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produtores de floresta
formação do(a) profissional florestal Atratividade do setor, ampliação da presença feminina e esforços voltados à diversidade, olhares atentos à temática ESG, combinação de propósitos pessoais e ampliação de skills para a atuação no trabalho: o perfil do(a) profissional florestal vem ganhando novos traços a partir do reposicionamento do segmento, da implementação de processos de transformação digital e de tantas interfaces que foram aceleradas a partir do cenário global de pandemia. O mercado global tem debatido constantemente as “profissões do futuro”. E é nesse cenário que concorremos, no bom sentido da palavra, com empresas de altíssima tecnologia e reconhecimento mundial. Isso nos desafia a refletir, na linha de employer branding e de EVP (Employee Value Proposition, em tradução livre, “Proposta de Valor ao Empregado”), quais atributos um segmento de base florestal possui para atrair e reter talentos. Além de programas de mentoria e de desenvolvimento profissional, um importante diferencial se configura ao vivenciarmos uma era em que a sociedade, felizmente, tem valorizado, de forma exponencial, iniciativas voltadas à sustentabilidade e às boas práticas ESG (Environmental, social and corporate governance, ou, em tradução livre, “governança corporativa social e ambiental”). Trata-se de um movimento de crescente preocupação com questões de preservação ambiental e desenvolvimento
social que abordam o potencial de contribuição para a transformação da sociedade a partir de temáticas que englobam a capacidade de, literalmente por natureza, contribuir para reduzir as nocivas mudanças climáticas; de atuar, de tabela, na redução de pobreza nas áreas do entorno de florestas e fábricas; de reforçar modelos de gestão de recursos naturais continuamente aprimorados e, por fim, de ofertar produtos renováveis como alternativa para um consumo mais sustentável. Pensar em uma sociedade mais justa e equânime passa também pelo incentivo à diversidade. O ambiente de trabalho florestal, historicamente marcado por relevante predominância masculina, passa a se empenhar também para ampliar a presença de mulheres em posições de liderança e frentes operacionais – inclusive no comando de máquinas cujas cadeiras, em um passado não muito distante, eram, quase em sua totalidade, ocupadas por homens. É de extrema relevância que atuemos para romper estereótipos. Um exemplo disso é que não existe razão para que elas não estejam à frente de atividades dessa natureza. Experimentar a diversidade – não só de gênero, como também de gerações, raça/etnia, orientação e pessoas com deficiência – reconfigura a forma de vivenciar o negócio e amplia leques para oportunidades que eventualmente vinham sendo represadas ao longo dos anos.
O mercado global tem debatido constantemente as 'profissões do futuro'. E é nesse cenário que concorremos, no bom sentido da palavra, com empresas de altíssima tecnologia e reconhecimento mundial. "
Douglas Seibert Lazaretti Diretor de Operações Florestais da Suzano Coautoria: Danielle Costa de Paula Macedo, Coordenadora de Comunicação e Marca da Suzano
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