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Fábrica de cimentos da Dugongo, em Nacala, apontada a estabilizar o preço na região
O investimento da empresa Moçambique Dugongo Cimentos, cerca de 13 mil milhões de meticais, a segunda fábrica de produção de cimento e clínquer, desta vez na província de Nampula, vai produzir 2 milhões de toneladas de cimento e 1.800.000 toneladas de clínquer por ano, projectando-se que, durante um ano e meio de construção da fábrica, sejam empregues cerca de 2 mil pessoas, sendo que na fase da operação, serão 600 empregos fixos.
O Governo manifesta o desejo de que a fábrica tenha impacto na estabilização do preço do cimento, particularmente na zona norte do País, conforme disse o Ministro da Industria e Comercio Silvino Moreno, na cerimónia de lançamento da primeira pedra.
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O complexo industrial será implantado numa área de 50 hectares na zona de expansão do município de Nacala, província de Nampula.
A escolha deste ponto tem a ver com o facto de existir no subsolo uma enorme quantidade de calcário, a matéria-prima para a produção de clínquer, este último usado no fabrico do cimento.
Dos 600 empregos fixos que a fábrica Dugongo disponibilizar na sua fase de operação, serão acrescidos outros 500 postos de empregos existentes nas três outras empresas de fabrico de cimento em funcionamento no distrito de Nacala, totalizando mais de 1000 empregos apenas na ramo de produção de cimento.
O preço do cimento já chegou a atingir no passado 700 meticais na zona norte do País.
“A nossa visão de promover e atrair investimento para este sector prioritário resulta do facto de permitir o processamento de recursos minerais, agregando valor às matérias-primas nacionais, nomeadamente a argila, o arenito, o minério de ferro e especialmente o calcário para a produção de clínquer, matéria-prima base para a produção de cimento, passando assim esta indústria a disponibilizar no mercado nacional esta matéria-prima, o que vai reduzir os custos de importação, aumentando a produção/produtividade e consequente aumento da oferta de cimento a preços acessíveis no país em geral”. Disse o Ministro da Indústria e Comércio.