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até 2050
Moçambique prevê investimentos de US$ 80 mil milhões de dólares na Estratégia de Transição Energética (ETS) até 2050, roteiro que será apresentado pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, na cimeira do clima, no Dubai.
Energia renovável
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“Moçambique tem um grande potencial para ser um líder global no desenvolvimento alinhado com o clima. Isto deve-se aos seus consideráveis recursos de energia renovável e às substanciais reservas de gás natural. O ambicioso ETS estabelece um caminho claro para aproveitar estes activos e permitir o crescimento sustentável a nível nacional, apoiando simultaneamente a redução de emissões a nível local e mundial”, lê-se numa informação do Ministério dos Recursos Minerais e Energia.
De acordo com a mesma informação, a que a Lusa teve acesso, o documento com as prioridades de Moçambique foi aprovado em reunião do Conselho de Ministros em 21 de Novembro, a partir do compromis- so assumido pelo Presidente Filipe Nyusi na conferência climática COP27 de 2022, no Egipto.turas.
A “expansão significativa da capacidade de energia renovável”, a “promoção da industrialização verde”, fomentar o “acesso universal” à energia e descarbonizar os transportes através de biocombustíveis, veículos eléctricos e transporte ferroviário são os quatro pilares estratégicos principais que enquadram o ETS, que será apresentado em 02 de Dezembro, durante a COP28, no Dubai.

“O Presidente Nyusi e outros líderes de alto nível irão revelar o plano aos parceiros internacionais e aos principais doadores”, refere a mesma informação.
No período 2024 a 2030, o Governo moçambicano prevê adicionar 3,5 GigaWatts (GW) de nova capacidade hidroeléctrica através da modernização das centrais existentes e da conclusão do projecto hidroeléctrico Mphanda Nkuwa.
Vai também “expandir e modernizar a rede nacional” para “absorver o aumento da geração renovável”, bem como “impulsionar a energia solar e eólica” através de um programa de leilões de energia renovável.
Assuntos da TSU concluídos até Dezembro – Adriano Maleiane
O Governo assegura que todas as questões relacionadas com o enquadramento dos funcionários públicos, no quadro da implementação da Tabela Salarial Única (TSU), vão ser concluídas até ao final do próximo mês.

Adriano Maleiane
O Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane, asseverou na Assembleia da República que todas as questões relacionadas com o processo estão a ser submetidas às comissões multissectoriais de enquadramento.
Estes grupos, segundo explicou, têm a missão de receber, apreciar e propor soluções aos problemas apre- sentados pelos servidores públicos, titulares ou membros de órgãos públicos, bem como titulares e membros dos órgãos da Administração da Justiça no activo, a todos os níveis.
“O Governo tem vindo a resolver as questões submetidas às comissões multissectoriais de enquadramento e tudo está a ser feito para que o processo seja concluído até finais do presente ano”, disse Maleiane, acrescentando que a TSU é uma parte importante da reforma salarial na administração directa e indirecta do Estado.
Lei de base estabelece
Esta lei de base estabelece ainda duas tabelas salariais, contra as 103 que existiam antes, sendo uma para a Administração Pública no geral e a outra para as Forças de Defesa e Segurança. Define os critérios e cria as comissões multissectoriais de enquadramento.