A formação do profissional florestal

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academia

a formação acadêmica do homem florestal A “formação do homem florestal” como ensino superior iniciou-se na Alemanha, na Academia Florestal de Tharandt, criada em 1811. Após, foram também implementados em outros países na Europa. Em Portugal, o ensino superior em floresta iniciou-se em 1864, com a criação do curso de Silvicultura no Instituto Geral de Agricultura em Lisboa e, em 1911, foi criado o Instituto Superior de Agronomia, com o curso de engenheiro silvicultor. Atualmente, existem, no mundo, cerca de 500 cursos florestais de nível superior. O curso de nível superior para “formação do homem florestal” no Brasil é a Engenharia Florestal, que tem por meta a sólida formação ética, moral e profissional que busque solucionar, de forma criativa e racional, os problemas, levando em consideração os aspectos econômico, social, ambiental, tecnológico, político e de gestão, em atendimento às demandas da sociedade e ao desenvolvimento sustentável.

O advento de novas tecnologias e sistemas inteligentes está transformando a forma de trabalhar e produzir (...) com o objetivo de reduzir a exposição e a influência humana. "

Nelson Yoshihiro Nakajima Coordenador do Curso de Engenharia Florestal da UFPR Coautoria: Allan Libanio Pelissari, Vice-coordenador do Curso de Engenharia Florestal da UFPR

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, o curso de engenharia florestal deve estabelecer ações pedagógicas com base nos princípios do respeito à flora e à fauna; da conservação e recuperação da qualidade do solo, do ar e da água; do uso racional de tecnologia de forma integrada e ambientalmente

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sustentável; do emprego de raciocínio reflexivo, crítico e criativo; e do atendimento às expectativas humanas e sociais no exercício das atividades profissionais. As competências e habilidades do engenheiro florestal são: atuação no planejamento e na coordenação de projetos voltados ao manejo e à conservação dos recursos florestais, bem como na elaboração de pareceres técnicos, como em perícia e licenciamentos ambientais. Destaca-se também o exercício da docência em cursos de nível técnico e superior, tal qual a participação na pesquisa e no desenvolvimento de inovações tecnológicas em ambientes de florestas e indústrias de base. Compete também conhecer e atuar em mercados do complexo agroindustrial e de agronegócio; compreender e atuar na organização e gerenciamento empresarial e comunitário; atuar com espírito empreendedor; dentre outras.


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