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Índice
produtores de floresta
formação continuada:
reconhecimento, troca, provocação e desconstrução
O verdadeiro prazer, a maior fonte de reconhecimento está em construir, não em ter. Ao longo das últimas décadas, o “profissional florestal brasileiro” (onde incluo homens e mulheres) construiu uma base florestal de árvores cultivadas que detém a maior produtividade mundial do agronegócio e totaliza 9 milhões de hectares. Conta com outros 5,9 milhões de hectares destinados para Áreas de Preservação Permanente (APPs), Reserva Legal (RL) e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). São mais de 1.000 municípios nessa área de atuação e uma receita bruta total de R$ 97,4 bilhões em 2019. Essa base florestal vem se capacitando para atender à sociedade moderna e ao futuro. Além de papel, embalagens, painéis de madeira, móveis, entre outras tradicionais cadeias, já se consolida como efetiva fornecedora de produtos e matérias-primas nos setores de alimentos, automobilístico, cosméticos, têxtil e medicamentos.
Cabe potencializar qualificação e requalificação com foco no saber ouvir para se desenvolver e, sobretudo, consolidar a capacidade de identificar oportunidades de cuidar das pessoas e permitir-se ser cuidado. " Heuzer Saraiva Guimarães Diretor de Negócios Florestais da WestRock
Adicionalmente, essa fabulosa construção está alicerçada numa cultura de absoluto comprometimento com o desenvolvimento humano e a busca de diversidade, equidade e oportunidades. Tornar o ambiente florestal um setor de trabalho de forte atuação para todas as pessoas é um trabalho desenvolvido na WestRock, por exemplo.
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No último ano, aumentamos a participação feminina no nosso negócio, incluindo os cargos de liderança, e registramos as primeiras mulheres em nossas operações. Assumir o compromisso real pela equidade de gênero certamente fortalecerá ainda mais o setor com a diversidade de profissionais. Mais iniciativas ganham destaque. O anuário 2020 da Indústria Brasileira de Árvores, IBÁ, reporta que suas associadas investiram milhões de reais em ações socioambientais nas áreas de educação, saúde, treinamento e capacitação profissional, e, ainda, nas boas práticas de manejo florestal, na certificação dos plantios florestais e de seus produtos. Foram mais de 6,9 milhões de pessoas beneficiadas pelos diversos programas, sendo 41% relacionadas aos projetos de fomento e de desenvolvimento econômico, permitindo melhoria da qualidade de vida e prosperidade para as comunidades − movimentos que podem transformar a realidade das pessoas, envolvendo todos os setores da sociedade.