a nova Direcção vai fazer «um bom trabalho» no clube. O Vice-Presidente do Vilaverdense FC confirmou que António Barbosa vai ser o treinador da equipa principal e Ricardo Vilaverde o homem forte para o futebol.

Como surgiu a ideia de apresentar uma lista aos órgãos sociais do Vilaverdense FC? Como sabem, a Prozis Academy tem um contrato de dois anos com o Vilaverdense FC para ser a equipa satélite. Como essa parceria correu bem este ano tive uma conversa com o Presidente, Isidro Fernandes, para saber como iria ser na próxima época. Ele comunicou-me que não queria candidatar-se. Então disselhe que ia tentar resolver o problema. Perguntei ao meu pai se queria ser Presidente do clube e ele aceitou.

A partir daí começámos os contactos com as pessoas para formar uma lista.

Na Direcção apenas mudou o rosto do Presidente.

Achámos que era importante continuar este caminho e manter os elementos que tinham sido a razão, em conjunto com o Presidente, do sucesso do Vilaverdense, nestas duas épocas. Agora, vamos tentar fazer ainda melhor.

E quais são as ideias que pretendem implantar no clube?

Em primeiro lugar queremos consolidar o clube financeiramente. Queremos pagar as dívidas e para isso é preciso rigor orçamental.

Outro objectivo é transformar o Vilaverdense, em conjunto com a Academia Prozis, numa potência da formação no Norte do país.

Penso que ficamos com condições excelentes para sermos um dos melhores clubes a dar formação a jovens atletas no nosso país.

Depois, vamos tentar construir uma equipa com base na formação, mas também

com jogadores mais experientes. E, por fim, durante este ano, queremos lançar as bases para tentar subir de divisão à II Liga, em 2017/18.

«Merece uma oportunidade» O treinador vai ser o António Barbosa?

Temos uma boa relação com o António Barbosa. É uma pessoa que aprende muito rápido e consegue organizar bem a estrutura.

Nós identificamo-nos com as suas ideias e forma de trabalhar. Como tal pensamos que devemos dar-lhe uma oportunidade para treinar o Vilaverdense, porque até os melhores treinadores do Mundo tiveram uma primeira oportunidade. Ele também merece.

Mas vai treinar o Vilaverdense e a Prozis?

O António Barbosa não vai ser o treinador da Prozis Academy. Ele vai ser o responsável máximo por todas as equipas e o treinador da equipa principal. Claro que com a sua experiência vai dar apoio ao novo treinador da Prozis, que iremos anunciar em breve. No entanto, quero deixar claro que o seu principal trabalho vai ser treinar o Vilaverdense FC. Também se confirma o regresso de Ricardo Vilaverde ao departamento de futebol?

Sim. Depois de uma conversa com a estrutura do clube surgiu o nome dele, devido ao profissionalismo e à forma como trabalhou no primeiro ano do mandato do Isidro Fernandes.

Já estão a trabalhar na constituição do plantel?

Vamos aproveitar a maior parte do plantel do ano passado, que era muito bom.

Por isso, queremos manter 80% dos jogadores e contratar alguns reforços.

Subida em 2017/18 Quais os objectivos para a nova época?

Neste primeiro ano não podemos definir objetivos muito claros, pois será a nosso primeiro ano na Direcção. Tenho confiança que uma época será suficiente para preparar a equipa para subir aos campeonatos profissionais. O nosso objectivo passa por, em 2017/18, tentar colocar o Vilaverdense na Liga de Honra. Agora, se vamos conseguir, ou não, só depois se verá. No aspecto financeiro estou confiante

que vamos terminar o mandato sem nenhuma dívida a terceiros.

Não convidaram Isidro Fernandes para fazer parte da Direcção?

O Isidro apoiou-nos muito durante este ano e também nos ajudou na formação da lista para os órgãos sociais.

Não o convidámos para a Direcção porque pensámos que ele não queria ficar.

Aliás, convidei-o várias vezes para ser Presidente do clube e ele não aceitou. Da minha parte o que posso dizer é que o Isidro tem sido muito colaborativo, temnos ajudado bastante e vai continuar a ajudar, porque ele gosta muito do Vilaverdense. Agora, não sei quais as intrigas que existem no clube.

Aposta na formação e futebol feminino «é para manter»

«Queremos os juniores nos Nacionais»

O Vice-Presidente do Vilaverdense FC garantiu a ainda que a nova Direcção vai continuar a investir na formação e no também no futebol feminino. Miguel Milhão quer nestes dois anos colocar a equipa de juniores nos Nacionais. «Vamos continuar o processo de investimento na formação. Queremos que os juniores subam aos Nacionais e vamos dar um apoio extra ao futebol feminino. Elas merecem, pois têm feito um grande trabalho», frisou o dirigente, que não pensa mudar muito a estrutura montada por Isidro Fernandes. «Em princípio não vamos mudar muita coisa, mas isso vai ser decidido pela direcção. A nossa forma de estar é aberta a ideias e democrática e não totalitária», garantiu.

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desporto

«Pelo nosso historial temos de ser candidatos» • Miguel Gomes foi reconduzido mais dois anos na Presidência do GD Prado

Miguel Gomes foi reconduzido na Presidência do GD Prado. Os novos órgãos sociais do GD Prado, para o biénio 2016-2018, foram escolhidos numa eleição a que acorreram 20,1% dos sócios habilitados a votar. A lista A, a única a sufrágio, teve 27 votos, não se registando votos em branco nem nulos. Podiam votar 134 sócios. Miguel Gomes falou dos projectos e ambições do clube para os próximos dois anos e revelou que a Direcção pretende manter Zequinha no comando técnico com o objectivo de voltar à Pró-Nacional.

Um dos principais objectivos para a nova época passa por recolocar o clube na Pró-Nacional?

Quando iniciámos o primeiro mandato a nossa principal bandeira era colocar a equipa sénior na PróNacional. Conseguimos logo no primeiro ano e descemos no segundo. Isso deixa-me um amargo na boca e foi também uma das razões que me fizeram não abandonar o barco, porque, tanto eu como os meus colegas de Direcção, sentimos que tínhamos valor para ficar nesta divisão. Pelo nosso historial temos de ser candidatos.

Se assim não fosse os nossos associados não nos perdoariam. Por outro lado, o lugar do GD Prado é na Pró-Nacional e esse é o nosso objectivo. Agora também sabemos que existem muitas outras equipas que vão lutar pelo mesmo. Se corrermos mais e marcamos mais golos do que os outros podemos subir.

Vão tentar a subida com Zequinha ao leme da equipa?

O Zequinha é o treinador ideal para o GD Prado neste momento.

Mostrou trabalho e dedicação e não é o culpado da descida. Os grandes culpados somos nós, a Direcção.

Por isso ele merece uma oportunidade para construir uma equipa que respeite os pergaminhos do clube e tente a subida de divisão.

O plantel vai sofrer muitos reajustes?

Vamos fazer alguns, porque quando uma equipa desce de divisão ficam sempre algumas marcas. Vamos tentar ficar com a espinha dorsal e reforçar a equipa para a tornar ainda mais forte.

Esta foi uma época muito desgastante…

Psicologicamente foi muito… e para todos. Foram muitos fins-desemana com frustrações, com a sensação que era fácil pontuar e não

conseguimos. Se analisarmos bem as coisas podíamos ter mais 20 pontos. Mas nesta divisão os erros pagam-se caro. Penso que foi um ano de aprendizagem para os jogadores e directores. Agora, não vale a pena derramar mais lágrimas, temos é de pensar no futuro.

Formação está no bom caminho Mas a formação deu-lhe algumas alegrias.

Estou muito satisfeito com o trabalho desenvolvido na formação e não é apenas pelo título que conquistamos em Infantis, que é o segundo em poucos anos. É um projecto bem delineado pelo coordenador, Nuno Oliveira, que é muito criterioso na escolha dos treinadores.

E o facto de apostarmos muito nos jovens na equipa sénior também torna o clube mais apetecido pelos jovens. No futebol 7 foi um grande ano ao nível de resultados. Um título é sempre prestigiante para o clube. Mas, sobretudo, nota-se uma evolução qualitativa e se os grandes clubes não vieram buscar os nossos atletas ficamos mais fortes, ano após ano Faltam algumas condições para a formação dar mais um salto qualitativo?

Para ter mais e melhor formação precisávamos de mais dois balneários. Submetemos, recentemente, uma candidatura à FP Futebol para reformular os novos balneários.

Vais ser difícil, mas estamos confiantes. Isso era fundamental para o crescimento dos atletas. Por exemplo, temos uma equipa B de Iniciados, que ao contrário de outros clubes que formam equipas com outros nomes para receber mais subsídios do Município é totalmente custeada pelo GD Prado, onde aproveitamos para fazer a transição do futebol 7 para o de 11. Podíamos fazer o mesmo com a de juvenis para os jogadores chegarem melhor preparados aos juniores. Vamos ver se é possível. No entanto, neste clube não nos preocupamos apenas em fazer novas infra-estruturas, mas também em preservar as que temos.

Por isso, temos feito algumas obras nos balneários e melhorado a nossa frota automóvel. O campo de futebol 7 era um sonho antigo do clube que apenas foi possível com a ajuda do Município, da Junta de Freguesia e da Casa do Povo de Prado.

A.V./R.C.

Assembleia-Geral

Presidente: João Alberto Correia Vice-Presidente: Francisco Peixoto Secretário: Horácio Lima

Conselho Fiscal

Presidente: Miguel Adelino Pereira Peixoto Vice-Presidente: José Diogo Lago Viana Secretário: António Gonçalves Mota

Direcção

Presidente: Miguel Gomes Vice-Presidente: Luís Azevedo Vice-Presidente: Delfim Cunha Tesoureiro: Armindo Viana Secretário: João Ferreira Vogais: César Peixoto, Maria Cecília Azevedo, Fernando Peixoto, Luís Martins, José Sousa, Fernando Miguel Gonçalves, Manuel Oliveira, José Mota, José Augusto Rodrigues e Jorge Pinheiro.

Atletismo em banho-maria

«O Taekwondo foi aposta ganha»

Miguel Gomes elogiou o trabalho desenvolvido pela secção do Taekwondo do GD Prado. O presidente do clube lamenta apenas que outras modalidades não sigam «este bom exemplo». «O Taekwondo tem levado o nome do GD Prado bem longe. É notável o que eles fazem com tão poucos recursos em relação a outros clubes. Gostava de os apoiar em algumas provas mas os jogos dos seniores coincidiam quase sempre e não é possível. Atletismo não andou para a frente e não é por falta de vontade nossa. Também tem de haver empenho do outro lado. Sei que existem pessoas interessadas e pode ser que as coisas comecem a andar. Mas isso precisa de dedicação de outras pessoas porque na Direcção já somos poucos», finalizou.

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Concelho de Vila Verde mais premiado • Gala Desportivo/ADDVH juntou mais de três centenas de pessoas

O Concelho de Vila Verde foi o mais galardoado na IV Gala Desportivo Vale do Homem, organizada em parceria com a Associação de Desenvolvimento Desportivo do Vale do Homem (ADDVH), onde foram premiados perto de meia centena de agentes desportivos, reconhecendo-lhes o mérito, a dedicação, a entrega e o trabalho desenvolvidos ao longo desta temporada.

Na gala realizada na no dia 27 de Maio, Best Club, em Amares, foram ainda atribuídos os prémios de personalidade do ano, ao Director Regional do Instituto Português do Desporto e Juventude, Manuel Barros, e de “carreira” ao dirigente do FC Amares Domingos Silva, conhecido no mundo do futebol como Mingota.

O canoísta Hélder Silva também foi homenageado pela presença nos Jogos Olímpicos do Rio, que se realizam em Agosto.

A.V.

Homenagens:

Infantis do GD Prado Equipa feminina de juniores do Vilaverdense Abouaaboua Hélder Silva Miguel Santos Equipa de Juvenis do Amares Volei

Futebol

Premiados: Desporto Adaptado – Francisco Vieira (AE Amares) Tiro – João Paulo Azevedo (CCP Vila Verde) Desportos Motorizados – Ricardo Faria (Navegador) Artes marciais – Bruna Ferreira (Taekwondo GD Prado) Ciclismo – João Sousa (Trialportugal.net) Atletismo – João Lopes (CDRC Amarense) Parapente (Piloto de Voo Livre Classe Serial) – Dinis Carvalho (Abouaboua) Parapente (Classe CCC) – António Tabanez (Abouaboua) Canoagem revelação – Lucélia Graça (CN Prado) Canoagem Iniciados/Infantis e Cadetes – Henrique Lopes (CN Prado) Canoagem Sénior e Júnior – Hélder Silva (CN Prado) Voleibol revelação – Alexandra Veloso (Amares Volei) Voleibol Formação – Inês Costeira (Amares Volei) Voleibol Sénior – Ana Beatriz Soares Evento desportivo – Gerês Granfondo Melhor Jogador Futsal formação – Diogo Paiva (GCDR Rio Caldo) Melhor Jogador Futsal Sénior – Freddy (FC Amares)

Prémio fair-play formação – Vilaverdense FC Prémio fair-play sénior – Prozis Academy Melhor Marcadora Feminina – Sara Brasil (Vilaverdense) Melhor Marcador Masculino – Dill (Prozis Academy) Melhor Jogador do CAVC – Derley (ACR Unidos de Fiscal) Melhor Jogador do INATEL – Vítor Viana (Codeceda) Prémio Génesis – Tiago Sá (SC Braga) Prémio Revelação – Dias (Prozis Academy) Melhor Jogador de Benjamins – Martins (Vilaverdense FC) Melhor Jogador de Infantis – David (GD Prado) Melhor Jogador de Iniciados II Divisão – Diogo (Pico Regalados) Melhor Jogador de Iniciados da Divisão de Honra e I Divisão – Rodrigo Padilha (Vilaverdense FC) Melhor Jogador de Juvenis da II Divisão – Eduardo Silva (Ribeira do Neiva) Melhor Jogador de Juvenis da Divisão de I e Divisão de Honra – Rui Braga (GD Prado) Melhor Jogador Júnior da I Divisão – Miguel (FC Amares) Melhor Jogador Júnior da Divisão de Honra – Tiago Airosa (Vilaverdense FC) Melhor Jogadora Feminina Júnior – Margarida Machado (Vilaverdense FC) Melhor Treinador Formação – Carlos Valadar (Juniores do Vilaverdense FC) Melhor jogadora feminina – Gomes (Vilaverdense FC) Melhor Jogador dos Campeonatos Distritais – Maka (FC Amares) Melhor Jogador Campeonato de Portugal – Salvador (Vilaverdense FC) Melhor Treinador Sénior – António Barbosa (Prozis Academy) Instituição do Ano – Centro Karate Shotokan- Vila Verde Dirigente do ano – Isidro Fernandes (Vilaverdense FC) Personalidade do Ano – Manuel Barros Prémio Carreira – Domingos Silva (“Mingota”)

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Presidente da FP Futebol felicitou as campeãs

«Percurso exemplar»

is a n io c a n s ã e p m a ic B de juniores hor equipa • Vilaverdense FC é a mel de Portugal

A equipa feminina do Vilaverdense FC voltou a fazer história ao conquistar de novo o título de campeã nacional de juniores. Desta vez foi Albergaria o palco da festa. O adversário, ADos-Francos, também tinha feito um bom percurso até chegar à final. Na primeira jornada da final, em Rio Maior, o Vilaverdense ven-

ceu o APEL (1-0), da Madeira e o A-Dos-Francos não foi além de um empate (1-1) ante as madeirenses.

Por isso, um empate era suficiente para o Vilaverdense FC ser bicampeão nacional. O jogo começou com a equipa de Carlos Valadar ao ataque. Carol, que já tinha sido decisiva no primeiro jogo, voltou a fazer o gosto

ao pé, depois de um cruzamento açucarado de Kika.

Foi a primeira explosão de alegria dos adeptos, que foram incansáveis no apoio à equipa durante todo o jogo.

Em vantagem no marcador, o Vilaverdense procurou controlar as emoções do jogo. Se Guida e Paulinha foram quase intransponíveis no sector defensivo,

Leandra (enorme jogo) teve pulmão de sobra para as adversárias no meio campo. O A-Dos-Fracos tentou chegar ao empate para relançar o jogo, mas estava escrito que o Vilaverdense iria conquistar o campeonato e sem qualquer derrota.

«Quero dar os parabéns ao Prozis /Vilaverdense pela conquista do título nacional de juniores femininos. O percurso da equipa nesta temporada desportiva, e nas anteriores, foi exemplar, refletindo o bom trabalho que o clube tem feito na formação e na deteção de talentos nos escalões femininos. Este feito é, por isso, um motivo de orgulho para todos os dirigentes, as jovens jogadoras, a equipa técnica, os funcionários e todos os adeptos do Prozis/Vilaverdense, a quem endereço as maiores felicitações»., disse Fernando Gomes.

António Valdemar ovilaverdense@gmail.com

Declaração sentida de Guida

«Por vocês vou até ao fim do Mundo»

«Entre suor, lágrimas, sorrisos e gritos conseguimos, mais uma vez, mostrar o que tanto nos caracteriza.

Provámos o que é realmente ser equipa, provámos que

somos uma verdadeira família, provámos que somos o sinónimo de união, espírito de equipa e paixão. E, não menos importante, provámos que somos a melhor

equipa de juniores do país.

Um campeonato de uma equipa jovem mas sonhadora, um campeonato de uma Direcção/staff fantástico, e, principalmente, um campeonato de uns adeptos incomparáveis, uma claque insubstituível. Não poderia estar mais realizada, não poderia nem queria pertencer a outra família sem ser esta! De realçar as

nossas “idosas” (seniores) porque elas sim, elas são a verdadeira essência e a alma desta equipa. Um obrigado é pouco para agradecer, estou simplesmente de coração cheio. Desculpem mas não consigo dizer mais nada nem exprimir o orgulho, paixão, amor que cabe em mim neste momento.

Por vocês vou até ao fim do Mundo».

Carol marcou o golo da vitória «É sempre bom marcar, mas em primeiro lugar está a equipa. O trabalho no golo delas, só estava lá para empurrar a bola para o fundo da baliza. É uma alegria enorme ser bicampeã nacional com a camisola do Vilaverdense».

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CN Prado com cinco medalhas de ouro • Campeonato Nacional de Maratonas em Canoagem decorreu na Praia do Faial

Prado vai receber toda a gente muito bem e a praia vai estar completamente cheia de público para uma grande propaganda para a modalidade», destacou Horácio Lima.

José Ramalho revalida título em K1

A competir em casa, o Clube Náutico de Prado conquistou recentemente cinco medalhas de ouro no Campeonato Nacional de Maratona, que decorreu na Praia Fluvial do Faial: a dupla Ana Esteves/Joana Pinho venceu em C2 Sénior feminino, Ana Quintão e Márcia Faria subiram ao lu-

gar mais alto do pódio em C2 Júnior feminino e Silvestre Pereira foi o melhor em C1 Veteranos A. O Náutico de Prado conquistou ainda uma medalha de prata, por Ana Esteves, em C1 Sénior, além de dois “bronzes”, por Ana Quintão (C1 Júnior) e pela dupla Rogério Braga/Hugo Barros

(K2 Júnior). Em termos colectivos, o clube pradense, que participou neste Campeonato Nacional de Maratona com 27 atletas, ficou na segunda posição, com 172 pontos, atrás do Clube Náutico de Ponte de Lima (232).

«Temos feito um trabalho de base para que, dentro de dois ou três anos, pos-

samos ter uma equipa sénior masculina com alguma competitividade para nos permitir ambicionar outros resultados», frisou o Presidente do Clube Náutico de Prado, Horácio Lima, que fez um «balanço positivo» da forma como decorreu este Campeonato Nacional de Maratona, que serviu de

Lucélia de bronze na Eslováquia • Na Regata Internacional de Piestany

Lucélia Graça conquistou a medalha de bronze, em

K1 200m, na regata internacional de Piestany, que se

disputou no último fim-desemana de Maio, na Eslováquia. A canoísta pradense ficou ainda no 9.º lugar nos 500m. Lucélia competiu pela Selecção portuguesa, que levou a esta regata 10 canoístas juniores. Um prova que junta os melhores atletas jovens do Mundo e serve de teste à equipa lusa que este ano tem os Europeus e Mundiais da categoria, em Julho, na Bulgária e na Bielorrússia, respectivamente.

Por sua vez, Henrique Lopes e Carlos Ferreira de

Oliveira conquistaram a medalha de ouro nos 200m, na categoria de C2, na Taça de Portugal de Tripulações de Regatas em Linha, que se disputou também na mesma altura, em Montemor-O-Velho. A equipa do CN Prado participou na prova com 26 atletas, tendo conquistado mais quatro medalhas de prata e cinco de bronze. Colectivamente, a equipa pradense ficou no segundo lugar entre 31 clubes que participaram nesta competição.

António Valdemar

Medalha de Ouro

Medalha de Bronze

Henrique Lopes/Carlos Ferreira de Oliveira, C2 juniores 200m Medalha de Prata Márcia Faria/Mariana Araújo, C2 cadetes, 200m Ana Quintão/Joana Pinto, C2 juniores, 200m Margarida Rosário/Ana Quintão/Ana Silva/ Joana Pinto, K4 1000m

Bruna Nogueira/Maria Brandão, k2 cadetes, 200m Rui Cunha/Luís Correia, C2 cadetes, 200m Rui Cunha/Francisco Giesteira, C2 cadetes, 1000m Francisco Barbosa/Diogo Sousa/Rogério Braga/Hugo Barros, k4 juniores, 1000m.

teste para a Taça do Mundo de Canoagem que a Praia do Faial vai receber em Julho.

«Esteve cá presente o Vice-Presidente da Federação Internacional para uma vez mais aferir as condições, quer de realização da prova, quer organizativas, e acho que ficou bastante satisfeito com o que viu. Em Julho,

José Ramalho, do Clube Fluvial Vilacondense, revalidou, em Prado, o título de campeão nacional de maratona em K1 Sénior, numa prova muito renhida e só resolvida na última volta quando o canoísta campeão levou a melhor sobre os seus mais directos adversários: Alfredo Faria e Miguel Rodrigues, ambos do Gemeses, segundo e terceiro, respectivamente. Curiosamente, este foi um pódio igual ao do último Campeonato Nacional.

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

Desporto escolar

Maria Brandão brilha nas regatas

A atleta da Escola Básica de Vila Verde Maria Inês Brandão, do escalão de iniciado feminino, conquistou o primeiro lugar na prova de regatas em linha 200m e o primeiro lugar em circuito 2000m, sagrando-se Campeã Nacional de Velocidade. No “slalom”, que é uma especialidade. Destaque ainda para a participação de Francisca Martins, da Escola Básica Prado, que ficou em 3º na velocidade 200m, em 5º na resistência 2000m e em 3º no “slalom”.

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desporto

Pavilhão do Vale vandalizado O Pavilhão do Vale tem sido visitado pelos vândalos ao longo das últimos tempos. Na última incursão que fizeram às novas instalações situados na zona Norte do Concelho de Vila Verde provocaram estragos no piso, por provável arremesso de cadeiras, e ainda levaram material desportivo de treino e sapatilhas que se encontravam nos balneários.

Duatlo “Margens do Homem” com cerca de 300 atletas Pedro Antunes Pereira

• Prova com cariz solidário

ovilaverdense@gmail.com

metros de corrida, 20 de bicicleta e termina com mais 2,5 km de corrida», explicou Rui Machado, do Moto Clube do Alívio, director da prova. «O percurso será feito por voltas para que quem assiste perceba o que é o duatlo». Estão previstos 300 inscritos. O atleta Emanuel Silva é o padrinho da iniciativa.

Solidário

A segunda edição do Duatlo “Margens do Homem” conta, este ano, com a colaboração da Federação Portuguesa da modalidade e por isso, alterou algumas regras para que, já no próximo ano, possa integrar a Taça

de Portugal. A prova que se realiza a 24 de Julho junta o trail e o BTT. Uma das novidades é a possibilidade de poder ser feita em jeito de estafetas. Isto é, os participantes podem-se inscrever em duplas realizando, cada

um dos elementos, ou a parte do trail ou do BTT. Outra das novidades é o próprio percurso: «ao contrário do ano passado onde os participantes fizeram primeiro o trail e depois o BTT, este ano, há primeiro 5 quiló-

A prova terá ainda uma vertente solidária. Uma parte da inscrição irá reverter para a Cruz Vermelha de Amares e outra parte para a Liga Portuguesa Contra o Cancro. Haverá ainda uma caminhada solidária, inserida no evento, e que segundo o Presidente da Junta de Soutelo, Filipe Silva, «irá passar por alguns locais onde se desenrola a prova»,

sendo que a inscrição é um género alimentar. Os cabazes vão ser entregues à Loja Social de Vila Verde.

As Juntas de Freguesia de Lago e Rendufe do lado de Amares, e a Junta de Freguesia da Loureira prestam, também, apoio na realização da prova. A equipa bracarense “Tribraga” associase ao evento e irá participar com alguns campeões nacionais e não só já que servirá “de teste” para aquilatar a condições física e técnica dos atletas.

Para o Presidente da Junta de Soutelo, Filipe Silva, «esta prova é um palco privilegiado para a divulgação do património natural e edificado da Freguesia de Soutelo e do Concelho. A prova tem, ainda, uma forte componente solidária, uma vez que, anualmente, parte

da receita reverte a favor de uma ou mais instituições de solidariedade social».

Percurso

O percurso, com 25 quilómetros de BTT e 7,5 de trail, alterna entre zonas de natureza quase selvagem e outras mais urbanizadas, levando os atletas a passar por alguns dos mais conhecidos locais da região ao nível do património natural e edificado. Das cascatas do Rio Homem às margens com vegetação abundante, passando também pelo Mosteiro de Rendufe, pelo Santuário de Schoenstatt ou pelas Águas de Gestal. Os vencedores, em vez das tradicionais e vulgares taças de alumínio, levam para casa peças de cerâmica pintadas à mão por uma artesã local.

II Raid TT com mais de 200 participantes • Passou por várias Freguesias do Concelho

O II Raid Vila Verde TT, organizado pelo Motoclube de Vila Verde, contou com a presença de perto de 200 participantes que vieram

de vários pontos de Portugal e também de fora do país como Espanha e Suíça.

Esta foi uma oportunidade para os visitantes, e não só,

conhecerem as paisagens de algumas das Freguesias do Concelho de Vila Verde, pois o passeio passou por Vila Verde, Barbudo,

Travassós, Codeceda, Gondomar, Valdreu, Oriz, Pico de Regalados, Godinhaços e Mós.

O II Raid TT, que foi para

a estrada no dia 15 de Maio, teve a colaboração da Associação Recreativa e Cultural de Sande e os apoios do Município de Vila Verde, Junta

de Freguesia de Vila Verde e Barbudo, União de Freguesias de Sande, Vilarinho, Barros e Gomide, Freguesia de Dossãos e Prado S. Miguel.

A organização contou ainda com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde, GNR, dois enfermeiros e várias empresas locais, que ajudaram a que o II Raid de Vila Verde voltasse a sair para a estrada. Os Presidentes das Juntas de Freguesia que apoiaram a iniciativa marcaram presença no arranque do passeio.

A Câmara esteve representada por Paulo Renato. A.V.

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desporto

Mais de 400 atletas já estão garantidos • Inscrições para o I Trail Antonino terminam no dia 13 de Junho

O I Trail Antonino de Mixões da Serra-Vila Verde já ultrapassou as 400 inscrições, superando assim as

expectativas iniciais da organização. A prova, agendada para o dia 19 de Junho, está a ser preparada com

todo o cuidado pela Associação “Vila Verde a Correr”. «De facto tem sido um trabalho árduo, de imensos

contactos com equipas e de participação em provas de trail para a divulgação do Antonino. Mas, acima de tudo, tem sido um trabalho de equipa», frisou João Graça, Presidente do Vila Verde a Correr. «Pode afirmar-se que este Trail passará a ser uma referência das provas nacionais, pois será um enorme encontro de atletas», acrescentou, mostrando-se satisfeito com a adesão dos atletas.

«Sem dúvida que o sucesso ao nível das inscrições está garantido. Foi feito um excelente trabalho de marketing. Os objetivos definidos em conferência de imprensa

já foram ultrapassados (400 atletas). Estou em crer que até dia 13 de Junho, ultimo dia das inscrições, serão muitos a garantir presença no I Trail Antonino - de Mixões da Serra a Vila Verde», disse.

O I Trail Antonino de Mixões da Serra-Vila Verde vai contar com 30 elementos na organização, mas vai envolver perto de 700 pessoas, entre voluntários, forças de segurança e Bombeiros.

«A estrutura da prova está montada, todas as necessidades estão elencadas e garantidas. Quem vive o Trail, vive de uma forma diferente. Pensa diferente.

Trail é simbiose entre atleta e natureza. Trail é amizade e companheirismo. Por isso o que se pode pedir aos participantes é que vivam esse espírito, que desfrutem das paisagens, da natureza e do nosso património», disse João Graça.

O I Trail Antonino termina com um «belo convívio», onde não faltará porco no espeto, caldo no pote de Sabariz e cerveja artesanal Letra.

Recorde-se que as inscrições podem ser feitas através do site: www.cyclonessports.com/.

António Valdemar ovilaverdense@gmail.com

José Gonçalves é campeão Estágio Internacional nacional de basquetebol encerra comemorações • Atleta natural de Soutelo

José Gonçalves, natural de Soutelo, sagrou-se campeão nacional de basquetebol em

cadeiras de rodas. O atleta faz parte da equipa da APD Braga que esta época con-

• Centro de Karate Shotokan-Vila Verde festejou 35 anos

quistou também a Taça de Portugal e a Supertaça. A equipa bracarense derrotou na final a formação da APD Leiria, por 49-46, no dia 28 de Maio. José Gonçalves e os companheiros de equipa foram recebidos na Câmara de Braga. «É um orgulho enorme fazer parte desta equipa e festejar mais um título.

Esta época vencemos tudo o que havia para ganhar», disse o jogador, no final do jogo ao jornal “O Vilaverdense”.

Vila Verde aderiu à campanha “Guerreiros Solidários” A campanha “Guerreiros Solidários”, promovida pelo Sp. Braga passou pelo Município de Vila Verde. O guarda-redes Marafona e o médio Alef foram recebidos pelo Presidente da Câmara, António Vilela, que lhes ofereceu um lembrança .

«O Município de Vila Verde é solidário e para além

das campanhas próprias também se associa de outras instituições que tem estes gestos. Achamos que é importante criar nas pessoas esta competência solidária para quem tem mais dificuldades. Por isso, entendemos que esta é uma acção meritória do Sp. Braga. Pelo que avaliei fomos dos Municí-

pios que mais contribuíram para esta campanha. As pessoas de Vila Verde estão de parabéns», frisou o autarca.

Os alimentos foram recolhidos, em troca de bilhetes, pelos Agrupamentos de Escolas de Vila Verde e pela Escola Secundária.

A.V.

O Centro de Karate Shotokan promoveu, durante o mês de Maio, várias iniciativas para comemorar os 35 anos de existência.

A festa começou no dia 15 com uma demonstração de karate, na Praça de Stº An-

tónio. Depois, no dia 21, o clube promoveu um treino nacional de graduados e de treinadores, um Seminário Nacional de Treinadores CPK e uma palestra intitulada: “Equipas Vencedoras”, com Jorge Sequeira. À noite

realizou-se o jantar convívio. As comemorações dos 35 anos encerraram no dia 27 e 28 com um Estágio Internacional de Karate de Vila Verde, que contou com a presença do Sensei Luís Maria Sanz (8º Dan).

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Sociedade

Triatleta Patrick Silva iniciou época no X Terra World Tour O triatleta vilaverdense Patrick Silva, natural de Marrancos, terminou o X Terra World Tour, que se disputou na Golegã, na 11ª posição da sua categoria, com os tempos de 28 minutos na natação, 2h30 na prova de BTT e 1h10 na corrida.

O X Terra World Tour é o Campeonato do Mundo de triatlo cross, com distâncias de 1500 metros de natação em águas turvas, cerca de 40 quilómetros de muita técnica e extrema dureza em BTT e finaliza com 10 quilómetros de corrida.

Valbom S. Pedro e Passô rejubilam com Centro de Dia e apoio ao Domicílio

A piscina ao ar livre de Vila Verde, situada no Complexo de Lazer, vai abrir ao público na segunda quinzena de Junho, anunciou o Presidente da Câmara, António Vilela. Além de uma a assumir o investimento e a implantação do projecto, estando a câmara disponível para apoiar financeiramente a sua execução. Este é, aliás, um compromisso dos “independentes” que lideram a junta de Valbom e Passô.

«Não podemos falhar com as promessas e, com o apoio de todos, vamos conseguir», sublinha o autarca.

Aliás, Joaquim Martins destaca «a grande abertura e disponibilidade da Santa Casa e da Câmara. É uma ajuda preciosa e um contributo importante para as gentes da freguesia e do Vale do Homem».

ADRO E CASA MORTUÁRIA À margem, Joaquim Mar-

tins destaca a obra de requalificação do Adro e da Igreja de Valbom S. Pedro, «que está a andar a bom ritmo», com o envolvimento da junta, da câmara e da Fabriqueira. Em paralelo, assinala a construção da Casa Mortuária em Valbom S. Martinho, «uma obra também muito importante».

São apostas numa freguesia onde as candidaturas independentes se têm sobreposto às siglas partidárias nos últimos anos. «As gentes de cá querem é obra, mas a câmara tem apoiado», assinala Joaquim Martins, que não esconde que «há sempre quem esteja desagradado, mas vamos levar a água ao moinho».

Ricardo Costa

Piscina ao ar livre de Vila Verde na segunda quinzena de Junho

• Projecto envolve a Junta, a Misericórdia e a Câmara Municipal

A União de Freguesias de Valbom e Passô, no Vale do Homem, chegou a acordo com a Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde e a Câmara Municipal para instalar um Centro de Dia e Apoio ao Domicílio na antiga Sede da Junta de Valbom S. Pedro. «Estamos satisfeitos com a obtenção desta parceria e, sobretudo, com o apoio da câmara municipal, quer na realização do projecto, quer no apoio financeiro que vai conceder», revela Joaquim Martins, o presidente da junta local.

Este assinala que «lá para o final de 2017 já contamos ter o equipamento a funcionar».

Esta é uma parceria tripartida, com a Misericórdia

Patrick iniciou a sua época com esta prova e tem agora como «único objectivo» o Campeonato Nacional Longo Individual, que se realizará em Vilamoura no dia 27 de Novembro. Trata-se de uma prova que se dividirá em 1900 metros de natação, 90 quilómetros de bicicleta e 21 quilómetros de corrida.

Em nota enviada à nossa redacção, o triatleta agradece «o apoio dado pela Lazer Vila Verde».

piscina para adultos e outra para crianças, o novo equipamento inclui ainda um campo de vólei, casas de banho e um bar provisório.

Segundo o autarca, a data oficial de inaugura-

ção ainda não está definida e o preçário será fixado tendo em conta os preços praticados nas piscinas mais próximas, nomeadamente as de Caldelas e de Ponte de Lima.

O regulamento de funcionamento das piscinas será discutido em reunião do executivo no próximo dia 6 de Junho.

Para o próximo ano, a autarquia projecta já melhorias no bar e na zona de recreio para crianças e adultos.

Quinta-feira 02 JUNHO 2016

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Mês em Revista

“Anjinho” Veloso tem novo CD O popular cantor Ângelo “Anjinho” Veloso acaba de lançar o seu mais recente CD, intitulado “Emigrante Sê Bem-Vindo”. O novo trabalho é constituído por 12 temas, entre os quais “Elas Fazem Falta”, “INTERKRAN” ou “Tasquinha do Anjinho”, além das habituais desgarradas.

II Encontro dos amigos da APPACDM animou centro de Vila Verde

Foi uma tarde diferente para todos aqueles que estavam a passear pelo centro de Vila Verde. A animação meteu concertinas e folclore a

cargo de algumas instituições amigas da APPACDM, que celebrou o seu segundo encontro de amigos. O Rancho Típico Infantil de Vila Verde,

os Amigos da Concertina e o Rancho de Cabanelas, a que se juntou o Rancho da própria Associação, dançaram e tocaram as tradicionais músicas minhotas. Primeiro, no meio da feira de velharias que ocupa o centro de Vila Verde aos domingos e, depois, na Praça de Santo António, a participação popular foi uma realidade. No final, houve direito a um pequeno lanche para todos e o sorteio de dois cabazes de rifas vendidas durante a actuação.

“Igreja Nova” recebeu primeira noite de Concertos Marianos

A Igreja Paroquial de Prado Santa Maria acolheu o primeiro de três concertos marianos, dedicados a Nossa Senhora, com a participação de três grupos do “Musicalis

Communio”, com direcção artística de José Carlos Azevedo: o grupo coral ASSANES – da Vila de Prado, o coro litúrgico de Joane e o Orfeão de Guimarães. A ini-

ciativa repetiu-se, nos dias seguintes, com os mesmos protagonistas: na Igreja de São Francisco, em Guimarães, e na Igreja Paroquial de Joane.

Centro Social de Pedregais organizou convívio O Centro Social Cultural Recreativo e Desportivo de Pedregais aproveitou o Dia da Mãe e o Dia do Trabalhador, a 1 de Maio, para um convívio, junto à sede da Junta, que juntou algumas dezenas de populares, numa tarde bem animada ao som das concertinas, com os petiscos de ocasião e com o habitual porco no espeto.

Caminhada contra o cancro juntou cerca de 230 pessoas na União de Freguesias de Grupo Coral da Lage vence concurso Esqueiros, Nevogilde e Travassós de Maios do Clube Fontaínha

A manhã estava convidativa e a causa era nobre. Cerca de

230 pessoas juntaram-se na capela de Revenda para par-

ticiparem numa caminhada a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Um percurso que começou em estrada mas percorreu depois zonas mais tranquilas da União de Freguesias. Depois do aquecimento com uma aula de zumba, o Presidente da Junta, Vitor Mota, agradeceu aos organizadores da iniciativa e deixou alguns conselhos práticos aos participantes.

Escola de Música de Prado contou histórias e apresentou musical O auditório da Junta de Freguesia da Vila de Prado encheu para assistir a nova iniciativa da Escola de Música local: o concerto “Conta-me Estórias”, em que foi apresentado pela primeira vez o musical “Um oceano dentro de ti”, obra original que integra música e poesia. A iniciativa pretendeu sensibilizar a comunidade escolar para a importância da leitura.

O Grupo Coral da Lage arrecadou o primeiro lugar na segunda edição do concurso de Maios do Clube Fontaínha, da Vila de Prado. As composições de Guiomar Sá Machado e Salete Abreu ficaram nas segunda e terceira posições, respectivamente. A Presidente do clube organi-

zador, Centola Ferraz, mostrou-se muito satisfeita pelo número – 39 – de Maios a concurso e pela qualidade evidenciada.

Presente na entrega dos prémios, que são produtos “Namorar Portugal”, a Vereadora da Cultura do Município de Vila Verde, Júlia Fer-

nandes, frisou que este tipo de concurso é «um desafio à criatividade» e permite demonstrar «a habilidade» de quem nele participa. «É uma iniciativa excelente como forma de manter vivas das nossas tradições», sublinhou.

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mês em Revista

I Rota de Dom Sapo juntou meia centena de participantes

Eram cerca de 50, chegaram dos Concelhos de Vila Verde, Terras de Bouro, Amares e Braga e participaram na

primeira edição da Rota por Terras de Dom Sapo, um passeio de BTT, sem vertente competitiva, organizado

Perto de 150 crianças, inseridas nas escolas do Vale do Homem (Sabariz, Lanhas e Oriz), celebraram o Dia Mundial da Criança, na zona de lazer da Senhora da Conceição, em Oriz Santa

Marinha, no passado dia 1 de Junho. Como é habitual, por entre as zonas frescas e verdes do Vale do Homem, a pequenada divertiu-se com os insufláveis, os jogos tradicionais e o convívio, numa jornada

Sá de Miranda lembrado em sarau cultural

pela Associação dos Amigos de São João Baptista, de Coucieiro. A iniciativa pretende, segundo o Presidente da associação, Eduardo Fernandes, fomentar o convívio entre todos os participantes e dinamizar a freguesia, através da criação de novas actividades. Os participantes no passeio de BTT puderam optar por duas rotas: uma de 35 e outra 20km, passando por algumas Freguesias vizinhas, como Lanhas, Gême, Sande, Barros, Vilarinho e Gomide ou Oriz.

Ricardo Costa

O Centro de Artes e Cultura recebeu o sarau cultural “Sá de Miranda por Terras de

Vila Verde”, que incluiu melodias quinhentistas, a dramatização do poema “A Bela

Infanta” de Almeida Garrett, a canção para Sá de Miranda “O Sol é Grande”, danças palacianas quinhentistas, declamação de poemas e músicas quinhentistas pelos Trovar d’Alma. O Vice-Presidente da Câmara de Vila Verde, Manuel Lopes, mostrou-se satisfeito pela «mestria» e «criatividade» evidenciados durante o sarau, uma iniciativa que serviu, segundo o autarca, para «saudar» a memória e o legado do poeta Francisco Sá de Miranda e para «mostrar que Vila Verde tem talento».

O “(Re)começo” de Zé Pedro Ribeiro 150 crianças festejaram o “Dia Mundial da Criança” no Vale do Homem no Centro de Artes e Cultura

que encerra com a realização de um almoço-convívio entre todos. Juntam-se os autarcas do Vale do Homem e os organismos oficiais.

O jovem músico vilaverdense Zé Pedro Ribeiro actuou ao vivo, no Centro de Artes e Cultura de Vila Verde, acompanhado pela sua banda,

para mostrar o trabalho que tem desenvolvido no mundo da música. O jovem cantor e autor, de 20 anos, lançou em 2014 o seu primeiro álbum de

originais profissional, “(Re) começo”, um disco de pop/ rock cantado em português.

R.C.

UDIPSS-Braga reuniu com IPSS de Vila Verde e Terras de Bouro • Alerta para «gestão muito rigorosa dos recursos, assente numa visão empresarial»

A Direcção da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social/UDIPSS-Braga esteve reunida, no último mês de Maio, com as IPSS e coordenadores locais de Acção

Social de Terras de Bouro e Vila Verde. Em ambos os casos, foram abordados temas de interesse comum para todos os que trabalham nesta área e prestam serviços aos idosos e às crianças,

«contribuindo, assim, para aquela que é a economia social de expressão bem significativa nos Municípios».

Em nota enviada à nossa redacção, aquele organismo acentua que «foram dados

esclarecimentos relativamente às questões colocadas pelas IPSS, sendo de realçar que foi uma preocupação global das Instituições o reforço do papel da CNIS, representada pela UDIPSS em relação às IPSS».

Na mesma comunicação, a UDIPSS-Braga vinca que, «de um modo geral, foram expostas situações diversas, relacionadas com a gestão corrente, ganhando particular relevância a apreensão que existe em relação ao futuro das IPSS e à sua sustentabilidade financeira. Sobretudo em Terras de Bouro, e tendo em conta o abaixa-

mento da natalidade, fica difícil manter as respostas sociais, nessas áreas, sendo de considerar que pela desertificação o internamento e o apoio domiciliário acabam, nalguns casos, por se tornar insustentáveis».

De resto, vinca, «as comparticipações e os acordos de cooperação foram objecto de uma avaliação, dentro da perspectiva anteriormente abordada. O pagamento do IVA e o seu reembolso de apenas 50%, no caso de obras de raiz, requalificação e ampliação das instalações, e porque se trata de instituições sem

fins lucrativos, mereceu a concordância absoluta que devia ser 100%. Sentiu-se a necessidade de se adequar os acordos de cooperação à capacidade instalada. As visitas de acompanhamento e de inspecção mereceram reflexão. Também se aflorou a idade limite em creche».

A fechar relata que «foi alertado para a necessidade de ser feita uma gestão muito rigorosa dos recursos, assente numa visão empresarial e sem se perder de horizonte uma estratégia da solidariedade, na acção».

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social

CSVH apresentou livro dos 10 anos em noite de elogios e de afirmação da «obra feita»

Em pouco mais de 150 páginas, com encadernação de excelência, o Centro Social Vale do Vale compila 10 anos de história. A apresen-

tação decorreu no mês de Maio, no novo auditório da ATAHCA. Uma noite de elogios, com convivas aperaltados, numa

cerimónia que teve a pompa e dignidade dos grandes momentos. Na sala apinhada ouviu-se dizer que «o tempo passou a correr, mas

a obra está aí para se ver».

Jorge Pereira, presidente da instituição, nem precisou de ir mais longe, pois todos auguram «mais dez anos de crescimento e afirmação para uma referência da região no apoio social».

Já antes, o apresentador da obra, Mota Alves, fez questão de vincar o momento: «10 anos é um marco para uma instituição e que deve ficar na memória futura».

Pelo meio, deixou recados: «O Estado deve estar mais próximo das instituições do 3º Sector e reconhecer o trabalho realizado». E quis deixar alguns desafios: «precisamos de trabalhar mais em rede, em parceria e, quiçá, avançar com a

constituição de um Observatório Regional».

MUNICÍPIOS DO VALE DO HOMEM “ALIADOS” No mesmo tom elogioso, os municípios do Vale do Homem deixaram evidente o seu apoio ao projecto.

«Foram 10 anos de trabalho e dedicação às causas sociais no Vale do Homem», disse o presidente da Câmara de Terras de Bouro, Joaquim Cracel. «10 anos que passaram depressa, mas este livro mostra a obra, uma excelente prenda de aniversário», vincou o presidente da câmara de Amares, Manuel Moreira. «É um livro que mostra muito, pois foram 10 anos de muito trabalho,

de uma equipa que trabalhou e produziu», rematou Manuel Lopes, vice-presidente da Câmara de Vila Verde.

Numa noite de fatiotas bem aprumadas, perfumes suaves primaveris, um verde de honra muito saboroso e um som da AECA super “amanteigado”, ficou uma nota importante do «emocionado» presidente do CSVH: «Estes 10 anos voaram, mas temos obra feita que está reflectida neste livro, muito graças a uma excelente equipa e uma direcção muito unida e competente».

Carlos Machado Silva

Centro Social do Vale do Homem Companhia de Guias de Prado celebrou “Dia do Trabalhador” comemorou 45 anos

A Casa da Citânia, em Ponte S. Vicente foi o ponto de partida para a actividade motivacional dos colaboradores do Centro Social Vale do Homem, no âmbito da celebração do “Dia do Trabalhador”.

Colaboradores e Direcção da instituição participaram numa actividade radical, a segunda do género. «Consistiu numa prova de orientação geográfica, em equipa,

tendo como ponto de partida a “Casa da Citânia”, em Ponte S. Vicente – Vila Verde (futuro projeto do Centro Social do Vale do Homem)», relata fonte do organismo.

Entre provas de esforço físico, de orientação e de espírito de equipa, o intuito de todo o evento «foi incrementar a motivação e a interajuda, fortalecendo laços relacionais tão importantes no trabalho

social e na prestação de cuidados».

A actividade permitiu a passagem por pontos históricos da freguesia de Ponte, como a Citânia de S. Julião, e terminando a prova em S. Frutuoso, freguesia de Sande, onde teve lugar um lanche convívio no bar da Associação desta última freguesia.

Redacção

A 1ª Companhia de Guias de Prado assinalou, no dia 28 de Maio, o seu 45º aniversário, com a realização da “promessa” de seis novos elementos – quatro “avezinhas” e duas “aventuras”, com idades entre os seis e os 14 anos – e a renovação do compromisso de outros sete, que passaram para o “ramo” seguinte, estando agora no grupo “caravela”, que integra raparigas dos 14 aos 17 anos.

O último grupo, “moinhos”, para quem tiver mais de 17 anos, não tem actual-

mente nenhum membro, o que se explica «pela falta de jovens» e pelo facto de «terem, a partir de certa idade, outras ocupações» escolares e profissionais, como explica Madalena Gomes, que integra esta Companhia desde a sua fundação. Actualmente, a Companhia de Guias de Prado é liderada por Ângela Cunha e tem 30 elementos.

«Pretendemos a formação destas raparigas e ajudar a comunidade. Temos boas relações e normalmente participamos em angariações de

fundos para a Luta contra o Cancro», frisou.

O Guidismo é um movimento para jovens raparigas, que se baseia no método criado por Baden-Powell e que tem como principal objectivo «proporcionar às raparigas e jovens mulheres a oportunidade de desenvolverem plenamente o seu potencial como cidadãs universais responsáveis». As Companhias estão organizadas em quatro ramos.

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

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agenda

Complexo de Lazer de Vila Verde transforma-se em ‘palco de brincadeiras’ para celebrar “Dia Mundial da Criança” • Entrada livre e gratuita das 14h00 às 18h00 O Município de Vila Verde, em articulação com a CPCJ e a Junta de Freguesia de Vila Verde e Barbudo, assinala o Dia Mundial da Criança, no próximo domingo, dia 5 de Junho, com a dinamização de diversas actividades lúdicas e recreativas dedicadas às crianças

e famílias. Das 14h00 às 18h00, o Complexo de Lazer de Vila Verde transforma-se em ‘palco de brincadeiras’ para acolher a pequenada.

Com entrada livre, as crianças terão à disposição, durante cerca de quatro horas, diferentes actividades com insufláveis, animação

musical, cama elástica, parede de escalada, jogos tradicionais, receção, palhaços, bonequinha, modelagem de balões, pinturas faciais, música infantil, atelier de pinturas, pipocas e atividades surpresas.

De acordo com nota da autarquia, todas as crianças

deverão ser acompanhadas pelos pais ou familiares e sugere-se o uso de roupa desportiva e chapéu.

Caminhada em favor do Associação de Freguesias AMADOS promove jantar solidário no Alívio Jardim de Infância no promove II Caminhadas entre Maio e Setembro dia 5 de Junho

Estão abertas até ao próximo sábado as inscrições para uma caminhada, a realizar no dia 5 de Junho, que pretende angariar verbas para apoiar o Jardim de Infância de Esqueiros, nomeadamente na construção de um novo piso do parque de recreio.

As inscrições podem ser feita através de e-mail (caminhadasolidariaesqueiros16@gmail.com), por telefone (253 312 536) ou

pessoalmente, na sede da Junta de Freguesia ou no Jardim de Infância.

A inscrição tem um custo de cinco “passos” e inclui a oferta de uma t-shirt e de uma garrafa de água.

«Pela sua saúde e pela alegria das nossas crianças junte-se a nós nesta caminhada», apelam os promotores.

A actividade é organizada pela Associação de Pais, em colaboração com a Junta.

Está agendada para o próximo dia 12 de Junho uma segunda caminhada no Vale do Homem, da União de Freguesias de Valbom S. Pedro, Passô e Valbom S. Mar-

tinho, com concentração no cruzamento da EM 531 para Passô, pelas 9h30. Depois de Valdreu, no fim de Maio, seguir-se-ão Oriz Sta Marinha e Oriz S. Miguel, a 3 de Julho, com concentração na Sede da Junta de Oriz.

A 24 de Julho tem lugar a caminhada de Coucieiro, com concentração na sede da Junta. Estas II Caminhadas do Vale do Homem, organizadas pela Associação de Freguesias do Vale do Homem, encerram a 11 de Setembro, com a caminhada de Lanhas e Sabariz, com concentração na sede da Junta de Lanhas.

Vila Verde recebe Grupo de Entreajuda Para a Procura de Emprego

Quinto Giro de mototurismo do Motoclub do Alívio O Motoclub do Alívio vai realizar, entre 10 e 13 de Junho o Quinto Giro de mototurismo. O evento terá início no mosteiro do Alívio e seguirá para Vila Real e iniciará aí etapas que percorrerão o país todo e terminará em Albufeira.

«Iremos passar por dezenas de Concelhos e centenas de Freguesias, levando assim pela quinta vez consecutiva o nome Vila Verde pelas

mais variadas terras deste nosso país, onde temos deixado sempre excelentes relações com dezenas de pessoas por esse país fora.

Temos tido participantes nao só de Vila Verde como também de Concelhos vizinhos, promovendo assim boas impressões da atividade e vontade do querer e capacidade de fazer dos Vilaverdenses», diz a organização.

A AMADOS – Associação Minhota de Apoio ao Doente Oncológico de Senologia vai promover no próximo dia 3 de Junho, pelas 20h00, no Restaurante do Alívio, em Soutelo, o jantar solidário “AMADOS pela Vida I”.

O evento tem o custo de 15 euros por pessoa.

A AMADOS é uma insti-

tuição particular de solidariedade social, constituída em 2013, com sede em Braga e âmbito de intervenção no Minho, que tem apoiado mulheres com cancro da mama e as suas famílias.

«Consciente que o cancro da mama tem impacto ao nível familiar, social e laboral, a AMADOS está a desenvolver acções e a criar uma equipa multidisciplinar de voluntariado, capaz de dar uma resposta no apoio às necessidades do doente oncológico de senologia», explica o organismo.

Esse apoio prende-se com a ajuda na compra de medicamentos, a doação de próteses mamárias e capilares, o pagamento de transporte ou compras de supermercado a famílias muito carenciadas.

O Contrato Local de Desenvolvimento Social de Vila Verde (CLDS-3G) promove, desde o dia 1 de

Junho, a realização de um GEPE – Grupo de Entreajuda para a Procura de Emprego. Este trata-se de um

grupo informal de pessoas desempregadas que, com o apoio de um mediador, pretende focar-se na procura activa de emprego para os seus membros.

Ao longo de 12 sessões, durante 12 meses, vão ser abordados diversos temas, nomeadamente avaliação pessoal e profissional; comunicação interpessoal, gestão de conflitos, abordagem ao mercado de trabalho, elaboração de “curriculum vitae”, cartas de apresentação, entrevistas de emprego, “networking”, empreendedorismo, gestão do

tempo, gestão de “stress” e direitos e deveres do trabalhador.

A participação no GEPE é gratuita, não existindo obrigatoriedade de participar em todas as sessões, que decorrerão nas primeiras quartas-feiras de cada mês, nas instalações municipais dos Serviços de Acção Social.

O CLDS-3G Vila Verde é um projecto coordenado pela Casa do Povo de Ribeira do Neiva em parceria com a Delegação de Braga da Cruz Vermelha – Centro Comunitário de Prado.

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Agenda

Bênção dos Animais em Mixões da Serra no dia 5

Está agendada para o dia 5 de Junho, às 12h30, a tradicional Bênção dos Animais em Santo António de Mixões da Serra,

a Norte do Concelho de Vila Verde. A festa prolonga-se ainda na semana seguinte, nos dias 12 e 13, com destaque para a procissão, no dia de Santo António.

O programa abre às 10h00, com a entrada do grupo dos Zés Preiras “Os Frujeiras”, antecedendo a missa campal cantada e o sermão em honra de Santo António.

A bênção dos animais decorre a partir das 12h30, seguindo-se a

procissão com o primitivo andor de Santo António, uma tradição mantida desde 1680. À tarde, actua o Rancho Folclórico das Lavradeiras de Cuide de Vila Verde (Ponte da Barca), realiza-se o bazar de oferendas e remates e haverá a festa das concertinas e cantares ao desafio.

Na semana seguinte, no domingo, dia 12, será rezada uma oração ao emigrante, às 9h00, seguindo-se a missa solene

pelos emigrantes e pelos Irmãos vivos e falecidos. Às 22h00, decorre um arraial minhoto.

Na segunda-feira, dia do padroeiro, destaque para missa cantada e sermão às 12h00. A “grandiosa procissão” sai às 14h00.

No final, actua o Grupo Folclórico de Prado São Miguel e haverá ainda um encontro de concertinas.

Ricardo Costa

Base Escutista de Gondomar inaugurada no dia 4 de Junho

Nova avenida inaugurada em Coucieiro no dia 5

A Base Escutista de Gondomar vai ser inaugurada no próximo sábado, a partir das 16h00.

As cerimónias iniciam, no entanto, uma hora mais cedo, com a concentração e o desfile de

A Câmara de Vila Verde, a Junta e a Fábrica da Igreja de Coucieiro inauguram no dia 5 de Junho a Avenida Padre João Oliveira, de acesso à Igreja Paroquial. O programa inicia com a celebração de uma eucaristia, às 16h30, seguindo-se a

fanfarras escutistas co concelho. Para as 16h30, está agendada uma visita às novas instalações, seguida de um lanche ambulante, que inclui porco no espeto e caldo verde.

Almoço solidário em favor do Centro Social de Atiães no dia 26 de Junho O Centro Social da Sagrada Família, de Atiães, promove no dia 26 de Junho, a partir das 12h30, um almoço solidário para angariação de fundos tendo em vista a aquisição de novos equipamentos. A participação tem um custo de 12

euros e inclui entradas, arroz de pato, bacalhau à Brás, bebidas, sobremesas variadas, café e caldo verde. A iniciativa vai decorrer nas instalações do Centro Social. Mais informações através dos números 253 922 359 ou 937 369 537.

inauguração oficial da nova via, uma hora depois. A animação estará a cargo do Grupo Coral – Grupo da Catequese e do Agrupamento de Escuteiros de Coucieiro. Haverá um lanche convívio no salão paroquial.

CARTORIO NOTARIAL NOTÁRIO CARLOS BARRADAS

EXTRACTO

Certifico, para efeitos de publicação que, no dia vinte e cinco de Maio de dois mil e dezasseis, foi lavrada, neste Cartório, a folhas cento e trinta e oito, do livro trezentos e quarenta e cinco –A, de escrituras diversas, uma escritura de justificação, em que foram justificantes:

a) António Manuel da Silva Fidalgo Curraleira, NIF 162527039, natural da freguesia e concelho de Montijo, casado com Maria de Fátima Fonseca Curraleira Fidalgo, sob o regime da comunhão de adquiridos, residente na Rua Professor Bernardo Costa, número 84, 1º direito, no Montijo;

b) Rui Manuel da Silva Fidalgo, NIF 217895662, solteiro, maior, natural da freguesia de São Sebastião da Pedreira, concelho de Lisboa, residente na Travessa Sacadura Cabral, número 153, habitação 8, no Montijo;

Que, nessa escritura os justificantes declararam:

Que são donos e legítimos possuidores, em comum e sem determinação de parte ou direito e com exclusão de outrem, dos seguintes imóveis:

a) Prédio rústico, com a área de seis mil novecentos e setenta e seis metros quadrados, denominado “Campo do Codeçal”, composto de cultura, sito em Vilar ou Vilares, da União de freguesias de Sande, Vilarinho, Barros e Gomide, antes freguesia de Sande, concelho de Vila Verde, descrito na Conservatória do Registo de Vila Verde sob o número mil cento e dez, da citada freguesia de Sande, com aquisição de metade a favor de Augusto Pimenta, casado, pela apresentação três, de quinze de Setembro de mil novecentos e quarenta e sete e da restante metade a favor de Francisca Rosa Pimenta e marido Manuel da Silva, pela apresentação quatro, de quinze de Setembro de mil novecentos e quarenta e sete, inscrito na matriz sob o artigo 4539, da União das freguesias de Sande, Vilarinho, Barros e Gomide, (anterior artigo 1169, da freguesia de Sande), com o valor patrimonial tributário para IMI de 137,14 euros e para IMI de 270,17 euros;

b) Prédio misto, com área de quatro mil e duzentos metros quadrados, denominado “Casas e Eido”, sito em Vilar, da União das freguesias de Sande, Vilarinho, Barros e Gomide, antes freguesia de Sande, concelho de Vila Verde, descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Verde sob o número mil sento e onze, da citada freguesia de Sande, com aquisição de metade a favor de Augusto Pimenta, viúvo, apresentação quatro, de quinze de Setembro de mil novecentos e quarenta e sete, composto de:

Parte urbana, de dois pisos, com a superfície coberta de cento e quarenta e três metros quadrados e descoberta de trinta e sete metros quadrados, inscrito na matriz sob o artigo 329, da União das freguesias de Sande, Vilarinho, Barros e Gomide, (anterior artigo 61, da freguesia de Sande), com o valor patrimonial tributário de 19.110,75 euros e atribuído de dezanove mil e duzentos euros;

Parte rústica, composta por quatro leiras do eido, com quinze oliveiras e ramada, inscrito na matriz sob o artigo 4480, União das freguesias de Sande, Vilarinho, Barros e Gomide, (anterior artigo 1111), com o valor patrimonial tributário para IMI de 25,94 euros e para IMT de 51,10 euros e atribuído a trezentos euros;

Que, assim, pela presente escritura vem justificar a falta verificada pela não localização da escritura e partilha celebrada no ano de mil novecentos e noventa reatando-se assim o trato sucessivo quebrado pela não localização da titulada transmissão e, atendendo às várias transmissões atrás mencionadas, são hoje únicos donos ilegítimos possuidores dos imóveis atrás descritos, em comum e sem determinação de parte ou direito, os aqui primeiros outorgantes, direitos esses que oram justificam.

Está conforme.

Barreiro, em vinte e cinco de Maio de dois mil de dezasseis.

O Notário, Conta registada sob o nº 2/2003/2016