O Matosinhense n.º 10

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ISSN: 2183-5608

Ano I | N.º 10 | 12 de novembro de 2015 | quinta-feira | Quinzenal | Preço: 1,00 € (IVA incluído) | Diretor: Luís Manuel Martins | Diretor-Adjunto: A. F. Mesquita

Entrevista ao Padre Amaro Gonçalo

Pároco de Nossa Senhora da Hora | páginas 8 e 9

“AQUI NO MAR” 3.º Congresso de Formação e Inovação de Matosinhos 20 oradores deram o seu testemunho página 16

Requalificação da Real Vinícola No próximo sábado “Obra em Festa” página 3

Gala da Cidade página 3

Orçamento e Plano de Atividades para 2016

Executivo Municipal apresentou-o no dia 28 página 10

AGÊNCIAS FUNERÁRIAS

MATOSINHOS - LEÇA DA PALMEIRA - S.MAMEDE DE INFESTA

Linha 24h - 910 930 930


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12 de novembro de 2015

EDITORIAL O outro lado do Norte

Breves Elisa Ferreira em Matosinhos

A economista e eurodeputada socialista, Elisa Ferreira, participou, no passado dia 29 de outubro, num jantar-debate promovido pelo Rotary Clube de Leça da Palmeira e subordinado ao tema “Portugal na Atual Conjuntura Europeia”. O evento teve lugar no ALADI, em Lavra, e contou com uma vasta participação de Rotários do Grande Porto.

Socorro aos animais em risco de vida

A Corporação de Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça foi a primeira do País a dispor de equipamento de administração de oxigénio a animais, a aplicar em diversos contextos de salvamento - incêndios urbanos e rurais, florestais, industriais, e também em caso de asfixia e afogamento. Neste momento, encontram-se três viaturas com o kit.

OUTRHORA ORGANIZA VISITAS GRATUITAS Luís Manuel Martins Diretor Na passada sexta-feira, no âmbito da minha atividade profissional, tive o privilégio de conhecer uma dinâmica empresária lisboeta que apostou, recentemente, em Matosinhos. A determinado momento da nossa conversa, confessou-me que nunca teve uma ideia totalmente abrangente do Norte de Portugal, porque alguns órgãos de comunicação social, de âmbito nacional, não transmitiam o que de melhor existia e acontecia no Grande Porto e no Norte, confinando-se às tragédias. Deu-me o exemplo de Vila do Conde, “uma cidade fantástica”, que teve entretanto oportunidade de conhecer e que só era notícia, infelizmente, quando se registavam naufrágios com vítimas das Caxinas. Considero que esta reflexão é importantíssima, no sentido de nos levar a pensar, com toda a curiosidade e legitimidade, como será visto Matosinhos a partir das diferentes latitudes e longitudes de Portugal Continental e Insular. A afirmação pela positiva de um concelho só é possível quando de uma forma proativa – jamais reativa – os diversos intervenientes económicos e sociais assumem, além do relato dos factos negativos, a dianteira da partilha de atividades inspiradoras, tais como boas práticas, que sejam de interesse público – numa perspetiva mais institucional – e de interesse do público, este último num registo, por ventura, mais informal, mas não menos objetivo do que o anterior. Extrapolando o título de um Editorial anterior, à presente reflexão, reafirmo: “O que está escondido não se vende”.

Quinta de S. Gens uma pérola que se abre diante de nós

Encontro de Bombeiros

Realiza-se a 28 de novembro, em Leça da Palmeira, o XV Encontro dos Bombeiros Assalariados do Distrito do Porto, cuja organização coube, este ano, aos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça. Na ocasião, será realizado, gratuitamente, no quartel desta Corporação, um rastreio gratuito de Hipertensão e Diabetes, aberto à população.

Magusto Solidário em prol do ALADI

Realiza-se amanhã, dia 13 de novembro, pelas 20h00, na sede da ALADI – sita na Avenida D. Pedro IV, n.º 420, em Lavra -, o Magusto Solidário 2015, composto por um jantar que terá animação musical a cargo dos fadistas Kiko Moreira, Júlia Cancela e José Carvalho, acompanhados à Guitarra por Márcio Silva e à Viola por Gracindo Costa. As inscrições estão abertas pelo número 22 996 66 73 e a lotação está confinada a 100 lugares. O custo de inscrição é, segundo os organizadores, de 15 €astanhas.

Felicidade A. F. Mesquita Diretor-Adjunto

O OUTRHORA - Movimento Cívico pela Recuperação, Preservação e Divulgação do Património Histórico e Cultural da Senhora da Hora - organizou, no passado dia 23 de outubro, uma visita à Quinta de S. Gens, também conhecida como Quinta Agrária, no sentido de dar a conhecer ao público este tesouro patrimonial e natural da Senhora da Hora. Delineada pelo arquiteto Nicolau Nasoni, a Quinta de S. Gens, que habitualmente se encontra encerrada ao grande público - um facto que o OUTRHORA contesta -, alberga uma Casa

Senhorial do Séc. XVIII, bem como uma enorme variedade de plantas, onde pontuam árvores de várias proveniências mundiais. O OUTRHORA volta a organizar nova visita à Quinta de S. Gens no próximo dia 13 de novembro, pelas 15h00, e leva a cabo, no dia 16 de novembro, pelas 21h30, a segunda reunião aberta na Associação de Pais da Senhora da Hora, onde todos os interessados pelas temáticas defendidas se poderão juntar ao Movimento. LMM

Ela parece fugir dos que a perseguem, obstinadamente, e sai ao encontro dos que a não procuram... Na verdade, a Felicidade não está aqui ou acolá, nisto ou naquilo... Ela é sobretudo, um FRUTO: o fruto de uma certa direcção que se procura dar à vida, pois a Felicidade, por sistema, só marca encontro nos caminhos da doação e do serviço, do desprendimento e da ajuda fraterna, da misericórdia e do sacrifício pelo Bem comum. Texto extraído da folha dominical da Vigararia de Matosinhos. Publicada e lida nas Eucaristias do dia 1 de novembro de 2015 (Solenidade de Todos os Santos | Domingo XXXI do tempo comum)

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12 de novembro de 2015

Em destaque

Nova Real Vinícola apresentada em Festa

Quase 300 mil euros para Ação Social

A Memória do Edifício com Joel Cleto e concerto com a Orquestra de Jazz de Matosinhos são alguns dos pontos altos do programa do próximo sábado, dia 14 de novembro, a partir das 14h30 horas. A Câmara Municipal de Matosinhos recomenda a utilização de calçado adequado para uma festa em contexto de obra. Depois de um primeiro adiamento devido a condições meteorológicas adversas, a “Obra em Festa” está marcada: o evento decorre no sábado, dia 14 de novembro, a partir das 14h30 horas, no edifício da Real Vinícola, na Avenida Menéres, em Matosinhos-Sul. A “Obra em Festa” contará com um momento formal de apresentação do projeto, a cargo do presidente da Câmara Municipal de Matosinhos e da Casa da Arquitectura, Guilherme Pinto. O programa inclui também visitas guiadas ao imóvel em obra, a cargo do autor do projeto de reabilitação, arquiteto Guilherme Vaz, e pelo historiador Joel Cleto, que conduzirá a viagem ao passado do edifício. A Casa da Arquitectura, peça fundamental da nova Real Vinícola, será, recorde-se, o primeiro espaço expositivo português inteiramente dedicado à divulgação e valorização da arquitetura, concretizando a profunda ligação de Matosinhos a esta arte. No espólio da casa estão já representadas, en-

No passado dia 30 de outubro, 12 instituições de solidariedade social assinaram protocolos de cooperação com a Câmara Municipal de Matosinhos, representada na pessoa do seu Presidente, Guilherme Pinto, tendo marcado presença a Vereadora da Ação Social, Lurdes Queirós. As instituições abrangidas foram as seguintes: Associação ATI- Amigos da Terceira Idade de Leça da Palmeira, Associação Batista Ágape, Associação de Apoio Social de Perafita, Associação de

tre outros, projetos e espólios dos três Prémios Pritzker de língua portuguesa: Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto de Moura e Paulo Mendes da Rocha. As obras em curso estão orçadas em cerca de 3,5 milhões de euros, num investimento total que rondará os seis milhões de euros, devendo ficar concluídas no final de 2016. De salientar ainda que o processo de reabilitação do edifício da Real Vinícola está a ser acompanhado e fixado pelo conceituado fotógrafo Luís Ferreira Alves. A celebração do próximo sábado contará ainda com castanhas assadas e outras surpresas, incluindo um concurso de fotografia na aplicação Instagram. Programa Apresentação do projeto e obra de reabilitação da Real Vinícola 14h30 | Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos – Dr. Guilherme Pinto 15h00 | Guilherme Vaz, autor do projeto de reabilitação. 15h30 | Joel Cleto – Memória do Edifício e as suas funções 16h30 | Atuação da Orquestra Jazz de Matosinhos

Matosinhos acolhe abertura da Experimenta Design’15

Exposição “Desejo, tensão, transição – Percursos do Design Português” será inaugurada no dia 12 de Novembro às 16 horas, na Galeria Nave/Casa do Design Estruturada em 16 módulos expositivos, “Desejo, tensão, transição – Percursos do Design Português” incluirá, entre outros, cartazes, livros, cerâmica, tipografia e logotipos. Considerada pela presidente da Experimenta Design, Guta Moura Guedes, a exposição mais ambiciosa da EXD’15, por reunir um tão grande número de protagonistas

nacionais num olhar sobre cem anos sobre o design português, a mostra apresentará ainda produtos recentes da Vista Alegre, peças de mobiliário da Fábrica Olaio, cadeiras e assentos vários e exemplares do desenho humorístico, abordando também as relações entre design e o Estado Novo.

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Familiares, Amigos, Utentes e Amigos do Hospital Magalhães Lemos, Associação de Moradores da Urbanização de S. Gens, Associação Mais- Matosinhos Apoia Inserção Social, Associação para o Planeamento da Família, Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, Associação Social de Desenvolvimento de Guifões, Centro Social de Leça do Balio, Centro Social e Cultural de Custóias e Delegação de Matosinhos da Cruz Vermelha Portuguesa.

CÂMARA MUNICIPAL DE MATOSINHOS

Executivo baixa taxas e licenças, renova estradas e facilita estacionamento No rescaldo da Reunião Privada do Exceutivo Municipal de Matosinhos, que decorreu no passado dia 3 de novembro, o Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Guilherme Pinto, bem como o vereador da CDU com o pelouro da Mobilidade, José Pedro Rodrigues, transmitiu à Comunicação Social que havia sido aprovado um conjunto de medidas, com impacto direto na vida dos cidadãos matosinhenses ao nível económico-financeiro, na rede viária e na comodidade de estacionamento em zonas habitualmente críticas. Eis algumas breves notas da informação transmitida: - Descida do valor das taxas e licenças para a utilização do Tanatório de Matosinhos, nomeadamente para cremações, no âmbito de um concurso público que havia sido lançado. - Adjudicação da requalificação do Palácio do Visconde de Trovões (antiga Biblioteca Municipal), que irá albergar o futuro Museu Municipal e ao qual ainda faltam peças museológicas. As obras durarão seis meses, pelo que a inauguração decorrerá no ano em que Matosinhos é Capital da Cultura do Eixo Atlântico. - Transferência do montante de 215 mil euros para escolas do concelho de Matosinhos. - Anúncio do Plano de Gestão conducente à substituição de pavimentos rodoviários nas Uniões de Freguesia de Custóias, Leça do Balio e Guifões, bem

como de São Mamede de Infesta e da Senhora da Hora. - Adjudicação de 1000 lugares na via pública, destinados a estacionamento pago, à empresa “Datarede”, em Matosinhos (Praia) e em São Mamede de Infesta (Nova Centralidade), como meio, segundo José Pedro Rodrigues de “auxiliar positivamente o pequeno comércio, a restauração e os profissionais liberais”. Os primeiros 15 minutos de estacionamento são gratuitos e o valor máximo a pagar é de 1 euro por dia, sendo que no Parque de Estacionamento da Praia de Matosinhos, esse valor passa a ser de 2 euros por dia. O Regulamento Municipal adstrito a esta área foi alterado, no sentido de que o Cartão de Estacionamento para Residentes passe a custar cerca de 60 euros, em vez dos atuais 200 euros. Estas medidas visam combater o estacionamento abusivo, incutindo o princípio da rotatividade. Estas medidas entram em vigor no início de 2016, previsivelmente. 65 por cento das rendas variáveis provenientes da exploração dos parcómetros serão entregues à Câmara Municipal de Matosinhos, sendo que a Edilidade receberá o montante de 17500 euros de renda fixa trimestral. No âmbito do montante total apurado, 25 por cento das receitas serão destinadas a um Fundo de Mobilidade Municipal, um instrumento que visa combater a sinistralidade rodoviária e a dotar a rede viária de mais informação, rumo à sustentabilidade.


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Associativismo RANCHO FOLCLÓRICO DE ALDEIA NOVA

Novos órgãos sociais tomaram posse

sentador, Miguel Xavier, Cátia Oliveira e Alzira Afonso, fadistas acompanhados à guitarra e à viola Por Marcos Quaresma e Castro Lopes, respetivamente. Uma noite de solidariedade que teve casa cheia e possibilitou um alegre convívio entre todos os intervenientes. Uma noite que foi possível pela comunhão de muitas vontades sob o lema: “Ajude-nos a ajudar!”. A Venda de Natal 2015 No próximo sábado, dia 14 de novembro, o Lions Clube da Senhora da Hora vai levar a efeito, mais uma vez, a Venda de Natal 2015, na sede da Junta

No passado dia 24 de outubro, tomaram posse os novos órgãos sociais do Rancho Folclórico de Aldeia Nova. A cerimónia solene decorreu na sede social da coletividade, cujo espaço não chegou para todos os que quiseram marcar presença, desde os componentes do RFAN, amigos e familiares dos novos membros dos órgãos sociais, bem como as entidades locais. A mesa de honra foi presidida por Miguel Hora que, nesta eleição, se viu reconduzido na função de Presidente da Assembleia Geral da coletividade. No cumprimento da solenidade afeta a um ato de posse, o presidente da mesa, chamou um por um os novos eleitos para os órgãos sociais, dando-lhes posse para o quadriénio 2015-2019. Rodolfo Mesquita, presidente da Junta de Freguesia agradeceu o convite para testemunhar este ato de posse, referindo que “este ato simbólico alicerça a cultura popular que também tanto aprecio”. Sobre a nova sede social para o Rancho Folclórico de Aldeia Nova, Rodolfo Mesquita, afirmou que está disponível para fazer o que está ao seu alcance para, juntamente com o apoio do Rancho, tentar concretizar o sonho desta coletividade. Na sua intervenção, o Presidente da Junta de Freguesia afirmou estar “sempre junto das associações da freguesia, reconhecendo o seu trabalho” e decla-

rou ainda tudo fazer “para que o movimento associativo vingue e possa alicerçar ainda mais o seu trabalho junto da comunidade”. A reeleita presidente da Direção, Celestina Oliveira, agradeceu o apoio de todos os componentes, associados e amigos do Rancho que desde sempre têm apoiado a coletividade, e referiu o apoio da autarquia local e dos benfeitores do Rancho que ajudaram a manter vivas as tradições. Já o maior discurso foi do recém-eleito Vice-Presidente da Direção, Nuno Oliveira, que referiu que “esta associação, assume como objetivo comum para os próximos 4 anos dotar o rancho folclórico de aldeia nova de infraestruturas que permitam por si só garantir a sua sobrevivência enquanto associação por, pelo menos mais 50 anos.”. O dirigente referiu ainda que “entramos de facto num novo tempo, no tempo de agir, de criar, de inovar e de agregar. Queremos formar pessoas, não importa a idade ou a condição social, defendendo a nossa história através da etnografia e do folclore”. Presentes neste ato de posse, estiveram, a Deputada da Nação, Luísa Salgueiro; o Presidente da Junta, Rodolfo Mesquita, acompanhado pelo Secretário do Executivo e responsável pelo Pelouro de Cultura, Património Histórico e Turismo, Gustavo Pinhal e o Vogal do Executivo, Daniel Conde.

Lions Clube da Senhora da Hora organizou Noite de Fados e prepara Venda de Natal No passado dia 30 de outubro, na Sede Social do Lions Clube da Senhora da Hora, houve Noite de Fados Solidá-

ria, sob a responsabilidade de Manuel Ferreira e que contou com a colaboração de Manuel Granja, fadista e apre-

da União de Freguesias de Sâo Mamede de Infesta e Senhora da Hora, na Rua Vasco Santana, na Senhora da Hora e que decorrerá entre os dias 14 de Novembro e 13 de Dezembro, sempre das 15h00 às 19h00. Este evento, que tem vindo a ser reconhecido como um dos mais importantes – se não o mais importante – que este Clube de serviços realiza para angariação de fundos para ajudar mais famílias carenciadas, é presidido pela Presidente da Direção do Lions Clube da Senhora da Hora, Alina Bizarro, e tem como responsável de organização o seu antecessor no cargo, José Almeida.

“Associação de Matosinhos do passado ao futuro” organiza Campanha de Natal

Entre 15 de novembro e 15 de dezembro, a “Associação de Matosinhos - do passado ao futuro” vai organizar uma recolha de Bens Essenciais para distribuíção aos mais desfavorecidos. O ponto de entrega situa-se no número 246 da Rua Brito Capelo, na antiga Casa Tony - gentilmente cedida pela Santa Casa Da Misericórdia de Matosinhos. Duas notas breves para dar conta que se realizou ontem, dia 11 de novembro, o Magusto da Associação, e que a 27 de Novembro, às 21h30, na habitual iniciativa “Última Sexta”, Dra. Adriana Rente fala sobre “Caminhos de Santiago” na sede social desta coletividade, sita na Rua Conde Alto Mearim, 596 – Sala 11, em Matosinhos.


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Comunidade JUNTA DE FREGUESIA DE MATOSINHOS E LEÇA DA PALMEIRA

Gala da Cidade homenageou o Mérito e a Excelência tomaram posse A Junta de Freguesia de Matosinhos e Leça da Palmeira organizou e levou ao Auditório da Exponor, em Leça da Palmeira, a “Gala da Cidade – Mérito & Excelência”, uma iniciativa de referência que visa homenagear o percurso desportivo, social, cultural, académico, empresarial e cívico, de diversas entidades e personalidades da cidade de Matosinhos, de todos os quadrantes económicos, sociais e políticos. Nomear umas em detrimento de outras, nestas linhas, de entre o leque de mais de centena e meia de homenagens, seria tão deselegante, como parcial. Neste sentido, o jornal “O Matosinhense” endereça a todos as mais sinceras felicitações, porque são iniciativas como esta que fazem, muitas vezes, ao afã de uma vida. Num evento marcado pela boa produção cénica, marcaram presença, como animadores, os atores Luís Aleluia e Noémia Costa – que trouxeram o teatro de revista a Leça da Palmeira –, Francisco Ribeiro, a Escola de Ballet de Leça da Palmeira, a Escola de Dança Attitude, a Escola de Música Óscar da Silva, a Just Dance School, a Academia de Dança de Matosinhos e um grupo de Dança do Ventre. No final, o Presidente da Junta de Freguesia de Matosinhos e Leça da Palmeira, congratulou-se pelo facto de ter a honra de liderar uma iniciativa de reconhecimento público como esta, bem como pelo trabalho incansável de todos os colaboradores da freguesia que conduziram todo o processo de organização e gestão do evento. ALBERTO PEREIRA MORGADO Agraciado um Estimado Amigo do nosso jornal Oriundo de Armamar, o Enfermeiro Alberto Morgado é residente em Matosinhos, há 40 anos. Exerceu carreira profissional na Saúde, ao serviço de vários Estabelecimentos Prisionais na Saúde, o último dos quais em Santa Cruz do Bispo. Após a aposentação, tem-se dedicado ao precioso apoio que presta em várias associações como: Banda Musical de Matosinhos – Leça, Centro de Dia da Santa Casa da Misericórdia do Bom Jesus de Matosinhos, Associação Florbela Espanca, e ainda a quantos recorrem aos seus serviços e conhecimentos, de forma generosa e gratuita. Com disponibilidade impressionan-

te, o Enfermeiro Alberto Morgado tem minorado patologias dolorosas e arreliadoras a idosos e doentes que, por vezes, em sofrimento e desespero, não escondem o bem que receberam e deixam escapar expressões de carinho e simpatia como: “Este homem é um santo!”. Mais poderíamos dizer, mas por respeito à sua modéstia e forma de encarar a vida, não divulgamos factos relevantes que ao nosso conhecimento chegam, através de membros responsáveis das entidades onde atua, que tutelam e encaminham os mais débeis e carenciados

e nele sentam “o pronto-socorro, sempre acessível para responder e servir”. Porque altamente gratificante, nesta Gala de Mérito e Excelência em que publicamente é reconhecido, associamo-nos ao nosso amigo, com alegria e admiração sincera. Parabéns! ANTÓNIO GOMES FERREIRA reconhecido assinante d’ “O Matosinhense” Com admirável vivência no tecido comunitário, António Gomes Ferreira – Tony – é natural e residente em Matosinhos há 84 anos. Mercê do dinamismo notável que o torna numa referência entre os mato-

sinhenses, ele é pessoa cooperante e recetiva em tudo que aponta benefício para a nossa terra e sua população. Na política e logo após o 25 de abril de 1974, pela sua forte implantação logo foi apontado e escolhido a presidir à primeira Comissão Administrativa que liderou a Junta de Freguesia de Leça da Palmeira. Também como membro do Conselho Municipal serviu a Edilidade matosinhense. Gomes Ferreira colaborou com Jornais locais, nomeadamente n’ “O Comércio de Leixões”, n’ “O Futuro” e foi um dos fundadores d’ “O Adro”.

Promotor de variadas exposições, sobressaiu em dezenas de mostras de Filumenismo, bem como de coleções de etiquetas, fotografia, postais, moedas, entre outras. Teve como dirigente no meio Associativo e cultural interferência e responsabilidade em muitas ações, a saber: Fundação Portuguesa de Folclore, Cine Club Chapéu, Associação Portuguesa de Filumenismo, Associação Cultural Os Amigos de Leça, Fórum Matosinhense, Leça Futebol Clube, Rancho Típico da Amorosa, Associação da Banda Musical de Matosinhos-Leça, Orfeão de Matosinhos, Associação Recreativa Aurora da Liberdade, Ateneu Comercial do Porto, Grupo dos Modestos e Associação Por-

tuguesa da Imprensa Regional, participando em congressos no País e no Estrangeiro. Muito, mesmo muito, teríamos mais a dizer sobre este valoroso conterrâneo, mas neste breve escrito sentimos uma envolvente de atos participados que provam ser um cidadão cuja dinâmica se tornou emblema pela sua vontade, esforço e sacrifício, não negando nunca fosse o que fosse, desde que melhor servisse e engrandecesse a sua terra. BELMIRO ESTEVES GALEGO Colaborador de “O Matosinhense” galardoado Um cidadão de algo! Em verdade, Belmiro Esteves Galego é pessoa que, no seu percurso vivencial, contabiliza inúmeras amizades e simpatias na comunidade em que se integre. Atuar com uma atividade profissional, que sempre o motivou até à aposentação, o Belmiro jamais soube parar, ele que não é acessível a “vazios”, nem tão pouco tolera a inércia e o “não te rales”. Possuidor de vastos conhecimentos, tornou-se num estudioso, dando passos largos e significantes na área do Associativismo, preside e engloba entre nós Cultura, Património, Desporto, História, Solidariedade, entre outras matérias, evidenciando quando solicitado e sempre disponível a partilhar o saber. São muitos e vários os seus escritos assinalados pela credibilidade que nos garantem, ao serem publicados e referidos em eventos e conferências. Dele próprio temos “História do Leixões Sport Club”, “Pescadores de Matosinhos”, “O Naufrágio de 1947”, “Memórias e Glórias - 100 anos do Leixões Sport Club”, “Visita do Rei D. Manuel II”, “Teatro Constantino Nery”, “Escolas da Confraria” e este último trabalho “Toponímia de Matosinhos” a ser apresentado em dezembro de 2015. Divulgado mesmo que em síntese, esta importante e fértil caminhada deste nosso ilustre conterrâneo e amigo, felicitamos os responsáveis da Autarquia na pessoa do seu Presidente, Pedro Sousa, pelo empenho demonstrado em agraciá-lo publicamente. Parabéns Belmiro Esteves Galego, porque estás, efetivamente, na linha da frente dos cidadãos de Mérito e Excelência da nossa cidade. A.F.Mesquita


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Artes

Casa da Arquitectura estabelece novos protocolos

A Casa da Arquitectura assinou no passado dia 2 de novembro, pelas 9h30, importantes protocolos com a Universidade do Porto, a Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e a Fundação Instituto Marques da Silva. Os documentos constituem um passo importante para a afirmação nacional e internacional do projeto da Casa da Arquitectura, uma vez que aquelas três instituições dispõem de significativos acervos documentais na área da arquitetura. Os compromissos foram assinados na sede da Associação Casa da Arquitectura, pelo presidente da Associação Casa da Arquitectura e da Câmara Municipal de Matosinhos, Guilherme Pinto, pelo reitor da Universidade do Porto, Sebastião Feyo de Azevedo, pelo presidente da Faculdade de Arquitectura, Carlos Guimarães, e pela presidente da Fundação Instituto Marques da Silva, Maria de Fátima Marinho. Presentes estiveram ainda o Vereador da Cultura, Fernando Rocha, e do diretor da Casa da Arquitectura, Nuno Sampaio. Esta disposição pretende criar relações de cooperação e intercâmbio, permitindo que as entidades envolvidas beneficiem mutuamente dos recursos de que dispõem nos domínios de atividade a que se dedicam, nomeadamente para a conservação, valorização e di-

vulgação da cultura arquitetónica e do património documental resultante da atividade de arquitetura. O Reitor da Universidade do Porto lembrou que esta parceria vem ao encontro do tipo de atividades que a instituição apoia. Maria de Fátima Marinho considerou “fundamental esta parceria”, pois irá “potenciar os acervos de arquitetura” que têm sido confiados à fundação. Também Carlos Guimarães referiu que os espólios da Faculdade de Arquitectura servirão de “memória futura cuja relevância passa pelo tratamento e preservação”. Por sua vez, Guilherme Pinto salientou que o protocolo hoje assinado “é mais um passo nesta caminhada”. “Não é só importante a obra física que estamos a fazer. É importante criarmos condições para que quando a Casa da Arquitectura estiver de portas abertas, o seu funcionamento seja eficaz. Esta parceria é um dos pilares onde vai assentar a Casa da Arquitectura”, disse o edil. Depois da assinatura do protocolo seguiu-se uma visita à Real Vinícola, onde estão a decorrer as obras de reabilitação e adaptação das futuras instalações da Casa da Arquitectura. Dezembro do próximo ano é a data apontada para a abertura ao público da Casa da Arquitectura.

Câmara assinou dois protocolos com a ESAD para transformar Matosinhos numa capital do Design A Câmara Municipal de Matosinhos e a Escola Superior de Arte e Design (ESAD Idea) assinaram no passado dia 23 de outubro, pelas 12 horas, dois protocolos de cedência àquela instituição universitária dos espaços municipais onde estão instaladas a Quadra-Incubadora de Design e a Quadra-Investigação de Design. A cerimónia decorreu no espaço Quadra-Investigação, sito na Rua de Brito Capelo (antigo edifício da CGD), cujas obras de transformação ficaram recentemente concluídas. A gestão corrente da incubadora de design, a funcionar no Mercado Municipal de Matosinhos há mais de um ano, passa para as mãos da ESAD Idea. O contrato assinado entre Guilherme Pinto e Sérgio Afonso, diretor do Conselho Executivo da ESAD, será válido até ao final do atual mandato autárquico, podendo ser renovado caso se mantenha o interesse das partes. Já o espaço destinado à investigação - as antigas instalações da CGD da Rua Brito Capelo entretanto reabilitadas num projeto da arquiteta Maria Milanoserá cedido à ESAD Idea em regime de comodato por um período de 20 anos, renovável. Este equipamento multifacetado inclui área de exposições, espaços dedicados à formação e investigação, uma residência destinada ao acolhimento de artistas (três quartos e um pequeno apartamento), uma “concept store” e uma cafetaria que funcionará em articulação com um pátio interior e que deverá ser aberta à cidade. A assinatura de protocolos decorreu

no novo espaço da Rua Brito Capelo e contou com a presença do Vice-presidente, Eduardo Pinheiro, do Vereador da Cultura, Fernando Rocha, do Vereador da Educação, António Correia Pinto, da Vereadora do Ambiente, Joana Felício, e do Diretor do Conselho Científico da ESAD, José Bártolo. O investimento nestes dois equipamentos é de 1,5 milhões de euros, comparticipados pelo QREN a 85%. “O design está em todo o lado. Matosinhos tem a sorte de ter uma escola de design que influencia o mundo. Estamos a entregar à ESAD uma responsabilidade de 1,5 milhões de euros”, manifestou Guilherme Pinto. Estes investimentos, recorde-se, fazem parte da estratégia municipal de transformar Matosinhos numa capital criativa na área do design. Em novembro, Matosinhos acolherá também uma extensão da prestigiada Experimenta Design, a qual, nas suas oito edições anteriores, só por uma vez tinha saído de Lisboa, realizando-se em Amesterdão. O novo espaço Quadra-Investigação ocupa os antigos edifícios da Caixa Geral de Depósitos e da Casa de Crédito e Previdência, situados entre as ruas de Brito Capelo e de França Júnior, constituindo um equipamento multifacetado que inclui área de exposições, espaços dedicados à formação e investigação, uma residência destinada ao acolhimento de artistas (três quartos e um pequeno apartamento), uma “concept store” e uma cafetaria que funcionará em articulação com um pátio interior e que deverá ser aberta à cidade.


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Cultura Grupos de Excursionistas Conselho Fiscal: Presidente – Carlos Francisco Ramos Secretário – Augusto Leandro Guimarães

Belmiro Esteves Galego

Fazem parte do Grupo mais 32 associados.

ALEGRES DE MATOZINHOS Fundado em 26 de Julho de 1937, com a sua sede na Rua França Júnior nº 51, tendo como lema o Turismo e Propaganda do Comércio e Indústria de Matosinhos.

Direcção: Presidente – José Maria Penetra Tesoureiro – António Ferreira de Pinho 1º Secretário – Albino da Silva Torres 2º Secretário – Américo de Oliveira

FUGIDOS À FAMÍLIA

Fundado em 28 de Junho de 1938 Direcção: Presidente – Manuel M. da Fonseca Secretário – Manuel A. de Sousa Presidente da Assembleia Geral – Manuel S. Machado Secretário da Assembleia Geral – José A. Martins Presidente do Conselho Fiscal – Joaquim P. Ramos OS MELHORES DO MUNDO

Fundado em Junho de 1941 Direcção: Presidente – Augusto Mota Secretário – Júlio Mota Tesoureiro – Ernesto Caldas

Em 13 de Agosto de 1939, um grupo da nossa terra, teve a iniciativa de visitar a cidade de Coimbra e a bela praia da Figueira da Foz, tendo sido a 1ª Excursão da Estação de Leixões pela Linha da Cintura. Tomou parte no passeio o artístico o Rancho Infantil de Matosinhos.

Outros Componentes: Armando Rodrigues, António Martins dos Santos, João Teixeira de Matos, Inocêncio Pinto Soares, António de Oliveira Brandão, Carlos Alberto Veiga, Mário Pinto Leal, Damião de Carvalho, João G. da Fonseca, Júlio Batalha, António da Silva Gaspar, António Sousa Faria, Gualdino Silva, José Pinto, Pedro Barros, Alberto Faustino, Bernardino Pinto da Costa, António Reis, José Ilídio F. da Costa, Abílio Ferreira da Costa, Henrique Lopes Azevedo, Manuel Fernandes, Custódio Mendes, António Manuel Prata e Carlos Ramos.


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Entrevista a...

Padre Amaro Gonçalo Pároco de Nossa Senhora da Hora

Nascido em Eiriz, no concelho de Paços de Ferreira, há 49 anos, Amaro Gonçalo Ferreira Lopes foi ordenado padre a 14 de julho de 1991, na Sé Catedral do Porto, tendo prosseguido uma experiência pastoral inicial de 16 anos, como pároco, na cidade de Amarante. A 21 de setembro de 2008 mudou-se para a Paróquia de Nossa Senhora da Hora, onde permanece. Detentor de um peculiar sentido de humor, digno de nota, o Padre Amaro Gonçalo é um entusiasta das redes sociais, que usa com um desígnio verdadeiramente missionário. Luís Manuel Martins

Recuando sete anos no tempo, que referências tinha da Senhora da Hora e com que desafios se deparou na sua mudança de paróquia? Conhecia a Paróquia da Senhora da Hora apenas por referência do antigo pároco, o Padre Rosas, visto que somos colegas de curso. Reuníamos habitualmente e já cá tinha vindo algumas vezes nesses encontros de curso. Confesso que sempre me assustou um bocadinho a evangelização das cidades. O cenário que eu encontrei, quando cheguei, foi, como designa o Papa Francisco, uma comunidade muito auto-referencial, que vivia bastante à volta de si mesma. Quando uma comunidade destas perde capacidade de se renovar, de integrar e de acolher, tem dificuldade também em se dinamizar, ficando doente e velha. Numa outra perspetiva, em contraponto com Amarante, uma cidade pequena, mas com uma identidade cultural muito forte, causou-me impressão o intenso aglomerado populacional, que me pareceu um muro de betão intransponível e gerador de uma sensação de impessoalidade. Como é que nós podemos chegar a tanta gente ao mesmo tempo, tão diferente, tão isolada e, às vezes, tão desintegrada da cidade? Esse é um grande problema, que ainda hoje se coloca. Um grande problema que merece uma reflexão profunda... O Papa Francisco abordou recentemente – e muito bem – a questão das cidades, na Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium” sobre o Anúncio do Evangelho no Mundo Atual. Partilho, com ele, a confiança de que Deus já está na vida das pessoas e nós temos simplesmente de desvendar essa Sua presença, na vida das famílias, das pessoas, das instituições e em tantas expressões do bem e da beleza, escondidas ou manifestas na vitalidade de uma cidade. Infelizmente, há muita gente que está na cidade, mas não é cidadã, porque está esquecida, ignorada e acantonada num lugar. Precisávamos muito de redescobrir formas de potenciar a vizinhança, a comunhão, a comunidade nos bairros e nas urbanizações, para que as pessoas saibam de que terra são. Aqui perdemos o ritmo de crescimento da cidade e deixámos as pessoas cair no anonimato. Não desenvolvemos o sentido de pertença. Não temos meios que deem unidade e identidade aos habitantes da Senhora da Hora, como um jornal ou uma rádio. Não temos forma de consolidar a rede de proximidade e constatamos que as pessoas mais antigas estão a desaparecer. Qual tem sido a estratégia da Paró-

quia de Nossa Senhora da Hora para criar elos de ligação com a comunidade? Nos últimos anos, temos vindo a desenvolver algumas iniciativas que seguem um rumo efetivo de proximidade. Em maio, rezamos o Rosário, no meio de alguns bairros da Senhora da Hora. Criámos, no ano passado, o itinerário das imagens da Sagrada Família, uma iniciativa que atinge cerca de 200 famílias, em sete núcleos diferentes. Eu tenho incitado os meus paroquianos para que aquela passagem da Sagrada Família porta-a-porta seja também provocadora de uma cultura do encontro, da proximidade entre as pessoas, da relação entre vizinhos e que não seja só um instrumento religioso, ou uma espécie de “amuleto” para defender a família. Temos feito alguns percursos de aproximação nas visitas aos doentes e no cuidado dos pobres, mas eu fico com uma certa angústia de ir por aí e olhar para os prédios, para as ruas, para esta imensidão e dar por mim a pensar que vou estar aqui o tempo que estiver e que não vou conhecer nem um décimo de tudo isto. Em Amarante, posso dizer que conhecia, praticamente, todos os cantos e recantos, os caminhos e vielas, sabendo os lugares onde as pessoas moravam. Lá fizemos um trabalho, que nunca foi feito aqui: sempre que aparecia uma nova urbanização, a paróquia fazia-se próxima – reuníamos com os novos habitantes e benzíamos as casas. Tenho procurado abrir a Comunidade ao meio envolvente, instituindo parcerias com entidades locais, porque a Igreja corre o risco de perder relevância no meio da cidade e isso é o pior que nos pode acontecer. Neste sentido, acolhemos, na Cripta, um grupo de Karaté e a Associação “A Hora do Teatro”, alugámos diversas salas a um centro de estudos durante os dias úteis, e cedemos ao IEFP salas destinadas a Formação Profissional.

Tenho procurado abrir a Comunidade ao meio envolvente, instituindo parcerias com entidades locais, porque a Igreja corre o risco de perder relevância no meio da cidade e isso é o pior que nos pode acontecer.

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Tem sentido alguns constrangimentos neste desdobramento de trabalho que tem de ser feito por todos? Há sempre quem se sinta bem na sua zona de conforto, um pouco indiferente e alheio a uma multidão de gente a quem a Igreja nunca fez sentir a sua proximidade. Há milhares de pessoas ao encontro das quais nunca fomos, e das quais não podemos esperar que venham até nós como quem espera por clientes num estabelecimento comercial aberto ao público, sem se promover. Muitos cristãos sofrem de um ‘deficit’ missionário e tornam-se meros “consumidores de religião”: gastam do serviço religioso, mas não se desgastam no serviço à Igreja. O Papa Francisco diz-nos que na Igreja não há “discípulos e missionários”, mas sim “discípulos missionários”. Numa cidade com tanta gente, se cada pessoa que descobriu Cristo e se encontrou com Ele não for capaz de chamar outros para esse encontro, não há estratégia pastoral, não há ‘marketing’ religioso que possa “salvar a honra do convento”. Genericamente, considera os seus paroquianos mais conservadores ou mais abertos à mudança? Há quem perceba a urgência da dinamização do espírito missionário, mas também há quem assuma uma perspetiva só de receber, como quem diz: “Eu ve-

nho à minha missinha e já faço muito”. Uma comunidade como esta, do ponto de vista sociológico, político e cultural é muito plural. Nós temos dentro da Igreja gente desde a Extrema-Esquerda à Extrema-Direita, com ideias muito diversas. A igreja tem a vantagem de ser esse espaço plural, com gerações diferentes, de partidos diferentes, de cultura e formação académica totalmente díspar. É uma comunidade inclusiva, que emerge contra a tendência de acantonamento geracional. A Igreja, quando reunida, é das poucas assembleias heterogéneas que existe na Sociedade, apesar de alguns fundamentalismos. Mas as pessoas têm de pensar que só estão na Igreja porque há liberdade religiosa... Ainda bem que toca nesse ponto, porque eu tenho dito muitas vezes que ainda nos custa muito pouco ser cristãos. Há muitos cristãos, na Síria, no Paquistão, na China e noutros países, que perde a vida, ou corre o risco de perder a vida, o emprego e a casa, pelo simples facto de ser cristão, de usar uma cruz, de ler a Bíblia ou de ir à Missa ao domingo. Comparativamente, a nós não nos custa nada sermos cristãos. Claro que se vive, entre nós, uma espécie de “apostasia silenciosa”, como evocou o Papa João Paulo II. Na Europa, em muitas dimensões da realidade, vive-se como se Deus não existisse – é um ateísmo prático. As nossas pessoas estão hoje muito formatadas por um ambiente cultural, por uma estrutura de vida, laboral, social, cultural, que lhes mina e contamina as raízes da Fé. Enquanto que a perseguição no Oriente é feita por derramamento do sangue, entre nós é feita por uma espécie de asfixia, em que nos falta o oxigénio do Espírito, para poder viver a fé. O ambiente que nós respiramos é muito nocivo para a Fé Cristã. Nós vivemos num Estado laico – e bem –, bem como numa sociedade plural – e bem. Ninguém é Cristão por osmose cultural. Há cerca de 50 anos, as pessoas tinham a defender a sua Fé uma espécie de vida social, que andava ao toque do sino da aldeia. A sua Fé estava protegida. Talvez por isso não fosse assumida e desenvolvida pessoalmente. Hoje ninguém se torna Cristão, nem Católico, por ser português. Temos de perceber que estamos como fermento na massa, como sal na comida – numa minoria – e que os Cristãos são chamados a ser uma minoria criativa no meio da cidade, como espaço de inclusão e diferença. Considera que as pessoas estão mais informadas sobre a Igreja e os seus Sacramentos, ou ainda vêm muito por tradição familiar?

A pressão social para batizar, ou para casar na Igreja Católica, é muito pouca, felizmente. Hoje ninguém é marginalizado por não estar batizado ou casado catolicamente. O que ainda se verifica é que, por vezes, para batizar, a pressão, quando existente, vem dos avós ou até dos bisavós da criança. Nestes casos, verifica-se, curiosamente, que o Batismo ou o Casamento não são sacramentos para promover a integração na comunidade cristã, numa perspetiva de transmissão da fé, mas uma forma de integração, na tradição familiar, que também faz parte da identidade pessoal. A título contextual, anualmente existem cerca de 50 pedidos de batizados a realizar fora da Senhora da Hora, na terra dos pais ou dos avós das crianças, o que atesta o facto de as famílias não se terem enraizado na Paróquia. No que concerne aos casamentos, verifica-se, genericamente, uma desafeição muito grande pelo sacramento do Matrimónio. No ano passado tivemos 14 casamentos, mas felizmente que este ano passarão dos 30.

Infelizmente, há muita gente que está na cidade, mas não é cidadã, porque está esquecida, ignorada e acantonada num lugar. Precisávamos muito de redescobrir formas de potenciar a vizinhança, a comunhão, a comunidade nos bairros e nas urbanizações, para que as pessoas saibam de que terra são.

Como é que definiria o dinamismo da Paróquia que dirige? A Paróquia ainda é uma espécie de “fontanário da aldeia, onde todos acorrem na sua sede”, como dizia o Papa João XXIII. Além de cerca de 2000 pessoas nas missas de fim-de-semana – aos sábados às 16h30 (só no tempo de Catequese) e 19h00, bem como aos domingos, às 10h30 e 19h00 –, temos um núcleo de 650 crianças e adolescentes na catequese, um serviço de apoio aos pobres que abrange cerca de 62 famílias e um grupo de intervenção junto dos sem-abrigo, a que chamamos “Mar Solidário” e que aqui tem a sua sede. Existe um total de 28 grupos paroquiais, envolvidos ativamente na vida da comunidade, não só no campo litúrgico e profético, mas também sócio-caritativo e comunitário. A presença da Igreja na cidade só se faz no contacto pessoa a pessoa. Eu tenho um trabalho de pedagogia social com os meus paroquianos, para que estejam atentos aos doentes e idosos da sua rua, do seu bairro e para que não lhes fechem a porta como se fossem estranhos. Um padre não pode ter a pretensão de chegar a todos numa cidade como esta. Mas a Igreja deve fazer-se próxima, através de cada um dos seus membros.

Antigamente havia muita gente que casava em Igreja sem saber o que estava a fazer, ou seja, sem tomar consciência da especificidade do que o sacramento significa e implica. Hoje há também muita gente que deixou de casar catolicamente, em detrimento de uniões de facto e do casamento civil, sem saber, igualmente, o que isso significa e implica. A apreciação do casamento católico é vista muitas vezes apenas sob ângulo do seu revestimento social: há uma associação mental do Casamento Católico a uma despesa enorme, pela envolvente festiva. Às vezes, em última

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instância, certas pessoas que optaram por esses regimes conjugais, recorrem ao casamento católico como salvação de uma relação. A uns e a outros digo, respetivamente, o seguinte: nem o gasto excessivo tem de ser uma inevitabilidade, nem o matrimónio em Igreja é uma apólice de seguro. É um entusiasta das Redes Sociais, particularmente do Facebook, onde partilha muitos conteúdos, não só como Pároco, mas também como cidadão atento às dinâmicas da Economia e da Sociedade. Sente que esse genuíno posicionamento de abertura o reforça junto da comunidade? Eu acho que as redes sociais são, também, redes de “pesca” que se lançam ao mar da nossa Cultura e que temos de saber aproveitar. Se, por vezes, são redes de aprisionamento, por outras, são redes de encontro. Tenho a preocupação de lançar a palavra por esses meios. Enquanto que ao fazer uma homilia na Igreja tenho 400 pessoas a ouvir, se colocar esse mesmo conteúdo no Facebook, posso ser lido por 2000, 5000 ou 10 mil pessoas, o que reforça a nossa imagem. A presença da Igreja nesses meios é decisiva. Não nos podemos descartar da sua crescente importância, apesar do nosso dever de privilegiar sempre o contacto pessoal com as pessoas. Gostaria de endereçar uma mensagem final aos nossos leitores? Eu gostaria, sobretudo, de dizer às pessoas que nós, na nossa Paróquia, queremos ser como “uma mãe de coração aberto” e não uma “estação de serviços religiosos”. Teria muito gosto em que as pessoas sentissem e vissem a Igreja como um espaço de crescimento e a Fé como uma mais-valia de sentido para a vida, porque as pessoas hoje vivem numa agitação paralisante que as bloqueia, destrói e desagrega. A vivência cristã séria corresponde, realmente, aos anseios mais profundos da pessoa humana. Eu gostava que as pessoas se despissem de alguma mesquinhez, de uma certa má vontade e de algum preconceito, que ainda têm em relação à Igreja. Desafios a que se aproximem sem medo, assumindo-a como um espaço de acolhimento, mas também de exigência e acompanhamento, porque ternura e responsabilidade, dom e missão, devem andar de mãos dadas. O problema é que, por vezes, as pessoas querem tudo e o seu contrário e não se pode ser cristão de qualquer maneira, nem em ‘part-time’. E gostaria de lhes dizer, que sou pároco de todos e para todos. Tenho a todos e a cada um no coração.


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Política e Cidadania CÂMARA MUNICIPAL DE MATOSINHOS

Edilidade apresentou Orçamento e Plano de Atividades 2016 à Comunicação Social

Decorreu no passado dia 28 de outubro, nos Paços do Concelho, a apresentação do Orçamento e do Plano de Atividades para o exercício de 2016. No decurso da conferência de imprensa foram ainda dados a conhecer algumas incidências dos resultados do Orçamento Transparente e Participado, um inquérito promovido pela autarquia junto dos munícipes com o intuito de recolher contributos para a elaboração do principal instrumento de gestão municipal. Foi dado destaque à conservação do espaço público e à elaboração de um plano estratégico de mobilidade. 111,2 milhões de euros é o valor global do Orçamento e Plano de Atividades da Câmara Municipal de Matosinhos para o próximo ano, dos quais 30 por cento se destinam a investimento. O documento, que será ainda apre-

ciado pelo Executivo Municipal e pela Assembleia Municipal, assenta em cinco eixos, segundo o presidente Guilherme Pinto: inovação social, mobilidade, qualificação do espaço urbano, potenciação económica e cultura. “A Câmara de Matosinhos tem uma situação financeira simpática. O valor do orçamento é de 111 milhões de euros, mas em janeiro, com o saldo de gerência, passará para 122 milhões de euros. Não temos dívida a curto prazo. Baixámos a dívida longo prazo em 8,5 milhões de euros. Estamos a menos de metade (46,8%, ou seja, 58,4 milhões de euros) do limite de endividamento (124 milhões). No próximo ano, temos uma margem disponível de 15 milhões de euros, dos quais 10 milhões vão para executar investimentos. Temos uma poupança corrente de 12,4 milhões de euros, mas depois das amortizações dos

empréstimos a médio e longo prazo, ficará pelos 7,2 milhões de euros”, explicou Guilherme Pinto. Ao nível da promoção da economia local, destaque para a candidatura de Matosinhos à Rede de Cidades Criativas da Unesco na categoria de Design, a dinamização dos mercados municipais de Matosinhos e Angeiras, a ocupação total do CIM- Centro de Inovação de Matosinhos e a captação de investimento. Relativamente à cultura e turismo, salienta-se o reforço da marca “Matosinhos World’s Best Fish”, a aposta na programação da Capital da Cultura do Eixo Atlântico, a reabilitação da Real Vinícola e a instalação da Casa da Arquitetura e Orquestra Jazz de Matosinhos, as recriações históricas e os grandes eventos culturais, a Casa do Design, a Casa da Cidade, o lançamento da rede europeia de Cidades do Nicodemos, entre outros. Em matéria de educação, realça-se a manutenção e reforço de apoios no âmbito da ação social escolar, as sinergias entre a escola e a cidade, a educação alimentar e uma intervenção ao nível do reordenamento da rede escolar. No capítulo da juventude, voluntariado e desporto, destaque para o projeto VEM- Voluntariado em Matosinhos, o apoio ao nível dos escalões de formação dos clubes, o Arte fora do sítio, entre muitos outros. No urbanismo, a continuidade da elaboração da revisão do PDM, a legalização das Áreas Urbanas de Génese Ilegal e a operacionalização das Áreas de Reabilitação Urbana. Na mobilidade, é de sublinhar a elaboração de um Plano Estratégico de

Mobilidade para o Concelho, a requalificação da Estrada da Circunvalação, a ligação da A28 à Petrogal, a ligação da A28 ao Hospital Pedro Hispano, a rede de ciclovias e a melhoria dos sistemas de transportes públicos. No que diz respeito ao ambiente, espaço urbano e equipamentos, é de realçar o projeto de valorização do Vale do Leça, a dinamização do Parque Ecológico Monte de S. Brás, a elaboração de um estudo de relocalização de parques infantis, a conservação de espaços públicos e de edifícios municipais. Relativamente à segurança e proteção civil, destaque para a realização da 8ª edição da Feira da Proteção Civil, o controlo da vespa asiática, entre outros objetivos. Depois de auscultar a população sobre a revisão PDM- Plano Diretor Municipal, a Câmara Municipal de Matosinhos decidiu voltar a ouvir os cidadãos mas desta vez sobre o Orçamento Municipal para 2016. Dos encontros com os cidadãos e dos inquéritos enviados via CTT e Internet sobressaíram preocupações com a rede de transportes públicos e a necessidade de conservação da via pública, preocupações essas que foram ao encontro da estratégia definida pela Câmara Municipal de Matosinhos, que prevê a elaboração de um Plano Municipal de Mobilidade e a aposta na conservação. Presentes na conferência de imprensa de apresentação do Orçamento para 2016 estiveram ainda o Vice-presidente, Eduardo Pinheiro, e os vereadores Fernando Rocha, Joana Felício, Lurdes Queirós e José Pedro Rodrigues.

JUVENTUDE SOCIAL DEMOCRATA (JSD)

JSD de Matosinhos promoveu campanha de apoio a refugiados “Uma juventude partidária consciente do seu papel na sociedade não pode estar alheada da atual crise de refugiados. Os jovens são intrinsecamente solidários, razão pela qual na Juventude Social Democrata (JSD) estão bem vivos valores como a generosidade, o humanismo e o altruísmo”, começa por afirmar Jorge Barbosa, Presidente da Co-

missão Política da JSD de Matosinhos, acrescentando: “A JSD tem mais de 40 anos de experiência em causas solidárias, nomeadamente em situações de crise humanitária. Honrando essa tradição, lançamos a campanha nacional “Somos todos Humanos”, visando o apoio a refugiados e a instituições de acolhimento”.

No concelho de Matosinhos a campanha teve lugar no passado sábado, 7 de novembro, ao longo de todo o dia, e consistiu na recolha de roupas e alimentos não perecíveis que depois serão distribuídos por instituições portuguesas que acolherão refugiados. Uma parte dos bens angariados será entregue também no Centro de Acolhimento de

Refugiados da Croácia, onde todos os dias chegam milhares de pessoas. “Estamos certos de conseguir, com esta campanha, mobilizar ainda mais os jovens e os portugueses em geral para um problema que é de todos, porque somos todos humanos”, assegura o líder concelhio da JSD.


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PARTIDO SOCIALISTA

NOTA À IMPRENSA - PROPOSTA IMI

Sob proposta das Câmaras as Assembleias Municipais podem deliberar a redução das taxas do IMI (imposto municipal imóveis) de acordo com as regras estabelecidas no CIMI (código imposto municipal imóveis) particularmente de acordo com as balizas estabelecidas no seu art.º 112º. Assim por proposta da Câmara, a Assembleia Municipal, poderá deliberar fixar a taxa do IMI, para prédios urbanos, no intervalo entre 0,3 e 0,5%. Entre outras medidas poder-se-á ainda propor à Assembleia Municipal, designadamente: - “Majorar, até 30%, a taxa aplicável aos prédios urbanos degradados, considerando-se degradados os que, face ao seu estado de conservação não cumpram satisfatoriamente a sua função e façam perigar a segurança de pessoas e bens”. (ponto 8º do art. 112º); - A redução até 50% da taxa que vigorará no ano a que respeita o imposto a aplicar aos prédios classificados como de interesse público, de valor municipal ou património cultural.” (ponto 12º do mesmo artigo); - Redução da taxa IMI a prédios que servem de habitação própria e permanente atendendo ao número de dependentes, de 10, 15 ou 20% para famílias com 1, 2 ou 3 dependentes” (ponto 13º

Autarquinices

Paulo Machado Em 1977 a cena musical portuguesa foi surpreendida por um fado com fins ecológicos na voz de Amália Rodrigues. A letra desse fado, escrita por Alberto Janes, teve como título “Caldeirada”. O seu autor, recorrendo à imagem de uma assembleia onde participavam o Goraz, o Pargo, a Boga, o Carapau, o Camarão, o Cação, a Lula, a Sardinha, a Pescada e o Caranguejo, promoveu a discussão da Poluição e todos se mostraram unidos contra as suas causas. Na verdade, ao escrever este texto também gostaria de expressar esse sentimento de união relativamente ao contexto político e à nossa Assembleia

do mesmo artigo).” No ano transato, por proposta da maioria da Câmara, a Assembleia Municipal de Matosinhos, agravou a taxa do IMI em vigor para o presente ano. Este agravamento consubstanciou-se no aumento de 0,4% para 0,45%, da taxa de IMI para prédios urbanos, contrariamente à proposta dos vereadores do PS que propuseram, nesse momento, a manutenção da taxa de 0,4%. Esta decisão abalou de forma relevante milhares de famílias de Matosinhos que têm enfrentado duras medidas de austeridade impostas pelo governo. A classe média tem sido fortemente sacrificada e o endividamento das famílias vem-se deteriorando, de forma perigosamente progressiva, com a consequente degradação da qualidade de vida das pessoas. Devemos salientar que há milhares de famílias que só formalmente são proprietários de património, pelo qual pagam a taxa IMI, quando de facto os verdadeiros proprietários são os bancos. A esmagadora maioria das famílias de Matosinhos que pagam IMI fizeram e fazem enormes sacrifícios para terem resolvido o seu problema habitacional. Recordo o notável esforço dos milhares de famílias, mais de 4 mil, que re-

correram às cooperativas de habitação económica e outros tantos que, com tremendos sacrifícios, construíram a sua casa recorrendo ao fenómeno da construção sem licença. Com o agravamento do IMI que as famílias de Matosinhos já suportaram durante o ano em curso a situação ficou ainda mais agravada, e traduziu-se num acréscimo de receita para a autarquia de 4,2 Milhões de Euros, percentualmente um aumento de 16,6 %, em relação ao ano de 2014, (29,6 Milhões de Euros de receita). Saliente-se que de 2013, (23,8 Milhões de Euros de receita), para 2014, (25,4 Milhões de Euros de receita), em que a taxa se manteve igual a 0,4 %, houve um acréscimo de receita de 1,6 M €, ou seja de 6,8 %. A diminuição de 0,09 %, na taxa de IMI, implicaria assim uma redução na receita de IMI de 2,7 M €, ou seja despenalizando as famílias de Matosinhos, e a autarquia ainda obteria um acréscimo de receita de 1,5 M €, em relação aos valores de 2014. Quanto ao designado “IMI famílias” a maioria do executivo, através do voto dos eleitos Independentes e do vereador da CDU, foi rejeitada a proposta que recomendava a aplicação desta excecional mediada de apoio às famílias. Temos hoje a confirmação que mais de metade das autarquias portuguesas aderiram à

esta medida aplicando, na esmagadora maioria dos casos, complementarmente, a redução da taxa às famílias com um, dois ou três descendentes. Os Vereadores eleitos pelo PS votaram a favor da aplicação da taxa do IMI famílias e lamentam que a maioria resultante dos eleitos Independentes, ex-PS e da CDU, tenham inviabilizando esta medida socialmente justa e justificada. Face ao exposto e perante o quadro social que se vive, designadamente no nosso Concelho, os vereadores eleitos pelo PS, Partido Socialista, apresentam a proposta que se segue. Que a Câmara delibere submeter à aprovação da Assembleia Municipal as seguintes medidas: 1- Aprovar a taxa IMI, para 2016 de 0,36%; 2- Aprovar a redução da taxa de 50% aos prédios classificados de interesse público, de valor municipal ou património cultural; 3- Aprovar a majoração, em 30%, da taxa IMI aos prédios urbanos degradados.

Nacional, o que infelizmente parece não ser possível. Politicamente, os partidos estão desunidos e fraturados, a nossa assembleia está condenada e até parece não existir motivos para fazermos uma Boa Caldeirada, apesar de estarmos perante um contexto onde os Mercados ditam as regras e se torna imprescindível que todos nos imponhamos, em prol de uma autonomia saudável do nosso País. Pessoalmente, julgo que o futuro caberá à sabedoria que formos capazes de adquirir neste processo, sempre apimentada e temperada com a intervenção de quem sabe, ao invés dos soundbytes da comunicação social ou posts no facebook. – Quem sabe, talvez assim façamos uma Boa Caldeirada. No dia de reflexão para as eleições legislativas registei o início de uma nova campanha - a das eleições autárquicas. Percebi algum trabalho de bastidores que vários putativos candidatos a municípios e freguesias que se encontram em exercício, ao promover iniciativas que comummente não se enquadram nas atribuições de funções autárquicas. Ora, de acordo com a definição vigente, “as autarquias locais são pessoas coletivas territoriais, dotadas de

órgãos representativos, que visam a prossecução de interesses próprios das populações respetivas”, muitas vezes dotadas de competências reforçadas pelo processo de descentralização da administração pública e transferência de competências do Estado, visando a satisfação das necessidades das comunidades locais, nomeadamente no “âmbito do desenvolvimento socioeconómico, ao ordenamento do território, ao abastecimento público, ao saneamento básico, à saúde, à educação, à cultura, ao ambiente e ao desporto”. Por conseguinte, atrevo-me a chamar “autarquinices” a todas as ações promovidas por esses órgãos que no geral não correspondem a necessidades efetivas da comunidade, que não passam mais do que traquinices que visam outros fins, normalmente a coberto de princípios justos e utilizando recursos públicos (humanos e materiais). São claros exemplos destes abusos de poder todas as atividades desenvolvidas por essas autarquias que entram em concorrência com entidades e instituições com capacidade instalada existentes nos concelhos ou freguesias. Essas atividades, para além de delimitarem a capacidade de crescimento, im-

plantação e sustentabilidade das Associações, IPSS, etc., constituem formas de “controlo” não admissíveis num Estado de Direito onde a iniciativa individual, em particular nas áreas sociais, deve ser promovida e estimulada. Por isso, temos estas traquinices autárquicas quando se prestam apoios/ serviços que poderiam ser realizados por entidades mais vocacionadas para essas funções, como é o caso da atribuição de cabazes de bens alimentares, ajudas técnicas, promoção de feiras, realização de eventos, etc., quando bastava apenas apoiar essas instituições. A título de exemplo destas práticas, veja-se o caso da Junta de Freguesia de Rio Tinto (Gondomar) que promoveu uma Universidade Sénior quando outra, promovida pela Associação de Desenvolvimento Integrado de Rio Tinto, já se encontrava em instalação. Maquiavel disse que “o povo tem memória curta”, uma verdade insofismável ao longo dos tempos. Por isso caro leitor, para descobrir estas “autarquinices” deve manter-se informado, participar, opinar e – acima de tudo – não esquecer.

Os Vereadores do Partido Socialista António Parada Ernesto Páscoa Alfredo Barros

paulo.j.machado@outlook.com


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PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD) | JUVENTUDE SOCIAL DEMOCRATA (JSD)

PSD e JSD de Matosinhos juntas nas críticas à atual liderança municipal Os presidentes das Comissões Políticas do PSD e da JSD de Matosinhos, Carlos Sousa Fernandes e Jorge Barbosa, respetivamente, concederam uma conferência de imprensa, no passado dia 3 de novembro, onde foram bastante críticos da atual liderança camarária. A abrir, Carlos Sousa Fernandes considerou que “Nestes dois anos de mandato, não existe uma obra que simbolize, por si só o investimento municipal - tirando a Real Vinícola que vem do tempo do Senhor Narciso Miranda. Nestes dois anos de mandato, o que existiu praticamente foi investimento privado e do Estado como o CEIIA, o Terminal de Cruzeiros e a Plataforma

Logística. Temos, desta forma, um concelho completamente parado no tempo, sem ambição para o futuro num concelho cheio de potencialidades”, enunciando “quatro decisões que marcam estes dois anos de mandato deste executivo camarário pela negativa”: o “negócio desastroso para os interesses do Município” firmado com as petrolíferas para a saída destas do Parque de Real, o “acordo inexplicável” de “reversão de um terreno que era da Câmara e que tinha sido cedido em direito de superfície à “Realidade Social-Cooperativa Solidariedade” em regime de comodato”, o “fracasso da revisão do PDM. Matosinhos tem sido um deserto ao nível de planeamento urbanístico. Assistimos

Quem ouve os “NOSSOS” representantes?

Jorge Gonzalez Esteves Estes últimos 30 dias têm sido férteis em factos políticos que não me atrevo a afirmar se vieram enriquecer ou em-

pobrecer o modo de estar, pensar e crescer de todos aqueles que, longe da luta político-partidária, querem apenas um país mais equilibrado, mais educado (civicamente, claro) e com líderes carismáticos e exemplares que nos permitam rever-nos neles, seja qual for a ideologia ou simples tendência em que acreditam. Poderão, ao ler estas primeiras linhas, perguntar: o que tem isto a ver com o tema “Associativismo”? Tenho opinado no sentido de acreditar que um Município poderá ser tanto melhor, quanto mais se rodeia das for-

às maiores atrocidades e atropelos urbanísticos no concelho” e à inflexibilidade na redução do IMI - “Um concelho que não ser amigo das famílias, o executivo camarário depois de subir a taxa do IMI em 12,5% às famílias em 2014, depois de dizer que tem uma boa saúde financeira, estável e simpática, é incapaz de baixar o IMI como o PSD já propôs, com vista a beneficiar as famílias de Matosinhos”). Em moldes que daremos a conhecer brevemente, o PSD propõe diversas opções estratégicas para o Desenvolvimento Económico, a Reabilitação Urbana, Apoio à Restauração, Comércio Local e Implementação do Orçamento Participativo e não do Orçamento Parti-

cipado “como este executivo defende”. Jorge Barbosa, com grandes preocupações nas matérias da Habitação, Participação Cívica e Desporto, entre outras - que também divulgaremos -, afirmou: “Nada melhor para clarificar aquilo que a JSD acha do executivo da CMM que usar uma expressão que é muito utilizada entre nós quando falamos do atual executivo: «executivo nem nem», nem fez bem, nem fez mal. Não fez nada. O actual executivo limita-se a ser um gestor corrente do município. Não tem ideias, não tem sonhos, não tem projectos de futuro. Todos aqueles que passam anos a pedir uma renovação de gerações já pensaram bem há quantos anos estas pessoas gerem o município?”

ças vivas da sua terra onde, sem dúvida, as Associações Culturais, Desportivas e de Solidariedade são parte essencial e imprescindível. Mas, também referi as Federações Concelhias, Distritais ou mesmo Nacionais. E há também Associações (não deixam de ser Associações) que são de âmbito Nacional e que representam milhares e milhares de Portuguesas e Portugueses Refiro-me à CGTP e à UGT. Refiro-me às diversas Associações Patronais. A ideia do artigo que estou a escrever surgiu quando ouvi o líder da UGT afirmar que as Empresas portuguesas não aguentam que, em 2016, o aumento salarial seja de 20% e ouvi um dos responsáveis pelo programa económico alternativo dizer que, perder um instrumento fundamental como a TSU, não

augurava nada de bom. E também é verdade que ouvimos um Partido Político afirmar na praça pública que, condicionava a assinatura de um acordo, ao aumento imediato do ordenado mínimo para 600 euros. Aí, surgiu-me a dúvida: Não serão estes, pontos para discutir em sede da concertação social? Não serve a concertação social para que os Parceiros e o Executivo discutam pragmaticamente o melhor e o mais realista para a grande maioria do povo português? Tudo isto me leva a acreditar cada vez mais no Municipalismo, naqueles que estão mais próximos de nós pois os que estão “mais acima” cada vez mais, estão menos interessados em nos ouvir, neste caso, ouvir os representantes associativos de grande parte do povo português.


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Desporto VELA NA GALIZA

A 17 E 18 DE OUTUBRO GONÇALVES E CAMPELO DE BRONZE NA VIGO BAY LASER EXPERIENCE A dupla formada pelo velejador português Serafim Gonçalves e pelo seu amigo galego, Rafael Campelo, do Real Clube de Mar de Aguete (Pontevedra), classificou-se em terceiro lugar na regata Vigo Bay Laser Extrin Experience, evento experimental organizado pelo Liceo Marítimo de Bouzas, e que, apesar da fortaleza do vento, por vezes excessiva, despertou o interesse de razoável número de laseristas do país vizinho, originários da Galiza e até da Catalunha. Subordinada a uma fórmula competitiva com origens na Holanda e primeira regata do género disputada em Espanha, a Vigo Bay Laser foi ganha pela dupla do Real Clube Náutico da Corunha, António Parra/Álvaro Sobral, que concluíram a sua participação com treze voltas ao circuito, fazendo jus ao Troféu de Ouro, à frente dos irmãos Alfredo e António Vasquez (Troféu de Prata) e dos citados Serafim Gonçalves e Campelo (este o atual campeão da Galiza), cujo terceiro lugar da geral lhe conferiu o direito a receberem o Troféu de Bronze. De referir que a disputa da prova foi de tal forma equilibrada que os primeiros classificados terminaram todos com 13 voltas, tendo a ordem classificativa sido determinada por diferenças tangenciais.

SERAFIM GONÇALVES SEGUNDO NO TROFÉU MARTIN BARREIRO O velejador nortenho, Serafim Gonçalves, há década e meia a representar, ininterruptamente, o Clube Naval Povoense/Bicasco, classificou-se em segundo lugar na XI edição do Troféu Martin Barreiro, prova inserida na Semana Náutica do Atlântico, cuja organização esteve a cargo do Real Clube Náutico de Vigo. Num universo de cerca de duas dezenas de embarcações da classe “laser” (a prova envolveu velejadores de outras classes) e no conjunto das três regatas que foi possível concretizar (as outras três foram anuladas pelo júri, devido à falta de vento), o “laserista” do clube poveiro, que na edição anterior também tinha estado no pódio (em 2014 foi 3.º), obteve dois segundos lugares e um terceiro, performance que lhe proporcionou o segundo patamar do pódio, com sete pontos de penalização, à frente do anfitrião António Gaona, com nove, e atrás de Rafael Campelo, do Real Clube de Mar de Aguete, vencedor do evento, com apenas quatro pon-

tos. Já com presença assegurada entre os concorrentes ao Troféu Manuel Nores, a disputar em Aguete, subúrbios de Pontevedra, em meados de Novembro, na época em curso, Serafim Gonçalves já disputou 22 campeonatos, doze dos quais na vizinha Espanha, tendo obtido uma dúzia de triunfos, cinco segundos lugares e um terceiro, performance altamente positiva, visto que, somente em quatro provas não logrou alcançar posições no pódio.

VELA

GONÇALVES TRIUNFA EM REGATA SOLIDÁRIA Serafim Gonçalves, velejador nortenho que representa o Clube Naval Povoense/Bicasco, averbou mais uma vitória, ao classificar-se em primeiro lugar na Regata Solidária da Liga Portuguesa Contra o Cancro, organizada pelo Sporting de Aveiro, em colaboração com o Rotary Clube de Aveiro. Perante um leque de participantes bastante escasso, dada a importância social da iniciativa, Serafim Gonçalves venceu as duas regatas constantes do programa competitivo, já que, devido à inexistência de vento em condições adequadas, a terceira regata acabaria por ser inviabilizada pelo juri. Assim, a performance exibida por Serafim Gonçalves proporcionou ao laserista do clube poveiro a obtenção do primeiro patamar do pódio, com apenas dois pontos de penalização, à frente de Manuel Machado (este velejador acaba de engrossar o leque competitivo do Naval Povoense, para cuja instituição se transferiu recentemente), segundo, com seis, enquanto o anfitrião João Moreto, do clube organizador, averbou a terceira posição, com nove pontos. Com esta vitória, Serafim Gonçalves elevou para treze o número de primeiros lugares conquistados na presente época, num universo de 23 presenças, 12 das quais na vizinha Espanha. Além disso, no conjunto das suas participações, este velejador de origem matosinhense averbou mais cinco segundos lugares e um terceiro, falhando o pódio em apenas quatro participações. | AMC

O Grupo Desportivo dos 4 Caminhos participou nos dias 17 e 18 de Outubro em S.Pedro do Sul com 33 atletas na XXIII edição do Campeonato Ibérico de Orientação pedestre Masculino. O grande destaque do evento recaiu no atleta Tiago Gingão Leal do clube matosinhense que conseguiu a vitória na prova de Distância Média e o segundo lugar na prova de Sprint. Ao mesmo tempo realizou-se o troféu Dão Lafões onde o GD4C conseguiu coletivamente a terceira posição e vitórias individuais de: Rita Castro - D10; Tiago Marcolino - H12; Margarida Miranda - D14; Carolina Delgado em DE; Alexandra Coelho - D45. A nível Colectivo o GD4Caminhos ocupa a terceira posição no Ranking da Taça de Portugal entre todos os clubes nacionais.

GRUPO C Padroense-B: Isento

Foto: Tiago Leal de Joaquim Margarido

GRUPO C Padroense-B 10 – Sporting Póvoa 1

LIGA CARLOS ALBERTO

5.ª JORNADA DA 1.ª FASE GRUPO B Leixões 1 – Padroense-A 3 Benfica Matosinhos 4 – Boavista-B 4 D. F. Custóias 1 – D. F. Porto-B 5 Lavrense: Isento GRUPO C Porto-C 1 – Padroense-B 11 6.ª JORNADA DA 1.ª FASE GRUPO B Padroense-A 1 – Lavrense 6 Boavista-B 3 – Leixões 0 D. F. Porto-B 8 – Benfica Matosinhos 5 D. F. Custóias: Isento

RESULTADOS DOS ESCALÕES

SUB-11

SUB-7

3.ª JORNADA DA 1.ª FASE

GRUPO A

GRUPO A D. F. Ermesinde 11 – Padroense 1

4.ª JORNADA DA 1.ª FASE Dragon Force Custóias 9 – Rio Tinto 2 5.ª JORNADA DA 1.ª FASE 4 Caminhos 1 – D. F. Custóias 10 SUB-9 4.ª JORNADA DA 1.ª FASE GRUPO B Padroense-A 10 – Benfica Matosinhos 4 Boavista-B 4 – Dragon Force Custóias 0 Lavrense 9 – Leixões 0

GRUPO B D. F. Custóias 4 – TopFut 1 Ramaldense 11 – Leixões 1 4.ª JORNADA DA 1.ª FASE GRUPO A Padroense 1 – Sporting Póvoa 17 GRUPO B Football Talent 7 – Leixões 0 D. F. Custóias 1 – Ramaldense 2 LMM

ORIENTAÇÃO

TÍTULO IBÉRICO PARA O GD DOS 4 CAMINHOS

Equipa de Sub-9 do Leixões Sport Club antes do jogo da 2.ª Jornada


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Ofertas de Emprego Centro de Emprego de Matosinhos Rua António Carneiro, 97 | 4450-047 Matosinhos | Tel.: 229398350 | Fax: 229374187 As seguintes ofertas encontram-se pela seguinte ordem (Nome da Profissão | N.º da Oferta | Indicação do Regime de Trabalho - a tempo parcial ou completo - e Informações Complementares | Localidade): PESSOAL DE AMBULÂNCIAS 588583824 | Dá-se preferência aos candidatos que tenham formação em socorrismo de T.A.T. nas condições da medida Estímulo Emprego. | MATOSINHOS LAVADOR DE VEÍCULOS 588600187 | Lavagem de viaturas, interiores e estofos. | MATOSINHOS OUTROS TRABALHADORES NÃO QUALIFICADOS DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORA 588604929 | Boa capacidade de aprendizagem, organização e polivalência. | LAVRA COZINHEIRO 588590432 | Pretende-se cozinheiro(a) para trabalhar em restaurante tradicional - serviço de diárias e snacks - com experiência ou formação profissional nas condições da medida Estímulo Emprego. | MATOSINHOS OUTROS TRABALHADORES RELACIONADOS COM VENDAS 588591366 | São principais responsabilidades: (1) A Prospeção de novos clientes na Bélgica e em França maioritariamente por contacto telefónico e correio eletrónico, e (2) a manutenção da carteira de clientes atual. nas condições da medida estímulo emprego. | MATOSINHOS COZINHEIRO 588594989 | Confeção de Comida Tradicional Portuguesa e ajuda à copa, de preferência com Carta de Condução de Ligeiros. | LEÇA DA PALMEIRA MOTORISTA DE VEÍCULOS PESADOS DE MERCADORIAS 588604969 | Motorista com experiência na distribuição no Grande Porto. Carta de Pesados. O veículo a conduzir é um pesado de mercadorias de pequenas dimensões ( 7,5 ton. ). | LAVRA REGULADOR E OPERADOR DE MÁQUINAS E FERRAMENTAS DE COMANDO NUMÉRICO 588613715 | Execução de trabalhos de CNC | MATOSINHOS

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VENDEDOR EM LOJA 588609726 | Operador/a de Peixaria, atendimento ao cliente, arranjar peixe, organização, exposição e limpeza da secção. | CUSTÓIAS CORTADOR DE CARNE 588609735 | Atendimento ao cliente, cortar carnes verdes. | CUSTÓIAS TRABALHADOR QUALIFICADO EM ISOLAMENTOS ACÚSTICOS E TÉRMICOS 588610194 | Aplicação em coberturas, terraços de telas ou outros produtos impermeabilizantes. | SENHORA DA HORA ELETRICISTA DE CONSTRUÇÕES 588617551 | Eletricista e ajudante de eletricista com bastante experiência. | MATOSINHOS AJUDANTE DE COZINHA 588617554 | Realização de tarefas no domínio da confeção, como ajudante do cozinheiro principal. Apoio no serviço de copa. Nas condições da medida estímulo emprego. | MATOSINHOS REPRESENTANTE COMERCIAL 588618672 | Delegado Comercial – Telecomunicações | MATOSINHOS COZINHEIRO 588618834 | Cozinheiro com conhecimento na área de take away/restaurante, que tenha gosto, dedicação e trabalho de equipa. | LEÇA DA PALMEIRA NOTA: Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

FALECEU

Teresa Mendes de Araújo Faleceu Teresa Mendes de Araújo, no passado dia 3/11/2015. Partiu aos 62 anos de idade, de doença prolongada, a “Teresinha”, deixando uma grande saudade à sua mãe, família e todos os seus amigos. Nós, n’ “O Matosinhense”, lembrá-la-emos sempre e apresentamos os nossos sentidos pêsames à sua mãe e restante família. A Missa do 7.º dia tem lugar no dia 11 de novembro, pelas 18h30, na Igreja do Bom Jesus de Matosinhos.


12 de novembro de 2015

O AMIGO DO HOMEM YORKSHIRE TERRIER

O REI DA COMPANHIA Isabel S. Sousa

cação firme e consistente, mostrando sempre que é o seu líder. Não se deve recorrer a brutalidade, já que o Yorkshire Terrier é um cão muito sensível e precisa de se sentir querido e respeitado. O seu carácter dominante pode também levá-lo a situações menos agradáveis com outros donos de cães. O Yorkshire é ousado ao ponto de provocar qualquer outro cão, pois não têm consciência do seu tamanho. Assim, quanto mais cedo for sociabilizado, mais harmoniosamente se dará com os outros animais. É um cão muito ativo que precisa de algum exercício, no entanto cansa-se com alguma facilidade. Outra atividade que pode ser interessante é procurar objetos escondidos (brinquedos ou biscoitos). O Yorkshire é um cão muito curioso e que adora meter o nariz em tudo, mesmo onde não é chamado.

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CARATERÍSTICAS O Yorkshire Terrier é uma raça da Grã-Bretanha, e os primeiros exemplares apareceram por volta do ano de 1850. Usado inicialmente com cão de caça aos ratos, depressa a sua popularidade fez com que se tornasse num cão de companhia. De porte miniatura, não devem exceder os 3,2 quilogramas. A pelagem é longa e lisa, sedosa, sem sub-pelo, e a cor cinzento afogueado, dividido por um risco que vai desde o nariz até à cauda. De estrutura muito compacta e harmoniosa, de porte erguido e imponente, transmite a impressão de um corpo vigoroso e bem proporcionado. É sem dúvida a raça de porte miniatura mais conhecida e difundida em Portugal. COMPORTAMENTO E TEMPERAMENTO Embora seja pequeno e pareça frágil, o Yorkshire Terrier, é um cão sem medos, que não receia multidões, barulhos inesperados ou outros cães. Tem tendência a ser dominante que poderá ser abafado se o dono lhe der uma edu-

LUÍS MANUEL FIGUEIREDO BRANCO NOTÁRIO

Rua Alfredo Cunha, 297 - Sala Y 4450-023 Matosinhos horaciotorrelda@gmail.com Tlf.: 229 378 429 | Tlm.: 937 542 310

Rua Ló Ferreira n.º 143 - 1.º - S/B2 4450-176 MATOSINHOS geral@notariobranco.com Tlm.: 919 088 741 | 938 697 009 | 966 941 448 Telef.: 229 378 953 | 229 378 954 Fax: 229 378 955

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16 12 de novembro de 2015

Agenda PLANO MUNICIPAL DE LEITURA

OUTRAS SUGESTÕES 16 a 19 de novembro | Exponor

EXPOSIÇÕES

“Um escritor no concelho” Ana Saldanha na Irmandade da Santa Casa da Misericórdia do Bom Jesus de Matosinhos/Internato Nossa Senhora da Conceição.

“De Tempos a Tempos III” de Jorge Pinheiro

“Escritores nas escolas”

CONCERTOS Concerto Comemorativo do 7.º Aniversário do Cine Teatro Constantino Nery

13 de novembro | 22h00 | Cine Teatro Constantino Nery

7 de novembro a 27 de fevereiro de 2016 | Galeria Municipal de Matosinhos Horário: 2.ª a 6.ª-feira (9h00-12h30 / 14h00-17h30) | Sábados e feriados (15h00-18h00) | Encerra aos domingos

Exposição de Pintura

21 de novembro | 15h00 | Junta de Freguesia de Leça da Palmeira

25 de novembro (quarta-feira) | 15h00 Marta Madureira em escola do concelho

Oficina “O livro da minha vida” ministrada por Adélia Carvalho - Biblioteca Municipal de Matosinhos

Fórum do Mar | V Edição

30 minutos de conversa com cientistas

Dia 13:

Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher Sessão De Esclarecimento

Dia 14: Farmácia Cortes Avenida do Conde, 6175 São Mamede de Infesta Tel.: 229 010 029

25 de novembro | 16h30 | Auditório da Casa da Juventude de Santa Cruz do Bispo

III CONGRESSO DE FORMAÇÃO E INOVAÇÃO

“Aqui no Mar” com vista para a competitividade Realizou-se na passada sexta-feira, 6 de novembro de 2015, durante todo o dia, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos, o III Congresso da Formação e Inovação de Matosinhos - “Aqui no Mar”. Considerado “um sucesso” por Anabela Silva, proprietária da Inforaprende, entidade organizadora e gestora do evento, este congresso contou com quatro painéis e duas dezenas de oradores, entre muitas surpresas. Na Sessão de Abertura, o Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Guilherme Pinto, num discurso otimista - que assentou que nem uma luva à promoção do município, pela positiva - considerou que Matosinhos reúne todos os pressupostos do Congresso - Formação, Inovação e Mar, desafiando os presentes a encontrar novas for-

Números Úteis

Polícia Judiciária - Porto - 225 088 644 Municipal de Matosinhos - 229 398 560 P. S. P. - Custóias - 229577940 P. S. P. - Matosinhos - 229 383 427 P. S. P. - Comando, Porto - 222 006 821 P. S. P. - S. M. de Infesta - 229 026 538 Bombeiros Leça da Balio - 229 511 330

Leixões - 229 380 018 Matosinhos, Leça - 229 984 190 Moreira da Maia - 229 421 002 São Mamede de Infesta - 229 010 017 Sapadores do Porto - 225 073 700 Hospitais Maria Pia - Pediátrico - 226 089 900 Pedro Hispano - 229 391 000 Santo António - 222 077 500

Dia 12: Farmácia Cunha Rua São Roque, 133 Matosinhos Tel.: 229 389 254

23 a 27 de novembro | CMIA de Matosinhos Inscrições obrigatórias pelo email: cmia@cm-matosinhos.pt

28 de novembro (sábado) | 10h00

mas de descobrir, potenciar e projetar os recursos marítimos que Matosinhos oferece. Paulo Nunes de Almeida, Presidente da AEP, lamentou, por sua vez, o facto de o Congresso não se ter podido realizar na AEP, mas ofereceu a casa para que para no próximo ano tal viesse a acontecer. Durante a manhã realizaram-se os painéis “Inovação e Formação em Portugal: novos desafios” e “Construir Pontes para a Qualificação e o Futuro”, intercalados por uma passagem de modelos da coleção “Mar” da Prochef, protagonizada por alunos da EPROMAT. Depois do almoço, os trabalhos foram retomados com o painel “A importância da Formação nos novos media”. Seguidamente, foi realizada a entrega do Prémio de Mérito no âmbito da “Formação nas Profissões do Mar” 2014/2015, por parte de Henrique Alexandre Machado da Silva da Fonseca, Vice-Almirante da Armada, na qualidade de Presidente da Confraria Marítima

Farmácias de Serviço

de Portugal. O prémio foi atribuído a Rafael Casanova, Leonor Santos e Hugo Rodrigues, alunos do Curso Técnico de Controlo de Qualidade, autores de um projeto de aproveitamento de um ouriço do mar comestível, em paté e em conserva. O segundo e último painel da tarde, foi subordinado ao tema “A Formação e as Indústrias do Mar”, com contributos de grande relevo em termos setoriais. A encerrar, a animação esteve a cargo do Grupo de Cavaquinhos do NAPESMATE - Núcleo de Amigos dos Pescadores de Matosinhos, que brindou os presentes com canções populares e de cariz marítimo. Antes do Jantar Oficial do Congresso no Restaurante “Mauritânia Real”, o CMIA - Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental acolheu uma degustação de Cavala, proveniente da Lota de Peniche, servida pela Chef Patrícia Borges e por alunos da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Instituto Politécnico de Leiria.

São João - 225 512 100 Cruz Vermelha Portuguesa 229 351 515 EDP - Linha de Apoio 800 506 506 INDAQUA - Matosinhos | PIQUETE 229 399 950

Farmácia Central Avenida Fabril do Norte, 716 Senhora da Hora Tel.: 229 553 399

Dia 15:

Farmácia Azevedo Rua Joaquim Pinto, 62 Senhora da Hora Tel.: 229 510 040

Dia 16:

Farmácia Gramacho Avenida Dr. Fernando Aroso, 423 Leça da Palmeira Tel.: 229 951 783

Dia 17 : Farmácia Ferreira de Sousa Rua Nova do Seixo, 41 Senhora da Hora Tel.: 229 536 096 Dia 18:

Farmácia do Parque Av. D.Afonso Henriques, 598 Matosinhos Tel.: 229 380 830

Dia 19 : Farmácia Saúde Rua Hintze Ribeiro, 292/296 Leça da Palmeira Tel.: 229 951 701 Dia 20:

Farmácia José Morais Praceta António Sérgio, 319 Matosinhos Tel.: 229 375 367

Dia 21:

Farmácia do Viso Estrada Exterior da Circunvalação, 12080 – Lj. 2 Senhora da Hora Tel.: 226 160 176

Dia 22:

Farmácia Benisa (MarShopping) Av. Arquiteto Fernando Távora, 231 - Lj.0.040 A Perafita Tel.: 229 963 134

Dia 23:

Farmácia Veloso Ribeiro Largo Padre Joaquim Pereira Santos, 376 Guifões Tel.: 229 537 376

Dia 24:

Farmácia Faria Rua Roberto Ivens, 126 Matosinhos Tel.: 229 380 285

Dia 25:

Farmácia Beleza Rua Coronel Alberto Laura Moreira Júnior - Rodão, 276 Leça da Palmeira Tel.: 229 942 969

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