O Vilaverdense Maio 2016

GRANDE ENTREVISTA

www.ovilaverdense.com

ALIANÇA ARTESANAL

5 de Maio de 2016

Saída de Paula Isaías coloca “dúvidas”

Paulo Gomes – Presidente da Junta de Prado

«Disponível para Prado e para o PS»

p.4

Director: Carlos Machado Silva (CP3022) | ovilaverdense@gmail.com | Ano: XCVI | Número: 927 | € 0,75 iva incluído | MENSAL

POLÍTICA

Com os olhos já postos nas “Autárquicas 2017” Rui Silva, Luís Castro, Paulo Marques e Hugo Gonçalves preparam lideranças…com Luís Filipe Silva à espreita p.2/3

GRANDE ENTREVISTA

Jorge PEREIRA – presidente da AG

p.42/43

«Os que fizeram ruído contra a SAD têm que

Moradores temem “explosão de gás” devido a habitante problemática

Urbanização da Avenida da Santa Helena

“em risco”

p.37

FUTEBOL DISTRITAL

Elísio deixa Aboim Nuno Esteves recandidata-se p.45 em Lanhas

Nasceu a Rede Desportiva Concelhia p.51 “Terra Verde”

apresentar uma lista» «Os parasitas roubaram-nos o projecto do andebol»

LAGE

p.6/7

FREIRIZ tem mais p.39 encanto com sintético 8,6 milhões para p.33 recuperar Regadio de Cabanelas

LOUREIRA Vai (re)lançar IPSS para apoio a idosos

p.13

Lage

p.41

vai ter Centro Interpretativo do Caminho de Santiago

RIBEIRA DO NEIVA Nasceu a Casa da Música na recém-inaugurada Rua Musical

p.22

Quinta-feira 05 MAIO 2016

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política

Rui Silva (PSD), Luís Castro (PS), Paulo Marques Hugo Gonçalves (CDU) assumem lideranças

partidárias a pensar nas Autárquicas

Os principais partidos com assento nos órgãos municipais de Vila Verde (PSD, PS, CDS-PP e CDU) preparam as lideranças locais a pensar nas Autárquicas de 2017. O mês de Junho será o tempo de escolher líderes, afinar as máquinas e projectar o dossier “quente” das eleições para os órgãos executivos e deliberativos municipais. Rui Silva, pelo “pujante” PSD, Luís Castro, pelo “renovado” PS, Paulo Marques, pelo “minúsculo” CDS, e Hugo Gonçalves, pela “alinhada” CDU, perfilam-se como protagonistas das lideranças partidárias e terão uma palavra a dizer em relação aos rostos que protagonizarão as principais candidaturas à Câmara. À margem, Luís Filipe Silva e o “velho PS” poderão ainda ter uma palavra a dizer no processo, caso não surjam outros inusitados contendores locais ávidos de protagonismo. É no mês do santo casamenteiro que se estabelecerão as novas lideranças e alianças para 2017. No PSD, Rui Silva e a estrutura que lidera vão “renovar” contrato por mais um mandato.

Salvo qualquer hecatombe de última hora, o “desempregado” Rui vai consolidar a liderança e abrir o caminho para «mais uma grande vitória do PSD em 2017», como tem afirmado.

VILELISTAS E FERNANDISTAS… ABENÇOADOS POR RUI SILVA Não deve mexer na estrutura, sendo que – para manter os social-democratas unidos – terá que acolher no “ninho laranja” as diferentes sensibilidades internas: o “velho PSD”, fragmentado entre “vilelistas” e “fernandistas” e o “novo PSD”, a nova vaga de jovens laranja com vontade de começar a trilhar caminho para 2021 (ou antes…).

Com o poder autárquico, o PSD não pode correr riscos de se fragmentar exteriormente. Para mais, António Vilela tem feito um percurso em crescendo, quase imaculado, e caminha (tranquilo e seguro) para uma (re)candidatura autárquicas, com timbre de vitória anunciada.

LUÍS CASTRO NA CONCELHIA E NAS AUTÁRQUICAS Com o PSD a debater-se com “fartura”, o PS tenta ressurgir das cinzas. Depois de se ter desagregado em menos de um ano após o “resultadão autárquico”, que quase levou à vitória de Luís Filipe Silva, o cervanense Luís Castro parece surgir como a opção mais válida para reunir os “cacos”.

José Morais, o vereador e protagonista do “novo PS”, jogou por fora, mas alinha a estratégia. Já deu para perceber que Luís Castro vai assumir a liderança do PS, nas eleições de Junho. Ao invés, Alberto Nídio Silva, homem que carregou os socialistas nesta “quaresma penosa”, não anuncia o novo advento; antes, pelo contrário, prepara uma retirada com a convicção de que passou o seu tempo e pouco ou nada lhe estará reservado. Assumirá o papel de senador, aquela figura compassiva e contemplativa que recebe as vénias e abençoa os novos discípulos. E perdoará os

impuros e desalinhados…

Com isto, o novo PS não é mais que um movimento que joga em tempo de descontos a oportunidade de marcar golo. Ora, José Morais – um “cristão novo” – parece surgir em quase todas, com maior ou menor protagonismo. E não foge a ele, como que a espreitar sempre uma oportunidade de fazer “lobbie” político e crescer na velha teia das influências.

Será candidato à Câmara em 2017? Dificilmente, pois já percebeu que vale mais a jogar por fora, talvez em 2º, que suportar as “cargas e descargas” dos detractores internos e externos. Mas não se livrará de algumas expurgas.

Com isto, Luís Castro surge como a figura com maior crédito político no seio dos socialistas vilaverdenses.

Tem uma figura simpática, não tem tantos anticorpos e até estará em condições de unir o “novo e velho PS”.

LUÍS FILIPE SILVA E OS INDEPENDENTES As fragilidades do PS são

muito reflexo do afastamento de Luís Filipe Silva. O “velho Luís”, derrotado em três eleições, reúne ainda muito capital político. E não está “morto”…

Aliás, na última crónica do jornal “O Vilaverdense” lembrou o período autárquico dos independentes.

Será, ou é, só para assustar?

Uma coisa é certa, com a alinhada vereadora Manuela Machado não vai conseguir os seus intentos, porquanto já surge como figura “não grata” em vários quadrantes. Mas há muita gente (amigos fidalgais preparada a seguir-lhe as pisadas!

Uma incógnita, para já.

Com um empurrão de “Bruxelas” poderá sentir-se mais confortável. E, desse modo, o PS perderá alguma réstia de esperança em chegar a 2017 “vivo”.

PAULO MARQUES E HUGO GONÇALVES CORREM POR FORA Nesta luta das autárquicas, o CDS-PP surge, mais

uma vez, como a terceira força política, mas muito à distância dos principais intervenientes políticos locais.

Paulo Marques, que tem estabelecido uma liderança a partir de Braga, deverá alinhar o processo autárquico sozinho. Com o “defunto” Daniel Cerqueira a não querer desgastar-se num processo que mais não trará do que dores de cabeça, Paulo Marques vai reassumir a liderança e preparar 2017 com Paulo Marques à cabeça. E como será…? 2035 no horizonte?

Com o CDS-PP a ficar cada vez mais reduzido a “cinzas”, surge a CDU com oportunidade de ultrapassar os centristas no ranking partidário local. Hugo Gonçalves, o novo rosto dos comunistas em Vila Verde, é alinhado e competente. Só tem palco na Assembleia Municipal e nas crónicas da imprensa local, mas tem sabido fazer o trabalho de casa. Pode ser uma surpresa…

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

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política

(CDS) e

de 2017

Nídio Silva quer ser o «porta-voz das associações»

• Foi escolhido para o Secretariado da Federação Distrital do PS

O vilaverdense Alberto Nídio Silva assumiu a pasta do Associativismo no Secretariado da Federação de Braga do Partido Socialista, órgão executivo que tomou posse recentemente.

O actual líder da Comissão Administrativa da Concelhia socialista de Vila Verde quer ser «o porta-voz das associações junto do poder político», numa lógica de «trabalho permanente».

«Esta é uma área que não me passa ao lado. Toda a minha vida trabalhei – e continuo a trabalhar – no

Rui Silva a um passo de regressar ao Parlamento

O Presidente da Comissão Política da Secção de Vila Verde do PSD, Rui Silva, está a um pequeno passo de voltar ao Parlamento. Tal como o jornal “O Vilaverdense” avançou há cerca de dois meses, o Vice-Presidente do PSD e número 1 na lista dos social-democratas pelo círculo eleitoral de Braga, o ex-ministro Jorge Moreira da Silva, está na fase final da candidatura ao cargo de secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas. A confirmação surgiu nos primeiros dias de Maio, na sua página da rede social “facebook”. Finda essa fase, optará pela “montra internacional”, o que abrirá, em definitivo, a porta ao regresso de Rui Silva.

associativismo, que tem um papel importante na sociedade civil. A minha missão será auscultar e trabalhar com o associativismo distrital», explicou, ao jornal “O Vilaverdense”.

Segundo Nídio Silva, o seu papel passará por procurar «perceber as fragilidades» e as «áreas em que se reclama uma intervenção mais directa por parte do Estado», para «melhorar as condições de trabalho» e para que «o poder político olhe com atenção» o trabalho desenvolvido pelas as-

sociações.

O convite para integrar o órgão, que surgiu do Presidente da Federação Distrital do PS, Joaquim Barreto, é também encarado como um «sinal» de visibilidade da estrutura concelhia do partido. «É um reconhecimento pessoal e um sinal que a Federação de Braga dá, dizendo que conta com Vila Verde e que deposita expectativas fundadas em Vila Verde», vinca.

Liderado por Joaquim Barreto, o Secretariado da

Federação é composto por Patrícia Pereira, Alberto Nídio Silva, Carlos Cunha, João Polery, Lucinda Fonseca, Nuno Barreto, Palmira Maciel, Paulo Folhadela e Sónia Fertuzinhos.

Integram igualmente este órgão executivo, com direito a voto, o Presidente da Federação da Juventude Socialista, José Silva, e a Presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas, Clara Fernandes.

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

Eleições na Concelhia do PS em Junho

• Nídio afasta-se da corrida

O líder da Comissão Administrativa da Concelhia do PS de Vila Verde, Alberto Nídio Silva, disse a “O Vilaverdense” que as eleições para a Comissão Política local, embora ainda não tenham data definida, vão decorrer, «com certeza», em Junho, depois do Congresso Nacional, agendado para os dias 4 e 5. Nídio assegura, porém, que não vai entrar na corrida.

«Não sou candidato. Serei um colaborador activo, mas

não está no meu horizonte candidatar-me. Não tenho essa perspectiva nem essa ambição», anunciou, defendendo que «essas coisas vão ser discutidas no colectivo» no seio do partido.

Para Nídio Silva, as eleições para a Comissão Política Concelhia devem ter em mente o «ciclo autárquico» que se avizinha, com vista à constituição de uma estrutura local a pensar no acto eleitoral do próximo ano.

Ricardo Costa

Quinta-feira 05 MAIO 2016

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Sociedade

Paula Isaías saiu da Aliança Artesanal por falta de verbas e projectos

• Vereadora Júlia Fernandes assumiu directamente as funções

A falta de verbas e projectos que permitissem sustentar os custos com a

coordenadora da Cooperativa Aliança Artesanal de Vila Verde são a justificação

apresentada para a saída de Paula Isaías. Dias após o fecho do “Mês do Romance”,

a coordenadora saiu, depois de longos anos de serviço à instituição. A vereadora da

tutela, Júlia Fernandes, assumiu directamente a coordenação.

A sua saída terá sido tratada com alguma “conta, peso e medida”, porquanto Paula Isaías foi, durante muitos anos, o rosto da instituição. Ao lado de Conceição Pinheiro – grande dinamizadora do projecto nos primeiros anos e figura incontornável da “descoberta” dos Lenços de Namorados de Vila Verde – Isaías foi o braço direito em todas as horas. Com o empurrão e bênção da câmara de Vila Verde, pôs em marcha um projecto que catapultou os lenços de namorados pelo País e pelo Mundo.

Com a falta de projectos

que permitam sustentar o seu lugar, Paula Isaías é mais uma “vítima” dos cortes. A Câmara de Vila Verde, principal patrocinadora da cooperativa, não avança muito mais sobre o tema: «não havia condições, nem forma, de justificar aquele custo. Os projectos não tiveram continuidade e tivemos que dar o lugar por extinto», avança fonte ligada ao processo.

Com isto, a Aliança Artesanal deixa de ter uma coordenadora interna com funções formais. Nesta fase, a Vereadora Júlia Fernandes assumiu directamente a função.

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

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política

Vila Verde prestou tributo à Liberdade e aos homens e mulheres da Revolução

O Presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, entende que defender os valores trazidos pelo 25 de Abril de 1974 «é um trabalho que não cessa» e que, «apesar de muito já ter sido feito», a necessidade de «democratizar e, sobretudo, de

desenvolver assumem-se como tarefas complexas».

Estas foram algumas ideias fortes deixadas pelo autarca durante as comemorações dos 42 anos da Revolução dos Cravos, em Vila Verde, que este ano decorreram na Ribeira do Neiva.

A importância de continuar a preservar – e de aperfeiçoar – os ideais de Abril foi, aliás, transversal nos discursos de todas as forças políticas e no do Presidente da Assembleia Municipal, Carlos Arantes. «Devemos defender a liberdade até às

últimas consequências e contribuir para o seu aperfeiçoamento», vincou Arantes Antes, já o comunista Hugo Gonçalves defendera que «o 25 de Abril jamais poderá ser evocado como um exercício de memória» e que é necessário «assumir a defesa da Constituição da República», que se apresenta como «um esteio» para uma «sociedade livre, justa e solidária». «Ao longo dos anos, muitas conquistas foram enfraquecidas, algo que é indissociável das políticas de direita, e Portugal vive hoje um período doloroso, que entra em conflito com o que Abril representou», considerou.

Para o social-democrata Alberto Rodrigues, Portugal é um «país moderno e com valores firmes, embora também com problemas».

«Temos todos de contribuir para a mitigação desses pro-

blemas, porque somos filhos deste grande dia», frisou, realçando a necessidade de «respeito absoluto das liberdades públicas e pelos direitos civis».

O representante do CDS-PP, Manuel Pereira, assumiu que as «coisas nem sempre funcionam» como seria desejável, mas que «é normal» haver falhas num sistema ainda em aprimoramento. A fechar, deixou uma “bicada” política. «Seria impensável, há 40 anos, que um partido que teve mais votos nas eleições não fosse para o Governo», atirou.

Deolinda Pimenta, do PS, colocou a tónica no papel das mulheres e dos jovens: para «elogiar e reconhecer o papel das mulheres num momento muito importante da História portuguesa» e para apelar aos jovens para «que se integrarem na vida política, como votantes, mi-

Vereadora do PS “impedida” de falar?

A excelência das cerimónias evocativas dos 42 anos do 25 de Abril em Vila Verde, elevadas pela qualidade e diversidade do programa apresentado

pelas gentes da Ribeira do Neiva, ficou manchada pela “impetuosidade” da Vereadora do PS, Manuela Machado, e pelas ausências de alguns

responsáveis políticos locais.

Em surdina e quase despercebida, a “cena maior” teve como protagonista a Vereadora socialista, que pressionou

os responsáveis do partido e os líderes dos órgãos deliberativo e executivo municipais a darem a palavra em “dia da Liberdade”. Acabou “impedida”, tanto pela disciplina do partido, como pelas exigências protocolares.

Em declarações ao jornal “O Vilaverdense”, Manuela Machado disse que «não houve nada». Contudo, foi perceptível o mal-estar levantado pela Vereadora ao interpelar o Presidente da Câmara e da Assembleia Municipal no sentido de ter palavra nas cerimónias.

As questões de protocolo não permitiam essa excepção (dar voz aos Vereadores e, ao mesmo tempo, a dois eleitos

do PS), ao que Manuela Machado terá “exigido” aos responsáveis do partido falar em nome do mesmo, no espaço reservado à intervenção da bancada socialista na Assembleia Municipal. Foi, porém, Deolinda Cerqueira a “eleita” para falar em nome do PS, o que despoletou alguma “ira” da vereadora.

Do lado dos responsáveis pelo PS, as reservas são muitas. «Ela queria falar, mas percebeu depois que as regras regimentais não permitiam», esclarece o Presidente do partido, Alberto Nídio Silva, que também foi interpelado no local. «O PS tem a sua bancada e havíamos decidido que quem

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

litares ou actores políticos».

“Incidentes” de protocolo

A abrir as comemorações, foram hasteadas as bandeiras de Vila Verde, de Portugal e da União Europeia, num momento que contou com a Fanfarra dos Bombeiros e da Academia de Música. O momento ficou, no entanto, marcado por um pequeno “incidente”: a bandeira da República Portuguesa foi içada ao contrário.

Detectado o erro, a situação foi rapidamente corrigida. A fazer lembrar as comemorações do 5 de Outubro, há dois anos, em Lisboa…

Já na Casa do Povo da Ribeira do Neiva, outro lapso.

Nos cumprimentos iniciais, o deputado da CDU Hugo Gonçalves dirigiu-se a António Vilela como «Presidente da Câmara de Braga». O erro foi imediatamente corrigido, entre sorrisos.

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com falaria era a Deolinda Cerqueira e assim foi», completa.

De resto, a explicação dos responsáveis pelos órgãos municipais são no sentido de que «a ordem regimental está assim instituída e não havia razão para quebrá-la».

No entanto, com a aproximação das eleições internas de Junho para escolha da nova Direcção do partido, está cada vez mais latente o mal-estar entre facções no PS de Vila Verde. Manuela Machado, uma “aliada” de Luís Filipe Silva e da “ala conservadora do PS”, tem dado sinais de “pouco (ou nenhum) alinhamento” com o “novo PS”.

Ficha Técnica Director: Carlos Machado Silva (CP3022) Redacção: António Sepúlveda (CP 3055), Carlos Machado Silva (CP 3022) e Pedro Antunes Pereira (CP 9420) Editor Gráfico: André Janela Publicidade: Anabela Silva, Ângela Fernandes e Alexandra Silva Colaboradores: Ricardo Costa, Andreia Costa, Joaquim Silva (fotografia), Luís Vasconcelos Ribeiro (fotografia), Dominique Abreu Pereira/DAP (fotografia), Martinha Couto Soares, Luís Filipe Silva, Pedro Costa, Álvaro Santos, José Pedro Ferreira ,Pedro Silva, Alfredo Pedrosa, Luís Sousa e Salvador Sousa

Edição: Ideiacinco Multimédia, Lda, Rua dos Bombeiros, n.º 256, 1º andar, Fracção J, 4730-752 Vila Verde, Tel.: 253319374, 912306547, 912305709 (Gerência) E-mail: ovilaverdense@gmail.com Propriedade: Alive,Lda (Grupo Ideiacinco) Registo Na ERC n.º 125806 Impressão: Tameiga Pupbilações Tiragem: 2.000 exemplares

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ENTREVISTA

«Há compromissos que foram assumidos e que se eclipsaram» • Paulo Gomes acusa António Vilela de não respeitar a Junta de Freguesia

Depois de uma intervenção inflamada na última Assembleia Municipal de Vila Verde, Paulo Gomes acusa a Câmara de Vila Verde de «tentar asfixiar a Vila de Prado» e de não cumprir «compromissos» assumidos, em termos financeiros, com a Junta de Freguesia.

«Pura e simplesmente eclipsaram-se», diz. Em entre-

vista ao jornal “O Vilaverdense”, o autarca pradense mostra-se disponível para se recandidatar a um novo mandato.

Acusou recentemente a Câmara de «ostracizar» a Vila de Prado. O que o leva a dizer isso?

De algum tempo a esta parte, a Junta não tem sido ouvida para nada. Não foi

ouvida para a requalificação do campo da feira, por exemplo. Simplesmente foinos dado o projecto e ponto final. Em muitas coisas, a Junta não é tida nem achada e nem sequer é frisada em momentos de inauguração ou em descerramento de placas. É uma democracia em que “quem manda sou eu”. Que fique claro que

não me interessa ter o meu nome em nenhuma placa; interessa-me ter o da Vila de Prado, mas isso nem sempre acontece e o Centro Escolar é um exemplo. Nota-se claramente que há uma tentativa de asfixiar e esvaziar a Vila de Prado. Mas não vão conseguir.

A Assembleia Municipal voltou a evidenciar o clima de crispação existente.

O senhor Presidente da Câmara tem que perceber que há uma instituição, uma vila e uma comunidade para respeitar. Coloquei perguntas muito concretas e óbvias, às quais o senhor Presidente respondeu de forma agressiva, criticando o trabalho da Junta e não tem que o fazer, se não qualquer dia convido-o para ser deputado na Assembleia de Freguesia da Vila de Prado.

Não lhe confiro o direito nem lhe admito que possa tecer considerações como as que teceu e questionar, por exemplo, se a Junta colocou alguns pregos na Praia

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

Fluvial. O número de pregos que coloquei na Praia Fluvial é proporcional ao número de vezes que ele me convidou a fazer parte do estudo da obra e do embelezamento da praia.

Foi mal interpretado?

Eu não tenho nenhuma intenção de denegrir ou dizer mal do trabalho que a Câmara está a fazer. Eu tenho é de saber o que a Câmara faz a determinados problemas que têm que ser resolvidos e não são. Enquanto for Presidente da Junta de Prado tenho que defender a minha dama. E a minha dama é Prado, ponto final. Tenho que defender os pradenses.

Por exemplo, eu nunca questionei as contas da Câmara nem votei contra os Orçamentos. Nunca fiz uma intervenção que fosse a respeito das contas da Câmara, mas posso fazer. Há coisas de Prado em que fazia sentido intervir.

Em relação a quê?

Neste momento, não posso avançar isso, mas a breve

tempo...

Questões financeiras?

Sim. Compromissos que a Câmara tinha com a Vila de Prado.

E não cumpriu?

Até agora... Há coisas que foram assumidas e que, pura e simplesmente, eclipsaram-se.

Falta autonomia às Juntas de Freguesia?

Claro que sim. Acho que o Presidente da Câmara de Vila Verde devia ir buscar exemplos aos Concelhos vizinhos, concretamente a Barcelos e a Braga, em que há transferência de verbas efectivas para as Freguesias.

O que nós temos do Município de Vila Verde são os acordos de execução para cumprir minimamente a lei. E digo claramente que é para cumprir minimamente a lei... Depois, temos necessidade de andar com o chapéu na mão a pedir migalhas. E muitas vezes fazemos trabalhos que são da competência da Câmara e que nos descapitalizam.

«A Câmara não pode chegar e dizer que a Junta não faz nada e eles é que fazem» Que opinião tem da requalificação do Campo da Feira? É óbvio que é bom para Prado, mas não nos podemos esquecer que aquela obra foi feita através de fundos europeus, à semelhança de todas as obras que têm sido realizadas em Prado – se não foram feitas com recurso fundos europeus, foi através da CIM Cávado ou de parcerias com outras entidades. Acho que é preciso algum pejo e saber estar da parte do Município. A Câmara não pode chegar aqui e dizer que a Junta não faz nada e eles é que fazem. Não é assim. Nós também fizemos. Concorremos aos fundos comunitários para fazer o sintético do campo de futebol de 7 do GD Prado. Mas se não fossem fundos comunitários não fazíamos.

E agora vou andar com bandeiras na mão a dizer que a Junta fez? Não, a Junta ajudou. No fundo, a forma de fazer foi conseguida através dos fundos comunitários.

Que outras obras a Junta “ajudou” a concretizar?

Em termos efectivos de obra, a Junta ajuda consoante aquilo que nos pedem e consoante as nossas possibilidades. É óbvio que tecnicamente não temos recursos para poder ajudar em obra, mas podemos certamente participar no projecto, podemos “à posteriori” ajudar na manutenção.

Mas até hoje não nos foi pedido nada e falo concretamente na Praia Fluvial, onde temos ajudado, sem sequer nos pedirem nada, na manutenção do espaço, no corte da relva.

Aliás, fazemos aquilo que os funcionários da Câmara que andam em Prado deviam fazer e não fazem.

Parece-lhe que faz falta uma estratégia de melhor apro-

veitamento da praia?

Claro que sim. Em 2011, a praia foi objecto de obra tendo em conta o Campeonato Europeu de Canoagem. Na altura, foi dito que a Câmara, numa primeira fase, iria assumir as

obras, que depois seriam submetidas a candidaturas a fundos comunitários. O que acontece é que a primeira fase não foi terminada. Há coisas que faltam fazer e outras que estão a ficar completamente degradadas.

A Taça do Mundo de Canoagem é uma mais-valia?

Tenho que tirar o chapéu, porque a vinda da Taça do Mundo para Prado é uma mais-valia evidente. Agora, quando o senhor Presidente da Câmara me pergunta assim: o que é que a Junta fez para que a Taça do Mundo viesse para Prado? Não fez nem podia fazer! Lá está uma demagogia do senhor Presidente da Câmara…

Porquê?

Não pode haver uma prova destas sem que haja um clube associado a ela, que neste caso é o Clube Náutico de Prado. Depois, é necessário haver uma entidade que promova a candidatura juntamente com a Federação Portuguesa de Canoagem. Ora, eu compreendo perfeitamente que essa entidade deva ser o Município de Vila Verde, até por uma questão de recursos financeiros. Não vale a pena tapar o sol com a peneira nem fazer uma demagogia como foi feita na Assembleia Municipal, ao dizer-se que a Junta de Freguesia não contribuiu nada para o Campeonato da Europa ou para o Campeonato do Mundo. Não contribuiu porque não foi pedido! A Câmara, o CN Prado e a Federação é que são as entidades parceiras neste processo. Não admito esse tipo de falsas questões.

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Freguesias

Alargar cemitério é a obra prioritária Que investimentos estão programados para este ano?

Aquilo que vamos tendo é uma despesa corrente normal fruto da dimensão que tem a Vila de Prado. Temos as actividades normais de uma Junta de Freguesia.

No último ano demos 20 mil euros às associações e colectividade e só isto é uma fatia considerável. Depois, temos que gerir alguns eventos que não podemos descurar, como é o caso da Feira dos Vinte e das Festas da Vila. Ainda há pouco fizemos o alagarmento de um caminho. Não nos podemos alongar muito mais do que isso, porque não temos verba para tal.

Mas não há nenhum

grande projecto?

Os grandes projectos que temos até final do mandato – e que vamos cumprir – são a mudança da feira para o Largo de São Sebastião, a toponímia e a ampliação do cemitério. Alargar o cemitério é um dos projectos que temos que fazer obrigatoriamente.

Quando poderá começar essa obra?

Da nossa parte, está tudo concluído, estamos apenas à espera de uma questão processual, que diz respeito à operação entre o privado e a Junta de Freguesia, que conto resolver nas próximas semanas. Esta é uma das obras importantes para a Vila de Prado, é aquela que neste momento mais urge fazer.

Em que pé está o processo de mudança da feira?

Contamos que até final deste mês de Maio seja possível colocar alguma coisa no Campo da Feira. Vamos fazer algumas marcações e colocar as argolas no próprio pavimento. É essa parte que está em falta e que vamos agora concluir.

E a construção do bar no Largo de São Sebastião?

Já está definido que vai ser a Junta a lançar o concurso público para a construção.

Só estamos à espera que se concretizem algumas questões. O direito de superfície veio conferir-nos essa autonomia: era algo que tinha que acontecer, porque na prática já existia e agora ficou no papel.

Disponível para Prado e para o PS Está disponível para uma recandidatura?

Tudo aponta para isso. No fundo, acontecerá aquilo que o Partido Socialista entender que deve acontecer na Vila de Prado.

Estou disponível, como

sempre estive, tal como os meus colegas de executivo. Trabalhamos num bom conjunto e não vejo qualquer senão.

E para integrar outros cargos no partido?

Estou disponível para o

Partido Socialista, neste momento.

Para aquilo que o partido entender?

Sim, neste momento estou disponível.

Junta de Prado garantiu o Direito de Superfície do Largo de S. Sebastião

A Junta de Freguesia da Vila de Prado garantiu recentemente o Direito de Superfície sobre os terrenos do Largo de S. Sebastião e do Campo da Feira. O acordo foi assinado entre o líder da autarquia pradense, Paulo Gomes, e o Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela. O

agora protocolado já tinha sido anteriormente aprovado em reunião de Câmara e prevê a cedência à Vila de Prado dos direitos de exploração e construção de uma área superior a 9 mil metros quadrados, por um período de 50 anos.

O executivo liderado por Paulo Gomes considera que

a consumação do protocolo vem regularizar um trabalho que na prática já estava sob a sua alçada e que agora passa também para o papel. Assim, estão cumpridos os trâmites legais para a Freguesia gozar de maior autonomia na gestão e dinamização de um espaço, da sua responsabilidade, emblemático e

central do centro urbano da vila, colocando-o ao serviço do desenvolvimento da Vila de Prado, tornando o espaço mais aprazível para pradenses e visitantes.

O contrato de cedência do Direito de Superfície do Largo de S. Sebastião prevê a criação de um edifício de apoio, com quiosque e

sanitários, de acordo com o projecto, tratando-se de uma empreitada que será levada a concurso pela Junta de Freguesia da Vila de Prado. De seguida, terá lugar a conclusão da requalificação do restante espaço, a cargo do Município de Vila Verde. «Um investimento que visa tornar ainda mais atractivo aquele que é um dos cartões-de-visita da Vila de Prado e do Concelho de Vila Verde, incrementando o tráfego de pessoas nas principais artérias da vila, com os benefícios directos e indirectos que o aumento do afluxo populacional representa para o comércio e serviços, potenciando e dinamizando a economia local», refere Paulo Gomes.

Outra das vantagens decorrentes do processo é o regresso da feira semanal ao Largo de S. Sebastião, um desígnio do executivo liderado por Paulo Gomes, que tem ainda em carteira outros projectos de grande monta como a ampliação do cemitério, a organização do

sentido do trânsito em algumas artérias e a colocação de toponímia em toda a freguesia, entre outros.

«Apesar das contingências económicas e outras a níveis diversificados, que fustigam os já limitados orçamentos que o Governo disponibiliza para o poder local, o trabalho dedicado e determinado desenvolvido por este executivo, com muito “trabalho de gabinete”, começa a dar frutos. Continuamos a aposta vincada, tanto ainda neste como já no próximo mandato, no apoio financeiro e/ ou logístico às forças vivas da freguesia e no incremento da cultura, da economia, da inovação e, sobretudo, da qualidade de vida da população», afirmou o autarca, acrescentando que «a dinâmica de crescimento atesta a relevância da Vila de Prado no município de Vila Verde, que deveria encarar a freguesia como um polo de desenvolvimento e agregador a sul do concelho, sem desviar atenções com o acessório».

Quinta-feira 05 MAIO 2016

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política

Troca de palavras mais acesa entre Presidente da Câmara e Presidente da Junta de Prado marca Assembleia Municipal

• Proposta para reforçar necessidade de execução de variantes aprovada por unanimidade

Foi acesa a troca de palavras entre o Presidente da Junta da Vila de Prado e o Presidente da Câmara de Vila Verde. Já na recta final da Assembleia Municipal, no período dedicado aos Presidente de Junta, Paulo Gomes pediu a palavra para questionar António Vilela sobre o amianto ainda existente na EB 2/3. Sobrev Taça do Mundo de Canoagem e as obras que, alegadamente, não estão concluídas. Seria este último ponto a aquecer

a Assembleia Municipal, sobretudo depois de um deputado socialista e da Vila de Prado ter questionado, em surdina, «para que serve a Taça do Mundo».

Mas vamos um bocadinho atrás. Paulo Gomes começou por lembrar uma proposta aprovada há um ano, «por unanimidade», que reclamava a retirada das placas de amianto da EB 2/3. 12 meses depois, o Presidente da Junta quis saber se a proposta tinha sido

entregue às autoridades competentes e se já havia prazos para a substituição da cobertura.

O Presidente da Câmara lembrou que «a escola é propriedade do Ministério da Educação e isso o senhor não disse. Mas nós, que estamos para arranjar soluções metemos a mão na massa e dispensamos fundos próprios que poderiam ser investidos em obras do Município para fazer as intervenções necessárias.

Apesar de não ser um problema nosso, temos como objectivo ter todas as escolas recuperadas e os alunos em iguais circunstâncias».

Mas foi a Taça do Mundo que animou os presentes.

O Presidente da Junta de Prado acusou o autarca de ainda «não ter acabado a primeira fase da obra» que previa, entre outras coisas, a retirada do campo de volei ou a substituição da cabelagem. «E da 2ª e 3 ª fases ainda nada se sabe». Paulo Gomes foi mais longe: «quando já se deveria estar a fazer manutenção, a Câmara ainda não finalizou a primeira fase. São visíveis já problemas nas madeiras e degradação de material».

Ora, António Vilela não gostou e pediu a Paulo Gomes que indicasse uma obra feita neste ou no anterior mandato pela Junta de Freguesia. «Queremos todos envolvidos no processo para termos uma praia de excelência, como acontece com outras Freguesias, mas a Junta nunca participa» e acusou o Presidente da Junta de «ter feito pior. Denunciou a existência de água imprópria para consumo

quando já não estava. Os senhores nunca deram um passo para nada».

Para defender a honra, Paulo Gomes pediu a palavra e devolveu as acusações: «desafio o Sr. Presidente a dizer quanto gastou do seu dinheiro em Prado porque gastou zero, tem sido tudo de fundos comunitários. E se nem a limpeza da praia fazemos é porque não nos dá dinheiro, no âmbito dos acordos de execução, para o fazermos». Vilela respondeu que a segunda fase do campo da feira será realizada com dinheiro do Município, a praia foi feita com dinheiro do Município, as obras de remodelação da antigas escola para loja do cidadão e do Munícipe foi com dinheiro da autarquia sem contar com um conjunto alargado de caminhos».

Na reunião ficou ainda a aprovação das contas por maioria e a discussão das acessibilidades depois da Câmara ter apresentado uma moção, aprovada por unanimidade.

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

Hélder Forte (PSD) – O Presidente da Junta de Cervães apresentou uma moção onde elogiou o trabalho desenvolvidos por José Manuel Fernandes, no Parlamento Europeu, e que culminou com o prémio de Eurodeputado do Ano. Aprovada por maioria com 5 abstenções.

Hugo Gonçalves (CDU) – A reposição das Freguesias foi a proposta apresentada pelo deputado comunista que mereceu louvores do Presidente da Junta da Vila Prado porque «foi feita na secretaria e fico muito contente que haja esta discussão porque é algo que tenho vindo a defender». Susana Silva do PSD considerou que a proposta «não faz qualquer sentido». Chumbada por maioria com 29 votos contra, 13 a favor e 5 abstenções.

Deolinda Pimenta (PS) – Chamou a atenção para o estacionamento desregulado nas Festas de Sto António e pediu medidas concretas para combater o flagelo.

Autarquia reforça necessidade de construir variantes à EN 101 e à ER 205

• Câmara quer que estas obras sejam tidas como «urgentes» e «prioritárias»

A Câmara de Vila Verde vai reforçar junto das autoridades competentes, nomeadamente do Governo, a necessidade de ver contempladas variantes à Estrada Nacional 101 e à Estrada Regional 205 (Prado/Oleiros) e o nó de acesso à A3 na Freguesia de Lama, em Barcelos, «como obras prioritárias da rede viária nacional a serem previstas nos investimentos dos próximos anos».

Por essa razão, o executivo municipal vai solicitar uma reunião com o PrimeiroMinistro, António Costa, e com o Ministro do Planea-

mento e das Infraestruturas, Pedro Marques, para «discutir ao mais alto nível a necessidade de ver concretizados estes projectos essenciais», além de fazer chegar «este sentimento de urgência» a outras instituições com responsabilidades nesta área, como os Grupos Parlamentares, a CCDR-N ou o Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias.

O Município considera que «assume uma importância extrema a construção da variante à EN 101 e da variante à ER 205», duas «obras fundamentais e ur-

gentes com o propósito de melhorar a acessibilidade e a mobilidade». A autarquia vilaverdense defende como prioritário o cenário que prevê a construção de um conjunto de variantes entre Ponte da Barca e Braga.

O executivo municipal recomenda ainda que seja ponderada a dotação de via dupla, com quatro faixas de rodagem, «nos troços que servem os núcleos urbanos mais importantes», que correspondem aos polos centrados na sede do Concelho, na vila do Pico de Regalados e na zona do Vade.

R.C.

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Política

José Morais diz que já levou preocupações ao Governo Na declaração de voto que apresentou aquando da votação da proposta, em reunião de Câmara, o socialista José Morais sublinhou que «poucos dias depois» de o executivo de António Costa ter entrado em funções fez chegar «uma extensa exposição» sobre as variantes à EN 101 e à ER 205 a todas as entidades agora elencadas pelo edil. «Depois dessas exposições escritas, por diversas vezes estive em Lisboa, reunido com quem decide e a sensibilizar para a importância desta obra», realçou o Vereador, considerando que a proposta de António Vilela tem «o objectivo de

criar um facto noticioso».

«Acho por isso estranho que depois de todas as desconsiderações levadas a cabo pelo anterior Governo social-democrata para com Vila Verde e em especial sobre este assunto, que na altura mereceram a conivência do executivo PSD, pretendam agora de forma desgarrada tomar uma posição pública unicamente com o propósito de criar notícias», criticou José Morais.

Subindo o tom nas críticas, o Vereador acusou o executivo liderado por António Vilela de se preocupar «com festas e festinhas», considerando que «de vez em quando acorda

surpreendido com os reais problemas do Concelho de Vila Verde». «Esta proposta que o Sr. Presidente apresenta agora, à pressa, de forma descontextualizada, e apenas porque foi pressionado por notícias que dão conta de muito trabalho feito pelos eleitos do Partido Socialista de Vila Verde na defesa da construção desta variante, põe uma vez mais a nu as fragilidades deste executivo. Ficamos ainda com a certeza de que até hoje o executivo PSD nada fez para que a variante à EN101 e ER205 sejam uma realidade», referiu.

Ricardo Costa

CDU saúda mas lembra que há responsáveis pelos atrasos O deputado da CDU na Assembleia Municipal, Hugo Gonçalves, saúda a «urgência repentina» de António Vilela, no que toca a levar o assunto da construção destas variantes ao poder central, mas diz que «existem responsáveis locais» pelos atrasos.

«Recordo que o PCP, desde há muito tempo, tentou incluir esta obra em PIDDAC, através do seu Grupo Parlamentar na Assembleia da República, sempre com os votos contra dos restan-

tes partidos. Já lá vão mais de dez anos. Sim, há mais de uma década que este problema poderia estar resolvido», refere.

Júlio Zamith (PS) acusou o executivo de «encontrar formas desgarradas para criar notícias de forma atabalhoada», lembrando que o PS «já vem, há muito tempo, a fazer caminho e trabalho nesta matéria» e o executivo «acorda sempre tarde para a realidade do Concelho».

Filipe Lopes, do PSD,

apresentou «contas fáceis de fazer, ou seja, desde o ano de 1995, o PS esteve à frente dos destinos de Portugal durante 13 anos, o PSD/ CDS estiveram a governar durante apenas 7 anos. Desta forma, cai por terra o show-off do PS que, como normalmente, tem memória curta, esqueceu-se dos 13 anos que esteve no Governo, em que não fez nada para a execução das obras referidas».

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

PCP questiona Governo Município disponibiliza apoio sobre refeições escolares técnico a candidaturas

A deputada comunista Carla Cruz questionou o Ministério da Educação depois de o Grupo Parlamentar do PCP ter «tido conhecimento» que as cantinas das EB 2,3 e da Secundária de Vila Verde estão a funcionar com um «número insuficiente de funcionários» tendo em conta as recomendações da DGEstE e que, nalguns casos, servem comida «pouco quente».

Na questão, dirigida ao Ministro Tiago Brandão Rodrigues, a parlamentar comunista, eleita pelo Cír-

culo de Braga, explica que foi transmitido ao PCP que «as refeições são confeccionadas com muita antecedência, pelo que quando são servidas aos alunos das restantes escolas do agrupamento estão pouco quentes».

No documento, o PCP anexa uma tabela com informação sobre a EB 2,3 de Prado, a EB de Vila Verde, a EB 2,3 da Ribeira do Neiva, a EB Monsenhor Araújo (Pico de Regalados), a EB Amaro Arantes (Moure) e a Secundária de Vila Verde.

Nas Escolas Básicas de Vila Verde e Monsenhor Araújo, por exemplo, o quadro refere que são servidas diariamente 800 refeições e que ambas têm quatro funcionários em regime de horário completo. No Pico, junta-se ainda mais um funcionário, com horário semanal de 30 horas.

Segundo outra tabela utilizada pelo PCP, 600 refeições deveriam corresponder a sete funcionários a tempo inteiro e dois com 20 horas semanais.

Ricardo Costa

O Município de Vila Verde vai disponibilizar apoio técnico gratuito aos jovens vilaverdenses no preenchimento das candidaturas ao Programa de arrendamento Porta 65 Jovem e na obtenção da tarifa social de Electricidade. Os documentos necessários para a obtenção destes dois programas e o apoio no preenchimento

dos respectivos requerimentos será garantido por uma técnica do Serviço de Acção Social do Município de Vila Verde, mediante marcação prévia, através do número 253323002.

O Programa Porta 65 Jovem consiste num apoio ao arrendamento de habitação para residência permanente a jovens com idades com-

preendidas entre os 18 e os 30 anos, através da atribuição de uma percentagem do valor da renda mensalmente e decorre entre 28 de Abril e 31 de Maio.

A tarifa social de electricidade é aplicável aos clientes que se encontrem numa situação de carência socioeconómica, comprovada pelo sistema de segurança social e devem ser beneficiários de uma das seguintes prestações sociais: Complemento solidário para idosos, Rendimento social de inserção, Subsídio social de desemprego, Abono de família, Pensão social de invalidez e Pensão social de velhice. São ainda considerados beneficiários as pessoas singulares que obtenham um rendimento anual inferior ao rendimento anual máximo, considerando-se para tal o rendimento total verificado no domicílio fiscal do titular do contrato de fornecimento de energia, bem como o número de coabitantes que não aufiram qualquer rendimento.

Redacção

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Polícia

Empresário instalado em Vila Verde acusado de violar filha maior também visado por abusar da neta • António B. diz que a mãe treinou a menina para o acusar

«Tem uma resistência de ferro. E não vira a cara à luta, mesmo depois de caluniado na praça pública». É assim que os amigos definem o empresário António B., de

Braga, de 62 anos, com uma empresa em laboração em Vila Verde, que está acusado de dois crimes sexuais.

Um, em 2015 de violar uma filha, hoje, com 29. Agora,

em 2016, foi acusado pelo Ministério Público, por denúncia da filha à PJ, a mãe da menina, de abusar sexualmente de uma neta, actualmente com 12 anos.

Mas, fonte ligada ao processo garantiu ao PressMinho / Jornal “O Vilaverdense” que a menina já disse na escola que mentiu sobre o avô, a pedido da mãe. A queixa está em fase de instrução e essa versão da criança já foi junta aos autos. A progenitora parece sofrer de desequilíbrios comportamentais ligados ao álcool, dizem fon-

Autoridades investigam morte de indivíduo de Valdreu encontrado na berma de um caminho A Polícia Judiciária está a investigar o caso de um cidadão de Valdreu que apareceu morto, na berma de um caminho, na zona de Mixões da Serra, a norte do concelho de Vila Verde. Os primeiros indícios apontam para o registo de uma queda fatal – agravada por uma hipotermia – porquanto o indivíduo, na casa dos 40 anos de idade, estaria referencia-

do por consumo de álcool.

No entanto, não estão afastados outros cenários, de acordo com fonte ligada ao processo, em declarações ao jornal “O Vilaverdense”.

Alertados para o desaparecimento, os familiares acabariam por ter conhecimento do seu paradeiro, depois de um transeunte o ter localizado junto a um caminho de acesso à sua

habitação. O corpo foi recolhido e levado para o Instituto de Medicina Legal, no Hospital de Braga. O caso seguiu para investigação, junto do Ministério Público do Tribunal Judicial de Vila Verde, que aguarda as respectivas perícias judiciárias. O corpo foi levantado e transportado pelos bombeiros de Vila Verde e a GNR registou a ocorrência. C.M.

Junta de Freguesia de Moure assaltada

Um assalto à Junta de Freguesia de Moure, reportado pelos responsáveis pelo executivo à GNR, dá conta de o

roubo de uma verba em dinheiro retido num cofre da instituição, a rondar os mil euros, resultante do apuro

Casa assaltada em Vilarinho

Uma residência foi alvo de um furto no Lugar de Real, em Vilarinho, apurou o jornal “O Vilaverdense”.

Foram roubados diversos objectos, sobretudo electrodomésticos: duas televisões, um computador portátil, micro-ondas,

das senhas de refeição do Centro Escolar e jardim-de -Infância, a par de algum valor em taxas. Ao que o jornal “O Vilaverdense” apurou, a entrada nas instalações deve ter ocorrido durante a madrugada, mas a situação só foi detectada ao final da tarde, aquando da abertura dos serviços. Além do dinheiro roubado, não foi registado o desaparecimento de outros bens.

C.M.S.

máquina de café, dinheiro, ouro e outros artigos menores do recheio da casa.

No local, além dos militares do posto vilaverdense, estiveram também elementos do Núcleo de Investigação Criminal a recolher indícios.

C.M.S.

tes próximas da família.

O empresário tem vindo a garantir que foi tudo inventado pela filha, de nome Patrícia, residente em Barcelos, depois de o pai a ter despedido da empresa, onde a empregou para a ajudar.

Criava mau ambiente e conflitos constantes. Conforme o jornal “O Vilaverdense” ,adiantou em 2015, o homem de negócios já havia sido pronunciado no Tribunal de Braga por violação da filha, a mãe da neta. Mas recorreu para o Tribunal da Relação de Guimarães,

dizendo-se totalmente inocente e alegando que a filha o tentou chantagear em 700 mil euros. Recurso que a Relação ainda não decidiu.

A defesa, a cargo do advogado Paulo Monteiro, revelou que já entregou ao juiz de instrução, um texto, no qual a menor diz, em contexto escolar e num trabalho intitulado “Qual foi o pior dia da tua vida”, que o pior dia da sua ainda curta existência foi aquele em que «disse uma mentira grave sobre o avô». Terá explicado, a seguir, que mentiu a pedi-

do expresso da mãe, a filha do empresário, que a “treinou” para o efeito. Os abusos, que teriam ocorrido nos últimos três anos, teriam sido apenas de toques com a mão. O que o acusado nega, com veemência.

Para além da declaração da criança na escola, a defesa entregou, também, um relatório de psicólogos da UMinho, o qual, embora não conclusivo, põe em dúvida a validade do depoimento da menina, que serve de base à acusação.

Queda de poste atinge carrinha em Oleiros

Uma carrinha do Centro Social e Paroquial de Parada de Gatim foi atingida pela queda de um poste de electricidade na Avenida do Progresso, na zona industrial de Oleiros. As duas ocupantes, que regressavam de um serviço de apoio domiciliário em Prado, não

tiveram quaisquer ferimentos, apesar do susto.

Ao que o jornal “O Vilaverdense” apurou no local, foi a queda de um outro poste, que se encontrava seguro com o auxílio de uma corda, a forçar os cabos e a precipitar a queda desta estrutura que acabou por atingir a

viatura do Centro Social. «É o que dá ter postes presos por cordas. Estava assim há algum tempo depois de um carro ter batido lá. Foi uma sorte ninguém ter ficado ferido. Este que caiu na carrinha também já estava danificado», dizia um dos populares que se juntaram no local.

A carrinha atingida foi adquirida no final do ano passado pela Direcção do Centro Social e Paroquial de Parada de Gatim, presidida pelo padre Dayakar Thumma. A GNR tomou conta da ocorrência.

R.C.

Deitou fogo a uma serralharia antiga em Arcozelo e foi condenado a três anos de internamento psiquiátrico

O Tribunal de Braga condenou à pena de internamento numa instituição psiquiátrica, pelo período mínimo de três anos, para tratamento médico, Francisco Reis, de 52 anos, residente em Cabaços, Ponte de

Lima e também tido como dependente do álcool. O internamento pode chegar aos dez anos se se demonstrar que o arguido, natural de Valença, não se quer curar do alcoolismo.

O Tribunal deu como

provado que, em agosto de 2014, e depois de ter estado, de manhã, a beber, no café Silvie, em Arcozelo, saiu e, ao passar nas antigas instalações de uma serralharia onde outrora trabalhara, e que está desactivada, deitou fogo ao edifício dos escritórios. Os vizinhos acudiram, e chamaram os Bombeiros, evitando que as chamas alastrassem aos edifícios anexos da antiga fábrica. Os proprietários dizem que o prejuízo foi de dez mil euros.

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Polícia

Octogenário morreu após acidente trabalho com rebarbadora

Um acidente de trabalho provocou a morte de um octogenário, na Freguesia de Soutelo. A viatura do INEM adstrita aos Bombeiros de Amares e a VMER de Braga acorreram ao local, mas

não conseguiram evitar o desfecho fatal. O homem, um idoso de 85 anos de idade (Manuel S.), residente na Rua do Couto, manuseava uma rebarbadora para corte de lenha, no interior da sua

habitação. A máquina acabou por escapar para a zona dos membros inferiores, tendo provocado um golpe profundo numa perna, ao nível da virilha, que terá atingido a artéria principal da perna, provocando uma ferimento/hemorragia fatal.

O corpo da vítima foi transportado directamente para o Instituto de Medicina Legal do Hospital de Braga.

A GNR de Vila Verde também esteve no local e registou o incidente.

Carlos Machado Silva

ovilaverdense@gmail.com

CARTA DO LEITOR

As obras de requalificação e ampliação do quartel da GNR de Vila Verde

É do conhecimento geral da população vilaverdense, que o Município de Vila Verde está a realizar as obras de requalificação e ampliação do quartel da GNR de Vila Verde.

No entanto, e por se entender que o impacto urbanístico causado por esta obra não se enquadra nas disposições urbanísticas legais e regulamentares aplicáveis que justificariam a participação das populações locais no respectivo processo de decisão e dado que tais obras configuram obras de ampliação (no corpo avançado) e agravam a desconformidade com as normas em vigor, para além de não respeitar o alinhamento, distanciamento legais e ocupação do solo e prejudicar a luminosidade natural, a visibilidade e impõem um sacrifício desproporcional aos proprietários dos prédios vizinhos, foram solicitadas várias reuniões com o Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde que em todas desvalorizou os pedidos de esclarecimentos dos mesmos.

Após várias tentativas de diálogo com o Presidente da Câmara de Vila Verde, os proprietários dos prédios vizinhos decidiram contratar como mandatário, o advogado Dr. Reinaldo Veloso Martins que desempenhou as suas funções de forma profissional, proactiva, competente, ética, rigorosa e com a seriedade que lhe é característica; e que averiguou o projecto de arquitectura proposto e o despacho efectuado e deu a conhecer os factos aos requerentes. Assim, os mesmos solicitaram a instauração de um procedimento cautelar de ratificação judicial de embargo para impugnar esta obra, do qual resultou o embargo da obra referida, para que fosse reintegrado a legalidade urbanística violada.

Considerando a situação ilegal administrativa do Município de Vila Verde, foi solicitada a demolição do corpo avançado do edifício e na parte da obra que encosta ao prédio dos requerentes, não sendo necessário dar conti-

Empresários de Vila Verde negam crime por fraude fiscal de mais de meio milhão de euros

nuidade ao processo. No entanto, informamse todos os vilaverdenses que as obras de requalificação e ampliação ainda não cumprem com as disposições legais referentes à ocupação do solo, pois mantém um corpo avançado que não respeita os respectivos alinhamento, distanciamento e afastamento legais, bem como dificulta a visibilidade dos estabelecimentos comerciais vizinhos, a segurança rodoviária, entre outros. Ou seja, as obras violam as regras urbanísticas e os direitos adquiridos dos proprietários das fracções contíguas, que são condicionadas pela ampliação do edifício referido, contrariando os pressupostos assumidos pelo senhor Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde na publicação Grandes Opções do Plano e Orçamento 2013-2016 em que informa e passo a citar que o «Município estará, por conseguinte, atento a todos os sinais e apostará na criação de condições para que as pessoas possam sempre viver com dignidade e dará o seu contributo, através de um permanente trabalho de cooperação com as entidades com competência em matéria de segurança, para que a ordem pública e a salvaguarda da integridade física das pessoas e dos seus bens jamais possa estar em causa. (…) A promoção da coesão social e a intransigente defesa dos legítimos direitos dos cidadãos serão também preocupações de fulcral importância (…)»

Assim, serve o presente comunicado para informar a comunidade vilaverdense que na eventualidade de se depararem com obras públicas que descaradamente violam todas as disposições legais e regulamentos, não receiem solicitar esclarecimentos, contestar decisões tomadas, pois a lei é para ser cumprida por todos, independentemente do estatuto, cargo ou funções desempenhadas no momento.

Leitora devidamente identificada

A empresa vilaverdense Diviminho nega qualquer envolvimento ou culpa no processo que arrancou no Tribunal de Braga, no passado mês de Abril, que envolve um grupo de empresários de Vila Verde e Barcelos por suspeitas de crimes de fraude fiscal qualificada, que alegadamente terá lesado o Estado em mais de meio milhão de euros. O processo, ao qual tivemos acesso, reporta que os empresários emitiam facturas e documentos fiscais falsos. Os arguidos negam os crimes que lhes são imputados.

Ao que o jornal “O Vilaverdense” apurou, a empresa já foi ilibada num processo, que se reporta a 2005, e parcialmente em outro, de 2006.

O processo inicial, agora se-

parado em vários processos, reporta-se a facturas emitidas entre os anos de 2007 e 2010. Em causa estão oito empresários e dez empresas, sendo que uma delas, a “Diviminho”, com sede na Vila de Prado, surge sempre na triangulação, com a emissão de facturas que a Autoridade Tributária coloca em causa.

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), «todos os arguidos pretendiam pagar menos impostos sempre à custa do Estado e da comunidade contribuinte, acedendo a vantagens ficais indevidas e com isso lesando o erário público».

Para o MP, «os arguidos actuaram de forma a diminuir o montante dos impostos a pagar ao Estado, visando a não liquidação de IRC e

IVA, tendo por consequência a diminuição das receitas tributárias».

DEFESA NEGA CRIMES A acusação diz que alguns destes empresários emitiam facturas falsas aos outros, «para pagarem menos impostos ao Estado em mais de meio milhão de euros».

«Os arguidos apresentaram na contabilidade das suas empresas valores que na realidade não suportaram, procurando que o IVA que pagaram anulasse o IVA que receberam e deveriam ter entregado ao Estado», diz o MP. No processo cujo julgamento arrancou a 20 de Abril de 2016, no Tribunal Judicial de Braga, foram ouvidos 5 arguidos. C.M.S.

DIREITO DE RESPOSTA Direito de Resposta à V. Notícia «Última hora (Tribunal): Empresários de Vila Verde negam crime por fraude fiscal de mais de meio milhão de euros/Julgamento iniciou hoje com a audição de 5 arguidos», publicada no dia 21-04-2016 no sítio eletrónico do Jornal “O Vilaverdense”.

«Por estar em causa o direito fundamental à presunção da inocência, e sem prejuízo de outras tomadas de posição em sede judicial, vêm os signatários refutar veementemente as acusações contra si feitas em notícia publicada no dia 21/04/2016. Nessa notícia são feitas afirmações difamatórias e inverídicas, que põem causa o bom nome da Diviminho, SA e do administrador Mário Barbosa, e que desde já frontalmente se refutam.

Nem a Diviminho nem qualquer dos seus administradores são arguidos no processo que se iniciou no Tribunal de

Braga no dia 20/04/2016. A folhas 962 do processo em questão consta um despacho, datado de 07-07-2014, que ordenou a separação de processos e que retirou do referido processo a Diviminho, o Sr. Mário Barbosa e outros. Em nenhum ponto da acusação, reformulada após a separação de processos, se refere a empresa Diviminho ou o nome de Mário Barbosa. Nem a Diviminho nem os seus administradores estão entre os “oito empresário e dez empresas” que começaram a ser julgados no tribunal de Braga. A Diviminho não é acusada da emissão de quaisquer faturas falsas, nem de nenhum tipo de triangulação entre empresas. Finalmente, a advogada Suzana Costa não prestou quaisquer declarações ao jornal JN. A Administração da Diviminho, SA e Mário Barbosa»

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sociedade

Misericórdia de Vila Verde pede mais apoio do Estado

Ricardo Costa

• Repto de Bento Morais na inauguração da unidade de cuidados de longa duração

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, Bento Morais, usou o discurso de inauguração da nova unidade de cuidados integrados de longa duração e manutenção para pedir ao Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, mais apoio por parte do Estado para «manter a prestação de

um reconhecido trabalho de qualidade».

«No ano de 2015, esta instituição entregou aos cofres do Estado cerca de três milhões e 100 mil euros. Recebeu dois milhões e 200 mil de comparticipações. Este é um saldo altamente positivo a favor do Estado», referiu, reiterando a ideia de que os acordos existentes com

o Centro Distrital da Segurança Social de Braga estão «desfasados da realidade».

O provedor da Misericórdia vilaverdense voltou ainda a frisar que a instituição dispõe de 17 vagas para cuidados paliativos que esperam acordos e tem mais espaços disponíveis a aguardar as indicações do Governo, podendo ser utilizados para

ovilaverdense@gmail.com

o tratamento de doenças mentais como o Alzheimer.

Do Ministro, Bento Morais ouviu a garantia de que «a exigência é bem-vinda» e que o Governo «tudo fará» para «fazer crescer os acordos de cooperação das instituições de solidariedade social de todo o país», embora «os tempos não sejam fáceis do ponto de vista financeiro». «O trabalho feito por esta instituição dá-lhe o direito e o dever de ter exigência com o seu parceiro do lado do Estado. É bemvinda. Só posso responder também com um pedido de exigência no desempenho da vossa actividade», vincou o governante.

Esta nova unidade da Misericórdia dispõe de 33 camas, com acordos estabelecidos com a Segurança Social para 27 utentes, um número que Bento Morais espera aumentar até abranger a totalidade das vagas.

Vilela diz que não está tudo feito

O Presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, elogiou a «visão» dos órgãos sociais e em especial de Bento Morais para fazer «crescer» a Santa Casa da Misericórdia. «Vivemos um momento de grande satisfação.

Este é mais um passo na dignificação da condição humana e na afirmação desta instituição», destacou.

No entanto, para Vilela, «nem tudo está feito» na parte social e da saúde e, por isso, o autarca lançou o «apelo» a Vieira da Silva para que o Governo disponibilize «rapidamente» verbas para a requalificação de equipamentos sociais e de saúde, através de fundos comunitários.

Neste campo, o Ministro considerou que as opções tomadas na elaboração – pelo anterior Governo – destes acordos de parceria «não valorizaram como deviam» a necessidade de «reforçar a qualidade dos equipamentos sociais» e que, por isso, o Estado «não tem» as verbas de que gostaria para as intervenções.

ACES garante equipa «adequada e estável» na extensão de saúde de Cervães

O Director Executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Cávado II – Gerês/Cabreira, Nuno Oliveira, assegura que a extensão de saúde de Cervães tem actualmente uma equipa, constituída por um médico e uma enfermeira, que ali se deslocam duas vezes por semana, «estável» e «adequada» ao número de utentes abrangidos – cerca de 800, segundo o responsável.

«A nossa preocupação, desde que cheguei, foi

estabilizar o serviço e não degradar o serviço.

Temos procurado estabilizar a equipa, para que sejam sempre os mesmos profissionais a ir a Cervães, a fim de garantirmos a qualidade do serviço prestado», vinca. No caso de necessidade de «cuidados diários», Nuno Oliveira garante que «há alternativas» e «há capacidade» nas Unidades de Saúde Familiar de Prado e de Escariz «para dar resposta à população».

Esta garantia por par-

te do Director Executivo do ACES Gerês/ Cabreira surge depois de, no início deste mês, um utente da extensão de saúde de Cervães ter dito ao jornal “O Vilaverdense” que o pai , José Macedo, de 73 anos, não conseguira fazer um curativo em Cervães por não haver enfermeira e que as Unidades de Saúde Familiar (USF) de Prado e de Escariz «se recusaram» a prestar o serviço.

«Ontem e hoje fui ao centro de saúde de Cer-

vães e não havia enfermeira. Telefonei para Prado e disseram-me que não valia a pena lá ir. Fui a Escariz, mas recusaram-se. A única coisa que me disseram foi: “o seu pai não está aqui inscrito, portanto não fazemos o curativo”. E disseram que podia pedir o livro de reclamações. É inadmissível», denunciou Joaquim Macedo.

Considerando que «ninguém se pode negar a prestar auxílio», até porque «ninguém tem hora nem dia marcado para ficar doente ou para fazer curativos», Joaquim Macedo considera que «está a ser começada uma “guerrinha” para fechar a extensão de saúde de Cervães e mandar as pessoas para Prado ou para Escariz».

R.C.

ARS Norte diz que utente recusou fazer inscrição O Presidente do Conselho Directivo da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte), Pimenta Marinho, garantiu, em comunicado, que nem na Unidade de Saúde Familiar de Prado nem na Unidade de Saúde Familiar Sá de Miranda, em Escariz, «foi negada a prestação de cuidados assistenciais» ao utente José Macedo.

Num esclarecimento enviado ao jornal “O Vilaverdense”, a ARS Norte realça que o atendimento é precedido de inscrição. «Como tal, e como não poderia deixar de assim ser, o profissional em exercício (secretário clínico) propôs ao mesmo utente efectuar a respectiva inscrição, sendo que este determinantemente recusou fazer», vinca.

O documento refere ainda que «existe capacidade instalada para que o programa operacional (médico e de enfermagem) esteja garantido às populações adstritas às Unidades de Saúde mencionadas».

Junta de Freguesia quer melhor capacidade de resposta O autarca Hélder Forte defende que a atitude a adoptar pelas entidades competentes deve passar por aumentar a capacidade de resposta da extensão de saúde da Freguesia e não encaminhar os utentes para outros locais, como Prado ou Escariz. «Enquanto Junta de Freguesia, vamos defender a população até ao fim, para termos cá as valências e poder utilizá-las na sua plenitude. Neste momento, temos um médico e uma enfermeira duas vezes por semana e acho que o que faz sentido é progredir», frisa, lembrando que a requalificação das instalações está «prevista» no Plano Anual de Actividades da Câmara de Vila Verde. Para Hélder Forte, «só há uma atitude: ter as valências para conseguir dar respostas às necessidades das pessoas».

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sociedade

João Luís Nogueira preside à ACRD da Loureira a pensar no apoio social a idosos • Reuniões com a Segurança Social e CLAS vão clarificar futuro da instituição

O empresário e directorgeral da EPATV João Luís Nogueira é o novo presidente da direcção da Associação Cultural, Recreativa e Desportiva da Loureira, uma das poucas instituições concelhias que tem estatuto de IPSS. «Queremos, de fac-

to, avançar com um projecto de apoio à terceira idade, aproveitando esta mais-valia», revela o novo presidente. Assinala que «foi no limite de expirar o prazo para renovação do estatuto que resolvemos avançar. Para salvar a instituição e para

ÓRGÃOS SOCIAIS Direcção Presidente: João Luís Nogueira Vice-Presidente: José Óscar Lopes Secretária: Maria Paula Pimenta Tesoureira: Maria Carvalho Gomes Vogal: Maria do Carmo Faria

gerar uma oportunidade para a Loureira e freguesias limítrofes».

A eleição dos novos órgãos sociais decorreu no passado dia 05 de Março.

A posse ocorreu três dias depois. «Víamos que a instituição ia cair inactiva e perderia essa importante mais-valia do estatuto de IPSS», vinca João Luís Nogueira, que não esconde que «o projecto âncora para o futuro desta instituição passa pela dinamização de projectos de apoio aos idosos.

Não estamos interessados em creches, ou primeira-infância».

SEGURANÇA SOCIAL E CLAS Neste quadro, João Luís

Assembleia-Geral Presidente: Augusto Macedo Faria 1º Secretário: Américo de Barros Santos 2º Secretário: Sandra Paula Araújo Monteiro

Carlos Machado Silva

Nogueira revela que «a futura IPSS pode ser um importante factor de dinamização e apoio social. Para além de se constituir como motor de desenvolvimento económico, gerando valências e empregos».

Contudo, «tudo está dependente da Segurança Social e do CLAS. Já reunimos com a Segurança Social, que nos deu boas indicações, e pedimos o contributo do CLAS. Vamos reunir e ver se existe alguma enquadramento e/ou necessidade».

E é claro: «caso não haja interesse, ou carências, que a nova IPSS possa ajudar a suprir, tudo bem! Continuaremos o nosso caminho noutras áreas».

Vila Verde desce duas posições no City Brand Ranking 2015 e ocupa o 106 lugar na ‘geral’ nacional

Vila Verde caiu duas posições no Portugal City Brand Ranking 2016 em relação ao ano passado e ocupa agora o 106.º lugar em termos nacionais. O top 3 do ranking, que avalia a atractividade para o negócio, turismo e viver dos Municípios nacionais, é liderado por Lisboa, seguida pelo Porto e Braga.

No ranking, que determina os dados sobre cada Município através das buscas efectuadas na internet, o Concelho vilaverdense, consegue, entre os

86 Municípios a Norte do rio Douro, a 33.ª posição no capítulo Negócio /Investimento, a 40.ª em Visitas/Turismo e a 35.ª em Viver (33, 40, 35).

Extrapolando este dados para o universo da Comunidade Intermunicipal do Cávado (CIM Cávado), Vila Verde ocuparia a 4.ª posição, depois de Braga -o terceiro na classificação nacional (3, 8, 3) -, Barcelos e Esposende.

Amares (46, 37, 51), com uma descida de dois lugares, e Terras de Bouro (61, 42, 76) que

Terras vizinhas: da rivalidade doentia à complementaridade concorrencial

ovilaverdense@gmail.com

Conselho Fiscal Presidente: João Carlos Sousa 1º Relator: José da Conceição Peixoto 2ª Relatora: Aurélia Barros

desceu 6, são agora, respectivamente 144.º e 203.º em termos nacionais e os últimos numa hipotética classificação tendo em conta da área de abrangência da CIM Cávado.

Esposende (31, 25, 36) foi o Concelho minhoto que registou maior descida ao cair 12 posições e sai pela primeira vez do top 25 da região Norte, estando agora remetido para o 83.º lugar nacional.

Póvoa de Lanhoso (54, 64, 43) teve igualmente descida acentuada (7 posições), quedandose pelo 175.º lugar nacional.

Barcelos (7, 23, 8) também desceu uma posição em relação a ranking de 2014, sendo agora o 29.º nacional e o 10.º na classificação dos Municípios do Norte do país Nesta terceira edição do ranking Portugal City Brand, Vieira do Minho (42, 31, 42) mantém o 141.º lugar do ano passado, o mesmo acontecendo com Viana do Castelo (23, 34, 19) que segura o 23.º lugar nacional conseguido em 2014 e

Opinião

o 7.º no top nortenho.

Destaque pela positiva vai para Guimarães (8, 17, 12) que ao subir 8 posições passou a ocupar o 9 lugar na classificação nacional e o 3.º no top regional.

Diversidade A análise destes resultados permite perceber que a região Norte é caracterizada pela diversidade, ao ter Municípios que estão classificados nas primeiras posições e também municípios que estão nos últimos lugares do ranking racional.

A região Norte iguala a região de Lisboa ao colocar sete Municípios no Top 25 Nacional, muito contribuindo para isso o bom ambiente que existe para a realização de Negócios, como comprovam os quatro Municípios classificados nas dez primeiras posições desta categoria (Braga, Guimarães, Viana do Castelo e Barcelos).

Fernando Gualtieri

ovilaverdense@gmail.com

Álvaro Santos Recentemente tem-se registado um aumento significativo na agressividade verbal entre a Câmara Municipal de Vila Verde e a Junta da Vila de Prado.

Esperemos que esta situação não reflita nenhum renascer de rivalidades desajustadas no tempo. Que seja apenas um sintoma de que há opiniões políticas divergentes, o que em democracia é legítimo e salutar. Se for isto nada de mal. O progresso faz-se assim, discutindo de forma civilizada os diferentes pontos de vista, lutando pelos direitos dos cidadãos e pelo progresso equilibrado entre todas as zonas do Concelho.

A exemplo do que acontecia internacionalmente, (Portugal /Espanha), nacionalmente, (Norte/Sul,) ou regionalmente, (Braga/Guimarães), também localmente a rivalidade entre localidades vizinhas era uma realidade.

Quem não viveu de forma mais ou menos exacerbada esta rivalidade que tinha sempre uma expressão maior nas manifestações culturais e desportivas, em particular nos jogos de futebol entre Vila Verde/ Prado, Vila Verde/Amares, Lanhas/Pico, Ribeira do Neiva/ Lage…?

Enquanto jogador do Vila Verde, Prado, Lanhas e Ribeira do Neiva, senti todos, mas enquanto cidadão foi sempre possível manter-me fiel ao princípio que as pessoas não valem por serem desta ou daquela terra mas sim pelo que são. E, rivalidades à parte, muitos continuamos bons amigos pelo tempo fora.

Hoje, com mais mobilidade e melhor formação dos cidadãos, a tolerância é maior e a velha rivalidade, muitas vezes/às vezes doentia e com fenómenos de violência física e verbal de monta, tem vindo a esbater-se e a ter uma natureza bem mais sadia.

Passamos da rivalidade doentia a uma complementaridade concorrencial!

Esperemos não regredir!

Juventude partidária em Vila Verde Os jovens de hoje são altamente qualificado e apesar de viverem as angústias próprias de um mundo imprevisível eles são a esperança de um mundo melhor. A medida dos seus sonhos e do seu inconformismo dará a dimensão do passo que daremos rumo a um mundo mais justo. Por isso importa saber deles.

Em Vila Verde, PSD, PS e CDS têm jovens quadros de grande valor.

Contudo, o PSD é claramente o que maior número tem e o que, globalmente, melhor servido está de jovens autarcas de elevado potencial.

Também nos seus quadros a JSD, quer em número de militantes quer na qualidade e na quantidade de trabalho político desenvolvido, está muitos pontos acima das outras juventudes partidárias. Tem sido assim nos últimos anos e agora este fenómeno é muito visível com a inclusão nas estruturas nacionais da JSD de Carlos Tiago e de Mara Alves, os quais, apesar de serem adversários internamente, fizeram parte da mesma lista a nível nacional.

Para bem do futuro da democracia em Vila Verde, importa que a JS e a JP se mobilizem no sentido de conseguirem acompanhar esta dinâmica da JSD.

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educação

Aula viva sobre ditaduras, democracias e democraturas na Secundária

Depois de ter trazido um abraço das outras duas escolas, onde tinha estado an-

teriormente, José Dias, um dos intervenientes directos nos últimos anos de ditadu-

ra em Portugal, pegou num pequeno livro «de 150 gramas e 276 artigos» chamado

Relações Interpessoais na Escola Secundária de Vila Verde

Constituição da Republica Portuguesa e partiu para uma aula viva sobre a «ditadura, a democracia e o futuro previsível». Num auditório da Secundária de Vila Verde recheado de alunos interessados num período marcante da História portuguesa, José Dias terminou a sua intervenção com sete conselhos «para que possam viver melhor que os vossos colegas e vizinhos».

Como um dos fundadores do Movimento Esquerda Socialista (MES), José Dias começou por caracterizar os países em três categorias: «as ditaduras, as democracias e as democraturas, regimes híbridos que começam

a proliferar e para os quais é preciso especial atenção e que misturam democracia com ditadura». Entrando no período ditatorial português, lembrou que «prenderam-se homens e mulheres por coisas iníquas», experienciando depois as suas vivências pessoais, nomeadamente, na crise estudantil de Coimbra ou a ida para o estrangeiro com passaporte falso.

Já no final deixou sete desafios aos jovens presentes para que «o vosso futuro não seja tão triste como o querem pintar: ai dos egoístas e dos individualismos, mais do que colocar questões ouçam as respostas; abracem o

Mundo e não se remetam a Vila Verde; leiam, escrevam, falam e juntem-se em voz alta; o digital não é um dogma mais do que diplomas o que irá contar, no futuro, será a acumulação de experiências; façam poupanças ao longo da vida para que a vossa velhice não seja pobre; tratem bem os mais velhos e finalmente, habituem-se a não perguntar o que os outros podem fazer por vocês mas sim o que vocês podem fazer pelos outros».

Pedro Antunes Pereira

ovilaverdense@gmail.com

Alunos do 9º ano conheceram a realidade do mundo laboral • Secundária recebeu Feira das Profissões

Em mais uma parceria com a Escola Secundária de Vila Verde, o Contrato Local de Desenvolvimento Social de Vila Verde (CLDS-3G), projecto coordenado pela Casa do Povo de Ribeira do Neiva em parceria com a Delegação da Cruz Vermelha de Braga – Centro Comunitário de Prado, realizou uma intervenção em grupo sob a temática das Relações Interpessoais, com uma turma de 10º ano, durante os meses de Março

e Abril, num ciclo de seis sessões que abordavam os seguintes conteúdos: as relações interpessoais, eu e os outros, as diferentes formas de comunicar, a assertividade, a tomada de decisão e a gestão de conflitos.

Durante estas sessões, os jovens tiveram uma percepção diferente sobre si próprios bem como sobre as suas formas de interacção com os outros. «O grupo considerou as sessões bastante produtivas, tendo-

-se identificado e divertido com as actividades práticas desenvolvidas pela equipa técnica e, ao mesmo tempo, tomando consciência da importância de adoptar um comportamento assertivo e de conhecer diferentes estratégias de tomada de decisão para aperfeiçoar os seus relacionamentos interpessoais», referiu fonte da CLDS.

Pedro Antunes Pereira

ovilaverdense@gmail.com

Vieram de várias escolas básicas do Concelho de Vila Verde e juntaram-se na Secundária para conhecer dezenas de profissões, desde carpinteiro a advogado, passando por motorista, bombeiro, fotógrafo, psicólogo ou até jornalista,

enfermeiro ou organizador de eventos, numa panóplia para todos os gostos e feitios. Para além do salário e das funções, os alunos quiseram saber os gostos, conselhos e as principais preocupações que cada um tinha na sua profissão.

As centenas de alunos do 9º ano preveniram-se com um pequeno guião com perguntas genéricas mas, normalmente, as conversas acabavam por ultrapassar, em muito, o que estava pré-designado.

P.A.P.

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educação

EPATV na Feira 4U Minho Semana da Saúde na EPATV

A EPATV marcou presença na Feira Educativa e Formativa da Universidade do Minho “4U Minho” no Multiusos de Guimarães.

Este evento destina-se a alunos, encarregados de educação e professores que pretendam ter acesso a informação sobre possíveis percursos escolares e pode representar uma ajuda na orientação vocacional dos jovens.

O Ministro da Educação, Tiago Rodrigues, e o Pre-

sidente do Município de Guimarães, Domingos Bragança, visitaram o certame, onde a Directora Pedagógica da EPATV, Sandra Monteiro, teve oportunidade de conversar com o Ministro e convidá-lo a provar as iguarias da cozinha da EPATV. Esta feira contou com 65 expositores, onde estavam várias atracções, como o simulador de condução Bosch, além de palestras, workshops e apresentações científicas, culturais e

desportivas. A iniciativa é promovida pela UMinho e pelas autarquias de Guimarães e Braga, com apoio dos Municípios de Barcelos, Famalicão e Viana do Castelo, entre outras entidades.

A participação da EPATV neste tipo de eventos oferece a todos os visitantes informação detalhada sobre a acção formativa e todas as valências desta instituição.

Uma força solidária surpreendente dos alunos

A EPATV gerou a uma onda solidária no seio escolar. A iniciativa, criada pelos alunos do 2º ano do Curso Técnico de Mecatrónica Automóvel, tinha como objectivo angariar dinheiro suficiente para um colega de turma mo-

çambicano viajar até à sua terra natal, para se despedir do pai, que havia falecido dias antes. O jovem aluno não tinha oportunidade para pagar a viagem, o que fez desta iniciativa uma corrida contra o tempo, para angariar os cerca

de mil euros para a passagem de avião. A boa notícia rapidamente percorreu a EPATV: numa tarde, alunos, docentes e não docentes conseguiram reunir o valor necessário para pagar a viagem ao aluno moçambicano.

A Escola Profissional Amar Terra Verde comemora a Semana da Saúde, contando com diversas iniciativas em áreas como Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho, prevenção do tabagismo e promoção de comportamentos saudáveis.

Durante a semana realizou-se uma recolha de sangue, organizada pelo Instituto Português do Sangue e da Transfusão e, no Auditório EPATV, dois Workshops dirigidos a

docentes e não docentes: Ginástica Laboral - dinamizado por Glória Lago; e Estratégias de Relaxamento – desenvolvido por Paula Encarnação da Escola Superior de Enfermagem da Universidade do Minho.

O segundo dia de actividades contou com a participação do Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade do Minho (NEMUM) com a realização de rastreios a toda a comunidade escolar - me-

dição da glicemia, tensão arterial e IMC. A turma de Técnico Auxiliar de Saúde realizou junto de algumas turmas uma actividade elaborada pelos alunos para prevenção do tabagismo. A semana terminou com um Peddy-Paper no recinto da EPATV, organizado pela turma Técnico Auxiliar de Saúde do 2º ano.

Redacção

Alunos da EPATV fizeram voluntariado na Habitat

uma habitação em Marrancos, projecto levado a cabo pela Associação Humanitária Habitat em parceria com o Município de Vila Verde.

A Associação Humanitária Habitat rege-se pelo voluntariado. O Serviço de Acção Social do Município de Vila Verde lançou o desafio à EPATV «escola pautada por valores como a solidariedade, que abraçou prontamente esta iniciativa». «Um bem-haja a todos os voluntários que, motivados pelos valores de participação e solidariedade, doa o seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não remunerada, para causas de interesse social e comunitário», finalizaram as responsáveis pelo convite.

Alunos dos 16 aos 18 anos, da Escola Profissional Amar Terra Verde, do 1º e 2º ano

do curso de Electrotecnia participaram, voluntariamente, na construção de

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educação

Vila Verde recebeu prova de vinhos da Euro-região Galiza-Norte de Portugal A Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV) acolheu uma prova de vinhos do quadrante noroeste da Península Ibérica, organizada pelo jornal espanhol “HGT – Hostelaría Galega e Turismo”, que pela primeira vez se realizou em solo vilaverdense. Vinhos de Vila Verde e de Amares integraram o leque de mais de centena e meia de vinhos provados.

Segundo explicou o director do HGT, Guillermo Campos, o júri, que integrou 24 provadores de nacionalidades portuguesa e espa-

“Semana aberta” na EPATV prepara e orienta jovens para o mercado de trabalho

A Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV) prepara os seus formandos para os desafios e as oportunidades no mercado de trabalho. A Semana Aberta, que decorre nos primeiros dias de Maio, leva ao espaço de ensino cerca de 600 alunos, provenientes dos vários agrupamentos do Concelho de Vila Verde. Mostra pedagógica, workshops e exposição de trabalhos são apenas algumas das atividades que estão a decorrer durante esta semana na EPATV. Para além de promover a oferta formativa para o ano letivo 2016/17, a escola pretende «dar o seu contributo,

junto dos jovens que neste momento estão numa fase tão importante da sua vida de estudante, para a escolha vocacional. O facto de puderem interagir nos laboratórios e oficinas, permite aos alunos, compreender e distinguir as diversas áreas profissionais e por outro lado desmitificar a ideia de dificuldade de alguns cursos».

OFERTA FORMATIVA / CURSOS E OPORTUNIDADES A EPATV tem 10 cursos profissionais em oferta formativa, a saber: Técnico de Cozinha/pastelaria; Técnico de Pastelaria/Padaria;

Técnico de Restaurante/ Bar; Técnico de Produção Metalomecânica; Técnico de Eletromecânico, Técnico de Mecatrónica; Técnico de Eletrotecnia; Técnico de Mecatrónica Automóvel, Técnico de Design Gráfico e Técnico de Audiovisuais e 3 Cursos de Educação e Formação (CEF), destinados a alunos que pretendem concluir o 3º ciclo do ensino básico numa saída vocacional profissionalizante.

«A definição da Oferta Formativa da Escola é elaborada anualmente de acordo o índice de emprego da região e bem como a auscultações das empresas e instituições

parceiras, para que se prossiga com o objetivo final destes cursos: 100% de empregabilidade e/ou o prosseguimento dos estudos para o ensino superior», avança a instituição.

MUITA PROCURA De acordo com a EPATV, por estes dias, tem-se registado uma grande adesão de inscrições por parte de alunos provenientes de vários Concelhos (Braga, Amares, Terras de Bouro, Barcelos e Póvoa de Lanhoso), o que tem levado ao preenchimento da quase totalidade de vagas disponíveis.

C.M.S.

nhola, foi composto na sua maioria por «técnicos especialistas» e ainda por jornalistas e «consumidores qualificados», porque estes «são vinhos para consumir». Foi adoptado o modelo de prova cega, ou seja, os jurados não sabiam o vinho que estavam a provar.

Por ter «uma boa relação com a Câmara» e por ser «um visitante frequente de Vila Verde», Guillermo lançou o convite à Vereadora Júlia Fernandes para que a prova fosse, desta vez, realizada em território vilaver-

dense. «Temos uma declarada vocação euro-regional e fazemos contactos com muita frequência», frisou.

Para o Director-Geral da EPATV, João Luís Nogueira, esta iniciativa, que serviu também como “teste” aos alunos de Restauração, permitiu lançar a escola para um «curso que quer abrir para o ano» na área da Vitivinicultura.

«Queremos ajudar ao crescimento económico da região», realçou.

Ricardo Costa

ovilaverdense@gmail.com

Projecto promove sensibilização sobre educação alimentar

O Município de Vila Verde está a dinamizar várias acções de sensibilização relacionadas com a educação alimentar, junto dos alunos do pré-escolar e do 1º ciclo nas escolas básicas da Ribeira do Neiva e de Cabanelas. As acções iniciaram no passado dia 4 de Abril e terminarão a 11 de Maio, sob o mote “Comer Bem, para bem Crescer e Aprender”.

Este trabalho está a ser desenvolvimento no âmbito de um estágio curricular na área da nutrição, realizado por Joana Silva, aluna da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.

«Atendendo ao facto de o período de estágio ser bastante curto, houve necessidade de seleccionar dois estabelecimentos de ensino, podendo no entanto a actividade ser alargada aos restantes, no próximo ano lectivo, atendendo à sua importância no contexto da educação para a saúde», refere a autarquia, em nota à imprensa.

O principal objectivo é trabalhar com os alunos e respectivos docentes, várias questões relacionadas com a alimentação, centrando a abordagem no consumo de hortícolas e de peixe. São abordadas as características e benefícios destes dois grupos alimentares, procurando-se incentivar o consumo da sopa e de peixe, envolvendo as famílias e promovendo um trabalho de parceria escola-casa.

Na realização das acções são utilizadas várias estratégias de carácter lúdico educativo que passam pela apresentação da roda dos alimentos, dos hortícolas e peixes mais consumidos na região, pela entrega de receitas para os/as alunos/ as fazerem em casa com os pais, de um panfleto com dicas práticas para incentivar o consumo de hortícolas e peixe em casa e, finalmente, propõe-se o desafio da criação de uma horta em casa pelas crianças.

Ricardo Costa

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Educação

Aluna e professor da escola Monsenhor Elísio Araújo premiados em concurso literário

Opinião Ricardo Costa

ovilaverdense@gmail.com

A aluna Maria Eduarda Oliveira e o professor Henrique

Matos, da Escola Monsenhor Elísio Araújo, do Agrupamento

de Escolas de Vila Verde e Pico, conquistaram o primeiro pré-

“Gestão de Stress” no AEVV

É um facto que, em momentos de exames, o stress tende a intensificar-se, podendo prejudicar o desempenho escolar e afectar a saúde física e psicológica. Neste sentido, o Contrato Local de Desenvolvimento Social de Vila Verde (CLDS-3G), projecto coordenado pela Casa

do Povo de Ribeira do Neiva, em parceria com a Delegação de Braga da Cruz Vermelha Centro Comunitário de Prado, desenvolveu um workshop subordinado ao tema “Gestão de Stress”, dirigido a cerca de 125 alunos do 9º ano de escolaridade do Agrupamento de Escolas

de Vila Verde.

«Caminhamos a passos largos para o final do ano lectivo, o que implica para estes alunos a realização de exames finais, acontecimento identificado por muitos como “potencialmente stressante”», dizem os responsáveis que explicam como se processa o workshop: «cada estudante tem uma percepção da tarefa que lhe é proposta (um exame, por exemplo) e avalia o grau de dificuldade desta em função da avaliação que faz das suas capacidades para lidar com a referida situação: quanto maior a discrepância entre estas duas variáveis, maior o nível de stress».

A realização deste workshop

mio no concurso “Uma Aventura… Literária”, na modalidade de Olimpíadas da História.

No “Facebook”, o Director do Agrupamento de Escolas de Vila Verde, Alberto Rodrigues, regozijou-se com o resultado obtido. «Mais uma inequívoca demonstração de grande qualidade das escolas vilaverdenses, da excelência dos seus alunos e do elevado profissionalismo e preparação científica dos seus professores. Estou muito orgulhoso pelo vosso trabalho.

Magnífico!», escreveu.

revelou-se «extremamente» pertinente na medida em que apoiou os alunos «a compreender o conceito de stress, identificar sinais e sintomas pessoais de stress nas diferentes dimensões (física, psicológica e comportamental), reconhecer o impacto do stress na saúde física e psicológica e a desenvolver estratégias de gestão de stress, em contexto escolar, nomeadamente nos momentos de avaliação. É certo que níveis de stress, “com conta e medida”, podem funcionar como protectores e motivadores, no entanto, é fundamental estarmos alerta para situações que afetam o equilíbrio de cada um».

Intervenção em Grupo “Vamos Comunicar” no Agrupamento de Escolas de Prado Durante estas sessões, os jovens aprenderam a melhorar as suas formas de relacionamento interpessoal, nomeadamente através do treino de estratégias de comunicação eficazes, da gestão das suas emoções e de comportamentos assertivos.

«O balanço do grupo sobre as sessões foi bastante positivo, sobretudo pela componente prática associada a cada temática», referem os organizadores.

Durante o mês de Abril o Contrato Local de Desenvolvimento Social de Vila Verderealizou em duas turmas do

Agrupamento de Escolas de Prado, a intervenção em grupo “Vamos Comunicar” num ciclo de quatro sessões que aborda-

vam os seguintes conteúdos: as relações interpessoais, formas de comunicar, a assertividade e a gestão das emoções.

«Eu sou muito feliz com os meus pais»

CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Vila Verde Há cerca de 2 anos, numa sexta-feira, levei para casa, para estudar e refletir com calma e ponderação, um dossier com um título complexo – coisas de gente crescida!

No dia seguinte, quando me preparava para iniciar a dita reflexão reparei que, na capa do processo, no «Assunto», junto ao «título complexo» e nas linhas sobrantes, a minha filha de sete anos, tinha acrescentado: «Eu sou muito feliz com os meus pais».

Foi um momento deveras desconcertante!

Com este episódio aprendi que a felicidade não escolhe momentos, nem contextos, é espontânea, é genuína e possui um doce aroma, deveras irresistível, que nos acompanha no dia-a-dia!

Defendo que a felicidade deve ser o desejo máximo que todos os pais devem almejar para os seus filhos. E, na verdade, vale a pena investir em crianças felizes, em proporcionar uma verdadeira infância, «esse país inocente, donde se é expulso sempre demasiado cedo», nas palavras de Eugénio de Andrade.

Preocupamo-nos muito com os adolescentes, mas, na verdade, esses são, em grande medida, o que foram em crianças. Por isso, é urgente educar em termos de felicidade.

Porque a felicidade também se aprende!

«A melhor maneira de tornar as crianças boas, é torná-las felizes», disse, sabiamente, Oscar Wilde. E crianças felizes não exclui dizer «não», não significa comprar o seu amor, não significa colocar de lado a nossa vida profissional. Implica sim, ensinar-lhes os valores do respeito, da partilha, da solidariedade. Implica, também, proporcionar momentos de pura brincadeira e de contacto com a natureza. Dá trabalho, sim. Mas, este é o caminho!

Dulce Filipe - membro da Comissão Alargada, da CPCJ Vila Verde, representante das Associações de Pais do Concelho de Vila Verde.

Obs: Esta crónica teve por base uma história real.

No âmbito das suas competências de prevenção e promoção dos direitos da criança, a CPCJ de Vila Verde incluiu no seu Plano Estratégico a produção e divulgação de textos abordando temas diversos neste âmbito, no sentido da sensibilização e informação à comunidade civil em geral. O “Vilaverdense” acolheu esta proposta, que a CPCJ de Vila Verde desde já agradece, sendo este o primeiro desses textos.

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educação

Opinião Porque estão a morrer as palmeiras dos nossos jardins?

Juliana Filipa C. Azevedo, 8.º C Ao percorrer as ruas das nossas povoações, vamos assistindo à morte lenta das palmeiras que ao longo de anos embelezavam os jardins fronteiriços das casas e praças, orgulhando os seus proprietários e que agora não sabem como resolver o problema.

As palmeiras não são autóctones, são uma planta exótica, e muito menos o besouro que as está a dizimar.

A palmeira mais atacada é a palmeira das canárias (Phoenix canariensis) e o seu assassino é um besouro conhecido por escaravelho-vermelho (Rhynchophorus ferrugineus). A palmeira é originária das ilhas Canárias e adaptou-se muito bem ao nosso clima, encontrando-se muito espalhada por todo o país e pelo mundo, onde embeleza espaços públicos e privados. Faz lembrar um certo estilo colonial da época dos brasileiros do século XIX. O escaravelho vermelho é um insecto, originário da Ásia tropical que começou a expandir-se para a Europa e para a África atingindo o Mediterrâneo em 1980. Tem uma grande capacidade de mobilidade, pois pode voar até 10 Km. Detectar a sua presença no início da infestação é muito difícil, pois os adultos, ao fim de algum tempo, abandonam a palmeira e vão contaminar outras.

Assim, mostra-se muito complicado o seu controlo, pois quando se percebe o ataque, começa a ser é tarde e é necessário agir rapidamente para tentar salvar a palmeira.

O que fazer?

Se suspeitar de uma infestação, deve informar a câmara municipal ou a Direcção Regional de Agricultura, para que avaliem a possibilidade de recuperação. Esta comunicação é obrigatória. Se a praga for detectada na fase inicial, aplicam-se produtos químicos ou biológicos e fazem-se podas sanitárias, eliminando todas as folhas “comidas” pelas larvas e limpando a parte da palmeira afectada até chegar aos tecidos sãos.

Uma vez que o escaravelho prefere pôr os ovos nos tecidos mais tenros da palmeira, evitar a existência de cortes, dado que também pode entra pelos orifícios das palmas (folhas) cortadas desde o chão até ao cume.

Efectuar a poda entre Novembro e Fevereiro, quando o insecto está menos activo, retirando só as folhas secas e evitando podas muito rentes, que embora dêem um aspecto mais cuidado, só facilitam a sua entrada.

Interruptores do Agrupamento de Moure e Ribeira do Neiva com mensagens ecológicas

• Planeta Terra em destaque no mês de Abril

Foram várias as iniciativas, durante o mês de Abril, onde os alunos foram alertados para a necessidade de proteger a “nossa Casa Comum” – a Terra. Numa parceria com a ADENE e a CIM Cávado, houve palestras realizadas não só nas duas Eco-Escolas, que se destinaram a todos os alunos do 1.º ao 9.º ano, mas também ao Centro Escolar da Lage.

Daniel Sousa alertou para a eficiência energética na escola e em casa onde, com pequenos gestos, se pode poupar no consumo de energia e por conseguinte, o ambiente. Abrir as persianas, reduzir luzes ligadas, desligar aparelhos (computadores, écrans, televisores…) após utilização são alguns dos gestos que, isolados, podem significar pouco,

10 alunas checas fazem estágio no Agrupamento

No âmbito de projecto “Erasmus+”, relativo a estágios internacionais, encontram-se a realizar formação prática no Agrupamento, 10 alunas do curso de Apoio à Infância / Educação Social da escola profissional parceira da República Checa (Střední škola, Havířov-Prostřední Suchá). Assim, estas jovens têm a oportunidade de aprender com os profissionais, em diferentes áreas como o pré-escolar, 1º ciclo, biblioteca e desporto.

O processo iniciou-se com vi-

sitas técnicas e apresentação às turmas e tutores de acolhimento, iniciando-se a implementação das directrizes relativas aos protocolos de estágio, além da complexa logística que envolve estes processos (transportes, alojamento, alimentação, seguros, equipamentos, fardamento, preparação linguística e cultural), com a intervenção da entidade intermediária Bragamob, que apoia a escola checa neste projecto.

mas que, ao fim de um ano, significam muito. Também lembrou que, embora já se consuma muita energia de origem renovável, ainda é muito grande a dependência de combustíveis fósseis, não só nas habitações, mas também nos transportes. Por isso, sempre que possível, usar transportes públicos ou partilhar o automóvel.

No dia 20, foram colocados junto aos interruptores, em todas as salas da EB de Moure e Ribeira do Neiva, uma das mensagens do Eco-Código elaborada pelos alunos do Clube Eco-Escolas: “A luz natural é fenomenal…

Desliga as luzes!”. Também se aproveitou o dia para conferir os resíduos recolhidos: pilhas, electrodomésticos, lâmpadas, latas de refrigerantes e conservas, tampinhas, rolhas de cortiça, roupas usadas e velhas, óleos alimentares e compostores. No dia da Terra, fez-se o apelo a toda a comunidade educativa para a política dos “R”s com a divulgação do cartaz

a lembrar a efeméride. Os alunos 1.º ciclo fizeram a sua ´´Árvore florida dos compromissos” ambientais.

Também, numa iniciativa conjunta com a biblioteca escolar, se lembrou o Dia do Livro com a “Árvore do Livro” e, a partir da reutilização de tecidos, a exposição dos fantoches, marionetas da literatura infanto-juvenil e dos sacos de compras que os alunos do Curso Vocacional do 2.º ano elaboraram.

No dia 26, foi a vez de utilizar o transporte mais sustentável: em conjunto com a disciplina de História e Geografia de Portugal, os alunos do 5.º ano realizaram uma visita de estudo ao Porto utilizando para o efeito o comboio. Esta iniciativa foi igualmente repetida para a Eco-Escola EB de Ribeira do Neiva, no dia 28.

Pedro Antunes Pereira

ovilaverdense@gmail.com

“Sucesso” tema de conferência

No âmbito do projecto: “Sucesso…Como atingir?”, realizou-se uma conferência para os alunos do 9º ano do Agrupamento, na Escola Básica de Moure e Ribeira do Neiva. Com o intuito de demonstrar aos alunos a importância da formação académica e do valor da graduação escolar, todos os convidados presentes relataram o seu percurso e as metas alcançadas através do brio, empenho e persistência.

Foi unânime a certeza que a formação académica é essencial para o desenvolvimento e valorização pessoal, para o progresso e evolução no mundo laboral.

Foram palestrantes, José Santos e Marta Ferreira, Director e colaboradora da Caixa Crédito Agrícola de Vila Verde, respectivamente; Raquel Sousa e Carla Cunha, ambas colaboradoras da empresa DST; José Oliveira, trabalhador/estudante do curso EFA secundário da escola; Jorge Pereira, investigador científico na Suécia; e Bruna Soares, ex-aluna da escola, estudante de Enfermagem em Lisboa. O evento terminou com a actuação da Tuna “Incognituna” que também deixou o testemunho sobre a vida académica, na voz de dois tunos.

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Educação

Intercâmbio na Roménia trocou experiências com parceiros de quatro países

No passado dia 10 de Abril, partiram para Iasi, na Roménia, 8 alunos e 3 professores do Agrupamento no

âmbito de um projecto de Parcerias Estratégicas entre escolas do “Programa Erasmus Plus”. Este projecto tem

por designação LEEN TEEN, acrónimo que na versão portuguesa significa “Aprender a empreender, a melhoria das competências empreendedoras e linguísticas através da educação não formal”.

Esta quinta “Actividade Transnacional de Aprendizagem, Ensino e Formação” possibilitou a partilha/reflexão sobre as actividades desenvolvidas em cada um dos parceiros (Itália, Irlanda do Norte, Polónia e Roménia).

Foram desenvolvidas diversas actividades em grupo, workshops (apresentações de formas de angariação de fun-

dos, oficinas de teatro, encenação), visitas de estudo e foi elaborado o esboço de mais um capítulo do manual de organização de eventos em ambiente escolar, tendo ficado concluído o quinto capítulo do “Guião de empreendedorismo jovem” em elaboração pelos 5 países da parceria. No próximo mês de Junho, ocorrerá um evento multiplicador novamente em Iasi (Roménia) para apresentação pública e europeia do “Guião de empreendedorismo jovem”.

Pedro Antunes Pereira

ovilaverdense@gmail.com

Curso Vocacional pratica nos Viveiros de Plantas Ornamentais em Cabanelas

Os alunos da turma Voc 1B deslocaram-se a Cabanelas, onde puderam realizar várias tarefas de manutenção de plantas em viveiro, como adubação, poda de rejuvenescimento e de formação e, ainda, plantação de espécies ornamentais, em vaso.

A prática formativa, neste contexto, pretendeu desenvolver nos alunos as suas capacidades, adquirindo conhecimentos e envolvimento nas tarefas, assimilando regras de trabalho colectivo, valorizando o trabalho e o espírito de iniciativa e o sentido de responsabilidade.

Desporto escolar obtém alguns títulos distritais

Os alunos de Ginástica Acrobática participaram no Distrital de Desportos Gímnicos do Desporto Escolar, na Universidade do Minho. Nesta competição estiveram presentes 13 alunos, 2 dos quais como juízes e 11 em competição. e alcançaram o 1º (Andreia/Rafaela/Lara/8ºA),

2º (Diana/Sara/Susana/8ºA), e 3º lugar (Carolina/Diana/ Mariana/8ºB) em trios de nível 1 e o 1º lugar (Ana/7ºA/ João/7ºB) em pares mistos, nível 1.

Depois na Escola Básica e Secundária Vale de Tamel – Lijó realizou-se a 2ª fase do torneio de Boccia para apurar

os atletas que irão representar Braga no regional da modalidade do Desporto Escolar.

O agrupamento tinha sido apurado tanto em individuais como por equipas, por ter sido vencedor da sua série na 1ª fase. Para a história fica um 2º lugar do Hugo Cerqueira (Voc1) e um 3º lugar por equipas.

O atleta Domingos Magalhães, do Curso Vocacional 1B, sagrou-se vice-campeão do Norte ao obter o 2.º lugar no lançamento do peso, na prova que decorreu em Lousada, no dia 23 de Abril. No final do mês, realizou-se em Paços de Ferreira a fase final

do encontro regional de patinagem - iniciados, que reunia os melhores atletas do CDLE de Viana, Porto, Tâmega, Braga e Entre Douro Vouga. O CDLE de Braga apenas esteve representado com os alunos de Moure e Ribeira do Neiva. «O resultado foi bastante satisfatório, pois pela primeira vez, o CDLE de Braga subiu ao pódio de uma fase regional de patinagem em 2 provas: 3º lugar na prova em linha (resistência) iniciados masculino obtido por Gabriel Vilela e 3º lugar por equipas em estafeta iniciados femininos (Clara, Fátima e Inês)».

Pedro Antunes Pereira

Opinião

ovilaverdense@gmail.com

Aniversariante. Um apontamento António de Sousa Araújo Uma indiscutível gralha tipográfica está a tornar o mensário O Vilaverdense imerecidamente um “veterano” da imprensa regional…

Não pode ser outra coisa senão isso, já que 90 anos, nada têm a ver com os 60, que completou no passado mês de Março. Ou melhor, tem 30 anos a mais, que não correspondem a nada (na perpétua música dos noves fora), porque ainda não foram passados, mas que se espera, possam vir a ser aproveitados com momentos de óptima comunicação de textos ao serviço do progresso, do entendimento e do saber.

Efectivamente O Vilaverdense apareceu numa segunda-feira, a 19 de Março de 1956, na festa de S. José operário. Era propriedade da Confraria de Nossa Senhora do Alívio. Começou sob a direcção do P. António Maria Vilela de Sousa, tio do actual Pároco da Lage. Depois passou a ser dirigido (1957-1968) pelo Cónego Domingos Peixoto da Costa e Silva, pároco de Prado, sucessivamente coadjuvado e substituído pelo P. Severino Pereira Fernandes.

Publicou-se bastante tempo como quinzenário.

Em Março de 1989, no seu nº 684, apareceu como propriedade da Confraria do Alívio e da Rádio Voz do Neiva, CRL, redefinindo no nº seguinte o seu novo Estatuto Editorial, prometendo uma nova fase, enquanto quinzenário regional que era.

Em 1990, passaria ao regime de periódico mensal. Depois de um tempo de certo esmorecimento, viu-se, durante o ano de 1994, remoçado com a entrada da jovem brasileira paradense Ana Cristina Fernandes de Sousa, licenciada em Ciências da Comunicação, a qual também colaborou na Voz do Neiva, donde seguiu depois para a Empresa Diário do Minho, em Braga.

Na qualidade de colaborador desde os primeiros tempos, sinto-me muito agradecido a esta publicação que me facultou bastantes espaços para as minhas crónicas e comentários, sobretudo “Postal Toponímico” e “Vila Verde (Concelho) nas Memórias Paroquiais de 1758”, estas durante anos e de muito interesse para a história regional.

Foi aí que aprofundei a minha necessidade de proceder a estudos regionais, no âmbito das ciências históricas e sociais.

Os apoios numerosos de leitores e comentadores portugueses e estrangeiros, na imprensa e na rádio a vários dos meus diversificados trabalhos, assinados por vezes como Vizinho do Puriço, António de Sá, antes de usar o meu nome de sempre, constituíram uma base firme de estímulos para trabalhos de futuro.

De Prado, sinto-me forçado a destacar o nome do farmacêutico Senhor Jorge Antunes; de Penegate, os Senhores Chambers; de Freiriz, o P. Nunes Monteiro; de Lisboa- Galegos/Barcelos, o Juiz, Dr. Francisco de Almeida, e outros, vários deles já falecidos. Dos paradenses, da França e do Brasil, nem falo.

Faço votos para que a actual equipa consiga continuar a manter o nível de qualidade e excelência já revelados e que contribua sempre positivamente para que a seu tempo O Vilaverdense, possa atingir e ultrapassar com mérito os noventa, mas reais. Para tanto, tem e desde já, de continuar a ser dada a palavra a muitos dos bons e novos colaboradores.

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Bombeiros

Reforço no dispositivo de prevenção a incêndios no Gerês

• Governo quer prevenir e coloca a segurança acima de tudo

O Secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, anunciou que a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) vai reforçar o dispositivo de prevenção de incêndios florestais na área do Parque Nacional da Peneda-Gerês, uma zona em que «há problemas preocupantes» e que «exige atenção especial».

Terras de Bouro, Amares, Vila Verde, Vieira do Minho e Cabeceiras de Basto vão merecer atenção especial pela proximidade ao Gerês.

«Há um enfoque e uma preocupação nesse parque,

porque absorve muitos recursos e deixa outras áreas a descoberto. É um dos parques mais importantes do nosso país e queremos cuidá-lo», frisou o governante, durante a apresentação pública do Plano de Operações Distrital (PLANOP) de Braga, no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) 2016, que decorreu no auditório municipal de Fafe.

Segundo o Comandante Operacional Distrital, Hercílio Campos, esse reforço «tem a ver fundamentalmente com a vigilância do

próprio Parque Nacional, que é feita nos Arcos de Valdevez e na vila do Gerês», com vista à «monitorização dos comportamentos» para que haja «uma intervenção rápida e eficaz».

De resto, o DECIF mantém o mesmo dispositivo do ano passado, tendo preparadas durante a fase “Charlie”, entre 1 de Julho e 30 de Setembro, 95 equipas e 95 viaturas, num total de 466 operacionais, além de dois helicópteros de ataque inicial, localizados em Braga e Fafe, e um helicóptero pesado, na capital de distrito.

«No ano passado tivemos um bom dispositivo, temos já uma Protecção Civil perfeitamente consolidada e bem organizada, pelo que só temos que confiar naqueles que fazem as propostas», vincou o Secretário de Estado, Jorge Gomes, que pretende diminuir os números «avassaladores» e «anormais» de ignições – 2338 por ano – e garantir que os operacionais não colocam a vida em risco.

Por isso, defende que é necessário apostar cada vez mais na prevenção, algo que, segundo o governante, «não existe em Portugal». «Entre os Ministérios da Administração Interna, do Ambiente e da Agricultura e Florestas vamos tentar criar medidas de apoios para que se comece a trabalhar na limpeza das florestas», anunciou, considerando «o mau estado da floresta» como «uma das grandes causas dos incêndios».

José Alberto Lomba

Comandante Bombeiros Vila Verde «A segurança é a palavra de ordem que eu também tenho lançado no quartel dos Bombeiros de Vila Verde.

Uma coisa é a perda de mais meio hectare de floresta, outra coisa é a perda de uma vida. São coisas completamente distintas. A segurança tem que estar em primeiro, segundo, terceiro e quarto lugar. O ataque tem que ser feito em função da segurança. Nenhum bombeiro deve arriscar a vida».

Carlos Braga

Presidente Bombeiros Vila Verde «Estamos inseridos numa zona florestal, com uma grande mancha verde e há preocupação por causa do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Nós, Bombeiros de Vila Verde, devido à proximidade, estamos prontos para dar as respostas que forem necessárias e para ajudar as corporações vizinhas. Temos cada vez mais responsabilidade».

António Vilela destaca «grande esforço» da Câmara na prevenção de incêndios florestais O Presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, defende que a autarquia «tem feito um grande esforço e investido forte» na prevenção dos incêndios florestais, nomeadamente através da manutenção dos caminhos, da manutenção e criação de pontos de águas e da limpeza de faixas de contenção de incêndios nos caminhos florestais.

O autarca acompanhou no terreno diversas acções de fogo controlado, realizadas em Abril, durante uma semana, no âmbito do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) de Vila Verde, aprovado a 14 de Abril em Comissão Municipal, que serviram fundamentalmente para criar pontos de ancoragem na prevenção de fogos florestais.

Para António Vilela, «é de

todo gratificante verificar que os esforços que o Município de Vila Verde tem sabido realizar na defesa das pessoas e dos seus bens, assim como na protecção do vasto e rico património florestal concelhio, darão certamente bons frutos, traduzindo-se claramente em melhoria das condições de vida dos vilaverdenses e protecção das nossas florestas».

Estas acções contaram com as intervenções do Gabinete Técnico Municipal, do Serviço Municipal de Protecção Civil, dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde, da EMIFE, da Associação Florestal do Cávado, dos GIPS-GNR e de três técnicos credenciados para uso de fogo.

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Freguesias

Junta de Soutelo volta a investir em meios para desenvolver a Freguesia

A Junta de Freguesia de Soutelo adquiriu recentemente uma máquina retroescavadora, reforçando o arsenal de ferramentas ao serviço da Freguesia. O investimento surge na senda da estratégia delineada pelo executivo liderado por Filipe Silva, de dotar a autarquia soutelenses de recursos próprios, materiais e

humanos, «reforçando a sua autonomia na prossecução do progresso da reguesia e do aumento da qualidade de vida da população».

A nova máquina, segundo Filipe Silva, «permitirá uma intervenção mais rápida e eficaz em áreas tão diversas como o urbanismo, o ambiente, o turismo e o lazer, contribuindo, por conse-

guinte, de forma directa para o desenvolvimento e progresso de Soutelo». A retroescavadora já entrou em acção e revelou-se um contributo na requalificação de jardins e na execução de pequenas obras em locais dispersos da Freguesia.

O investimento resulta no aumento do património da Junta de Soutelo e dos

meios ao dispor dos soutelenses desta e das gerações vindouras. Recorde-se que, além do mais recente investimento, «o actual executivo é responsável por um desenvolvimento expressivo dos recursos da autarquia soutelense, durante um período em que o país atravessou a crise económica mais grave das últimas décadas e em que as Juntas de Freguesia foram fustigadas a uma escala sem precedentes com cortes sucessivos nos limitados orçamentos impostos pelo poder central».

A aquisição de uma carrinha de noves lugares, tractor, reboque, cisterna, betoneira, cilindro e ferramentas diversas de corte e de apoio à manutenção dos espaços públicos, aliados ao facto de a Junta ter criado fontes próprias de receita, «atestam de forma categórica os ritmos de desenvolvimento e progresso que actualmente se fazem sentir na outrora periférica Freguesia de Soutelo», finaliza o autarca.

Bar dá nova vida à praia do Porto Carrero, em Soutelo

A praia fluvial de Porto Carrero, na Freguesia de Soutelo, está de cara lavada e prepara-se para recuperar o brilho de outrora, afirmando-se como um local aprazível para a prática balnear. A Junta de Freguesia de Soutelo avançou há vários meses com um projecto de requalificação do local, um empreendimento que entrou recentemente numa

das fases mais avançadas com a criação de uma esplanada ampla para servir a estrutura que funcionará como bar e que também já está implementada no local.

Além da função prática, de oferecer maior conforto e comodidade a todos os que visitem a praia, a esplanada também vai contribuir para embelezar o local, uma vez que, da perspectiva dos

banhistas (de quem estiver efectivamente dentro do rio) o muro de suporte terá a forma da frente de um barco e está a ser construído integralmente em pedra, em harmonia com a paisagem circundante.

Recorde-se que esta é a fase final de um projecto longo que incluiu o alisamento de terras e arrelvamento parcial do local, a abertura de um

caminho pedonal entre as praias do Porto Carrero e do Mirante e a implantação de uma casa UCHI que servirá como bar de apoio à praia.

Após a criação da esplanada entra em curso a última etapa, com o estabelecimento de uma concessão para a exploração do bar.

O executivo liderado por Filipe Silva assumiu a revitalização e requalificação das zonas ribeirinhas da Freguesia «como um dos seus cavalos de batalha, encontrando nos rios e na natureza idiossincrática da nossa Freguesia a alavanca para aumentar a qualidade de vida da população e, em simultâneo, atrair visitantes e turistas para Soutelo, contribuindo de forma directa para a promoção do território e a dinamização da economia local».

Redacção

Opinião

A (não) reposição salarial na função pública Alfredo Pedrosa O combate às políticas de austeridade foi uma das bandeiras dos partidos do denominado arco da governação, na última campanha eleitoral para as legislativas, em Portugal.

Todos prometiam a reposição dos cortes salariais e de pensões (uns de forma mais gradual, outros com maior rapidez) efetuados por imposição da troika, no âmbito das políticas de combate à crise económico-financeira grassante no país e na esteira de várias medidas de contenção de despesas e de rigor orçamental.

O PS, partido que formou o atual governo, ainda que apenas com uma maioria de incidência parlamentar, pois perdeu as eleições, ergueu esta bandeira mais alto do que qualquer um dos outros, garantindo que a reposição dos cortes ia ter lugar logo no primeiro ano da legislatura e, diga-se em abono da verdade, está a cumprir o prometido.

A comunicação social em geral, por seu turno, cada vez que passa um trimestre, não se cansa de noticiar a boa nova de que funcionários públicos e pensionistas mais “abastados” lá vão recuperar poder de compra com uma nova reposição, situação que reputam de positiva para a economia, pois, aumentando o poder de compra, cresce a procura, há mais dinheiro em circulação e as atividades económicas ganham novo fulgor.

Mas aqui é que reside, em boa medida, o logro, uma vez que, por força de alterações ao nível dos escalões do IRS, muitos funcionários públicos estão hoje a auferir um salário inferior àquele que auferiam no ano transato, antes das tão propaladas reposições. Poder-se-á dizer que estes mesmos funcionários, depois, no ano seguinte, em sede de IRS, verão a situação compensada com a devolução do imposto cobrado em excesso (os tais acertos), mas o que é certo é que, durante muitos meses, o Estado tem o dinheiro do seu lado e beneficia dos muitos milhões de euros que deviam estar, de pleno direito, no bolso dos contribuintes.

Este é um bom exemplo da superficialidade e da incapacidade de análise (pelo menos com critério, profundidade e rigor) que uma certa comunicação social, cada vez mais sensacionalista, porque ávida de audiências e quase somente focada nos lucros, tristemente patenteia, ganhando terreno em desfavor de uma imprensa série e competente que, embora bem mais assertiva e fiel aos princípios de um jornalismo coerente e fiável, sucumbe, lamentavelmente, aos ditames do capitalismo selvagem e de uma sociedade rendida ao (i)mediatismo e à notícia fácil, aligeirada e com os radares mais dirigidos para o que parece e para o que convém do que para aquilo que verdadeiramente é.

Parecer é, assim, nesta lógica populista e consumista em que também os partidos políticos se abalançam, mormente os que agora suportam a ação governativa, mais importante do que ser. A aparência relega a essência para segundo plano num tempo em que a vertigem dos acontecimentos, a pressa de viver e de “vencer”, não importa como, imperam.

Mas, voltando às (não) reposições salariais da função pública, numa altura em que surgem estudos sobre tudo e mais alguma coisa, é pena que ainda não tenha sido rigorosamente estudado o real impacto destas progressivas reposições salariais e de pensões no dia-a-dia das pessoas e na dinâmica da economia, até para se poder aquilatar, com mpropriedade, se quem mais ganha com esta situação (reposições versus escalões de IRS) é o tesouro público ou se são os funcionários e a economia real.

Entretanto, uma coisa parece certa: os congelamentos de salários da função pública mantêm-se em toda a legislatura. A austeridade, afinal, veio para ficar.

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sociedade

Opinião Snapchat, o mundo offline…

Ribeira do Neiva inaugurou “Casa da Música” na nova “Rua Musical”

que perguntou que nome deveríamos dar à rua. Como não me ocorra nada, ele “disparou” que se chamaria Rua Musical. E assim ficou».

Filipe Lopes -Deputado Municipal PSD Nos últimos meses, temos vindo a assistir que a App “Snapchat” tem conquistado espaço junto da juventude, em que os leva a afastarem-se das redes sociais, pouco restritas, para serviços mais privados como o Snaphat.

Para que se entenda a expressão “redes sociais pouco restritas”, o Snapchat funciona da seguinte forma: tira-se uma foto ou grava-se um vídeo, adiciona-se uma legenda, um texto ou uma mensagem, e seleciona-se o destinatário ou destinatários, até aqui, tudo normal, algo que as outras redes sociais já o fazem.

A diferença é que os snaps (isto é, as mensagens do “Snapchat”) tendem a desaparecer quando alguém envia um, ele é carregado para os servidores do “Snapchat”, o recetor recebe uma notificação de que tem um novo “snap” e é descarregada uma cópia da mensagem para o telemóvel dele. O “snap” seja ele uma foto, um vídeo ou mensagem, fica armazenada numa pasta temporária do telemóvel do recetor até que ele seja aberto, uma vez aberto, o “snap” é apagado da memória do telefone. Quanto aos servidores, esse “snap” só é apagado dos mesmos quando todos os recetores o virem (isto é, quando um “snap” é aberto por alguém, os servidores são informados de que todos abriram esse “snap” e que consequentemente o apagam). Caso alguém não abra o “snap” 30 dias depois de ele ter sido enviado, é automaticamente apagado dos servidores. Se por outro lado queremos que o nosso “snap” seja visto por todos os nossos amigos basta apenas enviá-lo para a nossa “história”, onde ele ficará visivel durante apenas 24horas, e onde podemos ter acesso a que amigos visualizaram esse mesmo “snap”.

Neste contexto da qual se assiste à elevada adesão por parte da juventude em aderir ao “Snapchat”, pelo facto de não deixar “pegada digital”, alerta-se os pais para este fenómeno, pois o seu papel é fundamental para que estes devam tentar saber e acompanhar o que os seus filhos, nomeadamente os menores, fazem na internet, mais concretamente no “Snapchat”. É caso para se dizer que o que acontece no Snapchat fica no Snapchat!

Gira-disco virado aos campos agrícolas

A Ribeira do Neiva é o berço da “Casa da Música”, assim autodesignada por um amante e promotor privilegiado da música portuguesa, sobretudo dos músicos, intérpretes e cantautores de raiz popular minhota. António Pereira, natural e residente em Duas Igrejas, é o protagonista e a Junta de Freguesia da Ribeira do Neiva homenageou o cidadão com a atribuição do topónimo

Rua Musical à artéria onde se situa a sua habitação, a nova sede da “Casa da Música”.

Foi com pompa e circunstância que o espaço e a placa toponímica foram “inauguradas”, no 1º de Maio, na presença do Presidente de Junta, Carlos Machado, de um dos principais promotores de desenvolvimento na Ribeira do Neiva e ex-autarca de Duas Igrejas, José Peixoto, de amigos e

muitos músicos (Hélder Batista, Borguinha & Amigos, Zés Pereiras, entre outros). «É um orgulho ser homenageado com esta distinção, ter uma rua dedicada à minha paixão favorita, a música», vinca António Pereira, em declarações ao jornal “O Vilaverdense”. Revela que «tudo começou com uma conversa com o Zeca Peixoto (anterior Presidente de Junta),

2500 vinis e mais de 2000 CD´S António Pereira é um coleccionador de cd´s e do velho vinil. «Tenho mais de 2500 discos de vinil», revela. «E mais de 2000 cd´s», acrescenta. Começou a coleccionar «desde muito cedo. Talvez dos meus 6 anos».

Na terra onde “nasceu” foi um dos colaboradores a Rádio Voz do Neiva. Mas está virado para o seu mundo, «os meus discos e os meus cds». Lá entram «muitos artistas populares e os meus amigos». Não fecha a porta a ninguém, mas lá vai dizendo que «é uma casa privada.

Mas não tenho problemas em mostrar a colecção e de apreciar com quem quer que seja».

C.M.S.

António Pereira é um coleccionador nato de «todo o estilo de música. Gosto de Bee-Gees, Elton John e, sobretudo, de Bob Dylan». E revela que tem «algumas preciosidades, alguns dos primeiros discos destes e de outros grupos famosos».

Embora seja uma espécie de “amante de todo o tipo de música”, «até a clássica», lá vai dizendo que é «um defensor da música popular minhota. Gosto muito e defendo os nossos artistas do Minho». De resto, é um dos intérpretes do “afamado” Grupo de Zés Pereiras de Duas Igrejas.

Lembra-se que tudo começou «de muito novo. Tirava o meu gira-discos, punha à janela com umas colunas e ouvia-se até ao Fojo». E recorda: «a partir das 6h00 da manhã, virava as colunas para os campos agrícolas e os agricultores deliciavam-se com aquela música».

Carlos Machado Silva

ovilaverdense@gmail.com

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sociedade

JSD de Vila Verde assume posições de destaque a nível nacional

• Carlos Tiago Alves e Mara Alves integram Comissão Política Naciona e marcam posições Carlos Machado Silva para o “velho e novo PSD” ovilaverdense@gmail.com

A JSD de Vila Verde foi protagonista no 24º Congresso Nacional. Com duas moções aprovadas e duas figuras concelhias escolhidas para os órgãos nacionais, não poderia ter corrido melhor. Contudo, os factos acentuam as divergências entre o líder formalmente eleito, Carlos Tiago Alves,

e a adversária interna, Mara Alves, a “líder sombra”.

Carlos Tiago Alves, um jota alinhado com o PSD conservador e putativo candidato a um lugar de Vereador nas próximas autárquicas, assumiu lugar de destaque na nova Comissão Política Nacional, do reconduzido Simão Ribeiro.

Ficou com o lugar de vogal efectivo. Há quem diga que é pouco, se atendermos ao facto de a sua adversária interna, a “líder sombra” Mara Alves integrar o mesmo órgão, embora como vogal suplente, mas com a “agravante” de acontecer quando nem sequer exerce funções “executivas” na jota.

«A JSD de Vila Verde vê a sua dinâmica e trabalho reconhecidos a nível nacional», assinala a jovem estrutura afecta a Carlos Tiago Alves, em nota enviada à nossa redacção. «Vila Verde terá assim a oportunidade de ajudar a construir o Futuro da juventude portuguesa», remata.

Mais abrangente, Mara Alves afirmou que «a JSD de Vila Verde demonstrou mais uma vez neste congresso a excelência dos quadros do nosso Concelho… os vilaverdenses irão ter duas vozes ativas no centro das decisões nacionais. Sem dúvida nenhuma uma posição privilegiada do nosso Concelho comparativamente com a maioria das concelhias».

O “novo PSD” parece mostrar as “suas garras”.

Duas “Moções Sectoriais” aprovadas público ou privado.

O “Plafonamento Europeu da Segurança Social” e “Erasmus+ o próximo passo” foram a base das duas moções apresentadas por militantes da JSD de Vila Verde no Congresso da Batalha. Ambas foram aprovadas.

A estrutura concelhia liderada por Carlos Tiago Alves apresentou a primeira moção, partindo dos modelos de sistemas de Segurança Social existentes e assumindo uma visão europeísta. «A JSD de Vila Verde defende que se deve começar a evoluir para um novo modelo, o “Plafonamento Europeu”», explica.

Para a “jota” socialdemocrata, através do modelo Plafonamento

Europeu, para além das contribuições para o sistema de Segurança Social de cada Estado membro, cada cidadão e entidade empregadora descontaria um determinado excedente remuneratório para uma entidade europeia gerida pela Comissão Europeia, associada ao Banco Central Europeu, para garantir um mínimo de apoio social no futuro a cada cidadão europeu, independentemente do seu país.

Por definição, “Plafonamento” é um termo da Economia que designa o acto ou resultado de estabelecer um limite máximo (“plafond”) na progressão de receitas e despesas, no quadro de um orçamento

ERASMUS À margem, Mara Alves assinala a aprovação unânime da Moção que apresentou a Congresso, uma proposta sectorial com o mote “Erasmus+ o próximo passo”.

De acordo com a mesma, a proposta assenta sobre quatro traves mestras, Apostar na formação académica para a internacionalização dos jovens no mercado laboral europeu; Reforçar o valor monetário atribuído actualmente pelas bolsas afectas ao programa Erasmus+ de modo a abranger mais jovens para este tipo de formação, independentemente da sua disponibilidade financeira imediata; Criar uma bolsa suplementar para alunos que optem por incluir no plano curricular a formação em contexto de trabalho, de modo a suportar os custos inerentes

à actividade profissional na empresa; Incentivar a criação de linhas de crédito bonificadas para empresas que demonstrem interesse em receber estes alunos, de modo a possibilitar uma experiência profissional na sua área de formação académica.

«A proposta pretende assim uma aproximação definitiva entre as universidades e a comunidade empresarial, bem como fomentar o desenvolvimento de métodos de ensino transversais a todas as disciplinas, promover a criatividade e o empreendedorismo nos planos curriculares e extracurriculares, e ainda incutir em fase precoce da formação a experiência profissional de modo a melhorar substancialmente a produtividade dos recursos humanos aquando da entrada no mercado de trabalho», realça.

Opinião É urgente valorizar a agricultura no nosso concelho!

Hugo Gonçalves A actividade económica do nosso concelho, apesar de cada vez mais diversificada, assenta principalmente na agricultura e na pecuária.

Por esta razão, não se entende as políticas agrícolas que vêm sendo prosseguidas o longo dos últimos anos.

O estado a que chegou a agricultura e a pecuária no nosso concelho é consequência de políticas agrícolas erradas prosseguidas no país por sucessivos governos, com total beneplácito dos executivos camarários, que nunca foram capazes de tomar medidas para inverter tal situação.

Refiro-me, por exemplo, a medidas de valorização da agricultura familiar, predominante nas pequenas e médias explorações agrícolas, baseada na mão-de-obra do agregado familiar, por vezes complementada com o rendimento de outras actividades. Medidas para este tipo de agricultura que não sejam, como têm sido, sucessivamente destinadas às grandes explorações propriedade de famílias, concentrando os apoios à agricultura de maior dimensão e ao agronegócio.

O anterior Governo governou para o grande agronegócio ao mesmo tempo que obrigava a pequena agricultura a inscrever-se nas finanças para vender umas couves. Para que se perceba um pouco a dimensão do problema, nos últimos quatro anos foram destruídos mais de 153 mil empregos na agricultura e acentuouse a distribuição desigual dos apoios (300 agricultores receberam mais do que 120 mil agricultores mais pequenos).

No nosso concelho, o Regadio de Sabariz-Cabanelas é um bom exemplo da falta de estratégia para este sector. A sua reabilitação beneficiaria uma área de cerca de 580 hectares nas margens direitas dos rios Homem e Cávado, de extrema importância para o ambiente e desenvolvimento da produção agrícola local. No entanto, está completamente votado ao abandono, obstruído por construções ilegais e sem qualquer aproveitamento.

Em 2009, a sua reabilitação foi considerada prioridade máxima, prevendo-se um investimento de 6,3 milhões de euros a iniciar em Setembro de 2011.

Entretanto, nos mandatos de governação do anterior Primeiro-ministro, apesar de este projecto continuar classificado como de intervenção prioritária, nada foi concretizado, transitando em 2013 para o PDR 2014 e em 2015 para o PDR 2020. Lamentavelmente, neste regabofe de promessas que na prática se traduziram em “nada”, assistimos à colagem sistemática e populista da Câmara Municipal, anunciando a importância desta obra “para a afirmação e desenvolvimento desta zona agrícola por excelência, uma oportunidade para (re)lançar a actividade rural naquela área e o desenvolvimento há muito desejado pela autarquia, pelos agricultores e população local”. É necessária uma reflexão séria e uma mudança de políticas nacionais e locais que passe por valorizar a agricultura que produz produtos de qualidade e de proximidade, e que, ao mesmo tempo, contribui para a efectiva fixação de pessoas no nosso concelho. É hora de se deitar mão à obra com acções concretas, por exemplo com a reabilitação deste canal de regadio.

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Política

Dívida da Câmara de Vila Verde baixou 1 milhão e 700 mil euros

O executivo municipal de Vila Verde aprovou, com a abstenção do PS, o documento da Prestação de Contas de 2015, que apresenta uma redução de perto de 1,7 milhões de euros da dívida total, que actualmente é de 22 milhões de euros. O documento mostra taxas de execução de 94 e 92%, que

correspondem a 29,3 milhões de euros de arrecadação de receitas e a 28,7 milhões de euros de despesas.

Segundo o Presidente da Câmara, António Vilela, «estes resultados muito positivos foram alcançados mesmo num ano em que o Município apostou na implementação de políticas

fiscais amigas das famílias e das empresas, propiciadoras do investimento, prescindindo assim de receitas substanciais em prol do crescimento da economia local, da criação de emprego e da elevação dos níveis de bem-estar da população local».

Na perspectiva do autarca,

«a dinâmica de desenvolvimento e a optimização do aproveitamento» de fundos comunitários «contribuiu para oferecer aos vilaverdenses melhores condições de vida e ajudou a incrementar a atractividade do território Concelhio».

«A forte dinâmica de realização de eventos de natu-

PS acusa executivo de «tapar o sol com a peneira» Em reunião de Câmara, os vereadores socialistas abstiveram-se na votação e foram do Vereador José Morais, que acusou o executivo de António Vilela de querer “tapar o sol com a peneira”, as principais críticas. «Conclui-se que a rubrica da dívida efectivamente diminuiu, mas não resulta de maior eficiência ou eficácia de gestão, já que a exploração continua negativa. A dívida diminuiu porque o executivo PSD decidiu financiar o pagamento da dívida através dos recebimentos de outros devedores e credores, pondo em risco estratégias futuras e a consolidação das contas públicas municipais», apontou.

Para José Morais, «as dívidas de terceiros de curto prazo baixaram de 2.558 milhões de euros para 690 mil euros, o que vem fragili-

zar em muito nível de liquidez».

«Foi aqui que se operou a transferência simples que permitiu reduzir a dívida», assinala o Vereador socialista, acrescentando que «só que com este acto de “tirar de um lado para por no outro”, a liquidez baixou de 81,4% em 2014 para 44,8% em 2015 colocando em risco a tesouraria municipal.

Utilizaram os saldos existentes em Outros Devedores e Credores para amortizar dívida».

O Vereador considera, por isso, que «a estratégia seguida no ano 2015 de amortização de dívida não vai poder ser repetida já que o valor disponível em 2015 é de apenas 690 mil euros, colocando a tesouraria sob pressão».

«O anunciado rigor das contas é afinal “tapar o sol com a peneira” adiando problemas para um

futuro que parece não interessar à actual gestão camarária, levando-me por isso a ter sérias reservas quanto à prestação de contas e motivo pelo qual me abstenho na votação», criticou.

Manuela Machado questiona Manuela Machado considera que «a melhoria dos resultados não decorre da actividade normal e corrente da Câmara Municipal, mas sim de resultados extraordinários», sublinhando também que a dívida a instituições de crédito, embora tenha diminuído, «mantém-se elevadíssima». O outro representante do PS, Luís Filipe Silva, não esteve presente na reunião.

R.C.

reza cultural e económica, como a vasta programação do “Mês do Romance” e “Na Rota das Colheitas”, a criação de Espaços Cidadão e Lojas do Munícipe e a modernização das vias de comunicação, a par das obras de regeneração dos principais centros urbanos Concelhios, conferiram a

Vila Verde uma ainda maior modernidade e ajudaram a colocar um Concelho ao nível dos municípios mais competitivos da região», destaca Vilela.

Ricardo Costa

ovilaverdense@gmail.com

JSD de Vila Verde «rejubila» com resultados A Juventude-Social Democrata (JSD) de Vila Verde faz um balanço «muito positivo» do documento de prestação de contas referente a 2015 apresentado pela autarquia, considerando-o como «espelho da forma clara e rigorosa da acção e gestão municipal por parte do executivo socialdemocrata».

«O ano 2015, para os jovens social-democratas, ficará certamente na memória das gerações futuras, como um ano de elevado investimento em equipamentos para a juventude, que melhorará certamente

a qualidade de vida de todos os vilaverdenses», realça a estrutura, liderada por Carlos Tiago Alves.

Para a JSD de Vila Verde, «apesar das dificuldades financeiras que todos os Municípios atravessam, o facto de o executivo PSD do Município de Vila Verde ter os dossiês e os investimentos a realizar em prol do bem-estar dos vilaverdenses bem delineados fez com que 2015 fosse um ano extraordinário ao nível da realização de obras públicas».

R.C.

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PUBLIREPORTAGEM

VILA VERDE - ANIVERSÁRIO

Ao lado de Vila Verde e dos vilaverdenses

Intermarché

celebra 18 anos

em Vila Verde

Foi com “pompa e circunstância”, um bolo a preceito, champanhe e muitos “amigos” que o Intermarché de Vila Verde celebrou, dia 28 de Abril, o 18º aniversário das suas instalações de Gême. José Cêpa, administrador da casa, agradeceu a todos os presentes «os sucessos» de muitos anos. «É uma casa de todos e para todos, onde a principal missão é servir bem, com qualidade e sempre a pensar na satisfação do cliente», afirmou.

A semana de aniversário do Intermarché de Vila Verde encerrou com uma participação “brilhante” da Fanrrara dos Bombeiros de Vila Verde, a concluir uma semana de preços baixos, «a mesma qualidade», surpresas, brindes e sorteios de cabazes e outros produtos.

Apoio aos Bombeiros Voluntários de Vila Verde

Sempre que abastecer no posto de combustível do Intermachê de Vila Verde estará a contribuir para os Bonbeiros Voluntários de Vila Verde com um cêntimo por cada litro de combustível

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Economia

Tipoprado recebe certificação de responsabilidade ambiental e de PME Excelência

Foi um dia em grande para uma das mais emblemáticas empresas do Concelho de Vila Verde. Localizada na Vila de Prado, a Tipoprado recebeu duas das mais importantes certificações a nível nacional: “PME Excelência” distinção reservada a poucas empresas nacionais e “Marca

de Gestão Florestal Responsável”. Dois prémios que são resultado «do crescimento sustentado e com parcerias de longa data» que permitiram à empresa «chegar ao nível a que chegou» revelou Miguel Marques, um dos sócios-gerentes. O Presidente da Câmara, António Vilela,

o Vereador Patrício Araújo, o Director Norte do BPI e a Key Account Manager da SGS, Maria João Beirão marcaram presença na cerimónia. No final foi possível conhecer mais em pormenor o trabalho da empresa e os novos investimentos em termos de maquinaria, numa visita

orientada pelo outro sóciogerente, Francisco Viana.

«Temos consciência dos desafios futuros que nos esperam entrando em mercados promissores», disse destacando «os colaboradores porque sem eles não seria possível atingir estes prémios» que «fizeram sacrifícios pessoais

e familiares ao longo do último ano mas muito motivados para alcançar os objectivos traçados».

O Presidente da Câmara de Vila Verde salientou «a importância das empresas estarem certificadas porque aumentam a sua qualidade e a certificação permite-lhes

aumentar a exigência e penetrar em mercados internacionais». António Vilela saudou a gerência da Tipoprado pelos prémios porque «para se encontrarem entre os melhores não é fácil. Só consegue quem quer chegar mais longe, se esforça e se empenha para crescer nos seus negócios». A empresa, para o autarca, «está agora muito mais preparada para embarcar em novos desafios e crescer, ainda mais, economicamente e ser uma referência a nível ambiental criando melhores condições para as gerações futuras. Espero que continue a crescer sustentavelmente e continue a escrever história no tecido empresarial da Vila de Prado e do Concelho de Vila Verde».

Redacção

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Publireportagem

Nasceu o movimento social “Empresas + Solidárias”

• Promotores querem que iniciativa siga efeito “bola de neve” e se espalhe pelo Concelho

A entrega de mil litros de leite e de mil quilos de massa por parte de um grupo de empresários à Junta de Freguesia de Vila Verde e Barbudo deu corpo à primeira iniciativa do movimento social “Empresas + Solidárias”, que nasceu de um desafio do autarca José Faria e que teve nos empresários António Morais (Iberinox), José Morais (Verdedata) e no cidadão Manuel Braga os primeiros impulsionadores.

A ideia dos promotores é que esta acção solidária seja repetida noutras zonas do Concelho, envolvendo o maior número possível de elementos da sociedade civil e as Juntas de Freguesia. «Este é o pontapé de saída de uma iniciativa que esperemos que chegue a todo o concelho», explicou

o empresário António Morais, proprietário da empresa, a “Iberinox”, onde decorreu a entrega dos bons alimentares recolhidos junto do comércio tradicional de Vila Verde.

«Vamos desafiar outras empresas e empresários a juntarem-se a este movimento e a apoiarem causas humanas e sociais do nosso concelho. São bem-vindos todos os que pretendem ajudar», acrescentou José Morais.

Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Vila Verde e Barbudo, José Faria, pretende-se que a iniciativa siga a partir de agora um «efeito bola de neve», «mobilizando pessoas de outras freguesias» para «colmatar as carências» existentes.

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Páscoa

Quinta da Resela recebeu a festa dos 11 anos da Adão Gomes Eventos

A Quinta da Resela, em Cervães, é o local escolhido pela Adão Gomes Eventos para pôr em prática todos os seus conhecimentos, sabedoria e criatividade na organização de eventos. E foi na Quinta da Resela que mais de 600 convidados se juntaram para comemorar, celebrar e participar nos 11 anos de vida da empresa. Uma

festa, com marca de qualidade da Adão Gomes Eventos, e que teve muitas surpresas ao longo da noite. A começar pela apresentação do trabalho que a empresa vem desenvolvendo a cargo da Vereadora da Educação, Cultura e Acção Social, Júlia Fernandes, que «elogiou o trabalho que o Adão Gomes e a sua equipa vem fazendo

na promoção do Concelho e na criação de emprego», lembrando que «é um dos mais recentes parceiros do Namorar Portugal com umas bolachas que têm feito um enorme sucesso».

Júlia Fernandes esteve acompanhada ainda do Vice -Presidente, Manuel Lopes e do Vereador do Ambiente, Patrício Araújo, que pude-

ram presenciar à actuação dos “Conclave”, uma jovem banda de Barcelos. Anabela Silva foi a anfitriã da noite e, com as qualidades que lhe são reconhecidas, ajudou Adão Gomes a distribuir diplomas de reconhecimento aos colaboradores. Foi também Anabela Silva que esteve na base de um pequeno filme onde foram contadas

várias histórias e a história da empresa, com clientes, fornecedores e familiares a assumirem o protagonismo do filme. Depois do jantar, houve animação a cargo de um DJ que prolongou o aniversário pela noite dentro.

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PáSCOA

Adão Gomes «Eu comecei a trabalhar com oito anos porque a minha mãe trabalhava numa empresa deste género e um senhor diz-me que ia fazer de mim um cozinheiro. Aos 14 anos fui chefe de cozinha. Depois estudei cozinha em Vila Verde mas sempre gostei de gerir. Quando disse que me queria lançar sozinho, o meu pai assustou-se um bocadinho. Eu trouxe a minha família de arrasto para este projecto. Queremos gerir bem a Resela e tudo o que a envolve até porque temos uma equipa de topo. Aliás, quem entra para a equipa é porque se identifica com aquilo que fazemos. A minha família tem sido muito importante no sucesso da Adão Gomes Eventos».

Teresa Gomes (Mãe) «Somos uma família coesa e funciona tudo com o coração. Uma pessoa gostando do que faz tenta fazer sempre bem.

Eu já ando na cozinha há muitos anos mas andamos sempre a inovar. O Adão vai fazendo sugestões e nós vamos confeccionando até ficar bem. Nós tentamos não levar os problemas da empresa para casa mas, às vezes, não é fácil. Aqui todos sabem o que têm de fazer desde que chegam de manhã até quando saem e, portanto, as coisas ficam mais facilitadas. No início, eu estava mais renitente mas sempre acreditei nele porque era o que ele queria fazer e a prova está no que foi construído nestes 11 anos».

Manuel Gomes (Pai) adaogomeseventos.com Adão Gomes 964 440 650 adaogomes@gmail.com

«A ideia é ser sempre mais e melhor e ter um filho ousado e maestro da equipa é meio caminho andado para se ir crescendo. O facto de estarmos em família e para além de falarmos dos assuntos referentes à família abordamos também a questão da empresa e do que é melhor para crescer. Isto é um trabalho que exige inovação onde não se pode parar. A comida é de qualidade e não se pode baixar o nível. Eu arranjo as coisas para que não falte nada ao serviço. Eu e o meu filho completamo-nos porque ele conhece muito bem o principal que é a cozinha e eu dou-lhe ideias e conselhos noutras áreas. Queremos ser diferentes dos outros e por isso, apostamos noutras áreas, como por exemplo, a decoração».

Ilda Gomes (Irmã) «Ainda estudava quando comecei aqui a trabalhar. Acabei o 12º ano e dei continuidade à empresa. Discordamos muito mas chegamos a um consenso que nos torna uma equipa quase perfeita. As minhas funções estão mais direccionadas para a decoração mas se for preciso fazer outras coisas eu faço. Como trabalhamos todos juntos é inevitável falar de trabalho. Gosto muito de música e há dois anos retomei fazendo parte de uma orquestra que são os Conclave que actuaram na Festa. O facto de ter pessoas como as que temos é muito fácil de trabalhar porque estão disponíveis para fazer diferentes horários. Há pessoas que vão conhecendo o nosso trabalho e já nos vão procurando e pedindo para fazermos determinado tipo de decoração».

Glória (Avó) «De manhã, ele era um malandro. Quando eles me disseram que iam abrir uma empresa eu disse-lhes para andarem para a frente. Eu já andei pelas quintas a lavar loiça e no início lavava as roupas, ajudava com a loiça porque eu não gosto de ficar em casa. Não se deve parar, aliás basta ver o meu marido que não pára quieto. Eu tenho orgulho na minha família porque somos todos trabalhadores e honestos e isso basta. Eu gosto de me levantar e deitar cedo e, de vez em quando, dou-lhes nas orelhas porque dormem até tarde».

António Gomes (Avô) «Já estava pronto para o acompanhar sempre porque quando ele começou nestas andanças eu já estava reformado.

Sou eu que trato das carnes, trato dos temperos e dessas coisas todas. Acompanho, ainda, o serviço de princípio a fim.

Sou o primeiro a chegar e o último a sair. Lembro-me que o convite para vir trabalhar com ele surgiu depois de ele ter saído de uma outra empresa. Estamos em casa a conversar e ele disse que ia avançar com um projecto sozinho e eu disse-lhe que estava para ajudar. Gosto de estar aqui porque passo melhor o tempo e mesmo com a diferença de idades damo-nos muito bem. Ele aceita bem os meus conselhos».

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sociedade

Folclore foi o rei junto ao Centro Social Vale do Homem • Cinco grupos abrilhantaram a festa

Organizado pelo Grupo de Folclore do Vale do Homem, o V Festival de Folclore do Vale do Homem decorreu junto ao edifício-sede da instituição. O início do evento ficou marcado pela eucaristia celebrada pelo Arcipreste de Vila Verde, e também capelão do lar, Padre Carlos Lopes, nas instalações do CSVH, no qual

o Grupo Coral do Vale do Homem e o Grupo Folclórico do Vale do Homem se inteiraram dos cânticos e onde participaram os utentes de lar, de apoio domiciliário, seus familiares e população presente.

No Festival participaram cinco grupos: Grupo Folclórico da APPACDM, Rancho Folclórico e Etnográfico de

Entre Ambos-os- Rios, Rancho Típico das Lavradeiras de Aboim da Nóbrega, Rancho Folclórico de Valdreu e Grupo Folclórico do Vale do Homem (organizador).

No final das actuações procedeu-se à entrega das fitas emblemáticas a cada grupo. Na quinta edição do evento, Armindo Lourenço, elemento da Direcção do

CSVH e responsável pelo pelouro da Cultura da instituição, demonstrou o seu agrado pela «participação em massa da população da região, juntamente com os utentes do CSVH e seus familiares», referindo que «fizemos um grande esforço para que este evento tivesse a dimensão merecida, publicitando-o pela região e nas

redes sociais, e trazendo os utentes do serviço de apoio domiciliário e seus familiares aqui à sede do CSVH».

«O êxito do evento» antecede a promessa de que o Festival de Folclore do Vale do Homem contará com edições futuras, «privilegiando as tradições da região do Vale do Homem e contando sempre com o

apoio do Centro Social do Vale do Homem», referiu ainda Armindo Lourenço.

A apresentação e transmissão em directo do evento ficaram a cargo da PressMinho.

Pedro Antunes Pereira

ovilaverdense@gmail.com

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SOCIEDADE

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sociedade

Há talentos pouco conhecidos em Vila Verde

As mãos mágicas de Pinho Texto: António Valdemar Fotos: Luís Ribeiro O som da telefonia entra pelos ouvidos na pequena oficina, por baixo da residência. Mas João Pinho está concentrado em mais uma lata velha de bolachas que em pouco tempo se vai transformar em mais uma peça de arte. E são muitas as que exibe com orgulho. «As melhores estão na Casa do Brinquedo. São 38», atira, apontado, depois para as máquinas que o ajudam a transformar pedaços de zinco, inox e cobre em regadores, canecas, gaiolas, entre muitas outras coisas. «São as máquinas do meu avô. Aquele funil tem mais de um século», prossegue, sempre com um brilhozinho nos olhos. São 59 anos de trabalho.

Primeiro como funileiro, depois na pichelaria. «Tenho uma paciência formidável. Uma peça grande leva tanto tempo a fazer como uma pequena: entre uma hora e meia, duas.

Faço a soldinha com a ponta da agulha», frisou, acrescentando: «Fiz um balde e um regador e agora vou trabalhar num cântaro».

João Pinho não perde tempo.

«Estou sempre a estudar. Vejo qualquer coisa que me agrade, faço um desenho, tosco, porque não sei desenhar, e venho para casa trabalhar nele», explica.

As suas peças correm o Mundo: «As pessoas passam por aqui, gostam e levam. Já mandei peças para o Brasil, EUA e França. Ainda há pouco tempo fiz duas gaiolas para a Apúlia».

Aos 76 anos, Pinho é um homem feliz. «Passo aqui bem o tempo em vez de andar nas tascas». Fala com alegria do seu trabalho: «Transformo velhos aparelhos de sulfatar em bengaleiros e de latas de cerveja já fiz um barril, como aqueles que levam vinho maduro», conta.

Das suas mãos uma peça velha transforma-se, como que por magia, em mais uma obra de arte que encanta novos e velhos. «Todas as amigas das minhas netas tm um brinquedo feitos por mim», disse.

Pinho não nos deixou sair sem nos oferecer um apito, feito em poucos minutos, que guardamos com todo o gosto. É caso para dizer que em Vila Verde há talentos pouco conhecidos.

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Sociedade

8,6 milhões de euros para requalificar Regadio de Cabanelas

O projecto para a reabilitação e modernização do Regadio de Cabanelas, que prevê um investimento de 8,6 milhões de euros, foi aprovado no início de Abril e classificado como prioritário no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020), informou o Presidente da Junta de Agricultores do Regadio de Ca-

banelas, Fernando Xavier.

«Sabemos que está na calha. Neste momento apenas se aguarda autorização para a captação das águas no rio Cávado por parte da RH Norte. A indicação que temos é que o concurso público ainda será lançado até Setembro deste ano. Este é um projecto que está pronto há seis anos e que passou

por algum impasse. Espero que este seja o término desta longa jornada», frisou.

A intervenção abrangerá uma área de 345 hectares, na zona do perímetro de emparcelamento de Cabanelas.

«A zona a montante do perímetro não está contemplada», explicou o responsável.

Para Fernando Xavier, este regadio «é uma obra qua-

se única no Norte» e a sua modernização poderá «dar uma pujança inigualável ao Concelho de Vila Verde em termos de agricultura», porque «vai mexer com as três estruturas básicas» da actividade agrícola. A operação de reabilitação terá três vertentes: hidráulica, viária – com o arranjo da rede viária incluída no perímetro de em-

parcelamento – e drenagem.

Em termos de benefícios para os agricultores, o Presidente da Junta de Agricultores do Regadio de Cabanelas destaca a redução de custos, a melhoria da qualidade de vida e o racionamento da água. «Neste momento, fica muito caro fazer a captação de águas no Rio Cávado.

Além disso, esta é uma obra

Ricardo Costa

ovilaverdense@gmail.com

que, económica e socialmente, vai melhorar muito a vida dos nossos agricultores.

Não tenho dúvidas de que a agricultura deixará de ser de subsistência e passará a ser altamente competitiva», realçou.

Datada da década de 1970, a obra do aproveitamento hidroagrícola de Sabariz e Cabanelas situa-se nas margens direitas dos Rios Homem e Cávado, abrangendo as Freguesias de Sabariz, Vila Verde e Barbudo, Loureira, Soutelo, Vila de Prado, Cabanelas e Cervães do Concelho de Vila Verde e a Freguesia de Fiscal do Concelho de Amares.

«Espero que as pessoas encarem isto como um projecto não só dos agricultores mas também no âmbito social, até porque aquela é uma zona muito boa para fazer caminhadas, própria para lazer e tem uma zona ribeirinha muito boa», apontou Fernando Xavier.

Assinado contrato que vai permitir Concelho reforça a rede de levar água à Freguesia de Dossãos energia eléctrica com a ligação de um PT em Arcozelo

Dois habitantes de Dossãos, Joaquim Cardoso e Guilhermina Gomes, assinaram com o Município um contrato de cedência de um terreno, situado no Lugar de Codeçal, onde se iniciará a exploração de água que vai abastecer a Freguesia. A Câmara fica responsável pelas obras necessárias à extracção, exploração e condução de água, dando cumprimen-

to a um anseio antigo da população.

«Com a boa vontade dos proprietários, Manuel Joaquim Domingues Cardoso e a sua esposa Maria Guilhermina de Almeida Gomes, o sonho será realidade. Aquilo que outrora foi utopia, estou certo, se tornará uma evidência. Saúdo pois, na qualidade de habitante da aldeia, o Joaquim Cardoso e

a Guilhermina Gomes, por terem aberto mão daquilo que é vosso em beneficio de todos nós», escreveu o Presidente da Junta de Dossãos, Jorge Oliveira.

«Uma palavra para o Município de Vila Verde, na pessoa de Sua Excelência, o Sr. Presidente da Câmara Municipal, Dr. António Vilela, que sempre tem estado ao nosso lado, que corresponde aos nossos anseios e que, connosco, tem primado pelo mais belo que a política tem: cumprir a palavra.

Dossãos não se esquecerá, no devido tempo, de lhe provar também a sua gratidão», acrescentou. A terminar, Jorge Oliveira deixou um «obrigado», acompanhado por uma citação de Nelson Mandela: “tudo é considerado impossível até acontecer”.

Ricardo Costa

O Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, na presença do Director de Redes e Clientes Norte da EDP Distribuição, Mário Guimarães, procedeu à ligação de um Posto de Transformação (PT) na zona industrial de Arcozelo. Os postos de transformação são inseridos nas redes próximos dos centros de consumo, nomeadamente em zonas industriais como a de Arcozelo, visando a

melhoria da qualidade e eficiência do serviço de fornecimento de energia eléctrica.

António Vilela, considera que «o fortalecimento do dinamismo do sector empresarial e industrial do Concelho de Vila Verde é fundamental para tornar o território ainda mais atractivo». Na perspectiva do edil vilaverdense, «tudo tem que continuar a ser feito para dotar o território concelhio

de infra-estruturas e equipamentos modernos e competitivos, que contribuam para o crescimento de projectos industriais sólidos e com boas perspectivas de futuro, que produzam cada vez mais riqueza e assim ajudem a gerar mais postos de trabalho para os vilaverdenses e para a população da região».

O Presidente da Câmara Municipal aduz ainda que «a eficiência energética é um incontornável factor de desenvolvimento económico, estimula o surgimento de novas zonas áreas residenciais, atrai indústrias e concorre também para a elevação da qualidade de vida das pessoas, tornando o território concelhio mais apelativo».

Redacção

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sociedade

Linho fez Cervães reviver “tradições dos avós” • Promotores pretendem manter iniciativa dando a conhecer outras tradições

Reviver as tradições do passado e dar a conhecer o processo do linho aos mais novos foram duas das razões que deram origem a um novo evento em Cervães, que integrou exposições e a recriação de um serão ti-

picamente minhoto, vivido noutros tempos, a trabalhar o linho. O evento foi dinamizado pela cervanense Maria Amélia Oliveira, em articulação com diversas entidades locais.

«Apercebi-me que os me-

ninos e as meninas da nossa escola e do Jardim-de-Infância não sabiam quase nada do que eram as tradições desta Freguesia. Foram eles a principal razão desta exposição», realçou a promotora.

A mostra foi dividida em duas vertentes: uma dedicada ao processo do linho – desde a linhaça, as plantas, os instrumentos, o fio, o tecido e o património, como um enxoval de 1938 – e outra com vários registos fotográficos, captados pelo fotógrafo José Macedo, sobre a mesma temática.

Segundo Maria Amélia Oliveira, «Cervães tem inúmeras tradições» e este é, por isso, um evento a manter nos próximos anos. «“Tradições dos nossos avós” é o tema abrangente. Para este ano, escolhemos o linho.

Para o ano, escolheremos outra coisa», explicou.

Para o Presidente da Junta de Cervães, Hélder For-

Ricardo Costa

ovilaverdense@gmail.com

te, «o linho é uma tradição um pouco esquecida» numa Freguesia que deve ter «orgulho» daquilo que é e do seu passado. «Que este seja o primeiro de muitos eventos deste género», frisou.

Também a Vereadora da Cultura da Câmara de Vila Verde, Júlia Fernandes, se mostrou muito satisfeita por ver «uma Freguesia muito rica, com história, com tradição e com cultura» demonstrar que está «viva e atenta», valorizando a sua «memória» e transmitindo as tradições às novas gerações. «Espero que Cervães participe no cortejo etnográfico das Festas de Santo António. Têm que lá estar e em grande!», desafiou.

Museu etnográfico na forja?

À margem da recriação do serão minhoto, o catedrático cervanense Aurélio de Oliveira apelou às gentes da Freguesia – e particularmente aos mais jovens – para que seja possível recolher tudo aquilo que esteja relacionado com o linho, a fim de constituir um museu etnográfico em Cervães. «Muitas casas têm ainda muitos objectos relacionados com o trabalho do linho. Deixo o desafio para que os entreguem», explicou, realçando que em cada um deles será colocada uma referência ao respectivo proprietário.

Peregrinação ao Bom «Temos procurado divulgar Despacho no dia 5 de Junho aquilo que é nosso» • Rancho Folclórico de Cervães lançou primeiro CD

Está agendada para o próximo dia 5 de Junho a tradicional peregrinação anual ao Santuário de Nossa Senhora do Bom Despacho, em Cervães. Segundo o pároco José Manuel Fernandes, a peregrinação deste ano realiza-se mais tarde do que é habitual pelo facto de, aquando da definição do ano pastoral diocesano de Braga, ainda não haver definição quanto à reposição – que se confirmou – do feriado do Corpo de Deus.

«Este ano, a imagem da Senhora veio para a Igreja do Bom Despacho, que é de onde vamos sair no dia 27 de Maio, fazendo a procis-

são, a peregrinação e a procissão de velas em direcção à Igreja Paroquial, onde se fará depois a novena. No dia 5, a imagem regressa ao Santuário, num dia em que as paróquias vizinhas são convidadas a juntarem-se a nós», explicou o sacerdote.

Após a peregrinação, será celebrada uma missa campal, por volta das 11h00, no terreiro da Senhora do Bom Despacho. Para a tarde estão reservados os actos religiosos, «nomeadamente a recitação do terço e a bênção do Santíssimo», além da actividade “Bailar à Senhora do Bom Despacho”, que este ano vai contar com

a presença dos Ranchos de Cervães, de Prado São Miguel, de São Mamede de Troviscoso (Monção) e de Gandra (Paredes).

Imagem em Prado em 2017

«Para o ano, a imagem da Senhora do Bom Despacho vai ser acolhida na paróquia de Prado. Vai coincidir com o centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima, por isso optámos por ir para uma comunidade que tenha como padroeira Santa Maria», anunciou, ao jornal “O Vilaverdense”, o padre José Manuel Fernandes.

R.C.

O Rancho Folclórico de Cervães apresentou ao público, no Salão Paroquial da Freguesia, o seu primeiro CD, que é composto por 16 temas populares, entre os quais “Cana Verde”, “Vira da Senhora do Bom Despacho” ou “Malhão do Souto”. Segundo o Presidente da colectividade, Maximino de Sousa, trata-se de um disco que pretende defender os «usos e costumes» de Cervães, levando as tradições cervanenses além-fronteiras.

«Tivemos um trabalho muito rigoroso na elaboração do CD, ao tentarmos encontrar as músicas mesmo tradicionais da nossa terra. Este Rancho, ao longo dos 33 anos de actividade, tem procurado divulgar aquilo que é nosso», explica.

Actualmente com mais de 40 elementos, o Rancho Folclórico de Cervães funciona, segundo Maximino de Sousa, «como uma família», até porque «o folclore sem família não

existe».

«Temos tentado incentivar a juventude para aderir a este projecto, mas o principal problema – e não só do nosso, mas de todos os ranchos – é a emigração.

Por exemplo, nós tínhamos quatro concertinas e neste momento temos uma ou duas. Tínhamos jovens que tocavam muito bem, que foram educados dentro do nosso rancho e que tiveram que emigrar», realça.

R.C.

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sociedade

3600 pessoas passaram pelo Espaço do Cidadão da Vila de Prado no ano de actividade

O Presidente da Câmara, António Vilela, visitou o Espaço do Cidadão e Loja do Munícipe da Vila de Prado no dia em que estes espaços e serviços de proximidade assinalam o primeiro ano de existência. Com o atendimento de um total de 3600 utentes, desde a sua abertura, o Espaço do Cidadão/ Loja do Munícipe da Vila de Prado faz um balanço positivo da sua actividade, pois prestou um serviço de proximidade a um número significativo de cidadãos.

«Para este sucesso muito

contribuiu a concentração, no mesmo edifício, a antiga escola do 1.º ciclo do ensino básico do Bom Sucesso, de serviços desconcentrados da Administração Central, no Espaço do Cidadão, de serviços de apoio ao Balcão do Empreendedor e de Serviços do Município», como reconhece o Presidente da Câmara.

Entre os serviços prestados aos cidadãos relevam a efectuação de pedido de 2.ª via de cartão de benificiário da ADSE; emissão de declaração de IRS, averbamento,

certidão e registo de obra de propriedade intelectual; uma série de pedidos - alteração de morada, Subsídio de Doença, Abono de Família para crianças e jovens, abono Pré Natal, subsídio de funeral, Cartão Europeu do Seguro de Doença, Complemento por Dependência, Complemento Solidário para Idoso, pensão de Velhice, pensão social de Velhice, Pensão de Viuvez; revalidação e/ou substituição de carta de condução; pedido de certidões de Registo Civil, Predial e Comercial e servi-

Opinião Vila Verde - um trabalho coletivo!

Martinha Couto Soares

ços prestados no balcão de atendimento do Município (águas e saneamento, apoio social e escolar, ocupação do espaço público, actividades económicas...).

António Vilela não tem dúvidas em afirmar que «este grande esforço de descentralização e de colocação da administração central e municipal bem junto das pessoas, das instituições e das empresas, é uma aposta ganha, trazendo inestimáveis ganhos para a população local e para a dinamização das actividades económicas e socioculturais».

Na perspectiva do autarca, «é de todo gratificante verificar que os esforços que o Município de Vila Verde tem vindo a desenvolver para apetrechar o território concelhio com serviços, infra-estruturas e equipamento modernos e competitivos, perfeitamente ajustados às necessidades das pessoas e vocacionados para a modernização de Vila Verde, estão a dar bons frutos, traduzindo-se claramente em melhoria das condições de vida dos vilaverdenses».

Redacção

Exmo. Senhor Diretor Jornal “Ovilaverdense”.

Assunto: Direito de Resposta

Ao abrigo do artigo 37.º da ERC, o Centro Social da Paroquia da Lage, vem exercer o seu o direito de resposta e de retificação, referente à notícia do jornal “Ovilaverdense”, com o título de capa “Pais descontentes com auxiliar”, nos seguintes termos e fundamentos: O Centro Social da Paróquia da Lage, considera de má-fé e caluniosas as afirmações contidas na respectiva notícia, que alegadamente foi enviada por uma mãe, para a respectiva redação do vosso jornal, sendo afirmações sem sentido, e feitas por alguém que não conhece a realidade dos factos, e tenta com estes actos ferir o prestígio de uma grande instituição, que sempre tratou todos por igual, não prejudicando, nem favorecendo ninguém, em todos os seus anos de existência.

Por considerar um não assunto, depois de analisado, e porque o mesmo é falso, e difamatório, o Centro Social da Paróquia da Lage, vai continuar a fazer o seu bom trabalho, em por todos e para todos, apoiando os mais desfavorecidos, e todos aqueles que precisem dos nossos serviços e do nosso apoio, com o máximo de qualidade, igualdade e fraternidade.

Por fim, a direção da IPSS da Lage, vai continuar a depositar a máxima confiança em todos os seus funcionários, que todos os dias trabalham arduamente em prol da instituição, e em benefício dos mais necessitados, e do bem de toda a comunidade.

A DIRECÇÃO

O ADVOGADO

O crescimento harmonioso de um território só se faz com investimentos que melhorem a vida das pessoas que nele habitam. Para isso é fundamental que a autarquia, as instituições, as associações e os cidadãos em geral façam, de mãos dadas, o diagnóstico das necessidades e problemas locais, para cooperarem no sentido de encontrar soluções e caminhos a percorrer. A parceria entre a Câmara Municipal, a Junta de freguesia de Freiriz e a Associação “ Os Regadinhas de Freiriz” é um exemplo recente de sucesso, entre muitos outros no concelho. Neste caso, possibilitou a inauguração de mais uma moderna infraestrutura desportiva para corresponder ao concretizar de objetivos previamente idealizados. Quando as infraestruturas são criadas para dar resposta a atividades culturais, desportivas e recreativas que já estão implementadas e são dinamizadas por associações com mérito e trabalho contínuo, elas são imprescindíveis e potenciam toda essa vida associativa e conseguem estenderse a toda a população. Um território, onde todos têm oportunidade de participar e vontade de se envolver, é um território vivo e dotado de um sólido crescimento que conduz a um desenvolvimento sustentável.

Um desenvolvimento que satisfaça as populações atuais mas sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades.

Os serviços que os ecossistemas nos proporcionam incluem estes serviços culturais, com tudo o que diz respeito a recreio, ao lazer, desporto...

Saliento o “Dia Mundial da Atividade Física” com ações promovidas pela Rede Social do Município, com o intuito de promover a atividade física, sensibilizando para um estilo de vida saudável. Foram várias as atividades, Beat Fitness (Lazer Vila Verde), seguindo-se, depois, uma demonstração de Karate pela Associação Shotokan de Vila Verde (associação com 35 anos de existência), uma aula de Zumba (Ginásio de Prado), demonstração de Taekwondo, pela secção do GD Prado e o trial bike, através da equipa Trialportugal.net.

A parceria entre a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia da União de Freguesias de Pico de Regalados, Gondiães e Mós e a Associação Cultural Recreativa Desportiva e de Segurança Social do Pico de Regalados, entre outras associações, entidades e particulares, possibilitou também a realização de uma iniciativa de grande valor, um espetáculo único na lendária pista de motocross do Pico de Regalados.

Foi também num contexto de parceria entre as instituições, que se realizaram as comemorações do 25 de abril – Assembleia Municipal, Câmara Municipal, Instituições públicas e privadas, Junta de Freguesia da União de Freguesias de Ribeira do Neiva, Casa do Povo de Ribeira do Neiva e população em geral, fizeram com que a sessão de comemoração, realizada em Ribeira do Neiva fosse mais participada tornando mais evidentes as qualidades humanas e naturais desta zona do concelho.

Só com uma vontade coletiva, um horizonte comum, em parceria, é possível desenvolver o nosso concelho. JUNTOS FAZEMOS VILA VERDE!

Quinta-feira 05 MAIO 2016

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Sociedade

Opinião Obrigado, USF +Carandá

Centena e meia em jantar da Associação de Pais do Jardim e da EB1 de Oleiros

Luís Sousa - Médico Depois de ponderada reflexão, avanços e recuos na escolha daquela que viria a ser a especialidade que abracei para exercer a minha atividade enquanto médico, foi na USF +Carandá que iniciei o desafiante caminho de cuidar da pessoa e da família, dando início à especialização em Medicina Geral e Familiar.

Lembro-me bem do primeiro dia de trabalho naquela unidade de saúde, em janeiro de 2012, dia não muito distinto do primeiro dia de escola, em 1992, nem tão diferente assim do primeiro dia de aulas na universidade, em 2004. Separados pelo tempo mas unidos pela intensidade com que foram vividos e pela importância que tiveram em cada fase da minha vida, em todos estes momentos fui invadido pela saudável confusão de sentimentos onde a angústia de não saber como iria ser dali para a frente, a incerteza e a ansiedade por desconhecer o que iria encontrar se conjugavam com a alegria de sentir estar no sítio certo na hora de dar um novo passo na busca da realização pessoal.

Não tenho dúvidas em afirmar o quão acertada foi a minha escolha quando optei pela USF +Carandá para iniciar o meu internato em Medicina Geral e Familiar. Foram anos de aprendizagem, de crescimento, de partilha de alegrias, algumas tristezas, angústias e fracassos, foram anos de trabalho, de lutas, anos de partilha de saberes, experiências e de momentos, partilha de tudo um pouco, foram anos de convívio, muitos risos e gargalhadas, frustrações também as houve, frustrações que nos uniram, foram anos que passaram, que nos tornaram equipa, que nos tornaram amigos, foram anos muito bons, anos de boas memórias!

Por tudo isto, e volvidos estes quatro anos em que tive o privilégio de ser feliz no meu trabalho não posso esquecer a equipa de profissionais da USF +Carandá que me acolheu como mais um entre eles. À Dra. Tahydi Valle, minha orientadora de formação, pelo carinho com que me recebeu, por tudo o que me ensinou, pela confiança que em mim depositou, pela força que sempre me deu, pelos conselhos a todas as horas, pela consideração, pelos inúmeros bons momentos que juntos vivemos e pela amizade que os anos de convívio e de trabalho ajudaram a cimentar, deixo um agradecimento especial que estendo, também, a todos os utentes de quem cuidei, ciente de que com todos dei o máximo na tentativa de os ajudar na busca de mais saúde e melhor qualidade de vida.

Guardo no meu coração a alegria de ter conhecido todos os restantes colegas que pela sua experiência, saber e sempre constante disponibilidade me ajudaram a crescer enquanto médico. Não me esquecerei dos nossos enfermeiros que encarnam o verdadeiro espírito do que é ser Enfermeiro de Família e representam um pilar deveras importante naquilo que é a prestação de cuidados de saúde naquela unidade.

Não me vou esquecer da simpatia, boa disposição e eficiência das nossas secretárias clínicas e guardarei, também, nas boas memórias os momentos de convívio com as auxiliares que, ao longo destes anos, colaboraram com a USF. Antoine de Saint-Exupéry disse um dia que «Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós.

Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós». De facto, tal como um filho não deixa de estar ligado à mãe mesmo após perder o cordão umbilical que os unia, também eu não deixo de estar ligado, por tudo o que ali vivenciei, à USF +Carandá, aquela que, para mim, vai ser sempre a minha casa-mãe, vai ser sempre a minha USF. Foi bom fazer parte da sua história!

Perto de 150 pessoas marcaram presença num jantar de pica-no-chão promovido pela Associação de Pais e Encarregados de Educação do Jardim de Infância e da EB1 de Oleiros, que decorreu na Quinta

de São João. Segundo o Presidente da associação, Vítor Rodrigues, a iniciativa serviu para «angariar fundos para fazer face às responsabilidades» e «promover o convívio entre a comunidade».

Além de pais e familiares, alunos, professores, auxiliares e funcionários do Jardim de Infância e EB1, juntaram-se ainda o Presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, e os Vereadores Manuel Lopes

e Patrício Araújo, além dos elementos do executivo da Junta de Freguesia de Oleiros, liderado por José Parente.

«A associação trabalha para proporcionar mais e melhores condições aos alunos.

Suportamos as despesas com transporte e visitas de estudo, por exemplo, para que os pais não tenham que pagar a mais, além de suportarmos o salário da funcionária responsável pelo prolongamento de horário», explicou Vítor Rodrigues.

Segundo o responsável, a Associação de Pais e Encarregados de Educação do Jardim de Infância e da EB1 de Oleiros tem também implementado actividades complementares, nomeadamente aulas de Inglês, música e danças criativas, para enriquecer a formação das crianças.

R.C.

Jovens de Oleiros organizaram jornada desportiva no 25 de Abril

O Movimento de Jovens de Oleiros voltou a organizar, no dia 25 de Abril, pela segunda vez, a iniciativa “Oleiros a Mexer”, com a realização de uma caminhada pela freguesia, de um piquenique e de jogos

tradicionais, com a habitual guerra dos sexos. «Queremos que este seja um dia de desporto e de confraternização entre todas as pessoas. Queremos alegria e que a população se junte a nós», referiu a Presi-

dente do grupo, Carla Leitão.

Três DJs confirmados na Azurela

A Festa da Azurela, que vai decorrer em Oleiros no próximo dia 14 de Agosto, vai

contar com os DJs Miguel Rendeiro, No Maka e Steven Rod – que repete a presença do ano passado. A iniciativa, organizada pelo Movimento de Jovens de Oleiros, vai para a terceira edição.

R.C.

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sociedade

Urbanização da Avenida da Santa Helena “em risco”

Opinião

• Moradores temem pela própria vida por causa de senhora que tentou suicídio Carlos Machado Silva por inalação de gás «já por duas vezes» ovilaverdense@gmail.com

A principal urbanização da Avenida da Santa Helena e do Bairro está em risco.

Quem o afirma são os habitantes das residências contíguas a uma habitante que já tentou o suicídio por inalação de gás. «É já a segunda vez que o faz, pondo em perigo as habitações e pessoas à volta», relata uma das moradoras, que pede «uma intervenção das autoridades de saúde».

A última tentativa de suicídio, com libertação do gás no interior da habita-

ção, aconteceu no passado dia 1 de Maio. «Entramos em choque, chamamos os Bombeiros e a senhora lá conseguiu salvar-se, sem problemas para a habitação e para os moradores», contam. «Mas a senhora, na casa dos 30 anos, já tentou este método pela segunda vez», narram. «O próprio pai está em pânico», acrescentam.

O caso começa a ganhar contornos de alarme social.

«Não vivemos sossegados com esta situação, pois – a

qualquer instante – pode acontecer uma tragédia», relatam os moradores, sob anonimato.

De resto, dizem não entender «como é que não se faz nada para impedir isto.

Esta senhora precisa de tratamento e, para meu espanto, voltou a casa dois dias depois. Estamos chocados e alarmados».

JUNTA: «Caso médico»

Instado a comentar o caso, o Presidente da Punta da Lage, Carlos Pedro, refere que «é um caso que só os médicos podem analisar e dar cumprimento. Entendo o alarme das pessoas, mas na casa de cada um não podemos intervir». No entanto, sempre salvaguardou que «a junta vai tentar perceber melhor e encaminhar para as entidades competentes».

GNR OU MÉDICO DE FAMÍLIA

A solução para o caso passa pelo internamento compulsivo, como forma de tratar e prevenir, apurámos junto das autoridades. Fonte ligada a estes processos avança ao jornal “O Vilaverdense” que há duas formas de proceder: denúncia comprovada na GNR e/ou junto do médico de família.

«Nestes casos, o aconselhamento junto do médico de família da senhora em causa, para este elaborar um relatório bem sustentado, é o mais correcto. Este, por sua vez, encaminha para o Delegado de Saúde e, este, faz o encaminhamento para o Delegado do Ministério Público». Percorridos estes passos, poder-se-á, ou não (conforme relatório e bases do mesmo), aprovar o internamento compulsivo.

Poio da Vaca, porco no espeto, concertinas e convívio a pensar nas festas de Santa Helena

O tradicional e pitoresco “poio da vaca”, com porco no espeto e jogos tradicionais, marcaram, em Abril, mais uma etapa dos preparativos para a grande festa de Agosto da Freguesia da Lage, em honra de Santa Helena, a padroeira dos emigrantes. A vaca, de grande porte e com a chancela de qualidade do Gida de Atiães, chegou agitada e ainda pregou uns sustos, mas acabou por ir ao recin-

to para cair em sorte a um dos 1500 compradores que adquiriram as rifas do concurso.

A juntar ao momento, a tasquinha da festa serviu os bons petiscos, com porco no espeto e outras iguarias na ementa. Tudo bem regado com o bom verde e a cerveja da ocasião.

Nas mesas, os jogadores da sueca empertigavam-se com as cartas e lançavam “atoardas” aos parceiros,

uma espécie de “picadinho à moda minhota”. A avaliar pela agitação, estávamos em presença de bons profissionais da “jogatana”.

FESTAS DE 18 A 21 DE AGOSTO

Mais tranquilos, depois de um sábado a «apanhar lenha» e a «preparar a barraquinha», os festeiros assistiam, serviam às mesas, socializavam e preparavam os convivas para uma boa

participação na hora de fazer as “oferendas para o festim de Agosto”.

As festas de Santa Helena da Lage 2016 vivem, assim, a fase de angariação de fundos. Depois de um grande jantar de pica-no-chão, no seguiu-se, esta tarde, uma nova iniciativa para “reunir mais uns cobres”.

«Está tudo a correr bem, mas vamos precisar de muitos apoios», avança Mário Oliveira, porta-voz dos 8 festeiros e 2 voluntários.

«Vamos ter uma grande festa, ainda melhor que nos últimos anos», assegura.

A próxima iniciativa vai decorrer já a 30 de Abril, mais um jantar pica-nochão, agendado para o Salão da Junta de Freguesia.

Dia 15 de Maio, realiza-se o 1º Cortejo de Oferendas.

O segundo acontece a 10 de Julho.

Genes políticos Pedro Silva O Brasil vive atualmente uma das maiores crises políticas e económicas da sua história, que tem fixado a atenção mediática mundial e posto a nu debilidades legais, nomeadamente constitucionais, assim como sociais, de cariz económico e mesmo ao nível da própria mentalidade da classe política, que acaba por ser um pouco o espelho da população.

Impeachment é a palavra do momento no país e título destacado na imprensa internacional. O termo de origem inglesa é utilizado para definir um procedimento que está previsto na Constituição do Brasil, com aplicabilidade a todos os membros de cargos executivos, que provoca a perda de mandato devido a crimes de responsabilidade, justamente para que o voto popular não seja uma espécie de salvo-conduto para a impunidade.

A atual presidente do Brasil tem sido acusada de cometer irregularidades graves na gestão das finanças públicas do país. Das várias acusações atribuídas, tem sido dito que a sua atuação governativa violou a Constituição e a Lei de Responsabilidade Orçamental, ao não ter ressarcido atempadamente os bancos que pagaram as verbas de diversos programas do governo, assim como de diversas prestações sociais, mas também por ter realizado despesa sem a necessária autorização do parlamento e por ter omitido tudo isso da contabilidade pública. Como consequência, Dilma arrisca-se a perder o mandato e a ser inelegível para o cargo durante oito anos, salvo punibilidade jurisdicional maior.

A operação lava jato, que despoletou o contexto de instabilidade atual, constituiu-se como a maior investigação sobre corrupção leva a cabo no Brasil até ao presente, permitindo a descoberta de um vasto esquema de corrupção na Petrobras, envolvendo políticos de vários partidos e as maiores empresas de construção do Brasil. A grandeza do esquema provocou danos colaterais na economia, limitadores do crescimento e desenvolvimento da economia de um país cujas potencialidades são quase inexcedíveis. O défice orçamental agravou-se para cerca de 10% do PIB e a dívida pública ultrapassou os 60%. O Brasil perdeu o grau de investimento até então conquistado e as agências de rating foram impiedosas em classificar a dívida como lixo. A inflação disparou drasticamente e, para tentar contrariá-la, os juros aceleraram para mais de 14%. No final deste ano, o PIB brasileiro terá muito provavelmente caído cerca de 8%. O desemprego, esse, situa-se já acima dos 10%, contemplando vastos milhões de desempregados.

A sensação com que ficamos após o degradante espetáculo da votação do impeachment na Câmara dos Deputados Brasileira, é que a corrupção pode muito bem ser de momento um mal menor na construção do país. Algumas declarações de voto foram surpreendentes, e atestam o figurino do político incompetente, viciado de interesses e descontextualizado que decide o futuro do país nos dias que correm.

O Brasil precisa de estabilidade política para pensar no futuro. Mas o Brasil precisa também de avançar na mudança de mentalidade e na reforma do poder político, por forma a direcionar essencialmente o acesso a cargos de representação pública para pessoas idóneas e capazes de contribuir de forma seria e positiva para o futuro do país.

Se cabe mérito à façanha dos nossos antepassados que partiram oceano fora à procura de nova terra para colonizar, sem dúvida que não coube em sorte ao Brasil ter no colonizador o exemplo de um país que politicamente é exemplo e modelo a seguir. Portugal e Brasil sofrem de problemas geneticamente semelhantes. Nada que nos consiga surpreender, atendendo aos meandros da nossa própria política interna e da ligação histórica entre ambos os países.

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sociedade

Câmara disponibiliza 6650 euros ao Grupo Folclórico e Rancho Infantil de Vila Verde O executivo municipal de Vila Verde aprovou a atribuição de subsídios ao Grupo Folclórico e à Associação Etnográfica de Vila Verde, no valor de 4650 e de dois mil euros, respectivamente.

No primeiro caso, o subsídio destina-se a suportar a despesa com o aluguer de um autocarro de 50 lugares e o serviço de dois motoristas para que o Grupo Fol-

clórico possa participar no 19º Festival Internacional de Folclore, que decorre no Mónaco, entre os dias 3 e 5 de Junho. No caso da Associação Etnográfica, os dois mil euros destinam-se à aquisição de trajes e de uma concertina para o Rancho Típico Infantil.

Rancho Folclórico de Cabanelas leiloa Jornada de convívio para camisolas de Braga, Porto e evocar 25 de Abril em Atiães cinco Benfica para angariar fundos

A Associação Juvenil, Desportiva, Recreativa e Cultural de Atiães promoveu uma jornada de convívio e confraternização, ao som da música popular, com as concertinas e os cavaquinhos em destaque, «para comemorar o 25 de Abril e festejar a amizade», como frisou a Presidente da colectividade, Rosa Pereira.

São cinco camisolas assinadas pelos jogadores e dirigentes do Braga, Porto e Benfica que o Rancho Folclórico de Cabanelas vai leiloar para angariar fundos para a própria Associação. As cinco peças foram, gentilmente cedidas pelos três clubes e contemplam uma camisola do Rancho Folclórico assinada pelo plantel do FC Porto, duas assinadas pelo plantel do

Opinião Misericórdia de Vila Verde sempre a crescer Salvador de Sousa - Professor Ao longo dos vários anos que escrevo estas crónicas para o Diário do Minho e para outros jornais, sempre gostei de ir buscar mais os bons exemplos, pontos positivos, ações meritórias, personagens que se destacaram no seu bom desempenho, na beneficência e em tantas outras exteriorizações civilizacionais. Entendo que é assim que podemos ensinar alguma coisa à sociedade em que vivemos, repleta de negativismos e do “deita abaixo” constante. No seio do meio familiar, nas instituições educativas (professores, catequistas e outros formadores) ou em qualquer local, os bons modelos em ação ou relatados são excelentes formas de ensinar o lado construtivo e, ao mesmo tempo, uma maneira de incentivar e encorajar, cada vez mais, aqueles que trabalham e dedicam a sua vida a trabalhar pelos outros, propiciando-lhes o conforto possível e desejado.

A Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde é um desses grandes modelos da dedicação e da entrega de todos os que nela trabalham, valendo a pena transmitir e louvar, mais uma vez, a sua gerência por todo o desempenho e pela excelente obra que cresce constantemente.

No dia 8 de abril, altura da inauguração da Unidade dos

Cuidados Integrados de Longa Duração da Misericórdia de Vila Verde pelo Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, apercebi-me da satisfação do governante que, a certa altura do seu discurso, referiu, em tom afável e verdadeiro, atributos da sua personalidade, que esta instituição servir-lhe-á de referência para relatar valências que, por lapso, se possa esquecer ou como modelos de outras instituições, porque, disse ele, tem tudo. É evidente, que qualquer pessoa de bom senso se apercebe do crescimento e da excelente qualidade de todos os serviços. São, à volta, de 20 milhões de euros que foram movimentados no ano transato, sendo o estado um dos grandes beneficiados, comparticipando serviços no valor de €2.268.000,00 (11,89% do total das receitas) e arrecadando, em impostos, €3.191.000,00 e, ao mesmo tempo, esta casa contribui para o sustento de várias centenas de famílias, dando emprego a 531 funcionários e tendo, também, ao seu serviço 130 médicos.

A Santa casa da Misericórdia de Vila Verde acolhe 350 crianças, a nível da creche e do jardim de infância. Nas estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPI – lares), no apoio domiciliário, centro de dia e internamentos há 300 idosos a serem apoiados e, ainda, 100 utentes a beneficiarem da cantina social.

O crescimento não para (pára), finalizadas com sucesso as obras de remodelação do hospital, totalmente renovado, com equipamentos topo de gama, novo bloco operatório, oftalmologia, gastroenterologia e imagiologia com excelentes médicos, enfermeiros, pessoal auxiliar e novas instalações com tudo o que há de melhor para servir me-

SC Braga, uma do Rancho e outra oficial e finalmente uma camisola oficial assinada pelos jogadores do Benfica e outra do Rancho assinada pelo Presidente Luís Filipe Vieira, por Nuno Gomes e por Rui Costa. O leilão vai decorrer a 30 de Junho e os interessados poderão licitar na página oficial do Facebook do Rancho Folclórico, na foto da respectiva peça.

lhor, há o lar de Marrancos que vai arrancar dentro em breve; a criação do colégio D. João de Aboim que já foi aprovado pelas entidades competentes, iniciando com 1º ciclo no próximo ano letivo; a remodelação do lar de idosos, ampliação do lar residencial e C.A.O… Termino com esta dedicatória, em forma de soneto, como que um hino de louvor à Santa Casa da Misericórdia que nos orgulha por todos os seus admiráveis serviços.

Misericórdia de Vila Verde Pairam no meu ser fortes emoções: Regozijo, tranquilidade e paz; Júbilo pelos feitos, trabalho audaz!

Quietude, esperança nos corações.

Sinto o borbulhar de grandes paixões: No altruísmo que a todos apraz; Nas vivências, no bem qu’a todos traz; Na perspicácia das suas ações.

A Santa Casa da Misericórdia, Em Vila Verde, gente com labor, Tem prestígio… É uma referência!

Entrega, abnegação e amor, Dedicação, permanente assistência!

Bento Morais, o grande Provedor!

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sociedade

“Regadinhas” de Freiriz inaugurou novo relvado sintético e requalificação das instalações desportivas

Foi em ambiente de festa - entre amigos, atletas, directores, população e autoridades locais e municipais – que se fez a inauguração do novo relvado sintético e das obras de requalificação do campo de jogos do “Regadinhas” de Freiriz. Com fatiotas as rigor, pequenada animada e população a bater palmas à iniciativa (e ao porco que esperava no assador), coube ao presidente do clube abrir as hostilidades discursivas: «Este é um espaço de todos, um equipamento de Freiriz e para Freiriz».

Em dia 1º de Maio, Dia do Trabalhador, Hélder Braga não tirou protagonismo ao

“mestre de cerimónias”, o Presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, mas “arregaçou as mangas”: «sonho cumprido, mas queremos mais. Somos ambiciosos e agora pedimos para nos ajudarem a ampliar as instalações», assinalou o Presidente da colectividade, na esperança de melhorar os balneários e os acessos ao campo de jogos.

A cerimónia teve de tudo: som das concertinas de Freiriz, a música popular pelos “Amigos da Paródia de Parada de Gatim”, o porco no espeto regado com o bom “verde”, o encanto e a cor dos Maios e o entusiasmo genuíno das crianças. E

Clube quer ampliação das instalações e câmara apoia O destaque da tarde vai mesmo para os “pedidos” de Hélder Braga. O Presidente da associação elogiou a obra, os apoios e a oportunidade gerada para «melhor prática desportiva para as nossas crianças e jovens».

Estes – embora mais ávidos dos “rebuçados” do padre Rodrigues que propriamente nos discursos – lá ouviram o Presidente do clube lembrar que «para o número de atletas que temos, as instalações já começam a ficar muito curtas. Se conseguimos concretizar este sonho, vamos também arranjar forma de ampliar as instalações». À reportagem do jornal “O Vilaverdense”, o Presidente da Câmara Municipal foi avançando que «o município está disponível para apoiar. Estamos a analisar e, certamente, vamos ajudar, na medida do possível».

Antes, o Presidente da Junta, Narciso Gama, revelou que «o alargamento da estrada de acesso vai ser uma realidade. Estamos a negociar com os proprietários e vamos avançar. É lógico que com o apoio da Câmara!».

até futebol de velhas aguardas do clube e autarcas, com imagens que denunciam “o peso da idade”.

JOÃO LOBO, PADRE RODRIGUES E COMITIVA MUNICIPAL Sob o olhar atento do ex -presidente da Assembleia Municipal, o “filho pródigo” João Lobo, as tensões próprias do protocolo e a bênção do “douto” padre António Rodrigues, fez-se «um dia grande para Freiriz», como vincou o Presidente da Junta, Narciso Gama.

De resto, o Presidente da Câmara, António Vilela, fez questão de vincar «a excepcional colaboração» da

Junta de Freguesia na concretização do projecto. «A câmara deu o empurrão, a associação soube agarrar a oportunidade, mas a Junta foi excepcional», disse o edil vilaverdense, que recordou «um 2015 excepcional.

Aproveitámos os fundos comunitários e investimos mais de 5 milhões em novos equipamentos desportivos, desde os arrelvamentos sintéticos, os pavilhões municipais, entre outros investimentos». E fechou com um chavão muito ao seu estilo: «estamos a tornar este concelho ainda mais atractivo».

Carlos Machaddo Silva

ovilaverdense@gmail.com

CONCURSO DE MAIOS

Enquanto uns se divertiam com a estreia do novo relvado – que juntou as velhas guardas do clube contra os autarcas vilaverdenses –, outros apreciavam a qualidade e diversidade do 10º Concurso de Maios. «Um símbolo da associação e uma referência de Freiriz para o

exterior», vincou Hélder Braga.

Perto de uma centena de maios pintaram as paredes da sede da associação, entre maios com flores naturais e artificiais, outros de materiais recicláveis, e outros ainda mistos, fruto de muita imaginação.

Vencedores: Prémio Público N.º 87 (Centro Social de Freiriz) 3 Categorias a concurso - Naturais 1º Prémio - nº 79 - Leonor Ferreira da Silva - Freiriz; 2º Prémio - nº 66 - Grupo Ginástica de Seniores - Freiriz; 3º Prémio - nº 45 - Carlos Silva - Freiriz.

- Colagens 1º Prémio - nº 72 - Centro Social de vale do Homem; 2º Prémio - nº 56 - Lurdes Pereira - Arcozelo; 3º Prémio - nº 55 - Conceição Almeida - Arcozelo.

- Papel 1º Prémio - nº 87 - Centro Social de Freiriz; 2º Prémio - nº 30 - Luísa Ribeiro - Atiães; 3º Prémio - nº 88 - Centro Social de Freiriz (Creche)

Curiosidades da Língua Portuguesa Chamadas de atenção Incorreto O percursor causa um som muito forte.

O percussor percorre todo este espaço.

O precursor percorre todo este espaço.

Gosto daquela festa, por tanto vou lá Fiquei constipado portanto frio que passei.

Desculpa, mas não tenho nada haver com esse problema! É preciso a ver mais cuidado com a velocidade!

De certo, vou a casa do meu amigo.

Conheço bem o sentido de voto decerto deputado.

Correto O percursor (aquele que percorre) percorre todo este espaço.

O percussor (peça metálica que provoca a inflamação da carga de uma cápsula) fez deflagrar o projétil.

O precursor (que vai à frente) anuncia grandes feitos.

Gosto daquela festa, portanto (conjunção conclusiva) vou lá.

Fiquei constipado por tanto (preposição + determinante) frio que passei.

Desculpa, mas não tenho nada a ver (preposição + verbo ver) com esse problema. É preciso haver (verbo haver) mais cuidado com a velocidade!

Decerto (advérbio – com certeza, provavelmente), vou a casa do meu amigo.

Conheço bem o sentido de voto de certo (preposição + determinante) deputado.

Salvador de Sousa, professor Consultas: gramáticas, prontuários e outras fontes.

ASSINATURAS COMERCIAIS

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Entrevista

«Esperamos aprofundar o trabalho relacionado com as queimadas através do fogo controlado»

Carlos Cação é o mais novo Presidente da Associação Florestal do Cávado e já está a trabalhar. Depois de uma reunião com os sapadores florestais, o rosto mais visível da Associação, Cação tem já alguns assuntos prioritários em cima da mesa, sendo o mais premente o processo de certificação das madeiras. O também Presidente da União de Freguesias do Vade espera, ainda, ter o apoio dos Municípios para concretizar algumas ideias.

Que motivações estiveram por detrás desta candidatura?

Já conhecia a Associação Florestal do Cávado há algum tempo e até a conheci não pelos melhores motivos. Felizmente esta Associação recuperou as dificuldades e continuou o seu percurso. Mais tarde um associado convidou-me para ser sócio e a partir daí comecei a estar mais atento à AFC. Recentemente, os

orgãos sociais da AFC entraram em período eleitoral e alguns membros da direcção cessante à conversa entre eles, viram em mim capacidade de liderança e de trabalho para dinamizar a AFC e lançaram-me o desafio.

Na altura fui apanhado de surpresa, não estava nada à espera mas encarei como mais um desafio pessoal e como gosto de desafios, após colher a opinião daqueles que me são mais próximos e de todos os elementos que integravam os corpos sociais, resolvi encabeçar a lista. Segundo sei, inicialmente estava previsto haver mais duas listas, mas no decorrer do processo eleitoral julgo que acabaram por desistir e cá estou eu hoje como o mais novo Presidente da maior Associação Florestal do País.

Que ideias tem para desenvolver durante o mandato?

Eu uso muitas vezes esta

expressão: “As florestas (madeira) são o nosso petróleo” e a AFC tem um papel fundamental na organização territorial das florestas nos Concelhos que lhe estão delegados e é sobre isto que tem incidido o nosso trabalho. Entre muitas ideias de trabalho que temos em cima da mesa, a mais importante neste momento e aquela que é mais urgente resolver, uma vez que é solicitação de muitos dos nossos associados é o processo de certificação das madeiras, pois agora mais que nunca a indústria da madeira precisa de madeira certificada para poder exportar os seus produtos. Esta é a nossa prioridade e de várias reuniões de trabalho que já tive com as mais diversas entidades o processo já iniciou, demora algum tempo mas creio que em tempo útil esta Associação estará no terreno a trabalhar nesta área.

Em termos financeiros, como está a associação?

A Associação está de boa saúde financeira e a cumprir dentro dos prazos os seus compromissos.

Sendo os sapadores florestais a face mais visível, que tipo de relacionamento espera manter com eles?

Depois de ter sido eleito (sábado, dia 9 de Abril) marquei logo uma reunião para segunda-feira às 8 da manhã para me apresentar a todos os colaboradores. Como lhes disse nesse dia, não vim liderar a AFC para prejudicar ninguém, mas sim para ser mais um a dar o contributo para todos juntos, equipa técnica, Direcção, administrativos, etc. formarmos uma equipa e enriquecer esta instituição.

Mas há mais actividades para além dos sapadores...

A AFC não se limita apenas ao exercício dos sapadores florestais, possui um corpo técnico que trabalha na elaboração de planos de gestão e defesa da floresta em colaboração com os Mu-

nicípios. Fazemos o ordenamento e a gestão florestal dos Concelhos, assim como projectos de florestação e beneficiação das florestas, assim como formamos e informamos os proprietários florestais associados.

Somos também a entidade que representa os seus associados junto da administração pública, organizações florestais de âmbito regional ou nacional. Assim como fomentar iniciativas de sensibilização tendentes à protecção e desenvolvimento da floresta.

E o papel das autarquias, qual é? Como espera aprofundá-lo?

As autarquias locais são fundamentais neste trabalho da AFC, porque todo o trabalho de gestão e protecção da floresta é feito em colaboração com os Municípios e com o ICNF. Esperamos aprofundar o trabalho relacionado com as queimadas através do fogo controlado uma vez que é

a AFC que tem os técnicos credenciados para o efeito e com isto evitar/controlar as zonas mais propicias a fogos florestais. Esperamos também em colaboração com os Municípios e com as Juntas de Freguesia lançar uma campanha de sensibilização/divulgação da AFC e de todas as questões relacionadas com a floresta, julgo que será muito útil às populações.

Quem são as pessoas que o acompanham neste mandato?

Estão comigo neste projecto pessoas de referência de todos os Concelhos do Cávado, mas também fiz questão que os elementos mais próximos de mim fossem pessoas da minha inteira confiança, conciliado com formação académica e profissional em diversas áreas específicas que eu achei úteis para este projecto.

Como é público, o meu Vice–Presidente da Direcção é o Hélder Forte, que apesar de ter a mesma formação que eu, nos últimos anos direccionou a sua actividade para os projectos e candidaturas tanto no quadro anterior como no actual PDR2020. Como tesoureiro o Bruno Rodrigues, bancário e com experiência profissional em contabilidade; Maria Júlia Barbosa, secretária e Engenheira do Ambiente também ela um elemento importante na Direcção por ter outra sensibilidade para questões mais técnicas relacionadas com a actividade da associação.

Acrescento ainda os nomes de outros vilaverdenses como o Prof. José da Mota Alves como Vice-Presidente da Assembleia Geral e o Sr. José Branco como vogal suplente daDdirecção.

Como as pessoas vos podem contactar?

A associação está sediada em Braga, junto ao Continente e podem encontrarnos no Facebook ou no site www.afcavado.pt

Pedro Antunes Pereira

ovilaverdense@gmail.com

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sociedade

Lage vai ter Centro Interpretativo do Caminho de Santiago O executivo municipal de Vila Verde aprovou a permuta de terrenos com um privado para que a Junta de Freguesia da Lage possa construir, no lugar do Penedo, um Centro Interpretativo do Caminho de Santiago. O terreno onde vai ser construída a infra-estrutura, até agora privado, confronta com o loteamento do Penedo e com o “Caminho de Santiago” e vai passar para o domínio público municipal. Em contrapartida, a Câmara Municipal cede ao proprietário o terreno que fica situado entre a Rua de Barromeu-Penedo e a sua propriedade.

Segundo o documento que

Ricardo Costa

ovilaverdense@gmail.com

sustenta a proposta, já aprovada pelo executivo liderado por António Vilela, ambas as parcelas possuem a área de 131 metros quadrados. «Em termos urbanísticos, a solução permite o reenquadramento da rua existente no local, perspectivando o seu futuro prolongamento. A área a ceder pelo proprietário será integrada na sua totalidade no domínio público para arruamentos. A parcela que será cedida pelo Município de Vila Verde é exígua, com forma alongada que não permite o seu melhor aproveitamento para o fim com que foi cedida», lê-se no documento.

Opinião Crónicas de Ficção Vila Verde vive momentos expectantes!...Está toda a gente a preparar a roupa de verão para responder a estes primeiros raios de sol.

E como as decisões políticas são para Junho, e estando já tudo resolvido no PSD com Betinho Mimalho à procura de se manter na “crista” da concelhia, até porque há quem diga que há contas antigas por pagar (más línguas?), o Betinho Mimalho quer-se sentar em cima do baú do tesouro, meditando em 2 caminhos possíveis para o seu futuro político/profissional: Plano A- Parlamento e Plano B- Autárquicas.

Em relação ao Plano A, Betinho Mimalho está siderado com o Parlamento em imaginário nunca de lá saiu “Afinal de contas sou um deputado da nação…”. As promessas falsas de Jorge Moreira da Silva estão a pô-lo desnorteado e vê a sua vida política/profissional e financeira a “andar para trás” e tal recuo nunca entrou no seu imaginário.

Betinho Mimalho, todos os dias de manhã liga a TV no canal da Assembleia da República e procura o seu lugar onde permaneceu 25 Dias….

Procura…procura...encontra o botão das gravações e anda para trás até ao mês de Outubro de 2015…e lá está ele! Pára a imagem e fica todo o santo dia a ver-se na Assembleia da República em tempo real “eu sou um deputado da Nação”.

Vive nesta ilusão e não pensa em alternativas, na forma de pôr a andar o Moreira da Silva, “ai, ai, Moreira da Silva tu com tantos “tachos”, ate a mexicana Patrícia Espinosa me tramou no combate pelo lugar na ONU com o Moreira da Silva, e eu sem nenhum…;não há na política reconhecimento por tudo aquilo que eu fiz pelo partido em Vila Verde; sem mim isto era um caos…”

A pensar assim, resta-lhe o Plano B- Autárquicas. Será que tem espaço no elenco cinzento de personalidades sem perfil do Anónimo Vitela?

Como vai impor a sua estratégia de necessidade financeira? (porque ele não quer cargos nem trabalhos, só quer o mapa do tesouro…).

Qual será o papel da Madame Beijinhos, cuja perseverança é enorme, até que o Vitela se vá? Está como a raposa há espreita do galinheiro. Terá o Betinho Mimalho resiliência para ser a terceira via? Ou matará primeiro o seu fantasma político, Moreira da Silva?

Neste imbróglio todo qual será o papel do presidente da distrital do PSD, Mr. Budget? Há quem diga que já não conhece os políticos de Vila Verde… só com quem dorme…

Eis alguns enigmas para descobrir a curto prazo: No PS a coisa não é menos escandalosa. Há demasiada ambição, mas ninguém quer pôr a cabeça de fora porque vai levar logo com os primeiros chumbos; há demasiado tacticismo político!

O A. Nivea tentou passar por entre os pingos da chuva, nunca se assu-

miu, e podemos até dizer que está a gerir o seu umbigo, criando o caos na representação autárquica; isto sim, é um escândalo…

O inspetor Mor Lufila, está com os votos do PS a montar a sua candidatura como independente não respeitando o próprio partido. E ao votar contra o PS, fica ao lado do PSD, e por isso deveria demitir-se ou ser alvo de um processo disciplinar para expulsão, pois até já não cumpre com a sua presença em cerimónias públicas e a mais recente, e porque é simbólica, não compareceu nas comemorações do 25 de Abril. Triste figura a dele, devia ter vergonha de ser um traidor declarado aos princípios do PS de Vila Verde.

Acicata a Dr. Choné para fazer de boba, coitada, a representação do PS na Câmara é uma vergonha. Ponham lá termo a isto, senhor A. Nívea; termine a sua comissão provisória com um ato politico que se justifique PS em Vila Verde.

O Barrete Vermelho já tem tudo orquestrado na sua cabeça, para quando chegar a hora para dar as ordens para pôr um candidato a mexer pelas autarquias de Vila Verde, não será com certeza o Castro de Cervães. Não tem rins, talvez para a comissão política para repor a ordem e como ele tem ar de guarda, é dos severos; e com certeza com este perfil, é o ideal para este cargo e arrumar a casa que já e tempo, e o Já Mora Vendavais tem feito tudo para honrar uma candidatura natural à Câmara de Vila Verde pelo PS. Mas não pensem que as coisas nos caem pela cabeça abaixo; é preciso trabalhar; é preciso ser-se sério!

No CDS, o Marquês das Tesouras esta a fazer um estágio profissional para político autárquico em Braga, com o vereador Altino Bessa como orientador/mentor. Há quem diga que estará pronto para 2035!

DOUTORA CHONÉ– a serial killer A vereadora não pára de surpreender. Na última reunião do executivo, condicionou – com ameaças de tribunais e de ilegalidades “balofas” – a votação dos presentes. Ganhou mais uns inimigos em Turiz e demonstrou ser claramente um travão com manete presa às (i)legalidades.

JSD de Vila Verde vive uma realidade bicéfala. Carlos Tiago Alves é o líder eleito, mas a “derrotada” Mara Alves marca pontos. Sem qualquer cargo executivo conseguiu entrar na Comissão política Nacional da JSD. Uma líder sombra, ou uma sombra para o líder? É a Velha história da política: valem localmente, mas não prestam Nacionalmente.

EPATV Câmaras querem reaver controlo e posição maioritária. O negócio segue, mas a diferença para a diferença que faz a diferença é enorme.

MISERICÓRDIA Dia 22 assinala-se mais um dia da Misericórdia. A instituição respira saúde…e – por via disso – há muitos que já pensam no internato na era pós-Bento Morais. Os detratores anunciam muitas dificuldades, pois – segundo eles - «a dívida é colossal». Mas, ao bom estilo dos urubus (abutre) não enjeitam a possibilidade de se atirarem ao tal “pedaço de carne putrefacto”…

Cenas dos próximos capítulos…

JUNTA DE PRADO vs CÂMARA …OU PAULO GOMES vs VILELA Afinal quem faz e paga as obras na Vila de Prado? Quem são os mandantes…quem são os executores…quem liquida a fatura? O tema incendiou a última assembleia municipal, com Paulo Gomes a acusar a câmara de se esquecer de fazer obras e/ou concluí-las. Vilela retorquiu: diga uma obra feita e paga pela junta?

E nós questionamos: afinal não é a câmara que paga quase todas as grandes obras nas freguesias? Ou que controla através dos expedientes da máquina autárquica? Os orçamentos das juntas servem para limpar ruas, limpar caminhos, ajardinar e regar plantas …pagar aos funcionários das escolas e despesas correntes, salvo qualquer outro mecanismo que desconheçamos!

FOLCLORE DE SUBSÍDIOS A distribuição dos apoios municipais às coletividades deve respeitar o princípio da equidade. De acordo… Só que há uns mais lindos que outros.

Se o CN Prado recebe mais subsídios extraordinários por temporada que qualquer outro clube, vamos lá…até se entende, pois é uma escola de campeões. Mas é preciso mais…

No entanto, o Rancho do “Nogueira da Caixa” (GF de Vila Verde) soma subsídios, para o Internações, para o Festival Folclórico Internacional Concelhio, para ir ao Mónaco …sempre a somar. É um embaixador do concelho? E os outros?

E o Rancho Típico Infantil de Vila Verde também levou mais uma maquia de 2000 euros para novos trajes e concertina.

Já se ouve dizer que vão chover pedidos na secretária da vereadora da tutela (Júlia Fernandes) pois são mais de 12 ranchos do concelho a reclamar equidade…

E, por falar nisso: os apoios extraordinários à Academia de Música já acabaram?...

POSITIVO • Cerimónias do 25 de Abril na Ribeira do Neiva. Depois do desastre de 2015, as gentes do norte do concelho, bem “oleadas” pela máquina autárquica, brilharam. Excelente…um grande aplauso!

• Chamada de alerta ao Governo sobre urgência da construção das Variantes à EN101 e ER 205, bem como requalificação da EN 101, os partidos uniram-se, a sociedade civil exige…mais há mais de 10 anos a esta parte todos assobiam para o lado. Será desta? Sem cinismos!...

• Gentes de Vila Verde assumiram liderança da associação Florestal do Cávado, com o jovem Carlos Cação à cabeça. Parabéns, mas as responsabilidades são muitas… Para ficar parado mais vale nem entrar na carruagem!!!

NEGATIVO • Adivinha-se um vazio diretivo no Vilaverdense FC. Como será o futuro? Isidro Fernandes irá reconsiderar sair? Adivinha-se um mês de Maio complicado… é que o futuro já deveria estar a ser preparado! Aqui há rato… *Qualquer semelhança com a realidade não é pura coincidência

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desporto

«Os que fizeram ruído contra a SAD têm de apresentar uma lista» • Jorge Pereira está de saída da Presidência da Assembleia-Geral do Vilaverdense FC

O representante máximo do clube chegou pela primeira vez aos órgãos sociais do clube a convite de Manuel Leão a quem deixa elogios, bem como à sua família, pela forma como «ajudaram o clube nestes últimos anos». Na entrevista ao Jornal “O Vilaverdense”, Jorge Pereira faz um «balanço positivo» dos quatro anos de mandato e acredita que «quem fez ruido» contra a constituição da SAD vai apresentar uma lista na Assembleia Eleitoral do próximo dia 16 de Maio.

António Valdemar

ovilaverdense@gmail.com Está a chegar ao fim a sua experiência como dirigente do Vilaverdense. Lembra-se de como iniciou esta aventura?

Lembro e tenho de agradecer publicamente, até porque há muita gente que gosta de dizer mal dele, ao Manuel Leão. Foi ele que me convidou para entrar na Direcção. Também foi ele o primeiro a abrir o Vilaverdense ao Concelho. Penso que foi a primeira Direcção do clube onde houve a preocupação de os órgãos sociais serem formados por elementos de várias Freguesias do Concelho. Também teve o mérito de unir várias empresas em redor do clube. Isso foi fruto de uma Direcção alargada à Assembleia-Geral (AG) e ao Conselho Fiscal (CF). Aliás, o presidente do CF, José Manuel Lopes, também trouxe muito de bom ao clube. Decerto que falharam outras coisas, como por exemplo, ao nível dos patrocinadores. No entanto, no tempo

do Manuel Leão criou-se o hábito de que as dívidas do clube tinham de ser pagas pela Prébuild ou pelo Manuel Leão. Nesse mandato também havia directores que não faziam nada e agora trabalham muito.

Queria também agradecer à Prébuild, mais propriamente ao João e ao Martinho, que meteram no clube mais de 500 mil euros, embora não saibamos bem para onde foi esse dinheiro.

Passados estes anos parece que foram eles que andaram a prejudicar o Vilaverdense FC. Faz um balanço positivo dos quatro anos de mandato?

Houve coisas bem feitas e mal feitas, nos dois mandatos. Mas estes dois últimos anos foram muito bons.

Estamos quase a terminar a melhor época do Vilaverdense a todos os níveis.

Na organização, camadas jovens, trabalho junto das escolas, imagem do clube, apoio médico e sucesso

desportivo. O Vilaverdense está transfigurado, disso não tenham dúvidas. Penso que fizemos um grande trabalho.

Liquidámos umas dívidas e negociámos outras que não apareciam no relatório e contas nem em documentos. O clube pode continuar a ter dívidas, mas estão controladas. Lembro-me de quando ia pedir algum patrocínio saía de lá com uma dívida de 1000, 1500 euros por pagar. Hoje o Vilaverdense, mérito da equipa liderada pelo Isidro Fernandes, e dos órgãos sociais, é um clube credível, que recuperou a confiança e com excelentes resultados desportivos. Melhorámos a todos os níveis. Até a perda do maior patrocinador foi colmatada com a entrada da Prozis. Nos últimos 20 anos, o Vilaverdense não teve melhor Presidente, nem Direcção. Foram lançadas as sementes, agora é preciso trabalhá-las.

«Ainda não vi nenhu- bleia-Geral. Existiram conversas e possibilidades para ma alternativa» Mas este último ano de mandato foi polémico devido à possibilidade da constituição da SAD. Qual a sua opinião sobre esse assunto?

O Vilaverdense se subir aos campeonatos profissionais é obrigado a formar uma SAD ou SDUQ. Está época isso podia acontecer, por isso é normal que as pessoas começassem a pensar no assunto. Depois há os projectos para o futuro. O Isidro Fernandes liderava um grupo que acreditava que o Vilaverdense podia chegar até à I Liga. Outros podiam não acreditar, pois há pessoas optimistas e outras pessimistas. Estou sempre do lado das optimistas. Temos de ter ambição, sempre com os pés bem assentes no chão.

Mas o problema parece que estava na forma com a SAD iria ser constituída.

Mas isso nunca chegou a ser discutido numa Assem-

quando fosse obrigatório constituir uma SAD. O que podia era existir um conjunto de empresas de Vila Verde a patrocinar o clube, sem haver SAD. Se o clube subisse, naturalmente, a lei exige que se constitua uma SAD ou SDUQ. O entendimento que existia entre as várias pessoas e a Câmara Municipal era tentar constituir uma SAD com accionistas de empresas de Vila Verde. Agora, o modelo da SAD e a distribuição das acções iria ser discutido e aprovado pelos associados numa Assembleia-Geral.

Mas alguns sócios estavam contra.

A mim nunca nenhum sócio me disse que era contra a SAD. Aliás, alguns dos associados mais antigos, que até poderiam estar com maiores reservas, até falo de alguns como os associados da família da Casa Santos, estavam todos a favor da criação de uma SAD. Lembro que são

dos patrocinadores que sempre apoiaram o clube, fosse quem fosse que estivesse na Direcção.

Por outro lado, ainda não vi a alternativa do ruído que existe contra a SAD. Aliás, na Assembleia do dia 16 de Maio, esses que viam na SAD o fim do Vilaverdense têm de apresentar uma lista.

Pelo menos essa tem de aparecer.

Não teme que aconteça o mesmo do que há quatro anos, quando foram precisas sete AG para surgir uma candidatura?

Por isso é que optámos por marcar eleições logo no dia seguinte ao que os estatutos do clube permitem para não prejudicar o trabalho da futura direcção do clube.

Agora, se existem tantas pessoas que não acreditam que o caminho do Vilaverdense é este devem apresentar outro alternativo. Repito, esse grupo tem de fazer uma lista.

Acredita que a posição de Isidro Fernandes de não se candidatar é irreversível?

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desporto

Na vida nada é irreversível.

Agora, acho que não será o próximo Presidente do Vilaverdense. Sei o quanto gosta do Vilaverdense, o quanto se dedicou ao clube. Gostava que ele continuasse, mas acho que não vai ficar.

Mas poderá sair uma lista desta Direcção?

Eu não vou e o Isidro também já manifestou vontade de não avançar. No entanto, sobram mais 18 ou 19 elementos de grande qualidade, que acreditam neste projecto e que podem formar uma lista. Acredito que vamos ter duas listas: uma dos contestatários à SAD e outra de pessoas ligadas à Direcção.

Também ajudou a “caçar o rato” que havia na Direcção?

Sou arquitecto e não especialista em “caçar ratos”. Isso não me merece comentários. Tenho de trabalhar na unidade do clube. Nesta fase de eleições não serei tendencioso para lado nenhum, mas sim equidistante de todos. Porém, tenho as minhas ideias e irei exercer o direito de voto se surgir alguma lista.

«Continuarei ao serviço do clube» «Foi com muito orgulho que servi o Vilaverdense durante estes quatro anos e vou continuar a ajudar seja quem for o presidente. O clube não vai acabar».

Saída de Nelito

«Serviu o clube de forma desprendida» «É uma excelente pessoa, um dos melhores vilaverdenses que sempre serviu o clube de uma forma mais desprendida, até financeiramente. Foi vítima de uma fase menos positiva no último terço da primeira fase e no início da segunda. Quando se troca de treinador é sempre discutível. Pessoalmente tenho um grande respeito por ele. Sempre que o clube precisou esteve cá».

«Os parasitas roubaram-nos o projecto andebol»

• Jorge Pereira pergunta o que é feito do andebol em Vila Verde Na hora de deixar a Presidência da Mesa da Assembleia-Geral do Vilaverdense FC, Jorge Pereira, lançou duras críticas a «alguns organismos públicos» que «deviam olhar para o Vilaverdense de outra forma». O ainda líder da AG do Vilaverdense lembra que o clube tinha «alinhavado» um protocolo com o ABC para a criação de uma equipa de andebol, mas «os parasitas acabaram por trair o clube».

Como foi o relacionamento com o Município nestes quatro anos?

Podia ser diferente e para melhor. Para bem do Vilaverdense FC, dos 400 miúdos que temos na formação e mais 100 ou 200 que podiam estar no andebol e também a ocupar os pavilhões gimnodesportivos do Concelho.

Por que não avançou o projecto do andebol?

Nestes dois mandatos alterámos os estatutos do Vilaverdense e preparámos o clube para ser mais eclético. Havia um protocolo alinhavado com o Presidente do ABC, João Luís Nogueira, para formarmos uma equipa de andebol, que poderia ser a equipa B do ABC e também ter camadas jovens. Também tinha conversado com alguns Presidentes dos Agrupamentos Escolares nesse sentido, mas acabamos por ser traídos.

Por quem?

Pelos parasitas.

Quem são os parasitas?

Os parasitas, e não estou a falar da Associação dos Pais. Dá-me urticária os parasitas, esses comem e alimentam-se dos outros.

Não trabalham. Podíamos ter dado o primeiro passo para ser um clube eclético. Os estatutos estavam abertos a isso. Mas há organismos, supra clubes,

que lideram, como Vereadores do Desporto. No clube não podemos ter canoagem, porque só temos

relva, mas podíamos ter outras modalidades como o andebol, que poderia ser a rampa de lançamento

para o surgimento de outras modalidades. O que me deixa ainda mais triste é ver que passados dois anos

ainda ninguém ouviu falar do projecto andebol em Vila Verde.

António Valdemar

ovilaverdense@gmail.com

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desporto

Dia 28 de Maio

Open Day de guarda-redes em Prado

O GD Prado, com o apoio da NGA Soccer e Civarq, organiza um Open Day para os guarda -redes. A sessão vai decorrer no Complexo Desportivo do Faial, entre as nove da manhã e o meio-dia de sábado, dia 28 de Maio.

Confirmadas estão as presenças dos guarda-redes Miguel

Palha (V. Guimarães), Xot (SC Braga, futsal), Rui Lopes (Santa Eulália), Miguel (GD Prado), Rafa (GD Prado), Gustavo Coelho (T. Guarda-redes do Paredes) e Pedro Miguel (T. guarda-redes do GD Prado).

O Open Day de guarda-redes está aberto a todas as idades.

• FC Amares entra nas contas do GD Prado e Marinhas pela descida

Manutenção discutida até ao último suspiro O GD Prado mantém a chama da manutenção viva.

Quando faltam apenas duas jornadas para terminar o campeonato da Pró-Nacional, o clube pradense soma os mesmos pontos (29) do que o Marinhas, único adversário na luta pela descida. No entanto, perde na luta directa com o conjunto costeiro. O conjunto de Zequinha joga este fim-de-semana em Amares e, depois, recebe o Serzedelo, enquanto o Marinhas desloca-se ao terreno do Travassós e joga, em casa, com o FC Amares.

Por isso, o conjunto orientado por Paulo Rafael poderá ter um papel decisivo na

• GD Prado soma segundo título no futebol 7

luta pela manutenção destas duas equipas. Ao GD Prado resta-lhe vencer os dois jogos e esperar que o Marinhas escorregue num deles.

Eleições no dia 19 de Maio

O actual Presidente do GD Prado, Miguel Gomes, está em período de reflexão, não tendo ainda tomado uma decisão definitiva se avança ou não para uma recandidatura à Presidência do clube, que tem eleições agendadas para o próximo dia 19 de Maio. O dirigente confirma, no entanto, que se o clube descer isso pode ajudar a “empurrá-lo” para

se apresentar a votos, com o intuito de «voltar a colocar o clube no patamar em que se encontra actualmente» – a Pró-Nacional – e de dar continuidade ao projecto de formação. «Neste momento, ainda estou muito focado nesta época. Diria que há 50% de possibilidade de avançar. As pessoas têm-se mostrado disponíveis para continuar e se eventualmente arranjar dois ou três reforços para a equipa [directiva], posso avançar. A não ser que apareça uma lista forte e que assuma o clube», explica.

A.V./R.C.

• No Open Internacional de Canedo

Infantis campeões de série GD Prado conquista prata e bronze

A equipa de Infantis do GD Prado conquistou o título de campeã, da série C, do campeonato distrital, ao bater o Movimento Juventude da Póvoa, em casa, por 11-0.

A três jornadas do fim do campeonato, os pequenos ”craques” orientados por Nuno Oliveira soltaram os primeiros gritos de “campeões olé” enquanto os pais, que acorreram em massa

à partida da consagração, soltavam o fogo-de-artifício. Para o director Augusto Rodrigues, a festa teve um sabor ainda mais especial, já que coincidiu com a sua data de aniversário. «É o culminar de três anos de trabalho. Se houvesse um bocadinho de justiça, nós já tínhamos sido campeões na época passada, porque estivemos a temporada toda em primeiro, mas acaba por

ser um prémio para estes miúdos que têm trabalhado bem e têm aprendido. Eles merecem. São, de longe, a melhor equipa desta série e da região do Vale do Homem», disse Nuno Oliveira no final da partida. Recorde-se que este é o segundo título dos pradenses conquistado pelo treinador. Na época 2012-13, também foi campeão em Infantis.

R.C.

A equipa de taekwondo do GD Prado conquistou, no dia 1 de Maio, no Open Internacional de Canedo, um total de seis medalhas.

Bruna Ferreira (categoria -55Kgs Juniores Femininos), Ricardo Gomes (categoria -87Kgs Seniores Masculinos) e Filipe Correia (categoria –49Kgs Juniores Masculinos) conquistaram medalhas de prata, ao passo que Micaela Gomes (categoria -62Kgs Seniores

Femininos), Carlos Mota (categoria -59Kgs Juniores Masculinos) e Francisco Correia (categoria -52Kgs Cadetes Masculinos) subiram ao terceiro lugar.

O treinador que acompanhou a equipa, Paulo Gonçalves, garantiu estar muito satisfeito com o resultado geral mas não escondeu que era um objectivo chegar à medalha de ouro. «Foi uma prova muito exigente, frente a adversários de ele-

vada qualidade e o resultado final é muito positivo, mas o desejo do primeiro lugar não foi alcançado em três finais muito bem disputadas», vincou o técinco, que aproveitou para dedicar as medalhas a todas as mães que acompanharam e torceram pelos seus atletas, uma vez que «é graças a elas e à educação que dão aos seus filhos, que nos permitem ter estes atletas verdadeiramente fantásticos». A competição contou com cerca de 350 atletas provenientes de 40 clubes.

A próxima competição do GD Prado está agendada já para o próximo fim-desemana (dia 7/8 Maio), no Open Internacional da cidade de Sintra.

R.C.

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desporto

• Treinador voltou a fazer história ao ficar no terceiro lugar do campeonato

Elísio Araújo de saída do Aboim Elísio Araújo está de saída do Aboim AC. Depois de ter feito novamente história com o terceiro lugar conquistado no campeonato da I Divisão, série B, da AF Braga, o treinador revelou que o terminou o ciclo em Aboim. «O meu trabalho em Aboim chegou ao fim, porque atingimos aquilo que nos propusemos, ou seja, colocar o clube no topo da nossa divisão. En-

trei para o comando da equipa há quatro anos e penso que deixei a minha marca», frisou.

Elísio Araújo revelou ainda que o Presidente do Aboim, José Silva, também deverá estar de saída da Presidência. «Não comuniquei a minha decisão à Direcção porque, pelo que sei, eles também não vão continuar. Só se houvesse uma reviravolta muito grande

para nos voltarmos a sentar, mas não acredito», referiu o treinador, que fez um balanço «muito positivo» da prestação da equipa no campeonato. Porém, considera que podiam ter ficado «melhor classificados».

«Foi uma temporada acima das expectativas, apesar de nós pensarmos que era possível fazer melhor.

No entanto, quando partimos para este campeo-

nato, o objectivo era ficar melhor classificado do que na época passada. Isso foi conseguido e com grande brilhantismo. Mas, se não tivéssemos claudicado em alguns jogos, onde empatámos na recta final, podíamos mesmo ter subido.

Penso que seria um prémio justo para os jogadores, Direcção e equipa técnica», disse.

«Subida era um prémio justo»

E na hora de distribuir os louros, Elísio Araújo, não esqueceu os artistas da bola.

«Este bom campeonato deve-se, principalmente, aos jogadores. A falta de alguns jogadores obrigou-nos a optar por um sistema de jogo diferente e eles interpretaram bem isso. Não tivemos tanta posse de bola, mas nas transições éramos fortíssimos.

Depois, quando estávamos em vantagem, dificilmente eramos batidos. Lembro que sofremos apenas seis golos fora de casa e somos a segunda defesa menos batida, com 21 golos», disse, acrescentando: «Este terceiro lugar deixa uma fasquia muito elevada, porque não vai ser fácil repeti-lo. Não vejo melhorias a nível directivo para dar o tal salto qualitativo e a Direcção já sentiu algumas dificuldades esta época, porque os prémios foram muitos, o que causou um desgaste financeiro muito grande».

O terceiro lugar do Aboim deu-lhe o título de campeão da região do Vale do Homem. «Estranhei o Rendufe não ter ficado melhor classificado e mesmo o Lanhas, tinha valor para encostar aos primeiros. O Cabanelas cresceu muito no último terço do campeonato e conseguiu sair do último lugar. Estão de parabéns», vincou o treinador, não se mostrando preocupado com o futuro. «Não vivo do futebol e não estou preocupado com o futuro. Estive quase oito anos no activo.

Decerto vou descansar um pouco, mas estou disponível para abraçar um projecto bem estruturado», finalizou.

António Valdemar

ovilaverdense@gmail.com

Nuno Esteves vai recandidatar-se a mais um mandato • Candidatura para o sintético do Lanhas vai avançar para a FP Futebol

A decisão foi ponderada e está tomada. Nuno Esteves vai recandidatar-se à Presidência do GCDR Lanhas.

As eleições devem decorrer em meados de Junho e se for eleito vai cumprir o quarto mandato. «Nestes oito anos, dois como tesoureiro e seis como Presidente, aprendi a gostar do Lanhas.

Por isso, penso que estão reunidas as condições para apresentar uma lista, pois tenho pessoas na Direcção muito competentes e espero que continuem comigo neste projecto. No entanto, se alguém da minha Direcção, ou fora dela, decidir apresentar uma candidatura credível estarei aqui para os apoiar. O Lanhas está em actividade permanente desde 1978 e sempre teve uma Direcção. As pessoas

gostam do clube», frisou o Presidente do Lanhas, que fez um balanço positivo do mandato no que toca às infra-estruturas. «Estamos contentes por finalmente vermos concluídas as obras nos balneários com a ajuda preciosa da Câmara de Vila Verde. Muitos diziam que esta Direcção não iria conseguir acabar as obras, mas mostrámos que estamos vivos e com muita força para continuar o nosso trabalho.

Ficamos aqui com uns balneário do melhor que há na AF Braga», disse.

Nuno Esteves adiantou ainda que esta Direcção, em conjunto com a Câmara de Vila Verde, vai apresentar uma candidatura à FP Futebol para a melhoria do campo de jogos. «Tem de ser entregue atá ao dia 31 de Maio

e devemos saber o veredicto até ao final do próximo mês.

As obras são para o alargamento e colocação do sintético no campo. Acredito que vai ser aprovada», vincou.

Desportivamente é que as coisas não correram tão bem. «Esta época, a aposta era a subida e acabamos muito longe desses lugares.

Penso que tínhamos qualidade para fazer melhor, mas surgiram alguns contratempos, como a saída de alguns jogadores e o facto de jogarmos meia época no Pico», vincou Nuno Esteves, que se for eleito vai convidar Xano Gama a continuar em Lanhas. «Não vejo porquê de não lhe fazer o convite.

Agora não sei se vai aceitar».

António Valdemar

ovilaverdense@gmail.com

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desporto

Rui Silva

Eduardo Cracel

«Ajuda-me no dia-a-dia»

«Aprendo muitas coisas»

«Entrei para o Karate em 1992. Depois, por questões profissionais parei e regressei em 2003. Ajuda-me muito no dia-a-dia, pois tenho uma profissão muito desgastante. Para além disso ajuda ter respeito pelos outros. Este clube tem tantos anos como eu. Temos que dar os parabéns ao Mestre José Silva».

Eduardo Carcel é um dos mais novos karatecas do clube. Natural de Terras de Bouro, tem a companhia da mãe e do irmão em todos os treinos. «Sou o mais forte da minha turna e tenho aprendido muitas coisas no karate. Ando aqui também para fazer desporto».

O Karate como forma de vida

• Centro de Karate Shotokan- Vila Verde comemora 35 anos

No dia 8 de Maio de 1981, o Mestre Manuel Cunha juntou, na Aliança Artesanal, perto de 10 alunos, para o primeiro treino de karate, em Vila Verde. Pas-

sados 35 anos, o Centro de Karate Shotokan continua com uma dinâmica muito própria e tem crescido de uma forma sustentada ao ponto de ser, desde 2000, o

clube mais representativo, em número de atletas, da sua Associação, o Centro Português de Karate.

O Sensei,José Luís Silvaestá intimamente ligado a este

sucesso. Entrou para o clube em Janeiro de 1982, quando o clube abriu ao público.

«Não é fácil manter associações sem fins lucrativos.

Optámos pelo karate tradi-

cional, defesa pessoal, como uma forma de estar na vida.

Se calhar o “karate das medalhas” dá mais visibilidade, mas as nossas medalhas são outras», frisou, com um sor-

riso nos lábios, antes de iniciar mais um treino no pavilhão Escola EB 2, 3 de Vila Verde. Ao longo dos anos, o Centro de Karate Shotokan alargou-se a Semelhe e Pico de Regalados. Dois núcleos que movimentam muitos alunos (ver peça à parte) O ex-libris do clube é o Estágio Internacional do Gerês realizado, ininterruptamente, há 30 anos. «Quando editávamos o nosso boletim, de três em três meses, o número de inscrições aumentou. Mas deixámos de ter patrocinadores e notámos que o número de alunos diminuiu. Mas vão uns e vêm outros», disse o Sensei. «O dinheiro faz sempre falta, mas às vezes é mais reconfortante ouvirmos uma palavra de conforto das pessoas, o que não tem acontecido», lamentou.

António Valdemar

ovilaverdense@gmail.com

«O karate mudou a minha vida»

• Doença não impediu Flávia de continuar a praticar

Durante o mês de Maio

Comemorações dos 35 anos O Centro de Karate Shotokan não vai deixar passar em branco os 35 anos do clube.

A partir do dia 15 de Maio, Vila Verde vai transformar-se no centro do karate. Os responsáveis do clube vão levar a efeito uma série de iniciativas: Dia 15 Maio: Demonstração de karate (Praça Stº António) Dia 21 Maio. Treino Nacional de Graduados e de Treinadores (Escola Secundária) 14h30: 2.º Seminário Nacional de Treinadores CPK (Escola Profissional Amar Terra Verde) 16h00: Palestra: “Equipas Vencedoras” com Jorge Sequeira Jantar convívio dos 35 anos Dias 27-28 de Maio: Estágio Internacional de Karate de Vila Verde (Escola Secundária) Com o Sensei Luís Maria Sanz (8º Dan).

O karate não é certamente a cura para a doença mas pode atenuar muito a dor psicológica. Flávia Peixoto luta contra uma doença oncológica, mas nunca deixou

de frequentar os treinos do Centro de Karate de Shotokan. «Tive autorização do cirurgião para continuar a praticar, desde que não exista contacto com a cabe-

ça», explicou a karateca, que entrou para o CK Shotokan há cinco anos. «O karate mudou a minha vida», disse Flávia, acrescentando: «Somos uma família numerosa.

Treinamos muito, mas também fazemos muita festa».

Aliás, a karateca recomenda a prática da modalidade a todas as pessoas. «Os pais têm alguma dificuldade em controlar as novas gerações e o karate consegue passar alguns valores importantes.

Para além disso, é importante no aspecto coordenativo e de velocidade de raciocínio.

Noto que os karatecas mais graduados são os mais humildes», referiu a atleta, 4º Kyu (cinto vermelho).

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desporto

Núcleo do Pico de Regalados com 40 alunos

Francisco Pinto

«Somos uma alternativa ao futebol»

«O karate é um desporto completo»

O Núcleo do Pico de Regalados do CK Shotokan abriu há dois anos. Sérgio Cerqueira e Paulo Maia são os instrutores de perto de 40 alunos. «Somos uma alternativa ao futebol», dizem, embora reconheçam que ainda existe algum receio dos pais. «Pensam que é uma actividade violenta, o que não é verdade, antes pelo contrário», referem.

Francisco Pinto segue o Mestre José Silva desde 1994, quando este ainda lecionava na Escola D. Maria II em Braga. Depois, em 1997, entrou para o Centro de Karate Shotokan de Vila Verde. Passados quatro anos abriu o núcleo de Semelhe. «Temos perto de 70 alunos de todas as idades», confidenciou o instrutor do Núcleo de Semelhe. «Este é um desporto diferente com muitos benefícios a todos os níveis.

Podemos dizer que é um desporto com-

Paulo tem no ADN o “bichinho” do karate. «A culpa é do Mestre José Silva que é meu tio. Estou aqui desde os 7 anos por causa dele», confidenciou. Já Sérgio abraçou a modalidade um pouco mais tarde. «É uma alegria imensa fazer parte deste clube, mas isto deve-se tudo ao Mestre José Silva. Ele merece todo o nosso esforço».

pleto. No entanto, é necessário muita paciência e persistência. As pessoas querem coisas muito rápidas e que deem pouco trabalho. Aqui é ao contrário. Não é por acaso são poucos os que chegam ao cinto negro», frisou, acrescentando: «O Mestre José Silva está de parabéns, pois não é fácil manter um clube com esta longevidade e sem competição. Espero que fique aqui mais 35 anos», disse.

Uma manhã dedicada ao desporto • Dia Mundial da Actividade Física

A Rede Social do Município juntou uma série de parceiros institucionais para assinalar o Dia Mundial da Actividade Física, que decorreu no dia 24 de Abril, junto à Câmara Municipal

de Vila Verde.

A manhã começou com uma animada aula de Beat Fitness, promovida pela Lazer Vila Verde, seguindo-se, depois, uma demonstração de Karate pela Associação

Shotokan de Vila Verde, uma aula de Zumba (Ginásio de Prado) e uma demonstração de Taekwondo, pela secção do GD Prado. O trial bike, através da equipa Trialportugal.net, encerrou

o Dia Mundial da Actividade Física.

Para além dos organismos directamente ligados à Rede Social do Concelho de Vila Verde, associaram-se à iniciativa, de forma mais

vincada, o Clube Náutico de Prado, a Espaço Livre (insuflável de Escalada) e o IPDJ. O grupo ideia 5/ Press Minho, fez a promoção e cobertura do evento e disponibilização de meios

técnicos e logística para animação.

António Valdemar

ovilaverdense@gmail.com

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desporto

Nacional de Maratona em Prado

António Valdemar

• Dias 21 e 22 Maio são esperados perto 500 canoístas na praia do Faial

O CN Prado está a preparar com todo o cuidado mais uma edição do Campeonato Nacional de Maratona, que se disputa todos os anos na Vila de Prado.

Assim, nos dias 21 e 22 de Maio são esperados na praia do Faial perto de meio milhar de canoístas, onde estarão certamente os melhores da especialidade. No dia 21, Sábado, vão disputar-se as provas individuais (C1 e K1) e no Domingo as provas colectivas (C2 e K2).

«Esta prova vai contar como selectiva para a Taça do Mundo, que por sua vez contará também para apurar os melhores para o Campeonato do Mundo.

São provas importantes

para quem quiser integrar a Selecção Nacional», frisou Horácio Lima.

O Presidente do CN Prado fez ainda um balanço do arranque da nova época, onde os canoístas do clube têm conquistado várias medalhas. «Está a decorrer dentro das nossas expectativas.

Em termos colectivos temos ficado no segundo lugar e neste momento não dá para mais porque só temos dois atletas seniores, o Hélder Silva e o Nuno Silva».

No entanto, Horácio Lima está convencido que daqui a quatro anos o clube poderá começar a dar luta ao CN Ponte de Lima. «Temos um grupo razoável de juniores de segundo ano. Para o ano

ovilaverdense@gmail.com serão seniores, mas no escalão de sub-23. Temos de motivar os cadetes e segurar estes para termos uma equipa forte. Penso que dentro de quatro ou cinco anos podemos pensar em lutar pelo primeiro lugar. Isto se estes atletas, continuarem no clube», referiu.

Entretanto, o mês de Maio pode ser também marcante para a história do clube.

Nuno Silva vai tentar apurar-se para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

«Não vai ser fácil mas tem de se tentar até à última.

Se conseguisse era um feito extraordinário. Mas lembro que temos quatro atletas em olimpíadas diferentes»., vinca.

Taça do Mundo em andamento CN Prado de ouro no Regional de Esperanças Norte

• Prova realiza-se em finais de Julho

• Prova disputou-se em Gemeses

A Taça do Mundo de Maratona é o grande cartaz desportivo do Concelho de Vila Verde. A prova, organizada pela FPN Canoagem com o apoio do CN Prado e do Município de Vila Verde, realiza-se nos dias 28, 29, 30 e 31 de Julho. Estão garantidas as presenças dos melhores maratonistas mundiais.

«Não costuma ser tão tarde, mas vai ficar no meio de duas provas internacionais: A Maratona Internacional de Crestuma, um fim-de-semana antes, e a prova mais popular do Mundo, a descida do rio Selha, em Espanha, no primeiro fim-de-semana de Agosto. Assim, os atletas que quiseram participar nessa prova vão directos

daqui».

Horácio Lima sublinha ainda que até ao dia da prova vão ser melhoradas algumas coisas. O Presidente do CN Prado deixou ainda algumas críticas à Agência Portuguesa do Ambiente.

«Da margem esquerda do rio faz-se tudo e mais alguma coisa sem problemas e na margem direita mal se mexe num galho de uma árvore já temos as autoridades a questionar tudo e mais alguma coisa. Mas vão ser feitas umas melhorias para quem vai participar na prova e assistir», garantiu.

«Merecíamos mais»

Horácio Lima voltou a lembrar que o clube que di-

rige é o que mais resultados desportivos e prestígio dá ao Concelho. Por isso, considera que não tem o «apoio devido».

«Nunca pedimos para tirar nada a ninguém, mas sim ter o mesmo tratamento que os outro clubes, principalmente os de futebol. Somos o único clube de canoagem na região do Vale do Homem e atendendo aos resultados dos nossos atletas consideramos que não temos o apoio devido. Sendo o CN Prado um clube de referência deveria ser tratado como tal. Acho que não está acontecer. Merecíamos mais apoio para o trabalho que o clube faz», disse.

Foto: Natália Rego O Clube Náutico de Prado conquistou seis medalhas de ouro no Campeonato Regional de Esperanças Norte, para os escalões de Menores, Iniciados, Infantis e Cadetes, que se disputou no dia 30 de Abril, em Gemeses, Esposende. Para além do ouro, os pradenses subiram ao podio três vezes no segundo lugar e duas no terceiro. Os 58 canoístas do CN Prado asseguraram ainda o segundo lugar colectivo. A prova contou com 379 atleta de 15 clubes do Norte.

Ouro Rui Cunha: C1, Cadete Márcia Faria: C1 Cadete Luís Correia/Gonçalo Gomes: C2 Cadete José Viana/Rui Coelho: K2 Infantil Pedro Braga/Afonso Pereira: K2 Menor

Prata

Bruno Santos: K1 Infantil Beatriz Boavista/Beatriz Viana: K2 Menor Francisca Gomes/Francisca Martins: K2 Infantil

Bronze

Francisca Borges: C1 Infantil Nuno Pontes/Miguel Carabana: C2 Cadete

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desporto

• Mais de 4 mil pessoas assistiram ao espectáculo motorizado

Motocrosse arrastou multidão ao Pico A encosta dos montes que circunda a vila do Pico de Regalados encheu-se de milhares de pessoas para assistir a uma tarde de es-

pectáculo motorizado, com as provas de motocross e quadcross, a contar para o Troféu Norte, que contaram com o campeão nacional

de enduro e vice-campeão mundial júnior de super -enduro, Luís Oliveira, e ainda o campeão italiano de quadcross, João Vale.

«Este ano, introduzimos algumas alterações na pista, que ficou maior e mais espectacular. Aproveitámos parte do traçado do ano

passado e melhorámos significativamente a zona do arranque», frisou o Presidente da Junta de Freguesia de Pico de Regalados, Gondiães e Mós, César Cerqueira.

O espectáculo dividiu-se em seis mangas: duas de “vintage” e duas de promoção e de elite em cada uma das variantes, motocross e quadcross.

O autarca faz um balanço «extremamente positivo» da forma como decorreu a edição deste ano da prova de motocross e quadcross, que teve em acção uma centena de pilotos e perto de quatro mil pessoas a assistir, segundo os números da organização.

«O balanço é muito positivo em todos os aspectos: espectáculo, adesão, público, organização e apoios. Foi mais um sucesso», vincou.

O Presidente da Junta de Freguesia de Pico de Regalados, Gondiães e Mós deixou também «uma palavra de agradecimento» à equipa de voluntários, «que ajudou em todos os aspectos de forma exemplar», estendendo o agradecimento às associa-

ções da Freguesia e ao Município de Vila Verde.

Pista no Nacional de Motocrosse?

César Cerqueira revelou ainda que a organização da prova está a ponderar incluiu a pista no Campeonato Nacional de Motocrosse.

«Temos a noção de que os moldes actuais são por si só suficientes para criar um grande espectáculo. Naturalmente que a evolução e ambição levam-nos a pensar nisso, mas vamos ponderar, com calma, se será uma mais-valia. Temos que perceber se se justifica fazer esse investimento. A prova para o Nacional traz menos pilotos, embora sejam de outra craveira», referiu.

A prova, que decorreu no dia 24 de Abril, é organizada pela da Junta da União de Freguesias de Pico, Gondiães e Mós e pela Associação Cultural Recreativa Desportiva e de Segurança Social do Pico de Regalados, com o apoio do Município de Vila Verde.

Ricardo Costa

ovilaverdense@gmail.com

“Vida sem Balizas” juntou jovens e idosos na Cruz do Reguengo • Inclusão e desporto andaram de mãos dadas Perto de meia centena de idosos, residentes ou beneficiários de Apoio Domiciliário ou de Centro de Dia do Concelho de Vila Verde, passaram uma tarde rodeados de muita juventude, animação e desporto no Dia da Liberdade. A iniciativa “Vida sem Balizas” promovida pelo Vilaverdense FC, através do “Vilaverdense Social”, inicioucom a actuação do Rancho Folclórico do Vale do Homem. Depois, disputaramse vários jogos de futebol dos escalões de formação do clube e uma partida de futebol feminino, entre as técnicas e assistentes das diversas instituições/IPSS e as jogadoras do Vilaverdense.

A festa prosseguiu com uma actuação de “beat box, por dois jovens do Ciga Giro e também dois atle-

tas do Vilaverdense; uma actuação de “hip-pop”, promovida pelo Centro Social da Cruz Vermelha de Prado e uma aula de zumba, com o

ginásio Pró-Energy.

Pelo meio os atletas e treinadores do clube assistiram a um workshop intitulado: “Como chegar ao alto ren-

dimento”, que teve como intervenientes jogadores da equipa principal do Vilaverdense FC. A iniciativa “Vida sem Balizas” terminou com

um lanche solidário «O Vilaverdense tem também uma área social importante. Este ano queríamos trabalhar com idosos e pro-

porcionar-lhes este momento de alegria», disse José Carlos Ferreira, Presidente do “Vilaverdense Social”.

A.V.

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Desporto

Presunto para “Os Time da Elite”

O lado feminino do Biclas & Borgas

Um presunto era o prémio que a organização tinha para oferecer à equipa que reunisse no passeio do Biclas & Borgas mais betetistas. No final, quem “carregou” com a perna de porco para casa foi a equipa pradense “Os Time da Elite”, que participou com 22 betetistas na edição de 2016 do Biclas & Borgas.

«É uma exploração. Obrigam-nos a vir trabalhar para aqui no Dia da Liberdade. Isto não pode ser», dizem em uníssimo, com um sorrido nos lábios, as esposas e familiares dos directores do GD Prado que, ano após ano, também contribuem para que o Biclas & e Borgas seja um sucesso. Quando os primeiros participantes chegam ao parque de jogos do Faial já têm à sua espera as bifanas prontas para serem degustadas. «Fazemos isto com gosto», frisam. Mas o lado feminino do Biclas & Borgas também se estende ao longo do passeio, onde estão presentes vários rostos sorridentes a incentivar os participantes nos postos de controlo.

Biclas terminou numa grande Borga • Passeio desta edição contou com perto de 300 betetistas O passeio Biclas & Borgas 2016 foi colorido com a participação de perto de 300 betetistas de várias zonas da região que aproveitaram a manhã solarenga do Dia da Liberdade para desfrutarem das belas paisagens que os trilhos escolhidos pela organização (BTT Amigos do GDP e GD Prado). «É com grande satisfação que recebemos mais uma vez críticas positivas dos participantes do evento Biclas & Borgas

2016. É para nós um grande orgulho poder, em conjunto com o GD Prado, organizar um evento que é uma marca de referência para os amantes desta modalidade», frisou a organização, que contou com a presença, no tiro de partida, do Vereador do Desporto do Município de Vila Verde Patrício Araújo e do Secretário da Junta de Freguesia da Vila de Prado, Manuel Rodrigues.

«A escolha criteriosa dos

percursos, o empenho dos organizadores e dos voluntários, fez com que tudo corresse bem e os participantes pudessem desfrutar de mais um passeio fantástico. Os BTT Amigos do GDP e o GD Prado agradecem, por isso, a todos os patrocinadores e entidades que tornaram possível o evento Biclas & Borgas 2016».

Pedro Araújo é campeão regional e nacional

Damabrigo Bar apurado para a final

• “World Corporate Golf Challenge 2016”,

• Culturismo e Men´s Physique Depois de se ter sagrado campeão regional Norte de Culturismo e Men´s Physique, na categoria de até 1.80m, o atleta vilaverdense Pedro Araújo, natural da Loureira, arrecadou no dia 30 de Abril três títulos nacionais: campeão nacional Men´s Physique , na categoria até 1.82m, campeão nacional de Juniores Men´s Physique (vencedor Overall) e ainda o primeiro lugar Juniores Men´s Physique categoria mais 1.75m.

«Depois de ter sido Campeão Absoluto no Campeonato Norte na semana passada esta classificação deixa-me ainda mais orgulhoso de todo o trabalho realizado até à data, dando-me mais motivação para continuar a evoluir como atleta e acima de tudo como pessoa», escreveu Pedro Araújo na página de “Facebook”.

A equipa Damabrigo Bar, constituída pelos jogadores Alberto Peixoto e Rui Lira Silva, apurou-se para a Final Nacional do “World Corporate Golf Challenge 2016”, o maior torneio de golfe amador para empresas. A equipa vilaverdense conquistou o 1º lugar net, com 59 pontos, na Etapa

Norte, que decorreu no mês de Abril, no Axis Golfe, em Ponte de Lima.

A final nacional do maior torneio de golfe amador para empresas de todo o Mundo realiza-se de 27 a 29 de Maio, no Bom Sucesso, em Óbidos. O “World Corporate Golf Challenge” é uma competição de golfe

destinada a empresas, organizações, associações ou organismos sendo disputada por equipas de dois jogadores amadores em representação de uma empresa. A prova começou a ser disputada em Portugal em 1998, estando já na sua 17ª edição.

Este ano, Cascais recebe a final mundial desta prova.

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SOCIEDADE

Bandas de Bouro e Cabeceirense abriram festival • Primeira edição do “III Ciclo do Festival Filarmonia ao Mais Alto Nível”

A Banda Filarmónica de Santa Maria de Bouro, Amares, abriu a 1ª edição do

“III Ciclo do Festival Filarmonia ao Mais Alto Nível”, no auditório da Academia

de Música de Vila Verde. O evento - que desde 2007 se tem realizado no grande auditório do Europarque em Santa Maria da Feira – inicia um ciclo descentralizado por outros pontos do país.

Para além da banda amarense, actuou ainda a Banda Cabeceirense.

Com o auditório a “exigir” mais gente na plateia (face à elevada qualidade das bandas e dos seus executantes), fica o registo de um evento com marca de excelência.

Ainda assim, não faltaram

Oficina Arquimedes revelou “O Mistério dos Ovos” na Biblioteca Municipal

A Biblioteca Municipal de Vila Verde acolheu a Oficina Arquimedes, tendo por base as revelações e “invenções” em torno do “Mistério dos Ovos”. Perto de duas dezenas de crianças tiveram, assim, uma manhã

diferente, «com muita História, Ciência e Arte». Esta iniciativa é já a quarta sessão desenvolvida pela Oficina Arquimedes em parceria com a Biblioteca Professor Machado Vilela e a Câmara Municipal. «As crianças

que encheram a sala foram bastante participativas na oficina, criaram obras de arte a partir de ovos, fizeram experiências relacionadas com esta temática e fizeram jus à máxima de Lavoisier: “na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”», referem as responsáveis. A Oficina Arquimedes pretende fomentar nas crianças o gosto pela História, pela Ciência e pela Arte e ver a sua aplicabilidade no dia-a-dia, com desenvolvimento de oficinas lúdico-científicas.

CMS

Recital de violino no Centro de Artes e Cultura

Dois jovens alunos do Conservatório Calouste Gulbenkian de Braga, Aurora Miranda e o vilaverdense Carlos Domingues, acompanhados ao piano por Rui Martins, foram os protagonistas de um recital

de violino promovido na sala polivalente do Centro de Artes e Cultura de Vila Verde. Ao longo de sensivelmente uma hora, Aurora e Carlos passaram para o violino alguns temas clássicos de compositores con-

sagrados como Bach, Bela Bartok, Ludwing van Beethoven, Sergey Prokofiev e Mozart. No final, foram recompensados com um longo aplauso de pé.

Ricardo Costa

ao arranque o Presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, e representantes de algumas bandas da região, casos de Aboim da Nóbrega (Vila Verde) e Carvalheira (Terras de Bouro), entre outras. Pelo festival já passaram 75 Bandas de Música, com uma assistência superior a 20 000 pessoas, de acordo com os promotores. O III Ciclo vai decorrer entre o auditório da Academia de Música de Vila Verde e o Teatro de Vila Real.

Sociedade Musical Arcuense deu seguimento à iniciativa O concerto da Sociadade Musical Arcuense (Arcos de Valdevez) foi de uma qualidade absolutamente irrepreensível. Na sequência da descentralização do Festival “Filarmonia ao Mais Alto Nível”, a segunda sessão foi preenchida com a actuação da banda orientada pelo maestro Gil Magalhães. Um espectáculo que contou com a presença da Vereadora da Câmara de Vila Verde, Júlia Fernandes. A Cardoso & Conceição, promotora do evento, decidiu descentralizar o festival com o objectivo de facilitar a participação das Bandas do interior e simultaneamente incentivar as instituições locais (Câmaras, escolas e academias, entre outras) a interagirem com as Bandas da sua região, «sem receio do seu nível de qualidade ou da sua capacidade de organização, relevando assim a importância destas centenárias pérolas da cultura popular».

Violência no Namoro tema de palestra em Gondiães

No passado dia 16 de Abril, decorreu na residência paroquial de Gondiães uma palestra sobre “Violência no Namoro”. A iniciativa foi de Ana Rita Barros Silva, aluna da Escola Secundária de Vila

Verde, do curso Profissional Técnico de Apoio Psicossocial, no âmbito da sua prova de aptidão profissional. Esta actividade foi apresentada aos jovens que frequentam o 7º, 8º e 9º ano de catequese,

de maneira a sensibilizá-los acerca desta problemática.

«Como modo de avaliação geral, pude verificar (com a utilização de questionários) que todos apreciaram muito aquele momento e ficaram a conhecer e a pretender aplicar os conhecimentos que lhes transmiti. Em suma estimei estar envolvida neste projecto uma vez que esta problemática me comove», referiu a aluna Ana Silva

Gastronomia e artesanato estiveram representados em feira, em Paris

O Concelho de Vila Verde esteve representado na Semana da Gastronomia Portuguesa em Paris, pelo Restaurante Torres e pelos produtos Namorar Portugal. Este foi um evento organizado pela Rádio Alfa, de Paris. O espaço foi, assim, compartilhado pelo Restaurante Torres e por alguns produtos Namorar Portugal, havendo a possibilidade de os visitantes apreciarem em simultâneo a gastronomia vilaverdense e a marca Na-

morar Portugal.

Dada a importância do certame junto da comunidade portuguesa que reside nas proximidades de Paris, este evento contribuiu para uma maior divulgação da gastronomia e do artesanato vilaverdense e também para uma maior promoção de todas as suas potencialidades turísticas, quer junto das comunidades, quer junto das entidades locais, que através desta mostra puderam também ficar a conhecer um

pouco do que Vila Verde tem para oferecer.

Esta iniciativa, que se tem repetido nos últimos anos, visa não só promover a gastronomia das diferentes regiões de Portugal, mas também manter uma maior proximidade entre toda a comunidade portuguesa residente da região de Paris, que assim tem oportunidade de “matar saudades” do seu país através da gastronomia e pratos típicos de cada região.

O evento decorreu no edifício da Rádio Alfa, na Sala Vasco da Gama, em Valenton, região de Créteil, um espaço que está já habituado a acolher iniciativas onde Portugal, a língua portuguesa e as tradições do nosso país estão, sempre, em grande plano de destaque.

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SOCIEDADE

Vila Verde lança Rede Desportiva “Terra Verde” • 11º projecto da Rede Regional implementada pelo Instituto Português de Desporto e Juventude

Vila Verde passa a ter a 11ª Rede Desportiva Regional, projecto dinamizado pelo Instituto Português de Desporto e Juventude (IPDJ) na região norte, no âmbito do programa Desporto para Todos. Com 10 entidades fundadores, a EPATV como coordenadora e a câmara na supervisão, nasce assim um projecto que tem como objectivos principais «fazer mais rentabilizando recursos existentes, envolver

todos em mais actividades desportivas e potenciar recursos disponíveis. Para além de poder apontar caminhos e orientações, em rede», traçou o coordenador técnico do projecto local, Óscar Lopes .

O projecto chega a Vila Verde e já tem metas: «crescer e envolver todos. Queremos integrar, apoiar e dinamizar a actividade desportiva no concelho, para todos», avançou o director-

geral da EPATV, João Luís Nogueira.

Perante alguns dos parceiros locais, o presidente da Câmara, António Vilela, deu a garantia de que o município «está envolvido e atento. Estamos dispostos a apoiar e dinamizar novas valências e novas actividades».

Uma espécie de resposta aos reptos lançados antes pela entidade coordenadora do projecto, a EPATV,

António Vilela – Presidente da CM Vila Verde

«Estamos dispostos a criar novas valências e actividades»

que desafiou a construção de um «pavilhão gimnodesportivo na Sede do concelho marcadamente público» e de uma equipa de competição «na área da natação».

Mais satisfeito, embora tenha projectado mais 11 “novos” equipamentos desportivos para o concelho até final do mandato, o vereador do desporto, Patrício Araújo, lembrou que «Vila Verde tem um rácio de 4,5 mts2 de área desportiva por habitante, muito acima dos 2,2 da média nacional e dos 4 aconselhados pela UE».

Uma coisa é certa: «Vila Verde investiu mais de 5 milhões em novos equipamentos desportivos nos últimos anos».

Agora resta esperar que «a rede aumente» e que «todos se envolvam» para fazer descer os níveis de sedentarismo desportivo nacional, «situados nos 64%», como revelou o Director Regional Norte do IPDJ, Manuel Barros, presente na cerimónia.

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

Patrício Araújo – vereador do Desporto do Município de Vila Verde

«Estamos acima da média europeia…»

«Traçamos três objectivos estratégicos na área do desporto para o concelho: 1º aumentar o número de atletas; 2º diversificar nas modalidades; 3º obter resultados. Em todos os parâmetros estamos a alcançar e a ultrapassar os objectivos traçados. Inclusive, Vila Verde dispõe de 4,5 mts2 de zonas desportivas por habitante, contra os 2,2 da média nacional e os 4 apontados pela UE. Estamos acima da média europeia…»

João Luís Nogueira – Director Geral da EPATV

«Vila Verde precisa de um pavilhão marcadamente público…»

«Temos grandes expectativas. Vamos desenvolver de determinar tendências desportivas e ajudar a gerar novas dinâmicas. A Sede do concelho, Vila Verde, precisa de um pavilhão gimnodesportivo marcadamente público e de uma equipa de competição na área da natação. E gostaríamos de integrar no projecto toda a rede de escolas do concelho, de forma a promover desporto na escola».

Manuel Barros – Director Regional do IPDJ

«Queremos integrar este projecto no Programa Nacional Desporto para Todos…»

«O nosso grande objectivo é integrar este projecto (Rede de Desporto Regional) no Programa Nacional Desporto para Todos (PNdT). Temos já 11 projectos locais, com este, que envolvem já 94 instituições. Temos que pôr os portugueses a praticar desporto, pois ainda estamos com um nível de 64% de sedentarismo na prática de exercício físico, com os custos que comportam.

E queremos pôr em prática o projecto “Desporto na Escola”… Criamos condições para que desporto seja factor de inclusão social e acessível a todos».

«É importante implementar uma dinâmica de desporto para todos, com maior diversidade de modalidades.

Inclusive, em áreas de natureza, como forma de também valorizar o património. É uma dinâmica nova que se gera. Estamos dispostos a criar novas dinâmicas e actividades».

Casa “Artesanato da Joana” expõe Maios feitos com rolhas de cortiça Os maios em cortiça fazem as delícias dos amantes do artesanato esta semana, em Cabanelas. A Casa “Artesanato da Joana” tem em exposição um conjunto de maios ao longo da corrente semana. Maios feitos em rolhas de cortiça. Refira-se que três destes foram vencedores em concursos de maios.

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agenda

II Vila Verde TT no dia 14 de Maio

Caminhada entre o Mosteiro de Rendufe e a Torre de Penegate no dia 8 de Maio

Os “Amigos do Mosteiro de Rendufe” organizam no próximo dia 8 de Maio mais uma caminhada entre o monumento beneditino e a Torre de Penegate, em Carreiras São Miguel, no concelho de Vila Verde. A saída está marcada para as 8h30 e a chegada prevista para as 17h30. Os interessados podem inscrever-se através da página do Facebook da associação. A distância de 17,5 quilómetros tem uma dificuldade média e os 2,5 euros de inscrição incluem o seguro e passagem de barca.

Está aberto o período de pré-inscrições para a 2ª edição do Passeio Vila Verde TT, agendado para o dia 14 de Maio, a partir das 9h30, com partida da Escola Secundária de Vila Verde. Segundo a organização, trata-se de um passeio por terras de Vila Verde, num percurso acessível a todos e aberto a motos de duas ou de quatro rodas. As zonas de dificuldade serão identificadas previamente. Inclui pequeno-almoço, reforço, almoço, lanche e seguro. O jantar é opcional.

Rota por Terras de Dom Sapo no dia 22 Está agendada para o dia 22 de Maio a primeira edição da Rota por Terras de Dom Sapo, um evento de BTT, cuja partida será dada junto ao Salão Paroquial de Coucieiro.

As inscrições podem ser feitas em https://domsapo.wordpress.com/inscricoes/ com transferência para o IBAN PT50001800031901637702072 e envio do comprovativo para aadsjbcoucieiro@gmail.com com indicação do NIF ou no Salão Paroquial de Coucieiro, aos sábados, das 18h00 às 20h00. No dia do evento, os participantes podem fazer o “check-in” entre as 8h00 e as 8h45. A prova tem início marcado para as 9h00.

II Concurso de Maios do Clube Fontaínha em Prado no dia 8 de Maio

O Clube Fontaínha organiza, no próximo dia 8, a segunda edição do Concurso de Maios na Vila de Prado. A iniciativa decorre entre as 10h00 e as 13h30 e, de tarde, entre as 15h30 e as 17h00, nas instalações da antiga escola primária “da Igreja”. Os maios a concurso têm que ser entregues na véspera, dia 7, entre as 18h00 e as 21h00, no mesmo local.

Concentração do Moto Club de Prado entre 27 e 29 de Maio O Moto Club de Prado promove no último fim-de-semana de Maio, entre os dias 27 e 29, a 16ª edição da sua concentração “motard”. O evento vai decorrer na Praia Fluvial do Faial. Entre outras actividades, haverá espaço para o 13º “bike show”.

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SOCIEDADE

VII Rally Paper Damabrigo Bar realiza-se a 14 de Maio

Realiza-se no próximo dia 14 de Maio (Sábado), pelas 14 horas o VII Rally Paper

Damabrigo Bar, uma organização do Damabrigo Bar com o apoio de Aromas

AquaSpa e Trintas Festas.

As inscrições podem efectuar-se até ao dia da prova, através do preenchimento da Ficha de Inscrição fornecida pela organização, no Damabrigo Bar, na Rua Luís de Camões, nº. 5, em Vila Verde. O valor da inscrição é de 20 Euros por equipa.

Promover o convívio e a camaradagem entre todos os participantes num espirito de sã convivência e de demonstrar que é possível competir com a ideia da vitória na mente sem nunca esquecer o respeito e a solidariedade pelos adversários é o objectivo da iniciativa.

Para além da possibilidade de adquirirem novos conhecimentos, os participantes vão poder conhecer os potenciais turísticos, culturais e religiosos do concelho de Vila Verde e da região. A entrega dos prémios está marcada para as 23 horas do dia da prova.

Bienal de arte jovem de Vila Verde regressa em Julho

A 9ª Bienal de arte jovem de Vila Verde vai realizar-se entre os dias 2 e 16 de Julho.

Este é um evento que constitui um acontecimento cultural e artístico de grande importância para o mundo da arte. Esta edição representa uma oportunidade de

revelação e valorização do trabalho artístico dos jovens, uma promoção dos talentos emergentes e um incentivo à capacidade de iniciativa e de criação dos jovens. A organização da Bienal também já definiu alguns prazos. Assim até 27 de Maio procede-se à

inscrição/entrega dos projectos propostos a concurso, a 6 de Junho são comunicadas as obras admitidas a concurso. Os trabalhos devem ser entregues até 20 de Junho ficando depois expostos durante os dias do Bienal.

Caminhada solidária contra o cancro no dia 15 de Maio A Junta da União de Freguesias de Esqueiros, Nevogilde e Travassós promove no próximo dia 15 de Maio, às 9h30, uma caminhada solidária contra o cancro, intitulada “Olhar p’la vida”. O ponto de encontro será no largo de Revenda, em Travassós.

As inscrições decorrem até ao dia 10 de Maio e podem ser feitas na sede da Junta, através do e-mailesqueiros.nevogilde.travassos@gmail.com ou nos cafés “Rouxinol” ou “Jopa”. A receita angariada reverte na totalidade a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Norte.