O Vilaverdense Dezembro 2015

www.ovilaverdense.com

3 de Dezembro de 2015

Director: Carlos Machado Silva (CP3022) | ovilaverdense@gmail.com | Ano: XCV | Número: 922 | € 0,75 iva incluído | MENSAL

Recandidatura: «Passa por decisões pessoais, e não só, que ainda não estão tomadas»

VIDEO DA ENTREVISTA DIA 15 EM

WWW.PRESSMINHO.PT

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Saneamento: «80% até 2017» Emprego: «Foram criados 600 a 800 empregos em 2015» João Lobo: «Em política, não há lugares cativos» EPATV: «Dúvidas estão a ser discutidas judicialmente» Variantes a Vila Verde e Prado: «Processos em andamento…»

Bombeiros decidem futuro a 19 de Dezembro

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Construção em Angola em queda e milhares com vencimentos em atraso

Carlos Braga e José Faria revelam tudo em EXCLUSIVO AO JORNAL O VILAVERDENSE

ABOIM

Regresso para o Natal com o desemprego no “sapatinho”

Maestro da Banda Musical detido e acusado de tentativa de extorsão p.10 Álvaro Rocha revela-se nas áreas da investigação e inovação p.13

VILA DE PRADO: Rancho Folclórico festejou 3º aniversário p.40 Sociedade Columbófila premiou os melhores p.49 2ª fase das obras no centro arranca em Janeiro p.53 VADE Codeceda quer arrancar

com projecto de futsal

p.46

REPORTAGEM ALARGADA

REPORTAGEM ALARGADA

ATAHCA com seis milhões de euros no Programa “Cávado com…vida!” p.24 LOUREIRA EJAH «revolucionou

associativismo em Vila Verde»

NEIVA Marrancos com balneários

em fase de acabamento

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CERVÃES Três centenas

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José Morais candidato à Câmara

no 4º Convívio Paroquial p.20/21 • Por Álvaro Santos

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bombeiros

3932 eleitores decidem futuro dos Bombeiros de Vila Verde no dia 19 de Dezembro • Carlos Braga (Lista A) e José Faria (Lista B) candidatos à Direcção

São 3932 os eleitores que vão decidir, no próximo dia 19 de Dezembro, a composição dos futuros órgãos sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde.

Carlos Braga (Lista A) e José Faria (Lista B) são os candidatos à presidência da Direcção, findo que está o prazo para a entrega de listas candidatas ao acto eleitoral. As eleições vão decorrer no dia 19, entre as 10h00 e as 18h00.

Carlos Braga quer tornar Bombeiros de Vila Verde «referência local e no contexto do Norte de Portugal» • Comandante «tem uma comissão de serviço que só termina no final do ano de 2016» O que o levou a avançar com uma (re)candidatura?

Foram muitas e válidas as razões e os motivos de tal decisão.

Esta minha disponibilidade não está isenta de riscos e de obstáculos, mas, como tudo na vida, nem sempre as tarefas mais fáceis são aquelas que nos dão mais estímulo e razão de viver.

Depois de ponderar a minha situação e os contextos, decidi disponibilizar-me para tão nobre tarefa, tendo em conta a minha preparação e motivos de índole mais afectiva a esta nobre Associação.

Sinto-me motivado, preparado, amadurecido e com “know-how” suficiente para poder implementar na Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vila Verde a continuação desta fase de crescimento, desenvolvimento integrado e dotar a associação de todos os recursos, quer humanos, quer materiais, para se assumir uma referência local e no contexto do Norte de Portugal. Evidentemente que de forma humilde e sentida me apresento disponível para encabeçar a lista A, nestas próximas eleições.

Foi um mandato muito “atribulado”, com muitos casos. A que se deveu isso? Sente-se responsável?

Todos nós nos debatemos com divergências no dia-a-dia, por exemplo no trabalho, amigos, etc.

Se conseguirmos ser honestos, connosco próprios, admitimos que todos nós fugimos dos casos.

Se analisarmos o mandato que agora termina, podemos afirmar que, de uma forma global, foi um mandato repleto de acontecimentos relevantes para a instituição.

Inaugurámos a ampliação do quartel com a camarata feminina, uma das melhores do país. Adquirimos três novas ambulâncias e um carro de desencarceramento, fardámos todo o corpo activo, reconstruímos três viaturas antigas, comemorámos o centenário, recebemos várias condecorações, aumentámos muito a formação dos nossos

quadros de bombeiros.

Um aspecto que nunca é passado para a opinião pública, mas de uma vital importância para a sociedade civil Vilaverdenses, prende-se com o facto de o nosso corpo activo, efectuar mais de 3.000 serviços mensais, sejam de socorro, transporte de doentes ou combate a incêndio. É natural que, no meio de tanta coisa boa, também surja algo que corra menos bem.

Todas essas atribulações resultaram em algumas demissões e críticas, algumas veladas, outras mais directas. Está na hora de mudar a estrutura do corpo activo, ou a forma de intervir da Direcção?

Por vezes não é possível conciliar as opiniões e interesses de todos.

Por vezes assumimos compromissos que, por razões pessoais ou de outra ordem, temos que enjeitar. É normal, atendendo à actual conjuntura e rapidez como as coisas do dia-a-dia metamorfoseiam, que numa lista com 22 elementos, nem tudo corra como planeado à partida.

Penso que podemos olhar o futuro com optimismo, continuaremos a nossa missão pública, assente na inovação e no conhecimento, ouvindo todos os intervenientes, de forma a dar resposta a quem mais precisa. Continuaremos a trabalhar, seriamente, na defesa dos legítimos interesses e direitos da população e do território, desenvolvendo e concretizando medidas que promovam o auxílio, a área humanitária e socorro e que valorizem os recursos existentes na nossa associação.

A função de comando traduz -se no exercício das actividades de organização, comando e coordenação, inerentes aos cargos da estrutura de comando do corpo de bombeiros.

O comandante é o responsável, em todas as circunstâncias, pela forma como as unidades subordinadas cumprem as missões atribuídas. Na actual estrutura exis-

tente na nossa corporação, apenas existe o comandante e adjunto de comando. É nossa intenção, que no próximo mandato, a estrutura de comando seja alargada conforme previsto no Regulamento oficial do bombeiro, ou seja, o comando será constituído pelo comandante, 2º comandante e três adjuntos.

Esta reorganização será sempre em comum acordo com o Sr. Comandate.

Notou-se sempre uma divisão Presidente/Comandante. Como vão resolver esta “eterna” divisão? O comandante é para manter?

As nossas maneiras de ser, nem sempre estão em correlação com os modos de ser de outras pessoas, é comum que ocorram convergências e divergências nas relações.

Isso não é proibitivo, pois demonstra o valor da pessoalidade de cada sujeito. Além disso, podemos-nos desenvolver conhecendo outros pontos de vista.

No entanto, também temos presente que podemos melhorar e tirar proveito do melhor que cada indivíduo apresenta, fortificar a relação Direcção/Comando, dando-lhe uma atenção especial, atribuindo o papel principal a uma das Vice-Presidências, que fará o contacto directo com o comando e em conjunto delinearão a melhor forma de actuar. Sabemos o que queremos e qual o caminho a seguir.

No que diz respeito ao comandante, não faz qualquer sentido levantar essa questão. O senhor comandante tem uma comissão de serviço que só termina no final do ano de 2016. Quando a nova Direcção achar oportuno, discutirá o assunto e em conjunto tomarão a melhor decisão para a corporação e, acima de tudo, para a instituição.

Como está a instituição do ponto de vista financeiro? Há novos investimentos na agenda?

Podemos afirmar que, neste momento, na instituição temos uma situação de equilíbrio financeiro,

ou seja, os capitais permanentes (os capitais próprios mais os capitais alheios a médio e longo prazo) são iguais ao investimento em activos fixos (equipamentos e outro imobilizado).

Estamos em condições de, a todo o momento, satisfazer as dívidas que se vencem, mantendo em simultâneo um certo volume de disponibilidades.

Temos um conjunto de investimentos em carteira, dos quais destaco; aquisição de uma viatura florestal de combate a incêndios (VFCI); aquisição de uma ambulância de transporte de doentes (ABTD); aquisição de duas ambulâncias de transporte múltiplo (ABTM); criação do Museu do Bombeiro, entre outros, que serão anunciados no nosso programa eleitoral.

Quais serão as prioridades para o novo mandato, caso seja eleito?

Continuaremos ambiciosos, apostaremos na formação do nosso corpo activo, encetaremos esforços para que disponham de mais e melhores meios materiais de combate a incêndio, socorro e transporte de doentes, desenvolveremos a parte humanitária da instituição e, acima de tudo, tentaremos abrir a nossa instituição a todos os Vilaverdenses.

Como define a nova equipa que vai propor para dirigir os destinos da AHBVVV? Esta nova equipa é formada por pessoas de diversos segmentos e sectores da sociedade Vilaverdense, comprometidas com o tema da responsabilidade humanitária e social.

A equipa conta com o apoio transversal das principais instituições, entidades e players da praça Vilaverdense, o que possibilita a prestação de um serviço sólido, transversal e integral.

Não tenho dúvidas, esta é a melhor equipa para comandar os destinos da nossa instituição.

Criação do Museu dos Bombeiros, reforço das viaturas e reactivação da Fanfarra nas prioridades

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Bombeiros

LISTAS CANDIDATAS AOS ÓRGÃOS

PERFIL DO CANDIDATO

Homem «para servir» e com 60 anos «nas lidas associativas»

«Pessoas comprometidas com o tema da responsabilidade humanitária e social». É assim que Carlos Braga define a sua «nova equipa» candidata aos bombeiros. Álvaro Santos, actual presidente da Assembleia-Geral, volta a recandidar-se ao mesmo cargo. Mota Alves, presidente da ATAHCA, vai liderar a lista ao Conselho Fiscal. O provedor da Misericórdia, Bento Morais, é o mandatário da candidatura.

Assembleia – Geral Presidente: Álvaro Manuel da Silva Santos Vice-Presidente: Ana Maria Lago de Campos Melo Secretária: Helena Maria Fernandes de Barros Suplente: Manuel de Oliveira Soares Nogueira Suplente: Maria do Sameiro Barros Dias Carvalho Conselho Fiscal Presidente – José António da Mota Alves Vice – Presidente – Mário Manuel Marques Nogueira Secretário Relator – Álvaro Manuel da Cunha Oliveira Suplente – Maria Filomena Azevedo Vieira Suplente – Paulo Jorge Antunes Gomes

Direcção Presidente – Carlos Manuel de Sousa Braga Vice-Presidente – Paulo Renato Lima da Rocha Vice-Presidente – Augusto Macedo Faria Secretária – Cláudia Maria Marçal Morais Secretário – Adjunto – Manuel António Braga Soares Tesoureira – Aurélia Maria Soares Lopes Barros Vogal – José António Pereira Dantas Vogal – Arlindo do Lago e Sousa Vogal – António Gonçalo Pinheiro dos Santos Gonçalves Suplente – Bruno Miguel Oliveira Eiras Suplente – Fernando Pimentel da Silva Suplente – Luís Pedro dos Santos Peixoto

Carlos Manuel de Sousa Braga, casado, 70 anos de idade, natural e residente em Vila Verde, funcionário aposentado da repartição de Finanças de Vila Verde.

Iniciou-se aos 12 anos nas lidas associativas, integrando o extinto Orfeão de Vila Verde.

Aos 14 anos, «imbuído do espírito de bem-fazer», fundou, com outros jovens de mesma idade, o centro de Bem Fazer S. José. É socio fundador dos seguintes Associações: Rancho Típico Infantil de Vila Verde Associação Etnográfica de Vila Verde Rotary Clube de Vila Verde Casa do Benfica em Vila Verde Associação Cultural e Musical de Vila Verde Associação de Folclore do Concelho de Vila Verde Fez parte dos Órgãos Sociais do Vilaverdense F.C. e da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, na altura que se iniciou a primeira fase do processo para a construção do Lar da 3.ª Idade; Iniciador e coordenador das manifestações Etno-Folcloricas que se realizavam sob o âmbito da Câmara Municipal de Vila Verde, aquando eram vereadores Mota Alves e António Vilela, como sejam a Feira Tradicional, Festival de Folclore Concelhio, Festa de “Caurdo”, Encontro de Tocadores de Concertinas e Cantadores ao Desafio, Cortejo Etnográfico e Encontro de Rusgas.

Pela Câmara Municipal de Vila Verde, foi lhe atribuída a Medalha de Mérito Municipal em Prata, em 06/10/2005; Atribuída a Medalha de Serviços Distintos Grau-Ouro, pela Liga dos Bombeiros Portugueses, em 22-12-2013, pela prática de Serviços Distintos que contribuíram com notável evidência para o engrandecimento e prestígio das Instituições de Socorrismo.

Exerce desde 2004, as funções de Presidente da Direção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vila verde, anteriormente exerceu durante 11 anos Vice-Presidência.

Faz parte dos órgãos sociais da Federação dos Bombeiros do Distrito de Braga.

A sua vida tem um lema: “Servir… e não se servir”.

José Faria quer devolver «união, paz e tranquilidade» aos Bombeiros de Vila Verde • «Cada macaco no seu galho…o comandante é para manter» O que o levou a avançar com a candidatura?

Foi a necessidade de trazer e devolver à Associação mais importante do Concelho de Vila Verde Quero união, paz e tranquilidade para que todose Direção, Comando e Corpo ativo trilhem o mesmo caminho.

Diz-se que a sua equipa está muito concentrada em Vila Verde e Barbudo. Como explica?

Embora entre uma lista e outra não exista grande diferença nesse aspecto, devido a razões familiares, o contacto com os sócios foi desenvolvido um tanto ou quanto no limite da apresentação das listas.

Apesar desse facto foram contactados vários sócios de várias Freguesias, que por razões de índole pessoal e profissional, e com muita pena, declinaram, embora dando todo o apoio à alternativa, pois

estão de acordo que é preciso fazer algo para que os “nossos” Bombeiros tenham aquilo que merecem, união, paz e tranquilidade para que possam desenvolver a missão tão nobre que é ser Bombeiro Não corre o risco de se confundir Junta de Freguesia com os Bombeiros? É evidente que não, o único objectivo comum é o de servir a população o melhor que se possa, de resto estamos a falar de objectos totalmente diferentes Como define a nova equipa que propõe para dirigir os destinos da AHBVVV? Profissional, empenhada, trabalhadora, com um único objectivo: servir a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde até ao limite das suas forças.

As questões de foro profissional, a que foi sujeito nos últimos tempos, podem afetar?

Sinceramente, acho que não, pela simples razão que estou de consciência tranquila. Grande parte dos sócios conhece o José Faria, a vida do José Faria, o carácter do José Faria e o tempo irá provar e penalizar os culpados que, com segundas intenções, avançaram com essa calúnia.

Os Bombeiros têm vivido um mandato muito “atribulado”. Como analisa?

Analiso com muita tristeza. Não é possível que homens e mulheres, que abdicam de muitas horas do seu tempo livre para apoiar e socorrer a população, tenham constantemente um clima de desconforto dentro e fora do quartel, só porque a “Direcção” não sabe ou não quer saber quais são

as suas competências e mesmo dentro do que lhe compete não o saber/quer fazer Notou-se sempre uma divisão Presidente / Comandante. Como vão resolver esta “eterna” divisão? O comandante é para manter? É verdade que sempre se notou uma divisão/conflito entre Presidente/Comandantes, pela simples razão de se tratar do mesmo Presidente, já que este conflito já vem também do anterior comandante.

O Presidente dos Bombeiros é para dirigir e não comandar.

Quando é que o Comandante em funções quis dirigir e não comandar?

Essa eterna divisão é simples de resolver, como diz o ditado – “cada macaco no seu galho”. Cada um tem, da melhor maneira

possível, de pôr em prática as suas, e somente as suas, competências.

Quais serão as prioridades para o mandato, caso seja eleito?

Prioridade máxima é a união nos Bombeiros para que possam fazer o que tão bem sabem. E fazer com que a AHBVV seja sempre “falada” pela positiva e considerada a melhor. Exigir que Direcção, Comando e Bombeiros saibam onde começam e acabam as suas competências.

Como espera que decorra a campanha?

Com respeito mútuo entre as listas, respeito pelos sócios e principalmente pela grande Associação à qual nos estamos a candidatar.

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

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Bombei

Aquisição de uma PERFIL DO CANDIDATO do povo», com percurso auto-escada entre «Homem de vida feito a pulso as prioridades do programa eleitoral José Faria apresenta como grandes prioridades no seu programa a aquisição de uma auto-escada, a par da aquisição de um veículo VTTU e da melhoria das condições de instrução em instalações e equipamentos.

- Aquisição de uma Auto-escada (VE) - Aquisição veículo ( VTTU ) - Melhorar as condições de instrução em instalações e equipamentos - Reactivar os rastreios - Acções de sensibilização junto da comunidade - Tratar dos procedimentos para que a AHBVV seja uma entidade formadora certificada pelo INEM - Aumentar o efectivo dos recursos humanos assalariados para prestação de socorro e transporte de doentes - Reequipar a ambulância de cuidados intensivos (ABCI) - Apetrechar os bombeiros com equipamentos de proteção individual - Melhorar as condições da ULF de Godinhaços - Rentabilizar o salão, abrindo-o à comunidade -Promover o desporto para os bombeiros através de parcerias - Parcerias com as Juntas de Freguesias, Centro Escolares, lares, entre outras coisas.

- Reactivação da antiga Fanfarra - Criar mais incentivos à prática do Voluntariado

José Faria assume-se como um «homem do povo». O seu percurso de vida, feito «a pulso», desde muito novo, não o impediu de ter uma actividade pública muito activa. O futebol, por onde singrou em vários clubes do Concelho e dos vizinhos de Braga e Barcelos, a actividade autárquica e a vida profissional (bancário) fizeram, até agora, parte muito significativa do seu percurso: -Jogador do Lanhas, Pico Regalados, Vilaverdense Futebol Clube, Palmeiras, Santa Maria -Treinador/jogador do Vilaverdense F.C durante um mês -Treinador/jogador do Pico Regalados durante 3 anos com duas subidas de divisão -Tesoureiro da junta Freguesia de Vila Verde -Presidente de Junta há 14 anos, dois dos quais de Vila Verde e Barbudo -Fez parte da Comissão Administrativa do Vilaverdense F.C. -Presidente da Associação Desportiva e Recreativa da Vila -Director da Associação CONVIVER -Director do Vilaverdense FC -Secretário da Direcção dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde -Secretário- Relator do Conselho Fiscal dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde -Vice-Presidente do Conselho Fiscal dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde

LISTAS CANDIDATAS AOS ÓRGÃOS

«Gente unida, de causas e com capacidade para dar um novo rumo à instituição», advoga José Faria, quando instado a comentar as listas de candidatura à Direcção, Assembleia-Geral e Conselho Fiscal. «Não vamos contra ninguém, vamos apenas para ganhar em nome dos bombeiros, da paz e do bem desta corporação», rematou.

ASSEMBLEIA-GERAL Presidente: Maria da Conceição Ferreira Alves Vice-Presidente: Domingos José Regadas Vieira Cunha Secretária: Maria José da Costa Soares Suplente: Pedro Nuno Lima Rodrigues DIRECÇÃO Presidente: José Luís Soares Faria Vice-Presidente: João Manuel Fernandes Costa Vice-Presidente: Amarílio João Calheiros Dias Barbosa Secretário: João Pedro Lima Cerqueira Secretário-Adjunto: Jorge Nascimento Faria Soares Tesoureiro: Abílio José Santos Vilela Vogais: Abílio Meireles Ruão, Carlos Alberto Malheiro Oliveira e José Américo Cerqueira Alves CONSELHO FISCAL Presidente: Vítor Manuel Pereira Gomes Vice-Presidente: Abel Daniel Galvão Rego Secretário-Relator: Flávia Catarina Azevedo Faria Suplentes: Frederico Feio de Lira Fernandes e Carla Isabel Pinho e Silva Mandatário: José Martinho Gonçalves Antunes

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Política

Assembleia Municipal aprovou Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2016-2019 A Assembleia Municipal de Vila Verde aprovou as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 20162019, em ambos os casos com a abstenção do deputado comunista Hugo Gonçalves. Segundo o Presidente da autarquia, António Vilela, o documento assenta na premissa de «continuar o desenvolvimento que o Concelho de Vila Verde tem conhecido nos últimos anos».

No momento em que justificou a abstenção, Hugo Gonçalves garantiu que, no essencial, a CDU concorda com o conjunto de investimentos apresentados, mas criticou que algumas propostas se repitam «ano após ano» e reclamou mais medidas de promoção de emprego, «muito para além do

RERAE pode “obrigar” a nova sessão

No âmbito do Regime Excepcional de Regularização das Actividades Económicas (RERAE), a Assembleia Municipal aprovou, por unanimidade, declarar o interesse municipal de seis empresas – uma de extracção de argila, uma de confecção de meias e quatro do sector pecuário.

Segundo o Presidente da Câmara, António Vilela, pode estar em cima da mesa a marcação de uma nova sessão da Assembleia, previsivelmente para o dia 20 de Dezembro, para analisar e votar o interesse municipal de outras empresas que o solicitem, uma vez que os processos do RERAE têm que ser entregues até ao dia 31 de Dezembro.

Carlos Arantes assumiu a presidência da Assembleia Municipal

Com 46 votos a favor, 14 abstenções e um voto contra, Carlos Arantes foi eleito Presidente da Mesa da Assembleia Municipal de Vila Verde, substituindo no cargo João Lobo.

O até então número dois da lista com maioria no

órgão deliberativo municipal está acompanhado na “nova mesa” por Martinha Couto Soares – renunciou ao cargo de 2ª Secretária e recandidatou-se – e José Costa, que passa a ocupar o lugar de 2º Secretário.

Já com a nova Mesa instalada, Carlos Arantes vincou «a excelência» do trabalho realizado pelo antecessor, João Lobo, num “dossier” que foi encerrado com a aprovação, por unanimidade, de um voto de louvor à Mesa cessante, proposto pelo social-democrata Alberto Rodrigues. «[João Lobo] ficará indelevelmente marcado nos anais da história de Via Verde», referiu o proponente, enaltecendo as «capacidades técnicas e humanas de excelência» de Lobo.

R. C.

empreendedorismo, para fazer face ao flagelo do desemprego que no Concelho tem aumentado, atingindo números preocupantes nos jovens».

O órgão deliberativo decidiu também aprovar, com 11 votos contra, não abdicar da participação integral no IRS, um ponto que mereceu o desacordo da bancada socialista. O PS, através do deputado Eduardo Rodrigues, frisou que o Município «devia abdicar ou reduzir» a participação no IRS, permitindo aos munícipes reembolsos mais elevados.

Foi ainda aprovado, com três votos contra e dez abstenções, o lançamento de uma derrama de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento do IRC com um volume de negócios no ano

anterior superior a 150 mil euros e a taxa de 1% para os sujeitos passivos com um volume de negócios que não ultrapasse os 150 mil euros.

Esta medida isenta de pagamento, por um período de três anos, as empresas que, em 2016, se instalarem no Concelho e que criem três ou mais postos de trabalho.

A proposta de fixação do IMI nos valores mínimos (0,3%), acrescido de benefícios fiscais para as famílias com um ou mais dependentes, foi aprovada por unanimidade: desconto de 5% no IMI das famílias com um filho, 10% para as que têm dois e 20% para três ou mais filhos, aplicado no caso de imóvel destinado a habitação própria e permanente coincidente com o domicílio.

Ricardo Costa

João Lobo considera «honra maior» ter presidido à Assembleia Municipal O advogado João Lobo assegura que o exercício de funções de Presidente da Assembleia Municipal de Vila Verde, que desempenhou nos últimos 18 anos, constituiu uma «honra maior» e garante terem sido sempre cumpridas as regras da Democracia e as leis da República. Numa carta dirigida aos membros efectivos do órgão deliberativo municipal, Lobo assinala que abandona por «ponderosas razões» de ordem pessoal e profissional.

«Retiro-me na inabalável convicção de que, sem qualquer distinção, e na mesma dignidade, no exercício do cargo em que fui investido, o Concelho de Vila Verde a todos pertenceu», escreveu João Lobo.

O causídico apresentou a renúncia ao cargo de Presidente da Assembleia Municipal e solicitou a suspensão do mandato por 180 dias, a contar do dia seguinte da aprovação do pedido apresentado.

Ficha Técnica Director: Carlos Machado Silva (CP3022) Redacção: António Sepúlveda (CP 3055), Carlos Machado Silva (CP 3022) e Pedro Antunes Pereira (CP 9420) Editor Gráfico: André Janela Publicidade: Anabela Silva, Ângela Fernandes e Alexandra Silva Colaboradores: Ricardo Costa, Andreia Costa, Joaquim Silva (fotografia), Luís Vasconcelos Ribeiro (fotografia), Dominique Abreu Pereira/DAP (fotografia), Martinha Couto Soares, Luís Filipe Silva, Pedro Costa, Álvaro Santos, José Pedro Ferreira ,Pedro Silva, Alfredo Pedrosa, Luís Sousa e Salvador Sousa

Edição: Ideiacinco Multimédia, Lda, Rua dos Bombeiros, n.º 256, 1º andar, Fracção J, 4730-752 Vila Verde, Tel.: 253319374, 912306547, 912305709 (Gerência) E-mail: ovilaverdense@gmail.com Propriedade: Alive,Lda (Grupo Ideiacinco) Registo Na ERC n.º 125806 Impressão: Tameiga Pupbilações Tiragem: 2.000 exemplares

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entrevista

«A previsão é que, até 2017, tenhamos uma taxa de cobertura do saneamento próxima dos 80%» • António Vilela traça prioridades para 2016 e 2017…com saneamento em baixa na primeira linha António Vilela vive a «um ritmo alucinante». Os primeiros dois anos de mandato são comparados aos dois finais de um ciclo autárquico. Com o número de obras e inaugurações empreendidas nos dois primeiros anos de mandato – dos campos sintéticos aos pavilhões gimnodesportivos, passando pelas lojas dos munícipes/cidadão (e outras intervenções urbanísticas no centro de Prado, Vila Verde (Adega Cultural, Bar do Centro e Casa do Conhecimento), Ribeira do Neiva e em outras freguesias do Concelho) – António Vilela fica sem margem de manobra!

SANEAMENTO «O objectivo é que isto seja feito em dois anos, mas, em 2016, se tudo correr como está previsto e se os avisos saírem em tempo útil, com certeza que uma boa parte desse investimento será feito em 2016. A previsão é que, até 2017, tenhamos uma taxa de cobertura próxima dos 80%»

Na projecção do novo ano, quais serão as linhas orientadoras do Município de Vila Verde?

São, obviamente, linhas de continuidade e de proximidade às pessoas, de combate aos principais problemas do Concelho de Vila Verde. Estamos a falar em continuar um processo de criar ainda maior desenvolvimento para o Concelho, gerando novos investimentos e criação de emprego.

O ano de 2015 fecha com saldo positivo?

Concluímos a carta educativa. O ano lectivo arrancou com muita tranquilidade, porque o processo dos edifícios escolares ficou concluído. Em paralelo, promovemos um conjunto de investimentos na área desportiva, com a requa-

lificação de grande parte daquilo que eram os nossos equipamentos desportivos.

Lançamos obras de lazer e conseguimos executar uma boa parte daquilo que são as questões de saneamento em alta, o que permitiu que, durante o ano de 2015, se desactivassem todas as ETAR’s que existiam no Concelho de Vila Verde, estando tudo concentrado numa ETAR apenas, que está construída em Cabanelas. Além disso, está também concluída a ETAR do Neiva e o seu interceptor.

A curto prazo, será desactivada A ETAR do Neiva e fica fechado este processo de ligação à grande estrutura de saneamento.

E chega 2016…

No próximo ano, vamos

caminhar com muita determinação, no sentido de alargar a taxa de cobertura da rede de saneamento. O objectivo é fazer um investimento apoiado em fundos comunitários, mas que possa atingir valores consideráveis em termos de investimento. Essencialmente, que possamos atingir uma taxa de cobertura entre os 70 e os 80 % da população, até fim do mandato.

O objectivo é que isto seja feito em dois anos, mas, em 2016, se tudo correr como está previsto e se os avisos saírem em tempo útil, com certeza que uma boa parte desse investimento será feito em 2016. A previsão é que, até 2017, tenhamos uma taxa de cobertura próxima dos 80%.

Melhor qualidade ambiental?

O facto de termos resolvido, em boa parte, o saneamento em alta e desactivado os sistemas existentes permite que tenhamos uma nova relação com a água e com os rios. Os rios já não

tiveram nenhum incumprimento no ano de 2015 e estarão muito melhores no ano de 2016 e, ainda melhor, em 2017. A intenção é valorizar a água, as margens ribeirinhas e devolve-las às pessoas, através da requalificação de zonas direccionadas para as zonas de lazer ribeirinhas, com praias fluviais e com circuito de ecovias ao longo dos principais rios.

A ecovia do Homem- Cávado é um objectivo?

O desafio está lançado e temos, no âmbito da comunidade intermunicipal, um projecto para todos os municípios, que vai permitir a realização de uma eco/ciclovia de Esposende até Espanha, sendo que prioritária será a ecovia do Cávado e depois a ecovia do Homem. Ao longo deste percurso, estão previstas várias requalificações ao longo destes rios para aproveitamento como áreas de lazer ou fluviais.

Requalificação e valorização das zonas ribeirinhas…onde?

Em Vila Verde, fizemos já, em 2015, algumas intervenções e também já tínhamos feito em 2013 – o caso do Faial –, que voltará, agora, em 2016, a ter uma segunda fase no âmbito da requalificação. Também já foi feita uma requalificação na praia da Malheira, no Mirante foi feita uma requalificação que será terminada também em 2016 e temos também uma perspectiva para melho-

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

O autarca retorque…e lança novas metas.

Entre o fim de um quadro comunitário de apoio, «bem aproveitado», e a entrada de um novo, em 2016, Vilela já projecta outros desafios: saneamento, eco-ciclovia do Cávado-Homem, valorização das zonas ribeirinhas e qualificação dos espaços urbanos.

Sugere, contudo, que todas estas dinâmicas entroncam numa única via: «gerar maior qualidade de vida, atrair as atenções sobre o Concelho, captar novos investimentos, promover o crescimento económico e gerar criação de emprego».

rar as condições da Ponte Nova. Temos parcerias com as Juntas, para Soutelo (zona de Porto Carrero) e mesmo em Cabanelas, no Gaião.

Além de que estamos já a intervencionar algumas áreas para Norte no Vale do Homem, este ano, em Oriz Santa Marinha, e temos ainda outros pontos de interesse que, em colaboração com as Juntas, poderão ser aproveitadas, sendo que são zonas mais naturalizadas, mas de importância estratégica para a zona do Vale do Homem.

ESPAÇOS DO CIDADÃO / LOJAS DO MUNÍCIPE «Prado já tem o seu espaço; Vila Verde também; e, ainda durante o fim deste ano, ficará a funcionar a Ribeira do Neiva e o Vade. Em Valbom S. Pedro e no Homem, funcionará no primeiro semestre de 2016. O processo ficará concluído e fechado numa clara aproximação entre o Município e os próprios munícipes» A questão ambiental e a questão assente no reforço da rede de saneamento são prioridades para 2016.

No entanto, existem outros investimentos para continuar a afirmação do

desenvolvimento do Concelho?

Claro. Temos projectos de requalificação urbanística que vão dar um contributo para que, nessas áreas, haja maior atractividade.

E temos também projectos que estão a ser desenvolvidos na área da captação de empresas, com novas áreas industriais e com incentivos às próprias empresas para que elas possam sentir interesse em instalar-se em Vila Verde.

A par disto, também estamos a desburocratizar os nossos processos internos, para facilitar a vida às pessoas e às empresas. Numa descentralização dos serviços, que está a ser feita através desta rede de Espaços Cidadão / Lojas do Munícipe, onde são prestados serviços no âmbito da administração central, é prestado um serviço do município e ainda um atendimento apoiado no âmbito do balcão do empreendedor. Isto significa que a Câmara sairá de portas e vai instalar-se em 4 pólos distribuídos pelo Concelho.

Prado já tem o seu espaço; Vila Verde também; e, ainda durante o fim deste ano, ficará a funcionar a Ribeira do Neiva e o Vade. Em Valbom S. Pedro e no Homem, funcionará no primeiro semestre de 2016. O processo ficará concluído e fechado numa clara aproximação entre o Município e os próprios munícipes.

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Entrevista

CAPTAÇÃO DE INVESTIMENTO E CRIAÇÃO DE EMPREGO «Calculamos que terão sido criados, só no ano de 2015, entre 600 a 800 postos de trabalho, o que é significativo…»

Tem falado muito, ao longo do mandato, da atracção de investimento e criação de emprego…como está a correr? É, de facto, fundamental a criação de emprego e atracção de investimento. Temos uma estratégia que pretende criar atractividade sobre os empresários e as empresas, para que haja criação e geração de emprego. Temos acolhido empresas, mas queremos mais. Queremos que o território continue a ser atractivo e A criar esta vertente de desenvolvimento.

Que medidas estão a ser geradas?

A nível do Município, temos vindo a desburocratizar todo o processo de licenciamento, isentar de pagamento de taxas as indústrias que gerem empregos e a trabalhar com as empresas do ponto de vista de que é a mão-de-obra que eles precisam, ajudando-os em processo de formação e procurando que Vila Verde tenha mão-de-obra qualificada, através do ensino profissional, articulando entre as empresas e as próprias escolas.

Temos já alguns impactos.

Acompanhamos as empresas que se têm instalado e estão extremamente satisfeitas. Todas elas têm perspectivas de crescimento e isso é um dos aspectos curiosos neste processo. É um processo para continuar.

Consegue quantificar quantos empregos se geraram em Vila Verde, nos dois anos de mandato?

Não é muito fácil quantifi-

car isso. Nós fazemos alguma estatística que tem a ver com o emprego que as novas empresas que se instalaram geraram e com aquelas que sabemos que criaram novas valências ou aumentaram a sua capacidade para empregar. Calculamos que terão sido, só no ano de 2015, entre 600 a 800 postos de trabalho criados, o que é significativo, considerando o momento que o país atravessa. Temos expectativa que nos próximos tempos

APOIO SOCIAL «…faz de Vila Verde um concelho exemplar e que tem uma oferta bastante alargada» isso continue.

Isso liberta o município?

Para nós é, de facto, um descanso, pois liberta um pouco o município em termos de medidas de apoio social.

O Município de Vila Verde quer também ser um amigo

das famílias e, por isso, temos criado medidas excepcionais para que as famílias possam ter nas escolas um apoio fundamental para puderem trabalhar. Temos hoje escolas que funcionam a tempo inteiro, o que permite que as pessoas deixem as crianças nas escolas de manhã e as possam ir buscar ao fim do dia… e que fiquem tranquilas porque estão bem entregues. Isto tem um grande apoio do Município que, todos os anos, dedica à educação uma grande parte daquilo que é o seu orçamento. Desde os transportes às refeições, ao prolongamento e às componentes sócio educativas.

E que outros apoios têm gerado, sobretudo para fazer face aos efeitos da crise?

Temos também o apoio às famílias mais necessitadas, em que criamos uma taxa especial na água e no saneamento. Temos uma rede de lojas sociais no Concelho que permite colmatar, em

certos momentos, algumas dificuldades porque passam algumas famílias. Temos instituições no Concelho que também nos têm ajudado nesta estratégia comum,.

Em parceria, temos sido capazes de colmatar algumas dessas dificuldades. A nível social, o Concelho de Vila Verde é também uma referência pela qualidade das suas instalações, tanto no apoio à infância como à terceira idade. Nos últimos anos, foram abertos lares de excelente qualidade, que faz de Vila Verde um Concelho exemplar e que tem uma oferta bastante alargada.

Estamos sempre a avaliar as medidas e a propor novas. Fomos, por exemplo, o primeiro Município a fornecer, de forma gratuita, a PREVENAR. Mais tarde, o Estado veio dar razão, mas o Município, com dois anos de antecedência, já o tinha feito. Na questão da saúde, podemos dizer que Vila Verde está de boa saúde.

Todos os vilaverdenses

têm acesso a médico de família e seremos dos poucos Concelhos em que 100% das pessoas têm esse acesso, tal como instalações de grande qualidade. Falta apenas requalificar o posto médico de Pico de Regalados e de Portela do Vade para o transformar também numa Unidade Familiar. Também está projectado para 2016/2017 podermos reconfigurar as obras dessas instalações.

Temos também uma coisa que nos tranquiliza, termos um hospital como o da Santa Casa da Misericórdia. É uma valência de uma qualidade excelente que garante aos vilaverdenses uma relação óptima de proximidade com as suas necessidades em termos de saúde. Temos uma cobertura de grande qualidade. Portanto, é uma conjugação de aspectos que fazem de Vila Verde um Concelho que permite às pessoas estar tranquilas e ter qualidade de vida.

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

RECANDIDATURA OPOSIÇÃO «Esse é um processo que passa por decisões pessoais, que ainda não estão tomadas. Passa por decisões dos órgãos políticos…»

Está a preparar uma projecção a 4 anos… teremos, então, António Vilela nos próximos 4 anos, pelo menos? É uma projecção para quem possa seguir-se os executar. O objectivo é ter um programa que seja sólido e que seja um programa exequível e que crie condições para que o Concelho possa crescer. Nessas questões de continuidade, lembro que estamos a meio do mandato e não é altura própria para se falar em candidaturas. Muita coisa irá correr, mas não podemos deixar de pensar naquilo que deverá ser feito em cada momento, para que o Concelho possa evoluir. Não podemos pensar num Concelho a curto prazo. O nosso projecto não é de dois anos, nem de quatro. É de mais. Está já programada para mais de uma década e onde assenta um conjunto de coisas que devem ser feitas nos próximos anos.

Falando numa recandidatura… é candidato à Câmara?

Esse é um processo que passa por decisões pessoais, que ainda não estão tomadas. Passa por decisões dos órgãos políticos locais, da comissão política concelhia, passa pela aprovação dos órgãos distritais e dos próprios órgãos nacionais. No momento oportuno, esses órgãos tomarão as suas decisões e eu também tomarei as minhas de acordo com aquilo que estiver em jogo.

Qual é o seu sentimento actual?

Não tenho sentimento actual.

O sentimento actual é apenas o de fazer todos os dias aquilo que entendo que seja melhor para o Concelho e para os vilaverdenses. Não tenho nenhum sentimento em termos de futuro, nem que me condicione já a deixar de ser candidato, nem que me obrigue a ser candidato no futuro. A seu tempo, essas coisas serão definidas pelos órgãos próprios e pela decisão de cada um.

«Não temos por hábito perceber ou querer perceber o que se passa na casa dos outros. Não nos preocupa isso. Gostamos de ter uma oposição que faça um trabalho pela positiva...»

Sente-se tranquilo? A oposição interna não existe (aparentemente) e o PS (principal partido da oposição) está com muitos problemas internos… como lê a situação política?

Nós procuramos gerir e governar a nossa casa e aqui, neste caso, falamos de duas coisas distintas:

Fazemos o nosso percurso dentro da autarquia, sem olhar a partidos políticos; e fazemos o percurso que queremos que seja exemplar do ponto de vista das oportunidades para Vila Verde, sem desperdiçar nenhuma.

Fazemos uma gestão política em coordenação com os órgãos políticos, que permite haver uma sintonia completa. Não temos por hábito perceber ou querer perceber o que se passa na casa dos outros. Não nos preocupa isso. Gostamos de ter uma oposição que faça um trabalho pela positiva, que nos momentos em que é preciso estar unidos o executivo deixe de estar dividido por questões de cores partidárias, a principal cor que devemos colocar em cima da mesa, quando estamos a discutir questões do concelho, que seja o verde – que é a cor de Vila Verde. É com essa cor que queremos trabalhar com todos aqueles que se associem ao nosso projecto e que encontrem nele uma mais-valia. É o que tem acontecido com a

oposição que, em certo momento, nada estava bem, mas que, agora, já percebeu que temos uma trajectória que é válida. Presumo que, agora, estaremos em melhores condições para conquistar o futuro.

Mantém boa relação com o executivo?

Esta relação teve fases. Houve uma altura que era uma relação praticamente demolidora… Havia, efectivamente, uma tentativa de criar obstáculos ao desenvolvimento e ao crescimento. Nesta fase, parece-me uma oposição mais colaboradora do ponto de vista dos objectivos gerais. Espero que continue este processo e que seja um processo de união, porque todos temos (penso eu) o mesmo objectivo: que Vila Verde alcance um patamar maior. Esse é o nosso projecto e, quem o quiser acompanhar, é sempre bem-vindo. A oposição, com as suas sugestões, pode também ajudar na concretização dos objectivos.

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entrevista

ASSEMBLEIA MUNICIPAL «Em política não há lugares cativos para ninguém e as coisas tomam o rumo que tomam. Temos de saber viver com elas…»

Como vê a substituição do actual Presidente da mesa da Assembleia Municipal? É um processo natural e democrático. As pessoas exercem os seus cargos, são eleitos e, por razões que podem acontecer ao longo do trajecto, podem optar por deixar de exercer esse cargo, ou não. O Dr. João Lobo entendeu que este era o momento para deixar de exercer esse cargo e a sua substi-

tuição é natural, pela pessoa que se segue na lista. O partido está unido e temos na nossa Assembleia um grupo de pessoas altamente qualificadas e competentes.

João lobo é merecedor de todo o mérito, pelo trabalho que fez ao longo de todos estes anos.

Alguma vez lhe faltou o apoio?

Não. Nunca lhe faltou apoio. As questões políticas dizem respeito à democra-

cia e a democracia funciona. Numas vezes, funciona com os órgãos próprios dos partidos e a nós competenos encaixar nesse processo de democracia. Em política não há lugares cativos para ninguém e as coisas tomam o rumo que tomam. Temos de saber viver com elas e julgo que não é essa a verdadeira razão pela qual João Lobo deixa, neste momento, a Assembleia Municipal.

POLÉMICA “PROPRIEDADE DA EPATV”

Como está o processo da EPATV? Não há nenhuma questão sobre titularidade da escola.

A EPATV passou por um processo de aumento de capital, 51% que foi atribuído a um privado. Nesse processo ficou muito claro de quem é o património da escola.

Está lá que o património da sociedade EPATV, de que faziam parte os três Municípios, ficaria sempre propriedade das três autarquias, na percentagem que tinham

na altura: 50% Vila Verde, 30% Amares, e 20% Terras de Bouro. É este princípio que deve obedecer a tudo o resto. Por isso, não há aqui nenhuma dúvida. Se alguma dúvida existiu da parte do outro parceiro, ela está a ser discutida judicialmente. Para nós, não existe qualquer dúvida porque temos a certeza absoluta de que, quer nesse processo, quer em tudo o que se seguiu à titularidade do património, sempre foi

e será dos três municípios.

Portanto, acho que esse dossiê não nos preocupa. Foi um processo muito transparente e continuará a ser como todos os outros processos. Aquilo que se diz e que se fala, fala-se porque, muitas vezes, se desconhece a forma como decorreu.

A escola pode regressar à propriedade das Câmaras Municipais?

Temos que analisar as vantagens e os inconvenientes.

E terá que se analisar com

a própria vontade do sócio privado, que, neste momento, é maioritário na sociedade. O que nos interessa especialmente é que a escola continue a cumprir o seu papel como pólo de ensino profissional, que cresça dentro dessa óptica e que preste o melhor serviço aos jovens do nosso concelho e às pessoas que precisam de alguma formação.

Se a escola estiver a cumprir o seu papel e estiver com um bom desempenho,

obviamente que os municípios acompanharão estes processos com todo o seu empenho e ajudarão na constituição e na afirmação deste projecto. Os municípios estão na gestão da escola com 49% e, dentro disso, têm também uma palavra a dizer na gestão da escola.

Queremos continuar a falar e a ser parceiros neste processo; aliás, nunca o deixamos de ser. Sempre estivemos empenhados na escola e vamos continuar. Conhe-

cemos outros projectos de escolas profissionais de aqui de perto que foram completamente privatizadas e os municípios até deixaram de participar, mas em Vila Verde optamos por querer continuar a dar o contributo para que esta seja uma escola de sucesso, como o tem sido nos últimos anos.

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

VARIANTES DE VILA BAR DO CENTRO E CASA DO CONHECIMENTO VERDE E PRADO Quanto à Variante de Vila Verde, como está o processo?

A variante é um processo que não está fechado de forma nenhuma, apesar de não fazer parte dos investimentos prioritários que foram definidos anteriormente. É um processo que temos vindo a negociar com o próprio Governo, temos vindo a acompanhar ao longo dos tempos e temos o compromisso do actual Governo de que esse será um projecto para avançar mal haja alguma retoma da economia. É natural que, daqui a algum tempo, na Assembleia da República, surjam propostas para que este processo seja reavaliado e para que se possa consi-

derar, dentro dos planos de investimentos, o enquadramento desta infra-estrutura que é essencial para Vila Verde. Temos também outra pequena variante, à beira de Prado, que já estamos a preparar uma candidatura e, provavelmente, vamos avançar nós próprios, para que possa ser enquadrada no âmbito do desenvolvimento do pólo industrial naquela zona do Concelho. Estamos na fase da preparação e apresentação de pré-candidaturas e as que foram aprovadas serão incluídas numa outra candidatura mais tarde. Teremos de aguardar.

E os projectos da Casa do Conhecimento e do Bar do centro de Vila Verde?

O Bar vai abrir dentro de dias, ainda durante o mês de Dezembro, de acordo com o concessionário. A Casa do Conhecimento está em fase de migração de alguns funcionários para lá, para se começar a trabalhar neste processo, após a construção.

Os técnicos já se encontram lá há algum tempo e passarão a regime de permanência, a preparar a abertura do próximo ano.

E a Adega Cultural?

Temos de completar o troço

da variante interna, junto ao Centro Escolar, e requalificar o espaço da Adega Cooperativa, porque vamos transformar aquilo num pólo cultural. Significa que será um espaço multiusos onde poderão decorrer iniciativas culturais com alguma dimensão, porque não temos ainda em Vila Verde nenhum espaço que tenha grande dimensão para que, num momento em que se tenha necessidade de uma grande infra-estrutura coberta, o possamos realizar. Será também uma zona verde e atractiva para que as pessoas lá possam passear.

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Política Polícia

Carlos Tiago Alves aposta no reforço da militância da JSD

• Adjunto do Presidente da Câmara é o novo líder da “jota” social-democrata

O novo Presidente da Comissão Política da Juventude Social Democrata (JSD) de Vila Verde, Carlos Tiago Alves, assegura ser necessário reforçar a militância da “jota” social-democrata vilaverdense, abrindo a estrutura a todos os jovens do Concelho através de reuniões descentralizadas e da criação de novos núcleos.

«Temos que reforçar a militância da JSD de Vila Verde, porque apesar de ter sido feito um grande esforço por parte da anterior Comissão Política, há alguns anos que não está ao nível do seu passado. A JSD de Vila Verde já foi uma das estruturas, a ní-

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

vel nacional, com mais militantes. É esse trabalho que vamos fazer a partir de agora», explicou Carlos Tiago Alves, de 28 anos, ao jornal “O Vilaverdense”.

A criação de um Banco Municipal de Livros Escolares é também, no imediato, uma prioridade da nova Comissão Política da JSD, que quer reunir «com todos» os Agrupamentos escolares do Concelho no sentido de criar essa valência. Carlos Tiago Alves propõe-se também a defender, no âmbito do Conselho Municipal da Juventude, a definição de uma verba do orçamento municipal para

a concretização de projectos e propostas da juventude, mediante um regulamento que abra a oportunidade e incentive o contributo dos jovens e das organizações associativas do Concelho.

«Queremos os jovens envolvidos e empenhados numa democracia, além de participativa e aberta, também provocadora e desafiadora das potencialidades da juventude para contribuir na construção de um Concelho com cada vez melhor qualidade de vida para os todos os cidadãos», vinca o novo líder da “jota” socialdemocrata.

«A JSD de Vila Verde Câmara aprova mais tem mais vitalidade do 8 quilómetros de rede que alguns partidos» de gás natural vez, à margem, com declaração de voto própria, o Vereador José Morais também alertou para a necessidade de serem «salvaguardas todas as interferências advindas das obras».

No discurso de vitória, perante uma sala repleta de militantes, o recém-eleito Carlos Tiago Alves garantiu que a afluência ao acto eleitoral – votaram 224 militantes de um total de 312 – foi uma «demonstração de força» da estrutura. «Tirando o PSD, não existe nenhum partido em Vila Verde que tenha esta vitalidade. A JSD tem mais vitalidade do que alguns partidos do nosso Concelho», atirou.

No mesmo momento, numa curta declaração, sem esconder a tristeza pelo resultado, a candidata derrotada, Mara Alves, agradeceu o envolvimento de todos os militantes, saudou a lista vencedora pelo resultado obtido e garantiu que vai manter-se como militante activa trabalhando em prol da JSD. A lista encabeçada por Carlos Tiago Alves, “Sentir Vila Verde”, venceu as elei-

ções para a Comissão Política, com 122 votos, perante os 101 arrecadados por Mara Alves, da candidatura “Unidos pela Juventude”.

Registou-se ainda um voto em branco. Na Mesa do Plenário, a lista A também saiu vencedora, com a eleição de Hélder Lopes, com 122 votos. O candidato da lista B, André Carvalho, teve 102 votos.

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

O Executivo Municipal de Vila Verde aprovou, por unanimidade, a celebração de um protocolo com a EDP-Gás Natural tendente ao alargamento da rede de distribuição no Concelho.

O Presidente da Câmara, António Vilela, fala em «verdadeira revolução energética», anunciando que as obras de instalação de rede de gás natural irão aumentar à rede existente uma extensão de 8km. «Este serviço passará a estar disponível em mais umas centenas de habitações Vilaverdenses», observa a autarquia. Os Ve-

readores do PS votaram favoravelmente, assinalando, contudo, a necessidade dos serviços municipais serem «intransigentes no que toca ao cumprimento do agora protocolado», como se lê na declaração de voto de Luís Filipe Silva e Manuela Machado, lembrando «os grandes incómodos que estas obras provocaram no passado (sub-empreiteiros), deixando durante muitos e muitos meses vias rodoviárias esburacadas, passeios intransitáveis, entradas para propriedades em estado lastimável». Mais uma

Vereadores do PS caminham por onde e para onde?

Ora, uma vez mais, ganham maior importância as “diferentes” declarações de voto dos Vereadores do PS. Nestas últimas reuniões do executivo municipal Pós-Legislativas, é notória a “aproximação” dos Vereadores Luís Filipe Silva e Manuela Machado entre si e, ao mesmo tempo, às políticas do Executivo Municipal PSD. José Morais surge “isolado/excluído”, embora – se perceba – “descole” um pouco da linha de actuação social-democrata.

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

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polícia

Denúncia de lixeira a céu aberto criada pela Junta de Freguesia de Prado S. Miguel

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

• «Aquilo não é lixo, são ervas e terra retirada das limpezas dos caminhos», defende o Presidente da Junta «Aquilo não é lixo, são ervas e terra retirada das limpezas dos caminhos; e, ainda por cima, é matéria biodegradável». É desta forma que o Presidente da Junta de Freguesia de Prado S. Miguel, Rui Malheiro, reage às acusações de ser o responsável pela criação de uma lixeira a céu aberto na zona alta da Freguesia, junto ao campo de futebol. «Aquilo vai ser o futuro estaleiro

da Freguesia e não é lixo», garante o autarca.

Uma queixa anónima apontava para a existência de uma lixeira, do mau aspecto e dos maus cheiros que a zona gerava. As fotos enviadas à nossa redacção mostram um amontoado de erva e a existência de algumas garrafas de plástico e outros inertes. «A lixeira criada pelo Presidente de Junta de Prado S. Miguel, no

lugar de Cabeça de Cão, junto a uma habitação», aponta o denunciante. Um caso que já corre a Freguesia.

«Eu sei quem está por detrás disso, mas é mentira que seja uma lixeira», declara Rui Malheiro. Diz antes que «é um terreno maninho da Freguesia, que vamos aproveitar para criar um pequeno estaleiro de depósito de materiais e de algumas matérias biodegradáveis».

Aliás, diz que «a maioria do material que lá está é para retirar. As ervas são biodegradáveis, a terra não estraga e o resto são tubos e vigas que usamos para obras. Lixo não existe». O autarca tranquiliza o denunciante, afirmando que «as pessoas conhecem-me.

Estas situações resolvem-se nos sítios certos, na Junta de Freguesia e não nos jornais».

Salários em atraso colocam maestro da Banda de Aboim “à beira da prisão” • Acusado de tentativa de extorsão de 50 mil euros

Verbas avultadas de salários em atraso aos professores da Academia Fernandes Fão, de Vila Praia de Âncora, terão estado na origem de um acto “intempestivo” e “mal calculado” de Duarte Carvalhosa, o actual maestro da Banda Musical de Aboim da Nóbrega, que foi detido, a 11 de Novembro último, acusado de tentativa de extorsão de 50 mil euros ao Director da Academia. Duarte Carvalhosa, de 31 anos de idade, director pedagógico do Pólo de Ponte de Lima da Academia de Música, terá ameaçado

matar um familiar do seu director, caso não lhe fosse entregue uma quantia de 50 mil euros. Foi apanhado em flagrante pela GNR quando se preparava para levantar a referida quantia numa sala de aulas da Academia. Foi presente a Tribunal Judicial de Caminha, onde prestou declarações. Saiu com termo de identidade e residência.

Duarte Carvalhosa é natural de Ponte de Lima e com actividade centrada na centenária Banda Musical de Aboim da Nóbrega, onde já constituiu laços familiares.

«Não tem problemas finan-

ceiros, mas – por vezes – as pessoas cometem actos de desespero», afirmou, na altura, a advogada do maestro da Banda de Aboim, em declarações à imprensa. E deu conta de que «a situação não é bem o que parece».

Aquando da detenção, a GNR realizou buscas no carro e na casa do professor de música. Apreendeu dois computadores portáteis, um computador de secretária e um telemóvel. São conhecidas as dificuldades financeiras da instituição onde trabalha Duarte Carvalhosa, com registo de algumas si-

Banda Musical de Aboim sai em defesa do maestro Dias após a publicação da notícia na edição online do jornal “O Vilaverdense”, a Direcção da Banda Musical de Aboim da Nóbrega mostrou-se «descontente», por considerar que a utilização do nome da associação foi feita de forma abusiva.

«Uma coisa é usar o nome da pessoa em causa, outra, completamente diferente, é usar o nome da nossa associação, que nada tem a ver com o assunto», escrevem os responsáveis da Banda Musical de Aboim da Nóbrega.

Na mesma missiva, a Direcção da associação assegura

que sabia que a Direcção da Academia Fernandes Fão, de Vila Praia de Âncora, onde o maestro Duarte Carvalhosa exerce as funções de professor de música, «mantém, desde há muito tempo, vários meses de salários em atraso para com os seus funcionários».

«Em comentários entre colegas, soubemos que o nosso maestro teve já salários em atraso com valores a ascender os quinze mil euros (15 000,00€). Ao que sabíamos também, a direcção da academia seria totalmente injusta na distribuição de salários, não os

repartindo de forma igual por todos», acrescentam.

«O nosso maestro, ao que apurámos, depois de contactar com outras pessoas da mesma academia, suportava não só os seus problemas, mas sim os de muitos dos seus colegas e dos próprios encarregados de educação, uma vez que a direcção em causa ganhou as eleições graças ao apoio do nosso maestro e colegas da academia e da banda à candidatura».

A finalizar, os responsáveis da Banda Musical de Aboim da Nóbrega asseguram não pretender «desculpar atitudes»,

mas sim demonstrar o conhecimento que tinham a propósito do assunto. O maestro, recorde-se, está sujeito a termo de identidade e residência, por ter sido acusado de tentativa de extorsão ao Director da Academia Fernandes Fão, de Vila Praia de Âncora. Duarte Carvalhosa, de 31 anos, director pedagógico do pólo de Ponte de Lima da Academia de Música, terá ameaçado matar um familiar do seu director, caso não lhe fosse entregue uma quantia de 50 mil euros.

C. M. S.

tuações de salários em atraso, incluindo ao professor agora denunciado. Casado e com um filho, o maestro é apontado como «professor exemplar» pela comunidade. Em Aboim, é também referido o seu excelente desempenho e profissionalismo. O professor de música e maestro da Banda de Aboim vai, agora, aguardar a acusação formal do Ministério Público em liberdade, com termo de identidade e residência.

Carlos Machado Silva ovilaverdense@gmail.com

Nota da Redacção 1 – A associação do nome do maestro à Banda Musical de Aboim da Nóbrega é óbvia e lógica, com todo o sentido, por se tratar de uma pessoa que exerce um cargo público numa instituição de Vila Verde, território da área de abrangência preferencial do jornal “O Vilaverdense”; 2 – Não nos compete a fazer juízos sobre comportamentos desta ou daquela pessoa, desta ou daquela instituição; antes, noticiar e narrar factos que são públicos. Como é óbvio, o arguido tem toda a legitimidade de alegar presunção de inocência, no âmbito do processo judicial agora aberto. Certamente estaremos atentos ao evoluir do processo e faremos reportar a sua defesa, no momento e no formato mais justos. De resto, desejamos manter as melhores relações com todas as instituições e pessoas.

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Polícia

Festa de Halloween de Escola de Vila Verde acaba no Hospital e no Tribunal • Jovem acaba detido, agride e é agredido

Carlos Machado Silva

ovilaverdense@gmail.com de nada», refere o jovem, M., ao jornal “O Vilaverdense”.

«O meu irmão estava a levar tantas que, para o defender, meti-me em cima dele.

Um dos rapazes deu-me um estalo tão grande que caí logo para o chão. Mas fui para cima dele para o meu irmão não levar mais do que aquilo que já tinha levado.

Acabei por levar eu por ele», confirma a irmã.

Um jovem de 16 anos, natural de Moure, está no centro de uma polémica dentro do posto da GNR de Vila Verde. De agressor a agredido, com queixas à mistura, num caso “regado com muito álcool”. O jovem envolveu-se em agressões físicas com um grupo de adolescentes, no passado dia 6 de Novembro, durante a festa de Halloween de uma escola local. Estaria alcooli-

zado, fora do recinto escolar, e acabou detido por ter revelado comportamento agressivo perante os militares da GNR. Foi libertado e presente a Tribunal no dia 9 de Novembro.

A irmã do rapaz, L., de 18 anos, queixa-se igualmente de ter sido vítima de agressões, por parte de cerca de uma dezena de jovens, no momento em que procurou defender o irmão. Seis dos

presumíveis agressores já terão sido identificados. A queixa foi feita no posto da GNR de Vila Verde.

«Não me lembro de nada.

Disseram-me que fui ter com os meus amigos, mas entretanto peguei-me com um rapaz. Depois vieram todos para cima de mim.

Deitaram-me no chão e encheram-me de murros e pontapés. Perdi os sentidos e, por isso, não me lembro

Camião de transporte Homem morreu de carnes vira carga após colisão na rotunda de Prado com carrinha

«O meu irmão foi para a esquadra de pé e saiu de lá numa maca» A GNR de Vila Verde foi, então, chamada ao local.

«Os vizinhos ligaram à polícia e disseram que o meu irmão estava a ser espancado e que se não se despachassem o matavam lá no meio.

A GNR chegou e os rapazes que nos estavam a bater fugiram todos. Fomos os dois

para o posto, mas o meu irmão portou-se mal com eles e levou. A polícia agrediu-o. O meu irmão foi para a esquadra de pé e saiu de lá numa maca», assegura L. A irmã garante ter também sido agredida no interior do posto da GNR. «Eu estava aos gritos, em pânico, a fazer bastante barulho. Agarraram-me pelo braço e espetaram-me com a cabeça na porta. Racharamme a testa e provavelmente até foi sem querer, mas a verdade é que a racharam.

Vim para fora, comecei aos gritos e os vizinhos vieram todos ver o que se passava.

Eu estava a sangrar por todo o lado e mandaram-me para o hospital», vinca.

GNR usou «força necessária» para resolver a situação Contactado pelo jornal “O Vilaverdense”, o comandan-

Homem detido em Moure por tráfico de droga

estacionada na Avenida da Nóbrega

Um camião de transporte de carnes, do Grupo Ribeirense, ficou destruído na rotunda à entrada da Vila de Prado. Ao que o jornal “O Vilaverdense” apurou, a estrutura lateral do veículo cedeu no momento em que o condutor se preparava para sair da rotunda em di-

recção à Variante do Cávado. A carga ficou espalhada no asfalto, tendo sido depois transportada para um segundo veículo da empresa.

O incidente provocou congestionamentos ao trânsito automóvel, o que motivou a intervenção do Destacamento de Trânsito da GNR.

Um homem morreu, na sequência de um acidente de viação, na Avenida da Nóbrega, em Aboim da Nóbrega.

Ao que apurámos, o ciclomotor em que seguia a vítima, Manuel da Lomba Marinho, colidiu com uma carrinha que se encontrava estacionado na referida avenida. O homem era natural de Valdreu e residia actualmente no lugar de Bemposta, na freguesia de Aboim da Nóbrega e Gondomar. A GNR tomou conta da ocorrência e as autoridades investigam as causas do acidente.

te da GNR de Vila Verde, Sousa Caseiro, assegura que os militares recorreram à «força necessária» para resolver a situação, depois de o jovem ter demonstrado comportamento agressivo.

O próprio M. reconhece que se tornou «violento».

«Eu estava muito nervoso e fiquei violento. Eles tentaram acalmar-me mas eu fui contra eles e então eles tiveram de actuar e foram ainda mais violentos», assegura.

A “O Vilaverdense”, a encarregada de educação do jovem, J.S., assegura que a intenção é «avançar com um processo [pelos incidentes na escola] para que se faça justiça, mais nada».

«Com a GNR não sabemos como vamos agir, porque o M. também os agrediu», confirma.

Um homem, de 60 anos, residente em Braga, foi detido em Moure por ter em sua posse uma vasta quantidade de estupefacientes, estando fortemente indiciado da prática do crime de tráfico de droga, segundo as autoridades policiais.

O suspeito já estava a ser vigiado há cerca de oito meses, no âmbito da mesma investigação que cul-

minou na detenção de 20 indivíduos, cinco dos quais permanecem em prisão preventiva.

A detenção foi realizada por militares do Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial de Braga da GNR, que interceptaram o suspeito em flagrante delito, quando circulava no seu automóvel.

Foram ainda realizadas duas buscas domiciliárias na residência do suspeito, em Braga, e em Valença, que resultaram na apreensão de 15 000 doses de haxixe, 500 doses de cocaína, 800 gramas de um pó de cor bege, para traçar e multiplicar as doses de droga, um automóvel, dois telemóveis, um x-ato, uma balança de precisão e uma vasta quantidade de registos indicadores das transacções que vinham sendo efectuadas com outros traficantes e consumidores.

Na operação de 13 de Outubro, foram igualmente apreendidas assinaláveis quantidades de produtos estupefacientes, após a concretização de 25 buscas domiciliárias nos Concelhos de Porto, Braga, Amares, Vila Verde, Póvoa de Lanhoso e Barcelos.

R. C.

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política

Militantes do CDS-PP preparam “ataque” à liderança do partido • «Isto tem que mudar, pois o partido não existe, não aparece, faz-se a partir de Braga e com ataques e posições muito estranhas» - Daniel Cerqueira

Perante a «onda de ataques» e a «caça às bruxas», um grupo de prestigiados militantes de base do CDS-PP de Vila Verde prepara uma vaga de fundo para uma candidatura à liderança do partido. As eleições devem ocorrer em Abril/Maio do próximo ano e o principal impulsionador da “oposição” à actual liderança de Paulo Marques, Daniel Cerqueira, diz que «durante o mês de Dezembro tomaremos uma posição». Até lá, aguarda a marcação do permanentemente adiado “Plenário Concelhio”, requerido em

carta dirigida ao Presidente do órgão, com conhecimento da Comissão Política Nacional.

«Isto tem que mudar, pois o partido não existe, não aparece, faz-se a partir de Braga e com ataques e posições muito estranhas», declara Daniel Cerqueira, ao jornal “O Vilaverdense”. Na sua óptica, «isto é o descrédito total. Depois de ter andado de braço dado com o PS, desapareceu. Faltam ideias, não mexe, cria factos e – ao que apurei – está quase isolado, sem ninguém à volta».

Daniel Cerqueira volta a lem-

brar que «esta e outras questões ainda mais sérias devem ser discutidas nos órgãos próprios.

Caso não respeitem os regulamentos do partido, vamos recorrer aos órgãos próprios».

CANDIDATURA

Daniel Cerqueira tem sido o rosto de «um grupo de militantes de base», onde figuram pessoas como Tadeu Alaves, Porfírio Barbosa, Manuel Pereira e até Sérgio Alves, entre outros. «Vamos reunir durante o mês de Dezembro e analisar a questão, aquilo que se passa

no partido», revela. E vai mais longe: «estamos unidos e a conversar».

Esse poderá ser o primeiro passo para uma hipotética candidatura à liderança do partido, nas eleições que deverão ocorrer durante o mês de Abril ou Maio. «Tudo é possível, avançaremos na hora certa», vinca.

Para Daniel Cerqueira, a postura de Paulo Marques «é de alguém que está amarrado ao poder a toda a força. Não sei porquê, se não aparece em Vila Verde, não faz política cá e o que faz é a partir de Braga com episódios “caricatos”. Não me revejo neste tipo de postura. É o descrédito total. Algo se passa com ele…muito estranho!».

Daniel Cerqueira conclui salvaguardando que «não sou adversário de ninguém. Quero o bem do partido e que não caia definitivamente, sem regresso».

O actual líder do partido, Paulo Marques, está remetido a um silêncio “estratégico”. Não se refere a este e outros assuntos do partido. Desvaloriza e «encontra bodes expiatórios para a sua incompetência», referindo-se ao «caso muito estranho» de pirataria informática e ameaças.

Carlos Machado Silva

ovilaverdense@gmail.com

Paulo Marques alvo de pirataria informática e de ameaças

O mês de Novembro revelou outro facto “mirabolante” a envolver o líder do CDS-PP de Vila Verde. Paulo Marques garante ter sido alvo de ameaças e de roubo da identidade

virtual, o que fez com que as suas contas de e-mail e de “Facebook”, além das “passwords”, tenham sido pirateadas «por algum “espião” politiqueiro muito esperto». «Devo mes-

mo estar a ficar importante... a mim não me calarão certamente!», avisa. Segundo Paulo Marques, a investigação está já entregue à Polícia Judiciária.

«Um verdadeiro artista da velha guarda, daqueles que não olha a meios. Enfim, mais um triste personagem que por aí prolifera. Recebi hoje mais um e-mail ameaçador, de um tal politicoshonestosparavilaverde@gmail.com, com enxovalhos e ameaças pessoais.

Quanto a isto, a polícia foi já informada e a PJ solicitada para investigar quem será esta inteligentíssima mente, que pelos visto nem o rasto do que escreve consegue esconder», explica Paulo Marques.

Numa nota a que chamou “Momento do dia: Devo estar

a incomodar”, o Presidente da Concelhia de Vila Verde do CDS-PP assegura que existia/ existe um perfil falso com o seu nome e com as suas fotografias e pede a todos os que receberam e-mails da sua conta, ou que com “ele” tenham conversado no Gmail ou no “Facebook”, para denunciar se notaram algo de anormal.

«E pronto, assim vai a vida desta gentalha que se esconde atrás de um computador para tentar fazer aquilo que a sua inteligência não lhes permite conseguir em cima de um qualquer palanque ou outro sítio onde tenham de dar a cara. Triste fado a deste Concelho se não se impõe um novo paradigma», conclui Paulo Marques.

Intervenção do Conselho Nacional de Jurisdição O facto de a Mesa do Plenário do CDS-PP de Vila Verde, liderada por António Cerqueira, não ter agendado uma reunião para escalpelizar os resultados das últimas eleições legislativas, de 4 de Outubro, pode acabar no Conselho Nacional de Jurisdição do partido.

O caso despoletado através de nota enviada à nossa redacção ganha agora novos contornos. Existe essa possibilidade em análise por um conjunto de militantes, entre os quais o ex-vereador da Câmara de Vila Verde Daniel Cerqueira, que requereu, logo depois de conhecidos os resultados eleitorais, uma reunião com “carácter de urgência” para discutir assuntos relativos à “vida do partido”.

Ao jornal “O Vilaverdense”, o presidente da Mesa do Plenário, António Cerqueira, respondeu de forma lacónica. «Não tenho nada a dizer», limitou-se a comentar, não confirmando se recebeu, ou não, qualquer requerimento oficial para a marcação de um Plenário Concelhio.

O jornal “O Vilaverdense” tentou também contactar o presidente da Comissão Política do CDS-PP de Vila Verde, Paulo Marques, algo que não foi possível até ao momento.

O QUE DIZEM OS ESTATUTOS

O ponto 4 do artigo 20º dos Estatutos do CDS-PP refere que «o Plenário Concelhio reunirá, obrigatoriamente, após a realização de qualquer acto eleitoral a que o Partido tenha concorrido na área do Concelho, até 45 dias após o seu apuramento».

No entanto, de acordo com o líder da Comissão Distrital do CDS-PP, Altino Bessa, apesar desta indicação nos Estatutos, «não é habitual» existirem reuniões dos Plenários Concelhios. Segundo Bessa, trata-se de «algo transversal a todos os partidos» e que deve ser visto com normalidade.

«Eu pergunto: quantas vezes, nos últimos seis anos, reuniu o Plenário Concelhio de Vila Verde?», interroga-se Altino Bessa, ouvido pelo jornal “O Vilaverdense”.

As reuniões do Plenário Concelhio podem, então, acontecer em situações extraordinárias, que têm de ser devidamente apresentadas ao presidente da Mesa do Plenário, por escrito, num documento assinado por, pelo menos, um quinto dos membros do órgão, segundo os Estatutos do partido.

«Não sei se o presidente da Mesa do Plenário de Vila Verde recebeu ou não esse pedido», aponta Altino Bessa, frisando que a marcação de um Plenário Concelhio «não pode ser feita através de comentários no Facebook nem por um militante isoladamente». «É sempre preciso reunir o número de assinaturas [um quinto] para “exigir” ao presidente da Mesa a marcação do Plenário», explica.

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Entrevista

Álvaro Rocha – cidadão de Aboim da Nóbrega “vence” na área da investigação e inovação

Carlos Machado da Silva

ovilaverdense@gmail.com

• Presidente da AISTI (Associação Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação) e Professor da Universidade de Coimbra

É natural de Aboim da Nóbrega. Álvaro Rocha é o Presidente da AISTI (Associação Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação) e Professor da Universidade de Coimbra. Foi nomeado, recentemente, pela Comissão Europeia como Vice-Presidente em programa da HORIZON 2020, o maior programa europeu de investigação e inovação de sempre, no valor de 80 biliões de euros, até 2020.

Em Outubro último, foi homenageado no México, «pelo exemplo que tem sido para o CIMAT

(Centro de Investigação em Matemáticas) e ao contributo que tem dado no domínio dos sistemas de informação e da engenharia de software».

Em entrevista ao jornal “O Vilaverdense”, Álvaro Rocha revela o seu percurso, as facetas do seu trabalho e avança algumas ideias para Vila Verde: «Penso que Vila Verde necessita de uma gestão em que o Concelho se torne de todos para todos, com iguais oportunidades para todos, sem compadrios e sem barreiras a quem queira contribuir de forma voluntária e desapegada».

Qual o significado da homenagem recebida no México?

Como qualquer homenagem significa o reconhecimento de algo que fizemos em prol da comunidade em que estamos inseridos. Neste caso, a comunidade técnico-científica dos sistemas e das tecnologias de informação.

Os organizadores indicaram como justificação da homenagem o exemplo que tenho sido para o Grupo de Engenharia de Software do CIMAT - Centro de Investigação em Matemáticas, laboratório estatal financiado pelo Governo do México, com pólos a funcionar em vários estados mexicanos, e o contributo que tenho dado no domínio dos sistemas de informação e da engenharia de software. Uma homenagem promovida pelos organizadores da CIMPS’2015 (4th International Conference on Software Process Improvement) e pelo centro de investigação CIMAT, do qual fazem parte dois mexicanos que co-orientei em doutoramento europeu finalizado em 2010 na Universidade Politécnica de Madrid, e que frequentemente me pedem conselhos para várias das coisas que vão fazendo nas suas actividades profissionais.

Especificamente, que trabalho desenvolve na associação e qual o seu alcance?

Na AISTI (Associação Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação) desempenho a função de Presidente da Direcção.

Todas as estratégias e decisões da AISTI passam por mim, pelo menos para conhecimento.

As ações da AISTI começaram por ter um alcance ibérico mas atualmente é já muito evidente na América Latina, desde o México até à Argentina, e é tam-

Paralelamente às minhas actividades de ensino tenho exercido outras na área da investigação. Primeiro como membro colaborador do Centro Algoritmi da Universidade do Minho, posteriormente como fundador e Investigador Coordenador do GIMED - Grupo de Investigação em Informática Médica da Universidade Fernando Pessoa, Investigador Sénior do LIACC – Laboratório de Inteligência Artificial e Ciência dos Computadores da Universidade do Porto, e actualmente como Investigador do CISUC – Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra.

Não sou muito de estabelecer metas relativamente a posições profissionais. Sou mais de estabelecer objectivos no que concerne a resultados de projectos e actividades em que me envolvo. As coisas vão emergindo e acontecendo naturalmente e vou decidindo em função das oportunidades. Somente há uma imposição da minha parte: onde estiver tenho de me sentir bem, motivado e feliz. Não se verificando estas condições abandono ou rescindo. Foi o que aconteceu quando decidi sair do IPCA ou quando rescindi com a Universidade Fernando Pessoa.

Estou numa fase da vida em que posso dispor de alguma seletividade. Por exemplo, aceitei recentemente convite para Vice-Presidente de Peritos do Horizonte 2020 da Comissão Europeia, o maior programa europeu de investigação e inovação de sempre no valor de 80 biliões de euros até 2020, tendo assinado contrato no dia 12 de Novembro, mas por outro lado declinei convite para Presidir à EMPREEND – Associação Portuguesa para o Empreendedorismo.

Como vilaverdense que está num patamar de algum destaque, falando para os vilaverdenses, que mensagem gostaria de transmitir?

Nos dias de hoje a esmagadora maioria das pessoas sabe bem o que fazer para singrar na vida profissional. O único problema é algumas abdicarem ou desistirem da intensidade e esforço e aplicação que isso exige. Sem esforço não vamos longe. A sor-

bém evidente em vários países africanos, tanto de língua portuguesa (Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé) como francófona/árabe, por exemplo Marrocos.

De entre algumas coisas que fazemos na AISTI destaco a RISTI - Revista Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação, uma revista científica muito exigente, a melhor revista Ibero-Americana no domínio dos sistemas e das tecnologias de informação, na qual somente 15% ou menos dos artigos recebidos para avaliação são publicados. Destaco também o Prémio anual para a “Melhor Tese de Doutoramento Ibérico em Sistemas e Tecnologias de Informação”. Destaco ainda os apoios que concedemos a alunos de doutoramento e de mestrado através da concessão de bolsas, assim como consultoria a instituições de ensino de países como Perú e São Tomé e Príncipe. E por último destaco a CISTI, a maior conferência ibérica no domínio dos sistemas e das tecnologias de informação, na qual costumam participar cerca de 500 pessoas.

Como foi a etapa de crescimento e afirmação na sua área profissional? Até onde deseja chegar?

Comecei a minha carreira profissional como Engenheiro de Software, primeiro como estagiário na Auto-Sueco e posteriormente como Analista-Programador na DM-Informática, no Porto. Fui parar ao ensino por mero acaso. Respondi a um anúncio para Coordenador da área da Informática da Escola Profissional Bento de Jesus Caraça e fui selecionado. Experimentei e gostei. Estando no ensino pensei que somente

poderia ter uma carreira minimamente desafiante se investisse em formação pós-graduada. Foi assim que decidi fazer Mestrado em Informática de Gestão. Findo este apresentei candidatura a professor em quatro instituições de ensino superior, tendo sido selecionado em três. Optei pela Universidade Fernando Pessoa, no Porto, na qual fui professor do quadro durante dezassete anos e meio, dos quais três como Coordenador da área da Informática. Durante este período fiz Doutoramento em Engenharia e Gestão de Sistemas de Informação e ainda Agregação em Sistemas e Tecnologias de Informação. Passei um semestre como professor do quadro da Universidade Europeia, pertencente ao maior grupo mundial de ensino superior – Laureate International Universities, atualmente com mais de 10 milhões de alunos, cujo Chanceler é Bill Clinton, ex -presidente dos Estados Unidos da América. Entretanto optei por integrar o quadro de professores da Universidade de Coimbra desde há cerca de dois anos, após ter vencido dois concursos para professor em universidades públicas de topo, sendo a outra a Universidade do Minho.

Sou professor convidado na Universidade de Santiago de Compostela e também na Universidade de Vigo. Ainda como colaborador em tempo parcial fui professor do Instituto Nacional de Administração do Ministério das Finanças, que forma os mais altos quadros da Administração Pública, e fui o primeiro Professor Coordenador do IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, no qual fui também Director do Departamento de Informática.

te e o sucesso normalmente exigem muito trabalho. Dependem naturalmente de 95% de transpiração e 5% de inteligência.

Qualquer pessoa minimamente capaz pode singrar na vida profissional, desde que se aplique e dedique entusiamo e intensidade às atividades em que esteja envolvida. Novas oportunidades serão uma consequência!

Gostaria de trabalhar mais para Vila Verde? Que projectos gostaria de desenvolver na sua terra e que ideias gostaria de concretizar?

Sempre que posso vou contribuindo de alguma forma para Vila Verde, quer com intervenção cívica quer ajudando na criação e dinamização de coletividades. Neste último caso aconteceu com maior frequência e entrega no passado e sobretudo em Aboim da Nóbrega, porque a disponibilidade de tempo também era maior. Fui co-fundador e membro da Direção da Associação de Caça da Nóbrega, fui Dirigente do Aboim Atlético Clube e fui Vice-Presidente da Associação Cultural Recreativa e Musical de Aboim da Nóbrega (ACRMAN), uma das principais responsáveis por Vila Verde ser hoje conhecida como a Terra dos Lenços de Namorados.

Como Vice-Presidente da ACRMAN levei para Aboim da Nóbrega aquele que foi o terceiro Espaço Internet gratuito do país, numa colaboração com o Ministério da Cultura, na altura tendo como Ministro Manuel Maria Carrilho. No âmbito do Espaço Internet criei vários sítios Web, destacando-se aquele que é o mais antigo do Concelho, com cerca de 19 anos, um dinossauro da Web lusófona (Lenços de Namorados de Aboim da Nóbrega: http://lencosdenamorados.no. sapo.pt/) e ainda o segundo mais antigo do concelho (Portal de Aboim da Nóbrega: http://www. aboimdanobrega.com/).

Penso que Vila Verde necessita de uma gestão em que o concelho se torne de todos para todos, com iguais oportunidades para todos, sem compadrios e sem barreiras a quem queira contribuir de forma voluntária e desapegada. Necessita também reduzir urgentemente as assimetrias e valorizar as pessoas

da sociedade civil. Costumo ver somente políticos, várias vezes com muito pouco valor, a serem valorizados pela comunicação social do concelho, quando temos pessoas muito competentes e de muito valor no Concelho, desde a cultura, do desporto, do ensino, da investigação até ao mundo empresarial. É necessário dar destaque a estas pessoas, pois são indubitavelmente quem adiciona valor e diferenciação positiva ao nosso concelho.

CURRÍCULO

Álvaro Rocha possui Agregação em Sistemas e Tecnologias de Informação, Doutoramento em Engenharia de Sistemas de Informação e Mestrado em Informática de Gestão. É presentemente Professor de Sistemas de Informação na Universidade de Coimbra, Professor Convidado na Universidade de Santiago de Compostela e na Universidade de Vigo, Investigador do CISUC - Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra, e Investigador Colaborador do LIACC - Laboratório de Inteligência Artificial e Ciência de Computadores da Universidade do Porto. É Presidente da AISTI - Associação Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação, Presidente do Capítulo Português da IEEE Systems, Man, and Cybernetics Society, e Vice-Presidente da ADI-PME - Associação para o Desenvolvimento e Inovação nas Pequenas e Médias Empresas. É também Editor da Revista Software Engineering e Diretor da RISTI – Revista Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação. É ainda Vice-Presidente de Peritos do Horizonte 2020 da Comissão Europeia.

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ambiente

Opinião O novo governo e consequências em Vila Verde: António Vilela e José Morais candidatos à Câmara.

Crianças estiveram em contacto directo com o património natural de Vila Verde

Álvaro Santos Enfim, temos governo!

O caminho efectuado até lá chegar pode ser contestado politicamente. Mas a sua legitimidade constitucional não.

O Presidente da República quis deixar para memória futura a sua posição. No entanto, assistimos a um espectáculo que a ninguém trouxe benefícios.

Perderam todos, mas sobretudo perdeu o País. A coligação perdeu porque não foi governo. A aliança de esquerda perdeu porque é olhada como alguém que apenas quis o poder pelo de poder. O Presidente da República perdeu porque acaba o seu mandato com um grande desgaste. Mas pior, perdeu o País por tão longa indefinição.

E agora?

Agora é tempo da aliança de esquerda se entender na governação (coisa difícil) e é tempo do PSD e CDS aceitarem a realidade imposta pelos arranjos políticos da Assembleia e assumirem-se como uma oposição responsável para ganharem (poderia dizer, não perderem) a confiança dos eleitores.

Consequências imediatas em Vila Verde face à situação política nacional.

Vila Verde perdeu porque tinha dois deputados na Assembleia da República e agora não tem nenhum.

Com Rui Silva e Miguel Peixoto a terem assento no parlamento, Vila Verde teria uma voz forte (neste caso duas) para lutar pelos interesses do concelho.

O PS local acreditava que Luís Castro poderia ascender a deputado. Sempre achei tal hipótese meramente académica. Infelizmente parece que acertei.

Assim, Vila Verde ficou afastado da zona de poder.

A última esperança parece residir na hipótese de José Morais ser um elo de ligação importante entre o concelho e o poder central. Hoje é ele o elemento do Partido Socialista de Vila Verde melhor colocado para o efeito. Recordo que ele foi apoiante desde a primeira hora do PS vencedor: António Costa a nível nacional e Joaquim Barreto a nível distrital, respectivamente.

Candidatos à Câmara Municipal em 2107 Reflitamos agora sobre as eleições autárquicas de 2017.

Com a eleição disputadíssima para a JSD, em que Carlos Tiago saiu vencedor, feita a substituição (difícil) de João Lobo da Assembleia Municipal e com uma (re)eleição da actual comissão política no próximo ano que se afigura pacífica, o PSD tem as suas questões internas resolvidas. Tem um candidato definido, com trabalho para apresentar, e o partido está reunido à sua volta. António Vilela não levanta nenhuma dúvida internamente. Será ele o candidato do PSD. O PS ainda tem algumas questões para resolver mas em Março terá a casa arrumada com a eleição de uma comissão política. E apostaria que José Morais será o candidato socialista à Câmara. O percurso por ele feito até aqui e a proximidade ao poder central e distrital farão com que o partido socialista lhe dê uma via verde de acesso a este poder. Talvez até o nomeie para um lugar político de relevo, promovendo-o, assim, para depois o apresentar a eleições.

Na semana dedicada à “Floresta Autóctone”, promovida de 21 a 27 de Novembro, o Município de Vila Verde realizou um conjunto de actividades com o objectivo de «incutir nos mais jovens a vontade de preservar a floresta, dar a conhecer as plantas autóctones mais abundantes do Concelho, colocando as crianças em contacto directo com o património natural de Vila Verde».

As comemorações iniciaram com a abertura de uma exposição de fotografia intitulada “A Nossa Floresta”, no átrio dos Paços do Concelho, e com uma caminhada ambiental que se desenvolveu, mais uma vez, nas Encostas de Mixões da Serra.

Durante a semana dedicada à Floresta Autóctone, foram várias as acções realizadas junto das crianças que frequentam os estabeleci-

mentos escolares do Concelho. Os alunos dos Centros Escolares de Cervães, de Soutelo e da Lage, tiveram a oportunidade de assistir a demonstrações de acções no terreno, que contaram com a participação de várias entidades, entre elas, os Sapadores Florestais, a Equipa Municipal de Intervenção Florestal, os GIPS da GNR, os Bombeiros de Vila Verde e uma Equipa de Fogo Controlado do Instituto de

Conservação da Natureza e Florestas.

As entidades desenvolveram, ainda, uma acção de fogo controlado no Monte da Cheira, onde os alunos da Escola Básica de Oleiros foram alertados para as ameaças que comprometem cada vez mais a conservação das florestas e conheceram um dos seus maiores perigos. Através de imagens elucidativas sobre a temática dos incêndios, os mais novos puderam também observar diferentes perspectivas desta realidade.

As crianças do Centro Escolar de Moure e Ribeira do Neiva assistiram, no passado dia 27 de Novembro, a uma palestra com a temática “Conhecer melhor a nossa Floresta”, dinamizada por António Vivas do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas.

Redacção

ovilaverdense@gmail.com

Semana da Floresta Autóctone assinalada com Caminhada Ambiental

Como forma de assinalar a Semana da Floresta Autóctone, foram muitas as pessoas que se reuniram junto à Câmara Municipal de Vila Verde, com o intuito de realizar uma caminhada ambiental “Por Terras do Fojo do Lobo”, na zona de Mixões da Serra, freguesia de Aboim da Nóbrega e Gondomar.

Com cerca de 6

quilómetros de distância, entre o Fojo do Lobo e o Parque de Campismo de Aboim da Nóbrega, e com um grau de dificuldade classificado como baixo, até os mais pequenos decidiram caminhar na companhia dos pais, tal como alguns estrangeiros, nomeadamente, turcos que quiseram conhecer alguns recantos do concelho de

Vila Verde.

O limite de inscrições (50) foi atingido, no entanto, o número chegou a ser ultrapassado. «Muitas das pessoas que participaram, deslocaram-se em viatura própria e, por isso, há um maior número de participações. As inscrições tinham limite devido ao número de lugares do autocarro do município»,

avançou o Vereador Patrício Araújo.

Trata-se de uma iniciativa que se integrou na Semana da Floresta Autóctone, que apesar de se celebrar no dia 23, o Município começou a marcá-la no passado dia 21 de Novembro com a caminhada. «É uma oportunidade para avaliar aspectos muito peculiares, entre eles, a nossa fauna e flora local», referiu Patrício Araújo. O Fojo do Lobo, as aldeias tradicionais de Ameixoeira e Bemposta, a Mini-hídrica do Vade, a 1ª Cascata do Vade, o Parque de Campismo de Aboim e Igreja Matriz de Aboim foram alguns dos pontos de passagem. No final os participantes juntaramse para um almoço onde foi oferecida uma pequena árvore de espécies autóctones.

Andreia Costa

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educação

Turiz inaugurou novo Centro Escolar • Carta educativa do Concelho está concluída na totalidade

O Centro Escolar de Turiz foi inaugurado, no passado dia 18 de Novembro, sendo este mais um projecto que contribuiu para que a carta

educativa do Concelho ficasse concluída na totalidade. Com grandes remodelações realizadas em todas as escolas do Concelho de Vila

Verde, este é mais um equipamento que garante um «ensino de qualidade» no Concelho, segundo o Presidente da Câmara, António

Vilela.

«Este é um ano que marca uma viragem nas estruturas de educação do nosso concelho. Encerrámos os projectos da carta escolar, desde o pré-escolar até ao ensino secundário. Todos os edifícios foram reconstruidos e ampliados e, por isso, este é um ano de grande satisfação e orgulho», afirmou.

Para o Presidente da Junta de Freguesia de Turiz, Vítor Ramos, esta é uma obra «muito importante» para a Freguesia. «É uma obra que, apesar de muitos atrasos, chegou a bom porto graças ao trabalho e à persistência de muitos que nunca cruzaram os braços», avançou o Presidente da Junta, que deixou um especial agradecimento à Câmara Municipal de Vila Verde. «Turiz pode

orgulhar-se de ter uma escola moderna, bem equipada e que pode responder melhor aos desafios do futuro. Agora, as nossas crianças têm um equipamento de qualidade onde aprender vai ser também um motivo de prazer», rematou.

Alberto Rodrigues, Director do Agrupamento, também se congratulou com a obra. «Este equipamento que inaugurámos deve-se ao esforço e trabalho de muita gente. É uma obra funcional e muito bem equipada.

Quando há trabalho, tudo é possível», disse.

A obra, que segundo os intervenientes passou por «momentos difíceis e complicados» – devido à insolvência de uma empresa que estava envolvida no projecto –, juntamente com as remo-

delações das escolas de Cervães, Soutelo e Laje, representa um investimento de mais cinco milhões de euros no total. Os alunos presentearam ainda os convidados com uma actuação musical e a declamação de um poema. No final, foram largados uma série de balões.

EB 2 e 3 de Vila Verde e de Prado requalificadas

António Vilela garante que o resultado final da estrutura é uma «vitória» e segundo o Presidente da Câmara está já garantido para o próximo quadro comunitário que a Escola EB 2 e 3 de Vila Verde e a EB 2 e 3 de Prado serão também objecto de requalificação.

Andreia Costa

ovilaverdense@gmail.com

Um milhão e meio de euros investidos no Centro Escolar de Cervães • António Vilela frisa qualidade dos novos estabelecimentos escolares

O Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, garantiu, durante a inauguração oficial do Centro Escolar de Cervães, que, com a conclusão da carta educativa, as crianças vilaverdenses «têm

acesso a novas estruturas escolares, com excelentes condições e ajustadas às necessidades dos tempos actuais».

Em Cervães, o investimento que ascende a um milhão e meio de euros, com recurso a fundos comunitários,

permite concentrar os alunos e criar novas valências: refeitório, espaços para actividades lúdicas, biblioteca e mais salas de aula, além da colocação de equipamentos lúdicos e desportivos no exterior.

Presente na cerimónia, o Delegado Regional de Educação do Norte, José Mesquita, deixou o desafio de assegurar «uma escola pública de qualidade», através de um plano de actividades «adequado» à formação dos mais jovens. «Temos que motivar as crianças para que gostem da escola», projectou, enaltecendo as «condições magníficas» do novo espaço.

Visivelmente feliz, o Presidente da Junta de Freguesia de Cervães, Hélder Forte, mostrou-se satisfeito por ter condições adequadas na freguesia para que as crianças cervanenses possam ali desenvolver o seu percurso escolar. «Esta obra é vossa e de todos os que por aqui passarem», referiu o autarca, dirigindo-se aos mais pequenos. A António Vilela, deixou uma promessa: «Cervães estará sempre,

sempre ao seu lado!».

O novo Centro Escolar de Cervães é utilizado por 146 crianças: 66 divididas por três salas do pré-escolar e 80 em quatro turmas do 1º ciclo, uma por cada ano.

Projecto na área do lazer

Pavilhão na Primavera

O pavilhão desportivo de Cervães já está concluído e deve ser inaugurado na Primavera do próximo ano, revelou o Presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela. «Vamos começar a criar condições de utilização para ser inaugurado mais tarde. Trata-se de equipamento que completa este Centro Escolar e que servirá como apoio à escola e à comunidade, tal como o do Vade», referiu. O investimento é igualmente de cerca de um milhão e meio de euros.

Andreia Costa ovilaverdense@gmail.com

O Município de Vila Verde vai assinar um protocolo de cedência de um terreno, situado junto ao novo Centro Escolar, com a Junta de Freguesia de Cervães. Segundo António Vilela, trata-se de um espaço com cerca de 50 mil metros, que vai permitir à autarquia cervanense avançar com um projecto na área do lazer. «O povo de Cervães merece todo este investimento», referiu Vilela.

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educação

Opinião Cursos EFA – Mais adultos na Escola, a sociedade em transformação Curso EFA A abertura de uma nova turma de nível secundário de um Curso de Educação e Formação de Adultos em regime pós - laboral, honra-nos muito e entendemos esta decisão ministerial como um sinal de reconhecimento do contributo deste agrupamento para a qualificação da população adulta.

Os Cursos de Educação e Formação de Adultos constituem de fato uma oportunidade para as escolas crescerem como espaço pleno de educação e formação: novas metodologias, novas dinâmicas, novas formas de olhar os currículos, novos modelos de trabalho e optimização dos recursos humanos e físicos.

Os princípios estruturadores e metodológicos da educação de adultos podem, com vantagem, ser aplicados no ensino dito regular e na própria acção docente: a valorização do contexto e do próprio sujeito na criação de sentidos e, por conseguinte, o reconhecimento da construção pessoal do conhecimento, permitem ao professor o questionamento sistemático das suas crenças e da sua acção, libertando-o de comportamentos impulsivos e rotineiros e orientando-o para uma acção pedagógica deliberada e intencional. É a noção de conhecimento total, integrado, numa perspectiva articulada e transversal dos conhecimentos, contrariando a lógica escolar da divisão atomística do saber, compartimentado em disciplinas, que conduz à transdisciplinaridade e à transversalidade dos saberes e das competências de que tanto se fala e que tão pouco se pratica.

A presença dos adultos na escola, com os seus saberes, as suas experiências e os seus projectos de vida, e a valorização destas histórias e percursos introduziram nesta instituição dinâmicas transformadoras e dialógicas por excelência: diálogo de culturas e saberes, diálogo de crenças e convicções, diálogo de afectos e expectativas, diálogo de cada um consigo próprio, com o(s) outro(s) e com o mundo.

A educação de adultos permite que a escola saia do seu espaço restrito e se abra verdadeiramente ao que a rodeia: a oferta na escola mobiliza-a, responsabiliza-a e implica-a na resposta às necessidades de qualificação da população. O seu papel na concretização do Projecto Educativo é crucial. A escola torna-se assim um serviço público na verdadeira acepção da palavra, capaz de se afirmar como factor de desenvolvimento sustentado da comunidade em que se insere, contribuindo para a emancipação dos indivíduos que dela fazem parte enquanto seres e cidadãos e promovendo a equidade e a justiça social.

Por outro lado a população apropria-se do seu espaço, que passa a ver como seu, reconhecendo-se nela e atribuindo-lhe um papel formativo e educativo. Já não é um mero repositório de crianças e jovens, é um local onde todos podem aprender, onde há computadores e livros, filmes e palestras, convívio e partilha. É um verdadeiro espaço de cultura, de todos e para todos.

Em suma, pensando com Paulo Freire, recordar que: “onde quer que haja mulheres e homens há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender” .

Professores checos visitam Agrupamento de Escolas de Moure e Ribeira do Neiva O Director e a responsável pelos projectos europeus da escola Checa Střední škola, Havířov-Prostřední Suchá, příspěvková organizace visitaram o Agrupamento de Escolas de Moure e Ribeira do Neiva e retribuíram a visita que o Director do Agrupamento, Armando Machado, efectuou no passado mês de Fevereiro.

A visita teve também como objectivo conhecer as instalações do Agrupamento e o seu Projecto Educativo, dado que

no próximo ano (Abril 2016), 10 alunos checos, finalistas de cursos profissionais na área formativa de apoio à infância e educação social, realizarão nas instalações os seus estágios internacionais ao abrigo do programa Erasmus+. A comitiva foi também acompanhada por Filipe Malheiro, representante da Bragamob, entidade intermediária portuguesa que acompanha a escola checa.

P. A. P.

200 alunos participaram na Literacia 3D Perto de 200 alunos do Agrupamento participaram numa prova nacional proposta pela Porto Editora, prova essa que visa medir o nível de literacia dos alunos nas áreas da leitura (5º ano); matemática (7º ano) e ciências (8º ano).

Professores de todo o país estão a coordenar este desafio

pelo conhecimento, no qual se inscreveram mais de 55.000 estudantes. Neste contexto, de 23 a 27 de Novembro, os alunos dos 5º, 7º e 8º anos do Agrupamento, participaram na 1º fase da iniciativa LITERACIA 3D da responsabilidade da Porto Editora.

Redacção

Cortiça em destaque na Semana da Floresta Autóctone explicando a sua importância e realçou o nome em latim relativo a todas as espécies.

Focou o valor específico de cada planta, bem como a sua raridade e, a provável extinção das mesmas, tais como o azevinho, o sobreiro e o medronheiro. Por último, alertou para algumas responsabilidades a ter com a Floresta.

Demonstração de meios de combate a incêndios

Na quarta semana de Novembro, no Agrupamento, comemorou-se a semana da Floresta Autóctone participando num concurso promovido pela Câmara de Vila Verde, sobre a cortiça mais espessa e folha de sobreiro mais comprida, homenageando assim uma das espécies protegidas em Portugal.

Os alunos tiveram a oportunidade de participar numa palestra promovida pela

Câmara Municipal de Vila Verde, intitulada “Conhecer melhor a nossa Floresta”, no âmbito das comemorações da «Semana da Floresta Autóctone». Estiveram presentes o Director do Agrupamento, Armando Machado, o Vereador do Ambiente do Município de Vila Verde, Patrício Araújo e António Vivas do ICNF, um grupo do GIPS (GNR), um representante da Protecção Civil e do Gabinete

da Educação do Município de Vila Verde.

Para começar, o Vereador apresentou-se a todos os presentes e disse qual o objectivo desta visita à escola: «comemorar a Semana da Floresta Autóctone». De seguida, o engenheiro Vivas explicou que «floresta não era só um conjunto de árvores, mas toda a fauna e flora». Apresentou alguns diapositivos sobre espécies da Floresta Autóctone,

Também no âmbito da Semana da Floresta Autóctone, o Município de Vila Verde levou aos mais novos esta actividade de sensibilização para a protecção da floresta autóctone.

A demonstração contou com a presença dos Vereadores responsáveis pelos pelouros da Educação, Júlia Fernandes, e do Ambiente, Patrício Araújo.

Texto colectivo 4º C (EB Moure e Ribeira do Neiva)

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Educação

Alunos e professores do Agrupamento de Escolas de Moure e Ribeira do Neiva aprendem a fazer pão biológico Foi num ambiente entusiasmante e de gozo pessoal que se realizou, no Agrupamento de Escolas de Moure e Ribeira do Neiva, o Workshop “Confecção de pão bio artesanal”, orientado pela Engenheira Bioquímica, Ângela Pereira. Professores, assistentes operacionais e muitos alunos aproveitaram a oportunidade para aprenderam a fazer pão biológico.

Depois de uma introdução sobre as vantagens de preferir e consumir produtos bio e sobre a identificação das

farinhas com e sem glúten, a convidada exemplificou como se faz o pão, num processo artesanal ao alcance de qualquer um. Depois do exemplo, foi a vez de verificar quem tinha aprendido a lição: mãos à massa!

Mãos, com mais ou menos experiência, misturaram e amassaram a farinha que, depois de lêveda, foi posta no forno a cozer em pequenas porções. A organização coube à turma vocacional de 2.º ano orientada pela directora de turma, Madalena Sousa. Também a mesa do

lanche foi posta com requinte: desde um pratinho de aromáticas do jardim com o mesmo nome, decorado com morangos da horta bio, aos vários cestos de pão biológico de diversos paladares, barrados com marmelada, compotas e geleias bio feitas na escola.

Para acompanhar, lá estavam as infusões dos rebentos tenros da erva-príncipe e das folhas secas de limonete, já colhido no início do Outono no jardim da escola.

P. A. P.

275 alunos participaram Alunos do ensino superior visitam Agrupamento no corta mato escolar

dar público testemunho da sua capacidade, com a solenidade e o brilhantismo que a sua tradição impõe, visando o reforço da sua imagem e da Guarda Nacional Republicana. O Agrupamento visitou um plastron estático de meios que esteve exposto no Centro Comercial Braga Parque.

No passado dia 25 de Novembro, realizou-se, uma vez mais, o corta-mato escolar, quer na Escola Básica de Moure e Ribeira do Neiva, quer na Escola Básica de Ribeira do Neiva. Esta prova prolongou-se por toda a manhã sob um clima de festa, sendo de salientar o interesse e empenho demonstrado pelos atletas.

Segundo a organização, é

de enaltecer o apoio dos alunos organizadores durante toda a prova. Participaram, no total, 275 alunos (140 na Escola Básica de Moure e Ribeira do Neiva e 135 na Escola Básica de Ribeira do Neiva) o que por si só demonstra a adesão e motivação que esta prova encontra nos alunos do Agrupamento. «O que importou em primeiro lugar foi participar e

claro, no fim, comer um belo lanche como recompensa», referiram os professores organizadores. Os alunos que ficaram classificados até ao 6º lugar em cada escalão/ género, foram automaticamente seleccionados para o Corta-Mato Distrital a realizar em Guimarães, no 2º período, no dia 4 de Fevereiro.

P. A. P.

Tendo por base os objectivos do Projecto Educativo e do Contrato de Autonomia do Agrupamento de Escolas de Moure e Ribeira do Neiva, o Agrupamento irá receber no dia 15 de Dezembro no Centro Escolar de Moure, uma visita de alunos do 1º Ano do Curso de Educação Básica do Instituto de Educação da Universidade do Minho. Esta visita tem por objectivo proporcionar a esses estudantes e futuros professores, um primeiro contacto com o espaço do centro escolar, de modo a conhecerem melhor a rea-

Pais e avós juntaram-se às crianças do pré-escolar de Moure no magusto de S. Martinho A recriação do tradicional magusto de S. Martinho marcou a comunidade escolar de Moure. O pré-escolar local comemorou o dia do

padroeiro da freguesia. Não faltaram as castanhas, o vinho (para os adultos), nem o caldo verde. As educadoras, a Junta de Freguesia,

juntamente com os pais e os avós das crianças, proporcionaram «momentos de alegria e convívio ao longo da manhã», assinala o Pre-

sidente da Junta local, José Manuel Lopes.

lidade das escolas de periferia. Nesta iniciativa estão previstas, visitas a salas de aula, contacto com diferentes actividades (biblioteca, salas temáticas, rádio escolar) do pré-escolar, 1º Ciclo e 2º e 3ºCiclos e também convívio com o pessoal docente e não docente.

GNR No dia 24 de Novembro, o Comando Territorial de Braga comemorou o seu 7º aniversário na cidade de Braga e em todos os seus quartéis com cerimónias comemorativas, que visavam

Centro Paroquial e Social de Moure O Dia Mundial da Terceira Idade foi dinamizado pelo 2º ano do Curso Vocacional no âmbito da disciplina de Apoio à Comunidade.

Iniciou-se com uma sensibilização pelas turmas com o objectivo de alertar para o respeito que se deve ter para com os idosos. Realizouse também uma visita ao Lar do Centro Paroquial e Social de Moure, onde proporcionaram momentos de animação nomeadamente o espectáculo de concertinas e flauta.

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educação

Alunos da EPATV pedalaram 40 km por uma alimentação saudável e sustentável

Cerca de 25 alunos da EPATV percorreram no passado dia 12 de Novem-

bro, mais de 40 quilómetros, por todo o concelho de Vila Verde, que incluíram a vi-

sita a algumas escolas, com o objectivo de divulgar os temas do programa Eco-Es-

colas deste ano: Alimentação Saudável e Sustentável e Agricultura Biológica. Os alunos transportaram um manual de boas práticas (pergaminho) que foi, ao longo do percurso, assinado pelas várias direcções das escolas do Concelho e onde constam boas práticas sobre a alimentação.

«Somos eco-escola há oito anos consecutivos e no âmbito dos temas do programa deste ano vamos realizar várias actividades. Esta é a primeira», começou por referir Paula Costa, professora da EPATV. O tema “Alimentação saudável e sustentável” é mais uma das iniciativas que marcam os 20 anos das Eco -Escolas em Portugal, sendo que o principal objectivo é sublinhar a importância de

Jantar da Re-food em Vila Verde juntou mais de 300 pessoas

O jantar solidário da ReFood Braga, realizado no restaurante pedagógico da Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV), em Vila Verde, reuniu cerca de três centenas de participantes, de acordo com a organização. «É um número muito,

muito bom. Não estávamos à espera de tanto. Tivemos mais ou menos três semanas para organizar isto tudo, pensamos que íamos ter perto de 100, 150 pessoas…

Acabou por superar as expectativas», referiu Carmo Morais, da Re-Food Braga.

As verbas desta iniciativa,

em que a EPATV foi parceira, disponibilizando o espaço e o serviço dos formandos, revertem em favor do projecto Re-Food, que chegou a Braga em Fevereiro deste ano, depois de ter iniciado em Lisboa, em 2011.

A Re-Food é uma organização de actuação micro-local,

criada para reaproveitar excedentes alimentares e realimentar quem mais precisa.

O jantar teve o preço de 10 euros para adultos e de cinco para crianças com idades compreendidas entre os cinco e os 12 anos.

Ricardo Costa

estilos de vida saudáveis e sustentáveis, focando a atenção na alimentação.

A EPATV associou-se à causa e a iniciativa envolveu, ao todo, cerca de 40 participantes, entre eles, os alunos do curso de Saúde, que apresentaram um sketch sobre alimentação saudável.

Depois de ter sido concluída a rota por todas as escolas, a equipa da EPATV concentrou-se no espaço exterior da Biblioteca Municipal, onde voltou a representar o “sketch” e onde foi entregue o pergaminho – assinado por todos –, que ficou em exposição como forma de simbolizar a união das escolas em volta deste compromisso comum.

A Vereadora da Educação, Júlia Fernandes, também

marcou presença na etapa final e garante que este foi «um feito notável». «Foi a primeira volta de bicicleta em Vila Verde por uma alimentação saudável. Além de deixarem uma mensagem forte e muito importante aos nossos alunos, deixaram também uma mensagem nos locais por onde passaram», avançou. A Vereadora da Educação garante que o Município também se tem preocupado com esta temática e prova disso é a distribuição de fruta nas escolas, os concursos de alimentação ao longo do ano e um «acompanhamento» permanente, para que nada falte «às nossas crianças».

Andreia Costa

ovilaverdense@gmail.com

José Fernandes é o novo Presidente da Associação de Estudantes da EPATV

A Lista T, liderada por José Fernandes, aluno do 3º ano de Design de Equipamento, da EPATV, foi a vencedora das eleições para a Associação de Estudantes. Com três listas no total – A, T e V – houve uma diferença de cerca de 100 votos que acabou por dar a vitória à Lista T. Durante a campanha, José Fernandes assumiu que o que pretendia era criar uma «escola melhor». «Queremos dar melhores condições

aos alunos e professores. Temos uma variedade de objectivos, entre eles, a criação de vários eventos na escola, actividades extra curriculares, criar equipas que motivem os alunos mais desmotivados, entre outros», confessou. Apesar de este ser um cargo de grande responsabilidade, José admite ter consigo uma «grande equipa» e, por isso, sente-se «preparado» para tal. A.C.

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Freguesias

Alunos do Centro Escolar de Soutelo com várias actividades disponíveis no período pós escolar

• Junta de Freguesia, Associação de Pais e Agrupamento de Escolas unidos num projecto-piloto a nível concelhio O Centro Escolar de Soutelo já deu início a um projecto que implementa várias actividades extracurriculares que vão alegrar os fins de tarde dos mais novos.

A Associação de Pais, a Junta de Freguesia de Soutelo e o Agrupamento de Escolas de Vila Verde uniram esforços para proporcionar aos alunos um leque de actividades, a partir das 18h45, que visam «complementar os serviços educativos, contribuindo de forma contundente para o desenvolvimento de capacidades motoras, sociais e de cidadania, através do desporto e de actividades lúdica que vão, sem dúvida, fazer as delícias da pequenada», revela a Junta de Freguesia em nota enviada à nossa redacção.

Sendo assim, informam que os treinos de andebol

já começaram e muito em breve arrancam também as restantes actividades, entre elas: Karaté, Ballet; Hip-Hop; Apoio ao Estudo. Segundo a autarquia, o projecto surgiu da «vontade das diversas entidades de contribuir de forma contundente para o enriquecimento curricular dos educandos soutelenses, contribuindo em simultâneo para cultivar os valores sadios inerentes à prática desportiva e proporcionando aos mais ovos momentos de diversão no final de um dia de aulas». Refere ainda que «este projecto contribui de forma decisiva para a melhoria da qualidade de ensino», sendo que, «o investimento nas actividades extra-curriculares resulta também da vontade demonstrada pelas entidades envolvidas no processo de procurar rentabilizar e colo-

car ao dispor da população a infra-estrutura moderna e dotada de excelentes condições que foi construída aquando da criação do centro escolar».

As modalidades serão distribuídas pelos diferentes dias da semana e as inscrições devem ser efectuadas no Centro Escolar de Soutelo. No entanto, as novidades não ficam por aqui e não são apenas para os mais novos.

Os adultos também vão passar a ter ao dispor cursos de informática (competências ao nível do utilizador) e de Karate. Além destas, poderão surgir outras actividades mediante o interesse demonstrado pelos populares. As inscrições podem ser efectuadas na Junta de Freguesia de Soutelo ou no local.

Associação Anti-bullying com Crianças e Jovens (AABCJ) promoveu palestra no Agrupamento Escolas de Prado A escola sede do Agrupamento Escolas de Prado recebeu o investigador do Centro de Investigação em Estudos da Criança da UMinho, Paulo Costa que criou recentemente a Associação Anti-bullying com Crianças e Jovens (AABCJ), para dinamizar uma palestra intitulada “A importância da proactividade dos alunos face ao bullying“.

Paulo Costa fez-se acompanhar por um grupo de alunos, como elementos proactivos da AACJ, que, nas suas intervenções, procuraram alertar e sensibilizar para importância da denúncia, quer por parte das vítimas, quer por parte dos colegas que assistam a episódios de “bulliyng”. No polivalente da

escola esteve patente a exposição “Olhar das crianças/ jovens sobre o “bullying”, da autoria de alunos de várias escolas básicas e secundárias da cidade de Braga, à qual os alunos da Escola de Prado se associaram, num gesto simbólico de consciencialização do problema e de promoção da denúncia, ou quebra do silêncio. Caso queira denunciar ou pedir ajuda sobre este problema, poderá fazê-lo através do Facebook, na página Biblioteca AABCJ. Esta iniciativa decorreu do trabalho preparatório da equipa de professores responsável pelo Parlamento dos Jovens, cujo tema no presente ano incide na “Discriminação, preconceito e racismo”. P. A. P.

Redacção

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Freguesias

Magusto congregou mais de três centenas de pessoas no 4º Convívio Paroquial

• Paróquia, Junta de Freguesia, associação e rancho organizaram convívio

Carlos Machado Silva

ovilaverdense@gmail.com

Mais de trezentas pessoas estiveram reunidas, no passado dia 15 de Novembro, no 4º convívio paroquial da freguesia de Cervães, Vila Verde, uma iniciativa promovida pela Paróquia e seus diferentes movimentos (jovens, catequese e Comissão Fabriqueira), Junta de Freguesia, Associação e Rancho Folclórico local.

Os assadores puseram as castanhas “no ponto” para uma degustação colectiva, bem regada com o vinho verde da região. Por entre uma amena cavaqueira, um som popular e uma dança, fez-se mais uma tradicional festa da freguesia, tendo como ponto de referência a Quinta da Rosalina, cada dia com melhores valências para acolher os muitos locais e forasteiros que procuram o local para momentos de lazer e convívio.

Junta diz que as obras vão estar centradas nas pavimentações

• Depois dos “novíssimos” Centro Escolar e Pavilhão Gimnodesportivo «Precisámos das pavimentações, precisámos de mais investimento». É nestes moldes que o Presidente da Junta de Cervães, Hélder Forte, aborda o futuro da freguesia. Embora se manifeste particularmente satisfeito pela qualidade de vida na terra, melhorado ainda mais com os “novíssimos” pavilhão gimnodesportivo e Centro Escolar, aponta a melhoria de alguma rede

viária como «prioridade».

O saneamento também não é descurado.

Em paralelo, muito motivado pelo convívio da freguesia, fala na necessidade de «dar um grande salto a nível cultural. Sinto-me contente porque temos todas as instituições e associações a remar no mesmo sentido. Estamos a progredir».

Miguel Vieira, ARC Cervães «O pavilhão vai ajudar-nos a dar um salto» Miguel Vieira lidera a Associação Recreativa e Cultural de Cervães e mostra-se convencido de que «o pavilhão vai ajudar, um bocadinho, a dar um salto». O novíssimo pavilhão gimnodesportivo, um equipamento que vai precisar de dinamização, vai ter na colectividade o seu principal impulsionador. E o Presidente da ARC de Cervães “esfrega as mãos de con-

tente”: «Já tínhamos feito outros torneios de futebol no campo de futebol do GD Cervães, contudo, dá mais trabalho, porque tínhamos de marcar o campo, entre outras coisas. Agora, no pavilhão, temos lá todas as infra-estruturas».

De resto, assinala que «não depende só de nós dinamizar o pavilhão. Depende de todas as associações da freguesia e de todas as insti-

tuições. A nível da Junta de Freguesia, estamos a pensar alugar aquilo para quem quiser jogar, para grupos de amigos que se juntam. Mas, como associação, claro que também estamos a pensar fazer algumas actividades lá».

De resto, vinca que «a associação está bem e recomenda-se. Quanto a projectos, estamos a começar agora num novo ano. A

primeira actividade, apesar de ser em conjunto, é este magusto interparoquial.

Depois, temos os rastreios e dádiva de sangue, as tradicionais actividades, como a gincana de cavalos e estamos a pensar fazer um torneio de futebol, visto que, já temos as infra estruturas do pavilhão gimnodesportivo.

Temos marcados passeios culturais, o nosso aniversário em Julho, entre outras».

Novo CD em breve e cativar mais jovens

• Maximimo Oliveira, Rancho de Cervães O Rancho Folclórico de Cervães assume, em parte, o papel de “embaixador da freguesia” fora de portas. Sempre dinâmico, o rancho prepara o lançamento de um novo CD, mas mantém como prioridade «cativar cada vez mais a juventude para que ele seja aquilo que nós queremos», avança o Presidente do grupo, Maximino Oliveira.

No que concerne ao novo trabalho fonográfico, o dirigente revela que «deverá ser lançado em meados do ano que vem, há algumas músicas novas mas terá também as músicas tradicionais do Rancho da nossa terra, porque temos de preservar as músicas de Cervães».

Ao nível das presenças em festas e actividades externas, terminou o ano de 2015 com uma passagem por Prado S. Miguel. «Para o ano, não se sabe», refere.

Em relação ao futuro, vinca que a saída da juventude para os países de emigração tem criado alguns constrangimentos. «Os problemas do Rancho não são só do Rancho de Cervães. Ainda temos bastante juventude, mas a emigração afectou muito. Quando achamos que temos o Rancho pronto e tudo preparado, um par sai porque emigra. No entanto, com a força de vontade que temos, é para continuar».

Assinala, contudo, que «a juventude continua a aderir e os dançadores são quase todos novos. Acima de tudo queremos continuar a ter pessoal para que façamos uma época boa. Temos em média 50 pessoas e mantemo-nos. Somos uma família e é isso que leva a que os mais velhos também continuem. Queremos que o espírito familiar continue a existir no Rancho Folclórico».

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freguesias

«O parque de estacionamento na parte de baixo é para ser feito no próximo ano»

Opinião

Vila Verde segue de vento em popa

• José Oliveira, Comissão Fabriqueira

A Comissão Fabriqueira de Cervães, órgão afecto à Igreja, prepara melhorias

na área envolvente à Quinta da Rosalina, um espaço público muito frequentado

no Verão, para piqueniques e convívios. «É um espaço que tem movimento todo o ano», revela José Oliveira, o Presidente da Fabriqueira.

E vai mais longe: «O espaço tem sido alvo de algumas melhorias e todo o dinheiro que vamos angariando é para aplicar aqui no espaço.

Melhoramos a zona do bar, mas agora queremos arranjar o parque de estacionamento».

Diz que «é preciso alcatroar e fazer um muro. E iremos fazer quando der para fazer. Tudo o que tivermos de fazer, faz-se. Em

princípio, o parque de estacionamento, na parte de baixo, é para ser feito no próximo ano. Os muros, é conforme der! Há algum dinheiro para investir».

Nota que «há malta todo o ano aqui, mas no verão claro que há mais gente. É uma referência na freguesia e temos muito orgulho neste espaço. O bar é que dá lucro. O objectivo é melhorar cada vez mais o espaço.

Queremos ter um espaço para convívios, tanto para Cervães, como para outras freguesias que por vezes vêm cá».

C. M. S.

«É importante ter a juventude virada para os bens cristãos» • António Gonçalves, catequese

Com 250 crianças envolvidas na catequese, o coordenador do grupo, António Gonçalves, assinala que só é possível porque «as condições são óptimas. Temos um salão espaçoso e, por isso, estamos bem a esse nível». O novo ano catequético está alinhado sobre o tema “Ano da Misericórdia” «e, com isso, vamos ver se

conseguimos atingir os objectivos que a Arquidiocese nos propõe».

António Gonçalves vinca a importância da catequese: «É importante ter a juventude virada para os bens cristãos. A boa nova é a lei do amor e, se nos amassemos todos, não existiriam os problemas que estão a acontecer por todo o lado».

«Temos um Centro Social que necessita de alargar as suas valências para centro de dia e apoio ao domicílio e a criação de um Lar»

• Padre José Manuel Fernandes

A criação de um Lar adstrito ao Centro Social da Paroquial da Freguesia é um anseio do paroquianos locais, sendo o pároco José Manuel Fernandes o porta-voz dessa ambição. «Temos um centro Social que necessita de alargar as suas valências com um centro de dia e com um apoio ao domicílio», revela. Fala, inclusive, «na criação de um

Lar».

Noutros domínios, diz que «é necessário melhorar as condições e o funcionamento do Centro de Saúde. O posto dos correios também precisa de ser melhorado e ampliar os seus serviços». De resto, «todo o património, que é bastante e riquíssimo aqui na comunidade, precisa de ser preservado, no entanto, tudo isto tem custos. Também é premente a parte cultural e acho que é necessário mais actividades com cariz mais cultural para enriquecermos o nosso espírito e a nossa alma. Quem diz na nossa freguesia, diz tam-

bém no nosso concelho».

Em paralelo, vinca que «é importante manter a comunidade em rede. Onde todos ajudam nada custa. E é importante estarmos todos unidos e a remar para o mesmo lado, fomentado aquilo que é mais precioso na vida de todos nós: a vida só tem sentido se for vivida e partilhada na amizade».

Por fim, refere que «esta poderia ser uma paróquia mais participativa, mas - nos usos e costumes da comunidade e da freguesia - acho que não há freguesia no concelho de Vila Verde que a bata. Aquilo que é próprio da nossa co-

munidade e da nossa terra as pessoas participam com afinco. Participam e marcam presença naquilo que os caracteriza. As novenas, por exemplo, têm grande participação, tal como o cantar de reis a nível dos vários grupos da paróquia.

E ainda a dinâmica da Páscoa, do Santuário da Senhora do Bom Despacho».

Salvaguarda, contudo, que, para o ano, teremos também o reactivar das festas em honra do padroeiro no mês de Agosto. A festa do Divino Salvador, que, suponho, será no fim-desemana de 12 a 15 de Agosto».

C. M. S.

Alfredo Pedrosa Há dias, aquando da inauguração do espaço do cidadão de Vila Verde e Barbudo, o então secretário de estado da modernização administrativa preparava-se para tirar um coelho da cartola, anunciando uma futura aposta governamental na agilização de uma plataforma da comunicação que permita aos cidadãos resolverem determinados assuntos a partir de casa, via internet. Não esperava, no entanto, o governante, que o município de Vila Verde estivesse tão avançado a este nível e não escondeu a surpresa que lhe causou a revelação do Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde de que esta edilidade se encontrava já a trabalhar em bom ritmo para que mais este passo de aproximação aos munícipes e de facilitação da vida dos mesmos fosse dado a breve trecho. Aliás, já uns dias antes, na inauguração da loja do munícipe, na Vila de Prado, esta mesma revelação tinha sido feita.

Assim, o concelho de Vila Verde, que se prepara para, a breve prazo, abrir mais três espaços de descentralização do poder central e do poder municipal, na Ribeira do Neiva, no Vade e no Vale do Homem, está já a investir numa forma ainda mais simples e célere de aproximar a administração aos cidadãos, ao mesmo tempo que trilha o inevitável caminho da desmaterialização/desburocratização de muitos processos e procedimentos, contribuindo para elevar os níveis de atratividade e de competitividade de um concelho que segue de vento em popa na senda da modernidade. Residentes, empresários, instituições, associações e todo o tipo de organizações têm a vida cada vez mais facilitada, beneficiando de uma aposta clara nas virtudes das novas tecnologias da informação e da comunicação. O pioneirismo de Vila Verde na associação de lojas do munícipe a espaços do cidadão é sintomático de um inspirador inconformismo de uma administração municipal efetivamente ao serviço do bem-estar das pessoas e focada no grande desígnio de aproximação dos serviços aos cidadãos.

Por estes dias, Vila Verde está igualmente em alta pela capacidade de realização revelada em matéria de renovação do parque do ensino pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico. Este ano letivo iniciou com a entrada em funcionamento de mais quatro modernos e funcionais centros escolares. As novas infraestruturas de Turiz, Soutelo, Lage e Cervães representam um investimento global de cerca de 5 milhões de euros e, juntamente com os demais centros escolares inaugurados num passado recente, proporcionam uma cobertura total do território concelhio em termos de equipamentos educativos ajustados às necessidades atuais e dotados de todas as condições para o desenvolvimento de uma ação educativa à altura dos desafios das sociedades modernas do mundo ocidental. A circunstância de, anos a fio, mais de um terço dos orçamentos municipais de Vila Verde ter sido investido na educação não pode deixar de abonar em favor de uma gestão municipal centrada no que realmente importa: a valorização do capital humano.

Uma palavra ainda para a abertura, em Braga, no maior centro comercial da cidade, de um amplo espaço Namorar Portugal, uma marca distintiva que não para de ganhar pontos no sólido e consistente processo de promoção de Vila Verde através da efetiva e consequente valorização de tradições como os lenços de namorados. Sapatos, bolsas, capas, lenços de namorados, joias, vinho, azeite, mel e vários outros produtos inspirados nos lenços de Namorados de Vila Verde passam a estar mais perto da população da região numa espaço complementar/alternativo ao que já existe em Vila Verde. Este investimento na consolidação da identidade cultural do território e, por esta mesma via, na divulgação de uma imagem de criatividade e da capacidade empreendedora só pode elevar a autoestima dos vilaverdenses e fazê-los acreditar que vivem numa terra especial, de múltiplos encantos, onde se aposta seriamente nas potencialidades locais.

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educação

Gême comemorou Escolas desafiadas a criar uma aplicação datas de fundação de promoção ao consumo da fruta A 11/10/1919 deu-se o início d’ “Os 11 Fidalgos de Gême”; a 31/01/1968 foi inaugurada a Avenida da Igreja; a 8/12/1985 foi a vez do Cruzeiro. No entanto, no dia 11 de Novembro de 1988, Albino Pimentel decide fundar a Associação “Águias de Gême”. No ano de 2011 foi inaugurado o Parque de S. Martinho, e a fundação destes monumentos foi assinalada no passado mês de Outubro com uma missa de Acção de Graças, um passeio dentro da Freguesia e uma almoço na Quinta da Aldeia, organizada por Albino Pimentel.

Moure honrou S. Martinho com majestosa procissão

A majestosa procissão voltou a marcar mais uma edição das Festas de S. Martinho de Moure, Vila Verde. Na tarde de Domingo, dia 15 de Novembro, largas centenas de pessoas uniram-se à iniciativa, uma das mais emblemáticas das festividades do padroeiro da paróquia. A festa, que arrancou no dia 11, teve ainda outro momento marcante, a tradicional prova de “caurdos”, onde as pessoas aderem em força. A encerrar a festa, além da missa cantada em honra de S. Martinho e da solene procissão, houve ainda o sermão. O cantor popular Quim Barreiros foi quem encerrou as festividades.

• Programa europeu já está a dar resultados no Concelho

A Câmara Municipal, através da Vereadora da Educação, Júlia Fernandes, desafiou todos os estabelecimentos de ensino do Concelho a criarem uma aplicação ou jogo interactivo onde a fruta assuma um papel principal e em que os mais pequenos possam manipular.

Quatro alunos de cada uma das escolas já estão escolhidos para desenvolverem o projecto, realizado em par-

ceria com a Casa do Conhecimento. Foram juntamente com as respectivas turmas conhecer melhor o projecto europeu da fruta escolar, no salão nobre da Câmara Municipal.

Segundo Júlia Fernandes, Vila Verde é um dos poucos Concelhos do país que não se limita a entregar duas vezes por semana fruta aos alunos do primeiro ciclo estendendo essa oferta tam-

bém ao Pré-Escolar. «Temos tido resultados positivos ao nível da alimentação saudável até porque muitos alunos já levam fruta para a escola fora dos dias em que nós não oferecemos».

Depois de várias iniciativas, conhecidas como medidas de acompanhamento, desenvolvidas ao longo destes anos do programa pelas técnicas municipais, sobretudo com a criação de histórias,

que culminou com a edição de um livro, agora o desafio é a criação de uma aplicação informática.

Para a sessão foi convidado Rui Matias Lima, o interlocutor do programa junto do Ministério da Educação que lançou muitas ideias e perguntas aos presentes. Rui Matias Lima aproveitou ainda para desmistificar algumas ideias como aquela que diz que não se deve misturar leite com fruta ou que se deve comer a fruta com casca. O regime da fruta escolar prevê a entrega duas vezes por semana, durante 30 semanas, de uma peça de fruta pelos alunos do Pré-escolar e 1º Ciclo, sendo que, 50% da produção tem que ser local. Presentes estiveram os Agrupamentos de Escolas de Vila Verde e Pico de Regalados, Moure e Ribeira do Neiva e Vila de Prado, a Escola Secundária e a Escola Profissional.

Pedro Antunes Pereira

ovilaverdense@gmail.com

Jardim-de-Infância da Loureira assinalou São Martinho

Inauguração da “Tasquinha do Anjinho” em Gomide Foi ao som da concertina, dos cantares ao desafio e dos bons petiscos tradicionais que decorreu a inauguração da “Tasquinha do Anjinho”, um espaço de sabores típicos locais dinamizado pelo popular cantautor popular vilaverdense Ângelo Veloso. Um espaço instalado em Gomide, a norte do concelho de Vila Verde, que acolheu muitos convidados e que passa a estar disponível para os bons amantes da boa gastronomia típica do Minho e dos bons vinhos verdes. Por entre a montanha, a imensidão da serra, os cheiros do campo e o mais genuíno pulsar das gentes do Minho se faz mais um «recanto de sabores e saberes tradicionais».

O Jardim-de-Infância da Loureira comemorou o Dia de São Martinho, numa tarde em que as crianças

apresentaram algumas actividades, entre elas a dramatização da Lenda de São Martinho. Com o objectivo

de promover um convívio inter-geracional, os avós também foram convidados, no sentido de educar

os mais novos a gostar de envelhecer e a não temer a velhice.

Redacção ovilaverdense@gmail.com

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Educação

Biblioteca Municipal recebeu a apresentação do livro “É aqui que ela mora”

Opinião Da caça ao voto ao “passa culpas”

• Alunos do Centro Escolar do Pico estiveram presentes

A escritora bracarense, Sílvia Mota Lopes, marcou presença na Biblioteca Municipal de Vila Verde para apresentar a sua mais recente obra: “É aqui que ela mora”. Um título que,

segundo a autora, apela à imaginação.

Perante uma sala repleta de alunos vindos do Centro Escolar do Pico, a autora começou por ler alguns dos poemas

patentes no livro e com a ajuda dos mais pequenos foram cantadas algumas das músicas que também preenchem as páginas do livro.

Trata-se de uma obra com-

posta por poemas com temas diversificados, entre eles, a natureza, os animais e a família e dá destaque à relação afectiva do ser humano com o outro e com o meio que o rodeia.

Educadora de infância e mãe de três filhos, desde muito cedo que Sílvia Mota manifestou gosto por todas as expressões artísticas. A pintura, o desenho a música e a poesia são as suas grandes paixões e na sua bibliografia já conta com alguns títulos.

O livro tem ilustrações de Carla Pinto e a obra inclui, ainda, um CD com oito poemas musicados, cujo trabalho musical foi realizado por Célio Vieira Peixoto.

Numa manhã diferente os alunos “vibraram” com a autora que os colocou todos a cantar e a dançar durante a apresentação do livro. A. C.

A ciência e a história à boleia de Arquimedes na Biblioteca

Eram 13 meninas e meninos, entre os 6 e 12 anos, que na Biblioteca de Vila Verde, se dispuseram a entender melhor

a ciência e a história, durante duas horas. O cientista grego Arquimedes, que trouxe a palavra “Eureka” para o nosso

dia-a-dia, foi o ponto de partida para os mais pequenos entenderem melhor uma cultura e ciência que ainda hoje

estão muito implantadas na sociedade actual. A sessão iniciou-se conhecendo melhor o cientista grego, morto por um soldado que não percebeu a vontade de Arquimedes em querer continuar a trabalhar, passando depois pela escrita, onde os participantes escreveram o seu nome com os caracteres gregos e terminaram com muitas experiências, uma delas sobre densidade, uma das “descobertas” de Arquimedes.

O projecto Arquimedes foi dinamizado pelas professoras Genny Cunha e Rute Lemos, licenciadas em Físico Química e Ciências Históricas, respectivamente, e tem como objectivo proporcionar o primeiro contacto com áreas tão importantes como a História, a Ciência e a Arte, através de uma oficina multidisciplinar, que se desenvolve num formato de oficina criativa multidisciplinar em duas fases: história e ciência criativa. P. A. P.

Hugo Gonçalves Da mesma forma que fizeram em 2011, PSD e CDS-PP tentaram outra vez enganar os portugueses, e alguns foram enganados com a devolução da sobretaxa do IRS. Numa derradeira tentativa de caça ao voto, em plena campanha eleitoral, Passos Coelho anunciou que iriam ser devolvidos aos portugueses quase 37% desta sobretaxa. Agora, depois das eleições, a devolução é zero, confirmando a descarada manipulação dos números por parte do Governo PSD/CDS. Enganaram os portugueses que acreditaram que o Governo estava a ir no bom caminho porque ia devolver a sobretaxa do IRS e, por isso, era preciso votar nele, mas afinal era mentira, ficando para a história como a última mentira eleitoral.

No Orçamento do Estado para 2015, numa tentativa demagógica de compensar o aumento brutal dos impostos, o Governo incluiu uma norma prevendo a devolução da sobretaxa do IRS caso as receitas somadas do IVA e do IRS no ano de 2015 ultrapassem o objetivo de crescimento de 3,7%, sendo o reembolso calculado em função do valor que superar essa meta.

Já em Julho, o PCP alertou para o embuste da suposta devolução aos contribuintes de 100 milhões de euros em crédito fiscal da sobretaxa de IRS em 2016, uma vez que o Governo, nessa altura, atrasou 263 milhões de euros de reembolsos do IVA, empolando artificialmente as receitas do IVA. Ou seja, uma vez concretizados os reembolsos do IVA, as receitas do IVA e do IRS, no seu conjunto, ficavam abaixo da meta definida para proceder a qualquer reembolso da sobretaxa.

No final do mês de Setembro, em período de campanha eleitoral, o PCP, após análise dos novos dados divulgados pela DGO, alertou novamente para este gigantesco embuste, reafirmando que o Governo continuava a omitir deliberadamente atrasos significativos na devolução de IVA e IRS. Nessa altura a receita agregada de IRS e IVA aumentou apenas 3,2%, abaixo do limiar do que seria necessário para a devolução da sobretaxa de IRS, ou seja os tais 3,7%, concluindo que, de acordo com esses dados, não haveria qualquer devolução da sobretaxa a manterse essa tendência.

Embora faltando os dados da execução orçamental deste final de ano, sabemos que as receitas dos impostos no último trimestre de cada ano normalmente estabiliza ou até diminui, não havendo perspetiva de qualquer aumento que permita a devolução da sobretaxa.

Incrédulo e surpreso com estes dados, Passos Coelho, numa posição de “passa culpas”, tenta responsabilizar a Ministra das Finanças, quando ele quis claramente enganar os eleitores na campanha eleitoral. Não demora nada e tentará empurrar a responsabilidade para o titular desta pasta que é do outro partido da coligação - o dito partido dos contribuintes.

Em todo o caso, pela caraterização económica que eles fazem do país não se percebe este resultado, uma vez que a devolução de parte da sobretaxa estava, desde a primeira hora, condicionada à recolha de impostos. Como os impostos dependem em geral da atividade económica e o IRS do emprego em particular, e como, segundo eles, há mais produção e mais exportações, como é que não haverá devolução da sobretaxa de IRS?

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associação

ATAHCA quer territórios rurais «activos» e «empreendedores»

• Programa “Cávado com…vida” disponibiliza seis milhões de euros numa primeira fase

A ATAHCA – Associação de Desenvolvimento das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave espera que os seis milhões de euros disponibilizados nesta primeira fase do programa “Cávado com…vida!” permitam dar maior dinamismo aos terri-

tórios rurais que compõem a sua área de intervenção e que sejam devidamente aproveitados para que, numa segunda fase, seja possível aceder a um reforço da verba.

«No total, vamos ter cerca de seis milhões de despesa

pública. Poderá gerar um investimento de dez a doze milhões de euros. Espero que no primeiro e no segundo concurso esgotemos a verba, para depois podermos recorrer à reserva de eficiência, que será distribuída em finais de 2017 ou

no início de 2018», assegura o Presidente da ATAHCA, José da Mota Alves, que elenca a fixação de pessoas, aliada à criação de riqueza, como o grande objectivo da Estratégia de Desenvolvimento Local (EDL), aprovada para o período

Abrir primeiro concurso ainda este ano O responsável máximo da ATAHCA, José da Mota Alves, mantém a previsão, já anunciada publicamente, de abrir o primeiro concurso, no âmbito deste programa, ainda durante este ano. «Logo que tenhamos as portarias publicadas e que tenhamos toda a legislação necessária pretendemos abrir, no imediato, o concurso para todas as medidas a que nos candidatámos», frisa.

Segundo o responsável, a recente mudança de Governo pode atrasar um pouco o processo, embora, na essência, não devam existir mudanças de fundo.

«Poderão existir algumas alterações, mas não substanciais, porque está tudo aprovado. Compreendo que quem vai assumir as pastas queira conhecer os dossiês… Admito que possa trazer algum atraso, mas espero que não seja muito grande», projecta.

2015-2020, no âmbito do Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC Rural).

«Queremos ainda criar condições para que os jovens não saiam do território, proteger a nossa paisagem, a nossa cultura e criar condições para que a agricultura seja dinâmica, defendendo, valorizando e promovendo o nosso saber-fazer. Este “know-how” que fomos adquirindo ao longo dos anos não pode ser desperdiçado e tem que ser colocado ao serviço da economia local, sem também nos esquecermos das nossas artes e ofícios, como o artesanato», acrescenta o responsável. «Acredito que os jovens deste território, se quiserem, conseguem ser diferentes pela positiva», vinca.

Segundo Mota Alves, «a agricultura e tudo o que a ela está associado deve ser privilegiada», numa visão abrangente, que olhe a agricultura também com capacidade de transformação, acrescentando valor àquilo que é produzido, assentando em bases sólidas de conhecimento, apoio técnico, produzindo e rentabilizan-

do o produto.

«Só consigo ter um território desenvolvido se houver muita massa crítica e qualificada, seja a nível profissional, seja no campo académico. Não posso relegar para o mundo rural as pessoas com menos habilitações, antes pelo contrário. Não queremos que os territórios rurais tenham apenas pessoas inactivas. Os territórios só se conseguem manter vivos se tiverem pessoas activas e com actividade económica e profissional», explica, garantindo que «a agricultura tem que ser vista como qualquer empresa».

Este novo quadro comunitário, que vigora desde 1 de Janeiro de 2014 até 2020, tem, em relação ao desenvolvimento rural, uma configuração «bastante diferente» da do quadro anterior, desde logo porque é plurifundo: FEADER (agricultura), FEDER (desenvolvimento regional) e Fundo Social Europeu. Há investimentos que podem ir até aos 100 mil euros, se forem verbas do FEDER, e investimentos ascendem aos 200 mil euros, tratando-se do FEADER.

Ricardo Costa

ovilaverdense@gmail.com

«Conjunto vastíssimo» de intenções Mota Alves assegura que, no actual momento, existe um «conjunto vastíssimo» de intenções de candidatura, ao abrigo deste programa, o que faz com que a ATAHCA necessitasse de um envelope financeiro «três, quatro ou até cinco vezes superior» àquele de que vai dispor.

«Tenho visitado muitas dezenas de pessoas que têm intenções de se candidatar. Algumas já têm projecto elaborado, apenas estão a aguardar para submeter às entidades competentes para sua aprovação. As intenções que temos cá, na grande maioria, vão passar a ser candidaturas efectivas», assegura.

Os projectos de pequenos investimentos até 25 mil euros, o alojamento turístico e a área do património são os mais requisitados nos Concelhos de Vila Verde, Amares e Terras de Bouro. O despovoamento da parte Norte é, segundo Mota Alves, algo que está «identificado» e que «preocupa» a ATAHCA.

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rota das colheitas

Festa «superou as expectativas» Lage cumpriu a tradição

com a “Matança da Ceba”

• Sarrabulho caseiro atraiu centenas de pessoas até Coucieiro

A gastronomia minhota foi, mais uma vez, motivo de atracção de um autêntico mar de gente que rumou até ao concelho de Vila Verde.

Desta vez, a freguesia de Coucieiro foi a protagonista, que recebeu no fim-desemana 7 e 8 de Novembro, mais uma edição da Festa do Sarrabulho de Porco Caseiro.

Os visitantes vindos de vários pontos da região, até mesmo de Lisboa, fizeram questão de provar os sabores da tradição numa degustação de um apreciado prato da cozinha minhota.

Com a festa terminada o balanço não poderia ser mais «positivo», assegurou o Presidente da Junta de

Freguesia, José Pimentel garantindo que, este ano, a festa «superou as expectativas». O ano passado terão sido confeccionados cerca de 280 litros de papas, este ano, aumentaram para 310 litros que, mesmo assim, chegaram a ser poucos. «É uma festa que está a ganhar uma dimensão incrível. Não tivemos mãos a medir e o espaço começa a ser pequeno para tanta gente. No Sábado, chegamos a ter filas de espera», adiantou José Pimentel, que enalteceu o trabalho feito por todos os voluntários.

A actuação das concertinas, na noite de Sábado, e o magusto tradicional, na tarde de Domingo, também

ajudaram à festa, em mais um evento inserido na programação turístico-cultural Na Rota das Colheitas.

Contas feitas, estão reunidas todas as condições para que a Festa do Sarrabulho de Porco Caseiro continue a crescer e a ganhar cada vez mais fulgor.

Próximo passo é alargar o espaço

O evento organizado pela Junta de Freguesia de Coucieiro, em conjunto com a Comissão de Festas de São João Baptista e a Associação de Amigos de São João Baptista voltará a Coucieiro no próximo ano. «Estamos a crescer de ano para ano. É uma festa que acaba por

dar nome tanto à Freguesia como ao Concelho, por isso, será para manter», referiu o Presidente da Junta de Freguesia, que neste momento assegura que o principal obstáculo será o espaço, visto que, se está a tornar pequeno. No entanto, a organização já se reuniu e estão a pensar em algumas soluções, nomeadamente, no alargamento do espaço ou então na sua transição para a escola, para que a Festa do Sarrabulho continue a crescer, cada vez mais, numa iniciativa que tem também como objectivo fomentar o convívio entre as pessoas.

Andreia Costa

ovilaverdense@gmail.com

A freguesia da Lage voltou a cumprir a tradição e pelo quinto ano consecutivo realizou a “Matança da Ceba”, a que se junta a rojoada e as sopas de cavalo cansado. O animal chegou ao Lugar de Goja. Ainda vivo, recebeu uma descarga eléctrica que o atordoou e adormeceu, para que pudesse morrer sem sofrimento. Os tempos antigos voltaram a ser recordados, com a recriação desta prática agrícola ancestral.

A palha em chamas foi utilizada para a queima do pêlo e a cora da pele. De seguida, a lavagem do animal precede o desmanche.

Carlos Pedro Castro, Presidente da Junta admite que as «questões legais» não são «fáceis de lidar», no entanto, é tudo feito como «manda a lei», referiu.

A veterinária municipal acompanhou o processo, e

a 6ª edição, o Presidente da Junta garante que se voltará a repetir para o ano.

Júlia Fernandes, Vereadora da Cultura vincou a importância do trabalho de preservação das tradições ancestrais do mundo rural e enalteceu o meritório trabalho desenvolvido pelas populações locais, na defesa do património cultural vilaverdense e na criação de actividades que criam dinâmicas muito interessantes nas freguesias.

No Domingo foi a vez de se realizar o banquete com a rojoada e as sopas de cavalo cansado a revelaremse como o grande atractivo gastronómico. O almoço decorreu nas instalações da Junta de Freguesia da Lage, que recebeu mais de uma centena de pessoas para um convívio bastante animado.

A. C.

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rota das colheitas

Vila Verde conquista visitantes pelo estômago com “Fim-de-semana Gastronómico”

Andreia Costa

ovilaverdense@gmail.com

Justino Oliveira «Vim de Ponte da Barca de propósito para o Fim-de-Semana Gastronómico.

Para o pica-nochão é a primeira vez que venho cá, no entanto, já tenho vindo outras vezes para outro tipo de eventos. Esta casa (Restaurante do Alívio) serve bem tudo o que faz, já comi aqui muitas vezes e fiquei muito bem servido, com certeza que hoje não me vou desiludir».

O que não faltou foi motivos de interesse para que no fim-de-semana, de 27 a 29 de Novembro, as pessoas se deslocassem até ao Concelho de Vila Verde.

As iguarias da gastronomia regional estiveram em destaque, bem como as especialidades da doçaria e da pastelaria.

Os espaços de cultura tiveram horário alargado e os espaços de alojamento ofereceram descontos. O Fim de Semana Gastronómico “Vila Verde, Capital do Pica no Chão” fechou com chave de ouro a programação Na Rota das Colheitas.

No total, foram 11 os restaurantes que aderiram à iniciativa, onde para além do tradicional pica no chão, também o Pudim Abade de Priscos teve especial destaque nas ementas do fim-de-semana. Muitas foram as pessoas que vieram de bem longe para degustar os manjares dos chefes vilaverdenses.

Paulo Celha é proprietário do Restaurante do Alívio há 25 anos, um dos que aderiu à iniciativa e confessa que se tem melhorado de ano para ano.

«Há quem venha de propósito para provar o pica no chão, a

iniciativa está bem divulgada e vem gente de toda a região», referiu ressalvando que a procura é «razoável», no entanto, o balanço não deixa de ser «positivo».

José Pereira, proprietário do Restaurante Martinho, também fez um balanço «positivo», no entanto, afirma que este ano, no seu restaurante, está um pouco mais «fraco» que o ano passado. A falta de procura deverá ser pela «falta de dinheiro». «O conceito em si é uma boa ideia, as pessoas aderem, sendo que, este ano acho que não está tão bom»,

reafirmou. Ainda assim admitem que esta será certamente, uma iniciativa para se repetir, no próximo ano, sendo que, é algo que gera dinâmica turística e económica.

O evento assinalou assim o fim da edição de 2015 da programação turístico cultural Na Rota das Colheita, numa programação que se estendeu ao longo de quatro meses, com largas dezenas de iniciativas um pouco por todo o Concelho.

Maria Oliveira «Gosto muito do pica-nochão e vim de propósito provar o daqui de Vila Verde. Espero que seja melhor que o meu, mas vamos ver. Não é a primeira vez que venho a Vila Verde e gosto muito de cá vir. O Pudim Abade de Priscos já provei noutras alturas, mas hoje também fará parte da minha ementa.»

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sociedade

Incêndio no Centro Social Vale do Homem extinto com sucesso

O Centro Social Vale do Homem foi alvo de um simulacro de incêndio, em que o objectivo foi sobretudo preparar funcionários e utentes e testar a eficácia do seu Plano de Emergência, em caso de necessidade de evacuação.

O suposto incêndio deuse no passado dia 26 de Novembro e teve início às 14h30. Para ser efeito “surpresa” poucos eram os que estavam a par da situação e, por isso, o susto acabou por ser maior. Os meios de emergência foram accionados e os utentes dirigiram-se de imediato para o exterior da instituição com a ajuda dos funcionários.

Oito voluntários dos Bombeiros de Vila Verde deslocaram-se até ao local, com duas viaturas, para procederem à extinção do incêndio que terá começado na cozinha, do qual resultou uma “vítima” que acabou por ser resgatada.

«O simulacro é indispensável para testar o nosso plano de segurança. Queremos o melhor para todos e a segurança máxima para os nossos utentes, e este é um exercício que já estava pensado há algum tempo», começou por referir Zélia Lopes, Directora Técnica do Centro Social Vale do Homem, que acredita que este acabou por ser um «susto necessário»

que deu para detectar algumas «fragilidades».

Em reunião de trabalho após o exercício, a Direcção do CSVH, a Direcção técnica e Alberto Lomba, Comandante da AHBVVV, fizeram uma avaliação do simulacro. Dos pontos fracos, destaca-se a necessidade de alterar o ponto de encontro e detectou-se uma anomalia no fecho da cortina cortafogo da cozinha.

O Comandante dos Bombeiros de Vila Verde, Alberto Lomba afirma que «este é um processo que deve ser trabalhado em todos os centros sociais e lares porque somos todos ensinantes e aprendizes». «Só se apren-

de a fazer, fazendo. E indo ao encontro desse lema é importante que todos trabalhemos este tipo de exercícios», assegurou o Comandante dos Bombeiros que referiu que a operação correu «muito bem» e que os funcionários trabalharam de forma «excelente».

«Não foi necessário mandar desviar carros, mandar abrir portões, a evacuação correu muito bem e, por isso, o Centro Social está de parabéns porque com certeza que tem feito um trabalho extra exercício que leva a estes resultados», rematou.

Andreia Costa

ovilaverdense@gmail.com

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economia

Queijos Vilaverdenses triunfam pelo segundo ano consecutivo no Concurso Nacional Queijo

O Queijo Bica / Quinta dos Moinhos Novos, produzido em Vila Verde, venceu, pelo segundo ano consecutivo, o Concurso Nacional de Queijos, na categoria Queijo de Mistura Cura Normal. Além deste prémio, também o Queijo de Cabra Serrano desta empresa conquistou o 1º lugar, na categoria Queijo de Cabra Cura Prolongada, de acordo com informação da empresa

detentora das marcas, a Lactimercados, queijaria sediada no Parque Industrial de Gême. Mais dois prémios conquistados no Concurso Queijos de Portugal 2015. Refira-se que a Latimercados também lançou, durante o evento Festas das Colheitas 2015, o Queijo Namorar Portugal, uma aposta daquela empresa em associar-se aos produtos da marca Namorar Portugal.

Redacção

“Dish Mob” debateu estratégias para o futuro da restauração e da hotelaria vilaverdenses

O Hotel Torre de Gomariz, em Cervães, recebeu um novo encontro “Dish Mob”, desta vez para discutir “estratégias de futuro” para Vila Verde nas áreas da restauração e da hotelaria. O evento reuniu cerca de duas dezenas de pessoas e pretendeu, acima de tudo, «lançar questões».

«O “Dish Mob” tenta ser integrador e colocar sobre a mesa diversas temáticas.

Neste caso, a sessão foi mais apontada para este sector de actividade. Temos uma oferta fantástica cá em Vila Verde e nós, enquanto organização, quisemos perceber se os empresários deste sector estão a trabalhar em uníssono ou se trabalha cada um por si», referiu Manuel Gonçalves.

Segundo o responsável, a realização deste tipo de iniciativa é importante para

perceber o interesse de preparar uma estratégia conjunta, para potencializar as áreas da restauração e da hotelaria, tentando concertar acções a nível regional e não apenas no Concelho de Vila Verde. O Vereador Patrício Araújo e o Director-Geral da Associação Comercial de Braga, Rui Marques, foram alguns dos participantes, entre outros representantes de organis-

mos locais e regionais.

Altino Bessa, Vereador da Câmara de Braga, marcou presença na fase inicial do evento, cuja sessão de boasvindas foi animada pela fadista pradense Isa de Castro. Silva Couto e Gilberto Rodrigues, do Hotel Torre de Gomariz, foram os anfitriões.

Carlos Machado Silva

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freguesias

Oriz

Igreja de Duas Igrejas está a ser requalificada • Intervenção deve estar concluída no final de Janeiro e custa 30 mil euros

A Igreja Paroquial de Santa Maria de Duas Igrejas, na Ribeira do Neiva, está neste momento a ser alvo de uma requalificação, orçada em 30 mil euros, que passa pelo restauro de toda a tribuna – isto é, do espaço situado atrás do altar – e pela modificação do sistema de iluminação. A empreitada, que decorre desde Novembro, deve estar concluída no final do mês de Janeiro e está

a ser realizada por técnicos do Gabinete de Conservação e Restauro do Instituto de História e Arte Cristãs da Arquidiocese de Braga.

Segundo o pároco Manuel Rodrigues, será realizada uma limpeza geral, retirando a madeira mais antiga, dando mais brilho ao ouro existente e recompondo algumas partes, com talha e ouro, que se apresentem mais degradadas devido ao

passar dos anos.

«Eu até só pensava pôr o ouro a brilhar, mas depois, quando pedi os orçamentos, disseram-me que era necessário rever toda a estrutura, porque já havia muita coisa estragada. Era algo que estava a fazer muita falta à Igreja. Já houve aqui algumas intervenções, mas esta é a mais profunda, mais a sério», explica o sacerdote, que este em Agosto come-

morou 50 anos ao serviço da paróquia de Santa Maria de Duas Igrejas.

A obra será custeada pelas “economias” da paróquia e com a ajuda de donativos.

«Temos aqui gasto muito dinheiro e não devemos nada a ninguém. É sobretudo fruto de boa administração, porque não gastamos mal gasto», finaliza Manuel Rodrigues.

Ricardo Costa

Cabanelas fixa horário e cria novas regras no acesso ao cemitério

A Junta de Freguesia de Cabanelas, liderada por António Esquível, fixou um horário de funcionamento do cemitério, que durante a semana tem apenas aberta a porta situada junto à Igreja Paroquial.

Foi também vedado o acesso de viaturas à parte traseira do local. A tomada de posição surge depois de um conjunto de assaltos e de actos de vandalismo que ali ocorreram.

Com apenas uma porta de acesso, o cemitério de Cabanelas está agora

aberto, de segunda a sexta-feira, entre as 8h00 e as 20h00. Aos fins-de-semana, o horário de funcionamento é o mesmo, mas, devido ao maior fluxo de pessoas, com todas as portas disponíveis.

«Estávamos obrigados a fazer alguma coisa», resume António Esquível, ao jornal “O Vilaverdense”, deixando ainda a recomendação para que «as pessoas não gastem tanto dinheiro nos cemitérios». «Isso acaba por ser uma tentação», aponta.

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sociedade

Arranjo Urbanístico do Adro da Igreja Paroquial de Carreiras S. Tiago avança a bom ritmo

• Mais de 50 mil euros para projecto que deve ser inaugurado em Agosto de 2016

Devem ficar concluídas em Agosto do próximo ano as obras do Arranjo Urbanístico do Adro da Igreja Paroquial de Carreiras S. Tiago. Um investimento que ultrapassará os 50 mil euros,

de acordo com a Comissão Fabriqueira local, que conta com o apoio do Município de Vila Verde. «Queremos também agradecer muito aos nossos emigrantes e à população de Carreiras, pois

tem contribuído e apoiado muito», assinala a Comissão liderada pelo pároco local, o padre Domingos Mendes.

O projecto prevê uma requalificação total do espaço, «até agora muito degrada-

do». Entre a requalificação do piso, escadaria, ajardinamento e construção de muros, a obra vai conferir maior dignidade àquele espaço de culto. Até ao momento, a Câmara tem apoiado com

mão-de-obra e a Comissão Fabriqueira com parte do material. Recentemente, as partes terão acordado que a construção dos muros ficará a cargo da Fabriqueira, com a Câmara a ceder o material.

A obra deverá ficar concluída durante o Verão de 2016. «Devemos inaugurar em Agosto do próximo ano, por altura dos emigrantes», revela a Comissão Fabriqueira.

C. M. S.

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Tradição

Festa do Caldo do Pote de Sabariz replicada na Alemanha A Festa do Caldo do Pote de Sabariz vai ser replicada em Dusseldorf, na Alemanha, no dia 6 de Dezembro, com a confecção de uma dezena de diferentes caldos em dez potes de ferro – levados desde Sabariz – sobre fogueiras. O evento vai contar com a presença de uma comitiva sabarizense, que incluirá o presidente da Junta de Freguesia local, Fernando Silva, além de estar também confirmada a

participação de um rancho português.

Em Dusseldorf, a entrada, com direito à tradicional malga do caldo feita Minho, custa 10 euros e permite provar todos os caldos.

«Isto é o que se chama de internacionalização de um dos eventos mais populares de Sabariz e de Vila Verde», escrevem os responsáveis da Associação Popular de Sabariz. O evento está a gerar muito interesse na

Alemanha, tendo as encomendas de malgas já ultrapassado o milhar. A organização é dos restaurantes portugueses em Dusseldorf: Clube Português, Cave Portuguesa e Frango Português, que têm como sócio o sabarizense José Esteves, que também participou na Festa do Caldo do Pote em Sabariz.

Redacção

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ROTA DAS COLHEITAS

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tradição

Artesãos de Barcelos e Braga ganham 10ª edição do “Inovarte” • Concurso é apoiado financeiramente pela Adere-Minho

Dois trabalhos em figurado de Barcelos e um em metal foram os grandes

vencedores da 10ª edição do concurso “Inovarte” promovido pela Adere-Minho.

Este ano, os 25 anos da Associação sediada em Soutelo e os 10 anos do prémio

foram o mote para a criatividade dos artesãos. No final participaram 17 concorrentes com as mais várias peças tendo os 300 euros do primeiro prémio sido entregues aos “Irmãos Baraça” de Barcelos que elaboraram um candelabro com 25 velas de aniversário. O segundo prémio foi para Nelson Oliveira, 150 euros por um trabalho que assinala o percurso da Adere-Minho desde o seu início e passando por todas as suas valências.

Estes dois trabalhos são certificados. O último posto, 100 euros, ficou para uma peça em metal do bracarense Manuel Machado.

O Presidente da AdereMinho, Abílio Vilaça, salientou «o elemento diferenciador e atractividade para o sector» do trabalho desenvolvido pela Associação nestes 25 anos, dando «vida,

dinamismo e paixão» à arte popular. Sobre o concurso, Abílio Vilaça reforçou ainda que «o trabalho em prol da qualidade fez com que a arte tradicional esteja mais viva, melhor» como promovam os trabalhos submetidos ao concurso.

32 artesãos premiados

A Directora-Geral, Teresa Costa, fez o balanço dos 10 anos de “Inovarte”.

185 artesãos participantes, 32 artesãos premiados, 17 menções honrosas atribuídas, 45 produtos certificados participantes sendo que 18 ganharam um prémio.

Oito Concelhos estiveram representados no concurso, sendo Barcelos o mais premiado, com 23 premiações.

Vila Verde e Braga são os Concelhos que se seguem com 7 prémios, cada um.

Em termos de matérias

-primas foram usados mais de 20 tipos diferentes de materiais. Teresa Costa revelou ainda que «o concurso não tem qualquer tipo de apoio, após os primeiros anos onde algumas empresas se associaram ao evento.

Somos nós que assumimos o valor do prémio e também os adquirimos para o nosso portefólio». Uma situação que a nossa lei dos produtos locais pode ajudar porque irá permitir que «os grandes players se possam associar à arte popular». Com o pedido para que os produtos artesanais certificados estejam disponíveis em todos os postos de turismo do país, a Adere-Minho já foi chamada para iniciar o processo de dois novos produtos, o bordado de crivos de S. Miguel da Carreira, Barcelos e o traje à vianesa de Viana do Castelo.

P. A. P.

Adere-Minho recebeu visita de alunos ERASMUS + da Eb1 de Custóias do Porto

Um grupo de alunos que estão em Portugal no âmbito do programa Erasmus +, em parceria com Agrupamento de Escolas Irmãos Passos EB de Custóias (Porto), visitaram a ADERE-MINHO. Segundo Mário Norte, responsável pela delegação, a ideia deste programa resulta da troca de experiências e divulgação da cultura entre os vários países. Assim este

grupo composto por diversas idades (dos 12 aos 50) vieram de diversos países entre eles Turquia, Lituânia, Croácia, Espanha, Itália, Polónia.

«A escolha recaiu na Adere-Minho por ser o único organismo de certificação e assim os visitantes terem a possibilidade de contactarem com o artesanato português certificado e os seus

artesãos, alguns tiveram a curiosidade de experimentar a arte com os artesãos presentes: Nelson Oliveira do Figurado de Barcelos, Camila Silva e Sameiro Leão dos Lenços de Namorados do Minho», referiu o professor.

Para a responsável da Adere-Minho, Teresa Costa, «estes alunos levaram consigo uma experiência única

e marcante, conheceram não só a história associada a cada produto certificado: Lenços de Namorados do Minho, Olaria e Figurado de Barcelos, Bordado de Guimarães, Bordado de Viana do Castelo e Rendas de Bilros de Vila de Conde, como os verdadeiros actores que transformam a matéria prima em verdadeiras obras de arte».

Redacção

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sociedade

«Em Vila Verde a EJAH revolucionou o Associativismo» • 2016 será um ano dedicado ao desporto e à vertente humanitária

A Eulália Jovem Associação Humanitária – EJAH –, já conta com quatro anos de existência. Daniel Sousa é o Presidente da Associação desde então e garante que com o passar dos anos a Associação tem «crescido muito». A maior parte da actual direcção fazia parte de um Grupo de Jovens, no

entanto, o grupo começou a perder-se e sentiram a necessidade de evoluir e de criar algo diferente.

Na altura, contaram com a ajuda da Junta de Freguesia – que lhes emprestou um espaço para se instalarem –, e criaram uma Associação com 9 pessoas no comando que colocam, muitas

vezes, este que acaba por ser um trabalho voluntário à frente da vida pessoal e profissional. No primeiro ano, Daniel Sousa confessa que andaram um pouco «perdidos» porque tudo o que criaram era novo. «Não sabíamos a quem pedir patrocínios, funcionamento com a Câmara, entre outras

coisas que se iam colocando pelo caminho. Hoje, quem nos conhece sabe o tipo de pessoas que somos e que fazemos sempre tudo bem», revelou.

Ainda assim, assume que em Vila Verde foi a EJAH que «revolucionou o Associativismo». «Nascemos numa altura em que o Associativismo estava um pouco adormecido. Há dois anos fomos convidados pela Câmara e soubemos que existem mais de 200 Associações em Vila Verde, no entanto, apareceram na Câmara apenas duas. O que é certo é que desde que começamos a lançar actividades com nome e a mexer com muita gente, começamos a ver aparecer mais Associações a trabalhar. Ficamos felizes, porque de certa forma fomos aquele grupo impulsionador», atirou Daniel Sousa.

Associação precisa de mais apoios

Andreia Costa

ovilaverdense@gmail.com A Eulália Jovem Associação Humanitária, é uma associação sem fins lucrativos que vive da sua «boa gestão» e que conta com o apoio da Junta de Freguesia da Loureira e da Câmara Municipal de Vila Verde que dá, anualmente, 400 euros. Além disso, os 79 associados contribuem com um euro por mês, dinheiro que chega a ser pouco para as diversas actividades que a EJAH realiza ao longo do ano. «Acho que devíamos ser mais ajudados por aquilo que fazemos. O dinheiro que nos chega não dá para nada. Em tudo o que fazemos tentamos esticar ao máximo, e às vezes gostávamos de fazer melhor, mas não temos dinheiro», afirmou o Presidente da EJAH, ressalvando que reduzem os custos ao máximo e tentam sempre arranjar patrocínios e empresas que colaborem com eles.

O Dia Mundial da Criança é a “grande” actividade da

EJAH que no primeiro ano contou com 300 crianças e o ano passado ultrapassou as 3200. O dinheiro investido, é algum, e por isso os apoios são «fundamentais».

Apesar de todos os “contratempos”, Daniel Sousa não tem dúvidas de que aquilo que os distingue enquanto associação é o facto de serem todos «amigos» uns dos outros. «Basta uma mensagem que a equipa está sempre disposta a colaborar.

Isto só funciona com pessoas», vincou.

Mais sócios e uma nova sede

Com o novo ano a aproximar-se o programa já está todo pensado e 2016 será um ano virado para a vertente desportiva e humanitária. Daniel Sousa também fez questão de deixar o seu pedido: mais sócios e uma nova sede, porque a que têm já não chega para guardarem tanto material.

4.º encontro de Pais Natal a encerrar actividadesde 2015 A EJAH já tem o programa de 2016 realizado. No entanto, as actividades deste ano ainda não acabaram. No próximo dia 19 de Dezembro, realizar-se-á o 4º Encontro de Pais Natal. Toda a gente é convidada a participar, o único requisito

é estar vestido a Pai Natal e levar uma bicicleta. O encontro está marcado para as 14h30 na sede da EJAH. O ano arranca com uma caminhada no dia 18 de Janeiro para “desgastar” os excessos do Natal e, logo em Fevereiro

realiza-se o concurso de Quadras de São Valentim.

A grande actividade da EJAH também já tem dia marcado e no dia 4 de Junho voltam a comemorar o Dia da Criança com uma grande festa, como tem sido habitual.

Vila Verde com o território totalmente coberto com médicos de família • Jornadas de Ambulatórios concentraram 200 especialistas na Casa das Artes

Vila Verde recebeu, durante um dia e meio, as Segundas Jornadas de Ambulatório numa organização conjunta entre o Hospital de Braga e os ACES Cávado I e II. A recém-inaugurada Casa de Artes e Cultura

foi o palco escolhido para esta iniciativa que, na sessão inaugural, contou com a presença de cinco Presidentes de Câmara e do Vice -Presidente da ARS-Norte, entre outros. O responsável máximo do ACES Gerês

Cabreira, Nuno Oliveira, realçou o facto do número de inscritos ser superior ao das Jornadas passadas, «o que prova que faz sentido apostar num encontro que se revela de grande utilidade para os profissionais»

porque «permite aumentar a articulação entre esses mesmos profissionais, potenciando soluções para os cuidados de saúde». O Presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, mostrou disponibilidade para que no encontro do próximo ano se realize na capital minhota.

O autarca anfitrião, António Vilela, elogiou «todas as instituições que estão associadas no processo de partilha e de definição de estratégias para o futuro», no que aos cuidados de saúde primários diz respeito. O Presidente da Câmara reconheceu, ainda, que «o Concelho de Vila Verde destaca-se da média nacio-

nal, em termos de médicos de família, porque temos uma cobertura de 100%».

Quanto aos equipamentos, todos requalificados, António Vilela pediu apenas ao responsável da ARS-Norte que ajudasse as duas Extensões de Saúde que restam a transformarem-se em Unidades de Saúde Familiar: «os profissionais de saúde estão motivados para esta mudança, precisamos agora de definir e assinar o protocolo com a ARS-Norte».

O Vice-Presidente da ARS-Norte, Rui Sernadas, preferiu abordar a questão dos médicos de família, para destacar o exemplo que o Norte é para o resto do país.

«Jovens médicos tomaram conta de 1600 pessoas que estavam em lista de espera e com isto iremos ficar com cerca de 50 mil pessoas sem médicos de família em mais de 3,5 milhões de habitantes. Abarcamos 37% da população nacional mas só temos 34,8% do financiamento. Somos a prova que o Norte tem pessoas empreendedoras, motivadas e com soluções para os problemas.

Somos um exemplo para o resto do país e esperamos que o poder central saiba corresponder às poucas expectativas que as pessoas do Norte têm».

Pedro Antunes Pereira

ovilaverdense@gmail.com

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SOCIEDADE

Combate à violência doméstica e inclusão social são prioridades da CPCJ

O combate à violência doméstica e a inclusão social estão entre as prioridades elencadas no Plano Estratégico Local para a Prevenção e Promoção dos Direitos da Criança, desenvolvido pela Comissão de Protecção das Crianças e Jovens (CPCJ) de Vila Verde no âmbito da iniciativa “Tecer a Prevenção”.

Segundo a Presidente da CPCJ local, Judite Pregueiro, pretende-se que este plano «seja de toda comunidade» e promova um conjunto de acções concertadas, actuando fundamentalmente ao nível da prevenção.

O documento assenta em seis eixos estratégicos (articulação, participação, inter-

Violência doméstica jovem preocupa

Segundo o diagnóstico apresentado pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Vila Verde, a violência doméstica jovem constitui uma das principais problemáticas sociais do concelho e coloca o Município vilaverdense em primeiro lugar do seu NUT em situações que envolveram agressores cuja idade possa remeter para uma população mais jovem, nomeadamente ex-namorado/a ou filho/a. Em 2014, registaram-se, em Vila Verde, 81 casos de violência doméstica, 14 dos quais praticados pelo ex-namorado/a ou por um filho/a da vítima.

venção integrada, prioridades e ênfases de intervenção, formação e conhecimento e questões organizacionais e financiamento) e surge no seguimento de um diagnóstico aprofundado da realidade social das crianças e dos jovens do Concelho de Vila Verde, baseada não apenas em dados esta-

tísticos, mas também nas partilhas e visões de outros parceiros e das próprias crianças e jovens.

A articulação com a Rede Social, com as escolas e com os restantes parceiros sociais é estruturante das medidas deste plano estratégico, tal como criação de um mecanismo regular de auscultação das crianças e o desenvolvimento de projectos para elas direccionados.

O Presidente da Comissão Nacional para a Promoção dos Direitos e Protecção das Crianças e Jovens, Armando Leandro, que lançou a iniciativa “Tecer a Prevenção” a nível nacional, considera que «Vila Verde compreendeu e interiorizou o projecto» e que pode ser «um farol» na defesa dos mais jovens.

R. C.

Candidatura ao projecto “Cidades Amigas das Crianças”

A Vereadora Júlia Fernandes anunciou que o Município de Vila Verde vai candidatar-se ao projecto “Cidades Amigas das Crianças”, da UNICEF, cuja candidatura tem que ser apresentada até Março. «Vamos desenvolver as diligências necessárias para apresentar a candidatura a um projecto que já estamos a abraçar e que entendemos ser de todo o interesse para o nosso Município e para as políticas que desenvolvemos ao nível da infância e da juventude. Segundo as entidades externas que acompanham o projecto, Vila Verde tem todos os ingredientes necessários para estar nesta rede», referiu.

Município de Vila Verde, UMinho e Agrupamentos de Escolas unidos no programa “Domicílios sem Fumo” O Município de Vila Verde, a Universidade do Minho e os Agrupamentos de Escolas do Concelho vão oficializar o desenvolvimento do programa “Domicílios sem Fumo”, através da assinatura de um protocolo de colaboração. Trata-se de um programa a implementar junto dos professores e dos alunos do 4º ano de escolaridade das escolas do concelho, cujo objectivo é proteger as crianças do fumo ambiental do tabaco, em casa e no carro.

O programa foi apresentado, no Salão Nobre da

Câmara Municipal de Vila Verde, como forma de assinalar o Dia Mundial do Não Fumador. Nesta sessão, José Precioso, docente da Universidade do Minho, fez uma apresentação sobre as várias questões associadas ao tabagismo e, num segundo momento, deu conhecer aos docentes o referido programa, a sua aplicação e os respectivos materiais de apoio. Os materiais distribuídos servirão de base, quer à formação que será ministrada aos docentes, quer no trabalho a desenvolver com os alunos.

Opinião Um trabalho diário de proximidade Martinha Couto Soares Em Vila Verde, os serviços centrais e municipais estão já mais próximos dos cidadãos, uma aproximação que ficará completa até meados do próximo ano. Dos cinco pontos estratégicos do concelho, foi já inaugurado o “Espaço Cidadão/Munícipe” da Vila de Prado e de Vila Verde e Barbudo. Até ao final do ano abrirão os espaços de Ribeira do Neiva e da Portela do Vade, ficando o do Vale do Homem para 2016. Esta é uma política de parceria entre o poder central e o poder local, onde os presidentes de junta tiveram um papel fundamental.

Esta aproximação inclui ainda a introdução do “balcão do município” nas nossas casas, pois, através de uma plataforma eletrónica, cada munícipe poderá tratar de todos os assuntos, de qualquer ponto onde tenha um computador e internet. Tudo o que possa facilitar a vida de cada cidadão deve ser promovido e, mais uma vez, o município soube e foi capaz de operacionalizar com visão estratégica esta aproximação, não se ficando com o mínimo, que seria um balcão no concelho.

Para além disso, cada ponto destes terá ainda informação do Balcão do Empreendedor e promoverá ainda os produtos “Namorar Portugal”. Assim se defende a identidade concelhia e uma verdadeira política ao serviço daqueles para quem a política existe!

Com dois anos de um mandato intenso, o executivo municipal, continua a qualificação das estruturas educativas com a Carta Educativa a ficar fechada. Os equipamentos desportivos continuam a ser melhorados e ampliados com a colocação de vários relvados sintéticos, em diferentes estruturas espalhadas pelo concelho, a construção dos pavilhões gimnodesportivos do Vade e de Cervães e as piscinas de lazer, de Ribeira do Neiva e Vila Verde, que entram em funcionamento no próximo ano. A rede viária melhorada com a qualificação de muitas vias municipais, assim como a valorização das margens ribeirinhas e a proteção das águas. Esses espaços de lazer junto aos rios incluirão ciclovias. A requalificação das margens, com a aposta nos rios como estruturas de laser, encontra-se associada à prática desportiva.

Vila Verde tem procurado atrair empresários e não perde de vista um grande objetivo que é o da criação de emprego um caminho para uma vida com mais qualidade para cada vilaverdense. Uma palavra de parabéns para uma empresa sediada no Parque Industrial de Gême, Lactimercados, que venceu em 2 categorias no Concurso Queijos de Portugal, com dois queijos: -Queijo de Cabra Cura Prolongada: Quinta dos Moinhos Novos (queijo de cabra serrano); -Queijo de Mistura Cura Normal: Quinta dos Moinhos Novos (queijo bica).

Podemos dizer ainda que temos boas respostas sociais com um conjunto de lares de grande qualidade, centros de saúde qualificados, instituições de solidariedade social que, no seu conjunto, asseguram tranquilidade às pessoas nos vários momentos de necessidade de procura de cuidados especializados.

E como vem sendo feito, o senhor Presidente da Câmara sempre na presença do(a) senhor(a) presidente da Junta de Freguesia faz visitas às várias freguesias do concelho para, mais uma vez, numa lógica de proximidade se inteirar do andamento dos trabalhos em curso e para planear novas intervenções que sejam o desejo vivo dos seus habitantes. Este tipo de obras, que são programadas em conjunto com as freguesias vão percorrer as 33 freguesias. É com a participação de todos e uma dedicação total ao trabalho autárquico que Vila Verde pode ser cada dia melhor.

Aproveito para desejar um Bom Natal para todos!

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Misericórdia

Opinião Ao Dr. João Lobo

Misericórdia de Vila Verde com um orçamento de 2016 superior a 21 milhões de euros

Carlos Machado Silva

• Instituição tem 3 linhas estratégicas para desenvolver no próximo ano

ovilaverdense @gmail.com

Luís Sousa - Médico Depois de ter conhecimento da suspensão de mandato por parte do Dr. João Lobo, como membro e Presidente da Assembleia Municipal de Vila Verde, não poderia deixar este assunto passar ao lado das crónicas que mensalmente escrevo neste jornal.

Tomei posse na Assembleia Municipal de Vila Verde em novembro de 2009. Tinha 22 anos, apenas mais quatro do que os anos que o Dr. João Lobo levou ao serviço daquele órgão municipal. De então para cá, participei nas sessões da Assembleia Municipal que o Dr. João Lobo, nosso Presidente, conduziu com incontestável empenho e enorme rigor.

Conheci pessoalmente o Dr. João Lobo na campanha para as autárquicas de 2009 quando acompanhei o dia a dia e os bastidores da caminhada do Presidente António Vilela para a grande vitória daquele ano. Destaco-lhe a civilidade, o porte cortês e a humildade. Sabe estar, equivalendo-se àqueles que o rodeiam, numa postura humilde e inteligente de quem sabe ocupar o seu lugar e adaptar-se às circunstâncias. Não esqueço a sua capacidade de ouvir e de acolher o contributo de todos, numa perspetiva de melhoria contínua; guardo comigo, como exemplo até, a postura afável e educada com que se dirigia a nós, membros da Assembleia; lembro a retidão, a seriedade e o conhecimento com que conduzia os trabalhos; louvo-lhe a flexibilidade no exercício das suas funções que é própria de alguém que é, também, sensato; não esqueço a forma como, por vezes, impunha, e bem, os seus legítimos poderes, garantindo o bom funcionamento do órgão que presidiu; siderei, não raras vezes, com a energia que mantinha mesmo após longas horas de Assembleias mais ou menos fervorosas e que extravasavam para lá das badaladas da meia-noite; admirei, muitas vezes, a eloquência do seu discurso e a sua vasta cultura assim como admirei também a imparcialidade que imprimiu no exercício do cargo e que o tornou Presidente de todos e não apenas de alguns.

Por tudo isto, não tenho dúvidas em afirmar que o Dr. João Lobo ficará na história como um dos melhores e mais notáveis Presidentes da Assembleia Municipal de Vila Verde. De facto, o respeito e a admiração que Vila Verde sente por si extravasam qualquer ideologia política ou qualquer cor partidária. E a prova disso é o voto de louvor que todos os deputados da Assembleia Municipal aprovaram por unanimidade no passado mês de novembro. Foi a forma que encontramos para lhe dizer obrigado! E foi merecido!

O investimento em equipamento visando o «pleno aproveitamento» das obras de remodelação e ampliação do Hospital – além do aumento da produtividade e do conforto dos doentes e dos profissionais –, a ampliação do Centro de Actividades Ocupacionais e do Lar Residencial, a criação do 1º Ciclo do Ensino Básico, a criação do Centro de Dia e Serviço de Apoio ao Domicílio na ERPI de Valbom S. Pedro

e a criação de uma nova ERPI em Marrancos são algumas das prioridades da Misericórdia de Vila Verde para o próximo ano, na procura de aumentar a capacidade e as respostas da instituição. Na área de projectos e candidaturas, destaque ainda para as obras de requalificação do Lar 1 e para a previsão de criação de duas salas de pré-escola na valência de Prado.

O Plano de Actividades e o Orçamento de Exploração Pre-

visional e Investimentos para o ano de 2016 foi aprovado, por unanimidade, em AssembleiaGeral da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde. O documento prevê um total de rendimentos superior a 21 milhões de euros, seguindo três grandes linhas estratégicas traçadas para 2016: aumentar a capacidade instalada para responder às necessidades da população, promover a sustentabilidade da instituição e me-

lhorar a qualidade dos serviços prestados.

No segundo eixo, a instituição pretende a manutenção e o alargamento dos acordos de cooperação com a Segurança Social, que, assegura, «ficam muito aquém da real capacidade/prestação de serviços desta instituição e são, portanto, insuficientes, e com o Ministério da Saúde, a melhoria da eficiência económica e operacional e a promoção do Voluntariado».

Na terceira linha estratégia, a instituição, liderada por Bento Morais, quer continuar a apostar na valorização do capital humano. Na Assembleia-Geral, foi ainda referido pelo Provedor que a Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde aderiu ao Cartão da União das Misericórdias Portuguesas nas suas duas vertentes: cartão de saúde e cartão de acesso. «Será uma grande mais-valia para os beneficiários e empresas do sector social/IPSSs que queiram aderir, já que apresenta algumas vantagens», explica a nota da instituição, enviada à comunicação social.

Hospital adquiriu quatro novos equipamentos de ponta A Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde anunciou a aquisição de três novos equipamentos de ponta para a sua “nova” unidade hospitalar: os novos TAC, Mamógrafo, Laser de Yag (Oftalmologia) e um novo O.C.T. (Tomografia Coerência Óptica-oftalmologia). «São equipamentos de ponta, na linha estratégica desta Instituição da busca contínua na melhoria da qualidade dos serviços prestados», avança o Provedor da Misericórdia de Vila Verde, Bento Morais. Os novos equipamentos estão já à disposição dos utentes.

O novo TAC (Tomografia Axial Computorizada) é descrito como um equipamento de topo da PHILIPS, muito mais rápido e logo, mais cómodo para o utente. Refira-se que o TAC é um estudo diagnóstico que utiliza raios-X para visualizar diferentes estruturas do corpo humano.

No que respeita ao novo Mamógrafo, a Instituição assinala a sua capacidade de digitalização directa e com níveis de radiação muito reduzidos, comparativamente com os equipamentos desta natureza em uso, «o que se torna uma grande mais valia do ponto de vista da prevenção

da saúde e bem-estar das utentes». Já o novo Laser de Yag (Oftalmologia), é descrito como «uma ferramenta moderna e útil que o oftalmologista dos nossos dias tem ao seu alcance». «Os tratamentos realizados com este laser são realizados na área da consulta externa e não implicam nenhuma interrupção do dia-a-dia normal do doente tratado», assinala o Hospital da Misericórdia. «Entre as patologias mais frequentemente tratadas encontram-se a Opacidade da Cápsula Posterior e o Glaucoma de Ângulo Fechado», vinca.

Já o novo O.C.T. (TOMOGRAFIA COERÊNCIA ÓPTICA- oftalmologia) permite «um método diagnóstico rápido, não invasivo, indolor, não contacto, transpupilar, realizado com o mínimo desconforto para o doente, de alta resolução (2 a 13 micrometros)». «O Hospital da Misericórdia está ao nível dos melhores do País e da Europa», assegura Bento Morais. O Provedor vinca, por fim, que «a instituição dispõe da melhor tecnologia de ponta e de um serviço de excelência, muito graças à qualidade dos seus profissionais».

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misericórdia

Opinião

Governantes brasileiros e portugueses visitaram instalações da Misericórdia

Tempos conturbados Pedro Silva

O novo Hospital, o Lar Residencial e o Centro de Actividades Ocupacionais da Santa Casa da Misericórdia receberam a visita de uma delegação de governantes do Estado de São Salvador da Baía e da Instituição Social “Irmã Dulce”, do Brasil, assim como o Secretário de Estado da Solidariedade

Social, Agostinho Branquinho, o Presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, e o Provedor da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, Humberto Carneiro.

«Para esta Instituição foi uma honra e um orgulho ter recebido esta visita, com reconhecimento do

trabalho que vem sendo desenvolvido por esta instituição, sempre em busca de mais e melhor para os nossos doentes e utentes», assinala a Misericórdia de Vila Verde, sublinhando que a comitiva ficou «agradavelmente surpreendida» e congratulou a instituição «pelo facto de dispor

ao serviço dos doentes e utentes de infra-estruturas e equipamentos de tão elevada qualidade, com especial destaque para o Bloco Operatório, Internamento Cirúrgico, Imagiologia, Oftalmologia e Gastroenterologia».

Carlos Machado Silva

ovilaverdense @gmail.com

Grupo Coral da Misericórdia e Academia de Música de Vila Verde em concerto nos Arcos de Valdevez

O grupo Coral da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, o grupo “Ensemble” da Orquestra Viv’arte da Academia de Música e dois solistas, João Gonçalves e Sílvia Pinto, dirigidos pelos maestros Idílio Nunes

e Júlio Dias, encerraram as III Jornadas de Estudos da Misericórdia dos Arcos de Valdevez. A iniciativa contou com as presenças do Presidente da União das Misericórdias, Manuel Lemos, dos provedores das Miseri-

córdias de Vila Verde, Bento Morais, e dos Arcos de Valdevez, Francisco Araújo, assim como do Presidente da Câmara dos Arcos de Valdevez, João Esteves. No final, não faltaram aplausos reveladores de uma grande noite

de música clássica e de qualificadas interpretações por parte do grupo “Ensemble da Orquestra Viv’arte”, dos solistas e do Grupo Coral da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde.

C. M. S.

Com o aproximar de mais uma época natalícia, altura do ano propícia a gastos suplementares que diminuem significativamente o orçamento das famílias, recebemos de António Costa, inevitavelmente indigitado pelo Presidente da República como representante máximo do XXI Governo Constitucional, uma mensagem de esperança quanto ao futuro do país e da possível melhoria das condições de vida dos portugueses.

Independentemente da forma inusitada com que o novo Primeiro-Ministro garantiu o poder, tendo alcançado um inesperado acordo de incidência parlamentar com a esquerda e relegado para a oposição a coligação que venceu as eleições, facto singular na história da democracia portuguesa, António Costa tem finalmente a oportunidade de ouro com que sonhou para dar ao país um contributo que se quer sério, responsável e competente, em prol da satisfação das necessidades emergentes.

Um dos temas centrais da agenda política dos últimos dias, que ainda assim fica muito distante do esgrimir partidário sobre quem deve governar o país face ao resultado eleitoral, tem sido a sobretaxa do IRS. Não obstante a importância que a sobretaxa possa ter quer para o Estado, que a vê positivamente como instrumento facilitador de receita, quer para os contribuintes, que se vêm privados de parte do seu rendimento, certo é que a mesma não pode em momento algum ganhar em notoriedade ao Orçamento de Estado para 2016.

A elaboração do Orçamento é talvez o trabalho de maior complexidade a que um Governo está sujeito, uma vez que se trata do instrumento que qualifica e quantifica a intervenção económica e social do Estado. Um documento que tem de ser credível, equilibrado, de possível execução, que permita a sustentabilidade das contas públicas e que seja formulado de acordo com as directrizes das instituições europeias. O Orçamento para 2016 será contudo elaborado num contexto de grande instabilidade. Se quanto ao panorama nacional é o que se vê, com uma crise política que veio adensar ainda mais a crise económica instalada, do lado europeu as coisas não estão mais fáceis. Num abrir e fechar de olhos, a UE debate-se com problemas tão diversificados como a dívida soberana da zona euro, a crise dos refugiados, o terrorismo, a invasão da Ucrânia pela Rússia, entre outros. A proliferação de diversas emergências políticas no seio da União Europeia, tem limitado a resolução das crises individualmente. O caso da Grécia, por exemplo, não deixou de ser um problema para a UE. O seu futuro no euro é incerto, e assim permanecerá por tempo indeterminado. A única diferença é que deixou de ser notícia assídua. O mesmo se passa com Portugal.

Segundo as indicações que têm sido dadas pelo novo Governo, o Orçamento terá como objectivo assumido o estímulo do crescimento económico através do consumo. Embora este possa ser para muitos o cenário idílico, não nos esqueçamos que no passado quase nos levou à bancarrota. Terá de ser formulado noutros moldes e terá de ser bem mais eficiente e consistente. Para além disto, seria importante que se olhasse de vez para outros factores como por exemplo as necessárias melhorias no campo da inovação e o urgente aumento da produtividade nacional.

Costa tem pela frente um trabalho árduo. É Primeiro Ministro de um país que cada vez mais se encontra onerado pelos desvarios da política despesista do passado. Um país que tem encontrado nos contribuintes a tábua de salvação para o equilibrar das contas públicas, e que tem desleixando a intenção de olhar para a despesa pública como uma forma de aliviar os bolsos dos portugueses. O tempo se encarregará de demonstrar se valeu a pena ou não chegar ao poder da forma mais rocambolesca. Para já, contamos que 2016 seja o ano em que viramos a página da austeridade, tendo sempre presente a necessidade de um crescimento económico sustentável e de olhos postos nas gerações futuras.

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sociedade

Rancho Folclórico de Marrancos animou idosos do Centro Social de Escariz

Conselho Local de Acção Social aprova Diagnóstico e Plano de Desenvolvimento Social

Foi uma tarde dedicada ao folclore e às danças tradicionais, onde não faltou a alegria minhota que, no passado dia 28 de Novembro, foi levada até ao Centro Social da Casa do Povo de Escariz pelo Rancho Folclórico de Marrancos.

Tratou-se de uma acção solidária do Rancho Folclórico que, com a sua mostra de danças e cantares, proporcionou aos idosos da Estrutura Residencial e aos seus familiares, bem como à Direcção e funcionários do Centro Social, momentos de grande alegria, onde acabaram por ser recordados os usos e costumes de outros tempos.

O Presidente da Direcção da instituição, Adelino Machado, deu as boas-vindas ao Grupo e fez questão de salientar que esta sua acção “pro bono” revela uma «grande maturidade» e um «elevado sentido de comprometimento» com a comunidade onde está inserido, agradecendo a todos os elementos na pessoa do seu Presidente, Abílio Ferreira.

No final, foi visível a emoção estampada no rosto dos idosos, que fizeram questão de agradecer o gesto do Rancho Folclórico de Marrancos, que acabou por proporcionar um dia diferente a todos os utentes.

O Município de Vila Verde reuniu, nos Paços do Concelho, o Conselho Local de Acção Social de Vila Verde (CLASVV), onde aprovou o Diagnóstico Social e do Plano de Desenvolvimento Social. Esta reunião teve como ordem de trabalhos a apresentação e aprovação do Diagnóstico Social e do Plano de Desenvolvimento Social, a emissão de pareceres para a candidatura ao Programa Escolhas solicitados pelo Centro Comu-

Opinião Os cento e sessenta anos do concelho de Vila Verde Salvador de Sousa - Professor Braga é dotada de um património histórico muito variado, um bem que não pode estar esquecido, escondido nos museus ou apenas existente sem que se lhe dê o valor que merece. É preciso desenvolver ações capazes de levar os cidadãos a encontrar-se e a conviver com tanta riqueza histórica que, por vezes, não se lhe dá o seu real valor. Os museus, por exemplo, são locais de uma importância ímpar, fornecendo-nos dados memoráveis dos nossos antepassados, experiências únicas para olharmos e percebermos melhor as nossas origens, avivando memórias que nos ajudam a interagir e a compreender, de uma forma mais profunda, o presente. Nesta perspetiva, não podem, de maneira alguma, estar de portas “semiabertas”, sem dinamismo, sem o devido encorajamento. Não devem ser locais apenas de passagem, de visionamentos supérfluos, com um guarda que está ali só de vigia, mas proporcionar os meios indispensáveis para que sejam verdadeiros emissores de cultura em que o visitante seja guiado por algo descodificador daquilo que vai observando. Só assim, é que há uma verdadeira aprendizagem, um verdadeiro diálogo com esses espaços únicos que nos vinculam com a nossa pró-

nitário de Prado da Cruz Vermelha Portuguesa e da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde e a elaboração do Acordo de Parceria entre o Município de Vila Verde e o CLDS-3G Vila Verde.

Segundo o Presidente do CLASVV, António Vilela, é apanágio da gestão municipal trabalhar tendo como base o planeamento estratégico. «O Plano de Desenvolvimento Social, consiste num documento que reflecte a realidade social do

pria identidade e nos enriquecem culturalmente.

Todo o património histórico, bens materiais ou imateriais, móveis ou imóveis, revela-nos a história das nossas gentes e da sua intervenção ou relação com o meio ambiente. A nossa região não é exceção. Temos um legado histórico, cultural e ambiental invejável que não podemos menosprezar para que possamos transmiti-lo, com a dignidade que merece, às nossas gerações vindouras.

Braga, em si, já é um tesouro com tudo o que ela contém.

Rica em património tão diversificado, vestígios de todas as épocas históricas, costumes ainda conservados com recriações e o cuidado de manter vivas tradições ancestrais. Conservamse certos rituais, festas, romarias, procissões, danças, comidas típicas que são fruto do dinamismo dos nossos autarcas, das nossas instituições, associações…

A Câmara de Braga, em parceria com a Universidade do Minho e com outras instituições, tem sabido desempenhar bem a sua função cultural, dinamizando visitas de estudo, conferências, colóquios, debates, eventos vários e tantos outros que nos têm enriquecido, consciencializando-nos de tanta magnificência, por vezes desconhecida, que nos passa ao lado por falta dessa tal sensibilidade essencial para esse conhecimento mais pormenorizado da nossa cidade e da nossa região. Visitamos outras regiões do país e do estrangeiro e, por vezes, desconhecemos o que existe à nossa volta!

Eu próprio, tenho aprendido e ficado maravilhado com tudo o que vou presenciando nos eventos, nas visitas guiadas, nas conferências que a Câmara Municipal de Braga e a Universidade do Minho têm planeado ultimamente. Passamos junto de

Concelho de Vila Verde e permite a definição da estratégia de desenvolvimento nessa área, possibilitando definir, com maior acuidade, princípios a seguir no futuro, bem com desenhar uma estratégia concelhia promotora de inclusão e coesão social», referiu.

Nesta reunião foram definidos dois eixos prioritários de intervenção social: Eixo Prioritário 1 – Empregabilidade e Empreendedorismo, onde os domínios são promover o empreendedorismo em meio escolar e junto das baixas qualificações dos desempregados.

As prioridades neste eixo passam por incentivar a formação da comunidade educativa para o empreendedorismo e aumentar as competências sociais e profissionais dos grupos vulneráveis para a (re)inserção laboral.

Eixo Prioritário 2 – Gerações Activas, os domínios de intervenção são o envelhecimento activo e interge-

racionalidade, tendo como objectivo combater o isolamento social e solidão. As prioridades são promover um acompanhamento em rede das situações de isolamento social e solidão e incentivar a população idosa para práticas de envelhecimento activo e contactos intergeracionais.

Todos estes documentos, nomeadamente o Diagnóstico Social, o Plano de Desenvolvimento Social e a grelha dos indicadores fornecidos pelos parceiros estarão disponíveis na página do Município para consulta geral. Nesta reunião esteve presente o Presidente do CLASVV, António Vilela, e a Vereadora da Educação, Cultura e Acção Social, Júlia Fernandes, que agradeceram a presença e apresentações dos intervenientes e a colaboração dos parceiros que tiveram uma participação activa na elaboração dos referidos documentos.

C. M. S.

determinados edifícios, construções históricas… e não fazemos a mínima ideia daquilo que podemos ver e conhecer no seu interior. Tantas personalidades ilustres pelo seu passado repleto de ações meritórias, nos diversos setores da sociedade, que não se conhecem verdadeiramente.

Comendador Nogueira da Silva e o meu tio/padrinho Pe. Salvador Falo, por exemplo, da casa do Comendador Nogueira da Silva com um interior, um museu e um jardim cheios de história. Nesta casa, deixei, na visita que integrei, há dias, uma cópia de um documento escrito (manuscrito) concedido ao meu tio, Pe. Salvador de Sousa, como agradecimento da sua presença na homenagem prestada ao Comendador, Nogueira da Silva, no dia 4 de fevereiro de 1968. Um homem amigo dos mais necessitados, benemérito, dando abrigo aos pobres com o Bairro Social que mandou construir, doando todos os seus bens à cidade de Braga que ele tanto amou, não esquecendo os seus funcionários da “Casa da Sorte” que herdaram todo o património onde exerciam a sua profissão. O meu saudoso tio, Pe. Salvador Araújo de Sousa, condiscípulo e amigo, todos os anos, na altura do Natal, recebia dele e do Comendador Santos da Cunha, de quem também era amigo, donativos que aplicava em géneros alimentícios para que todos os paroquianos da sua paróquia de Sande, com maiores dificuldades económicas, pudessem ter os bens essenciais para a Noite de Consoada. Era ainda muito jovem, mas sempre admirei e admiro estas atitudes.

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sociedade

Aniversário dos Escuteiros de Coucieiro associado ao projecto “Árvores para o mundo” O Agrupamento 617 do CNE - Escutismo Católico Português, sediado em Coucieiro comemorou o seu trigésimo sexto aniversário. Nestes dias os Lobitos, Exploradores, Pioneiros e Caminheiros realizaram actividades em estreita comunhão com a natureza, característica deste movimento mundial.

Aproveitando a proximidade do “Dia da Floresta Autóctone”, o Agrupamento associou-se ao projecto internacional “Trees for the World — Árvores para o mundo”, através da plantação de carvalhos, medro-

nheiros e azevinhos. Esta iniciativa pretende motivar todos os escuteiros a conhecer, plantar e tratar de árvores autóctones, nos meses de Outubro e Novembro, contribuindo assim para o reconhecimento da importância das espécies nativas nos ciclos biológicos enquanto suporte da biodiversidade, fundamental à nossa vida. A actividade encerrou com a Missa de Acção de Graças, na presença do Assistente de Agrupamento, Padre Fernando Senra e do seu fundador Padre João Oliveira.

Redacção

Magusto da ACDR de Sande com castanhas, sardinhas, caldo verde e vinho A tarde fria de Outono aqueceu ao som da concertina, acompanhada dos cantares do artista popular Anjinho e de Irene de Gaia. O magusto organizado pela Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Sande, no passado mês de Novembro, teve todos os ingredientes para uma grande festa popular.

A jornada festiva de dois dias abarcou diferentes actividades lúdicas e recreativas, como os jogos

Júlio Ferraz: «Queremos dinamizar a freguesia e levar a associação o mais longe possível»

A Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de Sande entende o magusto como «uma iniciativa que envolve sempre muita gente » e «com resultados positivos», de acordo com o presidente da colectividade, Júlio

Ferraz, que projecta já o próximo ano. «As actividades não variam muito. Temos as festas culturais, Carnaval, magusto, Dia do Pai e o Dia da Mãe. As que mudam e vão variando são as actividades radicais. Fazemos caminhadas, BTT. Em Agosto, temos sempre o fim-de-semana radical e, para o ano, devemos juntar as paróquias e tentar realizar essa actividade em conjunto», destaca. De resto, afirma que «o objectivo é que o pessoal se sinta bem e queremos criar cada vez mais sócios. Queremos dinamizar a Freguesia e levar a associação o mais longe possível».

C. M. S.

de setas e malha, com prémios para os primeiros classificados. O jogo de futebol, no Sábado, antecedeu a actuação de Veiguinha da Viola.

No Domingo, dia 15, além da continuação dos jogos tradicionais, realizou-se o magusto, com castanha assada, sardinhas, broa de milho caseira e caldo verde.

Os cantares populares tiveram o som das concertinas de Ângelo Veloso, o “Anjinho”, e Amigos.

Vila Verde é amoroso!

Vila Verde é uma terra d’encantos! É uma brisa suave, consoladora… É uma aposta rica e sedutora, É beleza em todos os seus recantos! É fonte de um povo lutador, É depósito de grandes riquezas! É o Céu de enormes grandezas, É local de paz, encanto e amor. É repleta de gentes valorosas, É rica e dotada de tradições. É a fonte de ações amorosas!

Paragens que saltitam corações, Fervilham lindas e frases jocosas Fevereiro recorda grandes paixões…

Salvador de Sousa, professor

Curiosidades da Língua Portuguesa Chamadas de atenção Incorreto

Correto

Aquele jardim tão belo chamou à atenção.

Aquele jardim tão belo chamou a atenção. (O jardim não repreendeu o transeunte.)

O professor chamou a atenção o aluno.

O professor chamou à atenção o aluno por causa dos erros ortográficos. (Neste caso, aplicamos a contração à (a+a), porque o professor advertiu o aluno.)

Cavaco Silva é o chefe de Estado Português.

Cavaco Silva é o chefe do Estado Português. (Não é chefe de um Estado qualquer e que não conhecemos.)

O Orçamento de Estado Português já foi entregue.

O Orçamento do Estado Português já foi entregue. (O Orçamento é de um país determinado.)

Naquela cerimónia, estiveram muitos chefes do Estado.

Naquela cerimónia, estiveram muitos chefes de Estado. (Neste caso, não se define qualquer país em concreto.)

Oh João, anda cá depressa.

Ó João, anda cá depressa. (No vocativo emprega-se “Ó” sem “H”.)

Ó! Como o João é esperto!

Oh! Como o João é esperto! (Neste caso, já é uma interjeição que exprime admiração ou contentamento.)

Salvador de Sousa, professor

ASSINATURAS COMERCIAIS

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Sociedade

Rancho Folclórico da Vila de Prado festejou 3º aniversário com “pompa e circunstância” • Grupo está a crescer e já pensa numa sede própria

Fundado a 26 de Novembro de 2012, o Rancho Folclórico da Vila de Prado/ Associação Etnográfica celebrou o 3º aniversário nos últimos dias do mês de Novembro, com a realização de um jantar-convívio, que reuniu «toda a família do grupo». Um momento de celebração, onde não faltou o bolo com os enfeites à altura do momento. As con-

certinas, o reque-reque, a viola e os cantares tradicionais fizeram o resto, numa noite de celebração onde não faltaram o Presidente da Junta da Vila de Prado, Paulo Gomes, o padrinho do grupo, o Rancho Folclórico de Santa Eulália de Cabanelas, e outros ilustres convidados. «É uma noite animada e a mostrar que o grupo está

unido e para durar por muitos anos», assegurou, na altura, Alberto Pereira, o Presidente da colectividade. Por sua vez, Paulo Gomes deu nota do «apoio institucional» ao grupo.

«Temos dois grupos na Vila e damos todo o apoio possível, pois são divulgadores da nossa terra e das nossas tradições».

C. M. S.

Alberto Pereira, Presidente do Rancho Folclórico de Prado

«A sala onde ensaiamos já se torna um pouco pequena. Gostávamos de ter uma sede»

Na hora de assinalar mais um aniversário, o Presidente do grupo, Alberto Pereira, deu conta da vitalidade de um grupo que reúne 38 pessoas: «Temos bastantes jovens e o futuro está garantido», assinalou. O único senão prende-se com a sala

para ensaios: «já se torna um pouco pequena e gostávamos de ter uma sede.

Mas, para já, vai-nos satisfazendo». Ter uma sede própria é uma ambição, mas «será um pouco difícil num momento destes em que não há possibilidades. Agradecemos muito à Câmara e à Junta por tudo».

O grupo vive do envolvimento de todos e da entrega espontânea. «Temos umas crianças, duas dançadeiras com 7 anos e uma com 9, dois dançadores, um com 8 e outro com 9 e, de resto, é tudo maior de 15

anos», revela Alberto Pereira, vendo as coisas correm bem e que «o futuro está garantido».

Na óptica do Presidente, seria importante reforçar a tocata: «Há ranchos que têm a tocata mais bem composta. Tenho de reconhecer que a nossa ainda é um pouco pequena. Temos duas concertinas, um bombo, os ferrinhos, um cavaquinho e uma viola. É pouco, mas já compõe. E, por onde temos andado, o pessoal tem gostado das nossas actuações.

Com o tempo, vamos melhorar, se Deus quiser!».

APOIOS No que concerne a apoios, «não nos podemos queixar muito. Da Câmara Municipal, tivemos um apoio significativo inicial, quando nos formámos. Da Junta, também tivemos apoio satisfatório. Temos os sócios que pagam as quotas anuais de 10 euros, o que também ajuda. Com esses apoios que tivemos, conseguimos comprar tecidos e tudo o que fazia falta para os trajes». Adianta que os trajes são «costurados por nós, o que ficou muito mais ba-

Daniela Vieira, ensaiadora do grupo

«Muita gente que dança desde o início não sabia dar nem um passo»

A jovem Daniela Vieira é a ensaiadora do Rancho Folclórico da Vila de Prado. Jovem, mas determinada no “comando do grupo”. «Gosto muito e é uma coisa que faz parte da minha vida e tenho muito orgulho», declara à reportagem do jornal “O Vilaverdense”. Admite que «foi um pouco difícil no arranque ensaiar algumas pessoas. Muita

gente que dança connosco desde o início não sabia dar nem um passo. Fui, muitas vezes, com os pés pisados para casa, mas agora estão pares espectaculares. É gente de convívio. Amigo do amigo. Não há discussões para nada. Se há algum problema no Rancho, não vem nada cá para fora e fala-se tudo no ensaio».

A jovem, que já dança desde os quatro anos de idade, arrancou ao som da concertina do pai.

«O meu pai toca concertina, a minha mãe canta e é algo que faz parte da minha vida», declara, mencionando que «é uma paixão. Já andei no Rancho da Cruz Vermelha de Braga, no de Cabanelas e, depois, formei o de

Prado».

No que concerne a danças, «existem algumas novas. Para este ano, temos mais danças novas para mostrar, porque espero que haja muitas saídas. Os temas de eleição são óbvios: a Cana Verde, O Arrastadinho, o Malhão, o Chora a Videira, o Vira Trocado são algumas das músicas que compõem o repertório do grupo. «No entanto, o ícone é o António, as pessoas gostam muito. Foi uma música que fizemos este ano, no Verão, e foi um espectáculo. Toda a gente adorou e todos gostam de dançar. É uma dança típica e fui eu que fiz a coreografia. É o nosso cartão de apresentação».

rato. Actualmente, temos tudo trajado e os trajes são propriedade do rancho. Há um ou outro que comprou, mas a maioria são do Rancho».

E a colectividade goza de boa saúde financeira: «Depois deste jantar pago, temos saldo positivo e não nos podemos queixar».

SAÍDAS O grupo, que ensaia na antiga escola dos Carvalhinhos, suspende a actividade durante o mês de Dezembro e inicia a 8 de Janeiro, uma vez que já actua a 17 do

primeiro mês do ano.

O grupo, que derivou da saída de vários elementos do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Prado, tem «boas saídas e é para continuar. Este ano tivemos a expansão fora do Concelho: fomos a Oliveiro do Bairro, a Caires e S. Vicente do Bico (Amares). Já saímos do território Concelhio e é bom sinal. Já temos saídas confirmadas para 2016, para fora do Concelho. Já começa a haver um programa mais alargado e esperamos que a coisa continue».

Paulo Gomes, Junta da Vila de Prado

«Não deixamos ninguém de parte»

Paulo Gomes é um Presidente de Junta orgulhoso com o trabalho que o rancho está a realizar. «Tenho o privilégio de fazer parte deste grupo desde o primeiro dia em que o projecto começou», declara. Apesar de existirem dois grupos na Freguesia, este formado a partir de uma “divisão” no outro, o autarca de Prado

vinca que «os grupos deviam estar unidos. Mas, não sendo possível, reuniram-se condições para termos dois grupos, ambos estão com saúde».

Na sua óptica, «é importante que se reúnam estas tradições, estes costumes e os valores do passado. Representamos a Vila de Prado desta forma». No que concerne aos apoios, a Junta de Freguesia «apoia ambos os grupos, não deixamos ninguém de parte».

O apoio financeiro da Junta existe, mas Paulo Gomes assinala que «estes grupos só podem subsistir com o equilíbrio financeiro, com ajudas e com esta interactividade das pessoas activas, dos sócios, não-sócios, familiares e amigos. E assim que se faz isto, por carolice, por voluntariado».

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sociedade

Pinheiro abatido nos Carvalhinhos traz «tranquilidade» e «qualidade de vida» aos residentes Chegou ao fim a “aflição e desassossego” dos vizinhos de um pinheiro de elevado porte que estava a pôr em risco a integridade de pessoas, habitações e bens, nos Carvalhinhos (Rua nº3, junto ao nº64), Vila de Prado. O caso foi reportado pelo jornal “O Vilaverdense” em meados de Setembro último e chega ao fim, com o abate da árvore e o restabelecimento das ligações eléctricas que impediam uma acção imediata.

As intervenções da Junta de Freguesia e do vereador José Morais (PS), de acor-

Opinião Crónicas de Ficção Hoje o Mister Budget, também conhecido pelo Zé das Concertinas tem honras de abertura nesta crónica: “Aprovamos hoje o “meu” orçamento da EU para 2016”.

Pasme-se tanto chauvinismo! Em 751 eurodeputados, há um egocentrista, e só podia mesmo ser português e pena que seja vilaverdense, porque a terra ficará afetada pela negativa de tanto ridículo!

Toda a gente sabe que a figura de relator é muito parecida ao rapaz de recados em que,” tal como nas brincadeiras de infância “quem entra de novo chucha o ovo”. Ora aqui está tanta vaidade; mas não era suposto trabalharem, fazerem alguma coisa naquele parlamento, em que muitos dizem que está cheio de aristocratas? E se alguém tinha dúvidas, aqui está um ser superior, em que todos os seus colegas da Comissão, em particular o seu Presidente, comparativamente são “uns merdas”…

E continua: “este ano foi aquele em que mais horas trabalhei em toda a minha vida “ Aqui está uma afirmação na primeira pessoa! E então nos outros anos incumbido da mesma tarefa no Parlamento e na Comissão do Orçamento como relator, todos aqueles anos na Câmara Municipal de Vila Verde foi a brincar?? É pena que os políticos não assumam todos os dias a missão e a responsabilidade que lhes foi confiada.

Sim porque todos nós sabemos que estas afirmações produzidas no seu facebook a 25 de Novembro de 2015, podiam ter uma leitura mais democrática, não fosse este dia uma data simbólica para a direita. Mas isto não é democracia…se o trabalho e as decisões são do próprio, que tudo faz no Parlamento, então porque não vem nada de especial e particular para a sua terrinha tão amada?

Tretas e vaidades, Mister Budget!

Nós Portugueses até coramos de vergonha de termos só um deputado que trabalha, e também ficamos “preocupados” com a afirmação de que a partir de agora “….espero ter mais algum tempo para a família e para os amigos”. Será que se vai reformar? Ou vai candidatar-se à Câmara Municipal de Vila Verde, onde se trabalha pouco, ou antes, não é preciso fazer muito por tão pouco….os caciques resolvem!

Pelos lados da Caixa Agrícola, será que vai iniciar um ciclo de mudança? As eleições devem acontecer em Março ou Abril de 2016…Será que vai acontecer alguma mexida? Será que o mofo e o cheirinho a naftalina deixarão de fazer parte do quotidiano da Caixa Agrícola de Vila Verde e Terras de Bouro?

Caros associados, deixaram de cuidar do que é vosso? A cidadania faz-se pela participação social com intervenção nas associações e esta que é altamente lucrativa (diz-se….), ninguém questiona para vão os lucros, que benefícios têm os associados. Muito de vocês abandonaram a Caixa Agrícola de Vila Verde, porque sem qualquer razão vos cortam o crédito só porque discordam de algum ato de gestão; os depositantes não temem não saber a aplicação dos seus depósitos…. É tempo de mudança e a caixa Agrícola de Vila Verde continua sem vida associativa, porque não há convocatórias e as que existem estão atrás da porta…

do com a autarquia local, a juntar à intervenção da Câmara Municipal após a denúncia, com forte pressão e sensibilização junto do proprietário do terreno onde se erguia o pinheiro, deram os seus frutos.

Como narrámos em Setembro último, a “teimosia” do proprietário do terreno, actualmente a residir no Porto, estava a pôr a vizinhança “à beira de um ataque de nervos”. No mesmo dia da denúncia pública junto do jornal “O Vilaverdense”, a Câmara anunciava a cedência do proprietário

É tempo do senhor Presidente da Assembleia Geral da Caixa Agrícola demonstrar o seu profissionalismo e sobretudo ter respeito por todos os associados, tornando público as decisões das Assembleias Gerais, pugnar pela divulgação do relatório de contas e plano de atividades, de modo a desfazer o sentimento de muitos vilaverdenses que que a Caixa Agrícola é uma sociedade secreta, dirigida por 3 Velhotes….e para isso já nos chega o vinho do Porto Duas candidaturas aos Bombeiros de Vila Verde, Gágá Braga numa onda de continuidade e crescimento, em oposição a Zézé Fáfá com o objeto de levar “paz” e separar competências e poderes. Uma coisa é certa, as coisas agitam-se…” o que terá esta associação de tão atrativo? Será só o de mandar e ter visibilidade pública? Que interesses terá o Gágá Braga?

Será que no próximo mandato acumulará com o cargo de Comandante da Corporação, já que tem tempo e treino suficiente e vontade?

Inúmeras questões se levantam face à realidade que se observa, pois ser presidente/comandante é uma coisa única, mas pelo menos poupa umas massas…Ao fim e ao cabo, nesta terra tão bonita com gente humilde, há uns quantos que querem tudo só para eles. E como qualquer um pode ser comandante, ao exercer as duas funções acabam-se os “conflitos” de interesses e sobreposição de funções (além de baixar os custos, claro!…).

Também a escolha do 1º Comandante Operacional Municipal, abriu algumas ruturas e fricções entre os técnicos municipais. Outros ambicionavam o cargo e, mais uma vez, ficou a deixa de que a escolha cheira a “compadrio político”.

Sem dúvida nenhuma estamos a falar de um cargo em que as competências não chegam só por si; é preciso ter perfil e seriedade perante a comunidade.

Ninguém se interroga porque só agora, ao fim de um mandato e meio, é que se nomeia o 1º Comandante Operacional Municipal? Será que nunca foi preciso e agora para o final do mandato vai haver muitas intempéries e alterações climáticas e ambientais? Ou é só para arrumar um cargo aos fiéis da política?

Esperemos que o comandante recém-eleito cumpra uma missão com zelo e honra…sem comissões e/ou devaneios.

LM Chavez, o escolhido, deve deixar o quadro dos bombeiros por incompatibilidade legal e institucional. Passa a coordenar a Proteção Civil Municipal sob a tutela do responsável máximo, o presidente Anónimo Vitela.

No PS de Vila Verde, reina a dúvida quanto ao quadro político local…

Já Moras Vendavais afirma-se? A. Nívea continua? Castro de Cervães é o novo D. Sebastião? Inspetor Mor Lufila ainda sonha com o regresso (não esteve na reunião da Assembleia Municipal e na última reunião de Câmara…) desistiu?

Se assim for, a política torna-se mais séria e transparente…

Já no CDS-PP, o Marquês das Tesouras anda sob pressão e dispara em todos os sentidos. Inventa factos, rouba identidade e outras peripécias afins que a PJ está a investigar, não aparece, cria fantasmas, arma uma caça ás bruxas…..exibe-se como vítima de uma cabala perpetrada por aquilo a que chama de “brochura local de um “jornaleiro”. Que ilustre figura que ainda não percebeu que caminha sem exército!...

O que vale é que estes “inválidos políticos acabam por ter o apoio da Segurança Social….ou não ?

João Cordeiro deixou a Assembleia Municipal carregado de mágoa, com um voto de louvor e pouco mais… Onde está aquele exército que venerava “o pastor do rebanho social-democrata? Agora lá diria Cervantes: ”temos o cavaleiro que luta contra os moinhos…qual D. Quixote! É realmente lamentável que um vulto de inegável competência na es-

do terreno. «Conseguimos um volte-face nas últimas horas, uma vez que o representante legal do proprietário me ligou a anuir no abate do pinheiro», revelou, nessa altura, o Vereador do Ambiente e Protecção Civil, Patrício Araújo.

Em causa estava um pinheiro instalado num terreno particular, de um cidadão pradense a residir no Porto. A “caruma” da árvore levava uma vizinha, em particular, a trabalhos extra para limpar o seu espaço. A juntar a isto estaria o facto de a árvore representar um

perigo acrescido para quem passava na rua e para a zona habitacional em redor.

Depois da cedência do proprietário, juntaram-se as exigências de segurança, as autorizações do SEPNA da GNR e da Protecção Civil, assim como a necessária intervenção da REN, para autorizar a operação. Precisamente dois meses depois o caso ficou encerrado. Os populares falam, agora, no restabelecimento da «tranquilidade» e da melhoria da «qualidade de vida» da comunidade.

C. M. S.

trutura local e distrital, nada tenha feito….há quem diga que “a vingança serve-se fria”.

POSITIVO - O vilaverdense Álvaro Rocha, professor da Universidade de Coimbra e presidente da Presidente da Associação Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação/AISTI, foi nomeado, pela Comissão Europeia, como vice -presidente da iniciativa Horizon 2020, um programa europeu de investigação e inovação, no valor de 80 mil milhões de euros. Natural de Aboim da Nóbrega, é uma honra para Vila Verde e um nome a reter…

- José Faria avança para a presidência dos Bombeiros de Vila Verde. Pela coragem, pela determinação, pela ousadia e pelo combate “justo” que trava, merece um voto de confiança. Carlos Braga representa o fim de um ciclo, de muitas agitações e pouca paz e de muitos interesses instituídos.

A 19 de Dezembro, os perto de 4 mil eleitores/associados com nome na lista, são chamados a decidir.

- O sensei vilaverdense José Luís Silva é figura incontornável do Karate local, regional e nacional. Querido de todos, pela sua dedicação à modalidade e pelas qualidades técnicas e humanas, teve a honra de ter sido instrutor do atual Ministro da Educação do governo de António Costa. O instrutor e Presidente do Centro de Karate Shotokan - Vila Verde treinou e formou Tiago Brandão Rodrigues, que fez parte da “família do Clube Português de Karate (CPK) nos anos 80 e inícios dos 90. Foi aluno (número CPK 7914) do já extinto Centro de Karate de Paredes de Coura (sua terra natal) e alcançou a graduação de 3º Kyu na 7.ª edição do Estágio do Gerês, organizado pelo Centro de Karate Shotokan - Vila Verde.

- O 3º aniversário do Rancho Folclórico da Vila de Prado. Uma coletividade recente, mas em crescimento. Bons intérpretes da cultura popular minhota, das nossas raízes e do pulsar das nossas gentes.

NEGATIVO - Associação de Municípios do Minho está à beira da extinção. Os municípios não se entendem em matérias essenciais como a agregação de projetos. Uma divisão motivada pelas “guerras” alto o baixo Minho…

Quando é assim…

- Eleições na JSD abriram dois caminhos diferentes no PSD, o antes e o depois (óbvio / conclusão lapaliciana). O caminho dos que querem renovação e o início de um trilho fora das “correntes do passado” (sempre presentes e pressionantes); e daqueles que tencionam manter a linha conservadora, intelectualmente e dogmaticamente presa a uns quantos “donos do partido”. Já se sente que se posicionam na pole-position… numa corrida que cuja 1º Grande Prémio tem desfecho em 2017… é assim a juventude… irreverente, mas presente, com os olhos postos no futuro!

Sente-se, lê-se nas entrelinhas. É o feeling de quem conhece os principais intervenientes…

- Caixa Agrícola de Vila Verde e Terras de Bouro. Mais uma AG sem convocatória pública. Mais uma vez, a convocatória afixada na parede da caixa ATM, onde bate a porta da entrada dos clientes, onde ninguém vê, a não ser quando bater com a porta de vez…

- O regresso de Rui Silva e Miguel Peixoto a Vila Verde, depois de dois meses (no 1º caso) e um mês (no 2º caso) no Parlamento. Vila Verde perdeu representação. Uma coisa é certa, perdemos dois bons “candidatos a deputados”, mas ganhamos um bom gestor público e, mais ainda, um grande empresário “de pulso”…

Capitão Jack Sparrow *qualquer semelhança com a realidade não é pura coincidência

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desporto

«A Vila não é apaixonada pelo clube» • Miguel, adjunto de Nelito, lembra que o Vilaverdense FC tem uma década de êxitos João Miguel Vieira Rodrigues, mais conhecido no mundo do futebol por Migue, decidiu pendurar as luvas no final da época passada. O guarda-redes, que faz 37 anos em Fevereiro, tem uma carreira ligada ao Vilaverdense. Foram 13 anos a defender as redes do emblema verde e branco. Miguel está ligado aos maiores êxitos recentes do clube.

Esteve nas duas subidas à II Divisão Nacional e conquistou o título de Campeão da Divisão de Honra da AF Braga, faltando-lhe apenas a conquista de uma Taça.

Perdeu a final na época do título distrital. Para além do Vilaverdense FC apenas conheceu mais três clubes: o SC Braga, onde fez toda a sua formação, Vianense e Maria da Fonte.

Como está a correr a experiência como adjunto do Vilaverdense?

«Vilaverdense está no trilho do sucesso»

Como tem assistido à evolução do clube?

Tem crescido com altos e baixos. No entanto, a maior culpada é a própria Vila. Conheci Vila Verde em 1998, quando o Gaspar Fernandes me convidou, e até costumava dizer, na brincadeira, que não sabia o que havia depois do Alívio. As pessoas sabem que gosto delas, da terra e do clube.

Mas não posso caracterizar a Vila como uma apaixonada, uma aficcionada pelo

Vilaverdense. Não estou a fazer uma crítica negativa, mas a Vila, exceptuando algumas pessoas, não é apaixonada pelo Vilaverdense FC. As pessoas esquecemse que o Vilaverdense tem uma década de sucesso.

Não tem deixado mal o nome de Vila Verde. O clube devia ter mais massa adepta, mas não podemos ir buscá-los a casa. Agora sinto que com esta Direcção estão a ser dados passos internos para respon-

sabilizar as pessoas dentro do clube. Penso que o Vilaverdense está no trilho do sucesso.

Quer dizer com isso que pode chegar a uma Liga Profissional?

A verdade é que está a um passo das ligas profissionais. Agora se me pergunta se tem condições?

Penso que sim. Vila Verde está perto de Braga, do Porto, tem algum tecido empresarial, pessoal com capacidade e boas infra-estruturas. Claro que seriam precisas mais coisas e não é um Presidente e uma Direcção sozinhos que as vão conseguir. Se as instituições, autarquias e tecido empresarial não ajudarem dificilmente o clube chegará a uma Liga Profissional.

Também não se pense que daqui a uns meses o Vilaverdense poderia ter um plantel profissional.

No que mais interessa está a correr bem. Aliás, estava a ser ótimo até á derrota com o Mirandela, que foi a minha primeira como treinador do Vilaverdense. Mas penso que estamos no trilho certo para ficar nos dois primeiros lugares, que foi o objectivo traçado no início da época.

Era mais fácil evitar os golos ou comandar muitos dos seus ex-colegas? É diferente, porque no meu entender, apesar de ter sido capitão, requer mais responsabilidade. Quando és jogador és responsável, mas não tens de estar a pensar em tantas coisas como agora. Agora és responsável por 22 atletas.

Qual o relacionamento com os jogadores?

Extraordinário. Até nisso os jogadores são compe-

tentes. Claro que agora não entro em brincadeiras como quando estava do lado de lá.

Eles (jogadores) têm tido uma postura extraordinária.

Respeitam-me e eu a eles.

Com a saída do Bruno Joel assumiu o papel de “número 2” ou já o era desde o início?

O Nelito foi meu treinador durante seis anos e se me convidou é porque tinha confiança em mim e também senti isso desde o início. Depois, a Direcção entendeu fazer alterações e passei a adjunto com a saída do Bruno Joel. Mas quero que fique claro que estou aqui para ajudar o Vilaverdense seja como segundo, terceiro ou quarto. Não estou aqui para complicar a vida ao Nelito, nem ao Presidente Isidro Fernandes.

António Valdemar

ovilaverdense@gmail.com

«Não somos inferiores a nenhuma equipa»

O campeonato está na segunda volta. Não há espaço para mais deslizes?

Faço algumas contas e ainda não sei quantos pontos são necessários para ficar nos dois primeiros lugares. Se continuarmos neste trilho vai depender muito do jogo com o Bragança e

Limianos. Se calhar os 15 pontos que temos para ganhar em casa e um empate em Ponte de Lima podem chegar. Mas ainda é difícil saber se são precisos 34 ou 38 pontos. Não consigo arriscar um número. Uma coisa sei: este grupo merece ganhar muitas vezes,

pois tem muita qualidade.

Por outro lado, não me parece que sejamos inferiores a nenhuma equipa da nossa série. Repito, não há ninguém melhor que a nossa equipa, temos valor para ficar nos dois primeiros lugares, mas temos de corrigir algumas coisas.

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desporto

«No banco dou mais pontapés no ar» • Miguel diz que não vai «partir pedra para ser treinador»

Ainda podia jogar mais uns anos. O convite do Vilaverdense ajudou-o a decidir?

Ando desde os 8 anos a atirar-me para o chão e no

Inverno os tendões já davam alguns problemas. Depois, a minha mãe cozinha muito bem e a minha esposa também (risos). Por isso, quando no final da época o Nelito

me disse que ficava no Vilaverdense de qualquer forma, pensei: se não for este ano é no próximo. E quando o Presidente me ligou para saber a minha decisão, respon-

Dívida com mais de sete anos

Vilaverdense e Santa Casa da Misericórdia chegam a acordo

A Direcção do Vilaverdense FC e a Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde chegaram a um acordo para resolver uma dívida com mais de sete anos, o que vai permitir ao clube a aquisição de um novo autocarro, que será apresentado em breve.

Segundo o actual Presidente do Vilaverdense, Isidro Fernandes, o acordo agora assinado vai fazer com que a Misericórdia devolva «grande parte do dinheiro recebido há sete anos», por ocasião de um contrato de compra de um autocarro, o que possibilitará ao clube adquirir um novo veículo, «ficando com um autocarro realmente seu, cumprindo desta forma também a vontade do patrocinador Mebra, que na altura suportou o custo dessa aquisição».

De acordo com Isidro Fernandes, em 2008, o clube assinou um contrato de compra de um

autocarro, pagando parte do valor acordado e ficando de fazer o pagamento do restante em falta, depois de recebido um subsídio da autarquia.

«A realidade é que, sete anos depois, essa verba continuava por liquidar, resultando num problema que urgia resolver, a bem da imagem do clube, da sua ética e do seu bom nome», explica, sublinhando que foi a empresa Mebra, na pessoa do seu administrador, António Barros, quem financiou a compra do veículo.

O Presidente do clube deixa, por isso, agradecimentos ao provedor da Santa Casa da Misericórdia, Bento Morais, «pela disponibilidade para que se alcançasse um acordo», encerrando a situação, e a António Barros por ter proporcionado ao clube, há sete anos, a aquisição de um autocarro.

R. C.

di: façam o que entenderem melhor. Agora, quando um treinador de quem sou amigo, tenho respeito e lealdade e um Presidente de um clube, onde passei 13 anos da minha carreira, com sucesso, me convidam para ficar!

Claro que isso ajudou e muito a tomar a minha decisão.

Esta saída directamente para o banco minimizou a despedida das balizas?

Ajudou porque não houve um corte radical. Sou um felizardo, pois fui convidado para adjunto de um clube, onde continuo a respirar os mesmos odores de quando era jogador.

Ganha mais cabelos bran-

cos no banco?

Sem dúvida. Dou muitos chutos no ar, porque vemos o jogo de forma diferente. Lá dentro estamos abstraídos e o ângulo de visão também é diferente. Certamente que vou ganhar cabelos brancos até porque a responsabilidade não é a mesma de quando se é jogador.

Este pode ser o primeiro passo para uma carreira de treinador?

Não tenho como projecto de vida ser treinador de futebol. Não há muitos treinadores que ganhem para sobreviver, sem ser nas ligas profissionais. Agora, não vou dizer que não gostava de ter

uma oportunidade, até porque acho que percebo um pouco de futebol. No entanto, não vou partir pedra para ser treinador de futebol.

Já se sente um Vilaverdense?

Sim. Faço um pouco de vida aqui, gosto das pessoas e de respirar este ar. Agora gostava de ver mais pessoas a ajudar o clube. Que venham bater palmas, mandar umas bocas quando as coisas correm menos bem, mas que venham. O Miguel deve respeito ao Vilaverdense e o clube deve respeito ao Miguel.

António Valdemar

ovilaverdense@gmail.com

Perto de 200 atletas em todos os escalões

Formação apresentou-se aos associados A Direcção do Vilaverdense FC aproveitou a visita no Marítimo B, no dia 29 de Novembro, para “mostrar” os futuros craques do clube. Assim, no intervalo do jogo com os insulares, que resultou numa vitória para a equipa da casa, perto de 200 atletas e treinadores subiram ao relvado para a ovação da tarde.

Festa de Natal no dia 19

O Vilaverdense vai festejar mais um Natal em família. A Direcção do clube, liderada por Isidro Fernandes, marcou para a tarde do dia 19 de Dezembro, na Quinta de Sara,

em Sabariz a Festa de Natal, onde vai reunir os atletas e treinadores de todos os escalões, membros do elenco directivo, patrocinadores e amigos do clube. A tarde prome-

te ser de muita animação e com muitas surpresas. Durante a festa serão ainda divulgados os vencedores do concurso postais de Natal do Vilaverdense FC.

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desporto

«Não me envergonho do campeonato que estamos a fazer» • Lelo, treinador do GD Prado

António Valdemar

ovilaverdense@gmail.com o melhor homem em campo, mas sim o contrário.

Temos sido melhores, mas a verdade é que não temos somado pontos. No entanto, não me envergonho do campeonato que estamos a fazer, pois os jogadores têm deixado tudo em campo e dignificado o emblema do GD Prado», disse.

«Adeptos com comportamento exemplar»

Onda de castigos e lesões

As vitórias frente ao Ronfe (fora) e Antime (casa) animaram as hostes pradenses que, no entanto, voltaram a arrefecer na deslocação a Travassós de onde saíram com uma derrota tangencial, num jogo em que a equipa orientada por Lelo falhou uma grande penalidade e sofreu um autogolo. A equipa, que antes desse jogo tinha deixado a “lanterna vermelha” voltou a agarrá-la quando faltam apenas dois jogos para terminar a primeira volta do campeonato da Pró-Nacional.

«O jogo com o Travassós foi mais um golpe duro, pois produzimos lances suficientes para não sairmos de mãos a abanar desse jogo. Falhámos um penálti e, depois, ainda sofremos um auto-golo no mínimo rocambolesco», frisou Lelo, que espera uma reacção positiva da equipa no dérbi com o FC Amares. «São duas equipas a precisar de pontos, mas com objectivos diferentes no campeonato.

Os jogadores conhecem-se todos e vai ser um dérbi especial e diferente devido à actual posição das equipas

na tabela classificativa. Mas vamos fazer tudo para ganhar o jogo», atirou o treinador do GD Prado.

Lelo está consciente das dificuldades para tirar a equipa da linha de água. Nesta altura, são sete os pontos que separam os pradenses do Serzedelo e Travassós, primeiros clubes acima da linha de descida de divisão.

«Acredito que é possível, senão, já não estava aqui.

Esta época tem sido muito atípica. Nestas 15 jornadas, tirando uma ou outra excepção, não me lembro do nosso guarda-redes ter sido

Lelo ainda não pode contar com o central Duarte, o extremo Cerqueira e o médio Magriço (não deve jogar esta época). Celso, que regressou recentemente a Prado, também não vai dar o contributo à equipa nos próximos dois jogos.

Para além disso, a equipa tem sido muito castigada pelas expulsões nas últimas jornadas. «Fomos buscar o Celso porque sentíamos que necessitávamos de mais maturidade no meio campo, mas até nisso tivemos azar», lamenta o treinador.

GD Prado em destaque no Challenger de Lourosa

O clube de Taekwondo GD Prado LXS Group esteve em evidência no 4º Open Challenger Kids de Louro-

sa. A prova disputada no Sábado, dia 28 de Novembro, contou com a presença de 150 atletas provenientes

de 15 clubes portugueses.

Os atletas pradenses conquistaram 12 vitórias em 15 combates, disputados nesta competição realizada em formato de liga.

Lourenço Silva, venceu quatro combates no escalão de Infantis; Filipe Correia também com quatro combates vencidos, em Cadetes masculinos; Bruna Ferreira, em Juniores com dois combates ganhos; Guilherme Pacheco, Guilherme Vieira e Tiago Antunes, também com duas vitórias foram os atletas pradenses em evidência.

Os treinadores que acom-

panharam a competição destacaram a boa evolução dos jovens taekwondistas que conseguiram resultados promissores «a evolução é notória nos jovens atletas e este tipo de competições são fundamentais para estes jovens atletas adquirirem maior experiência competitiva», referiu Tiago Silva.

Esta foi a última competição do Clube de Taekwondo realizada durante este ano civil de 2015, seguindo-se uma fase de preparação para os campeonatos nacionais realizados no início de 2016.

Lelo conhece bem a massa adepta do GD Prado que, no passado, por muito menos já colocou em causa o trabalho de muitos treinadores que passaram pelo clube. O treinador dos pradenses diz que os sócios têm tido um «comportamento exemplar». «Assumo a responsabilidade dos maus resultados. Sinto que tem existido uma contestação moderada, mas sempre no sentido positivo.

Os adeptos têm sido muito pacientes com o grupo de trabalho, porque também veem que a equipa tem dado sempre tudo para ganhar os jogos e dignificado a camisola do clube».

No dia 19 Dezembro

Festa de Natal do GD Prado

O Grupo Desportivo de Prado vai festejar mais um Natal em família. À imagem dos anos anteriores, a Direcção do clube pradense vai reunir, no dia 19 de Dezembro, pelas 18h30, num restaurante em Frossos, atletas de todos os escalões, treinadores, directores, patrocinadores e entidades públicas para celebrar mais uma festa natalícia. Os responsáveis do clube também vão distinguir os atletas e treinadores que mais se destacaram ao logo da época de 2014/15.

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desporto

Cereja, capitão

«Jogamos sempre para o topo» «Temos jogadores novos com qualidade para dar continuidade ao nosso trabalho. O espírito de grupo é bom e fundamental para termos sucesso. Jogamos sempre para andar no topo e temos equipa para isso. Agora vamos ver como corre.»

«Partimos com a ideia de ficar no primeiro lugar» • Rola, treinador do Marrancos

A Associação Recreativa e Cultural de Marrancos já

conheceu todos os resultados possíveis num jogo de

futebol, nas quatro primeiras jornadas do Campeona-

to da INATEL. O treinador da equipa diz que os objectivos passam por lutar pelos primeiros lugares da tabela classificativa. «Queremos ganhar todos os jogos», atirou Rola que, no entanto, diz que é complicado definir metas devido às mudanças constantes que as várias equipas sofrem todas as épocas. «Nós partimos sempre com a ideia de ficar no primeiro lugar. Penso que o campeonato está mais acessível, mas é sempre uma incógnita, pois as equipas mudam muito de ano para ano», frisou, acrescentan-

do: «Não conheço bem as equipas de Viana. Das que conheço o Sete Fontes é o principal candidato», assevera.

Quanto ao valor do Marrancos, o técnico diz que «melhorou muito». «Saíram alguns jogadores bons, mas entraram outros importantes». Rola acrescenta ainda que «a equipa está mais motivada e com vontade de se ajudarem. Queremos construir um bom espirito de grupo. Aqui têm de ser todos amigos». O treinador do Marrancos sublinha também que sente mais

«apoio da Direcção» e vê mais «pessoas a ajudarem» o clube. «Tudo o que preciso tenho», vincou.

Rola termina valorizando a qualidade dos seus atletas.

«Muitos jogadores têm valor para jogar noutras equipas, precisam é de acreditar neles», rematou. Disputadas que estão 4 jornadas a equipa do Marrancos ocupa a sexta posição, com quatro pontos, fruto de uma vitória e um empate.

Carlos Machado Silva António Valdemar

ovilaverdense@gmail.com

«Agora temos mais pessoas a colaborar»

• Filipe Ferreira, Vice-Presidente

O Vice-Presidente da ARC de Marrancos começou por salientar o apoio mais vincado das pessoas da freguesia. «Agora temos mais pessoas a colaborar», frisou Filipe Ferreira, que estava

«habituado a andar sozinho» com a equipa. «Algumas pessoas estavam afastadas e agora regressaram para nos ajudar. Isso é bom, porque assim temos uma estrutura montada e tudo

corre melhor. Depois, também podemos exigir mais dos jogadores», referiu.

O Director do Marrancos recorda que a Associação tem 30 anos de actividade interrupta e precisa de «receber bem os visitantes».

Para isso, devem contar, em breve, com os novos balneários. «Estão quase prontos.

Vai ser mais um factor de motivação para o grupo.

Por outro lado, assim já não temos de nos envergonhar quando recebermos os nossos adversários».

Para além dos novos balneários o campo de jogos Senhora Guia também vai ficar mais iluminado. «O reforço da iluminação está concluído o que nos vai permitir realizar jogos à noite», revelou Filipe Ferreira. E para a cereja no topo apenas

falta o tapete verde. «Isso não vai ser fácil, porque não temos capacidade financeira para isso, mas vamos tentar», garantiu o dirigente do Marrancos.

Quanto aos objectivos da equipa no campeonato da INATEL passam por «tentar ser campeões». «Temos um bom plantel para lutar pelos primeiros lugares e mesmo para tentar ser campeões. O campeonato ainda está a começar e podemos melhorar muito o nosso rendimento», asseverou.

Filipe Fernandes assume que os orçamentos do clube são sempre «o mais baixo possível». No entanto, sempre foi adiantando que «esta época vamos colaborar mais um pouco com os jogadores para eles se sentirem mais motivados».

Balneários em fase de acabamento

As obras nos novos balneários da Associação Recreativa e Cultural de Marrancos estão quase concluídas. Um sonho antigo dos dirigentes do clube que deve ser concretizado muito em breve.

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desporto

Clube quer arrancar com projecto de futsal

Carlos Machado Silva António Valdemar

• ACRD Codeceda sempre vai jogar na Ribeira do Neiva

A Associação Cultural, Recreativa e Desportiva Codeceda contínua a remar contra ventos agrestes.

Situada na zona Norte do Concelho, onde não pontificam muitos recursos, os responsáveis do clube mantêm,

ano após anos, vários jovens a praticar desporto… e não só. As acções culturais e recreativas também são uma das prioridades da colectividade que promove várias visitas (ver peça à parte) dentro e fora do nosso país.

«Ambicionamos os primeiros lugares»

«Terminamos a época passada com dificuldades, pois na Zona Norte não há muitos jogadores, devido à forte emigração que se registou nos últimos anos. Por isso, este ano, até ponderámos se iriamos continuar com

«Temos bases para crescer» Pedro Pinheiro, capitão

ovilaverdense@gmail.com a equipa sénior. Mas como apareceram seis jogadores de Aboim decidimos manter a equipa no INATEL», começou por referir Vítor Sousa, que viu, recentemente, solucionado o problema do campo para treinar e jogar. «O “problema”, que nunca devia ter sido, está resolvido. A equipa sénior vai jogar no Municipal da Ribeira do Neiva», anunciou o Presidente do Codeceda, que explicou, depois, todo este processo.

«Oficializámos o pedido ao Município, em meados de Outubro, e ficamos a aguardar uma resposta, que entretanto nos chegou, no dia 26 de Novembro, através de uma reunião em que participaram representantes do GD da Ribeira do Neiva, Regadinhas do Regadinhas de Freiriz e ACRD Code-

ceda. A reunião foi coordenada pelo Vereador do Desporto, Patrício Araújo. No acordo está também uma compensação financeira por cada utilização do campo (10 euros) como forma de ajudar nas despesas de manutenção das instalações, o que achámos mais do que justo», frisou.

Projecto de futsal

Depois de uma experiência nos campeonatos federados, a ACRD Codeceda participa, agora, apenas nos torneios da Associação Portuguesa de Escolas de Futebol (APEF), com os escalões de Minis, Pré-Escolas, Escolas, Infantis e Iniciados, com idades compreendidas entre os cinco e os 15 anos.

«Iniciámos a época com 47 crianças, mas esse número já aumentou», asseverou Ví-

tor Sousa, revelando, de seguida, alguns projectos para o futuro. «Neste momento, estamos a preparar um grupo de crianças no escalão de Infantis, para na próxima época regressarmos à competição federada no escalão de Infantis. Começamos também a treinar no Pavilhão Municipal do Vade e estamos na disposição, caso o Município de Vila Verde e a Junta de Freguesia do Vade criem condições financeiras, de iniciar um projeto na modalidade de futsal para a época 2015/16», disse, acrescentando: «o nosso apoio resume-se ao subsídio do Município e de algum tecido empresarial, mas pouco, estamos limitados em tudo até a treinar há cinco anos num campo de futebol 5».

Santiago Bernabéu e Camp Nou entre os eleitos

• Atletas contemplados com visitas a vários estádios

• Vítor Sousa acumula a presidência com as funções de treinador

Embora seja o “mister”, como lhe chamam os jogadores, Vítor Sousa diz que o Codeceda «não precisa de um treinador», mas sim de «um amigo» que «crie um bom ambiente». O treinador da equipa que participa no campeonato da INATEL, sublinha ainda, que «tendo

em conta a qualidade que temos estabelecemos os dois primeiros lugares, agora se vamos conseguir ou não apenas o saberemos com o decorrer do campeonato».

Vítor Sousa adianta também que a competição este ano é «menos competitiva», pois foi dividido em duas séries.

«A época está a correr bem. Temos bases para crescer. Não joguei aqui na época passada, mas os meus colegas dizem que está melhor. Vamos jogar para os dois primeiros lugares e temos valor para isso. Temos apoio e o espírito de grupo é muito bom.

Aliás, esse é o nosso ponto forte. Temos vontade e querer para vencer.»

As visitas da ACRD Codeceda iniciaram-se com a participação da equipa sénior, durante quatro anos consecutivos, no torneio de futebol organizado pela casa do SC Braga de Paris. Dois anos depois, os mais petizes

também viram alargados os horizontes desportivos com várias vistas a estádios emblemáticos do futebol espanhol, como o Balaídos, do Celta de Vigo e Riazor, do Deportivo da Corunha.

No ano passado os atletas

deliraram com as visitas ao Santiago Bernabéu, estádio do Real Madrid e no passado mês de Julho foram contemplados com uma visita ao Camp Nou, do FC Barcelona.

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desporto

«União de esforços» dá a Vilarinho novo campo de futebol • Investimento na requalificação perto dos 150 mil euros

A união de esforços entre a Junta de Freguesia local, a Câmara Municipal de Vila Verde e a Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Vilarinho foi, segundo os responsáveis destas três entidades, o factor decisivo para que Vilarinho disponha, desde o início deste mês de Novembro, de um requalificado campo de futebol de 7, em relva sintética. O investimento situa-se perto dos 150 mil euros, segundo revelou o Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, à margem da inauguração

oficial do recinto.

A obra resulta de uma candidatura da Junta de Freguesia da União das Freguesias de Sande, Vilarinho, Barros e Gomide, «com muito empenho da Câmara», como frisou o autarca local, Carlos Ferraz, que agradeceu a António Vilela «a forma incansável» como apoiou a empreitada.

«O sonho cumpriu-se.

Hoje é uma realidade e está à vista de todos. É uma obra que muito vem enriquecer a União de Freguesias. Toda a gente pode usufruir o melhor possível deste espaço,

que será gerido pela ACRD Vilarinho. Sei que estarão à altura», referiu.

Emocionado, o Presidente da ACRD Vilarinho, Adelino Oliveira, deixou também rasgados elogios aos Presidentes da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal, garantindo continuar a acreditar que, juntos, podem «fazer a diferença».

«Temos em Vila Verde o melhor Presidente de Câmara do país e – que me desculpem todos os outros – temos em Vilarinho o melhor Presidente da Junta», referiu, classificando

a ACRD Vilarinho como «uma das grandes associações do Concelho». «Esta associação tem 28 anos de luta e de dedicação. Sempre trabalhámos de forma empenhada», reforçou.

O programa de inauguração contou também com uma Missa em honra dos sócios da ACRD Vilarinho já falecidos e um jogo de futebol de solteiros contra casados. Depois de descerrada a lápide evocativa da inauguração e benzidas as instalações, pelo Padre Rui Sousa, que é também o Presidente da AssembleiaGeral do clube, os pequenos futebolistas da ACRD Vilarinho e da Associação Juvenil de Moure disputaram um jogo de futebol no novo relvado, seguindo-se um convívio com magusto e porco no espeto.

Actualmente, a ACRD Vilarinho conta com 32 crianças, distribuídas pelos escalões de Traquinas, Benjamins e Iniciados.

Direcção reclamou mais apoios para o CN Prado • Clube vai ter Centro de Formação Desportiva

Para além da polémica dos subsídios, a Gala de Mérito do CN Prado, realizada no dia 12 de Novembro, ficou ainda marcada pelo anúncio da criação de um Centro de Formação Desportiva, em parceria com o Agrupamento de Escolas de Vila Verde. «Tem como objectivo promover a formação no âmbito da canoagem e melhores condições aos atletas, pois vamos ter verbas para a

aquisição de material, bem como permitirá formar os professores de educação física na especialidade de canoagem. O objectivo é trabalhar com todos os agrupamentos de escolas de Vila Verde, Mosteiro e Cávado proporcionando nos próximos três anos», disse o Presidente do CN Prado, no final da Gala.

Durante a Gala, que reuniu 225 pessoas e home-

nageou os atletas que mais se destacaram ao longo do ano, Horácio Lima, foi mordaz no “ataque” ao Município e à Junta de Freguesia.

«Aumentámos o número de campeões nacionais, atletas inscritos na FP Canoagem e temos obtido cada vez mais pontos em termos colectivos. O crescimento do número de atletas tem condicionado o clube na aquisição de material náu-

António Valdemar

ovilaverdense@gmail.com tico, pois os apoios continuam a ser manifestamente insuficientes, quer por parte do Município e da Junta de Freguesia, para a dimensão do nosso clube que apenas é o maior embaixador da Vila de Prado e do Concelho de Vila Verde em termos desportivos», atirou, acrescentado: «consideramos que há que ter coragem de quem tem responsabilidades políticas se querem continuar a ter um clube ganhador ou se apenas querem um clube acomodado e dedicado à ocupação de tempos livres.

Julgamos que está na hora deste clube ver reconhecido o seu papel de grande relevância na divulgação da Vila de Prado e do Concelho de Vila Verde», disse.

Ricardo Costa

ovilaverdense@gmail.com

Seis milhões em equipamentos desportivos

O Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, garantiu, durante cerimónia protocolar de inauguração do campo de jogos de Vilarinho, que o Município investiu já cerca de seis milhões, sobretudo provenientes de fundos comunitários, em equipamentos desportivos espalhados pelo Concelho. «Vila Verde dispõe actualmente de infra-estruturas desportivas de grande qualidade», apontou o autarca, definindo a inauguração do requalificado campo de jogos de Vilarinho como «um momento de grande satisfação para o Município».

Patrício Araújo, Vereador do CM Vila Verde

«CN Prado não vai ficar sem resposta»

«Compete ao senhor presidente do CN Prado reivindicar o que entende ser justo para o clube. Vamos analisar essa situação para a época desportiva de 2016, até porque o Município deve muito à formação desportiva que este clube vem realizando e também no desporto escolar. Vamos analisar a proposta do CN Prado e não ficarão sem resposta.»

Vítor Félix, Presidente da FP Canoagem

«Um grande parceiro da Federação»

«O CN Prado é um dos clubes de Portugal que tem perto de 200 atletas inscritos, 30 campeões nacionais, que é parceiro na organização de grandes eventos internacionais e provas nacionais. Ainda hoje se fala do Europeu de 2013 como um dos melhores de sempre. Em 2016, temos aqui a Taça do Mundo e, em 2018, o campeonato do Mundo de Maratona.»

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desporto

«Somos a associação que mais pessoas traz a Vila Verde» • CCP Vila Verde sonha com o quarto campo de tiro para ter provas internacionais

Francisco Teles e António Santos, Presidente e Vice -Presidente, respectivamente, foram dois dos fundadores do Clube de Caça e Pesca de Vila Verde (CCP Vila Verde). «Ainda te lembras.

Eu não», atirou António

Santos, 70 anos. «Lembro perfeitamente. Foi fundado em 1979», respondeu Francisco Teles, que foi corrigido pelo parceiro: «Não, antes já andávamos aos tiros».

A explicação mais detalhada surgiu, depois, da voz

do Presidente e sócio número 1. «Este clube nasceu de um grupo de carolas, amigos, que resolveu comprar uma maquineta pequena, manual, para dar tiros aos pratos em diversas zonas do Concelho. Inclusive, em

Internacionalização depende do quarto campo

O dinheiro volta à conversa quando se fala de projectos para o futuro. «Temos muitos projectos, mas não queremos dar um passo maior que a perna. Se tivéssemos dinheiro comprávamos a bouça anexa às nossas instalações e tínhamos pano para mangas. Podíamos fazer o quarto campo e organizar provas internacionais», vincou o Presidente do clube que fala com orgulho e um brilhozinho nos olhos das infra-estruturas

que o clube conseguiu ao longo destes anos. «Temos um restaurante com condições excepcionais para ser explorado ainda melhor.

Temos instalações óptimas e são nossas». Pelo menos até o clube fechar as portas: «fizemos um protocolo com o Município de Vila Verde para doar-nos as instalações se um dia o clube fechar.

Mas impusémos algumas condições: a Câmara toma conta das nossas instalações, mas tem de continuar

com a prática do tiro em todas as modalidades que praticámos», explicou o Vice-Presidente do CCP de Vila Verde.

A terminar, Francisco Teles deu mais umas bicadas agora nas associativas. «Nós é que administrávamos as zonas e datas de caça no Concelho. Fomos afastados quando nasceram as associativas. Foram o pior que podia ter acontecido».

Santo António Mixões da Serra e Santana do Monte.

Depois, resolvemos formalizar o clube em 1979», contou Francisco Teles, do alto dos seus 78 anos, acrescentando: «Começamos com muitos sacrifícios. Fomos comprando máquinas eléctricas e hoje temos 50 máquinas automáticas», diz orgulhoso, o Presidente do CCP de Vila Verde. «Participamos em diversas modalidades de tiro ao prato como o Fosso Olímpico, Fosso universal, que actualmente se chama o Trap 5, Double Trap, Compact Sport, que é um mini percurso de caça.

Mas temos tendência a crescer ainda mais».

Clube ultrapassa fronteiras do Concelho

O CCP de Vila Verde está radicado em Vila Verde,

António Valdemar

ovilaverdense@gmail.com onde tem as suas instalações (Campo de Tiro) e Direcção. No entanto, o seu raio de acção não se limita às fronteiras do Concelho.

«A faixa etária varia muito, mas estamos mais perto da dos 25/30 anos. Com menos idade temos, mas são de fora, de onde vem sempre muita juventude dar tiros no nosso campo.

Somos a associação desportiva do Concelho que traz mais pessoas a Vila Verde do país e estrangeiro, como espanhóis, franceses e mesmo do resto da Europa. Essa tradição nasceu de quando fazíamos tiro ao voo (tiro ao pombo). Começamos a convidá-los e eles gostaram e foram passando a mensagem às outras gerações», frisou Francisco Teles.

O CCP de Vila Verde sobrevive com a ajuda dos

associados e dos atiradores que vão dar tiro ao campo do clube, situado junto ao Estádio do Vilaverdense FC. Para além disso, também tem a ajuda do Município.

«A Câmara dá-nos um subsídio anual e também nos disponibiliza transporte, principalmente para as provas no Sul do país», referiu António Santos.

Francisco Teles lembra que «a crise também chegou ao tiro», mas acrescenta: «as leis foram feitas por quem não percebe nada disto e contribuíram para o afastamento das pessoas. Esperámos que alguém com o conhecimento desta modalidade, com armas de caça, revogue estas leis e faça outras novas, que incentivem a prática da modalidade na juventude», disse.

Fernando Teles é campeão regional de Trap 5

CCP Vila Verde com atirador Olímpico

Fernando Teles é um o actual campeão regional de Trap 5. O atirado, natural de Vila Verde, ficou ainda no terceiro lugar no Campeonato Nacional e da Europa. Fernando Teles foi ainda seleccionado para Campeonato da Europa, em Mire, e do Mundo, em Valença. No entanto, a maior referência do CCP de Vila Verde continua a ser João Paulo. O atirador

olímpico sagrou-se Campeão Nacional de Fosso Olímpico. «Temos 37 atletas a competir em todas as modalidades do Campeonato Nacional, oriundos de várias zonas da região Norte e dois atiradores de Santarém. Queremos ser melhores todos os anos», disse Fernando Teles.

Duas provas em Vila Verde

O Campeonato Nacional de Fosso Olímpico, que conta com perto de 140 atiradores, arranca nos dias 20 e 21 de Fevereiro e tem uma etapa marcada para Vila verde no dia 18/19 de Junho. Antes disso, em Abril, o campo de Tiro do CCP de Vila Verde recebe a terceira contagem do Campeonato Regional Norte Trap 5.

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desporto

Sociedade Columbófila de Prado premiou os melhores • Gala de entrega de prémios juntou perto de uma centena de pessoas

A Sociedade Columbófila de Prado reuniu, no passado dia 28 de Novembro, os 21 columbófilos, que voam à doublage na sociedade, e respectivas famílias num convívio/jantar que serviu para premiar os melhores concorrentes do ano de 2015.

O grande vencedor da noite foi o columbófilo Joaquim & Barbosa, de Vilaça.

Na segunda posição ficou Aurelino Pinheiro, de Rendufe e o último lugar do pódio foi para “Os Asas de Santa Marta”. A Direcção da colectividade pradense pre-

miou ainda os 21 columbófilos que voaram no sistema de doublage em Prado, os vencedores dos concursos, melhores pombos e vencedores dos campeonatos (ver classificações).

A Gala de entrega de prémios contou com a presença do Presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, do Vereador do Desporto, Patrício Araújo e do Secretário da JF Prado, Manuel Rodrigues, que receberam uma lembrança pelo apoio que têm dado à Sociedade pradense.

Barbosa & Filhos (campeão) «Fui campeão na Sociedade de Braga e em Prado. Sou columbófilo desde 2003, mas o gosto pelos pombos já vem do tempo de criança. Tenho o orgulho de ter um dos melhores, se não o melhor, pombal de Portugal. Actualmente, tenho perto de 900 pombos em Vilaça (Barbosa & Filhos) e Dume (Laura & Barbosa).»

«A sociedade está para durar»

«A nossa Sociedade tem andado um pouco inactiva porque temos feito apenas doublage (sócios que já voaram em Prado e que neste momento estão noutras sociedades, mas fazem a doublage em Prado). Conseguimos juntar os melhores concorrentes do grupo 1 da Associação Columbófila do Distrito de Braga. Assim também vamos mantendo a nossa Sociedade no activo», disse o Presidente da Sociedade Columbófila de Prado. Joaquim Barbosa,

ou Quim Zé como é tratado pelos amigos, espera num futuro próximo «ter 25/35 concorrentes a fazer encestamentos em Prado». «Estamos a crescer e nota-se pela aderência dos columbófilos nesta festa. Juntámos perto de 100 pessoas nesta festa.

A sociedade está para durar», garantiu Joaquim Barbosa que não se esqueceu de homenagear o Presidente da Assembleia-Geral, Domingos Silva, de 83 anos, que também marcou presença na Gala de entrega dos prémios.

António Valdemar

ovilaverdense@gmail.com

Vencedores dos campeonatos Velocidade 1.º Aurelino Cunha Pinheiro 2.º Gaspar Henrique 3.º Barbosa & Filhos Meio Fundo 1.ª Aurelino Pinheiro 2.º Barbosa & Filhos 3.º Os Asas de Santa Marta Fundo 1.º Sesi-Alarmes 2.º Barbosa e Filhos 3.ª Aurelino Pinheiro Melhores pombos (Geral) 1.º José Silva 2.º Barbosa & Filhos 3.º Aurelino Pinheiro Velocidade 1º Manuel Sá 2.º Aurelino Pinheiro 3.º Abel Lopes

Meio Fundo 1.º Barbosa & Filhos 2.º Aurelino Pinheiro 3.º Abel Lopes Fundo 1.º José Silva 2.º José silva 3.ºJoaquim Malheiro Melhores Borrachos 1.º Jansienes Karst 2.º José Gonçalves 3.º Gaspar Henrique Classificação Geral 1.º Barbosa & Filhos 2.º Aurelino Pinheiro 3.º Os Asas de Santa Marta

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Política

Espaço do Cidadão/Loja do Munícipe da Vila de Prado permite realizar 70 serviços municipais

A Vila de Prado é a primeira freguesia de Vila Verde a receber um Espaço do Cidadão/Loja do Munícipe, que além de cerca de 200 serviços de administração central

integra aproximadamente 70 serviços municipais, seguindo uma lógica de proximidade, de modernização e de descentralização administrativas.

De acordo com o Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, o conceito de acumular os dois serviços – centrais e municipais – «não existe em

nenhum outro Concelho», o que faz com que estas sejam «lojas-piloto». O edil voltou a focar o objectivo de fazer com que Vila Verde seja um «Concelho atractivo», para a fixação de pessoas e para a manutenção e instalação de empresas que gerem empregabilidade.

No âmbito da Loja do Munícipe, conforme explicou o Vereador do Pelouro da Qualidade, Ordenamento e Gestão do Território, Manuel Lopes, poderão ser resolvidas «questões simples», mas que «obrigam a perder algum tempo», relacionadas com 15 áreas. Realizar candidatura a bolsas de estudo, requerer ligações de água e saneamento, pagar os recibos de água, solicitar diversas certidões autenticadas e licenças são alguns dos

serviços que podem ser realizados neste espaço, situado na antiga escola do Bom Sucesso. A curto prazo, deverá também ser incluída a área do urbanismo.

O modelo desta loja vai ser replicado nos espaços da Ribeira do Neiva e do Vade, cujas inaugurações devem acontecer até ao final deste ano. O espaço de Valbom São Pedro está mais atrasado, «porque o edifício precisa de obras», segundo António Vilela, devendo ser inaugurado no início de 2016.

O Espaço do Cidadão/Loja do Munícipe é um local que funciona como balcão único e que disponibiliza vários serviços de diversas entidades, em que o cidadão beneficia de atendimento digital assistido, que lhe permite conhecer as várias potencia-

lidades dos serviços “online”.

Os munícipes terão ainda à disposição serviços de apoio ao balcão do empreendedor.

Plataforma “online” para breve

O Município vai ter disponível a curto prazo, possivelmente ainda este ano, uma plataforma “online”, no “site” da Câmara, que permitirá aos cidadãos aceder a partir de casa a todos os serviços disponibilizados no Espaço do Cidadão/Loja do Munícipe. O objectivo é, segundo António Vilela, «agilizar o contacto da Câmara com os munícipes», desburocratizando e facilitando o acesso a todos os serviços.

Ricardo Costa

ovilaverdense@gmail.com

Serviços municipais e centrais chegam à casa de todos os vilaverdenses num projecto pioneiro a nível nacional

O 2º Espaço do Cidadão do Concelho de Vila Verde foi aberto, no edifício da Câmara Municipal, numa cerimónia presidida pelo Secretário de Estado Adjunto

e da Reforma Administrativa, Gonçalo Saraiva Matias.

Com as plataformas informáticas prontas para poderem ser mobilizadas para outros locais, os vilaver-

denses vão poder, também, aceder através de casa, aos serviços oferecidos por este espaço. A revelação foi feita pelo Presidente da Câmara, António Vilela e apanhou

o governante “de surpresa” porque Gonçalo Saraiva Matias, trazia “esse desafio” para lançar ao Presidente da Câmara. «Ainda bem que estamos em sintonia e estarei, particularmente atento, ao vosso trabalho pioneiro porque o queremos replicar no resto do país».

«Estamos a dar sequência a um compromisso que assumimos com os vilaverdenses de aproximar os serviços municipais e centrais com a população», começou por referir António Vilela que aproveitou para fazer o ponto de situação relativamente aos outros três espaços: «na Ribeira do Neiva e na Portela do Vade vão abrir até ao final do ano. Já o do Vale do Homem está um pouco mais atrasado por causa das obras que foram precisas fazer no

edifício».

O novo espaço associa o espaço do cidadão com o espaço munícipe associando a vertente turística com a exposição e venda de produtos associados à marca “Namorar Portugal”. «Conseguimos ainda preparar as nossas plataformas para que qualquer vilaverdense, desde a sua casa, possa pedir ou submeter documentos, sem precisar de se deslocar à Câmara Municipal».

Todo o trabalho de adaptação dos espaços bem como a questão informática foi feito «100% por trabalhadores do Município com forte apoio dos Presidentes da Junta de Freguesia e deixo, por isso, o meu reconhecimento».

O Secretário de Estado começou por reconhecer que «uma das funções do Estado

é aproximar os cidadãos seja do poder local seja do poder central», procurando «servir melhor» os cidadãos e oferecendo «soluções diferentes e mais completas».

Nuno Saraiva Matias salientou ainda que «uma das vantagens deste projecto é permitir que haja a requalificação de espaços municipais colocando-os aos serviços das pessoas» e lembrou que «este projecto desenvolvido pelo anterior Governo foi premiado, recentemente, pela OCDE». Esta «revolução tranquila» como apelidou o governante já abriu, em todo o país, 389 espaços como este, estando previsto que até ao final do ano, o número se situe nos 500. «Temos como meta até 2016, ter 1000 espaços espalhados por todo o território». P. A. P.

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SOCIEDADE

Trabalhadores regressam de Angola para o Natal com o desemprego no “sapatinho”

• Sindicato exige intervenção «urgente» de António Costa

De Vila Verde e Amares a Esposende, de Terras de Bouro a Famalicão, por todo o distrito de Braga,

milhares de operários do sector da construção civil a trabalhar em Angola têm pela frente uma quadra

natalícia de «muitas incertezas». Com salários em atraso, muitos ponderam não regressar ao país de

Carta foral de Pico de Regalados nas comemorações dos 502 anos da Vila

O último livro de Porfírio Correia sobre as Cartas Foral de Vila Verde foi o mote para a sessão que decorreu, na antiga escola primária de Pico de Regalados, precisamente no dia em que a Vila comemorou 502 anos desde que tem foral. Apresentada por António Maranhão, a obra «engrandece o Concelho porque testemunha uma história com mais de 750 anos». No total são sete Cartas Foral que «passam testemunho para as gera-

ções futuras, preservando a identidade do povo», referiu ainda o convidado para apresentar o livro.

A sessão que começou e terminou com a interpretação de duas músicas pela jovem Inês Torres, teve depois a participação do autor da obra, Porfírio Correia, que explicou todo o processo que levou à criação do foral, do seu conteúdo e finalizando com algumas reflexões pessoais sobre a necessidade de se preservar a memória e

a história local.

A finalizar a sessão, o Presidente da Câmara de Vila Verde considerou o livro como «um marco na história de Vila Verde e do seu futuro do qual faz parte Pico de Regalados. Uma história de conquistas e onde não precisamos de esconder o passado porque temos orgulho nele». A sessão foi moderada pela Vereadora da Cultura, Júlia Fernandes.

Pedro Antunes Pereira ovilaverdense@gmail.com

José Eduardo dos Santos.

O Sindicato da Construção de Portugal (SCP) «exige» a intervenção «urgente» do primeiro-ministro, António Costa, afirma Albano Ribeiro, Presidente daquela estrutura sindical afecta à CGTP. Angariados para trabalhar em Angola para fugir ao desemprego que assola a construção civil nacional, milhares dos 200 mil trabalhadores do sector, na sua maioria do Norte do país, podem ter pela frente, mais uma vez, o fundo de desemprego. Segundo dados do SCP, cerca de 80 mil estão com dois e seis salários em atraso. Muito ponderam não regressar a África.

Em declarações a O Vilaverdense/O Amarense/

PressMinho, Albano Ribeiro quer que António Costa avance com «urgência» com medidas que evitem que o Natal de 2016 tenha o «sabor amargo» e de «incertezas» daquele de se aproxima, mas «com tranquilidade e dignidade profissional».

A renovação do Parque Escolar e das barragens, a reabilitação urbana e a modernização da ferrovia são algumas das medidas que Albano Ribeiro propõe a António Costa, as mesmas medidas que já defendeu junto da anterior Governo mas que «caíram em saco roto».

Estas medidas, a avançar no curto/médio prazo, permitem, defende Albano Ribeiro, dar emprego a cerca de 120 mil operários

da construção civil, pouco menos de metade dos que se viram obrigados a emigrar, nomeadamente para Angola, entre outros países africanos.

Albano Ribeiro espera que o primeiro-ministro socialista «dê ouvidos» às reivindicações do sector, lembrando que Costa foi o «único» que durante da campanha paras as Eleições Legislativas defendeu a importância do sector para a economia portuguesa. «Não são obras megalómanas mas fundamentais para o crescimento económico, desenvolvimento do país e combate ao desemprego», frisa o presidente do SCP.

Fernando Gualtieri ovilaverdense@gmail.com

APPACDM reuniu verbas para comprar carrinha adaptada

O Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) de Vila Verde da APPACDM já reuniu os cerca de 40 mil euros necessários para avançar para a compra de uma carrinha adaptada, confirmou, ao jornal “O Vilaverdense”, a Directora-Técnica do CAO, Helena Roxo, à margem de um “Magusto Solidário” que serviu para angariar as verbas que faltavam.

«Este magusto surgiu na sequência de um programa de actividades para a

angariação de fundos da carrinha adaptada. Posso já dizer que esse objectivo foi cumprido. Finalmente é um projecto de dois anos que se conseguiu concluir», vincou a responsável.

A aquisição da carrinha, que contou com os apoios da Associação “Vila Verde a Sorrir”, da autarquia e de algumas empresas, era, há muito tempo, «uma necessidade» da instituição.

«Temos alguns jovens que não estavam a usufruir de

algumas actividades no exterior, porque não tínhamos a carrinha adaptada. Além disso, temos uma utente que vai usufruir desse transporte diariamente, no percurso entre a residência e a instituição. Era uma necessidade, de facto», realçou Helena Roxo.

Para o ano, o “Magusto Solidário” deverá manterse. «Uma IPSS tem sempre necessidades.

Queremos e devemos continuar esta iniciativa. Os nossos jovens gostam de festa e as famílias, assim como o povo de Vila Verde, aderem. Provavelmente terão passado por aqui cerca de 60 pessoas», explicou.

O magusto contou com a presença de António Vilela, Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, tendo sido animado pelo grupo de bombos “Bomb’Art”, de Panoias, Braga.

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

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SOCIEDADE ESCLARECIMENTO

Eleições para os Bombeiros Voluntários de Vila Verde

«No próximo dia 19 de Dezembro vão ocorrer eleições pra os órgãos sociais dos Bombeiros de Vila Verde.

Farei parte da Lista A, en-

cabeçada pelo actual Presidente da direcção, Carlos Braga.

Decidi aceitar o convite de Carlos Braga, com muita honra, por quatro razões:

Primeiro porque reconheço em Carlos Braga um líder com enormes capacidades e que tem feito nos Bombeiros um notável trabalho ao longo destes 12 anos que leva como Presidente.

Em segundo lugar, porque me foi apresentado um projecto estruturado e ambicioso mas realista. Um projecto que mostra totalmente conhecimento da instituição e que é a continuidade do excelente trabalho que tem sido feito, reconhecido pelos mais diversos quadrantes.

Em terceiro lugar, porque foi possível reunir uma equipa de trabalho compos-

ta por pessoas que têm dado muito de si à sociedade em diversos lugares, sem nunca pedir nada em troca. Pessoas sérias e competentes com provas dadas em várias áreas da sociedade vilaverdense e reconhecidamente pessoas que têm como único objetivo o interesse em servir. Uma equipa transversal, aberta à participação de todos e que tem como único objectivo engrandecer os Bombeiros.

Em quarto lugar, porque julgo poder dar o meu modesto contributo a uma Associação com a nobreza dos Bombeiros.

A minha participação no

movimento associativo em particular, e a minha actividade publica em geral, é já de longa data. Desempenhei diversos cargos: Chefe de Agrupamento dos Escuteiros de Barbudo, Chefe de Núcleo dos Escuteiros de Vila Verde, Chefe Zona Este do núckeo de Vila Verde, Chefe Regional Adjunto da Região de Braga, Secretário da Assembleia da Associação Cultural Recreativa de Barbudo, Secretário Junta Freguesia de Barbudo, Presidente de Junta de Barbudo e deputado municipal de Vila Verde.

Hoje, exerço funções como Presidente da Assem-

bleia de Freguesia de Vila Verde e Barbudo, Vice-Presidente da Associação Dr. Domingos Oliveira Lopes e Chefe adjunto do Agrupamento de Escuteiros de Barbudo.

Nos diversos cargos que tenho desempenhado, sempre o fiz com total honestidade, seriedade e empenho, e tudo fiz para que o interesse colectivo estivesse sempre à frente dos interesses individuais. É esta experiência e este espírito de servir que humildemente quero colocar ao serviço dos Bombeiros.

Apenas servir, como sempre fiz».

Casa do Povo de Escariz Vila Verde «con(m)vida» recebeu Magusto Interinstitucional a comprar no

comércio local

A Casa do Povo de Escariz organizou, no dia de S. Martinho, o tradicional Magusto Interinstitucional, promovido pela Rede Social e pelas IPSS’s do Concelho de Vila Verde. Esta iniciativa visou promover o convívio entre os idosos institucionalizados nas IPSS`s concelhias, assim como a interacção entre diferentes gerações.

Na ocasião o presidente da Câmara, António Vilela, agradeceu o trabalho de-

senvolvido pelas IPSS e pela Rede Social, sublinhando o «acompanhamento excelente» que é feito à população sénior vilaverdense.

O autarca agradeceu ainda aos participantes tudo o que fizeram pelo Concelho, considerando que as suas experiências de vida e o seu conhecimento como «fundamentais para as novas gerações e para o desenvolvimento do território».

As crianças da creche da Casa do Povo de Escariz

proporcionaram momentos de animação a todos os presentes e encenaram em palco da Lenda de S. Martinho.

Um grupo de tocadores de concertinas também se juntou à festa tocando música tradicional. A Vereadora da Educação, Cultura e Acção Social, Júlia Fernandes, e o Presidente da Casa do Povo de Escariz, Adelino Machado, também marcaram presença no evento.

Redacção

Perto de uma centena de estabelecimentos comerciais de todo o Concelho de Vila Verde aderiram ao repto da associação empresarial AEVIVER para praticarem um conjunto de descontos, sob o lema “Vila Verde oferece/Natal con(m)vida”. O objectivo é promover uma programação especial para a época natalícia nos prin-

cipais centros urbanos do Concelho, de forma a gerar novas e maiores dinâmicas comerciais. «Ou seja, compre cá, Vila Verde tem», segundo a instituição.

A acção promocional estende-se entre os dias 14 e 24 de Dezembro, podendo os clientes usufruir de desconto de 5%, 10%, 15% ou 20% em produtos seleccio-

nados.

Toda a promoção é da responsabilidade da AEVIVER, em articulação com os espaços comerciais aderentes e com o apoio do Município de Vila Verde e Juntas de Freguesia, que fazem também a sua própria promoção referente à campanha.

Redacção

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Freguesias

Segunda fase da requalificação do centro de Prado a partir de Janeiro

• Intervenção deve estar concluída a tempo da Taça do Mundo de Canoagem

O Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, assegurou que a segunda fase da requalificação do centro urbano da Vila de Prado «vai avançar» a partir de Janeiro. «O objectivo

é que aquela parte esteja concluída em Junho do próximo ano, na altura em que vamos ter a Taça do Mundo de Canoagem», apontou.

De acordo com a informação já disponibilizada

pelo Município, a segunda fase do projecto de Mobilidade e Ordenamento do Núcleo Urbano da Vila de Prado passa por estender as obras de requalificação ao Largo da Casa da Botica e à Praça Comendador

Sousa Lima, além da construção de um edifício de apoio, com bar, quiosque e paragem de autocarro, na zona central.

Segundo António Vilela, o Município será o responsável pela execução da obra, cujos valores devem situar-se na ordem dos 150 mil euros, apesar de o caderno de encargos ainda estar a ser desenvolvido, «embora a construção do edifício que se vai destinar a bar seja, em princípio, e está acordado, lançada pela Junta para depois fazer a concessão do espaço». De acordo com o autarca, o espaço será cedido à exploração por um determinado período de tempo «e o explorador é que constrói a estrutura».

Feira semanal deve regressar ao local anterior Sobre a feira semanal,

Ricardo Costa ovilaverdense@gmail.com

Vilela assegura que, «em princípio, vai regressar» ao Largo de São Sebastião. «É algo que estamos a discutir com a Junta, que já está a reorganizar o espaço e a tentar acomodar todos os feirantes para ver como vai conseguir satisfazer tudo aquilo que são as necessidades em termos de espaço. Depois, a partir daí, é possível que se comece a reorganizar e a transferir», referiu.

Da mesma forma, o Presidente da Junta de Prado, Paulo Gomes, garante que «a intenção é regressar ao local anterior», embora o processo esteja ainda «relativamente atrasado».

Nos últimos dias, a Junta tem realizado medições no local, aferindo as características do novo espaço, para perceber como poderá alocar os feirantes.

Paulo Gomes crítico

«A Junta pouco ou nada sabe»

Ao jornal “O Vilaverdense”, o autarca da Vila de Prado, Paulo Gomes, assegura que «a Junta pouco ou nada sabe, pouco ou nada lhe dão a conhecer» sobre a requalificação que está a ser levada a cabo no núcleo central da freguesia. «Sobre a segunda fase, sinceramente, não sei nada. Estou à espera que a Câmara diga alguma coisa. A Câmara não deu a conhecer onde acaba a primeira fase e onde começa a segunda. Sei que falta fazer o quiosque…

Penso que a segunda fase será isso», realçou.

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agenda

Exposição “Memórias APPACDM celebra dia Internacional da Pessoa de Vila Verde” patente com Deficiência com a inauguração de uma nos Paços do Concelho exposição

A Escola Secundária de Vila Verde foi local escolhi-

Encontra-se patente ao público até 8 de Dezembro, nos Paços do Concelho de Vila Verde, na Ala Presidencial, a exposição “Memórias de Vila Verde” que retrata o centro da Vila, através do Bilhete Postal ilustrado, desde as primeiras décadas do séc. XX, até aos anos 60 do mesmo século, que as casas “Paraizo Commercial” e “Livraria Rainha”, captaran através das suas objectivas.

Pretende-se com esta exposição mostrar a importância deste património documental, cultural e histórico e apelar à população vilaverdense para colaborarem com o Município na sua recolha, preservação e divulgação.

O Município através do

Serviço de Acção Cultural (adelia.santos@cm-vilaverde.pt) disponibiliza-se para digitalizar todos os documentos (cartas, postais, fotografias, jornais, cartazes...) que nos façam chegar, devolvendo de imediato e oferecendo uma cópia digital de todos os documentos digitalizados.

Esta iniciativa visa continuar a criar uma base de dados de documentos digitais que servirá de apoio à realização futura de investigações de ordem histórica, trabalhos académicos, exposições, elaboração de monografias, entre outros de forma a preservar e divulgar a Memória do Concelho de Vila Verde.

do pela delegação da APPACDM de Vila Verde para

celebrar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiên-

cia. Uma exposição com 12 fotografias de actividades realizadas pelos utentes em várias Freguesias do Concelho, da autoria de Luís Ribeiro, é inaugurada no próximo dia 3 de Dezembro, às 14h00. Intitulada «IN-Vila Verde», a mostra retrata as actividades de interacção com a comunidade feitas durante este ano. Uma exposição que a Directora, Helena Roxo, quer transformar em itinerante e fazer passar por vários locais públicos do Concelho.

Pais Natal descem Rio Santuário do Alívio Cávado de Kaiak no acolhe Concerto de Natal da Banda dia 19 de Dezembro Musical de Vila Verde no dia 20 de Dezembro A Associação Rio Neiva, em parceria com a Proriver, organiza no próximo dia 19 de Dezembro uma descida de Pais Natal de kayak. A concentração está marcada para as 9h30, na Proriver. A inscrição tem o custo de 10 euros por pessoa, que incluem o empréstimo do kayak, equipamento e seguro.

A caracterização alusiva ao Natal fica a cargo dos participantes.

APPACDM organiza Passeio de motos em Goães Torneio de Sueca Solidário no dia 6 de Dezembro

Vai realizar-se no próximo dia 6 de Dezembro um

passeio de motos em honra do Senhor do Bonfim e da Senhora das Dores, organizado pela Associação Recreativa e Desportiva de Goães. A concentração está agendada para as 9h00, no Senhor do Bonfim. No final, no mesmo local, vai decorrer um almoço. As inscrições, com o preço de 10 euros, podem ser efectuadas junto da associação ou através dos contactos 968 023 721 ou 968 035 127.

No próximo dia 12 de Dezembro a APPACDM organiza um Torneio de

Sueca Solidário. O evento está marcado para as 21h00 na sede da APPACDM, em Vila Verde, e há prémios para os primeiros quatro vencedores. O primeiro receberá dois anhos, o segundo dois galos, o terceiro leva consigo duas garrafas de whisky e o quarto duas garrafas de vinho do Porto.

Segundo a organização, há prémios também para as equipas perdedoras, pelo que todos saem a ganhar. O custo de participação são 10 baralhos.

A Banda Musical de Vila Verde realiza, a 20 de Dezembro, o tradicional Concerto de Natal, que terá lugar no Santuário do Alivio, em Soutelo. O evento terá início às 15h30 e conta com interpretações de composições de nomes consagrados: Pavel Stanek, Gioachi-

no Rossini, Hans Zimmer, Johann Strauss, Ilídio Costa, Nuno Osório e Jan Van Kraydonck. O evento tem o apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia de Vila Verde e Barbudo, Arquidiocese de Braga e Arciprestado de Vila Verde.

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diversos Comarca de Braga Vila Verde – Inst. Local – Secção Civil – J1

ANÚNCIO Processo 609/15.8T8VVD Interdição/Inabilitação N/ Referência 142566239 Requerente: Gracinda Martins Rodrigues Almeida Requerido: António Pereira de Almeida Faz se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerido António Pereira de Almeida, com residência em domicílio: Avenida da República, Nº 116, Lage, 4730-000 Vila Verde, para efeito de ser decretada a sua interdição por Anomalia Psiquica.

O Juiz de Direito, Dr(a) Pedro Miguel Silva Rodrigues A Oficial de Justiça, Ermelinda Araújo B. Barreiro

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EXTRATO Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura outorgada no dia quatro de Novembro de dois mil e quinze, perante o Notário Joaquim Manuel Seco de Faria Carneiro, no seu cartório sito na Avenida Professor Machado Vilela, número 18, 2ºandar, em Vila Verde, exarada de folha trinta e quatro e folha trinta e sete, do livro de notas para escrituras diversas número Cento e Setenta e Nove, compareceram: PRIMEIRO: José Durães da Cunha, NIF 157 457 493 e mulher, Carolina da Silva Torres, NIF 157 547 507, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Rio Mau, Concelho de Vila Verde, residentes no lugar da Ventosa, Azões, União das Freguesias da Ribeira do Neiva, do Concelho de Vila Verde; SEGUNDO:a) Maria da Glória da Cunha Pereira, NIF 200 602 276, natural fa Freguesia de Barbudo, Concelho de Vila verde, residente na travessa do Geige, número 4, Barbudo, freguesia de Vila Verde e Barbudo, Concelho de Vila Verde, que intervém em seu nome pessoal, e ainda, na qualidade de procuradora do marido.

Joaquim Agostinho Torres da Cunha, NIF 205 596 053, natural da Freguesia de Azões, Concelho de Vila Verde, consigo residente e com quem é casada sob o regime da comunhão de adquiridos, no uso dos poderes que lhe foram conferidos por uma procuração que apresenta e arquico; e b) Domingues Torres da Cunha, NIF 200 279 831, solteiro, maior, natural da freguesia de Azões, residente no referiro lugar de ventosa, declaram Que aos primeiros outorgantes pertence, com exclusão de outrem, o usufruto, pertencendo ao representado da segunda outorgante identificada na alínea a) – como bem do seu património próprio – e ao segundo outorgante identificado na alínea b), em comum e em raiz ou nua propriedade, também com exclusão de outrem, todos adiante também designados apenas por justificantes, o seguinte imóvel: Prédio rústico, denominado “ Terra da Ventosa” ou “ Leiras do Eido da Ventosa”, composto por terreno de lavradio, com a área de cinco mil, quinhentos e cinquenta e cinco metros quadrados, sito no lugar de Ventosa, União das Freguesias da Ribeira do Neiva, concelho de Vila Verde, actualmente a confrontrar de Norte com António Gomes e outro, de Sul com levada da pena de água, de Nascente com caminho da Ventosa à Boavista e de Poente com José Fernandes, descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Verde sob o número quinhentos e quarenta e três / dois mil e quinze zero nove zero quatro, da extinta freguesia de Azões ( extratado do número quarenta e seis mil quin e cinquenta e quatro), inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1.193, com o valor patrimonial tributário, atualizado nos termos da portaria número 1.337/2003, de 5 de Dezembro, de mil, trezentos e catorze euros e trinta e seis cêntimos, a que atribuem igual valor.

Que o citado artigo matricial teve origem no artigo 288 da matriz rústica da extinta freguesia de Azões, concelho de Vila Verde, como consta da caderneta predial abaixo mencionada, tendo este último artugo provindo do artigo 248 da matriz rústica desta última freguesia em vigor até ao ano de 1960, conforme declaram.

Manuel da Silva Braga, casado, com residência constante do registo no lugar de Amarelha, freguesia de Azões, concelho de Vila Verde, nos termos da inscrição correspondente à apresentação número três, de um de Novembro de mil novecentos e trinta e nove.

Que os justificantes adquiriram os referidos direitos no identificado prédio, na escritura de doação lavrada no Cartório de Vila verde em trinta de Outubro de mil novecentos e noventa e oito, exarada de folha sessenta e dois, a folha sessenta e três, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Trinta e Sete – E, em arquivo neste cartório, na qual foram doadores os ora primeiros

outorgantes, que reservaram para si o usufruto do imóvel, o qual foi, no mesmo ato, doado ao representado da segunda outorgante identificada na alínea a) e ao segundo outorgante identificado na alínea b), prédio que, naquela escritura, constitui a verba número cinco.

Que os primeiros outorgantes adquiriram o identificado prédio, por compra que dele fizeram a Maria Carolina de Paiva e marido , Luís António de Paiva, residentes na rua do Campo Lindo, número 98, no Porto, a Mário Manuel da Silva Braga, casado com Alice Loureiro Dias da Silva Braga, que tabém usa Alice de Sá Loureiro Dias da Silva Braga, residente na Rua do Cerco do Porto, Número 176, no Porto e Dalila da Silva Braga Barros e marido, Almerindo Jaime Correia de Oliveira Barros, reisdente na Praça de Areeiro, número 3, 4º andar, em Lisboa, titulada por escritura pública outorgada em quatro de Junho de mil novecentos e sessenta e quatro, no 3º Cartório Notarial do Porto, exarada de folha oitenta e três, verso, a folha oitenta e seis, do livro de notas para escrituras diversas número A – Duzentos e treze.

Que, apesar das diligências que efectuaram, nomeadamente pedindo informações a pessoas mais velhas da freguesia de Azões e das buscas levadas a cabo, nomeadamente no Serviço de Finanças de Vila Verde, cartórios notariais, no Arquivo Distrital de Braga e no Tribunal Judicial de Vila Verde, não sabem quantas transmissões de propriedade, relativamente ao identificado prédio, ocorreram entre a data do referido registo na conservatória e a data da aquisição do mesmo pelos referidos Maria Carolina Braga e paiva e marido, Mário Manuel da Silva Braga e Dalila da Silva Braga e marido, nem a forma como estes o adquiriram, estando, deste modo, impossibilitado de, pelos meios normais, comprovarem as transmissões porventura ocorridas.

Que, porém, desde esse ano de mil novecentos e noventa e oito, foi aquele prédio fruído pelos primeiros outorgantes, como usufrutários e pelo representado da segunda outorgante identificada na alínea a) e segundo ourotgante identifidaco na alínea b), como radiciários, consubstanciando se numa posse adquirida e mantida sem violência e exercida sem interrupção, oposição ou ocultação de quem quer que fosse, de modo a ser conhecida por todo aquele que podesse ter interesse em contrariá la e na convicção de que não lesavam direitos de outrém.

Essa posse, assim mantida e exrecida, sempre com ânimo de quem exercita direito próprio, traduzui se nos atos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades do prédio, correspondentes aos direitos de que eles, primeiros outorgantes, representado da segunda outorgante identificado na alínea a) e segundo outorgante identificado na alínea b), se arrogam titulares, designadamente, ambos nele procedendo a novas plantações e, os primeiros outorgantes, cultivando-o e colhendo os respetivos frutos.

Que essa posse, em nome próprio, de boa fé, pacífica, publica e contínua e durando há mais de quinze anos, conduzui à aquisição do identificado prédio por usucapião, justificando, desta forma , o direito que a cada um pertence, nos termos sobreditos, fazendo a raiz ou nuapropriedade da metade que lhe respeita do prédio, parte dos bens próprios do representado da segunda ourorgante identificado na alínea a).

Está comforme o original na parte transcrita.

Vila Verde, quatro de Novembro de dois mil e quinze.

A colaboradora do referido Notário, por ele autorizada para a prática deste ato, Mónica Sofia Rocha da Costa (inscrição número 90/7 na ordem dos Notários; Autorização Publicada em WWW.notarios.pt, em 14/05/2015) Emitida factura/recibo. Conta Registada sob nº 1913