O Matosinhense n.º 11

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ISSN: 2183-5608

Ano I | N.º 11 | 26 de novembro de 2015 | quinta-feira | Quinzenal | Preço: 1,00 € (IVA incluído) | Diretor: Luís Manuel Martins | Diretor-Adjunto: A. F. Mesquita

ENTREVISTA A RODOLFO MESQUITA

“Gostava de lançar, desde já, uma ideia, que me vem da alma, que é melhorar o centro de Perafita.”

Afirma o Presidente da União das Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo EM DESTAQUE Pág. 3

LIGA CARLOS ALBERTO

Acompanhe a Competição

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Ambulância dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça regressa a Lavra para servir todo o norte do concelho. Tuk Boleias arranca a título experimental para resolver o problema da íngreme rampa do Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos.

CULTURA Pág. 6

Conheça a Breve História da Real Vinícola pela mão de Belmiro Esteves Galego.

AGÊNCIAS FUNERÁRIAS

MATOSINHOS - LEÇA DA PALMEIRA - S.MAMEDE DE INFESTA

Linha 24h - 910 930 930


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EDITORIAL Memórias do Éter

Luís Manuel Martins Diretor Quando no passado dia 14 de novembro me dirigi, com uma missão jornalística, à nova Rádio Voz de Matosinhos – que desconhecia –, a convite do seu Diretor, Manuel Monteiro, estava longe de imaginar que quem seria entrevistado seria eu – e logo aos microfones da estação. Perante a generosidade de conhecer e dar a conhecer o projeto editorial d’ “O Matosinhense”, nascido há tão pouco tempo, foi com uma enorme honra, alegria e respeito institucional que, no âmbito das minhas funções, me associei a tão distinto gesto, protagonizado por aquele reconhecido radialista matosinhense. Num ápice, dei por mim a recordar os meus tempos de criança, quando aí por volta dos 9 anos fui convidado, por Mário Gama Reis, a integrar o leque de locutores de um programa infantil, chamado “Pim, Pam, Pum”, que se fazia aos domingos de manhã na Rádio Clube Foz do Mondego, na Figueira da Foz. Evoquei a memória da saudosa Anabela Vaz, que o conduzia, bem como todas aquelas lembranças de baú, quando simulava, em casa, programas de rádio em cassete. A rádio tem essa magia: o improviso, a expetativa de conhecer o ouvinte e a imprevisibilidade do alcance que, efetivamente, pode ter. É claro que, naquele momento, não poderia deixar de referenciar, publicamente, um grande Senhor da Rádio, João Sansão Coelho, que, além de sempre me ter marcado pela sua excelente dicção, tive o privilégio de ter como meu orientador de estágio. Sem ele não estaria onde estou, pelo percurso que tenho vindo a construir. Obrigado, Professor!

Breves Ao cuidado das autoridades

Na passada semana alertaram “O Matosinhense” para uma situação preocupante e de que se alertam as autoridades. Seriam, aproximadamente, 23 horas quando várias pessoas que estiveram reunidas na Paróquia, desciam no sentido Igreja-Metro deparando com algo de insólito e irresponsável que colocava em perigo a vida daquelas que a pé ou em viatura circulavam nas proximidades da rotunda “ Comércio de Leixões”. Primeiro, um automóvel no sentido do Mercado deu duas voltas à rotunda e entreteve-se o condutor a fazer piões e ziguezagues. Com espanto deram conta os observadores que, de seguida, mais um-dois-três viaturas efetuaram igual cometimento. Seria bom que os irresponsáveis condutores, por sua conta e risco passassem a procurar lugares em que não afetem quem tranquilamente e por direito pode e deve circular em paz. Pelo que sabemos e foi comentado, parece que é cena que se repete quando os “artistas andam mais alterados”. Será que teremos a sorte da polícia os “agarrar” numa dessas vezes que fazem rally ! A. F. Mesquita

Conferência Vicarial de Matosinhos Decorreram na passada segunda-feira, dia 16 de novembro, no auditório Municipal em Matosinhos o encontro vicarial sobre a Misericórdia e que atraiu aos Paços do Concelho avultada assembleia de presenças oriundas das várias paróquias e associações do nosso Concelho. O tema abordou a grandeza e os limites do Estado Social. Presidiu ao encontro uma excelente e categorizadora equipa de comunicadores bem identificados na vida ativa da comunidade, e nos quais, a nível políti-

co e religioso vincando com as suas intervenções e comentários a importância e o conhecimento que lhes é reconhecido. Já, e na impossibilidade de estar presente falhou a Dra. Graça Franco, mas na mesa pôde contar-se com Palmira Macedo, Dr. Alberto Castro, Dr. Pio Alves, Padre Manuel Mendes, sendo moderador em apoio à mesa o nosso diretor, Luís Manuel Martins. A. F. Mesquita

Nós Somos Assim Mais coisa menos coisa, o jornal “O Matosinhense” serve para tudo menos para atirar ao lixo. Há dias atrás - qual foi o nosso espanto e não resistimos a fotografar- vimos na montra de uma loja para arrendar, na Rua Brito Capelo, dezenas de páginas do nosso jornal a tapar a visão para o interior. Até gostamos - pois só d’ “O Matosinhense” se tratava. Eram algumas as pessoas que falavam, miravam e comentavam. Afinal, uma montra totalmente por nossa conta, sem custos e com uma certa graça, exibia muitas

fotos, onde pontuavam vereadores, padres, jornalistas, presidentes e polícias, bem como um punhado de figuras públicas que bem nos podem estar gratos. Assim como nós não pagamos pelo espaço ocupado, também as imagens-fotos que os nossos jornais exibem são testemunhos simpáticos e valiosos de gente que vale, gente que mexe… Mesmo depois de lido, ainda servimos para alguma coisa. A. F. Mesquita

Novos livros para os escaparates A. Cunha e Silva, distinto colaborador do nosso jornal, contribuiu com textos da sua autoria para o livro “Maria Leal da Costa - Escultora”, num total de doze, bem como para o livro “Confeitaria Garcia”, onde está presente um testemunho da sua passagem por aquela estabelecimento. Também a autora Rosalina Azevedo, apresenta, no dia 6 de dezembro, pelas 16h00, na antiga Junta de Freguesia de Lavra, a sua obra “Laços e Entrelaços”.

FICHA TÉCNICA || DIRETOR: Luís Manuel Martins | DIRETOR-ADJUNTO: A. F. Mesquita | DIRETORA COMERCIAL: Clarisse Sousa || ENTIDADE PROPRIETÁRIA | EDITORA | REDAÇÃO: C.S. - O Matosinhense, Comunicação Social, Lda. | Rua Alfredo Cunha, 115 – Loja 15 | 4450-023 Matosinhos | NIPC: 513505300 || PERIODICIDADE: Quinzenal || COLABORADORES :: Informação: Mónica Pereira Gomes | Ângelo Monteiro (Desporto) :: Opinião: ACELRI, Albano Chaves, Arminda Forte, Belmiro Esteves Galego, Diogo Ribeiro de Campos, Domingos Silva, Isabel S. Sousa, Joaquim Jorge, Jorge Gonzalez Esteves, José Leirós, Káthia Abreu, Laurindo Barbosa, Luísa Salgueiro, Miguel Teixeira, Paulo Machado, Sérgio Aguiar | Designer: Pedro Fernandes | Publicidade: Anabela D. Silva, Pedro Mesquita (918165809) || N.º DE REGISTO NA ERC: 126695 || IMPRESSÃO: FIG – Indústrias Gráficas | Rua Adriano Lucas | 3020-265 Coimbra || DEPÓSITO LEGAL: 394240/15 || TIRAGEM: 1000 exemplares || ISSN: 2183-5608 || CONTACTOS :: Telefone: 223296036 | Telemóveis: 912411072 / 912433521 || E-MAIL: geral@omatosinhense.com || FACEBOOK: www.facebook.com/jornalomatosinhense


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Em destaque QUASE 20 ANOS DEPOIS...

Ambulância volta a Lavra

Foi assinado, no passado dia 18 de novembro, pelas 15h00, no polo de Lavra, o “Compromisso de Missão Pública” entre a União das Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo e os Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça (BVML). A assinatura deste documento representa o regresso, ao norte do concelho de Matosinhos, de meios operacionais de socorro em emergência médica, uma das aspirações mais antigas da população, desde o encerramento da Secção de Lavra dos BVML no final da década de 90. Além de Rodolfo Mesquita, Presidente da Junta da União das Freguesias, e Joaquim Oliveira e Silva, Presidente da Direção dos BVML, estiveram presentes o Secretário da Junta de Freguesia, Gustavo Pinhal, que é, desde outubro de 2015, responsável pelo Pelouro da Segurança e Proteção Civil, os vogais do Executivo, Jorge Leite e Daniel Conde, e ainda os membros da Direção dos BVML, Pinto Cardoso, vice-tesoureiro, e Jorge Magalhães, vogal. A freguesia mais a norte do concelho de Matosinhos (Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo) é a que tem maior área e, por consequência, a que dispõe de lugares mais distantes à sede do concelho. Os tempos de resposta no socorro representavam uma das grandes preocupações em matéria de segurança e proteção civil. Este momento assinala,

também, justamente, o início da constituição do Sistema Local de Proteção Civil, que a autarquia pretende que seja um reforço da ação autárquica local na área da segurança e da proteção civil. Desde o dia 12 de novembro que a Corporação dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça colocou em funcionamento o Posto Avançado Norte, no edifício autárquico da Junta de Freguesia em Lavra, utilizando, para isso, essas instalações. Nesta fase inicial o Posto Avançado contará com uma ambulância de emergência pré-hospitalar, que se encontra estacionada em frente a este complexo. No espaço de uma semana, foram registadas seis ocorrências, quatro das quais em Perafita, uma em Lavra e uma em Santa Cruz do Bispo.

TUK BOLEIAS FOI APRESENTADO

Rampa do Hospital mais fácil de subir A partir da passada segunda-feira, dia 23 de novembro, o Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, passou a dispor de um veículo elétrico do tipo “tuk-tuk”, chamado “Tuk Boleias”, para transporte gratuito de pessoas com mobilidade reduzida, entre a Rua Eduardo Torres – num abrigo para passageiros junto à entrada – e a portaria do edifício, entre as 8h30 e as 18h30. Fica assim colmatado, provisoriamente, porque a título experimental – durante 30 dias –, o problema de uma rampa considerada pela maior parte dos utentes como muito íngreme. A entrada em funcionamento do Tuk Boleias foi objeto de um protocolo entre a Câmara Municipal de Matosinhos (CMM) e a Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM), entidades que repartirão os custos do projeto, numa cerimónia onde marcaram presença, de entre outros, o Presidente do Conselho de Administração da ULSM, Victor Herdeiro, o Presidente e o Vice-Presidente da CMM, Guilherme Pinto e Eduardo Pinheiro, respetivamente, o Vereador dos Transportes e Mobilidade, José Pedro Rodrigues, e a deputada socialista Luísa Salgueiro, integrante da Comissão Parlamentar de Saúde e Coordenadora dos Assuntos de Saúde do Grupo Parlamentar do PS, na Assembleia da República.

Na ocasião da assinatura do protocolo, Victor Herdeiro afirmou que vivemos hoje um “momento simbólico”, porque é resolvido um “problema de alguns anos”, tendo endereçado um “grande reconhecimento” à Câmara Municipal de Matosinhos e a Guilherme Pinto, seu Presidente, bem como a José Pedro Rodrigues, vereador dos Transportes e Mobilidade, na partilha deste passo que é dado 15 anos depois da abertura do Hospital Pedro Hispano (HPH). “Gosto das pequenas coisas que fazem a diferença” afirmou Guilherme Pinto, revelando que face à “falta de lucidez” que ocorreu quando o hospital foi projetado, o seu sonho é dar corpo a uma nova entrada, mais acessível, quando houver meios para a construir. O edil afirmou que vai ser apresentada uma candidatura a fundos comunitários, no sentido de tornar este desejo possível, agradecendo, por sua vez, à Administração da ULSM e a José Pedro Rodrigues, vereador do seu Executivo, a introdução das novas tecnologias ao serviço da mobilidade – visto que o Tuk Boleias é elétrico. “Muito satisfeito e feliz”, como se definiu naquela hora, Guilherme Pinto atestou o balanço ao final de um mês, na ótica de um cenário que possa estar “próximo de uma solução definitiva”.

Gala de Natal reverte a favor dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça A autarquia destina, este ano, o objetivo social da sua Gala de Natal à angariação de fundos para apoio da atividade dos bombeiros voluntários na freguesia. O espetáculo é assegurado pelas coletividades de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo e decorrerá no dia 6 de dezembro, pelas 15H30, no Auditório de Lavra (Centro Social Padre Ramos). Os bilhetes estão disponíveis nas secretarias da Junta de Freguesia mediante donativo livre.

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE 23 DE NOVEMBRO

Aprovado Plano e Orçamento para 2016 A Assembleia Municipal realizada na passada segunda-feira, às 21h00, ditou, a aprovação, por parte da maioria independente, das Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2016 da Câmara

Municipal de Matosinhos. Registou-se a abstenção da bancada do PS, bem como os votos contra das bancadas do PSD, CDU, BE e do independente Carlos Alberto Ferreira.


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Saúde

Rastreios nos Bombeiros de Matosinhos-Leça

(ACSS), além da análise da qualidade e efectividade dos cuidados prestados nas várias unidades que elege os dez melhores, o estudo avaliou também os resultados dos hospitais no tratamento de 17 grupos de doenças, seleccionando os cinco melhores. “Apesar das dificuldades e constrangimentos financeiros vividos nestes últimos anos, a ULSM tem conseguido elevar o seu nível de cuidados na área de internamento, que se traduzem por

uma presença constante neste ranking entre os melhores hospitais públicos do país, e pela subida de 8º lugar em 2012 para 7º em 2013, e agora atingindo um fantástico 5º lugar, só ultrapassado por quatro grandes hospitais centrais de nível superior”, diz Paula Simão, directora clínica, sublinhando que “só com trabalho árduo, empenho e dedicação de todos os profissionais da ULSM é possível atingir estes níveis de qualidade na prestação dos serviços”.

DESMATERIALIZAÇÃO – FAZER MAIS COM MENOS!

No passado dia 14 de novembro, o Quartel dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça acolheu dois rastreios fundamentais para a saúde pública e para a saúde dos operacionais que dão corpo àquela corporação. Simultaneamente, e ao longo de todo o dia, decorreram as ações de despiste de

Hipertensão Arterial e Diabetes, destinados a toda a população, bem como os designados exames de Espirometria, para avaliação das funções pulmonares e detenção precoce de Pneumonia e de Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, junto dos bombeiros voluntários.

ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA DIVULGA NOVOS RESULTADOS

ULSM sobe para 5.º lugar no ‘ranking’ dos 10 melhores hospitais do SNS A Unidade Local de Saúde de Matosinhos continua a fazer parte do grupo dos dez melhores hospitais do Serviço Nacional de Saúde, classificando-se em 5º lugar, com uma subida de dois lugares comparativamente ao ano passado. Desta forma, a ULSM continua a ser hospital do seu grupo (I) a conseguir a melhor classificação, mantendo-se de forma consistente, ao longo dos anos, entre as melhores unidades hospitalares públicas do país. No grupo dos dez melhores hospitais, que continua a ser liderado pelo CH São João, a ULSM surge em 5º lugar, imediatamente atrás do Hospital Beatriz Ângelo e de dois grandes Centros Hospitalares, Coimbra e Lisboa Norte, e à frente do CH de Lisboa Central e do Centro Hospitalar do Porto. Ou seja, a ULSM é a segunda unidade pública melhor classificada da região Norte. De acordo com os resultados provisórios da nova edição do ranking da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP)

relativa à avaliação da actividade dos hospitais públicos em 2014, o destaque vai também para a entrada da ULSM no top 5 (grupo dos cinco melhores hospitais) no tratamento das Doenças Respiratórias (com o 5º lugar) e das Doenças dos Ouvidos, Nariz e Garganta (5.º lugar). A ULSM mantém-se ainda nos cinco primeiros lugares no tratamento das Doenças Digestivas (4º lugar) e das Doenças da Pele e dos Tecidos Moles (5º lugar). O estudo da autoria da ENSP avaliou o desempenho global dos hospitais públicos de Portugal Continental no que e refere à qualidade/efectividade dos cuidados prestados em internamento, em 2014, cruzando dados sobre mortalidade, complicações e readmissões -- os três indicadores em análise --, tendo em conta a diferente dimensão e graus de diferenciação das várias unidades. Partindo dos dados da Administração Central do Sistema de Saúde

Unidade Local de Saúde de Matosinhos participa na Semana Europeia da Prevenção dos Resíduos

A Unidade Local de Saúde de Matosinhos associa-se, pelo quinto ano consecutivo, à Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, que decorre de 21 a 29 de novembro, com um programa variado de iniciativas sob o lema da Desmaterialização – fazer mais com menos! Este ano, o destaque vai para algumas novidades, como o projecto experimental – «carro de trocas» --, transformando um dos carros que habitualmente faz o transporte de medicamentos da farmácia hospitalar para os respectivos serviços num espaço onde se pretende potenciar a troca/reutilização de objectos (roupa e livros, por exemplo) entre os funcionários da instituição. Se não usa traga, se precisa leve será o lema desta iniciativa. Na tentativa de sensibilizar para a necessidade de reduzir os resíduos, vai ser colocada sinalética autocolante nos sanitários dos espaços públicos da ULSM, com mensagens que apelam

ao menos consumo de água e de papel para secagem das mãos. Além do habitual concurso de posters interno, vai decorrer também uma exposição dos trabalhos realizados pelos alunos das escolas do concelho de Matosinhos realizados no âmbito do programa da Saúde Escolar, da Unidade de Saúde Pública, e ainda pelas crianças internadas no Serviço de Pediatria do Hospital Pedro Hispano, subordinada ao tema da reciclagem. Como habitualmente o programa incluiu uma sessão temática sobre Prevenção e Redução de Resíduos, por um formador da Lipor, sensibilizando para as boas práticas, a decorrer no Auditório do Hospital Pedro Hispano.(ver programa abaixo). A Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, dinamizada na ULSM pelo Grupo de Gestão de Resíduos, é um projeto que conta com o apoio do Programa LIFE da Comissão Europeia.

FALECEU

José Fernando Tavares da Silva No passado dia 12/11/2015, deixou-nos o Senhor José Fernando Tavares da Silva Partiu aos 91 anos de idade, de doença prolongada, deixando uma grande saudade à família e a todos os seus amigos. “O Matosinhense” apresenta os sentidos pêsames à família. A Missa do mês, realizar-se-á no próximo dia 12 de dezembro, pelas 18h30, na Igreja do Senhor do Bom Jesus de Matosinhos.


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Comunidade

Design e Arquitetura desdobram-se em múltiplas atividades

I.M.I. (Um Imposto Muito Impopular)

Sérgio Aguiar

Num momento em que se aproxima, a passos largos, a chegada da Capital da Cultura do Eixo Atlântico 2016 à cidade e ao concelho de Matosinhos, muitas têm sido as propostas apresentadas pelo município aos profissionais e ao público em geral, quer no domínio do Design e da Arquitetura, quer no âmbito da Cultura e das Artes. Nas últimas duas semanas, os pontos altos deste posicionamento estratégico foram a inauguração da Experimenta Design, na Galeria Municipal – recentemente remodelada e que se situa na cave dos Paços do Concelho –, bem como a realização do evento “Obra em Festa” na Real Vinícola, duas iniciativas que movimentaram centenas de visitantes. A emblemática bienal Experimenta Design, que este ano assumiu um triângulo criativo entre Lisboa, Matosinhos e Porto, abriu as suas portas, no nosso concelho, no final da tarde de 12 de novembro. O ambiente era de alegria contida, num sentido preito a Paulo Cunha e Silva, saudoso vereador da Cultura da Câmara Municipal do Porto, cujo funeral se havia realizado horas antes no Porto. No evento marcaram presença, ao mais alto nível institucional, Guta Moura Guedes, Diretora da Experimenta Design, Rui Moreira, Presidente da Câmara Mu-

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nicipal do Porto, bem como Guilherme Pinto, edil de Matosinhos. Num discurso transversal, foi patente a importância da descentralização deste certame de referência, da união concertada de esforços da Frente Atlântica – Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia – na organização de eventos inovadores, bem como da necessidade de se assumir, com criatividade, um espírito contínuo de Empreendedorismo. Dois dias depois, foi apresentado, formalmente, o projeto de reabilitação da antiga Real Vinícola, numa iniciativa intitulada “Obra em Festa” e que decorreu em ambiente de estaleiro. O presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, fez as honras da casa, na contextualização do projeto, mas coube ao seu autor, o arquiteto municipal Guilherme Vaz, detalhar a distribuição dos espaços interiores e exteriores. Seguidamente, o historiador Joel Cleto percorreu, detalhadamente, toda a História deste edifício que, quando estiver pronto, no final de 2016, irá acolher a Casa da Arquitetura e a Orquestra de Jazz de Matosinhos. No final de uma tarde de festa, a Orquestra de Jazz de Matosinhos deleitou o vasto público com um concerto envolvente, ao melhor estilo do que já nos tem habituado. Luís Manuel Martins

Nos meus tempos de estudante ainda cheguei a frequentar o primeiro ano do curso das então designadas ciências económicas e financeiras mas não passei daí porque, entretanto, outros chamamentos pátrios se fizeram sentir e eu lá tive que ir por esse mar abaixo cheio de idealismos que o tempo mostraria vãos, tal como muitos dos sonhos contabilizados nos bancos da velha faculdade que nessa época funcionava na praça que para nós será sempre “dos Leões”. Apesar disso, ou talvez por isso mesmo, foi nessa altura que as circunstâncias da vida, longe de compadecidas do meu fraco relacionamento com a Economia I e cartapácios quejandos, me puseram a fazer contas à vida e a perceber – como até então nunca o suporte paterno me tinha deixado entender - a importância de saber contar os tostões de cada dia e de nunca esquecer que, mesmo quando enredado no turbilhão das tentações consumistas de que ela está cheia, é preciso não perder o tino e equilibrar, com total rigor, o pouco “haver” e o muito “dever” de que a vida da maior parte dos portugueses está cheia. Contudo, apesar de naquela época as contas ainda se fazerem pelos dedos, o equilíbrio dessas duas parcelas lá se ia conseguindo manter à custa de privações sem conta e de muita fé num futuro que teria que ser melhor porque, julgava eu, assim o exigia o mérito dos sacrifícios e a da confiança de todo um povo. Um povo cujas aspirações fundamentais em nada diferem das dos demais deste mundo para os quais a constituição de uma família é vital e a posse de casa própria um sonho, se bem que demasiadas vezes irrealizável e outras tantas dramaticamente desfeito em fumo por sucessivas reduções no “haver” e abusivos acréscimos no “dever” que, em meu entender, nenhuma filosofia social , política ou financeira conseguirá alguma vez tornar aceitáveis e muito menos justos.

Entre estes e apesar das isenções tão lógicas quanto insuficientes previstas na sua aplicação, o imposto municipal sobre imóveis merece e tem, sem dúvida alguma, um papel de destaque na impopularidade de um pesado pagamento imposto a todos aqueles que, vivendo apenas dos proventos do seu trabalho, ousaram um dia pensar na família e partilhar a posse de uma casa ou de um apartamento com um banco, na sequência de um processo em que o calculado aperto das contas ainda dava para viver não fosse, repentinamente, terem ficado sem emprego, com o salário drasticamente reduzido ou com a reforma parcialmente saqueada. Li, há pouco e algures, que a questionável subida dos lucros do IMI até poderia ou deveria ser utilizada para acudir a um outro foco de incêndio, não sei exatamente qual mas, com certeza, um daqueles que constantemente nos queimam o país e a dignidade. Mas li também que, no inicio deste ano e por dia, cerca de 25 casas eram entregues aos bancos, presumo que por impossibilidade de pagamento das respetivas prestações depois de liquidadas as contas da água, da luz, do condomínio, do seguro do prédio, da educação e do passe dos filhos, da farmácia, da mercearia, dos últimos cinco litros de gasolina “law cost” e, em alguns casos, do pesado encargo do seguro de vida de quem receia já não ter a longevidade da dívida e poder deixar a família na rua. Perante isto e porque, uma vez mais, o espaço de que disponho neste jornal é muito menor do que a minha discordância com o IMI, termino com uma pergunta: Depois disto e do mais que aqui ficou por dizer – pois há, como sabemos, muitos outros encargos, impostos e taxas - a que título e com que justificação lógica tem o cidadão comum que ver as enormes despesas que constantemente tem com a “sua” casa e com a sua família acrescidas de uma importância que, verdadeiramente excessiva, lhe é imposta a troco de nada? Sobretudo em épocas de tanta “crise”, tantos cortes, tantos pagamentos, tanta privação e tanta desesperança? Um imposto, por mais justificado e necessário que possa ser, nunca é “simpático” nem popular. Um imposto, pesado, sobre um bem (essencial) que o cidadão comum pagou sabe Deus com que sacrifícios, ou que a maior parte das vezes ainda continua a pagar e nem sequer é seu, raia ao limites do abuso. E é, seguramente, muito impopular. Artigo redigido para a edição de 12 de novembro de 2015, mas que só agora é possível publicar, do que apresentamos as nossas desculpas ao autor.


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Cultura Breve História sobre a Real Companhia Vinícola do Norte

Quem em Setembro de 1897 se dirigisse do Porto a Leixões, notaria, à entrada da formosa Villa de Mattosinhos, uma extensa planície, completamente despovoada, no sítio denominado o Prado , onde outrora foi estabelecido o hipódromo, pertencente ao Jockey Club Portuense. Em 1899 efectuou-se a mudança dos seus armazéns estabelecidos no vasto e antigo Convento de Monchique, propriedade do fundador da casa, Clemente Menéres, para Matosinhos. A casa comercial Menéres, por contracto especial feito com a Companhia Carris de Ferro do Porto, teve estabelecido, até dentro dos seus armazéns, o serviço de tracção eléctrica, ligado com o das linhas de serviço público. Em 31 de Março de 1898, começaram as obras de construção de uma avenida que ficou a denominar-se Menéres, concluída em 1899. Em 1933 a Direcção Geral de Saúde alojou centenas de pescadores e outros nas instalações da Real Vinícola já encerrada, para evitar que a febre tifoide que, então, grassava na Vila com intensidade, os dizimasse. O outro motivo de transferência de muitas famílias para as respectivas instalações foi aquando do início da construção da Doca n.º 1 do Porto de Leixões. A partir destes factos, as instalações da Real Vinícola passaram a denominar-se Refugio de Matosinhos, tendo

Belmiro Esteves Galego

chegado a albergar uma população de 2.000 pessoas, em circunstâncias de miséria total. Em 10 de Julho de 1949, são dadas ordens para o começo do despejo de famílias das respectivas instalações. Em Dezembro de 1950 é concluído o respectivo despejo dos moradores dos infectos armazéns do Refugio de Matosinhos e encerradas as suas portas, ficando ao abandono até aos nossos dias. Finalmente, no dia 14 de Novembro de 2015, numa iniciativa a todos títulos louvável, a Câmara Municipal de Matosinhos realizou uma cerimónia que serviu para dar conhecimento aos matosinhenses e não só, das obras que estão a ser realizadas no respectivo prédio, estando previsto daqui a um ano a sua inauguração totalmente restaurado.

Belmiro Esteves Galego lança livro em co-autoria no próximo mês de dezembro Belmiro Esteves Galego, colaborador do nosso jornal, irá lançar no próximo dia 12 de dezembro, às 18h00, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos, o seu oitavo livro, intitulado “Matosinhos: Fotomonografia Toponímica”. A obra é editada em co-autoria póstuma com o saudoso médico mato-

sinhense Manuel T. Rodrigues de Sousa que, em vida, produziu as bases deste trabalho, que viria a ser coordenado e concluído por Belmiro Esteves Galego. A apresentação estará a cargo de Manuela Espírito Santo. LMM


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Cultura JUNTOS PEL’ARTE

Uma exposição que festeja o poder solidário da arte A Biblioteca Municipal Florbela Espanca acolhe, de 19 de novembro a 3 de dezembro, a 17.ª edição da exposição “Juntos Pel’Arte”. “É só uma exposição de artes plásticas, mas é muito mais do que uma exposição de artes plásticas. A décima sétima edição do Juntos Pel’Arte, que depois de amanhã, quinta-feira, será inaugurada da galeria da Biblioteca Municipal Florbela Espanca, volta a mostrar até que ponto a solidariedade e a criatividade podem (e devem) percorrer um caminho conjunto, eliminando barreiras e promovendo a livre expressão plástica de todos os alunos do concelho, inde-

pendentemente das suas limitações”, começa por referir o documento de apresentação do certame. A exposição Juntos Pel’Arte mostra trabalhos de alunos de diversas instituições do concelho de Matosinhos, apresentando as pinturas, esculturas, maquetas e peças de cerâmica sem distinguir a sua origem. Quem visita fica sem saber se os seus trabalhos preferidos provêm das escolas básicas e secundárias ou de instituições de ensino especial. É possível, todavia, adquirir algumas das obras expostas, sendo o resultado da venda encaminhado para o apoio às instituições de apoio à de-

MATOSINHOS... REAL OU IMAGINÁRIO

Dona Cacildinha e a pedra bezoar

A. Cunha e Silva A bem dezer, nos locais abrigados das antigas pontes do rio Leça, as matilhas de cães viviam abandonadas. Quando começaram a construir o porto de Leixões, o rio não escoava tão facilmente para o mar. Já não era como dantes. Os cães que por ali vadiavam, em lutas terríveis, disputavam os restos de comida deteriorada. Ficavam doentes, raivosos, e atacavam sobretudo as crianças. Um dia, um aluno da mestra Cacildinha, foi mordido por um desses cães danados. Quando chegou à sala de aula, já levava as faces amareladas. Não tardou a tremer de frio e ficar branco como a cal. Desmaiou. A mestra Cacildinha cruzou o seu xaile de lã em redor do menino, pegou nele ao colo e saiu a correr em direcção à Rua do Tardo. Vivia lá um sapateiro, que tinha uma pedra curandeira a que chamavam “pedra bezoar”. — Senhor Ximenes, salve-me este anjinho! O sapateiro, que estava a matraquear, ergueu os olhos por cima dos

famosos óculos redondos e com aros de tartaruga. Vestia um avental de cabedal que lhe cingia o corpo e acentuava a barriga. Retirou-se por momentos e foi abrir uma caixa velha de onde retirou uma pedra negra. Dizia-se (ninguém sabia ao certo) que metade da sua origem era dos penedos da Boa Nova e a outra metade tinha origem nas pedreiras de São Gens em Custóias. A bem dezer era a mais famosa pedra de Leça da Palmeira. O Ximenes sapateiro cobriu a banca do seu trabalho com um pano branco. Deitou lá o menino e arregaçou-lhe o calção da perna onde tinha sido ferrado — a coisa estava preta e feia. Veio à rua e bateu forte (três vezes) com a pedra na terra — levantou-se uma onda de poeira — a pedra tinha acordado! O sapateiro ergueu-a em direcção ao sol e ficou assim algum tempo até a sentir aquecida. Começou a recitar uma reza antiga: “Pedra bezoar, minha rainha / tu que não tens boca de espuma

ficiência. A iniciativa conta ainda com uma forte componente lúdico-pedagógica, incluindo realização de ateliês, workshops, tertúlias, conferências e espetáculos de movimento e dança, explorando as potencialidades das artes como elemento unificador. Elemento simbólico fundamental da política social da autarquia, conforme sublinha o presidente da Câmara Municipal de Matosinhos no texto de apresentação, o Juntos Pel’Arte exibirá este ano cerca de três centenas de trabalhos, selecionados de entre um número recorde de participantes: 1.371. / nem olhos flamejantes de fúria / nem dentes afiados, nem unhas cortantes, salva este menino da raiva canina e leva no teu poder oculto / o mal que ele não tinha. Abençoada pedra minha, sejas tu hoje e sempre a minha rainha. Amém”. Três vezes repetiu a reza o sapateiro. Na primeira, começou a sair da pedra um cheiro pestilento e um fumo negro. O cheiro chegou ao focinho do cão raivoso. Este levantou-se, espolinhou-se e começou a seguir o rasto daquele fumo negro. A reza antiga foi repetida pelo sapateiro: “Pedra bezoar, minha rainha / tu que não tens boca de espuma / nem olhos flamejantes de fúria / nem dentes afiados, nem unhas cortantes, salva este menino da raiva canina e leva no teu poder oculto / o mal que ele não tinha. Abençoada pedra minha, sejas tu hoje e sempre a minha rainha. Amém”. Depois da segunda reza, começou a sentir-se um cheiro a enxofre e a for-

mar-se no ar uma nuvem amarela. O cheiro perturbou a direcção que o cão tinha tomado e este começou a andar aos ziguezagues, sem tino. Na terceira reza, saiu um fumo branco da “pedra bezoar”, que cheirava a flores de malvas. O cão, que ia a atravessar o pinhal das Areias de Same foi atraído pelo perfume das malvas, caiu num alçapão, num covil, numa armadilha fatal, e ficou esquecido para todo o sempre. O menino abriu os olhos na direcção do senhor Ximenes e a Dona Calcildinha, soletrou ao seu ouvido: — O cão morreu. Nas águas do rio Leça o mal da raiva desapareceu. O menino sobreviveu, mas não se meta noutra aventura. A “pedra bezoar” é que lhe valeu! Choroso, o menino agradeceu: — Hoje e sempre, pedra minha, protege a mestra, a minha rainha. O sapateiro deixou a pedra arrefecer e guardou-a na caixa velha. Ainda lá deve estar... para quem a quiser ver!


26 de novembro de 2015

Entrevista a...

Rodolfo Mesquita Presidente da Junta da União das Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo

Autarca há 14 anos, 12 dos quais como Presidente da Junta de Freguesia de Lavra, Rodolfo Mesquita preside, desde 2013, à União das Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo, a maior do concelho de Matosinhos em termos de área. Fruto de uma liderança tranquila, reconhecida pelos seus pares, o nosso entrevistado considera, despretensiosamente, que se mereceu a confiança dos seus fregueses durante tanto tempo, é porque existiu um trabalho que foi bem feito e que tem de ser alargado a todo o território que gere. Luís Manuel Martins

Qual é o balanço que faz do presente mandato? Sinto-me honrado por fazer parte do conjunto de autarcas que foram eleitos em 2013 e que foram pioneiros na implementação de um novo modelo de gestão nas freguesias agregadas nesse ano. Considero - e estou à vontade para o afirmar - que esta nova experiência nada teve de mal. Ao contrário de outros autarcas, eu não me manifestei contra a agregação das freguesias, porque acreditava - como diz o ditado popular - que “a união faz a força” e que seria um desafio aliciante introduzir o meu estilo e procurar dar o meu melhor na União das Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo, tal como dei antes na Freguesia de Lavra, durante 12 anos. Como é que carateriza a introdução do referido modelo de gestão nesta nova e grande união de freguesias que se criou a norte do concelho de Matosinhos? Antes de mais, queria dizer que pelo facto de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo terem identidades diferentes, houve muito tempo gasto num modelo de organização a três. Francamente, tem sido uma experiência boa, que só tem a beneficiar a União das Freguesias, bem como toda a população. A maior parte das pessoas não sentiu prejuízos com a agregação, porque se mantêm três secretarias. O meu gabinete de apoio é em Lavra, mas diariamente eu percorro os três polos. As reuniões do executivo e as assembleias são também rotativas, tanto nas juntas, como nas associações. Constato que as pessoas têm sentido mais a presença do presidente agora. Estou presente o mais que posso e que me é, humanamente, possível. A tarefa é árdua, mas procuro com a minha experiência autárquica e de vida passar uma mensagem de união, de tranquilidade e de fraternidade. Tenho reparado que

Estou presente o mais que posso e que me é, humanamente, possível. A tarefa é árdua, mas procuro com a minha experiência autárquica e de vida passar uma mensagem de união, de tranquilidade e de fraternidade.

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26 de novembro de 2015

Gostava de lançar, desde já, uma ideia, que me vem da alma, que é melhorar o centro de Perafita. Quero que as pessoas saibam que estou preocupado com a centralidade de Perafita, um problema que herdei e que estou decidido a resolver, requalificando os arruamentos e a harmonizando os problemas no trânsito e na mobilidade.

Evocando a sua longa experiência como autarca, como é que definiria a sua postura, em torno do que acabou de referir? Quando aqui cheguei pela primeira vez, tive de introduzir os meus métodos, as minhas ideias e também senti essa resistência. Lavra tinha muitas coisas que me desagradavam e que mudei. Se isso aconteceu e eu permaneci por 12 anos é porque houve um reconhecimento de que foi para melhor. Também cometo erros e há coisas que não me saem tão bem, mas eu reconhecendo isso estou a ser humilde ao ponto de analisar uma forma diferente de atingir os objetivos, sem desestruturar o que já foi conseguido.

cia, na rota do Caminho de Santiago (Caminho Português da Costa), mas é imperioso dinamizar o interior. Costumo dizer que o território, geograficamente, está unido, mas a verdadeira união está nas pessoas. A minha grande surpresa foi o número de associações que a União das Freguesias passou a ter – são mais de seis dezenas, dentro das mais variadas áreas. Temos um território que foi enriquecido culturalmente: há-que o dinamizar e dar a atenção que merece. Neste momento, mantêm-se as festas que já se faziam, sendo de destacar o alargamento das Marchas Populares – que já se realizavam em Perafita e Lavra – a Santa Cruz do Bispo. O Património Histórico e a Cultura ganham com este dinamismo, que não seria possível sem o apoio do Associativismo.

Quais é que são as grandes áreas de ação, face às particularidades do território e da população de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo? Sou natural de uma terra – Lavra – em que o Turismo, de facto, se faz sentir mais, embora em Perafita e Santa Cruz do Bispo haja também pontos turísticos interessantíssimos a potenciar. Estou a falar, por exemplo, das Sepulturas Medievais de Perafita, do Obelisco da Memória, do Portão de Nasoni, do Monte de São Braz, do Homem da Massa e da Ponte do Carro. Temos oito quilómetros de praias, todas unidas por passadiços, e um parque de campismo de referên-

A Gastronomia tem sido um dos grandes atrativos de Lavra, mais propriamente da Praia de Angeiras. Há margem para a restauração crescer? O único núcleo piscatório artesanal de Matosinhos, situa-se aqui, na Praia de Angeiras, de onde são naturais os pescadores. A Gastronomia tem tudo a ganhar com este facto, mas sempre numa perspetiva de proximidade, para não massificar - um pouco como acontece com o Mercado de Angeiras, que é um foco de atração onde se deslocam, diária ou semanalmente, muitas pessoas para comprar peixe fresco. Considero que a restauração tem espaço para crescer de

uma forma sustentada e nós temos de acompanhar de perto a evolução. Voltando ao que falou, há pouco, sobre o modelo de gestão, percebemos que a melhoria contínua é um dos seus grandes desígnios... Sem dúvida. No sentido de garantir qualidade de vida a toda a população, desenvolvemos, com as competências que a Câmara Municipal de Matosinhos nos delegou, tarefas diárias e permanentes com equipas que estão na rua. Mesmo assim, não conseguimos fazer tudo, porque ainda há, de facto, muitas chamadas de atenção e reclamações. O meu desafio é diminuir essas ocorrências. O quotidiano é feito de melhorias e nós perseguimos a perfeição, por mais inalcançável que pareça. Neste sentido, reafirmo que valorizo muito a ajuda que a população nos tem dado. Como é que definiria o cenário social da União das Freguesias a que preside, bem como as matérias transversais da Proteção Civil e da Segurança? A área social é uma muito importante para nós. Atualmente, a União das Freguesias dispõe de um grande Gabinete de Ação Social que a abrange na globalidade, dotado de técnicas de ação social e psicólogas que, nas Comissões Sociais de Freguesia, são um elemento muito participativo, o que constitui uma mais-valia para o meu trabalho. Temos, igualmente, três Gabinetes de Inserção Profissional (GIP), em Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo que evitam que as pessoas tenham necessidade de se deslocar à sede do concelho para tratar dos seus assuntos. Há franjas da população mais vulneráveis, mas temos todas as situações sinalizadas numa base de dados. Procuramos diminuir os problemas e tornar melhor a vida das pessoas, na medida do possível, quer através do GIP, quer da Comissão Social de Freguesia. No que respeita à Proteção Civil e à Segurança, a União das Freguesias está indissociavelmente ligada à GNR de Leça da Palmeira - a quem está atribuído, legalmente e em exclusivo, o território de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo -, bem como aos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça, cujo regresso da ambulância a Lavra, passados mais de 20 anos, criou um grande impacto para a população. As receitas da Gala de Natal deste ano destinar-se-ão a apoiar a consolidação do Posto Avançado Norte dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça. Quais é que são os seus projetos para a União das Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo, bem como a mensagem final que gostaria

de deixar aos leitores? Gostava de lançar, desde já, uma ideia, que me vem da alma, que é melhorar o centro de Perafita. Quero que as pessoas saibam que estou preocupado com a centralidade de Perafita, um problema que herdei e que estou decidido a resolver, requalificando os arruamentos e a harmonizando os problemas no trânsito e na mobilidade. No campo da Cultura, queremos dinamizar, em Perafita, a Casa da Cultura e introduzir a Biblioteca, que já tem nome, o de Maria Helena Sampaio, uma distinta professora. As Marchas Populares e os desfiles de Carnaval são eventos turístico-culturais que queremos manter e potenciar, com a continuidade do apoio do Associativismo. Além disso, é importante a criação do posto de turismo, que serviria para informar a grande afluência de turistas que se movimentam não só na Praia de Angeiras, pelos atrativos locais, mas também na União das Freguesias e no concelho de Matosinhos. No âmbito da Proteção Civil, já começámos a dar os primeiros passos, ao concretizar um protocolo que abrange a melhor segurança e bem-estar da população que está distante da sede do concelho. No domínio da Educação, e no que respeita à melhoria do parque escolar, falta-nos concluir a Escola da Portela, em Santa Cruz do Bispo, bem como a da Agudela, em Lavra. Um dos meus grandes desígnios, que sinceramente gostaria de ver cumprido é, para além da requalificação do rico património histórico local, a construção do Portinho de Angeiras, segundo as dimensões e características técnicas que, no passado, inviabilizaram o seu avanço. Hoje, esse equipamento apresentaria, por ventura, vantagens ainda maiores na sua construção, visto que, para além da pesca, poderia abrir condições únicas para a náutica de recreio. A terminar, gostaria de evocar que represento uma grande comunidade e estou muito orgulhoso dela. Fiz história, mas porque quiseram que eu fizesse e só espero conseguir retribuir a generosidade confiada na minha liderança, em prol de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo.

As receitas da Gala de Natal deste ano destinar-se-ão a apoiar a consolidação do Posto Avançado Norte dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça.

O espírito de fraternidade tem sido recíproco? Quando comecei há cerca de dois anos, neste novo desafio, estava às escuras, mas tenho registado uma reciprocidade em relação à maioria da população. Há sempre resistências, pelas mais variadas razões, mas não pode ser pela minha dedicação, nem pela minha forma de ver e pensar. Procuro, sem ferir grandes suscetibilidades, passar a minha mensagem, porém estou consciente da existência de visões alternativas que, muitas vezes, estão desfasadas no tempo e são, acima de tudo, saudosistas. Sinceramente, não detenho o monopólio da verdade, mas confesso que é preciso calma e um certo jeito para ouvir outras pessoas que acham que o têm. No fundo, tem de haver um ponto de equilíbrio.

este novo tempo é de muita reivindicação, o que acho bom, porque quer dizer que as pessoas estão atentas. Agradeço essa postura e a chamada de atenção face a várias questões do quotidiano, pelos mais variados meios de comunicação, porque os meus olhos e o dos meus colaboradores não veem tudo. Este modelo parece-me positivo e as pessoas aceitam.

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26 de novembro de 2015

Política e Cidadania ABRIGO DE SANTA CRUZ DO BISPO

PAN solicitou ao Ministério Público o não abate dos animais

Após a retirada dos animais do abrigo de Santa Cruz do Bispo, Matosinhos, o PAN – Pessoas-Animais-Natureza solicitou ao Ministério Público que os animais não fossem abatidos e que fossem entregues a fiéis depositários enquanto o processo judicial segue o seu curso. O Ministério Público solicitou ao PAN a indicação de entidades idóneas para o efeito, tendo sido então sugerido que Associação MIDAS pudesse receber alguns dos animais, visto já ter os espaços preparados para os receber, no seguimento de um acordo prévio com a

proprietária do abrigo. É do conhecimento do PAN que a proprietária do abrigo estava e estará a realizar obras no mesmo com vista à melhoria das suas condições. O PAN alerta uma vez mais para o perigo causado pelas altas taxas de abandono e pela ausência de políticas de esterilização, o que leva a que diversos cidadãos tomem em suas mãos o encargo de acolher por sua conta um grande número de animais para evitar o seu abate por parte dos canis municipais.

PAN | PESSOAS-ANIMAIS-NATUREZA

Candidata presidencial apoiada pelo PAN visita Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça

O PAN | Pessoas-Animais-Natureza reuniu-se, no dia 14 de novembro, com a Direção dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça, tendo-se feito acom-

panhar por Manuela Gonzaga, candidata à Presidência da República apoiada pelo partido.

UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PERAFITA, LAVRA E SANTA CRUZ DO BISPO

Simulacro de sismo “correu muito bem na ótica da sensibilização” “A TERRA TREME” foi o nome dado ao exercício que decorreu no passado dia 6 de novembro, pelas 11H06 da manhã, um pouco por todo o país, promovido pela Autoridade Nacional de Proteção Civil com objetivo de alertar a população para o risco sísmico e para os 3 GESTOS que podem salvar vidas: BAIXAR, PROTEGER e AGUARDAR. A Junta da União das Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo aderiu à iniciativa e todos os colaboradores dos serviços internos da autarquia participaram no exercício, bem como o público presente no momento. Ao todo, nos espaços da autarquia, participaram cerca de 40 pessoas. Os Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça estiveram presentes como

observadores e aproveitaram o momento para sensibilizar a população sobre os cuidados a ter em caso de ocorrência de sismo. Gustavo Pinhal, Secretário da Junta de Freguesia, responsável pelo pelouro da Segurança e Proteção Civil, no ‘debriefing’ do exercício, referiu “a importância de momentos como este que nos permitem a consciencialização dos riscos e a partilha de informação vital para sobrevivência”, o autarca concluiu que o exercício “correu muito bem na ótica da sensibilização” e que “todos os participantes, quer os colaboradores da autarquia quer os cidadãos que foram apanhados de surpresa, estão de parabéns pela forma responsável como assumiram a realização deste exercício”.


26 de novembro de 2015

COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA (CDU)

PARTIDO SOCIALISTA (PS)

Num dia dedicado às pescas e à transformação de pescado, a CDU reuniu com pescadores e com a administração da Ramirez, no sentido de avaliar os impactos do defeso e imposições de quota da pesca da sardinha, face à necessidade constante de fornecimento de matéria-prima à indústria conserveira. No final da reunião na nova unidade da Ramirez, em Lavra, registámos os testemunhos de Paulo Tavares, Coordenador Concelhio de Matosinhos da CDU, e de Jorge Machado, Deputado da CDU na Assembleia da República.

Luísa Salgueiro, deputada socialista matosinhense na Assembleia da República, foi eleita, no passado dia 19 de novembro, coordenadora para a área da Saúde. A eleição decorreu no dia em que o Grupo Parlamentar do Partido Socialista abriu o escrutínio para definir os seus coordenadores sectoriais. Também a 19 de novembro, a deputada recebeu um grupo do Rancho Folclórico da Aldeia Nova (Perafita), acompanhado de membros do executivo da União de Freguesias de Lavra, Perafita e Santa Cruz do Bispo, na sequência do compromisso estabelecido aquando da tomada de posse dos órgãos sociais do Rancho. Dias antes, Luísa Salgueiro, no âmbito das suas funções parlamentares havia remetido ao Ministro da Saúde, uma pergunta tendo como assunto a “Escassez de enfermeiros no Hospital Pedro Hispano – Matosinhos”, com base nos seguintes considerandos: “A Ordem dos Enfermeiros tem vindo a alertar nos últimos dias, para a falta de profissionais nos Hospitais de Gaia, Matosinhos e São

CDU auscultou pescadores e indústria com as quotas da sardinha na mira

Fruto de um trabalho contínuo que tem vindo a desenvolver, qual é a visão da CDU sobre a atual gestão das quotas da pesca da sardinha? Constatamos, efetivamente, que o setor – que já foi de gigantesca exportação – continua a ter muita força força e capacidade, mas precisamos, realmente, de resolver o gigantesco problema das quotas de sardinha, no sentido de ganhar dimensão e ultrapassar as dificuldades que estão criadas para os pescadores e para a indústria transformadora. Afirmamos, de uma forma muito clara e taxativa, que o setor, a fileira e o País não aguenta com oito meses de paragem da pesca da sardinha e que é preciso retomar esta atividade com quotas que sejam adequadas. A informação que temos do setor é que existe hoje mais sardinha do que no passado e que é preciso fazer uma avaliação científica que seja rigorosa, num País que tem desinvestido nesta matéria. Há quatro anos, pescávamos, aqui em Matosinhos, 65 mil toneladas. Neste momento, a

pesca está limitada a 13 mil toneladas e a perspetiva é de apenas 1300 toneladas para o próximo ano. Esse número dará para sardinha fresca para os meses de verão e pouco mais, privando a indústria de uma matéria-prima de reconhecida qualidade. Como é que a indústria tem feito face a estas contrariedades? Hoje a indústria sobrevive porque importa sardinha de outros países, nomeadamente de Espanha, bem como de Marrocos, só que esse cenário coloca dois problemas: por um lado, é mau para a Economia ter de importar um recurso natural que temos disponível; por outro, não assegura o padrão de qualidade a que as pessoas estão habituadas. No mercado externo, há consumidores que compram as nossas conservas na expetativa legítima de degustar um produto português. O que é que a CDU defende na perspetiva da sustentabilidade? O que nós defendemos é que tem de haver uma reavaliação de quotas, uma articulação entre aquilo que são os interesses dos pescadores e os interesses da indústria, bem como até alguma mediação na fixação de preços que permita uma sustentabilidade financeira dos dois setores. O produto da venda tem de ser rentável para pescadores e armadores, mas a indústria também tem de comprar a um preço que viável, do ponto de vista financeiro, para a sua exploração e colocação do produto acabado no mercado internacional. Luís Manuel Martins

Luísa Salgueiro passa a coordenar assuntos parlamentares da saúde

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João, todos na área do grande Porto. De acordo com esta entidade, existe um défice de enfermeiros para o número de doentes assistidos, que pode aumentar o risco de erro, sobretudo nos serviços de medicina e cirurgia e contribui para o aumento das probabilidades de risco e de contaminação entre doentes. Esta situação, sendo é transversal a todas as unidades de saúde do grande Porto, assume especial relevância no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos”. As questões formuladas foram estas: “1 – Tem o Governo conhecimento da carência de profissionais de enfermagem por todo o território nacional, e em concreto no concelho de Matosinhos e no Hospital Pedro Hispano? 2 – Como e quando pretende o Ministério da Saúde colmatar a escassez de enfermeiros nesta unidade de saúde?”. Sob o princípio da continuidade, aguardamos as respostas de que daremos conhecimento numa próxima edição.


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Opiniões

Devo ou não me orgulhar de ser Enfermeira?

Ana Maria Magalhães Tavares da Silva Enfermeira de família na UCSP de S. Mamede

Sou uma das muitas enfermeiras (os) que trabalham no concelho de Matosinhos. Sou enfermeira há mais de 20 anos, e sempre me orgulhei da minha profissão. Sou enfermeira por vocação. Desde o tempo de Florence Nightingale (pioneira da enfermagem), que a profissão de enfermagem tem vindo a evoluir. Hoje temos enfermeiros licenciados, especialistas e especializados, detentores de mestrados e doutoramentos, graças ao seu empenho e persistência. Tenho orgulho do que nós, enfermeiros somos e do que temos conquistado. Temos ainda um longo caminho a percorrer para conseguirmos atingir aquilo a que nos temos proposto. Sermos cada vez melhores e termos o reconhecimento de quem nos governa. Sim! De quem nos governa! Porque não duvidamos que os doentes/utentes/ clientes reconhecem o nosso valor, empenho e desempenho. Todos os dias o Enfermeiro se desloca para o trabalho com o objetivo de dar o seu melhor e satisfazer as necessidades do utente. Mas afinal, qual é o papel destes profissionais de saúde?! O enfermeiro, segundo o REPE (regulamento do exercício profissional dos enfermeiros): - Organizam, coordenam, executam, supervisionam e avaliam as intervenções de enfermagem em três níveis de prevenção; - Decidem sobre técnicas e meios a utilizar na prestação de cuidados de enfermagem, potenciando e rentabilizando os recursos existentes, criando a confiança e participação ativa do individuo, família, grupos e comunidade;

- Utilizam técnicas próprias da profissão de enfermagem com vista à manutenção e recuperação das funções vitais, nomeadamente a respiração, alimentação, eliminação, circulação, comunicação, integridade cutânea e mobilidade; - Participam na coordenação e dinamização das atividades inerentes à situação de saúde/doença, quer o utente seja seguido em internamento, ambulatório ou domicilio; - Procedem à administração da terapêutica prescrita, detetando os seus efeitos e atuando em conformidade, devendo, em situação de emergência, agir de acordo com a qualificação e os conhecimentos que detêm, tendo como finalidade a manutenção ou recuperação das funções vitais; - Participam na elaboração e concretização de protocolos referentes a normas e critérios para administração de tratamentos e medicamentos; - Procedem ao ensino do utente sobre a administração e utilização de medicamentos ou tratamentos; - Os enfermeiros concebem, realizam, promovem e participam em trabalhos de investigação que visem o progresso da enfermagem em particular, e da saúde em geral; - Os enfermeiros contribuem, no exercício da sua atividade nas áreas de gestão, investigação, docência, formação e assessoria, para melhoria e evolução da prestação dos cuidados de enfermagem. Mas afinal, o Enfermeiro tem muitas competências, certo! Para além de todas elas, o enfermeiro é o profissional que está presente no início do ciclo de vida, na hora do nascimento alegra-se, acompanha a infância e adolescência, na fase adulta, está presente sempre que necessita e no final do ciclo de vida, fica do seu lado, cuida de si com carinho e conforta aqueles que o amam. Muitas vezes é aquele que chora a sua partida, longe do olhar dos outros. É também aquele profissional que o acolhe com um sorriso, quando muitas vezes a sua vontade é chorar. Porque o Enfermeiro também é humano. Por tudo isto, tenho Orgulho de ser Enfermeira. Muitos não reconhecem o nosso verdadeiro valor e a importância do nosso trabalho. Seja diferente! Orgulhe-se do seu Enfermeiro.

Vai sendo hora!

Salvador Rocha

Caros concidadãos, Matosinhos, já não é o que era! Terra essencialmente de pescadores, homens laboriosos, de honra e carácter, que sustentaram e ajudaram ao desenvolvimento da nossa terra. A verdade hoje é bem diferente. Determinada pela migração de nova gente, que introduziram na nossa comunidade, uma outra forma de pensar e viver. Os seus costumes, o método e a forma, vão adicionando outro conteúdo, alterando rapidamente o pulsar da cidade. Já não se pensa da forma tradicional e enraizada de outrora. As escolhas são muito mais diversificadas. Habituados estávamos ao que era preto ou branco. Hoje temos uma sociedade mais colorida, formada por um universo de cores variadas, tal e qual como um arco íris, que desperta a nossa curiosidade e vai lentamente acrescentando aderentes às novas cores e conceitos, deixando bem para trás as tradicionais opções. No entanto só aqueles que ficaram cegos, ofuscados e encantados, pelo brilho egocêntrico do poder e agarrados a um conceito Museológico de administração autárquica, não estão vislumbrando esta nova realidade. A sombra de uma nova ordem, que se perfila no horizonte e que venha a derrubar os senhores deste feudo em que se transformou “Bouças”, determina uma acentuada movimentação que baloiça entre o que rejeitaram e pretendem agarrar novamente como bóia de salvação, para o naufrágio que se avizinha e deseja. Esta nova gente que foi adicionada à comunidade, pode e vai certamente fazer a diferença e impulsionar a mudança que se deseja, a uma cidade adormeci-

da, triste e muito mal tratada. Esta é, uma sociedade que não é dada a grandes manifestações. Observa e aguarda em silêncio, bem como, com muita paciência, o momento certo para demonstrar a sua opinião contra os maus exemplos, a arrogância, a incompetência, a falta de carácter, bem como definições e comportamentos oportunistas, onde a mentira prevalece e se decide de acordo com os interesses do momento, sem que se tenha como objectivo principal a qualidade de vida dos cidadãos e o rigor da gestão autárquica. Cultiva-se a vaidade e promovem-se eventos que não incluem o cidadão comum. E quando o fazem é de fraca qualidade e de dispendiosa organização. A gestão dos dinheiros públicos deve ser efectuada com método, bom senso e muito rigor. Tal não acontece. Promovem-se captações de receitas que forram os cofres autárquicos, para logo de seguida se assumirem compromissos duvidosos e indesejáveis em que se esbanja o capital, que com muito sacrifício, suor e algumas lágrimas, às famílias foi retirado, à margem da solidariedade tão apregoada, por via de uma legislação autárquica que simplesmente ignora o já sobrecarregado orçamento familiar. A sociedade civil matosinhense, vai-se transformando, adicionando capital humano de qualidade em todas as áreas profissionais. Mas também sabe que as oportunidades e promessas estão reservadas para aqueles que pertencem, não tanto à mesma cor, mas sim aqueles que vão “surfando” a mesma onda. Renova-se a esperança de fazer da nossa cidade, uma cidade viva, alegre, sem medos, moderna, diversificada, onde todos se possam sentir iguais no relacionamento e oportunidade. O futuro próximo, vai mostrar para que lado se deslocará o fiel da balança. Tudo e todos têm o seu tempo. Mas se aproxima o tempo de mostrar aos condes e condessas de “Bouças” que este Concelho não é um Feudo e se acabou o prazo de validade da sua permanência no Poder.

ASSINE E DIVULGUE O MATOSINHENSE E-mail: geral@omatosinhense.com


26 de novembro de 2015

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Desporto LIGA CARLOS ALBERTO

RESULTADOS DOS ESCALÕES SUB-7 GRUPO A 6.ª JORNADA DA 1.ª FASE Dragon Force Custóias 7 – New Team 3

GRUPO B Padroense-A 3 - Boavista B 2 Lavrense 1 - DF Porto B 2 Leixões 0 - DF Custóias 1 Benfica Matosinhos: Isento

Paulo Machado

GRUPO C Arcozelo B 0 - Padroense-B 7

SUB-9

SUB-11

7.ª JORNADA DA 1.ª FASE

5.ª JORNADA DA 1.ª FASE

GRUPO B Lavrense 3 - Boavista B 1 Leixões 1 - DF Porto B 3 Benfica Matosinhos 8 - DF Custóias 2

GRUPO A Benfica Póvoa 10 – Padroense 0

GRUPO C Padroense-B: Isento

O “Caso”

8.ª JORNADA DA 1.ª FASE

GRUPO B Leixões 0 – TopFut 6 DF Porto 7 – DF Custóias 0

Na primeira página desta edição, a Equipa de Sub-9 da Academia Padroense Futebol Clube B, líder do Grupo C, com seis vitórias em seis jogos.

ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE SÃO MAMEDE RESULTADOS DO PASSADO FIM-DE-SEMANA

VELA

S. Gonçalves impõe-se no Troféu Naval de Leça Serafim Gonçalves, velejador leceiro, averbou mais uma vitória, ao classificar-se em primeiro lugar no troféu comemorativo do aniversário do Clube Naval de Leça, repetindo a proeza conseguida na semana anterior, na Regata Solidária que o Sporting de Aveiro organizou, em colaboração com o Rotary Clube de Aveiro. Em plenas águas da bacia de Leixões, que o velejador tão bem conhece, mesmo sem o vento nas melhores condições para competir com normalidade,

o laserista do clube poveiro venceu com naturalidade a única regata que foi possível concretizar, já que as outras duas que estavam programadas foram anuladas pelo júri por falta de vento. Assim, como já sucedeu diversas vezes na presente época, a performance exibida por Serafim Gonçalves proporcionou-lhe a obtenção do primeiro patamar do pódio, com apenas um ponto de penalização, à frente do vilacondense Paulo Monteiro, do Fluvial, e do poveiro Ivo Rainho, companheiro de Gonçalves, no Naval Povoense. A.M.C.

Estamos na rentrée da época de Natal. Neste período é sempre tempo de olhar para a família, para os filhos, - e em particular para estes - com cara de caso, perguntar: Portaste-te bem? Este é um caso entre muitos, a cara de caso. E, por temos muitos casos para refletir, ao invés de um, dou-me a pensar em muitos: casos que preocupam os Portugueses, os Matosinhenses e a homem comum. Afinal de contas, casos há muitos, não sejamos é palermas. O primeiro caso, talvez o mais interessante do ponto de vista político, foram as declarações de um economista da nossa praça que, colocando-se contra o aumento dos salários dos portugueses, justificou que um aumento do poder de compra teria como consequência um aumento das importações, colocando em causa o balanço das transações comerciais. Estas afirmações, em último caso, parecem ser mais um caso de desespero. Do mesmo modo que justificaria essa opinião, também poderia defender a limitação à riqueza e salários de gestores, pois na verdade os portugueses com maior poder de compra continuam a comprar Ferrari’s, Porsche’s, Audi’s e BMW’s topo de gama – tudo importado – ou a investir em empresas multinacionais. No fundo, o senhor – de que me recuso a escrever o nome – parece ser um acérrimo crítico da classe média, situação que, como social-democrata (de centro-esquerda), me recuso a aceitar. Portugal precisa de mais coesão social. Resgatar o futuro do nosso País e dos nossos filhos não implica aprofundar o fosso entre os mais ricos e os mais pobres. Ao invés, implica esbater as diferenças. O segundo caso é o do Governo que temos (ou não temos) e o que afinal virá (ou não virá). E neste caso, é motivo para olhar para os portugueses que, com cara de caso, já se fartam do caso. Afinal de contas, o processo deste e do novo governo surgirá de um caso singular. Um caso de cisão efetiva no espectro político-partidário, com contornos que mereciam um estudo de caso a nível politico… e não só. Observemos o

grau de linguagem que alguns partidos e agentes políticos colocaram no discurso; a defesa do indefensável; a congruência das incongruências; o jogo da imagem e da comunicação; a estratégia diária de ataque; e questionemo-nos da segurança das convicções, et voilá, o povo continua a acreditar, ou não. O que espanta aos portugueses da política é esta estratégia facebookiana do maldizer gratuito sem consequências, quando de facto há consequências. A nível local, destaco o caso do “TukTuk Boleias”. Mais um caso onde a autarquia, depois de instada pela opinião pública, procura resolver um problema que não lhe cabia resolver. Passadas as “cancelas” do Hospital Pedro Hispano a responsabilidade do acesso dos utentes é matéria da exclusiva responsabilidade da gestão daquela unidade de cuidados de saúde. A sua resolução é claramente um item que deveria ser avaliado na prestação de serviço do hospital, e não da autarquia. É com certeza um caso de sensibilidade social, mas não se enquadra nas responsabilidades da autarquia, e por isso não descortino razão para que o Município invista 5000 euros na solução encontrada. Este é um exemplo, de um caso, onde se criou um caso para resolver um caso que não é um caso. É, acima de tudo, incompetência de quem projetou um hospital que hoje é uma referência na gestão hospitalar (também é preciso reforçar este aspeto) mas que parece ter-se esquecido do seu enquadramento físico e da evolução demográfica da sua clientela. É razão para dizer que prestar um serviço público de qualidade não se justifica apenas em números. Mais do que isso, faz-se pelos resultados e pelo enquadramento do serviço prestado ao cidadão. Por fim, não esquecendo o dia 25 de novembro - Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres – é hora de prestar solidariedade a todas as Matosinhenses que foram vítimas de violência ao longo dos últimos anos. Só este ano, e até Setembro, em Matosinhos já somam 52 casos de violência doméstica. Por isso, caro leitor, na hora de detetar, denuncie! Nunca esqueça que a violência doméstica é um crime público! paulo.j.machado@outlook.com


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26 de novembro de 2015

Ofertas de Emprego Centro de Emprego de Matosinhos Rua António Carneiro, 97 4450-047 Matosinhos Tel.: 229398350 | Fax: 229374187 E-mail: cte.matosinhos@iefp.pt As seguintes ofertas encontram-se pela seguinte ordem: NOME DA PROFISSÃO N.º da Oferta | Indicação do Regime de Trabalho - a tempo parcial ou completo - e Informações Complementares | LOCALIDADE SERRALHEIRO CIVIL 588596278 | Montagem de caixilharia de alumínio, ferro e aço inox. | MATOSINHOS OUTROS TRABALHADORES NÃO QUALIFICADOS DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA 588604929 | Boa capacidade de aprendizagem e organização. Polivalência. | LAVRA COZINHEIRO 588594989 | Confeção de comida tradicional portuguesa e ajuda a copa de preferência com carta de condução de ligeiros. | LEÇA DA PALMEIRA MOTORISTA DE VEÍCULOS PESADOS DE MERCADORIAS 588604969 | Motorista com experiência na distribuição no Grande Porto. Carta de pesados. O veículo a conduzir é um pesado de mercadorias de pequenas dimensões (7,5 ton.). | LAVRA REGULADOR E OPERADOR DE MAQUINAS E FERRAMENTAS DE COMANDO NUMÉRICO 588613715 | Execução de trabalhos de CNC. | MATOSINHOS MECÂNICO REPARADOR DE AUTOMÓVEIS 588606508 | Aptidões para reparação de viaturas pesadas de mercadorias. | MATOSINHOS INSTALADOR DE AR CONDICIONADO 588619783 | Sistemas AVAC, solar, ventilação e refrigeração. | MATOSINHOS CONTABILISTA 588617512 | Lançamento e classificação de documentos contabilísticos, preenchimento de declarações fiscais, elaboração de mapas de encerramento de ano. Conhecimentos de primavera / Agresso. | MATOSINHOS REGULADOR E OPERADOR DE MAQUINAS E FERRAMENTAS DE CO-

MANDO NUMÉRICO 588613829 | Técnico de Manutenção Industrial. | LEÇA DO BALIO TRABALHADOR DA JARDINAGEM 588613796 | Auxiliar de jardinagem com experiência em sistemas de regas e/ou canalizações. | MATOSINHOS VENDEDOR DE CENTROS DE CONTACTO 588589231 | Pretende-se candidato com facilidade de comunicação, sentido de responsabilidade e resistência ao stress para exercer funções de apoio ao cliente com conhecimentos ao nível oral de inglês, francês e espanhol. | MATOSINHOS OUTROS TRABALHADORES NÃO QUALIFICADOS DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA 588604948 | Boa capacidade de aprendizagem e organização. Polivalência. Nas condições da medida Estímulo Emprego. | LAVRA MOTORISTA DE VEÍCULOS PESADOS DE MERCADORIAS 588604970 | Motorista com experiência na distribuição no grande porto. Nas condições da medida Estímulo Emprego. | LAVRA REPRESENTANTE COMERCIAL 588614137 | Responsável pela captação de clientes e negociação com estes, procurando detectar as suas necessidades e satisfazê-las com o produto. Comercializar o produto ou serviço. Boa apresentação, dinamismo,ambição, capacidade de trabalhar em equipa, sob pressão. | MATOSINHOS REGULADOR OPERADOR DE MAQUINAS DE FERRAMENTAS 588611333 | Operar e regular torno automático / frieza , destinado a cortar metal ou outros. peças maquinadas por inspecção visual e controlo dimensional, usando instrumentos certificados. | MATOSINHOS OUTROS ANALISTAS E PROGRAMADORES, DE SOFTWARE 588594789 | Licenciatura em Engenharia Informática, Ciências da Computação ou equivalente. Experiência em desenvolvimento com Javascript / CSS. Experiência em desenvolvimento focado em UI/UX. | MATOSINHOS CABELEIREIRO 588616344 | Cabeleireiro/a com dois anos de experiência profissional para trabalhar no centro comercial Norte Shopping. para desempenhar as seguintes funções - Brushing, Lavar/Secar,

Colorações. | SENHORA DA HORA ESPECIALISTA EM HIGIENE E SAÚDE, AMBIENTAL E LABORAL 588615693 | Implementar e manter o sistema de gestão de qualidade, segurança e ambiente. Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normativas vigentes, assim como os regulamentos internos do grupo em matéria de QSA. Implementar as atividades de prevenção e de protecção contra riscos profissionais e impactos ambientais. Analisar e controlar toda a documentação no contrato/obra referente a colaboradores e empresa. Garantir o cumprimento do Sistema de Gestão de Qualidade, Segurança e Ambiente na obra/contrato. | MATOSINHOS VENDEDOR EM LOJA 588609726 | perador/a de peixaria, atendimento ao cliente, arrranjar peixe, organização, exposição e limpeza da secção. | CUSTÓIAS CORTADOR DE CARNE 588609735 | Atendimento ao cliente, cortar carnes verdes. | CUSTÓIAS ELECTRICISTA DE CONSTRUÇÕES 588617551 | Electricista e ajudante de electricista com bastante experiência. | MATOSINHOS AJUDANTE DE COZINHA 588617554 | Realização de tarefas no domínio da confecção, como ajudante do cozinheiro principal. Apoio no serviço de copa. Nas condições da medida Estímulo Emprego. | MATOSINHOS REPRESENTANTE COMERCIAL 588618672 | Delegado comercial – Telecomunicações | MATOSINHOS COZINHEIRO 588618834 | Cozinheiro com conhecimento na área de take away/restaurante, que tenha gosto, dedicação e trabalho de equipa. | LEÇA DA PALMEIRA VENDEDOR EM LOJA (ESTABELECIMENTO) 588589188 | Pretende-se candidato com experiência em atendimento ao publico no ramo da ourivesaria. É obrigatória a experiência no ramo de ourivesaria. | LEÇA DA PALMEIRA MECÂNICO E REPARADOR DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS 588600022 | Mecânico auto, com conhecimentos sólidos de mecânica geral, diagnósticos, etc. | PERAFITA REPRESENTANTE COMERCIAL

588607689 | Buscamos uma pessoa jovem e dinâmica para aumentar as vendas no Norte ou Sul de Portugal. O candidato deverá de ter uma atitude proativa, com um claro perfil comercial, dotes de comunicação e negociação, ser perseverante e com alto grau de implicação na empresa. | MATOSINHOS AJUDANTE FAMILIAR 588610033 | Acompanhamento diurno e ou nocturno dos clientes, dentro e fora dos estabelecimentos e serviços, auxiliando-os na alimentação, cuidados de higiene e conforto; recolhe e cuida dos utensílios e equipamentos utilizados nas refeições e cuidados prestados. | LAVRA CONTABILISTA, AUDITOR, REVISOR OFICIAL DE CONTAS E SIMILARES 588615351 | Realizar a contabilidade do grupo, apoio à administração em gestão e apoio ao departamento administrativo. Forte capacidade de organização, desembaraço, sentido de responsabilidade; boa apresentação, simpatia, assertividade, pontualidade e foco. Gosto pelo trabalho em equipa e capacidade de trabalho individual; disponibilidade total e imediata. Valoriza-se experiência. | CUSTÓIAS DESIGNER, GRÁFICO OU DE COMUNICAÇÃO E MULTIMÉDIA 588615819 | Pretende-se proceder à contratação de um recurso humano que confira à equipa e aos seus produtos de trabalho a capacidade criativa e diferenciadora de um designer e que se enquadre no perfil desejado, método de trabalho e motivação considerados como ideais para a entidade. | MATOSINHOS REPRESENTANTE COMERCIAL 588616461 | Candidato com apresentação, facilidade de comunicação, capacidade de trabalho em equipa e espírito pró-activo. | SÃO MAMEDE DE INFESTA SECRETÁRIO ADMINISTRATIVO E EXECUTIVO 588617529 | Assistente Administrativa de III; Mínimo 12.º ano na área de Contabilidade/Secretariado/Administração ou Gestão (nível 4); conhecimentos e experiência de informática na ótica do utilizador, conhecimentos e experiência com SAGE (preferencial), conhecimentos de inglês. | LEÇA DA PALMEIRA PROGRAMADOR DE SOFTWARE 588620672 | Deverá ter como competências, conhecimentos consolidados na área de programação informática. CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE


26 de novembro de 2015

As tarefas que irá desempenhar consistem basicamente em programação/ desenvolvimento de software. Os conhecimentos académicos exigidos para a função correspondem ao nível 6 na vertente de Engenharia e Programação Informática. deverá possuir boa capacidade de relacionamento interpessoal. a nível tecnológico, é requisito obrigatório possuir conhecimentos em ferramentas e linguagens de programação Microsoft atuais, nomeadamente Visual Studio, .Net Framework, Vb.Net e MS SQL Server. | SENHORA DA HORA TÉCNICO DE APOIO AOS UTILIZADORES DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) 588620684 | O candidato deverá ter como competências, conhecimentos básicos na área de Programação Informática e Informática de Gestão adaptada a software de gestão certificado. Os conhecimentos académicos exigidos para a função correspondem ao nível 4 na vertente de Programação Informática. Os candidatos deverão possuir boa capacidade de relacionamento interpessoal. | SENHORA DA HORA OPERADOR DE MÁQUINAS DE COSTURA 588622257 | Precisa-se de costureira ou gaspeadeira com experiência, dinâmica, com bom controlo de máquina para realizar trabalhos minuciosos em cortiça, pele e sintéticos. | SÃO MAMEDE DE INFESTA

ALFAIATE E COSTUREIRO 588623108 | Costureira com experiência de atendimento ao balcão. Arranjos de costura. | SENHORA DA HORA AJUDANTE DE COZINHA 588623587 | ajudante de cozinha - ajuda na preparação de refeições, empratamento, limpeza, etc. | PERAFITA NOTA: Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

OS NOSSOS ASSINANTES

TÉCNICO DE APOIO AOS UTILIZADORES DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) 588622801 | O candidato deverá ter, como competências básicas, conhecimentos na área de contabilidade, fiscalidade e informática de gestão adaptada a software de gestão certificado. As tarefas que irão desempenhar consistem basicamente em atendimento ao cliente para esclarecimento de dúvidas, programação de relatórios e mapas, diagnóstico e resolução de avarias. Os candidatos deverão possuir boa capacidade de relacionamento interpessoal. | SENHORA DA HORA

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Agenda CONCERTO Recital de Piano - Vasco Dantas 27 de novembro | 21h30 | Teatro Constantino Nery (Matosinhos)

OUTRAS SUGESTÕES Cinderela no Gelo

26 de novembro a 10 de janeiro | Mar Shopping (Leça da Palmeira)

A Nova Era continua a levar música ao Metro do Porto Quinta-feira, dia 26 de novembro, às 18h30, a Nova Era emite em direto da estação de metro da Casa da Música com o convidado especial deste mês - Diogo Piçarra, numa apresentação “super especial e exclusiva para os Melhores Ouvintes do Mundo!”. A entrada é livre, por isso estão todos convidados para se juntarem a mais uma edição da Nova Era Música a Metro com o novo fenómeno da música portuguesa.

Noite de Poesia

27 de novembro |21h30 | Associação de Pais da Senhora da Hora

Comicon Portugal 2015 4 a 6 de dezembro | Exponor

Feira do Livro Municipal

Festa da Poesia

Gala de Natal ‘15

Viagem com o Principezinho

4 de dezembro a 3 de janeiro de 2016 | Museu da Quinta de Santiago 6 de dezembro | 15h30 | Auditório de Lavra

7 e 8 de dezembro | Biblioteca Municipal Florbela Espanca 8 a 31 dezembro | Auditório do Centro Escutista de S. Mamede

Semana Cultural Checa no Porto

A EMBAIXADA DA REPÚBLICA CHECA organiza, em parceria com a Câmara Municipal do Porto, uma mostra da cultura Checa na cidade, com o objectivo de apresentar, aos portuenses, a rica cultura do país. A programação compreende os seguintes eventos culturais:

26 NOVEMBRO (5.ª feira), ÀS 17H30: TRAGAM OS BARRIS À LUZ - inauguração da exposição sobre a tradição e actualidade da arte cervejeira checa na estação de Metro dos Aliados. A Exposição estará patente até 30 de Dezembro 2015. 27 NOVEMBRO (6.ª feira), ÀS 19H: ARTE DO CARTAZ CINEMATOGRÁFICO CHECO - inauguração da exposição no Palacete dos Viscondes de Balsemão, com o recital de flauta de Monika Štreitová. O

Números Úteis

Polícia Judiciária - Porto - 225 088 644 Municipal de Matosinhos - 229 398 560 P. S. P. - Custóias - 229577940 P. S. P. - Matosinhos - 229 383 427 P. S. P. - Comando, Porto - 222 006 821 P. S. P. - S. M. de Infesta - 229 026 538 Bombeiros Leça do Balio - 229 511 330

Dia 27: Farmácia Peninsular (Matosinhos) Avenida da República, 685 Tel.: 222000707 Dia 28:

Dia 30:

27 de novembro | 21h30 | Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos

3 de dezembro | 21h30 | Museu da Quinta de Santiago (Leça da Palmeira)

Dia 26: Farmácia Moderna (Custóias) Rua Nova do Seixo, 1497 Tel.:229510063

Farmácia Ferreira da Silva (Senhora da Hora) Rua Sara Afonso, 105-117 - Norte Shopping, Piso 0 Lj.140 Tel.: 220120500

Dia 29: Farmácia Matosinhos Sul (Matosinhos) Rua Sousa Aroso, 120 Tel.:222007640

“Corpo Mente e Alma Diálogos”- Lançamento do livro do poeta Arnaldo Silva

Q2 | Museu aberto até à meia-noite

Farmácias de Serviço

Cartaz cinematográfico checo (checoslovaco) é uma área de arte autónoma que reflecte as mudanças não apenas no âmbito da cinematografia checoslovaca, mas retrata também as mutações de toda a sociedade da segunda metade do século XX. A Exposição estará patente até 31 de Dezembro 2015.

1 DEZ: OS AMORES DE UMA LOURA (Lásky jedné plavovlásky) (1965)

28 NOVEMBRO (Sábado), ÀS 21H30 inauguração do mini-ciclo cinematográfico de MILOŠ FORMAN NO CINECLUBE COM O FILME “AUDIÇÃO” (Konkurs) (1963); e a projecção de filmes produzidos na Checoslovaquia, antes da sua emigração para os EUA, com o seguinte programa:

29 NOVEMBRO (Domingo), ÀS 18H: OS ANTIGOS MITOS CHECOS(1952). Um filme animado dos anos cinquenta, de Jiří Trnka, que será projectado também no Cineclube do Porto. O filme da autoria de Jiří Trnka, um dos artistas mais notáveis desse género, foi recentemente restaurado. É de não perder esta única oportunidade de assistir a uma obra que narra, de uma maneira encantadora, os mais antigos mitos da nação checa.

29 NOVEMBRO: O ÁS DE ESPADAS (Černý Petr) (1963)

Leixões - 229 380 018 Matosinhos-Leça - 229 984 190 Moreira da Maia - 229 421 002 São Mamede de Infesta - 229 010 017 Sapadores do Porto - 225 073 700 Hospitais Maria Pia - Pediátrico - 226 089 900 Pedro Hispano - 229 391 000 Santo António - 222 077 500

2 DEZ: O BAILE DOS BOMBEIROS (Hoří, má panenko) (1967) Todas as sessões começam às 21:30 e terão lugar no Cineclube do Porto.

São João - 225 512 100 Cruz Vermelha Portuguesa 229 351 515 EDP - Linha de Apoio 800 506 506 INDAQUA - Matosinhos | PIQUETE 229 399 950

Farmácia Pedra Verde Rua da Mainça, 89 (São Mamede de Infesta) Tel.:229010949

DEZEMBRO Dia 1: Farmácia Rocha Pereira (Matosinhos) Rua Brito Capelo, 426 Tel.:229558386 Dia 2 :

Farmácia Esposade Rua António José de Almeida, 1244 Tel.:229545541

Dia 3:

Farmácia São Mamede (São Mamede de Infesta) Alam. Futebol Clube de Infesta, 15 Tel.:229059860

Dia 4 : Farmácia Lopes Veloso (Matosinhos) Rua de Brito Capelo, 124 Tel.:229380006 Dia 5:

Farmácia E. Falcão (Leça da Palmeira) Rua Moinho do Vento, 231 Tel.:229952680

Dia 6:

Farmácia Sousa Oliveira (Custóias) Largo do Souto, 76 Tel.:229515084

Dia 7:

Farmácia Moderna (Matosinhos) Rua Brito Capelo, 808 Tel.:229398220

Dia 8 : Farmácia Confiança (São Mamede de Infesta) Rua Godinho Faria, 6175 Tel.: 229010009 Dia 9 : Farmácia da Barranha (Senhora da Hora) Avenida Calouste Gulbenkian, 1535 Tel.: 229563185

ASSINE E DIVULGUE “O MATOSINHENSE” E-MAIL: geral@omatosinhense.com


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