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Jornal O Colorido

COLUNISTAS Marco Roza

jornalista e diretor da Agência Consumidor Popular

www.consumidorpopular.com.br marcoroza@mdm.com.br.

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Ouvir os mais experientes

uitas vezes quando a gente fica desempregado fica também desesperado. Sem rumo, nervoso, cheio de angústias. Parece que o mundo vai acabar. Nessas horas em vez de ficar sozinho enchendo a cabeça de besteiras, o melhor a fazer é ir conversar com alguma pessoa que já tenha vivido a mesma situação. Porque enfrentar as fases de desemprego é uma rotina para quem está há muito tempo na batalha da sobrevivência. E quem já perdeu o emprego várias vezes adquire a certa tranquilidade em aguentar a barra, sempre pesada, entre o dia em que se perde o emprego e se acha outra vaga no mercado. Quem já tem essa experiência vai te mostrar, por exemplo, que você tem que aprender a renegociar suas dívidas mais pesadas. Se comprou um carro e tem

medo de não conseguir pagar as prestações, a melhor saída é ir até a financeira e negociar a dívida. Ou se não conseguir, devolver o carro. Simples. Assim, você fica sem o carro e sem a pressão da dívida. Se você paga aluguel, vá conversar com o dono do seu imóvel e tente negociar o adiamento dos alugueis por dois ou três meses. E se não conseguir, terá conseguido passar essa preocupação para o dono do imóvel. E, claro, tentará manter o aluguel em dia. Mas... Essas e outras dicas você só vai conseguir com quem está há mais tempo que você na estrada. Por isso, em vez de ficar deprimido e fechado dentro de casa com medo, vá buscar ajuda e aprenderá, rapidamente, a escapar do pesadelo do desemprego.

Gilberto Natalini

Médico e Vereador São Paulo desde 2000 Twitter: @gnatalini - www.facebook.com/gilberto.natalini Site: natalini.com.br - E-mail: natalini@natalini.com.br

Rede de Atenção às Pessoas com Psoríase, de nossa autoria, já é Lei em SP

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cidade de São Paulo agora tem a Lei que cria a Rede de Atenção às Pessoas com Psoríase na Saúde municipal, de autoria do nosso mandato. O objetivo é que este atendimento ao paciente passe a seguir um protocolo que vai dar apoio e garantir a aplicação de linhas de cuidado e atenção às pessoas com psoríase na rede pública de saúde da prefeitura. A Psoríase, que atinge entre 1% a 3% da população, é uma doença sistêmica que além da pele pode atingir órgãos importantes do corpo, como o coração, entre outros. Não é contagiosa, mas o paciente sofre duas vezes: pelas consequências da enfermidade e pelo preconceito. Além da genética, fatores psicológicos, estresse, exposição ao frio, uso de certos medicamentos e a ingestão de bebidas alcoólicas influenciam no aparecimento e evolução da doença.

Com a criação da rede de atendimento para os pacientes com Psoríase na Rede Municipal de Saúde da capital, tudo será feito com apoio de especialistas em saúde e pessoas com psoríase. Nosso mandato trabalha há 11 anos para que a Psoríase seja mais conhecida e tratada de forma adequada na rede pública de saúde, sempre em parceria com o médico dermatologista Cid Yazigi Sabbag, Diretor do Centro Brasileiro de Estudo em Psoríase. Neste ano, o nosso mandato e o Centro Brasileiro de Estudos em Psoríase, vamos realizar o 12° Encontro Municipal de Psoríase e 7° Encontro de Vitiligo na capital, no dia 9 de agosto, das 9h às 17h na Câmara Municipal de São Paulo, no Viaduto Jacareí, 100, Bela Vista. Participe. Faça sua inscrição em http://anggulo.com.br/ psoriase/inscricoes.html

Direitos dos empregados dispensados por justa causa, forçados a pedir demissão e que querem rescindir o contrato de trabalho sem perder o fgts e o Seguro-Desemprego. Dr. Diego Augusto Oliveira é advogado trabalhista que defende direitos de empregados na Justiça do Trabalho. Telefone: 3149-3175 E-mail: diego@gocadvogados.com.br

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nfelizmente muitos empregados são for- suas capacidades, humilhando o mesmo, não pagançados a pedir demissão em razão de péssimas do o que deve ser pago (como salários, FGTS, 13º,

condições de trabalho ou mesmo porque o empregador quer “economizar” verbas rescisórias às suas custas, ou, pior, são dispensados por justa causa sem existir motivo grave. Em tais situações, o empregado acaba praticamente não recebendo quase nenhum valor de verba rescisória quando deixa de trabalhar, ficando em uma situação totalmente desesperadora, especialmente porque não consegue levantar o FGTS e obter as parcelas do seguro-desemprego. Entretanto, tanto a demissão coagida como a justa causa indevida podem ser anuladas na Justiça do Trabalho quando o juiz verifica que o empregador agiu de maneira errada com empregado e, com isso, o trabalhador pode receber todos os direitos rescisórios devidos, inclusive o FGTS e o Seguro-Desemprego. Da mesma forma ocorre com empregados que ainda estão trabalhando e querem parar porque o empregador age de forma errada, sem propiciar condições mínimas de trabalho, exigindo esforços superiores às

férias, horas extras), mas, em contrapartida, não querem parar de trabalhar sem perder os seus direitos, especialmente o FGTS e Seguro-Desemprego. Nesse caso, a lei protege o empregado e permite que o mesmo rescinda o seu contrato de trabalho e receba todos os direitos como se tivesse sido dispensado – trata-se da rescisão indireta do contrato de trabalho. Assim, quando uma pessoa é dispensada por justa causa ou forçada a pedir demissão ou está trabalhando mas sofrendo com atitudes incorretas por parte do empregador (não pagamento / atraso de salários, humilhação no emprego, FGTS não recolhido, horário de trabalho ilegal, etc), pode ingressar na Justiça do Trabalho para reverter a justa causa e/ou a demissão a que foi coagido a assinar ou mesmo para buscar a rescisão do seu contrato de trabalho, nos três casos, buscando o trabalhador a obtenção de direitos não recebidos, inclusive o levantamento dos valores depositados a título de FGTS e o benefício do seguro-desemprego.


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