O Matosinhense n.º 9

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ISSN: 2183-5608

Ano I | N.º 9 | 22 de outubro de 2015 | quinta-feira | Quinzenal | Preço: 1,00 € (IVA incluído) | Diretor: Luís Manuel Martins | Diretor-Adjunto: A. F. Mesquita

ENTREVISTA A PEDRO SOUSA

“Tenho os pés muito bem assentes na terra, na minha vida política e nas minhas opções para a comunidade” Presidente da Junta da União das Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira | Págs. 8 e 9 Sub-9 do Leixões participa na Liga Carlos Alberto Pág. 13

A Voz do Povo

No Mercado de Matosinhos |

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Em destaque

Ponte de D. Goimil restaurada | Pág. 3

Cultura

Apresentados dois livros em Matosinhos: “Bala Perdida” de Hugo Ernano e Rosa Ramos “Nau da Treta” de António Lóio | Pág. 10 “Matosinhos… real ou imaginário” A. Cunha e Silva | Pág. 11

AGÊNCIAS FUNERÁRIAS

MATOSINHOS - LEÇA DA PALMEIRA - S.MAMEDE DE INFESTA

Linha 24h - 910 930 930


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EDITORIAL “O Silêncio é a minha maior tentação...”

Luís Manuel Martins Diretor

“O silêncio é a minha maior tentação. As palavras, esse vício ocidental, estão gastas, envelhecidas, envilecidas. Fatigam, exasperam. E mentem, separam, ferem. Também apaziguam, é certo, mas é tão raro! Por cada palavra que chega até nós, ainda quente das entranhas do ser, quanta baba nos escorre em cima a fingir de música suprema! A plenitude do silêncio só os orientais a conhecem”. Eugénio de Andrade ‘in’ “Rosto Precário” (1979)

Se há ocasiões em que o silêncio se impõe como a maior das virtudes, esta é uma delas, e admiro, com toda a franqueza, o silêncio que muitos Políticos têm sabido guardar em momentos tão sensíveis para o nosso rumo coletivo. Portugal vive, por este dias, em aberto, com as indefinições decorrentes do quadro parlamentar nascido das Eleições Legislativas do passado dia 4 de outubro e tudo o que se escrever agora – sem qualquer resquício de calculismo – corre o risco de se desdizer daqui a horas ou dias. Não excluindo, à partida, quaisquer cenários que contribuam, acima de tudo, para a Governabilidade do País, exige-se rigor, responsabilidade e bom-senso na condução de quaisquer negociações, porque Portugal não pode estar, eternamente, dependente de políticos que estejam cheios de si mesmos. É por tudo isto que não poderia estar mais de acordo com esta visão do Silêncio do poeta Eugénio de Andrade.

A Voz do Povo Em face dos resultados eleitorais, quem deve governar o país?

Domingos Santos Colaborador Talho Galante Eu apostava no mesmo governo. Já que nos sacrificamos tanto até agora, temos que aceitar um Governo do PSD/ CDS para recuperar o país. A coligação PSD/CDS tem que fazer acordos com o PS para viabilizar o governo. Os acordos nunca podem ser com o Bloco ou com a CDU.

Maria José Hortaliceira

O partido que ganhou as eleições é que deve governar. Todos os Partidos se deviam coligar para haver paz e desenvolvimento do país.

Teresa Barbosa Comerciante de peixe Deve governar quem ganhou as eleições e depois logo se vê. Não é quem perdeu que pode ocupar o lugar daquele que ganhou.

90% das pessoas não votaram no Bloco de Esquerda 92% não votaram na CDU 60% não votou PS Quem deve governar é a coligação PSD/ CDS, que foi quem ganhou as eleições

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Lucinda Santos Carvalho Aposentada

Quem ganha as eleições é que deve governar. Mesmo que tivesse sido o Partido Comunista a ganhar as eleições, era o Partido Comunista que tinha que governar. O PS não ganhou as eleições, portanto não deve governar.

Cacilda Silva Vendedora de galinhas É a coligação do PSD/CDS que deve governar. Convinha que a coligação se entendesse com o Partido Socialista. A CDU e o Bloco não devem entrar no governo.

António Cruz (Tó) Comerciante de Peixe e Marisco O Paulo Portas deve continuar a governar. O CDS e o PSD devem fazer uma coligação com o PS. É que assim governam-se todos ao mesmo tempo, para haver paz em Portugal.

Miranda Pinto Ex-deputado da Assembleia Municipal De acordo com os resultados eleitorais, quem deve governar é a coligação PSD/ CDS. A coligação desceu muito e o PS, o Bloco e a CDU subiram muito, talvez por causa das mentiras do Primeiro-ministro, que há quatro anos prometeu coisas que não cumpriu. Clarisse Sousa

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III CONGRESSO DA FORMAÇÃO E INOVAÇÃO DE MATOSINHOS | “AQUI NO MAR”

Partilhar boas práticas com o mar como cenário de fundo Realiza-se no próximo dia 6 de novembro de 2015, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos, o III Congresso da Formação e Inovação de Matosinhos, promovido pela empresa Inforaprende e este ano intitulado “Aqui no Mar”. O evento abre as portas às 9h00, com a receção aos participantes, por parte de Anabela D. Silva, organizadora, estando a Sessão de Abertura reservada para as 9h30. Sucede-se o painel “Inovação e Formação em Portugal: novos desafios”, às 10h00 e, logo que terminem as intervenções, um intervalo musical, a cargo

do NAPESMATE – Núcleo de Amigos dos Pescadores de Matosinhos. O segundo painel da manhã, “Construir Pontes para a Qualificação e o Futuro”, começa às 11h30, seguido de debate às 12h30. O Almoço-Convívio está marcado para as 13h00. Os trabalhos serão retomados às 15h00, com o painel “A importância da Formação nos novos media”. Seguidamente, será realizada a entrega do Prémio de Mérito no âmbito da “Formação nas Profissões do Mar” 2014/2015, por parte de Henrique Alexandre Machado da Silva da Fonseca, Vice-Almirante da Armada,

na qualidade de Presidente da Confraria Marítima de Portugal. O segundo e último painel da tarde, subordinado ao tema “A Formação e as Indústrias do Mar”, antecede uma passagem de modelos da coleção “Mar” da Prochef. A cerimónia de encerramento decorre às 18h00. Duas horas mais tarde, o programa social do Congresso inclui o Jantar Oficial no Restaurante “Mauritânia Real”, em Matosinhos, terminando a noite com um Concerto de Blues, interpretado pela formação “Trio’ Clock Blues”, no Mary Spot Vintage Bar. LMM

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Em destaque RESTAURO DA PONTE DE D. GOIMIL EM EXPOSIÇÃO NA GALERIA DA BIBLIOTECA MUNICIPAL

“Dar um futuro à nossa história” No início deste ano, a ponte medieval de D. Goimil, entre Custóias e Leça do Balio, foi devolvida às suas características originais. O processo de restauro desta importante peça do património arquitetónico de Matosinhos é agora objeto da exposição “Ponte medieval de D. Goimil: Dar um futuro à nossa História”, que está patente na Galeria da Biblioteca Municipal Florbela Espanca, em Mtosinhos, entre os dias 9 de outubro a 7 de novembro - de segunda a sexta das 10h00 às 19h00 e sábado das 10h00 às 13h00. A mostra fotográfica apresenta o monumento e o seu contexto histórico, registando as várias fases do processo de reabilitação e restauro. A intervenção, realizada pela Câmara Municipal de Matosinhos, foi precedida de diversos estudos técnicos a cargo da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e ainda de sondagens arqueológicas, tratando-se de um caso de estudo para a compreensão das técnicas construtivas da engenharia medieval e dos processos utilizados atualmente na reabilitação e restauro deste tipo de estruturas. A Ponte de Dom Goimil é, refira-se, uma estrutura românica classificada pelo Estado como Imóvel de Interesse Público. Utilizada desde o período medieval pelos peregrinos que percorrem o Caminho Português de Santiago, a travessia do Leça integrava a chamada Via Veteris (Estrada Velha) dos romanos, caminho que, iniciando-se junto à zona da Arrábida, no Porto, constituiu durante séculos a principal ligação entre os rios Douro e Ave. A empreitada de requalificação visou

Um Presidente a sério Paulo Machado

No rescaldo das eleições, os partidos do chamado Arco da Governação continuam numa novela triste e intemporal onde o líder do PS é o protagonista. António Costa, que já antes havia quebrado todas as regras para chegar à liderança no seu próprio partido, aproveitou a oportunidade para repetir a rebeldia no contexto das eleições legislativas procurando esfumar a tradição democrática da formação do governo pelo partido que ganha as eleições. A atitude do líder do PS abalou os alicerces do pensamento da democra-

devolver à ponte as características físicas e estruturais que se julga serem as originais. A intervenção custou 187.601 euros, tendo sido financiada em 85 por cento pelo ON2 - FEDER e em 15 por cento pela Câmara Municipal de Matosinhos. O restauro incluiu a reabilitação da estrutura em alvenaria resistente de granito, com um só arco ogival, e a reposição do pavimento

original de lajes regulares, o qual se encontrava coberto com betuminoso, betão e cubos. A obra permitirá ainda integrar a Ponte de Dom Goimil nos circuitos do turismo cultural da Área Metropolitana do Porto, beneficiando do crescente interesse em torno do “Caminho Português” para Santiago de Compostela, nomeadamen-

te na variante do “Caminho Português da Costa”. Durante o período de exibição da exposição estarão disponíveis visitas guiadas para grupos, mediante marcação prévia, realizadas pelo Gabinete Municipal de Arqueologia e História.

cia portuguesa e da prática do partido, poderá a breve trecho refletir-se na sua liderança e no seu partido em virtude do muito desagrado que provocou numa parte dos seus militantes de centro- esquerda. Em virtude do que se passou nestes últimos 15 dias, hoje atrevo-me a afirmar que caso se repetissem as eleições a PàF - Portugal à Frente ganhava com maioria absoluta. Duas razões o sustentam: - Primeiro, os eleitorados “flutuante” e socialista tiveram a oportunidade de conhecer a postura de estratega de António Costa; Segundo, o eleitorado flutuante, que depositou o seu descontentamento no BE fazendo com que capitalizasse mais mandatos do que seria esperado, a esta altura provavelmente já se arrependeu, e o seu voto seria diferente, distribuindo-o por outros partidos mais pequenos. Ora, neste contexto de irrequietude, instabilidade e imprevisibilidade, o perfil do próximo Presidente da República (PR) é matéria que deve preocupar todos os Portugueses. Portugal precisa encontrar o seu Centro de Gravidade e de criar mecanismos que o mantenha num rumo está-

vel ao longo do percurso difícil que ainda temos a percorrer. A Lei Fundamental estabelece que o Presidente da República é o Chefe do Estado, o “garante a independência nacional, da unidade do Estado e do regular funcionamento das instituições democráticas”, cabendo-lhe “defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa” - Definição, por si, suficientemente abrangente para incluir muitos dos grandes nomes da nossa Política e Sociedade Civil. No entanto, na escolha do próximo Presidente da República os eleitores não podem cingir-se a uma mera avaliação do enquadramento dos candidatos. É necessário olhar para essa eleição como a escolha de quem terá a capacidade de responder a este difícil desafio de manter a estabilidade, criar equilíbrios e pontes, com inteligência, sagacidade e entrega a um projeto comum a todos os Portugueses. Na minha opinião, dos candidatos conhecidos, apenas um regista esse enquadramento – Marcelo Rebelo de Sousa. É um homem absolutamente culto, difícil

de superar, que desde há muito se entrega à causa pública e ao serviço público. A sua postura livre e independente, crítica quando necessária, é reconhecida por todos os Portugueses. Publicamente é conhecido pela sua solidariedade, a sua presença permanente, a transparência das suas ideias e responsabilidade. Politicamente é um humanista e personalista, bem conhecedor da Constituição Portuguesa. Enquanto líder do PSD esteve sempre presente para viabilizar a estabilidade de governos minoritários, sendo um homem tolerante, com sentido de oportunidade, facilitador de convergências e de desenvolvimento. Metódico, organizado, estruturado, e emocionalmente muito inteligente, é um português que valoriza os sectores públicos da Educação e da Saúde, absolutamente estratégicos para a nossa sociedade. É um homem com princípios, valores e afetos, cuja vida lhe fez sentir uma grande parte dos problemas que hoje afligem muitos dos portugueses. Por tudo isto não encontro melhor candidato para o lugar - Que como é óbvio, exige um Presidente a sério! paulo.j.machado@outlook.com

Luís Manuel Martins


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Comércio CASA PINTO | RUA BRITO CAPELO – MATOSINHOS

A paixão de bem-servir há mais de 65 anos

Fundada em 1951 na Rua Brito Capelo, em Matosinhos, por Adriano Pinto, um saudoso comerciante de têxteis amarantino, a Casa Pinto é o estabelecimento de confeções e têxteis-lar mais antigo da cidade e, por ventura, um dos mais emblemáticos. Tivemos o enorme gosto de conversar com Álvaro Lopes, genro do fundador e atual gerente, que nos traçou não só a História da Casa Pinto, mas também a dinâmica do Atelier do Bebé, que tem muito da alma da sua mulher, Carmen Pinto. “Tudo começou em 1949, no período turbulento que se seguiu à II Guerra Mundial, quando o meu sogro, Adriano Pinto, natural de Amarante - mais propriamente de Vila Meã -, veio tentar a sua sorte em Matosinhos, num primeiro momento como vendedor ambulante de confeções e têxteis-lar, depois com a abertura da Casa Pinto. Felizmente, a vida começou a sorrir e ele decidiu expandir o negócio, abrindo uma segunda loja na cidade”, começa por nos enquadrar Álvaro Lopes, gestor natural do Porto, que hoje se dedica a tempo inteiro à gerência da Casa Pinto e do Atelier do Bebé, depois de uma longa carreira ligada à banca. Dotado de um espírito comercial e organizativo muito fortes, que permitem manter a Casa Pinto e o Atelier do Bebé como estabelecimentos de referência, apesar do declínio comercial da Rua Brito Capelo – uma realidade acentuada, segundo afirma, pela vinda do Metro –, Álvaro Lopes considera, objetivamente, que “o negócio está muito difícil”. Neste sentido, o caminho tem vindo a ser feito pela diversificação e inovação. O Atelier do Bebé – a loja que tem um catita papagaio à porta – tem apostado em roupas de marcas nacionais e internacionais, de

recém-nascido aos 16 anos, bem como no vestuário e acessórios de marca própria, modelados e bordados por Carmen Pinto, detentora do antigo curso de Formação Feminina. O Atelier do Bebé, que tem igualmente uma loja em Viana do Castelo – que só comercializa vestuário de bebé e criança –, faz vestidos de Batizado e Comunhão à medida. Voltando à mágoa de ter assistido à decadência da Rua Brito Capelo, por via do desinvestimento em soluções criativas como aquela que chegou a ser equacionada com a construção de um centro comercial ao ar livre, parcialmente coberto, Álvaro Lopes é cáustico: “Não temos nenhuma benesse da Câmara Municipal de Matosinhos e, a partir do momento em que a autarquia fez a concessão da Rua Brito Capelo à Metro do Porto, verificaram-se constrangimentos a todos os níveis – circulação, estacionamento e até na reparação dos próprios edifícios que sempre lá estiveram. Guilherme Pinto, enquanto Presidente da CMM, e a Associação Empresarial do Concelho de Matosinhos, ao não defender, na sua plenitude, o comércio local, foram os coveiros dos estabelecimentos da Rua Brito Capelo”. Luís Manuel Martins

NO CONTINENTE BOM DIA EM LAVRA

Atuação de ouro com a prata da casa

Decorreu com alegria, em fim de tarde, o encontro proporcionado pela atuação do grupo folclórico “Os Vareirinhos de Matosinhos”, apresentado em Lavra, no espaço alimentar do Continente Bom Dia. Foi mesmo surpreendente para os clientes em tarde de sábado, dia 10 de Outubro. Ganhou quem foi às compras já que o Continente a todos brindou com simpatia. Também nesse espaço comercial se mantinha uma mostra de queijos e vinhos, aproveitando-se o convite para os sabores e paladares, pois que expostos estavam produtos de qualidade superior, enquanto que a custos competitivos e com super desconto. Afinal uma prática de costume no Continente. Quanto aos “Vareirinhos de Matosinhos”, rancho com novos e menos novos, foi com agrado que lhe direcionaram referências e palmas, pois no reportório de

danças e cantares sentiam-se o encanto e o calor bem enraizados da classe piscatória. E porque temos memória, até nos “saltou” a memória de um passado não muito longínquo em que, a par de outras referências que muito se deram aos “Vareirinhos”, sem olhar a custos e sacrifícios, chegou-nos a lembrança dos manos Correia. Quem se não lembra? Os cómicos palhaços que se repartiam atuando nos circos que por cá passavam – AFRA, MARAVILHAS, CARDINALI, entre outros. Eram muito estimados cá na cidade e o CORREIA DO HOSPITAL era ícone vivo sempre disponível. Agora esperamos é encontrar os “Vareirinhos” e os seus responsáveis noutros espaços, indo ao encontro de que gosta de os ver e de os ouvir. Afinal são tantos!… que vale a pena... A. F. Mesquita

Emprega-te - Ciclo Gratuito de Workshops O Salão Nobre da autarquia acolheu, a 14 de outubro, o primeiro workshop do “Emprega-te - ciclo gratuito de workshops” subordinado ao tema “Como criar um currículo criativo” e cuja dinamização foi da responsabilidade do Dr. Nuno Seleiro - ASSERBIZ. O projeto foi criado no ano de 2014 em parceria com a Associação Mexe-te, com o objetivo de sensibilizar para a importância do empreendedorismo, promover e apoiar a procura do próprio emprego,

bem como, desenvolver competências na população juvenil, para que esta encontre novas formas de integrar o mercado de trabalho. Face ao elevado sucesso desta iniciativa, junto da comunidade educativa do concelho e arredores, foi dada continuidade ao projeto no ano letivo de 2015/2016, promovendo-se um novo ciclo dedicado à empregabilidade, com recurso ao estabelecimento de parcerias que promovam uma cultura empreendedora e de ação.


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Economia

114.º ANIVERSÁRIO DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DO CONCELHO DE MATOSINHOS

Dia do Empresário assinalou efeméride com os olhos postos no crescimento económico

Umas pessoas muitíssimo ricas e outras pessoas (muitíssimas) muitíssimo pobres Manuel Gonçalves Martins

Decorreu no passado dia 10 de outubro, pelas 15h30, no auditório da EPROMAT, em Matosinhos, o Dia do Empresário, um evento que assinalou os 114 anos de vida da Associação Empresarial do Concelho de Matosinhos (AECM), com um programa centrado no Emprego e Formação Profissional, na Inovação e no Empreendedorismo. A abertura do Dia do Empresário foi marcada pela apresentação do Gabinete de Inserção Profissional (GIP) da AECM, um momento que contou com a presença de César Ferreira, Delegado Regional do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). O GIP passa a funcionar às terças, quartas e sextas-feiras, das 9h00 às 12h15 e das 13h00 às 16h45, na sede da AECM sita no número 168 da Rua Brito Capelo, em Matosinhos.

Seguidamente, António Henrique Capelas, Vogal Executivo da Comissão Executiva do Programa Operacional Regional do Norte, representando a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), ministrou a palestra subordinada ao tema “Portugal 2020 - Apoios às Empresas”. Este momento revestiu-se de primordial importância para todo o público presente, composto, na sua maioria, por empresários associados da AECM, mas também por diversos agentes económicos, sociais e políticos de Matosinhos. A finalizar uma tarde dedicada à partilha de experiências, estratégias e expetativas, num ambiente de trabalho em rede, foram entregues os troféus e respetivos diplomas de certificação aos associados com 25 e 50 anos de filiação na AECM.

Em Fevereiro de 2000, a Agência da ONU para a Alimentação e a Agricultura, afirmou que trinta e três países do mundo enfrentavam penúrias alimentares muito graves. A mesma Agência, em Abril desse ano, lembrou que 16 milhões de pessoas existentes no Corno de África, estavam ameaçadas pela fome e necessitavam urgentemente de ajuda alimentar. Nesse ano (2000), o PIB per capita, por exemplo, congolês (República Democrática do Congo) (89 dólares), representou apenas 0,2% do PIB per capita luxemburguês (44.757 dólares). Em Maio de 2001, a II Conferência das Nações Unidas sobre os Países Menos Avançados, disse que cerca de 826 milhões de pessoas em todo o mundo sofria de subnutrição! Nesse ano, o fosso existente entre as pessoas, por exemplo, do país mais pobre (República Democrática do Congo: com 97 dólares de PIB per capita) e as pessoas do país mais rico (Luxemburgo: com 44.735 dólares de PIB per capita) continuou a ser enorme! Posteriormente, a situação não foi alterada substancialmente. Muito longe disso! De facto, em 2002, o PIB per capita do Burundi, foi 89 dólares e representou apenas 0,19% do PIB per capita do Luxemburgo (47.757 dólares); em 2003, o PIB per capita do Burundi, foi 83 dólares e representou apenas 0,14% do PIB per capita do Luxemburgo (59.143 dólares); e em 2004, o PIB per capita do Burundi, foi 89 dólares e representou apenas 0,13% do PIB per capita do Luxemburgo (69.207 dólares). Entre 2000 e 2004, mais de 50% da riqueza mundial permaneceu concentrada numa pequena parte da população mundial. Apesar do peso do PIB dos cinco países mais ricos do mundo (EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido e França), sobre o PIB mundial ter diminuído, eles continuaram a deter uma parcela enorme da riqueza mundial! Os países africanos (principalmente) continuaram a ser aqueles que mais sofreram com as desigualdades enormes na distribuição da riqueza mundial. Atualmente, parece que os efeitos da tão propalada Crise Económica Mundial

pesam sobretudo sobre os países mais pobres. Principalmente sobre os países africanos e latino-americanos! A conjuntura atual (na qual uns poucos comeram e comem tudo ou quase tudo) diminuiu, de forma brutal, as possibilidades de bem-estar sobretudo dos habitantes dos países mais pobres! Em todo o caso, parece inegável, atualmente a incorreta distribuição das riquezas perturba gravemente as relações internacionais! Sempre existiram desigualdades na distribuição das riquezas; mas, atualmente, essas desigualdades existentes são conhecidas pelos governantes e pelas populações, e originam protestos e problemas muito graves! O fosso existente entre os países ricos e os países pobres, faz refletir seriamente sobre o possível (alguns disseram, o provável) conflito entre esses países! Inúmeros (quase todos) países, sobrevivem com nada ou quase nada; e poucos (pouquíssimos), possuem tudo ou quase tudo, para se locupletarem!! Esta realidade, se não receber uma resposta eficaz e rápida, provocará conflitos muito graves, talvez o conflito global! Será a guerra dos povos pobres (muitíssimo pobres), contra os povos ricos (muitíssimo ricos). Será a guerra total, não para defender ideias, culturas ou civilizações; mas, para conseguir os meios indispensáveis para a subsistência e a vida, valor absoluto e não negociável! Urge refletir seriamente sobre os enormes desequilíbrios económicos existentes na sociedade internacional! Esses desequilíbrios fazem surgir e fortalecem as convicções defensoras de que uma grandíssima parte da humanidade é roubada nos seus recursos naturais, aumentam as frustrações populares e as rebeliões de inúmeras pessoas; e até alicerçam a negação de legitimidade a governantes de países pobres, por (segundo os detratores), orientados sobretudo por razões pessoais, permitirem a existência desses roubos e desequilíbrios! Não se esqueça que, uma sociedade internacional onde a pobreza extrema aumenta continuamente, é uma sociedade instável e perigosa. Nessa sociedade, as sementes do terrorismo, são lançadas diariamente!


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Associativismo CLUBES DE SERVIÇO

Lions Clube da Senhora da Hora celebra Dia Mundial do Lionismo No passado dia 8 de outubro e no cumprimento do seu plano anual de trabalho, o Lions Clube da Senhora da Hora, na sua sede social, comemorou o Dia Mundial do Lionismo com um jantar e conferência proferida por Lino Maia, Presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade. Nesta conferência foram focadas a importância da existência de

organizações mundiais como os Lions, as Instituições de Solidariedade Social, a sua interligação e importância num mundo de carências, análise bem acolhida pelos diversos participantes neste evento. No final a Presidente da Direção, Alina Bizarro, presenteou o orador com uma lembrança alusiva à cidade da Senhora da Hora.

GALA DE NATAL SOLIDÁRIA “NUNO FERREIRA”

A Magia do Natal aproxima-se a passos largos A edição deste ano da Gala de Natal Solidária “Nuno Ferreira” terá lugar no Pavilhão do Leça Futebol Clube, em Leça da Palmeira, no dia 13 de dezembro, das 15h30 às 20h00, contando, como sempre, com entrada gratuita. “Chego a esta altura do ano e começo a pensar no Natal. Sendo a festa que eu dou mais valor, gostaria de partilhar esse sentimento com as crianças, tal como tenho vindo a fazer ao longo destes anos”, afirma Nuno Ferreira, empresário e benemérito matosinhense. O evento que promete muita animação, insufláveis, palhaços, pipocas, lanche, presentes e muitas outras surpresas para meninos e as meninas, é dirigido a crianças até aos 12 anos. As inscrições, obrigatórias para se poder levantar o presente individual, decorrem até ao dia 20 de novembro, pelo telefone 229 389 821, ou através de mensagem privada na página de Nuno Ferreira – Construção e Restauros no Facebook. Luís Manuel Martins

Da cidade dos Arquitectos, à cidade, do Lidl, e do Pingo Doce, e do Continente, e do Jumbo, e do Intermarché… ah!!... e do Mac Donald’s e do Burger King… Joaquim Pinto Lobão

Desenhado pelo Arquitecto António Varela e inaugurado a 5 de Outubro de 1939, o edifício da Algarve Exportador e Rainha do Sado impunha-se na cidade, estendendo-se entre a Roberto Ivens e a Heróis de França. O declínio da indústria conserveira nos anos 60 atirou a fábrica ao abandono, mas não retirou um dos mais belos acervos do património da arqueologia industrial do País. Ao exponencial crescimento da denominada zona de Matosinhos-Sul, a Algarve Exportador foi um laboratório de ideias dos sucessivos Presidentes de Câmara. Ávidos na elevação de” caixas ao alto” de qualidade, apetecíveis transações de terrenos de primeira linha, o lucro fácil de taxas municipais, a soberba na coleta de chorudos IMI’s, a autarquia, querendo dinamizar a porta sul de entrada do concelho, não tem parado de desfigurar a importante idiossincrasia de uma parte da história de Matosinhos.

Este edifício é o mais notável exemplo de uma não política de Urbanismo em Matosinhos. Recordemos os zigue-zagues. Os avanços e recuos. Os sucessivos prólogos. Destinado primeiramente a acolher, o Centro de Ciências e Tecnologias do Mar, em parceria com a Universidade do Porto, edifício e município, embrenharam-se em tamanho “sainete” sobre o projecto vencedor do concurso público internacional, ganho pelo Arquitecto Roberto Cremascoli. Uma farsa vicentina, com a autarquia a subverter o resultado, puxando o quarto classificado, o arquitecto Alcino Soutinho, para primeiro e o arquitecto Cremascoli, a processar a autarquia por difamação, onde até o arquitecto Siza Vieira, teve oportunidade de manifestar a a sua perplexidade pelo facto de o objectivo da preservação do edifício não constar do programa do concurso, vaticinando que “quem deitasse o edifício abaixo não podia ser depois acusado de não cumprir o programa”. Resultado. O Centro de Ciências e Tecnologias do mar já não ficaria na Algarve Exportador. Resolvido, ou não, este pendente, eis que sai fumo branco da “casa amarela”. Vai daí, acordaram com a ideia do Museu da Literatura. E como nunca fazem por pouco, convidaram e criaram, a antiga

ministra socialista, Isabel Pires de Lima, como comissária do projecto. Resultado? Já sabe caro leitor, não aconteceu nada. Não há Museu da Literatura, nem grandes explicações do sucedido por parte da comissária e da autarquia Dá-se o epílogo. Finalmente a Câmara Municipal de Matosinhos, num acto de tal atrevimento, de loucura em arte contemporânea, algo absolutamente inaudito!!!... decide implodir a fachada da Algarve Exportador e autoriza a construção desse “Guggenheim” , vulgo Lidl, lado a lado com a belíssima obra “de Santiago Calatrava”, o Mac Donald´s. Retirando o avanço, do acesso às garagens do prédio ao lado, o qual avançou sobre a Rua Heróis de França, outro momento belíssimo, toda a relação de Matosinhos com o Urbanismo e a Arquitectura é absolutamente asséptica. Bom, dirá o executivo mais de quinze anos depois, vamos avançar com a Casa da Arquitectura, no edifício da Real Vinícola - outro que padeceu às mãos do laboratório de desconstrução urbanística da autarquia, mas sobre o assunto voltarei em tempo oportuno. Avanços mesmos, foram sempre em outras áreas, nas licenças de construção de espaços comerciais. Em Matosinhos, temos e tivemos, ora um socialismo, ora

um falso socialismo independente, muito pró-consumista e amigo do capitalismo. “Vender” Matosinhos como a capital da arquitectura é colocar os visitantes de olhos em bico. Imagine o caro leitor, um turista, em citytour, de visita a Matosinhos, a “cidade dos arquitectos”, mátria de Siza Vieira, Abreu Pessegueiro, José António Barbosa, espólios de Alcino Soutinho, Souto Moura e até Nicolau Nasoni. “À direita neste belíssimo edificio temos o Continente Bom Dia, nesta rotunda o Pingo Doce. Na famosa “Corso Vittorio Emanuele” de Bouças, apelidada de Brito Capelo, mais um Pingo Doce e o Minipreço, volvendo à esquerda, na Serpa Pinto as famosas galerias, Intermarché, e na sumptuosa fachada da Algarve Exportador, o Lidl. Não desepere, caro visitante pois logo aqui ao lado, ainda temos mais um Pingo Doce e ainda mais um Minipreço, dificultando ainda mais o transito do já fraco acesso ao miolo da cidade. Não vá embora, sem antes provar um delicioso Whopper Jr., da Burger King, na saída Este da cidade. E caso pretenda cá voltar com mais tempo, temos ainda um Jumbo em Leça da palmeira, um cada vez maior Continente na Senhora da Hora e dezenas de supermercados espalhados pelo concelho, com a promessa de deixarmos abrir mais.”


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Associativismo VISITA À ASSOCIAÇÃO DA BANDA DE MATOSINHOS-LEÇA

Pedro Sousa em Presidência Aberta Em visita às associações locais, esteve na Banda Musical de Matosinhos-Leça o presidente da Junta da nossa cidade. Presentemente, em comemorações pelo 129.º aniversário, os dirigentes da centenária coletividade receberam e dialogaram com o autarca, fornecendo-lhe informações sobre as atividades realizadas e o programa a cumprir durante a vigência do seu mandato. Do seu programa de Presidência Aberta faz parte a “Gala da Cidade ‘15”, evento que contará com uma homenagem ao percurso que as instituições têm percorrido com dinamismo e elevação em prol das comunidades, nas áreas cultural, desportiva, social, académica, empresarial e cívica.

O sequestro

(Uma história fictícia)

Sérgio Aguiar O último gerente da empresa era um homem sério. Quando pegou na velha fábrica – uma das mais antigas da região – esta encontrava-se numa situação de falência técnica muito próxima da insolvência. Tudo por culpa de uns tantos fornecedores sem escrúpulos e do anterior gerente que por eles era fornecido, um rapaz obstinado, simpático e bem falante para quem a garantia do futuro – seu e da

Mérito e Excelência serão galardões atribuídos a elementos que, ao serviço das suas associações, sem contabilizarem esforço, sacrifícios e desilusões, sempre acreditaram contribuir para o engrandecimento da sua terra. A Gala da Cidade decorrerá na EXPONOR, no dia 30 de outubro, pelas 21h00. A cerimónia está aberta a todos os interessados e será abrilhantada por espetáculos diversos. No tocante à Banda Musical, será agraciado com o galardão de Mérito e Excelência o nosso associado n.º 1 e antigo dirigente, António Gomes Ferreira, que durante muitos anos esteve ao serviço da Banda. A. F. Mesquita

fábrica, mas mais seu do que da fábrica - teria obrigatoriamente que passar pela aquisição de novas máquinas e por toda uma série de alterações ao “statu quo” da velha unidade fabril, alterações para as quais, em boa verdade, não havia necessidades nem recursos. Mas era assim que as coisas funcionavam e que no entender do desenvolto responsável teriam que continuar a funcionar, tanto quanto possível a velocidades cada vez mais altas e capazes de ultrapassar, em muito, a razão , o bom-senso e a bolsa dos atónitos clientes que, desconhecendo a célebre tirada da rainha Maria Pia de Sabóia, não sabiam que “quem tem capatazes espertos também tem que os pagar”. Acontece que, nessa altura, trabalhava como encarregado um rapaz igualmente bem falante, sorridente e ambicioso para quem o lugar do chefe sempre tinha sido, e continuava a ser, uma tentação irresistível ; um sonho que um dia haveria de tornar realidade logo que para tal encontrasse um caminho seguro. Por mal dos seus pecados, o caminho

NO DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

Mercado Municipal de Matosinhos acolheu a 11.ª edição da Feira das Sopas Sob o desígnio da importância que uma dieta equilibrada constitui para a saúde, celebrou-se, no passado dia 16 de outubro, o Dia Mundial da Alimentação. Nesse mesmo dia, decorreu no Mercado Municipal de Matosinhos a 11.ª edição da Feira das Sopas, organizada pela Câmara Municipal de Matosinhos. O evento contou com a participação de alunos do 1º. Ciclo do Ensino Básico e de utentes dos centros de dia e lares do Concelho. A autarquia reconhece a relevância da adoção de hábitos alimentares saudáveis e, por isso, decidiu novamente promover um conjunto de atividades como a degustação de sopas tradicionais, workshops e degustação de conservas da Propeixe. Apresentou-se ainda um receituário de “Sopas da Casa”, com sugestões que permitem refeições variadas e saudáveis. Algumas das sugestões saudáveis expostas foram a sopa de trigo, a sopa de castanhas, a sopa de tomate e a sopa de couve

lombarda, entre outras. Nesta edição estiveram presentes restaurantes como Marquês D’Avenida, Churrasqueira Central de São Mamede, O Gordo, Mar na Brasa, Alameda, Mauritânia, Mauritânia Real, 5 Oceanos, Aliança, As Mafaldas, Rincão do Mar, A Margarida, Ondas sobre o mar, A Marisqueira de Matosinhos, Mundo na Brasa, que foram responsáveis pela confeção das variadas sopas. Os participantes puderam saborear desde as sopas mais tradicionais como a sopa de cenoura, o caldo verde e a sopa de nabos, às mais contemporâneas como a sopa de curgete com manjericão e o creme de marisco. No que respeita a prémios, cujo júri contou com a avaliação do chef Hernâni Ermida, a melhor salada foi apresentada pelos alunos da EB Óscar Lopes, já melhor sopa foi a sopa de peixe do restaurante Ondas Sobre o Mar. MPG

que acabou por encontrar, longe de seguro, era sinuoso, escorregadio e, naturalmente, cheio de perigos. Mas, à falta de melhor, sempre poderia servir para alcançar os almejados fins (de quê e de quem não se sabe), tanto mais que o novo gerente teimava em continuar à frente da fábrica depois de, para tal, ter recebido a aprovação dos fornecedores e um extensíssimo abaixo-assinado de apoio da maior parte dos clientes. Ao ver que o terreno lhe começava a fugir debaixo dos pés, o encarregado depressa concluiu que, apesar de tudo , aquela era a ultima oportunidade que tinha para chegar lá acima, à gestão da empresa, ao lugar que tanto ambicionava ocupar, nem que fosse apenas por alguns dias ou semanas. Mas para isso teria que jogar todas as cartas, inclusivamente as que estavam fora do baralho. Deu umas voltas pelo bairro e arranjou dois compinchas pelos quais nunca tinha morrido de amores mas que sabia serem igualmente ambiciosos, persistentes e sempre prontos a partir a loiça toda.

A decisão estava tomada: Os três iriam sequestrar o gerente e mantê-lo maniatado até que ele lhes entregasse a pasta e as chaves da fábrica. A narração desta história poderia terminar aqui, deixando à imaginação dos meus pacientes leitores a construção dos cenários rocambolescos e trágicos em que ela pode acabar. No entanto talvez já tenham percebido que esta historieta fictícia nunca poderá terminar só com um sequestro mas sim com dois e que, consequentemente, também nunca poderá chegar ao fim só com um, mas sim com dois reféns. Ou melhor: três. Sim, porque ninguém duvida de que, uma vez na gerência da fábrica, o encarregado depressa se tornaria refém dos seus dois compinchas, os únicos que muito pouco ou nada têm a perder em todo este enredo. Para terminar, falta apenas indicar o terceiro refém deste sequestro que é, como todos já imaginaram, a clientela da fábrica. Mas isto nem era preciso dizer. Ela acaba sempre por ficar refém, qualquer que seja a história.


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22 de outubro de 2015

Entrevista a Pedro Sousa Presidente da Junta da União das Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira

Detentor de um longo percurso político e de cidadania, desde que entrou em 2003 diretamente para a liderança da concelhia de Matosinhos da Juventude Socialista (JS), cargo que ocupou até 2007, Pedro Sousa, foi, a meio desse percurso, Secretário Nacional e Vice-Presidente da Federação Distrital da JS. Secretário-Coordenador da Secção de Leça da Palmeira do Partido Socialista (PS) de 2008 a 30 de maio de 2013, cargo contemporâneo do seu primeiro mandato como Presidente da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, o nosso entrevistado foi uma voz firme contra a Reforma Administrativa, que, em nome de uma candidatura independente, se desfiliou do PS em 2013, tendo ganho por maioria absoluta as primeiras Eleições Autárquicas após a unificação das freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira. Luís Manuel Martins e Mónica Pereira Gomes

Falando de projetos, quais é que destacaria e que estratégia é que tem sido

usada na sua implementação? É importante referir que, nos dois primeiros anos, todas os nossos projetos ora foram implementados, ora consolidados. Nos próximos dois anos, há-que os afirmar para o exterior e dar a visibilidade que merecem. No domínio da EDUCAÇÃO, relevo a iniciativa “Guardião da Escola”, uma figura simbólica personalizada por uma pessoa do meu Executivo, que visa a resolução de um problema em contexto escolar no espaço de 24 a 48 horas. Este projeto decorre das competências que a Câmara Municipal de Matosinhos delega na nossa união de freguesias. O Natal e o Dia da Criança são dois momentos emblemáticos para nós. Este último envolve a participação ativa de cerca de 3000 crianças, durante três dias – um ponto alto da nossa relação com as escolas. As celebrações do Carnaval, que têm vindo a crescer, estruturam-se em três desfiles – o primeiro e o segundo destinados às escolas de Matosinhos e de Leça da Palmeira, respetivamente, sendo o terceiro aberto a toda a comunidade. Destaco, igualmente, o projeto social “Venha Aprender a Educar”, feito em parceria com o agrupamento de escolas, onde se pretende com palestrantes convidados pelas escolas, formar adultos para ensinar crianças. Esta iniciativa vai ser retomada este ano, depois de um ano de interregno.

No domínio da AÇÃO SOCIAL, temos em funcionamento o Espaço Solidário, dirigido aos cidadãos mais carenciados, que apoia diretamente 500 famílias, com um “Cabaz Solidário” mensal. Este projeto, que envolve um trabalho em rede, em sede de Comissão Social de Freguesia e de Plano de Desenvolvimento Social, visa não só a distribuição de comida, roupa, manuais escolares, óculos e ajudas técnicas, mas também, o acompanhamento psicológico e social. É também ao abrigo da ação desta iniciativa que se tem realizado, todos os anos, em dezembro, a Ceia de Natal Solidária. Em todos os apoios que prestamos está envolvido um processo técnico do foro da assistência social, que proporciona um acompanhamento personalizado aos casos identificados de desemprego, o que proporciona uma ação contínua para a empregabilidade, por via da formação contínua, por exemplo. Se, no passado, a Igualdade e a Liberdade, eram as grandes bandeiras da Esquerda e da Direita, hoje são os conceitos de eficiência e sustentabilidade que devem estar presentes na ação política. O Campo de Férias de Verão, que este ano contou com a participação de 435 crianças e jovens, já é um ícone. Dirigido, originalmente, às crianças e pré-adolescentes dos 3 aos 12 anos, divididos, justamente, em dois grandes grupos – dos 3 aos 7 anos e dos 8 aos 12 anos, começou em 2010 com 80 crianças, um número que tem vindo sempre a crescer. Este ano, es-

treou um novo grupo, com um limite de 25 vagas, dos 12 aos 16 anos e foi um sucesso. O custo de inscrição varia em função dos rendimentos dos encarregados de educação. O projeto “Vivências Seniores” destina-se a pessoas com mais de 65 anos, variando o custo de inscrição igualmente em função dos rendimentos. Visando o aprofundamento de políticas pelo Envelhecimento Ativo, neste programa é possibilitado o acesso a Equitação com Fins Terapêuticos, Yoga, Dança, Técnicas de Relaxamento, ‘Ateliers’ diversos, Cursos de Inglês e Cursos de Informática.

Não é propriamente um sonho, mas um objetivo que tenho na vida, que é fazer a diferença diária na vida das pessoas, por isso é que eu me entrego 24 horas por dia e sete dias por semana a essa missão.

Qual é o balanço objetivo que faz dos últimos dois anos de mandato como Independente? Todos os autarcas eleitos nas Eleições Autárquicas de 2013 vão ficar na História do poder local democrático. Na maior parte dos casos, temos uniões de freguesias que são muito superiores, em termos de área e população, a muitos municípios. Essa realidade obriga-nos a ter estratégias e métodos de trabalho inovadores, bem como novas formas de interagir com a comunidade, que façam com que as pessoas não sintam nenhuma diferença no acesso aos serviços. O meu balanço da transição de uma para duas freguesias, unidas, é positivo, porque conseguimos, muito rapidamente, que a comunidade sentisse e interiorizasse a minha forma de estar e de administração. Desde o primeiro dia de mandato, envolvemos a comunidade num propósito comum, com os vários mecanismos de participação que temos disponíveis. Isso é muito absorvente para quem lidera um projeto como o nosso, porque é muito desgastante a nível pessoal, mas há um retorno que é muito positivo. Percebemos que as pessoas se têm sentido motivadas e envolvidas durante os últimos dois anos. O grande problema da maioria dos políticos é que só se lembram da população de quatro em quatro anos, quando há eleições, e essa postura é muito redutora para a própria democracia.


22 de outubro de 2015 Na área do DESPORTO, saliento os protocolos de cooperação que temos vindo a realizar com o mundo associativo. Quando cheguei à União das Freguesias, cerca de 80 por cento das associações não estavam em condições de poder receber subsídios, porque não reuniam, formalmente, todas as condições legais e regulamentares para que tal acontecesse. Fizemos um trabalho muito positivo quer com a Associação das Coletividades do Concelho de Matosinhos, quer com os dirigentes desportivos, o que fez com que hoje 95 por cento das associações estejam devidamente formalizadas. Tenho muito orgulho em afirmar que todos os apoios concedidos são protocolados, com objetividade, rigor e transparência. No âmbito das POLÍTICAS DE INFORMAÇÃO E PROXIMIDADE, são nossas grandes bandeiras a Presidência Aberta, o Orçamento Participativo e o Gabinete Consultivo da Autarquia (GCA) – único no País – onde têm assento os partidos políticos que não tiveram votos suficientes para estar na Assembleia de Freguesia (o CDS e o Bloco de Esquerda). Desde o primeiro dia que chamo estes partidos políticos a participar na estratégia da freguesia, sendo o GCA coordenado por um elemento do Bloco de Esquerda. Esta é uma forma que eu encontrei, em 2009, de respeitar as várias centenas de pessoas que confiaram o seu voto a um partido que depois não teve representatividade na Assembleia de Freguesia. No Plano de Atividades e Orçamento, por exemplo, está sempre mencionada a fonte do contributo, seja ele de que partido político for. Relativamente ao Orçamento Participativo, temos uma particularidade – somos a única Junta de Freguesia da Área Metropolitana do Porto que o leva a cabo, de forma ininterrupta, desde 2009. O projeto “Zeladores da Cidade” visa reconhecer quem já colaborava, voluntariamente, com a comunidade, sendo que outras pessoas foram também convidadas. Os “Zeladores da Cidade” são um reforço dos nossos olhos no terreno, o que constitui uma grande mais-valia para a nossa ação concreta. Estão envolvidas 31 pessoas, dotadas de um ‘kit’ composto por identificação, telemóvel, luvas, estojo de ferramentas, e todas elas abrangidas por um seguro de voluntariado. O Conselho Consultivo para o Desenvolvimento e Planeamento Estratégico da Cidade tem sido uma grande ferramenta de debate, de discussão. É um espaço onde chamamos a comunidade a participar e onde reunimos por áreas temáticas, com claras vantagens na definição de políticas setoriais. Nesta linha, mas com uma visão mais alargada, o Fórum da Cidade vai começar em 2016 e envolverá a realização de quatro a cinco momentos durante o ano, em que vamos convidar várias personalidades para discutir, em conjunto, grandes linhas para a nossa união de freguesias. No palco da CULTURA, temos vindo a realizar uma grande panóplia de projetos. O “Junt’Aberta” - uma estratégia que nós definimos com o intuito de levar a Cultura para fora de portas – acolhe, presentemente, o II Outono Cultural, uma iniciativa muito interessante, porque dina-

miza ações artísticas e culturais em vários pontos da cidade. O Roteiro Cultural de Matosinhos e Leça da Palmeira é uma marca distintiva a que vamos dar continuidade. Destaco, também, o apoio inequívoco da União das Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira ao FESTARTE, em Leça da Palmeira, um festival internacional de referência que movimenta milhares de pessoas em torno do Folclore, do Artesanato e da Gastronomia, e que precisa de ganhar ainda mais escala. São igualmente de relevar, pela sua enorme importância simbólica, as Festas em Honra de Santana, o Senhor de Matosinhos, o Cayo Carpo e o Mártir S. Sebastião. Acredito muito no triângulo Turismo, Programação Cultural e Preservação do Património, como sendo o futuro da nossa Sociedade. A junção das freguesias de Matosinhos e de Leça da Palmeira, à semelhança do que aconteceu com todas as uniões de freguesia do País, envolveu uma profunda remodelação ao nível da organização. Como é que caraterizaria as mudanças neste campo? Houve necessidade de proceder à reestruturação dos serviços, criando melhores condições para os trabalhadores e utilizadores dos espaços. Há 30 anos, por exemplo, que era pedido uma intervenção no edifício-sede da Junta de Freguesia, em Matosinhos. Essa intervenção pôde ser, finalmente, realizada, com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos. Antes de partirmos para a conquista de novos territórios, temos de salvaguardar o nosso património, o nosso ambiente de trabalho. Atualmente os trabalhadores do edifício-sede e do Polo de Leça da Palmeira da Junta de Freguesia trabalham como um só. Os prometidos desígnios de poupança de custos que faziam parte das linhas orientadoras da Reforma Administrativa das Freguesias são uma realidade ou uma utopia? Francamente, creio que a poupança não foi significativa, numa reforma que foi desenhada a régua e esquadro e onde as freguesias acabaram por ficar com mais competências delegadas, sem terem direito ao correspondente envelope financeiro. No nosso caso particular, de um território enorme e com tantas responsabilidades, só eu, sendo presidente a tempo inteiro, recebo um ordenado mensal, visto que os outros dois elementos que podem assumir funções a tempo parcial recebem uma bolsa mensal de 300 euros. Sente-se plenamente motivado, apesar dos constrangimentos... Um dos grandes objetivos quando me candidatei e depois quando tomei posse, a 17 de outubro de 2013, foi precisamente a unidade. O tempo era de trabalharmos todos em conjunto, mas o mais importante era trabalhar com todos aqueles que sentem a mesma paixão que nós sentimos pela nossa terra. Uma das grandes missões de um autarca da reforma administrativa – e por isso eu me ter candidatado – é, justamente, estando cá dentro, poder salvaguardar as especificidades locais de cada um dos territórios, a História, a tradição, a cultura e os costumes de cada um dos territórios. Eu fui contra a Reforma Administrativa e continuo a pugnar por algo que existia antes da Reforma.

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Na Política há os desígnios concretos e outros que são do domínio dos sonhos. Qual é o seu sonho para Matosinhos e Leça da Palmeira? Não é propriamente um sonho, mas um objetivo que tenho na vida, que é fazer a diferença diária na vida das pessoas, por isso é que eu me entrego 24 horas por dia e sete dias por semana a essa missão. Isso implica que as pessoas tenham mais e melhor qualidade de vida – passeios arranjados, estradas pavimentadas, melhores equipamentos para as crianças e para a terceira idade, bem como jardins cuidados. Tenho os pés muito bem assentes na terra, na minha vida política e nas minhas opções para a comunidade, e tento ser muito racional nas minhas decisões. Creio que no momento em que as tomo as decisões faço o melhor, aliando o sonho à razão e à objetividade. Não está tudo feito e defendo que não é difícil fazer grandes obras, mas sim pequenas obras, porque essas, muitas vezes, são as que têm mais impacto na vida dos cidadãos.

Não me preocupo, porque, por princípio de vida, nunca me pus em bicos de pés para nada. Agora há uma coisa que eu nunca deixei de fazer, aos mais variados níveis, até porque joguei futebol – se existir uma boa oportunidade, eu remato para golo. Tudo depende da oportunidade que surge e da melhor decisão para nós e para a comunidade. Neste momento a minha única preocupação é levar este barco até ao fim, preocupando-me em fazer um bom trabalho. O saudoso Manuel Seabra, que era uma referência para mim, porque foi com ele que eu comecei, costumava dizer que a Política era ciclotímica, ou seja, tão depressa estamos lá em cima, como estamos cá em baixo. Nestes picos positivos e negativos, temos sempre de assumir um ponto médio de equilíbrio. É isso que eu procuro no meu dia-a-dia. Quero sair de consciência tranquila, olhando para trás e sentindo que dei o meu melhor. Se depois as pessoas reconhecerem o que fiz e me quiserem levar a outros patamares políticos, cá estarei.

O que falta então fazer, na sua visão de autarca? Considero que falta um Centro para a Terceira Idade que, felizmente, está a nascer a partir da requalificação no Edifício-Sede da União das Freguesias, em Matosinhos. É também nossa prioridade a requalificação dos parques infantis (Parque Basílio Teles, Parque 25 de Abril, Parque Florbela Espanca e Parque Pinto de Oliveira), a intervenção permanente nos nossos bairros, no sentido de os dotar de espaços de convívio e de lazer e a inauguração do Museu da Cidade, na antiga Biblioteca Municipal, junto à Câmara Municipal de Matosinhos. Tinha o sonho de ter uma extensão da Biblioteca Municipal Florbela Espanca, em Leça da Palmeira, mas tenho consciência que não é este o tempo. Nos próximos dois anos, vai-se proceder às requalificações do Largo do Castelo, da Quinta da Conceição e da Marginal de Leça da Palmeira. Neste último caso, apesar das contingências do projeto arquitetónico, não devemos prescindir da introdução de uma ciclovia, que já existe até aos armazéns da APDL.

Que mensagem final é que gostaria de endereçar aos nossos leitores e à comunidade? Deixo uma mensagem de profundo reconhecimento ao jornal “O Matosinhense”, pelo trabalho que está a desenvolver na nossa comunidade, porque acho que é um trabalho muito positivo. Não devemos ter medo de existirem muitos órgãos de comunicação social, pelo que louvo a coragem de se lançarem nesta missão. Aos leitores, e à comunidade como um todo, envio um agradecimento profundo pelo apoio que me tem sido dado. Gostaria de endereçar, igualmente, uma mensagem de profundo apreço ao Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Dr. Guilherme Pinto, porque tem sido uma figura incontornável no desenvolvimento dos nossos projetos e ações, bem como à minha equipa e aos meus trabalhadores, que são incansáveis, para que eu consiga levar este barco a bom porto - a porto seguro. Enquanto eu tiver forças, há uma coisa que eu nunca vou deixar de ter: a paixão incomensurável pelas funções que desempenho e um gosto enorme por contactar com os cidadãos, desenvolver e ver as coisas a aparecer, fazendo a diferença na vida da minha comunidade.

O que é que o futuro lhe pode reservar ao nível político?


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22 de outubro de 2015

Cultura UM TESTEMUNHO NA PRIMEIRA PESSOA

PINTURA

Livro “Bala Perdida” apresentado na Senhora da Hora

Major Simões Duarte vai expor em Lisboa

No passado dia 10 de outubro, no auditório da FNAC NorteShopping, foi apresentado o livro “Bala Perdida” que conta a história de Hugo Ernano, militar da GNR que atingiu inadvertida e mortalmente uma criança de 13 anos numa perseguição policial. As receitas da venda da obra reverterão a favor da indemnização de 50 mil euros que Hugo Ernano foi condenado a pagar aos pais da criança, bem como do recurso da pena suspensa de quatro anos em que se viu implicado para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Na apresentação deste livro, escrito por Hugo Ernano em parceria com Rosa Ramos, estiveram presentes, na mesa, ao lado do autor, o Presidente da Direção Nacional da Associação de Profissionais da Guarda (APG/GNR), César Nogueira, bem como Paulo Rodrigues, Presidente da Direção da Associação Sindical dos Profissionais da Policia (ASPP/PSP). Na assistência, muitos amigos e apoiantes da causa que originou este lançamento. Este livro conta a ocorrência de um assalto ocorrido em 11 de agosto de 2008, em que interveio o militar da GNR Hugo Ernano. Visando a detenção dos assaltantes e para evitar atropelamentos de crianças e de outras pessoas, o militar usou, em último recurso, a sua arma de fogo, atirando inicialmente para o ar e depois para os pneus da carrinha roubada, com o objetivo de os furar. Um dos tiros fez

ricochete e a respetiva bala viria a vitimar mortalmente o filho menor de um dos assaltantes que seguia na caixa de carga da carrinha. Em outubro de 2013, o Tribunal de Loures condenou Hugo Ernano a nove anos de prisão e a indemnizar em 80 mil euros os pais da criança. O Tribunal da Relação de Lisboa reduziu a punição para pena suspensa de quatro anos de prisão e a indemnização para 45 mil euros. O Supremo Tribunal de Justiça manteve a pena suspensa e aumentou a indemnização

para 50 mil euros. Esgotados os recursos em Portugal, Hugo Ernano irá recorrer para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Vale a pena ler o livro “Bala Perdida” que nos deixa muitas questões quanto à justiça e como estes bons militares ou outros agentes de autoridade deverão atuar no seu dever de defender pessoas e bens da comunidade. A Justiça deverá ser cega sim, mas pior que um cego é aquele que não quer ver. Jorge Magalhães

LIVRO DE ANTÓNIO LÓIO

O pintor Simões Duarte, Major de Artilharia reformado, natural do Porto e residente, desde os dez anos, na cidade da Senhora da Hora, está a preparar uma nova exposição em Lisboa, a convite da Liga dos Combatentes. As obras executadas a óleo sobre tela e compostas, na sua maioria, por retratos muito realistas – quer de pessoas, quer de paisagens emblemáticas –, estarão patentes ao público no Forte do Bom Sucesso, perto da Torre de Belém, a partir do dia 11 de novembro de 2015.

A “Nau da Treta”, livro apresentado no Salão Nobre da Câmara António Marques Lóio apresentou a “Nau da Treta”, o seu 1.º livro de poesia. A apresentação teve lugar no Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos, no passado dia 9 de Outubro. Os amigos e os admiradores encheram por completo o Salão Nobre da Câmara. Atuaram nesta apresentação os “Quintilha - Jograis” e declamaram vários poemas do autor alguns amigos e companheiros da tertúlia “poetizes” Foi apresentada, também, uma retrospectiva de toda a vida do autor, que tendo nascido e vivido na Rua das Flores, da cidade do Porto, acabou por se radicar na freguesia de Perafita. Por último, o autor procedeu à apresentação da sua poesia, muito especialmente, deste livro e presenteou o auditório com a declamação de alguns poemas. Espera-se para breve a publicação do segundo livro do autor com o título “Portista Portuense”. Clarisse Sousa

Casal de Velhotes O casal já passava dos 80. Mão na mão Sentados no jardim. De repente…plim! Não sei porque razão Surgiu o desejo E deram um beijo! Uns jovens que por ali passavam Comentaram: - Que arrojo! Que sabem esses velhos de beijos? Mas que nojo! António Lóio


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Cultura

ASSOCIAÇÃO “HORA DO TEATRO” LEVA À CENA PEÇA SOLIDÁRIA

“Pedro e o Lobo” sobe ao palco da Cripta da Igreja da Senhora da Hora D’ Hora Solidária é o nome do evento solidário que será realizado no dia 31 de outubro, pelas 15h30, na Cripta da Igreja da Senhora da Hora. Organizado pela Conferência Vicentina da Senhora da Hora, em parceria com o Núcleo Rotary Desenvolvimento Comunitário, com os apoios da Paróquia de Nossa Senhora da Hora e da União de Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora, a iniciativa visa recolher géneros alimentares para as famílias carenciadas da união das freguesias. O evento começa às 15h30 com uma demonstração do Grupo Capoeira “Vadeia”, seguida da peça de teatro “Pedro e

o Lobo”, protagonizada por atores amadores de todas as idades, integrantes da Associação “Hora do Teatro”. A título contextual, os Vicentinos são voluntários, de ambos os sexos, que angariam géneros e donativos para o fornecimento mensal de um cabaz de alimentos às famílias necessitadas da cidade da Senhora da Hora. Todos os meses, os Vicentinos ajudam 155 pessoas, 62 famílias, com 13 crianças menores de 12 anos. O voluntariado é bem-vindo a esta nobre causa. Luís Manuel Martins

Matosinhos… real ou imaginário O fogueteiro e o General Soult

A. Cunha e Silva A ‘bem dezer’ o fogueteiro da romaria ao Senhor de Matosinhos do ano de 1809 era o Adriano. Vivia num barraco em Bouças, Sendim. Tinha um ajudante, um aprendiz a quem chamava “estoira vergas” — o jovem espatifava as canas dos foguetes. Naquele pacato lugar só se ouvia o fogueteiro aos gritos: — Anda p’ráqui “estoira vergas”; vai p’rácolá “estoira vergas”. Põe as canas ao sol e traz o fio para amarrar os cartuchos da pólvora. O senhor Adriano dava-lhe cabo do canastro e batia-lhe com as canas… na cana do nariz! Nesse ano de 1809, as tropas francesas comandadas pelo general Soult tinham invadido Portugal, concentraram-se na cidade do Porto. O fogueteiro de Matosinhos, o senhor Adriano, atirou-se ao ar revoltado com a situação — ele e todos os portugueses — só pensava numa forma de se vingar dos franceses e ruminava com os seus botões: — Dê no que der, seja o que Deus quiser! Quando o fogueteiro soube que o general Soult viria oferecer uma lamparina de prata ao Senhor de Matosinhos, admitiu que chegara o momento da vingança. O plano que tinha na cabeça era simples — consistia numa manobra de diversão, e repetia para consigo, a ganhar coragem: — Dê no que der, seja o que o Senhor de Matosinhos quiser! No dia da missa solene, o general entrou na igreja todo enfarpelado e engalanado, levando na mão direita uma estampa com a imagem do Senhor de Bouças e na mão esquerda uma lamparina de prata. O fogueteiro atirou-se ao ar com o descaramento e a arrogância do general francês e, sem mas, nem meio mas, deu as suas ordens ao “estoira vergas”. — Vai lá abaixo, leva este mapa contigo, e faz uma cruz a sinalizar o acam-

pamento dos soldados e o sítio certo do redondel dos cavalos. Quando o “estoira vergas” regressou, vinha esbaforido de tanto correr e abanava-se com o mapa. — Senhor Adriano, os soldados estão acampados mesmo ao lado da igreja, e os cavalos, encurralados nas salinas do Rio Leça. O fogueteiro deu saltos de alegria, (atirou-se ao ar) esfregou as mãos de contente. Tinha chegado a hora de pôr em prática o seu plano. Juntou duas dúzias de foguetes numa molhada e, com eles debaixo do braço passou descaradamente pelo meio do acampamento, mesmo nas barbas e bigodes dos franceses. As tropas não desconfiaram de nada, estavam a descansar e fecharam os olhos. A meio da missa solene (mais ou menos) o Adriano começou a disparar os foguetes para o centro do redondel dos cavalos. Estes, com a barulheira, nervosos e excitados, entraram em pânico e provocaram uma debandada geral, num galope desenfreado. Surpreendidos pela fuga dos cavalos e pelo ensurdecedor bater das patas no areal, os soldados, julgando que estavam a ser atacados, nem tempo tiveram para pegar nas armas. Fugiram e só pararam em Ramalde! O plano do fogueteiro de Matosinhos tinha mesmo resultado. A ‘bem dezer’ a lamparina de prata não foi entregue pelo general Soult, que na precipitação da retirada, para não ser reconhecido, tirou o chapéu, as calças e casaca e vestiu-se de vareiro: ceroulas aos quadrados, barrete e branqueta. Saiu pela porta da sacristia. De lamparina na mão o general repetia: — ‘Oui, oui’, a prata é que não fica aqui! O ignorado Adriano fogueteiro, que assistiu a tudo sem que ninguém lhe desse a devida importância, amandou-se ao ar… e lançou os últimos foguetes.


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22 de outubro de 2015

Desporto ANDEBOL

ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE SÃO MAMEDE VENCE FASE DE APURAMENTO PARA CAMPEONATOS NACIONAIS A equipa de Iniciados da Associação Académica de São Mamede, venceu a 1.ª fase do Campeonato Nacional de Andebol. A jovem equipa matosinhense obteve 4 vitórias em outros tantos jogos, inserida na Zona 2 – série D, o que demonstrou claramente a superioridade da equipa de S. Mamede de Infesta perante os seus adversários. Nesta fase inicial da prova a equipa de Matosinhos teve pela frente as equipas do GC Santo Tirso, CA Penafiel, CAAE Baltar e ADA Maia/ISMAI e conseguiram vencer todos os adversários, alcançando um balanço final de 46 golos positivos, Perante esta classificação, os matosinhenses garantiram a passagem para a Fase de Apuramento do Campeonato Nacional, onde vão estar presentes as 10 melhores equipas da Associação de Andebol do Porto. O campeonato será agora mais competitivo e o trabalho da equipa da Académica de S.Mamede de Infesta, torna-se mais complexo, já que todos os jogos a têm um grau de dificuldade bastante elevado.

TÉNIS DE MESA

GCDR REALIDADE INICIA NOVA ÉPOCA COM VITÓRIA FORA DE PORTAS No jogo a contar para a 1.ª jornada do Campeonato Nacional Zona Norte, a equipa de séniores masculinos do GCDR Realidade, que se encontra a participar na 2.ª divisão do Campeonato Nacional de Ténis de Mesa, iniciou a nova época com uma vitória em casa do ARDCP Barroselas. Apesar do grau de dificuldade deste jogo, a equipa de Matosinhense teve um mau começo nesta disputa, com a vitória na primeira partida a ser conquistada pelo atleta de Barroselas. Todavia, foi a equipa de Matosinhos que assumiu o controlo das partidas seguintes que acabaram por garantir a vitória em todos os jogos disputado, por 4-1.

NATAÇÃO

DUPLA VITÓRIA PARA ALEXANDRA SANTOS Na prova de preparação da Associação de Natação do Norte de Portugal de juvenis, juniores e seniores, a segunda prova do calendário competitivo, a natação leixonense deslocou-se às este fim de semana ás Piscinas Municipais de Paços de Ferreira. Nesta prova destaque para os 8 lugares de pódio alcançados pelas matosinhenses e vários recordes pessoais obtidos, assim como também para a dupla vitória de Alexandra Santos, nos 200 metros Mariposa e nos 200 metros Costas.

FUTSAL

FUTSAL JÚNIORES FEMININAS DO BARANHA SC DESILUDEM À 4º JORNADA

Num jogo que opunha 1º e 2º Classificado do Campeonato Inter distrital de juniores Feminino, a equipa Campeã Distrital da época passada, desiludiu diante o Reastauradores Avintenses, perdendo o jogo com o resultado inesperado (9-0). Se é verdade que a equipa de Vila Nova de Gaia entrou a todo o gás e foi a equipa que mais trabalhou para levar a vitória diante o Barranha, não é menos verdade que as matosinhenses nada fizeram durante todo o jogo para contrariar a supremacia da equipa de Avintes. Resultado pesado mas justo que permeia a equipa que mais trabalhou para alcançar o triunfo no final dos 50 minutos.

ALFA ACADÉMICO VENCE PELA SEGUNDA VEZ CONSECUTIVA NA DIVISÃO DE HONRA A equipa do alfa Académico recebeu e venceu em casa, no passado dia 17 de outubro, a equipa do AR Negrelos, por 2-1.

Num jogo bem disputado em que o resultado esteve incerto até ao final dos 50 minutos. A equipa de matosinhos que soma a segunda vitória consecutiva neste campeonato, ocupa até ao momento a 2ª posição com 6 pontos, na Divisão de honra do campeonato distrital da AF do Porto.

VELA

SERAFIM GONÇALVES NA COPA DE ESPANHA RADIAL Duas semanas depois de se ter classificado em segundo lugar no Campeonato Galego da classe laser “standard”, o velejador Serafim Gonçalves, que representa o Clube Naval Povoense/Bicasco, voltou a competir em águas da Galiza, participando, desta vez a título de convidado, numa prova pouco usual para um “laserista” do seu perfil. Tratou-se da denominada Copa de Espanha da vertente Radial da classe “laser”, que a Federação Galega de Vela levou a efeito nas águas de Villa Garcia de Arosa, e cujo evento reuniu um leque diversificado de mais de uma centena de

velejadores, de entre os mais sonantes da vela ligeira espanhola. O evento englobava um total de nove regatas. Porém, dada a irregularidade com que o vento soprou em algumas delas, apenas foi possível concretizar cinco, havendo a salientar a supremacia dos velejadores insulares nas primeiras posições da geral. Ismael Falcon, do Real Clube Náutico de Gran Canária, que triunfou numa das regatas, alcançou a primeira posição da geral, com nove pontos, seguido de Socrates Fernandez, do Náutico El Trocadero, de Cadiz e Silvia Gonzalez, do Náutico de Tenerife, ambos com 10, enquanto Gonçalves, único português em prova, ficou no 65.º lugar da geral, mas assumiu-se como o primeiro “master”. A.M.C.

SERAFIM GONÇALVES NA COPA DE ESPANHA RADIAL Duas semanas depois de se ter classificado em segundo lugar no Campeonato Galego da classe laser “standard”, o velejador Serafim Gonçalves, que representa

o Clube Naval Povoense/Bicasco, voltou a competir em águas da Galiza, participando, desta vez a título de convidado, numa prova pouco usual para um “laserista” do seu perfil. Tratou-se da denominada Copa de Espanha da vertente Radial da classe “laser”, que a Federação Galega de Vela levou a efeito nas águas de Villagarcia de Arosa, e cujo evento reuniu um leque diversificado de mais de uma centena de velejadores, de entre os mais sonantes da vela ligeira espanhola. O evento englobava um total de nove regatas. Porém, dada a irregularidade com que o vento soprou em algumas delas, apenas foi possível concretizar cinco, havendo a salientar a supremacia dos velejadores insulares nas primeiras posições da geral. Ismael Falcon, do Real Clube Náutico de Gran Canária, que triunfou numa das regatas, alcançou a primeira posição da geral, com nove pontos, seguido de Socrates Fernandez, do Náutico El Trocadero, de Cadiz e Silvia Gonzalez, do Náutico de Tenerife, ambos com 10, enquanto Gonçalves, único português em prova, ficou no 65.º lugar da geral, mas assumiu-se como o primeiro “master”. A.M.C.


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Desporto RESULTADOS ATÉ 18 DE OUTUBRO: SUB-7 (5 E 6 ANOS) | PETIZES 1.ª Jornada - 1.ª Fase Grupo A: D. F. Custóias 3 - C. D. do Candal 0 2.ª Jornada - 1.ª Fase Grupo A: D. F. Custóias: Isento 3.ª Jornada - 1.ª Fase Grupo A: Rio Tinto 2 - D. F. Custóias 9 SUB-9 (7 E 8 ANOS) | TRAQUINAS 1.ª Jornada - 1.ª Fase Grupo B: Boavista-B 2 - Padroense-A 2 D. F. Porto-B 2 - Lavrense 3 D. F. Custóias 4 - Leixões 5 Grupo C: Padroense-B 3 - Leça [desistiu] 0 2.ª Jornada - 1.ª Fase

LIGA CARLOS ALBERTO

Oito equipas matosinhenses integram uma competição com dez anos de História Fundada há dez anos, na ausência de competições oficiais destinadas aos escalões de futebol de formação - Sub7, Sub-9 e Sub-11 - a Liga Carlos Alberto conta, presentemente, com oito equipas do concelho de Matosinhos em competição. Esta temporada começou no passado dia 4 de outubro para os escalões de Sub-7 e Sub-9 - no Complexo Desportivo Lavrense (Lavra - Matosinhos), no Colégio Internato dos Carvalhos e em São Félix da Marinha. Uma semana mais tarde, teve início a caminhada dos Sub-11. A Liga Carlos Alberto termina, previsivelmente, no primeiro fim de semana de julho de 2016. O jornal “O Matosinhense” é uma dos Órgãos de Comunicação Social parceiros da Liga Carlos Alberto, quer na prestação de informação sobre a Competição, quer na divulgação das iniciativas de cariz solidário que a sua organização está a desenvolver desde a primeira hora com um conjunto de entidades e personalidades de referência.

cômputo geral, são seis as equipas matosinhenses em prova: Academia Padroense Futebol Clube (A e B), Dragon Force Custóias, Geração Benfica Matosinhos, Leixões Sport Club (na foto) e União Desportiva Lavrense. Em Sub-11, a Academia Padroense Futebol Clube, a Dragon Force Custóias e o Leixões Sport Clube são os representantes de Matosinhos. Os dois primeiros escalões praticam a modalidade de Futebol de 5, enquanto que os Sub-11 jogam Futebol de 7. Estas equipas estão integradas nos seguintes Grupos: SUB-7 (5 E 6 ANOS) | PETIZES Grupo A: Clube Desportivo do Candal Dragon Force Custóias Dragon Force Ermesinde Dragon Force Porto Escola Academia Sporting de Alfena Sport Clube Rio Tinto

As equipas matosinhenses

SUB-9 (7 E 8 ANOS) | TRAQUINAS

A Dragon Force Custóias é a única representante do escalão de Sub-7. Já em Sub-9, o mais numeroso no

Grupo B: Academia Padroense F. C. - A Academia Boavista “Jaime Garcia” B

Dragon Force Porto B Dragon Force Custóias Geração Benfica Matosinhos Leixões Sport Clube União Desportiva Lavrense Grupo C: Academia Boavista “Jaime Garcia” C Academia Football Talent Academia Padroense F. C. - B Dragon Force Porto C Esc. Academ Sporting Póvoa de Varzim Geração Benfica Póvoa de Varzim Sporting Clube de Arcozelo B SUB-11 (9 E 10 ANOS) | BENJAMINS

Grupo B: Padroense-A 1 - D. F Porto-B 2 Lavrense 8 - D. F. Custóias 1 Leixões 1 - G. Benfica Matosinhos 3 Grupo C: Boavista-C 0 - Padroense-B 6 3.ª Jornada - 1.ª Fase GRUPO B: D. F. Custóias 3 - Padroense-A 9 G. Benfica Matosinhos 0 - Lavrense 4 GRUPO C: Padroense-A 9 - Football Talent 0 SUB-11 (9 E 10 ANOS) | BENJAMINS 1.ª Jornada - 1.ª Fase Grupo A: Boavista-A 7 - Padroense 0

Grupo A: Academia Padroense Futebol Clube Academia Boavista “Jaime Garcia” A Dragon Force Ermesinde Esc. Academ Sporting Póvoa de Varzim Geração Benfica Póvoa de Varzim MiniPortus 87

Grupo B: Dragon Force Custóias 8 - Leixões 1

Grupo B: Academia Football Talent Academia Topfut Dragon Force Custóias Dragon Force Porto Leixões Sport Clube Ramaldense Futebol Clube

Grupo B: Football Talent 5 - D. F. Custóias 7 Leixões 1 - D. F. Porto 21

2.ª Jornada - 2.ª Fase Grupo A: Padroense 0 - Miniportus 8

:: Luís Manuel Martins | Rui Sousa


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22 de outubro de 2015

Ofertas de Emprego As seguintes ofertas encontram-se pela seguinte ordem (Nome da Profissão | N.º da Oferta | Indicação do Regime de Trabalho - a tempo parcial ou completo - e Informações Complementares | Localidade): CONTABILISTA / AUDITOR / REVISÃO 588597016 | Função de técnico de contabilidade a exercer em gabinete de contabilidade. O candidato deve ter experiência no programa SAGE. | MATOSINHOS LAVADOR DE VEÍCULOS 588600187 | Lavagem de viaturas, interiores e estofos. | MATOSINHOS ELETROMECÂNICO / ELETRICISTA 588595141 | Eletricista com conhecimentos em telecomunicações com alguma experiência manutenção elétrica e telecomunicações. | MATOSINHOS INSTALADOR E REPARADOR DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 588606465 | Experiência em reparação computadores, conhecimento de sistemas Apple. | MATOSINHOS INSTALADOR E REPARADOR DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO 588584813 | Com experiência comprovada. | MATOSINHOS DIRETOR DE OUTROS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 588577045 | O/a candidato/a deverá demonstrar competências compatíveis com a função de assistente de direção, licenciatura em engenharia têxtil e fortes conhecimentos na área têxtil. | GUIFÕES REGULADOR E OPERADOR DE MAQUINAS E FERRAMENTAS DE COMANDO NUMÉRICO

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50 ANOS AO SERVIÇO DE LEÇA DO BALIO

A paróquia de Santa Maria de Leça do Balio encontra-se em festa. O seu pároco, Pde. Pedro Gradim, juntamente com a paróquia, celebram as Bodas de Ouro Paroquiais. Foi há 50 anos, em 17 de outubro de 1965, que entrou oficialmente em Santa Maria de Leça do Balio. As festas tiveram início em 3 de outubro com uma exposição fotográfica – “Pde. Pedro Gradim em Leça do Balio – uma paróquia ativa”. Para animar a abertura atuou a Tuna e Grupo de Cavaquinhos da Universidade Sénior. Nos dias 8, 9 e 10 do corrente mês, ocorreram 3 atividades, uma por cada dia respetivamente. Uma conferência pastoral pelo Dr. António Azevedo, reitor do seminário da Diocese Portucalense, uma tertúlia – “Tomar café com … o Pde. Pedro”

e, finalmente, um concerto, no magnífico Mosteiro, pelo Coro de S. Tarcísio. Do dia 11 ao dia 16 de outubro, foram momentos de oração, com adoração do Santíssimo e missa diária, pelas intenções dos diversos organismos. Nos dias 15, 16, 17 e 18 tiveram lugar as atividades mais emblemáticas. Uma conferência pastoral pelo Dr. Emanuel Sousa, pároco de Valadares. O lançamento do livro evocativo da Vida e Obra do Pde. Pedro, com atuação do Orfeão de S. Mamede de Infesta. Um concerto pela Sociedade Artística de Vale de Cambra, mais uma vez no esplendoroso Mosteiro. E, a terminar, a missa solene com a presença do Sr. Bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos, e de D. Manuel da Silva Martins, bispo emérito de Setúbal e ilustre balien-

se. E, ainda, com a presença de diversos sacerdotes. Da parte da tarde realizou-se um almoço-convívio, com a presença de imensos paroquianos, no pavilhão municipal de Leça do Balio. Desta forma, se chegava ao fim de 3 semanas de atividades festivas, comemorativas de tão feliz acontecimento, os 50 anos do Pde. Pedro, em terras de Santa Maria de Leça do Balio. Registe-se à guisa de conclusão, que todas as atividades tiveram muita dignidade e forte afluência de público. Os paroquianos, revêem-se nas palavras do seu insigne Bispo, ao escrever no livro, anteriormente mencionado: - Obrigado, Padre Pedro. – Que Deus o guarde, Padre Pedro.

Vida e Obra

A Vida e Obra de Pedro Gradim

Padre Pedro Gradim

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Padre Pedro Gradim

Vida e Obra


22 de outubro de 2015

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O Whippet é um galgo é de origem britânica, e surgiu no século XIX. A sua pelagem é fina, curta e cerrada, de qualquer cor ou mista. A esperança média de vida desta raça é de cerca de 15 anos. A altura varia entre 47 a 51 cm nos machos, e as fêmeas medem entre 44 e 47 cm de altura. Cão de temperamento equilibrado e dócil, tanto adora estar no sofá na companhia do seu dono, como não dispensa umas boas corridas na praia ou no campo. COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO É o seu temperamento afetuoso, tranquilo e doce que faz com que o Whippet seja, para além de um corredor de sprint, um ótimo cão de companhia. Adora estar com o seu dono, tendo mesmo ganho a alcunha de cão “Velcro”. Por ser uma raça muito sociável aprecia ter companhia de outros cães, especialmente cães da mesma raça, o que pode ser uma boa distração em momentos de solidão.

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Estes cães são atléticos, versáteis e resistentes. Como qualquer galgo, adoram correr atrás de presas, quer seja uma lebre no campo quer mesmo um gato na cidade. De facto, especialistas da raça afirmam com orgulho que eles são capazes de atingir até 60 km/h. O seu treino é relativamente fácil, mas ainda assim é importante dar uma educação consistente e sociabilizar para que possa saber quais as regras da casa e como lidar nas mais variadas situações. Apesar do Whippet gostar de crianças, por ser muito sensível não tolera as suas brincadeiras de puxar as orelhas ou cauda. não esquecer que devido também à sua sensibilidade, nunca se deve recorrer à força ou incluir qualquer tipo de agressividade no seu treino. Por ser uma raça apaixonante o futuro dono nunca se ficará só por um exemplar.

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22 de outubro de 2015

Agenda TEATRO

Farmácias de Serviço

Petraficta 2015 – XI Festival de Teatro

Dia 22

Farmácia José Morais (Matosinhos) Praceta António Sérgio, 319 Tel.: 229 375 367

Dia 23

Farmácia do Viso (Sra. Hora) Est. Ext. Circunvalação, 12080 – Lj. 2 Tel.: 226 160 176

Dia 24

Farmácia Benisa (Perafita) Av. Arquiteto Fernando Távora, 231 MarShopping – Lj. 0.040 A Tel.: 229 963 134

Dia 25

Farmácia Veloso Ribeiro (Guifões) Largo Padre Joaquim Pereira Santos, 376 Tel.: 229 537 376

Dia 26

Farmácia Faria (Matosinhos) Rua Roberto Ivens, 126 Tel.: 229 380 285

Dia 27

Farmácia Beleza (Leça da Palmeira) Rua Coronel Alberto Laura Moreira Júnior - Rodão, 276 Tel.: 229 942 969

Dia 28

Farmácia Moderna (Custóias) Rua Nova do Seixo, 1497 Tel.: 229 510 063

17 de outubro | 22h00 | Cine-Teatro Constantino Nery

Dia 29

Farmácia Peninsular (Matosinhos) Avenida da República, 685 Tel.: 222 000 707

II OUTONO CULTURAL

Dia 30

Farmácia Ferreira da Silva (Sra. Hora) Rua Sara Afonso, 105-117 - Norte Shopping, Piso 0 Lj.140 Tel.: 220120500

Dia 31

Farmácia Matosinhos Sul (Matosinhos) Rua Sousa Aroso, 120 Tel.: 222 007 640

15 a 28 de outubro | Getepepe Teatro de Perafita

D’ Hora Solidária | Espetáculo de Beneficência em prol da Conferência Vicentina da Senhora da Hora | Peça “Pedro e o Lobo”

31 de outubro | 15h30 | Cripta da Igreja da Senhora da Hora | Entrada: Um Bem Alimentar

Juntos em Revista – Um espetáculo de Marina Mota Produções 7 de novembro (21h30) 8 de novembro (16h00) Auditório de Lavra

CONCERTOS Orquestra de Jazz de Matosinhos e Ricardo Toscano

Música & Poesia – “À noite na Lua” 24 de outubro | 21h30 | Café Lua

Teatro em Matosinhos

NOVEMBRO

31 de outubro | 17h00 | Cine-Teatro Constantino Nery

“O Pensamento por detrás da Escrita”

7 de novembro | 17h30 | Capela Nª Srª da Piedade

OUTRAS SUGESTÕES Chocolarte 2015 - Festival de Chocolate

23 a 25 de outubro | Exponor

Cake Fest

23 a 25 de outubro | Exponor

Retratos de ilustres em Matosinhos

23 a 25 de outubro | Exponor

24 de outubro | Museu da Quinta de Santiago

Sessão de autógrafos com Manuel Luís Goucha

Gala da Cidade ’15 - Mérito e Excelência

Exponor Brincka – Exposição de Lego

“Desculpa…Por acaso és uma bruxa?”

24 de outubro | NorteShopping

Números Úteis

Polícia Judiciária - Porto - 225 088 644 Municipal de Matosinhos - 229 398 560 PSP - Custóias - 229577940 PSP - Matosinhos - 229 383 427 PSP - Comando, Porto - 222 006 821 PSP - S. M. de Infesta - 229 026 538 Bombeiros Leça do Balio - 229 511 330

30 de outubro | 21h00 | Exponor

Leixões - 229 380 018 Matosinhos, Leça - 229 984 190 Moreira da Maia - 229 421 002 São Mamede de Infesta - 229 010 017 Sapadores do Porto - 225 073 700 Hospitais Maria Pia - Pediátrico - 226 089 900 Pedro Hispano - 229 391 000 Santo António - 222 077 500

3, 5, 7 e 19 de novembro | 10h30 | Biblioteca de São Mamede de Infesta

Salus e Ajutec – Fórum de Saúde e Produtos de Apoio 6 a 8 de novembro | Exponor “ÚLTIMA SEXTA” - Rio Leça - pa-

lestra de Dr. Albano Chaves acompanhado com música do Prof. José Veloso Rito

31 de outubro | 21h30 | Associação de Matosinhos do Passado ao Futuro (Rua Conde Alto Meirim, 596 - Matosinhos)

São João - 225 512 100 Cruz Vermelha Portuguesa 229 351 515 EDP - Linha de Apoio 800 506 506 INDAQUA - Matosinhos | PIQUETE 229 399 950

Dia 1

Farmácia Pedra Verde (S. M. Infesta) Rua da Mainça, 89 Tel.: 229 010 949

Dia 2

Farmácia Rocha Pereira (Matosinhos) Rua Brito Capelo, 426 Tel.: 229 558 386

Dia 3

Farmácia Esposade (Custóias) Rua António José de Almeida, 1244 Tel.: 229 545 541

Dia 4

Farmácia São Mamede (S. M. Infesta) Alam. Futebol Clube de Infesta, 15 Tel.: 229 059 860

Dia 5

Farmácia Lopes Veloso (Matosinhos) Rua de Brito Capelo, 124 Tel.: 229 380 006

Dia 6

Farmácia E. Falcão (Leça da Palmeira) Rua Moinho do Vento, 231 Tel.: 229 952 680

Dia 7

Farmácia Sousa Oliveira (Custóias) Largo do Souto, 76 Tel.: 229 515 084

Dia 8 Farmácia Moderna (Matosinhos) Rua Brito Capelo, 808 Matosinhos Tel.: 229 398 220 Dia 9

Farmácia Confiança (S. M. Infesta) Rua Godinho Faria, 6175 Tel.: 229 010 009

Dia 10

Farmácia da Barranha (Sra. Hora) Avenida Calouste Gulbenkian, 1535 Tel.: 229 563 185

Dia 11

Farmácia Nova (Custóias) Rua Cândido dos Reis, 818

Tel.: 229 558 643


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