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MANUEL MOREIRA EM ENTREVISTA

«SÓ NÃO SEREI CANDIDATO PELO PSD SE NÃO QUISEREM» «NÃO VALE A PENA O PS PERDER TEMPO» «COBARDES ATIRAM A PEDRA E ESCONDEM-SE» PÁG.

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NO INTERIOR DO SEU JORNAL

AF_IMPRENSA_IDADE_JAN18_AMARES_ETC_260X45.indd 1

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20 EQUIPA ESA ROBOTS CAMPEÃ NACIONAL

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22 EMPRESA DAS TERMAS DE CALDELAS DIZ QUE NUNCA ESTEVE EM RISCO

OBRA DE SANEAMENTO ARRANCA ATÉ AO FIM DO MÊS PÁG.

INÍCIO À ESPERA DO TRIBUNAL DE CONTAS AMARES EVOCA 25 DE ABRIL

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CDRC AMARENSE ANSEIA POR PISTA DE ATLETISMO CLUBE COMEMORA QUATRO DÉCADAS DE TRABALHO PÁG.

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COMBATE AO POPULISMO MARCA DISCURSOS

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL

CONTAS APROVADAS COM OITO ABSTENÇÕES PS CRITICA «GESTÃO DESPESISTA»

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Caderno Terras de Bouro CARVALHEIRA

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SANEAMENTO E ARRANJO DA REDE VIÁRIA SÃO OBJECTIVOS

TORRE E PORTELA

JUNTA QUER AVANÇAR COM LOTEAMENTO COMBATE À DESERTIFICAÇÃO NAS PRIORIDADES DE JOÃO FERNANDES PÁG.

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CÂMARA NÃO DÁ MAIS DINHEIRO PARA A ESTRADA DA MATA DA ALBERGARIA PÁG. 29

MUNICÍPIO TEM FOLGA FINANCEIRA DE 1,7 MILHÕES

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28 PÁG. 33

AUDITÓRIO E MUSEU PRIORITÁRIOS PARA OS BOMBEIROS

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ENTREVISTA

2 MAIO 2018

«Queremos avançar com a construção de um loteamento com 14 casas» Terreno do antigo campo de futebol de Portela é o local escolhido

na Torre e disseram-me que eram as pessoas certas para convidar. O João Peixoto é uma pessoa com um relevo enorme na Freguesia da Torre e como eu sou de Portela a escolha teria que ser por aí. Tinha que ir buscar duas pessoas muito fortes à Torre e tanto o João Peixoto como a D. Ana Peixoto são os nomes mais consensuais.

Eles não aceitaram logo, primeiro pensaram e depois de aceitarem avançamos.

Pedro Antunes Pereira oamarense@gmail.com

João Fernandes é o novo Presidente da Junta da União de Freguesias de Torre e Portela. Ganhou as últimas eleições ao ex-Presidente da Junta «com um resultado que surpreendeu bastante pela diferença». O processo eleitoral não foi pacífico mas já está ultrapassado. Seis meses depois da tomada de posse já há obra para mostrar e até ao final do mandato são muitas as ideias que gostaria de ver realizadas. A maior delas é, sem dúvida, a construção de um loteamento em terreno da Junta que «iria permitir estancar o processo de desertificação» em curso.

O que o motivou a apresentar uma candidatura

à Junta de Freguesia?

O anterior Presidente de Junta dizer que não era candidato por razões particulares deu-me forças para apresentar uma candidatura até porque que já estava no executivo da Junta. Disse-lhe sempre que continuaria, com ele ou sem ele.

Sempre pensei em ir com ele mas, a partir da altura em que disse, várias vezes, que não concorria mais, pensei eu em avançar.

Portanto, já estava no anterior executivo Sim, já estava no anterior executivo, era o Secretário.

Mas essa força que diz ter para a avança, deveu-se a quê? A União de Freguesias estava a precisar de algo diferente?

FICHA TÉCNICA

Eu sempre pensei que em quatro anos não era possível fazer tudo pela Freguesia, portanto, para mim, quatro anos era pouco para demonstrar o que é possível fazer. Eu tentei que o anterior Presidente fosse para a frente com o projecto e com a equipa que tinha mas ele achou que era altura de sair. É verdade que não fui muito contra a decisão dele. Depois de eu assumir que era candidato, ele veio ter comigo e convidou-me para integrar a lista dele mas, depois de dizer várias vezes que não e de um momento para o outro dizer que sim, achei que não deveria aceitar.

Surpreendeu-o de alguma forma o recuo dele, de voltar atrás na decisão de não se recandi-

datar e depois apresentar uma lista?

Sim, bastante. Houve várias pessoas que falaram com ele e ele sempre manteve o discurso de que não se candidataria mais, porque se ele dissesse que avançava, eu nunca o iria trair nem o deixaria de apoiar. Sempre trabalhei e continuaria a trabalhar com ele sem problema nenhum.

Ora se insistia que não era candidato eu não vi motivos para não avançar e convidar a equipa que tenho.

Como foi feito esse convite e porque é que escolheu essas duas pessoas?

Inicialmente, não sabia quem iria escolher para me acompanhar mas andei a perguntar a pessoas amigas que tenho

O resultado das eleições surpreendeu-o de alguma forma?

Surpreendeu-me bastante. Não contava ganhar pelos números que foram. A minha ideia era perder na Torre e recuperar a votação em Portela. Fiquei surpreendido com a votação na Torre.

Tinha a fé em ganhar mas por uma pequenís-

sima margem, nunca pelo resultado que foi.

Como foram os primeiros tempos depois das eleições?

Foram iguais aos que eram anteriormente.

Sempre estive da mesma forma e seja como Secretário seja como Presidente para mim é igual.

Eu quero é trabalhar pelo desenvolvimento da União de Freguesias, responder àquilo que as pessoas estão à espera de mim e acho que estamos a conseguir. Por isso, e sendo sincero, não vejo qualquer diferença, faço o mesmo que sempre fiz, ponho o mesmo empenho nas coisas, arregaço as mangas e meto mãos à obra sem nenhum sacrifício.

As pessoas acreditaram em nós e não as queremos desiludir.

Primeiras obras Quais foram as primeiras medidas que tomou como Presidente?

Quando tomamos posse e depois de falar com os colegas, a primeira obra que fizemos foi um alargamento e reparação da Rua do Medelo que estava bastante danificada. Para além do alargamento, colocamos 120 metros de tubo para as águas pluviais e o seu calcetamento.

Em simultâneo, avançou a obra de remodelação, tanto interior como exterior, da sede da Junta da Torre que estava em más

condições. No interior, criamos uma recepção para atender as pessoas ao nível da Freguesia que não tínhamos, a sala da Assembleia tem tecto falso, pintura nova, fizemos de um gabinete sala de reuniões com mobiliário novo ou reciclado. No exterior, cortámos algumas árvores, trocámos os caleiros que estavam danificados, os jardins foram recuperados porque estavam com mau aspecto, pintámos as fachadas.

Portanto, temos uma Junta com uma cara nova.

Jornal

Director: Carlos Machado Silva (CP3022). Adjunto de direcção: Ricardo Reis Costa (CP 10478) . Redacção: António Sepúlveda (CP 2063 A), Pedro Antunes Pereira (CP 5930 A), Ricardo Reis Costa (CP 10478). Editores Gráficos: Mónica Soares, Ricardo Silva , Sandra Cachada Publicidade: Ângela Fernandes. Colaboradores: Pedro Nuno Sousa (est.). Edição: Alive (Ideiacinco Multimédia Lda.), Rua dos Bombeiros nº256, 1º andar, Fracção J, 4730 - 752 Vila Verde Tlf: 253319374 E-mail: oamarense@gmail. com Site: www.oamarense.com Propriedade: Ideiacinco Multimédia Lda., Registo ERC nº 126069 Impressão: Tameiga Publicações Tiragem: 2.000 exemplares.

ENTREVISTA que começamos a trabalhar em alguns projectos.

Há zonas em que bombeiros e ambulâncias não vão e precisamos de fazer obras o mais urgente possível.

Quais são os próximos passos?

Projectos não faltam e são bastantes mas temos que ir com calma. Desde Janeiro que não recebe-

mos verbas da Câmara porque os acordos de execução ainda não estão aprovados. Só depois da sua aprovação, em Assembleia Municipal, é

Então que obras é que gostaria de ver concretizadas até final do mandato?

Há algumas ruas que gostaríamos de tentar requalificar: a Rua de São Pedro, em Portela, que sempre foi uma rua que todos os Presidentes de Junta tentaram alargar mas não conseguiram e

eu gostava que, pelo menos, parte dessa rua fosse alargada na Rua de Beira-Mar, na Torre, queremos fazer alargamento e pavimentação; na Rua do Batoco, em Portela, que também queremos alargar; temos a Rua de S. Gens, na Torre onde estamos à espera que passe o saneamento, o que deverá acontecer em breve, para depois fazermos a pavimentação.

Mas serão alargamentos em que será necessário falar com proprietários

Revisão do PDM é fundamental para criar espaço de construção Um dos problemas de Freguesias como Torre e Portela é a desertificação. Tem alguma ideia para combater este flagelo?

Em Portela, a Junta tem uma bouça e nós gostaríamos de fazer um loteamento porque só por ali é que conseguiremos trazer população para a nossa Freguesia. É uma parte da Freguesia que está a ficar desertificada e este era um projecto para estancar um pouco isso. Vai depender da Câmara e não só para desbloquear esse terreno para construção.

Seria um loteamento para quantas habitações?

Poderá dar para 14 casas. Os terrenos teriam que estar a um preço acessível para as pessoas os poderem comprar e se instalarem depois na Freguesia.

Onde está localizada essa bouça?

No antigo campo de futebol de Portela, que está inactivo, funciona como estaleiro da Junta e era uma possibilidade de se desenvolver ali um projecto até porque tem uma vista fantástica. Se a Junta de Freguesia fizesse o loteamento já tínhamos cinco ou seis

famílias interessadas em comprar.

O que está a impedir a sua concretização?

Ainda é um processo muito no início. No PDM, aquela é uma zona de não construção e, portanto, terá que haver uma revisão do PDM para podermos mudar a classificação do terreno.

CAPELA MORTUÁRIA Há mais alguma obra que queira destacar?

Há uma obra que queremos fazer que é uma Capela Mortuária em Portela. Curiosamente, eu sempre achei que a Freguesia de Portela não precisava de Capela Mortuária porque tem pouca população e tem a capela da Freguesia, mas, analisando bem a questão, e quando estamos neste lugar, vemos as questões de outra forma. Há pessoas que não são católico e também têm direito a terem um sítio para velarem os seus mortos. Não estamos a falar de uma capela enorme mas apenas um pequeno espaço que ficaria junto à Igreja e aproveitar-se-ia e faziam casas de banho que não existem. Teremos que ter o acordo do padre para que autorize

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2 MAIO 2018

os não católicos a poder usufruir daquele espaço até porque não podemos gastar dinheiro público e haver quem fique proibido de lá ir.

Em termos de acessos, há alguma ideia?

Temos uma ideia para quatro anos. Como Torre e Portela só tem uma abertura, que é a estrada nacional nós queríamos desenvolver um projecto através da Rua do Ribeiro ligando Torre, Portela e Caldelas. Se tivéssemos essa estrada, quando a ponte esteve fechada para obras, não teriam havido os problemas que houve.

Queremos fazer a requalificação da rua do Bairro de Santa Maria, no loteamento, porque as pessoas têm criticado muito as árvores que lá existem, vamos retirá-las até porque estão debaixo da luz pública, meter outras e reparar o pavimento que está danificado. Mas antes das obras, iremos reunir com o povo e ele irá pronunciar-se sobre isso.

FREGUESIA DINÂMICA Uma das características da União de Freguesias é que tem sempre gente dinâmica a fazer coisas, sobretudo, jovens. De

de terrenos?

Sim. O nosso próximo passo é esse. Iremos falar com as pessoas, algumas já estão apalavradas, porque sem eles não conseguimos fazer o que temos prometido.

Falou no saneamento.

Será uma mais-valia para a Freguesia?

Esperemos que uma parte da Freguesia, para a qual a Câmara já tem um projecto, comece em breve e esperemos que mais verbas venham para que seja feito no resto da Fre-

guesia. O saneamento é preciso e as pessoas esperam tê-lo à porta de casa.

Deixe-me ainda referir uma coisa que me parece importante e que tem a ver com a recolha do lixo. É que conseguimos, nestes primeiros meses de trabalho, que uma vez por semana haja recolha de lixo doméstico na Rua de S. Pedro, em Portela, e para isso, colocamos recipientes próprios para que as pessoas coloquem lá o lixo.

Carrinhos de Rolamentos que forma é que a Junta vai promover novas actividades e apoiar as que já existem?

A Junta de Freguesia sempre esteve e estará disponível para toda a gente. Temos uma Associação com a qual trabalhamos em conjunto e qualquer actividade que se faça nós ajudamos. Eu sempre me dei bem com a Associação, hoje são uma equipa nova com a qual estou pronto a ajudar.

Temos um protocolo elaborado que iremos assinar com eles. Em relação a tudo o resto, estamos cá para analisar as propostas e ajudar, se for caso disso.

Com certeza que a Junta vai, também, organizar actividades culturais e recreativas e convidar essas pessoas e associação.

Claro que sim, até porque é uma maneira de ter essas pessoas e associações connosco.

Actividades para os idosos?

Houve uma tentativa falhada no mandato anterior e nós conseguimos, agora, colocar os nossos seniores a praticar algum desporto e a fazer trabalhos manuais, numa parceria com a Valoriza.

Que actividades mais culturais têm planeado?

Vamos ter a corrida de carrinhos de rolamentos no dia 1 de Julho. No dia 3 de Junho, temos um passeio, organizado por um grupo de amigos, de motas de 50CC. Vamos criar uma Festa “nova” que é a Festa da Broa e como vê, sem o apoio de todos não conseguiremos atingir os objectivos.

Os carrinhos de rolamentos existem há quanto tempo?

Festa da Broa O que é a Festa da Broa?

A Festa da Broa surgiu porque queríamos ter uma marca da nossa Freguesia. Amares não é só terra de laranja é também de milho e na Freguesia há canastros, há espigueiros. Ainda estamos a estruturar a Festa mas temos como ideia chegar a um patamar elevado logo na primeira edição.

Queremos dar a conhecer Torre e Portela e mostrar o que se aqui faz. Muitas vezes, as aldeias pequenas estão “mortas” porque querem. Esta é uma zona bonita, encostada às Termas de Caldelas. À semelhança do que existe em Fiscal, com a feirinha

Vai para a quinta edição. É uma iniciativa que começou no mandato anterior.

Há uma empresa que faz a organização do evento, aquilo é para um campeonato que já tem participantes próprios mas qualquer um pode-se inscrever no dia da prova de manhã e terão direito a seguro. Nós tratamos da montagem da pista e da parte logística referente à segurança. A prova consiste da descida de Portela à Torre.

do feijão, em Lago com o Lago em Flor, em Caldelas com a festa do Bacalhau, nós queremos ter a Festa da Broa.

Data já há?

Finais de Setembro ou princípios de Outubro.

Vamos ter broa cozida, bola de chouriço, a bola de sardinha, a bola de carne de porco, tudo feito no local. Teremos música mais tradicional, como ranchos, cantares ao desafio. A ideia é recriar um pouco o que eram os arraiais minhotos. Ter uma desfolhada ou uma malhada, uma feirinha de produtos locais mostrando o que se faz um pouco no Concelho.

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POLÍTICA

2 MAIO 2018

«Só não voltarei a ser candidato pelo PSD se não quiserem» Manuel Moreira afasta possibilidade de regressar ao PS Carlos Machado Silva oamarense@gmail.com

Dúvidas definitivamente afastadas. O Presidente da Câmara Municipal de Amares, Manuel Moreira, garante que não voltará a fazer um “zigue-zague” para o PS, partido no qual suspendeu a militância, assegurando que só não voltará a ser candidato em listas do PSD se os social-democratas «não quiserem». «Não vale a pena o PS perder tempo», diz, em entrevista ao jornal “O Amarense”.

Existe alguma dúvida em relação ao seu posicionamento nas próximas autárquicas. Há quem diga que pode voltar para o PS. É verdade?

Não. Só não serei candidato pelo PSD se eles não quiserem. Têm sido cordiais e honestos comigo, por isso, se for candidato, serei pelo PSD, se assim o entenderem.

Não há nenhuma hipótese de voltar ao PS? Não, não. Nunca andei na vida aos “zigue-zagues”, sou verticalmente fiel aos meus princípios e valores, por isso manterei o mesmo destino, se o PSD assim o entender, apesar de estarmos ain-

da a começar o mandato, ainda ser muito cedo para isso.

«Podemos discordar, mas não é necessário arremessar pedras»

Que relação tem com a nova liderança concelhia do PS? Uma relação cordial. Conheço bem o Afonso Pimenta, que é um velho companheiro, mas isso não implica que eu ande na vida aos “zigue-zagues”. Eu tenho uma forma de estar muito diferente de toda a gente. Na política, podemos discordar de ideias e de decisões, não temos é que ser inimigos, nem destilar ódio, como fazem algumas pessoas do PS em Amares. Comigo, isso não funciona. Podemos discordar em termos políticos, mas não é necessário andar a arremessar pedras e a disparar para todos os lados.

Mas confirma que, passe a expressão, já lhe “lançaram o anzol”?

Eu converso com muita gente, mas não lançaram anzol nenhum.

Repito: fui candidato independente pelo PSD e serei novamente, se o

PSD assim entender. Não vale a pena o PS estar a perder tempo. O partido que siga o caminho dele e seja feliz, porque a felicidade deles é também a felicidade do Concelho.

Sobre isso não me pronuncio mais.

de obras fundamentais para o Concelho. Tenho que estar contente, eu e o povo de Amares. Trabalho afincadamente nesta casa para criar o bem-estar à população amarense, que bem o merece.

«Povo de Amares tem que estar contente»

«Cobardas não assumem as críticas frontalmente»

Em termos políticos, neste mandato, está mais confortável?

Estou como sempre estive. Quando temos a consciência tranquila, estamos tranquilos. Tenho um sentimento de dever cumprido, temos o saneamento à espera de aprovação, a requalificação da EB 2,3 para avançar, assim como na Praça do Comércio e na feira semanal. Também vamos fazer a ligação entre o depósito da Senhora da Paz e o da Torre. Estamos a falar

Hoje, voltaria a ser candidato?

Claramente. Apesar de haver meia dúzia de pessoas que só gostam de maledicência, de criticar. É gente fraca, que manda a pedra e esconde a mão, não tem coragem de dar a cara.

O “Laranja Amarga” e o “Amares Notícias” são feitos por pessoas cobardes, que não são capazes de assumir as suas críticas frontalmente. Eu não quero que as pessoas pensem todas como eu. Todos nós podemos

pensar de maneira diferente, temos é que ter a coragem de mostrar o nosso pensamento.

Como avalia a postura dos dois Vereadores da oposição?

Correcta. Quer o Pedro Costa, quer o Emanuel Magalhães, têm tido uma postura de responsabilidade e de procurar ajudar o executivo naquilo que podem. Eu tenho-os ouvido. Temos um executivo extremamente cordial e determinado a trabalhar comigo, a ajudar-me.

«Saída de Isidro Araújo é perda para o Concelho» E o seu executivo em permanência?

Está a trabalhar em pleno. Tenho comigo a equipa que escolhi. Os resultados deste trabalho estarão à vista no final destes quatro anos.

O povo de Amares vai perceber a evolução do nosso Concelho.

Isidro Araújo já anunciou que não voltará a ser candidato. Como olha para isso?

O Vice-Presidente Isidro Araújo decidiu, por razões pessoais, encerrar a sua vida política no final deste mandato. É uma decisão que tenho que respeitar. É uma pena, o Concelho fica a perder, porque é uma pessoa com capacidades e competências. Actualmente, continua como Presidente da Concelhia do PSD e a ser o meu braço-direito na Câmara, acredito que depois vai continuar a ajudar-nos.

Mesmo estando fora, se ganharmos as próximas eleições, tenho a certeza que continuará a estar connosco.

SOCIEDADE

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2 MAIO 2018

Empresários tentados a não permitir entrada de animais Lei em vigor a partir deste mês e proprietários têm liberdade para optar ricardo costa/pedro antunes pereira oamarense@gmail.com

A maioria dos empresários de restauração de Amares e de Terras de Bouro ouvidos pelo jornal “O Amarense” está tentada a não permitir a entrada de animais de companhia, embora muitos ainda não tenham tomado uma decisão definitiva sobre essa matéria trazida para a discussão pública pela aprovação de uma lei que deixa aos comerciantes a possibilidade de colocarem ou não um dístico que autoriza a permanência de animais no espaço fechado.

O proprietário do restaurante amarense Tróia é um dos mais críticos da nova legislação, considerando que «os políticos não têm que fazer senão fazer leis dessas».

«Se há quem goste de respeitar os animais sou eu, mas os animais têm de estar no lugar deles.

Nós, por exemplo, não podemos utilizar determinadas coisas numa cozinha. Um animal, por muito esteja limpo, pode trazer graves problemas à restauração, como uma intoxicação», refere.

Domingos Silva assegura que, embora «respeite muito os animais», estes não terão lugar no seu estabelecimento, «até por uma questão de preservação da saúde das pessoas, de higiene». «As nossas empregadas não podem andar com as unhas pintadas ou grandes por uma questão de higiene. Eu tenho um amigo que diz: por que é que eu não nasci mais cedo 30 ou 40 anos? Já cá não estava para ver certas palhaçadas... Esta é uma delas. Façam leis

para que os animais sejam protegidos, isso sim.

Eles no lugar deles, o ser humano no seu», vinca.

Também na “Casa d’Chá”, instalada na Praça do Comércio, não vai ser permitida a entrada de animais de companhia. «É uma questão de higiene e de respeito para com as outras pessoas», considera Orlando Rodrigues.

O dono Restaurante Vale do Homem, de São Vicente do Bico, diz que está ainda a pensar na situação, embora critique o Governo por «atirar a responsabilidade para cima das pessoas». «É muito fácil dizer “decidam vocês”. Não me parece o mais adequado. Mas ainda não tomei uma decisão definitiva», realça.

“Correia” mostra abertura Dos proprietários auscultados é de João Correia, proprietário do restaurante Correia, em Caldelas, que chega a maior abertura em acolher animais, embora a decisão final ainda esteja a ser ponderada. «É algo que tem que ser muito bem avaliado, porque tenho que pensar sobretudo nos meus clientes.

Pode haver um que esteja interessado em trazer animais, mas outros que por causa disso deixem de cá vir. Tenho que pesar devidamente. No entanto, tenho um espaço pequeno que poderia ser utilizado para esse fim. É algo que vou analisar», frisa.

Empresários de Terras de Bouro vão esperar para ver Os empresários de Terras

O que diz a lei A partir deste mês de Maio, os animais de companhia vão poder entrar em estabelecimentos comerciais devidamente sinalizados para tal. Continuarão a existir, ainda assim, a estar proibidos de entrar nas zonas de serviços ou onde existem alimentos. Os estabelecimentos podem também determinar uma lotação máxima para os animais.

A lei refere que é permitida a de Bouro ainda não conhecem o teor da nova lei que permite animais em locais de restauração. Num inquérito muito rápido e sem que ninguém queira, para já, dar a cara para assumir seja o que for, os empresários não mostram muita receptividade para criarem espaços específicos para

entrada de animais em estabelecimentos que os aceitem, mas é necessário obedecer às regras descritas na lei: pode ser fixada uma lotação máxima e os animais têm que estar presos, «com trela curta», não podendo circular livremente.

Ao dono do estabelecimento fica também a possibilidade de fixar uma área reservada para clientes com animais ou permitir a sua

os animais estarem com os seus donos. «A esplanada que temos poderá servir para colmatar a existência de um espaço só para animais», diz um dos proprietários, numa ideia partilhada por outros.

A verdade é que com a economia ainda numa fase muito debilitada e

presença em todo o espaço. texto de substituição foi aprovado, por unanimidade, a partir de projectos do partido ecologista “Os Verdes”, partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e Bloco de Esquerdo, tendo também acolhido propostas de outras forças partidárias, como o PS.

um Concelho com problemas demográficos, um investimento sem qualquer tipo de apoio estatal não é visto com bons olhos: «já temos dificuldades em pagar as contas e ter as coisas em dia quanto mais agora criar um espaço que não sabemos se vai ser muito ou pouco utilizado». Por

isso, o esperar para ver é a regra transversal a todos. «Nas grandes cidades até pode ser que faça sentido a existência de locais só para animais.

Em vilas como a nossa, com outros problemas bem mais graves, essa não é a nossa principal preocupação, nem a segunda nem a terceira».

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POLÍTICA

2 MAIO 2018

PS diz que dívida compromete capacidade de fazer obras «estruturantes» Contas do ano passado aprovadas com oito abstenções Ricardo Costa

oamarense@gmail.com

O deputado do PS Francisco Alves defendeu na Assembleia Municipal que a dívida de 6,5 milhões é um encargo que «compromete o futuro financeiro» da autarquia e a possibilidade de «executar investimentos estruturantes e indispensáveis», fruto de uma «gestão despesista».

Contrapôs a afirmação de que a dívida fosse de 12 milhões quando Manuel Moreira foi eleito pela primeira vez, em 2013, dizendo que os documentos de prestação de contas mostram que se situava nos 8,5 milhões, pelo que a «redução efectiva» foi de “apenas” dois

milhões de euros.

Antes, Manuel Moreira dissera que os dados da prestação de contas do ano passado, aprovadas com oito abstenções, exprimem, «de uma forma muito transparente», resultados de «estabilidade e equilíbrio». Na sua explicação, o autarca enalteceu o facto de, nos últimos quatros, a dívida da Câmara ter baixado dos 12 milhões, em 2013, para os actuais 6,5 milhões, o que «é muito positivo». Moreira acrescentou que o Município tem uma margem de endividamento «muito confortável» na ordem dos 1,7 milhões de euros, «um bom sinal da sua saúde financeira», além de ta-

xas de execução da receita e da despesa iguais ou superiores a 90%.

O MAIS – Movimento Amares Independente e Solidário mostrou-se preocupado com o «crescimento muito significativo» das dívidas a fornecedores, que subiu 77%, de acordo com a deputada Rosa Fernandes, questionando se foram ou não pagos todos os serviços requistados no ano passado. Na resposta, Manuel Moreira assegurou que «não há dívidas a fornecedores», exceptuando o diferendo com a Águas do Norte, que reclama da autarquia cerca de 200 mil euros em facturas vencidas [ver notícia à parte].

Colocação de saneamento arranca este mês Tribunal de Contas pediu correcção do caderno de encargos O Presidente da Câmara de Amares, Manuel Moreira, anunciou na última Assembleia Municipal que a autarquia aguarda a autorização do Tribunal de Contas para avançar com as obras de extensão da rede de saneamento, algo que espera poder vir a acontecer «até meados de Maio».

«O Tribunal pediu-nos esclarecimentos sobre erros e omissões do

caderno de encargos.

Logo que a tenhamos, as obras arrancam, até porque temos um prazo a cumprir», explicou. O autarca respondia assim a uma intervenção do Presidente da Junta de Amares e Figueiredo, Paulo Brito, que questionou o executivo sobre a data de início da intervenção para colocação de saneamento.

Antes, em resposta a

uma questão de Mónica Silva, do PS, Manuel Moreira voltou a dizer que «o saneamento em baixa é responsabilidade da Câmara e em alta da Águas do Norte», empresa com quem a autarquia tem «relações cordiais», o que não implica que «tenha que fazer tudo o que eles querem».

Sobre o diferendo com a empresa concessionária do saneamento, que re-

clama cerca de 200 mil euros por facturas vencidas, o autarca disse que as duas partes procuram um consenso, uma vez que a Câmara se recusa a pagar facturas cujo valor é superior a 20 mil euros. «O acordo que eu assinei diz que só pagamos facturas abaixo desse valor. A empresa propôs uma tabela fixa de 25 mil euros, nós não aceitámos e fizemos

uma contra-proposta de 22,5 mil euros. Esperamos por uma resposta», informou.

de Sá de Miranda e António Variações, tirando as festas populares, pura e simplesmente não existe». Ora, na Assembleia Municipal, foi a Presidente da Junta de Bouro Santa Maria, Elisabete Cunha, a dar o primeiro “remoque”, quando fez referência a discursos

«com dados errados», lembrando a existência, no ano passado, do Festival de Teatro de Sá de Miranda.

A seguir, numa intervenção mordaz, o “Vice” da autarquia, Isidro Araújo, subiu ao púlpito e foi tirando um conjunto de livros de um saco, ofere-

Desagrado com a EDP

Na mesma intervenção, Paulo Brito deu voz ao «descontentamento e desagrado», extensivo a outros Presidentes de Junta, devido ao serviço prestado com a EDP, devido à falta de iluminação pública nalgumas

ruas. Manuel Moreira disse que é algo «inaceitável», assegurando «compreender» as reinvindicações dos autarcas das Freguesias. «Isso é algo que também me dói, porque acontece um pouco por todo o Concelho. Há Freguesias sem luz durante 15 dias, o que é inaceitável. É uma luta que estamos a travar», disse o Presidente da Câmara.

E Sá de Miranda fez estalar o verniz…

Política cultural motivou reacção inflamada de Isidro Araújo A primeira referência a Francisco Sá de Miranda fora feita uns dias antes, nas comemorações do 25 de Abril. quando o líder do grupo municipal do Movimento Amares Independente e Solidário (MAIS), Sérgio Sousa, disse que em termos de acção cultural, «a terra

cendo a Sérgio Sousa as obras que o Município de Amares editou sobre Sá de Miranda. «E, para que possa falar com mais autoridade sobre um Concelho que não conhece tão bem, deixo também uma monografia do Concelho de Amares», atirou.

POLÍTICA

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2 MAIO 2018

Críticas ao populismo marcam discursos de evocação do 25 de Abril Sérgio Sousa (MAIS) e Mónica Silva (PS) com as intervenções mais “políticas” Amares”, defendendo que «muito tem sido feito» no Concelho de Amares e elogiando o executivo. «Este dia, mais do que uma homenagem, deve ser uma reflexão.

Democracia é aceitação e respeito pelos outros.

Temos que continuar a dar o melhor de cada um de nós para um concelho e um país mais livre e mais junto», apontou.

Responsabilidade e compromisso

Ricardo Costa

oamarense@gmail.com

O perigo que o populismo coloca à Democracia foi um dos temas escolhidos pelo MAIS – Movimento Amares Independente e Solidário e pelo PS nos discursos oficiais de evocação, em Amares, do 44º aniversário da Revolução de 25 de Abril de 1974.

Sérgio Sousa, do MAIS, deu o mote, quando disse que «o pior inimigo da Democracia é a corrupção», frisando a necessidade de afastar o populismo, que acarreta

«mistificação, engodo, ilusão». Criticou «as festas e o muito fogo-de-artifício» e lembrou que Amares «carece de infra-estruturas básicas», como o saneamento, além de «outras questões ambientais que não têm merecido resolução atenta». Logo depois, Mónica Silva, do PS, defendeu que a democracia «não é um cofre fechado a sete chaves», sendo antes uma construção contínua, mas que se vê ameaçada «pelo crescimento galopante do

populismo». «Populista é aquele que anuncia ou apoia uma série de medidas que agrada sobretudo às classes sociais com menor acesso à informação», vincou. Falou em política «de beijinhos e abraços», criticou «falsas promessas» e sublinhou a necessidade de todos «estarem atentos ao populismo fácil e manipulador».

Fugindo do tema, coube à líder da Juventude Popular, Liliana Almeida, a representação do grupo municipal “Juntos Por

No seu discurso, o Presidente da Câmara, Manuel Moreira, lembrou o trabalho feito, congratulou-se com a «redução de cerca de seis milhões da dívida» desde 2013 e frisou a «responsabilidade e o compromisso» que devem nortear a acção política. «Estamos empenhados e comprometidos na construção de um concelho que orgulhe as gerações futuras», vincou.

A terminar, seria de João Januário, líder da Assembleia Municipal, o último “remoque”,

Envolvimento de alunos e associações

As cerimónias oficiais arrancaram com a homenagem aos ex-combatentes, com deposição de coroa de flores, seguindo-se o hastear das bandeiras, a revista às forças em parada e uma largada de pombos, esta última a cargo da Sociedade Columbófila de Amares. O momento foi também

abrilhantado pelas actuações da AFA – Estudos Musicais, da Banda Filarmónica de Santa Maria de Bouro e do Centro de Estudos Musicais Luís Capela. Integrou ainda a homenagem a trabalhadores do Município e uma intervenção e recitação poética, pelo Agrupamento de Escolas de Amares.

quando lembrou que «a responsabilidade deve estar presente no exercício da liberdade». Considerando que «é necessário respeitar o próximo

da mesma forma que se exige respeito para si próprio», criticou quem, a coberto do anonimato, «mostra desprezo pela liberdade dos outros».

que não faz sentido colocar um sinal de proibição de estacionamento a pesados, como Manuel Moreira admitiu, «que até poderia ser visto como represália», uma vez que o novo arruamento, desde o Monte Rabadas, terá que ser aberto até Junho.

Emanuel Magalhães defendeu a criação de uma solução idêntica à existente no centro de Caldelas, «com lomba e pavimento de qualidade», nomeadamente entre a Biblioteca Francisco Sá de Miranda e a Igreja de Ferreiros.

Moradores do Bairro de Guiames queixam-se do barulho dos camiões Abaixo-assinado pede recolocação de lomba na EN 205 Ricardo Costa

oamarense@gmail.com

Os moradores do Bairro de Guiames, em Amares, enviaram um abaixo-assinado à Câmara Municipal a solicitar a recolocação de uma lomba na Estrada Nacional 205, que passa em frente às suas habitações, queixando-se também do barulho provocado pelos camiões da Bracicla que ali têm fi-

cado estacionados.

Em reunião de Câmara, Manuel Moreira disse «perceber os moradores» e que a autarquia vai «estudar» uma solução para o problema. No documento, os moradores dizem que as casas «tremem» sempre que passa um veículo pesado na rua, «dando a impressão» de que vivem «numa zona sísmica».

«Este acontecimento teve origem na retirada da lomba existente e, posteriormente, quando os semáforos deixaram de funcionar», referem.

Acrescentam que o facto de a Bracicla ali ter decidido aparcar os seus camiões faz com que, a partir das seis horas, seja «impossível repousar devido ao barulho dos motores em aquecimen-

to antes de iniciarem as suas viagens».

Na discussão do problema, em reunião de executivo, o Vereador do PS, Pedro Costa, frisou a necessidade de «condicionar» a velocidade naquele local, sublinhando que a questão relacionada com a Bracicla será resolvida em breve, com a abertura de novo acesso à empresa. Considerou

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FREGUESIAS

2 MAIO 2018

PS de Lago levanta um conjunto de questões sobre a Freguesia Presidente da Junta responde a todas as dúvidas Pedro Antunes Pereira oamarense@gmail.com

A candidata do PS à Junta de Lago, Fernanda

Araújo, e actual membro da Assembleia de Freguesia veio a público denunciar um conjunto

de situações que considera «ser necessário agir rapidamente, pois são questões primaciais

Fernanda Araújo - PS

1 - As obras em volta da igreja não avançaram mais.

No ano passado estavam lá máquinas a trabalhar. A obra está parada porquê? Esperamos que não tenha ficado só pelo papel.

2 – A Estação Elevatória de Lago faz descargas de águas residuais no Rio Cávado. As entidades locais devem estar atentas, pois as descargas colocam em causa o meio ambiente bem como

a saúde das pessoas.

3 – Em Lago não existe nenhuma praia fluvial.

Iremos apresentar uma proposta para que se possa submeter candidaturas para a criação de praias fluviais na nossa Freguesia.

4 – A Câmara passou algumas competências para a junta, os chamados acordos de execução, e questionamos se a Junta irá beneficiar com isso e se o financiamento será aumentado ou diminuído.

5 – No largo do Paço,

e urgentes para a nossa freguesia». O Presidente da Junta, Delfim Rodrigues, respondeu dizen-

do que «na Assembleia de Freguesia onde foram levantadas essas questões elas foram respon-

didas» lembrando que «as coisas não se resolvem com um estalar de dedos ou por magia».

Delfim Rodrigues – Presidente da Junta onde a população faz exercício físico, existem ferro no chão que passam despercebidos colocando em causa a sua segurança. Pedimos que os mesmos fossem retirados por representarem perigo para quem frequenta aquele espaço.

6 – Pedimos que fosse feita a limpeza de passeios, para que as pessoas ao caminharem não terem que ir para estrada, colocando em causa a sua segurança. Iremos avançar com uma proposta para a construção de um passeio da Ponte do Bico até à recta de Lago.

7 – Pedimos que seja aumentada para mais um dia a recolha de lixo pois os contentores transbordam de lixo.

1 – Somos um conjunto de nove pessoas que não nasceu na campanha eleitoral. Compramos um terreno e fizemos logo obras de alargamento. Queremos construir lá um espaço multiusos. O arranjo frontal à igreja é da responsabilidade de Fábrica da Igreja.

Tudo a seu tempo.

2 – Fui eu a primeira pessoa a ter conhecimento das descargas e alertei logo a Câmara Municipal. É um problema bicudo porque as águas pluviais estão ligadas ao saneamento.

Enquanto a Águas do

Norte não fizer os investimentos prometidos, resta a fiscalização das entidades competentes.

3 – Temos dois rios com margens lindíssimas mas não temos praia fluvial porque requer um conjunto de requisitos que não conseguimos cumprir. Temos um projecto em comum com Soutelo e Palmeira para a criação da Praia Fluvial do Bico.

4 – Os acordos de execução são exactamente iguais aos anteriores. Estranho que posição do PS, um elemento votou a favor, o outro contra. O que mudou? Quase nada! O Presidente da Câmara e da

Junta são os mesmos… se calhar os partidos é que são diferentes!

5 – Há actas de reuniões anteriores onde está escrito que decidimos cortar os ferros.

No entanto, estivemos a ponderar o que poderíamos fazer no local ou um muro ou colocar outro material mas optamos pelo corte dos ferros que iremos fazer em breve.

6 – Há coisas que não dão para executar na obra e outras que não são da nossa competência. É o caso da limpeza das bermas na estrada nacional que é uma competência da Estradas de Portugal e que nós não podemos intervir sobre risco de sermos multados.

7 – A recolha do lixo é um problema cívico. Há pessoas que colocam o lixo, imediatamente a seguir ao camião passar e outras que vendo os contentores cheios o colocam no chão. Julgo que os três dias são suficientes, as pessoas precisam é de se adaptar a esta realidade.

SOCIEDADE

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2 MAIO 2018

«Subsídio que recebemos fica muito aquém do desejado» Cruz Vermelha pede mais apoio da Câmara para continuar a servir a população

vras «não serão esquecidas». «Levarei esse apelo a todo o executivo. Se há dinheiro bem empregue é aquele que ajuda missões humanitárias, como é o caso.

Agradecemos muito o trabalho que têm feito para servir o outro, porque são vocês que nos ajudam quando necessitamos», vincou.

Ricardo Costa

oamarense@gmail.com

O Presidente da Delegação de Amares da Cruz Vermelha Portuguesa, Mário Mendes, apelou à revisão do subsídio atribuído pela Câmara Municipal, considerando

que a verba actual disponibilizada pela autarquia «fica muito aquém do desejado». «O subsídio do Município esteve vários anos sem actualização. Só com uma gestão pró-activa é que se tem conseguido ul-

trapassar as dificuldades pontuais», disse, durante a cerimónia do Juramento e Compromisso de Honra da 15ª escola de socorristas.

Dirigindo-se à Vereadora Cidália Abreu, que representou o Mu-

nicípio, Mário Mendes pediu que o apelo seja transmitido a todo o executivo, para que esteja «atento» às «necessidades desta instituição». «A população de Amares está bem servida de socorro. Du-

porque tem que ajudar os outros». «É na base de voluntariado que está a nossa grandeza», vincou. A cerimónia de Juramento e Compromisso de Honra dos novos so-

corristas integrou ainda um simulacro de um atropelamento, que serviu para demonstrar alguns meios e a capacidade de resposta da Cruz Vermelha de Amares.

rante o ano de 2017, prestámos 1457 emergências, transportámos 17 412 doentes e percorreu 338 097 quilómetros», frisou.

Ao apelo, Cidália Abreu respondeu com a garantia de que as pala-

«Uma das mais apetrechadas» Para Mário Mendes, Amares possui uma das «mais bem apetrechadas» delegações da Cruz Vermelha Portuguesa na região Norte.

«Além dos 90 voluntários, temos três ambulâncias de emergência, duas de transporte, seis veículos de transporte de doentes não urgentes, uma viatura de salvamento/desencar ceramento e também um veículo de coordenação, num total de 13 viaturas», explicou.

Integrados 13 novos socorristas A Cruz Vermelha de Amares passa a integrar 90 voluntários, entre os quais 13 que saíram da 15ª escola de socorristas e que realizaram o Juramento e Compromisso de Honra. A im-

portância do voluntariado foi, aliás, frisada pela Vice-Presidente da Delegação Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, Maria Irene Veloso, sublinhando que a instituição «só vive

Importância da emergência social A Vice-Presidente da Delegação Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa destacou que a acção da instituição vai muito para além da emergência e do socorro, expandindo-se cada vez mais para aquilo a que chamou de área

de emergência social.

«A nossa acção passa muito pela emergência social, porque cada vez mais necessitamos de apoiar directamente as famílias mais vulneráveis, nomeadamente os idosos», sublinhou.

NÚMEROS 90 voluntários 13 viaturas 1457 emergências 17 412 doentes transportados 338 097 km percorridos

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ENTREVISTA

2 MAIO 2018

Um homem com uma visão única do Concelho

António Russell deixa a sua opinião sobre Amares que diz ter crescido «muito a partir do 25 de Abril» liberdade que lhes dá a corrupção.

Pedro Nuno Sousa

oamarense@gmail.com

António Russell tem 87 anos e é natural de Ferreiros. Se há vidas que dariam uma boa série, esta seria uma delas.

Entre muitos episódios, desempenhou vários cargos em instituições basilares para o Concelho. Adora ler e ser «mimado pela família» e conhece Amares como ninguém. Hoje, partilha os episódios que o levam a sentir-se «um homem extremamente feliz» e avalia as muitas diferenças de um Concelho que na sua opinião «cresceu», essencialmente, a partir do 25 de Abril.

Onde nasceu e como foram os seus primeiros passos?

Nasci em Ferreiros, Amares, e pouco depois fui para Carrazedo morar, ainda muito peque-

no. Fiz a minha primeira formação lá e a primária em Vieira do Minho.

Depois fui para o Liceu Nacional Sá de Miranda, Braga, em regime de internato no anexo ao Liceu. Sai do Liceu com 19 anos e comecei a trabalhar na Câmara, de onde me aposentei voluntariamente e onde fui escriturário, aspirante e 3º oficial.

E mais tarde? Desempenhou outras funções para além dessa?

Fui comandante e Presidente da Assembleia Geral dos Bombeiros.

Também estive na Caixa Agrícola como Presidente da Assembleia Geral e do Conselho Consultivo.

Como avalia o crescimento de Amares nos últimos anos?

Amares cresceu muito num aspecto cultural.

Um exemplo disso mesmo são as muitas associações que existem no Concelho e que organizam vários eventos para todos os gostos. Um outro exemplo são as Juntas de Freguesia, que noutros tempos recebiam 150 escudos para administrar o correio e tudo o resto. Depois vinham receber à Câmara uns míseros tostões para se aguentarem. Hoje, as Juntas são remuneradas e subsidiadas pela administração local para fazerem obras por iniciativa. Agora têm esse poder. Não necessitam de pedir autorizações.

Qual foi para si a maior diferença no Concelho antes e depois do 25 Abril?

O 25 de Abril teve muitas virtudes, mas teve também alguns aspectos menos bons, que se

reflectem agora na corrupção. A democracia tem duas faces. A face do voto e da liberdade e a face do corrupto. Com o 25 de Abril conquistaram-se muitas coisas, mas outras ficaram esquecidas. Muitas se perderam. A democracia é um lufo de liberdade, de liberdade controlada.

Liberdade para todas as pessoas. No entanto, há quem se aproveite dessa liberdade para ser corrupto. É essa mesma

Ocorreram grandes diferenças a nível concelhio?

Sim houve. Essencialmente na questão da protecção social. Muito grande. Deixou de haver o “pé descalço”. As pessoas passaram a viver calçadas e protegidas da chuva. Houve períodos antes da Revolução em que as pessoas andavam descalças e com um saco de sarapilheira enrolado, para o caso de ser preciso e não se molharem. Para perceberes a diferença, na altura, estas pessoas ofereciam-se para apanhar laranjas ou azeitonas em troca pelo caldo.

Para poderem comer um caldo. O 25 de Abril acabou com isso. Não podemos ser de modo algum derrotistas. O 25 de Abril teve grandes virtudes e uma delas foi exactamente essa. Atacar a pobreza para que as pessoas passassem a ter condições. Houve transformações sucessivas.

Falou acima na questão cultural, sendo a educação um ponto forte nesta questão, que mudanças surgiram a este nível?

Sim. A instrução das pessoas é um outro aspecto marcante no crescimento de Amares. Fez-

-se a escola primária de Ferreiros, que depois se ampliou e teve também um infantário e as escolas elementares, a básica e a secundária. Essa iniciativa e combate para que fossem construídas deve-se, em grande parte, a duas pessoas, antagónicas politicamente, o João Barbosa de Macedo, industrial e o professor doutor Agostinho Domingues, professor do liceu. Foram duas pessoas essenciais neste aspecto, numa altura em que o presidente da Câmara era o Tomé Macedo. Através do trabalho conjunto destas duas pessoas o Concelho passou a estar dotado de condições e edifícios dignos.

E ao nível social?

Não há dúvida nenhuma que mudou. Assiste-se a uma consciencialização profunda do interesse cultural. As pessoas são mais participativas e estão por dentro das coisas. Agora existem associações com liberdade para poder criar eventos e actividades. Foi uma consciencialização da sociedade e um abrir dos horizontes.

ENTREVISTA Tendo em conta as diferentes alterações políticas e de poder que houve, a nível nacional e a nível concelhio, como viu a partir de Amares?

Nunca ninguém me saneou e toda a gente me respeitou. Quando o Partido Comunista ligava para a Câmara toda a gente tinha medo de falar. Mas eu não. Abertamente dei as informações que me competiam

dar e passaram a ter muita consideração por mim. Ligavam e só queriam falar com o Russell. O facto das pessoas serem antagónicas na política não quer dizer que se dêem mal. Acho que são coisas que não se devem confundir.

Acima de tudo existe o respeito pelo outro.

Sempre respeitei todos os adversários políticos e agora não tenho ad-

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2 MAIO 2018

versários. Recentemente, foi com satisfação que vi que a comissão política do PSD foi renovada. A velha guarda substituída por gente jovem. Infelizmente, por impossibilidade da minha mobilidade, nunca fui à Camara assistir a uma reunião, mas tenho muito boa impressão do Presidente como homem trabalhador, sério e honesto. Ao mes-

mo tempo, penso que o Concelho de Amares tem pouca cultura política. Nem sempre teve as pessoas certas para os cargos que desempenharam. Não tenho filiações e sou independente na verdadeira acepção do termo.

Tenho as minhas ideias e crenças. Não preciso de um cartão para ser deste ou daquele e não tenho nem nunca tive essa necessidade.

dito Agrícola. Tocando na questão económica, como observa Amares nesse prisma?

A Caixa Agrícola quer queiram quer não é um pólo de desenvolvimento do Concelho de Amares. O Concelho beneficia imenso com a Caixa Agrícola. Um exemplo disso é o benefício dado a empresas. É rara a pessoa aqui que não tenha conta lá, daí a sua influência no meio.

exemplo foi a inauguração do quartel dos Bombeiros Voluntários, em que o terreno para a construção do quartel foi oferecido pela presidência do Tomé Macedo. Na altura eu era Presidente da Assembleia Geral e foi uma situação única, onde estiveram reunidas diversas instituições e forças vivas de todo o País. Não existiam as condições que passaram a existir.

Sente que a falta da cultura política se deve a alguma questão em concreto?

Acho que a incultura política é muito atrevida e há pessoas que se balançam na Política e que são incultas, algo que resulta num prejuízo enorme. Conseguem os fins sem que tenham meios para isso.

Algum momento ou situação marcante aqui do Concelho que queira destacar?

As festas de Sto. António. E Porquê? Porque é uma manifestação popular que mostrou ao próprio Concelho, ao Distrito e ao País, o folclore, o traje, as tradições e os costumes do Concelho de Amares. Outra situação foi o concurso hípico realizado em Amares com escala nacional. Um outro

Fez aqui a sua vida e tem aqui a sua família consigo, como se sente face ao que tem hoje?

Sinto-me mimado pela família e pelos amigos.

Felizmente tenho amigos e prezo-os muito.

Na família sou enternecido, não me falta nada.

Os meus netos, os meus filhos a minha mulher, toda a gente me mima.

Sou um mimado e com muito gosto.

Foi Presidente da Assembleia Geral e do Conselho Consultivo da Caixa Cré-

Competências digitais promovidas através do projecto "Clic@ r na melhor idade" Iniciativa destina-se à população sénior do Concelho REDACÇÃO

oamarense@gmail.com

“Clic@r na melhor idade”, assim se chama o novo projecto que vai ser implementado pela Câmara de Amares de forma concertada com a INCoDe 2030, com o intuito de procurar desenvolver algumas competências digitais ao nível da utilização básica do computador, da navegação na internet e na utilização responsável do email e das redes sociais.

Implementada em arti-

culação com as Juntas de Freguesia e IPSS´s do Concelho, esta acção destina-se a pessoas com idade igual ou superior a 60 anos que ainda não têm um contacto muito forte com o mundo digital. O projecto vai deslocar-se, da parte da manhã, às IPSS’s e, da parte da tarde, às Juntas de Freguesia de forma gratuita.

A ideia base desta iniciativa é contribuir para lutar contra o cenário de exclusão digital em

que vivem algumas pessoas e que não lhes permite aceder a informação útil para si e o seu bem-estar ou comunicarem com algum familiar que possa estar longe geograficamente.

O projecto implica o desenvolvimento de um trabalho em rede entre parceiros sociais locais, tendo em vista a constituição de uma Comunidade Criativa para a Inclusão Digital, no âmbito do projeto do Eixo 1 Inclusão - INCoDe2030, coordenado por Sofia

Marques da Silva, da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto. A iniciativa inter-

ministerial INCoDe2030 procura promover de forma articulada as competências digitais em Portugal estrutu-

rando-se em torno de 5 eixos: Inclusão, Educação, Qualificação, Especialização e Investigação.

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ASSOCIATIVISMO

2 MAIO 2018

o

pinião Pedro Costa

A “Liberdade Condicional” não é de Abril

Acabamos de fechar mais um Abril, mês em que inevitavelmente celebramos a Liberdade conquistada pelo golpe militar de 1974.

Ao cabo de 44 anos poucos são os que ainda têm coragem de falar de uma democracia jovem e alguns, os mais ousados, já falam da necessidade de um novo Abril e da refundação da democracia. Ainda assim, antes estes do que aqueles que defendem um regresso ao passado.

Os sentimentos populares ecoam a cada notícia e a cada medida e já nem os fait divers do combate político se sobrepõem a uma sensação insofismável: A chama da crença no Abril está tristemente a apagarse.

E porquê?

Porque não é em cerimónias com discursos doutrinais que se consolidam os valores da democracia, mas sim com atitudes diárias que fortalecem a herança de 74. Não é a transformar crianças em protagonistas da efeméride quando depois não sabemos darlhes o melhor dos exemplos.

Porque os tempos em que vivemos são pródigos no ziguezaguear dos procedimentos, que contornam as regras da democracia. Porque hoje dependemos de teias burocráticas que muitas vezes só se simplificam perante os grandes favores do “rei da selva”.

Porque os movimentos livres da conquista de Abril, como são os casos das associações e movimentos cívicos vivem hoje manietados pelas subtis manobras de poderes instituídos.

Porque hoje temos uma comunicação social segregadora, que silencia vozes discordantes, que deveria supostamente ser livre mas vive hipotecada a subvenções financeiras públicas e privadas. Um jornalismo que muitas vezes já não o é, quando transformado em pé de microfone dos “senhores de tal” em pomposas cerimónias, ou em repositórios silenciosos de comunicados municipais.

Porque alguém, no caminho desta caminhada livre implementou politicas que corrompem os valores da democracia, a favor de medidas que protegem ideais e lobbys , que destratam os cidadãos e delapidam o bem público.

Porque hoje poucos desalinham livremente, porque muitos não ousam sair da Liberdade Condicional. Uma Liberdade que muitas vezes tem regras de obediência, subserviência e subordinação.

Talvez precisemos de um novo Abril. Não um Abril militar, mas desta vez popular, com a reapresentação cada vez mais forte de uma sociedade informada e esclarecida, capaz de convocar coragem e atuar livremente.

Talvez um Abril com jovens refrescados com ideias livres, talvez através de um Abril judicial, que determine o fim do sentimento de impunidade.

Que aconteça Abril, todos os dias e não uma vez por ano.

CDRC Amarense anseia por ter pista de atletismo Martinho Antunes considera projecto «indispensável» para o futuro do clube RICARDO COSTA

oamarense@gmail.com

A criação de uma pista de atletismo no parque desportivo de Amares, que até já tem um projecto pronto há alguns anos, é a principal ambição imediata do Clube Desportivo Recreativo e Cultural Amarense, que está a assinalar quatro décadas desde a sua fundação e que tem no atletismo uma das suas principais bandeiras.

«O projecto passa por termos uma pista de atletismo para treinos, em tartan, com uma recta de 125 metros e vários sectores para salto em comprimento, salto em altura, lançamento de

peso, dardo e martelo.

Por variadíssimas razões burocráticas, este projecto ainda não andou. É isso que esperamos que aconteça agora. Estamos a falar de uma intervenção de cerca de 100 mil euros», explica o Presidente do clube.

Na perspectiva de Martinho Antunes, a melhoria das condições é «indispensável» para a continuidade do clube, que tem o atletismo em actividade desde 1975, embora sempre sem as condições adequadas. «Quando o Amarense surgiu, há 40 anos, não havia mais nada, só havia futebol para seniores, era fácil termos 20 ou 30 miúdos a treinar cons-

tantemente. Hoje, a oferta é muito maior. Como conseguimos captar jovens para a prática do desporto se não lhes damos condições?», questiona.

Actualmente, o clube tem cerca de duas dezenas de jovens a praticar atletismo, alguns federados e outros que apenas

Quatro décadas de associativismo

A actividade do CDRC Amarense iniciou em 1975, mas a escritura oficial de fundação do clu-

be, com o nome que tem actualmente, apenas foi feita três anos depois. «A ideia iniciar era termos

um clube de futebol, mas acabámos por não conseguir fazer o campo e isso foi um rombo para muita gente. Em termos oficiais, surge o atletismo e o andebol, as duas primeiras modalidades. Em 1977, construímos um ringue anexo ao Conde Ferreira, que era a nossa sede, de 20 por 10 metros, onde desenvolvíamos basquetebol, andebol, badmin-

usam fazem desporto de forma recreativa. «Corremos na estrada e lançamos no campo de futebol. Daí que este projecto seja algo indispensável para a manutenção do clube e desenvolvimento da modalidade», assegura Martinho Antunes.

ton, jogávamos futebol.

Era o ponto de encontro para os jovens praticarem desporto e era ali também que praticávamos atletismo», lembra Martinho Antunes. Hoje, em termos desportivos, o clube continua a ter atletismo e tem uma secção autónoma de BTT, o “Pedalares”, além de desenvolver muitas outras actividades nas áreas recreativa e cultural.

Desfile pode passar para o circuito fechado Carnaval é uma das marcas do clube A organização do desfile de Carnaval de Amares é também uma das marcas fortes do Clube Desportivo Cultural e Recreativo Amarense, que se realiza nestes moldes desde 1989. «Mais do que o desfile propriamente dito, o Carnaval é sobretudo um laboratório de aprendizagem para os jovens, que actualmente têm muito dificuldade em pegar numa simples ferramenta e saber para o que serve.

Ali, têm uma oportunida-

de de experimentar, de criar, de fazer coisas. Para nós, o mais importante é o processo de criação, a dinâmica, o pôr os jovens a reflectir, a trabalhar», explica. A edição deste ano do Carnaval trouxe uma novidade, motivada pelo uso do Largo D. Gualdim Pais para a realização de outras actividades, que fez com que o desfile tenha circulado, em circuito fechado, nas imediações do Centro Escolar e do ISAVE. Essa pode ser, no

entanto, uma solução a adoptar no futuro. «É um debate que está em cima da mesa, que vamos ter que fazer nos próximos meses. Aquele circuito, que já estava pensado há algum tempo, permite-nos ter outra comodidade e outra segurança. Houve muita gente agradada, embora haja sempre vozes discordantes. Não quero com isto dizer que o desfile vai passar a realizar-se ali, mas há essa possibilida-

de, temos que avaliar», explica, projectando já a edição do próximo ano.

«Esperamos conseguir mobilizar toda a gente que já participou no Carnaval para que possamos ter um evento maior, digno da comemoração dos 30 anos», assegura.

SOCIEDDAE

Bombeiros compram dois novos desfibrilhadores Protocolo para criar EIP assinado no dia 4 de Maio Ricardo Costa

oamarense@gmail.com

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Amares investiu cerca de seis mil euros para adquirir dois novos Desfibrilhadores Automático, Externo (DAE), para equipar duas ambulâncias de socorro.

«Já tínhamos esse equipamento na ambulância do INEM e numa das outras. Assim, depois deste esforço financeiro, passamos a ter as quatro nas mesmas condições», explicou o Presidente da Direcção dos Bombeiros,

José Gonçalves.

Recentemente, a corporação promoveu 14

elementos, que concluíram com sucesso o período de estágio e

passam agora a integrar o corpo activo enquanto Bombeiros de 3ª Classe.

A cerimónia oficial de assinatura dos protocolos para a constituição de Equipas de Intervenção Permanente (EIP) está agendado para o próximo dia 4 de Maio. Nessa ocasião, a Associação Humanitária dos Bombeiros de Amares, a Câmara Municipal e a Autoridade Nacional de Protecção Civil vão selar o acordo para criar uma EIP no Concelho.

Carteiro suspeito de perseguir vizinha na Internet Bouro Santa Maria Ricardo Costa

oamarense@gmail.com

Um carteiro, de 30 anos, foi constituído arguido e está sujeito a termo de identidade e residência, por ser suspeito de ter perseguido virtualmente uma vizinha, em Bouro Santa Maria.

O homem foi detido na sequência de uma busca domiciliária feita pela GNR, que chegou até ao suspeito depois de uma investigação em que analisou o perfil virtual do homem.

As autoridades suspeitam que a perseguição virtual (“stalking”)

durava, pelo menos, desde Outubro do ano passado, quando a mulher, de 25 anos,

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2 MAIO 2018

terá recusado uma relação com o suspeito, que a partir de então começou a persegui-la

com vários telefonemas e mensagens nas redes sociais e por e-mail.

Notas Soltas 1 – A municipalização da educação está na ordem do dia. Ainda não há muito dados concretos sobre que competências irão estar afectas aos Municípios mas o ruído começa a crescer de tom.

Por princípio, sou pelo lado bom das propostas e dou o benefício da dúvida às gestões municipais, sobretudo, quando estamos a falar de projectos, de ideias que ainda não saíram do papel. A verdade é que a possibilidade dos projectos educativos puderem ser adaptados às realidades sociais onde as escolas estão inseridas é um dos caminhos há muito preconizado por todos.

As notícias que têm vindo a público bem como os relatórios das comissões de acompanhamento dos projectos-piloto, consideram ter havido melhorias a vários níveis, nomeadamente no envolvimento da autarquia nas responsabilidades da escola.

Os relatórios dão conta de melhorias ao nível da capacidade de resposta às necessidades em termos de ocupação dos tempos livres dos alunos e a capacidade de resposta às necessidades em termos de manutenção e apetrechamento.

Saliento ainda que a maioria das escolas/ agrupamentos considera que as competências delegadas na autarquia e no Conselho Municipal de Educação são suficientes. A gestão do pessoal não docente apresenta constrangimentos ao nível do recrutamento e colocação e ainda há um caminho a fazer para que os pais participem mais na gestão escolar.

Portanto, o caminho está a ser trilhado para que a municipalização, quando estendida a todo o território nacional, não tenha os problemas habituais quando se iniciam projectos feitos em gabinetes e longe das realidades locais. Voltarei a este assunto numa próxima crónica.

2 – A Missão Amares é um dos projectos mais “incríveis” desenvolvidos no Agrupamento de Escolas. O espírito de voluntariado e de solidariedade que lhe está inerente tem transformado o modo de pensar e agir dos alunos envolvidos. Um projecto que vive da boa vontade de todos, através de donativos ou da compra de merchandising da Missão. Esta Missão liderada pelo professor Bernardino tem tudo para ser uma referência a nível nacional mas precisa que mais gente e não só a nível financeiro.

Enquanto Presidente da Associação de Pais fui convidado para a inauguração de uma loja de produtos locais e artesanais em Caldelas. Estranhei, inicialmente, o convite mas depois percebi: a Missão Amares era uma das protagonistas. Explicando: os responsáveis pela Art’Natura decidiram dar uma percentagem das suas vendas para a Missão Amares porque segundo eles, «queríamos saber do habitual e encontrar um projecto que fosse a imagem da loja. A Missão Amares junta a paixão, através do voluntariado e da entrega a uma causa, com o amor de se entregaram aos outros!». Haja mais empresários que olhem para os seus negócios com um espírito solidário e de entrega aos outros!

3 – Os Robots da ESA voltaram a ganhar prémios.

Mais um projecto que merece ser acarinhado por todos. Estou convencido que o caminho que está a ser seguido pela Direcção do Agrupamento irá formar melhores seres humanos, melhores pessoas.

Porque mais do que conhecimento, importante sem dúvida, a sociedade precisa de pessoas que olhem para os outros, que saibam conviver com os outros, que tenham paixão por aquilo que fazem

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EDUCAÇÃO

2 MAIO 2018

Amares acolheu primeira final do concurso intermunicipal “UP Cávado: Empreendedorismo nas Escolas” Pedro Antunes Pereira oamarense@gmail.com

Realizou-se, em Amares, a primeira final do Concurso Municipal de ideias de negócio no âmbito do projecto “UP Cávado: Empreendedorismo nas Escolas”.

A iniciativa decorreu no Auditório Conde de Ferreira e seleccionou dois projectos amarenses que vão participar na final intermunicipal agendada para 2 de Junho no Município de Barcelos.

“Beach River Park”, um projecto de um parque turístico com diversas actividades implementado no Concelho de Amares, e “MoSchool”, uma mochila com um guarda-chuva incorporado, foram os dois projectos seleccionados de entre os participantes.

Na final, participaram 12 equipas, compostas por 44 alunos e 3 professores, apuradas na Escola Secundária de Amares.

Na sessão de abertura do concurso, que contou com a presença de

Pedro Veloso em representação da Direcção do Agrupamento de Escolas de Amares e Carlos Lima em representação da CIM Cávado, a Vereadora da Educação do Município de Amares, Cidália Abreu, destacou a pertinência deste género de iniciativas.

«Nos dias que correm temos que ser empreendedores, dinâmicos, criativos e diferentes e, por isso, é de enaltecer este projecto pela forma como procura implementar uma cultura empreendedora junto dos nossos jovens», sublinhou a Vereadora, felicitando todos os participantes, professores, parceiros e técnicos envolvidos neste projecto.

O júri foi composto por Carlos Lima, em representação da CIM Cávado, Jorge Pereira, da AEVH Associação Empresarial do Vale do Homem, e António Paredes, empresário do Concelho de Amares.

O projecto “UP Cávado: Empreendedorismo nas

Escolas” é promovido pela Comunidade Intermunicipal do Cávado em parceria com os Municípios associados e co-financiado pelo POCTEP – Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal, com o apoio do

Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e no âmbito da Comunidade Territorial de Cooperação entre as regiões do Cávado, Alto-Minho e Ourense.

Este projecto implementado ao longo do ano lectivo 2017/2018 tem

como objectivo promover «uma cultura empreendedora, o espírito de iniciativa, de cooperação e criatividade junto das comunidades educativas», permitindo aos jovens o desenvolvimento de novos projectos empreendedores. O

projecto inclui 28 escolas dos seis Municípios do Cávado, envolvendo 1364 alunos e 63 professores, de um universo de 64 turmas, 27 do 3º ciclo do ensino básico e 37 do ensino secundário e profissional.

SOCIEDADE

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Moldura humana em forma de laço assinalou mês da Prevenção dos Maus Tratos Infantis

Pedro Antunes Pereira oamarense@gmail.com

A CPCJ – Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Amares promoveu uma acção de sensibilização, marcan-

do simbolicamente o Mês da Prevenção dos Maus Tratos Infantis, assinalado em Abril. A iniciativa decorreu, em simultâneo, em todas as escolas do Concelho e consistiu

na criação de uma moldura humana em forma de laço azul em cada um dos respectivos estabelecimentos de ensino.

Paralelamente, foi distribuído um autocolante

alusivo a esta problemática pela comunidade escolar.

A campanha do Laço Azul teve origem nos Estados Unidos da América, no final dos anos 80, pela mão de Bonnie Finney, uma avó que, com o intuito de alertar a comunidade para os maus tratos a que os netos eram submetidos pelos seus pais, colocou na antena do seu carro uma fita azul, para que as pessoas se questionassem sobre tal adereço. O azul simbolizava as marcas e hematomas sofridos pelas crianças.

No ano em que comemora os seus 20 anos de existência, a CPCJ de Amares não quis deixar de cumprir a sua missão

de prevenção e sensibilização da comunidade amarense, convidando todos à reflexão e envolvimento no combate a esta problemática.

O Presidente da Câmara Municipal de Amares, Manuel Moreira, a Vereadora da Educação e Acção Social, Cidália Abreu, a Directora do Agrupamento de Escolas de Amares, Flora Monteiro e a Presidente da CPCJ de Amares, Maria da Glória Teixeira, junto com a comunidade escolar, fizeram parte deste momento simbólico.

Note-se que, desde o início do século XXI, o mês de Abril é assinalado como o Mês Internacional da Prevenção dos Maus Tratos na Infância

em muitos países, sendo o Laço Azul o elemento icónico que marca a iniciativa. Em Amares, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Amares, com o apoio do Município de Amares, da Graficamares, da Modelar e da Cristina Publicidade, associaram-se à campanha, promovendo uma série de acções de sensibilização, nomeadamente incentivado a trabalhar em contexto de sala de aula, nos vários estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas de Amares, textos alusivos à problemática dos maus tratos.

A par disso, foram distribuídos um pouco por todo o Concelho cartazes alusivos à campanha.

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2 MAIO 2018

Valoriza com mais dois projectos aprovados para o CAO Ser Igual Reforço dos serviços prestados na área da deficiência mental adulta Ricardo Costa

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O INR – Instituto Nacional para a Reabilitação notificou a Valoriza da aprovação do co financiamento de mais dois projectos para o seu Centro de Actividades Ocupacionais (CAO). «Com estas duas medidas, vamos ter a oportunidade de melhorar a qualidade dos serviços prestados na área da deficiência mental adulta», explicou Pedro Costa, Presidente da Valoriza, instituição que implementou o CAO há três anos e trabalha esta problemática social em Amares.

Em comunicado, a Directora Técnica do CAO Ser

Igual, Elisabete Teixeira, esclarece que, ao abrigo destas candidaturas, a instituição propôs o projecto “Passo a Passo”, que vai dar a oportunidade de «aproximar ainda mais» o trabalho com a sociedade civil. «Iremos promover acções de sensibilização para a deficiência em todo o Concelho, em iniciativas a desenvolver entre os meses de Junho e Novembro deste ano», adiantou. O segundo projecto aprovado, “Ambiente de Praia”, consiste na organização de uma colónia de férias a realizar de 16 a 30 de Julho, uma iniciativa «que permite uma experiência muito rica para quem a vive».

«Acaba por influenciar as dinâmicas das famílias, que naqueles dias sabem que têm os seus familiares fora de portas, mas muito bem entregues a viverem experiências marcantes», sublinha Elisabete Teixeira.

Os projectos envolvem um montante global de aproximadamente 12 mil euros, que terá uma comparticipação de 50% por parte do INR. Estes projectos agora aprovados concorreram à edição deste do mesmo programa em que a Valoriza beneficiou de apoio em 2017, com a aprovação da candidatura IntegrARTE, também financiado nestes moldes.

Valoriza voltou a juntar seniores na “Festa da Primavera” A Valoriza realizou a “Festa da Primavera”, uma iniciativa promovida através do seu projecto “Luz de Presença” e do Valor Humano CLDS 3G, em parceria com a Câmara Municipal de Amares, Juntas de Freguesia e as instituições aderentes. Centenas de amarenses, provenientes de várias Freguesias do

Concelho, bem como de IPSS de Amares, participaram neste momento de convívio e partilha, que se repete ano após ano, na Discoteca Lagar’s.

A festa foi antecedida pela abertura da exposição de rua com o título “Árvore da minha terra”, que ficará patente nas próximas semanas na Rua da Cintura, em Ferreiros. Este é

mais um projecto promovido pelo Valor Humano - CLDS 3G, da Valoriza, em que os utentes usaram materiais diversos, alguns recicláveis, para decorar de forma criativa as árvores deste espaço.

Cada uma das Freguesias fica representada com o seu trabalho numa das árvores que embelezam este espaço público.

Empresários de Amares querem Variante desde Braga AEVH visita zonas industriais Ricardo Costa

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A construção de uma variante de ligação de Braga a Amares, o reforço da energia eléctrica e a melhoria das comunicações digitais, nomeadamente em termos de fibra óptica, são três ambições transmi-

tidas por um conjunto de empresários de Amares, durante uma visita de trabalho promovida pela Associação Empresarial do Vale do Homem (AEVH).

«Esta é uma iniciativa que desenvolvemos com o objectivo de conhecer, no terreno, as dinâmi-

cas e as problemáticas dos empresários do Vale do Homem», explica o Presidente do Conselho de Administração da AEVH, Jorge Pereira.

Neste primeiro périplo junto do tecido empresarial da região, a associação contactou com empresários instalados

em Rendufe e na zona industrial de Monte Rabadas. Seguem-se visitas às zonas industriais de Gême e Oleiros (Vila Verde) a dia 9 de Maio e à zona industrial de Souto, assim como a Rio Caldo e ao Gerês (Terras de Bouro) no dia 15.

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Câmara aposta no aumento das taxas de reciclagem 140 contentores foram distribuídos pelas famílias amarenses

Pedro Antunes Pereira oamarense@gmail.com

A Câmara de Amares está empenhada em aumentar as taxas de reciclagem do Concelho, contribuindo para o alcance do desenvolvimento sustentável e melhoria da performance nos resíduos sólidos. Mais 140 ecopontos domésticos foram distribuídos pela população numa acção de sensibilização promovida em parceria com a CIM Cávado, que pretendeu sensibilizar as famílias amarenses para a importância da recolha selectiva dos resíduos e o impacto que as acções de cada um reproduzem no meio ambiente.

«Este é o desafio que lançamos à população: ajudem-nos a aumentar as taxas de reciclagem. Contamos com a vossa ajuda», referiu o Vereador do Ambiente, Vítor Ribeiro, dirigin-

do-se aos munícipes.

«Estamos empenhados nesta missão e a desenvolver todos os esforços com a Braval no sentido de aumentar a rede de ecopontos para que isso nos permita aumentar também as taxas de reciclagem no Concelho», sublinhou o Vereador.

No âmbito desta acção de sensibilização, os munícipes assistiram a uma palestra subordinada à temática, ministrada por José Rodrigues, em representação da CIM Cávado, e, no final, levaram para casa o respectivo ecoponto doméstico.

Esta acção inseriu-se na “Missão 3R´s uma iniciativa levada a cabo pela Câmara Municipal, com o intuito de capacitar as famílias amarenses com um equipamento doméstico, que facilite a prática de separação dos resíduos e promova a correcta de-

posição nos ecopontos.

As acções implementadas no âmbito desta iniciativa são promovidas pelo pelouro do Ambiente em colaboração com a CIM do Cávado, resultado de uma campanha de sensibilização intermunicipal para a recolha selectiva e compostagem doméstica a promover no território da CIM Cávado e financiada pelo PO SEUR. Esta é apenas uma das actividades que a Missão 3R´s tem levado a cabo e vai continuar a levar e que fazem parte da Agenda Ambien-

Até ao dia da nossa morte (II)

tal 2018 do Município de Amares, que contempla umas séries de actividades, entre as quais se destacam: o Ecoconcerto, no dia 11 de Maio, outra iniciativa onde vão ser entregues ecopontos aos expectadores; a presença, em Amares, do VaiVém Oceanário de Lisboa, entre os dias 12 a 18 de Novembro e a segunda edição da Urjalândia: Aldeia de natal sustentável, que regressará este ano, desta vez, promovida durante três dias e com muitas surpresas.

«Com quarenta anos ninguém quer um desgraçado a trabalhar em lado nenhum. Não quis ouvir os meus pais que passavam o tempo a dizer-me para estudar.

Lá faleceram sem motivos para se orgulharem de mim. Estuda filho, dizia a minha mãe. Não vamos ficar cá para sempre, dizia a minha mãe. O meu pai era o mais calado de todos. Até acho que não queria saber de mim para nada. Que trabalhe, dizia ele à minha mãe. Gasta o dinheiro todo nas porcarias que compra, dizia ele. A minha mãe andava sempre de volta de mim. Ele, não. Trabalhava. Chegava tarde.

Aos sábados ia para o café. Ficava lá com o grupo de amigos a desfazerem nesses gajos que andam aqui a roubar a gente. Não estou a falar do Governo.

Referia-me aos tipos que assaltavam o café ao Sr. Martins. O Sr. Martins a contar-lhes as coisas novas.

O meu pai a dizer que se os apanhasse os desfazia de porrada. E, acredito mesmo. O meu pai era corajoso.

Assisti a coisas dele que me impressionaram. Um dia não gostou que um dos meus amigos estivesse encostado ao carro dele. Desceu as escadas do prédio e deu-lhe dois estalos que o sentou no alcatrão. O puto foi a correr para casa e fez queixa ao pai. O pai dele, pelos vistos, hesitou. Mas, como a mulher dele lhe gritou aos ouvidos, pegou, e lá veio tocar a campainha. Nem lhe digo, se não fosse a minha mãe, o homem descia as escadas com os queixos. Às vezes, o meu pai era bruto. Olhava para os miúdos da rua e fazia-os todos por igual. Como eu andava lá com eles, fazia os mesmos comentários de mim.

Uma vez, chegou a casa e disse-me que se soubesse que tinha sido eu a assaltar o café do Martins, me dava uma carga de porrada que nunca mais eu havia de andar. Assim, de chofre. Dou-te uma carga de porrada que nunca mais te pões a pé. A minha mãe a dizer-lhe se alguma vez isso podia ser possível.

O nosso filho nunca faria uma coisa dessas. E, de facto, nunca fiz. Pode descansar sossegado o Sr. Martins, que nunca eu lhe pus as mãos no dinheiro do café ou lhe arrombei a porta. No funeral do meu pai, o Martins lá veio ter comigo e me disse que me oferecia o jantar, naquele dia. A mim e à minha mãe.

Lá fomos os dois. Jantámos no café do Sr. Martins.

Serviu-nos bem. Gostámos muito, eu e a minha mãe.

Agradecemos. Despedimo-nos e fomos embora para casa. Pela minha parte, nunca desrespeitei o homem e nunca mais o olhei de viés por desconfiar dos meus amigos. Ainda hoje me lembro da seriedade dele a convidar-nos para jantarmos no café. Bom, o tempo foi passando e os assaltos diminuíram.

Mas ainda acontecem. A vida está mais difícil. A malta acaba por não ter saída. Eu nunca assaltei e não assalto ninguém. Vivo mal. Nem sei se vivo mal.

Já me habituei a viver assim. Agora, não sei se vivo mal. Olho aqui para as coisas do Patrick, que me está ali a ouvir, e vejo que não tenho o que ele tem. Olhe, tem desde logo uma família fantástica. São dois filhos e uma mulher que fazem inveja a qualquer um.

O Patrick está ali a sorrir com o que estou a dizer.

Podes acreditar. É mesmo assim. Olho para a casa dele e não tenho o que ele tem. Lá está. Não tenho família. A minha mãe morreu dez anos depois de morrer o meu pai. Depois casei-me quando ainda trabalhava para a Câmara. Limpava as ruas e fazia-o com muito gosto. Se não fossem os cantoneiros, as pessoas não iam levar o lixo às lixeiras municipais.

Acredite nisso. Acumulava-se o lixo até ao pescoço desses preguiçosos. Mesmo assim, e com tantos caixotes espalhados por toda a cidade, as pessoas continuam a atirar tudo para chão. Passam por nós e atiram os papéis das pastilhas para o chão. Mesmo ali à nossa frente. Eu não respondo ao insulto. Estico a vassoura e recolho para a pá. Entra para o caixote.»

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Idosos e crianças celebram Dia Mundial da Saúde Pedro Antunes Pereira oamarense@gmail.com

O ISAVE proporcionou actividades, no âmbito da prática do exercício físico e alimentação saudável, a idosos, jovens com dificuldades cognitivas e crianças, assinalando assim o Dia Mundial da Saúde, numa ação dinamizada pelos estudantes e Fisioterapia e Gerontologia.

A presidente do ISAVE, Mafalda Duarte, integrou esta iniciativa, «numa das missões do instituto, que passa pela sensibilização e promoção de estilos de vida saudáveis na comunidade, atingindo públicos alvos distintos». Para as pessoas idosas, «esta acção permite-lhes uma nova experiência

e, também as enriquece socialmente» e para os estudantes «é uma excelente oportunidade de colocarem em práticas os seus conhecimentos e competências, em contacto directo com populações diversificadas».

Participaram na acção 35 idosos do Grupo Luz de Presença, mais dezena e meia de jovens com dificuldades Cognitivas do CAO (Centro de Atividades Ocupacionais) da Valoriza e, na segunda parte, 22 crianças do segundo ano do Centro escolar D. Gualdim Pais, Amares, sob coordenação de Daniela Gonçalves e Gilvan Pacheco, professores do ISAVE. Os idosos, acompanhados da Directora de Valoriza, Elisabete Teixeira,

desenvolveram actividades físicas adequadas à idade que incluíram aquecimento, movimentos de força, coordenação, equilíbrio, alon-

gamento e relaxamento.

Estes exercícios possibilitaram que eles mexessem as «articulações e músculos, exercitassem a visão, audição, aten-

ção e memorização», explicou Gilvan Pacheco, docente do ISAVE. Mais divertidos foram os exercícios proporcionados pelos alunos de Fi-

sioterapia e Gerontologia aos mais pequenos que estavam acompanhados das professoras Maria José Fernandes e Sandra Gonçalves.

«Empreender é estarmos na resposta às carências» Sessão de informação no ISAVE

Pedro Antunes Pereira oamarense@gmail.com

«Sermos nós próprios palco de motivação para termos uma vida melhor» foi o desafio lançado por Cláudia Telles Freitas, numa sessão de informação sobre o empreendedorismo realizada no ISAVE. A sessão destinava-se aos alunos do terceiro ano das Licenciaturas em Enfermagem e de Fisioterapia e integrou-se na Unidade Curricular de Administração e Saúde Este workshop foi ministrado pela empresa de consultadoria em saúde Cláudia Telles Freitas &

Partners e contou também com a intervenção de José Teixeira. Os alunos de Enfermagem e de Fisioterapia foram convidados a «nunca desistir de ter planos para o futuro das suas vidas» e a «capacidade de ultrapassar as dificuldades e obstáculos», começando por estar “atentos” às necessidades que existem à sua volta, que necessitam de resposta com serviços baseados nas suas competências técnicas e habilidade.

Para além da análise das necessidades, pede-se ao empreendedor

que tenha “atitude” para ser capaz da «destruição criativa que consegue substituir velhos produtos, empresas ou práticas obsoletas». Os formadores e consultores em saúde sustentaram que o empreendedorismo resulta da necessidade e da necessidade “surge a oportunidade”. No caso de Saúde, a estratégia de Portugal aponta para os cuidados primários e podem surgir respostas que «nos fazem ganhar dinheiro e dar resposta a necessidades ou dar respostas diferentes e inovadoras».

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Literacia em Saúde o seminário oportuno e provocador do ISAVE Pedro Antunes Pereira oamarense@gmail.com

Oportuno e provocador.

Foi assim que alguns participantes definiram o seminário “Literacia em saúde” que decorreu no Fórum Rodrigues Sampaio, numa iniciativa conjunta do ISAVE e Câmara Municipal de Esposende. Em Portugal, 62 por cento são analfabetos no que concerne a cuidados, promoção de saúde e prevenção de doenças.

O Norte é o que apresenta piores valores nestes capítulos. Com a participação de uma centena de profissionais e estudantes de saúde, o Seminário justificou a sua oportunidade no facto de o Norte de Portugal ser a região mais analfabeta no que concerne à prevenção, informação e cuidados de saúde. Este seminário inseriu-se no Programa Municipal de Promoção da Saúde, ao abrigo do protocolo recentemente celebrado com o Instituto

Superior de Saúde.

A iniciativa decorreu no Fórum Municipal Rodrigues Sampaio, em Esposende, reunindo um alargado leque de reputados oradores, que, através de diferentes abordagens, possibilitaram a reflexão acerca desta matéria. Na sessão de abertura, a Vice-Presidente da Câmara Municipal e responsável pelo Pelouro da Saúde Pública, Alexandra Roeger, referiu que este evento se enquadrou nas actividades do Mês da Saúde, que o Município desenvolveu no mês de Abril.

Gerir formação sem exclusivos

Na mesma sessão, interveio a Presidente do ISAVE, Mafalda Duarte, que saudou o Município pela iniciativa e pela pertinência do debate, realçando o painel de excelência e pluralidade dos oradores.

Mafalda Duarte assegurou que o ISAVE quer responder a este desafio que

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A Universidade Sénior, o CLDS Valor Humano 3G – Valoriza e o ISAVE – Instituto Superior de Saúde, assinalaram o Dia Internacional do Escutismo, também o primeiro dia da Semana do Associativismo em Amares, com o Seminário AMARES SEGURA – Roteiro da Segurança, um evento que reuniu todas as forças locais de Segurança.

O Seminário abriu com a intervenção de Mafalda Duarte, Presidente do ISAVE, Jorge Afonso da Universidade Sénior e Susana Cordeiro do CLDS Valor Humano 3G – Valoriza.

O programa contou com os testemunhos do Chefe Pedro Arantes e da Caminheira Inês Monteiro do Agrupamento de Escuteiros de Lago e a Caminheira Estela Barros do Agrupa-

o

pinião Ricardo Santos

O crescimento da economia e a evolução dos acidentes de trabalho

se coloca a todos: «promover capacidades cognitivas e sociais para que as populações padeçam de mais e melhor saúde».

Para tal é necessário «capacitar os técnicos superiores área da saúde, contribuindo para a formação âncora no domínio da literacia em saúde».

Na mesma linha, o Presidente do Conselho Directivo do ISAVE, João Luís Nogueira, vincou que a literacia em saúde é da maior relevância social, na medida em que contribui para ajudar a população a viver com saúde.

Trata-se de um tema que «devia envolver mais os

jovens e os idosos», apontou João Luís Nogueira, lembrando que «uma pessoa com saúde dá mais PIB e Valor Acrescentado, porque produz mais e pensa melhor». No seu entender, «gerir formação é gerar desenvolvimento», pelo que é urgente alertar para alguns constrangimentos de modo a resistir «à tentação do monopólio das Ordens que combatem tudo o que é novo e sai fora da Ordem». Isto porque «há outros que também sabem fazer saúde que não é um exclusivo de nenhuma Ordem e não podemos ser capturados pela exclusividade».

ISAVE promove Segurança através do Seminário Amares Segura – Roteiro da Segurança

Pedro Antunes Pereira

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mento de Escuteiros de Rendufe sobre o papel do escuteiro na protecção florestal. Seguida da apresentação “Queimaduras” dinamizada pelo Formador de primeiros socorros da Cruz Vermelha de Amares, Rui Veloso. O segundo painel do Seminário contou com a colaboração do Sargento-ajudante Paulo Vieira da GNR da Póvoa de Lanhoso que elucidou sobre o papel da GNR na identificação de infracções inerentes à segurança local, seguido da intervenção Jorge Eiras, Chefe dos Bombeiros Voluntários de Amares sobre “Organização da Emergência nas Instituições”. O Seminário

encerrou com uma sessão prática no exterior sobre “Tipos e utilização de extintores”, impulsionada pelo Bombeiros Voluntários de Amares. Durante o decorrer do Seminário foi possível esclarecer dúvidas nos stand´s da GNR e da Cruz Vermelha de Amares, assim como visitar as viaturas de emergência (ambulância, viatura dos bombeiros e viatura da GNR). Este seminário dirigido à comunidade de Amares permitiu demonstrar boas práticas inerentes ao socorro em situações de emergência, assim como os dispositivos de segurança que devem existir no domicílio e nas instituições.

Bruxelas estima que o crescimento económico português, que alcançou 2,7 % do PIB no ano passado, abrande para os 2,2 % este ano e 1,9 % no próximo.

A economia Portuguesa continuará, ainda assim, a crescer acima da média da última década e meia, mas a um ritmo mais modesto do que o verificado em 2017. Em 2018 a procura interna terá um papel tão crucial quanto as exportações.

Estas são, na minha opinião, boas notícias para os portugueses. Com o crescimento do PIB a taxa de desemprego irá certamente diminuir e proporcionar melhores condições de vida à população.

Mas o crescimento da economia acarreta números negros no que respeita aos acidentes de trabalho graves e mortais.

O que quero dizer com isto? Que mais trabalhadores irão perder a vida se nada se continuar a fazer no sentido de mudar as mentalidades dos empregadores e em relação a falta de condições de operacionalidade em que a ACT (Autoridade para as Condições de Trabalho) se encontra.

Sabemos hoje, e ao olharmos para os nossos parceiros da UE mais rapidamente o constatamos, que os conceitos ”Organização” e “Formação” estão diretamente interligados com a “Produtividade” dos trabalhadores.

Não podemos esperar que empresas, onde a prioridade é unicamente a produção, sejam detentoras de funcionários felizes e com vontade de produzir mais.

Não podemos esperar que os sectores da Industria e da Construção Civil, áreas predominantes na perda de vidas humanas, sejam organizados, quando são chefiadas equipas sem as mínimas condições dignas de uma empresa do século XXI. Os grandes grupos portugueses há muito entenderam que a formação e a adopção de regras de segurança que permitam o conforto e a mobilidade operacional dos seus funcionários, são uma aposta na produtividade e não um custo. Por cada acidente de trabalho, por cada hora perdida, por cada aumento das apólices dos seguros, quantas formações e quantos planeamentos antecipados não seriam devidamente suportados?

Em Portugal os acidentes de trabalho, oficialmente declarados, são superiores a 200 mil por ano e perto de quase duas centenas de trabalhadores perdem a vida anualmente.

Se antevermos que os principais motivos destes números são o facilitismo, o desconhecimento da tarefa que se está a executar por falta de formação da área e a ausência de condições de trabalho, percebemos que a balança pesa, e muito, para o lado do empregador que quase sempre considera que os custos superam o peso das vidas humanas que contrata.

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ESARobots Campeã Nacional no Festival Nacional de Robótica 2018

Pedro Antunes Pereira oamarense@gmail.com

A ESARobots, do Agrupamento de Escolas de Amares participou no Festival Nacional de Robótica, que decorreu em Torres Vedras, com duas equipas, classificando-se em primeiro e ter-

ceiro lugar na prova de “CoSpace Rescue (secondary)”. A equipa que se classificou em primeiro lugar, ficou apurada para representar Portugal no Robocup 2018 que decorrerá no Canadá.

Nesta prova foi necessário programar um robô

virtual, usando o software CoSpace, para detectar e colectar diferentes objectos, num ambiente delimitado, onde existem obstáculos, armadilhas, zonas para depósito dos objetos recolhidos, etc. O Software CoSpace foi desenvolvido para

Alunos homenageiam António Variações com graffiti na escola

Pedro Antunes Pereira oamarense@gmail.com

O terceiro período começou com uma surpresa na Escola Secundária de Amares. Os alunos Pedro Martins e Alexandre Afonso, do

Curso Profissional Técnico de Turismo, concretizaram parte da sua Prova de Aptidão Profissional, “Arte de Rua”, homenageando o cantor amarense António Variações, com

um “graffiti” feito por Nuno “Silkarte” na entrada do bloco 2. Em comunicado, a Directora do Agrupamento, Flora Monteiro, refere que «as reações dos colegas, professores e funcionários foram de surpresa e muita admiração pela beleza da obra». «Toda a comunidade educativa está muito orgulhosa dos projectos que têm vindo a ser executados no âmbito das provas de aptidão profissional dos nossos cursos», frisa.

o ensino de programação aos iniciantes usando um ambiente gráfico.

Incentiva à evolução da aprendizagem, pois permite a programação em linguagem C# (C Sharp) aos utilizadores mais avançados. Trata-se de um software que está atualmente implementado em instituições de ensino de mais de 34 países incluindo Inglaterra, Alemanha, México, Coreia do Sul e Singapura.

Este evento contou com centenas participantes de várias escolas e universidades de todo o país, bem como participações internacionais, distribuídas por várias categorias e competições. Com esta participação, «a ESARobots volta a projectar o Concelho de Amares a nível nacional e internacional, provando que o proje-

to TECNESA dá os seus resultados práticos na preparação dos alunos para a vida ativa», refere a Directora do Agrupamento de Escolas, Flora Monteiro.

As equipas que representaram a escola nesta prova, foram constituídas por alunos do Curso Profissional de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos: 1 aluno do 12º Ano, Bruno Silva, 3 alunos do 11º Ano, João Esteves, João Oliveira e Ruben Martins e 2 alunos do décimo ano, Gabriel Fernandes e Hugo Brandão. Os docentes Luís Bernardino e Fernando Costa foram os mentores que acompanharam estes alunos neste evento.

Aqui, ficaram apuradas as equipas que vão representar Portugal na prova RoboCupJunior

League, no RoboCup 2018, que se realizará no Canadá, cidade de Montréal, de 18 a 22 de Junho próximos. A ESAROBOTS destaca e agradece todo o apoio e ajuda recebidos da parte de todo o Agrupamento de Escolas de Amares, da Direcção do Agrupamento, da Câmara Municipal de Amares, e de outras empresas locais, «bem como de todos os alunos e demais comunidade educativa que foram incansáveis na sua boa vontade e que contribuíram e participaram de forma directa ou indirecta com o clube de robótica para o alcance de mais este sucesso, que a escola junta ao seu palmarés», referem os professores responsáveis.

Jantar solidário para a “Missão Amares” juntou 150 pessoas Pedro Antunes Pereira oamarense@gmail.com

Um Jantar Solidário, na Escola Secundária de Amares, contou com mais de 150 pessoas de todo o concelho, que reuniu fundos para a “Missão Amares”, um projecto de voluntariado desenvolvido pelos alunos junto de comunidades moçambicanas.

Foi um ambiente de partilha e testemunhos fundamentais para quem quis conhecer de forma mais intensa o projeto.

A Missão a Moçambique terá lugar em Agosto, com uma

equipa de alunos do ensino secundário do Agrupamento de Escolas de Amares, liderados pelo professor Bernardino Silva. Entre outras formas de ajuda, todos os interessa-

dos podem adquiri uma pulseira e/ou crachá.

«Sempre num espírito de missão e de verdadeira solidariedade e ajuda efectiva», refere a Directora do Agrupamento, Flora Monteiro.

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«As termas não estão nem nunca estiveram em risco de fechar portas» Empresa das termas de Caldelas nega risco de encerrar estância termal Ricardo Costa

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O administrador da Empresa das Aguas Minero-Medicinais de Caldelas, Diogo Barbosa, admite que houve um problema de tesouraria, antes da abertura da época termal, que aconteceu em 23 de Março, mas assegura que «as termas não estão nem nunca estiveram em risco de fechar portas».

«Realmente houve um problema de tesouraria derivado ao atraso do financiamento que o Banco todos os anos disponibiliza à empresa durante os meses de inverno e que é regularizado no verão. É um financiamento normal na actividade da empresa que este ano sofreu atrasos devido a questões burocráticas. Estes problemas estão resolvidos e a empresa está a regularizar

todas as situações que estavam pendentes», refere, num esclarecimento enviado ao jornal “O Amarense”.

O administrador confirma que a empresa «está à procura de investidores interessados em participar no seu desenvolvimento», no sentido de «expandir a actividade», pelo que necessita de «realizar investimentos em alguma infra-estruturas e equipamentos».

«As Termas estão a funcionar com todos os seus serviços disponíveis e com novos programas que estão a ter muita procura. Tanto a nível terapêutico como o programa intestino saudável, costas leves e pernas leves como a nível de bem-estar como o relax termal e Anti-stress.

O Grande Hotel da Bela Vista está também em

pleno funcionamento com um bom nível de reservas, tanto individuais como para grupos, que vêm passar uns dias de descanso e lazer a Caldelas», vinca.

«Sem risco de perder concessão»

Diogo Barbosa refere que «não existe qualquer risco de a empresa perder a concessão de exploração de água termal, uma vez que para, além de haver um alvará de 1928, em 1998 foi assinado uma minuta de um contrato de exploração».

«Por considerarmos que algumas alíneas do referido contrato não estão de acordo com a lei, solicitámos a sua apreciação pelo Tribunal Administrativo. A sentença do tribunal decidirá os moldes do contrato mas o contrato estará sempre

em vigor», diz.

De acordo com o administrador, «a empresa não concorda com alguns pontos do contrato apresentado pelo que, após a assinatura da minuta, o remeteu para apreciação

do Tribunal Administrativo e Fiscal». «Numa decisão de primeira instância o tribunal não deu razão às pretensões da empresa pelo que recorremos para a segunda instância e estamos a aguardar a

sua decisão. Se a decisão voltar a não dar razão às pretensões da empresa, significa que o contrato final é a versão assinada no dia 9 de Julho de 2008 que vigorará por 90 anos», afirma.

Maioria dos visitantes do Festival das Papas tem entre 44 e 60 anos Câmara e Agrupamento de Escolas fizeram relatório de diagnóstico Ricardo Costa

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A maioria dos visitantes da última edição do Festival das Papas de Sarrabulho de Amares tem entre 44 e 60 anos (33% entre os 45 e os 59 anos, 27% entre os 30 e os 44), de acordo com um estudo realizado pela Câmara e pelo Agrupamento de Escolas de Amares,

através do Curso Profissional de Comércio, durante os quatro dias do evento.

Os dados resultam da aplicação de um questionário, a uma amosta de 370 pessoas, que mostra também que, em 2018, 29% dos inquiridos visitaram pela primeira vez o evento.

A maior percentagem

(48%) costuma fazê-lo todos os anos. O relatório mostra também que a esmagadora maioria (97%) dos inquiridos mostrou intenção de regressar no próximo ano, apontando o estacionamento e a animação como aspectos a melhorar.

SOCIEDADE

2 MAIO 2018

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Associação Lago Recreativa e Cultural vai a eleições

Pedro Antunes Pereira oamarense@gmail.com

A Associação Lago Recreativa e Cultural (Alarec) vai a votos no decorrer deste ano. Helena Barbosa é a actual Presidente mas vê com bom grado que o cargo possa ser ocupado por outra pessoa: «os cargos devem ser rotativos e acho que poderia outra pessoa qualquer

ser Presidente mas eu continuaria a estar disponível para ajudar no que fosse preciso». Com um «espírito democrático» que diz ser seu apanágio, Helena Barbosa espera que então o aparecimento de outras pessoas para ocupar o seu cargo.

A Alarec nasceu com o objectivo de dinamizar a Freguesia, criar laços

entre os lagoenses e proporcionar momentos de encontro onde se possam conhecer melhor uns aos outros. Para além do “Lago Em Flor”, uma das actividades mais emblemáticas da Associação, a Direcção tem promovido um conjunto de iniciativas que tenta descentralizar, o mais possível, por toda a Freguesia.

«Realizamos uma desfolhada tradicional com muita adesão de novos e menos novos. Uma senhora de 90 anos foi para o campo ceifar e depois acompanhou-nos na desfolhada. É este o espírito que pretendemos incutir misturando toda a gente numa partilha de saberes e de saber fazer.

Por outro lado, estamos, também, a tirar as pessoas de casa participando em iniciativas que lhe dizem muito», revela Helena Barbosa.

A Associação organizou um Jantar da Mulher «para valorizarmos as mulheres porque mesmo com tantas leis ainda não há igualdade de género em muitas situações». Um jantar de Natal, um desfile de Carnaval com a envolvência de toda a Freguesia e um desfile etnográfico.

“Encontro Associativo do Concelho de Amares” contou com a participaçao de mais de meia centena de Associações Pedro Nuno Sousa

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O Salão Nobre da Câmara Municipal de Amares acolheu, no passado dia 28 de Abril, o “Encontro Associativo do Concelho de Amares”, uma

iniciativa integrada na III Edição da Semana do Associativismo e organizada pelo Gabinete do Associativismo Desporto e Juventude da Câmara Municipal, GADJ. Estiveram representa-

das mais de meia centena de associações do Concelho, que se apresentaram à audiência à vez e assistiram a um pequeno filme, onde foram mostradas várias actividades realizadas

no ano de 2017. A sessão iniciou com uma pequena intervenção de João Esteves, vereador da Câmara Municipal de Amares, que destacou a importância das Associações para

Conferência “Esperando Novos Ceús e Nova Terra” encheu Centro Social e Paroquial de Lago

O Centro Social e Paroquial de Lago acolheu, na noite de 27 de Abril, a Conferência “Esperando Novos Ceús e Nova Terra”, uma iniciativa integrada na Festa da Flor de Lago. A abertura foi dada por Helena Barbosa, Presidente da ALAREC, e contou com as actuações do Grupo Coral de S. Martinho de Lago e do Grupo de Câmara da Banda Filarmónica de Amares. A apresentação e moderação coube a José Marques Fernandes. O Bispo Auxiliar de Braga, D. Francisco Senra Coelho, foi o primeiro a tomar da palavra, deixando

o desenvolvimento do Concelho e o momento de partilha proporcionado. «Continuem com este trabalho pois são vocês as forças vivas do Concelho», afirmou.

Martinho Antunes, coordenador do GADJ, realçou o trabalho que tem sido desenvolvido - cerca de 260 actividades em 2017- não esquecendo que ainda mais pode ser feito.

«Podemos crescer, fazer mais e colaborar ainda

uma nota à audiência.

«As mais belas flores de Lago são vocês», dando, de seguida, início à sua intervenção, sob o tema “Esperança para o povo bíblico”.

A iniciativa integrou também as intervenções do Cónego João Aguiar, com o tema “A Esperança num tempo de sofrimento” e do padre João Torres, com “A Esperança de quem vive preso”. No final da Conferência realizou-se um pequeno convívio entre os presentes.

Esta actividade foi organizada pela ALAREC, a Junta de Freguesia de Lago e a Paróquia de S. Martinho de Lago.

mais. Já deram mostras que podem fazer muita coisa. O Associativismo são vocês», concluiu.

Martinho Antunes destacou ainda que estão em vista algumas alterações e a criação de valências em busca para um melhor desempenho e coordenação entre as várias Associações. No final houve ainda tempo para um verde de honra e um momento de convívio entre os presentes.

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SOCIEDADE

2 MAIO 2018

Mahmundi e Conan Osiris no Festival Vira Pop

Amares promove os melhores sabores da terra Pedro Antunes Pereira oamarense@gmail.com

A cor pitoresca, a frescura e o sabor inconfundível dos produtos da terra atraiu, no passado sábado, dezenas de amarenses até ao Largo Dom Gualdim Pais naquele que foi o primeiro mercado tradicional de produtos locais – “Sabores da nossa terra”. O campo veio até à praça, aproximando os produtores locais e consumidores, numa iniciativa que pretendeu estimular a promoção, valorização e comercialização daquilo que é do concelho.

“Amares tem uma grande riqueza que vem da terra e o grande objetivo é expor precisamente os produtos da terra”, referia a presidente da Câmara Municipal de Amares, Manuel Moreira, no decorrer deste mercado, dando conta que para uma primeira iniciativa o balanço era já muito positivo. “Os produtores têm vendido bem a broa, o mel, os nabos, as couves as tangerinas e as laranja.

A iniciativa vem mexer com os nossos produtores o que é fundamental para o concelho”, reconheceu o autarca.

“Optamos por vir para este local para descen-

Organização já anunciou dez artistas

Rícardo Costa

oamarense@gmail.com

Mahmundi e Conan Osiri são dois dos dez artistas já confirmados pela organização do Festival Vira Pop, que decorre em Caldelas nos dias 29 e 30 de Junho. A carioca Mahmundi volta a Portugal três anos depois e desta vez com o reconhe-

cido álbum de estreia na bagagem. Conan Osiris, “o rapaz do futuro”, vai apresentar o seu último registo, “Adoro Bolos”, que junta fado, canto cigano, techno, acordeões, Médio Oriente e Ana Malhoa num dos mais inesperados álbuns portugueses dos últimos tempos. Em Caldelas, juntam-se a

Demuja, Xinobi em live act, Ermo, David Bruno, GPU Panic, Máquina del Amor, Ganso, Obaa Sima, The Lemon Lovers e Pálida. O Vira Pop 2018 realiza-se no “anfiteatro” natural do Parque das Termas de Caldelas, em Amares e volta a ter entrada e campismo gratuito.

tralizar um pouco. É importante explorar zonas diferentes do concelho e, neste caso, viemos trazer uma nova dinâmica à freguesia nomeadamente ao Largo D. Gualdim Pais”, acrescentou Manuel Moreira, referindo-se à importância da descentralização das diversas atividades impulsionadas pelo Município de Amares.

Frutas, hortaliças, citrinos, mel, compotas, licores, azeite e broa foram apenas alguns dos produtos que os amarenses puderam adquirir diretamente aos produtores locais nesta iniciativa organizada pela Amar Citrus com o apoio da Câmara Municipal de Amares e da Junta de Freguesia de Amares e Figueiredo.

“Está a ser um êxito. Esta é uma iniciativa que à partida sabíamos que tinha tudo para dar certo, temos os nossos produtos da terra, os nossos produ-

tores, uns estão presentes outros não puderam estar mas estão cá representados e proporcionamos aos locais e a quem nos visita os produtos frescos da nossa terra, aproximando o produtor do consumidor, criando uma relação curta de comercialização dos produtos agrícolas e o consumidores, animando também este espaço”, sublinhou Adelaide Pereira, da Amar Citrus.

A ideia explica “é a partir de agora criar o hábito de vir ao mercado no primeiro sábado de cada mês, dar aos produtores a possibilidade de escoar os seus produtos e aos consumidores de poderem comprar os produtos frescos e de qualidade”.

O primeiro mercado tradicional de produtos locais foi animado pelo Rancho Folclórico de Figueiredo.

A iniciativa repete-se no primeiro sábado do mês de maio.

José Antunes reeleito na Associação Amigos do Mosteiro de Rendufe Ricardo Costa

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José Antunes foi reconduzido como Presidente da Direcção da Associação dos Amigos do Mosteiro de Rendufe, cujas eleições decorreram no dia 28 de Abril, com a participação de cerca de metade dos

associados com poder de voto.

Na lista agora eleita para o período 2018/2021, José ÓRGÃOS ELEITOS

Antunes terá Marta Barbosa como Vice-Presidente e Susana Veiga e José Raúl Fernandes como Se-

Mesa da Assembleia Geral Presidente – Domingos de Almeida Alves Secretários – Anabela de Figueiredo Costa e João Paulo Gonçalves Soares

cretários. A Tesoureira é Helena de Jesus.

O Presidente da Junta de Rendufe, Domingos Al-

DIRECÇÃO

ves, é o Presidente da Assembleia-Geral, enquanto Victor Gonçalves lidera o Conselho Fiscal.

Presidente – José Rodrigues Antunes Vice-Presidente – Marta Isabel da Costa Barbosa Secretários – Susana Maria Rodrigues Veiga e José Raul da Costa Fernandes Tesoureiro – Helena Manuela Silva de Jesus Vogais – Pedro Joaquim Coelho Ferreira e Paulo Miguel Abreu Carvalho

CONSELHO FISCAL

Presidente – Victor Manuel Azevedo Gonçalves Secretário – António Luís Valente Marques Relator – Paulino Manuel Fernandes Ferreira

DESPORTO

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2 MAIO 2018

Raid Enduro Gps Epic Series em Amares juntou 250 participantes Mais de 700 participantes ANTÓNIO VALDEMAR

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Motards de todo o país e estrangeiro

A 3.ª etapa da prova Gps Epic Series “Trilhos D´Amares” promovida pelo grupo Pedalares BTT e que contou com o apoio da Câmara Municipal, contou com a presença de mais de 700 participantes. O dia foi de muita adrenalina e aventura para os amantes do BTT pelos belos trilhos do nosso Concelho.

ANTÓNIO VALDEMAR

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A III edição do Raid Enduro Amares juntou, no dia 21 de Março, 250 apaixonados de todo o país e também do estrangeiro pelo moto cross e 4x4. Os participantes percorreram 85 quilómetros do Concelho de Amares, tendo como ponto de referência Monte de São Pedro de Fins, em Caires.

A concentração saiu logo pela manhã do Campo do CDRC Amarense e contou com a presença do Presidente da Câmara, Manuel Moreira e do vereador do Desporto, João Esteves.

«Foram meses de trabalho para que tudo estivesse a postos para o grande dia.

O esforço foi compensado. A vossa satisfação dá-nos ainda mais alento para continuar o trabalho que vimos desenvolvendo. Procuramos melhorar de ano para ano, criando novos trilhos, para uma maior adrenalina e emoção», frisou a organização na página do Facebook.

«Agradecemos à Câma-

Município e Bombeiras foram os vencedores Torneio da Protecção Civil de Amares ra Municipal de Amares, presidida por Manuel Moreira, assim como aos Presidentes de Junta, aos funcionários da autarquia e a todos os nossos amigos e amigas que colaboraram connosco no dia do evento, às nossas

famílias, a assistência mecânica (Moto KIT) que esteve excelente, assim como a todos os patrocinadores. Sem vocês isto não era possível», acrescenta.

IV Passeio BTT Em Dornelas António Valdemar

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A ADRC Dornelas/Bike Team organizou, no dia 29 de Abril, o IV Passeio de BTT, que contou com centenas e betetistas de toda a região que percorreram vários trilhos do Concelho de Amares, que deixaram os participantes com vontade de repetir a

prova na próxima edição.

ANTÓNIO VALDEMAR

oamarense@gmail.com

A Câmara Municipal de Amares, em masculinos,

e os Bombeiros Voluntários, em femininos, venceram a edição deste ano do Torneio da Protecção

Classificação Femininos: 1º Lugar - Bombeiros Voluntários de Amares 2º Lugar - Cruz Vermelha de Amares 3º Lugar - Câmara Municipal de Amares Masculinos 1º Lugar - Câmara Municipal de Amares 2º Lugar - Cruz Vermelha de Amares 3º Lugar - Bombeiros Voluntários de Amares

Civil de Amares, que se disputou no dia 25 de Abril, no Campo Sintético do FC Amares.

Terras de Bouro

26 SOCIEDADE

2 MAIO 2018

Saneamento e rede viária no topo das prioridades do executivo Filipa Moreira lidera Junta de Freguesia de Carvalheira A acção da Junta neste caso tem que ser fazer essa pressão? É uma obra que será feita pelo Município, a Junta não tem dimensão para a executar. Aquilo que pretendemos é ser um elo de comunicação com a Câmara, criando essa proximidade com as pessoas. Estamos cá três vezes por semana, às terças e quintas das 20h00 às 22h00 e ao domingo de manhã. Temos sempre muita gente a procurar-nos por diversas razões.

Ricardo Costa

oamarense@gmail.com

Foi movida pelo desafio e pelo gosto à terra que a viu nascer que Filipa Moreira decidiu candidatar-se a Presidente da Junta de Freguesia de Carvalheira, onde no mandato anterior exercia as funções de Secretária. Em entrevista ao jornal “O Amarense & Caderno de Terras de Bouro”, coloca o saneamento, a requalificação da rede viária e o saneamento como prioridades, mas lembra que essas são obras apenas exequíveis com o apoio do Município.

Por que decidiu candidatar-se?

Entendo que ser Presidente de Junta é um desafio diário. Pareceu-me uma experiência inte-

ressante, embora não seja uma total novidade, porque eu era a Secretária do anterior executivo.

Gosto muito de Carvalheira, de morar aqui e gostava muito de poder contribuir com melhorias para as pessoas da minha terra. Tenho uma equipa muito boa, jovem, dinâmica e coesa.

Sentiu que fazia falta uma nova energia, alguma mudança de rumo?

Obviamente que, ao candidatar-me, fi-lo porque entendi que a minha equipa era a que melhor podia satisfazer as necessidades da população e concretizar mais projectos.

Quais são essas necessidades?

Primeiro, temos que falar

das necessidades básicas, como o saneamento, onde estamos dependentes do Município.

Preocupa-nos também as péssimas condições em que está a estrada municipal, principalmente entre Carvalheira e as Águas do Fastio. É muito movimentada e está muito degradada.

A sua repavimentação, marcação e colocação de rails de protecção em locais estratégicos é essencial para garantir a segurança de quem lá passa todos os dias.

Portanto, saneamento e rede viária no topo?

E água, mas isso é algo que Município já está a diligenciar no sentido de reparar os depósitos e rever o abastecimento na Freguesia. Para po-

dermos falar de outros projectos, antes temos que assegurar o básico. Naturalmente, essas são obras do Município, mas sabemos que este executivo municipal está atento.

O saneamento é a grande carência?

Claro que sim. É uma questão de saúde pública. No entanto, será talvez a situação mais difícil de resolver. Na Freguesia, há alguns ramais que estão construídos, mas nunca foram ligados, porque não há rede.

No nosso manifesto eleitoral, está bem vincada a intenção de pressionar o Município para que sejam terminadas as obras referentes ao saneamento.

Dentro da vossa acção, o que querem fazer?

Já fizemos a pavimentação de uma rua no lugar de Paredes, um alargamento de via no lugar de Quintão, colocámos várias grades de protecção nos lugares de Infesta e de Cabaninhas para garantir maior segurança aos peões e aos veículos.

Temos feito pequenas coisas. Grandes obras, naturalmente, ainda não fizemos, mas também só estamos cá desde Outubro.

Têm algum projecto que se destaque?

Temos vários. Em termos sociais, temos tentado criar proximidade entre os jovens e os idosos.

Estamos a falar de uma Freguesia bastante envelhecida, que tem cerca de 400 habitantes e apenas cerca de 30 jovens com menos de 18 anos.

Como funciona na prática?

A nossa ideia é identificar as pessoas que vivem mais sozinhas ou isoladas e ter um grupo de jovens que lhes possa fazer algumas visitas regulares, criando uma rede de suporte sobretudo para aqueles que não têm essa retaguarda familiar. É algo que já está a ser feito?

No Natal e na Páscoa, temos alguns jovens que dinamizam um conjunto de actividades, nomeadamente ateliers, fazendo Boas Festas e um “miminho”, que depois vamos distribuir pela Freguesia.

Além de agraciar as pessoas, permite-nos

CADERNO DE TERRAS DE BOURO ter um constante contacto com a população, conhecer as suas necessidades, as condições em que se encontra determinado lugar. Vai ao encontro da nossa ideia de criar proximidade.

Há muita gente nessas condições?

Ainda temos algumas.

Na Freguesia, há bastantes pessoas perto dos 90 anos e outros que já passaram essa idade. A obra física é importante, mas obviamente nem tudo passa por aí. Temos este projecto inter-geracional a correr, que serve tam-

bém para motivar os jovens e fazer com que se sintam parte activa desta equipa. Na Junta, criámos um espaço Internet com dois computadores, cujo objectivo é que seja utilizado pela população toda, além de mantermos a mini-biblioteca que come-

2 MAIO 2018

çámos a organizar no mandato anterior.

Têm também um serviço de apoio ao estudo.

Tem adesão? É um serviço gratuito, que neste momento funciona às quartas à tarde, de acordo com o horário escolar. É um

projecto que já vem do anterior executivo, que tem adesão e que parece-me ser, pelo menos pelo” feedback” que temos, muito vantajoso.

Tem dado resultados?

Sim, nota-se que há evolução. É um apoio importante. Temos uma

27 professora, que é cá da Freguesia, a ajudar e orientar os alunos. É uma espécie de explicações gratuitas e abertas a quem quiser participar. Neste momento, temos cá alunos do 7º ao 9º ano de escolaridade.

Requalificar e potenciar o Bom Jesus das Mós de trabalho em Terras de Bouro, com certeza as pessoas fixar-se-iam mais no Concelho, que tem muita qualidade de vida para morar.

A desertificação é o maior problema?

Isso é preocupante, de facto. Temos um problema muito grande – que não é só da Freguesia de Carvalheira – que é a questão do emprego. Os jovens não se fixam num Concelho se não conseguirem trabalho. Daí que o número de habitantes esteja a diminuir.

O que se pode fazer?

Seria muito fácil se conseguíssemos atrair empresas para cá, mas é muito complicado. A quantos quilómetros estamos de uma auto-estrada? Qual é a empresa ou fábrica que se quer instalar cá? Esse é, de facto, o problema do Concelho, assim como a baixa natalidade. Acredito que se se conseguissem criar mais postos

Carvalheira é também uma Freguesia com potencial turístico? É algo a potenciar, sem sombra de dúvida. Carvalheira já conta com seis ou sete casas de alojamento local e, por aquilo que percebemos pelo contacto com os proprietários, a procura tem vindo a aumentar.

O que pode oferecer ao turista?

Podemos oferecer uma série de coisas. Temos o Bom Jesus das Mós, que é um local fantástico, que tem uma vista magnífica. Ainda em Carva-

lheira, temos a ponte, que é uma zona muito bonita, com parque de merendas, que se torna uma local muito atractivo para o turista, que pretende desfrutar da natureza em pleno. No lugar de Cabaninhas, há uma ponte lindíssima, um espaço em que pretendemos investir, criando uma zona de lazer. Depois, há toda a envolvência natural. A Freguesia tem uma paisagem fantástica. Temos também o projecto de criar um trilho, que permita a passagem por vários pontos de interesse, nomeadamente o Bom Jesus das Mós

Há algum projecto para o Bom Jesus das Mós?

Pretendemos requalificar todo o espaço envolven-

te, porque efectivamente precisa de algumas melhorias. Além disso, queremos colocar placas indicativas, no Campo do Gerês e na estrada das Águas do Fastio, daquele espaço enquanto ponto turístico-religioso de interesse para que possa ser mais bem aproveitado.

Falamos há pouco da rede viária. E as redes digitais?

Recentemente, fomos contactados pela Vodafone para disponibilizar algum terreno, que fosse propriedade da Junta, para eles colocarem uma antena. Nós não tínhamos terreno, mas ajudámos nesse sentido, a encontrar o proprietário de um terreno específico, que eles próprios identificaram. Vai ser coloca-

da perto de Bom Jesus das Mós uma antena da Vodafone precisamente para reforçar a cobertura de rede de telemóvel.

Em termos gerais, temos uma cobertura razoável em todas as operadoras.

A limpeza de terrenos foi feita?

Foi. Juntamente com os Gabinetes de Protecção Civil e Técnico Florestal do Município e os GIPS, fizemos acções de sensibilização junto da população. Os GIPS, aliás, já têm estado por cá a fiscalizar essas limpezas, embora, como se saiba, ainda não apliquem coimas. As situações mais atrasadas já foram regularizadas. Portanto, nesse aspecto, a Freguesia está muito bem.

Arranjo da estrada até às Águas do Fastio ainda este ano Em termos de obra física, há algum grande projecto?

Aquilo que temos mais concreto neste momento é a requalificação da estrada entre Carvalheira e as Águas do Fastio, que penso que deverá ser feita ainda em 2018.

Tudo faremos para que isso aconteça, é a grande prioridade para este ano.

Por entendermos que a rede viária deve ser melhorada, temos várias pavimentações a fazer, porque estamos no século XXI e queremos que todas as pessoas tenham um bom acesso às suas casas.

Há algum lugar muito carenciado?

Em termos de acessibili-

dades, o lugar de Paredes precisa efectivamente de uma grande intervenção, nomeadamente alargamento de algumas vias e requalificação do pavimento. Talvez seja o lugar mais complicado. Por esse lugar, gostaríamos também de fazer uma ligação entre a Freguesia e a Barragem de Vilarinho das Furnas.

Há algo concreto nesse aspecto?

Essa é também uma ambição do Município, mas não lhe posso dizer se será para avançar a breve prazo. Essa ligação a Vilarinho seria algo muito interessante, até porque vai ser implementada a Grande Rota Peneda-Gerês, estando Carvalheira contemplada, o que

para nós é muito bom.

Vai atrair mais pessoas a passarem por cá, a conhecerem os nossos pontos de interesse.

E na residência paroquial?

Gostávamos muito de poder participar na requalificação da residência paroquial, onde funciona o centro de

convívio para os idosos. De facto, o edifício precisa de intervenção, é algo que gostava que fosse concretizado nestes quatro anos, embora não seja um projecto da Junta. Temos todo o interesse em colaborar. Pretendemos também fazer a ampliação do cemitério, mas não para já, talvez no próximo ano.

Encontrar espaço para o Museu da Banda Há projectos para o Museu da Banda?

O museu itinerante está a funcionar no Museu de Vilarinho das Furnas, em Campo do Gerês, mas é nossa ambição trazê-lo para Carvalheira. Só que neste momento não

temos nenhum espaço adequado disponível. Já fomos pensando nalgumas soluções, que até já partilhámos com o Presidente da Câmara, por isso acredito que daqui a alguns anos teremos aqui um museu.

É um prémio justo? É justo e merecido para a banda, que o grande ex-libris não só da Freguesia mas também do Concelho. É uma banda que está num nível de excelência.

Faz também falta um espaço físico para que possam actuar?

Também temos essa pretensão. A nossa ideia é construir um coreto que possa dignificar ainda mais as actuações da

banda em Carvalheira. O problema reside na falta de um espaço, porque faria que sentido que fosse no centro da Freguesia.

A sede da Banda não precisa de obras?

Não. A sede da Banda

funciona por baixo da sede Junta, num espaço cedido por nós. Não precisa de obras, mas de uma cobertura, porque adquiriram há dois anos uma carrinha que neste momento está à chuva.

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CADERNO DE TERRAS DE BOURO

2 MAIO 2018

Câmara não dá mais dinheiro para estrada da Mata da Albergaria Souto pode vir a ter uma ETAR

ETAR de Souto

Pedro Antunes Pereira oamarense@gmail.com

O Presidente da Câmara de Terras de Bouro garantiu na Assembleia Municipal que não dará mais dinheiro para «remendar» a estrada da Mata da Albergaria enquanto «não houver uma decisão definitiva sobre o que o ICNF quer fazer os 430 mil euros que estão alocados a um projecto para aquela zona». Manuel Tibo respondia a uma pergunta do Presidente da Junta de Campo do Gerês, Carlos Costa, que questionou o autarca se iria manter os nove mil euros mais funcionário por ano que o executivo anterior atribuía para se reparar a estrada.

«Este é um assunto que andam a empurrar há anos e nós não gastamos mais dinheiro porque os buracos irão-se manter».

Manuel Tibo usou mes-

mo uma imagem “caricata” para justificar a sua opção. «Convidei a Senhora Secretária de Estado para visitar o nosso Concelho e iremos levá-la à Mata da Albergaria. No actual estado da via andar aos trambolhões e a bater com a cabeça no tecto do carro. Assim irá perceber que é preciso um projecto para ali.

Se pomos aquilo apresentável já estou a ver a reacção dela a dizer que afinal a estrada não está assim tão má».

Antes o autarca lembrou que «a Mata da Albergaria é uma estrada florestal da responsabilidade do ICNF. Dantes eram colocados na portagem jovens do Concelho mas decidiram-se depois por uma empresa de segurança.

Continuam a cobrar taxas mas esse dinheiro não é para o Concelho».

Manuel Tibo lembrou

que «há 430 mil euros para aquela área mas nunca houve, e repito, nunca houve um qualquer projecto que resolvesse o problema».

O Presidente da Câmara revelou que «em conversas com os responsáveis do ICNF ficou decidido, juntamente com os arquitectos do Município, muito em breve, começar-se a esboçar, no terreno, o que é possível lá fazer».

Ideias não faltam a começar pela criação de umas bolsas de estacionamento no início da guarda. O próprio piso a colocar ainda não está fechado. Já no final da sua intervenção, Manuel Tibo, deixou o ar a possibilidade de fazer intervenções naquele local mas «só com garantias escritas que pagam o que gastarmos».

Da Assembleia ficou ainda a não adesão à

Associação Nacional das Assembleias Municipais (com um voto contra de um deputado do PS) e um novo regulamento do funcionamento da Assembleia Municipal. Um voto de pesar pelo falecimento de um ex-funcionário municipal foi incluído, à última hora, e aprovado por todas as bancadas.

A deputada eleita pelo Movimento Independente “Terras de Bouro O Nosso Partido”, Eduarda Pereira, interrogou o Presidente da Câmara sobre questões ligadas ao saneamento, entre elas, uma ideia que estava a circular junto da população «sobre a alegada construção de uma ETAR na Freguesia de Souto, que não está prevista no contrato com a “Águas do Norte” ou pelos menos que se saiba». Como já está planeada uma estação elevatória, Eduarda Pereira, quis saber os motivos e a exacta localização da ETAR. O Presidente da Câmara começou por

explicar que o contrato da “Águas do Norte” «prevê a construção de uma estação elevatória em Souto e a colocação de uma conduta para o saneamento que irá anular as duas ETAR’s existentes em Moimenta», num investimento a rondar os 800 mil euros». Manuel Tibo revelou, ainda, que existe um projecto de 2016 «para a construção de uma ETAR no mesmo local», um terreno junto ao rio que havia sido expropriado pela empresa pública. «Estamos a tentar sensibilizar a “Águas do Norte” para construir a ETAR o mais na extrema possível da Freguesia».

CADERNO DE TERRAS DE BOURO

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2 MAIO 2018

Câmara tem folga financeira de 1,7 milhões de euros Contas do último ano de mandato aprovadas por unanimidade

Pedro Antunes Pereira oamarense@gmail.com

A prestação de contas da Câmara de Terras de Bouro referente ao ano de 2017 foi aprovada por unanimidade, na última Assembleia Municipal. O documento refere-se ao último ano de mandato do anterior executivo e apresenta os números do

estado financeiro da autarquia. Assim, é possível perceber que transitaram para o novo ano 353 mil euros e que as receitas cobradas ficaram acima das previsões. As taxas de execução da receita ficaram acima dos 100% e as taxas de despesa muito próximo dessa percentagem. Escalpelizando os

números, verifica-se que em termos de receita cobrada, juntando receita corrente, de capital e outras receitas, obteve-se 9 085 588 milhões de euros, ocupando a receita corrente 89,39% do bolo final, com as transferências correntes atingirem mais de 6 242 milhões de euros, seguidas dos impostos directos e rendimento de propriedade. Já nas receitas de capital, a maior fatia fica para as transferências de capital seguidas da venda de bens de investimento.

No que se refere à despesa foram pagos 8 768 608 milhões assumindo a despesa corrente o maior valor, que ultrapassa os 7 110 milhões de euros. Na despesa corrente, o maior

gasto é com pessoal com um valor superior a quatro milhões de euros, seguido da aquisição de bens e serviços com quase 2 600 milhões de euros. Na despesa de capital foram gastos quase 735 mil euros em aquisição de bens de investimento.

Resumindo em termos de receita bruta, o valor ascende aos 9 111 milhões de euros e a despesa paga nos 8 768 milhões de euros, o que dá um saldo orçamental de 353 mil euros.

Endividamento

A dívida de curto prazo está nos 616 766 mil euros quase 70 mil mais do que no ano anterior. O grande aumento sitiou-se em outros credores que passou dos 72 500

mil euros para os 147 600 euros. Em termos de empréstimos a curto prazo o valor era de quase 349 mil euros mais 14 mil euros do que em 2016.

Já a dívida a curto e médio prazo está nos 2 677 milhões de euros, menos 280 mil euros do que no ano anterior com os empréstimos a assumirem a maior fatia do dinheiro.

Em termos contabilís-

ticos, o limite da dívida total ultrapassa dos 11 739 milhões de euros dos quais 8 495 milhões de euros entram para a capacidade de endividamento. Como a lei das finanças locais só permitem usar 20% da margem de endividamento, a Câmara de Terras de Bouro fica com cerca de 1 700 milhões de euros disponíveis para “gastar”.

Passivo O passivo actual da Câmara de Terras de Bouro ronda os 11 795 milhões de euros quase menos um milhão de euros do que em 2016. É a rubrica acréscimos e diferimentos com mais

de 8 363 milhões de euros que mais contribui para o passivo, seguida dos empréstimos a médio e longo prazos. As contas foram certificadas por relatório e parecer do auditor externo.

Cravos vermelhos regressaram às comemorações do 25 de Abril Obras junto ao Santuário devem ficar concluídas durante este mês Pedro Antunes Pereira oamarense@gmail.com

Os cravos vermelhos regressaram às comemorações do 25 de Abril, em Terras de Bouro. Os membros da Assembleia Municipal envergaram na lapela o símbolo maior da Revolução, numa cerimónia que juntou as músicas de Zeca Afonso com poesia e os tradicionais discursos. Dois momentos marcaram esta cerimónia pautada pela lembrança de um tempo que «não pode cair no esquecimento» e que terá que «ficar na memória do futuro».

As regras jornalísticas dizem que se deve evitar o uso de adjectivos na construção de uma notícia. Mas há excepções. E a interpretação, em formato acústico, dos irmãos

Rui e Marcos Nogueira do Tema “Grândola Vila Verde” irá ficar na lembrança de todos como um dos momentos marcantes da cerimónia do 25 de Abril de 2018. Fabuloso não seja para descrever o dueto dos irmãos terrabourenses brindaram os presentes.

Antes José Luís Dias acompanhado pelo filho João Gil protagonizou outro dos momentos da tarde: declamou um poema inédito e de sua autoria homenageando Carlos Pereira, um filho da terra, recentemente falecido e que mereceu uma emotiva ovação de pé. Antes foi pontuando a sua declamação com músicas de Zeca Afonso.

Chegados aos discursos, as “hostilidades” foram abertas pelo Presidente

da Assembleia Municipal.

Augusto Braga lembrou que «o 25 de Abril não foi apenas um sonho de liberdade» foram também «um conjunto de valores éticos que foram beber» a esse ideal e que continuam nos dias de hoje.

Aproveitou para lembrar os soldados, «muitos deles terrabourenses» que lutaram pela pátria e o caminho que ainda é preciso percorrer «para minimizar as desigualdades sociais e as diferenças entre litoral e interior», por exemplo.

O Presidente Câmara, Manuel Tibo, referiu Abril como «um caminhar nos caminhos do futuro» depois de citar Jorge Palma, “Todos nós pagamos por tudo o que usamos/ O sistema é antigo e não poupa ninguém/ Somos todos

escravos do que precisamos/ Reduz as necessidades se queres passar bem/ Que a dependência é uma besta/ Que dá cabo do desejo/ A liberdade é uma maluca/ Que sabe quanto vale um beijo” da canção “A Gente vai continuar” Para Eduarda Pereira do Movimento Independente “Terras de Bouro O Nosso Partido” o tempo em que vivemos quer «esquecer e desvalorizar o sentido de Abril» mas «faz muito mais sentido, hoje, lembrar as conquistas de Abril». Vitor Fernandes do PS lembrou que «o 25 de Abril foi a ruptura ansiada pela maioria dos portugueses» que trouxe «uma transformação fundamental para um país europeísta e moderno». O PCP, pela voz de Alexandre Pereira,

referiu «a falta de condições na agricultura, uma gestão de floresta que não é sustentada, um turismo sem ideias para sobreviver a mais do que três ou quatro dias de sol». E não se esqueceu de referir que «são serviços com os CTT, os bancos, os centros de

saúde que combatem a desertificação». Isménia Loureiro do PSD referiu que «a nossa sociedade tem convivido bem com o espírito de Abril» mas deixou um senão «a liberdade de expressão tem limites que devem ser respeitados».

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CADERNO DE TERRAS DE BOURO

2 MAIO 2018

Câmara pondera avançar com revisão do PDM Pedro Antunes Perereira oamarense@gmail.com

A Câmara de Terras de Bouro vai avançar com a revisão do PDM para que diversos planos possam a estar abrangidos pelo documento, nomeadamente, o Plano de Ordenamento da Albufeira da Caniçada e o Plano do Parque Nacional Peneda Gerês. O Vereador do Movimento Independente, “Terras de Bouro O Nosso Partido”, questionou o Presidente do Município sobre o andamento deste processo, depois de numa reunião em Dezembro, se ter fa-

lado nessa possibilidade.

«Há mais pessoas interessadas do que aquelas que pensei, inicialmente», referiu Paulo Sousa.

Manuel Tibo esclareceu que «há uma empresa que está a preparar todo o dossier, recolhendo todos os contributos para, depois, se dar início ao processo». Para o autarca, «esta revisão do PDM é um assunto que diz respeito a todos, sobretudo, irá ajudar as pessoas que, nesta altura, possam ter mais dificuldade em resolver questões que não estão abrangidas pelo PDM,

nomeadamente, nas áreas referidas».

Da reunião ficou ainda a aprovação de uma verba para a ATACE, organizadora da Feira da Chanfana de Cabra; uma comparticipação para a associação de pequenos frutos adquirir uma carrinha com frio, «uma vez que, por falta de um local de armazenamento, têm que andar de um lugar para o outro» e para a Gerês Viver Turismo referente a actividades de promoção turística.

Casa dos Bernardos em S. Isabel do Monte vai ter regulamento de funcionamento Pedro Antunes Pereira

História

oamarense@gmail.com

A Câmara de Terras de Bouro aprovou um regulamento que irá estabelecer as normas de funcionamento da Casa dos Bernardos, situada em Santa Isabel do Monte O processo está agora em consulta pública onde os interessados podem sugerir alterações ou sugestões ao articulado. Segundo a Vereadora, Ana Genoveva, «este equipamento turístico encontra-se a funcional em pleno há vários anos, mas não dispunha de nenhum regulamento para o seu funcionamento. Foi isso que, agora, fizemos e o novo instrumento normativo irá regular, disciplinar e

apresentar as regras de funcionamento. A proposta foi aprovada por maioria com a abstenção dos dois Vereadores da oposição.

Para a Vereadora, a ideia é que «exista uma uniformização dos critérios organizacionais de funcionamento que

possibilite trazer melhores garantias de utilização». Depois da aprovação em reunião de executivo, o documento terá que ser aprovado em Assembleia Municipal e só depois poderá ser submetido a consulta pública.

A Casa dos Bernardos é uma edificação construída em alvenaria tradicional, situada na União de Freguesias de Chorense e Monte, a 10 quilómetros da sede do Concelho. Em 1977, a Câmara Municipal, atendendo ao interesse histórico e cultural da mesma adquiriu-a a fim de a recuperar e destinar a fins didácticos e turísticos, tendo posteriormente procedido à sua recuperação, reconvertendo-a num equipamento de turismo em espaço rural, pelo facto de a mesma possuir características de enquadramento arquitectónico ímpares

na região e as condições necessárias para a sua reconversão neste tipo de oferta turística.

A Casa dos Bernardos proporciona aos visitantes a possibilidade de desfrutarem da tranquilidade da montanha, da pureza dos ares e da água, da possibilidade de realizar passeios a pé, a cabalo, de bicicleta ou de carro, de contactarem

com importantes vestígios arqueológicos (mamoas, covas da moura, castros), fojos do lobo, miradouros, caminhos de peregrinos (S. Bento da Porta Aberta e Senhora da Abadia), da proximidade do Parque Nacional Peneda-Gerês, da via romana (Geira), de uma fauna e flora autóctones.

CADERNO DE TERRAS DE BOURO

2 MAIO 2018

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JS de Terras de Bouro está a plantar 500 árvores no Parque Nacional Peneda-Gerês Ricardo Costa

oamarense@gmail.com

A primeira iniciativa pública da Juventude Socialista de Terras de Bouro consistiu na implementação da primeira edição do Projeto “Plantar uma arvore é plantar o futuro” com o objetivo traçado, a longo prazo, de plantar 500 arvores, numa área que lhes foi atribuída pelo Parque Nacional Peneda-Geres. Além da ajuda na reflorestação, os jovens socialistas pretendem assegurar a sustentabilidade das gerações futuras com a sensibilização da população para a importância de cuidar do Património

Natural. A actividade contou com a presença dos membros da concelhia do PS terrabourense, com a Secretaria Geral da JS, Márcia Mendes, com a Concelhia de Braga e com o ex-Presidente da Federação Distrital de Braga da JS, José Litra, bem como de alguns amigos e simpatizantes.

A JS de Terras de Bouro deu os seus primeiros passos em Julho de 2017 com um grupo de jovens, que aceitaram o desafio, predispostos a abraçar novos desafios e a adoptar uma posição activa perante os problemas que os afectam diariamente. A Juventu-

de Socialista tem como grande foco a preservação e o desenvolvimento de duas das grandes riquezas do seu Concelho: a natureza e o turismo. «É imprescindível, também, atribuir especial destaque a uma das preocupações que nos assombra: o futuro dos jovens num concelho cada vez mais envelhecido e com poucas respostas de trabalho. Desta forma, a JS procurará fazer-se ouvir em todos os problemas dos Terrabourenses, através da sugestão de medidas e iniciativas», refere a líder Mariana Alves

Filipe Mota Pires é o novo Presidente do PS Terras de Bouro Aponta ao fortalecimento do partido e ao aumento da militância

Ricardo Costa

Pedro Antunes Pereira

oamarense@gmail.com

O geresiano Filipe Mota Pires é o novo líder da Concelhia de Terras de Bouro do PS, para o mandato 2018-2020, sucedendo no cargo ao anterior Presidente da Assembleia Municipal, Guilherme Alves, que ocupa o segundo lugar da nova estrutura.

No acto eleitoral, realizado em Março, apenas concorreu a lista encabeçada por Mota Pires, que actualmente é membro da Assembleia Municipal e que, entre Julho de 2016 e Outubro de 2017, desempenhou as funções de Adjunto do Gabinete da Presidência

Cerimónia assina Protocolos de Colaboração com Bombeiros Voluntários e delegações concelhias da Cruz Vermelha oamarense@gmail.com

da Câmara de Terras de Bouro.

O novo Presidente da Concelhia socialista aponta «a união e o fortalecimento» do partido como objectivos prioritários. «Temos a perspecti-

va de aumentar significativamente a militância e de ajudar os eleitos locais (Vereação, Assembleia Municipal e Juntas) a fazerem uma oposição construtiva», realça.

O Salão Nobre dos Paços do Concelho foi o cenário escolhido para a formalização dos Protocolos de Colaboração entre a Câmara Municipal, a Associação Humanitária dos Bombeiros de Terras de Bouro e os representantes das três delegações concelhias da Cruz Vermelha Portuguesa.

O protocolo de colaboração os Bombeiros, no âmbito da protecção civil, tem em vista a concretização do Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil, nomeadamen-

te, a parte logística das operações de protecção civil, como o combate aos incêndios florestais e o socorro a sinistrados, náufragos e pessoas perdidas nas montanhas, contribuindo para o efeito a Câmara Municipal com o respectivo apoio financeiro.

No que diz respeito às três delegações da Cruz Vermelha Portuguesa, Vila do Gerês, Rio Caldo e Vila de Terras de Bouro, que, ao longo dos anos, têm prestado um digno e louvável apoio e assistência no âmbito da protecção civil e de socorro a sinistrados e doentes e que a Câmara Municipal

de Terras de Bouro tudo deve fazer para manter em funcionamento essas três delegações, pelo serviço que prestam às populações e também porque são entidades sem fins lucrativos, que têm como principal objectivo servir a população local, contribuindo para o socorro eficaz a sinistrados e a doentes, assume o Município um igual apoio financeiro para as três delegações no intuito de que em todas as situações de âmbito municipal se pressuponha apoio à população e socorro eficaz a sinistrados e a doentes.

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CADERNO DE TERRAS DE BOURO

2 MAIO 2018

Demissão provoca eleições antecipadas nos Baldios de Vilar da Veiga

Acto eleitoral agendado para 20 de Maio com pelo menos duas candidaturas

Ricardo Costa

oamarense@gmail.com

O Conselho Directivo dos Baldios de Vilar da Veiga, liderado por Alexandre Pereira, demitiu-se em Assembleia Geral, provocando eleições antecipadas, que foram agendadas para o próximo dia 20 de Maio. O Presidente demissionário já anunciou a recandidatura, sendo certo que

vai ter a concorrência de Romeu Mota Pires, embora possam ainda surgir mais listas. Na carta de demissão, a que “O Amarense & Caderno de Terras de Bouro” teve acesso, Alexandre Pereira explica que a demissão fica a dever-se ao facto de a Assembleia Geral ter aprovado a instalação de um “kit” de combate a in-

cêndios florestais numa viatura dos Baldios, algo que o Conselho Directivo não pretende.

O Presidente demissionário explica que não está de acordo com essa instalação, «porque desde logo é necessária uma “pick up” ou reboque de tractor para transporte/ uso dos mesmos, de uso exclusivo, e a sua eficá-

cia é muito limitada tendo em conta a extensão e frentes de fogo», além de ser necessário «pensar-se na criação de um plano de formação/acompanhamento de equipas/ pessoas que possam intervir no combate», o que pressupõe «uma estrutura minimamente pensada e com capacidade de intervenção para responder com eficácia no combate de um foco de incêndio».

«Perante a imposição de colocação do kit de incêndios em viatura dos Baldios pelos compartes em Assembleia, que respeitamos e que são soberanos, não resta alternativa se não pedir demissão do cargo com efeitos imediatos de Presidente do Conselho Directivo», refere.

Duas candidaturas

Entretanto, no “Facebook”, Alexandre Pereira já anunciou que se vai recandidatar.

Na mesma rede social, Romeu Mota Pires, que integrava a equipa de sapadores florestais,

também deu conta de que vai liderar uma lista candidata à liderança do Conselho Directivo dos Baldios de Vilar da Veiga. Os mandatos têm a duração de quatro anos.

Um Lobo apaixonado pelas corridas Geresiano ganhou o gosto pelo atletismo aos 60 anos Ricardo Costa

oamarense@gmail.com

Há dois anos, uma educadora do Jardim-de-Infância do Gerês, que é também maratonista, desafiou-o para começar a correr, aproveitando as paisagens e o declive da serra do Gerês para testar a resistência física. Nesse mesmo ano, participou pela primeira vez numa prova oficial, o Ultra Trail da Geira Romana, entre Campo do Gerês e Caldelas.

Agora, aos 60 anos, Jorge Lobo é um verdadeiro fanático por corridas, tendo conseguido recentemente um terceiro lugar numa prova no Luxemburgo, na categoria de veteranos.

«Em Portugal, tenho um primeiro na Serra de Arga no ano passado, além de um segundo no Trail das Andorinhas e dois terceiros no meu escalão. No Luxemburgo, tive a minha primeira experiência no estrangeiro. Fui visitar a minha família e fiz a corrida, que correu muito bem, depois de ter feito a Meia Maratona de Amarante», explica.

Sem estar inscrito em qualquer equipa, Jorge corre a título individual e gosta de treinar sozinho, normalmente duas vezes por semana, sempre em redor da Vila do Gerês, onde reside e trabalha ao serviço do ICNF – Instituto Na-

cional de Conservação e Florestas.

«A minha vida mudou completamente desde que comecei a correr.

Em termos de saúde,

sinto-me muito melhor do que antes. É uma coisa que recomendo a todas as pessoas. Nunca é tarde para começar», frisa.

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2 MAIO 2018

Auditório e construção de museu são projectos a concretizar Manuel Tibo inicia novo mandato como Presidente dos Bombeiros de Terras de Bouro CARLOS MACHADO SILVA oamarense@gmail.com

A construção de um auditório para cerca de 200 pessoas, a renovação do edifício no parque de viaturas, a construção de uma oficina, um armazém, um museu e os arranjos exteriores são projectos a concretizar pela nova Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro, que continua a ser liderada por Manuel Tibo, actual Presidente da Câmara.

Termina um mandato e inicia-se outro. Que balanço faz?

A avaliação do último mandato é extremamente positiva, cumprimos com o proposto aos sócios. Liderar a Direcção de um Corpo de Bombeiros é um trabalho gratificante, fruto de uma coesão directiva e de um grupo de trabalho em que todos sem excepção rumam para o mesmo lado, onde o que realmente interessa é a vida da Associação e dos Bombeiros. Estou muito grato a todos pelo trabalho da Direcção, bem como do Comando e

Corpo Activo. Deixo aqui uma mensagem de gratidão ao Comandante José Dias, em meu nome pessoal e da Direcção, pelos anos de dedicação e empenho no Comando deste Corpo de Bombeiros nas funções que exerceu até Julho de 2017.

Quais são as metas para o próximo mandato?

A mesma dedicação e o empenho de sempre, com energia renovada.

Apostar em mais e melhor formação, continuar a proporcionar as melhores condições a todos os Bombeiros, bem como ao novo Comandante, José Reis Amaro, e ao seu Comando, no exercício das suas funções. Temos novos projectos para concretizar, a construção de um auditório para cerca de 200 pessoas, renovação do edifício no parque de viaturas, construção de uma oficina, um armazém, um museu e os arranjos exteriores.

Têm à sua guarda grande parte do PNPG. Estão preparados para mais uma época? Ainda há carências?

Estamos preparados,

mas claro que temos carências. Por um lado, por falta de Bombeiros e, por outro, devido à falta de algumas viaturas específicas no combate aos incêndios.

Como está financeiramente a instituição?

As associações de Bombeiros têm imensas dificuldades financeiras. As despesas são imensas com viaturas, pessoal, contribuições, combustíveis… Temos então de arranjar forma de minimizar estas dificuldades,

criando algumas iniciativas para angariação de fundos bem como solicitando apoios, ao Município, às Juntas de Freguesias, à Mesa Administrativa da Irmandade do S. Bento da Porta Aberta, aos sócios e aos empresários locais. É criando dinâmica e actividades que, juntos, conseguimos atingir o objectivo desta Associação: socorrer pessoas e proteger os bens da nossa população.

Mais de 200 pessoas reunidas no Jantar Solidário Mais de duas centenas de pessoas estiveram reunidas no II Jantar Solidário a favor dos Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro.

Com a “prata da casa”, em ambiente familiar e de franca confraternização, juntaram-se em torno de uma causa nobre, a de ajudar e apoiar financeiramente a corporação local.

«Queremos continuar a servir o Concelho com a máxima operacionalidade», vincou, na ocasião, o reeleito Presidente da Direcção, Manuel Tibo, que passou grande parte da sua intervenção a agradecer «o envolvimento de todos».

NÚMEROS

550 mil euros de orçamento anual 71 bombeiros no corpo activo 2 elementos de Comando 21 viaturas ÓRGÃOS SOCIAIS ASSEMBLEIA GERAL Presidente: António Augusto Simões Amaro Vice-Presidente: Vítor Manuel Silva Cunha 1º Secretário: José Júlio Araújo Cunha 2º Secretário: Jerónimo Martins Souto 3º Secretário: Paulo Cruz Almeida Antunes DIRECÇÃO Presidente: Manuel João Sampaio Tibo Vice-Presidente: Adelino Silva Cunha 1º Secretário: António Sousa 2º Secretário: Paulo José Pereira Antunes Tesoureiro: José Vieira Martins Vogal: Francisco Valério Gonçalves Antunes Vogal: José João Cunha Dias CONSELHO FISCAL Presidente: Manuel Adelino Cracel Viana Vice-Presidente: Alberto Casimiro Mendes Gonçalves Secretário: Avelino Duarte Santos

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CADERNO DE TERRAS DE BOURO

2 MAIO 2018

Projecto CompetiTUR apresentado nos Paços do Concelho Redacção

oamarense@gmail.com

O Município de Terras de Bouro e a ADERE Peneda-Gerês promoveram a primeira reunião de trabalho para apresentação do projecto CompetiTUR. A sessão, destinada às empresas do território que actuam na economia do turismo, teve como objectivos: a apresentação do projecto e das acções e a aplicação de um questionário de autoavaliação às empresas da economia do turismo.

A ADERE pretende, com esta candidatura, combater a característica de

não ser este apenas um produto turístico de natureza/activo/walking e tentar qualificar as infra-estruturas e serviços, tendo como objectivo último a comunicação do produto a nível nacional e internacional.

Para tal, pretende o envolvimento dos agentes que operam na economia do turismo, implementando três acções: Diagnóstico das empresas (auto-avaliação) – acção realizada através do preenchimento de um questionário; Matriz de qualificação para a rede de oferta walking/ natureza/activo (está a

ser ultimada pela Escola Superior de Desporto e Lazer) e Workshops temáticos e sessões de trabalho.

O projecto “Peneda-Gerês CompetiTUR” (NORTE-02-0853-FEDER-000029) é promovido pela ADERE-PG, em parceria com o Instituto Politécnico de Viana do Castelo / Escola Superior de Desporto e Lazer e com a Incubo (Incubadora de Iniciativas Empresariais Inovadoras) e pretende envolver as empresas que operam no sector do turismo na região do Parque Nacional da Peneda-Gerês

Reunião com a EDP Distribuição juntou autarcas e nova direcção da empresa

Redacção

oamarense@gmail.com

Na sequência da mudança de direção da EDP Distribuição, o novo director da região Norte, Miguel Santos, que substituiu Mário Guimarães, deslocou-se ao Município de Terras de

Bouro, para apresentação de cumprimentos, tendo a acompanhá-lo Filipe Guedes. Depois de um curto encontro com o Presidente da Câmara, Manuel Tibo e o seu Vice-Presidente, Adelino Cunha, seguiu-se uma reunião, no Salão Nobre,

com os Presidentes das Juntas de Freguesia do Concelho.

Nesta reunião, foi dada a oportunidade aos Presidentes de Junta para exporem todas as situações da rede eléctrica, ao nível de cada uma das Freguesias e que necessitam de resolução ou intervenção. Nesse contexto, a reunião foi muito participada, com intervenções diversas e sobre diversos casos, ressaltando as dificuldades verificadas na reposição de iluminação pública, substituição de postes e alargamento de ramais. Os responsáveis da EDP foram prestando esclarecimentos e registando os casos, com vista à sua resolução.

(Municípios de Terras de Bouro, Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, e Montalegre)

numa estratégia de valorização e qualificação das actividades e serviços turísticos, com vista

à diferenciação e posicionamento da oferta do destino turístico.

Festas Concelhias em honra de S. Brás dão os primeiros passos Redacção

oamarense@gmail.com

Decorreu na Câmara Municipal uma reunião entre o Presidente do Município, Manuel Tibo, a Vereadora, Ana Genoveva Araújo e os empresários do comércio local, tendo em vista a preparação das Festas Concelhias em honra de S. Brás, previstas para os dias 2 a 6 de Agosto. No encontro foram abordados vários aspectos a considerar na elaboração e desenvolvimento deste importante acontecimento, no intuito de continuar a

valorizar as festas concelhias. Há muitos anos referência no programa cultural de Terras de Bouro e fundamental para a promoção do Concelho, as Festas em Honra de S. Brás são um espaço de diversão

e confraternização entre todos os terrabourenses e para os muitos visitantes que se deslocam a Terras de Bouro neste período estival.

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2 MAIO 2018

Auditório da Escola Básica e Secundária acolheu sessão sobre “Os perigos da Internet”

Pedro Antunes Pereira oamarense@gmail.com

A Câmara Municipal e o CIAB Tribunal Arbitral de Consumo realizaram na Escola Básica e Secundária de Terras de

Bouro, uma sessão subordinada ao tema “Os perigos da Internet” destinada à comunidade escolar, nomeadamente, aos alunos do ensino secundário daquele esta-

belecimento de ensino.

O Município de Terras de Bouro esteve representado pela Vereadora, Ana Genoveva Araújo e o Agrupamento de Escolas pelo Director, Óscar Rodrigues, sendo que, a temática foi desenvolvida pelo director-executivo do CIAB-Tribunal Arbitral de Consumo, Fernando Viana que aproveitou ainda o momento para fazer a divulgação da instituição.

O CIAB-Tribunal Arbitral de Consumo é o Centro de Arbitragem que na região está incumbido de resolver os conflitos de consumo que surgem en-

tre os consumidores e as empresas. O CIAB exerce atualmente as seguintes atribuições: informar os consumidores e as empresas sobre os seus direitos e deveres na área do consumo; resolver conflitos de consumo através da mediação, conciliação e arbitragem; projecto Casa Pronta; informar os consumidores sobre os seus direitos e deveres em matéria de endividamento e sobre-endividamento; apoiar e acompanhar os consumidores no processo de negociação entre estes e os Bancos, tendo em vista prevenir o incumprimento ou

resolver as situações de incumprimento, (através do protocolo estabelecido com o GOEC – Gabinete para a Orientação e Endividamento dos Consumidores).

Qualquer pessoa interessada pode recorrer aos serviços do CIAB por telefone, pela internet, por carta ou pessoalmente, no âmbito da sua intervenção. Os pedidos de informação e as reclamações são encaminhadas para um jurista que, além de responder aos pedidos de informação, procura resolver o processo de reclamação através de mediação.

Caso a mediação não

resulte, ou seja, caso não haja acordo entre as partes, o processo poderá seguir para a fase de conciliação/arbitragem, desde que reunidos os respectivos pressupostos em termos de arbitragem voluntária ou necessária. No caso da população de Terras de Bouro, os consumidores podem contactar o Serviço Municipal de Informação ao Consumidor (SMIC) da Câmara Municipal, que é coordenado por Rute Martins e aí colocar as suas questões que serão encaminhadas para o CIAB-Tribunal Arbitral de Consumo.

REVIVE: o que é e o que se faz na Unidade de Saúde Pública do ACeS As doenças transmitidas por vetores têm emergido, ou reemergido, como resultado de alterações climáticas, demográficas e sociais, alterações genéticas nos agentes patogénicos, resistência dos vetores a inseticidas e inversão da importância dada à resposta à emergência em detrimento da prevenção.

Existe uma preocupação crescente das autoridades de saúde europeias com a probabilidade de introdução de novos vetores em determinadas zonas geográficas, assim como a possibilidade de surgimento de surtos inesperados e provocados por agentes etiológicos que nunca estiveram presentes ou há muito tempo estavam esquecidos na realidade europeia.

O European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) criou o Programme on emerging and vectorborne diseases e uma rede de vigilância de vetores a nível de toda

a Europa. Por outro lado, o Regulamento Sanitário Internacional também preconiza o estabelecimento de programas de vigilância e controlo de vetores no perímetro de portos e aeroportos.

Os artrópodes hematófagos são responsáveis por inúmeros surtos de doenças nos seres humanos, pelo que se torna necessário identificar as espécies de vetores existentes em diferentes regiões para serem detetadas atempadamente variações em número e sazonalidade nas populações de artrópodes hematófagos, assim como possíveis introduções de novas espécies de vetores (Aedes albopictus e Aedes aegypti), tal como identificar os artrópodes infetados

e determinar a prevalência de surtos entre humanos, o que implica o desenvolvimento de dispositivos de vigilância multidisciplinar, quer ao nível entomológico, quer humano.

No ACeS Cávado II – Gerês/ Cabreira, o programa REVIVE foi implementado em 2008 com finalidade de efetuar a vigilância e controlo de culicídeos (mosquitos), tendo sido realizado pela primeira vez no concelho de Vieira do Minho. No ano de 2011, o programa REVIVE para além de abranger a colheita de culicídeos, contemplou também a colheita de ixodídeos (carraças), sendo executado nos concelhos de Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho e Vila Verde, no

decurso dos meses de Maio a Outubro. No ano de 2012, o concelho de Amares foi integrado neste programa.

Ao nível do ACeS, no ano de 2017 foram agendadas um total de 13 colheitas (mosquitos imaturos - larvas, mosquitos adultos, carraças na vegetação e carraças no hospedeiro) distribuídas nos 5 concelhos da seguinte forma: 2 colheitas agendadas em cada um dos concelhos de Amares e Vieira do Minho e 3 colheitas nos concelhos de Vila Verde, Póvoa de Lanhoso e Terras de Bouro.

Cada uma das colheitas de mosquitos imaturos (larvas), em regra, é realizada em três pontos diferentes de cada concelho. As restantes capturas, num ponto de

cada concelho.

No que diz respeito a doenças relacionadas com os ixodídeos foram declarados entre os anos de 2006-2016 no concelho de Póvoa de Lanhoso 4 casos de febre escaro-nodular e 3 casos de doença de Lyme, 1 caso de doença escaro-nodular no concelho de Terras de Bouro, e 1 caso de doença escaro-nodular no concelho de Amares. No ano 2017 foi notificado 1 caso de doença de Lyme num residente do concelho de Vieira do Minho.

Atualmente este programa, levado a cabo pelos médicos e técnicos de Saúde Ambiental da Unidade de Saúde Pública conta com a colaboração dos médicos de

família e veterinários municipais dos cinco concelhos que enviam para a Unidade de Saúde Pública todos os vetores que são recolhidos em utentes e animais para posterior reenvio para o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e tem como objetivos: - Vigiar a atividade de artrópodes hematófagos, caracterizar as espécies e a ocorrência sazonal nos locais previamente selecionados; - Identificar agentes patogénicos importantes em saúde pública transmitidos por estes vetores; - Emitir alertas para a adequação das medidas de controlo, em função da densidade dos vetores e do nível de infeção.

Elaborado por: Helena Nascimento, Gestora do Programa Revive / Médica Saúde Pública Unidade de Saúde Pública - ACeS Cávado II – Gerês/Cabreira Fonte: https://www.dgs.pt/em-destaque/programa-nacional-rede-vigilancia-de-vetores-revive-2017.aspx Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas Doutor Francisco Cambournac. Relatório REVIVE 2014 - Culicídeos e Ixodídeos: Rede de Vigilância de Vetores. Lisboa: Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I.P; 2015.

WHO Europe. Regional framework for surveillance and control of invasive mosquito vectors and re-emerging vector-borne diseases 2014-2020. Copenhagen: WHO Regional office for Europe; 2014.

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CADERNO DE TERRAS DE BOURO

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Bruno Ferreira vence Ultra Trail da Geira Romana

Mais de 700 participantes ao todo

Ricardo Costa

oamarense@gmail.com

O atleta Bruno Ferreira, do Águias de Alvelos, venceu a prova longa do XI Ultra Trail da Geira Romana, cumprindo os cerca de 50 quilómetros em quatro horas, nove minutos e 54 segundos.

O pódio da prova, que integra Campeonato Nacional Ultra Trail Serie 100 TU (Grau 1) e decorreu entre Campo do Gerês

e Caldelas, foi completado com Diogo Fernandes (Dr. Merino/4Moove – 04:12:11h) e Vítor Cordeiro (EDV-Viana Trail – 04:14:29h).

Em feminino, a primeira mulher a cortar a meta foi Catarina Fernandes, da Viriathus Runners Viseu, com um tempo total de 05:33:45h. Seguiram-se Susana Simões (EDV-Viana Trail) com 05:40:40h e Adriana Go-

mes (Minho Aventura) com 05:42:26h.

Na prova curta, de 18 quilómetros, a contar para o Campeonato Nacional de Trail Serie 100 TC (Grau 1), entre São Sebastião da Geira e Caldelas, o vencedor foi Victor Costa, da AD Amarante Trail Running, com 01:20:50h.

Dois atletas da equipa Oralklass – Amigos do Trail, António Braziela

e Nuno Alves, fecharam o pódio, com os tempos totais de 01:20:55 e 01:21:04.

Em paralelo, decorreu ainda uma caminhada de 10 quilómetros, em redor da Vila de Caldelas, que juntou cerca de uma centena de participantes.

O XI Ultra Trail da Geira Romana juntou, no total, mais de 700 pessoas, que participaram nas várias modalidades da prova.

Celebrado protocolo entre o Município e a organização da Braga CUP

Redacção

oamarense@gmail.com

O Município de Terras de Bouro, representado pelo seu Presidente, Manuel João Sampaio Tibo e a Associação Metrópole Talentosa de Braga Portugal, representada por José Manuel Pereira, assinaram um protocolo de parceria no âm-

bito da realização da prova BRAGA CUP. Trata-se de uma aposta em iniciativas que favorecem a promoção turística do território e que fomentam o intercâmbio social e desportivo com vista a potenciar rendimentos económicos para a região, sendo o evento BRAGA CUP, um

torneio de futebol infantil, realizado anualmente, organizado por uma associação sem fins lucrativos e que reúne milhares de atletas de todo o país e do estrangeiro, ao longo de uma semana de competição para a afirmação e promoção deste território e destinos envolventes enquanto destino turístico. É assim do maior interesse e prossecução dos objectivos das entidades envolvidas a partilha de informação e conteúdos, de modo a que se desenvolvam sinergias e uma cooperação mais estreita e profícua.

O presente protocolo tem por objecto a cooperação dos proponentes, sendo que o Município de Terras de Bouro se compromete a concretizar um plano de visita ao Concelho, fornecendo transporte e guias turísticos para o acompanhamento dos participantes do torneio BRAGA CUP e seus acompanhantes e a Associação Metrópole Talentosa de Braga Portugal, BRAGA CUP compromete-se a fazer divulgação do programa de visita, com o objectivo de incentivar a promoção turística do Concelho de Terras de Bouro.

1ª Prova da Taça de Portugal de Enduro BTT decorreu em Terras de Bouro

Realizou-se em Terras de Bouro a primeira prova deste ano de Enduro BTT com o evento a ter o apoio do Município de

Terras de Bouro e organização da responsabilidade da In Nature e ADRC de Chorense.

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CADERNO DE TERRAS DE BOURO

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Associação Gerês Viver Turismo quer alargar acção a todo o Parque Nacional José Carlos Pires defende acção concertada para potenciar destino turístico

Site com nova imagem

Ricardo Costa

oamarense@gmail.com

A Associação Gerês Viver Turismo pretende extravasar as fronteiras de Terras de Bouro e alargar o seu âmbito de actuação a todos os cinco Municípios que integram o Parque Nacional, no sentido de promover, sobretudo

no mercado externo, um novo modelo para potenciar o destino turístico. O anúncio foi feito no decurso das comemorações do 10º aniversário da Associação.

No seu discurso, o Presidente da Gerês Viver Turismo, José Carlos Pires, frisou a necessidade

de apostar no mercado externo, nomeadamente para «reduzir o flagelo da sazonalidade», embora seja necessário valorizar a sustentabilidade, sob pena de danificar alguns dos recursos naturais existentes.

«Em áreas protegidas, a massificação provoca

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danos que podem ser irreversíveis. A nossa sustentabilidade tem que ser desenvolvida com outros desígnios. É necessário que percebamos que o território tem recursos e um património da qual a nossa atividade beneficia e que não se pode perder», explicou.

No dia em que assinalou uma década desde a sua fundação, a Associação Gerês Viver Turismo apresentou o seu novo “site”, «mais apelativo e funcional», que pretende ser uma plataforma promocional do destino turístico Gerês e, ao mesmo tempo, agregar os associados e parceiros da associação. O aniversário foi festejado no Hotel de São Bento da Porta

Aberta, com uma sessão que juntou várias entidades que trabalham em articulação com a associação.

«Temos um activo muito importante, o Gerês, que tende e merece ser valorizado.

Isso só se consegue com um trabalho em rede, de partilha e colaboração, que é isso que temos procurado», defendeu José Carlos Pires.

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Alvará de Loteamento nº 05/2005 (1.ºalteração, em aditamento)

Alvará de Loteamento nº 2/2018 COM OBRAS DE URBANIZAÇÃO

Nos Termos do artigo do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº 136/2014,de 09 de setembro, tornase público, que esta Câmara Municipal, emitiu, em 23 de março de 2018, a 1.º alteração, em aditamento, ao alvará de loteamento n.º 05/2005, em nome de João Rodrigues Antunes, contribuinte n.º 155 229 192, residente na Rua de Queirões, n.º2 – 4720-525- Lago – Amares, que incide sobre o prédio urbano (lote n.º2), inscrito na respetiva matriz da Freguesia de Rendufe sob o artigo 731 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Amares sob o n.º 527/Rendufe.

Nos termos do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 09 de Setembro, torno público que esta Câmara Municipal, emitiu, em 11-04-2018, o alvará de loteamento n.º 2/2018, em nome de FAROLDENTRO, Ld.ª, portador do contribuinte n.º 509186050, com sede em Rua Parque Industrial Monte Rabadas, 125 – pavilhão 7 – 4720-608 – PROZELO – AMARES, que titula a operação de loteamento e as respectivas obras de urbanização que incidem sobre o prédio urbano, sito em Faia, freguesia de Rendufe, inscrito na respetiva matriz sob o artigo n.º 632 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Amares sob o n.º 421 / Rendufe O loteamento e os projetos das obras de urbanização, aprovados, respetivamente, pelas deliberações camarárias de 24-07-2017 e 14-12-2017, respeitam o disposto no Plano Diretor Municipal do Concelho de Amares, em vigor, e apresentam, de acordo com a planta que constitui o anexo I, as seguintes caracteristicas:

O aditamento em apreço, aprovado por deliberação camarária, de 12-022018, respeita o disposto no Plano Diretor Municipal do Conselho de Amares e apresenta, de acordo com a planta anexa, as seguintes alterações: Especificações iniciais do lote n.º2: - Área do lote:919,14m2 - Área total de construção: 310,25m2 (137.50m2, no rés-do-chão + 113,00m2, no andar e 59,75m2 de garagem/anexo) - Área de – implantação: 197.25m2 (137.50m2, de habitação, mais 59,75 m2 de garagem/anexo)- N.º de pisos: 2 pisos (r/chão + andar) Especificações atuais ( com a apresente alteração) do lote n.º 2: - Área do lote: 919, 14m2 - Área total de construção: 339,75m2 (175,60m2, no rés-do-chão + 104,40m2, no alpendre e 59,75m2 de garagem/anexo) - Área de – implantação: 339,75m2 ( 175,60m2, no rés-do-chão + 104,40m2, no alpendre e 59,75m2 de garagem/anexo) - N.º de pisos: 1 pisos (r/chão) No restante, mantém- se as especificações do alvará inicial.

O pedido cumpriu integralmente o previsto no n.º3, do artigo 27.º, D.L. Nº 555/99, de 16 de dezembro, alterado e republicado pelo D.L. Nº 136/2014, de 09 de setembro.

Para efeitos do disposto nas alíneas a) e b), do n.º2, do artigo 78.º, do D.L.nº 555/99, de 16 de dezembro, alterado e republicado pelo D.L. Nº 136/2014, de 09 de setembro, o presente aviso vai ser publicado no boletim municipal, na página da Internet do município, bem como num jornal de âmbito local.

Paços do Conselho de Amares, em 23 de março de 2018.

O Presidente da Câmara Municipal (Manuel Moreira) (Original devidamente Assinado)

O pedido não foi sujeito a discussão pública, dado não ultrapassar os limites previstos no artigo 22º, Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de dezembro, alterado e republicado pelo Decretp- Lei n.º 136/2014 de 09 de setembro.

AGENDA

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2 MAIO 2018

Rota da Laranja vai até ao monte

Um euro reverte para a Cruz Vermelha

Seminário sobre “Negócios familiares” no Campo do Gerês 4 de maio

ANTÓNIO VALDEMAR

redação

A 11.ª edição da Rota da Laranja, marcada para o dia 20 de Maio, com um percurso de 40km, tem como grande novidade a passagem pelos sítios mais altos do Concelho de Amares (Santa Marta) e ainda o regresso da prova ao programa da Feira Franca de Amares. «Sei que há muitas pessoas de Amares a praticar BTT que não sabem onde fica a parte mais alta do nosso Concelho.

Por isso, este ano decidimos passar por lá.

Garanto que este ano

O seminário “Os negócios familiares impulsionam as economias locais”, no âmbito do projecto RevitAGRI, terá lugar no próximo dia 4 de Maio, pelas 09:30, no Núcleo Museológico de Campo do Gerês, em Terras de Bouro e pretende ajudar produtores do Parque Nacional Peneda-Gerês a desenvolver a economia local.

Este seminário realiza-se no âmbito do Projecto de Revitalização dos Sectores Produtivos Tradicionais do Parque Nacional Peneda-Gerês – RevitAGRI-PNPG. O dia

oamarense@gmail.com

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vão ter novos trilhos e muita adrenalina», frisou Moisés.

A partida está marcada para o Largo Gualdim Pais (9h00) e um euro das inscrições revertem mais uma vez para a Cruz Vermelha

Portuguesa, Delegação de Amares. «Gostava de salientar que nestes dois últimos anos tivemos um apoio muito importante do Município como nunca tinha acontecido em outras edições», finalizou.

4 de Maio contará com uma palestra da responsabilidade de António Nogueira Costa, especialista em Empresas Familiares e ainda Maria João Pimenta, representante da Quinta dos Ingleses.

O objectivo do projecto é a revitalização e a promoção da actividade agro-alimentar do Parque Nacional Peneda-Gerês, focando-se ainda

num contexto de empresas familiares.

Transmissão televisiva e corrida de cavalos na Feira Franca de Amares Organização quer dar «novo impulso» ao certame que decorre de 18 a 20 de Maio

Ricardo Costa

oamarense@gmail.com

A transmissão em directo do programa da RTP “Aqui Portugal” e o regresso de uma corrida de cavalos são dois dos principais destaques da edição deste ano da Feira Franca de Amares, que se realiza entre os dias 18 e 20 de Maio.

O certame abre na tarde de sexta-feira, a partir das 15h00, com os tradicionais concursos de produtos locais, assim como dos derivados de laranja, destacando-

-se nesse primeiro dia a apresentação de um Plano Estratégico para o Desenvolvimento Estratégico de Amares feito em articulação com a Valoriza. Para a noite estão reservadas as actuações da AFA – Estudos Musicais, do Centro de Estudos Luís Capela e dos DJs Black Mouse, Jonh Mayze e Miguel Faria.

No sábado, a manhã integrará a feirinha promovida pelo Centro D. Gualdim Pais e uma caminhada solidária em favor do CAO Ser Igual. Entre as 14h00 e as 20h00, a RTP transmite em directo de Amares, com vários

cantores em palco e reportagens no espaço da feira. À noite, além de um tributo a António Variações, actua o barcelense Jorge Loureiro.

O domingo abre com nova edição da “Rota da Laranja”, que este ano regressa ao programa da Feira Franca. A tarde tem uma corrida de cavalos – uma novidade – nas imediações do ISAVE e o IV Festival de Folclore do Vale do Homem e Cávado, organizado em parceria com o Grupo Folclórico do Vale do Homem, que vai contar com todos os ranchos do Concelho de Amares.

«Temos algumas novidades, que vão ao encontro da nossa intenção de dar um impulso à Feira Franca, que é

algo que é realmente necessário. Sendo o maior evento da Freguesia, é também um evento do Concelho.

Queremos que retome

ao patamar em que já esteve. Queremos que os nossos produtores venham e exponham», explicou o Presidente da Junta de Amares e

Figueiredo, Paulo Brito, que organiza o evento em articulação com a Câmara.

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