Q
Índice
produtores de florestas
capacitação profissional e corporações florestais Profissionais capacitados são a base de uma operação qualificada em qualquer que seja a organização e o processo. Uma vez nas empresas, a formação desses profissionais é altamente influenciada pelas políticas, visão e valores da empresa, que, aplicados pelos gestores, irão conduzir as ações dos profissionais e, consequentemente, sua base de capacitação técnica e comportamental. Com um maior acesso à informação, a globalização trouxe uma demanda maior de qualidade em produtos e serviços, a competição aumentou, a necessidade por profissionais capacitados, também. A conjuntura econômica atual do agronegócio impulsiona a demanda por mão de obra qualificada, e a oferta, no que diz respeito a profissionais, precisa desenvolver-se e buscar a adaptação a esse ambiente novo e dinâmico. Além disso, a pressão do modelo de produção nas empresas por uma gestão mais eficiente intensifica a necessidade dessa capacitação, sendo cada vez mais fomentados, dentro das empresas e nos institutos de pesquisa, os programas de formação
complementar aos profissionais da área florestal. São diversas as ações elaboradas pela empresa envolvendo a área de capacitação. Abordaremos algumas das principais. Um dos mais relevantes foi idealizado e criado em 2020, o Programa de Capacitação Técnica de Silvicultura (PCTS), com o objetivo de aprimorar a formação técnica para garantir a qualidade de processos operacionais, além de permitir a interação com outras áreas, pessoas e ferramentas de gestão. Na primeira edição, o programa capacitou 60 profissionais e, em 2021, em sua segunda edição, irá contar com um módulo básico e também um avançado, com dias de campo e temas aprofundados dentro da atuação específica de cada grupo de colaboradores. O programa é voltado para técnicos, supervisores e coordenadores de silvicultura, tendo como temas principais: P&D; segurança; custos; manejo de solo; matocompetição; pragas e doenças; planejamento e geoprocessamento; meio ambiente; relações com a comunidade; gestão de pessoas e atividades de terceiros, sendo lecionado principalmente por profissionais da própria empresa, além de consultores especializados e professores universitários.
Novas tecnologias de automação e controle estão sendo cada vez mais frequentes nas atividades de silvicultura (...) Porém todo esse pacote tecnológico incorporado no jargão da 'Silvicultura 3, 4, 5.0' não trará o resultado esperado apenas por estar instalado nas máquinas e equipamentos. " Guilherme Zaghi Borges Batistuzzo Coordenador de Desenvolvimento Operacional, Capacitação Profissional e Corporações Florestais da Bracell
22