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Moza e Vodacom juntos querem apoiar o empresariado nacional
O Moza Banco e a Vodacom assinaram, recentemente, em Maputo, um Memorando de Entendimento, no qual o banco e a empresa de telefonia móvel se predispõem a remover as barreiras que condicionam o acesso ao financiamento por parte das Pequenas e médias empresas nacionais (PME).
Solução bancária
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Trata-se de um memorando que através de uma nova solução bancária, desenhada especificamente para as Pequenas e Medias Empresas nacionais, o Moza banco passa a financiar as PME da cadeia de fornecedores da Vodacom.
O acordo firmado entre as duas instituições vai garantir que, quando necessário, o Moza cubra as necessidades financeiras do fornecedor da Vodacom, permitindo que, mesmo sem capital de investimento, este empresário possa solicitar e ter liquidez para fornecer bens e serviços a esta multinacional de telefonia movel.
Assinaram o memorando o Membro da Comissão Executiva do Moza, Jaime Joaquim, e a Directora Financeira da Vodacom, Beatrice Mabhena, viabilizando assim a nova solução denominada + PME. Desta feita, as empresas passam a participar dos concursos da Vodacom sem o receio de serem excluídos por falta de capacidade financeira para fornecer bens e serviços à Vodacom.
Beatrice Mabhena
Na ocasião, Beatrice Mabhena destacou a vontade da Vodacom de reforçar o investimento nas empresas nacionais, referindo que “a Vodacom quer estar cada vez mais conectados a Moçambique, criando oportunidades económicas para as pequenas e médias empresas.
O Banco de Moçambique procedeu, esta quinta-feira (30/11) ao lançamento e entrada em produção do Sistema de Transferência e Liquidação Interbancária, (RTGS), traduzido do inglês, Real-Time Gross Settlement.
• O Banco de Moçambique procedeu, esta quinta-feira (30/11) ao lançamento e entrada em produção do Sistema de Transferência e Liquidação Interbancária, (RTGS), traduzido do inglês, Real-Time Gross Settlement.
O lançamento da plataforma RTGS enquadra-se, segundo o Governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela, num projecto amplo de modernização do Sistema Nacional de Pagamentos (SNP), que privilegia a digitalização dos meios de pagamento, cujo processo iniciou em 2000.

Igualmente e de forma progressiva, foram incorporados outros instrumentos de pagamento mais modernos, como as Transferências Electrónicas Interbancárias, os cartões bancários e plataformas digitais através da Internet, dos telemóveis e outros dispositivos electrónicos.
“Apesar de notáveis progressos registados ao longo deste período, prevaleciam ainda, no Sistema Nacional de Pagamentos, os desafios relacionados com a eficiência, designadamente, o prazo de disponibilização de fundos e a competitividade entre os participantes, e com a segurança no que tange à gestão de riscos de pagamento”.
Zandamela disse que é responsabilidade dos bancos centrais implementar sistemas que contenham elementos de mitigação do dos riscos de pagamento conforme mandam as boas práticas Internacionais, previstas nos princípios de infra-estruturas dos mercados financeiros.