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Stravillia

A STRAVILLIA ESCOLHE MOÇAMBIQUE PARA ESTREIA EM INTERNACIONALIZAÇÃO

Em declarações exclusivas ao O.Económico, Francisco Neves, sócio fundador, qualificou o projecto de internacionalização da empresa, sobretudo a escolha de Moçambique para o efeito, como decorrente da evolução que a Stravillia tem estado a registar na oferta de soluções para diversos desafios no domínio da temática da sustentabilidade que as empresas, de forma continuamente crescente tem estado a enfrentar

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“A Stravillia tem vindo a estudar a temática da sustentabilidade de há alguns anos a esta parte. Já temos um portfólio de clientes em diversos sectores que nos permitem ter uma visão mais global do mercado e alguns desses sectores estão precisamente a trabalhar em operações em Moçambique, e essa ferramenta é uma das razões que nos fez partir para este primeiro projeto”, disse Francisco Neves, quando instado a explicar as motivações da expansão internacional que agora a Servília realiza com a abertura de uma representação em Mocambique.

Para a Stravillia a presença da marca no mercado moçambicano, representa uma oportunidade que surgiu no percurso, percebido o facto de Moçambique ser um país com muitas oportunidades de crescimento, com sectores que representam, por um lado, um grande impacto ambiental, mas que também tem um potencial de fazer crescer o país da forma económica.

“Queremos fazer parte dessa jornada e ajudar as empresas moçambicanas a serem mais sustentáveis e contribuir de uma forma decisiva para o crescimento do país, asseverou Francisco Neves.

Ainda sobre a escolha de Mocambique para sua primeira experiência de internacionalização O.Económico apurou junto da empresa, que foi relevante na decisão, o facto de a Stravillia já possuir negócios com empresas moçambicanas e vários clientes com operações localmente. “Mas por todas essas razões e por outras, para mim sempre foi natural, as coisas sempre surgiram de uma forma espontânea, e tivemos um desafio de um parceiro local que também tem identificado estas potencialidades que o mercado moçambicano tem, de vir aqui e abrir este escritório”. Disse Francisco Neves.

Alguns dos sectores de actividade mais relevantes para o crescimento do País como, o sector energético, a pesca, a agricultura, identificados por instituições como a Global Reporting Initative, como aqueles com maiores impactos no desenvolvimento que almejamos, estão entre as prioridades que Stravillia identificou na apresentação de soluções para acções em torno da temática da sustentabilidade.

“ O primeiro passo fundamental para nós é perceber quais é que são as temáticas mais relevantes para cada organização, se estiver a trabalhar com uma instituição financeira, o âmbito de actuação será totalmente diferente de uma empresa do sector de engenharia e construção- perceber os seus desafios para, de seguida, se fazer uma agenda de sustentabilidade, estabelecer-se uma estratégia de negócios que levam ao estabelecimento de um roteiro que é um plano de ação para que não se corra o risco de as pessoas não saberem como avançar com um determinado modelo, sempre em parceria com as empresas. O terceiro grande componente da nossa atuação será ao nível do relato de sustentabilidade, as organizações precisam dar a conhecer a sua atuação, os relatórios de sustentabilidade vão permitir reconhecer tudo o que é feito pela organização desde preocupações ambientais e sociais até o modelo de negócio, assim como criar a boa vontade da comunidade e todos os stakeholders”. Detalhou Francisco Neves, quando respondia a questão colocado pelo O.Económico, relativamente a proposta de valor da Stravillia.

Debruçando-se sobre as exigências que a temática coloca às empresas, em termos que estas convirjam com a sustentabilidade, Francisco Neves, disse que de uma ou de outra forma as empresas têm abordagens de sustentabilidade iniciadas, de alguma forma. Muitas vezes o que falta é uma estratégia que una todas as acções , evitandose praticas avulsas .

“Se tivermos uma estratégia e soubermos o que queremos a fazer, as ações vão começar a ter elos de ligação e vão ter um impacto cada vez mais positivo”, explicou Francisco Neves

“Não ter medo de fazer o diagnóstico interno e perceber onde é que nós estamos”, acrescentou.

Tal como em Portugal, também em Moçambique a Stravillia quer ser vista como parceira de referência das empresas locais na área da sustentabilidade, afirmando-se como a solução para os desafios e oportunidades que se colocam no mercado moçambicano.

“Podem contar com um forte aliado porque gostamos de nos posicionar como uma extensão das equipas dos nossos clientes, não nos vemos como uma entidade externa, gostamos de integrar e fazer parte da equipa, tentando sempre surpreender pela qualidade do trabalho que fazemos, indo sempre mais além com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável desta organização e do País em que está inserida”, afiançou Francisco Neves.

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