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Bolsa de Valores de Moçambique: há ainda muito por fazer
from O.Económico Report • A informação que você não pode dispensar (Edição Outubro 2022)
by O. ECONÓMICO
Disse o Ministro da Economia e Finanças, Max Tonela, na Conferência Internacional de Mercado de Capitais e Bolsa de Valores
“A nossa perspectiva é continuar a trabalhar para fortalecer o mercado de capitais e tornar a Bolsa de Valores numa plataforma importante para promover o financiamento e apoiar a criação de mais empresas, o que irá gerar, consequentemente, mais emprego, mais renda e aumento de alternativas para arrecadação de impostos”, disse o ministro da Economia e Finanças.
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Falando ontem, quintafeira, 27/10, na abertura da Conferência Internacional sobre Mercado de Capitais e Bolsa de Valores de Moçambique, Max Tonela, reconheceu que o acesso ao financiamento constitui um dos principais constrangimentos para a economia moçambicana, especialmente para as pequenas e médias empresas, nesse sentido, o governante, realçou os esforços mais recentes do Governo para inverter essa situação, designadamente, as medidas de aceleração económica tomadas recentemente, algumas delas especificamente para promover formas de financiamento para as PME, com destaque para a criação do Fundo de Garantias Mutuárias que deverá estar disponível até ao próximo ano, recordando ainda outras reformas em curso como o caso da revisão da lei cambial.
Max Tonela, recordou que a história bolsista em Moçambique é relativamente nova, cerca de duas décadas, criada num contexto das medidas tomadas pelo Governo para dinamizar o sistema financeiro nacional. Segundo Max Tonela, ao longo dos seus 24 anos de existência a BVM tem vindo a desempenhar cabalmente a missão que lhe foi incumbida, sendo exemplo disso, o incremento da capitalização bolsista.
Entretanto, o governante disse haver ainda muito por fazer. “Há muito desafios pela frente”, disse o Ministro da Economia e Finanças.
No entender do Ministro, a semelhança do que sucede a nível global é preciso aumentar a contribuição do mercado de capitais e da bolsa de valores no financiamento ao desenvolvimento, em virtude da sua capacidade de apresentar uma gama variada de alternativas de financiamento.