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exaltam hoje heróis moçambicanos no palco da

Uem

Homenagear os heróis moçambicanos é o objectivo do espectáculo “Canto para os Heróis da pátria”, que terá lugar esta noite no Campus da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), em Maputo. Organizado pela Chiatara Sounds, o evento assinala a passagem, amanhã, do 3 de Fevereiro, Dia dos Heróis Moçambicanos, e contará com a actuação de artistas como Jimmy Dludlu, Lizha James, Wazimbo, Otis, Sizaquel, Pedro Ben e a banda Ghorwane.

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Este o mesmo sentimento partilhado por Sizaquel Mtlombe, que disse ser uma honra partilhar o mesmo palco com grandes vozes da música moçambicana e referiu que não subirá ao palco apenas pelos combatentes da luta de libertação nacional. “Existem heróis recentes a lutar pelo bem estar do país”, afirmou. Por sua vez, a cantora Lizha James aludiu que cantar é a melhor maneira de demonstrar afecto por Moçambique. “É a forma como, nós músicos, transmitimos o nosso amor pela pátria”, sublinhou.

Alberto Mutcheca homenageado

O “Canto para os Heróis da Pátria” servirá igualmente para homenagear o músico Alberto Mutcheca, que morreu vítima de doença a 1 de Janeiro.

O artista será recordado através da interpretação do número “Aldeia 25 de Junho”, um dos seus singles mais populares.

O momento juntará três fazedores da música, nomeadamente o guitarrista Jimmy Dludlu, e as cantoras Sizaquel Matlombe e Lizha James.

Vinte anos sem Craveirinha: Poeta recordado com recital de poesia e reflexões

Recitais de poesia e reflexões sobre a vida e obra de José Craveirinha assinalam a passagem, na segunda-feira, dos 20 anos da morte do poeta-mor.

Nascido em Maputo, a 28 de Maio de 1922, José Craveirinha morreu a 6 de Fevereiro, na África do Sul, vítima de doença.

Os seus restos mortais jazem na Praça dos Heróis Moçambicanos, em Maputo, onde familiares, amigos, escritores, des¬portistas e membros do Governo, com destaque para a Ministrada Cultura e Tu¬rismo, Eldevina Materula, depositarão, na segunda-feira, uma coroa de flores.

Este será o primeiro acto de home¬nagem ao autor de obras como "Maria", "Xigubo" e "Karingana wa Karingana".

Em seguida, o grupo dirigir-se-á à Fundação Craveirinha, onde o poeta passou parte da sua vida e está deposita¬do o seu espólio.

Segundo Zeca Craveirinha, gestor da casa e filho do poeta, é importante que a sociedade seja analisada tendo em conta o pensamento do pai, expresso nas obras literárias por si deixadas.

“O meu pai aludiu, várias vezes, para o facto dos bisnetos não virem a conhecer Moçambique de lés a lés, re¬ceava que um dia houvesse divisão no país. Já avisava através da poesia que havia este receio de não conhecer o país por causa do conflito”, explicou, dando o exemplo dos ataques terroristas em Cabo Delgado.

Judith Sephuma já está em Maputo. Artista sul-africana promete um bom ‘jazz ao pôr do sol’

Judith Sephuma já está em Maputo. A artista sul-africana aterrou no Aeroporto Internacional de Mavalane na manhã desta quinta-feira (02) a propósito do espectáculo “Jazz ao pôr do sol”, que terá lugar esta sexta-feira, na Ponta Apart Hotel, na praia da Ponta de Ouro.

Com sorriso nos lábios, como lhe é característica, Sephuma foi recebida pelo artista Jimmy Dludlu, pela equipa de produção do concerto, que, na ocasião, ofereceram-na um buquê de rosas e foi desejada boas-vindas.

Falando a jornalistas, Judith Sephuma não prefere revelar os detalhes da sua performance, mas garante que vai ser um grande espectáculo, afinal, onde está Jimmy Dludlu não falta adrenalina e os dois juntos vão fazer uma festa sem igual.

“Não temos exactamente um repertório preparado, o que temos na bagagem são músicas que os moçambicanos conhecem e gostam, que, inclusive, são verdadeiros hinos para aqueles que acompanham a nossa carreira”, garante Sephuma, acrescentando que irá partilhar, pela primeira vez, algumas novidades. Já Jimmy Dludlu diz que ‘jazz ao pôr do sol’ é, acima de tudo, uma aventura que pretende transportar os espectadores a dimensões diferentes das músicas que fazem parte dos diferentes álbuns de todos artistas que vão desfilar a classe.

“Vamos começar às 16h00 até às tantas. Ninguém vai para casa. E daremos o máximo de nós – eu e Judith e o nosso irmão Otis”, partilha o artista, sublinhando que foram preparadas, também, músicas de homenagem aos heróis moçambicanos, afinal, este concerto coincide com a celebração do dia 3 de Fevereiro.

Jimmy Dludlu aproveitou o momento para convidar a todos ao show e ao Ponta Apart Hotel, recomendando este novo estabelecimento hoteleiro como destino preferencial aos que querem se acomodar a um lugar tranquilo e requintado.

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